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TÍTULO I
OBJETO DO CÓDIGO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Ficam consolidadas as disposições do presente Código que tem por
objetivo estabelecer normas disciplinadoras das edificações em geral, nas zonas urbanas do
Município. (NR)
TÍTULO II
DAS NORMAS SOBRE OBRAS
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CAPÍTULO II
DOS PROFISSIONAIS HABILITADOS A PROJETAR E CONSTRUIR
I – requerimento do interessado;
II – apresentação da carteira profissional, expedida ou visada pelo CREA da
24ª Região;
III – prova de inscrição na Prefeitura para pagamento dos tributos devidos
ao Município;
§ 1º. Tratando-se de pessoa jurídica, além dos requisitos dos incisos I e II,
exigir -se -á prova de sua constituição no registro público competente, do registro do CREA
da 24ª Região e ainda da apresentação da carteira profissional de seus responsáveis
técnicos.
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IV – anotações relativas a obras, projetos, cálculos, memórias e outros dados
convenientes.
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CAPÍTULO II
DO PROJETO E DA LICENÇA
Seção I
Disposições Gerais
I – aprovação do projeto;
II – licenciamento de obras.
§ 2º. Incluem -se no disposto deste Código todas as obras do Poder Público,
tendo o seu exame preferência sobre quaisquer pedidos.
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§ 1º. A Prefeitura reserva -se o direito de exigir projeto das obras
especificadas neste artigo, sempre que julgar conveniente.
§ 2º. Inclui-se neste artigo os galpões para obras desde que comprovada a
existência de projeto aprovado e a respectiva licença. (NR)
Art. 15. Nas construções existentes nos logradouros para os quais seja
obrigatório o afastamento do alinhamento, não serão permitidas obras de construção,
reconstrução parcial ou total, modificações e acréscimos que não respeitem o afastamento
do alinhamento.
Seção II
Do Projeto
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3 – lotes ou projeções vizinhas, com sua identificação;
4 – orientação.
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Art. 19. Todas as fo lhas do projeto serão autenticadas com a assinatura do
proprietário, do autor do projeto e do responsável pela execução da obra, devendo figurar,
adiante da assinatura dos últimos, a referência às suas carreiras profissionais e matrículas na
prefeitura.
§ 1º. Se, após 8 (oito) dias da data do recebimento, não for atendida a
notificação, será o requerimento arquivado, juntamente com o projeto.
Seção III
Da Modificação Do Projeto Aprovado
Seção IV
Da licença
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Art. 24. Para a obtenção do Alvará de licença, o interessado entregará à
Prefeitura, se não houver feito, com o pedido de aprovação do projeto, os seguintes
documentos:
I – requerimento;
II – projeto de arquitetura aprovado;
III – título de declaração de propriedade.
Seção V
Da validade, Revalidação e Prorrogação do Projeto e da Licença
Art. 26. A aprovação de um projeto valerá pelo prazo de 1 (um) ano da data
do respectivo despacho.
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§ 2º. Serão passíveis de revalidação, obedecidos os preceitos legais da época
sem qualquer ônus para o proprietário da obra, os projetos cuja execução tenham ficado na
dependência da ação judicial para retomada do imóvel, nas seguintes condições:
Art. 27. O licenciamento para início da construção será válido pelo prazo de
6 (seis) meses. Findo este prazo e não tendo sido iniciada a construção, o licenciamento
perderá seu valor.
§ 1º. Para efeito da presente Lei, uma edificação será considerada como
iniciada quando promovida a execução dos serviços com base no projeto e indispensável à
sua implantação imediata.
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Art. 29. No caso de interrupção da construção licenciada, será considerado
válido o Alvará respectivo, até completar o prazo máximo de 5 (cinco) anos, desde que
requerida a paralisação da obra, dentro do prazo de execução previsto no Alvará.
Seção VI
Das Demolições Voluntárias
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO, DO HABITE-SE, DA ACEITAÇÃO E DA
PARALISAÇÃO DE OBRAS
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Seção I
Das Obrigações Durante a Execução de Obras
Art. 32. Salvo o disposto no artigo 14, todas as obras deverão ser executadas
de acordo com o projeto aprovados nos seus elementos geométricos essências, a saber:
I – altura do edifício;
II – pé direito;
III – a espessura das paredes mestras, as seções de vigas, p ilares e colunas;
IV – a área dos compartimentos e pavimentos;
V – as d imensões das áreas e passagens;
VI – a posição das paredes externas;
VII – a área e a forma de cobertura;
VIII – a posição e a dimensão dos vãos externos;
IX – as dimensões das saliências;
X – a planta de localização aprovada.
Art. 33. Quaisquer detritos caídos das obras e resíduos de materiais que
ficarem sobre a parte do leito do logradouro público deverão ser imediatamente recolh idos,
sendo, caso necessário, feita a varredura de todo o trecho do mesmo logradouro cuja
limpeza ficar prejudicada, além da irrigação para impedir o levantamento de pó.
§ 1º. É proibido executar, nas obras, qualquer serviço que possa perturbar o
sossego dos hospitais, escolas, asilos e estabelecimentos semelhantes.
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Seção II
Do Habite-se e da Aceitação de Obras Parciais
Art. 34. Concluída a construção, o prédio só pode ser utilizado, após ser
concedido o Habite -se pela autoridade competente, que só o definirá, comprovada a
execução da obra de acordo com o projeto arquitetônico e projetos complementares
aprovados.
Art 35. poderá ser concedido o Habite -se nos seguintes casos:
Seção III
Das Obras Paralisadas
Art. 36. No caso de obra paralisada por mais de 180 (cento e oitenta) dias,
deverá ser feito o fechamento do terreno no alinhamento do logradouro por meio de muro
dotado de portão de entrada.
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do local, a fim de verificar se a construção oferece perigo e promover as providências
julgadas convenientes, nos termos da seção IV do capítulo seguinte.
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES
Seção I
Generalidades
I – multa;
II – embargo da obra;
III – demolição;
IV – interdição do prédio ou dependência.
Parágrafo Único. A aplicação de uma das penas previstas neste artigo não
prejudica a de outra, se cabível.
Seção II
Das Multas
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Art. 40 - Pelas infrações às disposições deste código, serão aplicadas ao
construtor ou profissional responsável pela execução das obras, ao autor do projeto e ao
proprietário, conforme o caso, as seguintes multas, descritas na Unidade Monetária
Nacional, ou seja, R$ (reais):
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Ao construtor................................................................................................ 200,00
Seção III
Do Embargo
Art. 42. O embargo das obras ou instalações e aplicável nos seguintes casos:
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V – realização de obras sem a responsabilidade de profissional legalmente
habilitado, quando indispensável;
VI – quando a construção ou instalação estiver sendo executada de maneira
a poder resultar perigo para sua segurança;
VII – ameaça a segurança pública ou do próprio pessoal empregado nos
diversos serviços;
VIII - ameaça à segurança e instabilidade das obras em construção;
IX – quando o construtor isentar-se de responsabilidade pela devida
comunicação a Prefeitura;
X – quando o profissional responsável tiver sofrido suspensão ou cassação
da Carteira do CREA da região;
XI – quando constado ser fictícia a assunção de responsabilidade
profissional ao projeto e na execução da obra.
Seção IV
Da Demolição
Art. 45. Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, nos seguintes
casos:
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I - construção clandestina, entendendo-se por tal a que se for feita sem
prévia aprovação do projeto, ou sem Alvará de Licença;
II – construção feita sem observância do alinhamento ou nivelamento
fornecido pela Prefeitura, ou sem as respectivas cotas ou com desrespeito ao projeto
aprovado nos seus elementos essências;
III – obra julgada em risco, quando o proprietário não tomar as providências
que forem necessárias a sua segurança;
IV – construção que ameaça ruína e que o proprietário não queira
desmanchar ou não possa reparar, por falta de recursos, ou por disposição regulamentar.
1 – designará dia e hora para vistoria, fazendo intimar por edital com prazo
de 10 (dez) dias;
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4 – do laudo se dará cópia ao proprietário, e aos moradores do prédio, se for
alugado, acompanhado aquele da instituição para o cumprimento das decisões nela
contidas;
Art. 48. Se não forem cumpridas as decisões do laudo, nos termos do artigo
anterior, serão adotadas as medidas judiciais cabíveis.
Seção V
Da Interdição do Prédio ou Dependência
Art. 50. A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito,
após vistoria efetuada pelo órgão competente.
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TÍTULO III
DAS CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 51. Para fins de aplicação desta Lei, uma construção ou edificação é
caracterizada pela ex istência do conjunto de elementos construtivos, contínuos em sua s três
dimensões, com um ou vários acessos à circulação ao nível do pavimento de acesso.
Art. 54. Quando num lote houver duas ou mais edificações, formar-se -á o
“Grupamento de Edificações” que, conforme suas utilizações, poderá ser residencial ou
não, e/ou multifamiliar.
CAPÍTULO II
DAS CLASSIFICAÇÕES DOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES
I – residenciais;
II – não -residenciais;
III – mistas.
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Seção I
Das Edificações Residenciais
Subseção I
Das Edificações Residenciais Unifamiliares
Art. 58. As edificações residenciais unifamiliares regem -se por este Código,
observadas as disposições estaduais e federais.
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Subseção II
Das Edificações Residenciais Multifamiliares
-A-
Permanentes
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-B-
Transitórias
Art. 60. Nas edificações destinadas a hotéis e motéis, existirão sempre como
partes comuns obrigatórias:
Art. 63. Sem prejuízo da largura normal do passeio, haverá sempre, defronte
a entrada principal, área de desembarque de passageiros, com capacidade mínima para dois
automóveis.
Art. 64. A adaptação de qualquer edificação, para sua utilização como hotel,
terá que atender integralmente a todos os dispositivos da presente Lei.
Seção II
Das Edificações Não-residenciais
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Art. 65. As edificações não -residenciais são aquelas destinadas a:
I – uso industrial;
II – locais de reunião;
III – comércio, negócios e atividades profissionais;
IV – estabelecimentos hospitalares e laboratórios;
V – estabelecimentos escolares;
VI – usos especiais diversos.
Art. 66. Uma unidade não -residencial terá sempre instalações sanitárias
privativas.
Subseção I
Das Edificações Destinadas ao Uso Industrial
Subseção II
Das Edificações Destinadas a Locais de Reunião
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III – teatros;
IV – parques de diversões;
V – circos;
VI – piscinas.
Art. 70. Nas partes destinadas ao uso do público em geral, serão previstos:
§ 1º. Quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil) lugares, serão exigidas
rampas para escoamento de público dos diferentes níveis.
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§ 5º. No caso em que o escoamento de lotação dos locais de reunião se fizer
através de galerias de lojas comerciais, as larguras previstas no parágrafo segundo e terceiro
deste artigo não poderão ser inferiores ao dobro da largura mínima estabelecida por este
regulamento para aquele tipo de galeria.
§ 6º. As folhas das de saída dos locais de reunião assim como as bilheterias,
se houver, não poderão abrir diretamente sobre os passeios dos logradouros.
§ 7º. As folhas das portas de saída de que trata o parágrafo anterior deverão
abrir sempre para o interior do recinto.
Art. 72. Poderá haver porta, ou outro qualquer vão de comunicação interna
entre as diversas dependências de uma edificação destinada a locais de reunião e as
edificações vizinhas.
Art. 74. O espaço entre duas fileiras consecutivas de assentos não será
inferior a 0,90 m (noventa centímetros) de encosto a encosto.
Art. 75. Cada série não poderá conter mais de 15 (quinze) assentos, devendo
ser intercalados entre as séries um espaço de, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte
centímetros) de largura.
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Art. 77. Será obrigatória a ex istência de instalações sanitárias para cada
nível ou ordem de assentos ou lugares para o público, independentes daquelas destinadas
aos funcionários.
-A-
Estádios, Auditórios, Ginásios Esportivos, Hall de Convenções e Salões
Esportivos
Art. 78. Os estádios, além das demais condições estabelecidas por este
Regulamento, obedecerão, ainda, as seguintes:
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a) haverá sempre mais de uma porta de saída do recinto e cada uma delas
não poderá ter largura inferior a 2,00 m (dois metros);
b) as somas das larguras de todas as portas de saída equivalerá a uma
largura total correspondente a 1,00 m (um metro), para cada 100 (cem)
espectadores;
c) o dimensionamento das portas de saídas independente daquela
considerada para as portas de entrada;
d) terão inscrição “saída”, sempre luminosa.
-B-
Cinemas
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II – instalar exaustão direta sobre os projetores que remova para o exterior
da cabine os aerodispersóides tóxicos produzidos pelo arco voltaico;
III – instalar visor contra ofuscamento nos projetores cinematográficos ou
fornecer aos operadores óculos adequados para o mesmo fim.
-C-
Teatros
-D-
Parques de Diversões
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II – haverá obrigatoriamente os vãos de entrada e saída, independentes entre
si;
III – a soma total das larguras desses vãos de entrada e saída será
proporcional a 1,00 m (um metro) para cada 500 (quinhentas) pessoas, não podendo,
todavia, ser inferior a 3,000 m (três metros) cada um;
IV – a capacidade máxima de público, permitida no interior dos parques de
diversões, será proporcional a 2 (duas) pessoas, sentadas, por metro quadrado e espaço
destinado a espectadores;
V – os equipamentos deverão estar em perfeito estado de conservação e
funcionamento;
VI – nenhum equipamento ou instalação de qualquer ordem poderá pôr em
perigo os funcionários e o público;
-E-
Circos
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-F–
Piscinas
I – facilidade e limpeza;
II – distribuição e circulação satisfatória de água;
III – impedimento de fluxo das águas de piscinas para a rede de
abastecimento e, quando houver calhas, destas para o interior das piscinas.
Subseção III
Das Edificações Destinadas a Comércio, Negócios e Atividades
Profissionais
Art. 89. Nas lojas será permitido o uso transitório de to ldos protetores
localizados nas extremidades das marquises, desde que abaixo de sua extremidade inferior
deixe espaço livre com altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros).
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Parágrafo Único. Cada loja deverá ser provida de instalações sanitárias.
Subseção IV
Dos Estabelecimentos Hospitalares e Congêneres
Subseção V
Dos Estabelecimentos Escolares
Subseção VI
Dos Usos Especiais Diversos
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I – depósitos de explosivos, munições, inflamáveis e fábricas de fogos de
artifícios e munições;
II – depósitos de armazenagem;
III – locais para estacionamento ou guarda de veículos;
IV – garagens;
V – construções de estabelecimentos destinados ao comércio varejista de
combustíveis e serviços correlatos;
-A-
Dos Depósitos de Explosivos, Munições e Inflamáveis, Fábricas de Fogos
de Artifícios e Munições
Art. 95. As edificações de que trata esta subdivisão “A” só poderão ser
construídas em zonas especificamente para este fim destinadas, fora das zonas urbanizadas
ou de expansão urbana, a não ser em casos especiais, em instalações das Forças Armadas e
Polícia M ilitar. Nesse caso, os depósitos deverão ser projetados e construídos, obedecendo
rigorosamente a condições de segurança contra incêndio e ainda de choques de possíveis
explosões.
-B -
Depósitos de Armazenagem
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§ 1º. Para qualquer depósito de armazenagem, será obrigatório, no
alinhamento do logradouro, muro com altura mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta
centímetros).
-C -
Locais para Estacionamento e Guarda de V eículos
I – cobertos;
II – descobertos.
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Art. 99. As áreas livres (excluídas aquelas destinadas ao afastamento
frontal, recreação infantil e circu lação horizontal situadas ao nível do pavimento de acesso)
e locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos poderão ser considerados, no
cômputo geral, para fins de cálculo, áreas de estacionamento.
Parágrafo Único. Do termo a que se refere o inciso III deste artigo, constará
a obrigatoriedade de previsão de reserva dos locais de estacionamento ou guarda de
veículos, inclusive os correspondentes a edificação dos fundos, quando na eventual
execução da nova edificação na frente ou de sua construção total.
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III – deverão existir, sempre que necessário, passagens de pedestres, com
largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), separadas das destinadas a
veículos;
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dispensados desta exigência os edifícios-garagem afastados de 5,00 m (cinco metros) ou
mais, em relação ao alinhamento do logradouro;
VIII – nos projetos terão de constar, obrigatoriamente, as indicações
gráficas referentes às localizações de cada vaga de veículos e dos esquemas de circulação
das áreas necessárias aos locais de estacionamento, as rampas, passagens e circulação;
IX – locais de estacionamento para cada carro, com largura mínima de 2,50
m (dois metros e cinqüenta centímetro) e cumprimento de 5 (cinco) metros;
X – o corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3,00 m, 3,50 m
ou 5,00 m (três metros, três metros e cinqüenta centímetros ou cinco metros) quando os
locais de estacionamento formarem, em relação ao mesmo, ângulos de até 30,45 ou 90
(trinta, quarenta e cinco ou noventa) graus, respectivamente;
XI – a capacidade máxima de estacionamento terá de constar,
obrigatoriamente, dos projetos e alvará de obras e localização. No caso de edifícios-
garagem providos de rampas, as vagas serão demarcadas nos pisos e em cada nível
afixados um “aviso” com os seguintes dizeres: AVISO – Capacidade máxima de
estacionamento “X” veículos. A utilização acima destes limites é perigosa e ilegal,
sujeitando os infratores ás penalidades da legislação;
XII – a declividade das rampas desenvolvidas em reta serão de 10% a 15%
(dez a quinze por cento).
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-D-
Garagens
Parágrafo Único. Neste caso, admite -se ocupação do lote até o limite dos
afastamentos mínimos de frente, lateral e dos fundos.
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ou aglomeração desusada de veículos e pessoal de serviço, as condições ambientais do
logradouro.
-E -
Construção e Licenciamento de Estabelecimentos Destinados ao
Comércio V arejista de Combustíveis e Serviços Correlatos
I – postos de abastecimentos;
II – postos de serviços;
III – postos de garagem.
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Art. 113. Nas edificações para postos de veículos, além das normas que
forem aplicadas por este Código, serão observadas as concernentes à legislação sobre
inflamáveis.
I – abastecimento de combustíveis;
II – troca de óleos lubrificantes, em área apropriada e com equipamento
adequado;
III – comércio de:
Art. 115. Aos postos de serviços, além das atividades previstas no artigo
anterior, serão permitidas as seguintes:
Art. 116. Aos postos de garagem, além das atividades previstas nos artigos
114 e 115, serão permitidas:
I – guarda de veículos;
II – loja para exposições.
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Art. 117. Os postos de serviços e de abastecimento de veículos deverão
possuir compartimentos para uso dos empregados e instalações sanitárias para os usuários
separadas das dos empregados.
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III – a menos de 200,00m (duzentos metros) de raio de edifícios que
abriguem organizações hospitalares. (NR)
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centímetros) com exceção das partes reservadas ao acesso e à saída de veículos, os quais
deverão ficar inteiramente livres.
Art. 122. As condições para rebaixamento do meio -fio serão fornecidas pelo
órgão competente da Prefeitura Municipal no momento do licenciamento para construção
ou reforma de postos.
I – suprimento de ar e água;
II – em local visível, Certificado de aferimento, fornecido pelo Instituto
Nacional de Pesos e Medidas;
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III – extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndios,
observadas às prescrições dos órgãos competentes;
IV – perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do
estabelecimento, atendendo convenientemente o público usuário consumidor;
V – em lugar visível do estabelecimento, mapas e informações turísticas do
Município;
VI – em local acessível, telefone público, tipo moedeiro, se for de interesse
da concessionária – TELERON;
VII – sistema de iluminação dirigida, foco de luz voltado exclusivamente
para baixo e com as luminárias protegidas lateralmente para evitarem ofuscamento dos
motoristas e não perturbarem os moradores das adjacências;
VIII – área convenientemente pavimentada.
Seção III
Das Edificações Mistas
Art. 127. Nas edificações mistas onde houver uso residencial serão
obedecidas as seguintes condições:
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I – No pavimento de acesso e ao nível de cada piso, os halls, as circulações,
horizontais e verticais, relativas a cada uso, serão, obrigatoriamente, independentes entre si;
II – além da exigência prevista no inciso anterior, os pavimentos destinados
ao uso residencial serão agrupados continuamente, horizontal ou verticalmente, na mesma
prumada.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES
Seção I
Do Preparo do Terreno , Escavações e Sustentações De Terras
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Seção II
Das Fundaçõ es
Seção III
Das Estruturas
Seção IV
Das Paredes
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I – quando a alvenaria for convenientemente rejuntada e receber cuidadoso
acabamento;
II – em se tratando de parede de concreto que haja recebido tratamento de
impermeabilidade;
III – quando convenientemente justificado no projeto;
IV – quando se tratar de parede de madeira.
Seção V
Do Forro, Pisos e Entre -pisos
Art. 135. Nos forros das edificações unifamiliares que não sejam em plano
horizontal, a altura média será, no mínimo, a estabelecida nas Seções II e III deste Capítulo,
porém, a altura da parte mais baixa não será inferior ou menor do que 2,20m (dois metros e
vinte centímetros).
Seção VI
Da Arquitetura dos Edifícios
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§ 1º. Para o cálculo do balanço, à largura do logradouro poderão ser
adicionadas as profundidades dos afastamentos obrigatórios (quando houver) em ambos os
lados, salvo determinação em lei especial, quanto a permissibilidade da execução do
balanço.
§ 3º. Nas edificações que formam galerias sobre o passeio será permitido o
balanço da fachada, não excedendo a 0,20m (vinte centímetros) sobre colunas.
Seção VII
Das Coberturas
Art. 140. As coberturas das edificações serão construídas com materiais que
permitam:
I – Perfeita impermeabilização;
II – isolamento térmico.
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Seção VIII
Dos Reservatórios de água
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Art. 146 . Quando instalados reservatórios inferior e superior, o volume de
cada um será, respectivamente, de 60% (sessenta por cento) e 40% (quarenta por cento) do
volume total calculado.
Seção IX
Da Circulação Em Um Mesmo Nível
§ 1º. Nos hotéis e motéis a largura mínima será de 2,00m (dois metros).
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§ 2º. As galerias e lojas comerciais terão a largura mínima de 3,00m (três
metros) para cada extensão de, no máximo, 15,00m (quinze metros). Para cada 5,00m
(cinco metros) ou fração de excesso, essa largura será aumentada de 10% (dez por cento).
I – escadas;
II – rampas;
III – elevadores;
IV – escadas rolantes.
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ÁREAS MÍNIMAS DOS HALLS DOS PAVIMENTOS DE ACESSO
- 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3(três)
elevadores, para cada elevador acima de 3 (três).
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D1 m - 1,80 2,00 +
13 a 22 ................................................. S1 m² - 7,00 12,00 +
D1 m - 2,00 2,20 +
Acima de 22........................................ S1 m² - 8,00 14,00 +
D1 m - 2,20 2,50 +
- 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3 (três)
elevadores, para cada elevador acima de 3 (três).
- 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3 (três)
elevadores, para cada elevador acima de 3(três).
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Art. 155. No caso de as portas dos elevadores serem fronteiras umas às
outras, as distâncias “S”, “D1” e “D2” estabelecidas nos artigos 152 e 154, serão acrescidas
de 50% (cinqüenta por cento).
Art. 156. Nos edifícios servidos apenas por escadas, ou rampas, serão
dispensados os halls em cada pavimento e o hall de acesso não poderá ter lugar a 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 157. Nos edifícios, seja de uso residencial, seja de uso comercial,
haverá, obrigatoriamente, interligação entre o hall de cada pavimento e a circulação
vertical, seja esta por meio de escadas, seja por meio de rampas.
Seção X
Da Circulação de Ligação de Níveis Diferentes
Subseção I
Das Escalas
§ 1º. As escadas para uso coletivo terão largura mínima livre de 1,20m (um
metro e vinte centímetros) e deverão ser construídos com material incombustível;
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§ 3º. As escadas de acesso às localidades elevadas nas edificações que se
destinam a locais de reunião deverão atender às seguintes normas:
1 . ter largura de 1,00m (um metro) para cada pessoa e nunca inferior a
2,00m (dois metros);
§ 8º. Nas escadas circulares deverá ficar assegurada uma faixa de 1,20m (um
metro e vinte centímetros) de largura, na qual os pisos dos degraus terão profundidades
mínimas de 0,20m (vinte centímetros) e 0,40m (quarenta centímetros) nos bordos internos e
externos, respectivamente.
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§ 9º. As escadas do tipo “Marinheiro” “Caracol” ou “Leque” só serão para
acesso a torres, adegas, jiraus, casas de máquinas ou entre -pisos de uma mesma unidade
residencial.
Subseção II
Das Rampas
Art. 160. As rampas, para uso coletivo, não poderão ter largura inferior a
1,20m (um metro e vinte centímetros) e sua inclinação atenderá, no mínimo, à relação 1:10
de altura para comprimento.
Subseção III
Dos Elevadores
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§ 4º. As unidades situadas no último pavimento poderão deixar de ser
servidas por elevador desde que o pavimento imediatamente inferior seja servido por, pelo
menos, um (edificações de 4 (quatro) pavimentos) ou 2 (dois) (em edificações de 6 (seis)
pavimentos ou mais) elevadores, tendo aquelas unidades acesso direto aos mesmos
elevadores.
Subseção IV
Das Escadas Rolantes
Art. 163. Nas edificações onde forem assentadas escadas rolantes, deverão
estas, obrigatoriamente, obedecer à norma NB-38 da Associação Brasileira de Normas
Técn icas – A BN T.
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Seção XI
Dos Jiraus
Seção XII
Das Chaminés
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Seção XIII
Das Marquises
I – sempre em balanço;
II – a face externa do balanço afastada da prumada do meio -fio, de 0,30m
(trinta centímetros);
III – altura mínima de 3,00m (três metros) acima do nível do passeio. A
Prefeitura pode indicar a cota adequada, em função das marquises existentes na mesma face
da quadra;
IV – o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos
limites do lote através de condutores embutidos e encaminhados à sarjeta sob o passeio;
V – sem prejudicar a arborização e iluminação pública, e sem ocultar p lacas
de nomenclatura ou numeração;
VI – deve abranger toda extensão da quadra, de modo a evitar qualquer
solução de continuidade entre as diversas marquises contíguas.
Seção XIV
Das Vitrines e Mostruários
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Art. 168. A instalação de vitrines e mostruários só permitida quando não
advenha prejuízo para ventilação e iluminação dos locais em que seja integrada e não
perturbe a circulação do público.
§ 2º. Não será permitida a co locação de balcões ou vitrines -balcões nos halls
de entrada e circulação das edificações.
Seção XV
Dos Anúncios e Letreiros
Art. 169. A colocação de anúncios e letreiros só será feita med iante prévia
licença da Prefeitura, e nas condições seguintes:
I – sem interferir:
a) com a sinalização do tráfego;
b) com a visão de monumentos históricos ou artísticos;
c) com a visão de locais de interesse paisagístico;
Seção XVI
Dos Tapumes, Andaimes e Proteção para Execução de Obras
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Subseção I
Tapumes
Art. 170. Nas construções de até 3,00m (três metros) do alinhamento dos
logradouros públicos será obrigatória a existência de tapumes em toda a testada do lote.
§ 2º. O tapume de que trata este artigo deverá atender às seguintes normas:
3. a sua altura não poderá ser inferior a 3,00m (três metros) e terá bom
acabamento;
Art. 171 . Nas edificações afastadas mais de 3,00m (três metros) em relação
ao alinhamento do logradouro o tapume não poderá ocupar o passeio.
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pública, postes e outros dispositivos existentes sem prejuízo da completa eficácia de tais
aparelhos.
Art 174. Os tapumes das obras paralisadas por mais de 120 (cento e vinte)
dias terão que ser retirados.
Art. 176. Os andaimes, que poderão ser apoiados nos solos ou não,
obedecerão às seguintes normas:
Art. 177. Os andaimes, quando no solo, montados sobre cavaletes, além das
normas estabelecidas no artigo anterior, não podendo ter passadiço com largura inferior a
1,00m (um metro) nem superior a 2,00m (dois metros), respeitadas sempre as normas
contidas no artigo 170, § 2º desta Lei.
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Art. 178. Os andaimes não ficaram apoiados no solo, alem das normas
estabelecidas no artigo 176, atenderão, ainda, às seguintes:
I – a largura dos passadiços não poderão ser superior a 1,00m (um metro);
II – serão fixados por cabos de aço, quando forem suspensos.
Art. 179. Aplica -se aos andaimes o disposto nos artigos 173 a 175 da
Subseção anterior.
Seção XVII
Das Instalações
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Subseção I
Distribuição de Energia Elétrica
Subseção II
Distribuição Hidráulica
Art. 183. A instalação dos equipamentos para distribuição hidráu lica nas
edificações será projetada e executada de acordo com as normas da ABNT e os
regulamentos do órgão local responsável pelo abastecimento.
Subseção III
Coleta de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais
Subseção IV
Distribuição Interna da Rede Telefônica
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§ 1º. Em cada unidade autônoma, haverá, no mínimo, instalação de
tubulações para um aparelho.
§ 2º. A tubulação para serviços telefônicos não poderá ser utilizada para
outro fim.
Subseção V
Distribuição de Gás
Subseção VI
Pára-raios
Art. 188. Será obrigatória a instalação de pára -raios nos edifícios em que se
reúne grande número de pessoas ou que contenham objetos de grande valor, como: escolas,
fábricas, quartéis, hospitais, cinemas e assemelhados. Também será obrigatória a instalação
em fábrica ou depósito de explosivos ou inflamáveis, em torres elevadas, em construções
isoladas e muito expostas.
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I – não é permitida a permanência de explosivos ou inflamáveis nas
proximidades de instalações de pára -raios;
II – todas as extremidades expostas deverão ser delineadas por condutores
que, todos ligados entre si, mais ainda as partes metálicas e da cobertura, devem ser ligadas
a terra;
III – as hastes com pontas dos pára -raios devem ser colocadas nas portas da
construção mais ameaçadas, tais como: pontas de torres, espigões, cumeeiras, chaminés e
semelhantes;
IV – quando a construção possuir mais de um pára -raios deverão as
respectivas hastes ser ligadas entre si por meio de um mesmo condutor, o qual será
conectado ao condutor da decida que seguirá, sempre que possível, como em todos os
outros casos, o caminho mais curto a terra;
V – nas coberturas cujas cumeeiras forem de grande extensão, deverão ser
dispostas várias hastes, guardando entre si uma distância tal que os “cones de proteção”
encerrem todo o prédio;
VI – as pontas dos pára -raios deverão ficar acima da cobertura a uma altura
nunca inferior a 1,00m (um metro);
VII – os prédios de mais de 300,00m² (trezentos metros quadrados) de área
exposta, terão dois condutores de decida e para cada 200,00m² (duzentos metros quadrados)
a mais, um condutor deverá ser acrescentado;
VIII – os edifícios com estrutura metálica deverão ter as diversas partes
componentes dessa estrutura ligadas entre si de acordo com a NB 3;
IX – em fábricas ou depósitos de explosivos ou inflamáveis, todas as massas
metálicas internas deverão ser ligadas a terra , inclusive os móveis;
X – os canos d’água galvan izados deverão ter sua própria a terra;
XI – os condutores deverão ser de cordoalha de cobre nu ou cabo, de
diâmetro não inferior a 6mm (seis milímetros), colocados o mais longe possível de massas
metálicas inferiores e dos fios de instalação elétrica, devendo-se evitar ângulos ou curvas
fechadas.
XII – sempre que possam sofrer ação mecânica, os condutores devem se
protegidos, devendo, no caso, esta proteção ser metálica e o condutor da descida ser ligado,
pelo menos, em dois pontos, ao elemento de proteção;
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XIII – em locais onde possa ser atacado quimicamente, deverá o condutor
terra ser revestido por material apropriado resistente ao ataque;
XIV – quando o solo for de argila ou semelhante, a ligação poderá ser feia
conforme a NB 3;
XV – quando o solo for de areia, saibro ou pedra, a ligação a terra far -se-á
como no artigo anterior e será complementada com fitas semelhantes metálicas. Uma placa
de cobre de 0,40m² (quarenta decímetros quadrados) enterrada a 2,00m (dois metros) de
profundidade, no mínimo, é boa ligação a terra.
XVI – quando se verificar que uma camada de rocha de pequena
profundidade se localiza no lugar da ligação a terra, dever-se-á enterrar fitas em valores
radiais de 4,00m (quatro metros) de comprimento e profundidade de 0,90m (noventa
centímetros) distribuídos uniformemente em torno do edifício;
Art. 191. A vigência de normas da ABNT sobre pára-raios fará com que
prevaleçam estas sobre as dos artigos anteriores.
Subseção VII
Instalações e Aparelhamentos contra Incêndio
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§ 3º. O reservatório elevado será alimentado pelo reservatório subterrâneo
por meio de uma bomba de recalque de funcionamento automático.
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III – na extremidade inferior da mesma canalização, na parte inferior da
fachada ou no passeio, haverá:
§ 3º. Os mangotes dos registros internos não terão mais de 30,00m (trinta
metros) de comprimento e serão conservados dobrados em sigue-sague e munidos dos
respectivos esgu ichos.
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Art. 195. Independentemente das exigências deste Código, em relação às
instalações preventivas de incêndio, os edifícios que, de um modo geral, forem destinados à
utilização coletiva, como fábricas, oficinas, hangares, aeroportos, garagens, estádios,
escolas, , enfermarias, hospitais, casas de saúde, casa de diversão, depósitos de materiais
combustíveis, igrejas, grandes estabelecimentos comerciais, etc.ficam sujeitos a adotar, em
benefício da segurança do público contra incêndio, as medidas que forem julgadas
convenientes pelo Corpo de Bombeiros.
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Art. 199. Nas cortinas de aço de fechamento de vãos, de acesso aos edifícios
existentes ou a construir, deverá ser inscrita e mantida permanentemente a letra “P” com
0,50m (cinqüenta centímetros) de altura e em tinta branca, quando as cortinas tiverem cor
escura, e em tinta preta quando for a cor das cortinas clara, de forma a ser visível quando as
mesmas cortinas estiverem arriadas.
Art. 200. As instalações contra incêndio deverão ser mantidas, com todo o
respectivo aparelhamento, permanentemente em rigoroso estado de conservação e de
perfeito funcionamento, podendo o Corpo de Bombeiros, se assim o entender, fiscalizar o
estado das mesmas instalações e submete-las a prova de eficiência.
Subseção VIII
Antenas de Televisão
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Subseção IX
Aparelhos de Transporte
Subseção X
Coleta e Eliminação de Lixo
Art. 206. O lixo proveniente das edificações deverá ser eliminado através de
coleta por tubo de queda até depósito apropriado.
Art. 207. Nas edificações com 2 (dois) ou mais pavimentos e mais de uma
unidade residencial deverá existir processo de coleta de lixo em cada pavimento através da
boca coletora e tubo de queda conduzindo-o ao depósito apropriado, que deverá impedir a
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emanação de odores, ser impermeável, protegido contra penetração de animais e fácil acesso
para retirada do lixo e equipamentos para lavagem interior do tubo de queda e do depósito.
Art. 208. A boca coletora de lixo em cada pavimento, com dimensão mínima
de 0,30m x 0,30m (trinta centímetros por trinta centímetros) dotado de porta-caçamba, não
poderá abrir para caixas de escada, nem diretamente para circulações principais.
Art. 209. O depósito coletor de lixo deverá ter acesso direto da rua por
passagem com dimensões mínimas de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura e
2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de altura, e atender as normas estabelecidas
neste Código.
Subseção XI
Exaustão e Condicionamento de Ar
Subseção XII
Aparelhos de Projeção Cinematográfica
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Subseção XIII
Aparelhos de Recreação
CAPÍTULO IV
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
Seção Única
Generalidades
I – habitáveis;
II – não -habitáveis;
I – dormitórios;
II – salas;
III – lojas e sobrelojas;
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IV – salas destinadas a comércio, negócio e atividades profissionais ;
V - locais de reunião;
I – área de piso;
II – altura;
III – vãos de iluminação;
IV – dimensão mínima;
V – vãos de acesso.
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Art. 220. A dimensão estabelecida como altura de um compartimento
deverá ser mantida constante em toda área do mesmo, sendo admitidos rebaixos ou
saliências, no todo, que não alterem essa dimensão para menos que o limite mínimo.
Art. 221. A subdivisão dos compartimentos, com paredes que cheguem até
o teto, só serão permitidas quando os compartimentos resultantes atenderem, total e
simultaneamente, a todas as normas desta Lei no que lhes forem aplicáveis.
Subseção I
Dos compartimentos habitáveis
Dormitórios: m² m M
a) o 1º (primeiro) ou o único................... 11,00 2,60 2,40 0,80
b) o 2º ....................................................... 9,00 2,60 2,40 0,80
c) os demais .............................................. 7,00 2,60 2,40 0,80
- Salas 12,00 2,60 2,80 0,80
- Lojas 25,00 4,50 3,00 1,00
- Lojas com sobrelojas 25,00 6,00 3,00 1,00
- Salas destinadas a comércio, negócios e
atividades profissionais 18,00 2,60 2,80 0,80
- Quarto de empregada 4,50 2,40 1,80 0,80
- Locais de reunião ...................................... Áreas , alturas e larguras de acesso deverão ser
compatíveis com a lotação, calculadas
segundo as normas desta Lei.
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Parágrafo Único. Sobreloja é o pavimento situado sobre a loja com acesso
exclusivo através desta e sem numeração independente, ocupando até o máximo da metade
da área da loja e com altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros).
Subseção II
Dos compartimentos não habitáveis
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§ 1º . Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter comunicação
direta com copas e cozinhas.
CAPÍTULO V
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
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Art. 227. As seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere este
Capítulo serão proporcionais ao número de pavimentos da edificação, conforme a tabela
seguinte:
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superiores a 3,00m (três metros) para cada metro de acréscimo na altura do compartimento,
as dimensões mínimas ali estabelecidas serão aumentadas de 10% (dez por cento).
I – o lado menor tenha pelo menos 2/3 (dois terços) das dimensões
estabelecidas na tabela do artigo anterior;
II – o lado maior tenha dimensão necessária a manter a mesma área
resultante das dimensões estabelecidas na referida tabela;
CAPÍTULO VI
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
I – habitáveis:
a) auditórios e halls de convenções;
b) cinemas;
c) teatros;
d) salões de exposições.
II – não -habitáveis:
a) circu lações;
b) banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;
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III – sala de espera em geral:
IV – subsolos;
Art. 233. O vão que ventila um terraço coberto terá sua largura igual à
dimensão deste terraço, adjacente aos prismas de ventilação que com ele se comunica. A
largura mínima desse vão será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 235. Nenhum vão será considerado como iluminado e ventilado para
pontos de compartimentos que dele distem mais de duas vezes e meia o valor da altura
desse compartimento, quaisquer que sejam as características dos prismas de iluminação e
ventilação ou só de ventilação.
Art. 236. A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um
compartimento, assim como a seção dos dutos de ventilação, terão seus valores mínimos
expressos em fração de área desse compartimento, conforme tabela seguinte:
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COMPARTIMENTO Vão que se comunica Comunicação através dos dutos
diretamente com o exterior seção mínima
- Habitáveis 1/6 +
- Não -habitáveis 1/8 1/6
(Esta tabela é variável, compatível com o volume de ar a renovar ou
condicionar)
CAPÍTULO VII
DAS EDIFICAÇÕES DE PADRÃO ESPECIAL E DOS CONJUNTOS
HABITA CIONAIS
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IV – as obrigações referidas no artigo 19 passam a ser de responsabilidade
exclusiva da Secretaria de Planejamento, cabendo ao proprietário, apenas, autenticar as
folhas do Projeto;
VII – não será fornecido o Projeto Econômico, desde que no lote, já exista
uma edificação.
* inciso VII acrescentado pela Lei nº 509, de 23 de abril de 1993 .
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2. lavatórios/sanitários ........................................... 1,20m²;
3. altura .................................................................. 2,30m².
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES DE CARÁTER ESPECIAL
Art. 240. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogando -se a
Lei Municipal nº 509, de 23 de abril de 1993, Lei Municipal 902, de 17 de dezembro de
1998 e Lei Municipal nº 1089, de 09 de ju lho de 2001.
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