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ESTRUTURAS
Introdução
ao estudo
de pontes
Derivada da palavra latina pons ou pontis, ponte significa construção que liga dois locais
separados. Ou seja, esses dois lugares que se pretende ligar podem estar separados por rios,
braços de mar, vales, trechos de ruas ou rodovias etc.
Normalmente, utiliza-se o termo ponte quando os lugares estão separados por um rio ou
mar.
Já quando o obstáculo é um vale ou uma via, o nome que geralmente usado é viaduto.
CLASSIFICAÇÃO DE PONTES
Além da natureza do tráfego, uma segunda forma de classificação é pelo seu
desenvolvimento altimétrico. Podemos ter pontes horizontais ou em nível, e pontes em
rampa ou curvilíneas.
CLASSIFICAÇÃO DE PONTES
As pontes podem ser ainda classificadas pela solução estrutural da superestrutura,
em que como exemplo temos pontes em vigas, sendo familiares aos iniciantes no
tema.
Existem também as pontes em arco, sendo as mais antigas e utilizadas na época do
império romano. Hoje em dia, elas são feitas principalmente em ferro fundido.
As pontes em treliças são utilizadas, normalmente, para vãos menores e são
caracterizadas pelos triângulos dispostos das mais variadas formas, da mesma maneira
que você viu na disciplina de isostática.
As pontes pênseis possuem o tabuleiro suspenso por cabos ancorados nas torres. Essa
solução consegue vencer vãos maiores, porém deve-se estudar profundamente a
rigidez da ponte, pois podem se tornar estruturas muito leves e apresentarem grandes
oscilações.
Existem ainda as pontes em cantiléver, menos comuns no Brasil.
Por fim, pontes estaiadas, sustentadas por tirantes tracionados de diferentes
angulações e presos a uma torre principal. Este tipo ponte consegue vencer vãos
maiores que uma cantiléver e menores que uma ponte pênsil.
As pontes podem também ser categorizadas de acordo com o material utilizado na
superestrutura. Assim, elas podem ser em madeira, em alvenaria, em concreto armado, em
concreto protendido e em aço.
Nesta disciplina, focaremos nas pontes de concreto, percorrendo conceitos importantes de
dimensionamento em concreto armado, concreto protendido e a solução executiva em
concreto pré-moldado (que pode ser em concreto armado e/ou em protendido).
CLASSIFICAÇÃO DE PONTES
1. Moldadas in loco: A superestrutura é executada no próprio local, na posição final, sobre
um escoramento correto também denominado cimbramento, em madeiras contraventadas
entre si ou por meio de apoios.
2. Pré-moldados: Os elementos da superestrutura são executados fora do local definitivo,
normalmente no canteiro de obras, por terem grandes dimensões. Existem também os
elementos pré-fabricados, executados em fábricas especializadas e em pistas de
concretagem. Como geralmente são vigas de grande dimensão, a maioria dos casos é de
elementos pré-moldados, executados no canteiro. Após atingidas as resistências definidas em
projeto, essas peças são deslocadas até o local de aplicação e lançadas na ponte, por meio de
içamento por guindastes em terra, em balsas ou através de treliças de lançamento.
3. Em lançamentos sucessivos: Também conhecida como balanços sucessivos, a
superestrutura é executada progressivamente e elimina-se o cimbramento, sendo que a
própria estrutura já executada serve de apoio para a aplicação da estrutura/segmento
subsequente (podendo ser vigas ou aduelas). Essa técnica ou suas derivações similares serve
tanto para a execução de elementos da superestrutura in loco como para pré-moldados.
TIPO CONSTRUTIVO
A construção de Inderhavnsbroen começou em 2011 e estava prevista para ser concluída no
início de 2013. Tornou-se um dos pontos mais notáveis de Copenhague, mas por todas as
razões erradas.
[1] A sequência de problemas começou já em 2012, quando duas das vigas de suporte
principais chegaram com 60 cm de altura a mais do que previsto. Isto foi devido a
desenhos mal detalhados no projeto. Um extra de 4 meses foram adicionados ao projeto à
medida que o tempo era gasto para rebaixar as vigas até que elas estivessem na altura
apropriada.
[2] Os problemas continuam em maio de 2013, quando as duas plataformas móveis de aço
chegam de uma empresa espanhola apresentam sérias falhas. Apesar desses defeitos, acordos
contratuais exigem que o projeto continue, ainda utilizando as mesmas vigas de 250
toneladas.
[3] Em abril daquele ano as tragédias continuam quando trincas são encontradas na
superfície e precisam ser reforçadas.
[4] À medida que o verão continua, fraquezas são encontradas na infraestrutura e partes do
concreto se curvam sob a ponte; tempo é necessário para aplicar os reforços necessários. Em
agosto Pihl e Søn, os principais empreiteiros do projeto declaram sua falência e todos os
trabalhos param na ponte por 9 meses, até que a cidade de Copenhague assuma o projeto.
Este é o ponto em que começa a soar como uma piada cruel, Pihl and Søn é um grupo de
contratação internacional em negócios há mais de 100 anos.
[5] Em dezembro, uma tempestade atinge Copenhague e, devido ao armazenamento
inadequado, uma casa de máquinas abaixo da ponte inunda e dois motores ficam
danificados além do reparo. Todo o tempo, à medida que os atrasos são adicionados, os
custos só aumentam neste projeto.
[6] Quando um dos sistemas de tração que puxa a plataforma móvel para trás se rompe... os
atrasos continuam.
[7] Um boogie-system, o conjunto de rodas que giram as plataformas móveis para frente e
para trás, foi descoberto como muito fraco. Um sistema totalmente novo precisava ser
projetado, criado e instalado, que foi concluído em abril de 2016.
[8] Em maio de 2016, descobriu-se que a mudança de ar quente combinada com a água do
porto ainda fria estava fazendo com que a ponte se dobrasse e se inclinasse. O fato de que a
ponte pode se contorcer foi levado para o projeto, no entanto, não quando a mudança de
temperatura é tão drástica entre o ar quente e a água fria.
Resultado: O custo e prazo inicial previstos eram de R$136.060.000,00 e 2 anos
respectivamente.
CONCRETO PROTENDIDO
As armaduras no concreto protendido são denominadas ativas, pois não apenas recebem
tensões de tração, como no concreto armado (que são passivas), mas também aplicam
tensões de compressão no concreto, compensando a tração existente, buscando zerá-la.
CONCRETO PROTENDIDO
As armaduras ativas
normalmente são cordoalhas
de aço inseridas em bainhas
metálicas (Figura 1.9 a),
estiradas por cilindro
hidráulico (Figura 1.9 b) e
ancoradas em placas de aço
(Figura 1.9 c). Após essa
ancoragem, as tensões de
estiramento são transferidas
para o concreto, resultando em
tensões de compressão.
(Metodologia de pós-tração).
O projeto de uma ponte se inicia a partir da necessidade da sua finalidade, visando atender o
projeto viário no qual será inserida a obra, bem como definir para qual carregamento a
estrutura será dimensionada.
O desenvolvimento planialtimétrico de um terreno ou de uma via pode definir a localização
da ponte, cruzando o eixo dos cursos d’água em um ângulo reto, ou próximo disso, com o
eixo da rodovia. Além dessas informações iniciais, para executar um projeto de ponte, deve-
se ainda analisar dados de levantamentos geotécnicos e hidrológicos. Os raios mínimos de
curvatura horizontal, as rampas máximas admissíveis e a quantidade e largura das faixas de
tráfego são geralmente determinados pelos órgãos responsáveis da rodovia.
SITUAÇÃO PROBLEMA
𝜂 1=1 , 28 𝜂 2 =1 ,23 𝜂 3=1 , 14 𝜂 4= 0,76 𝜂 5 =0,67 𝜂 6=1 , 28 𝜂 7 =1 ,18
𝜂 1=1 , 28 𝜂 2 =1 ,23 𝜂 3=1 , 14 𝜂 4=0,76 𝜂 5 =0,6 6 𝜂 6 =1 ,28 𝜂 7=1 , 18
𝜂 1=1 , 28 𝜂 2 =1 ,23 𝜂 3=1 , 14 𝜂 4=0,76 𝜂 5 =0,6 6 𝜂 6 =1 ,28 𝜂 7=1 , 18
(Conteúdo da aula 2)
-0,2
− 0,6 − 0,2
𝑄=20 ×− 0,6+10 × 2× =−20 𝑘𝑁
2
Atividade AutoCAD e Ftool