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DAS CATARATAS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Concreto armado
Concreto armado
Concreto armado
𝜀𝑠 = 𝜀𝑐
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
11
Concreto armado
Concreto simples
+
Armadura
+
Aderência
Vergalhão de aço inserido no concreto.
Estudo com resina.
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“Elementos de Concreto Armado”:
“aqueles cujo comportamento estrutural depende da
aderência entre concreto e armadura, e nos quais não
se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes
da materialização dessa aderência”.
“Armadura passiva”:
13
Uma viga de concreto simples (sem armadura) rompe bruscamente
logo que aparece a primeira fissura, após a tensão de tração atuante
igualar a resistência do concreto à tração. Entretanto, colocando-se
uma armadura convenientemente posicionada na região das tensões
de tração, eleva-se significativamente a capacidade de carga da
viga.
CONCRETO COMPRESSÃO
TRAÇÃO
FISSURAS ARMADURA
Idéia básica:
aplicar tensões prévias de compressão nas regiões da peça
que serão tracionadas pela ação do carregamento externo
aplicado.
Objetivo:
diminuir ou anular as tensões de tração.
15
“Elementos de concreto protendido”:
“aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por
equipamentos especiais de protensão, com a finalidade de, em
condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os
deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor
aproveitamento de aços de alta resistência no estado-limite último
(ELU).”
pista de
protensão
bloco de
reação
19
Sistema de pós-tensão:
Na pós-tensão primeiramente é fabricada a
peça de concreto, contendo dutos (bainhas) ao
longo do comprimento da peça, para serem
posteriormente preenchidos com o aço de
protensão, de uma extremidade a outra da
peça. Quando o concreto apresenta a resistência
suficiente, o aço de protensão, fixado numa das
extremidades da peça, é estirado (tracionado)
pelo cilindro hidráulico na outra extremidade,
20
Sistema de pós-tensão:
com o cilindro apoiando-se na própria peça. Esta
operação provoca a aplicação de uma força
que comprime o concreto de parte ou de toda a
seção transversal na peça. Terminada a
operação de estiramento, o próprio cilindro
hidráulico fixa o aço na extremidade da peça.
Posteriormente a bainha pode ser preenchida
com nata de cimento para criar aderência entre
o aço e o concreto da peça.
21
a) Peça concretada
duto
vazado
Ap
Ap
Estribo
Armadura
longitudinal
Diagrama de
deformações
sd,máx = 10 ‰
dez fissuras com
abertura de 1 mm
1m
24
- Eliminar completamente as fissuras seria antieconômico,
pois teria-se que aplicar tensões de tração muito baixas
na peça e na armadura. As fissuras devem ser limitadas
a aberturas aceitáveis ( 0,3 mm) em função do
ambiente, e que não prejudiquem a estética e a
durabilidade.
- Dispor barras de diâmetros pequenos e distribuídas
(fissuras capilares, não levando ao perigo de corrosão
ao aço).
- Retração também origina fissuras. Fazer cuidadosa cura
nos primeiros dez dias de idade do concreto e utilizar
armadura suplementar (armadura de pele) quando
necessário.
25
Figura – Fissuras em uma viga após ensaio experimental
em laboratório.
26
VANTAGENS E DESVANTAGENS
27
VANTAGENS
Custo: especialmente no Brasil, os seus componentes são facilmente
encontrados e relativamente a baixo custo;
Adaptabilidade: favorece à arquitetura pela sua fácil modelagem;
DESVANTAGENS
Baixa resistência à tração;
30
Construção antiga em rocha.
31
Madeira em construções antigas.
32
Madeira em construções antigas.
33
Metal em construções antigas.
34
Metal em
construções
antigas.
35
36
HISTÓRICO
37
Panteão romano.
Coliseu romano.
38
HISTÓRICO
39
Rio de Janeiro:
- Marquise do Jockey
Clube do Rio de Janeiro,
com balanço de 22,4 m
(recorde mundial em
1926);
47
Edifício A Noite. Hoje é sede do INPI.
48
- Edifício Martinelli (São Paulo - 1925), com 106,5 m de altura
(30 pavimentos – recorde mundial);
49
- Elevador Lacerda (Salvador - 1930), com altura total de 73 m;
50
Ponte Emílio Baumgart em teste de
carga.
51
- Elevador Lacerda (Salvador - 1930), com altura total de 73 m;
- Ponte do Herval, projetada por Emílio Baumgar, entre Herval do Oeste e
Joaçaba/SC, de 1930, com o maior vão do mundo (68 m), onde foi utilizado pela
primeira vez o processo de balanços sucessivos;
52
- Museu de Arte de São Paulo (1969), com laje de 30 x 70 m
livres, recorde mundial de vão, com projeto estrutural de Figueiredo
Ferraz;
53
Ponte da Amizade entre Brasil e Paraguai.
54
HISTÓRICO
55
- Edifício Itália (São Paulo - 1962), o mais alto edifício em Concreto Armado do
mundo durante alguns meses;
- Em 1913, a “vinda da firma alemã Wayss & Freytag constituiu o ponto mais
importante para o desenvolvimento do concreto armado no Brasil”. Importaram
mestres de obras da Alemanha, e a firma serviu de escola para a formação de
especialistas nacionais, evitando a importação de mais estrangeiros.
HISTÓRICO
56
CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA
Elementos lineares:
Aqueles que têm a espessura da mesma ordem de
grandeza da altura, mas ambas muito menores que o
comprimento. São as “barras” (vigas, pilares, etc.).
1 1
3
2 b w= 3
2
3
h = 3 2
2
1 1
Elementos bidimensionais:
Aqueles onde duas dimensões, o comprimento e a largura, são da mesma ordem de
grandeza e muito maiores que a terceira dimensão (espessura). São os elementos de
superfície (lajes, as paredes de reservatórios, etc.).
Elementos tridimensionais:
Aqueles onde as três dimensões têm a mesma ordem de grandeza. São os elementos de
volume (blocos e sapatas de fundação, consolos, etc.).
Exemplos de estrutura em forma de
casca.
60
a) placas b) chapas
a) Lajes
LAJE 1 LAJE 2
A A
V 102
V 103
V 104
V 101
P4 P3
PLANTA DE FÔRMA
Lajes Maciças
As lajes maciças tem geralmente espessuras de 7 cm a 15 cm.
São comuns em construções de grande porte, como edifícios de
múltiplos pavimentos, escolas, indústrias, hospitais, pontes, etc.).
Não são geralmente aplicadas em construções de pequeno
porte (casas, sobrados, galpões, etc.).
As lajes maciças são geralmente apoiadas nas bordas, mas
podem também ter bordas livres.
Lajes Maciças de Concreto
65
Lajes Maciças de Concreto
66
Vista por baixo de laje
maciça de edifício.
67
“Lajes cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com
capitéis, enquanto lajes lisas são as apoiadas nos pilares sem capitéis”.
São também chamadas lajes sem vigas.
Vantagens: custos menores e maior rapidez de construção. No
entanto, são suscetíveis a maiores deformações (flechas).
Laje lisa
Pilares
Laje cogumelo
Capitel
Piso
Lajes lisa, convencional e nervurada.
69
Exemplo de laje lisa com capitel.
70
Laje lisa com capitel.
71
Lajes Nervuradas
“Lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras
pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos está
localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material
inerte”
73
Dimensões de molde plástico.
74
Laje nervurada.
75
Laje nervurada com enchimento em isopor.
76
Laje nervurada.
77
Laje nervurada.
78
Laje nervurada.
79
Laje nervurada.
80
Planta de fôrma do
pavimento de um edifício
com laje nervurada
moldada com fôrmas
plásticas.
81
Exemplo de laje nervurada
moldada no local, com
enchimento de bloco de
concreto celular autoclavado.
82
Laje Nervurada Protendida
83
Lajes Pré-Fabricadas
Existem alguns tipos no mercado
- nervurada treliçada;
- nervurada convencional;
- nervurada protendida;
- alveolar protendida;
- pré-laje;
- steel deck.
84
Laje Pré-Fabricada Treliçada
Lajes pré-fabricadas do tipo treliçada apresentam bom
custo e bom comportamento estrutural e facilidade de
execução. São comumente aplicadas em construções
residenciais de pequeno porte e edifícios de baixa altura.
86
Laje Pré-Fabricada Treliçada
87
Laje Pré-Fabricada Treliçada
88
Laje Pré-Fabricada Treliçada
89
Laje Pré-Fabricada Treliçada
90
Laje Pré-Fabricada Protendida
91
Laje Pré-Fabricada Protendida
93
Laje Pré-Fabricada Protendida
94
Laje Pré-Fabricada Protendida
95
Laje Pré-Fabricada Protendida
96
Laje Pré-Fabricada Protendida
97
Laje Pré-Fabricada Alveolar
98
Viga
99
VIGA TRANSVERSAL
VIGA
PILARES
p2 F
p1
4 N3
2 x 4 N6
A 2 N7
P1 P2 P3
2 N8
40 40
225 225 15
N3 - 412,5 C = 450
35
35
N2 - 210 C = 576 N2 - 210 C = 576
135 135
N4 - 412,5 C = 270 (2° cam) 56
135 135
N5 - 110 C = 270 (3° cam)
N1 - 76 5 mm C=152
N6 - 2 x 44,2 CORR
203 203
N7 - 212,5 C = 468 N7 - 212,5 C = 468
10
10
N8 - 212,5 C = 742 N8 - 212,5 C = 742
63 63
14
14
A
N9 - 2 6,3 C = 140 N9 - 2 6,3 C = 140
101
Figura – Construção de pequeno porte em
execução mostrando vigas com pequena
altura, sem projeto.
102
Figura – Construção de pequeno
porte com estruturação em
concreto armado.
103
Figura – Escada de edifício
com lajes maciças apoiadas
em vigas.
104
Figura – Vistas de vigas internas
para apoio de lajes pré-fabricadas
e paredes do pavimento superior
de sobrado.
105
Figura – Viga em balanço para
apoio de telhado em sobrado.
106
Figura – Vistas de vigas
internas do pavimento
superior de sobrado.
107
Figura – Escada em balanço
com peças pré-fabricadas
de concreto.
108
Figura – Trançado exagerado de vigas do
pavimento superior de sobrado.
109
Figura – Vigas baldrames de
residência com três fiadas de
tijolos revestidos com
argamassa impermeabilizante.
110
Figura – Produto aplicado nos
tijolos sobre as vigas
baldrames.
111
Figura – Detalhe dos tijolos
sobre as vigas baldrames.
112
Figura – Corte em viga para
passagem de tubulação.
113
Figura – Detalhe da escada e
vigas do pavimento superior.
114
Figura – Detalhe de vigas e
viga com mudança de direção.
115
Figura – Viga com mudança
de direção e viga para apoio de
telhado.
116
Figura – Vigamento e detalhe
de escada.
117
Figura – Detalhe dos degraus
da escada apoiados no centro.
118
Figura – Detalhes da escada.
119
Figura – Vigamento do
sobrado e tubulações de água
e esgoto.
120
Pilar
121
VIGA
PILAR
Figura - Pilar.
Armadura de pilar.
123
Pilar de edifício.
124
Figura – Pilar de edifício.
125
Figura – Pilares em
construção.
126
Figura – Pilares em construção.
127
Figura – Pilares em edifício.
128
Figura – Armação junto ao pilar.
129
Figura – Primeiro lance de pilar
de edifício.
130
Figura – Primeiro lance de pilar
de edifício.
131
Figura – Pilares em edifício.
132
Figura – Pilares em
construção com fôrmas pré-
fabricadas e cura com sacos de
pano úmidos.
133
Figura – Concretagem de pilar com auxílio de
caminhão com guincho.
134
Figura – Detalhe de pilares em
edifícios.
135
Figura – Pilar moldado com fôrma de papelão
e pilar sob estrutura metálica.
136
Figura – Exemplos de pilares.
137
Figura – Exemplos de pilares.
138
Figura – Pilar de edifício de pavimentos.
139
NORMAS TÉCNICAS
140
Principal norma
brasileira para projeto
de estruturas de
Concreto Armado e
Concreto Protendido:
A esta Norma cabe definir os critérios gerais que regem o projeto das
estruturas de concreto, sejam elas de edifícios, pontes, obras hidráulicas, portos
ou aeroportos etc. Assim, ela deve ser complementada por outras normas que
estabeleçam critérios para estruturas específicas.
NORMAS TÉCNICAS
141
MANUTENÇÃO E DESEMPENHO
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 15575, Edificações Habitacionais - Desempenho
PROJETO E EXECUÇÃO
ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento
ABNT NBR 14859-2, Laje pré-fabricada – Requisitos – Parte 2: Lajes bidirecionais
ABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento
AÇÕES E CARGAS
ABNT NBR 6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento
ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento
ABNT NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
NORMAS TÉCNICAS
144
CIMENTO E AGREGADOS
ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum – Especificação
ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial – Especificação
ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno – Especificação
ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico – Especificação
ABNT NBR 5737, Cimento Portland resistente a sulfatos – Especificação
ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto – Especificação
ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco – Especificação
ABNT NBR 12654, Controle tecnológico de materiais componentes do concreto –
Procedimento
ABNT NBR 13116, Cimento Portland de baixo calor de hidratação – Especificação
ABNT NBR 15577-1, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 1: Guia
para avaliação da reatividade potencial e medidas preventivas para uso de
agregados em concreto
NORMAS TÉCNICAS
145
CONCRETO
ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de
prova
ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos
ABNT NBR 7222, Concreto e argamassa – Determinação da resistência à tração por
compressão diametral de corpos de prova cilíndricos
ABNT NBR 8522, Concreto – Determinação do módulo estático de elasticidade à
compressão ou por solda – Determinação da resistência à tração – Método de
ensaio
ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa
específica, por grupos de resistência e consistência
ABNT NBR 12142, Concreto – Determinação da resistência à tração na flexão de
corpos de prova prismáticos
ABNT NBR NM 67, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do
tronco de cone
NORMAS TÉCNICAS
146
AÇO
ABNT NBR 6004, Arames de aço – Ensaio de dobramento alternado – Método de ensaio
ABNT NBR 6153, Produtos metálicos – Ensaio de dobramento semi-guiado – Método de ensaio
ABNT NBR 6349, Barras, cordoalhas e fios de aço para armaduras de protensão – Ensaio de tração
ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado – Especificação
ABNT NBR 7481, Tela de aço soldada – Armadura para concreto – Especificação
ABNT NBR 7482, Fios de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação
ABNT NBR 7483, Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido – Especificação
ABNT NBR 7484, Barras, cordoalhas e fios de aço destinados a armaduras de protensão – Método
de ensaio de relaxação isotérmica
ABNT NBR 8548, Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda
mecânica
ABNT NBR 8965, Barras de aço CA 42 S com características de soldabilidade destinadas a
armaduras para concreto armado – Especificação
ABNT NBR ISO 6892-1, Materiais metálicos – Ensaio de tração – Parte1: Método de ensaio à
temperatura ambiente
NORMAS TÉCNICAS
147
PRÓXIMA AULA:
OBRIGADO!