Você está na página 1de 88

Estudo de Caso

INTERAÇÃO SOLO – ESTRUTURA


INTRODUÇÃO

Profº M.Sc. Carlos Roberto Santini


santiniengcivil@uol.com.br
(15)99121-8198
Simulação dos elementos de fundação
Os elementos de fundação constituídos por sapatas, estacas ou tubulões, são
discretizados em elementos de barra com uma determinada dimensão
simulando o comportamento de toda infra e superestrutura. As barras são
conectadas entre si através de nós.
Simulação do Solo

O efeito do solo é simulado através de


vínculos elásticos (CRV’s e CRH’s)
atrelados aos nós da estrutura.
Estes vínculos elásticos são baseados
na teoria de Winkler onde as
características do solo são
convenientemente tratadas e os
valores dos vínculos (ou molas) são
obtidos..
I. VÍNCULO DE APOIOS ENGASTADOS

Diagrama de Momentos Fletores - Eberick


II. VÍNCULO DE APOIOS ROTULADOS

Diagrama de Momentos Fletores - Eberick


III. VÍNCULO DE APOIOS DESLIZANTES
MAS COMO FAZER ISSO?

É FÁCIL ASSIM

ALTERAR O

TIPO DE VINCULAÇÃO?
Antigamente, as estruturas eram analisadas através de modelos
simplificados de cálculo, nos quais os elementos eram tomados
de maneira isolada e esses esforços eram desprezados.
Com a obrigatoriedade da consideração do vento nas estruturas
e com a evolução dos modelos de cálculo, agora através do
pórtico espacial, passou-se a observar e dar mais atenção aos
MOMENTOS e ESFORÇOS HORIZONTAIS.
As fundações normalmente são modeladas com vínculos que
impedem os deslocamentos horizontais e consequentemente
existem forças horizontais atuando nas extremidades dos pilares.
Pode-se destacar algumas medidas que
otimizem estes esforços, mas nunca se
deve desprezá-los sem uma análise mais
acurada.
SAIBA MEU JOVEM!!!

Na elaboração de um projeto estrutural


uma das prioridades é a obtenção dos
esforços solicitantes, ou seja, momentos
fletores, forças cortantes e forças normais
atuantes na estrutura.

Em projetos maiores é normal que os projetos da superestrutura e


fundações sejam elaborados por engenheiros de modalidades diferentes.
Entretanto, em projetos de pequenos porte, isso não acontece e as
fundações, quando profundas, necessitam apenas de 01 ou 02 estacas.
DESSA FORMA O MOMENTO NO APOIO VAI DESAPARECER.
1. OBSERVA-SE QUE AQUILO QUE PARECIA TRIVIAL NÃO É DE FÁCIL
SOLUÇÃO EXIGINDO-SE FORTE EMBASAMENTO TEÓRICO.

2. GERALMENTE PARA EDIFICAÇÕES DE PEQUENO PORTE, COM


VÃOS NÃO MUITO GRANDES, AS SOLUÇÕES MAIS INDICADAS SÃO
ÀQUELAS DOS ITENS 4 E 5, OPTANDO-SE PELA MAIS ECONÔMICA.
CONHECENDO O PROJETO
DESSA FORMA O MOMENTO NO APOIO VAI DESAPARECER.
NADA ACONTECEU ???

Articulando-se a fundação a
estaca não recebe momentos,
pois a ligação bloco - estaca é
que foi articulada !!!
Atenção:
Aqui X,Y e Z são os eixos globais. Quando se visualizou
as reações no pórtico espacial os eixos eram locais !!!

O BLOCO B3 NÃO FOI ARTICULADO


CARGA HORIZONTAL
PERMANECEU !!!
DESSA FORMA O MOMENTO NO APOIO VAI DESAPARECER.
P1 P2
MODELO
CONFORME CRITÉRIOS

VIGAS NA MESMA COTA


DOS BLOCOS
MODELO
CONFORME CRITÉRIOS

VIGAS NA MESMA COTA


DOS BLOCOS
MODELO CONFORME CRITÉRIOS
APENAS FORÇAS H E V NO BLOCO

MOMENTOS NAS EXTREMIDADES DA VIGA


Pilar 01
rebaixado em 60 cm

Viga 20 cm
Acima do topo da fundação

P4
P2 P3

P1
BLOCOS 2 E 3 TAMBÉM NÃO DIMENSIONADOS
ü Calcula-se a capacidade de carga
da estaca, por ex.: MÉTODO AOKI-
VELOSO

ü Calcula-se os recalques a cada


metro, por ex.: MÉTODO VELOSO –
LOPES

ü Divide-se metro a metro o valor da


capacidade de carga pelo recalque
respectivo e encontra-se o CRV
(MOLA VERTCAL)
IV. DESLOCAMENTOS

Edifício com 9 pavimentos

Você também pode gostar