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Núcleo de Educação a Distância
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes,
Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
3
Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
4
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! .
Recalques _____________________________________________________ 34
Monitoramento e Execução de Fundações Profundas __________ 40
Proteção de fundações ________________________________________ 43
Sistema de Impermeabilização e Drenagem ____________________ 45
Recapitulando _________________________________________________ 51
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A escolha do tipo de fundação varia de acordo com a obra, com
suas dimensões, a capacidade de carga do solo, dentre outros fatores.
Esses elementos têm como função principal transmitir a carga das edifica-
ções ao solo, por isso, deve-se escolher o tipo de fundação mais adequado
para cada edificação, evitando o colapso dos solos. As fundações podem
ser divididas em rasas e profundas. As fundações rasas têm no máximo
3 metros de profundidade, podendo ser sapatas, alicerces ou radiers. As
fundações profundas são aquelas estruturas com comprimento superior a
três metros, nesses casos, a transmissão da carga ao solo pode ser feita
pelo atrito lateral, pelo fuste ou pela combinação de ambos.
As estruturas profundas podem ser divididas, basicamente, em
estacas e tubulões. É importante calcular a capacidade de carga dos solos
a fim de avaliar sua disposição para absorver o carregamento das edifica-
ções, sejam elas profundas ou rasas. O cálculo permite prever se o solo
está apto ou não para receber as edificações de modo seguro, evitando a
ocorrência de problemas que afetam a integridade dos seus usuários.
Um problema muito comum nas fundações e que coloca em risco
as edificações são os recalques, que são movimentos descendentes do
solo. O recalque pode ser total, quando toda a estrutura tende a descer,
ou então diferencial, quando apenas uma parte da estrutura afunda. Os
recalques são comuns, pois, quando carregado, o solo tende a afundar, por
isso, nos projetos considera-se o recalque admissível. Quando o recalque
admissível é ultrapassado, as estruturas começam a apresentar proble-
mas, podendo até mesmo colapsarem. Dessa forma, esse parâmetro deve
sempre ser levado em conta na hora de projetar as fundações.
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS
FUNDAÇÕES, FUNDAÇÕES
RASAS & PROFUNDAS,
CAPACIDADE DE CARGA DOS
SOLOS PARA
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
INFRAESTRUTURA E
RECALQUES
CLASSIFICAÇÃO DAS FUNDAÇÕES
As fundações são elementos estruturais que têm como objetivo
distribuir sobre o solo todo o peso de uma edificação. Elas podem ser
classificadas, basicamente, em rasas e profundas. Para escolher o
tipo de fundação a ser utilizada em uma edificação, é preciso considerar
a profundidade da camada resistente do solo, bem como a intensidade
da carga. Após definir esses parâmetros, deve-se escolher o método
mais econômico que atende às normas de segurança e seja feito de
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forma mais rápida.
É importante destacar que a norma ABNT NBR 6122 trata do
projeto e da execução de fundações, isto é, de todas as fundações con-
vencionais utilizadas para a construção de edificações, como residên-
cias, pontes, viadutos, dentre outras coisas. Além disso, esse documen-
to rege o que for aplicável em normas específicas para cada caso em
particular.
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Esse tipo de fundição pode ser caracterizado por alicerces ou
sapatas corridas, sapatas isoladas e placas ou radiers. Os alicerces ou
sapatas podem ser construídos em estruturas denominadas isoladas,
contínuas ou radiers. As fundações isoladas são aquelas responsáveis
por suportar a carga de somente um pilar, podendo ser um bloco cons-
truído de ciclópico ou concreto simples que tem uma altura elevada em
relação à base. As sapatas podem ser construídas de concreto armado,
a diferença em relação aos blocos é que a sapata tem uma baixa altura
em relação à base. As sapatas são semiflexíveis, trabalhando a flexão,
enquanto os alicerces funcionam por meio de compressão simples. A
figura 2 ilustra uma estrutura apoiada sobre uma sapata rasa:
sa pa ta h
Solo re siste nte
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
b
Exe mplo de e strutura a poia da sobre sa pa ta isolda
Fundações profundas
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da resistência de ponta) ou pela superfície lateral (por resistência do
fuste) ou até mesmo pela combinação de ambas. A ponta ou base pre-
cisa estar assentada em uma profundidade maior que o dobro da sua
menor dimensão na planta e pelo menos igual a 3 metros. As fundações
profundas englobam as estacas e os tubulões.
É importante ressaltar que neste tipo de fundação, o compri-
mento é bem maior que a sua base. A base tem baixa capacidade de
suporte, porém, tem elevada capacidade de carga, uma vez que, há
grande atrito lateral entre e solo e o corpo do elemento de fundação.
Nesses casos, geralmente, não são utilizadas cavas de fundação.
As estacas são peças alongadas com formato prismático ou ci-
líndrico, podendo ser confeccionadas no canteiro ou in loco e cravadas
ou pré-fabricadas. Esse sistema tem como objetivo transmitir a carga
para as camadas mais profundas do terreno, conter o empuxo de água
ou de terra e compactar os terrenos.
As estacas são responsáveis por suportar os esforços axiais
de compressão da edificação. A resposta das estacas a esse esforço
se dá pela força de atrito que existe entre as paredes laterais e o solo e
também da reação do solo (de alta resistência) na ponta da estaca. Se a
estaca resistir apenas ao atrito lateral ou à ponta, ela é denominada es-
taca flutuante ou estaca carregada de ponta, respectivamente. A figura
3 ilustra os diferentes tipos de cargas atuantes nas estacas em função
da resistência do terreno.
Terreno em
c urso d e
c onsolid a ç ã o
a) b) c) d)
Terreno resistente
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Na figura 3 (a), pode-se observar que a resistência da estaca
tem a contribuição de dois componentes de força, que é o atrito lateral
e a força da ponta. Na figura 3 (b), a estaca está carregada somente na
ponta, nesse caso não há força de atrito atuando sobre ela, assim, ela
atua como um pilar. Já na figura 3 (c), tem-se a estaca flutuante, ou seja,
somente o atrito lateral está atuando sobre ela. Enquanto que na figura
3 (d), há um terreno que está adensando seu próprio peso ou então
está sob a ação de camadas de aterros sobrejacentes, gerando atrito
negativo. Nesse caso, o solo não se opõe ao afundamento da estaca,
permitindo que ela penetre mais facilmente.
A figura 4 ilustra os componentes essenciais dos sistemas de
estaqueamento.
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seguir são descritos os principais tipos de estacas utilizados nas obras.
As estacas de madeira precisam ser de madeira dura, em peças retas,
roliças, descascadas e resistentes. O diâmetro da seção transversal va-
ria entre 18 e 35 centímetros, enquanto seu comprimento pode variar
entre 5 e 8 metros, limitado a 12 metros com emendas, normalmente.
Caso o comprimento requerido seja superior a 12 metros, as emendas
devem ser feitas utilizando talas metálicas e parafusos dimensionados
adequadamente.
As estacas de madeira têm vida útil ilimitada, principalmente,
quando é mantida de forma permanente acima do lençol freático. Nos
casos em que houver o aparecimento de umidade ou contato direto com
água, sua vida útil cai consideravelmente. É importante que ao se utili-
zar estacas de madeira sejam realizados tratamentos de preservação
para evitar a sua decomposição precoce, bem como o ataque de inse-
tos. As madeiras mais utilizadas para a fabricação de estaca são pero-
bas do campo, eucalipto, aroeira e maçaranduba. É importante que na
cravação, a cabeça das estacas seja protegida com um anel de aço ci-
líndrico a fim de evitar o rompimento da madeira com a ação dos golpes
do pilão. Recomenda-se também a utilização de uma ponteira metálica
para facilitar a penetração no solo e proteger a superfície da madeira.
As estacas de concreto podem ser divididas em dois grupos,
as moldadas no local ou in loco e as pré-moldadas, que são cravadas
utilizando equipamentos mecânicos.
As estacas moldadas no local ou in situ são divididas em:
estacas brocas: esse tipo de estaca é executado com o auxílio
de uma ferramenta simples chamada broca, que pode ser um trado he-
licoidal ou concha (uma espécie de saca rolhas), podendo alcançar até
ção dos taludes. As estacas podem ser feitas em ângulos variando entre
0 e 90°. A vantagem desses equipamentos é o seu tamanho e a sua
robustez, que permitem operar em locais apertados, em locais subterrâ-
neos, dentre outros. Há casos, ainda, em que podem ser utilizados trato-
res de esteiras para locomover e funcionar o sistema hidráulico desses
equipamentos. Após o término da perfuração e do revestimento do furo,
coloca-se a armadura; em seguida, concreta-se o fuste e procede-se a
retirada do tubo de revestimento. É importante que a concretagem seja
executada de baixo para cima, aplicando pressão regular e controlada;
usualmente, a pressão varia entre 0 e 0,4 Mega Pascal (MPa).
As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado, me-
tálicas e mega ou prensadas.
As estacas de concreto armado são utilizadas quando é ne-
cessário ultrapassar grandes camadas de solo mole e em terrenos nos
quais o plano da fundação está em uma profundidade homogênea.
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Vale destacar que não há restrições quanto ao seu uso abaixo do len-
çol freático. Essas estacas podem ser de concreto centrifugado ou de
pró-tensão, o que exige controle tecnológico durante a sua fabricação.
O problema dessas estacas está associado ao seu transporte, pois, é
necessário ter muito cuidado durante essa etapa, bem como em seu
manuseio para evitar danos que podem comprometer sua integridade;
as estacas metálicas são utilizadas devido à quantidade de
carga que suportam, além de poderem ser utilizadas em locais que têm
profundidade de plano de fundação muito variável. A vantagem desse
tipo é que não há problemas em transportá-las ou manuseá-las, além
de permitirem o aproveitamento de peças e a combinação dos perfis
(por meio de soldagens). Esse método permite cravar com rapidez a
estaca, além de ser utilizado em solos duros, a desvantagem desse
processo, entretanto, é a dificuldade para avaliar a nega;
as estacas mega ou prensadas são utilizadas para recuperar
estruturas que sofreram recalques, danos ou ainda para reforçar em-
basamentos em casos que requerem a elevação da carga atuante na
fundação já existente. A execução dessas estacas se dá com a utili-
zação de equipamentos e mão de obra especializada, além de utilizar
módulos de estacas pré-moldados, sendo que a sua cravação é obtida
através da reação da estrutura pré-existente. Para executar essa esta-
ca, utiliza-se uma ponta em aço ou de concreto pré-moldado e módulos
extensores em forma de tubo (ocos por dentro), com encaixes internos,
responsáveis por travá-los adequadamente. A solidarização se dá após
alcançar a nega, ou seja, colocando-se a armadura e concretando-a na
parte oca da estaca, com esperas. Normalmente, executa-se um bloco
de coroamento em cima de um travesseiro para que haja a solidariza-
20
A norma NR 15 do Ministério do Trabalho trata da
regulamentação de trabalho em condições hiperbáricas,
para conhecê-la, acesse:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_
NR/NR-15.pdf.
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Para as fundações diretas, pode-se trabalhar com a carga Q ou
com as tensões/pressões médias p, nas quais a tensão média atuante
no solo (na base de contato) pode ser calculada pela equação 1:
(1)
(2)
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
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e executar uma fundação tem várias origens, por isso, escolher o coefi-
ciente de segurança é uma tarefa de grande responsabilidade. Maran-
gon (2009) resume quais são os principais fatores a serem considera-
dos para a escolha do coeficiente de segurança, os quais podem ser
observados no quadro 1:
23
CAPACIDADE DE CARGA PARA FUNDAÇÕES RASAS
(3)
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
(4)
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Essa equação também pode ser expandida para calcular a ca-
pacidade de carga em solos compressíveis, para isso utiliza-se a equa-
ção 5:
(4)
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Quadro 6: Valores dos parâmetros α e β
Tipo de solo K (KN/m2)
Argila 120
Silte Argiloso 200
Silte Arenoso 250
Areia 400
Fonte: Tognetti (2015)
(7)
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRF 5 Prova: FCC – TRF 5 – Analista
Judiciário – Engenharia Civil Nível: Superior.
Considere as características abaixo, referentes a alguns tipos de
fundações profundas:
I. É empregada em locais confinados ou terrenos acidentados de-
vido à simplicidade do equipamento utilizado. Sua execução não
causa vibrações, evitando problemas com edificações vizinhas.
Porém, em geral, possui capacidade de carga menor que estacas
pré-moldadas de concreto e possui limitação devido ao nível do
lençol freático.
II. Utiliza grande quantidade de cimento sob pressão; seu diâme-
tro de fuste é pequeno em relação à alta resistência de carga que
suporta; seu equipamento é de pequeno porte e permite cravações
inclinadas; um dos principais problemas deste processo é a gran-
de quantidade de lama gerada.
III. Apresenta método de grande impacto vibracional no solo, seu
equipamento requer grande área de manobra, além de ser pouco
moderno; sua principal característica é o bulbo formado na ponta
da estaca e um fuste nervurado por conta do processo de crava-
ção; utiliza concreto seco apiloado e camisa metálica recuperável.
Os textos descrevem, respectivamente, os seguintes tipos de fun-
dação:
a) Strauss, Raiz e Franki.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: PMS Prova: Prefeitura Municipal de
Salvador – Analista – Engenharia Civil Nível: Superior.
A partir dos procedimentos executivos para estacas raiz determi-
nados pela Norma NBR 6120 – Projeto e Execução de Fundações,
analise as afirmativas a seguir:
I. São moldadas in loco, armadas em todo o seu comprimento.
II. O furo é preenchido com argamassa mediante bomba de injeção.
III. Não deve ser executada em solos muito duros ou muito com-
pactos, ou quando houver ocorrência de matacões.
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Está correto o que se afirmar em:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) I, II e III.
QUESTÃO 3
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TCE – AP Prova: FCC – 2012 – TCE-
-AP – Analista de Controle Externo – Engenharia Nível: Superior.
Capacidade de carga de uma fundação é a carga que provoca:
a) a sua ruptura, sendo influenciada pelas dimensões e pelo posicio-
namento da fundação, porém, depende principalmente da resistência
e da compressibilidade do solo em que se apoia e da posição do nível
d’água.
b) a sua ruptura, não sendo influenciada pelas dimensões e pelo posi-
cionamento da fundação, porém, depende principalmente da compres-
sibilidade do solo em que se apoia.
c) a sua ruptura, não sendo influenciada pelas dimensões e pelo posi-
cionamento da fundação, porém, depende principalmente da posição
do nível d’água.
d) escoamento do solo, sendo influenciada pelas dimensões e pelo po-
sicionamento da fundação e independe da resistência e da compressi-
bilidade do solo em que se apoia.
e) deformações estruturais aceitáveis, não sendo influenciada pelas di-
mensões e pelo posicionamento da fundação e independe da posição
do nível d’água.
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: UECE Órgão: DETRAN-CE Prova: (UECE) – 2018
– Departamento Estadual de Trânsito – CE (DETRAN/CE) – Analis-
ta de Trânsito Nível: Superior.
Uma das propriedades fundamentais do comportamento dos so-
los se refere à sua resistência ao cisalhamento, característica es-
sencial para a estabilidade em particular de obras de engenharia,
tais como aterros, encostas, taludes, maciços de barragens e para
a capacidade de carga de fundações. A resistência ao cisalha-
mento de um solo é definida como a tensão do solo para um nível
suficientemente grande de deformação que permita caracterizar
uma condição de ruptura, estado no qual o solo não suporta mais
acréscimo de carga. Os componentes que conferem ao solo uma
resistência ao cisalhamento e consequente à ruptura são o atrito
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interno e a coesão. Atente ao que se diz a seguir sobre a origem
da parcela de resistência ao cisalhamento oriunda da coesão, e
assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A coesão de um solo depende principalmente das tensões nor-
mais a ele aplicadas.
( ) A coesão de um solo depende particularmente da atração iôni-
ca entre partículas argilosas.
( ) A coesão de um solo se origina das tensões superficiais gera-
das pelos meniscos capilares.
( ) A coesão aparente de um solo se origina pelo efeito da sucção
matricial e é função do grau de saturação do solo.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) F, V, V, V.
b) V, V, F, F.
c) V, F, V, F.
d) F, F, F, V.
QUESTÃO 5
Ano: 2013 Banca: FUNDATEC Órgão: PMG-RS Prova: Prefeitura de
Gramado – RS 2013 – FUNDATEC – Engenheiro Civil Nível: Supe-
rior.
A escolha da solução de fundações deve buscar o melhor com-
promisso entre desempenho e custo. As opções disponíveis são
cada vez mais variadas, caracterizando um mercado muito dinâ-
mico. Alguns tipos que foram adotados durante muito tempo se
tornaram obsoletos em função das novas tecnologias disponíveis,
que conduzem a soluções de qualidade reconhecida. Verifique as
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
c) 23,7 kgf/cm2.
d) 26,7 kgf/cm2.
e) 27,7 kgf/cm2.
NA MÍDIA
Você sabia que nem todo solo argiloso é ruim para construção? Saiba
mais sobre esse tipo de terreno tão comum no Brasil e entenda como
aproveitá-lo da melhor forma possível.
Comuns em diferentes regiões do Brasil, os solos argilosos se
caracterizam por apresentar grãos pequenos e alta coesão. Também
conhecidos como solos finos, eles têm consistência variável em fun-
ção da quantidade de água presente entre os grãos. Por isso mesmo,
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podem apresentar características antagônicas, ora estáveis, ora susce-
tíveis a deformações.
“A resistência das argilas depende do arranjo dos seus grãos e do índi-
ce de vazios em que se encontra”, explica a engenheira Gisleine Coelho
de Campos, pesquisadora do IPT. Segundo ela, outros fatores, como
a presença de matéria orgânica e o histórico de tensões a que foram
submetidos, impactam o comportamento dos solos argilosos. Portanto,
não há como definir características e comportamentos padronizados.
“Os desafios técnicos que envolvem a construção em solos argilosos
variam de acordo com seu estado, sua composição e suas caracterís-
ticas físico-químicas”, acrescenta o engenheiro Ilan Gotlieb, presidente
da Associação Brasileira das Empresas de Projeto e Consultoria em
Engenharia Geotécnica (ABEG)...”
Fonte: AECWeb
Data: 2019.
Leia a notícia na íntegra:
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/como-construir-em-solos-argilo-
sos-conheca-boas-praticas_19176_10_0
NA PRÁTICA
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RECALQUES
MONITORAMENTE &
EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES
PROFUNDAS, PROTEÇÃO DE
FUNDAÇÕES, SISTEMA DE
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
IMPERMEABILIZAÇÃO &
DRENAGEM, & ESTRUTURAS DE
CONTENÇÃO: TIPOS &
DIMENSIONAMENTO
RECALQUES
O recalque pode ser definido como o movimento vertical des-
cendente de um elemento estrutural, nos casos em que o movimento é
ascendente, o fenômeno é denominado levantamento. Há ainda o recal-
que diferencial específico, que é a relação existente entre as diferenças
do recalque de dois apoios e a distância entre eles. Os recalques nas
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fundações ocorrem devido ao rompimento do contato entre o solo e a
fundação, isso faz com que a fundação afunde mais do que foi especi-
ficado no projeto. Quando o rompimento é em toda a fundação, tem-se
o recalque total; porém, quando esse fenômeno ocorre somente em um
determinado segmento da fundação, tem-se o recalque diferencial.
Os recalques são normais nas edificações, sendo estes deno-
minados recalques admissíveis. O recalque admissível é algo impor-
tante a ser considerado durante a análise e o projeto das fundações,
o profissional precisa definir um limite máximo de recalque desejável.
Quando o recalque ultrapassa o limite aceitável, afeta-se o desempe-
nho das estruturas e a segurança da edificação. Os danos causados
pela movimentação estrutural das fundações podem ser divididos em
três classes:
os danos arquitetônicos, que afetam a estética da edificação,
ocasionando trincas em acabamentos e paredes, dentre outras coisas;
os danos funcionais, que afetam o uso da edificação, gerando
dificuldades para abrir portas, irregularidades nos pisos, desgaste ex-
cessivo de elevadores, dentre outras coisas;
os danos estruturais que são os danos gerados de fato à es-
trutura, atingindo pilares, vigas e até mesmo o colapso da edificação.
Recomenda-se que todos os recalques e fissuras sejam moni-
torados, porém, nem sempre o assunto é levado em consideração como
deveria. A previsão de recalque deve ser feita na etapa de concepção
da estrutura, de modo a assegurar a segurança das edificações e a evi-
tar a deformação excessiva e a ruptura do solo. As estruturas, ao serem
carregadas, tendem a sofrer recalque. Pode-se dividir o recalque total
em três tipos:
(8)
36
Na qual: ρi = recalque imediato; σ: tensão média na superfície
de contato entre a base da fundação superficial e o topo da camada de
argila; ν = coeficiente de Poisson do solo; Es = módulo de elasticidade
ou de deformabilidade do solo; B = menor dimensão do elemento da
fundação superficial; Iρ = fator de influência (ver quadro 7 – esse valor é
dependente da rigidez e da forma do elemento superficial).
37
Com a equação 10, consegue-se calcular o módulo de defor-
mabilidade por meio dos parâmetros obtidos no ensaio SPT.
(10)
Na qual, α = coeficiente empírico obtido na tabela 8, de acor-
do com o tipo de solo; K = coeficiente empírico obtido no quadro 9,
de acordo com o tipo de solo; NSPT = número de golpes necessários
para penetrar os 30 centímetros finais do amostrador-padrão obtido no
ensaio SPT.
Quadro 9: Coeficiente K
38
Poulos e Davis chegaram na equação 11 para calcular o recal-
que em estacas de ponta (apoiada em uma camada de solo resistente),
para fundações profundas:
(11)
No qual, 𝝆 = recalque; P = carga aplicada na estaca (kN); Es
= módulo de deformabilidade do solo; Ip = I0 * Rk * Rh * Rυ; I0 = fator de
influência para deformações (Obtido no ábaco 1); Rk = fator de correção
para a compressibilidade da estaca (Obtido no ábaco 2); Rh = espes-
sura h (Obtido no ábaco 3) de solo compressível; Rυ = correção para o
coeficiente de Poisson do solo (Obtido no ábaco 4); e D = diâmetro da
estaca. A figura 7 ilustra os quatro ábacos utilizados para a obtenção
dos dados mencionados acima.
Figura 7: Ábacos para obtenção dos parâmetros I0, Rk, Rh, Rυ, respecti-
vamente
39
Existem diversos métodos para calcular o recalque em funda-
ções rasas e profundas, para conhecer os principais e como calculá-los,
acesse:
http://site.ufvjm.edu.br/icet/files/2016/08/AULA04-RECAL-
QUES.pdf.
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivo-
sUpload/17430/material/PUC-FUND-19-Recalques.pdf.
boca do furo;
a última etapa é a colocação das esperas, ou seja, faz-se o
acabamento na cota de arrasamento de interesse, fixando os arranques
dos baldrames.
A execução da estaca Strauss é realizada seguindo, basica-
mente, seis passos:
a primeira coisa a se fazer é centralizar o soquete com o pique-
te de locação, em seguida, perfura-se 1 metro utilizando o soquete. É
importante destacar que esse furo serve para a colocação do primeiro
tubo (sendo que este é dentado na sua extremidade inferior), chamado
coroa no solo, por meio de cravação;
no segundo passo, ocorre a introdução da sonda de percus-
são, que irá retirar o solo para amostragem após o golpeamento;
quando a coroa estiver totalmente cravada no solo, introduz-se
o tubo seguinte por rosqueamento, sendo que esse processo é executa-
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do até a cota de interesse ou até atingir uma camada de solo resistente
(deve-se sempre limpar a água e a lama acumulada no tubo para evitar
danos);
após esse procedimento, substitui-se a sonda pelo soquete e
lança-se o tubo a fim de que se obtenha uma coluna de 1 metro de con-
creto meio seco;
sem retirar a tubulação, apiloa-se o concreto para que se forme
um bulbo, após esse procedimento, realiza-se o fuste lançando concre-
to de forma sucessiva em camadas apiloadas e retirando a tubulação à
medida em que se realizam as operações;
por fim, executa-se a concretagem até uma cota um pouco su-
perior ao ponto de arrasamento da estaca, deixando assim um excesso
para cortar a cabeça da estaca.
Nas estacas Simplex o procedimento é executado através
dos seguintes passos:
primeiro, desce-se o tubo por cravação. Na descida do tubo,
utilizam-se pequenos pesos que atuam como sonda, ficando suspen-
sos no interior do molde por meio de uma roldana presa no seu topo.
Assim, é possível verificar se a ponteira de concreto não foi danificada
na cravação;
ao se atingir a profundidade requerida, o tubo é enchido com
concreto plástico até o topo em um movimento lento e contínuo;
por fim, arranca-se o tubo e a ponteira de uma vez só.
Nas estacas Franki, o procedimento é executado através dos
seguintes passos:
o primeiro passo é cravar o tubo no interior do solo;
em seguida, uma determinada quantidade de concreto, prati-
42
PROTEÇÃO DE FUNDAÇÕES
As escavações apresentam diversos riscos, como queda de
materiais, fechamento das paredes dos poços, queda de pessoas, ele-
trocussão, inundações, asfixia, dentre outras coisas. Por isso, durante
a execução de escavações é importante contar com o auxílio de profis-
sionais capacitados. Na escavação de tubulões a céu aberto, deve-se
encamisar/escorar as paredes do furo. Essa atividade deve ser feita
pelo responsável técnico do serviço, levando em consideração os riscos
existentes.
Na execução de túneis, tubulões, escavações profundas com
pequenas dimensões e galerias nas quais não seja possível um bom
contato visual da atividade, e que envolva trabalho manual, é impres-
cindível prender o executor da atividade com um cabo guia, permitindo
assim o seu socorro de forma rápida em caso de emergência.
Em profundidades maiores que 1 metro, o acesso para a saída
do tubulão ou do poço deve ser feito através de sistemas que garantam
a segurança dos trabalhadores, como guinchos mecânicos, sarilhos
com travas, dentre outros dispositivos. Para as escavações manuais de
tubulões e poços a céu aberto, o diâmetro mínimo da escavação de
ser de 60 centímetros.
Nos casos em que há iluminação no interior das escavações, é
preciso adotar sistemas que sejam estanques, desse modo, não ocorre
a penetração de umidade e de água, além disso, a tensão máxima de
alimentação deve ser de 24 volts. Equipamentos que são acionados
por explosão ou combustão devem ter sua utilização vetada, não sendo
43
ser levados em consideração, como o nivelamento requerido, o aces-
so e a capacidade que o solo tem para suportar a torre de apoio. Os
responsáveis técnicos das edificações precisam avaliar os impactos da
atividade na estabilidade das mesmas e das obras próximas ao local em
que está sendo executada a atividade.
É importante inspecionar mangueiras e cabos
periodicamente. Em operações de bate-estacas a vapor, é preci-
so estar atento às conexões e mangueiras, sendo que o controle
para manobra das válvulas precisa estar sempre ao alcance dos
operadores. Para instalar, funcionar e executar o bate-estacas é im-
portante seguir as normas e os procedimentos de seguranças pré-de-
terminados pelos responsáveis técnicos das atividades.
Em operações em que o bate-estaca precisa trabalhar próxi-
mo aos cabos de energia elétrica, é preciso que o responsável técnico
solicite orientações técnicas acerca dos procedimentos de segurança
e operacionais a serem seguidos para proteção. Caso o topo da torre
do bate-estacas esteja em níveis mais elevados que as edificações vi-
zinhas, é preciso proteger o equipamento contra possíveis descargas
elétricas da atmosfera. Os cabos utilizados na suspensão do pilão preci-
sam ter, pelo menos, seis voltas enroladas no tambor do guincho, sendo
que ele deve ser inspecionado com frequência.
O pilão deve ser repousado sobre o solo, ou no final da sua guia
de curso, quando o bate-estacas não estiver em funcionamento. Duran-
te a operação de içamento do pilão, é preciso observar a existência de
defeitos no limitador de curso para que não ocorra a passagem do limite
de içamento (por isso, a inspeção precisa ser realizada constantemente
por profissionais especializados). A estaca pré-moldada deve ser presa
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
45
A importância de impermeabilizar as fundações se dá devido
à dificuldade de acesso que se tem a esses locais após o aterro, tor-
nando mais difícil a reabilitação dessas estruturas. Na concepção da
edificação, é preciso realizar maiores investimentos neste nível, a fim
de evitar intervenções futuras, que implicarão em altos custos. Geral-
mente, quanto maior o custo inicial com os processos de impermeabili-
zação e drenagem, menores os custos globais (que incluem os custos
iniciais, somados com os custos associados para reparar os sistemas),
evitando-se intervenções futuras de reparação. Assim, deve-se utilizar a
impermeabilização para impedir a ascensão capilar da umidade e evitar
que os materiais constituintes da fundação se deteriorem.
A impermeabilização em fundações é necessária, pois, a umi-
dade do solo está em constante contato com suas estruturas, o que as
tornam suscetíveis a suas agressões. A umidade e as infiltrações são os
principais agentes responsáveis por causar patologias em fundações.
Isso ocorre, pois, o ambiente se torna insalubre devido ao surgimento
e ao desenvolvimento de colônias de bactérias e fungos que ameaçam
a integridade estrutural. Os danos gerados pela falta de impermeabili-
zação nas fundações geram o surgimento de diversas ações patológi-
cas que comprometem a durabilidade e a longevidade das estruturas,
gerando danos a longo prazo. Para a impermeabilização, podem ser
utilizados materiais pré-fabricados, como geocompósitos e membranas,
os manufaturados in situ, como as emulsões betuminosas, os revesti-
mentos de base cimentícia, dentre outros tipos. A figura 8 ilustra a im-
permeabilização do encabeçamento de estacas:
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
46
Os sistemas de drenagem são utilizados para que as estrutu-
ras de contenção apresentem um desempenho satisfatório. Eles podem
ser internos ou superficiais; sendo que, normalmente, os projetos de
drenagem combinam proteção de taludes ou superficiais. É importante
que os sistemas de drenagem superficiais captem e conduzam a
água que incide na parte superficial dos taludes de modo que se
considere também a bacia de captação total. Dispositivos como ca-
naletas longitudinais de descida, canaletas transversais, caixas cole-
toras, dissipadores de energia, dentre outros, podem ser utilizados no
projeto de drenagem. A escolha do(s) melhor(es) dispositivo(s) se dá
pela natureza da área, do tipo de material e das condições geométricas
do talude. A figura 9 mostra uma canaleta longitudinal com caixa de
passagem:
47
um desses casos, as mudanças reduzem a tensão efetiva e, conse-
quentemente, a resistência ao cisalhamento dos materiais, o que costu-
ma gerar instabilidade. Em taludes localizados em regiões urbanas, po-
dem ocorrer mudanças hidrológicas pela infiltração das águas da chuva
e também por vazamentos provenientes das tubulações de esgoto e/
ou água.
Os sistemas de drenagem subsuperficial podem ser trincheiras
drenantes longitudinais, drenos horizontais, filtros granulares, drenos
internos da estrutura de contenção e geodrenos. A função desse sis-
tema é captar o fluxo de água e/ou controlar a intensidade da pressão
de água no interior dos taludes. Esses sistemas podem gerar rebaixa-
mentos no nível piezométrico, sendo que o volume de água que passa
pelos drenos é diretamente proporcional ao gradiente hidráulico e ao
coeficiente de permeabilidade. Quando há o rebaixamento do nível pie-
zométrico, o gradiente hidráulico tende a diminuir, assim, o fluxo diminui
progressivamente até que se estabeleça novamente a condição do re-
gime permanente.
Nos solos que têm baixa condutividade hidráulica, a redução
pode representar a ausência de volumes de drenagens visíveis a olho
nu, que não deve ser associada à deterioração do dreno. É comum este
comportamento gerar dúvidas no que tange à eficácia dos sistemas de
drenagem, indicando a possibilidade de colmatação, por isso, deve-se
monitorar continuamente os drenos através da instalação de piezôme-
tros, comparando os dados obtidos antes, durante e depois da finaliza-
ção da obra. A figura 10 ilustra o esquema de um sistema de drenagem
inclinado com diversas configurações, vale ressaltar que, quando for
possível drenar a água para a frente do muro, deve-se introduzir furos
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
drenantes ou barbacãs.
48
Figura 10: Esquema de um sistema de drenagem inclinado com
diversas configurações
49
VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS?
O sistema de impermeabilização das fundações é um assunto
muito extenso, existem diversas formas de realizar essa atividade, para
conhecê-las com mais detalhes, acesse:
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/7741/RIGHI,%20
GEOVANE%20VENTURINI.pdf.
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/
handle/10183/26039/000755456.pdf?sequence=1.
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
50
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2013 Banca: ESAF Órgão: ESAF Prova: ESAF – 2013 – MF –
Engenheiro Nível: Superior.
Os recalques de fundações admissíveis, ou aqueles não admis-
síveis, dependem da capacidade de carga e deformabilidade do
solo que, por sua vez, dependem de diversos fatores, entre eles:
tipo e estado do solo; disposição do lençol freático; intensidade
da carga; tipo de fundação (direta ou profunda); cota de apoio da
fundação; interferência de fundações vizinhas. Assinale a opção
incorreta:
a) Areia nos vários estados de consistência ou argilas nos vários esta-
dos de compacidade, sob ação de cargas externas, se deformam, em
maior ou menor proporção.
b) Para solos permeáveis como as areias, a consolidação e, portanto,
os recalques acontecem em períodos de tempo relativamente curtos,
após serem solicitados; para solos menos permeáveis, como as argilas,
a consolidação é lenta, ao longo de vários anos.
c) Se o solo for uma argila dura ou uma areia compacta, os recalques
decorrem essencialmente de deformações por mudança de forma, fun-
ção da carga atuante e do módulo de deformação do solo.
d) Nos solos fofos e moles, os recalques provêm basicamente da sua
redução de volume, pois a água presente no bulbo de tensões das fun-
dações tenderá a percolar para regiões sujeitas a pressões menores.
e) Para fundações diretas, a presença de vegetação nas proximidades
QUESTÃO 2
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEGESP-AL Prova: CESPE – 2013
– SEGESP-AL – Perito Criminal – Engenharia Civil Nível: Superior.
O recalque do solo causado por cargas classifica–se em: recalque
elástico, recalque por adensamento primário e recalque por com-
pressão secundária.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO 3
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT – 5 Prova: FCC – TRT-5 – 2013 –
Analista Judiciário arquitetura Nível: Superior.
51
A respeito das patologias das edificações, é correto afirmar:
a) A fluência ou fadiga do concreto é causada pela ferrugem.
b) Fungos são responsáveis por eflorescências nas alvenarias.
c) Abaulamento é um tipo genérico de patologia em peça metálica.
d) O problema mais comum nas fundações é o recalque diferencial.
e) Para resolver o problema de ferrugem, deve-se pintar a superfície
oxidada.
QUESTÃO 4
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT – 5 Prova: FCC – TRT-5 – 2013
– Analista Judiciário arquitetura Nível: Superior.
Os fatores que podem conduzir aos recalques diferenciados em
edifícios uniformemente carregados são:
a) falta de homogeneidade do solo e rebaixamento do lençol freático.
b) fissuras de flexão na alvenaria e trincas de cisalhamento em painel
de vedação.
c) fissuras de flexão na alvenaria e rebaixamento do lençol freático.
d) trincas de cisalhamento em painel de vedação e falta de homogenei-
dade do solo.
e) rebaixamento do lençol freático e trincas de cisalhamento em painel
de vedação.
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: FAUEL Órgão: PG-PR Prova: FAUEL - 2018 -
Prefeitura de Goioerê - PR - Engenheiro Civil Nível: Superior.
O escoamento superficial é a fase do ciclo hidrológico que trata
do conjunto das águas que, por efeito da gravidade, descola-se
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
54
ESTRUTURAS DE
CONTEÇÃO
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO, TIPOS E DIMENSIONAMENTO
As estruturas de contenção podem ser rígidas ou flexíveis.
As denominadas rígidas são construídas de forma vertical ou quase
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
55
Figura 11: Estruturas rígidas (a) muro de alvenaria, (b) muro de pedra
e (c) muro de concreto armado
56
como contenção, porém, apresentam menos rigidez e capacidade para
resistir aos esforços quando comparados com as estruturas de concreto
armado. A madeira costuma ser utilizada nas pranchas entre os perfis
metálicos devido à facilidade que ela tem para se adaptar às condições
de instalação, bem como a sua facilidade de instalação.
Para escolher o melhor tipo de contenção flexível, é preciso
considerar fatores como as características geotécnicas e geológicas do
solo que será escavado, a altura da escavação, a distância da estrutura
e das edificações vizinhas. A posição do lençol freático, o caráter da
estrutura (definitivo ou temporário), o avanço da escavação, o tempo
disponível para executar a escavação, dentre outras coisas. A seguir
são apresentados alguns exemplos de estruturas de contenção.
As estacas de contenção são estruturas de base que são
executadas de modo preventivo a fim de evitar os desmoronamentos
gerados por fatores como vibração e ou sobrecarga de
equipamentos próximos à abertura de poços, valas, escavações,
ação da água, dentre outras coisas. Essas estruturas podem ser defini-
tivas (integram a obra, tornando-se parte da estrutura para sustentação
ou para a contenção definitiva) ou provisórias (retiradas após o cumpri-
mento do objetivo determinado).
Além disso, consegue-se proteger edifícios e logradouros pú-
blicos vizinhos ao local que se deseja escavar. É importante destacar
que, além de obras de contenção, deve-se contratar seguros para as
edificações que são ameaçadas com o trabalho. Antes de começar a
escavação, é preciso ainda ter total controle de todos os impactos que
ela pode gerar.
Para escolher o melhor tipo de escoramento, é preciso levar
57
Figura 12: Escoramento (a) de madeira e (b) misto (madeira/metálico)
58
Figura 13: Escoramento estaca prancha
59
Figura 14: (a) Rotação da cortina em torno do ponto O e (b) sistemas
de forças atuantes
(12)
61
Figura 17: Muro de concreto ciclópico
62
Figura 18: Esforços atuantes em um muro
(13)
63
Quadro 11: Parâmetros geotécnicos para projeto de muros
(14)
tombamento
64
Já a segurança contra o deslizamento, pode ser obtida pela
equação 15:
(15)
Na qual, Ep = empuxo passivo; Ea = empuxo ativo e S = esfor-
ço cisalhante na base do muro. A figura 20 esquematiza os empuxos e
o esforço cisalhante requerido para o cálculo de FS.
65
Para evitar que o solo se rompa, adota-se o critério disposto na
equação 16:
(16)
Na qual: qmax equivale à capacidade de suporte calculada pelo
método clássico de Terzaghi-Prandtl, considerando que a base do muro
é uma sapata, podendo ser calculada pela equação 17:
(17)
Na qual, B ’ = B - 2e = largura equivalente da base do muro; c’
= coesão do solo de fundação; γf = peso específico do solo de fundação;
Nc , Nq , Nγ = fatores de capacidade de carga (quadro 13); qs= sobrecar-
ga efetiva no nível da base da fundação (qs = 0, se a base do muro não
estiver embutida no solo de fundação.)
Quadro 13: Fatores de capacidade de carga
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
66
O último passo é verificar a segurança do conjunto muro e solo.
A verificação dos sistemas de contenção no que se refere à segurança
em relação à estabilidade consiste em verificar o mecanismo de ruptura
global do maciço. Dessa forma, a estrutura de contenção pode ser con-
siderada como um elemento pertencente à massa do solo, que poderá
se deslocar de modo semelhante a um corpo rígido. Usualmente, essa
verificação é feita garantindo um coeficiente de segurança coerente com
a rotação da massa do solo que se desloca ao longo de uma superfície
cilíndrica. Esse fenômeno pode ser representado pela equação 18:
(18)
Assim, o valor encontrado tem que ser maior que 1,3 para
obras provisórias e maior que 1,5 para obras permanentes. O cálculo do
fator de segurança pode ser feito usando qualquer método para calcular
o equilíbrio limite utilizado para avaliar a estabilidade de taludes.
ESCAVAÇÕES
As escavações são processos utilizados para romper a com-
pacidade dos solos por meio de ferramentas cortantes, a fim de desa-
gregá-lo para facilitar o seu manuseio. Essas atividades, normalmente,
são executadas por equipamentos mecanizados, o que favorece o des-
monte de um grande volume de material em prazos menores. Porém,
é preciso comprar equipamentos eficientes para executar estas ativi-
dades, como unidades escavo-transportadoras, escavo-empurradoras,
aplanadoras, dentre outras.
A seleção dos equipamentos deve ser baseada no tipo de tra-
balho a ser executado, considerando-se aspectos de projeto, naturais e
67
econômicos. Os fatores naturais são dependentes do local onde o tra-
balho será executado, como natureza do solo, topografia, dentre outras
coisas. A natureza do solo é o primeiro fator a ser considerado, pois,
deve-se analisar a resistência ao rolamento, a granulometria, dentre ou-
tras coisas. Após essa etapa, realiza-se a topografia do local, sempre
considerando a segurança.
Os fatores de projeto indicam a quantidade de terra a ser esca-
vada, as dimensões das plataformas, as distâncias de transportes, den-
tre outras coisas. A indicação do volume de terra é essencial para saber
a quantidade de equipamentos a serem utilizados, bem como os tipos
para executar tal atividade. Já os fatores econômicos estão ligados aos
custos para a realização da atividade. Com esse fator, determina-se
qual equipamento será utilizado, sendo que se deve calcular os custos e
a capacidade de investimento das empresas que se dispõem a realizar
os trabalhos de escavação.
A execução de escavações, quase sempre, precisa de ativi-
dades preliminares para que os equipamentos trabalhem de forma efi-
ciente. A primeira coisa a se fazer é instalar o canteiro de obras, isso é
feito considerando a dimensão da obra, o tempo de execução, distância
dos centros urbanos, dentre outros fatores. A escolha do local deve le-
var em conta a proximidade em relação ao local em que os serviços
serão executados, a fim de poupar recursos. Em seguida, enviam-se os
equipamentos para as instalações da obra, sendo que o transporte das
máquinas é feito, normalmente, por veículos especiais. Pode-se ainda
construir estradas para facilitar o serviço e o acesso à obra. Antes da
escavação, deve-se limpar a área da obra, removendo quaisquer obstá-
culos naturais ou artificiais presentes no local. Deve-se ainda realizar o
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
PAREDES DIAFRAGMA
As paredes diafragma moldadas in loco são elementos de
contenção e/ou fundação moldados no solo. No subsolo, realiza-se
um muro de concreto armado na direção vertical, cuja espessura varia
entre 30 e 120 centímetros, sendo que a sua profundidade pode alcan-
çar até 50 metros. Esse muro consegue absorver empuxos, momentos
fletores, cargas axiais e cargas normais. Além disso, a execução deste
elemento pode ser feita com ou sem a presença de lençol freático.
A vantagem deste tipo de estrutura é a facilidade de moldagem
à geometria do terreno. Outra vantagem é o fato de sua execução não
causar grandes descompressões e vibrações no terreno, o que favo-
rece a sua realização próxima a edificações sem causar danos a elas.
As paredes diafragma têm uma ampla gama de utilização, podendo ser
aplicadas para a contenção de subsolo em obras de canalização de
leitos de rios, construções de garagens subterrâneas, trincheiras enter-
radas, execução de túneis, estações de metrô, dentre outras coisas. A
figura 21 ilustra uma parede diafragma:
CORTINAS ATIRANTADAS
Os escoramentos atirantados são um tipo de contenção que se
utiliza de tirantes protendidos devidamente ancorados no maciço para
sustentação. Normalmente, sua fixação é profunda, o que faz com que
esse método seja autoportante, implicando que nenhum outro tipo de
apoio seja necessário, tendo maciços instáveis naturais ou construídos
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
70
Figura 22: Esquema de cortina atirantada
71
Para conhecer mais sobre esse assunto tão importante,
acesse:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/
handle/10183/138336/000989344.pdf?sequence=1.
http://civil.uefs.br/DOCUMENTOS/%C3%8DTALO%
20JEFFERSON%20ROCHA%20TEIXEIRA.pdf.
72
ções de trabalho. A figura 23 ilustra a estrutura de solo reforçado (a) em
um muro e (b) em um talude:
73
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO Prova: FGV - 2018 - AL-RO -
Analista Legislativo - Engenharia Civil Nível: Superior.
Com relação às escavações em obras de engenharia, analise as
afirmativas a seguir:
I. As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras de-
vem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de iso-
lamento em todo o seu perímetro.
II. É permitido o acesso de pessoas não autorizadas às áreas de esca-
vação e cravação de estacas.
III. Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem
ter responsável técnico legalmente habilitado.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e III, somente.
e) I, II e III.
QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: FUNDEP Órgão: COPASA Prova: FUNDEP
(Gestão de Concursos) – 2014 – COPASA – Analista de Sanea-
mento – Engenharia Civil Nível: Superior.
Com referência às obras de estabilização de taludes, é INCORRE-
GEOTECNIA, FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES - GRUPO PROMINAS
TO afirmar que:
a) as obras de contenção passiva oferecem reação contra tendências
de movimentação dos taludes, por exemplo, muros de arrimo, cortinas
cravadas e cortinas ou muros ancorados sem protensão.
b) as obras de contenção ativas introduzem compressão no terreno,
aumentando sua resistência por atrito, além de oferecer reações a ten-
dências de movimentação do talude, por exemplo, muros e cortinas ati-
rantados, placas atirantadas etc.
c) as obras de drenagem e de proteção superficial são obras auxilia-
res ou complementares no processo de estabilização de taludes, pouco
afetando obras com estrutura de contenção.
d) dentre as principais causas específicas para o insucesso das obras
de estabilização, destacam-se drenagem insuficiente, remoção parcial
da massa rompida, problemas de fundação de muros e aterros, atiran-
tamento dentro da massa instabilizada etc.
74
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: TRANSPETRO Prova:
CESGRANRIO – 2018 – Transpetro – Engenheiro Júnior – Civil
Nível: Superior.
O controle de qualidade de uma obra em uma encosta será feito
com base na NBR 11682:2009 (Estabilidade de encostas). Dentre
os diferentes tipos de controle/monitoramento que serão execu-
tados, estão a medição da poropressão e o controle de desloca-
mentos em profundidade.
Para realizar essas ações, de acordo com essa norma, serão utili-
zados, respectivamente,
a) manômetros e inclinômetros
b) manômetros e marcos superficiais.
c) medidores de nível de água e pinos de referência.
d) piezômetros e inclinômetros.
e) piezômetros e células de carga.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: CASAN Prova: INSTI-
TUTO AOCP – 2016 – CASAN – Agente Administrativo Operacional
Nível: Médio.
Uma superfície de solo exposta que forma um certo ângulo com a
horizontal, que tanto pode ser natural no caso das encostas quan-
to artificial, recebe a denominação de:
a) talude.
b) coroa.
QUESTÃO 5
Ano: 2006 Banca: UEG Órgão: TJ-GO Prova: UEG – 2006 – TJ-GO
– Técnico Judiciário – Engenheiro Civil Nível: Superior.
Considerando-se uma designação genérica, “taludes” compreen-
dem quaisquer superfícies inclinadas que limitam um maciço de
terra, rocha ou terra e rocha. Podem ser naturais, caso das encos-
tas; ou artificiais, como os taludes de cortes e aterros. Sobre este
assunto, é INCORRETO afirmar:
a) A execução de muros de arrimo ou a introdução de tirantes de aço,
protendidos ou não, no interior do maciço, ancorando-os dentro da zona
do escorregamento, constitui um dos métodos para estabilização de ta-
75
ludes.
b) A plantação do talude com espécies vegetais adequadas ao clima
local é uma proteção eficaz, sobretudo contra a erosão superficial.
c) O emprego de materiais estabilizantes nos taludes visa melhorar as
características de resistências dos solos, misturando-os com alguns
produtos químicos. As injeções de cimento são recomendadas em si-
tuações de maciços fissurados.
d) No talude, sempre que a fundação for constituída por solos compres-
síveis, há que se cuidar da progressiva mobilização de sua resistência
ao cisalhamento.
TREINO INÉDITO
a) Características geotécnicas.
b) Características geológicas.
c) A rigidez da estrutura.
d) Altura da escavação.
e) Distância da estrutura.
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
A utilização de materiais geossintéticos nas obras de engenharia civil
tem se tornado frequente devido aos benefícios que esses materiais
podem gerar nas edificações. Eles têm sido utilizados nas estruturas
de solo reforçado a fim de estabilizar cortes em taludes ou em terrenos
naturais. Normalmente, o desempenho destas obras é dependente da
77
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A D A A C
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
78
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A Certo D A C
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
79
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D C D A A
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
80
As fundações são essenciais para a construção das edificações e de
obras em geral, pois, elas transmitem ao solo toda a carga. Por isso,
elas devem ser executadas adequadamente e de acordo com a capaci-
dade de carga dos solos. Existem dois tipos de estruturas, as rasas e as
profundas. É importante saber qual delas utilizar, de acordo com o tipo
de solo, a fim de manter a integridade e a segurança das edificações.
Durante a execução das fundações, é preciso seguir as normas e as
especificações técnicas elaboradas por profissionais qualificados. É
importante manter a segurança durante todo o processo, adotando
medidas preventivas e que auxiliarão na precaução de acidentes,
uma vez que, a execução das fundações pode ser muito perigosa,
principalmente na fase de escavação.
Em muitos casos, devem ser utilizadas medidas de contenção. Existem
diversos dispositivos utilizados para conter estruturas, por meio deles
consegue-se assegurar a estabilidade de taludes, por exemplo. Cabe a
você, como profissional, saber qual método utilizar e como dimensioná-
-lo a fim de que se mantenha a integridade e a segurança dos executo-
res, dos demais colaboradores, das estruturas adjacentes e da própria
estrutura que está sendo executada.
81
AECWEB. Como construir em solos argilosos? Conheça boas prá-
ticas. 2019. Disponível em: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/co-
mo-construir-em-solos-argilosos-conheca-boas-praticas_19176_10_0.
Acesso em: 19 set. 2019.
82
ENGENHARIA CONCRETA. Projeto de drenagem: características e
dicas essenciais. 2019. Disponível em: https://engenhariaconcreta.com/
projeto-de-drenagem-caracteristicas/. Acesso em 20 set. 2019.
sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_14386au-
la_13__-_pdf_Aula_13__-.pdf. Acesso em: 19 set. 2019.
85