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e escolha do sistema
£0 Nilton Nazar
FORMAÇÃO ACADÊMICA
• 1972 - Graduado em Engenharia
Civil-Escola de Engenharia Mauá -
I.M.T.
• 1974 - Equilíbrio Plástico dos Solos -
Escola Politécnica - U S P
• 1974 - Mecânica das Rochas -
Escola Politécnica - U S P
• 1975-Especialização em
Engenharia de Segurança do
Trabalho-Universidade Mackenzie
• 1979 - Bacharel e m Administração
de Empresas - Universidade
Mackenzie
• 1987 - Escola Superior de Guerra -
ADESG
• 2000 - Pós Graduação Lato-Sensu -
Política e E s t r a t é g i a - N a i p e U S P
• 2 0 0 6 - Mestre e m Habitação pelo
IPT - Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
• 1973-1974 - Jubran Engenharia Ltda
- Engenheiro - Assistente Técnico.
• 1974-1975 - Construtora Bracco
T h o m é - Engenheiro de obras.
• 1 9 7 5 - 1 9 7 6 - C o n s t r u t o r a Inc. F r e s n o
S . A - Engenheiro Coordenador.
• 1976-1982 - Consórcio Técnico de
Eng. E Arq. Ltda - Coordenador
Superintendente.
• 1982 Atual - Hold Engenharia Ltda/
Pemarc Escr.Téc. Eng. S/C Ltda -
Diretor Geral.
FÔRMAS E
ESCORAMENTOS
PARA EDIFÍCIOS
Critérios para dimensionamento
e escolha do sistema
SINISTROS NA C O N S T R U Ç Ã O CIVIL
© Copyright Editora Pini Ltda.
Todos os direitos dc reprodução ou tradução reservados pela Editora Pini Ltda.
Nazar, Nilton
Fôrmas e e s c o r a m e n t o s p a r a edifícios :
critérios p a r a d i m e n s i o n a m e n t o e e s c o l h a d o
sistema / Nilton Nazar. — São Paulo : Pini, 2007.
ISBN 978-85-7266-179-9
1. C o n s t r u ç ã o - Custos 2. Edifícios
h a b i t a c i o n a i s - Projetos 3. E s c o r o n a m e n t o s d e
c o n c r e t o 4. Fôrmas d e c o n c r e t o 1. Título.
07-1402 CDD-690.1
C o o r d e n a ç ã o M a n u a i s T é c n i c o s : Josiani S o u z a
Projeto gráfico: Lucas Aires
Capa: Lucas Aires
R e v i s ã o : R o b e r t o Carlessi - M T B - 1 0 . 8 5 4 - SP
1J edição
1a tiragem: 2.000 exemplares - mar/07
À m i n h a a m a d a e s p o s a , Viviane, e à s m i n h a s f i l h a s ,
Luciana e T h a í s , p r e s e n t e s q u e D e u s m e d e u e a r a z ã o e
a m o t i v a ç ã o de t u d o q u e faço.
A o s m e u s p a i s , Julieta e Nagib (in memoriam), pela
inspiração e dedicação.
AGRADECIMENTOS
A o sr. P a u l o d e A s s i s , o P a u l i n h o , e s s e m a g n í f i c o l a b o r a t o r i s t a , p e l a p r e s t e z a n a s
e x p e r i ê n c i a s d e laboratório, h á m a i s d e 3 0 a n o s n o IPT, s e m p r e a t e n t o e d i s p o s t o a
esclarecer e a transmitir os seus conhecimentos. A toda secretaria do CENATEC,
particularmente à sra. M a r y Yoshioka Pires de Toledo, s e m p r e gentil, eficiente e prestativa
no atendimento e nas comunicações c o m todos os alunos.
N e s t e t r a b a l h o foi e f e t u a d a u m a a n á l i s e t é c n i c a c o m p a r a t i v a p a r a o s p r i n c i p a i s e l e m e n t o s
d e u m a edificação, vigas, pilares e lajes, n o tocante a projetos d e f ô r m a s u s a d a s para a
execução dos mesmos, e também demonstrada a importância econômica das fôrmas e m
r e l a ç ã o a o c u s t o d a e s t r u t u r a d e c o n c r e t o . Foi t a m b é m a p r e s e n t a d o u m d e t a l h a m e n t o d o
custo de fabricação de fôrmas, incluindo mão-de-obra e as partes componentes.
O custo de u m a fôrma é composto por seus insumos principais c o m o c o m p e n s a d o s e
madeiras, a utilização ou não de e q u i p a m e n t o s metálicos para cimbramentos, mão-de-obra
para montagem, conforme o prazo de execução de u m a obra.
U m a p e s q u i s a bibliográfica d o s tipos de m a d e i r a e m u s o n o Brasil, a s u a fisiologia, o
c o n s u m o industrial c o m reflorestamento e florestas plantadas, as s u a s propriedades físicas e
mecânicas também foram enfocados.
T a m b é m foi o b j e t o d e p e s q u i s a o p a i n e l d e m a d e i r a c o m p e n s a d a , o s e u p r o c e s s o d e
fabricação c o m r e c o m e n d a ç õ e s para a utilização de adesivos para cada uso específico, b e m
como os processos de preparação para colagem e prensagem.
U m e s t u d o e s p e c í f i c o foi f e i t o c o m p l a c a s d e O S B , o s e u p r o c e s s o d e f a b r i c a ç ã o e p r o d u ç ã o
no mundo.
Ligações pregadas, as mais utilizadas e m fôrmas, t a m b é m foram abordadas.
O s sistemas de f ô r m a s m a i s utilizados n o m e r c a d o nacional para edifícios, c o m o os de
madeira, de metal, d e plástico, d e polipropileno e d e papelão foram objeto d e análise.
U m critério d e e s c o l h a d o s i s t e m a d e f ô r m a s , d o p o n t o d e v i s t a e c o n ô m i c o , foi feito e m
c a d a u m d o s c a s o s analisados, c o m o as vigas, os pilares e a s lajes c o m várias c o m b i n a ç õ e s
p o s s í v e i s e m u m c a s o real c o m 180 utilizações, e m q u e o p ç õ e s d e c i m b r a m e n t o s metálicos e
de madeira foram analisados.
Foi feita u m a a v a l i a ç ã o teórica s o b r e o s e s f o r ç o s solicitantes e m f ô r m a s , o n d e se p u d e r a m
c o m p a r a r o s diversos critérios d e p r e s s ã o exercida sobre elas, e u m a sugestão para utilização
dos coeficientes de majoração e de minoração da n o r m a brasileira N B R 7190/97, para
comparação c o m normas estrangeiras.
Ensaios mecânicos e m compensados e e m placas OSB, além de experiências e m obras
e m q u e foram u s a d a s estas últimas, completaram a parte experimental.
O s estudos d e caso foram todos reais e o seus resultados aplicados nos empreendimentos
foram escolhidos c o m b a s e e m u m a análise holística d a estrutura, e não s o m e n t e e m função
d a s f ô r m a s e d e s e u d i m e n s i o n a m e n t o propriamente ditos.
Finalmente, "Diagramas de Orientação" sugerem alguns passos a serem tomados
inicialmente para escolha do sistema e subsistemas de fôrmas, antes de u m a análise mais
aprofundada que deverá confirmá-la.
Palavras-chave: f ô r m a s para concreto, madeira, critérios d e dimensionamento, sistema
de fôrmas, compensado.
ABSTRACT
T h i s s t u d y w a s c o n d u c t e d in o r d e r t o p e r f o r m a c o m p a r a t i v e t e c h n i c a l a n a l y s i s for t h e
e l e m e n t s o f a s t r u c t u r e - b e a m s , c o l u m n s a n d s l a b s - r e l a t e d t o t h e p r o j e c t of f o r m w o r k s ,
w h i c h a r e u s e d for t h e i r c o n s t r u c t i o n , a n d a l s o t o d e m o n s t r a t e t h e e c o n o m i c a l i m p o r t a n c e of
t h e f o r m w o r k c o m p a r e d c o s t s o f c o n c r e t e s t r u c t u r e . It w a s a l s o p r e s e n t e d t h e f o r m w o r k s
manufacturing costs, including w o r k m a n s h i p a n d materiais (the c o m p o n e n t s parts).
T h e t o t a l c o s t o f t h e f o r m w o r k s y s t e m is c o m p o s e d b y t h e c o s t o f t h e m a i n c o m p o n e n t s
s u c h as lumber, plywood, metallic shoring w h e n used, a n d manufacturing time ( m a n hour)
during the construction time.
A r e v i e w of literature a i m i n g for t h e t y p e s w o o d s u s e d in Brazil, their p h y s i o l o g y a n d
i n d u s t r i a l c o n s u m p t i o n of r e f o r e s t e d a n d s u s t a i n e d g r o w i n g , its p h y s i c a l a n d mechanical
p r o p e r t i e s w e r e a l s o f o c u s e d in this study.
F i n a l l y , a " C h o i c e D i a g r a m " is p r e s e n t e d t o i n t r o d u c e f o r d e s i g n e r s in t h e i n i t i a l s t e p s , a
h e l p t o d e f i n e t h e t y p e s of s y s t e m s a n d / o r s u b - s y s t e m s available.
K e y w o r d s - concrete f o r m w o r k , w o o d , d i m e n s i o n i n g criteria, f o r m w o r k s y s t e m , plywood.
PREFÁCIO
V á r i a s r a z õ e s s e e n c o n t r a m a o s e ler e s t e t r a b a l h o s o b r e f ô r m a s p a r a c o n c r e t o p a r a
construção d e edifícios, assunto tão importante para o qual p o u c a importância é dada.
Primeiramente por abordar os aspectos relativos aos projetos de fôrma, enfocando
materiais, mão-de-obra, resistência, segurança, que são encontrados na sua fabricação, de
maneira clara e pontual. N ã o obstante, é por demais conhecido que os custos envolvidos no
sistema de fôrmas e cimbramentos são elevados e e m muitos casos superiores ao do concreto
m a s s a e d o aço, c o m o aqui d e m o n s t r a d o . O p r o b l e m a não se limita t ã o - s o m e n t e a o s detalhes
de projeto d e fôrmas, m a s reforça a n e c e s s i d a d e do envolvimento integrado d a s equipes de
arquitetos, engenheiros de estrutura, engenheiros projetistas de fôrmas e os executores
propriamente ditos, d e s d e a c o n c e p ç ã o d o projeto.
TABELAS Pag
Tabela 1 Custo dos i n s u m o s para execução de prédios (pavimento atípico) 36
Tabela 2 Custo dos insumos para execução de prédios (pavimento-tipo) 38
Tabela 3 D i m e n s õ e s d e pregos, bitolas comerciais 65
Tabela 4 Custo unitário de materiais 77
Tabela 5 Esquema de montagem e modo de reaproveitamento das fôrmas
dos pilares 78
Tabela 6 C o m b i n a ç õ e s para utilização de tensores nas f ô r m a s 80
H A l t u r a d o pilar e d a v i g a
z A l t u r a d o pilar n a f ó r m u l a d e J a n s s e n
h Altura m á x i m a de concretagem
qd Carga de projeto para a verificação no estado-limite último
q a u . m .. Carga de projeto para o dimensionamento no estado-limite de utilização
cP Unidade de medida de viscosidade (centipoise)
c vib Coeficiente de majoração do concreto e m função da vibração
li C o e f i c i e n t e d e atrito c o n c r e t o x c h a p a n a f ó r m u l a d e J a n s s e n
K C o e f i c i e n t e d e c o r r e n t e d o â n g u l o d e atrito i n t e r n o d o c o n c r e t o n a f ó r m u l a d e J a n s s e n
k Coeficiente de majoração das pressões e m função do abatimento e da temperatura - CEB
Papar Densidade aparente
pD Densidade básica
MDI D i - i s o c i a n e t o difenil m e t a n o
v|/0 Fator d e m i n o r a ç ã o p a r a a ç õ e s v a r i á v e i s s e c u n d á r i a s p a r a o e s t a d o - l i m i t e ú l t i m o
\j/, Fator d e m i n o r a ç ã o p a r a a ç õ e s v a r i á v e i s s e c u n d á r i a s p a r a o e s t a d o - l i m i t e d e u t i l i z a ç ã o
yg Fator d e m a j o r a ç ã o d a s a ç õ e s v a r i á v e i s p r i n c i p a i s e s e c u n d á r i a s p a r a o e s t a d o - l i m i t e úl:imo
ha Hectare
kg Quilograma
kgf/m3 Quilograma força por metro cúbico
kgf/m2 Quilograma força por metro q u a d r a d o
Ib/ft Libra por pé
lb/ft 3 Libra por pé cúbico
psf Libra por pé q u a d r a d o
P M á x i m a p r e s s ã o lateral p s f ; P r e s s ã o d o c o n c r e t o p e l o C E B
MPa M e g a Pascal
m Metro
mm Milímetro
E Módulo de elasticidade
E12 Módulo de elasticidade corrigido para umidade 12%
qv Pressão vertical
qvdulil Pressão vertical no estado-limite de utilização
"v.d.ultim
Pressão vertical no estado-limite último
1 INTRODUÇÃO 30
1.2 OBJETIVO 32
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 44
3.1 MADEIRA 44
3.1.2. O p í n u s n a s i l v i c u l t u r a brasileira 47
3.1.2.1 E v o l u ç ã o d o c o n s u m o g e r a l d e m a d e i r a i n d u s t r i a l no Brasil 50
3.1.3.4 A retratibilidade 54
3.1.4.1 Compensados 55
3.1.4.3 Rolos 56
3.1.6 Adesivos 60
3.1.6.3 P r e p a r a ç ã o d a s u p e r f í c i e - efeito d a u m i d a d e d a m a d e i r a s o b r e a a d e s ã o 63
3.1.6.5 Para c o l a g e m 64
3.1.7 Conectores 65
3.1.8 Revestimentos 66
3.2 SISTEMAS DE F Ô R M A S 67
3.2.5 Plásticas 71
3.2.6 Papelão 72
4 A N Á L I S E E C O N Ô M I C A PARA E S C O L H A DO SISTEMA DE F Ô R M A S 76
4.2.2 T r a n s v e r s i n a s ( A n e x o s A , B, C, D, E e F) 89
4.3 E S T U D O D O S E S C O R A M E N T O S D E F Ô R M A S P A R A V I G A S ( A n e x o s G , H e I) 91
5 C R I T É R I O S PARA O D I M E N S I O N A M E N T O 98
5.1 C R I T É R I O PARA O D I M E N S I O N A M E N T O U T I L I Z A N D O
O S C O E F I C I E N T E S DA N O R M A B R A S I L E I R A N B R 7 1 9 0 / 9 7 98
O S P A R Â M E T R O S DA N B R 7190/97 105
5.2.1 Combinação das ações 105
O S P A R Â M E T R O S DA N B R 7 1 9 0 / 9 7 107
O S P A R Â M E T R O S DA N B R 7 1 9 0 / 9 7 109
5.5.1 E l e m e n t o s p a r a o d i m e n s i o n a m e n t o d e f ô r m a s , s e g u n d o o A. C . 1 112
5.5.2 A s p r e s s õ e s laterais na f ô r m a d e v i d o à a ç ã o d o c o n c r e t o f r e s c o 113
5.8 P R E S S Õ E S DO C O N C R E T O E M F Ô R M A S DE
5.8.1 C o m p a r a ç ã o e n t r e m é t o d o s p a r a a a v a l i a ç ã o d e f ô r m a s e m u m pilar
d e 2 0 c m x 7 0 c m c o m 2 , 9 0 m d e altura, T = 15°C e v = 5 m / h 127
6 E S T U D O DE C A S O 140
Anexos 154
R E C O M E N D A Ç Ã O FINAL 169
A i m p o r t â n c i a d a s f ô r m a s de c o n c r e t o na c o n c e p ç ã o , na e x e c u ç ã o e nos c u s t o s
da e s t r u t u r a de um edifício j u s t i f i c a p l e n a m e n t e um e s t u d o d e t a l h a d o do seu
d i m e n s i o n a m e n t o e a m e l h o r e s c o l h a dos m a t e r i a i s , o q u e a c a b a r á r e f l e t i n d o na m ã o -
de-obra e nos demais itens, m e s m o aqueles não d i r e t a m e n t e ligados à estrutura de
concreto armado.
Tal é a i m p o r t â n c i a d a i n t e r a ç ã o e n t r e a s p a r t e s i n t e r v e n i e n t e s , q u a i s s e j a m , a
a r q u i t e t u r a na d e f i n i ç ã o d o s e s p a ç o s e a e n g e n h a r i a e s t r u t u r a l no p r o j e t o das f ô r m a s ,
q u e p r o j e t o s i n t e i r o s já f o r a m a l t e r a d o s m e s m o d e p o i s d e c o n c l u í d o s , por se m o s t r a r e m
pouco viáveis economicamente.
T r a d i c i o n a l m e n t e , as f ô r m a s de m a d e i r a a s s i m c h a m a d a s , são as m a i s utilizadas
na c o n s t r u ç ã o de edifícios. A s f ô r m a s m e t á l i c a s ou s o m e n t e a e s t r u t u r a ç ã o m e t á l i c a
são u s a d a s em locais e s p e c í f i c o s c o m o c a i x a s - d ' á g u a , m u r o s de a r r i m o , f u n d a ç õ e s e
mais esporadicamente em pilares, lajes e vigas.
A o p ç ã o por u m a ou outra s o l u ç ã o está atrelada, principalmente, aos prazos de
e x e c u ç ã o d a s o b r a s , ao n ú m e r o d e u t i l i z a ç õ e s , ao nível d e s o l i c i t a ç ã o d a s p e ç a s ou a o s
três f a t o r e s s i m u l t a n e a m e n t e . Pode-se considerar, ainda, a disponibilidade de espaço
no c a n t e i r o - d e - o b r a s e a localização da obra e m relação às facilidades de transporte e
mão-de-obra local para execução.
Composição pavimento-tipo
45.00% ,
40.00%
35.00%
_ 30.00%
| 25.00%
| 20.00%
15.00%
10.00%
5.00%
0.00% ' '
Lançamento Fôrma Mão-de-obra Concreto Aço
Insumos
1.2 OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é apresentar os critérios técnicos e econômicos para o
d i m e n s i o n a m e n t o das fôrmas de concreto para edifícios e considerações sobre os custos
d o s m a t e r i a i s e a i n c i d ê n c i a no c u s t o d a s e s t r u t u r a s .
Pela pouca bibliografia existente sobre o assunto e ainda pelo empirismo que
ainda é habitual no setor, a u m e n t a a importância desta pesquisa.
P a r a t a n t o , e s c o l h e u - s e u m p a v i m e n t o c o m 300 m 2 d e á r e a d e p r o j e ç ã o , o q u a l
p o s s u i a p r o x i m a d a m e n t e 630 m 2 (2,10 x á r e a d e p r o j e ç ã o ) d e á r e a d e s e n v o l v i d a d e f ô r m a s .
Para exemplificar, no p a v i m e n t o atípico, d e s c r i t o no i t e m a seguir, o c o n s u m o de a ç o
e s t i m a d o e m 100 k g / m 3 d e c o n c r e t o e o c o n s u m o d e c o n c r e t o 0,20 m 3 / m 2 ( d e á r e a d e
projeção), que são índices usuais em edifícios. O m e s m o ocorre com a mão-de-obra de
c a r p i n t e i r o , p a r a m o n t a g e m e d e s m o n t a g e m d e f ô r m a s , s e n d o 1,5 h / m 2 d e f ô r m a . P a r a o
l a n ç a m e n t o d e c o n c r e t o , e s t i m a - s e o c o n s u m o d e 2,0 h d e c a r p i n t e i r o / m 3 d e c o n c r e t o .
E s t e s v a l o r e s s ã o s o m e n t e o r i e n t a t i v o s , m a s a s e m p r e s a s m a i s o r g a n i z a d a s já p o s s u e m
os seus índices, obtidos e m diversas obras executadas.
MZ\M B 3 -
J
- Aço
~ 26%
Lançamento Mão-de-obra
1% 11%
Fonto: E L A B O R A D O P E L O AUTOR
O í n d i c e d e c o n s u m o d o e q u i p a m e n t o m e t á l i c o é o b t i d o p o r u m a m é d i a de c o n s u m o
em edifícios habitacionais e é decorrente da multiplicação da área de projeção de cada
peça estrutural (laje ou viga) pelo pé-direito e pelo índice m é d i o abaixo especificado,
c o m d a d o s g e n t i l m e n t e f o r n e c i d o s p e l o p r o f . dr. A d ã o M a r q u e s B a t i s t a . O s í n d i c e s a b a i x o
são o r i e n t a t i v o s e poderão variar, d e p e n d e n d o do critério do projetista, c o m maior ou
menor utilização de torres ou e s c o r a s metálicas para a execução do c i m b r a m e n t o das
igas e lajes.
Viga barrote
11%
Laje o s c o r a m e n t o Viga perfil
30% principal
8%
Laje perfil
principal
8% Laje barrote Viga escoramento
15% 28%
3.1 MADEIRA
Pela i m p o r t â n c i a da m a d e i r a na p r o d u ç ã o de chapas, na f ô r m a e na e s t r u t u r a d e
e s c o r a m e n t o de f ô r m a s , n e s t e c a p í t u l o s ã o f e i t a s c o n s i d e r a ç õ e s b á s i c a s s o b r e as
características m e c â n i c a s das madeiras e da produção de chapas, incluindo alguns
a s p e c t o s sobre s e c a g e m e colagem, materiais i m p o r t a n t e s no controle da qualidade e
processo de reutilização de fôrmas.
• g y |
m
cedro euc. saligna ipê pinho do paraná araroba
A e s t r u t u r a d a á r v o r e é b a s i c a m e n t e c o n s t i t u í d a d e u m a medula c e n t r a l e n v o l v i d a
por anéis de c r e s c i m e n t o e r e c o b e r t a por um t e c i d o e s p e c i a l c h a m a d o casca. Entre a
casca e o c o n j u n t o d e a n é i s d e c r e s c i m e n t o , c h a m a d o lenho, e x i s t e u m a c a m a d a d e l g a d a
f l u i d a d e n o m i n a d a câmbio, q u e é c o n s i d e r a d a a p a r t e v i v a d a á r v o r e , c o n f o r m e m o s t r a d o
n a f i g u r a 7.
Dióxido de
carbono
Oxigênio
L u z solar
A seiva elaborada
desce pelo floema
( c a m a d a interna
da casca)
A s e i v a bruta s o b e
das raízes às folhas
Cerne alburmo
periférica
lenho)
Água do
F i g u r a 8 - Fisiologia da árvore
F o n t e : F R A N C O (1938)
O Pinus taeda f o i o p r i n c i p a l d e s t a q u e n o s p l a n t i o s n a r e g i ã o d o p l a n a l t o d o S u l e
S u d e s t e d o B r a s i l . É u m a e s p é c i e d e a m p l a d i s t r i b u i ç ã o g e o g r á f i c a n o L e s t e e no S u d e s t e
dos Estados Unidos.
V á r i a s c a r a c t e r í s t i c a s d o Pinus taeda q u e t ê m r e f l e x o d i r e t o n o v a l o r e c o n ô m i c o
da madeira estão sob controle genético moderado a alto e podem ser melhoradas c o m a
seleção de m a t r i z e s e reprodução c o n t r o l a d a entre elas. A s s i m , m e d i a n t e t r a b a l h o s
b á s i c o s de s e l e ç ã o c r i t e r i o s a e c r u z a m e n t o s c o n t r o l a d o s , c o n s e g u i u - s e alterar as
c a r a c t e r í s t i c a s d a s á r v o r e s , a u m e n t a n d o o v a l o r d a s f l o r e s t a s d e P. taeda. N o B r a s i l e
e m o u t r o s países, o uso de s e m e n t e g e n e t i c a m e n t e m e l h o r a d a a u m e n t o u a p r o d u t i v i d a d e
de madeira e melhorou a qualidade do fuste. C o m manejo adequado, podem-se f o r m a r
p o v o a m e n t o s d e a l t a q u a l i d a d e , c o m á r v o r e s d e f u s t e r e t o , b a i x a i n c i d ê n c i a de d e f e i t o s
e ramos finos.
A m a d e i r a d e Pinus taeda é u t i l i z a d a p a r a p r o c e s s a m e n t o m e c â n i c o ne p r o d u ç ã o
de peças serradas para estruturas, confecção de móveis, embalagens, molduras e chapas
de diversos tipos. Para esses usos, a qualidade da matéria-prima a u m e n t a à medida que
a u m e n t a a d e n s i d a d e d a m a d e i r a , d e n t r o dos l i m i t e s n o r m a i s da espécie. N o entanto, na
p r o d u ç ã o de c e l u l o s e de f i b r a longa p e l o s p r o c e s s o s m e c â n i c o s e s e m i m e c â n i c o s , a
m a d e i r a juvenil d e s s a espécie, de baixa d e n s i d a d e , é m u i t a s vezes preferida.
O Pinus elliottii se d e s t a c o u c o m o e s p é c i e v i á v e l e m p l a n t a ç õ e s c o m e r c i a i s p a r a
p r o d u ç ã o de m a d e i r a e resina no Brasil. A região e c o l ó g i c a ideal para o seu
d e s e n v o l v i m e n t o c o i n c i d e , e m g r a n d e p a r t e , c o m a d e P taeda. P o r é m , p o r s e r de a m b i e n t e
c o m c a r a c t e r í s t i c a s m a i s p r ó x i m a s a o t r o p i c a l , e l e p e r d e e m c r e s c i m e n t o p a r a P. taeda
nas p a r t e s m a i s f r i a s d o p l a n a l t o s u l i n o . Por o u t r o lado, p o d e ser p l a n t a d o c o m g r a n d e
sucesso em ambientes característicos de Cerrado das Regiões Sul e Sudeste, bem c o m o
na planície c o s t e i r a .
A m a d e i r a j u v e n i l d e Pinus elliottii a p r e s e n t a m u i t a s c a r a c t e r í s t i c a s i n d e s e j á v e i s
para a produção de peças sólidas e sua presença é inevitável nas toras, pois é a madeira
f o r m a d a i n i c i a l m e n t e nos anéis de c r e s c i m e n t o m a i s p r ó x i m o s à m e d u l a . N o e n t a n t o , a
densidade não é a única característica ligada à pouca idade da madeira. A s caracte-
rísticas d o s t r a q u e í d e o s ( " f i b r a s " ) t a m b é m se a l t e r a m na macieira adulta, e m relação à
juvenil.Trabalhos de m e l h o r a m e n t o genético t ê m indicado a possibilidade de se aumentar
a densidade da madeira juvenil mediante seleção de matrizes. No entanto, m e s m o que
se consiga aumentar a densidade da madeira c o m o m e l h o r a m e n t o genético, a sua
q u a l i d a d e física e m e c â n i c a não c h e g a a se equiparar às q u a l i d a d e s da m a d e i r a adulta.
D e u m a f o r m a g e r a l , o i n c r e m e n t o v o l u m é t r i c o d e P. elliottii c o s t u m a s e r m e n o r q u e o d e
P taeda. P o r é m , e l e i n i c i a a p r o d u ç ã o d e m a c i e i r a a d u l t a a p a r t i r d o s c i n c o a s e i s a n o s d e
i d a d e , e m c o n t r a s t e c o m 12 a 15 a n o s e m P. taeda. E s s e p o d e s e r u m d i f e r e n c i a l m u i t o
i m p o r t a n t e na escolha da espécie para p r o d u ç ã o de m a d e i r a d e s t i n a d a ao p r o c e s s a m e n t o
m e c â n i c o . I s s o s i g n i f i c a q u e , e m t o r a s d a m e s m a i d a d e , a d e P. elliottii c o n t é m m e n o r
p r o p o r ç ã o d e m a d e i r a j u v e n i l e, p o r t a n t o , s e r á d e m e l h o r q u a l i d a d e f í s i c a e m e c â n i c a d o
q u e a t o r a d e P. taeda.
O Pinus patula é u m a e s p é c i e d e o r i g e m m e x i c a n a d e g r a n d e v a l o r c o m o p r o d u t o r a
de madeira de alta resistência e qualidade para p r o c e s s a m e n t o mecânico, e de alto
rendimento e m celulose. U m a das características marcantes e úteis para a sua identificação
é o f o r m a t o d a s a c í c u l a s , q u e s ã o f i n a s e t e n r a s , d i s p o s t a s d e f o r m a p e n d e n t e . Ela é
c u l t i v a d a c o m s u c e s s o e m vários países a n d i n o s e na Á f r i c a . N o Brasil, seu plantio
comercial é restrito aos pontos mais altos do sul de Minas Gerais e no planalto catarinense,
e m a l t i t u d e s m a i o r e s q u e 1.000 m . Q u a n d o p l a n t a d a e m b a i x a s a l t i t u d e s , a P. patula t e n d e a
produzir á r v o r e s de e s t a t u r a m é d i a a baixa, c o m r a m o s n u m e r o s o s e m a i s g r o s s o s que o
normal. A l é m disso, nesses a m b i e n t e s desfavoráveis ao seu c r e s c i m e n t o normal ela torna-
se a l t a m e n t e vulnerável ao ataque de insetos desfolhadores. C o m o m e l h o r a m e n t o
g e n é t i c o , já se t e m c o n s e g u i d o d e s e n v o l v e r á r v o r e s de boa f o r m a de f u s t e e r a m o s m a i s
finos que na g e r a ç ã o anterior. D a d a a a m p l i t u d e de variação q u e se observa, m e s m o entre
as árvores resultantes de u m a g e r a ç ã o de seleção, pode-se deduzir q u e há m u i t o trabalho
de m e l h o r a m e n t o a ser feito, basicamente seleção criteriosa e reprodução controlada,
c o m r e s u l t a d o s p r o m i s s o r e s p a r a a s p r ó x i m a s r o t a ç õ e s . E m c o n d i ç õ e s f a v o r á v e i s ao s e u
d e s e n v o l v i m e n t o , o P. patula a p r e s e n t a c r e s c i m e n t o e m a l t u r a m a i o r d o q u e o P. elliottii o u
P. taeda, t r a b a l h o d e m e l h o r a m e n t o a s e r f e i t o b a s i c a m e n t e c o m s e l e ç ã o c r i t e r i o s a e
reprodução controlada, c o m resultados promissores para as próximas rotações. Em
c o n d i ç õ e s f a v o r á v e i s a o s e u d e s e n v o l v i m e n t o , P. patulci a p r e s e n t a c r e s c i m e n t o e m a l t u r a
m a i o r d o q u e P. elliottii o u P. taeda.
O Pinus caribaea é u m a e s p é c i e q u e a b r a n g e t r ê s v a r i e d a d e s n a t u r a i s : c a r i b a e a ,
bahamensis e hondurensis. A variedade hondurensis está entre os Pinus tropicais mais
p l a n t a d o s no mundo. Isso pode ter relação c o m a grande a m p l i t u d e de c o n d i ç õ e s
a m b i e n t a i s nas suas origens, na A m é r i c a Central. Sua distribuição natural abrange
a l t i t u d e s d e s d e o n í v e l d o m a r a t é 1.000 m , q u e p r o p i c i a a g e r a ç ã o d e v a r i a b i l i d a d e g e n é t i c a
ligada à a d a p t a ç ã o a variadas c o n d i ç õ e s ecológicas. Entre as variações g e o g r á f i c a s m a i s
i m p o r t a n t e s estão as p r o c e d ê n c i a s l i t o r â n e a s e as d a s m o n t a n h a s , no interior do
c o n t i n e n t e . A s l i t o r â n e a s l o c a l i z a m - s e e m áreas c a s t i g a d a s a n u a l m e n t e por f u r a c õ e s e
t e m p e s t a d e s tropicais. A s s i m , o material genético selecionado naturalmente ao longo
de milênios nesse ambiente haveria que apresentar maior resistência aos ventos e menor
propensão à quebra de f u s t e do que os procedentes do interior do continente. Essas
diferenças f i c a r a m evidentes nos e x p e r i m e n t o s de c a m p o no S u d e s t e do Brasil, onde,
após a ocorrência de ventanias, s o m e n t e as árvores das procedências litorâneas
p e r m a n e c e r a m ilesas. N o Brasil, e s t a v a r i e d a d e é p l a n t a d a e x c l u s i v a m e n t e na r e g i ã o
tropical, visto que não tolera geadas.
O s d a d o s d a e v o l u ç ã o d o c o n s u m o a p r e s e n t a d o s n a f i g u r a 9, c o n s i d e r a n d o a
o r i g e m d a m a d e i r a , f l o r e s t a s n a t u r a i s e p l a n t a d a s , m o s t r a q u e , a p a r t i r d e 1994, o s
reflorestamentos são a principal fonte de matéria-prima para a b a s t e c i m e n t o industrial.
-1
250.000
200.000
—
E 150.000
310
r
f Hl H(I r 1I
O 100.000
50.000
- -
-
0 1 3 * 5 I 6 - 1 8 - 9 -
• Ano 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
• Natural 128.670 107.673 92.615 93.876 85.159 83.179 77.744 72.474 67,228
• Reflorestado 70.661 69.901 77.207 86.217 100,023 106.569 115.358 125,738 137.201
• Total 199.331 177.574 169.822 180.093 185.182 189.748 193.102 198.212 204.425
- Densidade
- Umidade
- Retratibilidade
Trata-se de material ortotrópico, ou seja, que t e m c o m p o r t a m e n t o diferente e m
r e l a ç ã o à d i r e ç ã o d a s f i b r a s e a p r e s e n t a o s t r ê s e i x o s p e r p e n d i c u l a r e s e n t r e si,
considerando a posição das c a m a d a s de crescimento dentro da peça: o longitudinal, o
r a d i a l e o t a n g e n c i a l , c o m o m o s t r a m a s f i g u r a s 10 e 11.
Tangencial
Longitudinal
Anéis de crescimento
Raios
S e g u n d o H e l l m e i s t e r (1982 a p u d D I A S ; L A H R , 2004), a d e n s i d a d e é a p r o p r i e d a d e
física m a i s s i g n i f i c a t i v a para as m a d e i r a s u t i l i z a d a s na c o n s t r u ç ã o civil. S e u c o n c e i t o
físico mais s i m p l e s é a q u a n t i d a d e de m a s s a contida em d e t e r m i n a d o volume a um
d e t e r m i n a d o teor de umidade.
S h i m o y a m a e B a r r i c h e l o (1991) a p r e s e n t a m a d e n s i d a d e c o m o u m d o s m a i s
i m p o r t a n t e s parâmetros para avaliação das características m e c â n i c a s da madeira.
L o n g s d o n (2002) a f i r m a q u e a d e n s i d a d e d a m a d e i r a p o d e s e r c o n s i d e r a d a c o m
q u a l q u e r p o r c e n t u a l d e u m i d a d e , p o r é m a N B R 7190/97 s u g e r e a p a d r o n i z a ç ã o e m 12%.
S e n d o a d e n s i d a d e a p a r e n t e a 12% d e u m i d a d e , e s s e e q u i l í b r i o é a t i n g i d o n a s c o m b i n a ç õ e s
d e 20°C d e t e m p e r a t u r a e 6 5 % d e u m i d a d e r e l a t i v a d o ar.
H e l l m e i s t e r (1983) c o n c l u i u q u e e x i s t e u m a r e l a ç ã o l i n e a r e n t r e a d e n s i d a d e e a
resistência à c o m p r e s s ã o paralela às fibras, para a espécie Pinho do Paraná.
S e g u n d o D i a s e L a h r (2004), a r e l a ç ã o e n t r e a d e n s i d a d e e o s d e m a i s p a r â m e t r o s
físicos i n d i c a m u m a j u s t e a d e q u a d o ao m o d e l o de potência, portanto, não linear, c o m as
propriedades físicas das madeiras.
A á g u a na m a d e i r a é c o m p o s t a b a s i c a m e n t e e m livre e á g u a de i m p r e g n a ç ã o ,
c o n f o r m e d e m o n s t r a d o n a f i g u r a 12.
— U m i d a d e da á r v o r e
Ponto de saturação
d a s fibras
U m i d a d e d e equilíbrio
Umidade zero
E m t e r m o s d e c á l c u l o e s t r u t u r a l , a N B R 7190/97 e s p e c i f i c a a u m i d a d e d e 1 2 % c o m o
referência para ensaios e valores de resistência.
A N B R 7190/97 r e c o m e n d a a c o r r e ç ã o d o F u d e r e s i s t ê n c i a e d o E u d o m ó d u l o d e
e l a s t i c i d a d e p a r a o s v a l o r e s d e u m i d a d e d e 12%, c o n f o r m e s e g u e :
cF c /i 3 (11 - 12)> , .
i2=Fu*<1+ > ( e q u a ç a o 1)
F.... = resistência p a r a u m i d a d e U %
U. = teor d e u m i d a d e
E US( = M ó d u l o d e E l a s t i c i d a d e para u m i d a d e U %
3.1.3.4 A relratibilidade
S e g u n d o R e z e n d e , S a g l i e t t i e G u e r r i n i (1995), a m a d e i r a t e m c o m p o r t a m e n t o
a n i s o t r ó p i c o c o m v a r i a ç õ e s d e r e t r a ç ã o n a s t r ê s d i r e ç õ e s . A f i g u r a 13, m o s t r a u m a
m a d e i r a d e Pinus caribaea var hondurensis c o m o i t o a n o s d e i d a d e :
é 10.00
ro
0 8.00-
a>
"8 6.00
-o
4.00
2
® 2.00
01
0.00
Logitudinal Radial Tangencial Volumétrica
3.1.4.1 Compensados
O p r ó x i m o p a s s o é a s e c a g e m , o n d e o t e o r de u m i d a d e s e r á p r e v i a m e n t e
d e t e r m i n a d o . M o d e r n a m e n t e , a s e c a g e m é f e i t a por m e i o de rolos, o n d e as lâminas são
t r a n s p o r t a d a s até a s e c a g e m final.
A p r e s e n ç a d o ar ú m i d o n o i n t e r i o r d a c â m a r a d e s e c a g e m é e s s e n c i a l p a r a s e
p r o m o v e r no interior u m a s e c a g e m u n i f o r m e , m a n t e n d o os p o r o s d a m a d e i r a abertos. O
baixo t e o r de u m i d a d e na c â m a r a de s e c a g e m pode, m u i t a s vezes, provocar o e f e i t o d e
e n c r u a m e n t o ou e n d u r e c i m e n t o d a s u p e r f í c i e da l â m i n a e c o n s e q ü e n t e m e n t e p o d e r i a
causar sérios p r o b l e m a s na o p e r a ç ã o de c o l a g e m . A s l â m i n a s s e c a s retiradas da
secadora devem ser selecionadas e empilhadas separadamente.
A m o n t a g e m de c o m p e n s a d o s de g r a n d e s d i m e n s õ e s é f e i t a por m e i o da j u n ç ã o
de tiras mais estreitas, que são coladas ou costuradas c o m m á q u i n a s especificas para
tal fim. N e s s a fase t a m b é m são e l i m i n a d o s d e f e i t o s c o m o n ó s e furos de bicho, que são
s u b s t i t u í d o s por l â m i n a s sadias.
3.1.4.3 Rolos
B a s i c a m e n t e , a e s t r u t u r a da l i g a ç ã o c o l a d a p o d e ser r e s u m i d a no e s q u e m a da
f i g u r a 15, a b a i x o :
O s p a i n é i s O S B t i v e r a m o r i g e m n o s E s t a d o s U n i d o s e e n t r a r a m no m e r c a d o
m u n d i a l a p a r t i r d e 1978. A s i n i c i a i s s i g n i f i c a m O r i e n t e d S t r a n d B o a r d . E s s e s p a i n é i s
s ã o c o n s i d e r a d o s a s e g u n d a g e r a ç ã o d o W a f e r b o a r d , q u e e x i s t e d e s d e 1954 e s e
caracterizou por ter tiras menores e distribuídas em t o d a s as direções, diferentemente
do O S B , o n d e as f i b r a s são orientadas. O s países q u e m a i s u t i l i z a m e s s e material s ã o o
C a n a d á e os E s t a d o s Unidos, c o m g r a n d e d e s t a q u e para a c o n s t r u ç ã o civil, devido às
s u a s c a r a c t e r í s t i c a s f í s i c a s e m e c â n i c a s . S e g u n d o C i c h i n e l i (2005), n e s s e s p a í s e s e s s a s
c h a p a s c o n c o r r e r a m f o r t e m e n t e c o m as c h a p a s de c o m p e n s a d o e m larga escala e
a t u a l m e n t e t o d o s o s c ó d i g o s de e d i f i c a ç õ e s c a n a d e n s e s e a m e r i c a n o s as r e c o n h e c e m e
as e q u i p a r a m aos c o m p e n s a d o s . N o Brasil, e s s e s p a i n é i s só c o m e ç a r a m a ser
c o m e r c i a l i z a d o s a p a r t i r d e 2002. U m p a i n e l d e O S B é c o m p o s t o p o r t r ê s a c i n c o c a m a d a s
c r u z a d a s de tiras ou l a s c a s de m a d e i r a o r i e n t a d a s , e m geral de Pínus, s e g u i n d o o
princípio do c o m p e n s a d o , no qual as l â m i n a s são d i s p o s t a s p e r p e n d i c u l a r m e n t e e as
t i r a s são s e m p r e f o r m a d a s na d i r e ç ã o l o n g i t u d i n a l d a s fibras.
1) O m e l h o r a p r o v e i t a m e n t o d a s t o r a s d e m a d e i r a , p o i s n o c a s o d o O S B s ã o
aproveitados 96% da t o r a c o n t r a 56% do c o m p e n s a d o .
2) U t i l i z a ç ã o d e t o r a s m a i s f i n a s , o u s e j a , c o m m e n o r e s i d a d e s , d e s e i s a n o s p a r a
o O S B c o n t r a 14 a n o s p a r a o s c o m p e n s a d o s .
3) M a i o r p r o d u t i v i d a d e i n d u s t r i a l c o m p r o c e s s o d e f a b r i c a ç ã o t o t a l m e n t e
a u t o m a t i z a d o e d e g r a n d e e s c a l a . N o B r a s i l , e m t r ê s t u r n o s , c o m 24 p e s s o a s , c o n s e g u e -
s e p r o d u z i r 350.000 m 3 / a n o . P o r o u t r o l a d o , u m a f á b r i c a d e c o m p e n s a d o s n e c e s s i t a d e
200 p e s s o a s p a r a f a b r i c a r 80.000 m 3 / a n o , o u s e j a , p a r a a m e s m a p r o d u ç ã o s e r i a n e c e s s á r i a
a c o n t r a t a ç ã o d e 875 p e s s o a s .
A s propriedades m e c â n i c a s a s s e m e l h a m - s e às do c o m p e n s a d o , c o n f o r m e se pode
demonstrar em ensaios feitos em laboratório neste trabalho, confirmando a sua total
viabilidade para utilização em f ô r m a s para concreto.
25
20
15 —
10
0
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Anos
misturador
umidecedor formador
secador de tiras
formador
de camadas cortador transporte
3.1.6 Adesivos
1) o r i g e m d o s c o m p o n e n t e s p r i m á r i o s ;
2) t e m p e r a t u r a d e c u r a ;
3) r e s i s t ê n c i a à u m i d a d e .
C l a s s i f i c a ç ã o por origem
C l a s s i f i c a ç ã o por t e m p e r a t u r a de cura
1) a l t a t e m p e r a t u r a , a q u e l e s c u j a t e m p e r a t u r a d e c u r a é m a i o r q u e 90°C;
2) m é d i a t e m p e r a t u r a , a q u e l e s c u j a t e m p e r a t u r a d e c u r a s i t u a - s e e n t r e 30°C e 90°C;
3) b a i x a t e m p e r a t u r a , a q u e l e s c u j a t e m p e r a t u r a d e c u r a v a i a t é 30°C.
Esta classificação é considerada a mais significativa do ponto de vista das reais
u t i l i z a ç õ e s no m e r c a d o de m a d e i r a s e se d i v i d e b a s i c a m e n t e e m t r ê s c a t e g o r i a s : à prova
de água, resistente à umidade e não resistente à umidade.
3.1.6.2 Principais adesivos para fabricação de chapas de madeira para fôrmas de concreto
Adesivos uréia-formaldeído
E s s e s a d e s i v o s p o d e m ser c u r a d o s à t e m p e r a t u r a a m b i e n t e de 20°C, s ã o
e n c o n t r a d o s e m f o r m a de pó ou líquido e p o d e m ser u s a d o s c o m ou s e m incorporação
de extensores (substâncias adicionadas ao adesivo para facilitar o espalhamento),
c a t a l i s a d o r e s ou c a r g a s inertes. Eles t a m b é m p o d e m ser c u r a d o s em prensas a
t e m p e r a t u r a s m a i s a l t a s , d e 100°C a t é 130°C, o u a i n d a c o m f o r m u l a ç õ e s e s p e c i a i s , p o r
meio de alta f r e q ü ê n c i a ou outras f o r m u l a ç õ e s específicas.
Adesivos fenol-formaldeído
O s a d e s i v o s f e n o l - f o r m a l d e í d o são os m a i s u s a d o s na c o l a g e m de c o m p e n s a d o s
utilizados em f ô r m a s de concreto para a c o n s t r u ç ã o civil. S e u t e m p o de e s t o c a g e m é de
6 a 12 m e s e s , e a l g u n s t i p o s s a o a l t a m e n t e I n d i c a d o s p a r a c l i m a s t r o p i c a i s .
O principal e m p r e g o d e a d e s i v o s à b a s e de r e s i n a s f e n ó l i c a s r e f e r e - s e à p r o d u ç ã o
de c o m p e n s a d o s à prova d'água, incluindo quilha ou casco de navios e outros produtos
para f i n s n á u t i c o s . Esses a d e s i v o s são t a m b é m u s a d o s c o m f a r i n h a d e c a s c a de nozes
ou o u t r o material inerte c o m o e n c h i m e n t o , m a s para j u n t a s coladas de alta durabilidade
esse tipo de material ( e n c h i m e n t o ) deve ser retirado da formulação.
Adesivos fenol-formaldeído
3.1.7 Conectores
P F E I L , W . e P F E I L , M . (2003) a p r e s e n t a m u m a t a b e l a c o m a s b i t o l a s m é t r i c a s e m
que o primeiro número representa o comprimento em milímetros, e o segundo, em
d é c i m o s d e m i l í m e t r o , r e p r e s e n t a o d i â m e t r o ( v e j a t a b e l a 3).
44 100 (20x48)
44 94 (20x45)
49 84 (21x42)
44 84 (20x42)
44 80 (20x39)
39 80 (19x39)
44 72 (20x36)
39 72 (19x36)
34 72 (18x36)
34 68 (18x33)
39 68 (19x33)
30 68 (17x33)
F o n t e : PFEIL. W : PFEIL. M. (2003)
» P a r a e v i t a r o f e n d i l h a m e n t o , a N B R 7190/97 r e c o m e n d a q u e s e j a f e i t a u m a
pré-furação em estruturas definitivas, com peças cujo diâmetro obedeça
ao seguinte critério, em f u n ç ã o do tipo de madeira:
d o = 0,85 d e f e m c o n í f e r a s - m a c i a s ( s o f t w o o d s )
d o = 0,98 d e f e m d i c o t i l e d ô n e a s - d u r a s ( h a r d w o o d s )
a ) u s o d e m a d e i r a l e v e (p < 600 k g / m 3 ) ;
c ) p r e g o s e s p a ç a d o s > 10 d.
C o m o r e g r a g e r a l , o d i â m e t r o d o p r e g o n ã o d e v e e x c e d e r 1/5 d a m e n o r e s p e s s u r a
atravessada.
D = diâmetro do prego;
3.1.8 Revestimentos
O s r e v e s t i m e n t o s das c h a p a s de c o m p e n s a d o , c h a m a d o s no m e r c a d o de
"plastificadas", são compostos do tego-filme, que nada mais é do que uma resina de
fenol-formaldeído modificada com desmoldante e formulada com uma quantidade maior
de sólidos, seja para impregnação diretamente sobre os c o m p e n s a d o s resinados, seja
para a impregnação do papel t e g o - f i l m e para p r o d u ç ã o dos plastificados.
» V i s c o s i d a d e a 25°C - 400-700 c P ;
» S ó l i d o s de 60-64%.
O s s i s t e m a s m a i s u s u a i s , p r i n c i p a l m e n t e e m e d i f í c i o s , s ã o o s d e m a d e i r a , os d e
metal e os mistos (madeira x metálico).
E x i s t e m , no e n t a n t o , d i v e r s o s m a t e r i a i s u t i l i z a d o s e m f ô r m a s que, e m b o r a n ã o
p o s s a m ser c o n s i d e r a d o s u m sistema, t ê m s u a s a p l i c a ç õ e s específicas e podem ser
a p r o v e i t a d o s de m o d o eficiente.
O s c i m b r a m e n t o s p o d e r ã o s e r t a m b é m c o m t o r r e s e p e r f i s m e t á l i c o s ( f i g u r a 21),
c o n f o r m e detalhado nos critérios para a escolha do sistema a ser utilizado. Quase s e m p r e
a escolha é feita a partir do prazo de sua utilização.
3.2.3 Integralmente metálico
P a i a l a j e s , e x i s t e m e x c e l e n l e s l i p u s d e p a i n é i s , c u j a s m e d i d a s d e v e m ser
adaptadas aos vãos do concreto c o m painéis de madeira. Nesse caso, o trabalho se
apresenta mais fácil e c o m melhores resultados.
F i g u r a 2 3 - Diagrama de orientação para confecção de fôrmas para lajes com cubetas de polipropileno
F o n t e : Elaborada pelo autor
O r e s u l t a d o p l á s t i c o d o c o n c r e t o é n o r m a l m e n t e de e x c e l e n t e q u a l i d a d e ( f i g u r a 25) e a
s u a e s c o l h a p o d e s e r u m a b o a s o l u ç ã o , c o m o se p o d e n o t a r n a s o b s e r v a ç õ e s c o m e n t a d a s .
F i g u r a 2 4 - Fôrma de polipropileno
F o n t e : ASTRA S ' A INDÚSTRIA E C O M É R C I O (2005)
3.2.5 Plásticas
A sua melhor indicação, se for recomendável do ponto de vista financeiro, parece ser
e m lajes, p a r t i c u l a r m e n t e em e s t r u t u r a s de blocos de concreto estrutural, nas quais os
m ó d u l o s são f o r m a d o s e d e s f o r m a d o s c o m maior facilidade. P o d e m ser t a m b é m usadas
c o m b a s t a n t e e f i c i ê n c i a e m p a r e d e s , e m h a b i t a ç õ e s p o p u l a r e s c o m o m o s t r a a f i g u r a 26.
3.2.6 Papelão
. a-' /
íi^íf-'-'' jesse
j s?3?"
/ Ir-v» II
1
1 utilização < 1 mês 1 utilização > 1 mês 2 ou mais utilizações
I
Executar com
Locar metálico Comprar papelão compensado cambotado
P a r a e x e c u ç ã o de e s t r u t u r a s de c o n c r e t o a r m a d o , e x i s t e m vários s i s t e m a s d e
fôrmas. Para a escolha do mais adequado, deve-se sempre considerar o prazo de
execução da estrutura, u m dos fatores mais i m p o r t a n t e s e de grande influência no c u s t o
do material a ser adquirido ou locado para executá-la.
E v i d e n t e m e n t e , não se t e v e a p r e t e n s ã o de e s g o t a r o a s s u n t o e m u i t o m e n o s
a p r e s e n t a r t o d o s os s i s t e m a s e x i s t e n t e s no m e r c a d o , m a s de a p r e s e n t a r uma f o r m a d e
se abordar o assunto apresentando ferramentas que possam ajudar a construir uma
s o l u ç ã o eficiente e e c o n o m i c a m e n t e viável.
P o r e x p e r i ê n c i a p r ó p r i a d o a u t o r , d e m a i s d e 30 a n o s d e t r a b a l h o no s e t o r , f o i
possível constatar, de um lado, a resistência inicial da m ã o - d e - o b r a a qualquer tipo de
i n o v a ç ã o , e m q u a l q u e r e t a p a d a c o n s t r u ç ã o d e u m e d i f í c i o , e, d e o u t r o , a g r a n d e f a c i l i d a d e
de a m e s m a , v e n c i d a a b a r r e i r a de a d a p t a ç ã o , a l c a n ç a r índices de p r o d u t i v i d a d e
compatíveis ou até superiores a processos passados.
Evidentemente, qualquer tipo de medição nesse setor está mais associado à forma
de r e m u n e r a ç ã o dos operários, ao tipo de liderança e à c o m p e t ê n c i a dos m e s t r e s e
encarregados do que aos sistemas existentes propriamente ditos.
P o r s e t r a t a r d a c o n s t r u ç ã o d e u m e d i f í c i o , u m a a t i v i d a d e d e p r o d u ç ã o c u j o "lay-
out" v a r i a e m f u n ç ã o d e c a d a t e r r e n o e d e c a d a p r o j e t o , e e x e c u t a d a c o m m ã o - d e - o b r a
q u e na m a i o r p a r t e d a s vezes i n i c i o u s u a s a t i v i d a d e s e se c o n h e c e u a partir do c o m e ç o
d a q u e l a c o n s t r u ç ã o , e d e o p e r á r i o s c u j a q u a l i f i c a ç ã o se d e u s o m e n t e por m e i o d e
experiências pessoais e não de m a n e i r a formal, é temerário falar em produtividade de
s i s t e m a s d e f ô r m a s , n o s e n t i d o d e c o m p a r a r p r o c e s s o s . D i a n t e d o n ú m e r o de v a r i á v e i s
e de f a t o r e s que i n t e r v é m nessa análise, pode-se dizer que a p r o d u t i v i d a d e está mais
a s s o c i a d a ao h á b i t o de p r o c e s s o s c o n h e c i d o s do que ao s i s t e m a p r o p r i a m e n t e dito.
4.1 ESTUDO DE PILARES
Para esse estudo, foi e s c o l h i d o um c o n j u n t o de edifícios p e r t e n c e n t e a u m a grande
e m p r e s a de São Paulo, onde as m e s m a s f ô r m a s deveriam ser utilizadas nos diversos
empreendimentos.
A s s i m , p o r e x e m p l o , n u m e m p r e e n d i m e n t o d e 12 p r é d i o s , c o m n ú m e r o d e
p a v i m e n t o s variados, p r o c u r o u - s e manter a m e s m a seção de c o n c r e t o em todos os
pilares, ainda que esses t i v e s s e m s o l i c i t a ç õ e s diferentes. Para que isso fosse possível,
d e c i d i u - s e a l t e r a r no p r o j e t o e s t r u t u r a l a r e s i s t ê n c i a do c o n c r e t o e as q u a n t i d a d e s de
a ç o p a r a m a n t e r a m e s m a s e ç ã o d e c o n c r e t o n o s p i l a r e s e, c o n s e q ü e n t e m e n t e , a m e s m a
fôrma, visando ao seu melhor aproveitamento.
D o p r o j e t o , f o i e s c o l h i d o p a r a o e s t u d o d e c a s o u m p i l a r d e 20 x 80 c m por s e
t r a t a r d a s m e d i d a s q u e m a i s s e r e p e t e m (178 v e z e s / u n i d a d e ) . D e z h i p ó t e s e s d e e s t u d o
f o r a m a d o t a d a s p a r a f ô r m a s d e c o m p e n s a d o d e 18 m m e u m a h i p ó t e s e p a r a f ô r m a
m e t á l i c a l o c a d a , n o t o t a l d e 11 h i p ó t e s e s .
A s 11 h i p ó t e s e s d o e s t u d o p r e s s u p õ e m q u e a s o b r a s n o e m p r e e n d i m e n t o t e r ã o
u m a s e q ü ê n c i a , ou seja, os m a t e r i a i s do p r i m e i r o p r é d i o c o m as d e v i d a s reposições,
n e c e s s á r i a s no d e s e n v o l v i m e n t o , s e r ã o utilizados até o último, pois a s s i m e por esse
m o t i v o f o r a m c o n c e b i d o s os p r o j e t o s e s t r u t u r a i s , v i s a n d o à r e u t i l i z a ç ã o d a s f ô r m a s de
maneira seqüencial. Para avaliação do custo dos pilares, nas c o m b i n a ç õ e s estudadas
f o r a m u t i l i z a d o s o s d a d o s c o n s t a n t e s d a t a b e l a 4.
C o m p e n s a d o p l a s t i f i c a d o 18 m m = > 2 0 u t i l i z a ç õ e s RS 7 8 , 0 0 / c h a p a O Aquisição
Sarrafos de pínus 0,025 X 0,075 m RS 400,00/m3 Aquisição
Pontaletes de pínus 0,075 X 0,075 m RS 400,00/m3 Aquisição
Tensores R$3,19/unidade Aquisição
Barras de ancoragem R$15,13 Aquisição
C o n e plástico (chupetas) RS 0 , 0 3 / u n i d a d e Aquisição
Tubo P V C RS 1 , 0 0 / m Aquisição
Painel m e t á l i c o RS 0,60m2/dia Locação
Perfil ][ 2 ' c o m 2 , 0 7 k g / m RS 3 , 5 0 k g / m Aquisição
Perfil ][ 3 ' c o m 2 , 4 8 k g / m RS 3 , 5 0 k g / m Aquisição
(•) área d e cada chapa d e madeira compensada = 2,9768 m;
É p o s s í v e l c o n s i d e r a r a p r o x i m a d a m e n t e 20 u t i l i z a ç õ e s p o r c i c l o d e f ô r m a d e
c o m p e n s a d o , e c o m n o v e j o g o s d e f ô r m a o b t e r a p r o x i m a d a m e n t e 180 u s o s e m p i l a r e s .
A s e g u i r é m o s t r a d o , n a t a b e l a 5, o e s q u e m a d a s 11 h i p ó t e s e s a d o t a d a s p a r a
avaliação do c u s t o dos pilares:
•
h4 9 reposições Sem 100% de 100% de
reposição reposição reposição
»
h5 9 reposições *
Sem Sem 100% de
reposição reposição reposição
•
h6 9 reposições Sem Sem Sem 100% de
reposição reposição reposição reposição
Hipótese compensado tensores Barra de sarrafos espaçadores Perfil
ancoragem metálico
•
h7 9 reposições *
Sem 50% de 100% de
reposição reposição reposição
h8 9 reposições 5 0 % de *
Sem 100% de Sem
reposição reposição reposição reposição
h9 9 reposições *
Sem Sem 100% de Sem
reposição reposição reposição reposição
•
h10 9 reposições Sem Sem 100% de Sem
reposição reposição reposição reposição
h11 Fôrma metálica locada
F o n t e : Elaborada pelo autor
m \
l*
-22.
? .0
• m
Hipótese h-1
Hipótese h-2
Hipótese h-3
Pi L A R ( 2 0 x 8 0 )
U BARRAS 0€ AWCORAOU
Í
0=
Õ=
U t i l i z a n d o - s e b a r r a s d e a n c o r a g e m s e m r e p o s i ç ã o , e c o m 1 0 0 % d e r e p o s i ç ã o d e s a r r a f o s - figura 31
9 reposições de c o m p e n s a d o c o m 2 0 utilizações cada u m a R$ 172,68 x 9 = R$1.554,12
1 0 0 % reposição dos sarrafos a cada 20 utilizações R$ 32,40 x 9 = R$291,60
B a r r a s d e a n c o r a g e m 18 x 1 5 , 1 3 = R $ 2 7 2 , 3 4 R$ 272,34
Espaçadores R$ 84,24
TOTAL R$ 2.202,30
Hipótese h-5
U t i l i z a n d o - s e b a r r a s d e a n c o r a g e m s e m r e p o s i ç ã o e p e r d a z e r o d e s a r r a f o s - f i g u r a 31
9 reposições de c o m p e n s a d o c o m 2 0 utilizações cada u m a R$ 172,68 x 9 = R$1.554,12
B a r r a s d e a n c o r a g e m 18 x 1 5 , 1 3 = R $ 2 7 2 , 3 4 R$ 272,34
Espaçadores R$ 84,24
Sarrafos R$ 32,40 R$ 32,40
TOTAL R$1.943,10
F o n t e : Elaborada pelo autor
Hipótese h-6
Hipótese h-7
Fôrma c o m compensado e sarrafos verticais e suportes metálicos horizontais c o m 5 0 % perdas de sarrafos - figura 3 2
9 r e p o s i ç õ e s d e c o m p e n s a d o c o m 2 0 u t i l i z a ç õ e s c a d a u m a RS 1 7 2 , 6 8 x 9 = R$1.554,12
2 , 7 0 x 12 x R S 4 0 0 , 0 0 x 0 , 0 2 5 x 0 , 0 7 5 = R S 2 4 , 3 0 x 9 / 2 ( s a r r a f o s ) R$109,35
2 , 7 0 x 2 x RS 4 0 0 , 0 0 x 0,030x 0,075 = RS 4 , 8 6 x 9/2 (sarrafos) RS 21,87
6 u n . x 2 x 2 , 4 8 k g x 1,50 m x RS 3 , 5 0 / k g = R S 1 5 6 , 2 4 ( m e t á l i c o ) R$156,24
R S 1 5 , 1 3 x 12 u n . = R S 1 8 1 , 5 6 ( b a r r a s d e a n c o r a g e m ) R$181,56
TOTAL R$2.023,14
Fonte: Elaborada peío autor
i • H
Hipótese h-8
[frí
- %
0
s = 3-
\ SAwwoe
ASCOHAGIU
»4
Hipótese h-11
A t a b e l a 13 a p r e s e n t a , e m r e s u m o , o c u s t o p a r a c a d a h i p ó t e s e d a s várias
possibilidades (combinações) a serem realizadas para as f ô r m a s dos pilares.
Tabela 13 - Combinações consideradas para montagem de fôrmas de pilares, com vários critérios de projetos
N o p r o j e t o , f o i f e i t a u m a a n á l i s e d e c u s t o p a r a a e x e c u ç ã o d a s 180 l a j e s d o
empreendimento, resultando em quatro hipóteses, considerando: cimbramento principal
comprado ou locado, transversinas de madeira com três ou quatro reposições, ou
m e t á l i c a s c o m p r a d a s o u l o c a d a s , e f ô r m a s d e c o m p e n s a d o c o m 20 e 40 u t i l i z a ç õ e s . A
t a b e l a 14 r e s u m e a s q u a t r o h i p ó t e s e s a d o t a d a s .
N a s t a b e l a s 15 e 16 s ã o a p r e s e n t a d o s o s p e s o s e a s q u a n t i d a d e s d e m a t e r i a i s
para o cimbramento de lajes de concreto.
CIMBRAMENTO METÁLICO
a) 12 q u a d r o s d e 1 , 0 0 x 1 , 0 0 c o m 1 1 , 2 2 kg. 134,64 k g
b) 12 q u a d r o s 1 , 0 0 m p e s a n d o 3 , 9 7 k g / u n i d a d e 47,52 kg
c) 12 s a p a t a s a j u s t á v e i s 3 , 3 7 k g / u n i d a d e 40,44 kg
d) 12 s u p o r t e s a j u s t á v e i s ( f o r ç a d o s ) 5 , 9 7 k g / u n i d a d e 71,64 kg
e) Perfis p r i n c i p a i s 4 0 m x 1 5 , 2 0 k g / m 608 kg
f) Escoras metálicas 20 kg/unidade 280 kg
TOTAL 1.182 kg
F o n t e : Elaborada peto autor
TABELA DE MATERIAIS
Material
a) DX 1,00 m 3,97 kg
b) TS4 11,22 k g
c) Sapatas ajustáveis 3,34 k g
d) Suportes ajustáveis 5,97 kg
e) Perfil U 1 5 0 m m d u p l o 15,20 k g
f) Perfil U 7 5 m m d u p l o 7,70 kg
F o n t e : Elaborada peto autor
N e s t e c a s o , f o i p r e v i s t a a u t i l i z a ç ã o d e t r ê s t o r r e s m e t á l i c a s e 14 e s c o r a s t a m b é m
m e t á l i c a s , 4 0 m e t r o s d e p e r f i s d u p l o U , c o m h = 15 m m e p e s o 1 5 , 2 0 k g / m .
Torres - Composição
- 1 2 q u a d r o s de 1.00 m x 1.00 m. p e s a n d o 11.22 kg 134.64 kg
- 1 2 D x 1.0, p e s a n d o 3 , 9 7 k g / u n i d a d e 47,52 kg
- 1 2 sapatas, pesando 3,37 kg/unidade 40,44 kg
- 1 2 forcados duplos, pesando 5,97 kg/unidade 71.64 kg
-TOTAL 294,24 kg
Perfis p r i n c i p a i s - c o m p o s i ç ã o - 4 0 m x 1 5 , 2 0 k g / m 608 kg
Escoras metálicas
- 1 4 escoras, c o m 20 kg cada 80 k g
Total do peso do cimbramento principal 1.182,24 kg
- Opção de compra
- 1 . 1 8 2 , 2 4 k g x RS 3 , 5 0 / k g RS 4 . 1 3 7 , 8 4
- Opção de locação
- 1 . 1 8 2 , 2 4 k g x RS 0 , 1 7 / k g / m ê s RS 2 0 0 , 9 8 / m ê s
Análise comparativa - Cimbramento principal (compras x locação)
- Compra de equipamento metálico R$4.137,84
£ 5-
E 4 -
Q>
CD 3-
£
O 2-
2 1 -
F i g u r a 3 6 - Cimbramento principal: compra x locação mensal de equipamento metálico para o ciclo de 180 usos
F o n t e : Elaborada pelo autor
A a n á l i s e d o s c u s t o s d o c i m b r a m e n t o p r i n c i p a l l e v a a o s v a l o r e s d e R $ 4.137,04
p a r a c o m p r a e d e R $ 7.235,28 p a r a l o c a ç ã o e m 36 m e s e s , d e v e n d o - s e n e s t e c a s o , p a r a
c o m p a r a ç ã o , c o n s i d e r a r o v a l o r p r e s e n t e d a l o c a ç ã o , o u s e j a , d e R $ 5.559,24, s e n d o m a i s
vantajosa a compra do equipamento.
4.2.2 Transversinas (Anexos A, B, C, D, E e F)
Para a avaliação dos custos das transversinas, três hipóteses foram consideradas,
conforme indicado a seguir:
H1 - U t i l i z a ç ã o d e t r a n s v e r s i n a s d e s a r r a f o s d e p i n u s ( A n e x o s C, D e F)
( 0 , 0 2 5 x 0 , 1 4 x 2 ) x 2 , 6 2 m x 3 4 u n i d a d e s x R $ 4 5 0 , 0 0 / m 3 = RS 2 8 0 , 6 0 / l a j e
Para três reposições 3 x RS 2 8 0 , 6 0 / l a j e = RS 841,60'laje
H2 - U t i l i z a ç ã o d e t r a n s v e r s i n a s m e t á l i c a s d u p l o U d e 7 5 m m , c o m p r a d o s ( A n e x o s B e E )
- Opção compra metálico
( 2 , 6 2 m x 3 4 u n i d a d e s x 7 , 7 k g / m ) x RS 3 , 5 0 / k g = RS 2 . 4 0 0 , 7 1
H3 - U t i l i z a ç ã o d e t r a n s v e r s i n a s m e t á l i c a s d u p l o U d e 7 5 m m , l o c a d a s ( A n e x o s B e E )
- Opção locação metálico
(2,62 m x 34 u n i d a d e s x 7 , 7 k g / m ) x RS 0 , 1 7 / k g / m ê s = RS 116,61/mês
a) l o c a ç ã o m e t á l i c o 1 8 0 x 6 x R $ 116,61
30 R$4.197,96
b) C o m p r a m e t á l i c o R$ 2.400,71
c) C o m p r a d e M a d e i r a
Madeira sem reposição RS 2 8 0 , 6 0
I) P a i n é i s m e t á l i c o s l o c a d o s , a c o m p a n h a d o s d e c i m b r a m e n t o
- Á r e a 5 3 , 7 4 m 2 x RS 1 7 , 0 0 / m 2 / m ê s = RS 9 1 3 , 5 8
- RS 9 1 3 , 5 8 x 3 6 m e s e s = RS 32.888,89
II) S e for u t i l i z a d o o c i m b r a m e n t o p r i n c i p a l c o m p r a d o e t r a n s v e r s i n a s d e m a d e i r a 0 , 0 2 5 m x 0 , 1 4 m e
c o m p e n s a d o p l a s t i f i c a d o p a r a 2 0 u t i l i z a ç õ e s c o m 9 r e p o s i ç õ e s , a o c u s t o d e RS 7 8 , 0 0 p o r c h a p a :
- Cimbramento principal c o m p r a d o RS 4.137,84
- C h a p a s d e c o m p e n s a d o = ( 5 3 , 7 4 x RS 7 8 , 0 0 x 9 ) / 2 , 9 7 6 8 RS 12.673,17
-Total RS 17.942,41
III) S e for u t i l i z a d o o c i m b r a m e n t o p r i n c i p a l c o m p r a d o e t r a n s v e r s i n a s d e m a d e i r a 0 , 0 2 5 m x 0 , 1 4 m e
c o m p e n s a d o p l a s t i f i c a d o p a r a 4 0 u t i l i z a ç õ e s c o m 4 , 5 r e p o s i ç õ e s , a o c u s t o d e RS 1 1 4 , 0 0 / c h a p a .
- Cimbramento principal c o m p r a d o RS 4.137,84
- Transversinas 3 x reposições RS 841,60
- Chapas de compensado RS 9.261,16
-Total R$14.240,60
IV) S e for u t i l i z a d a a o p ç ã o l o c a ç ã o d o c i m b r a m e n t o e m 3 6 m e s e s e c o m p e n s a d o c o m 4 0 u t i l i z a ç õ e s ,
tem-se:
- Locação do cimbramento principal por 36 meses R$ 7.235,28
- Transversinas 3 x reposições R$ 841,60
- Chapas de compensado R$ 9.261,16
-Total R$17.338,04
Tabela 17 - Comparativa final das diversas opções fôrmas para lajes
o 10
F i g u r a 3 9 - Comparação do custo de (ôrmas para lajes, com painel e cimbramento locado/mês para um
ciclo de 180 usos x fôrmas para lajes com compensados e cimbramentos tradicionais
F o n t e : Elaborada pelo autor
- O p ç ã o d e l o c a ç ã o e q u i p a m e n t o m e t á l i c o (ver e q u a ç ã o 3), A n e x o I
1 8 0 x 6 x RS 1 1 5 , 4 6
R$4.156,56
30
A f i g u r a 40 m o s t r a a c o m p a r a ç ã o e n t r e as o p ç õ e s de painéis para e s c o r a m e n t o
de fôrmas para vigas.
C u s t o de e s c o r a m e n t o de f ô r m a s para viga
com equipamento metálico e garfos de madeira
45
40
35
30
E 25
£
o 20
IA
O 15
O 10
2 5
F i g u r a 4 0 - Escoramento de fôrmas para vigas para um ciclo de 180 usos. com equipamento metálico e
garfos de madeira
F o n t e : E l a b o r a i pelo autor
Blocos
Cortinas de concreto
Caixa-d'água superior
Baldrames
» C R I T É R I O U T I L I Z A N D O O S C O E F I C I E N T E S D A N B R 7190/97
» C R I T É R I O D A N O R M A D.I.N. ( D E U S T S C H E S I N S T I T U T F Ü R N O R M U N G )
» C R I T É R I O D O C.E.B. ( C O M I T Ê E U R O - I N T E R N A T I O N A L D U B E T O N )
Estados-limites
S e g u n d o C a l i l J ú n i o r (2001), s ã o o s e s t a d o s a s s u m i d o s p e l a e s t r u t u r a , a p a r t i r
d o s q u a i s a p r e s e n t a d e s e m p e n h o s i n a d e q u a d o s às f i n a l i d a d e s da c o n s t r u ç ã o :
a) Estados-limites últimos
S ã o o s que por s u a s i m p l e s o c o r r ê n c i a d e t e r m i n a m a p a r a l i s a ç ã o , no t o d o ou e m
parte, do u s o da c o n s t r u ç ã o .
b) Estados-limites de utilização
b) v a r i á v e i s - a o c o n t r á r i o d a s a ç õ e s p e r m a n e n t e s , a p r e s e n t a m variação
significativa durante a vida da construção.
c) excepcionais - s ã o a s q u e a p r e s e n t a m d u r a ç ã o e x t r e m a m e n t e c u r t a , e c o m
baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da construção.
As tabelas 18 e 19 i n d i c a m os c o e f i c i e n t e s de m a j o r a ç ã o e minoração,
e s p e c i f i c a d o s na n o r m a N B R 7190/97, q u e d e v e r ã o s e r u s a d o s n o s c á l c u l o s e s t r u t u r a i s .
Onde:
Tabela 2 1 - V a l o r e s de
O c o e f i c i e n t e de m o d i f i c a ç ã o k m 0 ( l 3 leva e m c o n s i d e r a ç ã o a c a t e g o r i a da m a d e i r a
u t i l i z a d a , p a r a p r i m e i r a c a t e g o r i a k m o d 3 = 1,0. C a s o i s s o n ã o o c o r r a , a m a d e i r a é
c l a s s i f i c a d a c o m o d e s e g u n d a c a t e g o r i a , c o m o k m o d 3 = 0,8.
O s v a l o r e s d e k m o d 2 s ã o r e f e r e n c i a d o s c o n f o r m e i n d i c a ç ã o n a s t a b e l a s 21 e 2 2 . N o
c a s o d e f ô r m a s , e s s e c o e f i c i e n t e é s e m p r e 0,8, d e v i d o à s c o n d i ç õ e s d e u s o ( u m i d a d e
acima de 85%).
>> C i s a l h a m e n t o p a r a l e l o à s f i b r a s Y =1,8
K x F
C
c.d.comp
— mcKi c.k.comp
( e q u a ç ã o 4)
O n d e fc k c o m p é c a l c u l a d o p a r a u m a a m o s t r a c o m p e l o m e n o s s e i s e x e m p l a r e s , p a r a
m a d e i r a s c o n h e c i d a s , e 12 e x e m p l a r e s p a r a a s d e s c o n h e c i d a s , e c a d a l o t e c o m v o l u m e
m á x i m o 12 m 3 .
n
õ2 - r
I te. coirp
c.k.ccnp
2 _L_ - Í c.H 1,1 ( e q u a ç ã o 5)
2
2"
ou
c.k.comp X F c m c o m p
( e q u a ç ã o 6)
A A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d a I n d ú s t r i a d e M a d e i r a P r o c e s s a d a (2002) f o r n e c e e m
s e u s m a n u a i s u m a o r i e n t a ç ã o para d e f i n i ç ã o d o s p a r â m e t r o s e e q u a ç õ e s u t i l i z a d a s no
d i m e n s i o n a m e n t o de f ô r m a s , s e g u n d o as p r e s s õ e s de t r a b a l h o e d e f o r m a ç ã o m á x i m a
(flecha), limitada em F = l
360
N a t a b e l a 23 s ã o i n d i c a d a s a s c a r a c t e r í s t i c a s f í s i c a s e g e o m é t r i c a s f o r n e c i d a s
pela A B I M C I para compensados.
18 m m 9 70949 48,6
18 m m 7 63383 48,6
15 m m 7 69130 28,13
15 m m 5 69331 28,13
12 m m 5 68990 14,40
Fonte: A S S O C I A Ç Ã O BRASILEIRA 0 A INDÚSTRIA DE MADEIRA P R O C E S S A D A (2C02)
Exemplo 1 j; • • • • • • •
q = _7618JJxExJ (kN/m2) ( e q u a ç ã o 7)
q= ^ (kgf/cm 2 ) ( e q u a ç ã o 8)
25 - 18-91-ABIMCI
È 20 - 18-71-ABIMCI
zJí - 15-71-51 ABIMCI
15
o - 12-51-ABIMCI
Ü
a> 10
o.
5
Exemplo 2
q= 185x.f.xExJ (kN/m2) ( e q u a ç ã o 9)
18-91-ABIMCI
•18-71-ABIMCI
0.7
Espaçamento (m)
Exemplo 3
q = 145'25
|4
xfxExJ (kN/m2) ( e q u a ç ã o 11)
( e q u a ç ã o 12)
1 4 5 , 2 5 xfx E x J
q = ' ' " 7 ; ; ' ;4 (kgf/cm2)
100xl4
Para obter as cargas em kgf/cm2
Pressão na f ô r m a d e c o m p e n s a d o x e s p a ç a m e n t o entre a p o i o s
Dados da ABIMCI - c o m 4 apoios
60
50
1 40
| 20
cx
10
Espaçamento (m)
5 . 2 D I M E N S I O N A M E N T O DE F Ô R M A S P A R A L A J E S , U T I L I Z A N D O o s P A R Â M E T R O S DA N B R 7 1 9 0 / 9 7
c) q = 2,00 k N / m 2
>> e s t a d o - l i m i t e ú l t i m o
= 1'2 toconc+ ° ' 7 = > 1'2 (2-5 + °'7*2.°) = 4-68 kN /™2 ( e q u a ç ã o 13)
Y q = 1.2 ( v e r t a b e l a 18)
vy0=0,7 ( v e r t a b e l a 19)
>> e s t a d o - l i m i t e de u t i l i z a ç ã o
(>;/, = 0 , 6 ) ( v e r t a b e l a 19)
5.2.1.1 Dimensionamento da fôrma
Para a v e r i f i c a ç ã o do e s p a ç a m e n t o das t r a n s v e r s i n a s s e r á c o n s i d e r a d o o e s q u e m a
e s t á t i c o c o m quatro apoios, a d o t a n d o u m c o m p e n s a d o d e 18 mm, nove lâminas, c o m
E = 70.949 kgf/cm 2 . O p r o c e d i m e n t o p o d e r á s e r s e g u i d o p o r m e i o d a e x p r e s s ã o a n a l í t i c a
( e q u a ç ã o 12), o u d a f o r m a g r á f i c a , c o n f o r m e m o s t r a a f i g u r a 49.
|3 = 145,25x70.949x48,6 = > ,= 7 2 c m
360x370
P d = 4 , 6 8 x 10" 1 b x k N / c m
P L 2
M =— — ( e q u a ç ã o 15)
a = —j—^— ( e q u a ç ã o 16)
C a l c u l a - s e e s s a t e n s ã o d e t r a b a l h o ( e q u a ç ã o 16) p a r a p o s t e r i o r c o m p a r a ç ã o c o m
a t e n s ã o de cálculo.
4,86x10-S723x3 ^ i k „ ,
a = r = 0,47 kN/cm2
5x1,8
5.2.1.2 Verificação da tensão de cálculo
A t e n s ã o m é d i a d a c o m p r e s s ã o p a r a l e l a n a s f i b r a s f c m c o m p = 3,00 k N / c m 2 , f o i
o b t i d a e m a m o s t r a , c o m p e l o m e n o s 12 e x e m p l a r e s , o u f o r n e c i d a p e l o f a b r i c a n t e
de c o m p e n s a d o .
KmwJ3= 0,8 ( s e m p r é v i a c l a s s i f i c a ç ã o d e p e ç a s )
K h k * x F C>.C^ 0,58x2,1
F = p = = 0 8 7 k N / c m 2 (ver e q u a ç ã o 4)
c.d.comp 1 4
<wc '
a) qv = >
•v.d "v.d.uti^
= >
b ) ^h.max
= >
2/3H,d ® ^ 2 / 3 H . dri. unti^
ti
3
d> < U = >
<U- = « U + % * < U * Ycoo) - H kN/m 2 = (25 + 0,6 x 0,1 x 25) x 0,50 = 13,50 k N / m 2
q, d . uw = Y q « U + V 0 * < U >< Ycoo)« H kN/m 2 = 1,2 (25 + 0,7 x 2,5) 0,50 = 16,05 k N / m 2
Pressão horizontal
^h.max = < V K
^h.max.util — ^v.d.util x ^
^h.max.util = ^v.d x K
A p r e s s ã o d o c o n c r e t o d e v e s e r t o m a d a c o m o v a l o r c o r r e s p o n d e n t e a 2/3 H ,
c o n f o r m e i n d i c a d o n a f i g u r a 50.
(2/3 H)
= 13 -50 x x 2/3 = 5 '40 k N / m 2
P e l a f ó r m u l a 12, c a l c u l a - s e o v a l o r d e l ,
l? = 1 4 5 , 2 5 x 7 0 . 9 4 9 x 4 8 , 6 = > t = 63 4 c m
360x5,40
E n c o n t r a n d o o v a l o r d e 63,4 c m p a r a o e s p a ç a m e n t o e n t r e a s t r a v e s s a s , c o m e s s a
m e d i d a f a z - s e a verificação no e s t a d o - l i m i t e último. P o s t e r i o r m e n t e , u m a nova c h e c a g e m
deverá ser e f e t u a d a q u a n d o do d i m e n s i o n a m e n t o do f u n d o d a s vigas. C o m o auxílio da
f ó r m u l a 16, c a l c u l a - s e o v a l o r d a t e n s ã o :
1 -e ( e q u a ç ã o 18)
a) 7 = p e s o e s p e c í f i c o d o c o n c r e t o
b) R = raio h i d r á u l i c o = á r e a da s e ç ã o / p e r í m e t r o = ^ ( e q u a ç ã o 19)
A ç õ e s a considerar:
e vyc e \]/ 1 , c o n f o r m e t a b e l a d e f a t o r e s d e m i n o r a ç ã o d a t a b e l a 19
S e j a u m p i l a r d e 0,20 m x 0 , 7 0 m c o m u m p é - d i r e i t o d e 2,90 m , a p l i c a n d c a f ó r m u l a
de J a n s s e n t e m - s e para o e s t a d o - l i m i t e de utilização, c o m â n g u l o de a t r i t o interno do
c o n c r e t o 0 = 15° e p = 1 0 ° ( c o e f i c i e n t e d e a t r i t o c o n c r e t o x c h a p a ) , o g r á f i c o m o s t r a d o
n a f i g u r a 51:
Y ^ Y c o n + N W v * = kN/m3
P r e s s ã o n o pilar (0,20 x 0,70) c o m 2,90 de altura
n o e s t a d o limite d e utilização
1.5 2
Altura ( m )
F i g u r a 5 1 - Gráfico da pressão em pilar 0.20 mx 0.70 m com h = 2.90 para o estado-limite de utilização
F o n t e : Elaborada pelo auior
O d i m e n s i o n a m e n t o p a r a o e s t a d o - l i m i t e d e u t i l i z a ç ã o é o g r á f i c o d a f i g u r a 52,
pois o pilar possui s o m e n t e u m a linha de e s t r u t u r a ç ã o no meio.
F i g u r a 5 2 - Gráfico da pressão em pilar 0.20 m x 0.70 m com h = 2.90 para o estado-limite último
Fonte: Elaborada peto autor
A n a l i t i c a m e n t e , c o m as d i m e n s õ e s a c i m a o b t é m - s e o s e g u i n t e resultado:
13,9U10^532x3
a = = 0,52 kN/cm2 n 0,87 kN/cm2 (3 a p o i o s , v e r e q u a ç ã o 16)
7^1782
C o m o o p i l a r p o s s u i s o m e n t e 70 c m , a d o t a - s e u m a l i n h a d e t r a v a m e n t o n o m e i o
dele, favorecendo a segurança.
S e g u n d o H u r d (1963), o c o n c r e t o p o d e s e r c o n s i d e r a d o u m l í q u i d o c o m u m a
v i c i o s i d a d e aparente r e l a t i v a m e n t e alta, que g r a d a t i v a m e n t e , e m f u n ç ã o do t e m p o , se
transforma em um corpo plástico até endurecer e converter-se e m uma massa elástica.
C o m o para o d i m e n s i o n a m e n t o das f ô r m a s é f u n d a m e n t a l o c o n h e c i m e n t o da
pressão que o concreto exerce sobre as paredes do molde, vários organismos
e s p e c i a l i z a d o s e m t e c n o l o g i a do concreto, c o m o , por exemplo, o A . C . I - A m e r i c a n
C o n c r e t e Institute, s i s t e m a t i z a r a m as d i v e r s a s p e s q u i s a s sobre e s s e t e m a para elaborar
recomendações simples. Essas diretrizes permitem definir a pressão do concreto em
f u n ç ã o da v e l o c i d a d e da c o n c r e t a g e m na d i r e ç ã o vertical, n u m a o p e r a ç ã o contínua, e a
t e m p e r a t u r a d e l e no i n s t a n t e do l a n ç a m e n t o na f ô r m a .
O s c a r r e g a m e n t o s i m p o s t o s p e l o c o n c r e t o f r e s c o n a s p a r e d e s d e v i g a s eu d e
colunas são sensivelmente diferentes dos carregamentos em lajes horizontais. O
concreto comporta-se como um fluido produzindo pressões hidrostáticas que a:uam
lateralmente nas fôrmas verticais.
O p e s o do c o n c r e t o t e m i n f l u ê n c i a d i r e t a na p r e s s ã o h i d r o s t á t i c a . A pressão é a
m e s m a e m t o d a s as d i r e ç õ e s e p o d e m o s c o n s i d e r a r a d e n s i d a d e c o m o a de um fluido
c o m o 2.400 k g / m 3 , q u e s e a p r o x i m a d o s c o n c r e t o s u s u a i s .
A v e l o c i d a d e de c o n c r e t a g e m t e m e f e i t o p r i m á r i o na p r e s s ã o lateral das f ô r m a s ,
e e s s a p r e s s ã o é p r o p o r c i o n a l a t é o l i m i t e d a p r e s s ã o t o t a l d o f l u i d o , 2.400 x h.
O l O
5.5.5 A vibração
A v i b r a ç ã o i n t e r n a t e n d e a c o n s o l i d a r o c o n c r e t o e a u m e n t a d e 10% a 20% a p r e s s ã o
lateral, quando c o m p a r a d a c o m concreto que é lançado sem vibração.
5.5.6 Temperatura
A t e m p e r a t u r a do c o n c r e t o na h o r a do l a n ç a m e n t o t e m i m p o r t a n t e influência na
pressão, porque afeta o "início de pega".
O s t i p o s de c i m e n t o ou a utilização de p o z o l a n a e m a m b i e n t e s c o m baixas
t e m p e r a t u r a s , ou c o m r e t a r d a d o r e s de pega, t ê m s i g n i f i c a t i v o e f e i t o na pressão lateral
das fôrmas.
D e p o i s d e 50 a 60 a n o s d e d i s c u s s ã o , t e s t e s d e l a b o r a t ó r i o s , i n v e s t i g a ç õ e s d e
c a m p o etc., ainda persistem a l g u m a s discordâncias entre engenheiros, físicos,
f a b r i c a n t e s de f ô r m a s e e m p r e e n d e d o r e s sobre essas variáveis que e n t r a m n e s s e
s i s t e m a . P o r é m , o A . C . I . ( C o m m i t t e e 622) a p u d H U R D 1963, d e s e n v o l v e u f ó r m u l a p a r a a
m á x i m a p r e s s ã o lateral, c o n s i d e r a n d o , e m dois casos, as c o n d i ç õ e s de t e m p e r a t u r a , a
v i b r a ç ã o interna, o p e s o do c o n c r e t o e seu a b a t i m e n t o m á x i m o ( s l u m p ) . No p r i m e i r o
c a s o , a v e l o c i d a d e d e c o n c r e t a g e m n ã o d e v e e x c e d e r 2,13 m (7 p é s ) p o r h o r a ( f ó r m u l a I)
e n o s e g u n d o n ã o d e v e p a s s a r d e 3,05 m (10 p é s ) p o r h o r a ( f ó r m u l a I I ) . E m a m b o s o s
c a s o s , o s l u m p n ã o d e v e s e r m a i o r q u e 10 c m ( 4 " ) , e o c o m p r i m e n t o d a v i b r a ç ã o d e v e
f i c a r l i m i t a d o a 1,21m (4 p é s ) d o t o p o d a f a c e d o c o n c r e t o .
N o c a s o d e a s p a r e d e s s e r e m m e n o r e s q u e 3,05 m e t r o s e m e s m o a s s i m a
v e l o c i d a d e d e c o n c r e t a g e m f o r d e 3,05 m p o r h o r a , p o d e - s e a d o t a r (24 k g / m 3 ) x h , d e s d e
Formulai: p = 150 + 9 0 0 0 xR ( m á x i m o 9.760 k g / m 2 ) o u
T 2.400 k g / m 3 x h s e f o r m e n o r ,
( e q u a ç ã o 21)
p = m á x i m a p r e s s ã o l a t e r a l psf ( l i b r a por pé q u a d r a d o )
T = t e m p e r a t u r a d o c o n c r e t o n a s f ô r m a s e m F°
Obs.: o s v a l o r e s d e p o b t i d o s n a s f ó r m u l a s I e 11 s ã o e x p r e s s o s e m Ib/pé 2 , d e v e n d o -
s e a p l i c a r o c o e f i c i e n t e 0,048825 p a r a t r a n s f o r m a r e m k N / m 2 . A t a b e l a 24 a p r e s e n t a o s
v a l o r e s d a p r e s s ã o m á x i m a na f ô r m a , e m f u n ç ã o d a v e l o c i d a d e d e c o n c r e t a g e m .
A vibração colabora para que a pressão nas f ô r m a s seja maior nos pilares do que
em paredes de concreto.
O p r o c e d i m e n t o d e s e n v o l v i d o p e l o A . C . I . C o m m i t t e e 622 r e c o m e n d a a f ó r m u l a
para a m á x i m a pressão nas f ô r m a s dos pilares, c o m concretos pesando em torno de
2.427 k g / m 3 .
9.000
>> p = 150 + ——— x R ( f ó r m u l a o r i g i n a l p a r a p e m p s f ; T e m °F e R m f t / h ) ,
o u ( e q u a ç ã o 23)
>> Yx h = ( 2 - 4 0 0 k g / m 3 ) x h; o u ( 2 4 , 0 k N / m 3 ) x h, l i m i t a d a a 146,47 k N / m 2
( 3 . 0 0 0 p s f ) , c o n f o r m e t a b e l a 16, a
s e g u i r ( e q u a ç ã o 24)
N a t a b e l a 25, a s p r e s s õ e s e s t ã o i n d i c a d a s e m k N / m 2 ; t e m p e r a t u r a e m °C e v e m m / h .
Tabela 25 - Máxima pressão do concreto - kN/m 2 - Pilares
20
0 1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Velocidade de enchimento m/h
S e f o r e m a d i c i o n a d o s r e t a r d a d o r e s d e p e g a o u a d i t i v o s c o m i n c o r p o r a d o r e s d e ar
ao c o n c r e t o , q u e p o d e m ser u s a d o s q u a n d o a t e m p e r a t u r a a m b i e n t e e s t i v e r alta, o u s e
o c o r r e r e m c o n c r e t a g e n s e m c l i m a s frios, as p r e s s õ e s l a t e r a i s p o d e m ser a s s u m i d a s
c o m o u m f l u i d o o u p e s a n d o 2.400 k g / m 3 (150 I b / c u . f t o u 24,0 k N / m 3 ) .
Para v < 2 m / h
785 v
P = 7,2 + ( e q u a ç ã o 25)
T + 17,8
O n d e P < 95,8 k N / m 2
J á no c a s o de pilares, a e x p r e s s ã o a ser c o n s i d e r a d a é a m e s m a m o s t r a d a na
e q u a ç ã o 25, o u s e j a :
( e q u a ç ã o 25)
Largura
{Z0D
A s u g e s t ã o e m f u n ç ã o d a e s p e s s u r a d a s l a j e s é a d a t a b e l a 26.
N a f i g u r a 55, a s e g u i r , e s t ã o a p r e s e n t a d a s a s c u r v a s d o e s f o r ç o h o r i z o n t a l em
lajes, e m f u n ç ã o da e s p e s s u r a e da largura.
8- 3 ° -
o 20
(O
UJ 10
00 10 20 30 40 50
E s p e s s u r a d a laje ( c m )
- p e s o p r ó p r i o + s o b r e c a r g a m í n i m a 244 k g / m 2 (50 p s f )
S e g u n d o a n o r m a a l e m ã D I N 18218 ( a p u d P F E I L , 1987), a p r e s s ã o n a f ô r m a ,
para o c o n c r e t o fresco, pode ser t o m a d a p r i n c i p a l m e n t e e m f u n ç ã o da c o n s i s t ê n c i a
e da v e l o c i d a d e de e n c h i m e n t o (v), o m e s m o que a v e l o c i d a d e de s u b i d a do c o n c r e t o
no interior da f ô r m a e m m e t r o s por hora. A s s e g u i n t e s e x p r e s s õ e s c o m r e s u l t a d o s
obtidos em (kN/m2) são consideradas:
a ) P a r a a v e l o c i d a d e d e e n c h i m e n t o ( v ) m e n o r q u e 0,5 m / h :
C o n f o r m e r e p r e s e n t a d o g r a f i c a m e n t e n a f i g u r a 58, a s e g u i r .
Norma DIN pressão nos pilares - v < 0,5 m/h
24.0
23.5
E 23.0
1 22.5
o
KQ
8 22.0
£
£ 21.5
21.0
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
20.5
Velocidade d e enchimento m/h
F i g u r a 5 8 - Pressão nos pilares, segundo a Norma DIN, para v < 0,5 m/h.
b ) P a r a a v e l o c i d a d e d e e n c h i m e n t o ( v ) m a i o r q u e 0,5 m / h , c o n s i d e r a n d o a
c o n s i s t ê n c i a do c o n c r e t o :
Pmax = 5 V + 21
consistência firme ( e q u a ç ã o 29)
C o n f o r m e r e p r e s e n t a d a s g r a f i c a m e n t e n a f i g u r a 59, a s e g u i r .
2 3 4 5 6 7 8
Velocidade de enchimento m/h
F i g u r a 5 9 - Pressão nos pilares, segundo a Norma DIN. para v> 0,5 m/h
F o n t e : Elaborada pelo a u t w
A s e x p r e s s õ e s i n d i c a d a s n a s e q u a ç õ e s 28 a 32 f o r a m c o n f i g u r a d a s p a r a m a s s a
e s p e c í f i c a d o c o n c r e t o 2.500 k g / m 3 , c o n f o r m e B a t i s t a , A . M . (2004), a t e m p e r a t u r a d o
c o n c r e t o e m 15°C, o t e m p o d e i n í c i o d e p e g a i n f e r i o r a 5 h o r a s , a v e l o c i d a d e d e s u b i d a
até 7 m / h e a c o m p a c t a ç ã o c o m v i b r a d o r e s internos, pois no c a s o do uso de v i b r a d o r e s
externos as f ô r m a s d e v e m ser d i m e n s i o n a d a s c o m pressão h i d r o s t á t i c a a t u a n d o na altura
total e influenciadas pela vibração.
P a r a o c a s o d e v a r i a ç ã o da m a s s a e s p e c í f i c a do c o n c r e t o , os v a l o r e s das p r e s s õ e s
A l é m d i s s o , M a r a n h ã o (2000) i n d i c o u q u e a c o n s i s t ê n c i a p o d e s e r c l a s s i f i c a d a
segundo o abatimento do concreto (Slump test) c o m o sendo: mistura firme ou densa,
c o n t e n d o o a b a t i m e n t o e n t r e 0 e 25 m m ; m i s t u r a m é d i a o u l e v e , c o m a b a t i m e n t o e n t r e 25
m m e 75 m m ; m i s t u r a f l u i d a 75 m m a 125 m m e m i s t u r a m u i t o f l u i d a , m a i o r q u e 125 m m d e
a b a t i m e n t o d o c o n c r e t o . V i e i r a (1998) i n d i c o u q u e a n o r m a a l e m ã l i m i t a a p r e s s ã o e m
P m a x £ 80 k N / m 2 p a r a p a r e d e s e q u a n d o f o r o c a s o d e p i l a r e s e m P m a x £ 100 k N / m 2 ,
i n d e p e n d e n t e m e n t e de altura de concretagem.
Essa n o r m a a l e m ã r e c o m e n d a u m a r e l a ç ã o entre o p e s o do c o n c r e t o f r e s c o e o
esforço horizontal e m vigas e lajes:
A d o t a - s e a d e n s i d a d e d e m a s s a d o c o n c r e t o = > 25 k N / m 3 , c o m u m a s o b r e c a r g a
a p l i c a d a d e 1 k N / m 3 , t o t a l i z a n d o 26 k N / m 3 .
H = a p l i c a d a na base das f ô r m a s
100
P = 24 x H ( e q u a ç ã o 33)
P = 2 4 kv + 5 ( e q u a ç ã o 34)
Tabela 29 - Valores de k indicados pelo CEB (1976)
P o r ú l t i m o , c a s o a m e n o r d i m e n s ã o d a p e ç a d e c o n c r e t o s e j a m e n o r o u i g u a l a 500
m m , calcular a p r e s s ã o t a m b é m por:
b
P = v + 15 ( e q u a ç ã o 35)
10
P a r a a e x p r e s s ã o i n d i c a d a , " P " é a p r e s s ã o p a r a o e f e i t o d e a r c o , o n d e as c a m a d a s
verticais laterais p a s s a m a suportar zonas arqueadas que deixam de colaborar para o
c r e s c i m e n t o d a p r e s s ã o a b a i x o d e s s e nível, " b " é a m e n o r d i m e n s ã o d a s e ç ã o do c o n c r e t o ,
e m m i l í m e t r o s , e " v " é a v e l o c i d a d e d e e n c h i m e n t o e m m / h . M a r a n h ã o (2000) c i t o u a i n d a
q u e a n o r m a e u r o p é i a r e c o m e n d a q u e p a r a a l t u r a s d e l a n ç a m e n t o m a i o r e s OL i g u a i s a 2
m e t r o s a p r e s s ã o d e v e s e r a u m e n t a d a e m 10 k N / m 2 .
O g r á f i c o r e p r e s e n t a d o n a f i g u r a 60 m o s t r a a c u r v a d e v a r i a ç ã o d a p r e s s ã o n a
f ô r m a d e u m p i l a r d e 200 m m n a m e n o r d i m e n s ã o , e m f u n ç ã o d a v e l o c i d a d e d e e n c h i m e n t o ,
pelo critério a d o t a d o pelo CEB, c o n s i d e r a n d o o efeito de arco no concreto.
10
Velocidade de enchimento m/h
F i g u r a 6 0 - Pressão em fôrmas de pilares, segundo o CEB, considerando o efeito de arco na concretagem como critério
Fonte: Elaborada peto autor
5.8.1 Comparação entre métodos para a avaliação de fôrmas em um pilar de 0,20 x 0,70 com 2,90 m
de altura,T = 1 5 ° C E V = 5m/h
A t a b e l a 30, a s e g u i r , m o s t r a a s d i f e r e n ç a s o b t i d a s n o s v a l o r e s d a p r e s s ã o p e l o s
critérios indicados.
A e x p e r i ê n c i a f e i t a por M a r a n h ã o (2000), q u e c o n s e g u i u r e s u l t a d o s e x p e r i -
m e n t a i s e m u m p i l a r d e 20 x 100 c m c o m a l t u r a d e 2,40 m , t e m p e r a t u r a m e d i d a d e 15°C
e v e l o c i d a d e d e e n c h i m e n t o d e 32 m / h c o m u m c o n c r e t o d e a b a t i m e n t o i g u a l a 60 m m ,
c o n s t a t o u v a l o r e s d e p r e s s ã o m á x i m a d e 26,38 k N / m 2 , q u e , s e c o m p a r a d o s c o m a f ó r m u l a
d e J a n s s e n , d a r i a m r e s u l t a d o s s i m i l a r e s s e o c o e f i c i e n t e de a t r i t o na f ô r m a f o r igual a
0,0875 ( p = t a n ( q ) = t a n 5 o = 0,0875), o u s e j a , 23,8 k N / m 2 p a r a u m p i l a r c o m a s m e s m a s
d i m e n s õ e s , o que parece ser o m a i s p r ó x i m o da realidade.
C o m o s e p o d e c o n s t a t a r p e l a a n á l i s e d a t a b e l a 30, o s r e s u l t a d o s o b t i d o s p o s s u e m
u m a v a r i a ç ã o r a z o á v e l e n t r e si. C o n f o r m e a m e t o d o l o g i a u t i l i z a d a e m c a d a n o r m a
e s t r a n g e i r a , e c o m o o b s e r v o u H u r d (1963), é s e m p r e m o t i v o d e p o l ê m i c a e n t r e os
projetistas a m e r i c a n o s e europeus a verdadeira pressão do c o n c r e t o nas fôrmas.
C o m o p r o j e t i s t a de f ô r m a s e c o n t a n d o c o m a e x p e r i ê n c i a pessoal, f a z e n d o as
v e r i f i c a ç õ e s c o m o s e s p a ç a m e n t o s habituais, o a u t o r d e s t e t r a b a l h o c o n c l u i q u e no c a s o
de pilares, que é onde existe a eventual divergência, o critério, utilizando-se a fórmula
d e J a n s s e n , a d o t a d o p o r C a l i l J ú n i o r (2001), p a r e c e b a s t a n t e a d e q u a d o e b e m p r ó x i m o
da realidade para obras prediais.
A f i g u r a 61 é u m a r e p r e s e n t a ç ã o g r á f i c a , e f e t u a d a p e l o a u t o r , d a f ó r m u l a d e
Janssen, variando os ângulos de atrito concreto x chapa (m) e do ângulo de atrito interno
do c o n c r e t o (q).
Altura de concretagem (m)
C o m o s e p o d e n o t a r c o m o â n g u l o d e a t r i t o i n t e r n o JÍ i g u a l a 1 O e â n g u l o d e a t r i t o
c o n c r e t o - c h a p a 0 i g u a l a 1o, o r e s u l t a d o s e a p r o x i m a d o m e s m o y x h q u e l i m i t a a m a i o r i a
d a s f ó r m u l a s i n t e r n a c i o n a i s e v e m a o e n c o n t r o d o c o n c e i t o t r a d i c i o n a l do e m p u x o .
Resumindo, as c o n d i ç õ e s limites de t o d a s as f ó r m u l a s se igualam quando o ângulo de
a t r i t o i n t e r n o d o c o n c r e t o e o â n g u l o de a t r i t o c o n c r e t o x c h a p a s ã o e s p e c i f i c a d o s no
seu extremo.
O a u t o r c o n s i d e r a , por e x p e r i ê n c i a própria, q u e na m a i o r i a d o s c a s o s o â n g u l o d e
a t r i t o i n t e r n o 15° e o â n g u l o d e a t r i t o c h a p a x c o n c r e t o 5 o c o n d u z e m a r e s u l t a d o s b a s t a n t e
coerentes no cálculo de f ô r m a s usuais em edifícios habitacionais, e c o m concretos c o m
c o n s i s t ê n c i a ( s l u m p ) e n t r e 60 e 80 m m e c o m p e n s a d o s p l a s t i f i c a d o s .
Foram f e i t o s e n s a i o s para o b t e n ç ã o do m ó d u l o de e l a s t i c i d a d e e da t e n s ã o de
ruptura segundo as equações abaixo:
E = m ó d u l o de elasticidade, e m cm4;
AF = i n t e r v a l o de c a r g a e m r e l a ç ã o à o r i g e m , a p r o x i m a d a m e n t e 50% da carga de
r u p t u r a , e m N ou kgf;
L = v ã o livre, e m c m ;
Fr = f o r ç a d e r u p t u r a , e m N
A s = i n t e r v a l o d e d e f o r m a ç ã o , p a r a o i n t e r v a l o d e c a r g a AF, e m c m .
A s e g u i r , n a t a b e l a 31, s ã o a p r e s e n t a d o s o s d a d o s d e r e s i s t ê n c i a à f l e x ã o p a r a
c o m p e n s a d o s de pinus, fornecidos pela A B I M C I .
O s r e s u l t a d o s d o s e n s a i o s e m O S B e s t ã o m o s t r a d o s n a t a b e l a 32, o n d e f o i
colocada u m a coluna para c o m p a r a ç ã o dos resultados de resistência c o m aqueles obtidos
pela A B I M C I , para c o m p e n s a d o s de pínus.
5.8.3 Gráficos comparativos dos resultados disponíveis para chapas de OSB e de compensados de
pínus (dados da ABIMCI)
A B I M C I 3 apoios
A B I M C I 4 apoios
— O S B 3 apoios
— O S B 4 apoios
A B I M C I 2 apoios
O S B 2 apoios
1
A B I M C I 3 apoios
A B I M C I 4 apoios
O S B 3 apoios
— O S B 4 apoios
A B I M C I 2 apoios
O S B 2 apoios
-
— — ^TT.ff.TT.TnTI
Espaçamento (m)
\ — ABIMCI 3 apoios
ABIMCI 4 apoios
40 O S B 3 apoios
' — .
o — O S B 4 apoios
<P
M -
r
s> 20; O S B 2 apoios
o.
10
—•
L: — — — — ". .. .Tr.TT.TT.TT.Tr.TT
0
0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65
Espaçamento (m)
F i g u r a 7 1 - / 4 esquerda, fôrma para 7a laje. manchas esbranquiçadas devido a resíduos de nata de concreto
aderida ao painel OSB "cru" e danificação das bordas dos painéis; à direita, manchas e danos localizados em
revestimento do painel OSB próximos a cantos e bordas
Fonte: HINO (2004)
- os painéis O S B " c r u s " a p r e s e n t a r a m d e s e m p e n h o s a t i s f a t ó r i o até a d é c i m a
utilização, p o r é m f o r a m p e r d e n d o f r a g m e n t o s das t i r a s de madeira, que g r u d a r a m no
concreto, e m menor incidência, a partir do terceiro uso, a u m e n t a n d o de f o r m a
g e n e r a l i z a d a a partir da sexta utilização; o u t r a o b s e r v a ç ã o é que a t e x t u r a do c o n c r e t o
a p a r e c e u " f o t o g r a f a d a " , c o m o m o s t r a m a s f i g u r a s 70 e 71;
- os painéis O S B c o m r e v e s t i m e n t o M D O a p r e s e n t a r a m d e s e m p e n h o satisfatório,
sendo que duas características c h a m a r a m a atenção. Q u a n d o pregados, danificavam os
p a i n é i s d e a m b o s o s l a d o s , f i g u r a 7 0 à d i r e i t a e m a n c h a s d e c o n c r e t o , f i g u r a 71 à d i r e i t a ,
desde a primeira utilização, e a u m e n t a r a m ao longo dos usos; e os painéis O S B c o m
r e v e s t i m e n t o f e n ó l i c o a p r e s e n t a r a m resultado superior ao dos dois anteriores, o c o r r e n d o
somente manchas claras e esbranquiçadas nas superfícies e o filme fenólico,
a p r e s e n t a n d o t a m b é m d a n o s nas f a c e s q u a n d o da utilização de pregos.
ESTUDO DE CASO
6. ESTUDO DE CASO
Embora o primeiro caso tenha ocorrido num edifício comercial, esses casos
ilustram situações em c o n s t r u ç õ e s de edifícios tanto residenciais ou comerciais em
que a característica básica e o projeto de dois ou três andares atípicos, c o m garagem e
térreo, e os d e m a i s repetitivos, andares típicos de a p a r t a m e n t o s ou c o n j u n t o s comerciais.
1. A o p ç ã o d e c o m p r a r o e q u i p a m e n t o m e t á l i c o c o m o t o r r e s , e s c o r a s , f o r c a d o s
barras de a n c o r a g e m etc., deve ser p e n s a d a ou s o m e n t e c o g i t a d a se a intenção da
empresa é ter continuidade nas obras e ainda estar disposta a criar um departamento
permanente de manutenção, caso contrário a o p ç ã o é a locação do m e s m o ;
2. A e s c o l h a d o s c o m p e n s a d o s d e v e s e g u i r u m c r i t é r i o t é c n i c o e m e t ó d i c o o n d e o
fornecedor deverá possuir as características físicas do material c o m o resistência à
c o m p r e s s ã o e m ó d u l o de e l a s t i c i d a d e a f i m de que o d i m e n s i o n a m e n t o possa ser feito
d e a c o r d o c o m a N B R 7190/97, a l é m é c l a r o , d a s g a r a n t i a s d e c o l a g e m e r e s i s t ê n c i a à
abrasão para o número de usos especificado.
3. N o c a s o d e c o m p e n s a d o s r e s i n a d o s , e x i g i r q u e a c o l a g e m t e n h a s i d o f e i t a c o m
resina à prova d'água, do tipo f e n o l - f o r m a l d e í d o por exemplo, ou c o m outras resinas
fenólicas, d e s d e que e s p e c i f i c a d a s e garantidas. No c a s o de c o m p e n s a d o s plastificados
p r e s s u p õ e - s e q u e t o d o s já p o s s u e m e s s a c a r a c t e r í s t i c a .
4. A m a d e i r a d e v e s e r a d q u i r i d a e t e s t a d a e m l a b o r a t ó r i o s i d ô n e o s , e d e p r e f e r ê n c i a
c o m m a d e i r a s ref l o r e s t a d a , por ser u m a p o s t u r a é t i c a e de c o l a b o r a ç ã o c o m a m a n u t e n ç ã o
c o m a s n o s s a s r e s e r v a s f l o r e s t a i s , a l é m d e s e r e m p e r f e i t a m e n t e u t i l i z á v e i s no c a s o d e
fôrmas para concreto.
5. Q u a n d o s e p r e f e r e u t i l i z a r c o m p e n s a d o s d e m e n o r e s p e s s u r a c o m o o s de 12
m m o u 15 m m , d e v e - s e l e v a r e m c o n t a q u e e s s e s c o m p e n s a d o s , p o r s e r e m m e n o s
c o n s u m i d o s , e m g e r a l a p r e s e n t a m q u a l i d a d e i n f e r i o r a o s d e 18 m m , q u e s ã o o s m a i s
utilizados.Todavia, em obras com poucas repetições, o seu emprego t e m sido feito com
s u c e s s o e a sua c o m p r a deve ser feita c o m u m a fiscalização ainda mais rigorosa. Q u a n d o
o n ú m e r o d e r e p e t i ç õ e s f o r m a i o r , a m e l h o r r e c o m e n d a ç ã o é u t i l i z a r o d e 18 m m .
6.1. CAS01
T r a t a - s e de u m e d i f í c i o c o m e r c i a l no m u n i c í p i o de J a n d i r a - S P , c u j o p r o j e t o inicial
foi c o n c e b i d o c o m vigas baixas e g r a n d e s vãos. Nas lajes, a s o l u ç ã o a d o t a d a foi c o m
c u b e t a s d e p o l i p r o p i l e n o , c o n f o r m e m o s t r a o p r o j e t o , n a f i g u r a 72. E s t a f i g u r a e s t á t a m b é m
r e p r o d u z i d a n o A n e x o J, e m e s c a l a a u m e n t a d a , p a r a m e l h o r v i s u a l i z a ç ã o d a s d i m e n s õ e s
e d o s d e t a l h e s de projeto. E m b o r a esse edifício t e n h a sido p r o j e t a d o para uso comercial,
o e x e m p l o t a m b é m se aplica a edifícios residenciais.
E m b o r a o p r o j e t o inicial já e s t i v e s s e t o t a l m e n t e c o n c l u í d o , a e q u i p e c o m p o s t a
p e l o c o n s t r u t o r , p e l o a r q u i t e t o , p e l o p r o j e t i s t a e s t r u t u r a l e p e l o p r o j e t i s t a de f ô r m a s o
modificou radicalmente, e foi escolhida uma solução tradicional, ou seja, com vigas de
maior altura e lajes maciças. Pela alteração, um pequeno a u m e n t o no " p é - d i r e i t o " foi
necessário, porém o resultado foi surpreendente, c o m redução do consumo de aço e
c o n c r e t o da o r d e m de 24%. C o m r e l a ç ã o às f ô r m a s o p e q u e n o a u m e n t o na m e t r a g e m
q u a d r a d a j u s t i f i c o u - s e pela d i m i n u i ç ã o do c u s t o da locação, que d e i x o u de existir.
N e s s e c a s o , a p e r f e i t a i n t e r a ç ã o entre os d i v e r s o s p r o f i s s i o n a i s e n v o l v i d o s no
processo resultou em u m a expressiva redução de c u s t o s no empreendimento.
O u t r a s o l u ç ã o p o d e r i a s e r t e n t a d a , c o m o v i g a s d e m a i o r a l t u r a , e, n a s l a j e s , a
c o n t i n u a ç ã o d a s c u b e t a s , m a s m a i s u m a vez o f a t o r p r a z o a c a b o u p e s a n d o e a s o l u ç ã o
foi abandonada.
P a r a a l a j e d o a n d a r - t i p o d a f i g u r a 72, f o i e f e t u a d a u m a a n á l i s e d e c u s t o s a f i m d e
c o m p a r á - l o s c o m o u t r a s a l t e r n a t i v a s . A s t a b e l a s 33 e 34 a p r e s e n t a m a s e s t i m a t i v a s d o
c o n s u m o de f ô r m a s e de c o n c r e t o para e s s e caso, de uso de laje n e r v u r a d a c o m utilização
de cubetas.
Pilares 343 m2
Lajes 117,08 m 2
Vigas 749,41 m2
Lajes só c o m cubetas 786,68 m2
Total 1.996,17 m2
F o n t e : Elaborada peto autor
Tabela 34 - Estimativa do consumo de concreto com utilização de cubetas, em laje nervurada com vigas baixas
Pilares 43,34 m 3
Lajes 174,05 m 3
Vigas 169 0 0 m 3
Total 386,08 m 3
F o n t e : Elaborada peto auior
Tabela 35 - Estimativa do consumo de fôrmas sem utilização de cubetas - laje m a c i ç a O
Pilares 343,02 n 2
Lajes 1.032,00 m 2
Vigas 1.106,00 m 2
Total 2.481,03 m2
( ' ) vide figura 73
Tabela 36 - Estimativa do consumo de concreto sem utilização de cubetas - laje maciça (*)
Pilares 4 3 , 3 4 m3
Lajes 1 1 7 , 1 0 Ti3
Vigas 1 5 1 , 9 3 TI3
Total 3 1 2 , 3 7 TI3
(*) vide figura 7 3
N a t a b e l a 37 é a p r e s e n t a d o o c á l c u l o d o c u s t o m e n s a l p a r a a c o n f e c ç ã o da laje
n e r v u r a d a c o m cubetas, s e m utilização de f ô r m a de c o m p e n s a d o sob elas.
N a t a b e l a 39, s ã o a p r e s e n t a d o s o s c á l c u l o s p a r a o s c u s t o s d e a ç o e d e c o n c r e t o u s a d o s
na c o n f e c ç ã o da laje n e r v u r a d a c o m cubetas.
N a t a b e l a 40, s ã o a p r e s e n t a d o s o s v a l o r e s f i n a i s d o s c u s t o s p a r a c o n f e c ç ã o d a l a j e
nervurada c o m cubetas do pavimento-tipo.
C o m o a l t e r n a t i v a à laje n e r v u r a d a , a f i g u r a 73 a p r e s e n t a a p l a n t a d o a n d a r - t i p o c o m a
s o l u ç ã o e m laje m a c i ç a . E s s a f i g u r a t a m b é m e s t á r e p r o d u z i d a n o A n e x o K, e m e s c a l a
aumentada, para melhor visualização das dimensões e dos detalhes de projeto.
F i g u r a 7 3 - Esquema do andar-tipo com laje maciça
F o n t e : Arquivo d o autor
A t a b e l a 41 a p r e s e n t a a s e s t i m a t i v a s d o c o n s u m o d e f ô r m a s e d e c i m b r a m e n t o , p a r a o
c a s o do uso de laje maciça.
N a t a b e l a 42, s ã o a p r e s e n t a d o s o s c á l c u l o s p a r a o s c u s t o s d e a ç o e c o n c r e t o u s a d o s n a
c o n f e c ç ã o da laje maciça.
N a t a b e l a 43, s ã o a p r e s e n t a d o s o s v a l o r e s f i n a i s d o s c u s t o s p a r a c o n f e c ç ã o d a laje m a c i ç a
do pavimento-tipo.
Fôrma + cimbramento RS 5 2 . 6 4 6 , 3 8 ( t a b e l a 4 1 )
Concreto e aço RS 1 3 4 . 3 1 9 , 1 0 (tabela 4 2 )
T O T A L = RS 186.965,48
Fonte: Elaborada pelo autor
A diferença apurada para o uso de laje m a c i ç a sobre o uso de laje nervurada foi
de 68%, para o c a s o da laje n e r v u r a d a s e m utilização de c h a p a s de c o m p e n s a d o sob a
laje, e d e 69%, n o c a s o d e n ã o - u t i l i z a ç ã o d e c h a p a s d e c o m p e n s a d o s o b a laje.
6.1.6 Conclusão do c a s o l
A s o l u ç ã o a d o t a d a n e s s e e m p r e e n d i m e n t o foi c o n s t r u i r o p a v i m e n t o c o m laje m a c i ç a
( s e m nervuras), que acabou resultando e m grande e c o n o m i a na estrutura, confirmada
plenamente quando concluída.
6.2 CASO 2
A o verificar o projeto c o n c e b i d o originalmente, o b s e r v o u - s e que não houve a
p r e o c u p a ç ã o e m uniformizar o t a m a n h o das vigas. Em seis p a v i m e n t o s na m e s m a p r u m a d a
havia quatro tipos de seções diferentes. A solução foi criar u m m ó d u l o c o m menor t a m a n h o
de painel de c o m p e n s a d o , e o t r a v a m e n t o (gravata) c o m t a m a n h o da maior, de m o d o que,
desde o primeiro pavimento, s o m e n t e fosse necessário colocar e retirar tiras de
c o m p e n s a d o para c o m p l e t a r a s e ç ã o d e c a d a viga. E s s e s t r a v a m e n t o s p a s s a v a m entre os
barrotes horizontais que s u s t e n t a v a m as vigas, c o n f o r m e m o s t r a d o e s q u e m a t i c a m e n t e
n a f i g u r a 74. E s t a f i g u r a e s t á t a m b é m r e p r o d u z i d a n o A n e x o L, e m e s c a l a a u m e n t a d a , p a r a
melhor visualização das d i m e n s õ e s e dos detalhes de projeto.
•í.
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6.3 CASO 3 - LAJE MACIÇA X LAJE TRELIÇADA
O intuito, nesse caso, foi efetuar uma análise do projeto de um edifício de
a p a r t a m e n t o s c o m dois subsolos e um pavimento térreo, para o qual deveria ser feita
uma avaliação para se utilizar lajes treliçadas c o m EPS (Expanded Poli-Styrene), ou
adotar a s o l u ç ã o t r a d i c i o n a l de construir, ou seja, c o m lajes maciças.
N e s s e c a s o , o d i a g r a m a d a f i g u r a 75 p o d e s e r u s a d o c o m o o r i e n t a ç ã o .
Primeiramente, foi feita uma cotação c o m uma empresa especializada e m lajes treliçadas,
a qual f o r n e c e u , a l é m do m a t e r i a l básico, o c o n s u m o a d i c i o n a l de aço c o m p l e m e n t a r .
Para esses casos, f o r a m fornecidos os vãos e as sobrecargas de projeto.
O d i a g r a m a d a f i g u r a 75, a s e g u i r , m o s t r a o r o t e i r o p a r a a t o m a d a d e d e c i s ã o e m
projeto envolvendo laje m a c i ç a e laje treliçada.
6.3.1 Cálculo do custo das fôrmas para as lajes maciça e treliçada
1 b ) M ã o - d e - o b r a d e a r m a z e n a g e m e c o l o c a ç ã o : 0 , 5 3 h / m 2 x RS 2 , 6 7 / h x 2 , 2 4 ( e n c a r g o s s o c i a i s )
=> R$ 3,14/m2
1 c ) Total = RS 3 , 7 4 / m 2
2 - F ô r m a para laje m a c i ç a
2 c ) M ã o - d e - o b r a d e e x e c u ç ã o d a f ô r m a : 1,0 h / m 2 x RS 3 , 1 9 / h x 2 , 2 4 ( e n c a r g o s s o c i a i s ) / 8 u s o s
=> R$ 0,89/m2
2d) C u s t o d e h o r a t é c n i c a p a r a a l t e r a ç ã o d e p r o j e t o
=> R$ 1,45/m2
2 e ) RS 8 , 2 4 / m 2
A t a b e l a 44 m o s t r a o s c u s t o s e n v o l v i d o s p a r a a e x e c u ç ã o d e l a j e t r e l i ç a d a , m o n t a d a
c o m p a i n é i s d e 0 , 4 0 m e 0 , 2 5 m ( h i p ó t e s e H 1 ) , o u m o n t a d a c o m p a i n e l d e 1,20 m , ( h i p ó t e s e
H2), c o m p a r a d o s c o m o s c u s t o s envolvidos p a r a c o n f e c ç ã o de laje maciça, c o m c o n s u m o de
75 k g d e a ç o / m 3 d e c o n c r e t o ( h i p ó t e s e H 3 ) , o u 8 0 k g d e a ç o / m 3 d e c o n c r e t o ( h i p ó t e s e H 4 ) .
Ároa Consumo Consumo Custo Custo do Custo do
(m*) de aço de concreto da fôrma concreto aço
1
Laje de concreto treliçada (painel 0,4m e 0,25m)
12 206.00 2.5 515.00 0.090 18.54 RS 3.74 RS 770.44 RS 160.00 RS 2.966.40 RS 2.70 RS 1.390.50
16 117.53 2.5 293.83 0.064 7.52192 RS 3.74 RS 439.56 RS 160.00 RS 1.203.51 RS 2.70 RS 793,33
20 153.00 2.85 436.05 0.102 15.606 RS 3.74 RS 572.22 RS 160.00 RS 2.496.96 RS 2.70 RS 1.177,34
25 414.50 2.85 1.181.33 0.131 54.2995 RS 3.74 RS 1.550.23 RS 160.00 RS 8 6 8 7 . 9 2 RS 2.70 RS 3.189.58
30 270,55 3 811.65 0.155 41,9353 RS 3.74 RS 1.011,86 RS 160.00 RS 6.709.64 RS 2.70 R$2.191,46
H 1 kg/m2 Total (kg) mVm 2 Total (m3) m 2 Total m 3 Total RS/kg Total
12 206,00 2.5 515.00 0.080 16.48 RS 3.74 RS 770.44 R$160.00 R$2.636.80 R$ 2.70 R$1.390,50
16 117,53 2,5 293,83 0.060 7.0518 RS 3.74 RS 439.56 R$ 160.00 R$1.128,29 R$2.70 RS 793,33
20 153,00 2,85 436.05 0,070 10,71 RS 3.74 RS 572,22 RS 160,00 RS 1.713.60 R$ 2.70 RS 1.177,34
25 414.50 2,85 1.181.33 0.090 37,305 RS 3.74 R$ 1.550,23 R$160.00 RS 5.968.80 R$ 2.70 R$3.189,58
30 270,55 3 811.65 0.102 27,5961 RS 3.74 RS 1.011,86 R$ 160.00 R$4.415.38 R$ 2.70 R$2.191,46
CUSTO FINAL = custo d o fornecimento ( ' ) (RS 54.934.40) + RS 4.344.31 • RS 15.862.86 + RS 8.742.20 = RS 83.883.77
12 206,00 9 1.854.00 0.12 24.72 8.24 R$1.697,44 R$160.00 RS 3.955,20 RS 2.70 R$ 5.005,80
16 117,53 12 1.410.36 0.16 18.8048 8.24 R$ 968,45 R$160.00 RS 3.008.77 R$ 2.70 R$3.807,97
20 153,00 15 2.295.00 0.20 30.6 8.24 R$1.260,72 RS 160.00 R$4.896.00 R$ 2.70 R$6.196,50
25 414.50 18.8 7.771.88 0.25 103.625 8.24 R$3.415.48 R$160,00 RS 16.580.00 R$ 2.70 R$20.984,06
30 270.55 22,5 6.087.38 0.30 81.165 8,24 R$2.229,33 R$160.00 RS 12.986.40 R$ 2.70 R$16.435.91
12 206,00 9.6 1.977.60 0.12 24.72 8,24 R$1.697.44 R$ 160,00 RS 3.955.20 R$ 2.70 R$5.339,52
16 117,53 12,8 1.504.38 0.16 18.8048 8,24 R$ 968.45 R$160,00 RS 3.008.77 R$ 2.70 R$4.061.84
20 153,00 16 2.448.00 0.20 30.6 8.24 R$1.260,72 R$160.00 RS 4.896.00 RS 2.70 R$6.609,60
25 414.50 20 8.290.00 0.25 103.625 8.24 R$3.415,48 R$160.00 RS 16.580.00 R$ 2.70 RS 22.383.00
30 270,55 24 6.493.20 0.30 81,165 8.24 R$2.229,33 RS 160.00 RS 12.986.40 R$ 2.70 RS 17.531,64
Obs.: C) relere-se ao custo total (material + trete) da laje trevçada colocada na obra
Fonte: Elaborada peto autor
160 1
6.3.2 Conclusão do caso 3
6.4 CASO 4
Para ilustrar, u m a situação de decisão entre alugar ou adquirir u m s i s t e m a de f ô r m a s
para uma estrutura do andar térreo de edifício, utilizando painéis alugados tipo "drop-
head". N e s s e caso, a o p ç ã o e s c o l h i d a foi a utilização de painéis a l u g a d o s para a c o n s t r u ç ã o
d a laje, pois, d e v i d o às c o n d i ç õ e s d a obra, s e r i a u t i l i z a d o o j o g o d e f ô r m a s d e lajes s o m e n t e
u m a vez. A f i g u r a 76 m o s t r a a s p e c t o s d a c o l o c a ç ã o d o s p a i n é i s m e t á l i c o s .
O d i a g r a m a d a f i g u r a 77 m o s t r a a s a l t e r n a t i v a s e o s c a m i n h o s q u e p o d e m s e r
c o n s i d e r a d o s para auxiliar na t o m a d a de d e c i s ã o entre alugar ou c o m p r a r e executar o
sistema de fôrmas.
F i g u r a 7 7 - Diagrama de orientação para confecção de fôrmas para lajes com painéis do tipo "drop-head"
F o n t e : Elaborada pelo autcr
Para que o c u s t o s e j a m e n o r do q u e a c o m p r a de c o m p e n s a d o s , é n e c e s s á r i o q u e
o t e m p o d e u t i l i z a ç ã o s e j a m e n o r d o q u e 15 d i a s , p r e v e n d o - s e t o d o s o s i m p r e v i s t o s ,
c o m o c h u v a , a d a p t a ç ã o a o s i s t e m a e t c . , o q u e e f e t i v a m e n t e n ã o o c o r r e u . Por i s s o , a
seguinte estratégia foi montada:
>> M o n t a g e m e a r m a ç ã o d a s v i g a s ;
>> E n t r e g a e m o n t a g e m d o s p a i n é i s ;
>> C o l o c a ç ã o d a a r m a ç ã o d a s l a j e s e c o l o c a ç ã o d a s i n s t a l a ç õ e s e l é t r i c a s ;
>> C o n c r e t a g e m d a s l a j e s ;
>> D e s e n f o r m a e e n t r e g a d o s p a i n é i s .
D a e t a p a 3 a t é a e t a p a 5 t u d o f o i f e i t o e m 12 d i a s , e o t é r m i n o d a d e s e n f o r m a
c o m p l e t o u u m p e r í o d o d e 15 d i a s . A t a b e l a 45 r e s u m e a c o m p o s i ç ã o d e c u s t o s p a r a
esse caso.
Tabela 45 - Comparação de custos para lajes com cimbramento tipo ^drop-head" x convencional, com chapas
de compensado
CÜEU
Corte A - A (madeira)
C.15 C.13
Corte B-B
Corte B-B
f
IO
IO
h-
c\i
CNJ
O
O
o
o
co
OJ
Detalhe genérico das transversinas - madeira
<
<1 2.5 7 2.5
ELEVAÇÃO
I < OU = 70 cm
C = CONFORME PROJETO
^ 159 1
Cibramento metálico (vigas)
21.6
V.7b
C.13
20 x 273
Corte A - A (madeira)
I) GARFOS DE MADEIRA
a) 2 X 9 X 3,00 X RS 450,00 X 0,075 X 0,075 = RS 136.69
b)18 X 0.35 X R$ 450.00X 0 20 X 0.025 = R$ 14.17
Ic) 36 X 0.075 X 0.20 X 0.025 X R $ 450.00 = R $ 6,08 "
TOTAL= RS 156.94
d) GIRO RS 156.94 =1,36 MESES
115.46
E S T U D O DE UMA VIGA C O M 5.20m C PÉ DIREITO
D E 2 . 8 0 m C O M S E Ç Ã O 14 X 5 5
I) C I M B R A M E N T O M E T Á L I C O
a)4DX 1.5 ACOM 1.884 m-5.011 Kgx4-20.WKg
b) 4 QUADROS TS4.ACOM 1.00 m * 1.Í0 m .15.367 Kg x 4 • 61,50 Kg
c) 8 SAPATAS AJUSTÁVEIS • 343 Kg x 8 • 26 72 Kg
ó) 8 SUPORTES AJUSTÁVEIS -597 x 8 • 47,76 Kg
*) 4 PERFIS (2 x 2 • 3,5 x 2» TIPO DUPLO 15 cm -1520 Kg x 11.0 • 167 20 Kg
f) 10PERUS 1.5 m TIPO DUPLO 7.5 <m-7.70 Kg x 10» 115.50Kg
TOTAL • 679 20 Kg
INSUMOS
TABELA DE MATERIAIS
MATERIAL PtSO'«g
1 0x1.5 A 5.011
" TS4-A 15.367
c SAPATAS AJUSTÁVEIS 3.34
<* SUPORTESAJUSTAVEIS 5.97
C
" PERFIL-U-150 mm TIPO CUPLO 15.20
f PERFIL "U" 75 mrr) TIPO OUPLO (1.5 m> 7.70
100
® -.1250-
14/40
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COMENTÁRIOS GERAIS
SOBRE O TRABALHO
7. COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE O TRABALHO
A i m p o r t â n c i a d e u m a a n á l i s e c r í t i c a q u a n d o d a e s c o l h a d o s i s t e m a de f ô r m a s a
ser utilizado em u m a o b r a é primordial, p o r t o d o s os tópicos d e m o n s t r a d o s neste trabalho.
É imprescindível, entretanto, que a referida análise seja embasada em conhecimentos
técnicos de dimensionamento, de custo dos insumos e de uma provável produtividade
de m ã o - d e - o b r a e m f u n ç ã o de t r e i n a m e n t o específico, para u m a m e l h o r adaptação e m
cada sistema adotado.
Q u a n t o a o c r i t é r i o d e d i m e n s i o n a m e n t o , a u t i l i z a ç ã o d o s c o e f i c i e n t e s d a N B R 7190/
97 f o i a m a i s c o n v e n i e n t e , p a r a o s c a s o s d o e s t a d o - l i m i t e ú l t i m o e d o e s t a d o - l i m i t e d e
utilização, t a n t o para os pilares c o m o para as vigas e lajes.
O z D
PRINCIPAIS ATIVIDADES E
RESPONSABILIDADES
• Análise e dimensionamento de custo
d e f u n d a ç õ e s d o s edifícios, j u n t o a o s
consultores d e solo.
• Análise, c o o r d e n a ç ã o e definição d a
estrutura j u n t o ao projetista
estrutural.
• C o o r d e n a ç ã o d o prcjeto d e
arquitetura, estrutura, elétrico-
hidráulico, ar condicionado c o m t o d o s
o s profissionais envolvidos.
• A c o m p a n h a m e n t o de projetos d e
S e g u r a n ç a d o Trabalho - PCMAT,
P C M S O , P P R A , etc.
• Visitas c o n s t a n t e s a o b r a s e a d o ç ã o
d e critérios d e conferência d e
estrutura, alvenaria, f a c h a d a s , etc.
• A c o m p a n h a m e n t o de o r ç a m e n t o s e
c r o n o g r a m a s físico financeiro d a s
obras.
• C o n c o r r ê n c i a s d e projetos e
materiais envolvidos n a s obras.
• Emissão de pedidos de fornecimento
• N e g o c i a ç ã o e m contratos específicos
para f o r n e c e d o r e s de materiais e
projetos.
• N e g o c i a ç ã o e m contratos específicos
para l o c a ç ã o d e mão-de-obra
terceirizada.
• A c o m p a n h a m e n t o junto ao
d e p a r t a m e n t o pessoal, no c a s o d e
m ã o - d e - o b r a própria.
• A n a l i s e d e terrenos junto ao
departamento de vendas antes de
sua aquisição.
• A c o m p a n h a m e n t o dos itens a c i m a ,
no q u e s e refere a p-azos, custo final
e eventuais alterações ao longo do
p r o c e s s o d e execução da obra.
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