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DIÂMETROS E RESISTÊNCIAS

 Agregado miúdo: 0,075mm < φ < 4,8mm.


 Agregado graúdo: φ ≥ 4,8mm.

13.2.2 Vigas e vigas-parede

A seção transversal das vigas não pode apresentar largura menor que 12 cm e a das vigas-parede, menor que
15 cm. Estes limites podem ser reduzidos, respeitando-se um mínimo absoluto de 10 cm em casos
excepcionais, sendo obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições:

a) alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de outros elementos estruturais,
respeitando os espaçamentos e cobrimentos estabelecidos nesta Norma;
b) lançamento e vibração do concreto de acordo com a ABNT NBR 14931.

13.2.3 Pilares e pilares-parede

A seção transversal de pilares e pilares-parede maciços, qualquer que seja a sua forma, não pode apresentar
dimensão menor que 19 cm.

Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 14 cm, desde que se multipliquem
os esforços solicitantes de cálculo a serem considerados no dimensionamento por um coeficiente adicional γ n,
de acordo com o indicado na Tabela 13.1 e na Seção 11. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção
transversal de área inferior a 360 cm2.
Para o projeto das lajes nervuradas, devem ser obedecidas as seguintes condições:

a) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode ser dispensada a
verificação da flexão da mesa, e para a verificação do cisalhamento da região das nervuras, permite-se a
consideração dos critérios de laje;

b) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm, exige-se a verificação da flexão
da mesa, e as nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação como
lajes se o espaçamento entre eixos de nervuras for até 90 cm e a largura média das nervuras for maior que 12
cm;

c) para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que110 cm, a mesa deve ser
projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os seus limites mínimos de espessura.

13.2.4.3 Lajes pré-moldadas Aplica-se a ABNT NBR 9062. No caso uso de lajes alveolares protendidas, deve
ser obedecido o que estabelece a ABNT NBR 14861.

13.2.5 Furos e aberturas

Quando forem previstos furos e aberturas em elementos estruturais, seu efeito na resistência e na deformação
deve ser verificado e não podem ser ultrapassados os limites previstos nesta Norma, obedecido o disposto em
21.3.

De maneira geral os furos têm dimensões pequenas em relação ao elemento estrutural enquanto as aberturas
não. Um conjunto de furos muito próximos deve ser tratado como uma abertura.

13.2.5.1 Furos que atravessam vigas na direção de sua largura

Em qualquer caso, a distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser no mínimo igual a 5 cm
e duas vezes o cobrimento previsto para essa face. A seção remanescente nessa região, tendo sido
descontada a área ocupada pelo furo, deve ser capaz de resistir aos esforços previstos no cálculo, além de
permitir uma boa concretagem.

Devem ser respeitadas, simultaneamente, para dispensa da verificação, as seguintes condições:

a) furos em zona de tração e a uma distância da face do apoio de no mínimo 2h, onde h é a altura da viga;
b) dimensão do furo de no máximo 12 cm e h/3;

c) distância entre faces de furos, em um mesmo tramo, de no mínimo 2h;

d) cobrimentos suficientes e não seccionamento das armaduras (ver Seção 7).

13.2.5.2 Aberturas que atravessam lajes na direção de sua espessura

Em lajes lisas ou lajes-cogumelo, a verificação de resistência e deformação previstas em 13.2.5 deve sempre
ser realizada.

13.2.6 Canalizações embutidas

Consideram-se canalizações embutidas as que resultem em aberturas segundo o eixo longitudinal de um


elemento linear, contidas em um elemento de superfície ou imersas no interior de um elemento de volume.

Os elementos estruturais não podem conter canalizações embutidas nos seguintes casos:

a) canalizações sem isolamento adequado, quando destinadas à passagem de fluidos com temperatura que se
afaste em mais de 15 °C da temperatura ambiente, a menos que seja realizada uma verificação específica do
efeito da temperatura;

b) canalizações destinadas a suportar pressões internas maiores que 0,3 MPa;

c) canalizações embutidas em pilares de concreto, quer imersas no material ou em espaços vazios internos ao
elemento estrutural, sem a existência de aberturas para drenagem.

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