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Curso de Pós-Graduação em Engenharia

Estrutural

Prof. Esp. Igor Leite


Objetivos do Curso
 Fornecer ao pós-graduando conceitos
teóricos de Estruturas de Madeira de
acordo com a NBR 7190/1997.
 Fazer com que o pós-graduando
tenha conhecimento de aspectos de
dimensionamento e projetos de
estruturas de madeira.
Ementa

 Introdução: sistemas estruturais,


propriedades mecânicas (bases de
cálculo).
 Peças submetidas à tração;
 Peças submetidas à flexão;
 Peças submetidas à compressão;
 Ligações de peças estruturais;
 Vigas em treliça (telhado em madeira).
Calendário
 19/11/2016
 03/12/2016
 17/12/2016
 14/01/2017
 28/01/2017
 04/02/2017

Avaliação: 5 aplicações fornecidas ao fim de cada


aula.
Data limite para entrega das avaliações: 19/02/2017.
Bibliografia Sugerida
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 7190 (1997). Projeto e execução de estruturas de
madeira. Rio de Janeiro.;

 PFEIL, W. & PFEIL, M. (2003). Estruturas de Madeira. Rio


de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos;

 MOLITERNO. Caderno de Projetos de Talhados em


Estruturas de Madeira. (2012). Blucher.
Introdução as Estruturas de
Madeira
Provavelmente, a madeira é o mais antigo material de
construção, tendo antecedido à própria pedra.
Podemos avaliar o seu vasto emprego, pelas
respectivas aplicações:
a) Em obras definitivas: pontes, estruturas de
cobertura. casas e edifícios em geral

b) Em obras provisórias : escoramentos, andaimes

c) Como material auxiliar : formas para estruturas de


concreto
Introdução as Estruturas de
Madeira
Do ponto de vista da aplicação estrutural, a madeira
compete com o concreto e o aço, embora haja um
preconceito quanto à sua durabilidade
(especialmente) e resistência, por parte daqueles que
não a conhecem bem.

O que explica este preconceito é o fato de que as


indústrias de cimento e de aço sempre foram
desenvolvidas em unidades de grande porte e em
pequeno número, acompanhando-se de pesquisa e
ótimas Normas Técnicas, o que resultou na
padronização daí decorrente.
Introdução as Estruturas de
Madeira
Vantagens do uso da madeira:

1. Elevada resistência mecânica;


2. Facilidade de ser trabalhada;
3. Ótimo isolante térmico;
4. Obtenção do material próximo ao local da obra.
Introdução as Estruturas de
Madeira
Desvantagens do uso da madeira:

1. Anisotropia;
2. Variação das propriedades físicas e mecânicas
dentro da própria espécie;
3. Apresentação de defeitos;
4. Higroscopia: variação de volume e da resistência
mecânica conforme varia o valor da umidade da
madeira;
5. Durabilidade limitada quando desprotegida;
Introdução as Estruturas de
Madeira
Pode-se classificar as árvores em dois grandes grupos
distintos, sob o ponto de vista da utilização estrutural:

a) MADEIRAS MOLES ou CONÍFERAS, ou “SOFT


WOODS”.
b) MADEIRAS DURAS ou DICOTILEDÔNEAS, ou “HARD
WOODS”.

No Brasil, as madeiras Dicotiledôneas de resistência


superior,
costumam ser denominadas também de “Madeiras de Lei”.
Introdução as Estruturas de
Madeira
Pode-se classificar as árvores em dois grandes grupos
distintos, sob o ponto de vista da utilização estrutural:

a) MADEIRAS MOLES ou CONÍFERAS, ou “SOFT


WOODS”.
b) MADEIRAS DURAS ou DICOTILEDÔNEAS, ou “HARD
WOODS”.

No Brasil, as madeiras Dicotiledôneas de resistência


superior,
costumam ser denominadas também de “Madeiras de Lei”.
Introdução as Estruturas de
Madeira
Introdução as Estruturas de
Madeira
Introdução as Estruturas de
Madeira
Introdução as Estruturas de
Madeira
Introdução as Estruturas de
Madeira
Introdução as Estruturas de
Madeira
Introdução as Estruturas de
Madeira
Introdução as Estruturas de
Madeira

Dimensões Comerciais da Madeira


Sistemas estruturais em madeira
Sistemas estruturais em madeira
Sistemas estruturais em madeira
Sistemas estruturais em madeira
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Caracterização da Resistência
das Madeiras
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Aplicação n° 1

Uma treliça utilizada na estrutura de cobertura de um galpão


industrial esta sujeita a ação permanente (peso próprio e
outras sobrecargas permanentes), a ação do vento
(sobrepressão) e a uma ação decorrente da movimentação
de equipamentos, para a qual se utiliza uma talha. Uma barra
da mencionada treliça esta submetida aos esforços normais
originados das mencionadas ações. Pede-se que se
determine os valores de calculo dos esforços que ocorrem na
barra em questão.
Ações e Segurança nas
Estruturas de Madeira
Aplicação n° 2

Determinar os valores de calculo para a resistência a


compressão paralela as fibras (fc0,d) e ao cisalhamento (fv0,d)
bem como o valor efetivo do modulo de elasticidade na
direção paralela as fibras (Ec0,ef) para a classe C-60
(dicotiledônea). Considerar madeira serrada, de primeira
categoria, umidade 18% e carregamento permanente.
Peças Tracionadas
Denominam-se peças tracionadas as peças sujeitas
à solicitação de tração axial. Diversos sistemas
estruturais em madeira apresentam peças
tracionadas.
Peças Tracionadas
A madeira tem boa resistência à tração na direção
das fibras, podendo ser eficientemente utilizada
como peça sujeita à tração axial. O ponto crítico para
o dimensionamento fica nas emendas ou ligações de
extremidades das peças.
Peças Tracionadas
Tração paralela às fibras Segundo a NBR 7190, da ABNT
(1997), os esforços resistentes das peças estruturais de
madeira devem ser determinados com a hipótese de
comportamento elastofrágil do material, isto é, com um
diagrama “tensão X deformação” linear até a ruptura tanto
na compressão quanto na tração. Assim, o Estado Limite
(Último) de peças submetidas à tração paralela às fibras é o
de ruptura, na seção menos resistente, por tensões de tração
e as bases para o dimensionamento são as estudadas em
“Resistência dos Materiais”
Peças Tracionadas
Determinação da área líquida com pinos:

A área útil deve considerar a redução por furos ou


entalhes na seção quando a redução da área resistente
for superior a 10% da peça íntegra. Considera-se neste
item somente as barras de seção retangular h x t
Peças Tracionadas
Seção transversal reta:

sendo Aw = área bruta da seção = h x t;


n = número de furos da seção;
Af = área de um furo
Peças Tracionadas
No caso do exemplo de ligação da figura abaixo, o
número n de Af a ser descontado da área bruta Aw
da seção tracionada será:

An = Ag – n.Af
Peças Tracionadas
Quando há entalhe na madeira, deve ser
descontada da área líquida também a área de
entalhe.

An = Ag – Aentalhe

Caso haja furo e entalhe, somar as duas áreas:

An = Ag – (Af + Aentalhe)
Peças Tracionadas
Aplicação n° 3
Um pendural de pinho brasileiro de segunda categoria usado
em ambiente de classe 3 de umidade, está ligado por parafusos
ϕ25mm a duas talas laterais metálicas. O pendural está sujeito
aos seguintes esforços de tração, oriundos de cargas de média
duração.

Ng (carga de gravidade) = 15 kN
Nq (carga variável) = 10 kN

Verificar a segurança do pendural em


tração paralela às fibras.
Peças Tracionadas
Aplicação n° 4
Obter a seção da barra 1-3, da tesoura esquematizada abaixo,
construída com madeira de Pinho-do-Paraná. Sabe-se que para
facilidade na montagem das ligações, a barra deve ter largura
de 6,00 cm e que os esforços característicos na barra são os
listados abaixo. Considere: classe de umidade 1, carregamento
de longa duração e que, em princípio, não se sabe qual a ação
variável principal.
Peças Tracionadas
Obrigado!

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