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Norma Técnica Sabesp

NTS 282

Guarda-corpos
Especificação

São Paulo
Abril: 2014 – revisão 2
NTS 282: 2014 Norma Técnica Sabesp

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ....................................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ...................................................................................................... 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................... 1
4 CARACTERÍSTICAS GERAIS........................................................................................................ 2
4.1 Locais de aplicação .................................................................................................................... 2
4.2 Material do guarda-corpos/corrimão ........................................................................................ 2
4.3 Acabamento superficial ............................................................................................................. 3
4.4 Identificação ................................................................................................................................ 3
4.5 Montantes do guarda-corpo e fixação ...................................................................................... 3
4.6 Configuração e dimensões. ....................................................................................................... 4
4.7 Dimensões ................................................................................................................................... 5
4.8 Pintura de sinalização ................................................................................................................ 6
4.9 Aterramento ................................................................................................................................ 6
5 QUALIFICAÇÃO, INSPEÇÕES E ENSAIOS. ................................................................................ 6
5.1 Materiais ...................................................................................................................................... 6
5.2 Produto ........................................................................................................................................ 7
5.2.1 Exame Visual ............................................................................................................................ 7
5.2.2 Exame Dimensional ................................................................................................................. 7
5.2.3 Resistência do Guarda corpo ................................................................................................. 7
5.2.4 Resistência do Corrimão ........................................................................................................ 7
6. ADEQUAÇÃO ................................................................................................................................ 7
7 MANUTENÇÃO ............................................................................................................................... 7
ANEXO A GUARDA CORPO EM NÍVEL DE CIRCULAÇÃO HORIZONTAL .................................. 8
ANEXO B– GUARDA-CORPOS EM ESCADA ................................................................................. 9
ANEXO C– FORMULÁRIO DE VISTORIA DE GUARDA CORPO (SUGESTÃO) ......................... 10

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Norma Técnica Sabesp NTS 282: 2014

Guarda-corpos

1 OBJETIVO
Esta Norma especifica as condições mínimas de desempenho exigíveis para guarda-
corpos a serem utilizados em unidades da Sabesp.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições
válidas para a presente Norma.

NTS 084:2001 Revestimento guia.


NBR 5410:2004 Instalações elétricas de baixa tensão.
NBR 7215:1996 Cimento Portland – Determinação da resistência à
compressão.
NBR 9077:2001 Saída de emergências em edifícios
NBR 14718:2008 Guarda corpos para edificações
NBR 15708-1:2014 Indústrias do petróleo e gás natural - Perfis pultrudados -
Materiais, método de ensaio e tolerância dimensionais.
NBR 12609:2012 Alumínio e ligas - Tratamento de superfície Anodização
para fins arquitetônicos - Requisitos
NBR 12613:2006 Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície
Determinação da selagem de camadas anódicas - Método
de absorção de corantes
ASTM D 2565:1999 Standard Practice for Xenon-Arc Exposure of Plastics
Intended for Outdoor Applications.
ASTM D 5630:2006 Standard Test Method for Ash Content in Plastics.
NR 10 (07/12/2004) Norma regulamentadora 10 – Instalações e serviços em
eletricidade.

3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as seguintes definições:
Corrimão
barra, tubo ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada
junto às paredes ou guardas de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela
se apoiarem ao subir, descer ou se deslocar.
Dispositivos de ancoragem
parafusos, porcas e arruelas utilizadas para fixar o suporte do guarda-corpos ao piso.
Guarda-corpos
barreira protetora vertical, maciça ou não, delimitando as faces laterais abertas de
escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, galerias e assemelhados, servindo
como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.
Módulo
conjunto de todos os elementos presentes no guarda-corpos dispostos entre os
montantes de apoio da estrutura, inclusive estes.
Montante Principal
perfil que constitui os elementos verticais de guarda-corpos destinado ao apoio da
estrutura, em que é acoplado o suporte de fixação ao piso.

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Montante Intermediário
perfil que constitui os elementos verticais de guarda-corpos posicionado entre os
montantes principais.
Nível de circulação
piso adjacente ao guarda-corpos, onde circulam as pessoas.
Pultrusão
processo de fabricação contínuo na qual as fibras de vidro são tracionadas após sua
impregnação por uma resina termo fixa, com posterior processo de cura.
Rampa
parte inclinada de uma passagem destinada a unir dois níveis de pavimento.
Suporte
estrutura metálica, secundária, soldada ou aparafusada à estrutura principal.
Travessa
perfil que constitui os elementos horizontais ou inclinados de guarda-corpos.
Travessa inferior
travessa situada na parte inferior do guarda-corpos.
Travessa intermediária
travessa situada entre as travessas inferior e superior.
Travessa superior
travessa situada na parte superior do guarda-corpos.
Vão interno
distância entre dois perfis paralelos internos ao módulo na qual não há obstrução à
passagem.
Vão livre
distância entre painéis (módulos) consecutivos ao longo da qual não há obstrução à
passagem.

4 CARACTERÍSTICAS GERAIS.

4.1 Locais de aplicação


Os guarda-corpos devem ser instalados em escadas e em pisos ou passarelas cujo
piso de circulação de pessoas apresente um desnível vertical mínimo de 0,19 m em
relação à região de eventual queda.
Em caso de instalação em locais com desníveis verticais menores que 0,19 m, a
instalação do guarda-corpo é opcional e fica a critério da unidade.
Em rampas e escadas o guarda corpo deve ser acompanhado de corrimão.

4.2 Material do guarda-corpos/corrimão


O guarda-corpos/corrimão pode ser fabricado em um dos seguintes materiais:
4.2.1 - Aço carbono SAE 1008/1010. A espessura mínima de parede deve ser de
2,0 mm, galvanizado com duas camadas de zinco puro de espessura mínima de 60
m, revestido posteriormente com pintura eletrostática de tinta em pó à base de
poliéster, na cor amarelo segurança, padrão Munsell 5Y8/12, com espessura média de
100 μm.
Em casos especiais, em que o meio apresenta elevada agressividade, a unidade pode
analisar e aprovar outro sistema de pintura, desde que o mesmo atenda as
prescrições da NTS 084: Revestimento Guia.

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4.2.2 - Material composto de resina termofixa isoftálica e fibra de vidro. Deve


ser obtida pelo processo de pultrusão e com espessura mínima de parede de 4,0 mm.
A porcentagem em peso de fibra deve ser de no mínimo 60%. O material composto
deve ser pigmentado na cor amarelo segurança, padrão Munsell 5Y8/12.
4.2.3 - Aço inox AISI 304L ou 316L. A espessura mínima de parede deve ser de
2,0 mm. O acabamento da superfície deve ser, no mínimo, tipo 2 B ou escovado.
4.2.4 - Montantes de concreto Deve ter as seguintes características:
- Microconcreto de altas resistências inicial e final, auto-adensável, retração
compensada e pré-dosado;
- Cobrimento da armadura mínimo de 25 mm (na face lateral e furos passantes);
- Dimensões mínimas de (200 x 200) mm, chumbados a cada 2 m;
- Armadura composta de 4 barras de 3/8”, aço tipo 50 A, espera de 90 mm, estribos
de 5 mm a cada 200 mm.
- Na forma dos montantes deve-se inserir perpendicularmente ao seu eixo principal,
dispositivo (por exemplo, tubo de PVC) que permita que após a concretagem haja
furos passantes com diâmetro aproximado de 3”, onde serão fixadas as travessas.
As travessas e a travessa superior devem ser de tubo de PVC, com proteção contra a
radiação de UV, de diâmetro de 2”. Na parte interna dos tubos, deve ser colocada uma
cantoneira metálica de 1” x ¼” e posteriormente o tubo deve ser preenchido com
graute de ação química com rápido ganho de resistência. A fixação dos tubos aos
montantes será com o mesmo material de enchimento dos tubos. As emendas das
travessas devem ser efetuadas no interior dos montantes.
4.2.5 - Alumínio com anodização classe A 23. Deve ser fabricado conforme NBR
12609 e selagem no máximo nível 2, conforme NBR 12613. A espessura mínima de
parede dever ser de 3,0 mm.

Obs A espessura mínima de parede para os montantes principais deve ser


a indicada no item 4.5

4.3 Acabamento superficial


O guarda-corpo/corrimão deve ter acabamento liso, isento de reentrâncias, “cantos
vivos” ou qualquer outro defeito que possa causar ferimentos.
Todas as peças do guarda-corpo devem ser pintadas na cor amarelo segurança,
padrão Munsell 5Y8/12, atendendo as prescrições da NTS 084 relativas a preparo de
superfícies e esquema de pintura pertinente a cada material do guarda corpo.

4.4 Identificação
Os perfis, que constituirão o guarda-corpo/corrimão, devem apresentar uma
identificação indelével, em local visível na travessa superior, com informação impressa
a cada módulo, contendo, no mínimo, o nome ou logomarca do fabricante e código
que permita rastrear o lote de fabricação da peça.

4.5 Montantes principais do guarda-corpo e fixação


4.5.1 - Os montantes principais fabricados conforme especificado no item 4.2.1,
devem ser fixados em suporte fabricado de aço carbono, tipo SAE 1008/1010,
galvanizado com duas camadas de zinco puro de espessura mínima de 60 m, com
parafusos, porcas e arruelas, fabricados em aço inox AISI 316. Esses montantes
devem ter espessura mínima de 3,0 mm.
4.5.2 - Os montantes principais fabricados conforme especificado no item 4.2.2,
devem ser fixados em suporte fabricado com material composto de resina termofixa
isoftálica e fibra de vidro obtida pelo processo de pultrusão, com parafusos, porcas e

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arruelas, fabricados de aço inox AISI 316. Esses montantes devem ter espessura
mínima de 5,0 mm.
4.5.3 - Os montantes principais fabricados conforme especificado no item 4.2.3,
devem ser fixados em suporte fabricado em aço inox tipo AISI 304L ou AISI 316L,
com parafusos, porcas e arruelas, fabricados em aço inox AISI 316. Esses montantes
devem ter espessura mínima de 3,0 mm
4.5.4 – Os montantes fabricados conforme especificado no item 4.2.4, devem ser
fixados por meio de 4 furos de  16 mm abertos no local de fixação. A aderência dos
montantes à base, bem como o preenchimento do vazio dos furos deve ser feita com a
utilização de graute, de ação química com rápido ganho de resistência. Esses
montantes devem ter espessura mínima de 6,0 mm
4.5.5 - Os montantes fabricados conforme especificado no item 4.2.5, devem ser
fixados em suporte fabricado em alumínio com anodização classe A 23, conforme NBR
12609 e selagem no máximo nível 2, conforme NBR 12613 com parafusos, porcas e
arruelas conforme indicação do fabricante. Esses montantes devem ter espessura
mínima de 3,0 mm

Nota 1: Na fixação dos montantes descritos nos itens 4.5.1, 4.5.2 e 4.5.3 ao concreto
do piso devem ser utilizados chumbadores químicos ou mecânicos com haste de aço
inox AISI 316,  3/8.

Nota 2: A profundidade dos elementos de fixação ao concreto dos montantes deve ser
de 100 mm.

Nota 3: O piso no qual é fixado o suporte do guarda corpo deve apresentar


característica resistente que garanta seu bom desempenho, conforme solicitações
previstas no item 5.2.3 dessa Norma.

Nota 4: Quando necessário, o corrimão deve ser fixado ao montante do guarda corpo
com sistema de fixação descrito no item 4.5 dessa NTS. Outros sistemas de fixação
podem ser adotados desde que seja garantida sua resistência, conforme item 5.2.4
dessa NTS e durabilidade.

4.6 Configuração e dimensões.


O guarda-corpo deve ser constituído de montantes, travessas, cujas seções podem ser
circulares ou quadriláteras além de dispositivo de suporte. As configurações do guarda
corpo e corrimão devem ser conforme:
- Anexo A: Para instalação em nível de circulação horizontal;
- Anexo B: Para instalação em escadas.
Entre os módulos de guarda-corpos pode haver descontinuidade desde que atenda as
dimensões dessa norma.
Após a sua instalação o guarda-corpo não deve apresentar desnível em relação ao
piso.

Obs:
1. Em locais onde haja risco de queda de objetos e/ou materiais que possam atingir
pisos de nível inferior, deve ser previsto um fechamento tipo rodapé com altura de
200 mm, sendo que sua extremidade inferior deve situar-se a uma distância máxima
de 50 mm do piso.
2. Para escadas e rampas com largura superior a 2,00m deve ser previsto um terceiro
corrimão simétrico em relação aos corrimãos laterais

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Nota
Para atender ao prescrito na NBR 14718 o espaçamento entre perfis verticais (vão
luz) deve ser de no máximo 110 mm

4.7 Dimensões
4.7.1. - Guarda corpo
O guarda corpo deve ter as seguintes dimensões:
- Altura: a distância entre o piso e a geratriz superior da travessa superior deve ser
de no mínimo 1090 mm.
Nas escadas internas o guarda corpo pode ter altura reduzida a 92 cm.
No caso de escadas externas, seus patamares, balcões e assemelhados, a altura do
guarda – corpo deve ser de no mínimo 1,30 m
- Espessura dos perfis: Deve atender aos valores mínimos especificados no item 4.2
e 4.5 dessa norma. O projeto do guarda corpo pode apresentar elementos de
espessuras diferentes entre si
- Travessa superior: Caso seja circular deve ter diâmetro entre 38,1 e 50,8 mm.
Sendo quadrilátera recomenda - se a dimensão de 30,0 x 50,0 mm, devendo ser
instalada com a maior dimensão paralela ao piso.
- Travessa inferior: Caso seja circular deve ter diâmetro entre 38,1 e 50,8 mm e sua
geratriz inferior deve estar a uma distância máxima de 110 mm do piso. Sendo
quadrilátera recomenda - se a dimensão de 30,0 x 50,0 mm, devendo ser instalada
com a maior dimensão paralela ao piso. e seu lado inferior deve estar a uma distância
máxima de 100 mm do piso
- Montantes: caso seja circular deve ter diâmetro entre 38,1 e 50,8 mm. Sendo
quadrilátera recomenda - se a dimensão de 30,0 x 50,0 mm, sendo a maior dimensão
perpendicular à superfície de fechamento do guarda corpo.
- Descontinuidade: caso os módulos de guarda-corpos apresentem descontinuidade,
a distância entre os montantes deve ser de 110 mm.
- Vão internos: o valor máximo do vão interno, em pelo menos uma das direções,
deve ser de 110 mm:

Nota
Para as travessas e montantes podem ser utilizados perfis quadriláteros ou
circulares de dimensão diferentes das indicadas nessa Norma, desde que o
fabricante apresente laudo de que esse dimensionamento é suficiente para que
o guarda corpo resista aos esforços previstos no item 5.2.3 dessa Norma,
sendo, entretanto, esse perfil limitado à dimensão mínima de 25 mm e máxima
de 65 mm.

4.7.2. - Corrimão
Os corrimãos devem ser fixados ao guarda corpo à uma altura entre 800 e 920 mm
contados a partir do nível do piso, em escadas ou rampas, esta medida deve ser
tomada verticalmente e prolongar –se pelo menos 300 mm antes do início e após o
término da rampa ou escada, sua extremidades devem ter formato recurvado voltado
para o guarda corpo
Caso seja necessária a instalação do corrimão, conforme indicado no item 4.1 dessa
norma, esse deve apresentar dimensões conforme indicado no anexo A ou B dessa
norma. Caso seja circular seu diâmetro deve estar entre 38 e 65 mm e sendo
quadrilátero sua dimensão paralela ao piso deve atender à esse intervalo dimensional

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4.8 Pintura de sinalização


Para guarda-corpos fabricados de aço inox, que não recebem a pintura de sinalização,
a mesma será substituída por uma faixa a ser pintada no piso, de maneira contínua,
paralela ao guarda-corpo, na cor amarelo segurança, padrão Munsell 5Y8/12, na
largura de:
- 10 cm para piso com largura de 1,20 m;
- 12 cm para piso com largura superior a 1,20 m.

4.9 Aterramento
Os guarda-corpos devem ser aterrados conforme a NBR 5410.

5 QUALIFICAÇÃO, INSPEÇÕES E ENSAIOS.


Só podem ser adquiridos guarda-corpos e componentes de fabricantes qualificados
pela Sabesp.
Para qualificação o fabricante deve submeter seu produto aos ensaios indicados nesse
item. Para obter a qualificação o material deve atender integralmente a especificação.
A inspeção de recebimento deve ser realizada conforme indicado no item 5.2.1 e 5.2.2
dessa Norma.
A critério da unidade da Sabesp, a avaliação dos materiais pode ser realizada na
inspeção de recebimento, que nesse caso só será aceito caso a especificação
apresentada no item 5.1 seja atendida integralmente.

5.1 Materiais
Em função do tipo de material, a tabela 1 apresenta os ensaios, metodologia e
especificação a ser atendida.
Tabela 1 – Ensaios em materiais
Material Ensaio Amostragem Metodologia Especificação
Isentos de trincas,
Resistência às ASTM D2565,
fissuras, bolhas,
intempéries ciclo 1; 720 h
delaminações
Aço 3 barras de NTS 041. O
galvanizado 250 mm de ensaio deve ser
revestido Aderência do comprimento realizado após o
NTS 041
revestimento ensaio de
resistência as
intempéries.
3 barras de Isentos de trincas,
Resistência às ASTM D2565,
Aço inox 250 mm de fissuras, bolhas,
intempéries ciclo 1; 720 h
comprimento delaminações
Isentos de trincas,
Resistência às
3 barras de NBR 15708:1 fissuras, bolhas,
Resina com intempéries
250 mm de delaminações
fibra de vidro
comprimento ASTM D 5630
Teor de fibras ≥ 60%
Procedimento B
Resistência à ≥ 40 MPa aos 28
Concreto NBR 7215 NBR 7215
compressão dias
3 barras de Isentos de trincas,
Resistência às ASTM D2565,
Alumínio 250 mm de fissuras, bolhas,
intempéries ciclo 1; 720 h
comprimento delaminações
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5.2 Produto
Uma unidade do guarda - corpos, montado com todos os seus componentes previstos
na unidade modular, nas condições de fixação previstas em projeto ou indicadas pelo
fabricante, deve ser submetido as verificações desse item, conforme segue:
5.2.1 Exame Visual
Todos os módulos do guarda corpo devem ser examinados visualmente. Não são
admitidas falhas no revestimento, trincas, fissuras, bolhas e delaminações.
5.2.2. Exame Dimensional
Após a instalação deve-se fazer a verificação das dimensões e espaçamentos do
guarda – corpo. Não são admitidos dimensões e espaçamentos diferentes daqueles
indicados no item 4.7 e anexos dessa Norma.
5.2.3 Resistência do Guarda corpo
A unidade do guarda corpo deve ser submetida e resistir aos esforços prescritos no
item 4.8 da NBR 9077.
5.2.4 Resistência do Corrimão
Caso o guarda corpo seja aplicado em rampas ou escadas, sua unidade deve ser
montada com o respectivo corrimão, que deve ser submetido e resistir aos esforços
prescritos no item 4.8 da NBR 9077.

6. ADEQUAÇÃO
A Sabesp possui guarda corpos que foram projetados e construídos antes das
legislações e normas vigentes (ABNT e NTS) e dessa maneira não estão conformes a
esses padrões.
A conformidade dessas peças às exigências atuais deve ocorrer por meio de sua
substituição por guarda corpos, que atendam as exigências da NTS 282.
Caso a unidade julgue conveniente, pode apresentar para aprovação dos órgãos
fiscalizadores (Corpos de Bombeiros) um projeto de adequação, no qual é aproveitado
o guarda corpo antigo com a inserção de dispositivos como telas, grades, tirantes, etc.
Entretanto a adequação deve garantir que o guarda corpo suporte os esforços
previstos em 5.2 dessa norma e apresente a durabilidade adequada.

7 MANUTENÇÃO
As instalações de guarda-corpos devem ser vistoriadas ao menos semestralmente e
registradas em relatórios de vistorias. O Anexo C apresenta sugestão de formulário
desse tipo de relatório.
Quando forem constatadas anomalias, cabe a unidade de manutenção a avaliação
entre as opções de recuperação ou substituição dos guarda-corpos, considerando para
tanto aspectos técnicos e de custo.
Caso se opte pela recuperação da estrutura do guarda-corpo devem ser preservadas
suas características originais (material, revestimento, coloração e desempenho).
Quando houver sinais de corrosão nos elementos de fixação (suporte, parafusos,
porcas e arruelas) esses devem ser substituídos por outros de mesmo material. Caso
se verifique que a corrosão foi precoce, inferior a 5 anos, deve–se estudar outro
material ou concepção de fixação que garanta maior durabilidade.

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Anexo A Guarda corpo em nível de circulação horizontal

máx. 110

110
máximo 2000

máx. 110
Perfil longitudinal
Detalhe 1
20

20

0
12
Detalhe 1
120

Notas:
O guarda corpo deve iniciar e terminar num montante.
Medidas em mm
Obs.
1. Deve ter estrutura em montantes
2. Corrimão deve ser instalado apenas em rampas (detalhes no Anexo B)
3. O Detalhe 1 é apenas ilustrativo. O suporte depende do tipo de material escolhido
para o guarda corpo
4. Vão interno máximo de 110 mm está de acordo com a NBR 14718

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Anexo B– Guarda-corpos em escada

1100 ± 10

entre 800 e 920


máx. 110

1100 ± 10
Perfil longitudinal

máx 65

0
.5

100
entre 800 e 920

1100 ± 10

áx
m
min 40

10
Guarda-
corpos Notas:
O guarda corpo deve iniciar e terminar num montante.
Medidas em mm.
Detalhe de fixação do corrimão

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Anexo C– Formulário de vistoria de guarda corpo (sugestão)

Nome do Anexo: Número do Anexo

Formulário para vistoria em guarda corpos 0005

Norma Técnica Sabesp - NTS 282: Guarda Corpos - Revisão 1

1. Local:
Nome da unidade (ETA, ETE, Elevatória, etc.)_______________________________
Endereço:___________________________________________________________
Unidade Sabesp:______________________________________________________
2. Data:
Instalação do guarda corpo____/____/____
Vistoria___/___/___

3.Configuração do guarda corpo (desenho do guarda corpo)

Obs. Anexar ao formulário.

4. Material do guarda corpo:


 Aço carbono revestido Resina Plástica  Aço inox
 Alumínio  Concreto
5. Extensão do guarda corpo vistoriado: __________m
6 Tipo de anomalia encontrada:

1 Corrosão superficial 2 Corrosão intensa 3 Falha de fixação


4 Ausência de elementos (montantes, etc.) 5 Ausência de guarda corpo
6 Dimensões/espaçamentos não conformes 7 Configuração não conforme
8 Fissuras/bolhas/descoloração/escamação
9 Outras:_________________________________________________________
7 Abrangência das anomalias:
 Localizada  Generalizada
Nota: Fazer croquis de toda a extensão do guarda corpo indicando a
localização e tipo(s) de anomalia(s)
8.Identificação:
Nome do responsável pela vistoria_____________________________ CREA______
Assinatura__________________
Nome do responsável pela unidade Sabesp_________________________________

9.Conclusão sobre o estado de conservação:


 Excelente  Bom  Requer reparos . Requer reparos urgentes

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Guarda-corpos

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA
2) Tomaram parte na revisão desta Norma:

UNIDADE DE
ÁREA NOME
TRABALHO
C CRG Luíza Myriam B. A de Moura
M MCD 12 Ricardo de Espíndola
M MATG Ricardo Del Dotore
M MAMG José Eduardo V. Nassar
M MNNA Agustin González Garcia
M MTA 6 Carlosmar Ferreira de Rezende
M MM Douglas Ribeiro dos Santos
R RSTE Eduardo Gallindo de Oliveira
R RVA 13 Edgard M Oguido
R RSA 13 Paula Bianca de J. Coelho
M M/CSC Paulo Roberto Coelho
M M/CSC Roberto de Souza Filho
T TGT Enéias Silva Gomes
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
T TB Ricardo Aragão Martinez

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900


São Paulo – S. Paulo - Brasil
Telefone: FAX: (011) 3388-8695
e-mail : marcoabarbosa@sabesp.com.br

Palavras–chave: medida de segurança, guarda-corpos, proteção.

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