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GALPÃO INDUSTRIAL - 02

Prof. Alberto Leal, MSc.


Grupo HCT
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 2

CAPÍTULO 01
Dimensionamento – viga principal

1.1 Considerações inicias


1.2 Condições de contorno
1.3 Efeito de sucção externa
1.4 Seção transversal – Mísula
1.5 Comentários finais
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1. Dimensionamento – viga principal


1.1 Considerações iniciais

• A viga principal da estrutura aporticada deve ser dimensionada para as ações


permanentes, variáveis e de vento, atuantes ao longo da vida útil do galpão.

• No intuito de garantir uma adequada eficiência do galpão e consumo otimizado de


aço, as vigas principais são enrijecidas através de mísulas na ligação viga/pilar.
Além disto, outro detalhe geralmente implementado nas análises consiste no
travamento lateral da mesa inferior da viga metálica.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.1 Considerações iniciais

• As vigas principais são solicitadas, de maneira geral, por esforços de compressão


e de flexão. Neste sentido, deve-se avaliar a capacidade resistente dos referidos
componentes estruturais e realizar a combinação de efeitos.

• Neste capítulo, serão discutidos os critérios para dimensionamento estrutural das


vigas principais no que se refere: (a) condições de contorno, (b) comprimento
efetivo em torno dos eixos principais e (c) capacidade resistente da seção
transversal.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.2 Condições de contorno

• As vigas principais são projetadas considerando travamento lateral discreto, tanto


em termos de translação, quanto rotação, na região das terças de cobertura. Para
tanto, é preciso que sejam detalhadas diagonais para impedimento da rotação da
mesa tracionada fora do plano da estrutura.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.2 Condições de contorno

• Nas regiões A e B, pode-se admitir que a viga principal tenha restrições quanto às
translações e rotações “fora do plano”. A região B é compreendida entre a
extremidade da mísula e o ponto de inversão de momentos fletores.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.2 Condições de contorno

• A restrição à rotação na região das terças de cobertura é garantida através da


presença de diagonais que promovem a ligação entre a mesa inferior (tracionada)
das vigas principais e os elementos de sustentação das telhas.

• Esta premissa de cálculo é consistente quando existe continuidade do elemento


de cobertura, conforme pode ser evidenciado a partir das ilustrações acima. Um
fator que contribui para o enrijecimento da estrutura é o “efeito diafragma” criado
pelo parafusamento das telhas sobre as terças.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.2 Condições de contorno

• Em relação às condições de contorno no plano da estrutura, é importante a


definição do comprimento efetivo para avaliação da capacidade resistente aos
esforços normais.

• Neste contexto, sugere-se que seja adotado um comprimento destravado


equivalente à distância entre a cumeeira e a ligação viga/pilar.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.2 Condições de contorno
• A ilustração ao lado
representa a configuração
deformada da viga
principal na iminência da
perda de estabilidade.

• Note que, na região


compreendida entre os
pontos 6 e 12, é evidente
que as terças de
cobertura promovem o
travamento lateral da
mesa superior
comprimida.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.3 Efeito de sucção externa

• Segundo Koschmidder e Brown (2012), a região E não apresenta problemas


relacionados à flambagem lateral por torção, tendo em vista que as terças
promovem o travamento da mesa comprimida. Além disto, a mísula promove
restrições à rotação nesta zona.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.3 Efeito de sucção externa

• Segundo Koschmidder e Brown (2012), a viga principal deve ser verificada entre
os segmentos de contenção lateral (translação + rotação). Além disto, os efeitos
favoráveis da não uniformidade no diagrama de momentos fletores pode ser
contabilizado para otimização no consumo de aço.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.4 Seção transversal - Mísula

• Segundo Koschmidder e Brown (2012), a avaliação estrutural da seção


transversal da mísula pode ser realizada através da idealização de uma seção tipo
“T” equivalente.

• A seção “T” equivalente é composta pela mesa inferior e por cerca de 1/3 da
altura da alma comprimida.
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1. Dimensionamento – viga principal


1.5 Comentários finais

• Segundo Koschmidder e Brown (2012), o ponto de inflexão no diagrama de


momentos fletores pode ser considerado como contenção lateral (translação +
rotação) para casos onde a altura das terças não seja inferior a 25% da altura das
vigas. Além disto, a ligação entre a terça e a viga deve ter pelo menos 2 parafusos.
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CAPÍTULO 02
Contraventamento vertical

2.1 Considerações inicias


2.2 Contenção nodal e relativa
2.3 Dimensionamento estrutural
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2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais

• As estruturas de contraventamento são fundamentais para a estabilidade dos


pilares principais “fora do plano” e para o enrijecimento do galpão na direção
longitudinal. Geralmente, os esforços lateral atuantes nas faces posterior e
anterior são transmitidos à fundação através do contraventamento vertical.
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2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais

• O contraventamento do galpão na direção longitudinal pode ser feito através de (a)


diagonais simples compostas por perfis tubulares. (b) seções tubulares em
dispostas em formato “K” e (c) seções esbeltas dispostas em format “X”.
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2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais

• A diagonais simples compostas por seções tubulares vazadas são eficientes em


termos estruturais e apresentam adequada capacidade resistente à compressão.
Neste sentido, não é necessário o emprego de diagonais dispostas em formato “X”.
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2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais

• Em casos onde haja impossibilidade de utilização das diagonais de


contraventamento, uma alternativa interessante é especificar pilares com maior
rigidez na direção longitudinal. Tal medida pode ser feita através da rotação dos
pilares de extremidade ou ainda através de seções compostas.
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2. Contraventamento vertical
2.2 Contenção nodal e relativa

• Durante etapa de projeto e dimensionamento dos elementos de


contraventamento, é usual considerer duas situações distintas: (a) contenção
nodal e (b) contenção relativa.
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2. Contraventamento vertical
2.2 Contenção nodal e relativa

• A contenção nodal é caracterizada pelo travamento de um ponto da estrutura


através da fixação num apoio externo, podendo ser rígido ou não. Por sua vez, a
contenção relativa é aquela onde os dois pontos conectados fazem parte da
estrutura a ser contraventada.
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2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural

• Segundo Pfeil (2009), o dimensionamento do contraventamento pode ser realizado


através do critério da resistência e rigidez desenvolvido por Winter (1960). As
formulações baseiam-se no diagrama de corpo livre de um pilar imperfeito e
travado na região central por um apoio com rigidez k.
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2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
𝑀𝐴 = 0

𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0

𝛿0 = 0 ∴ 𝑘𝑖 = 𝜋 2 𝐸𝐼 𝑙𝑏3

Para pilares sem


imperfeição, a rigidez ideal
para que o elemento atinja
a força crítica de Euler é
dada pelo termo 𝑘𝑖 acima
descrito.

• Considere uma barra com imperfeição inicial 𝛿0 e submetida ao efeito de forças


axiais. Observando o diagrama de corpo livre do segmento inferior da barra, pode-
se determinar a força atuante na mola.
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2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
𝑀𝐴 = 0

𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0

𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖

Se for preciso contraventar


um pilar engastado na
base e livre no topo para
alcançar 95% da força
crítica, a rigidez deve ser
de 5 ∙ 𝑘𝑖 . (PFEIL, 2009)

• Em casos de pilares imperfeitos, os deslocamentos observados na vizinhança da


força crítica são bastante elevados. Uma alternativa usualmente adotada é
admitir que o deslocamento 𝛿 = 𝛿0 .
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2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0

𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖

Se for preciso contraventar


um pilar engastado na
base e livre no topo para
alcançar 95% da força
crítica, a rigidez deve ser
de 5 ∙ 𝑘𝑖 . (PFEIL, 2009)

• Segundo Pfeil (2009), um pilar sem imperfeição com n pontos de contenção lateral
igualmente espaçados atinge a força crítica para rigidezes das molas variando
entre 2𝑘𝑖 e 4𝑘𝑖 . O comprimento entre contenções é dado por 𝑙𝑏 = 𝑙 (𝑛 + 1).

• No caso de uma contenção (𝑛 = 1), a rigidez necessária é 2𝑘𝑖 . Para os demais


casos, deve-se utilizar uma rigidez igual a 4𝑘𝑖 .
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2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0

𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖

Se for preciso contraventar


um pilar engastado na
base e livre no topo para
alcançar 95% da força
crítica, a rigidez deve ser
de 5 ∙ 𝑘𝑖 . (PFEIL, 2009)

• Segundo ABNT NBR 8800:2008, os elementos que garantem contenção nodal


devem ser dimensionados para uma força correspondente a uma imperfeição de
𝑙𝑏 200 e dada por:
OBS: 𝛾𝑟 é o fator de
segurança da rigidez,
𝐹𝑏𝑟 = 0,010 ∙ 𝑁𝑠𝑑 𝑘 = 2 ∙ (4 − 2 𝑛) ∙ 𝑁𝑆𝑑 𝑙𝑏 ∙ 𝛾𝑟 dado por 1,35.
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2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0

𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖

Se for preciso contraventar


um pilar engastado na
base e livre no topo para
alcançar 95% da força
crítica, a rigidez deve ser
de 5 ∙ 𝑘𝑖 . (PFEIL, 2009)

• No caso de contenções relativas, por sua vez, as expressões que definem a força
necessária e a rigidez requerida são dadas pelas expressões a seguir:

OBS: 𝛾𝑟 é o fator de
segurança da rigidez,
𝐹𝑏𝑟 = 0,004 ∙ 𝑁𝑠𝑑 𝑘 = 2 ∙ 𝑁𝑆𝑑 𝑙𝑏 ∙ 𝛾𝑟 dado por 1,35.
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CAPÍTULO 03
Contraventamento de cobertura

3.1 Considerações inicias


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3. Contraventamento de cobertura
3.1 Considerações iniciais

• A estrutura de contraventamento disposta no plano de cobertura tem como


finalidade principal:
 Transmitir as forças dos pilares de fechamento para o contravent. vertical.
 Transmitir forças de atrito produzidas pelo vento para o contravent. vertical.
 Garantir rigidez necessária para que as terças de cobertura possam ser consideradas
como travamento lateral das vigas principais.
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3. Contraventamento de cobertura
3.1 Considerações iniciais

• Em construções modernas, segundo Koschmidder e Brown (2012), tubos


circulares têm sido implementados para esta finalidade, atuando tanto como
elemento tracionado, bem como elemento comprimido.
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3. Contraventamento de cobertura
3.1 Considerações iniciais

• Um detalhe de projeto que tem sido adotado ultimamente é a fixação dos tubos
circulares nas vigas principais através de chapas gusset ou cantoneiras. Neste
caso, a ligação pode ser feitas mediante soldagem ou parafusamento na alma do
perfil principal.
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CAPÍTULO 04
Fechamento frontal

4.1 Considerações inicias


4.2 Pilares de fechamento
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4. Fechamento frontal
4.1 Considerações iniciais

• A estrutura de fechamento frontal é constituída de pilares, vigas e diagonais


dispostos em função dos esforços solicitantes atuantes.

• Existem características adicionais importantes a serem mencionadas. A estrutura


de fechamento pode ser detalhada de duas formas distintas: pilares com, ou sem,
finalidade de sustentação da viga principal de cobertura.
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4. Fechamento frontal
4.1 Considerações iniciais

• Os pilares, em casos onde haja possibilidade de expansão futura, geralmente não


são dimensionados com finalidade de sustentação da viga de cobertura. Desta
maneira, a retirada dos mesmos em obras futuras não afeta a estabilidade
estrutural do galpão.

• Em situações onde os pilares são destinados ao suporte, usualmente utilizam-se


elementos de contraventamento vertical adicionais e as vigas de cobertura
possuem menor dimensão.
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4. Fechamento frontal
4.2 Pilares de fechamento

• Em ambos os casos, os pilares de fechamento devem ser dimensionados para


atuarem como elementos sujeitos à flexão simples e com vão livre compreendido
entre a base da estrutura e a viga de cobertura.

• No topo dos pilares de fechamento, as reações horizontais são absorvidas pelo


contraventamento de cobertura. Em seguida, as forças são transmitidas para a
estrutura de contraventamento vertical.
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4. Fechamento frontal
4.2 Pilares de fechamento

• As forças atuantes na estrutura de fechamento frontal podem ser de sobrepressão


ou de sucção, variando em função da direção de atuação do vento.

• O efeito de sucção é geralmente considerado a partir da avaliação da direção e


sentido do vento em duas situações, conforme pode ser observado na figura acima
descrita.
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4. Fechamento frontal
4.2 Pilares de fechamento

• Caso haja efeito de sobrepressão, considerando inclusive os coeficientes de pressão


interna, a mesa interna dos pilares de fechamento estará comprimida. No intuito de
garantir um dimensionamento otimizado, pode-se adicionar “mãos francesas” para
travamento lateral do bordo comprimido.

• Caso as forças resultantes indiquem sucção externa, a mesa externa estará


comprimida, porém existe travamento nesta região dada pelas vigas de fechamento.
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CAPÍTULO 05
Projeto Final

5.1 Considerações inicias


5.2 Pré dimensionamento
5.3 Estimativa – Consumo de aço
5.4 Carregamentos
5.5 Combinações
5.6 Capacidade resistente das vigas
5.7 Capacidade resistente dos pilares
5.8 Capacidade resistente das mísulas
5.9 Ligação viga-viga
5.10 Chapa de base
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5. Projeto Final
5.1 Considerações iniciais

• O galpão a ser adotado para o projeto final do curso é composto por vigas e
pilares principais laminados (alma cheia).

 Vão livre: 25.000 mm.  Ligações flexíveis entre pilares e fundações


 Altura livre: 6.000 mm.  Ligações rígidas entre vigas e pilares
 Espaçamento entre pórticos: 6.000 mm  Velocidade básica de vento: 35 m/s
 Inclinação do plano de cobertura: 10%  Espaçamento entre terças: 2.500 mm
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5. Projeto Final
5.2 Pré dimensionamento

• Na etapa de pré dimensionamento estrutural, uma das alternativas sugeridas na


literatura técnica é a determinação das vigas e pilares principais com base nas
tabelas e ábacos do manual de galpões laminados da Gerdau. Tendo em vista que
a velocidade básica do vento é de 35 m/s e espaçamento entre pórticos de 6.000
mm, a estrutura está enquadrada no estágio de ações Q5.
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5. Projeto Final
5.2 Pré dimensionamento
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5. Projeto Final
5.2 Pré dimensionamento

• Observando a tabela apresentada anteriormente, nota-se que os pilares e as vigas


devem ser compostos por perfis W410x53,0 e W360x32,9, respectivamente.

• Uma importante ressalva a ser mencionada refere-se à condição de contorno


adotada no manual para a base dos pilares, diferentes daquela prevista no projeto
em questão.
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5. Projeto Final
5.3 Estimativa – Consumo de aço

• Na fase preliminar de projeto, uma informação relevante tanto para o projeto


estrutural, quanto para atividades de planejamento/orçamento de obra refere-se
ao consumo estimado de aço.

• Neste sentido, pode-se utilizar os ábacos descritos no manual de galpões


laminados da Gerdau. Esta alternativa permite a avaliação do consumo de aço,
dado em kg/m2, em função das características do galpão.
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5. Projeto Final
5.3 Estimativa – Consumo de aço

• O galpão em questão, com vão livre de 25.000 mm, apresenta consumo estimado
de aço de 22,5 kg/m2. O peso total não considera o consumo de aço dos
elementos de fechamento lateral, geralmente compreendido entre 6,0 e 12,0
kg/m2.
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5. Projeto Final
5.4.1 Ação Permanente

• As ações permanentes foram definidas para este projeto com base numa
estimativa de peso dos elementos de contraventamento, telhas metálicas e
consumo de aço do pórtico principal.
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5. Projeto Final
5.4.2 Ação Variável

• A ação variável foi considerada com base nos requisitos estabelecidos pela ABNT
NBR 6120:1980 para sobrecargas sugeridas para coberturas. Neste sentido,
admite-se que a intensidade do carregamento é de 0,25 kN/m2, distribuído
uniformemente ao longo da área de superfície das telhas.
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5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento
Fator S1: terreno plano ou fracamente acidentado
(S1 = 1,0)

Fator S3: edificações para comércio e indústria


com alto fator de ocupação (S3 = 1,0)

Fator S2:

Classe C: edificação com maior dimensão superior


a 50 m.
Categoria III: terreno plano com cota média dos
obstáculos igual a 3,0 m.

𝑧 = 3,0 m → 𝑆2 = 0,81
𝑝
𝑆2 = 0,93 ∙ (𝑧 10)
𝑧 = 7,5 m → 𝑆2 = 0,90

• Na definição das forças de vento atuantes sobre a estrutura, é importante a


caracterização da velocidade básica do vento. No projeto em questão, foi admitido
um valor de 35 m/s.
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5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento
Fator S1: terreno plano ou fracamente acidentado
(S1 = 1,0)

Fator S3: edificações para comércio e indústria


com alto fator de ocupação (S3 = 1,0)

Fator S2:

Classe C: edificação com maior dimensão superior


a 50 m.
Categoria III: terreno plano com cota média dos
obstáculos igual a 3,0 m.

𝑧 = 3,0 m → 𝑆2 = 0,81
𝑝
𝑆2 = 0,93 ∙ (𝑧 10)
𝑧 = 7,5 m → 𝑆2 = 0,90

• Tendo em vista os resultados apresentados para os coeficientes S1, S2 e S3,


pode-se determinar a velocidade características e a pressão básica de vento:
2
𝑉𝑘1 = 𝑆1 ∙ 𝑆2 ∙ 𝑆3 ∙ 𝑉𝑜 = 28,35 𝑚/𝑠 𝑞1 = 0,613 ∙ 𝑉𝑘1 = 492,68 𝑁/𝑚2
2
𝑉𝑘2 = 𝑆1 ∙ 𝑆2 ∙ 𝑆3 ∙ 𝑉𝑜 = 31,50 𝑚/𝑠 𝑞2 = 0,613 ∙ 𝑉𝑘2 = 608,25 𝑁/𝑚2
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5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento 2h ou b 2 (menor
entre os dois)
VENTO 0𝑜

b 3 ou a 4 C1 C2
(maior entre os C
dois, porém 2h) A1 B1

A2 B2 A B
𝑜
VENTO 90

A3 B3
D1 D2
D

• Sabendo que a relação 𝑎 𝑏 = 2,4, Vento 0𝑜 Vento 90𝑜


pode-se determinar os coeficientes
de pressão externa sobre as paredes 𝐴1 e 𝐵1 = −0,8 𝐶 = +0,7 𝐶1 e 𝐷1 = −0,9 𝐴 = +0,7
em função do ângulo de incidência 𝐴2 e 𝐵2 = −0,4 𝐷 = −0,3 𝐶2 e 𝐷2 = −0,5 𝐵 = −0,5
do vento.
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5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento

• Os coeficientes retratados na tabela


acima referem-se à pressão externa
na cobertura com declividade de
10%.
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5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento

• A ação de vento descrita acima evidencia as forças atuantes no galpão para um


ângulo de incidência de 0o, isto é, perpendicular à menor dimensão em planta.
Segundo a ABNT NBR 6123:1988, em casos onde as quatro faces possuem igual
permeabilidade, deve ser adotado um coeficiente de pressão interna mais
desfavorável entre o valor nulo e uma sucção interna de -0,30.
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5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento

• A ação de vento descrita acima evidencia as forças atuantes no galpão para um


ângulo de incidência de 90o, isto é, perpendicular à maior dimensão em planta.
Segundo a ABNT NBR 6123:1988, em casos onde as quatro faces possuem igual
permeabilidade, deve ser adotado um coeficiente de pressão interna mais
desfavorável entre o valor nulo e uma sucção interna de -0,30.
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5. Projeto Final
5.4.4 Força nocional

• As forças nocionais foram definidas a partir das recomendações da ABNT NBR


8800:2008. A intensidade do carregamento, com valores característicos, foi
admitido como 0,3% do carregamento gravitacional total atuante sobre o pórtico.

𝐹𝑛𝑜𝑐 = 0,3% ∙ 𝑁𝑐,𝑆𝑑


𝐹𝑛𝑜𝑐 = 0,135 𝑘𝑁
𝐹𝑛𝑜𝑐 = 0,3% ∙ 45 kN
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5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01

• A combinação no 01 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) consiste


na majoração dõs carregamentos permanente e variável (sobrecarga) através dos
coeficientes 1,4 e 1,5, respectivamente.
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5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01

• Durante etapa de projeto das vigas, duas regiões em particular são importantes:
ligação entre vigas e pilares e ligação entre os segmentos inclinados da viga
principal.

• Neste sentido, pode-se determiner as características dos elementos estruturais de


ligação através do “Design Guide 16” do AISC.
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5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01

• Tendo em vista as características observadas na figura acima, relativas ao


diagrama de esforços normais, nota-se que as vigas e pilares principais são
elementos sujeitos ao efeito de compressão axial.

• Portanto, o dimensionamento estrutural deve ser realizado através das equações


de interação sugeridas pela ABNT NBR 8800:2008.
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5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01

• A figura acima foi retirada do MASTAN2 e consiste numa análise sob linearidade
geométrica. Como esperado, os valores de esforços nas regiões de ligação
viga/pilar e viga/viga são praticamente iguais aos fornecidos pelo FTOOL.
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5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01

• A figura acima retrata o diagrama de esforços normais, em kN, numa análise sob
linearidade geométrica. Não houve uma diferença entre os esforços solicitantes
fornecidas pela FTOOL e pelo MASTAN2.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 58

5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01

• A figura acima retrata o diagrama de momentos fletores numa análise sob não
linearidade geométrica. Houve um acréscimo de, aproximadamente, 7% nos
momentos fletores atuantes na região de ligação entre vigas. Na ligação entre
vigas e pilares, por sua vez, houve um incremento da ordem de 3%.

• Assim sendo, evidencia-se que a estrutura apresenta pequena deslocabilidade


para os carregamentos retratados acima.
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5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01

• A figura acima retrata o diagrama de esforços normais, em kN, numa análise sob
não linearidade geométrica. A estrutura apresentou uma pequena sensibilidade
em relação às forças axiais, os esforços obtidos são praticamente iguais àqueles
obtidos por uma análise sob linearidade geométrica.
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5. Projeto Final
5.5.2 Combinação-02

• A combinação no 02 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) contempla


as ações permanentes, variável (sobrecarga) e vento 0𝑜 . Neste contexto, é válido
ressaltar que a ação de vento está sendo considerada como variável secundária.
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5. Projeto Final
5.5.2 Combinação-02

Diagrama de momentos fletores (kN.m)


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5. Projeto Final
5.5.2 Combinação-02

Diagrama de esforços normais (kN)


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5. Projeto Final
5.5.3 Combinação-03

• A combinação no 03 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) contempla


as ações permanentes, variável (sobrecarga) e vento 90𝑜 . Neste contexto, é válido
ressaltar que a ação de vento está sendo considerada como variável secundária.
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5. Projeto Final
5.5.3 Combinação-03

Diagrama de momentos fletores (kN.m)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 65

5. Projeto Final
5.5.3 Combinação-03

Diagrama de esforços normais (kN)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 66

5. Projeto Final
5.5.4 Combinação-04

• A combinação no 04 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) contempla


apenas as forças nocionais. Neste contexto, os valores de cálculo obtidos nesta
combinação devem ser somados às demais combinação para dimensionamento
estrutural dos elementos.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 67

5. Projeto Final
5.5.4 Combinação-04

Diagrama de momentos fletores (kN.m)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 68

5. Projeto Final
5.5.4 Combinação-04

Diagrama de esforços normais (kN)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 69

5. Projeto Final
5.6 Capacidade resistente das vigas

• A avaliação da capacidade resistente das vigas principais de cobertura deve


contemplar a atuação conjunta dos esforços normais e momentos fletores. Em
seguida, após determinação dos esforços solicitantes, deve-se verificar as
condiçoes de segurança estabelecidas pela ABNT NBR 8800:2008.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 70

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

𝜋 2 𝐸𝐼𝑥 𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 1 𝜋 2 𝐸𝐶𝑤


𝑁𝑒𝑥 = 𝑁𝑒𝑦 = 𝑁𝑒𝑧 = 2 + 𝐺𝐽
(𝐾𝑥 𝐿𝑥 )2 (𝐾𝑦 𝐿𝑦 )2 𝑟0 (𝐾𝑧 𝐿𝑧 )2

Flambagem por flexão em Flambagem por flexão em Flambagem por torção em


torno do eixo principal de torno do eixo principal de torno do eixo longitudinal
maior inércia menor inércia z
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 71

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 8358 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 291 1 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 84111


𝑁𝑒𝑥 = 𝑁𝑒𝑦 = 𝑁𝑒𝑧 = + 7692 ∙ 9,15
(1250)2 (250)2 205,445 (250)2

𝑁𝑒𝑥 = 1.055,87 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑦 = 919,06 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑧 = 1.635,60 𝑘𝑁


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 72

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

2 2
χ = 0,658λ0 = 0,6581,257
𝑄 ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 1,0 ∙ 42,1 ∙ 34,5
λ0 = = = 1,257
𝑁𝑒 919,06 χ = 0,516 OBS: Deve-se calcular,
inicialmente, o fator de redução
global considerando 𝑄 = 1,00
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 73

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

λ𝑓 = 7,47 < 0,56 𝐸 𝑓𝑦


Não há problemas relacionados à
instabilidade local da mesa 𝑄𝑆 = 1,00
λ𝑤 = 53,10 > 1,49 𝐸 𝑓𝑦
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 74

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais

• A largura efetiva dos elementos tipo AA é dada por:

𝐶𝑎 é um coeficiente igual a 0,38 para mesas ou


𝐸 𝐶𝑎 𝐸
𝑏𝑒𝑓 = 1,92 ∙ 𝑡 ∙ 1− ≤𝑏 almas de seções tubulares retangulares e 0,34
𝜎 𝑏 𝑡 𝜎 para todos os outros elementos.

𝜎 é a tensão que pode atuar no elemento


OBS: A tensão 𝜎 pode ser adotada, analisado, tomada igual a χ ∙ 𝑓𝑦 . O fator χ obtido
conservadoramente, igual a 𝑓𝑦 . para 𝑄 = 1,0.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 75

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais

20.000 0,34 20.000


𝑏𝑒𝑓 = 1,92 ∙ 0,58 ∙ 1− = 29,31
0,516 ∙ 34,5 53,10 0,516 ∙ 34,5

• Tendo em vista que a largura efetiva é menor do que a largura do elemento


(𝑏 = 30,8 cm), pode-se afirmar que haverá pequena redução de efetividade
pela flambagem local da alma. Pode-se afirmar que 𝑄𝑎 assume valor igual a
0,95, dado através da razão entre 𝑏𝑒𝑓 e 𝑏.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 76

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

2 2
χ = 0,658λ0 = 0,6581,225
𝑄 ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 0,95 ∙ 42,1 ∙ 34,5
λ0 = = = 1,225
𝑁𝑒 919,06 χ = 0,534
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 77

5. Projeto Final
5.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 𝑄 ∙ χ ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 𝛾𝛼1
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 669,84 kN
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 0,95 ∙ 0,534 ∙ 42,1 ∙ 34,5 1,10
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 78

5. Projeto Final
5.6.2 Momentos fletores

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

1º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


local da alma e flambagem local da mesa.

• Mesa e alma compactas


λ𝑓 = 7,47 < 0,38 𝐸 𝑓𝑦 = 9,1
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 547,6 ∙ 34,5 = 18.892,20 kN.cm
λ𝑤 = 53,10 < 3,76 𝐸 𝑓𝑦 = 90,5
𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑝 𝛾𝛼1 = 17.174,72 kN.cm
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 79

5. Projeto Final Propriedades

5.6.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … … … … 291 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … … … 84.111 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 9,15 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . 479,0 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,063212 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.

𝑙𝑏 = 250 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏𝑝 1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2


𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 318,04 𝑐𝑚
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑟𝑦 = 2,63 cm

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 110,46
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 80

5. Projeto Final Propriedades

5.6.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … … … … 291 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … … … 84.111 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 9,15 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . 479,0 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,063212 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.
𝑙𝑏 − 𝑙𝑏𝑝
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 547,6 ∙ 34,5 = 18.892,20 kN.cm 𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 ∙ 𝑀𝑝 − (𝑀 − 𝑀𝑟 )
𝑙𝑏𝑟 − 𝑙𝑏𝑝 𝑝

𝑀𝑟 = 𝑊 ∙ 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 479,0 ∙ 0,7 ∙ 34,5 𝑀𝑛 = 1,0 × 13.968,61 = 13.968,61 kN. cm

𝑀𝑟 = 11.567,85 kN. cm 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 12.698,73 kN. cm


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5. Projeto Final
5.7 Capacidade resistente dos pilares

• A avaliação da capacidade resistente dos pilares principais deve contemplar a


atuação concomitante dos esforços normais e momentos fletores. Em seguida,
após determinação dos esforços solicitantes, deve-se verificar as condiçoes de
segurança estabelecidas pela ABNT NBR 8800:2008, através das equações de
interação.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 82

5. Projeto Final
5.7.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 18734 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 1009 1 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 387194


𝑁𝑒𝑥 = 𝑁𝑒𝑦 = 𝑁𝑒𝑧 = + 7692 ∙ 23,38
(600)2 (600)2 288,648 (600)2

𝑁𝑒𝑥 = 10.272,06 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑦 = 553,24 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑧 = 1.358,54 𝑘𝑁


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 83

5. Projeto Final
5.7.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

χ = 0,877 λ2𝑜 = 0,877 2,0652


𝑄 ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 1,0 ∙ 68,4 ∙ 34,5
λ0 = = = 2,065
𝑁𝑒 553,24 χ = 0,205 OBS: Deve-se calcular,
inicialmente, o fator de redução
global considerando 𝑄 = 1,00
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 84

5. Projeto Final
5.7.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

λ𝑓 = 8,12 < 0,56 𝐸 𝑓𝑦 = 13,48


Não há problemas relacionados à
instabilidade local da mesa 𝑄𝑆 = 1,00
λ𝑤 = 47,63 > 1,49 𝐸 𝑓𝑦 = 35,87
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 85

5. Projeto Final
5.7.1 Esforços normais

20.000 0,34 20.000


𝑏𝑒𝑓 = 1,92 ∙ 0,75 ∙ 1− = 47,50 > 𝑏 = 35,7 cm
0,205 ∙ 34,5 47,63 0,205 ∙ 34,5

• Tendo em vista que a largura efetiva é maior do que a largura do elemento


(𝑏 = 35,7 cm), pode-se afirmar que não haverá redução de efetividade pela
flambagem local da alma. Pode-se afirmar que 𝑄𝑎 assume valor igual a 1,00,
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 86

5. Projeto Final
5.7.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 𝑄 ∙ χ ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 𝛾𝛼1
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 439,78 kN
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 1,00 ∙ 0,205 ∙ 68,4 ∙ 34,5 1,10
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 87

5. Projeto Final
5.7.2 Momentos fletores

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

1º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


local da alma e flambagem local da mesa.

• Mesa e alma compactas


λ𝑓 = 8,12 < 0,38 𝐸 𝑓𝑦 = 9,1
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 1.052,2 ∙ 34,5 = 36.300,90 kN.cm
λ𝑤 = 47,63 < 3,76 𝐸 𝑓𝑦 = 90,5
𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑝 𝛾𝛼1 = 33.000,81 kN.cm
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 88

5. Projeto Final Propriedades

5.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.009 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 387.194 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 23,38 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . . 929,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,048016 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.

𝑙𝑏 = 600 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏𝑝 1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2


𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 462,04 𝑐𝑚
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑟𝑦 = 3,84 cm

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 161,28
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 89

5. Projeto Final Propriedades

5.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.009 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 387.194 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 23,38 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . . 929,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,048016 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.

𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 14.732,01 1,10


𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽𝑙𝑏 2
𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 (1 + 0,039 ) 𝑀𝑅𝑑 = 13.392,74 kN. cm
𝑙𝑏 2 𝐼𝑦 𝐶𝑤

OBS: Considerando o 𝐶𝑏 = 1,66, relativo à combinação


𝑀𝑛 = 1,0 ∙ 14.732,01 = 14.732,01 kN. cm
01, o momento resistente à FLT equivale 22.321,23
kN.cm.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 90

5. Projeto Final
5.7.2 Momentos fletores Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.009 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 387.194 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 23,38 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . . 929,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,048016 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção
𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

• Observando os resultados apresentados para o momento fletor resistente e


para o momento fletor solicitante, combinação-01, nota-se que o pilar não
está em conformidade.

• Uma alternativa de projeto é adicionar travamentos laterais para elevação


do momento resistente à FLT. Neste sentido, pode-se adicionar diagonais
tipo “mão francesa” na viga de fechamento lateral localizada a meia altura.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 91

5. Projeto Final Propriedades

5.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.009 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 387.194 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 23,38 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . . 929,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,048016 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção para nova condição de contorno.

𝑙𝑏 = 300 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏𝑝 1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2


𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 462,04 𝑐𝑚
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑟𝑦 = 3,84 cm

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 161,28
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 92

5. Projeto Final Propriedades

5.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.009 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 387.194 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 23,38 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . . 929,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,048016 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção para nova condição de contorno.
𝑙𝑏 − 𝑙𝑏𝑝
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 1.052,2 ∙ 34,5 = 36.300,90 kN.cm 𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 ∙ 𝑀𝑝 − (𝑀 − 𝑀𝑟 )
𝑙𝑏𝑟 − 𝑙𝑏𝑝 𝑝

𝑀𝑟 = 𝑊 ∙ 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 929,7 ∙ 0,7 ∙ 34,5 𝑀𝑛 = 1,00 × 29.913,46 = 29.913,46 kN. cm

𝑀𝑟 = 22.452,25 kN. cm 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 27.194,06 kN. cm


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5. Projeto Final Propriedades


geométricas
5.7.2 Momentos fletores 𝐼𝑦 … … . … … 1.009 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 387.194 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 23,38 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . . 929,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,048016 𝑐𝑚−4

Configuração deformada após 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )


𝛽1 =
flambagem lateral por torção 𝐸𝐽

• Caso seja avaliada a combinação 01, o coeficiente 𝐶𝑏 equivale 1,25. Neste


contexto, o momento nominal torna-se superior ao momento de
plastificação total e, portanto, não haverá perda de eficiência causada pela
flambagem lateral por torção.
• Tendo em vista que foi adicionado um travamento lateral na região central
do pilar, a capacidade resistente aos esforços normais será elevada. No
entanto, na verificação da equação de interação, será utilizado o valor de
𝑁𝑐,𝑅𝑑 obtido no item 5.7.1.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 94

5. Projeto Final
5.8 Capacidade resistente - Mísulas

• A avaliação da capacidade resistente das mísulas pode ser realizada através da


verificação dos Estados Limites Últimos de Flambagem Local da Alma (FLA) e
Flambagem Local da Mesa (FLM). Em seguida, pode-se avaliar a interação entre
momentos fletores e esforços normais obtidos numa análise sob não linearidade
geométrica.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 95

5. Projeto Final
5.9 Ligação viga-viga
• Determinar a espessura da chapa de ligação e o
diâmetro do parafuso, sabendo que o elemento
estrutural está sujeito a um momento fletor de
151 kN.m.

• Deve-se considerar ainda o acréscimo de


momentos fletores causado pela ação dos
esforços normais atuantes.

• Neste projeto, a determinação da espessura da


chapa e do diâmetro do parafuso necessário
𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 127,0 𝑚𝑚 será realizado através do procedimento 01.
𝑡𝑓 … … … … … … … … … 8,5 𝑚𝑚
• Parafusos compostos por aço ASTM A325 sem
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚 protensão. Chapa de ligação composto por aço
𝑝𝑓 … … … … … … … … .35,0 𝑚𝑚 ASTM A36.
ℎ … … … … … … … … .349,0 𝑚𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 96

5. Projeto Final
5.9 Ligação viga-viga
1º Passo: Determinação do diâmetro necessário
dos parafusos sem “Efeito Alavanca”.

2 ∙ 𝑀𝑢 2 ∙ 15.800
𝑑𝑛𝑒𝑐 = =
𝜋 ∙ ϕ ∙ 𝑓𝑢 ∙ ( 𝑑𝑛 ) 𝜋 ∙ 0,75 ∙ 45,0 ∙ 96,225

𝑑𝑛𝑒𝑐 ≅ 1,76 cm ou 17,6 mm

𝑑0 = 349,0 + 50,0 − 8,5 2 = 394,75 𝑚𝑚

ℎ0 = 349,0 + 50,0 = 399,00 𝑚𝑚

𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 127,0 𝑚𝑚 𝑑1 = 349,0 − 8,5 − 8,5 2 − 35,0 = 301,25 𝑚𝑚


𝑡𝑓 … … … … … … … … … 8,5 𝑚𝑚
ℎ1 = 349,0 − 8,5 − 35,0 = 305,50 𝑚𝑚
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚
𝑝𝑓 … … … … … … … … .35,0 𝑚𝑚 𝑑2 = 349,0 − 8,5 − 8,5 2 − 35,0 ∙ 2 = 266,25 𝑚𝑚
ℎ … … … … … … … … .349,0 𝑚𝑚
ℎ2 = 349,0 − 8,5 − 35,0 = 270,50 𝑚𝑚
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5. Projeto Final
5.9 Ligação viga-viga
2º Passo: Determinação da espessura da chapa
de ligação.

𝑠=1 2 𝑏𝑝 ∙ 𝑔 = 1 2 12,7 ∙ 6 = 4,36 cm

𝑝𝑓 = 35,0 < 𝑠 = 43,6 𝑚𝑚 → 𝑝𝑓 = 35,0 𝑚𝑚

𝑏𝑝 ℎ1 ℎ2 ℎ0 1 2 3𝑝𝑏 𝑝𝑏 𝑔
𝑌= + + − + ℎ1 𝑝𝑓𝑖 + + ℎ2 (𝑠 + ) +
2 𝑝𝑓𝑖 𝑠 𝑝𝑓𝑜 2 𝑔 4 4 2

12,7 30,55 27,05 39,90 1


𝑌1 = + + − = 131,5523
2 3,5 6,0 5,0 2

2 3∙3,5 3,5
𝑌2 = 30,55 3,5 + + 27,05(6,0 + ) = 124,3625
𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 127,0 𝑚𝑚 6,0 4 4

𝑡𝑓 … … … … … … … … … 8,5 𝑚𝑚
𝑌3 = 6,0 2 = 3,0
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚
𝑝𝑓 … … … … … … … … .35,0 𝑚𝑚 𝑌 = 258,91 𝑐𝑚
ℎ … … … … … … … … .349,0 𝑚𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 98

5. Projeto Final
5.9 Ligação viga-viga
2º Passo: Determinação da espessura da chapa
de ligação.

𝑃𝑡 = 𝜋 ∙ 𝑑𝑏2 ∙ 𝑓𝑢 4

2
𝑃𝑡 = 𝜋 ∙ 1,905 ∙ 72,5 4 = 206,64 𝑘𝑁

ϕ𝑀𝑛𝑝 = ϕ ∙ 2 ∙ 𝑃𝑡 ∙ 𝑑𝑛

ϕ𝑀𝑛𝑝 = 0,75 ∙ 2 ∙ 206,64 ∙ 96,225 = 29.826,14 kN.cm

1,11 ∙ 1,25 ∙ 29.826,14


𝑡𝑛𝑒𝑐 =
𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 127,0 𝑚𝑚 0,90 ∙ 40 ∙ 258,91
𝑡𝑓 … … … … … … … … … 8,5 𝑚𝑚
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚 𝑡𝑛𝑒𝑐 = 2,11 𝑐𝑚 ou 21,10 𝑚𝑚
𝑝𝑓 … … … … … … … … .35,0 𝑚𝑚
ℎ … … … … … … … … .349,0 𝑚𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 99

5. Projeto Final
5.9 Ligação viga-viga
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 100

5. Projeto Final
5.10 Chapa de base

• A verificação da espessura da chapa de base será realizada a partir das dimensões


em planta retratadas na figura acima, ou seja, caracterizada por uma seção
retangular de 250x500.

• O esforço normal máximo, considerando análise sob linearidade geométrica, é de


65 kN. Aqui neste projeto, será adotada uma força de 80 kN para contemplar a
estrutura de fechamento lateral e peso próprio do pilar.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 101

5. Projeto Final
5.10 Chapa de base

• 1º Passo: Determine da área da chapa de base necessária.

𝑁𝑐,𝑆𝑑 = 80,00 kN

80,00
𝐴1,𝑛𝑒𝑐 = = 57,90 𝑐𝑚2
0,65 ∙ 0,85 ∙ 2,5
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 102

5. Projeto Final
5.10 Chapa de base

• 2º Passo: Otimização das dimensões da chapa de base.

𝑁≅ 𝐴1,𝑛𝑒𝑐 + ∆ = 7,61 + 12,06 = 19,67 cm 𝐵 ≅ 57,90 19,67

0,95𝑑 − 0,80𝑏𝑓 0,95 ∙ 403 − 0,80 ∙ 177 𝐵 ≅ 2,94 cm


∆= = = 120,6mm
2 2
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 103

5. Projeto Final
5.10 Chapa de base

• 3º Passo: Determinação do comprimento 𝑙.

𝑁 − 0,95𝑑 500 − 0,95 ∙ 403


𝑚= = = 58,58 mm
2 2

𝐵 − 0,80 ∙ 𝑏𝑓 250 − 0,80 ∙ 177


𝑛= = = 54,20 mm
2 2
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 104

5. Projeto Final
5.10 Chapa de base

• 3º Passo: Determinação do comprimento 𝑙.

2 𝑋
λ= ≤ 1,0 λ = 0,202
1+ 1−𝑋

4 ∙ 𝑑 ∙ 𝑏𝑓 𝑁𝑐,𝑆𝑑 4 ∙ 403 ∙ 177 80,00


𝑋= ∙ = ∙ ≅ 0, 04
(𝑑 + 𝑏𝑓 )2 ∅ ∙ 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑘 ∙ 𝐴1 ∙ 𝐴2 𝐴1 403 + 177 2 0,65 ∙ 0,85 ∙ 2,5 ∙ 25 ∙ 50 ∙ 1,0
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 105

5. Projeto Final
5.10 Chapa de base

• 3º Passo: Determinação do comprimento 𝑙.

𝑑 ∙ 𝑏𝑓 𝑙 = 58,58 mm
λ𝑛 ′ = λ
4
OBS: O valor de 𝑙 é o maior dentre os três
403 ∙ 177 parâmetros determinados.
λ𝑛′ = 0,202 = 13,49 mm
4
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 106

5. Projeto Final
5.10 Chapa de base

• 4º Passo: Determinação da espessura mínima da chapa de base.

2 ∙ 𝑁𝑐,𝑆𝑑 2 ∙ 80,00
𝑡𝑚í𝑛 =𝑙∙ = 5,858 ∙ 𝑡𝑚í𝑛 ≅ 0,44 cm
ϕ ∙ 𝑓𝑦 ∙ 𝐵 ∙ 𝑁 0,90 ∙ 25,0 ∙ 50 ∙ 25
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 107

CAPÍTULO 06
Projeto Final

6.1 Considerações inicias


6.2 Pré dimensionamento
6.3 Estimativa – Consumo de aço
6.4 Carregamentos
6.5 Combinações
6.6 Capacidade resistente das vigas
6.7 Capacidade resistente dos pilares
6.8 Capacidade resistente das mísulas
6.9 Ligação viga-viga
6.10 Chapa de base
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 108

6. Projeto Final
6.1 Considerações iniciais

• O galpão a ser adotado para o projeto final do curso é composto por vigas e
pilares principais laminados (alma cheia).

 Vão livre: 25.000 mm.  Ligações flexíveis entre pilares e fundações


 Altura livre: 6.000 mm.  Ligações rígidas entre vigas e pilares
 Espaçamento entre pórticos: 9.000 mm  Velocidade básica de vento: 35 m/s
 Inclinação do plano de cobertura: 10%  Espaçamento entre terças: 2.500 mm
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 109

6. Projeto Final
6.2 Pré dimensionamento

• Na etapa de pré dimensionamento estrutural, uma das alternativas sugeridas na


literatura técnica é a determinação das vigas e pilares principais com base nas
tabelas e ábacos do manual de galpões laminados da Gerdau. Tendo em vista que
a velocidade básica do vento é de 35 m/s e espaçamento entre pórticos de 9.000
mm, a estrutura está enquadrada no estágio de ações Q4.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 110

6. Projeto Final
6.2 Pré dimensionamento
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 111

6. Projeto Final
6.2 Pré dimensionamento

• Observando a tabela apresentada anteriormente, nota-se que os pilares e as vigas


devem ser compostos por perfis W410x60,0 e W360x39,0, respectivamente.

• Uma importante ressalva a ser mencionada refere-se à condição de contorno


adotada no manual para a base dos pilares, diferentes daquela prevista no projeto
em questão.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 112

6. Projeto Final
6.3 Estimativa – Consumo de aço

• O galpão em questão, com vão livre de 25.000 mm, apresenta consumo estimado
de aço de 20,0 kg/m2. O peso total não considera o consumo de aço dos
elementos de fechamento lateral, geralmente compreendido entre 6,0 e 12,0
kg/m2.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 113

6. Projeto Final
6.4.1 Ação Permanente

• As ações permanentes foram definidas para este projeto com base numa
estimativa de peso dos elementos de contraventamento, telhas metálicas e
consumo de aço do pórtico principal.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 114

6. Projeto Final
6.4.2 Ação Variável

• A ação variável foi considerada com base nos requisitos estabelecidos pela ABNT
NBR 6120:1980 para sobrecargas sugeridas para coberturas. Neste sentido,
admite-se que a intensidade do carregamento é de 0,25 kN/m2, distribuído
uniformemente ao longo da área de superfície das telhas.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 115

6. Projeto Final
6.4.3 Ação de vento
Fator S1: terreno plano ou fracamente acidentado
(S1 = 1,0)

Fator S3: edificações para comércio e indústria


com alto fator de ocupação (S3 = 1,0)

Fator S2:

Classe C: edificação com maior dimensão superior


a 50 m.
Categoria III: terreno plano com cota média dos
obstáculos igual a 3,0 m.

𝑧 = 3,0 m → 𝑆2 = 0,81
𝑝
𝑆2 = 0,93 ∙ (𝑧 10)
𝑧 = 7,5 m → 𝑆2 = 0,90

• Na definição das forças de vento atuantes sobre a estrutura, é importante a


caracterização da velocidade básica do vento. No projeto em questão, foi admitido
um valor de 35 m/s.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 116

6. Projeto Final
6.4.3 Ação de vento
Fator S1: terreno plano ou fracamente acidentado
(S1 = 1,0)

Fator S3: edificações para comércio e indústria


com alto fator de ocupação (S3 = 1,0)

Fator S2:

Classe C: edificação com maior dimensão superior


a 50 m.
Categoria III: terreno plano com cota média dos
obstáculos igual a 3,0 m.

𝑧 = 3,0 m → 𝑆2 = 0,81
𝑝
𝑆2 = 0,93 ∙ (𝑧 10)
𝑧 = 7,5 m → 𝑆2 = 0,90

• Tendo em vista os resultados apresentados para os coeficientes S1, S2 e S3,


pode-se determinar a velocidade características e a pressão básica de vento:
2
𝑉𝑘1 = 𝑆1 ∙ 𝑆2 ∙ 𝑆3 ∙ 𝑉𝑜 = 28,35 𝑚/𝑠 𝑞1 = 0,613 ∙ 𝑉𝑘1 = 492,68 𝑁/𝑚2
2
𝑉𝑘2 = 𝑆1 ∙ 𝑆2 ∙ 𝑆3 ∙ 𝑉𝑜 = 31,50 𝑚/𝑠 𝑞2 = 0,613 ∙ 𝑉𝑘2 = 608,25 𝑁/𝑚2
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 117

6. Projeto Final
6.4.3 Ação de vento 2h ou b 2 (menor
entre os dois)
VENTO 0𝑜

b 3 ou a 4 C1 C2
(maior entre os C
dois, porém 2h) A1 B1

A2 B2 A B
𝑜
VENTO 90

A3 B3
D1 D2
D

• Sabendo que a relação 𝑎 𝑏 = 2,4, Vento 0𝑜 Vento 90𝑜


pode-se determinar os coeficientes
de pressão externa sobre as paredes 𝐴1 e 𝐵1 = −0,8 𝐶 = +0,7 𝐶1 e 𝐷1 = −0,9 𝐴 = +0,7
em função do ângulo de incidência 𝐴2 e 𝐵2 = −0,4 𝐷 = −0,3 𝐶2 e 𝐷2 = −0,5 𝐵 = −0,5
do vento.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 118

6. Projeto Final
6.4.3 Ação de vento

• Os coeficientes retratados na tabela


acima referem-se à pressão externa
na cobertura com declividade de
10%.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 119

6. Projeto Final
6.4.3 Ação de vento

• A ação de vento descrita acima evidencia as forças atuantes no galpão para um


ângulo de incidência de 0o, isto é, perpendicular à menor dimensão em planta.
Segundo a ABNT NBR 6123:1988, em casos onde as quatro faces possuem igual
permeabilidade, deve ser adotado um coeficiente de pressão interna mais
desfavorável entre o valor nulo e uma sucção interna de -0,30.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 120

6. Projeto Final
6.4.3 Ação de vento

• A ação de vento descrita acima evidencia as forças atuantes no galpão para um


ângulo de incidência de 90o, isto é, perpendicular à maior dimensão em planta.
Segundo a ABNT NBR 6123:1988, em casos onde as quatro faces possuem igual
permeabilidade, deve ser adotado um coeficiente de pressão interna mais
desfavorável entre o valor nulo e uma sucção interna de -0,30.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 121

6. Projeto Final
6.4.4 Força nocional

• As forças nocionais foram definidas a partir das recomendações da ABNT NBR


8800:2008. A intensidade do carregamento, com valores característicos, foi
admitido como 0,3% do carregamento gravitacional total atuante sobre o pórtico.

𝐹𝑛𝑜𝑐 = 0,3% ∙ 𝑁𝑐,𝑆𝑑


𝐹𝑛𝑜𝑐 = 0,20 𝑘𝑁
𝐹𝑛𝑜𝑐 = 0,3% ∙ 67,5 kN
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 122

6. Projeto Final
6.5.1 Combinação-01

• A combinação no 01 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) consiste


na majoração dõs carregamentos permanente e variável (sobrecarga) através dos
coeficientes 1,4 e 1,5, respectivamente.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 123

6. Projeto Final
6.5.1 Combinação-01

• Durante etapa de projeto das vigas, duas regiões em particular são importantes:
ligação entre vigas e pilares e ligação entre os segmentos inclinados da viga
principal.

• Neste sentido, pode-se determiner as características dos elementos estruturais de


ligação através do “Design Guide 16” do AISC.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 124

6. Projeto Final
6.5.1 Combinação-01

• Tendo em vista as características observadas na figura acima, relativas ao


diagrama de esforços normais, nota-se que as vigas e pilares principais são
elementos sujeitos ao efeito de compressão axial.

• Portanto, o dimensionamento estrutural deve ser realizado através das equações


de interação sugeridas pela ABNT NBR 8800:2008.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 125

6. Projeto Final
6.5.1 Combinação-01

• A figura acima foi retirada do MASTAN2 e consiste numa análise sob linearidade
geométrica. Como esperado, os valores de esforços nas regiões de ligação
viga/pilar e viga/viga são praticamente iguais aos fornecidos pelo FTOOL.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 126

6. Projeto Final
6.5.1 Combinação-01

• A figura acima retrata o diagrama de esforços normais, em kN, numa análise sob
linearidade geométrica. Note que os valores dos esforços solicitantes fornecidos
pela FTOOL e pelo MASTAN2 apresentam-se iguais.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 127

6. Projeto Final
6.5.1 Combinação-01

• A figura acima retrata o diagrama de momentos fletores numa análise sob não
linearidade geométrica. Houve um acréscimo de, aproximadamente, 7% nos
momentos fletores atuantes na região de ligação entre vigas. Na ligação entre
vigas e pilares, por sua vez, houve um incremento da ordem de 3%.

• Assim sendo, evidencia-se que a estrutura apresenta pequena deslocabilidade


para os carregamentos retratados acima.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 128

6. Projeto Final
6.5.1 Combinação-01

• A figura acima retrata o diagrama de esforços normais, em kN, numa análise sob
não linearidade geométrica. A estrutura apresentou uma pequena sensibilidade
em relação às forças axiais, tendo em vista que o incremento de esforços inferior a
1%.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 129

6. Projeto Final
6.5.2 Combinação-02

• A combinação no 02 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) contempla


as ações permanentes, variável (sobrecarga) e vento 0𝑜 . Neste contexto, é válido
ressaltar que a ação de vento está sendo considerada como variável secundária.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 130

6. Projeto Final
6.5.2 Combinação-02

Diagrama de momentos fletores (kN.m)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 131

6. Projeto Final
6.5.2 Combinação-02

Diagrama de esforços normais (kN)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 132

6. Projeto Final
6.5.3 Combinação-03

• A combinação no 03 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) contempla


as ações permanentes, variável (sobrecarga) e vento 90𝑜 . Neste contexto, é válido
ressaltar que a ação de vento está sendo considerada como variável secundária.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 133

6. Projeto Final
6.5.3 Combinação-03

Diagrama de momentos fletores (kN.m)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 134

6. Projeto Final
6.5.3 Combinação-03

Diagrama de esforços normais (kN)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 135

6. Projeto Final
6.5.4 Combinação-04

• A combinação no 04 de ações para efeito do Estado Limite Último (ELU) contempla


apenas as forças nocionais. Neste contexto, os valores de cálculo obtidos nesta
combinação devem ser somados às demais combinação para dimensionamento
estrutural dos elementos.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 136

6. Projeto Final
6.5.4 Combinação-04

Diagrama de momentos fletores (kN.m)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 137

6. Projeto Final
6.5.4 Combinação-04

Diagrama de esforços normais (kN)


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 138

6. Projeto Final
6.6 Capacidade resistente das vigas

• A avaliação da capacidade resistente das vigas principais de cobertura deve


contemplar a atuação conjunta dos esforços normais e momentos fletores. Em
seguida, após determinação dos esforços solicitantes, deve-se verificar as
condiçoes de segurança estabelecidas pela ABNT NBR 8800:2008.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 139

6. Projeto Final
6.6.1 Esforços normais
𝑟0 = 𝑟𝑥2 + 𝑟𝑦2 + 𝑥02 + 𝑦02

𝑟𝑥 , 𝑟𝑦 representam o raio de
giração relativo aos eixos
principais.

𝑥0 , 𝑦0 representam as coorde-
nadas do centro de cisalha-
mento em relação ao eixos
principais.

𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 10331 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 375 1 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 109551


𝑁𝑒𝑥 = 𝑁𝑒𝑦 = 𝑁𝑒𝑧 = + 7692 ∙ 15,83
(1250)2 (250)2 213,375 (250)2

𝑁𝑒𝑥 = 1.305,13 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑦 = 1.184,35 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑧 = 2.192,18 𝑘𝑁


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 140

6. Projeto Final
6.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

2 2
χ = 0,658λ0 = 0,6581,209
𝑄 ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 1,0 ∙ 50,2 ∙ 34,5
λ0 = = = 1,209
𝑁𝑒 1.184,35 χ = 0,542 OBS: Deve-se calcular,
inicialmente, o fator de redução
global considerando 𝑄 = 1,00
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 141

6. Projeto Final
6.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

λ𝑓 = 5,98 < 0,56 𝐸 𝑓𝑦


Não há problemas relacionados à instabilidade
local da mesa 𝑄𝑆 = 1,00
λ𝑤 = 47,32 > 1,49 𝐸 𝑓𝑦
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 142

6. Projeto Final
6.6.1 Esforços normais

20.000 0,34 20.000


𝑏𝑒𝑓 = 1,92 ∙ 0,65 ∙ 1− = 31,22
0,542 ∙ 34,5 47,32 0,542 ∙ 34,5

• Tendo em vista que a largura efetiva é maior do que a largura do elemento


(𝑏 = 30,8 cm), pode-se afirmar que não haverá redução de efetividade pela
flambagem local da alma. Pode-se afirmar que 𝑄𝑎 assume valor igual a 1,00.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 143

6. Projeto Final
6.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

𝑄 ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 1,00 ∙ 50,2 ∙ 34,5 OBS: O cálculo da redução global foi repetido para alertar
λ0 = = = 1,209 à necessidade de realizar uma determinação de χ em
𝑁𝑒 1.184,35
função de Q. Neste caso, como o fator de redução local é
igual ao valor unitário, não há alterações no valor do fator
χ = 0,542 de redução global.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 144

6. Projeto Final
6.6.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 𝑄 ∙ χ ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 𝛾𝛼1
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 853,35 kN
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 1,00 ∙ 0,542 ∙ 50,2 ∙ 34,5 1,10
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 145

6. Projeto Final
6.6.2 Momentos fletores

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

1º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


local da alma e flambagem local da mesa.

• Mesa e alma compactas


λ𝑓 = 5,98 < 0,38 𝐸 𝑓𝑦 = 9,14
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 667,7 ∙ 34,5 = 23.035,65 kN.cm
λ𝑤 = 47,32 < 3,76 𝐸 𝑓𝑦 = 90,5
𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑝 𝛾𝛼1 = 20.941,50 kN.cm
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 146

6. Projeto Final Propriedades

6.6.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … … … … 375 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … … … 109.551 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 15,83 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . 585,3 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,044646 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.

𝑙𝑏 = 250 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏𝑝 1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2


𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 339,39 𝑐𝑚
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑟𝑦 = 2,73 cm

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 114,66
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 147

6. Projeto Final Propriedades

6.6.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … … … … 375 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … … … 109.551 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 15,83 𝑐𝑚4

𝑊 … … … . . 585,3 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,044646 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.
𝑙𝑏 − 𝑙𝑏𝑝
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 667,7 ∙ 34,5 = 23.035,65 kN.cm 𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 ∙ 𝑀𝑝 − (𝑀 − 𝑀𝑟 )
𝑙𝑏𝑟 − 𝑙𝑏𝑝 𝑝

𝑀𝑟 = 𝑊 ∙ 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 583,3 ∙ 0,7 ∙ 34,5 𝑀𝑛 = 1,0 × 17.675,38 = 17.675,38 kN. cm

𝑀𝑟 = 14.135,00 kN. cm 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 16.068,52 kN. cm


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 148

6. Projeto Final
6.7 Capacidade resistente dos pilares

• A avaliação da capacidade resistente dos pilares principais deve contemplar a


atuação concomitante dos esforços normais e momentos fletores. Em seguida,
após determinação dos esforços solicitantes, deve-se verificar as condiçoes de
segurança estabelecidas pela ABNT NBR 8800:2008, através das equações de
interação.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 149

6. Projeto Final
6.7.1 Esforços normais
𝑟0 = 𝑟𝑥2 + 𝑟𝑦2 + 𝑥02 + 𝑦02

𝑟𝑥 , 𝑟𝑦 representam o raio de
giração relativo aos eixos
principais.

𝑥0 , 𝑦0 representam as coorde-
nadas do centro de cisalha-
mento em relação ao eixos
principais.

𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 21707 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 1205 1 𝜋 2 ∙ 20000 ∙ 467404


𝑁𝑒𝑥 = 𝑁𝑒𝑦 = 𝑁𝑒𝑧 = + 7692 ∙ 33,78
(600)2 (600)2 300,774 (600)2

𝑁𝑒𝑥 = 11.902,19 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑦 = 660,72 𝑘𝑁 𝑁𝑒𝑧 = 1.715,97 𝑘𝑁


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 150

6. Projeto Final
6.7.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

χ = 0,877 λ2𝑜 = 0,877 1,9952


𝑄 ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 1,0 ∙ 76,2 ∙ 34,5
λ0 = = = 1,995
𝑁𝑒 660,72 χ = 0,220 OBS: Deve-se calcular,
inicialmente, o fator de redução
global considerando 𝑄 = 1,00
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 151

6. Projeto Final
6.7.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

λ𝑓 = 6,95 < 0,56 𝐸 𝑓𝑦 = 13,48


Não há problemas relacionados à instabilidade
local da mesa 𝑄𝑆 = 1,00
λ𝑤 = 46,42 > 1,49 𝐸 𝑓𝑦 = 35,87
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 152

6. Projeto Final
6.7.1 Esforços normais

20.000 0,34 20.000


𝑏𝑒𝑓 = 1,92 ∙ 0,77 ∙ 1− = 47,35 > 𝑏 = 35,7 cm
0,220 ∙ 34,5 46,42 0,220 ∙ 34,5

• Tendo em vista que a largura efetiva é maior do que a largura do elemento


(𝑏 = 35,7 cm), pode-se afirmar que não haverá redução de efetividade pela
flambagem local da alma. Pode-se afirmar que 𝑄𝑎 assume valor igual a 1,00,
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 153

6. Projeto Final
6.7.1 Esforços normais
2
χ = 0,658λ0 [ λ0 ≤ 1,5 ]

0,877
χ= [ λ0 > 1,5 ]
λ20

λ0 representam a esbeltez
reduzida do elemento estru-
tural.

𝑄𝐴𝑔 𝑓𝑦
λ0 =
𝑁𝑒

1º Passo: Determinação do esforço normal resistente de cálculo

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 𝑄 ∙ χ ∙ 𝐴𝑔 ∙ 𝑓𝑦 𝛾𝛼1
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 525,78 kN
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 1,00 ∙ 0,220 ∙ 76,2 ∙ 34,5 1,10
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6. Projeto Final
6.7.2 Momentos fletores

Configuração deformada após


flambagem lateral por torção

1º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


local da alma e flambagem local da mesa.

• Mesa e alma compactas


λ𝑓 = 6,95 < 0,38 𝐸 𝑓𝑦 = 9,14
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 1.201,5 ∙ 34,5 = 41.451,75 kN.cm
λ𝑤 = 46,42 < 3,76 𝐸 𝑓𝑦 = 90,5
𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑝 𝛾𝛼1 = 37.683,41 kN.cm
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6. Projeto Final Propriedades

6.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.205 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 467.404 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 33,78 𝑐𝑚4

𝑊 … … … … 1.066,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,038130 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.

𝑙𝑏 = 600 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏𝑝 1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2


𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 484,71 𝑐𝑚
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑟𝑦 = 3,98 cm

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 167,16
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6. Projeto Final Propriedades

6.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.205 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 467.404 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 33,78 𝑐𝑚4

𝑊 … … … … 1.066,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,038130 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

2º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção.

𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 18.470,19 1,10


𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽𝑙𝑏 2
𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 (1 + 0,039 ) 𝑀𝑅𝑑 = 16.791,08 kN. cm
𝑙𝑏 2 𝐼𝑦 𝐶𝑤

OBS: Considerando o 𝐶𝑏 = 1,66, relativo à combinação


𝑀𝑛 = 1,0 ∙ 18.470,19 = 18.470,19 kN. cm
01, o momento resistente à FLT equivale 27.873,20
kN.cm.
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6. Projeto Final
6.7.2 Momentos fletores Propriedades
geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.205 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 467.404 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 33,78 𝑐𝑚4

𝑊 … … … … 1.066,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,038130 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

• Observando os resultados apresentados para o momento fletor resistente e


para o momento fletor solicitante, combinação-01, nota-se que o pilar não
está em conformidade.

• Uma alternativa de projeto é adicionar travamentos laterais para elevação


do momento resistente à FLT. Neste sentido, pode-se adicionar diagonais
tipo “mão francesa” na viga de fechamento lateral localizada a meia altura.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 158

6. Projeto Final Propriedades


6.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.205 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 467.404 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 33,78 𝑐𝑚4

𝑊 … … … … 1.066,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,038130 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção para nova condição de contorno.

𝑙𝑏 = 300 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏𝑝 1,38 𝐽𝐼𝑦 27𝐶𝑤 𝛽1 2


𝑙𝑏𝑟 = 1+ 1+ = 484,71 𝑐𝑚
𝐽𝛽1 𝐼𝑦
𝑟𝑦 = 3,98 cm

𝑙𝑏𝑝 = 42 ∙ 𝑟𝑦 = 167,16
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 159

6. Projeto Final Propriedades


6.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.205 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 467.404 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 33,78 𝑐𝑚4

𝑊 … … … … 1.066,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,038130 𝑐𝑚−4
Configuração deformada após
flambagem lateral por torção 𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
𝛽1 =
𝐸𝐽

3º Passo: Determinação do momento fletor resistente de cálculo à flambagem


lateral por torção para nova condição de contorno.
𝑙𝑏 − 𝑙𝑏𝑝
𝑀𝑝 = 𝑍 ∙ 𝑓𝑦 = 1.201,5 ∙ 34,5 = 41.451,75 kN.cm 𝑀𝑛 = 𝐶𝑏 ∙ 𝑀𝑝 − (𝑀 − 𝑀𝑟 )
𝑙𝑏𝑟 − 𝑙𝑏𝑝 𝑝

𝑀𝑟 = 𝑊 ∙ 𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 = 1.066,7 ∙ 0,7 ∙ 34,5 𝑀𝑛 = 1,00 × 34.877,79 = 34.877,79 kN. cm

𝑀𝑟 = 25.760,81 kN. cm 𝑀𝑅𝑑 = 𝑀𝑛 𝛾𝛼1 = 31.176,18 kN. cm


PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 160

6. Projeto Final Propriedades


6.7.2 Momentos fletores geométricas

𝐼𝑦 … … . … … 1.205 𝑐𝑚4

𝐶𝑤 … . . … 467.404 𝑐𝑚6

𝐽 … … … … … 33,78 𝑐𝑚4

𝑊 … … … … 1.066,7 𝑐𝑚4

𝛽1 … … 0,038130 𝑐𝑚−4

Configuração deformada após


𝑊 ∙ (𝑓𝑦 − 𝜎𝑟 )
flambagem lateral por torção 𝛽1 =
𝐸𝐽

• Caso seja avaliada a combinação 01, o coeficiente 𝐶𝑏 equivale 1,25. Neste


contexto, o momento nominal torna-se superior ao momento de
plastificação total e, portanto, não haverá perda de eficiência causada pela
flambagem lateral por torção.
• Tendo em vista que foi adicionado um travamento lateral na região central
do pilar, a capacidade resistente aos esforços normais será elevada. No
entanto, na verificação da equação de interação, será utilizado o valor de
𝑁𝑐,𝑅𝑑 obtido no item 6.7.1.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 161

6. Projeto Final
6.8 Capacidade resistente - Mísulas

• A avaliação da capacidade resistente das mísulas pode ser realizada através da


verificação dos Estados Limites Últimos de Flambagem Local da Alma (FLA) e
Flambagem Local da Mesa (FLM). Em seguida, pode-se avaliar a interação entre
momentos fletores e esforços normais obtidos numa análise sob não linearidade
geométrica.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 162

6. Projeto Final
6.9 Ligação viga-viga
• Determinar a espessura da chapa de ligação e o
diâmetro do parafuso, sabendo que o elemento
estrutural está sujeito a um momento fletor de
200 kN.m.

• Deve-se considerar ainda o acréscimo de


momentos fletores causado pela ação dos
esforços normais atuantes.

• Neste projeto, a determinação da espessura da


chapa e do diâmetro do parafuso necessário
𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 128,0 𝑚𝑚 será realizado através do procedimento 01.
𝑡𝑓 … … … … … … … … .10,7 𝑚𝑚
• Parafusos compostos por aço ASTM A325 sem
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚 protensão. Chapa de ligação composto por aço
𝑝𝑓 … … … … … … … … .40,0 𝑚𝑚 ASTM A36.
ℎ … … … … … … … … .353,0 𝑚𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 163

6. Projeto Final
6.9 Ligação viga-viga
1º Passo: Determinação do diâmetro necessário
dos parafusos sem “Efeito Alavanca”.

2 ∙ 𝑀𝑢 2 ∙ 20.000
𝑑𝑛𝑒𝑐 = =
𝜋 ∙ ϕ ∙ 𝑓𝑢 ∙ ( 𝑑𝑛 ) 𝜋 ∙ 0,75 ∙ 45,0 ∙ 95,155

𝑑𝑛𝑒𝑐 ≅ 1,99 cm ou 19,9 mm

𝑑0 = 353,0 + 50,0 − 10,7 2 = 397,65 𝑚𝑚

ℎ0 = 353,0 + 50,0 = 403,00 𝑚𝑚

𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 128,0 𝑚𝑚 𝑑1 = 353,0 − 10,7 − 10,7 2 − 40,0 = 296,95 𝑚𝑚


𝑡𝑓 … … … … … … … … .10,7 𝑚𝑚
ℎ1 = 353,0 − 10,7 − 40,0 = 302,30 𝑚𝑚
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚
𝑝𝑓 … … … … … … … … .40,0 𝑚𝑚 𝑑2 = 353,0 − 10,7 − 10,7 2 − 40,0 ∙ 2 = 256,95 𝑚𝑚
ℎ … … … … … … … … .353,0 𝑚𝑚
ℎ2 = 353,0 − 10,7 − 40,0 ∙ 2 = 262,30 𝑚𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 164

6. Projeto Final
6.9 Ligação viga-viga
2º Passo: Determinação da espessura da chapa
de ligação.

𝑠=1 2 𝑏𝑝 ∙ 𝑔 = 1 2 12,8 ∙ 6 = 4,38 cm

𝑝𝑓 = 40,0 < 𝑠 = 43,8 𝑚𝑚 → 𝑝𝑓 = 40,0 𝑚𝑚

𝑏𝑝 ℎ1 ℎ2 ℎ0 1 2 3𝑝𝑏 𝑝𝑏 𝑔
𝑌= + + − + ℎ1 𝑝𝑓𝑖 + + ℎ2 (𝑠 + ) +
2 𝑝𝑓𝑖 𝑠 𝑝𝑓𝑜 2 𝑔 4 4 2

12,8 30,23 26,23 40,30 1


𝑌1 = + + − = 124,73
2 4,0 6,0 5,0 2

2 3∙4,0 4,0
𝑌2 = 30,23 4,0 + + 26,23(4,38 + ) = 117,5758
𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 128,0 𝑚𝑚 6,0 4 4

𝑡𝑓 … … … … … … … … .10,7 𝑚𝑚
𝑌3 = 6,0 2 = 3,0
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚
𝑝𝑓 … … … … … … … … .40,0 𝑚𝑚 𝑌 = 245,30 𝑐𝑚
ℎ … … … … … … … … .353,0 𝑚𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 165

6. Projeto Final
6.9 Ligação viga-viga
2º Passo: Determinação da espessura da chapa
de ligação.

𝑃𝑡 = 𝜋 ∙ 𝑑𝑏2 ∙ 𝑓𝑢 4

2
𝑃𝑡 = 𝜋 ∙ 2,22 ∙ 72,5 4 = 280,63 𝑘𝑁

ϕ𝑀𝑛𝑝 = ϕ ∙ 2 ∙ 𝑃𝑡 ∙ 𝑑𝑛

ϕ𝑀𝑛𝑝 = 0,75 ∙ 2 ∙ 280,63 ∙ 95,155 = 40.055,02 kN.cm

1,11 ∙ 1,25 ∙ 40.055,02


𝑡𝑛𝑒𝑐 =
𝑏𝑝 = 𝑏𝑓 … … … … … 128,0 𝑚𝑚 0,90 ∙ 40 ∙ 280,63
𝑡𝑓 … … … … … … … … .10,7 𝑚𝑚
𝑔 … … … … … … … … . . 60,0 𝑚𝑚 𝑡𝑛𝑒𝑐 = 2,35 𝑐𝑚 ou 23,50 𝑚𝑚
𝑝𝑓 … … … … … … … … .40,0 𝑚𝑚
ℎ … … … … … … … … .353,0 𝑚𝑚
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 166

6. Projeto Final
6.9 Ligação viga-viga
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 167

6. Projeto Final
6.10 Chapa de base

• A verificação da espessura da chapa de base será realizada a partir das dimensões


em planta retratadas na figura acima, ou seja, caracterizada por uma seção
retangular de 250x500.

• O esforço normal máximo, considerando análise sob linearidade geométrica, é de


110 kN. Aqui neste projeto, será adotada uma força de 80 kN para contemplar a
estrutura de fechamento lateral e peso próprio do pilar.
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 168

6. Projeto Final
6.10 Chapa de base

• 1º Passo: Determine da área da chapa de base necessária.

𝑁𝑐,𝑆𝑑 = 110,00 kN

110,00
𝐴1,𝑛𝑒𝑐 = = 79,64 𝑐𝑚2
0,65 ∙ 0,85 ∙ 2,5
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6. Projeto Final
6.10 Chapa de base

• 2º Passo: Otimização das dimensões da chapa de base.

𝑁≅ 𝐴1,𝑛𝑒𝑐 + ∆ = 8,92 + 12,21 = 21,13 cm 𝐵 ≅ 79,64 21,13

0,95𝑑 − 0,80𝑏𝑓 0,95 ∙ 407 − 0,80 ∙ 178 𝐵 ≅ 3,77 cm


∆= = = 122,1mm
2 2
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6. Projeto Final
6.10 Chapa de base

• 3º Passo: Determinação do comprimento 𝑙.

𝑁 − 0,95𝑑 500 − 0,95 ∙ 407


𝑚= = = 56,68 mm
2 2

𝐵 − 0,80 ∙ 𝑏𝑓 250 − 0,80 ∙ 178


𝑛= = = 53,80 mm
2 2
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 171

6. Projeto Final
6.10 Chapa de base

• 3º Passo: Determinação do comprimento 𝑙.

2 𝑋
λ= ≤ 1,0 λ = 0,236
1+ 1−𝑋

4 ∙ 𝑑 ∙ 𝑏𝑓 𝑁𝑐,𝑆𝑑 4 ∙ 407 ∙ 178 110,00


𝑋= ∙ = ∙ ≅ 0, 054
(𝑑 + 𝑏𝑓 )2 ∅ ∙ 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑘 ∙ 𝐴1 ∙ 𝐴2 𝐴1 407 + 178 2 0,65 ∙ 0,85 ∙ 2,5 ∙ 25 ∙ 50 ∙ 1,0
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 172

6. Projeto Final
6.10 Chapa de base

• 3º Passo: Determinação do comprimento 𝑙.

𝑑 ∙ 𝑏𝑓 𝑙 = 56,68 mm
λ𝑛 ′ = λ
4
OBS: O valor de 𝑙 é o maior dentre os três
407 ∙ 178 parâmetros determinados.
λ𝑛′ = 0,236 = 15,88 mm
4
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 173

6. Projeto Final
6.10 Chapa de base

• 4º Passo: Determinação da espessura mínima da chapa de base.

2 ∙ 𝑁𝑐,𝑆𝑑 2 ∙ 110,00
𝑡𝑚í𝑛 =𝑙∙ = 5,668 ∙ 𝑡𝑚í𝑛 ≅ 0,50 cm
ϕ ∙ 𝑓𝑦 ∙ 𝐵 ∙ 𝑁 0,90 ∙ 25,0 ∙ 50 ∙ 25
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO INDUSTRIAL 174

Referências bibliográficas
• Koschmidder, D.M. Brown, D.G. Elastic Design
of Single-Span Steel Portal Frame Buildings to
Eurocode 3. The Steel Construction Institute SCI
P397, 2012.

• Salter, P.R. Malik, A.S. King, C.M. Design of


Single Span Steel Portal Frames to BS 5950-
1:2000. The Steel Construction Institute SCI
P252, 2004.

• King, C.M. In-plane Stability of Portal Frames


to BS 5950-1:2000. The Steel Construction
Institute SCI P292, 2001.

• Joints in Steel Construction: Moment Resisting


Joints to Eurocode 3. The Steel Construction
Institute SCI P398,

• Murray, T.M. Shoemaker, W.L. Steel Design


Guide Series 16. Flush and Extended Multiple-
Row Momento End-Plate Connections. American
Institute of Steel Construction AISC, 2002

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