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Hands on – SISES TQS

Mauricio Sgarbi e Eduardo Cabral


mauricio.sgarbi@sigma1.eng.br
eduardo.cabral@sigma1.eng.br
Hands on SISEs TQS
Tópicos do Curso
 (i) Interação Solo-estrutura;
 (ii) Obtenção dos Coeficientes de molas e suas aplicações.
 (iii) Exemplos didáticos Hands on.
 (iv) Obras analisadas no SISEs.
Problema Real x Modelos
convencionais
Interação solo-estrutura

ESTRUTURA

FUNDAÇÃO

 Modelos utilizados para análises


 Problema Real
isoladas e Estruturas e Fundações
Introdução
Interação solo-estrutura
 Dimensionamento das estruturas considerando apoios indeslocáveis.
 Deformabilidade das fundações pode influenciar na distribuição dos
esforços da estrutura.
 Análise da interação solo-fundação-superestrutura.

Gusmão (1990)
Introdução
Interação solo-estrutura
Medição de recalques só costuma ser feita:
 (i) quando são observados problemas nas edificações, como fissuras,
trincas e rachaduras.
 (ii) escavações adjacentes, por exemplo no caso de subsolos de prédios
vizinho ou obras como o metrô.
 (iii) obras de grande porte
 (iv) obras assentes em solos potencialmente problemáticos
 Nos casos (i) e (ii) não se tem conhecimento dos recalques
anteriores à instrumentação, ou seja, o desempenho das
fundações até então.
 Normalmente, nos casos (iii) e (iv), as medições são interrompidas
ao final da construção, quando da ocupação dos prédios.
Histórico
Interação solo-estrutura
MEYERHOF (1953), CHAMECKI (1954) e GOSHY (1978) – Trabalhos pioneiros na
abordagem do tema de Interação Solo-estrutura.

GUSMÃO FILHO (1995) – Apresenta ilustração do efeito da sequência de


construção na análise de interação. Cresce a carga dos pilares, resultando no
aumento do recalque médio, porém com aumento da rigidez, há uma tendência
de uniformização destes recalques.

AOKI e CINTRA (2003) – Reconhecem a existência de duas especialidades que


tratam do problema, que são a da engenharia estrutural e a da mecânica dos
solos, sendo o ponto de convergência o cálculo das cargas nos pilares.

NBR 6122:2019 – “Em estruturas nas quais a deformabilidade das


fundações pode influenciar na distribuição de esforços, deve-se estudar
a interação solo-estrutura ou fundação-estrutura”.
Introdução
Interação solo-estrutura
 A Norma de Fundações da ABNT, NBR 6122 (2019), preconiza, em seu
item 5.5, que “Em estruturas nas quais a deformabilidade das
fundações pode influenciar na distribuição de esforços, deve-se
estudar a interação solo-estrutura ou fundação – estrutura”.

A ação da estrutura
sobre os elementos de
fundação

Sistema tridimensional
altamente hiperestático
Fatores Influentes
Interação solo-estrutura

 INFLUÊNCIA DA SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA

 NÚMERO DE PAVIMENTOS DA EDIFICAÇÃO E INFLUÊNCIA DOS


PRIMEIROS PAVIMENTOS

 PRESENÇA DE CINTAS

 EFEITO TRIDIMENSIONAL DE PÓRTICO

 FORMA EM PLANTA DA EDIFICAÇÃO

 INFLUÊNCIA DO TEMPO X MATERIAL DA ESTRUTURA


Fatores Influentes
Rigidez Relativa Estrutura-solo
 LOPES e GUSMÃO (1991), após analisarem o comportamento de um pórtico
modelado como edifício de concreto armado, apoiado sobre meio elástico,
propuseram, segundo a equação abaixo, o parâmetro rigidez relativa estrutura-
solo (Kss) para avaliar, de forma aproximada, a variação da ordem de grandeza
dos recalques.
Ec  I b
K ss 
Es  l 4

LOPES e GUSMÃO (1991)


concluíram que, o aumento do
valor da rigidez relativa solo-
estrutura (kss) reduz os valores
dos recalques, afetando de
modo mais acentuado o
recalque diferencial.
Fatores Influentes
Influência da sequencia construtiva
 A rigidez da estrutura é influenciada por sua altura; a sequência construtiva
passa a ser importante na análise das estruturas de edifício que levam em conta
a interação solo-estrutura.
 Durante a construção, à medida que vai crescendo o número de pavimentos,
ocorre uma tendência de uniformização dos recalques, devido ao aumento da
rigidez da estrutura; porém, essa rigidez não cresce linearmente com o número
de pavimentos.

EXISTE UMA RIGIDEZ


LIMITE , QUE UMA VEZ
ATINGIDA COM OS
PRIMEIROS PAVIMENTOS,
NÃO É ALTERADA PELO
ACRÉSCIMO DOS
PAVIMENTOS SUPERIORES
Fatores Influentes
Número de pavimentos e influência dos primeiros pavimentos
 Quanto maior o número de pavimentos de uma estrutura, maior será sua rigidez na
direção vertical. Porém essa rigidez não cresce linearmente com o número de
pavimentos.
 Percebe-se uma maior influência dos primeiros pavimentos. Estruturas abertas
como painéis comportam-se, segundo planos verticais, como vigas paredes.
Assim sendo, as partes mais baixas da estrutura sofrerão apenas deformações de
flexão.
Fatores Influentes
Efeito tridimensional de Pórtico
 Efeito tridimensional de pórtico resulta em uma maior tendência à
uniformização dos recalques.
 Modelo tridimensional permite conhecer o comportamento mais realista
do conjunto
Fatores Influentes
Forma em Planta da Edificação

 Resultados de medições de recalques em vários tipos de edificações mostram


que existe uma influência da forma em planta da edificação na tendência à
uniformização dos recalques.

 De acordo com BARATA (1986), quanto mais próxima de um quadrado for a


planta da edificação, maior será essa tendência.

 GUSMÃO (1990) ressaltou também que para um dado terreno de fundação o


efeito da forma em planta da edificação na tendência à uniformização de
recalques é mais importante em estruturas flexíveis.
Fatores Influentes
Presença de Cintas

 GUSMÃO (1990) observou que a presença das cintas contribui na tendência à


uniformização dos recalques e que sua influência diminui à medida que cresce o
número de pavimentos da edificação, a ponto dessa influência, para uma certa
estrutura analisada, ser praticamente desprezível para um número de
pavimentos superior a oito. Isso porque a contribuição da rigidez das cintas na
rigidez global da estrutura diminui à medida que cresce o número de
pavimentos da edificação.
Fatores Influentes
Influência do Tempo x Material da Estrutura

 CASO A - ESTRUTURAS INFINITAMENTE


RÍGIDAS:
Recalques uniformes.
Tendência do solo deformar mais no centro
que as da periferia - Distribuição de
pressões de contato nos apoios são
menores no centro e máximos nos cantos
externos.
Recalques
Caso de edifícios muito altos.
Pressões de
contato
Fatores Influentes
Influência do Tempo x Material da Estrutura

 CASO B - ESTRUTURAS PERFEITAMENTE


ELÁSTICAS:
Possui a rigidez que não depende da
velocidade da progressão dos recalques.

A distribuição de pressões varia muito menos


durante o processo de recalque.
Estruturas de aço são as que se aproximam a
este comportamento. Recalques

Pressões
de contato
Fatores Influentes
Influência do Tempo x Material da Estrutura

 CASO C - ESTRUTURAS “VISCO-ELÁSTICO-


PLÁSTICAS”
Concreto armado - apresenta rigidez que depende
da velocidade da progressão de recalques
diferenciais.

- Recalques rápidos - caso B,


Recalques
- Recalques lentos - caso D (fenômeno de Fluência
do concreto) – redistribuição de tensões Pressões
de contato
Fatores Influentes
Influência do Tempo x Material da Estrutura

 CASO D - ESTRUTURA QUE NÃO


APRESENTA RIGIDEZ AOS RECALQUES
DIFERENCIAIS

Este tipo de estrutura se adapta perfeitamente às


deformações do maciço de solo.
A distribuição de pressões de contato não se
modifica perante a progressão dos recalques. Recalques

Estruturas isostáticas e edifícios de grandes Pressões de


dimensões ao longo do eixo horizontal. contato
Efeitos Mecânicos na ISE
Redistribuição de Cargas nos elementos Estruturais
Na ISE, o recalque dos apoios provoca uma redistribuição de carga nos elementos
estruturais. Há uma transferência de carga dos apoios que tendem a recalcar mais para
os que tendem a recalcar menos.
Há uma tendência à uniformização dos recalques diferenciais gerados pela restrição
dos movimentos relativos entre os apoios da estrutura em função da solidariedade
entre os elementos da estrutura, conferindo à mesma uma considerável rigidez.
Investigação Geotécnica

 A informação solicitada nem sempre é a informação necessária.


 A informação necessária nem sempre pode ser obtida.
 A informação obtida nem sempre é suficiente.
 A informação suficiente nem sempre é economicamente viável.

Shnaide, Fernando.
Investigação do Subsolo
Investigação Geotécnica:
Custos e Riscos
 No Brasil, o custo envolvido na execução de investigações
geotécnicas de reconhecimento de subsolo não ultrapassa 0,5% do
custo total de obras convencionais.
 As informações geotécnicas são indispensáveis à previsão dos
custos fixos associados ao projeto, especialmente no caso de
Projetos de Fundações.
 Investigação geotécnica consistente reduz os riscos associados às
Fundações
Investigação Geotécnica:
Programa de Investigação
 É melhor se estar “provavelmente correto do que
exatamente incorreto”...

Um elevado fator de segurança não significa, necessariamente, uma elevada


margem de segurança, em razão da influência das incertezas nos parâmetros
de análise na distribuição probabilística real do fator de segurança.
Investigação Geotécnica
Confiabilidade da Sondagem SPT
Investigação Geotécnica
Sondagem SPT

 Mais popular, rotineira e econômica ferramenta;

 Indica “resistência”, densidade de solos granulares e


consistência dos solos coesivos;

 Muito utilizado em Projetos de Fundações;

 Custo relativamente baixo


Investigação Geotécnica
Interpretação da Sondagem SPT
 Exemplo Perfil Geotécnico
Investigação Geotécnica
Energia do NSPT

 Energia é um Fator determinante no valor do SPT


 Energia Teórica de queda livre x Energia transmitida ao martelo
do SPT
 No Brasil – eficiência do NSPT de 82%
 Nos EUA e Europa – Eficiência de 60% - Sistema mecanizado
– Prática Internacional – N60
N60  NSPT  Energia 0,6
Investigação Geotécnica
Módulo de Elasticidade do solo com
base no SPT

 De acordo com Schnaid (2000), para solos argilosos:

Com isso:

 De acordo com Freitas, Pacheco e Danziger (2012), para solos


arenosos:
Fundação Superficial
Capacidade de Carga – Tabela de Tensões Básicas
da NBR 6122:1996 - SAPATAS
Em função do tipo de camada, retira-se o valor da tensão básica conforme
apresentado na Tabela 4 da NBR 6122:1996. Definição no arquivo de
critérios do SISES.
 a   0  q  2,5   0 (kgf / cm²)
# Solos Granulares e Areias
# Construções não sensíveis a recalques
 1,5 
 0   0  1   ( B  2)  2,5   0 B<10m
 8 

# Solos Argilosos
10
 0   0  A>10m²
Área da fundação

10 
 0   0  0
Área da Fundação 2

 5 ≤ SPTmédio ≤ 20:
 q: sobrecarga efetiva no nível da fundação
Fundação Superficial
Capacidade de Carga - Correlações empíricas por SPT
SAPATAS
A Tensão Admissível, obtida por este método é muito aplicado no meio técnico, onde o valor
médio do SPT considerado é a média dos valores dentro do bulbo de pressões, estimado até
uma distância de duas vezes o diâmetro da base (B). Deve-se, portanto, multiplicar a Tensão

admissível por 3 (F>S de Fundação Direta) para se obter a Capacidade de Carga (Ruptura).

SPTmédio
a   q (kgf / cm²)
5,0

 5 ≤ SPTmédio ≤ 20:
 q: sobrecarga efetiva no nível da
fundação
Fundação Superficial
Capacidade de Carga - Correlações empíricas
por SPT - Tubulões
A Tensão Admissível, obtida por este método é muito aplicado no meio técnico, onde o valor
médio do SPT considerado é a média dos valores dentro do bulbo de pressões, estimado até
uma distância de duas vezes o diâmetro da base (B). Deve-se, portanto, multiplicar a Tensão

admissível por 3 (F>S de Fundação Direta) para se obter a Capacidade de Carga (Ruptura).

SPTmédio
a  (kgf / cm²) 10  Nspt  40
4,0

 a  5,0kgf / cm²  Argilas

 a  8,0kgf / cm²  Areias


Fundação Superficial
Capacidade de Carga - Correlações empíricas por SPT
SAPATAS
Arquivo de critérios: Tabelas “conforme o SPT” indicam que, para cada metro de
sondagem, o SISEs relaciona o valor do SPT desta cota com os valores de
compacidade (areia) e consistência (argila).

Arquivo de critérios: usuário define o método de cálculo das tensões admissíveis


(1 ou 2 escolhas). Valor será sempre o menor dos obtidos.
Fundação Superficial
Capacidade de Carga – Relatório das Tensões
Admissíveis no SISEs - Sapatas
Comparação das Tensões Atuantes x Tensões Admissíveis
1) Cada elemento da fundação conduz a uma a (Tensão Admissível Local – TAL);

2) Imprime-se uma Tensão Admissível de toda a obra (a mínimo) – denominado


de Tensão Admissível Global (TAG); menor valor dentre todos os elementos para
cada método;

3) Calcula-se a porcentagem de área de cada elemento de fundação que está acima


de TAL e TAG.

4) Calcula-se a tensão média aritmética atuante em cada elemento de fundação


que é comparada com a TAL e com a TAG;

5) Três Métodos para cálculo de tensões admissíveis para cada sapata – três TALs
e TAGs – comparação entre seis valores.
Coeficiente de Reação Vertical
(CRV) – Sapatas e Tubulões

 Baseado na teoria de Winkler: Pressão proporcional ao recalque aplicado, sem


influência entre o ponto de aplicação desta pressão com a vizinhança.
 Mola (Rigidez do maciço) : Estabelece uma relação discreta entre a fundação e
o solo.
 KV (Coeficiente de reação Vertical): análogo ao coeficiente de mola, porém
relacionado a uma pressão e não a uma força.
Coeficiente de reação vertical (CRV)
Sapatas e Tubulões
Valores padronizados de CRV
 1 – TIPO DE SOLO: Valores obtidos de ensaios in situ em regiões e
condições específicas. Neste método, os valores do coeficiente de reação
vertical (kV), em “FL-3”, são relacionados ao tipo de solo indicados na Tabela
abaixo (Béton Kalender, 1962)
Coeficiente de reação vertical (CRV)
Sapatas e Tubulões
Valores padronizados de CRV
 2 – SPT - TENSÃO ADMISSÍVEL: Média dos valores do SPT compreendidos
dentro do bulbo de pressões.
 SOLO  0,20  N SPT MÉDIO

Valores de Kv – Safe, Morrison (1993)


Coeficiente de reação vertical (CRV)
Sapatas e Tubulões
Valores padronizados de CRV
 3 – TIPO DE SOLO - TENSÃO ADMISSÍVEL: Com as tensões admissíveis
estimadas, retira-se da tabela Safe, Morrison (1993), o valor de Kv em kgf/cm³.
SPT na base da fundação

# Solos Granulares e Areias


Construções não sensíveis a recalque
# Solos Argilosos  1,5 
 0   0  1   ( B  2)  2,5   0 B<10m
10  8 
 0   0  A>10m² Em construções sensíveis a recalque, deve-se verificar
Área da fundação
efeitos do recalque para B>2m, ou manter valores da tabela.
Coeficiente de reação vertical (CRV)
Sapatas e Tubulões
Ensaios de Placa
 1 – TABELA DE TERZAGHI: Os valores de Kv (kgf/cm³) são relacionados ao
tipo de solo fornecido por Terzaghi (1955) e indicados na tabela. Os valores de
k30 são apresentados na tabela abaixo e também devem ser corrigidos.

Valores de k30 da Tabela Terzaghi (kgf/cm³)

# Solos Argilosos # Solos Granulares e Areias

 30   B  30 
2
kV     k30 kV  
B   k30
 2B 
B (cm)
Coeficiente de reação vertical (CRV)
Sapatas e Tubulões
Ensaios de Placa
 2 – TABELA DE OUTROS AUTORES: Os valores de kV (kgf/cm³) propostos
por outros autores são relacionados ao tipo de solo. Os valores de k30 são
apresentados na tabela 6.2.2 e também devem ser corrigidos conforme
expressões do método anteriormente descrito.

Valores de k30 por outros autores

# Solos Argilosos # Solos Granulares e Areias


 30   B  30 
2
kV     k30 kV   B (cm)
B   k30
 2B 
Coeficiente de Reação Horizontal (CRH) –
Sapatas e Tubulões

1 – SAPATAS: Trata-se de um problema típico de não-linearidade. Para grande


maioria dos programas, o Coeficiente de Reação Horizontal (CRH) do solo é
estimado como uma parcela do Coeficiente de Reação vertical (CRV.)
2 – TUBULÕES: Similar às Fundações Profundas.
Define-se o CRH, que possui a mesma interpretação física do CRV, mas relativos ao
quociente entre as pressões horizontais (PH) e o seu recalque (dH)
P 
kH   H 
 dH 
k H i  m  z  D  l i
m – Coeficiente de
proporcionalidade Valores de m (tf/m4) para Argila
l – quinhão do
comp. do Tubulão
z - profundidade
da camada
D - diâmetro da
Valores de m (tf/m4) para Areia
estaca
Coeficiente de reação vertical (CRV) –
Sapatas e Tubulões

Exemplo:
Cálculo do Kv pelos diferentes
métodos abordados. Nível
d’água acima da cota de
assentamento.

1) Tipos de solo
Kv retirado direto da tabela Béton Kalender, 1962
𝐾𝑣 = 1,0 𝑎 1,5 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚³

2) SPT – Tensão Admissível


𝜎𝑆𝑜𝑙𝑜 = 0,20 × 𝑁𝑠𝑝𝑡𝑚é𝑑𝑖𝑜
10 + 8 + 12 + 5
𝑁𝑠𝑝𝑡𝑚é𝑑𝑖𝑜 = = 8,75
4
𝜎𝑆𝑜𝑙𝑜 = 0,20 × 8,75 = 1,75 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² Tabela 𝐾𝑣 = 3,55 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚³
Coeficiente de reação vertical (CRV) –
Sapatas e Tubulões

Exemplo:

3) Tipo de solo – tensão Admissível


Para solos arenosos:
1,5
𝜎`𝑜 = 𝜎𝑜 × 1 + × 𝐵 − 2 ≤ 2,5 × 𝜎𝑜
8
1,5
𝜎`𝑜 = 0,2 × 1 + × 1,5 − 2 ≤ 2,5 × 0,2 0,18 𝑀𝑃𝑎 ≤ 0,5 𝑀𝑃𝑎
8
Tabela
𝜎`𝑜 = 1,8 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² 𝐾𝑣 = 3,64 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚³

Ensaio de Placa

4) Terzaghi 5) Outros autores


Para solos arenosos: Para solos arenosos:
2 2 𝐵+30 2 150+30 2
𝐵 + 30 150 + 30 𝐾𝑣 = × 𝐾30 = × 6,0 =
𝐾𝑣 = × 𝐾30 = × 2,6 = 2×𝐵 2×150
2×𝐵 2 × 150 𝐾𝑣 = 2,16 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚³
𝐾𝑣 = 0,94 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚³
Coeficiente de reação vertical (CRV) –
Sapatas e Tubulões

Comparação entre os Métodos:


Coeficiente de Mola de Rotação
Sapatas e Tubulões

O Coeficiente de Mola na Rotação pode ser calculado da seguinte forma:

M – Momento Fletor Aplicado


q – Ângulo de Rotação
Kq - Coeficiente de
Mola na Rotação

Para aplicação em modelo de mola unitária, calcula-se da seguinte forma:


Kq = (kv x I) Unidade: kN.m/rad)
kv – Coeficiente de Reação Vertical
I – Momento de Inércia à Flexão em torno
do eixo de interesse.
Coeficiente de Mola de Rotação
Sapatas e Tubulões

Coeficiente de mola (rigidez) à translação (recalque na direção Z)


𝑘𝑧 = 𝐾𝑣 × 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒

Coeficiente de mola (rigidez) à rotação (Giro em torno de X)


𝑘𝑟𝑥 = 𝐾𝑣 × 𝐼𝑥

Coeficiente de mola (rigidez) à rotação (Giro em torno de Y)


𝑘𝑟𝑦 = 𝐾𝑣 × 𝐼𝑦

Propriedades geométricas da base da sapata

𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝐴 × 𝐵

𝐴 × 𝐵³ 𝐵 × 𝐴³
𝐼𝑥 = 𝐼𝑦 =
12 12
Coeficiente de Mola de Rotação
Sapatas e Tubulões

Exemplo:
Cálculo do coeficiente de mola de uma sapata quadrada com base de 1,5 m.

𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝐴 × 𝐵 = 1,5 × 1,5 = 2,25 𝑚2 = 22500 𝑐𝑚²

1,5 × 1,5³
𝐼𝑥 = = 0,422 𝑚4 = 4,22 × 107 𝑐𝑚4
12
1,5 × 1,53
𝐼𝑦 = = 0,422 𝑚4 = 4,22 × 107 𝑐𝑚4
12

Utilizando o Kv calculado no exemplo anterior pelo método de Tipo de solo – Tensão


Admissível, temos:

𝑘𝑧 = 3,64 × 22500 = 81900𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚

𝑘𝑟𝑥 = 3,64 × 4,22 × 107 = 15,36 × 107 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚/𝑟𝑎𝑑

𝑘𝑟𝑦 = 3,64 × 4,22 × 107 = 15,36 × 107 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚/𝑟𝑎𝑑


Fundação Superficial
Recalques
 Absolutos: recalque de uma fundação, ou ainda, de um ponto de uma fundação
(no caso de uma fundação de grandes dimensões);
 Diferencial: Diferença entre dois recalques absolutos;
 Distorcional: Relação entre o recalque diferencial e a distância correspondente;
Fundação Profunda
Capacidade de Carga de uma Estaca
Isolada

Qrupt + W = Qp,rupt + Ql,rupt

Qrupt – capacidade de carga da estaca

W – peso da estaca

Qp,rupt – capacidade de carga da ponta da


estaca

Ql,rupt – capacidade de carga por atrito


lateral

AÇÕES ESTÁTICAS EM EQUILÍBRIO


Fundação Profunda
Transferência de Carga

 Mecanismo de difícil previsão


(tensão x deformação x tempo,
instalação, tensão residual)

 Deslocamentos necessários à
mobilização do atrito e ponta são
diferentes:
Atrito – 10 mm;
Ponta - 8% x D para Estacas Cravadas
e 30% de D para Estacas Escavadas

Transferência de carga de uma estaca isolada (ALONSO, 1991).


Fundação Profunda
Transferência de Carga
 Enfoque Analítico (Vésic, 1977)  Curvas que definem o atrito local são
funções contínuas.

 Necessário conhecer a transferência de


carga para se determinar o recalque.
 Na prática, se considerada um modelo
simplificado. Somente após a
mobilização total do atrito, é que a ponta
passa a ser mobilizado.
 Passa a depender somente do
conhecimento do diagrama na ruptura e
da carga no topo da estaca.

Transferência da carga Q0, aplicada na superfície, ao solo em


profundidade, adaptado de Vesic (1977).
Fundação Profunda
Transferência de Carga
Somente após a
mobilização total do
 Proposição de Aoki (1997) atrito, é que a ponta
passa a ser mobilizado.
 A) Admite-se que a
distribuição se
manifeste apenas num
trecho da estaca onde
a carga aplicada iguala
o atrito lateral
disponível.

 B) Distribuição ao
longo da estaca, de
forma proporcional.

Modelo de transferência de carga (Aoki, 1997).


Fundação Profunda
Recalque de uma Estaca Isolada
Recalques em estacas isoladas
Considera-se três componentes do recalque no nível do topo da estaca que
podem ser determinadas separadamente.

wo  ws  wpp  wps

Onde: w0 = recalque vertical total no nível do topo da estaca;


ws = recalque devido à deformação axial do fuste, ws;
wpp = recalque no nível da ponta causado pelas cargas transmitidas pela
ponta;
wps = recalque no nível da ponta da estaca causado pelas cargas
transmitidas ao longo do fuste.
Fundação Profunda
Recalque de uma Estaca Isolada
Recalques em estacas isoladas

Recalque devido à deformação elástica do fuste da estaca (ws):


L
ws  (Qp  Qs )
AEp

Onde: Qp = carga transferida ao solo pela ponta;


Qs = carga transferida ao solo por atrito lateral;
L = comprimento da estaca
A = seção transversal
α = coeficiente que depende da distribuição de atrito lateral.
Ep = módulo de elasticidade do fuste da estaca
Fundação Profunda
Recalque de uma Estaca Isolada
Recalques em estacas isoladas – Vesic (1977)

Vesic (1977) propôs expressões gerais para o cálculo das outras parcelas do
recalque, wpp e wps:

Qp = parcela de carga de ponta mobilizada;


Qs = parcela de carga no fuste mobilizada;
B = largura da base da estaca;
D = profundidade da estaca embutida no solo;
q0 = pressão de ruptura na ponta da estaca;
IWS e IWP = coeficientes empíricos.
Fundação Profunda
Recalque de uma Estaca Isolada
Recalques em estacas isoladas
Exemplo:
Para uma estaca de 13 m de
comprimento e 300 mm de lado,
faça uma estimativa do recalque da
estaca isolada. Considere, para a
estaca isolada, uma carga atuante
de 600 kN.
Fundação Profunda
Recalque de uma Estaca Isolada
# Cálculo do recalque para a parcela Elástica:

# Cálculo do recalque para a parcela referente ao Atrito Lateral:


Fundação Profunda
Recalque de uma Estaca Isolada
# Cálculo do recalques para a parcela referente à Parcela de Ponta:

O valor de L foi tomado como 8m para o cálculo dos recalques geotécnicos


uma vez que, na camada argilosa superficial, a carga transferida por atrito
lateral é muito pequena, tendo sido considerado o trecho de embutimento,
para efeito de transferência do atrito, apenas a camada de areia fina, de z =5
a z = 11 m de profundidade, e a camada de 2m de solo residual.
# Recalque Total:
Fundação Profunda
Coeficiente de Reação Vertical-CRV
O CRV pode ser entendido como rigidez do contato estaca-solo. Aplica-se no topo da
estaca i o carregamento obtido pela resolução de pórtico espacial, considerando
inicialmente como apoiado em base rígida. O CRV da estaca é a razão entre a carga
aplicada Pi no topo da estaca e o deslocamento sofrido na base da estaca di.

CONJUNTO DE
MOLAS AO
LONGO DO FUSTE Pi
DA ESTACA CRVestaca i 
di

 CRV
j 1
fuste j , i  CRV ponta,i  CRV geral , i
Fundação Profunda
Coeficiente de Reação Vertical-
CRV no SISES
1 – Através de um programa computacional,
calculam-se as reações das estacas, inicialmente
considerando-os totalmente engastados (apoio
rígido);
2 – Com estas reações, calculam-se os
recalques, considerando os efeitos de grupo pela
teoria da elasticidade. Calculam-se as rigidezes
equivalentes, dividindo as forças (reações de
apoio) aplicadas pelos respectivos recalques;
3 – Volta-se na estrutura, substituindo os apoios
pelas estacas devidamente discretizadas até a
base;
4 – Aplicam-se aos nós da estrutura da fundação
discretizada os CRVs e CRHs através de vínculos
elásticos e representativos da presença do solo;
5 - Resolve-se toda a estrutura integrada
(fundação + superestrutura). Os resultados
obtidos já são os resultados finais nos elementos
de fundação e nas vigas e pilares do edifício.
Fundação Profunda
Coeficiente de Reação Horizontal-CRH
O CRH (coeficiente de reação horizontal) pode ser entendido como a rigidez do
contato estaca-solo, mas neste caso, ao contrário do CRV, na direção horizontal.

 Coeficiente e Módulo de Reação Horizontal


p Waldemar Tietz – Modelo SPT/m
k  RELAÇÃO ENTRE A REAÇÃO DO SOLO, NA
y PROFUNDIDADE Z, E O DESLOCAMENTO HORIZONTAL
C Z  m  z (tf / m³)

CZ – “coeficiente de recalque do solo” ou


coeficiente de reação horizontal do solo;

m – em (tf/m4) é o coeficiente de
proporcionalidade que caracteriza a
variação do coeficiente CZ em relação à
qualidade do solo;

z – é a profundidade das respectivas


camadas do solo.
Fundação Profunda
Coeficiente de Reação Horizontal-CRH
 Módulo de Reação Horizontal
Como parte do solo é tracionado, os Hipótese de Winkler não pode
Modelos de Meio Elásticos Contínuos ser aplicada para solos que
não representam adequadamente o apresentam variação de rigidez
comportamento do solo, ao contrário ao longo da profundidade
da Hipótese de Winkler.
Reação do solo contra o deslocamento
horizontal da estaca
Fundação Profunda
Recalque de um grupo de estacas
Previsão de Recalques em grupo de estacas

O método Aoki-Lopes (1975) é utilizado para prever os recalques de um grupo


das estacas. Esse método é um processo numérico que estima recalques no
interior de um maciço de solo.
Fundação Profunda
Recalque de um grupo de estacas
Previsão de Recalques em grupo de estacas por Programa
Computacional
As tensões e os deslocamentos verticais produzidos por uma carga concentrada
no interior do semi-espaço infinito, homogêneo, isotrópico e linear elástico
podem ser obtidos pelas equações de Mindlin (1936).
Fundação Profunda
Recalque de um grupo de estacas
Previsão de Recalques em grupo de estacas por Programa
Computacional
Discretização da base da estaca cilíndrica (Aoki-Lopes, 1975):
Fundação Profunda
Recalque de um grupo de estacas
Previsão de Recalques em grupo de estacas por
Programa Computacional
SISEs
Incerteza nos Coeficientes do Solo

 SISEs trata automaticamente dois modelos para efeito do solo: “Mola


máxima” e “Mola mínima”.

 O usuário define quais são estes valores máximos e mínimos em função das
características da fundação, experiência, importância, etc. Portanto, os
resultados devem ser interpretados à luz da escolha do usuário.
SISEs
Funcionamento

Para o completo funcionamento do SISEs, têm-se três diferentes etapas:

 Fornecimento de dados: onde serão fornecidos os critérios de projeto,


lançamento das sondagens e elementos de fundação;
 Processamento de estrutura integrada (super+infraestrutura): envolve a
definição do edifício, ativação do SISEs, lançamento da superestrutura no
modelador, processamento do SISEs e integração da infraestrutura com a
superestrutura.
 Análise dos resultados finais: analisam-se os resultados obtidos nos
elementos de fundação e da superestrutura através do visualizador de
pórticos, desenhos e relatórios gerados.
SISEs
Funcionamento
 Elementos de fundação, constituídos por estacas, sapatas isoladas e
associadas são convenientemente discretizadas em elementos de barras com
uma determinada dimensão simulando o comportamento de toda a
superestrutura. As barras são conectadas entre si através de nós.

 Efeito do solo simulado através de vínculos elásticos (coeficientes de reação


vertical e horizontal) atrelados aos nós da estrutura, regidos pela Teoria de
Winkler.
SISEs
Elementos Rígidos e Flexíveis
 Elementos Rígidos:
- As sapatas são sempre discretizadas;
- Os blocos sobre estacas não precisam ser discretizados;
- O baricentro do pilar é ligado diretamente a todos os nós
discretizados da sapata;
- O baricentro do pilar é ligado diretamente aos nós
coincidentes das estacas.
SISEs
Elementos Rígidos e Flexíveis
 Elementos Flexíveis:
- As sapatas são sempre discretizadas;
- Os blocos sobre estacas são discretizados;
- O baricentro do pilar é ligado diretamente a todos os nós
discretizados da sapata que estão contidos na projeção
do pilar.
SISEs
Critérios Gerais
 Arquivo Critérios Gerais: possível definir o nome do projetista / escritório
responsável pelo projeto de fundações que será desenvolvido.
SISEs
Critérios Gerais – Associação de sondagens
SISEs
Critérios Gerais – Associação de sondagens
 5 OPÇÕES PARA ASSOCIAR AS SONDAGENS PARA O CÁLCULO

 Média ponderada entre duas sondagens mais próximas: pondera os valores


de SPT (ou outras grandezas) das camadas pela distância do ponto de
cálculo até as duas sondagens mais próximas a este ponto.
 Média ponderada entre todas as sondagens: pondera os valores de SPT (ou
outras grandezas) das camadas pela distância do ponto de cálculo até todas
as sondagens.
 Média entre todas as sondagens: calcula a média aritmética do SPT (ou
outras grandezas) das camadas entre todas as sondagens.
 Sondagem mais próxima: utiliza apenas os valores da sondagem mais
próxima ao ponto de cálculo.
 Sondagem específica: utiliza uma determinada sondagem para o cálculo.
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Características gerais
 Edifício com 10(dez) níveis
estruturais e Fundações
compostas de sapatas isoladas
para cada pilar;
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Características da estrutura
 Estrutura convencional formada por pilares, vigas e lajes;
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Fluxograma geral de processamento do SISEs
Fluxograma geral
de processamento
do SISEs para
Sapatas
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Principais Passos do Processamento

1) Fornecimento de dados
 Lançamento dos Elementos de Fundação
 Lançamento de Sondagens
 Definição de Critérios de Projeto

2) Processamento da estrutura integrada (Super + Infra)


 Definição do edifício
 Ativar Integração com o SISEs
 Dados estruturais no modelador
 Processamento Global da estrutura
 Processamento no SISEs
 Processamento global (Integrando a Infra na Superestrutura)
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Características das Fundações
 SAPATAS ISOLADAS;
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Dados de Sondagem
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Dados de Sondagem

 SONDAGEM  ELEVAÇÕES
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
MODELO NUMÉRICO
 PÓRTICO: ESTRUTURA+FUNDAÇÕES

DETALHE SAPATA RÍGIDA

OOFF-SET RÍGIDO PILAR

BARRAS DE DISCRETIZAÇÃO
DA SAPATA
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
SIMULAÇÃO COM FUNDAÇÕES FLEXÍVEIS

 EMBORA AS DIMESÕES DAS SAPATAS SEJAM PRÓPRIAS DE


SAPATAS RÍGIDAS, SERÁ FEITA A SIMULAÇÃO COM SAPATAS
FLEXÍVEIS PARA COMPARAÇÃO DE RESULTADOS

SAPATA FLEXÍVEL
SAPATA RÍGIDA
ELIMINAÇÃO
OOFF-SET RÍGIDO DO OFF-SET
RÍGIDO
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Critérios de Projeto
 CRV – Associação de elementos de fundação
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Critérios de Projeto

 CRH – Associação de elementos de fundação


EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Critérios de Projeto
 Fatores Máximos e Mínimos – CRV e CRH (Molas máximas e mínimas)
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Critérios de Projeto
 Capacidade de Carga para Fundações Superficiais
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Processamento da estrutura integrada
 ATIVAÇÃO DO SISEs
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Processamento da estrutura integrada
 SAPATAS LANÇADAS NO MODELADOR – OK
 EFETUAR O PROCESSAMENTO GLOBAL DO MODELO
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Processamento da estrutura integrada
 SAPATAS ISOLADAS ( ABRIR EDITOR GRÁFICO DE FUNDAÇÃO - SISE);
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Processamento da estrutura integrada
 SAPATAS ATUALIZADAS NO EDITOR DE FUNDAÇÃO (SISEs) - OK
 EFETUAR PROCESSAMENTO NO SISEs
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Processamento da estrutura integrada
 PROCESSAMENTO NO SISEs – OK
 AGREGAR A FUNDAÇÃO DISCRETIZADA DO SISEs AO PÓRTICO-TQS
E PROCESSAR GLOBAL

EFETUAR
PROCESSAMENTO
GLOBAL
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
MODELOS AVALIADOS

 MODELO ENGASTADO(USUAL);

 FUNDAÇÃO -SAPATAS RÍGIDAS;


DISCRETIZADA+ESTRUTURA -SAPATAS FLEXÍVEIS
(SISES)
 MOLAS ÚNICAS NAS
FUNDAÇÕES
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
RESULTADOS SISES

 ESFORÇOS NAS FUNDAÇÕES;

 DIFERENÇA MÍNIMA!

 DIFERENÇA
CONSIDERÁVEL!
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
RESULTADOS SISES
 PARÂMETROS- RIGIDEZ PARA AÇÕES HORIZONTAIS

DESLOCAMENTOS
MODELO ENGASTADO LATERAIS:
VER PÓRTICOS!

MODELO SISES- SAPATA RÍGIDA

MODELO SISES- SAPATA FLEXÍVEL


EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
RESULTADOS SISES
 RECALQUES-CARGAS VERTICAIS
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
RESULTADOS SISES
RELATÓRIOS DE CRV E CRH ADOTADOS
 RELATÓRIO ALFANUMÉRICO;
 VALORES NO DESENHO;
 VARIAÇÃO NO MÉTODO /VARIAÇÃO DOS VALORES
MOLAS
UTILIZADAS NA VALOR DE CRV /
FUNDAÇÃO CRH OBTIDOS NO
DISCRETIZADA SISES

VER DADOS DO PÓRTICO


(RESTRIÇÕES)
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
MODELO COM MOLA ÚNICA EQUIVALENTE
NA BASE DOS PILARES

MODELO COM MOLA ÚNICA


X
FUNDAÇÃO DISCRETIZADA
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
Características gerais

 Edifício com 8(oito)


níveis estruturais e
Fundações compostas
de sapatas isoladas
para cada pilar;
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
Características da estrutura
 Estrutura convencional formada por pilares, vigas e lajes
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS

FUNDAÇÕES
Fluxograma geral
de processamento
do SISEs para
Estacas
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
 PÓRTICO: ESTRUTURA+FUNDAÇÕES DETALHE ESTACAS BL3

ELEMENTOS
OFF-SET RÍGIDO
REPRESENTANDO O BLOCO

MOLAS AO LONGO
DA ESTACA
COMPRIMENTO
ESTACAS
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
CARACTERÍSTICAS DO SOLO
 SONDAGEM ELEVAÇÕES
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
CRITÉRIOS DE PROJETO
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
RESULTADOS SISES-ESFORÇOS NOS
PILARES

 DIFERENÇA MÍNIMA!

 FLEXÃO NAS ESTACAS:


PASSAM A SER A
CONTINUIDADE DO PILAR
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
PARÂMETROS- RIGIDEZ PARA AÇÕES HORIZONTAIS

MODELO ENGASTADO

MODELO SISES
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
CRV, CRH E CAPACIDADE DE CARGA

RELATÓRIO- ESTACA E1
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
ESFORÇOS NAS ESTACAS

MOMENTO-VENTO X
NORMAL-CARGA VERTICAL
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
OUTROS RESULTADOS:
Obra “1” analisada
Características da estrutura
 Lajes lisas, vigas de bordo e de fachada nos pavimentos tipo. No piso
do térreo foi necessário fazer a transição dos pilares que seguiriam na
lâmina, totalizando 18 vigas de transição
Obra “1” analisada
Características gerais
 Edifício composto de
um pavimento
semienterrado, um
pavimento térreo, 4
pavimentos tipo, um
pavimento de uso
comum (PUC), um
pavimento Telhado e
Tampa da Caixa
d’água, totalizando 9
níveis estruturais
Obra “1” analisada
Características das Fundações
Obra “1” analisada
Editor de Sapatas
Obra “1” analisada
Modelo Numérico 3D em elementos finitos
 O modelo da superestrutura foi lançado nos sistemas CAD/TQS, que
realizam o cálculo das solicitações dos elementos de vigas, pilar e lajes
pelo processo de grelha equivalente.
Obra “1” analisada
Modelo Numérico 3D em elementos finitos
 Modelo através do sistema SISE/TQS.
 Elementos de fundação são convenientemente discretizados em elementos de barras
com uma determinada dimensão simulando o comportamento de toda a infra e
superestrutura. As barras são conectadas através de nós e
 Efeito do solo é simulado por meio de vínculos elásticos, baseados na teoria de Winkler.
Obra “1” analisada
Modelo Numérico do SISEs

Para o completo funcionamento do SISEs, têm-se três diferentes etapas:

 Fornecimento de dados: onde serão fornecidos os critérios de projeto,


lançamento das sondagens e elementos de fundação;
 Processamento de estrutura integrada (super+infraestrutura): envolve a
definição do edifício, ativação do SISEs, lançamento da superestrutura no
modelador, processamento do SISEs e integração da infraestrutura com a
superestrutura.
 Análise dos resultados finais: analisam-se os resultados obtidos nos
elementos de fundação e da superestrutura através do visualizador de
pórticos, desenhos e relatórios gerados.
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados

Para o completo funcionamento do SISEs, têm-se três diferentes etapas:

 Fornecimento de dados: onde serão fornecidos os critérios de projeto,


lançamento das sondagens e elementos de fundação;
 Processamento de estrutura integrada (super+infraestrutura): envolve a
definição do edifício, ativação do SISEs, lançamento da superestrutura no
modelador, processamento do SISEs e integração da infraestrutura com a
superestrutura.
 Análise dos resultados finais: analisam-se os resultados obtidos nos
elementos de fundação e da superestrutura através do visualizador de
pórticos, desenhos e relatórios gerados.
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados
Foram escolhidas 3 vigas de transição localizadas no piso do térreo para melhor ilustar
a diferença de esforços de momentos fletores entre os modelos do SISEs (mola
máxima e mola mínima) e de apoios indelocáveis. Abaixo, estão ilustradas e indicadas
as vigas de transição VT2, VT7 e VT10.
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – VT2

Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com apoios indeslocáveis - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)


Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – VT2

 Como já era esperado, os momentos fletores positivos no modelo SISEs


são consideravelmente maiores se comparados ao modelo com apoio
indeslocável. Observa-se, por exemplo, no ponto de máximo positivo, uma
diferença percentual entre 30% a 35% (considerando as molas mínimas e
máximas). Já no ponto de máximo negativo, o momento no modelo
indeslocável é relativamente maior, cerca 3 a 5 vezes maior que os
momentos no modelo SISEs.
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – VT17

Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com apoios indeslocáveis - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)


Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – VT17

 Como já era também esperado, os momentos fletores positivos no modelo


SISEs são maiores. Observa-se que no ponto de máximo positivo, uma
diferença percentual entre 10% a 14% (considerando as molas mínimas e
máximas). Já no ponto de máximo negativo, a diferença percentual fica em
torno de 70% a 190%.
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – VT10

Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com apoios indeslocáveis - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)


Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – VT10

 Observa-se que no ponto de máximo positivo, há um diferença percentual


entre 40% a 46%. E no ponto de máximo negativo, e relação chega a ficar
em torno de 4 a 7,5 vezes maior.
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – V12
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados – V12

Diferença de
Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm) esforços é então
bem suave, em
torno de 7 a 10%
no ponto de
máximo positivo
e de 6 % no
ponto de máximo
Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm) negativo.

Pórtico com apoios indeslocáveis - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)


Obra “1” analisada
Bacias de Recalques

Bacia de Recalques Mínimos - cm

Bacia de Recalques Máximos - cm


Obra “1” analisada
Redistribuição de cargas nos pilares
Todas as cargas permanentes Todas as cargas permanentes
e acidentais - Fz(tf) SISE/ e acidentais - Fz(tf) SISE/
Elementos Elementos
Modelo apoio Indesloc. Modelo apoio Indesloc.
Modelo SISE Modelo SISE
indeslocável indeslocável
S1 44,5 44,4 1,00 S6A 105,2 105 1,00
S2 66,6 67 1,01 S6 91,2 91,6 1,00
S4 55,1 55,7 1,01 S8 126,3 126,6 1,00
S5 64 64,3 1,00 S9A 151,7 152,8 1,01
S7A 58,2 50,3 0,86 S10A 264,7 268 1,01
S20A 99,6 100,4 1,01 S11 234,6 238,5 1,02

PILARES CENTRAIS
S23A 52,4 52,2 1,00 S12 122,5 124,2 1,01
S24A 60,7 60,9 1,00 S16A 181,4 184 1,01
S25A 44,1 44,7 1,01 S17A 213,9 215 1,01
S26A 49,8 50,4 1,01
PILARES PERIFÉRICOS

S19A+S22B 315,6 315,7 1,00


S27 96,2 88,2 0,92 S7B 129,8 134,1 1,03
S101 8,7 9,7 1,11 S8A+S12A 113,4 113,5 1,00
S103 17,6 17,7 1,01 S18A+S22A 447,8 448,1 1,00
S104 9,8 10,4 1,06 S21A 87,2 93,7 1,07
S105 11,2 11,5 1,03 S8B+S12B 228,5 228,8 1,00
S106 3,5 2,9 0,83 2813,8 2839,6 1,01
Somatório
S107 19,1 19,7 1,03
S108 15,2 14,7 0,97
S109 7,8 7,4 0,95
S110 6,8 6,9 1,01
S111 15,9 16,1 1,01
S112 11,8 11,6 0,98
S113 11,1 11 0,99
S114 19,5 19,8 1,02
Somatório 849,2 837,9 0,99
Obra “2” analisada
Características da estrutura
 Lajes lisas, vigas de bordo e de fachada nos pavimentos térreo, tipo e
telhado.
Obra “2” analisada
Características gerais
 Edifício composto
de um pavimento
subsolo, um
pavimento térreo, 3
pavimentos tipo, um
pavimento Telhado,
Fundo e Tampa da
Caixa d’água,
totalizando 8 níveis
estruturais.
Obra “2” analisada
Dados de Sondagens
Obra “2” analisada
Visualização gráfica
Obra “2” analisada
Visualização gráfica
Obra “2” analisada
Características das Fundações
Obra “2” analisada
Modelo Numérico 3D em elementos finitos
 Modelo através do sistema SISE/TQS.
 Elementos de fundação são convenientemente discretizados em elementos de barras
com uma determinada dimensão simulando o comportamento de toda a infra e
superestrutura. As barras são conectadas através de nós.
 Efeito do solo é simulado por meio de vínculos elásticos, baseados na teoria de Winkler.
Obra “1” analisada
Análise dos Resultados
Foi escolhida uma viga localizada no piso do térreo para melhor ilustar a diferença de
esforços de momentos fletores entre os modelos do SISEs (mola máxima e mola
mínima) e de apoios indelocáveis. Abaixo, está ilustrada e indicada a viga V6.
Obra “2” analisada
Análise dos Resultados – V6

Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com apoios indeslocáveis - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)


Obra “2” analisada
Análise dos Resultados
Foram escolhidas duas vigas (V1 e V12) localizadas no Teto Tipo ilustradas e indicadas
abaixo:
Obra “2” analisada
Análise dos Resultados – V1

Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com apoios indeslocáveis - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)


Obra “2” analisada
Análise dos Resultados – V12

Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)

Pórtico com apoios indeslocáveis - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm)


Obra “2” analisada
PARÂMETROS - RIGIDEZ PARA AÇÕES HORIZONTAIS

MODELO ENGASTADO

MODELO SISES
Obra “2” analisada
CRV E CRH

RELATÓRIO - ESTACA 1 – PILAR P5


EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
CAPACIDADE DE CARGA

RELATÓRIO - ESTACA E1 - PILAR P5


Obra “1” analisada
Redistribuição de cargas nos pilares
Todas as cargas permanentes
e acidentais - Fz(tf) SISE/
Elementos
Modelo apoio Indesloc.
Modelo SISE
indeslocável
B1 71,7 69,4 0,97
B2 114,7 95,8 0,84
B3 126,4 133,3 1,05
PILARES PERIFÉRICOS

B4 74,1 80,3 1,08


B10 44,8 28,9 0,65
B11 54,9 61,6 1,12
B12 72,3 66,4 0,92
B13 28,3 38,5 1,36
B401 15,5 28,5 1,84
B402 29,4 28,8 0,98
B403 9,2 29,2 3,17
B5 253 252,3 1,00
PILARES CENTRAIS

B6 155 147,8 0,95


B7 175,7 174,2 0,99
B8 153,6 151,8 0,99
B9 148,4 141,5 0,95
BE1 42,2 42,2 1,00
BE2 37 37 1,00
BR1 104,9 103,9 0,99

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