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ESTRUTURA
FUNDAÇÃO
Gusmão (1990)
Introdução
Interação solo-estrutura
Medição de recalques só costuma ser feita:
(i) quando são observados problemas nas edificações, como fissuras,
trincas e rachaduras.
(ii) escavações adjacentes, por exemplo no caso de subsolos de prédios
vizinho ou obras como o metrô.
(iii) obras de grande porte
(iv) obras assentes em solos potencialmente problemáticos
Nos casos (i) e (ii) não se tem conhecimento dos recalques
anteriores à instrumentação, ou seja, o desempenho das
fundações até então.
Normalmente, nos casos (iii) e (iv), as medições são interrompidas
ao final da construção, quando da ocupação dos prédios.
Histórico
Interação solo-estrutura
MEYERHOF (1953), CHAMECKI (1954) e GOSHY (1978) – Trabalhos pioneiros na
abordagem do tema de Interação Solo-estrutura.
A ação da estrutura
sobre os elementos de
fundação
Sistema tridimensional
altamente hiperestático
Fatores Influentes
Interação solo-estrutura
PRESENÇA DE CINTAS
Pressões
de contato
Fatores Influentes
Influência do Tempo x Material da Estrutura
Shnaide, Fernando.
Investigação do Subsolo
Investigação Geotécnica:
Custos e Riscos
No Brasil, o custo envolvido na execução de investigações
geotécnicas de reconhecimento de subsolo não ultrapassa 0,5% do
custo total de obras convencionais.
As informações geotécnicas são indispensáveis à previsão dos
custos fixos associados ao projeto, especialmente no caso de
Projetos de Fundações.
Investigação geotécnica consistente reduz os riscos associados às
Fundações
Investigação Geotécnica:
Programa de Investigação
É melhor se estar “provavelmente correto do que
exatamente incorreto”...
Com isso:
# Solos Argilosos
10
0 0 A>10m²
Área da fundação
10
0 0 0
Área da Fundação 2
5 ≤ SPTmédio ≤ 20:
q: sobrecarga efetiva no nível da fundação
Fundação Superficial
Capacidade de Carga - Correlações empíricas por SPT
SAPATAS
A Tensão Admissível, obtida por este método é muito aplicado no meio técnico, onde o valor
médio do SPT considerado é a média dos valores dentro do bulbo de pressões, estimado até
uma distância de duas vezes o diâmetro da base (B). Deve-se, portanto, multiplicar a Tensão
admissível por 3 (F>S de Fundação Direta) para se obter a Capacidade de Carga (Ruptura).
SPTmédio
a q (kgf / cm²)
5,0
5 ≤ SPTmédio ≤ 20:
q: sobrecarga efetiva no nível da
fundação
Fundação Superficial
Capacidade de Carga - Correlações empíricas
por SPT - Tubulões
A Tensão Admissível, obtida por este método é muito aplicado no meio técnico, onde o valor
médio do SPT considerado é a média dos valores dentro do bulbo de pressões, estimado até
uma distância de duas vezes o diâmetro da base (B). Deve-se, portanto, multiplicar a Tensão
admissível por 3 (F>S de Fundação Direta) para se obter a Capacidade de Carga (Ruptura).
SPTmédio
a (kgf / cm²) 10 Nspt 40
4,0
5) Três Métodos para cálculo de tensões admissíveis para cada sapata – três TALs
e TAGs – comparação entre seis valores.
Coeficiente de Reação Vertical
(CRV) – Sapatas e Tubulões
30 B 30
2
kV k30 kV
B k30
2B
B (cm)
Coeficiente de reação vertical (CRV)
Sapatas e Tubulões
Ensaios de Placa
2 – TABELA DE OUTROS AUTORES: Os valores de kV (kgf/cm³) propostos
por outros autores são relacionados ao tipo de solo. Os valores de k30 são
apresentados na tabela 6.2.2 e também devem ser corrigidos conforme
expressões do método anteriormente descrito.
Exemplo:
Cálculo do Kv pelos diferentes
métodos abordados. Nível
d’água acima da cota de
assentamento.
1) Tipos de solo
Kv retirado direto da tabela Béton Kalender, 1962
𝐾𝑣 = 1,0 𝑎 1,5 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚³
Exemplo:
Ensaio de Placa
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝐴 × 𝐵
𝐴 × 𝐵³ 𝐵 × 𝐴³
𝐼𝑥 = 𝐼𝑦 =
12 12
Coeficiente de Mola de Rotação
Sapatas e Tubulões
Exemplo:
Cálculo do coeficiente de mola de uma sapata quadrada com base de 1,5 m.
1,5 × 1,5³
𝐼𝑥 = = 0,422 𝑚4 = 4,22 × 107 𝑐𝑚4
12
1,5 × 1,53
𝐼𝑦 = = 0,422 𝑚4 = 4,22 × 107 𝑐𝑚4
12
W – peso da estaca
Deslocamentos necessários à
mobilização do atrito e ponta são
diferentes:
Atrito – 10 mm;
Ponta - 8% x D para Estacas Cravadas
e 30% de D para Estacas Escavadas
B) Distribuição ao
longo da estaca, de
forma proporcional.
wo ws wpp wps
Vesic (1977) propôs expressões gerais para o cálculo das outras parcelas do
recalque, wpp e wps:
CONJUNTO DE
MOLAS AO
LONGO DO FUSTE Pi
DA ESTACA CRVestaca i
di
CRV
j 1
fuste j , i CRV ponta,i CRV geral , i
Fundação Profunda
Coeficiente de Reação Vertical-
CRV no SISES
1 – Através de um programa computacional,
calculam-se as reações das estacas, inicialmente
considerando-os totalmente engastados (apoio
rígido);
2 – Com estas reações, calculam-se os
recalques, considerando os efeitos de grupo pela
teoria da elasticidade. Calculam-se as rigidezes
equivalentes, dividindo as forças (reações de
apoio) aplicadas pelos respectivos recalques;
3 – Volta-se na estrutura, substituindo os apoios
pelas estacas devidamente discretizadas até a
base;
4 – Aplicam-se aos nós da estrutura da fundação
discretizada os CRVs e CRHs através de vínculos
elásticos e representativos da presença do solo;
5 - Resolve-se toda a estrutura integrada
(fundação + superestrutura). Os resultados
obtidos já são os resultados finais nos elementos
de fundação e nas vigas e pilares do edifício.
Fundação Profunda
Coeficiente de Reação Horizontal-CRH
O CRH (coeficiente de reação horizontal) pode ser entendido como a rigidez do
contato estaca-solo, mas neste caso, ao contrário do CRV, na direção horizontal.
m – em (tf/m4) é o coeficiente de
proporcionalidade que caracteriza a
variação do coeficiente CZ em relação à
qualidade do solo;
O usuário define quais são estes valores máximos e mínimos em função das
características da fundação, experiência, importância, etc. Portanto, os
resultados devem ser interpretados à luz da escolha do usuário.
SISEs
Funcionamento
1) Fornecimento de dados
Lançamento dos Elementos de Fundação
Lançamento de Sondagens
Definição de Critérios de Projeto
SONDAGEM ELEVAÇÕES
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
MODELO NUMÉRICO
PÓRTICO: ESTRUTURA+FUNDAÇÕES
BARRAS DE DISCRETIZAÇÃO
DA SAPATA
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
SIMULAÇÃO COM FUNDAÇÕES FLEXÍVEIS
SAPATA FLEXÍVEL
SAPATA RÍGIDA
ELIMINAÇÃO
OOFF-SET RÍGIDO DO OFF-SET
RÍGIDO
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Critérios de Projeto
CRV – Associação de elementos de fundação
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
Critérios de Projeto
EFETUAR
PROCESSAMENTO
GLOBAL
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
MODELOS AVALIADOS
MODELO ENGASTADO(USUAL);
DIFERENÇA MÍNIMA!
DIFERENÇA
CONSIDERÁVEL!
EXEMPLO“1” SAPATAS ISOLADAS
RESULTADOS SISES
PARÂMETROS- RIGIDEZ PARA AÇÕES HORIZONTAIS
DESLOCAMENTOS
MODELO ENGASTADO LATERAIS:
VER PÓRTICOS!
FUNDAÇÕES
Fluxograma geral
de processamento
do SISEs para
Estacas
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
PÓRTICO: ESTRUTURA+FUNDAÇÕES DETALHE ESTACAS BL3
ELEMENTOS
OFF-SET RÍGIDO
REPRESENTANDO O BLOCO
MOLAS AO LONGO
DA ESTACA
COMPRIMENTO
ESTACAS
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
CARACTERÍSTICAS DO SOLO
SONDAGEM ELEVAÇÕES
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
CRITÉRIOS DE PROJETO
EXEMPLO“2” BLOCOS COM ESTACAS
RESULTADOS SISES-ESFORÇOS NOS
PILARES
DIFERENÇA MÍNIMA!
MODELO ENGASTADO
MODELO SISES
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
CRV, CRH E CAPACIDADE DE CARGA
RELATÓRIO- ESTACA E1
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
ESFORÇOS NAS ESTACAS
MOMENTO-VENTO X
NORMAL-CARGA VERTICAL
EXEMPLO“2” BLOCOS COM
ESTACAS
OUTROS RESULTADOS:
Obra “1” analisada
Características da estrutura
Lajes lisas, vigas de bordo e de fachada nos pavimentos tipo. No piso
do térreo foi necessário fazer a transição dos pilares que seguiriam na
lâmina, totalizando 18 vigas de transição
Obra “1” analisada
Características gerais
Edifício composto de
um pavimento
semienterrado, um
pavimento térreo, 4
pavimentos tipo, um
pavimento de uso
comum (PUC), um
pavimento Telhado e
Tampa da Caixa
d’água, totalizando 9
níveis estruturais
Obra “1” analisada
Características das Fundações
Obra “1” analisada
Editor de Sapatas
Obra “1” analisada
Modelo Numérico 3D em elementos finitos
O modelo da superestrutura foi lançado nos sistemas CAD/TQS, que
realizam o cálculo das solicitações dos elementos de vigas, pilar e lajes
pelo processo de grelha equivalente.
Obra “1” analisada
Modelo Numérico 3D em elementos finitos
Modelo através do sistema SISE/TQS.
Elementos de fundação são convenientemente discretizados em elementos de barras
com uma determinada dimensão simulando o comportamento de toda a infra e
superestrutura. As barras são conectadas através de nós e
Efeito do solo é simulado por meio de vínculos elásticos, baseados na teoria de Winkler.
Obra “1” analisada
Modelo Numérico do SISEs
Diferença de
Pórtico com Molas Mínimas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm) esforços é então
bem suave, em
torno de 7 a 10%
no ponto de
máximo positivo
e de 6 % no
ponto de máximo
Pórtico com Molas Máximas - Diagrama de Momento Fletor My (em tfm) negativo.
PILARES CENTRAIS
S23A 52,4 52,2 1,00 S12 122,5 124,2 1,01
S24A 60,7 60,9 1,00 S16A 181,4 184 1,01
S25A 44,1 44,7 1,01 S17A 213,9 215 1,01
S26A 49,8 50,4 1,01
PILARES PERIFÉRICOS
MODELO ENGASTADO
MODELO SISES
Obra “2” analisada
CRV E CRH