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PROJETO TECNOLÓGICO
CIÊNCIA EM AÇÃO
AMARANTE – 2022/2023
Projeto Tecnológico
Índice Geral
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1
1.1. OBJETIVO..........................................................................................................................................12
1.2. CALENDARIZAÇÃO............................................................................................................................12
1.2.1. 11º ANO......................................................................................................................................2
1.2.2. 12º ANO......................................................................................................................................3
1.3. ANÁLISE SWOT...................................................................................................................................4
1.3.1. PONTOS FORTES.........................................................................................................................4
1.3.2. PONTOS FRACOS........................................................................................................................5
1.3.3. OPORTUNIDADES.......................................................................................................................5
1.3.4. AMEAÇAS...................................................................................................................................5
1.4. CONCEITO...........................................................................................................................................6
2. REVISÃO DA LITERATURA..........................................................................................................................8
2.1. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO LABORATORIAL.................................................................................8
2.2. FORMAÇÃO DOS ALUNOS..................................................................................................................9
3. METODOLOGIA........................................................................................................................................10
3.1. LOGÓTIPO........................................................................................................................................10
3.2. PARTICIPANTES................................................................................................................................11
3.3. INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS.......................................................................................12
3.4. PROCEDIMENTO...............................................................................................................................13
3.4.1. 2ºANO......................................................................................................................................14
3.4.1.1. ATIVIDADES PROPOSTAS.................................................................................................15
3.4.1.1.1. CANHÃO DE AR.............................................................................................................15
3.4.1.1.2. CARRINHOS COM AR....................................................................................................15
3.4.1.1.3. CD QUE ANDA...............................................................................................................16
3.4.1.1.4. FANTASMAS VOADORES...............................................................................................16
3.4.1.1.5. NUVEM DE CHUVA........................................................................................................16
3.4.1.1.6. CICLO DA ÁGUA.............................................................................................................16
3.4.1.1.7. ELEVADOR DE ÁGUA.....................................................................................................17
3.4.1.1.8. BALÃO À PROVA DE FOGO............................................................................................17
3.4.2. 3ºANO......................................................................................................................................18
3.4.2.1. ATIVIDADES REALIZADAS.................................................................................................19
3.4.2.1.1. 17 DE MARÇO DE 2023.................................................................................................19
3.4.2.1.2. 28 DE ABRIL DE 2023.....................................................................................................21
Projeto Tecnológico
Índice de Figuras
Índice de Gráficos
Índice de Tabelas
Tabela 1 - cronograma 11º ano..........................................................................................................................2
Tabela 2 - cronograma 12º ano..........................................................................................................................3
Tabela 3 - capacidades de pensamento ligadas à realização das atividades prático-experimentais................12
Tabela 4 – previsão “As sombras I”..................................................................................................................25
Tabela 5 – registos 1 “As sombras I”................................................................................................................26
Tabela 6 – registos 2 “As sombras I”................................................................................................................26
Tabela 7 – material “As sombras I”..................................................................................................................27
Tabela 8 – procedimento “As sombras I”.........................................................................................................27
Tabela 9 – registo “As sombras I”.....................................................................................................................28
Tabela 10 – questão-problema “As sombras I”................................................................................................28
Tabela 11 – palavras-chave “As sombras I”......................................................................................................28
Tabela 12 – previsão “As sombras II”...............................................................................................................29
Tabela 13 – registos 1 “As sombras II”.............................................................................................................30
Tabela 14 – material “As sombras II”................................................................................................................30
Tabela 15 – procedimento “As sombras II”......................................................................................................31
Tabela 16 – registo “As sombras II”..................................................................................................................31
Tabela 17 – questão-problema “As sombras II”...............................................................................................31
Tabela 18 – palavras-chave “As sombras II”.....................................................................................................32
Tabela 19 – previsão “As sombras III”..............................................................................................................32
Tabela 20 – registos 1 “As sombras III”............................................................................................................33
Tabela 21 – ficha pós-laboratorial “As sombras III”..........................................................................................33
Tabela 22 – previsão geral “Atrai ou Repele I”.................................................................................................34
Tabela 23 – previsão tampas “Atrai ou Repele I”.............................................................................................34
Tabela 24 – previsão agrafos “Atrai ou Repele I”.............................................................................................35
Tabela 25 – previsão mola “Atrai ou Repele I”.................................................................................................35
Tabela 26 – previsão borracha “Atrai ou Repele I”...........................................................................................35
Tabela 27 – tampa “Atrai ou Repele I”.............................................................................................................36
Tabela 28 – agrafos “Atrai ou Repele I”............................................................................................................36
Tabela 29 – mola “Atrai ou Repele I”................................................................................................................36
Tabela 30 – borracha “Atrai ou Repele I”.........................................................................................................37
Tabela 31 – cortiça “Atrai ou Repele I”.............................................................................................................37
Tabela 32 – moeda “Atrai ou Repele I”............................................................................................................38
Tabela 33 – material “Atrai ou Repele I”..........................................................................................................38
Projeto Tecnológico
1. INTRODUÇÃO
1.1.OBJETIVO
É inquestionável a importância que a ciência tem nas nossas vidas e o peso que esta tem na
nossa sociedade. Obviamente que esta tem vindo a progredir ao longo dos anos, juntamente com a
tecnologia, mas há ainda muitas mudanças a serem feitas, tanto a nível técnico como a nível do
pensamento e da importância que as pessoas dão a esta área.
Estimular o gosto pela ciência desde cedo é então fundamental para ajudar as crianças a serem
curiosas acerca daquilo que as rodeia, levando-as a aprofundar os seus saberes e a pensar de forma
crítica e criativa. O ensino nessa área pode tornar-se mais cativante e enriquecedor com base no ensino
experimental, uma vez que a realização de atividades práticas surge como necessária para o
desenvolvimento de indivíduos mais autónomos e capazes de se adaptarem ao mundo atual , de forma a
compreenderem eficazmente os fenómenos que os rodeiam e a responderem às questões com as quais
são confrontados diariamente.
Deste modo, o estudo tratado neste projeto tem como objetivo mostrar a importância do ensino
das ciências às crianças desde os primeiros anos de escolaridade, promovendo aprendizagens
curriculares indispensáveis através de atividades prático-experimentais, o que pode ser um contributo
para a educação nessa área, uma vez que se centra no desenvolvimento de diversas atividades para
alunos do 1ºciclo do Ensino Básico. Além de desenvolver o conhecimento científico das crianças que
realizam estas atividades, a sua prática também fornece indicações importantes aos professores sobre o
contributo destas para a adquirição de conhecimentos e de capacidades de pensamento científico.
É ao longo da infância que as crianças agem em função do que veem ou fazem e para além de
estarmos a dar a conhecer as aprendizagens que eles necessitam, de uma forma mais interessante,
acabamos por trabalhar o desenvolvimento da criança a nível cognitivo, social, afetivo e motor, através
de atividades lúdicas.
1.2.CALENDARIZAÇÃO
Para uma melhor organização e cumprimento de tarefas, foi realizado um cronograma no início
do ano letivo, tanto do 11º ano como do 12º ano, com diversos parâmetros a serem cumpridos.
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5. Elaboração do cronograma;
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11. Análise das aprendizagens essenciais a partir da DGES (Direção-Geral da Educação) do 1ºciclo
do ensino básico no programa de Estudo do Meio;
Analisando o cronograma referente ao 11º ano, vimos que foi feita a análise das aprendizagens
essenciais do 1º Ciclo do Ensino Básico no programa de Estudo do Meio, de acordo com a Direção-Geral
da Educação (DGE), de forma a escolher certos temas para trabalhar com os alunos, onde a partir desta
análise foram escolhidas diversas atividades laboratoriais para a sua realização. Deveria ter sido feita a
experimentação de cada uma destas, no entanto não foi possível tendo deste modo deixado trabalho
em atraso para o ano letivo presente.
Plano/mês set/ out/22 nov/22 dez/22 jan/23 fev/23 mar/23 abr/ mai/23 jun/23
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1. Elaboração do cronograma;
9. Apresentação da PAP.
Quanto ao cronograma deste ano, todos os pontos foram cumpridos até então, apesar de um
pouco atrasados em relação ao que esperávamos. Temos também que finalizar ainda as atividades com
os alunos de 3º ano e, por falta de tempo, até ao dia em questão (31/05/2023), não realizamos as
atividades com o 2º ano, pelo que ainda não demos por concluído as fichas pré e pós laboratoriais das
devidas atividades.
1.3.ANÁLISE SWOT
1.3.1. PONTOS FORTES
Tal como já foi referido anteriormente, o trabalho prático-experimental desempenha um papel
fundamental no ensino das ciências ao longo de todo o percurso escolar, havendo diversos aspetos a
favor do desenvolvimento destas atividades com os alunos, nomeadamente com o 1º Ciclo do Ensino
Básico, sendo eles:
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1.3.3. OPORTUNIDADES
Apesar de todos os aspetos negativos, é evidente que este método de ensino proporciona aos
alunos diversas oportunidades, sendo essencial dar destaque a algumas destas como:
1.3.4. AMEAÇAS
Contrapondo as oportunidades, é claro que também haverá ameaças, tendo em conta os
aspetos negativos já mencionados. Desta forma, as ameaças mais fortes, tendo em conta o sucedido são:
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Avaliação do aprendizado obtido por meio de trabalhos práticos-experimentais que pode ser
mais complexo do que em métodos de ensino mais estruturados, exigindo a criação de
instrumentos e critérios de avaliação adequados;
Materiais e equipamentos exigidos em algumas atividades podem não estar disponíveis na
escola em quantidades suficientes ou até mesmo não haver total disponibilidade dos mesmos, o
que pode restringir a variedade de atividades práticas a realizar com as crianças, influenciando a
compreensão destas acerca dos conceitos necessários a abordar;
Os alunos podem não responder a todas as perguntas na realização das questões propostas,
devolvendo o questionário sem respostas, o que pode ser significativo na avaliação qualitativa
das respostas.
1.4.CONCEITO
A ciência deve estar ao serviço da Humanidade e contribuir para que todos os cidadãos possuam
uma compreensão mais profunda da Natureza e da Sociedade, promovendo uma melhor qualidade de
vida e para um meio ambiente mais saudável e sustentável para as gerações presentes e futuras
(UNESCO, 2000).
Cada vez mais somos confrontados com acontecimentos que nos afetam e que têm uma forte
componente científica, sendo eles: a poluição ambiental, as chuvas ácidas, incêndios, entre outros.
Deste modo, todos os cidadãos necessitam de ter alguma compreensão sobre a ciência, as suas
realizações e limitações, pois para tomar decisões de forma responsável é necessário reconhecer e
compreender alguns aspetos científicos. A abordagem de situações problemáticas relacionadas com as
vivências e experiências dos alunos e o seu envolvimento na aprendizagem das ciências são uma via
promissora a seguir nas aulas de estudo do meio desde o 1ºciclo do Ensino Básico. Assim, os saberes
adquiridos pelas crianças não são transmitidos, mas contruídos e, só estes, são transferidos para o seu
quotidiano.
Num mundo onde a ciência e a tecnologia estão cada vez mais inseridas no dia-a-dia do
indivíduo e da sociedade, a escola tem que expandir o sistema educativo, permitindo o desenvolvimento
progressivo de competências, de maneira a formar cidadãos aptos e capazes de se integrarem na
sociedade atual (Silva, 2009), trata-se de humanizar e contextualizar a ciência na escola tornando-a mais
atrativa para os alunos.
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Projeto Tecnológico
pela ciência desde cedo. A realização destas atividades cada vez é mais essencial para que os alunos
possam compreender e responder adequadamente a diferentes situações que se deparam diariamente,
facilitam a aprendizagem e orientam os alunos na construção e reconstrução dos seus saberes.
Diz-se que o ensino das ciências é fundamental desde os primeiros anos de escolaridade uma vez
que dá resposta à curiosidade das crianças, desenvolve capacidades úteis para as aprendizagens futuras
de ciências e promove a construção de uma imagem positiva acerca das ciências. É importante salientar
a curiosidade dos alunos desde o princípio da escolaridade básica, a exploração dos seus saberes do dia-
a-dia servirá como o ponto de partida de uma maior motivação, maior entusiasmo e consequentemente
um maior interesse pelo estudo das ciências. Um possível ponto de partida para motivar os alunos é
relacionar o que se ensina (conteúdos) com o para que se ensina (finalidades) e para quem se ensina
(destinatários) (Cachapuz, 2004).
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2. REVISÃO DA LITERATURA
O trabalho laboratorial começou a afirmar-se como uma parte importante do ensino das ciências
no século XIX (Leite, 2001). Na passagem do século XIX para XX, a importância do trabalho laboratorial
no ensino das ciências tornou-se mais relevante devido à crença de Armstrong nas vantagens que teria
para os alunos o facto de serem eles próprios a descobrirem os conhecimentos a aprender (Leite, 2001).
Armstrong levou-nos a concluir que o laboratório era visto como uma oportunidade que permitia a
aprendizagem por descoberta (Klainin, 1995). Contudo, o ensino pela descoberta demonstrou-se
inexequível, o que levou a que a partir de 1920 até meados do século XX, o trabalho laboratorial fosse
utilizado nas escolas inglesas e americanas, como meio de assegurar a teoria anteriormente referida
(Leite, 2001). Alguns estudos demonstraram que esta forma de utilização do trabalho laboratorial não
originou grandes diferenças nem nas aprendizagens de conhecimento científico, nem nas atitudes dos
alunos, assim como, na compreensão e aplicação dos processos científicos (Hofstein & Lunetta, 1982).
Na década de 80 o trabalho laboratorial tornou-se mais fechado e segundo (Fensham, 1995), o papel das
atividades laboratoriais foi reduzido à promoção da aprendizagem conceptual. No final da década de 80
e início da década de 90, com o propósito de reconhecer a necessidade de promover a mudança
conceptual dos alunos, o trabalho laboratorial começou a ser visto como um recurso adequado para
provocar insatisfação nos alunos com as suas próprias conceções alternativas, sendo então propostas
para efeito das atividades “Prevê-Observa-Explica” (POE) (Gungstone, 1991). Mais tarde essas atividades
foram renomeadas por “Prevê-Observa-Explica-Reflete”, em 2002, pelo facto de que os alunos deveriam
refletir, uns com os outros, sobre as semelhanças e/ou diferenças entre as previsões, sobre os resultados
obtidos e sobre a metodologia aplicada.
Diversos autores têm dado a sua opinião acerca dos objetivos que o trabalho laboratorial pode
alcançar. Esses objetivos podem agrupar-se em torno de seis grandes áreas que justificam o recurso dos
trabalhos laboratoriais no ensino das ciências, sendo estes:
a motivação;
a aprendizagem de conteúdos conceptuais;
a aprendizagem de técnicas laboratoriais;
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Projeto Tecnológico
Ao longo de toda a extensão dos programas de Ensino Básico torna-se visível o apelo à utilização
da componente experimental, ao ensino dos métodos das ciências e, também, o alerta para a existência
de diversos tipos de atividades práticas, entre os quais se contam as atividades POER (Clara Martins,
2012).
Ao longo das pesquisas feitas a trabalhos científicos já realizados, vimos trabalhos que cativaram
bastante a nossa atenção, tanto de duas antigas estudantes do Colégio, Ana Beatriz Pereira Teixeira e
Bárbara Almeida, que frequentaram o curso de planos próprios de Química Industrial e Laboratorial
onde desenvolveram a sua PAP (Projeto de Aptidão Profissional) com o tema “News for Kids –
elaboração de atividades laboratoriais na fundação do Colégio de São Gonçalo de Amarante”, que
consistiu na consciencialização das crianças para o tema do meio ambiente e da sustentabilidade de
forma inovadora, como de uma estudante da universidade de Aveiro, Tânia Marisa Rocha da Cunha, em
que o tema do seu trabalho era “atividades laboratoriais no 1º ciclo do ensino básico”, trabalho este
realizado em 2013 para cumprimento dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em
Ensino no 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico, onde mostrou a importância das atividades laboratoriais desde
os primeiros anos de escolaridade.
No que respeita à área de formação social e pessoal esta é uma área bastante importante nesta
etapa educativa, pois é através desta que as crianças têm a oportunidade de participar num grupo e de
desenvolver as “atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos” (ME-
DGIDC, 2010). As atividades prático-experimentais desenvolvem capacidades de pensamento (crítico,
criativo, metacognitivo) e a construção de um conhecimento científico útil e com significado social, o que
permite às crianças e aos jovens melhorar a qualidade da interação com a realidade natural, sendo
também útil noutras disciplinas na sua formação enquanto aluno e em diferentes contextos e situações,
como, por exemplo, de tomada de decisões e de resolução de problemas pessoais, profissionais e
sociais.
Para os alunos este estudo poderá fomentar o gosto pela Ciência e pela sua aprendizagem
(Jacob, 2011) uma vez que determinados tipos de atividades laboratoriais contribuem de forma especial
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Projeto Tecnológico
Para autores como Reis (2008), a abordagem das ciências nos primeiros anos de escolaridade é
fundamental, visto que, constitui uma forma racional de as crianças descobrirem o mundo e de
gradualmente construírem conceitos que posteriormente as ajudem a compreender as vivências do dia-
a-dia.
Na perspetiva de Reis (2008): Sabemos hoje que educar em ciência não significa transformar os
meninos em “pequenos cientistas”, ou “pequenos historiadores”, nem “fazer de conta” que reproduzem
o mundo real dessas comunidades. Trata-se sim de fomentar, desde a mais tenra idade, a capacidade de
observar, de questionar, de comparar e justificar, para estabelecer, a partir do vivido, do observado e do
experienciado, patamares de conhecimento, provisório, mas sustentado, que irão erguer pouco a pouco
a arquitetura conceptual, analítica e estruturante que faz dos humanos seres pensantes, capazes de
pensar cientificamente a realidade, isto é, de a interpretar com o fundamento e de a questionar com
pertinência.
Atendendo a esta realidade, na Conferência Mundial sobre a Ciência para o século XXI, levada a
cabo pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e pelo Conselho
Internacional para a Ciência (ICSU), foi atestada a importância da Educação para a Ciência, declarando-se
que esta, e todo o conhecimento inerente serão um bem essencial para a evolução e desenvolvimento
dos países, nomeadamente, como forma de responder às necessidades e características de todos os
indivíduos.
3. METODOLOGIA
3.1.LOGÓTIPO
Ao nosso projeto demos o nome de “Ciência em Ação”, pelo que achamos conveniente a criação
do nosso próprio logótipo. Para a construção do mesmo, tivemos por base o nosso objetivo principal e
também o nosso curso, sendo assim, foi representado o nome do mesmo e também alguns materiais de
laboratório, nomeadamente um balão de fundo redondo e um balão de Erlenmeyer. A cor que nele
predomina é o verde, que é a cor do nosso curso, Química Industrial e Laboratorial, e também aquela
que para nós transmite a ideia de ciência, liberdade e verdade, passando a imagem do que, pelo menos
de uma perspetiva pessoal, é trabalhar em ciência e em laboratório, já que quando estamos neste
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Projeto Tecnológico
ambiente faz-nos sentir livres, felizes e, acima de tudo nós próprios, por estarmos a fazer algo que
realmente gostamos e com a qual nos sentimos confortáveis e bem. Quanto aos materiais aqui
presentes, já referidos anteriormente, queríamos
algo que fosse simples, mas que representasse
diretamente o trabalho em laboratório. Juntando
ideias e após vários rascunhos, chegamos ao nosso
logótipo atual, como mostra na fig.1.
3.2.PARTICIPANTES
O projeto consiste no aprofundamento dos conhecimentos das crianças acerca da ciência
através de diversas atividades laboratoriais e tem também como propósito, compreender de que forma
o trabalho prático influencia na formação dos alunos. Assim, partindo do nosso pressuposto, o estudo
será implementado em quatro turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Colégio de São Gonçalo – Escola
Católica, mais especificamente do 2.º e 3º ano de escolaridade.
O 2ºano é composto por duas turmas, o 2ºA e o 2ºB, sendo a primeira turma constituída por 19
alunos, dos quais seis são do género feminino e treze do género masculino, tendo como professora da
turma, a professora Ana Paula Gonçalves Branco. A segunda turma tem 15 alunos sendo sete do género
feminino e oito do género masculino, sendo a professora Maria João Ferreira Da Silva Amaro Pamplona,
a professora responsável pelo 2ºB.
O 3ºano possui duas turmas, sendo eles, o 3ºA e o 3ºB. A primeira turma constituída por 20
alunos, dos quais sete são do género feminino e treze do género masculino, sendo a professora Luísa
Maria Alves Ferreira Mendes, a professora titular da turma. Já a segunda é formada por 17 alunos sendo
nove do género feminino e oito do género masculino, tendo como professora responsável a professora
Dina Natércia De Sousa Sampaio.
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Projeto Tecnológico
Figura 2 - Turma 3º B
3.3.INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS
Uma vez que a finalidade do estudo consiste em desenvolver atividades práticas orientadas para
a mobilização de conhecimentos e capacidades de pensamento elaborou-se um quadro com base no
trabalho de Tânia Marisa Ronha da Cunha, desenvolvido em 2013.
Para chegar ao objetivo deste estudo e de forma a que todos adquiram as capacidades de
pensamento necessárias, pretendemos realizar diversos questionários, no início e no fim de cada
atividade, de forma a recolher dados de todos os alunos e de uma forma rápida.
No entanto, tal como qualquer outro instrumento de recolha de dados, o questionário apresenta
desvantagens. De acordo com Sousa (2005) são desvantagens de um questionário:
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Não permite saber aquilo em que o sujeito está a pensar no momento em que responde,
o que poderá ser importante na avaliação qualitativa das suas respostas;
Os sujeitos podem não responder a todas as perguntas, devolvendo o questionário com
as questões principais sem resposta;
Podem surgir dificuldades de objetividade, uma vez que a mesma pergunta poderá ser
interpretada de diferente modo por diferentes sujeitos.
O questionário foi construído para que todos os alunos, no momento da resposta, não
precisassem de mais explicações do que aquelas que estavam escritas no próprio questionário,
apesar de alguns conceitos científicos não serem conhecidos por parte das crianças pelo que
devemos dar uma explicação para que compreendam. Para tal, na formulação das questões teve-se,
igualmente, em atenção três princípios básicos: (Sousa e Baptista, 2011).
3.4.PROCEDIMENTO
Na produção das atividades teve-se como referência os documentos curriculares:
Aprendizagens Essenciais – 1º Ciclo do Ensino Básico de Estudo do Meio e Programa de Estudo do
Meio do Ensino Básico - 1.º Ciclo (revogado pelo despacho 6605-A/2021, de 6 de julho).
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3.4.1. 2ºANO
Foram então escolhidos diversos temas entre estes dois anos de escolaridade, onde uma das
temáticas a ser abordada é o ar, por ser uma substância invisível e que desperta o interesse das
crianças e que segundo as aprendizagens essenciais da DGE (Direção-Geral da Educação) é abordada
no 1ºciclo do ensino básico, no 2ºano de escolaridade, no programa de Estudo do Meio. Com isto,
pretende-se desenvolver atividades práticas orientadas para a mobilização de conhecimentos,
atividades estas que se devem centrar, fundamentalmente, no desenvolvimento de capacidades e
conhecimentos científicos.
Estas atividades, propostas para este ano de escolaridade, pretendem que as crianças, após
as realizarem, adquiram os conceitos necessários, tais como: o ar existe em todo o lado; o ar tem
massa; entre outros conceitos a serem abordados.
Outra das temáticas que será abordada nas turmas do 2º ano é a água, um recurso natural
abundante, caracterizado por ser líquido e incolor. No fim da realização da atividade lúdica relativa a
esta temática espera-se que os alunos consigam estabelecer a correspondência entre as mudanças
de estado físico (evaporação, condensação, solidificação, fusão) e as condições que as originam, com
o ciclo da água.
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este ano de escolaridade, sendo que os protocolos das mesmas estão apresentados em anexo
(Anexo I).
3.4.1.1.1. CANHÃO DE AR
“Canhão de ar” tem como conteúdos a realização de experiências com ar tendo como
propósito comprovar a existência do ar, através da ação das forças que este exerce, tal como está
presente nas aprendizagens essenciais de 2ºano onde cita: “Reconhecer a existência de bens comuns
à humanidade (ar) e a necessidade da sua preservação”.
Pretendemos o sucesso desta atividade através de um caixote do lixo, existem dois tipos de
ares presentes no caixote, um que se move bastante rápido e outro que anda devagar e por isso,
quando batemos no caixote e o ar é expulso do mesmo, forma-se uma espécie de anel.
Tal como as duas atividades anteriores, “CD que anda” pretende “Reconhecer a existência de
bens comuns à humanidade (ar) e a necessidade da sua preservação”, de acordo com as
aprendizagens essenciais do 2ºano.
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Ao aquecermos a água estamos a provocar uma mudança de estado físico da mesma uma
vez que esta passa de líquida para gasosa, tendo em conta que se forma vapor de água, tal como
conseguimos observar nas paredes da tina mais pequena, quando colocada dentro da tina maior, de
forma invertida. A esta mudança de estado físico chamamos de evaporação. Ao colocarmos o gelo
em cima da tina mais pequena este derrete devido ao calor emitido pela água aquecida provocando
a passagem do gelo de sólido para líquido, ou seja, ocorre uma mudança de estado físico conhecida
como fusão. Enquanto isto, ocorre o arrefecimento da superfície interior da tina mais pequena, que
se encontrava embaciada pelo vapor de água libertado da água quente. Deste modo, o vapor de
água volta ao seu estado inicial, passando novamente para o estado líquido, ocorrendo um processo
físico a que se dá o nome de condensação.
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As aprendizagens essenciais mostram que um dos objetivos que as crianças têm que atingir,
no final do ano escolar, é: “Estabelecer a correspondência entre as mudanças de estado físico
(evaporação, condensação, solidificação, fusão) e as condições que as originam, com o ciclo da
água”, o que facilita a sua compreensão através da atividade já descrita.
“Elevador de Água” apresenta o mesmo objetivo que a atividade “Nuvem de Chuva”, onde as
crianças reconhecem a existência de um bem comum à humanidade (água).
O balão apenas cheio de ar, quando aproximado da chama arrebenta uma vez que a
borracha do balão, ao aquecer, perde as suas capacidades elásticas, tornando-se menos resistente à
força que o ar exerce nas paredes deste, que aumenta à medida que o ar absorve o calor produzido
pela chama, provocando então o seu arrebentamento. No caso do balão cheio de ar e água, a água
absorve o calor produzido pela chama, diminuindo a perda da capacidade elástica da borracha do
balão, tornando-se mais resistente às forças exercidas pelo ar nas paredes do balão, permitindo que
o balão não rebente. Deste modo, podemos afirmar que a água tem uma maior capacidade de
absorver o calor do que o ar.
3.4.2. 3ºANO
A luz, uma temática que segundo as aprendizagens essenciais da DGE (Direção-Geral da
Educação) é abordada no 1ºciclo do ensino básico, no 3º ano de escolaridade, no programa de
Estudo do Meio, é um tema presente nas atividades experimentais que vamos realizar com esse ano.
Pretendemos que os alunos no final da execução das mesmas consigam comparar o comportamento
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A primeira atividade foi dividida em três outras atividades denominadas: “As Sombras I”, “As
Sombras II” e “As Sombras III”. Designando um dos grupos como grupo 1 e o outro como grupo 2, de
ambas as turmas, podemos dizer que o grupo 1 realizou a atividade “As Sombras I”, o grupo 2
realizou a atividade “As Sombras II”, que apesar de serem designadas de forma diferente
apresentam o mesmo propósito, e ambos os grupos realizaram a atividade “As Sombras III”.
“As Sombras” tem como conteúdo a realização de experiências sobre a luz, mais
especificamente a identificação de fontes luminosas, a identificação das condições que se podem
obter sombras, a identificação de fatores que podem influenciar a sombra e a verificação do efeito
da variação de alguns fatores que a podem influenciar. Conceitos estes presentes nas aprendizagens
essenciais do 3ºano na disciplina de Estudo do Meio
“As Sombras II” tem como problema, “Perceber o que acontece à sombra de um objeto se
aumentarmos o número de fontes luminosas”, e como questão-problema, “O que acontece à
sombra de um objeto se aumentarmos o número de fontes luminosas?”, colocando em experiência o
número de fontes luminosas que incidem no objeto a ser utilizado.
O objetivo de “As Sombras III” é perceber de que modo o tipo de material pelo qual cada
objeto é feito influencia na sua sombra, assim como a sua questão-problema (“Será que o tipo de
material de que é feito o objeto influencia a sua sombra?”), na qual variamos o tipo de material dos
objetos utilizados para analisar a sombra que é exposta. Esta
atividade aborda um tema presente ao longo das aprendizagens
essenciais do 1ºciclo do ensino básico, mais concretamente do
3ºano de escolaridade onde diz: “Comparar o comportamento da
luz no que respeita à linearidade da sua propagação em diferentes
materiais (transparentes, translúcidos e opacos)”. Para melhor
compreensão deste ponto realizámos uma simples atividade
intitulada de “Transparente, Translúcido e Opaco” onde
abordaram melhor estes conceitos para que assim concluíssem a
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Figura 5 - realização da atividade
"Translúcido, transparente e opaco"
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atividade “As Sombras III” com sucesso. É de salientar que para a realização desta atividade não se
realizou um guião apenas orientou-se os alunos para uma pequena demonstração com a ajuda de 3
gobelés com tonalidades de cores diferentes obtidas através de corante.
“Atrai ou Repele” tem como conteúdo a realização de experiências com ímanes, mais
concretamente a observação do comportamento de alguns materiais na presença de um íman e a
observação da interação entre dois ímanes, cujo objetivo é reconhecer a propriedade magnética e o
efeito das forças de atração e repulsão destes presente nas aprendizagens essenciais do 3ºano de
escolaridade “Reconhecer o efeito das forças de atração e repulsão na interação entre magnetes”,
segundo a Direção Geral da Educação (DGE).
“Atrai ou Repele I” e “Atrai ou Repele II”, atividades que questionam: “Será que o íman atrai
todos os objetos da mesma forma?”, cujo objetivo será perceber quais os materiais que são atraídos
pelo íman através do uso de diferentes objetos.
20
Projeto Tecnológico
A segunda atividade que tem como conteúdos a realização de experiências com roldanas,
pretende “Manusear um operador tecnológico (roldana) de acordo com as suas funções, princípios e
relações” (DGE, 2018). “Roldanas” encaminha os alunos para compreenderem o seu funcionamento
e de que forma é que estas ajudam no levantamento de materiais pesados tendo como questão-
problema: “Qual o papel das roldanas no que toca ao levantamento de materiais pesados?”.
21
Projeto Tecnológico
22
Projeto Tecnológico
A última atividade realizada com o 3ºano de escolaridade foi uma atividade que despertou a
curiosidade das crianças, que tem como conteúdos a realização de experiências com luz, alavancas,
interruptores e baterias de modo a formar um circuito elétrico. Foi uma atividade que tal como as
outras permitiu que os alunos manuseassem com os
objetos que observavam, tendo o mesmo objetivo
que as atividades anteriores, de forma a que
conheçam os constituintes de um circuito elétrico e a
que consigam perceber o funcionamento dos
interruptores, tendo como finalidade perceber
através da questão-problema (“O que é um
interruptor?”) os conhecimentos que estes
Figura 11 - realização da atividade "Circuitos elétricos"
adquiriram.
4. RESULTADOS
4.1.“AS SOMBRAS I”
Previsão
Tabela 4 – previsão “As sombras I”
Opção A 9 respostas
6%
Opção B 7 respostas
Opção A Opção B Opção C 0 respostas
Opção D 0 respostas
Opção C Opção D
41% 53%
Nulo/Sem 1 resposta
Nulo 2 respostas resposta
2 respostas 0 respostas
4.1.2. PROTOCOLO
Tabela de Registos 1
Tabela de Registos 2
12%
Tabela 6 – registos 2 “As sombras I”
6%
Resposta Certa
Resposta Certa 14 respostas
Resposta Errada
Resposta Errada 1 resposta
Resposta Incompleta
Resposta 2 respostas
Nulo Incompleta
24
Projeto Tecnológico
Material
18%
Resposta Certa
Resposta Certa 12 respostas
12%
Resposta Errada Resposta Errada 2 respostas
Procedimento
24%
Resposta Certa 4 respostas
Resposta Certa
41% Resposta Errada 1 resposta
Resposta Errada
29%
Registo
12%
Tabela 9 – registo “As sombras I”
Resposta Certa
12% Resposta Certa 2 respostas
Resposta Errada
47% Resposta Errada 2 respostas
Certa com Dificuldades
Certo com 5 respostas
Nulo Dificuldades
Questão-Problema
24%
Resposta Certa
41%
Resposta Errada
24%
Tabela 10 –
Palavras-Chave questão-problema
“As sombras I”
Resposta Certa 4 respostas
Nulo
26
29%
3 em 5 0 respostas
4 em 5 4 respostas
Opção A 11 respostas
Opção B 7 respostas
Gráfico 9 – previsão “As sombras II”
Opção C 0 respostas
O que acontece à sombra de um objeto se aumentarmos o
Nulo/Sem 0 respostas
número de fontes luminosas?
resposta
27
Projeto Tecnológico
4.2.2. PROTOCOLO
Tabela de Registos 1
Material
28%
Resposta Certa 13 respostas
Resposta Certa
Resposta Errada 5 respostas
Resposta Errada
Procedimento
Registo
22%
Projeto Tecnológico
33%
Resposta Certa
Resposta Errada
50%
Certo com Dificuldades
Nulo
17%
0 em 5
Nulo/Sem resposta 9 respostas
17% 1 em 5
2 em 5
Tabela 18 – palavras-chave “As sombras II”
6%
3 em 5 Resposta Errada 0 respostas
6% (0 em 5)
4 em 5
1 em 5 0 respostas
5 em 5
72% 2 em 5 3 respostas
Nulo
3 em 5 1 resposta
4 em 5 0 respostas
Gráfico 15 – palavras-chave “As sombras II”
Resposta Correta 1 resposta
(5 em 5)
Nulo/Sem 13 respostas
resposta
29
Projeto Tecnológico
Previsão
Tabela 19 – previsão “As sombras III”
Opção A 5 respostas
3%
14%
Opção B 3 respostas
9%
Opção C 0 respostas
Opção A Opção B Opção C
Opção D 2 respostas
6%
Opção D Nulo 2 respostas Nulo/Sem 24 resposta
resposta
69%
2 respostas 1 resposta
30
Projeto Tecnológico
O que acontece à sombra de um objeto se mudarmos o tipo de material de que é feito o objeto?
4.3.2. PROTOCOL
O
Tabela de Registos 1
9%
Resposta Certa
Resposta Certa 30 respostas
Resposta Errada
Resposta Errada 2 respostas
Apenas errou 1 opção
Apenas errou 1 3 respostas
Nulo opção
Resolveu 0 alunos
Resolveu
Não Resolveu
100%
31
Projeto Tecnológico
Previsão Geral
Tabela 22 – previsão geral “Atrai ou Repele I”
6% 6%
Opção A 1 resposta
Opção A Opção B Opção B 15 respostas
Opção C 0 respostas
Opção C Opção D
Opção D 0 respostas
Nulo 2 respostas
Nulo/Sem 0 respostas
resposta
2 respostas 1 resposta
88%
32
Projeto Tecnológico
Tampas
Agrafos
100%
Nulo
2 respostas 33
71%
Projeto Tecnológico
2 respostas 0 respostas
6%
Nulo 2 respostas
2 respostas 0 respostas
é atraído pelo íman não é atraído pelo íman É atraído pelo íman 0 respostas
2 respostas 0 respostas
Agrafos
100%
Nulo
2 respostas
34
100%
Projeto Tecnológico
2 respostas 0 respostas
Nulo
2 rezspostas
Tabela 29 – mola “Atrai ou Repele I”
2 respostas 0 respostas
Gráfico 26 – mola “Atrai ou Repele I”
é atraído pelo íman
Nulo
2 respostas 0 respostas
Cortiça
Nulo
2 respostas 35
100%
Projeto Tecnológico
2 respostas 0 respostas
Moeda
Nulo 2 respostas
Não é atraído pelo 0 respostas
65% íman
2 respostas 6 respostas
Material
12%
88%
36
Projeto Tecnológico
Procedimento
6%
Tabela 34 – procedimento “Atrai ou Repele I”
12%
Registo
18%
Tabela 35 – registo “Atrai ou Repele I”
18%
Resposta Errada 3 respostas
Certo com Dificuldade Nulo
Certo com 3 respostas
65%
Dificuldades
Questão-Problema
Previsão Geral
6% Opção A 1 resposta
Opção A Opção B
Opção B 17 respostas
Opção C 0 respostas
Opção C Opção D
Opção D 0 respostas
Nulo 2 respostas
Nulo/Sem 0 respostas
resposta
2 respostas 0 respostas
94%
38
Projeto Tecnológico
Afia
6%
Tabela 38 – previsão afia “Atrai ou Repele II”
Papel
2 respostas 0 respostas
100%6%
Nulo
2 respostas 39
94%
Projeto Tecnológico
2 respostas 0 respostas
2 respostas 0 respostas
4.5.2. PROTOCOLO
Afia
Gráfico 39 – afia
100%“Atrai ou Repele II”
Nulo
2 respostas 40
100%
Projeto Tecnológico
2 respostas 0 respostas
Nulo
Tabela 44 – caneta “Atrai ou Repele II”
2 respostas
É atraído pelo íman 0 respostas
2 respostas 0 respostas
Colher
Gráfico 41 – caneta “Atrai ou Repele II”
Gráfico 42 – colher
100% “Atrai ou Repele II”
Moeda
Clipe
Tabela 46 – clipe “Atrai ou Repele II”
17%
100%
Projeto Tecnológico
Resposta Certa
Tabela 48 – material “Atrai ou Repele II”
Resposta Errada
Nulo
Resposta Certa 13 respostas
72%
Resposta Errada 5 respostas
Nulo/Sem 0 respostas
resposta
11%
11%
Gráfico
33% 47 – registo “Atrai ou Repele II”
Nulo/Sem 0 respostas
Previsão resposta
Nulo
78% 3% Opção A
3%
Gráfico 49 – palavras-chave “Atrai ou Repele II” 4.6.
5%
Opção B 4.6. “ALAVANCAS”
32%
4.6.1. FICHA PRÉ-LABORATORIAL
Opção C
Opção D
Nulo
43
2 diferentes
57%
Projeto Tecnológico
Opção A 12 respostas
Opção B 21 respostas
O esforço necessário exercido na alavanca varia com a Opção C 2 respostas
distância do braço de força (força potente) ao ponto de
apoio? Opção D 0 respostas
Nulo/Sem 1 resposta
Opção A: Sim, quanto maior for essa Opção B: Sim, quanto menor
resposta for essa
distância menor será o esforço distância menor será o esforço
necessário. necessário. 2 respostas 1 resposta
4.6.2. PROTOCOLO
Registo
3%
Tabela 54 – registo “Alavancas”
Registou 36 alunos
Registou
97%
Material
8%
Tabela 55 – material “Alavancas”
92%
Procedimento
3%
19%
Resposta Certa Resposta Errada Tabela 56 – procedimento “Alavancas”
78%
Certo com 0 respostas
Dificuldades
5%
14%
22% Certo
59%com Dificuldades Nulo
45
Projeto Tecnológico
Opção B 7 respostas
Opção C Opção D
Opção C 25 respostas
Opção D 0 respostas
Nulo 2 diferentes
Nulo/Sem 2 resposta
resposta
46
Projeto Tecnológico
4.7.2. PROTOCOLO
3%
35%
Gráfico 56 – registos 1 “Alavancas”
Difícil Fácil
46%
Muito Fácil
Tabela 60 – registos 2 “Alavancas”
51%
Difícil 1 respostas
Fácil 19 respostas
Gráfico 57 - registos 2 “Alavancas”
Muito Fácil 17 respostas
3%
16%
Difícil Fácil
Muito Fácil
47
81%
Projeto Tecnológico
Difícil 1 respostas
Fácil 6 respostas
Conclusão
Tabela 62 – conclusão “Alavancas”
5%
Resposta Certa 31 respostas
11%
Resposta Errada 4 respostas
Resposta Certa Resposta Errada
Certo com 2 respostas
Dificuldades
Certo com Dificuldades Nulo
Nulo/Sem resposta 0 respostas
84%
Previsão
Tabela 63 – previsão “Rodas dentadas”
3% 3% Opção A
5% Opção A 10 respostas
27% Opção B Opção B 23 respostas
Nulo/Sem 2 resposta
Nulo
resposta
2 respostas 2 respostas 1 resposta
62% 48
Gráfico 60 – previsão “Rodas dentadas”
Projeto Tecnológico
Registo
Registou 30 alunos
Registou
81%
Material
3%
Nulo
Nulo/Sem resposta 0 respostas
97%
Gráfico 62 – material “Rodas dentadas”
49
Projeto Tecnológico
Procedimento
11%
Resposta Certa 25 respostas
Resposta Certa Resposta Errada
Resposta Errada 6 respostas
16%
Certo com 4 respostas
Certo com Dificuldades Nulo Dificuldades
68%
Nulo/Sem resposta 2 respostas
Questão-Problema
Resposta Certa
Nulo
Certo com 0 respostas
70%
Dificuldades
50
Projeto Tecnológico
5. ANÁLISE DE RESULTADOS
5.1.AS SOMBRAS
Demos início ao nosso estudo com a atividade “As Sombras”, dando uma pequena
introdução acerca dos temas que iríamos abordar através desta atividade, onde se pediu que
realizassem a questão pré-laboratorial para analisar os conhecimentos que cada um já possuía. É
importante salientar que neste dia, faltaram 2 alunos, um de cada turma, pelo que deveríamos ter
obtido 37 questionários, mas só obtivemos 35.
5.1.1. AS SOMBRAS I
Podemos, através dos resultados obtidos no ponto 4.1.1. analisar 17 respostas, uma vez que
as turmas foram divididas em dois grupos, um dos grupos executou a atividades “As sombras I” e o
outro grupo a atividade “As sombras II”. Das 17 respostas, sete foram do 3ºB e dez do 3ºA, já que
um dos alunos do 3ºB, que deveria ter respondido ao questionário estava a faltar. Adquirimos então
nove respostas para a alínea A, sete respostas para a alínea B e uma ficha pré-laboratorial sem
resposta. Desta forma, percebemos que, a maioria dos alunos já tinha uma ideia preconcebida
acerca do assunto e 53% destes acertou a resposta, sabendo previamente aquilo que era o nosso
objetivo com a atividade.
51
Projeto Tecnológico
transmitir. Das 17 respostas obtidas, quanto à Tabela de registos 1, 9 delas estavam certas, ou seja,
53% e quanto à Tabela de registos 2, 82% dos alunos preencheu-a corretamente. Com estes
resultados, é notável que uma grande parte não esteve atenta à execução da própria atividade, mas
no fundo todos ou quase todos entenderam o que se sucedeu já que tivemos uma grande maioria a
acertar o registo da Tabela 2, que consistia em registar o tamanho da sombra de um objeto,
diferenciando a distância da fonte luminosa ao mesmo.
Através de uma ficha pós-laboratorial, avaliamos as aprendizagens dos alunos quanto aos
temas abordados ao longo da atividade. Começamos por fazer uma pergunta sobre o material
utilizado, em que os alunos apenas têm que selecionar os objetos utilizados. Nesta pergunta
obtivemos cerca de 70% de respostas certas, o que equivale a 12 respostas, 12% de respostas
erradas (2 respostas) e 3 respostas nulas, ou seja, 3 respostas em branco (18%). Tendo em conta
todos os que responderam obtivemos uma grande percentagem de pessoas que acertaram, pelo que
notamos alguma preguiça ou falta de interesse por parte dos que não responderam.
Uma outra questão presente na ficha pós-laboratorial é uma pequena explicação daquilo
que fizeram, para percebermos até que ponto é que as crianças entenderam e sabem explicar sem
dificuldades o objetivo geral da devida atividade. Obtivemos então 24% de respostas certas, o que é
52
Projeto Tecnológico
muito pouco para aquilo que pretendíamos, 47% de respostas em branco, às quais ficamos em
dúvida se simplesmente não souberam explicar ou então não perceberam de todo a atividade.
Quanto às respostas erradas, apenas obtivemos 6% das mesmas (1 resposta), o que é bastante bom,
ou seja, dentro daqueles que responderam, todos entenderam o objetivo geral da atividade, porém
alguns apenas não souberam explicar com precisão (29%).
Pedimos para que cada um fizesse um registo do que observou, juntamente com a resposta
à questão-problema solicitada, sendo que a maioria não respondeu à questão (55%), nem registou
nada (47%). Percebemos também que uma grande parte dos alunos só registava ou só respondia à
questão-problema. Deste modo, recolhemos 9 em 17 questionários, com registo. Num total de 17
questionários, 12% destes registaram corretamente o que fizemos, 29% registou com dificuldades,
sendo que consideramos isto todos os registos feitos com apenas o material usado e não o que foi
realmente feito e, por fim, 12% dos registos estavam errados, nos quais consideramos todos os
desenhos que não estavam de acordo com o efetuado, por exemplo corações.
Por último, elaboramos um pequeno texto à qual os alunos teriam que completar com as
palavras em falta, sendo que 8 dos alunos deixaram os espaços em branco, 5 deles acertaram tudo e
os restantes 4 apenas erraram uma palavra, pelo que percebemos que a maioria entendeu a
atividade, no entanto não sabe explicar corretamente o sucedido, porém, se perguntarmos
diretamente as coisas eles sabem responder.
Figura 15 - evidências da ficha pós-laboratorial da atividade "As sombras I" (material, procedimento, registo, questão-problema e
palavras-chave)
53
Projeto Tecnológico
5.1.2. AS SOMBRAS II
Tal como já foi referido anteriormente, as turmas foram ambas divididas em dois grupos, ou
seja, apenas 18 alunos executaram a atividade de “As sombras II”, nomeadamente nove alunos do
3ºA, já que estava em falta um aluno, e nove alunos do 3ºB.
Quanto à ficha pré-laboratorial de “As sombras II”, obtivemos cerca de 11 respostas em que
os alunos escolheram a Opção A e 7 respostas em que os alunos escolheram a Opção B, ou seja, 61%
das crianças já sabiam corretamente o que acontece quando se aumenta o número de fontes
luminosas e estas estão a incidir num objeto.
Ao longo do protocolo pedimos também para que os alunos fossem registando o que iam
vendo, mais concretamente o número de sombras existentes de cada vez que adicionávamos uma
fonte luminosa. Metade dos alunos acertou em todo o registo, porém, 44% das respostas, ou seja,
oito repostas foram dadas com alguma dificuldade, pelo que consideramos todos os registos em que
os alunos apenas erraram o número de sombras na situação quatro, tendo sido a que eles sentiram
mais dificuldade. Ainda assim, houve uma pessoa que errou no registo, tendo apenas registado duas
situações e nessas, apenas acertou uma.
Novamente pedimos para que todos os alunos registassem o material utilizado, pelo que
continuamos a ter pessoas a errar (28%) mas não obtivemos nenhuma resposta em branco, o que é
um ponto positivo.
54
Projeto Tecnológico
Voltamos à pergunta acerca do que fizeram, à qual 3 pessoas não responderam, 4 erraram e
o resto acertou, mas em 12 que acertaram, 5 dos alunos responderam com alguma dificuldade.
Sendo que mais de metade dos alunos (63%) percebeu o objetivo geral da atividade proposta.
Quanto ao registo em desenho do sucedido, apenas 2 pessoas não o fizeram (11%), quanto
às restantes, 72% (13 alunos) registaram corretamente e 3 alunos, ou seja, 17% registou com
dificuldades, sendo que utilizamos os mesmos critérios que na atividade anterior, para esta
avaliação.
Falando do objetivo específico da nossa atividade, 50% dos alunos não respondeu à questão-
problema, pelo qual nos deparamos com a mesma dúvida já que até mesmo dos que responderam,
1/3 destes errou a resposta. Obtivemos então, apenas 6 respostas certas em 18 alunos.
Passando ao texto para completar, ao qual os alunos costumam entender melhor o que é
pedido e os objetivos da atividade, obtivemos 72% de respostas em branco, apenas 6%, ou seja, 1
resposta totalmente correta, 17% dos alunos acertaram 2 palavras em 5 e por último, um aluno
acertou 3 palavras em 5.
Concluímos pelos resultados que esta atividade não foi o esperado, tencionávamos obter
melhores resultados, pelo que percebemos que a maioria dos alunos não entendeu os devidos
objetivos ou então não souberam explicar.
5.1.3.
Figura 18 - evidências da ficha pós-laboratorial da atividade "As sombras II" (material, protocolo, registo, questão-problema e
palavras-chave)
AS SOMBRAS III
A atividade de “As sombras III” foi uma atividade executada em conjunto no quadro, com
todos os alunos, em ambas as turmas, devido à falta de tempo. Por este motivo, não realizaram as
respetivas fichas pré e pós-laboratoriais, apenas registaram o observado na Tabela de registos. No
entanto, houve ainda alguns alunos que conseguiram resolver a ficha pré-laboratorial. Obtivemos
então 9 respostas à mesma, sendo 5 delas à opção A, 3 à opção B, 2 à opção D e uma pessoa
55
Projeto Tecnológico
respondeu duas opções simultaneamente. Deste modo, 14% em 32% de respostas que conseguimos
obter foram corretas.
Quanto aos registos feitos em conjunto, com a nossa ajuda e também da professora de cada
turma, tínhamos como primeira impressão, que todos os alunos iriam acertar tudo, no entanto,
obtivemos 30 respostas certas (86%), sendo que 2 alunos erraram a maioria dos registos ou então
não registaram alguns e, por outro lado, 3 pessoas registaram apenas uma coisa errada sendo isto o
facto de que o papel celofane colorido tem uma sombra clara e pouco nítida e o facto da folha de
papel branca ser transparente.
Como já foi referido anteriormente, não foram obtidos resultados na ficha pós-laboratorial
da atividade de “As sombras III” devido à falta de tempo.
56
Projeto Tecnológico
5.2.ATRAI OU REPELE
Bem como as atividades de “As sombras” as atividades acerca dos ímanes (“Atrai ou Repele
I” e “Atrai ou Repele II”), também foram realizadas com as turmas divididas, ou seja, quem resolveu
a atividade de “As sombras I”, resolveu a “Atrai ou Repele I” e quem resolveu a atividade de “As
sombras II”, resolveu a “Atrai ou Repele II”.
Em seguida, fizemos uma tabela onde constavam diversos materiais em que os alunos teriam
que responder, numa perspetiva pessoal, se cada objeto era atraído pelo íman. Quanto às tampas
obtivemos cerca de 76% em que os alunos responderam que o objeto não era atraído pelo íman,
18% em que os alunos responderam que tal era atraído pelo íman e 6%, ou seja, 2 respostas onde os
alunos responderam a ambas as opções. Tendo em conta o segundo material, os agrafos, todos
responderam que estes eram atraídos pelo íman e quanto à mola 71% afirmou também que era
atraída e 29% que não era atraída pelo íman. 94% dos alunos responderam corretamente, ao dizer
que a borracha não era atraída, no entanto, 6% achou que este era atraído pelo íman.
Nesta atividade foram colocados dois tipos de moedas, uma de 5 cêntimos e outra de 10
cêntimos, pelo que tivemos que ter em atenção nas respostas dadas, como mostra na fig.23 uma vez
que a moeda de 0,05 euros (mais escura) era atraída pelo íman já a moeda de 0,10 euros não era
atraída pelo íman. Tal facto acontece devido à constituição de cada moeda e da propriedade
magnética de cada um.
57
Projeto Tecnológico
Tal como nas atividades anteriores, fizemos novamente a questão acerca do material
utilizado em que 88% dos alunos respondeu corretamente e 12% respondeu de forma errada.
Quanto ao registo, pedimos que registassem aquilo que viram ao longo da atividade, em
forma de desenho, pelo que 65% acertou corretamente, ou seja, conseguimos perceber o que o
aluno quis transmitir através do desenho, 18% com alguma dificuldade, não estando legível o que o
aluno realizou e 17% respondeu de forma incorreta, onde não desenharam aquilo que estava de
acordo com a atividade.
Figura 24 - evidências da realização das fichas pós-laboratoriais da atividade "Atrai ou Repele I"
58
Projeto Tecnológico
que a maior parte dos alunos, através da atividade, percebeu o funcionamento do íman e quais
materiais é que este atrai e repele.
Tal como em “Atrai ou Repele I” foi realizado uma tabela como forma de avaliar os
préconhecimentos que os alunos possuiam. No caso da afia, obtivemos 72% de respostas em que os
alunos afirmam que este material é atraído pelo íman, 22% de respostas em que não é atraído e uma
resposta nula, 6%. O segundo material que é apresentado na tabela é o papel, onde todos os alunos
responderam corretamente dizendo que o papel não é atraído pelo íman, tal como a caneta onde
houve apenas uma pessoa a dizer que esta é atraída pelo íman e os restantes 94% disseram que a
caneta não é atraída pelo íman. Tal como o papel a colher não é atraída pelo íman pelo que todos os
alunos responderam de forma correta a este material.
De seguida, fizemos outra tabela como forma de registo, Tabela de Registo 1, de modo a que
os alunos pudessem confirmar as opções que tinham colocado na previsão. Obtivemos a totalidade
das respostas corretas no que correponde aos seguintes materiais: afia, papel, caneta, colher e clipe.
A afia, a colher e o clipe são atraídos pelo íman, já o papel e a caneta não são atraídos. Houve apenas
um material que causou uma pequena dificuldade na compreensão, que como já referi na atividade
“Atrai ou Repele I” foram colocadas dois tipos de moedas, uma de 5 cêntimos e outra de 10
59
Projeto Tecnológico
cêntimos, pelo que tivemos que ter em atenção nas respostas dadas uma vez que a moeda de 0,05
euros (mais escura) era atraída pelo íman já a moeda de 0,10 euros não era atraída pelo íman. Com
isto, obtivemos metade das respostas onde os alunos disseram que a moeda era atraída pelo íman,
28% em que os alunos obtiveram duas resposta, sendo nestes casos os alunos que identificaram qual
a moeda que era atraída e qual é que não era, como mostra na fig. 27. Tal como noutras questões
nesta houve apenas uma resposta nula (5%) e por fim, 17% dos alunos disseram que a moeda não
era atraída pelo íman.
Mais uma vez, a questão do material não poderia faltar, pelo que 72% responderam
corretamente a todos os materiais utilizados ao longo desta atividade, o que mostrou a atenção dos
mesmos, já os restantes 28% não responderam corretamente o que mostra a falta de atenção por
parte destes 5 alunos.
Como na maior parte das fichas pós-laboratoriais pedimos uma evidência do que foi feito,
nesta atividade foi feito o mesmo, foi pedido um desenho como forma de perceber se estes
conseguiram captar o que lhes foi mostrado e o que eles fizeram, com isto tivemos um resultado de
78% de respostas certas, tendo apenas 2 pessoas que responderam incorretamente, assim como 2
pessoas que responderam corretamente mas com algumas dificuldades. Como já foi dito diversas
vezes, estes resultados negativos pode ser por falta de atenção, por incompreensão de conceitos
que foram ditos, etc... Podemos a partir dos desenhos ver que a maior parte dos alunos conseguiu
evidenciar o que viu, sendo no geral uma resposta bastante positiva para o nosso estudo.
60
Projeto Tecnológico
final, com palavras-chaves, de modo a que os alunos completassem a informação que estava nas
frases. Obtivemos 78% das respostas corretas, considerando que são três afirmações estes alunos
conseguiram completar as três corretamentre, 17% acertou duas em três questões e para terminar,
5.3.ALAVANCAS
No total de 37 respostas, todos os alunos de ambas as turmas responderam à questão pré-
laboratorial, onde 57% dos alunos responderam à alínea B, 32% à alínea A, 5% à opção C, 3% não
apresentou resposta, assim como, 3% apresentou duas respostas, estes 3% mostraram a falta de
atenção, uma vez que não leram o enunciado devidamente, onde estava dito para apresentar
apenas uma cruz.
61
Projeto Tecnológico
Desta vez, decidimos colocar a parte criativa na Tabela de Registos 1, onde cada aluno
realizou o que se sentia mais confortável a fazer, teve alunos a desenhar, a escrever ou apenas a
mostrar o material que usou. Neste registo temos uma resposta bastante positiva, apenas 3%
registou com dificuldades, fazendo desenhos impercetíveis, mas que tivesse a ver com o tema a ser
abordado, os restantes 97% conseguiu registar corretamente um registo, como mostra nas figuras
em baixo representadas.
92% dos alunos registou corretamente o material que utilizou, apenas 8% registou
incorretamente. Podemos analisar apenas com os resultados do material que foi uma atividade que
entusiasmou as crianças e cativou a atenção delas já que já não era uma atividade para ficar sentado
na mesa a fazer, mas sim uma atividade que exigia levantar-se e mexer com objetos do dia-a-dia.
Foram 29 alunos que deram uma resposta certa ao procedimento, 78%, onde conseguiram
descrever tudo o que realizaram sem dificuldades, 19% respondeu incorretamente ao que era
pedido e 3% não apresentou sequer uma resposta. Na questão-problema, onde conseguimos
analisar mais concretamente se os alunos conseguiram mesmo avaliações bastante positivas vimos
62
Projeto Tecnológico
uma regressão nesta atividade, onde neste ponto apenas 59% dos alunos a responder corretamente
ao objetivo da atividade, 22% respondeu incorretamente, 14% respondeu corretamente
apresentando algumas dificuldades no que está a querer transmitir, acabando por confundir o que
escreveu e 5% não respondeu à pergunta.
Podemos concluir que esta atividade foi uma atividade que cativou bastante a atenção das
crianças, participaram bastante na realização desta querendo sempre mais, onde também acabamos
por perder algum tempo. No geral conseguimos ver evoluções positivas, apesar de no último ponto
haver uma pequena regressão não altera os valores tendo em conta que os resultados negativos
permaneceram praticamente os mesmos em comparação com o procedimento.
5.4.ROLDANAS
Sendo a alínea C a opção correta, temos 68% das respostas corretas, 19% das respostas
erradas, 8% onde os alunos deram duas respostas diferentes, o que mais uma vez mostra a distração
delas e a falta de atenção ao ler o enunciado, tendo também 5% de respostas nulas. Através deste
resultado podemos ver uma previsão positiva no geral, apesar de muitos desconhecerem o termo
“roldana” pelo que tivemos de explicar, antes da realização da atividade.
Para que
percebessem melhor o funcionamento de uma roldana, realizámos três situações para sentirem a
leveza de um material ao ser utilizada uma roldana e assim conhecerem o seu objetivo, tendo isto
em conta, houve alunos que quiseram mostra que são fortes, colocando tudo que era muito fácil, o
que irá prejudicar o nosso estudo, havendo mesmo assim respostas corretas e pessoas sinceras.
Designando o procedimento 1, como sendo o método mais difícil para pegar numa garrafa podemos
concluir que existiram 38% de respostas certas, 35%de alunos que colocaram que era fácil e 27%
como muito fácil. O procedimento 2, sendo um método fácil, a maioria dos alunos conseguiu
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Desta vez, como ficha pós-laboratorial, decidimos colocar apenas uma questão, para poupar
tempo para a realização de outras atividades. Na questão “Qual o papel das roldanas?” tivemos 84%
das respostas corretas, 11% das respostas erradas e 5% de respostas certas mas com dificuldades (2
alunos). Esta pergunta suscitou algumas dúvidas, tanto a nível de palavras desconhecidas como a
nível de interpretação. Os alunos desconheciam palavras como “papel” pelo que tivemos que
explicar que era o mesmo que objetivo.
5.5.
RODAS DENTADAS
Diferentemente das outras, na questão pré-laboratorial houve um aluno que escolheu a última
alínea, sendo neste caso a alínea C, onde respondeu “Não rodam”, pode ser por falta de noção do
que é uma roda dentada ou também poderá ter sido na brincadeira. Tendo em conta os outros
resultados, vimos que 62% escolheu a alínea B, 27% elegeu a alínea A, 5% dos alunos não realizou
uma resposta, 3% dos alunos colocou duas respostas assim como, os 3% que já referi anteriormente
relevante à escolha da alínea C.
Mais uma vez, decidimos colocar a parte criativa na tabela de registos, onde a maior parte
dos alunos, 81%, registou corretamente as rodas dentadas e o seu funcionamento, tendo apenas
19% registado com dificuldade. Nesta atividade, não houveram alunos a escrever, tal como houve na
atividade anterior das “Alavancas”, apenas ilustrações, e boas ilustrações onde a maioria conseguiu
exemplificar como é que as rodas dentadas rodam quando encostadas entre si.
Para seguir a componente científica da ficha pós-laboratorial, está aqui presente: o material,
o procedimento e a conclusão, correspondente à resposta à questão-problema.
Tal como no material, o procedimento apresentou uma avaliação positiva, 68% dos alunos
respondeu corretamente ao que era pedido (25 alunos), o que mostrou que a maior parte dos alunos
interessaram-se por esta atividade. Apesar deste resultado positivo existem 6 respostas erradas
(16%), 11% de respostas certas com algumas dificuldades e 2 respostas nulas, o que corresponde a
5%. Pelo exemplo que está apresentado em baixo, apercebemo-nos de que foi uma atividade
simples e que despertou a curiosidade das crianças.
O que nos leva à certeza de que os alunos aprenderam os conceitos necessários é a avaliação
positiva da resposta à questão-problema, pelo que temos a maioria a responder corretamente, 70%,
15% de alunos que responderam incorretamente, tal como, 15% de respostas nulas. Através destes
resultados, podemos concluir que as “Rodas Dentadas” foi uma atividade mais simples, que ajudará
na aprendizagem da teoria de diversos operadores tecnológicos e que apresentou avaliações
bastante positivas assim como todas as outras atividades anteriormente faladas.
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6. CONCLUSÃO
Tendo em conta os resultados já obtidos é possível confirmar o nosso estudo, dizendo que o
trabalho prático é uma mais valia na mudança das conceções de cada um, neste caso é um método
diferente de ensino que ajuda na compreensão dos alunos quanto aos conceitos científicos
abordados ao longo do período escolar.
É evidente que os resultados não foram a favor de todas as crianças ou até mesmo a favor de
todos os temas, já que não tivemos o tempo suficiente para abordar aprofundadamente tudo o que
queríamos nem conhecíamos os alunos de forma a saber como lidar com cada um deles, sendo
assim sempre mais complicado chamar à atenção de cada um ou fazê-los entender a todos o que
pretendíamos. Tendo isto em conta, uma das maiores dificuldades com a qual nos deparamos foi
realmente a forma de linguagem utilizada para com os miúdos, já que tínhamos sempre que ter em
atenção o facto de explicar as coisas com palavras de fácil compreensão e adequadas às idades e às
experiências a nível escolar.
No entanto, apesar destes fatores menos bons, achamos que conseguimos atingir cada um dos
alunos com os quais trabalhamos, de uma forma positiva e amiga e temos quase a certeza de que o
nosso trabalho e a nossa dedicação para com eles durante as atividades foi e será uma mais valia
para eles ao longo das suas aulas, seja a curto, médio ou longo prazo.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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alunos do 1.ºciclo: um estudo sobre a germinação do feijão. Dissertação de mestrado. Braga.
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8. ANEXOS
8.1.ANEXOS I
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8.2. ANEXOS II
Figura 46 - ficha43pré-laboratorial
Figura "Asdasombras
- atividade "Ciclo àgua" I"
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