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LIGAÇÕES ESTRUTURAIS EM

AÇO E MISTAS

Profa. Monique Cordeiro


Departamento de Estruturas e Fundações
UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sumário Geral
2

 Capítulo 1 – Introdução às Ligações


 Capítulo 2 – Elementos Básicos de Ligações - Parafusos
 Capítulo 3 – Elementos Básicos de Ligações - Soldas
 Capítulo 4 – Projeto de Ligações Tradicionais
 Capítulo 5 – Ligações semirrígidas (viga-coluna em aço)
 Capítulo 6 – Comportamento (estruturas indeslocáveis)
 Capítulo 7 – Modelos
 Capítulo 8 – Placa de Base
 Capítulo 9 – Ligações Mistas
Referências
3

1. OWENS, G. W.; CHEAL, B. D. Structural Steelwork


Connections. Inglaterra: Editora Butterworth & Co.,
1989.
(http://www.labciv.eng.uerj.br/pgeciv/files/Struct
ural_Steelwork_Connections.pdf)
2. JASPART, J. P.; WEYNAND, K.; COUCHMAN, G.;
COELHO, A. M. G. Design of Joints in Steel
Structures UK Edition: Eurocode 3: Design of Steel
Structures Part 1-8: Design of joints. Reino Unido:
Editora ECCS, 2017.
4

Capítulo 2
Ligações Aparafusadas
Sumário
5

2.1 Introdução
2.2 Exemplos de ligações
2.3 Materiais
2.4 Propriedades Geométricas
2.5 Protensão dos Parafusos
2.6 Rebites e Chumbadores
2.7 Tipos Especiais de Parafusos
2.8 Critérios de Inspeção
2.9 Distâncias Mínimas de Aperto
2.10 Comportamento estrutural
6

2.1
Introdução
2.1 Introdução
7

 O projeto estrutural metálico envolve a


especificação e cálculo de como os elementos
estruturais (vigas, colunas, tirantes, etc.) são
interligados.
 Os meios mais comuns são os parafusos e as soldas.
 Rebites já foram muito usados, mas atualmente são
utilizados somente para reparação de estruturas
existentes.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


2.1 Introdução
8

 As ligações soldadas → mais diretas, com menos


elementos e com melhor continuidade
 Solda → uma mão de obra mais especializada
(execução e/ou inspeção) e maior dificuldade no
ajuste das peças
 Fatores econômicos → maior utilização da solda
nas ligações de fábrica
 Nas ligações de campo → uso de parafusos

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


9

2.2
Exemplos de ligações
Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.2 Exemplos de ligações


10

Torre Eiffel / Paris


(executada com rebites)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


2.2 Exemplos de ligações
11

 Torre Eiffel
 Construída como arco de entrada da Exposição
Universal de 1889.
 Possui 324 metros de altura  15 cm mais alta no
verão (dilatação térmica do ferro)
 O peso total da torre é de mais de sete mil toneladas,
incluindo 40 toneladas de tintas, 15 mil peças de aço e
1652 degraus até o topo.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.2 Exemplos de ligações


12

Pontes sobre o Rio Sena / Paris


(executada com rebites)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.2 Exemplos de ligações


13

Ponte D. Luís/ Porto


(executada com rebites)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.2 Exemplos de ligações


14

Viga em aço com


pilar de concreto

Contraventamento

Viga secundária com


principal

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.2 Exemplos de ligações


15

Treliça soldada

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 –Ligações Aparafusadas


Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.2 Exemplos de ligações


16

Passarela de pedestres - soldada Viga-pilar (maior e menor inércia)

Viga em aço com viga em concreto

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.2 Exemplos de ligações


17

Viga-pilar (maior e
menor inércia)

Viga-pilar e
contraventamento

Viga-pilar (menor inércia)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


18

2.3
Materiais
2.3 Materiais
19

 Dois tipos de parafusos


 Parafusos comuns
 Parafusos de alta resistência

 Parafusos comuns
 Aço de baixo carbono, cabeça e porcas quadradas ou
sextavadas  ASTM ou ISO
 ISO classe X.Y
 Produto X.100  mínima tensão última, fu (N/ mm² = MPa)
 Y.X.10  mínima tensão última, fy (N/ mm² = MPa)

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2.3 Materiais
20

 Parafusos comuns
 ISO classe X.Y

fy f máximo Tipo de
Especificação
(MPa)
fu (MPa) (mm) material

ASTM A 307 - 415 100 C


Parafusos
Comuns ISO 898 240 400 36 C
classe 4.6

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2.3 Materiais
21

 Parafusos de alta resistência


 Aço de médio carbono temperado ou aço liga
temperado, tem cabeça e porca hexagonal e são
marcados na cabeça com sua designação ASTM e ISO

A325 com rosca parcial ISO M20 cl.10.9 com


rosca completa

Fonte: http://metalurgicavera.com.br/produtos/PARAFUSO-
SEXTAVADO-ASTM-A307-GRAU-A.php

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
22

 Parafusos de alta resistência


 [1] Disponíveis também com resistência à corrosão atmosférica comparável à
dos aços AR-COR-345Gr. A e B ou à dos aços ASTM A588.
 [2] C = Carbono; T = Temperado
f máximo Material
Especificação fy (MPa) fu (MPa) [1]
(mm)

635 825 12,7  d  25,4


ASTM A 325 [2] C,T
560 725 25,4 < d  38,1
Parafusos de

Alta ASTM A 490 895 1035 12,7  d  38,1 T

Resistência
ISO 8.8 640 800 12,7  d  38,1 C,T

ISO 10.9 900 1000 12,7  d  38,1 T


Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas
2.3 Materiais
23

 Valor nominal da resistência ao escoamento (fyb) e


da resistência última (fub) para parafusos  Tabela
Eurocode 3, Parte 1-8

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
24

 Principal diferença no comportamento de ligações


com parafusos comuns e com parafusos de alta
resistência → protensão
 Os parafusos comuns, são instalados apertando-se
a porca contra as placas que estão sendo ligadas
sem controle especial → tração pequena e
variável, que não pode ser levada em conta no
cálculo

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
25

 Ausência de protensão em parafusos comuns →


pequeno movimento das partes ligadas sob carga
→ estes parafusos somente são recomendados em
ligações de reticulados leves não sujeitos à
vibração ou reversão de carga.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
26

 Parafusos comuns – ASTM A307, Grau A


Fonte: http://metalurgicavera.com.br/produtos/PARAFUSO-SEXTAVADO-ASTM-A307-GRAU-A.php

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


Fonte: Ronivon Soares Pereira, Orlano Ferreira Gomes. 2014. LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS DE AÇO UTILIZANDO
EMENDAS COM PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA SOLICITADAS NA FLEXÃO SIMPLES. REEC. Vol. 8. N.2

2.3 Materiais
27

 Parafusos alta resistência – ASTM A325, A490


(marcas requeridas)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais Fonte: Owens & Cheal, 1989.
28

 Parafusos alta resistência – ISO

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


Fonte:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM370/EstruturasMet%C3%A1licas_aula4_Conectores.pdf

2.3 Materiais
29

 Parafusos alta resistência – ASTM A325, A490

Pesquisar tabelas de
parafusos

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
30

 Parafusos alta resistência – ISO

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
31

 Arruelas Planas
 Boa dureza, produzidas com material semelhante ao
dos parafusos

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
32

 Arruelas Biseladas

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
33

 Propriedades mecânicas de parafusos (Eurocode)

Ligações por corte simples –


esmagamento do parafuso (bearing)

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2.3 Materiais
34

 Propriedades mecânicas de porcas (Eurocode)


 Arruela simples
 Owens
 Passo
 Tolerância
 Aperto

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2.3 Materiais
35

 Propriedades mecânicas de parafusos (Eurocode)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.3 Materiais
36

 Comprimentos mínimos de rosca de parafusos

n
L

L <= 125mm n = 2D + 6 mm
125 < L <= 200mm n = 2D + 12 mm
L > 200mm n = 2D + 15 mm

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


37

2.4
Propriedades
Geométricas
2.4 Propriedades Geométricas
38

 Furação (Eurocode)
Furo padrão Furo maior Furo pouco Furo muito
d (mm)
(mm) (mm) alongado (mm) alongado (mm)

≤ 22 d+2 d+5 (d + 2)x(d + 6) (d + 2) x 2 . 5d

24 27 30 27 x 32 27 x 60

d+8
≥ 27 d +3 (d + 3)x(d + 10) (d + 3) x 2 . 5d

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


39

2.5
Protensão de parafusos
2.5 Protensão de parafusos
40

 Garantia de protensão mínima nos parafusos de


alta resistência
 Rotação da porca
 Controle do torque aplicado

 Indicador de tração

 Indicadores de carga

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
41

 Protensão mínima – Eurocode 3


 Para parafusos com protensão de acordo com 3.1.2 (1)
a pré-carga de projeto (Fp,Cd) será calculada como:

(3.1)

 Quando a pré-carga não é usada nos cálculos de


projeto a orientação dada na nota da Tabela 3.2
deve ser usada.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
42

 Rotação da porca
 O método de aperto pela rotação da porca é o mais
comum e consiste em controlar a elongação do
parafuso através do número de voltas da porca após
este ter sido apertado o suficiente para que todas as
partes estejam em pleno contato;
 Esta condição de contato das partes é chamada de
condição de pré-torque:
 “o aperto obtido após poucos impactos aplicados por uma
chave de impacto, ou pelo esforço máximo aplicado por um
indivíduo utilizando uma chave de porca”.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
43

 Rotação da porca
NBR8800 / Canadense Disposição das faces externas das partes parafusadas

Uma das faces normal Ambas as faces


ao eixo do parafuso e inclinadas em relação
Comprimento do parafuso Ambas as faces
a outra face inclinada ao eixo do parafuso,
(medido da parte inferior da normais ao eixo
não mais que 1:20 não mais que 1:20
cabeça a extremidade) do parafuso
(sem arruelas bisela- (sem arruelas bisela-
das) das)

Até 4 diâmetros inclusive 1/3 de volta 1/2 de volta 2/3 de volta

Acima de 4 diâmetros até no


máximo 8 diâmetros 1/2 de volta 2/3 de volta 5/6 de volta
inclusive

Acima de 8 diâmetros até no


2/3 de volta 5/6 de volta 1 volta
máximo 12 diâmetros
Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas
2.5 Protensão de parafusos
44

 Reaperto → Folga
 Ao se aplicar a rotação da porca
exigida, (1/2 volta), a carga no
parafuso ultrapassa com folga a
pré-tensão mínima
 A exata determinação da condição
de pré-torque não é importante, ou
seja, não importa a condição de
pré-torque A ou B
 O resultado da aplicação do
método é satisfatório para os dois
casos, A’ ou B’
 A ductilidade dos parafusos
garante a segurança do método
contra a ruína do parafuso

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
45

 Instrumentação de uma
ligação com 28 parafusos
 Apesar de variações na
deformação dos parafusos,
(oriunda de diferentes
condições de pré-torque),
comportamento quase
horizontal da curva →
pequenas variações de pré-
tensão
 Ductilidade → Segurança na
ruína

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


Fonte: Arquivo pessoal, prof. Luciano Lima.

2.5 Protensão de parafusos


46

 Indicador de tração
 O método de aperto pelo uso
do indicador direto de tração
consiste em apertar os
parafusos com uma chave que
indica diretamente a tensão
no parafuso
 A tração indicada na chave é
obtida através de uma
correlação com a medida de
torque.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
47

 Controle do torque
 Testes de laboratório e inspeções de campo mostram uma
variação de até 30% na protensão de parafusos instalados
 NBR-8800 só permite sua utilização “desde que possa ficar
demonstrado por um método preciso de medida direta”
que o parafuso obteve a protensão exigida.
 85 a 90% do torque → fricção na rosca
 Calibração (1 parafuso por lote/série)→ torque aplicado
→ protensão gerada
 Variação → cuidadoso 15%
 Capacidade elástica do sistema dificulta o controle

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
48

 Controle do torque + rotação da porca


 Pré-torque  torque controlado  sequência
 Protensão final  rotação da porca

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2.5 Protensão de parafusos
49

 Indicadores de carga
 Arruelas

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
50

 Indicadores de carga
 Cabeça do parafuso

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
51

 Indicadores de carga
 Parafuso especial

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.5 Protensão de parafusos
52

 Comparação dos três


métodos
 Variações no
comportamento ocorrem
devido às tensões
adicionais provocadas pelo
torque aplicado ao
parafuso
 Escoamento prematuro da
superfície externa do
parafuso

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


53

2.6
Rebites e Chumbadores
2.6 Rebites e Chumbadores
54

 Manutenção de estruturas existentes


 Furação com 2mm de folga → formação da cabeça a quente → expansão → diminuir a
folga no furo
 Resfriamento provoca protensão nos parafusos → maior rigidez da ligação
 Pouco confiáveis à tração

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.6 Rebites e Chumbadores
55

 J → construções leves com comprimento máximo de


600 mm e diâmetro menor que 24mm
 Tubados → cargas maiores → aplicação de
protensão (70% Pu)
 (a) ... (d) → instalados em furos feitos no concreto
→ resina epóxi ou massa de cimento
 (e) → expansão
 (f) e (g) → maiores cargas (parafusos de fundação)
→ tensão e cisalhamento

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2.7 Chumbadores
56

Pré-instalados Instalados em furos feitos em estruturas prontas

Pesquisar catálogos comerciais


para cálculo de chumbadores

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


57

2.7
Tipos Especiais de
Parafusos
2.7 Tipos especiais de parafusos
58

 Tipo “Huck”

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.7 Tipos especiais de parafusos
59

 Preenchido com resina

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


60

2.8
Critérios de Inspeção
2.8 Critério de Inspeção
61

 Parafusos
 Tração simples do parafuso
 Tração simples de pedaços de parafusos – fy  0,2%
 Dureza
 Teste de som  cabeça do parafuso
 Porcas
 Carga última
 Dureza
 Roscas
 Gráfico de sombras  magnificação das roscas
 Padrão de rosca fixo

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


62

2.9
Distâncias mínimas de
aperto
2.9 Distâncias mínimas de aperto
63

Parafuso a b c d (força) mín. y até máx.


Parafuso v w x
y1
M12 23 27 30 500
250 82
M16 30 46 60 500 M24 65 60
500 210
M20 30 46 60 600
270 89
M24 36 65 60 600 M30 78 65
600 260
M30 49 78 70 700
300 89
M36 49 97 100 700 M36 97 65
Ligações Estruturais em Aço e Mistas / 6002
Cap. – Ligações 260
Aparafusadas
2.9 Distâncias mínimas de aperto
64

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


65

2.10
Comportamento estrutural
2.10 Comportamento estrutural
66

 Cisalhamento

 Tração
T Pilar
“H”
M Viga “I”

C
“T” soldado na mesa da viga
Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas
2.10 Comportamento estrutural
67

 Tração e Cisalhamento combinados

Pilar
Perfil “T” “H”

F
C

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
68

 Resistência ao cisalhamento
 O cisalhamento é a forma
mais comum de solicitação de
um parafuso e pode ser
resistida por parafusos de
alta resistência tanto por
atrito quanto por corte
 Parafusos comuns por não
possuírem uma protensão
confiável são supostos não
resistir por atrito, resistindo
apenas ao corte.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
69

 Corte simples versus atrito (sem atrito)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
70

 Plastificação
 An da placa (tração e flexão)
 Plano de cisalhamento do parafuso

 Contato com a borda do furo (placa + parafuso)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
71

 Corte simples versus atrito (com atrito)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
72

 Corte simples (tração na seção líquida)


 Distância às bordas perto dos valores mínimos
 Ruína

 Escoamento da seção líquida tracionada da placa


Flexão adicional
diminui a resistência
0,9 x An x fy

2 planos de corte
1,05 x An x fy

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
73

 Corte no parafuso (Fisher)


 Testes em laboratório → tensão nominal (F/A) no
plano de corte na ruína de um parafuso é da ordem
de 60% da tensão última a tração fu

fy fu
(MPa) (MPa)
A325 635 825
A490 895 1035

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
74

 Corte no parafuso
 4.6 → comum
 8.8 → alta resistência
 Posição da rosca (quanto mais rosca
no plano de corte, menor a
resistência)
 Ductilidade
 4.6 → deforma 1/4 D
 8.8 → deforma 1/6 D
 8.8 menos dúctil que 4.6
 rosca no plano de corte
 tu / fu = 0,63
 sem rosca no plano de corte
 tu / fu = 0,80

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
75

 Esmagamento da placa na região de contato

Restrição triaxial
→ Aumenta
resistência final
Proximidade da
borda → Diminui
resistência final

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
76

 Falhas por esmagamento da placa na borda do


furo
 Roscas  não diminuem a resistência ao esmagamento da chapa
 Deformam as placas provocando sulcos
 Aumentam a resistência final da placa

Efeito curling

 Escoamento da
 Cisalhamento seção líquida  Flexão (1 plano
(placas largas) (placas curtas) de corte)
 sult = 1,9 fy  sult = 1,75 fy
Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas
2.10 Comportamento estrutural
77

 Distâncias mínimas de furos (Eurocode 3, Parte 1.8)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
78

 Distâncias mínimas de furos (Eurocode 3, Parte 1.8)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
79

 Distâncias mínimas de furos (Eurocode 3, Parte 1.8)


 1) Valores máximos de espaçamento, distância intermediária e
final são ilimitadas, exceto nos seguintes casos: para membros
comprimidos que sofrem flambagem local e para prevenir
corrosão em membros expostos; para membros tracionados
expostos para prevenir corrosão.
 2) A resistência a flambagem local da placa em compressão
entre parafusos deve ser calculada de acordo com o EN 1993-1-
1, usando 0,6pi para comprimento de flambagem. A flambagem
local entre os parafusos não necessita ser checada se p1/t for
menor que 9ε. A distância intermediária não deve exceder a
flambagem local requerida para elementos externos em
membros comprimidos, ver EN 1993-1-1. A distância final não é
afetada por este requerimento.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
80

 Distâncias mínimas de furos (Eurocode 3, Parte 1.8)


 3) t é a espessura da menor parte conectada.
 4) os limites dimensionais para furos alongados é dada
por 2.8 Reference Standards: Group 7.
 5) Para fileiras defasadas de parafusos o
espaçamento mínimo entre linhas de p2 = 1,2do deve
ser usada, fornecendo que a distância mínima, L, entre
qualquer dois parafusos é maior que 2,4d0, ver Figura
3.1b.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
81

 Esmagamento do parafuso
 Restrição circunferencial
 Aços muito resistentes
 (a) cisalhamento duplo
(1000N/mm2)
 (b) cisalhamento +
esmagamento (bearing)
 (c) esmagamento
 O material fluiu longitudinal-
mente aumentando o compri-
mento do parafuso su,pl = 2 (a) (b) (c)
fy (caso raro)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
82

 Ligações múltiplas (+ de 1) 40% Diferença


 Seção líquida → membros
tracionados → caminho
crítico
 Desalinhamento de
parafusos → alguns
parafusos em contato com a
chapa

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
83

 Esmagamento da placa em ligações múltiplas


 Transversal ao carregamento  Sentidos opostos se cancelam; Necessário
somente restrição nas extremidades da placa
 Paralelo ao carregamento  Efeito acumulativo da carga na direção
transversal ; Se L1 < 2,5 D → senão redução na resistência ao esmagamento da
chapa

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
84

 Ligações muito longas


 Emendas tracionadas  deformações maiores nas extremidades
 Perda de eficiência em ligações muito longas  comprimento efetivo

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
85

 Ligações muito longas (Eurocode 3, Parte 1-8)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.10 Comportamento estrutural
86

 Ligações muito longas (Eurocode 3, Parte 1.8)


 Quando a distância Lj entre os centros dos parafusos de extremidade
na ligação, medida na direção da força transversal > 15d, a resistência
ao cisalhamento de todos os parafusos deve ser reduzido pela
multiplicação pelo fator de redução por Lf, dada por

 Mas βLf ≤ 1,0 e βLf ≥ 0,75


 Esta previsão não deve ser aplicada quando existe uma distribuição
uniforme da transferência da força do comprimento da ligação, isto é, a
transferência da força cisalhante entre a alma e a mesa de uma seção

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


Sumário
87

2.11 Dimensionamento
2.12 Exemplos
2.13 Efeito alavanca
2.14 Recomendações do Eurocode
2.15 Ligações excêntricas no plano
2.16 Ligações excêntricas fora do plano
2.17 Cisalhamento em bloco
88

2.11
Dimensionamento
2.11 Dimensionamento
89

 Eurocode 3, Parte 1.8


 Valores numéricos para γM são definidos pelo Anexo Nacional. Recomenda-se os seguintes valores: γM2
= 1,25; γM3 = 1,25 para ligações híbridas ou ligações sob carga de fadiga e γM3 = 1,1 para outras
situações de projeto: γM4 = 1,0; γM5 = 1,0; γM6,ser = 1,0; γM7 = 1,1.
 Ligações sujeitas a fadiga devem também satisfazer os princípios dados pela EN 1993-1-9.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
90

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao cisalhamento

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
91

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao cisalhamento


 Categoria A: tipo de esmagamento
 Parafusos até a classe 4.6 e incluindo a classe 10.9 devem
ser usados
 Nenhuma pré-carga / disposições especiais para superfícies
de contato são necessários
 A carga de cisallhamento final do projeto ≤ cisalhamento
e/ou resistência ao esmagamento
 Categoria B: resiste ao deslizamento no estado limite
de serviço
 Parafusos com protensão – somente classes 8.8 e 10.9.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
92

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao cisalhamento


 Categoria C: resistência ao deslizamento no estado
limite último
 Parafusos com protensão – somente classes 8.8 e 10.9-
deslizamento não deve ocorrer no ELS
 A carga de cisalhamento última não deve exceder a
resistência de deslizamento de projeto nem a resistência de
esmagamento de projeto
 Além disso, para ligações em tração, a resistência plástica
de projeto da seção líquida transversal nos furos dos
parafusos (Nnet,Rd) – outros ELS

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
93

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência a tração

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
94

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência a tração


 Categoria D: sem protensão
 Parafusos até a classe 4.6 e incluindo a classe 10.9 devem
ser usados
 Esta categoria não deve ser usada onde as ligações são
frequentemente sujeitas a variações de carga de tração
 No entanto, deve ser usado no projeto das ligações para
cargas de vento a resistência normal.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
95

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência a tração


 Categoria E: sem protensão
 Parafusoscom protensão – somente classes 8.8 e 10.9 com
controle de aperto

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


Fonte: http://gmoralex.weebly.com/uploads/2/8/0/5/28058651/06_eurocodes_steel_workshop_wald.pdf.

2.11 Dimensionamento
96

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao cisalhamento


e/ou tração

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


Fonte: http://gmoralex.weebly.com/uploads/2/8/0/5/28058651/06_eurocodes_steel_workshop_wald.pdf.

2.11 Dimensionamento
97

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao


esmagamento

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
98

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao cisalhamento


e/ou tração
 A resistência ao esmagamento Fb,Rd
 Em furos grandes é 0,8 vezes que a resistência para
parafusos em furos normais.
 Em furos alongados, onde o eixo longitudinal do furo é
perpendicular a direção da força de transferência, é 0,6
vezes que a resistência para furos circulares, furos normais.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
99

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao cisalhamento


e/ou tração
 Para parafusos com rosca inversa (countersunk)
 A resistência ao esmagamento Fb,Rd deve ser baseada na
espessura da placa t igual a espessura da placa conectada
menos metade da profundidade do parafuso de rosca inversa.
 Para a determinação da resistência a tração Ft,Rd o ângulo e a
profundidade da rosca inversa deve estar conforme o Padrão de
Referência 2.8: Grupo 4, de outra forma, a resistência a tração
Ft,Rd deve ser ajustada adequadamente.
 Quando a carga no parafuso não é paralela a borda, a
resistência deve ser verificada separadamente para a
carga dos parafusos da componente paralela e normal ao
fim.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
100

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao cisalhamento


e/ou tração
 Para parafusos com rosca inversa (countersunk)

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
101

 Os parafusos M12 e M14 devem ser usadas com


folga no furo de 2mm fornecida pela resistência de
grupo dos parafusos baseada no esmagamento,
sendo maior que a resistência de grupo dos
parafusos ao cisalhamento do parafuso.
 Em adição para os parafusos classes 4.8, 5.8, 6.8,
8.8 e 10.9, resistência ao cisalhamento Fv,Rd deve
ser levada como 0,85x o valor dado pela Tabela
3.4.

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
102

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Fit bolts (parafusos de


ajuste)
 Devem ser projetados como parafusos em furos normais
 A rosca dos parafusos de ajuste não devem ser incluídas no plano de
cisalhamento
 Comprimento da porção da rosca dos parafusos de ajuste devem incluir o
comprimento de esmagamento ≤ 1/3 da espessura da placa
 Tolerância dos furos  Padrão de referência 2.8: Grupo 7

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
103

 Em ligações sobrepostas simples com somente uma


linha de parafusos, os parafusos devem fornecer
com as arruelas debaixo de ambas a cabeça e a
porca
 A resistência ao esmagamento Fb,Rd para cada
parafuso deve ser limitado por:

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
104

 Rebites simples não devem ser usados em ligações


simples sobrepostas

 No caso de parafusos classe 8.8 e 10.9, as


arruelas endurecidas devem ser usadas para
ligações simples sobrepostas com somente um
parafuso ou uma linha de parafusos

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
105

 Onde parafusos ou rebites transferirem cargas em


cisalhamento e esmagamento passam a ter o valor total de
espessura tp > 1/3 do diâmetro nominal – a resistência ao
cisalhamento Fv,Rd calculada como especificado na Tabela 3.4,
deve ser multiplicada pelo fator de redução βp, dado por:

 Para ligações com cisalhamento duplo acontecendo nos dois


lados da emenda, tp deve ser tomado com a espessura do
lado maior

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
106

 Aços ingleses

Grade Espessura t < Tensão de Escoamento fy (MPa)


16 275
43 40 265
100 245
16 355
50 63 340
100 325
16 450
55 25 430
40 415

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
107

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao atrito

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
108

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao atrito


 Para os parafusos classe 8.8 e 10.9, conforme o
Padrão de Referência 2.8: Grupo 4, com controle de
aperto em conformidade com o Padrão de Referência
2.8: Grupo 7, a força de protensão Fp,C deve ser:

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
109

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao atrito

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
110

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao atrito

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
111

 Eurocode 3, Parte 1.8 – Resistência ao atrito


(Cisalhamento) + Tração

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
112

 Testes de coeficiente de
deslizamento
 Transferência de pré-
tensão por furação
desencontrada
 Aperto normal  rotação
da porca
 Assume-se Ppret = 70%Pu
 20 a 30% de variação
 3 testes para 2 metades
de ligação para cada um
 Menor valor característico

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas


2.11 Dimensionamento
113

 Atrito  pressão de
contacto  arruela
 Anel (rugosidade) 
escoar sob compressão
 superfícies polidas
 Atrito  pressão de
contato
 Atrito menor com furos
alargados  área de
contato menor

Ligações Estruturais em Aço e Mistas / Cap. 2 – Ligações Aparafusadas

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