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PROCESSO DE SOLDAGEM

POR ARAMES TUBULARES


UMA ABORDAGEM GERAL
• PROCESSO DE SOLDAGEM FCAW (FLUX CORE ARC WELDING).
INTRODUÇÃO
Neste processo, o arco elétrico se forma entre a peça e um tubo metálico;
cujo interior é preenchido por um fluxo fusível; o qual é continuamente alimentado
desde uma bobina. A poça de fusão que é produzida pelo aquecimento do arco
elétrico, é envolvida por escória e gases resultantes da decomposição do fluxo, a
figura 1, abaixo, mostra esquematicamente o processo. Ainda, pode-se adicionar
gás de proteção, o qual flui pelo bocal da tocha.

FIGURA 1 – IMAGEM ESQUEMÁTICA DO PROCESSO FCAW


INTRODUÇÃO
Desta forma, o fluxo interno do arame produz benéficas reações
metalúrgicas no metal de solda depositado, reações estas que auxiliam
na melhora da qualidade e resistência final da soldagem. Ainda, por
ser um fluxo interno, diferentemente do processo por arco submerso, o
processo não tem limitações de posições de soldagem.
RESUMO HISTÓRICO DO PROCESSO
O início da exploração comercial deste processo data-se em meados do anos 20,
sendo que antes de 1930, na Alemanha, várias estruturas de grande porte foram
soldadas por este processo. Porém, naquela época não era usual a fabricação de tubos
com pequenos diâmetros e espessuras de parede, quem assim, permitiriam serem
enrolados em bobinas de grande comprimento, sendo assim, a fabricação foi em
pequenos comprimentos. Além deste problema, também havia o problema de falta de
proteção que a escória liquida deve fornecer ao metal, desde a saída do eletrodo até a
poça de fusão. Para conseguir uma excelente proteção necessita-se de um perfeito
controle da viscosidade da escória, para que, assim a escória líquida envolva a gota por
todo o tempo de transferência entre o eletrodo e a poça de fusão. Estes problemas
impediram uma maior utilização industrial deste processo até o início da década de 50,
principalmente após a fabricação de fluxos pré fundidos e a adição de compostos
básicos em fluxo rutílico.
Após conseguir superar os problemas de fabricação, começou-se a tentar
superar os problemas de baixa tenacidade do metal de solda, o que impossibilitava a
aplicação em estruturas modernas. A cerca de 20 anos os fabricantes conseguiram
resolver estes inconvenientes, o que possibilitou uma aplicabilidade maior do processo,
que hoje em dia apresenta excelentes características mecânicas, metalúrgicas com alta
produtividade.
FUNDAMENTOS DO PROCESSO
A soldagem com arame tubular foi desenvolvida visando unir as
vantagens do processo de soldagem MIG/MAG (semi automático ou
automático) com as do processo com eletrodo revestido (revestimento
fusível formador de gases protetores, escória, elementos de liga, etc).
Deste modo, o arame eletrodo maciço foi substituído por outro,
composto de um arame tubular com alma de fluxo fusível, semelhante
ao utilizado no arco submerso.
Existem duas formas básicas de executar o processo de
soldagem por arames tubulares, no primeiro, a proteção da poça de
fusão é feita exclusivamente pela decomposição dos componentes do
seu revestimento interno, formando assim os gases de proteção e a
escória, este método é conhecido como auto protegido.
O outro método utilizado é o com proteção gasosa externa,
onde além da escória formada pela decomposição dos componentes
do fluxo interno. Esta proteção é feita, geralmente, pelo CO2 puro, ou
pela mistura deste gás com outros gases, como o argônio, e em alguns
casos até mesmo com o Oxigênio.
FUNDAMENTOS DO PROCESSO

Imagem 2 - Soldagem a arco elétrico com


Imagem 3 - Soldagem a arco elétrico com
Arame Tubular auto protegido
Arame Tubular com Proteção Gasosa
FUNDAMENTOS DO PROCESSO
FUNÇÕES DO FLUXO INTERNO
Função metalúrgica: O fluxo interno contribui com elementos de liga de
maneira a alterar as propriedades da solda. Outros elementos químicos são
também adicionados com o propósito de transferir impurezas da poça de fusão
para a escória, desoxidar, etc, como, por exemplo, o manganês e o silício.
Função física: formação de fumos mais densos que o ar para proteger tanto
o metal em transferência durante a soldagem como o banho de metal fundido, da
contaminação pelo hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e oxigênio (O2) encontrados no
ar atmosférico. Os fumos contribuem também na transferência metálica nas
posições de soldagem desfavorecida pelo efeito da gravidade. A escória que cobre
o metal fundido, recentemente depositado, dá sustento aos cordões de solda
depositados tanto na posição vertical como na sobre cabeça.
A escória formada, além de dar sustento ao metal nas posições vertical e
sobre cabeça, tem as funções de resfriar mais lentamente o cordão e dar um bom
acabamento ao mesmo.
EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM
O equipamento de soldagem com arame tubular é bastante
semelhante ao utilizado no processo MIG/MAG com as seguintes
modificações:
a) A fonte tem capacidade de gerar maior intensidade de corrente
elétrica;
b) As pistolas, para intensidades de corrente elevadas, são, usualmente
refrigeradas com água ou ar;
c) No processo auto protegido, o sistema de gás de proteção é
inexistente.
EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM

Imagem 4 – Imagem esquemática dos equipamentos utilizados no processo de soldagem por arames tubulares
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA
As transferências metálicas no processo arame tubular, além de se alternarem em
função dos parâmetros de soldagem empregados, também se alternam, em virtude do gás
ou mistura gasosa utilizada. Neste processo tem-se os seguintes tipos de transferências:
a) Curto circuito – caracterizado pelo constante processo de extinção e re
acendimento do arco elétrico. Este tipo de transferência permite a soldagem em todas as
posições, com o inconveniente de gerar uma grande quantidade de respingos.
b) Globular – é a transferência metálica típica produzida pelos arames tubulares.
Ocorre a correntes mais baixas que na transferência por spray. Existe grande incidência de
respingos de metal fundido.
c) Por spray ou pulverização axial – ocorre quando são estabelecidas altas
intensidades de correntes e altas tensões do arco, em relação a um determinado diâmetro
de arame. Dentre os gases ou misturas gasosas utilizadas, apenas o argônio e as misturas
gasosas de argônio, com teor de CO2 variando entre 8 e 15%, permitem produzir este tipo
de transferência metálica. Por produzir uma elevada taxa de deposição, a transferência por
spray restringe-se apenas à posição plana. Um problema gerado por este tipo de
transferência metálica é a possibilidade de ocorrência de falta de fusão, devido ao jato
metálico ser dirigido para regiões que não tenham sido suficientemente aquecidas.
d) Por arco pulsante – é a transferência tipo spray sintético, obtida pela pulsação
da corrente entre dois níveis pré-estabelecidos: uma corrente de base, baixa o suficiente
para manter estável o arco elétrico e resfriar a poça de fusão e uma corrente de pico,
superior à corrente de transição globular – spray. Por este motivo, a energia de soldagem é
baixa, facilitando a soldagem com arames de grandes diâmetros, fora da posição plana.
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA

Globular Curto Circuito Spray

Imagem 5 – Tipos de Transferência Metálica do Consumível até a poça de fusão.


TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Na soldagem com arame tubular, os consumíveis utilizados são:
a) Eletrodos – são arames tubulares ocos, com a alma formada por um fluxo
fusível de baixo teor de hidrogênio. Quando o gás protetor for de natureza ativa,
devem estar presentes na composição química do eletrodo elementos
desoxidantes, tais como o Mn e o Si. No caso dos arames autoprotegidos, existe na
composição química do fluxo a presença do Al. As especificações AWS A 5.20 e A
5.29 classificam arames tubulares para aços C-Mn e baixa liga, respectivamente.
Para aços inoxidáveis são utilizados arames classificados pela especificação AWS A
5.22.
b) Gases de proteção – são utilizados conforme requerido pela
especificação do eletrodo (ver item anterior). Os gases normalmente utilizados são:
1) CO2
2) Argônio + 2% de O2
3) Argônio + 18 a 25% de CO2
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS

Noções básicas de especificação e classificação de consumíveis


Os metais de adição são agrupados em função da composição química do metal
depositado ou do consumível e do processo de soldagem. A especificação indica os requisitos para
os consumíveis de acordo com seu emprego.
Para se enquadrarem numa especificação AWS, os consumíveis devem atender a requisitos
específicos, tais como:
a) Propriedades mecânicas do metal depositado;
b) Composição química do metal depositado;
c) Sanidade do metal depositado, verificada por meio de exame radiográfico.
Com exceção dos gases, todos os consumíveis comumente usados estão cobertos pela
especificação AWS. Esta não prevê todos os tipos de metais de adição disponíveis, pois alguns têm
formulação recente e outros têm suas características mantidas como segredo dos fabricantes. O
código ASME (American Society of Mechanical Engineers) utiliza-se da especificação AWS
empregando a abreviatura SF (do inglês, Specification) antes do código de especificação AWS.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Diferença entre “Especificação” e “Classificação”
A especificação AWS estabelece as condições de testes para os consumíveis a serem realizados pelo
fabricante, a fim de verificar se a solda produzida apresenta as propriedades mecânicas mínimas exigidas.
Desta forma, a especificação, além de classificar os consumíveis, determina que os mesmos atendam a
requisitos de:
a) Fabricação;
b) Critérios de aceitação;
c) Composição química do metal depositado;
d) Propriedades mecânicas do metal depositado;
e) Exame radiográfico do metal depositado;
f) Embalagem;
g) Identificação;
h) Garantia, etc.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Diferença entre “Especificação” e “Classificação”
Por outro lado, a classificação AWS refere-se a um consumível e a
respeito do mesmo, fornece em valores aproximados, algumas de suas
propriedades mecânicas (limite de resistência, impacto), como também sua
composição química e particularidades relativas ao revestimento, ou seja,
fornecendo ao consumível uma designação lógica, que permita identificá-lo
mais facilmente e suas características principais.
Portanto, a diferença entre especificação e classificação é:
A especificação AWS determina de maneira exata as características de um
consumível e dá garantias sobre suas propriedades.
Enquanto que:
A classificação AWS apresenta uma maneira lógica de designar um
consumível.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS

Exemplo:
Dentre todos os consumíveis listados na especificação AWS –
A5.1-91 podemos encontrar as classificações AWS E 6010, AWS E 6013,
AWS E 7016, AWS E 7018, etc.
Portanto:
AWS A5.1-91
“Especificação para Eletrodos de Aços ao Carbono para a Soldagem Manual
a Arco com Eletrodo Revestido”.
E 6010
E 6013
E 7016
E 7018
E 7048
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS

ARAME TUBULAR ARAME SÓLIDO

Imagem 5 – Diferença entre arames tubulares e sólidos


TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Classificação dos Eletrodos de Aço ao Carbono para Soldagem a Arco com
Arame Tubular Especificação AWS A5. 20-95
Os eletrodos tubulares para soldagem a arco de aço-carbono estão
classificados com base os seguintes fatores:
a) Propriedades mecânicas do metal soldado, na condição de como
depositado;
b) Posição de soldagem;
c) Uso ou não de proteção gasosa externa;
d) A adequabilidade para aplicações de um único passe ou passes múltiplos;
e) Tipo de corrente.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
A classificação genérica de um eletrodo tubular para soldagem de aços carbono tem a
seguinte forma:

Onde:
• Dígito 1 – A letra E designa um eletrodo;
• Dígito 2 – Este dígito indica o limite de resistência à tração mínima do metal depositado
em 10.000 psi. (1 KSI = 1000 psi) nas condições de como soldado, ver Tabela 1;
• Dígito 3 – Este dígito indica a posição de soldagem para o qual o eletrodo é
recomendado:
0 – Posição plana e horizontal
1 – Todas as posições;
• Dígito 4 – Indica um eletrodo tubular com núcleo fluxado;
• Dígito 5 – Indica a utilização e a característica de desempenho, ver Tabela 2.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Tabela 1 – Exemplo do significado de 1º e 2º dígito, para consumíveis
de especificação AWS A5. 20-95.
LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO MÍNIMA
CLASSIFICAÇÃO AWS
psi MPa
E 6XT-X 62.000 428

E 7XT-X 72.000 497


TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Tabela 2 – Significado do 5º dígito na especificação AWS A5. 20-95
CLASSIFICAÇÃO AWS TÉCNICA, PROTEÇÃO E POLARIDADE

Técnica Operativa Proteção Externa Corrente e Polaridade

E XX T-1 Passes Múltiplos CO2 CC+


E XX T-2 Passe Simples CO2 CC+
E XX T-3 Passe Simples NÃO CC+
E XX T-4 Passes Múltiplos NÃO CC+
E XX T-5 Passes Múltiplos CO2 CC+
E XX T-6 Passes Múltiplos NÃO CC+
E XX T-7 Passes Múltiplos NÃO CC-
E XX T-8 Passes Múltiplos NÃO CC-
E XX T-10 Passe Simples NÃO CC-
E XX T-11 Passes Múltiplos NÃO CC-
E XX T-G Passes Múltiplos * (A) * (A)
E XX T-GS Passe Simples * (A) * (A)

* Os requisitos de proteção gasosa, corrente e polaridade podem ser estabelecidos, em acordo entre o
comprador e o fornecedor ou fabricante.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Classificação dos Eletrodos de Aço Inoxidável para a Soldagem a Arco
com Arame Tubular e Varetas com Núcleo Fluxado de Aço Inoxidável
para Soldagem TIG Especificação AWS A5. 22-95
Os eletrodos tubulares, arame tubular e varetas de núcleo fluxado, para
soldagem de aços resistentes à corrosão, ao cromo e ao cromo-níquel,
estão classificados com base nos seguintes fatores:
a) Composição química do metal depositado;
b) Meio de proteção empregado durante a soldagem;
c) Posição de soldagem;
d) Tipo de corrente utilizada.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS

A classificação genérica de um eletrodo tubular para soldagem de


aço cromo e aço como-níquel tem a seguinte forma:

Onde:
Dígito 1 – A letra E designa um eletrodo;
Dígito 2 – Estes dígitos, normalmente em número de três a cinco, referem-se à classificação de acordo com a
composição química do metal depositado, definida de acordo com a especificação (designação) AISI, conforme a
tabela 3;
Dígito 3 – Indica se tratar de um eletrodo tubular com núcleo fluxado;
Dígito 4 – Refere-se à posição de soldagem: 1 – Todas as posições; 0 – Posição plana e horizontal.
Dígito 5 – Indica o meio de proteção, a corrente e polaridade empregadas durante a soldagem e o processo de
soldagem conforme tabela 3.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS

ELETRODO GÁS DE PROTEÇÃO CORRENTE ELÉTRICA PROCESSO DE SOLDAGEM

EXXXTX-1 CO2 CC+ FCAW


EXXXTX-3 Sem gás de proteção CC+ FCAW

EXXXTX-4 75 a 80% Argônio+CO2 CC+ FCAW

EXXXTX-5 Argônio CC- GTAW

EXXXTX-G Não especificada Não especificada FCAW

EXXXT1-G Não especificada Não especificada GTAW

Tabela 3 – Significado do 5º dígito para consumíveis de especificação AWS A5. 22-95.


TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Classificação dos Eletrodos de Aço Baixa Liga para Soldagem a Arco
com Arame Tubular Especificação AWS A5. 29-80
Os eletrodos tubulares para a soldagem a arco de aços liga estão
classificados com base nos seguintes fatores:
a) propriedades mecânicas do metal depositado;
b) Posição de soldagem;
c) Uso de gás para proteção externa;
d) Tipo de corrente;
e) Composição química do metal de solda depositado.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
A classificação genérica de um eletrodo tubular para soldagem de aços
baixa liga tem a seguinte forma:

Onde:
Dígito 1 – A letra E designa o eletrodo;
Dígito 2 – Este dígito, em número de um ou dois, se refere à faixa de valores de resistência à tração do metal depositado
em 10 KSI (1 KSI = 1000 psi) nas condições soldadas, ver Tabela 4.19;
Dígito 3 – Este dígito indica a posição de soldagem para o qual o eletrodo é recomendado:
0 – Posição plana e horizontal
1 – Todas as posições
Dígito 4 – Indica se tratar de um eletrodo tubular com núcleo fluxado;
Dígito 5 – Indica a utilização e o desempenho do consumível, ver Tabela 4.20.
Dígito 6 – Este dígito designa a composição química do metal depositado.
Nota: As composições químicas específicas nem sempre são identificadas na especificação com as propriedades
mecânicas específicas. A especificação exige que o fornecedor inclua as propriedades mecânicas para um eletrodo
particular, na classificação desse eletrodo. Assim, por exemplo, uma designação de um eletrodo como E80T5-Ni3, EXXT5,
não é uma classificação completa.
TIPOS E FUNÇÕES DOS CONSUMÍVEIS
Classificação FAIXA DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
AWS
Lb/pol2 Mpa

E 6XTX-X 60.000 a 80.000 410 a 550


E 7XTX-X 70.000 a 90.000 490 a 620
E 8XTX-X 80.000 a 100.000 550 a 690
E 9XTX-X 90.000 a 110.000 620 a 760
E 10XTX-X 100.000 a 120.000 690 a 830
E 11XTX-X 110.000 a 130.000 760 a 900
E 12XTX-X 120.000 a 140.000 830 a 970
E XXXTX-X Ver nota abaixo Ver nota abaixo

Nota: Os requisitos de resistência à tração deste eletrodo serão estabelecidos em acordo entre o comprador e o fornecedor ou fabricante.

Tabela 4 – Significado do 2º dígito para consumíveis de especificação AWS A5. 29-80.

Classificação AWS Técnica Operativa Proteção Externa Corrente e Polaridade


E XXT1-X Passes múltiplos CO2 CC+
E XXT4-X Passes múltiplos Não CC+
E XXT5-X Passes múltiplos CO2 CC+
E XXT8-X Passes múltiplos Não CC+
E XXTX-G Passes múltiplos Não especificado Não especificado

Tabela 5 – Significado do 5º dígito por consumíveis de especificação AWS A5. 29-86


CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
A soldagem com arame tubular tem como principal característica a elevada taxa de
deposição, o que, aliado a uma solda de boa qualidade, encontra uma vasta aplicação nas
diversas áreas das indústrias, naval, celulose e papel, petrolífera, química, estruturas
metálicas, etc..
Um cuidado especial deve ser tomado pelo soldador durante a remoção da escória
formada sobre cada passe depositado, a fim de evitar inclusões na junta soldada.
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

Imagem 6 – Aplicações típicas de soldagem por arames tubulares

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