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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO NORTE – IFRN

ALUNA: Lizandra Maria Messias


PROFESSOR: M.e João Maria Bezerra

PESQUISA – SOLDAGEM ARCO SUBMERSO E SOLDAGEM A GÁS

MOSSORÓ-RN

2022
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1 SOLDAGEM ARCO SUBMERSO

Definição:

Segundo a apostila Esab (1999, p. 4) “ Soldagem por arco submerso é um método no


qual o calor requerido para fundir o metal é gerado por um arco formado pela corrente elétrica
passando entre o arame de soldagem e a peça de trabalho “. O arco é protegido por uma
camada de material fusível granulado (fluxo) que é colocado sobre a peça enquanto o
eletrodo, na forma de arame, é alimentado continuamente.
O fluxo na região próxima ao arco é fundido, protegendo o arco e a poça de fusão e
formando, posteriormente, uma camada sólida de escória sobre o cordão. Este material pode
também ajudar a estabilizar o arco e desempenhar uma função purificadora sobre o metal
fundido. Como o arco ocorre sob a camada de fluxo, ele não é visível, daí o nome do
processo. De acordo com a .

Figura 1- Soldagem ao Arco Submerso (esquemática).

Fonte: Apostila Esab (1999)

Este processo é muito usado na soldagem de estruturas de aço, na fabricação de


tubulações e na deposição de camadas de revestimento tanto na fabricação como na
recuperação de peças desgastadas. Trabalha frequentemente com correntes de soldagem
elevadas, que podem ser superiores a 1000A, o que pode levar a taxas de deposição de até
45kg/h. Sua maior utilização é na forma mecanizada ou automática, existindo equipamentos
para soldagem semiautomática.
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Devido à camada de fluxo e às elevadas correntes de soldagem, este processo tem de


ser utilizado na posição plana ou horizontal (para soldas de filete), o que torna importante o
seu uso conjunto com dispositivos para o deslocamento e posicionamento das peças. Segue a
apresentação das principais vantagens, limitações e aplicações do processo SAW.

Vantagens e limitações:
 Altas velocidades de soldagem e taxas de deposição.
 Produz soldas uniformes e de bom acabamento superficial.
 Ausência de respingos e fumos.
 Dispensa proteção contra radiação devido ao arco não visível.
 Facilmente mecanizado.
 Elevada produtividade.

Aplicações:
 Soldagem de aços carbono e ligados.
 Soldagem de níquel e suas ligas.
 Soldagem de membros estruturais e tubos de grande diâmetro.
 Soldagem em fabricação de peças pesadas de aço.
 Recobrimento, manutenção e reparo.

O equipamento necessário consiste normalmente de fonte de energia do tipo tensão


constante, alimentador de arame e sistema de controle, tocha de soldagem, porta fluxo e
sistema de deslocamento da tocha.

2 SOLDAGEM A GÁS

Definição:

Segundo a apostila Esab (1999, p. 4) “ A soldagem a gás é um processo através do


qual os metais são soldados por meio de aquecimento com uma chama de um gás combustível
e oxigênio”. Isso produz uma chama concentrada de alta temperatura que funde o metal base e
o metal de adição, se ele for usado. De acordo com a Figura 2.
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Figura 2- Soldagem a Gás (esquemática).

Fonte: Apostila Esab (1999)

Embora esse processo gere temperaturas elevadas, estas ainda são baixas se
comparadas com as geradas pelo arco elétrico. Por causa disso, a velocidade de soldagem é
baixa e, apesar da simplicidade e baixo custo, o uso em processos industriais da soldagem a
gás é muito restrito.
Assim, ela é usada apenas quando se exige um ótimo controle do calor fornecido e da
temperatura das peças, como na soldagem de chapas finas e tubos de pequeno diâmetro e,
também, na deposição de revestimentos com propriedades especiais na superfície das peças.
Seu maior uso se dá na soldagem de manutenção. Para realizar a soldagem a gás, o
equipamento básico necessário é composto por dois cilindros, um contendo oxigênio e outro
contendo o gás combustível, dotados de reguladores de pressão, mangueiras para conduzir os
gases até o maçarico.
O principal item desse equipamento básico é o maçarico, no qual os gases são
misturados e do qual eles saem para produzir a chama. Ele é composto basicamente de:
 Corpo: no qual estão as entradas de gases e os reguladores da passagem dos gases;
 Misturador: no qual os gases são misturados;
 Lança: na qual a mistura de gases caminha em direção ao bico;
 Bico: que é o orifício calibrado por onde sai a mistura dos gases.

Eles recebem o oxigênio e o gás combustível e fazem a mistura na proporção adequada à


produção da chama desejada. A vazão de saída dos gases determina se a chama será forte,
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intermediária ou suave. Finalmente, a proporção dos gases determina se a chama será


oxidante, neutra ou redutora.

REFERÊNCIAS

Marques, P.V. Tecnologia da Soldagem. ESAB, Belo Horizonte, 1999.

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