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UNIFEI-UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

CAMPUS ITABIRA

Desempenho (10,0 pontos - 100% máximo):_____________________

Prof. Ricardo Luiz Perez Teixeira E-mail: ricardo.luiz@unifei.edu.br Sala 2409

Matéria: Laboratório de Processamento de Materiais Metálicos - EMTi17

Prática 04: Soldagem

Local: Laboratório de Soldagem

Nome/RA: Ana Julia do Espirito Santo Urbano - 2018015858


Nome/RA: Laira Ferreira Lima - 2018011456
Nome/RA: Patrícia Raira da Silva - 2018017988

Turma: 02
Data: 16/12/2022

1- Sinopse teórica

A soldagem é o processo de união de componentes de estruturas de materiais (Associação


Americana de Soldagem) amplamente usado na união de peças metálicas e de equipamentos para
as finalidades mais diversificadas. No processo de soldagem, duas ou mais peças são unidas pela
aplicação de calor, pressão ou ambos, garantindo-se na junta a continuidade das propriedades
químicas, físicas e mecânicas. A solda é o produto ou zona de união das peças que foram
submetidas a um este processo de soldagem.
Os processos de soldagem têm um amplo campo de aplicação, como por exemplo: a
construção naval, as estruturas civis, os vasos de pressão, as tubulações, os equipamentos
diversos, nas usinas hidrelétricas, nos materiais metro e ferroviário e em componentes nucleares,
bem como em serviços de reparos e manutenção, como o enchimento de falhas em fundidos,
reparos de trilhos, depósitos superficiais de alta dureza na recuperação de ferramentas e outras
aplicações.

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Deve-se alertar, porém, que a soldagem em si não constitui o objeto principal de uma obra
estrutural; entretanto, como ela afeta diretamente a segurança e a economia da construção, seu
estudo torna-se cada vez mais importante, sendo considerado um dos itens principais no processo
global.
A soldagem envolve uma gama bastante grande de conhecimentos que engloba as áreas
elétrica, estrutural, mecânica, metalúrgica, química, física dentre outras. Os processos de
soldagem são divididos em três grandes classes.
a) Soldagem por fusão. Processo no qual as partes são fundidas por meio de energia elétrica ou
química, sem aplicação de pressão.
b) Soldagem por pressão. Processo no qual as partes são coalescidas e pressionadas uma contra
a outra para a difusão atômica.
c) Brasagem. Processo no qual as partes são unidas por meio de uma liga metálica de baixo
ponto de fusão. Por este método, o metal base não é fundido. A soldagem a gás, ou com fontes
químicas, é um processo no qual um gás combustível é misturado ao oxigênio e, pela queima da
mistura assim formada, consegue-se fundir o metal base e o de adição, executando-se a soldagem.
Os gases mais empregados são acetileno, propano e hidrogênio, com nítida predominância do
primeiro, sendo que, neste caso, o método é conhecido como soldagem oxi-acetilênica (o calor é
obtido por meio de uma chama de alta temperatura produzida pela queima de uma mistura de
oxigênio e acetileno). As varetas de solda utilizadas neste método de soldagem são metais ou ligas
especialmente preparadas para serem depositadas fundidas na zona de soldagem com um dos
seguintes objetivos:
- unir duas ou mais peças;
- preenchimento das peças (falha de fundição etc.);
- revestimento (peça com desgaste etc.).
Na soldagem pelo processo oxi-acetilênico o metal a ser soldado pode ser ferroso ou não
ferroso. Entre os metais férreos podem incluir o ferro fundido, aço laminado, aço fundido, aço
cromo, aço manganês, aço de construção, aço inoxidável etc. Entre os metais não ferrosos podem
citar: cobre, bronze, latão, duralumínio etc.

A soldagem por resistência é a união de dois metais, sem fusão e utilização de material de
adição, mas com solubilização mútua das partes. Trata-se de um processo comandado pelo
fenômeno de difusão. A solubilização é conseguida devido ao aquecimento provocado pela
passagem de uma corrente elétrica através das peças a soldar. O calor assim gerado, deve ser
suficiente para aquecimento do contato, até a temperatura necessária para solubilização,

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levando-se em conta a dissipação para o restante do material. Naturalmente, o desenvolvimento do
calor se dá de dentro para fora, a partir do ponto de contato
Outra forma de soldagem é pôr o arco voltaico que constitui a principal fonte de calor para se
produzir juntas permanentes em metais. No arco elétrico, a corrente elétrica passa através de um
condutor de corrente gasosa que se ioniza gerando uma região de alta temperatura.
Na soldagem com eletrodo revestido, a união de peças metálicas pelo aquecimento é oriunda
do arco elétrico entre um eletrodo revestido e o metal de base, na junta a ser soldada. Este
processo de soldagem a arco é o mais usado, devido a sua versatilidade, principalmente para a
soldagem de aços. Tradicionalmente, nenhum aço é lançado no mercado sem que antes existam
eletrodos revestidos aptos a soldá-lo. É por isto que existe uma variedade enorme de eletrodos
revestidos à disposição dos usuários, fato que não ocorre com os outros processos de soldagem a
arco com eletrodos consumíveis.
2- Objetivos Específicos
● Realizar uma solda de topo entre duas peças de metal base de aço.
● Avaliar por metalografia as devidas zonas térmicas na região de junta de
soldagem.

3- Equipamentos de Laboratórios
● Equipamentos Individuais de Proteção Materiais:
● 2 chapas de aço para soldagem de topo
● Máquina de soldagem universal
● Vareta de aço adequada ao metal base

4- Procedimento Experimental
● Realizar a limpeza das chapas metálicas no chanfro onde será depositado o
metal de adição
● Posicionar os metais base (chapas de aço) de forma que se possa formar um
cordão de solda uniforme ao se solidificar a poça de metal líquido
● O soldador irá ligar o equipamento de soldagem que irá liquefazer o metal de
adição (vareta)
● O metal de adição é depositado de forma uniforme pelo soldador no chanfro
para permitir uma penetração o mais total o possível entre as peças

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● Após o resfriamento da solda, a região de junta é cortada e levada para análise
metalográfica das respectivas zonas térmicas.

5- Elementos Para o Relatório

Capa, contendo: Identificação da Unifei com logomarca, título da prática, nome completo dos
componentes do grupo, data de realização da prática; Introdução ou sinopse teórica, objetivos,
equipamentos materiais; Resultados obtidos; Referências bibliográficas.

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6- Resultados

Questão 1. (2,0 pontos). Descreva de forma simplificada o método de soldagem (soldagem por
eletrodo revestido) aplicado e os materiais utilizados como metal base e metal de adição (vareta
6013).

No método de soldagem por eletrodo revestido , o processo se inicia com um arco elétrico que
é formado pelo contato do eletrodo com a peça a ser soldada e que funde ambos ao mesmo tempo.
O eletrodo vai sendo gasto à medida que se forma o cordão de solda e o processo é protegido do ar
atmosférico pelos gases (O2 e N2) de combustão do revestimento e por uma escória.
Equipamento para soldagem com eletrodo revestido consta de transformador,
transformador-retificador, fonte de energia, gerador, cabos, porta-eletrodo e ferramentas, como
picadeira e escova de aço, além de material de segurança para o operador.
Etapas do processo Preparação do material que deve ser isento de graxa, óleo, óxidos, tintas,
,preparação da junta, preparação do equipamento, abertura do arco elétrico, execução do cordão de
solda, extinção do arco elétrico, remoção da escória.

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Realizar ensaio metalográfico das amostras com Nital 2%, ou equivalente. Nessa etapa se objetiva
a visualização da microestrutura da região de solda.

Corte
Realizar o corte transversal das amostras para estudo da sua microestrutura. Para a realização
desse corte são utilizadas operações mecânicas que não modificam a estrutura da amostra, sendo o
corte abrasivo a operação recomendada, é mais utilizada.

Embutimento
Realizar o embutimento com baquelite a quente. O processo de embutimento é caracterizado pelo
envolvimento da peça em uma resina. O embutimento tem como objetivo facilitar o manuseio de
peças muito pequenas; prevenir o abaulamento da superfície, o que dificulta a observação da
amostra, além de evitar danos na lixa ou pano de polimento.

Lixamento
Nessa etapa são utilizadas lixas d’água de diversas granulações até ( de 80# a 600#). Essas tem por
finalidade eliminar marcas e riscos presentes na superfície da amostra, preparando-a para o
polimento.

Polimento
Realizar o polimento com alumina 0,5 µm ou pasta de diamante de 1 µm, ou equivalente . A etapa
de Polimento tem como objetivo dar a amostra um acabamento superficial liso e sem marcas. Para
isso, antes do polimento em si é necessária uma limpeza na superfície da amostra, sendo
recomendados líquidos de baixo ponto de ebulição, como o álcool etílico, para retirar traços
abrasivos, e poeiras. Após a limpeza é possível realizar o polimento que é feito a partir de panos
especiais, geralmente de alumina ou pasta de diamante, que são colados em pratos giratórios,
sendo adicionado pequenas quantidades de abrasivos, que variam de acordo com o material da
amostra, para que o polimento possa ser facilitado.

Ataque Químico
Atacar com Nital 2%, ou equivalente. A etapa de ataque químico tem como objetivo facilitar a
identificação dos grãos da amostra e diferenciar as fases da microestrutura. Antes desse processo,
assim como no polimento, é necessário limpar a amostra com líquidos de baixo ponto de ebulição

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e após isso são secados com um jato de ar quente paralelo à superfície da amostra. Nessa etapa é
adicionado um reagente ácido na superfície da amostra causando assim uma corrosão localizada.
Para destacar grãos, contornos de grão, defeitos, precipitados e outras formas presentes na
microestrutura do material estudado.

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Questão 2 (valor 2,0 pontos). Preencha abaixo com as micrografias (ampliação de 200×, com escala)
das respectivas zonas térmicas numa soldagem (metal base, zona termicamente afetada e zona de
fusão).
Regiões Micrografias
Metal base

Zona termicamente afetada

Zona fundida

Outra região identificada

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Marque a caneta com X a alternativa correta mais adequada às afirmativas e questões.

Classicamente, a soldagem é considerada como um método de união, porém, muitos processos de


soldagem ou variações destes são usados para a deposição de material sobre uma superfície,
visando a recuperação de peças desgastadas ou para a formação de um revestimento com
características especiais.
Questão 3 (valor 0,5 ponto). As superfícies metálicas estão normalmente recobertas por
camadas de óxidos, umidade, gordura, poeira e outros materiais o que:
(a) impede um contato real entre as juntas, prevenindo a formação de ligações, essencial para a
fundição.
(b) impede um contato real entre os defeitos, prevenindo a formação de ligações, essencial para a
sinterização.
(X) impede um contato real entre as superfícies, prevenindo a formação de ligações, essencial para
a soldagem.

Processos de soldagem por pressão se baseiam na aplicação de pressões elevadas de forma a


deformar plasticamente as superfícies metálicas permitindo a aproximação atômica a distâncias da
ordem microscópica e submicroscópica. Em geral, as peças são aquecidas localmente para facilitar
a sua deformação.
Nos processos de soldagem por deformação, em geral, as temperaturas atingidas pelo material são
inferiores àquelas atingidas na soldagem por fusão.
Questão 4 (valor 0,5 ponto). Processos de soldagem por fusão consistem:
(a) na aplicação generalizada de calor na região de união para a sua fusão e do metal de adição
(quando este for utilizado), produzindo a ligação pela solidificação do metal fundido e, portanto, a
destruição das interfaces.
(b) na aplicação reduzida de calor na região de união para a sua fusão e do metal de adição
(quando este for utilizado), produzindo a ligação pela solidificação do metal fundido e, portanto, a
destruição das interfaces.
(X) na aplicação localizada de calor na região de união para a sua fusão e do metal de adição
(quando este for utilizado), produzindo a ligação pela solidificação do metal fundido e, portanto, a
destruição das interfaces.

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Soldagem com Eletrodos Revestidos (Shielded Metal Arc Welding - SMAW) é um processo no qual
a coalescência dos metais é obtida pelo aquecimento destes com um arco estabelecido entre um
eletrodo especial revestido e a peça. O eletrodo é formado por um núcleo metálico ("alma"),
recoberto por uma camada de minerais e/ou outros materiais (revestimento). A alma do eletrodo
conduz a corrente elétrica e serve como metal de adição. O revestimento gera escória e gases que
protegem da atmosfera a região sendo
soldada e estabilizam o arco
Questão 5 (valor 0,5 ponto). Soldagem GTAW (Gas Tungsten Arc Welding - GTAW) e TIG
(Tungsten Inert Gas) são processos nos quais:
(X) a coalescência dos metais é obtida pelo aquecimento destes por um arco estabelecido entre um
eletrodo não consumível de tungstênio e a peça. A proteção do eletrodo e da zona da solda é feita
por um gás inerte, normalmente o argônio, ou mistura de gases inertes (Ar e He). Metal de adição
pode ser utilizado ou não.
(b) a coalescência dos metais é obtida pelo aquecimento destes por um arco estabelecido entre um
eletrodo não consumível de tungstênio e a peça. A proteção do eletrodo e da zona da solda é feita
por um gás ativo, normalmente o oxigênio, ou mistura de gases ativos (O2 e CO). Metal de adição
pode ser utilizado ou não.

Questão 6 (valor 0,5 ponto). O processo GTAW é considerado o mais controlável dos
processos de soldagem a arco. As suas principais variáveis são:
(X) corrente de soldagem, diâmetro e forma do eletrodo, composição do gás de proteção e metal
de
adição.
(b) corrente de soldagem, composição, composição do gás de proteção e metal de
adição.
(c) corrente de soldagem, composição, diâmetro e forma do eletrodo, composição do gás de
proteção e metal de adição.

Questão 7 (valor 0,5 ponto). Soldagem GMAW (Gas Metal Arc Welding - GMAW) é um
processo de soldagem a arco que:
(a) produz a liquefação dos metais pelo aquecimento destes com um arco elétrico estabelecido
entre um eletrodo metálico contínuo (e consumível) e a peça.
(b) produz a sublimação dos metais pelo aquecimento destes com um arco elétrico estabelecido
entre um eletrodo metálico contínuo (e consumível) e a peça.

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(X) produz a coalescência dos metais pelo aquecimento destes com um arco elétrico estabelecido
entre um eletrodo metálico contínuo (e consumível) e a peça.

Questão 8 (valor 0,5 ponto). A proteção do arco e poça de fusão é obtida por um gás ou
mistura de gases, assim:
(a) se este gás é inerte, o processo é também chamado de TIG (Tungsten Inert Gas) e se o gás for
ativo, o processo é chamado de MIG (Metal Inert Gas).
(X) se este gás é inerte, o processo é também chamado de MIG (Metal Inert Gas) e se o gás for
ativo, o processo é chamado de MAG (Metal Active Gas).
(c) se este gás é inerte, o processo é também chamado de brasagem e se o gás for ativo, o processo
é chamado de solda especial.

Questão 9 (valor 0,5 ponto). Numa solda por fusão, pode-se arbitrariamente considerar a
existência de três regiões básicas:
(X) Zona Fundida (ZF): região onde o material foi fundido durante a soldagem é caracterizado por
temperaturas de pico superiores à sua temperatura de fusão; Zona Termicamente Afetada (ZTA):
região não fundida do metal base, mas cuja microestrutura e/ou propriedades foram alteradas pelo
ciclo térmico de soldagem. As temperaturas de pico são superiores a uma temperatura crítica (Tc)
característica do metal base; Metal Base (MB): Regiões mais afastadas da solda que não foram
alteradas pelo ciclo térmico. Suas temperaturas de pico são inferiores a Tc.
(b) Zona Afetada (ZTA): região onde o material foi fundido durante a soldagem é caracterizado
por temperaturas de pico superiores à sua temperatura de sublimação; Zona Termicamente Afetada
(ZTA): região não fundida do metal base, mas cuja microestrutura e/ou propriedades foram
alteradas pelo ciclo térmico de soldagem. As temperaturas de pico são superiores a uma
temperatura crítica (Tc) característica do metal base; Metal Base (MB): Regiões mais afastadas da
solda que não foram alteradas pelo ciclo térmico. Suas temperaturas de pico são inferiores a Tc.

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Questão 10 (valor 0,5 ponto). Pela macroestrutura esquemática da seção transversal de uma
junta soldada e sua relação com as temperaturas de pico, tem-se:

(a) A - ZA, B - ZTA e C - MB.


(X) A - ZTA, B - ZF e C - MB.
(a) A - ZF, B - ZTA e C - MB.

O nível de tensões residuais em uma junta soldada pode ser diminuído reduzindo-se a quantidade
de calor fornecido à junta ou a quantidade de metal depositado. Dentre os métodos mecânicos para
aliviar tensões residuais, tem-se o martelamento - Martelamento do metal depositado e de suas
adjacências durante ou após a Soldagem; Encruamento- A junta soldada é deformada
plasticamente pela aplicação de cargas de tração; vibração - Vibrações são aplicadas na estrutura
causando uma ressonância de baixa frequência o que ocasiona deformação plástica parcial da
estrutura e alívio de tensões.
Questão 11 (valor 0,5 ponto). Dentre os métodos térmicos para aliviar tensões residuais,
tem-se:
(a) Recozimento para alívio de Tensões - aquecimento a 600- 700°C (aços ferríticos) ou 900°C
(aços austeníticos) seguido de resfriamento lento; Recozimento a alta temperatura - aquecimento a
900-950°C (aços ferríticos) seguido de resfriamento lento; Alívio de tensões a baixas temperaturas
- aquecimento do local da solda a 150-200°C em uma largura total de 60 a 130mm.
(b) Recozimento para alívio de Tensões - aquecimento a 600- 700°C (aços ferríticos) ou 900°C
(aços austeníticos) seguido de resfriamento lento; Alívio de tensões a baixas temperaturas -
aquecimento do local da solda a 150-200°C em uma largura total de 60 a 130mm.
(X) Recozimento para alívio de Tensões - aquecimento a 600- 700°C (aços ferríticos) ou 900°C
(aços austeníticos) seguido de resfriamento lento; Recozimento a alta temperatura - aquecimento a
900-950°C (aços ferríticos) seguido de resfriamento lento.

Questão 12 (valor 0,5 ponto). Na soldagem a arco elétrico, o metal de adição e o metal base são
fundidos:

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(a) pelo efeito Joule. Esta fusão é seguida por um superaquecimento considerável, particularmente
na gota de metal de adição.
(b) pelo efeito indutivo. Esta fusão é seguida por um superaquecimento considerável,
particularmente na gota de metal de adição
(X) pelo calor do arco. Esta fusão é seguida por um superaquecimento considerável,
particularmente na gota de metal de adição

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Questão 13 (valor 0,5 ponto). Na parte posterior da poça de fusão, o metal líquido solidifica
dando origem ao cordão de solda. O processo de solidificação determina diversas
características:
(X) macro e microestruturais do cordão, tendo, assim, um importante efeito sobre as propriedades
e o comportamento da solda.
(b) macro e microestruturais da superfície, tendo, assim, um importante efeito sobre as
propriedades e o comportamento do metal base.

Questão 14 (valor 0,5 ponto). Fissuras, ou trincas, são consideradas:


(a) um dos tipos mais graves de continuidade em uma junta soldada. Formam-se quando tensões
de tração se desenvolvem em um material fragilizado, incapaz de se deformar plasticamente para
absorver estas tensões.
(X) um dos tipos mais graves de descontinuidade em uma junta soldada. Formam-se quando
tensões de tração se desenvolvem em um material fragilizado, incapaz de se deformar
plasticamente para absorver estas tensões.
(c) um dos tipos mais graves de descontinuidade em um metal de adição. Formam-se quando
tensões de tração se desenvolvem em um material fragilizado, incapaz de se deformar
plasticamente para absorver estas tensões.

7-Referências Bibliográficas
Modenesi, Paulo et al, Introdução a Metalurgia da Soldagem, Apostila do Curso de Soldagem
do DEMET-UFMG, 2012, http://demet.eng.ufmg.br/wp-content/uploads/2012/10/metalurgia.pdf,
Acesso: Junho de 2014.
Marder, A.R., 1997, “Effects or Surface Treatments on Materials Performance”. ASM - Metals
Handbook. Vol. 20, Materials Selection and Design. p 1157 – 1158.

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