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25/01/2016

Disciplina: Fundição e
Soldagem

Prof. Valtair Antonio Ferraresi


Laboratório para o Desenvolvimento de
Processos de Soldagem - LAPROSOLDA

Tópico 1:Soldagem, corte e


operações afins

Objetivo

Descrever e diferenciar os principais processos de soldagem, corte térmico e


operações afins, incluindo tipos de fontes de calor, equipamentos, acessórios e
consumíveis. Fazer entender os princípios atuantes na física do arco (e outros de
processos não a arco) para prever as correlações básicas entre os parâmetros de
soldagem e suas ações sobre a produção. Especificar o processo de soldagem,
corte ou operação afins mais adequados em função das características do
produto (tamanho, material) e da produção. Entender os fundamentos básicos da
metalurgia da soldagem e da imposição dos ciclos térmicos sobre o material a
soldar, correlacionado com a formação de trincas.

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Ementa Geral
Soldagem: introdução - engenharia e Inspeção na soldagem; classificação dos processos de soldagem
(fusão e pressão); soldagem x brasagem; Brasagem; princípio e características. Brasagem fraca,
brasagem forte e brasagem em alta temperatura. Soldagem por Pressão: por atrito; faiscamento;
Soldagem por Resistência: solda a ponto; múltiplos pontos; roletes; de topo (4 horas-aulas).

O arco voltaico: formação; Propriedades do plasma; Acendimento e manutenção do arco; Tensão e


divisão do arco; Distribuição de calor entre ânodo e cátodo; Jato de Plasma: formação; Característica
Estática dos arcos (CEA); Fontes de Soldagem: característica Estática de Fonte (CEF); Relação entre
CEA e CEF: ponto de trabalho; Tipos de fontes; Fontes Convencionais; Controle; Fontes Modernas;
Soldagem manual, automática e semi-automática; Ciclo de Trabalho (9 horas-aulas)

Sopro magnético; Consumo de Eletrodos; Controle de comprimento de arco: auto-ajuste (interno) e retro-
alimentação (externo); Forças atuantes na transferência metálica; tipos de transferência; (7 horas-aula)

Processos de soldagem a arco: definição, equipamentos, fontes, consumíveis (tipo, função, classificação
AWS), vantagens, limitações e comparações entre eles; Processo Eletrodo Revestido; Processo TIG;
Processo MIG/MAG e MIG pulsado; Processo Eletrodo Tubular; Processo Arco Submerso. (10 horas-aula)

Outros processos de soldagem e operações afins: laser, feixe eletrônico, Soldagem e Corte Oxiacetileno;
corte por plasma; arco grafite, eletroescória, aluminotermia, eletrogás; (6 horas-aula)

Aspectos gerais da metalurgia da soldagem. Ciclos térmicos da zona de solda. Formação da ZAC;
Defeitos;. Segurança e higiene na soldagem. (8 Horas-aula)

Livros Textos
• Soldagem MIG/MAG: melhor entendimento, melhor desempenho - Scotti, A. &
Ponomarev, V., Ed Artliber, 2008
• Introdução à Soldagem a Arco Voltaico, Quites, A.M., Florianópolis, Ed.
Soldasoft, 2002 (ISBN 85-89445-01-1 (soldasoft@soldasoft.com.br)
• Soldagem & Técnicas Conexas: Processos. Ivan Guerra Machado, 1996.
• Soldagem - Processos e Metalurgia; Wainer, E., Brandi, S.D. e Melo, F.D.H.,
Edit. Edgard Blücher Ltda, SP, 1992.
• Soldagem: Fundamentos e Tecnologia; Marques, P.V., Modenesi, P.J. e
Bracarense, A.Q., Editora UFMG, Ed. 2005, 363 p.
• Reis, R.P. & Scotti, A., Fundamentos e Prática da Soldagem a Plasma, 1. ed.
São Paulo: Artliber Editora, 2007. v. 1000. 147 p
• http://www.demet.ufmg.br/labs/soldagem/ > TEXTOS > Processos da Soldagem
(graduação)
• Seção didática dos sites www.cimm.com.br ou www.infosolda.com.br ou
www.esab.com.br

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2004

100 anos da soldagem

Antes de 1904, as soldagens eram feitas …

.. por eletrodo de grafite e,


principalmente, ….

.. por forjamento.

Cedido pela ITW (Ubirajara P. Costa)

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Soldagem é uma tecnologia que agrega diversas áreas


de conhecimento:

• Física dos átomos; • Mecanismos;


• Mecânica dos fluídos; • Dinâmica;
• Transferência de calor; • Resistência dos materias;
• Eletricidade; • Elasticidade;
• Eletrônica; • Plasticidade;
• Siderurgia;
• Metalurgia;
• Cinemática;

DEFINIÇÕES
• Algumas definições encontradas são:

• “União de metais por fusão”

• “Processo de união localizada produzida por aquecimento, com ou


sem uso de pressão e metal de adição”

• “Processo de união de materiais baseado no estabelecimento de


forças de ligação química de natureza similar às atuantes no interior
dos próprios materiais na região de contato entre os materiais sendo
unidos.”

• Mas a mais completa (IIW):

• “Soldagem é um processo de união que garante a


continuidade (no sentido matemático) das propriedades
físicas e químicas da junta”

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COMPARAÇÃO COM OUTROS


MÉTODOS DE FABRICAÇÃO

• A união de peças metálicas com parafusos ou


rebites exige que estas sejam furadas, causando uma
perda de seção de até 10%, que deve ser
compensada por uma espessura maior das peças.
Também há a descontinuidade, com fator de
concentração de tensão

• A utilização de chapas de reforço e os próprios


parafusos e porcas ou rebites aumentam ainda mais
o peso final da estrutura.

COMPARAÇÃO COM OUTROS


MÉTODOS DE FABRICAÇÃO (cont ..)

• As juntas soldadas podem ser estanques, não


havendo necessidade de se recorrer a artifícios para
se prevenir vazamentos, mesmo sob pressão
elevada.

• A soldagem é muito versátil em termos dos tipos de


ligas metálicas e das espessuras que podem ser
unidas (Pode-se unir desde peças com espessura
inferior a 1 mm, como jóias, componentes eletrônicos,
etc., até estruturas de grandes dimensões (navios,
vasos de pressão etc.).

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COMPARAÇÃO COM OUTROS


MÉTODOS DE FABRICAÇÃO (cont..)
• Comparada à fundição, a soldagem apresenta
características interessantes:
• possibilidade de se ter grandes variações de
espessura na mesma peça;
• inexistência de uma espessura mínima para
adequado preenchimento do molde com o metal
fundido;
• possibilidade de se usar diferentes materiais numa
mesma peça;
• maior flexibilidade em termos de alterações no
projeto da peça a ser fabricada e
• menor investimento inicial.

COMPARAÇÃO COM OUTROS


MÉTODOS DE FABRICAÇÃO
(cont ...)
• Mas ....

• A solda é uma união permanente e não deve


ser utilizada em juntas que precisam ser
desmontadas.

• É baseada na aplicação de energia térmica


e/ou mecânica, o que tende a causar o
aparecimento de distorções, tensões
residuais, mudanças de microestrutura e
alteração de propriedades.

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Uniões de Materiais

É possível dividir os processos de uniões de materiais em dois


grandes grupos (além dos adesivos):
- Soldagem;
- Brasagem

BRASAGEM:
"Brasagem é o processo de união de materiais através da fusão de um
metal de adição, cuja linha liquidus é superior à 450oC, mas inferior à
linha sólidus dos materiais de base, que permanecem no estado
sólido".

SOLDAGEM:
“Soldagem é o processo de união de materiais usado para obter a
coalescência (união) localizada de metais e não metais, produzidos
por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem a
utilização de pressão e/ou material de adição" (American Welding
Society - AWS).

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Classificação dos Processos de Soldagem

oxi-acetilena
a chama oxi-hídrica
oxi-propânica

Encoberto com fio contínuo


(submerso) com fita contínua Protetor externo (eletrodo
revestido)
com eletrodos auto protegidos
protetor interno (eletrodos
a arco descoberto tubulares auto-protegido)
Por fusão (visível)
com eletrodos imersos em Com arame contínuo
atmosferas protetoras (MIG/MAG/ET)
Com eletrodo permanente (TIG)
em banho de escória
aluminotermia
bombardeamento eletrônico
raio Laser
plasma
por pontos
por sobreposição por relevos
a resistência elétrica por costura

eletro-forjamento
Por de topo
faiscamento
pressão
a indução
a ultra som
a atrito
Friction Stir Welding
Explosão

PROCESSOS DE SOLDAGEM POR FUSÂO

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No de processos desenvolvidos (cumulativo)


Plasma-MIG
40
MIG/MAG Duplo-Pulso
MIG/MAG Duplo-Arame e MIG-LASER
MIG-Brazing
Friction Stir Welding
Laser
TIG Multi-Eletrodo
MIG/MAG Pulsado
30 MAG Curto-Circuito Controlado
Plasma
Feixe de Elétrons
Atrito
Eletro-Gás
Eletro-Escória
Explosão
20 Ultra-Som

MIG/MAG
TIG
Arco Submerso
10

Arco Elétrico Eletrodo Revestido


Oxiacetileno

1800 1850 1900 1950 2000

Anos

PROCESSO DE SOLDAGEM POR PRESSÃO (OU DEFORMAÇÃO)

Soldagem por fusão a arco elétrico


Eletrodo revestido
A soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido (Shielded Metal Arc
Welding – SMAW), também conhecida como soldagem manual a arco
elétrico.
A soldagem é realizada com o calor de um arco elétrico mantido entre a
extremidade de um eletrodo metálico revestido e a peça de trabalho.

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Soldagem TIG (Tungsten Inert Gás) ou GTAW

É um processo no qual a união de peças metálicas é produzida pelo aquecimento e fusão desta através
de um arco elétrico estabelecido entre o eletrodo de tungstênio (W), não consumível, e as peças a unir.

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Aspecto Geral do Processo de Soldagem a Plasma

Os dois principais efeitos que surgem


com a constrição física do arco são:
- perfil estreito e colunar do arco;
- aumento da velocidade do jato de
plasma pela maior obstrução à
passagem do fluxo de gás.

TIG Plasma

Soldagem MIG/MAG (Metal Inert Gás) ou GMAW


Um arco elétrico é estabelecido entre a peça e um consumível na forma de arame.
O arco funde continuamente o arame à medida que este é alimentado à poça de
fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera pelo fluxo de um gás inerte ou
por uma mistura de gases.

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Soldagem por Resistência


Compreende um grupo de processos nos quais a união de peças metálicas é produzida
em superfícies sobrepostas ou em contato topo a topo, pelo calor gerado na junta através
de resistência à passagem de uma corrente elétrica (efeito joule) e pela aplicação de
pressão.

Soldagem a gás

É um processo np qual a coalescência ou união dos metais é obtida pelo aquecimento


destes até a fusão com uma chama de um gás combustível e oxigênio.

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Soldagem por fricção

O ARCO ELÉTRICO NA SOLDAGEM

O arco elétrico consiste de uma descarga elétrica, sustentada através de um gás ionizado,
a alta temperatura (conhecido como PLASMA), podendo produzir energia térmica suficiente
para ser usado em soldagem, pela fusão localizada das peças a serem unidas.

A primeira observação do arco elétrico em condições controlada foi feita por Sir Humphrey
Davy no início do século XIX.

O termo arco foi aplicado a este fenômeno em função de sua forma característica
resultante da convecção dos gases quentes gerados pelo mesmo

Em soldagem, o arco normalmente ocorre entre um


eletrodo cilíndrico e um plano (a peça), dando a esse
um formato típico de tronco de cone. O eletrodo pode
ser de um material refratário como o tungstênio
(eletrodo não consumível) ou de metal de menor
ponto de fusão como o aço (eletrodo consumível).

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No caso de eletrodo consumível, o processo é mais complicado pois tem-se:


(a) passagem de metal fundido (e, às vezes, de escória) através do arco,
(b) geometria variável da ponta do eletrodo e
(c) comprimento de arco variável e dependente do balanço entre as velocidades de
alimentação e fusão do eletrodo.

Fonte de energia para soldagem por fusão

A soldagem por fusão é realizada pela aplicação de energia em uma parte da junta – fusão localizada.
A fonte transfere energia à junta através de uma área de contato (Ao) aquecendo o material até a sua
fusão.
Devido a condutividade térmica dos metais o calor se difunde rapidamente para o restante da peça.

Para se quantificar este requisito, define-se


potência específica (Pesp) ou intensidade de
uma fonte de energia como:

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Intensidade da fonte de energia para diferentes processos de soldagem:


- Eletrodo revestido 0,005 – 0,5 GW/m2
- MIG/MAG 0,005 – 0,5 GW/m2
- Plasma 0,005 – 50 GW/m2
- Feixe de elétrons ou laser 50 – 5000 GW/m2

A alta energia de soldagem causa alterações de temperatura no metal depositado e nas


regiões adjacentes do metal de base – dependem das características do fluxo de calor.
Variações de temperatura causam variações dimensionais e alterações microestruturais
que podem resultar em defeitos indesejáveis, tais como:

a - tensões residuais e distorção;


b - deterioração de propriedades mecânicas (ductilidade, tenacidade, resistência
mecânica à tração, etc.);
c - formação de trincas devido a (a) e (b);
d – deterioração de propriedades físicas, químicas, etc.

Energia envolvida na soldagem


- energia gerada no arco – P = V.I (Volts x Amperes) = Watts = J/s
- energia depositada por unidade de comprimento da solda (H)

H = V.I/v (J/mm),

onde v é a velocidade de soldagem dada por mm/s.


Entretanto, somente parte desta energia é transferida para a solda (HL) – energia
líquida de soldagem, dado por:

HL = .H,

onde  é o rendimento térmico – valor inferior a um.


(1- ).H – representa as perdas ocorridas – energia por unidade de comprimento
não transferida para a peça. Com isso:
= energia transferida para a peça (HL)/energia gerada pela fonte de calor (H).

O  depende do processo e das condições de soldagem


- Arco submerso 85 a 98%
- MIG/MAG 75 a 95%
- Eletrodo revestido 70 a 85%
- TIG (CC-) 50 a 80%
- TIG (CA) 20 a 50%

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A energia de soldagem é um parâmetro cuja medida é extremamente


simples, sendo comumente utilizada em normas e trabalhos técnicos para
se especificar as condições de soldagem.

Cautela: Nem sempre existe uma relação direta entre a energia de


soldagem e os efeitos térmicos da soldagem na peça. Corrente, tensão e
velocidade de soldagem afetam de modo diferente a intensidade do arco e
o rendimento térmico.

Para o mesmo processo é possível obter soldas de formatos


completamente:
- 800A, 26V e 12 mm/s
- 125A, 26V e 1,7 mm/s.

A penetração e o formato do cordão são completamente diferente para a


mesma energia de soldagem (1,8 KJ/mm)

Perfil Elétrico

Existem quedas abruptas de tensão junto aos eletrodos (ânodo e cátodo) que atingem entre 1 e 20V.
Esta variação de tensão ao longo do arco sugere que este pode ser dividido em três regiões principais:

• Zona de Queda Catódica,


• Coluna de Plasma, e
• Zona de Queda Anódica.

As regiões de queda anódica e catódica são


caracterizadas por elevados gradientes térmicos
e elétricos, da ordem de 10 6 oC/mm e de 10 3
a 10 5 V/mm, respectivamente.

A coluna de plasma apresenta gradientes


térmicos e elétricos bem mais baixos, da ordem
de 10 3 oC/mm e 1 V/mm, respectivamente.

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Jato de Plasma

Em geral, os gases são absorvidos pelo arco junto do eletrodo e impulsionados como um
jato a alta velocidade (de até 102m/s) para a peça independentemente da polaridade usada.
Este jato confere ao arco uma certa rigidez ou resistência a correntes de ar e influencia as
características do processo como, por exemplo:
-a soldagem fora da posição plana,
- o formato do cordão,
- a estabilidade do processo e,
- a absorção de gases pela poça de fusão.

Deflexão Magnética (Sopro Magnético)

Consiste de um desvio do arco de sua posição normal de operação e que tende a ocorrer
de uma forma intermitente e similar a uma chama sendo soprada.
O sopro magnético resulta de uma distribuição assimétrica do campo magnético em torno
do arco, o que causa o aparecimento de forças radiais atuando sobre o arco e levando à
alterações de sua posição.

Para minimizar ou eliminar este efeito:


- inclinar o eletrodo para o lado que se dirige o arco;
- soldar com arco mais curto;
- usar mais de uma conexão de corrente na peça, visando balanceá-la em relação ao
arco;
- usar CA.

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Posições típicas de cordões de junta de topo:

• posição plana;
• posição sobrecabeça;

• posição horizontal;
• posição vertical;

Posições típicas de cordões de junta em ângulo:

• posição plana;
• posição sobrecabeça;

• posição horizontal;

• posição vertical;

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Ângulo do eletrodo em relação ao cordão:

• Ângulo de ataque

Empurrando Reto Puxando

• Ângulo de trabalho

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TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM

Os termos relacionados a seguir são apenas alguns dos mais usuais.

Abertura da raiz (root opening) – separação entre os membros a serem unidos na raiz da junta;
Ângulo do bisel (bevel angle) – ângulo formado entre a borda preparada do componente e um plano
perpendicular à superfície do componente;
Ângulo do chanfro (groove angle) – ângulo interno do chanfro entre as partes a serem unidas por uma
solda.

Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo (travel angle) – ângulo que o eletrodo


forma com uma reta de referência, perpendicular ao eixo da solda, no plano comum ao eixo da solda
e ao eletrodo.
Ângulo de trabalho (work angle) – ângulo que o eletrodo forma com relação à superfície do metal
de base num plano perpendicular ao eixo da solda.

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Camada (layer) – conjunto de passes depositados e situados aproximadamente num mesmo


plano – Figura 3.
Cordão de solda (weld bead) – depósito de solda resultante de um passe.

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Chanfro (groove) – abertura ou sulco na superfície de uma peça ou entre dois componentes,
que determina o espaço para conter a solda. Os principais tipos de chanfros são:

FIGURA 5 –

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Soldagem (welding) – processo utilizado para unir materiais por meio de solda
Solda (weld) – união localizada de metais ou não-metais, produzida pelo aquecimento
dos materiais a temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão, ou pela
aplicação de pressão apenas, e com ou sem a participação de metal de adição.
Solda autógena (autogenous weld) – solda de fusão sem participação de metal de
adição.
Solda heterogênea – solda cuja composição química da zona fundida difere
significativamente da dos(s) metal(is) de base, no que se refere aos elementos de liga.
Solda homogênea – solda, cuja composição química da zona fundida é próxima a do
metal de base.
Soldagem a arco (arc welding) – grupo de processos de soldagem que produz a
união de metais pelo aquecimento destes por meio de um arco elétrico, com ou sem a
aplicação de pressão e com ou sem o uso de metal de adição.
Brasagem (brazing, soldering) – processo de união de materiais onde apenas o metal
de adição sofre fusão, ou seja, o metal de base não participa da zona fundida. O metal
de adição se distribui por capilaridade na fresta formada pelas superfícies da junta,
após fundir-se.
Atmosfera protetora (protective atmosphere) – envoltório de gás que circunda a
parte a ser soldada ou brasada, sendo o gás de composição controlada com relação a
sua composição química, pressão, vazão, etc.
Cobre-junta (backing) – material (metal de base, material granulado, cobre ou carvão)
colocado na raiz da junta soldada, com a finalidade de suportat o metal fundido durante
a execução da soldagem.

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Eficiência da junta (joint efficiency) – relação entre a resistência de uma


junta e a resistência do metal de base.
Goivagem (gouging) – operação de fabricação de um bisel ou chanfro pela
remoção de material.
Goivagem a arco (arc gouging) – processo de corte a arco usado para
fabricar um bisel ou chanfro.
Inspetor de soldagem – profissional qualificado, empregado pela
executante dos serviços, para exercer as atividades de controle de qualidade
relativas à soldagem.

FIM

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