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SEJAM

BEM VINDOS!!
Briefing de emergência
Segurança,
Equipamentos e
Procedimentos
de Emergência
EMERGÊNCIA???

“é toda situação anormal que coloca em risco a


segurança da aeronave e de seus ocupantes.”

Air France - Toronto (Canadá) - 02/08/2005


SEGURANÇA???

“é a arte de reduzir a um mínimo as possibilidades de


risco.”
Emergências que podem ocorrer a bordo?

- Despressurização de cabine;
- Fogo a bordo;
- Turbulência;
- Transporte de artigos perigosos na cabine;
- Atos de interferência ilícita contra a aviação;
- Utilização, a bordo, de equipamentos eletrônicos
portáteis que interferem nos sistemas de
comunicação e de navegação da aeronave;
- Embarque ou desembarque de pax simultâneos ao
reabastecimento da aeronave;
- Evacuação de emergência;
- Emergências clínicas;
- Emergências traumáticas;
PROCEDIMENTOS
ROTINEIROS
DE
SEGURANÇA
Briefing

Competência: Chefe de Equipe


- Verificar com o CMTE do vôo a existência de
possíveis recomendações especiais;
- Reunir-se com a equipe, quando da apresentação no
DO e tratar dos seguintes assuntos:
* etapas e horários
* pax especiais
* documentação: avião, tripulantes, pax,
autoridades, etc
* desembarque nas escalas e
* uniforme, aparência pessoal (maquiagem,
cabelos, unhas, etc)
- Lembrar aos tripulantes da equipe a importância
de ser informado de toda a irregularidade
durante o vôo.
Antes do embarque do PAX

Estação
dianteira de
1L 1R CMS

Checklist dos eqptos.


de emg.

2L 2R

Estação
traseira de
CMS
Antes do táxi

B737/300-400
Verificação de segurança

- Gavetões fechados e travados


- Carrinhos de bordo travados
- Cortinas atadas nas presilhas
- Lavatórios desocupados

Notificação ao Cockpit
- Peça autorização para fechamento das portas
- Nº total de PAX
- Nº total de colos, inválidos e doentes
- Nº de tripulantes extras
- Outras informações necessárias
Durante o táxi
Durante o táxi

A alocução deve conter:


- Identificação; Cartão de Segurança
- Saídas de Emergência
- Aviso de apertar os cintos
- Ênfase na proibição de fumar nos toaletes
- Mesas travadas e encosto na posição vertical
- Uso de máscaras em despressurização
- Flutuadores; e alocução de equipamentos
eletrônicos
Saliente a importância de puxar a máscara para
o nariz e boca.
Informe individualmente aos PAX com colos
e/ou crianças a importância de puxar
as máscaras destes.
Durante o táxi

Check da cabine de pax, observando:


- Cintos de segurança atados
- PAX não fumando
- Encosto das poltronas na posição vertical
- Proibir mais de 4 pax em cada fileira de três
poltronas
- Mesas travadas
- Copos e xícaras em poder de pax
- Bagagens de mão devidamente alojadas
- Compartimentos de galleys travadas
Colos não devem estar atados no mesmo cinto
de PAX adulto, e não permita PAX dormindo
ou deitado em assentos vazios durante
a decolagem e pouso.
Posicionamento para decolagem

Painel dianteiro de CMS

1 – SWITCH GROUND SERVICE


Puxa energia elétrica do GPU – quando
conectado – iluminando a cabine de pax,
sem necessidade de entrar na cabine de
comando.

B737/300-400
Posicionamento para decolagem

Painel dianteiro de CMS

5 – HANDSET, INTERFONE,
INTERCOMUNICADOR
Para comunicação entre estações de CMS
e cabine de comando.

B737/300-400
Posicionamento para decolagem

Painel dianteiro de CMS

6 – MICROFONE P.A.
Para speechs endereçados aos PAX. Tem
prioridade (sobrepõe) o sistema de
música.

B737/300-400
Painel traseiro de CMS

2 – SWITCH DE CHAMADA AO
COCKPIT – CMTE (CAPITAIN)
Soa um toque de campainha e acende
uma lâmpada azul no painel OVERHEAD no
cockpit.

B737/300-400
Painel traseiro de CMS

3 – SWITCH DE CHAMADA DE
COMISSÁRIOS – ATTENDANT
São dois toques de campainha no sistema
P.A. e acende uma luz rosa nos
rebaixamentos dianteiro ou traseiro.

B737/300-400
Painel traseiro de CMS

4 – SWITCH DE RESET
Apaga as luzes de chamada nos
rebaixamentos (comunicação entre
tripulantes).

B737/300-400
Painel traseiro de CMS

5 – SWITCH DE LUZES DE
EMERGÊNCIA
NORMAL – (protegido) luzes de
emergência são controladas na cabine de
comando.
ON – Torna o controle do sistema e
acende as luzes de emergência.

B737/300-400
Posicionamento para decolagem

É obrigatório e
indispensável
o uso do cinto
tóraco–abdominal
completo.
Após a decolagem
Após a decolagem

10 MINUTOS após a decolagem:


Evite entrar em
contato com o cockpit.
(Cockpit estéril)
Durante o vôo

- Cada CMS vai atuar na área para qual foi


designado
Durante o vôo

- Os carrinhos ficam travados em seus


lugares, quando não estiverem sendo
usados.
Durante o vôo

- Observe periodicamente os toaletes para


detectar evidência de fogo.
Durante o vôo

- Não permita a presença e/ou permanência


de pax na galley.
Durante o vôo

- Em qualquer fase de uma viagem não


permita a entrada de pax no cockpit sem a
prévia autorização do comandante ou do
piloto em comando.
Durante o vôo

- Ao detectar qualquer irregularidade que


exija a ação da manutenção, avise ao
cockpit.
Preparação para o pouso

??
Preparação para o pouso

05 MINUTOS antes do pouso:


Evite entrar em
contato com o cockpit.
(Cockpit estéril)
Preparação para o pouso

- Quando qualquer carrinho não puder ser travado,


avise imediatamente ao cockpit.

- Colos não devem estar atados no mesmo cinto de


PAX adulto, e não permita PAX dormindo ou deitado
em assentos vazios durante a decolagem e pouso.

- No caso de inoperatividade do cinto ou assento,


sente-se no assento de pax mais próximo de sua
posição. Não havendo assento disponível, ocupe
assento no cockpit
Posicionamento para o pouso

Dirija-se para sua posição específica, coloque o


cinto de segurança tóraco-abdominal.

Avise o cockpit.
Após o pouso

??
Após o pouso

Enfatizar a necessidade dos paxs

??
permanecerem sentados até:
- a parada total dos motores,
- completo estacionamento da aeronave e
- aviso de “apertar os cintos” apagado.

Quando houver troca de tripulação, o 1º


CMS informa ao que for assumir sobre
irregularidades detectadas na cabine de
PAX, inválidos e orientação de emergência
transmitida no início da viagem.
EMERGÊNCIA

“é toda situação anormal que coloca em risco a


segurança da aeronave e de seus ocupantes.”
Emergência
Equipamento
Emergência = correspondente

Onde há fumaça, poderá haver fogo...

Pousos de Emergência
- Fogo a bordo, incluindo os motores (se os
extintores não puderem ser acionados ou forem
insuficientes)
- Perda total da força elétrica
- Falta de combustível, inclusive por vazamento
- Sabotagem
A decisão de se efetuar um pouso de emergência
será sempre do CMTE da aeronave
Seqüestro

Seqüestro
• Acate os pedidos do seqüestrador
• Sempre mantenha a calma.
• Avise o cockpit pelo interfone
• 3 toques
• Pronuncie o código 7500, quando
atendido.
• Não faça sinais de alarme
DEVERES DA
TRIPULAÇÃO

Dever: Ter obrigação de... Ter de, precisar...


Obrigação, tarefa... Obrigação Moral...
Deveres da tripulação

- Cheque pré-vôo dos equipamentos de segurança


com relação a existência e localização

- Consciente de que pousos e decolagens são as


operações que mais oferecem risco

- Briefing e “debriefing”

- Sempre alerta para prováveis situações de


emergência

- Sempre alerta para tripulantes extras e pax que


possam ajudar
Deveres da tripulação

Antes de cada pouso e decolagem, é dever dos CMS:


- Posicionamento das poltronas, cintos de
segurança atados e aviso de “proibido fumar”
obedecido
- Material da galley guardado e travado
- Escorregadeiras conectadas antes da decolagem e
desconectadas antes do desembarque
- Demonstração do uso das máscaras de oxigênio,
saídas de emergência e flutuadores, se
transoceânicos.
- Verificar se banheiros estão vazios
- Comunicar o cockpit
Deveres da tripulação

No embarque, o CMS deve estar atento:

- Crianças, cegos, deficientes, grávidas, obesos, etc.

- Ocupação de cada conjunto de poltronas

- Bagagem devidamente acomodada

- Não permitir bagagem sobre equipamentos de


emg

- Saídas de emg totalmente desobstruídas


DESENVOLVIMENTO
DO ESTADO DE
PÂNICO A BORDO DE
UM AVIÃO

Pânico: susto ou pavor repentino


Pânico

Receio de voar

Ansiedade coletiva

Angústia coletiva
hipersugestionabilidade
EMERGÊNCIAS
QUANDO E ONDE?
Emergências – quando e onde?
Abastecimento da aeronave

Durante o embarque e desembarque ou com pax a


bordo:
- Alertar aos paxs sobre a proibição de fumar ou
utilizar qualquer outro objeto que produza faísca
- Informar as medidas de segurança aos paxs antes
do início do abastecimento
- Se houver necessidade de acender ou apagar
lâmpadas, fazê-lo antes ou depois do
abastecimento
- Providenciar pelo menos uma porta aberta com
escada acoplada ou no finger
- Armar as escorregadeiras da primeira e da última
porta do lado oposto do reabastecimento, caso as
mesmas não estejam conectadas a uma escada
ou finger e, devidamente guarnecidas por CMS
Abastecimento da aeronave

- Ao detectar qualquer vapor do combustível


a bordo, comunique ao CMTE e, se necessário for,
comande a evacuação
PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA QUANTO
A PRESENÇA DE
PESSOAS NA GALLEY

Galley: (Ship’s kitchen) cozinha


Presença de pessoas na galley

Não pode acontecer, pelos seguintes motivos:


- Não possui máscaras de oxigênio para pax
- São áreas de extrema importância, por abrigarem
eqptos de emergência e por tratar-se de área de
evacuação, em virtude das portas existentes
- Devem permanecer ali, apenas pessoas habilitadas
(CMS) à, em caso de emergência, abrirem as
portas
- Todas as cortinas da galley devem estar abertas e
presas durante pousos e decolagens
- A galley, durante decolagens e pousos e
turbulências, deverá estar organizada
- Durante decolagens e pousos o sistema
elétrico deverá estar desligado
SUPERVISÃO
PERIÓDICA DE
SEGURANÇA
Supervisão periódica de segurança

Após o serviço de bordo, para:


- Prevenir que pax adormeçam com cigarros acesos
- Prevenir que pax adormeçam sem cintos
afivelados
- Evitar que pax deitem-se no assoalho da acft
- Prevenir qualquer situação que possa gerar uma
emergência

Estar atento para pax que


embarquem utilizando
“baby comfort”
EMBARQUE E DESEMBARQUE
DE PASSAGEIROS COM UM
DOS MOTORES LIGADOS
ALIJAMENTO DE
COMBUSTÍVEL

Esvaziamento dos tanques de combustível ...


Alijamento de combustível
TURBULÊNCIA
Turbulência

Quando acender o aviso de “apertar os cintos” a


qualquer momento do vôo, tome as seguintes
precauções:
- Alocução de “apertas os cintos” (instrua adultos
para segurar colos);
- Garanta que os toaletes estejam desocupados;
- Trave galleys e carrinho;
- Sente-se em posição específica e ate o cinto de
segurança e suspensórios, apertando-os;
- Aguarde em sua posição que o aviso de “apertar os
cintos” se apague.
Turbulência

No caso do aviso “APERTAR OS CINTOS” permanecer


aceso, sem que haja turbulência ou qualquer outra
situação que exija o mesmo aceso, entre em contato
com o cockpit pelo handset
Toda turbulência é o resultado de diferentes massas
de ar movendo-se em diferentes velocidades
colidindo umas com as outras.
CAT – Clear Air Turbulence ou Turbulência de céu
claro
- Normalmente, pelo tipo de formação, não é
detectada pelos radares meteorológicos nas acft
- A acft dará solavancos caindo em bolsas de ar,
dando impressão de quedas de centenas ou
milhares de pés, sendo, na realidade, no máximo 20
pés
Turbulência

- Alguns relatos deram conta de que as asas deram a


impressão de que iriam se soltar, mas, a
flexibilidade é controlada.
FUMAÇA, VAPORES E
GASES TÓXICOS NA CABINE
Fumaça, vapores e gases...

GRAVE!!!! Porque?

- A fumaça não só prejudica os órgãos de respiração


(que ficará seriamente comprometido) como
praticamente impedirá a visualização da área onde
ocorrer

- Os gases, normalmente, ocupam uniformemente o


espaço em que se encontrem

- Causam asfixia, lesões cutâneas, indução a mal


estar e vômitos, podendo causar a explosão da
cabine
Fumaça, vapores e gases...

O que fazer????

- Como sabemos, no caso de fumaça e vapores


tóxicos, essas substâncias tendem a ocupar as
camadas mais altas dentro da cabine (ar frio fica
embaixo), então até que possamos usar os CAFs,
devemos nos abaixar, se possível, rente ao chão,
cobrindo nariz e boca com pano úmido

- No caso de gases, a situação é mais perigosa, visto


que ocupam integralmente o ar
Fumaça, vapores e gases...

PREVENÇÃO!!!!

- Manter os painéis de renovação de ar


absolutamente desobstruídos

- Na situação já instalada, procurar proteção aos


órgãos de visão e respiração, executando
paralelamente as orientações prescritas pela cabine
de comando
Fumaça, vapores e gases...

Ações na cabine de comando, para a remoção de


fumaça, vapores e gases:
- Elevar a altitude da cabine para + ou - 10.000 pés
de forma a provocar a rápida renovação do ar e
diminuir a concentração de oxigênio da cabine
- Se persistir o problema, prosseguir
despressurizando e iniciar decida de emergência
- Paralelamente, se houver indicio de fogo ou fumaça
gerada por equipamento elétrico, efetuar pesquisa e
desativação sistemática das barras de elétricos até
localizar a origem do problema
- Se a fumaça for proveniente dos sistema de ar
condicionado, será feita a desativação/ isolamento
sistemático dos componentes dos sistemas
pneumáticos e de ar condicionado da aeronave
FUMO A BORDO
Fumo a bordo

É Proibido fumar ...

A Lei nº 9.294 de autoria do ex-Dep. Federal Elias


Murad, sancionada em Julho/96, entrou em vigor em
Outubro do mesmo ano, proibindo o fumo:

- Em recintos fechados públicos e privados

- Em viagens de ônibus e avião que durem menos de


uma hora

- Na primeira hora de vôo ou escala de vôo doméstico


ou internacional feito por aeronaves brasileiras
Fumo a bordo

GRAVE!!!! Porque?
Quem fuma não entende o pq de tantas proibições...
- Pousos e decolagens
- Nos toaletes
- Nos corredores da aeronave
- Nas áreas destinadas a não fumantes
- Embarque e desembarque
- Reabastecimento
- Utilização dos sistemas de oxigênio
Além dos motivos acima citados, o fumo diminui a
vida útil dos componentes do sistema de
pressurização, de ventilação, estofamentos, etc.
SAÍDAS DE
EMERGÊNCIA
Saídas de emergência

Entende-se por saída de emergência toda e qualquer


abertura por onde possam passar, com relativa
facilidade, uma ou mais pessoas que se encontrem
bloqueadas em determinado espaço fechado numa
situação de acidente
As saídas de emergência, assim homologadas, devem
estar providas de equipamentos auxiliares de
evacuação
- As que exercem função dupla (porta/saída de emg)
- As que são exclusivamente saídas de emg
Verificar sempre:
- Em solo: área livre
- Na água: se a saída se encontra abaixo da linha
d’água / prioridade: asas
Saídas de emergência

- Na água: tripulantes técnicos terão que abandonar a


aeronave através das portas de emg ou pelas saídas
sobre as asas
Saídas de emergência
Saídas de emergência

Portas
Todas as portas das aeronaves, quer para
embarque/desembarque de passageiros, quer de
serviço, são homologadas como saídas de emergência.
Saídas de emergência

PARA ABRIR AS PORTAS POR DENTRO


- Gire o punho 180º no sentido nariz/cauda;
- A porta entrará e começará a girar para fora;
- Empurre a porta para uma posição de abertura total.
Quando a porta estiver totalmente aberta e paralela à
fuselagem, travará e permanecerá aberta. Cada porta
possui uma lente angular (visor).
Saídas de emergência

Jamais esqueça de verificar


se o scape slide está conectado
PARA FECHAR AS PORTAS
aode
- Aperte o botão abrir ou fechar
liberação a porta.
da trava;
- Segure o punho de apoio e puxe a porta para a posição
de “fechar”;
- Solte a trava e puxe a porta até que o punho comece a
girar no sentido contrário à seta marcada na porta;
- Pegue o punho e gire-o até completar os 180o quando a
porta estará fechada e travada.
OBS: Uma luz na cabine de comando se acende
quando uma das portas não estiver travada.
Saídas de emergência

Scape Slides
Os slides são infláveis; feitos de nylon emborrachado;
localizados na parte inferior das portas. O slide é composto
de uma barra de fixação. Em uma emergência onde a
evacuação é evidente, e não houver finger ou escada
conectada, os slides serão utilizados a fim de agilizar o
processo de desembarque dos passageiros.
Saídas de emergência

OPERAÇÃO NORMAL - CONECTAR / ARMAR


Posicionar a fita vermelha na escotilha da porta, remover a
barra do slide, presa no bojo do mesmo, e alojá-la nos
fixadores, junto ao assoalho, em ambos os lados. Este
procedimento faz parte do fechamento normal das portas,
armando o slide para que este fique pronto para ser
inflado, em qualquer eventualidade.
Saídas de emergência

DESCONECTAR / DESARMAR
Retirar a fita vermelha da escotilha da porta, remover
a barra do assoalho e fixá-la junto aos ganchos, no
bojo do slide, para posterior abertura da porta.
Saídas de emergência

OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Para inflar o slide, deve-se abrir
a porta totalmente, com ele
conectado, num movimento
contínuo e firme, e sem qualquer
hesitação.
A inflação automática ocorrerá
durante a abertura da porta, em
aproximadamente 05 segundos.
Puxe sempre, com firmeza, o
comando manual de inflação
localizado à direita do slide (se
houver falha no sistema
automático de inflação, o manual
já foi acionado evitando perda de
tempo). Caso hajam problemas
Saídas de emergência

também com o punho de inflação


manual, duas pessoas devem
descer para segurar o pé do
slide, transformando-o em
escorregador simples.
Estes mesmos elementos,
auxiliados por outros, deverão
ajudar os passageiros que
descerão pelo slide, evitando
uma possível aglomeração no pé
do mesmo.
ATENÇÃO: As passageiras que
estiverem usando sapatos altos
devem removê-los antes de
descer pelo slide.
JANELAS DE EMERGÊNCIA
Janelas de emergência

Corda de escape rápido


Existe uma corda de escape rápido localizada acima de cada
janela da cabine de comando (lado interno).
Janelas de emergência
Estas janelas são encontradas
nas cabines de comando e de
passageiros (em algumas
aeronaves) e, dependendo do
tipo de aeronave, poderão ser
abertas por dentro ou por fora.
Quando os tripulantes da
cabine de comando, numa
situação de emergência não
puderem sair pelas portas da
aeronave, deverão se utilizar
das janelas próprias da cabine
de comando. PERNA
A seqüência correta para a CABEÇA
saída através destas janelas é TRONCO
a seguinte: PERNA
Janelas de emergência
ABERTURA EXTERNA DA
JANELA DIREITA
Este sistema está situado
abaixo da janela do 1º Oficial,
lado direito externo da
fuselagem. Consiste de um
punho, que deverá ser puxado
no instante em que se
pressionar a janela para
o interior da aeronave. Tal
procedimento a destravará,
fazendo com que escorregue
em seu trilho por gravidade.
Janelas de emergência
ABERTURA INTERNA DAS
JANELAS
O gatilho existente no punho
localizado na extremidade
frontal da própria janela,
deverá ser pressionado e
girado para dentro. Feito isto,
a janela escorregará em seu
trilho por força da gravidade e
se travará automaticamente.
Para o seu fechamento, puxa-
se para frente o arame procedimento inverso ao
existente no batente inferior de da abertura.
cada janela, que acionará seu
NOTA: A janela do
destravamento, executando a
Comandante não abre
seguir, o
pelo lado externo.
Janelas de emergência

Saídas de emergência estão localizadas na cabine de


passageiros, sobre as asas. São janelas com trava do
tipo plug, mantidas no lugar por travas mecânicas e
pressurização interna da aeronave.
Janelas de emergência

As janelas podem ser abertas tanto por dentro


quanto por fora da aeronave. O comando de abertura
está localizado na parte superior da própria janela. O
apoio do braço do assento adjacente à janela de
emergência fica preso à mesma.
A janela deve ser colocada em qualquer lugar, desde
que não obstrua o caminho, tanto dentro quanto
sobre a asa da aeronave.
Equipamentos auxiliares de
evacuação das janelas de emergência

Na cabine de pax, as cordas localizadas nas janelas


sobre as asas tem outra finalidade, servindo para
pousos de emergência no mar, estando normalmente
embutidas nos encaixes da janela.
EQUIPAMENTOS DE
FLUTUAÇÃO
Equipamentos de flutuação
De acordo com normas da O.A.C.I. (ICAO), que tratam dos
equipamentos de flutuação, todas as aeronaves que
efetuarem vôos transoceânicos (além de 370Km do litoral),
deverão dispor de equipamento individual e coletivo de
flutuação. Aeronaves que efetuarem vôos costeiros (rotas de
até 370Km do litoral), deverão, obrigatoriamente, portar
equipamentos individuais de flutuação.
Equipamentos de flutuação

Possuem duas câmaras de flutuação, que serão


infladas, cada uma, por uma cápsula de CO 2. Em caso
de falha no sistema de inflação, os coletes podem ser
inflados por sopro, através de um tubo acoplado a
cada câmara. Os coletes possuem, ainda, uma tira
ajustável.
Na altura do ombro, entre as câmaras, há uma luz
localizadora (ou sinalizadora), alimentada por uma
bateria de reação química na água.

Instruir os paxs para vestirem seus coletes sem se


levantarem de seus lugares. Orientar para inflá-los
fora da aeronave, na área das soleiras das portas, ao
abandonar a aeronave ou sobre a asa. Os
sobreviventes deverão manter os coletes
vestidos e inflados até o momento do resgate.
Equipamentos de flutuação

Possuem duas câmaras de flutuação, que serão


infladas, cada uma, por uma cápsula de CO 2. Em caso
de falha no sistema de inflação, os coletes podem ser
inflados por sopro, através de um tubo acoplado a
cada câmara. Os coletes possuem, ainda, uma tira
ajustável.
Na altura do ombro, entre as câmaras, há uma luz
localizadora (ou sinalizadora), alimentada por uma
bateria de reação química na água.

Instruir os paxs para vestirem seus coletes sem se


levantarem de seus lugares. Orientar para inflá-los
fora da aeronave, na área das soleiras das portas, ao
abandonar a aeronave ou sobre a asa. Os
sobreviventes deverão manter os coletes
vestidos e inflados até o momento do resgate.
Equipamentos de flutuação

São assentos de aspecto normal, porém, numa placa


de poliuretano rígido que os torna flutuantes. Possuem
também duas alças. Num pouso na água, os paxs
deverão ser orientados para levá-los consigo para fora
da aeronave.
Nem todas as aeronaves possuem este tipo de assento.
RÁDIO TRANSMISSOR
DE EMERGÊNCIA

ELT

Rescue 99
Rescue 406

Locator
Rádio transmissor de emergência

O rádio farol de emergência (emergency radio


beacon) deve ser acionado imediatamente após a
evacuação e afastamento dos ocupantes de uma
aeronave acidentada para fornecer às equipes de
busca e salvamento as coordenadas do local do
ELT
acidente.

Rescue 99
Rescue 406

Locator
Rádio transmissor de emergência

Modelo Rescue 99

- Bateria de reação química


ativada a base de água.
- “Cordão umbilical” de 18m
- Antena retrátil presa com
fita solúvel em água
- Início de transmissão:
água doce: 5 minutos
água salgada: 5 segundos
- Transmite durante 48 horas
ou se a bateria secar
Rádio transmissor de emergência

Modelo Rescue 99

Operação:

- Abrir o invólucro plástico


hermeticamente fechado
- Liberar sua fita de
amarração e fixá-lo ao bote
ou às margens de algum
curso de água
- Colocar o rádio transmissor
na água
Rádio transmissor de emergência

Modelo Locator

É um complexo transmissor/bateria (seco-ativado)


fixado entre as câmaras principais de flutuação de
alguns slides-botes. Possui antena acoplada a cada
câmara (inferior e superior)
Rádio transmissor de emergência

Modelo Locator

Ao se inflar um slide-bote equipado com o Locator, o


pino que aciona a bateria (localizada no corpo do
transmissor) será removido automaticamente,
iniciando-se a transmissão.
Rádio transmissor de emergência

Modelo Locator

Nesse momento deverá acender uma lâmpada


vermelha localizada na base da antena. Se esta
lâmpada não acender deve-se puxar um comando
triangular de cor vermelha também localizado na
base da antena.

Se, ainda assim, a lâmpada não acender, deve-se


verificar se o pino da bateria foi removido.
Rádio transmissor de emergência

Ficha técnica dos rádios transmissores de


emergência

Frequências
VHF (Civil): 121.5MHz
UHF (Militar): 243.0MHz
Alcance
Horizontal: 250nm (460Km aprox.)
Vertical: 40.000ft (13.000m aprox.)

Transmitem por aproximadamente 48 horas


LUVAS DE AMIANTO
Luvas de amianto

São resistentes a ação do calor e das chamas e


protegem as mãos e o antebraço, mas não são muito
maleáveis, o que pode gerar sensação de
desconforto no uso.
As luvas devem ser sempre utilizadas ao par, para
evitar que se manipule material quente com a mão
que estiver desprotegida.

Cheque pré-vôo:

Verificar se o par de luvas de amianto encontra-se


em seus devidos lugares e em ordem
MACHADINHA
Machadinha

possui cabo revestido de borracha isolante em


aproximadamente 20.00 volts, um lado cortante e
outro perfurante.
A machadinha pode ser usada para remexer o
material que queima em fogo classe A durante o
procedimento de rescaldo e também para a remoção
de painéis ou coberturas que prejudiquem ou
impeçam o acesso ao local que está queimando.

Cheque pré-vôo:

Verificar a presença a bordo e em ordem

Em todas as aeronaves comerciais, a machadinha é


um equipamento fixo da cabine de comando
MEGAFONES
Megafones

Os megafones serão usados


para comunicação com os
passageiros em caso de
pane no sistema de fonia,
sendo de suma importância
durante uma evacuação de
emergência.
Megafones

- Sinalização (alarme sonoro em alguns modelos)


Operação
- Pressionar o gatilho ou o botão, mantendo-o
pressionado enquanto fala
- Manter os lábios em contato com o microfone no
caso de megafone sem controle de volume
- Não colocar a mão sobre o microfone
- Falar devagar e compassadamente, usando
terminologia que os pax possam entender
Cheque pré-vôo
- Pressionar o gatilho ou botão, microfonia
- Verificar se está devidamente fixado
SISTEMA PORTÁTIL DE
OXIGÊNIO PARA
PASSAGEIROS
Sistema Portátil de Oxigênio...

Os cilindros portáteis de
oxigênio para passageiros
possuem 02 (duas)
máscaras oro-nasais
acondicionadas junto aos
mesmos, em invólucros
plásticos hermeticamente
fechados. A finalidade
deste sistema é
terapêutica, a fim de
fornecer oxigênio para
passageiros que
eventualmente estejam
com deficiência
respiratória.
Sistema Portátil de Oxigênio...
Estes cilindros possuem 02
(duas) saídas de fluxo
contínuo:
HI (vermelha), fluxo alto,
será usado em adultos e
fornecerá 4 litros / min.
LOW (verde), fluxo baixo,
será usado em crianças e
fornecerá 2 litros / min.
A pressão do cilindro deverá
variar entre 1600 a 1800 PSI
e o tempo de duração de
duração do O2 será de:
HI - 4 lt/min : *30 min
LO - 2 lt/min : *60 min
* cilindros de 120 litros
Sistema Portátil de Oxigênio...

Cheque pré-Vôo
- Pressão (manômetro
full)
- 2 máscaras
acondicionadas em
invólucros plásticos
hermeticamente
fechados
Sistema Portátil de Oxigênio...

Operação
- Adaptar o plug da
máscara ao encaixe da
garrafa posicionando em
HI ou LOW
- girar a válvula de
abertura para a
esquerda
- observar se o oxigênio
flui na máscara através do
deslocamento no êmbolo existente dentro do tubo
condutor:
verde: OK
vermelho: o oxigênio está bloqueado
Sistema Portátil de Oxigênio...

- manter o pax sentado e


reclinar o encosto da
poltrona
- desapertar as vestes que
possam impedir os
movimentos respiratórios
- remover maquiagem ou
gordura com um lenço
- ajustar a máscara ao rosto,
cobrindo nariz e boca
- controlar o uso do oxigênio observando o
passageiro, promovendo a umidificação da região,
pelo menos a cada dez minutos, interrompendo o
fornecimento de quinze em quinze minutos
Sistema Portátil de Oxigênio...

- quando o pax apresentar


melhora, retirar a
máscara, fechar a
válvula e recolocar a
garrafa no seu local de
origem
- reportar à manutenção
informando qual a
garrafa usada
Sistema Portátil de Oxigênio...

Importante
- ter as mãos limpas e
desengorduradas
- não deixar a garrafa cair
- afastar da chama ou
calor intensos
- não deixar que fumem
próximo ao local da
utilização do oxigênio
- observar assiduamente o
manômetro
GARRAFA PORTÁTIL
PARA TRIPULANTES
Garrafa Portátil...

- Cabine de Comando
- Proteção contra fumaça e
gases
- Válvula on-off
- Plug de segurança
- Válvula de fluxo
contínuo
- Regulador de demanda
de fluxo
- Adaptador para máscara
oro-nasal
- Fornece 100% de
oxigênio
Garrafa Portátil...

- 11 pés cúbicos de O2
carregada a 1.800PSI a
71ºF (21ºC)
- Máscara Full-face
Uso
- Abrir válvula de
abertura
- Instalar a máscara no
regulador de demanda
- Colocar a máscara no
rosto (aperte primeiro
as tiras inferiores)
CAPUZ ANTIFUMAÇA

E.P.R.
Equipamento de Proteção à
Respiração
C.A.F
Capuz Anti-Fumaça
P.B.E
Protective Breathing Equipment
CAF

Cheque Pré-Vôo

- lacre da maleta plástica;


- Indicador de integridade, localizado na tampa da maleta:

- verde ou azul: OK
- vermelho ou rosa: substituir

a pressurização e despressurização pode mudar a cor do


indicador, de verde pra vermelho. Mesmo assim, deve ser
substituído.
CAF

Utilização:
- destravar o fecho da maleta plástica;
- puxar a alça de liberação de oxigênio que deverá
fazer um ruído demonstrando que o oxigênio está
fluindo;
- abrir a tampa da maleta. Com o movimento, o lacre
será rompido.
Vestir o capuz e respirar normalmente. Por
aproximadamente 15 minutos.
CAF – fluxo de oxigênio

- Fluxo contínuo
- Inicialmente mais forte
- Pressão interna positiva
- Temperatura nunca maior que 40ºC
ÓCULOS CONTRA
FUMAÇA
Óculos contra fumaça (smoke google)

- Proteção dos órgãos de visão, localizados junto a


cada poltrona da cabine de comando em invólucros
plásticos individuais (3)

- Verificar em ordem
CAIXA DE PRIMEIROS
SOCORROS
Caixa de Primeiros Socorros

Segundo o RBHA 121, apêndice A

- Cx. de Primeiros Socorros – pequenos ferimentos

Nº de assentos p/ PAX Nº de kits


0 a 50 01
51 a 150 02
151 a 250 03
mais de 251 04

- C.U.V. – Caixa de Urgência Vermelha – apenas


Médicos munidos do CRM (em mãos)

- Lacre e validade dos medicamentos


CONJUNTO DE
SOBREVIVÊNCIA NA
SELVA
Conjunto de Sobrevivência na Selva

- 01 para cada 50 pax (segundo RBHA 121.353)


- Verificar lacre e validade
CAPÍTULO XXXII
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Extintores

ÁGUA Pressurizável
Capacidade:
- portáteis – 1,5L de H2O / Glicol
(agente anticongelante – 30 segundos –
6 metros

Operação:
- girar o punho no sentido horário
para romper o lacre;
- manter o extintor na posição
vertical;
- pressionar o gatilho dirigindo o
jato para a base das chamas.
Extintores

ÁGUA Pressurizável
Cheque Pré-Vôo:
- os extintores estão em seus
devidos lugares;
- as presilhas estão bem seguras;
- estão lacrados e dentro do prazo
de validade.
Extintores

HALON

Capacidade:
- portáteis – 1Kg (900g de composto
halogenado e 100g de nitrogênio) – 8
segundos – 2m

Operação:
- puxar o pino/argola para romper o
lacre;
- manter o extintor na posição vertical;
- apertar o gatilho e dirigir o jato à
base das chamas
Extintores

HALON

Cheque Pré-Vôo:
- os extintores estão em seus devidos
lugares;
- as presilhas estão bem seguras;
- estão lacrados e dentro do prazo de
validade.
- devidamente carregados (ponteiro
manômetro na faixa verde)
Extintores

Extintor do Toalete
Check list:
- As pontas ejetoras são,
originalmente, de cor preta, se
estiverem na cor alumínio, o
extintor fora usado.
- Uma etiqueta indicadora de
temperatura está fixada na parte
interna da porta de acesso, com
quatro pontos cinzas que se
tornam pretos ao serem expostos
a alta temperaturas. O extintor
dispara a partir de 174ºF.
- Freon 13 B-1
POLTRONAS,
EXTENSÕES E CINTOS
DE SEGURANÇA PARA
PASSAGEIROS
Poltronas e cintos...PAX

- Cintos de segurança abdominais, extensões


- Adultos com criança
- Turbulência - responsabilidades
- Ações e verificação
- Barra de retenção sob as poltronas
- Decolagens e pousos
POLTRONAS E CINTOS
DE SEGURANÇA PARA
CMS
Poltronas e cintos...CMS

- Se encontram próximas à saídas


de EMG
- Retráteis e os cintos são de
cintura e ombro (tóraco-
abdominais)
- Checar o bom funcionamento do
assento e do cinto de segurança
- No caso de inoperatividade do
cinto ou assento, sente-se no
assento de pax mais próximo
de sua posição. Não havendo
assento disponível, ocupe
assento no cockpit
- Somente CMS podem utilizar
este assento
LUZES DE EMERGÊNCIA
DAS SAÍDAS
Luzes de emergência

- Circuito regular de carga e voltagem


- Controlado pelo painel Overhead
- Três posições: on, off e armed
- Acionada em caso de pane elétrica ou se a energia
for desligada
- Controladas tbm pelo painel traseiro de CMS
B737/200
Luzes de emergência

No teto, para haver


localização geral das
áreas de saídas
B737/200

B737/300-400
Luzes de emergência

Nas bordas dos bins,


para iluminar o
corredor
B737/200

B737/300-400
Luzes de emergência

No piso
B737/200

B737/300-400
Luzes de emergência

Nos painéis
indicadores de saída
B737/200

B737/300-400
COMUNICAÇÃO
Luzes de emergência

Intertripulação
- Chefe de Equipe
- Intercomunicadores
- Atendimento a cabine de comando
Comunicação

Tripulante / pax
- P.A. ou megafone, no caso de falha
- Responsabilidade de Chefe de Equipe, podendo
delegar
- Fazer o uso do P.A. ou megafone
- Identificar-se ao falar
- Adotar uma postura tal que a coluna fique na
posição vertical (ereta) para que não haja
compressão do diafragma, dificultando a respiração
e prejudicando a elocução
- Fazer o anúncio em voz clara e compassadamente
Comunicação

- Chamada do cockpit para o CMS:


Com um toque atenda pelo interfone dando um
toque em resposta, com 3 toques atenda
rapidamente (emergência).
- Chamada do CMS para o cockpit:
Um toque e aguarde; 2 toques em emergência;
3 toques seqüestro e 5 toques início de
DESPRESSURIZAÇÃO
Pressurização

Objetivo: manter o interior das cabines de comando e


passageiros, artificialmente a 8.000ft. (2.438m)
sendo esta a altitude onde se pode sobreviver em
termos de oxigênio e pressão, mesmo com a altitude
real variando.
Processo realizado por renovação de ar a cada 3
minutos através de 3 válvulas:

OUT-FLOW
Válvula de alívio de
pressão. Sua finalidade é
manter um diferencial de
pressão máximo de 7.8
PSI.
Pressurização

SAFETY-VALVE
Válvula de segurança
(alívio) e descarga,
destinada a operar em
caso de pressão
diferencial positivo estar
entre 7.8 a 8.5 PSI. Estará
totalmente aberta,
fechando-se a 7.5 PSI,
evitando assim, uma
despressurização
Pressurização

NEGATIVE PRESSURE
VACUUM RELIEF
Entra em funcionamento
quando a pressão externa
tende a ser maior que a
interna, permitindo a
entrada do ar externo
para o interior da cabine,
equalizando as pressões.
Despressurização

“Quando a pressão interna se torna maior que a


externa”

Tipos:
Lenta - mais de 10 segundos
Rápida - entre 1 e 10 segundos
Explosiva - tempo menor que 1 segundo
Despressurização - causas

- tiro

- desgaste natural

- rompimento das janelas

- falha no próprio sistema de pressurização

- vazamento de pressão pelas borrachas da porta


Despressurização - conseqüências

- ofuscamento mental, a lucidez poderá ficar


alterada momentaneamente

- saída brusca do ar dos pulmões a sensação e


aumento da região torácica, fazendo o ar sair
violentamente pelo nariz

- expansão de gases, provocando dores

- a cabine poderá apresentar neblina causada pela


condensação do ar, queda de pressão e
temperatura
Despressurização - ações

- O piloto comanda a aeronave para descida para


altitude de vôo despressurizado, 8.000ft.

- Coloque a máscara mais próxima e PUXE para


ativar o gerador químico de oxigênio e segure-se
na poltrona mais próxima (pois, numa
despressurização, o nível de inclinação para a
descida é elevado);

NÃO RETIRE A MÁSCARA ORONASAL SOB NENHUMA


CIRCUNSTÂNCIA, A NÃO SER QUE A CABINE DE
COMANDO AVISE QUE JÁ ESTÁ EM UM NÍVEL
SEGURO.

- walk around procedure


Sistema Fixo de Oxigênio

A aeronave é equipada com dois sistemas


independentes de oxigênio:
- cabine de comando
- passageiros
Cabine de passageiros

Passenger Service Unit


Os P.S.U.’s estão instalados sobre cada conjunto de
três poltronas, contendo: luzes de leitura, saída de
ar dirigida, máscaras de oxigênio, avisos de atar
cintos e não fumar e um switch de chamada de
comissário. A cada dois P.S.U’s, há um alto-falante
instalado.
Cabine de passageiros

COMPARTIMENTOS DE
MÁSCARAS - COMISSÁRIOS
Estes compartimentos estão
instalados acima dos assentos,
dos comissários, setor dianteiro e
traseiro, contendo (2) máscaras de
oxigênio.
Cabine de passageiros

COMPARTIMENTOS DE
MÁSCARAS - COMISSÁRIOS
Estes compartimentos estão
instalados acima dos assentos,
dos comissários, setor dianteiro e
traseiro, contendo (2) máscaras de
oxigênio.
COMPARTIMENTOS DE
MÁSCARAS – TOALETES
Estes compartimentos possuem (2)
máscaras de oxigênio, alto-falantes
e saída de ar dirigida.
Cabine de passageiros

- 10.000ft = alarme audiovisual na cabine de


comando
- 14.000ft = máscaras cairão automaticamente das
PSUs
- Acionamento elétrico
Cabine de passageiros

Cabine de pax:
Cada compartimento de máscaras possui uma trava que
poderá ser acionada manualmente em caso de pane no
sistema automático.
Cabine de passageiros

Cabine de comando
- fluxo contínuo
- máscaras individuais
(oro-nasal) e reguladoras
- abastecido por um
cilindro de 3.200L
- pressão entre 1.600 a
1.800PSI
- localizado no porão
dianteiro de carga, abaixo
da cabine de comando
Tabela TUC – Tempo Útil de Consciência

Altitude Ativo Repouso Sintomas


30.000 à 40.000 10 à 15 23 à 45 Inconsciência imediata
Ft. seg. seg. (com pequeno ou nenhum aviso).

25.000 Ft. 1 min. 2 min. Os mesmos sintomas da zona


de 15 à 18.000 Ft, apenas mais
pronunciado, com eventual
20.000 à 22.000 inconsciência.
2,5 min. 5 min.
Ft.
Perturbações no raciocínio e
visão, euforia, desprezo pelas
15.000 à 18.000 percepções sensoriais, excesso
Ft. 30 min. de confiança,má coordenação,
tontura, mudança de persona-
lidade.
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Aloha 243

28 de Abril de 1988
Antes de prosseguir:

e r
e f az
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n s ? ? ?
c o do s
o cê u n
e v se g
qu 0
O em 9
Coeficiente de evacuação

“Número de ocupantes de uma aeronave que


possam sair por uma saída operativa obedecendo o
tempo padrão de 90 segundos”
SE – Tipo I – Escorregadeira inflada
50 a 55 pax/90seg.
SE – Tipo II – Escorregadeira não inflada
30 a 40 pax/90seg.

SE – Tipo III – Janelas sobre a asa


20 a 30 pax/90seg.

SE – Tipo IV – Escotilhas
15 a 20 pax/90seg.
SE CLASSE A – Escorregadeira inflável dupla
90 a 100 pax/90seg.
POSIÇÃO DE IMPACTO
Posição de impacto - CMS

Sentados de frente para o nariz da aeronave:


queixo baixo pressionado contra o peito e braços
cruzados.
Sentados de costas para o nariz da aeronave:
cabeça pressionada para trás e braços cruzados.
Posição de impacto - PAX

Sem anteparo ou sem assento a frente


Com anteparo ou assento a frente
Crianças

Crianças de colo
Gestantes
EMERGÊNCIA
Generalidades

VOAR = ROTINA

AVIAÇÃO = SATISFAÇÃO E REALIZAÇÃO

AVIAÇÃO MODERNA = CONSCIÊNCIA SITUACIONAL


BAIXA
Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), capítulo V da
responsabilidade civil – artigo 83:

O transportador é responsável pela integridade física


de seus passageiros a bordo de aeronaves em
vôo ou nas operações de embarque e desembarque.
Generalidades

DEVERES – ENCARGOS
- Comandante
Comanda de seu lugar (assento esquerdo) a emergência.
- Co-piloto
Comunica aos demais tripulantes as ordens do Cmte., quando
solicitado.
- 3º tripulante ou DOV
Dá as mensagens via CW sem interferir, com as mensagens
do Cmte e no que for necessário.
- Chefe de Equipe
Comunica aos pax a decisão do Cmte.. Arruma a cabine e
acalma os paxs exaltados.
- Demais CMS
Auxiliam o Chefe de Equipe.
Procedimentos de emergência

• Pousos e decolagens

• Tipos
– Preparada – 20% dos casos
– Não preparada – 80% dos casos TEMPO
Dinâmica de emergência
preparada

Comunicação cockpit
Checklist
Desobstrução de saídas
Recolhimento de objetos soltos
Checagem de galleys e lavatórios
Preparação de observadores e extras
Esclarecimento de dúvidas
Pouso
Dinâmica de emergência
não preparada

Fatortempo
Seguir ordem de prioridades
Evacuação

“Compreende o abandono dos ocupantes de uma aeronave em


uma situação anormal (emergência).”
Regras gerais de evacuação

- A evacuação só se inicia quando:


AVIÃO IMOBILIZADO
- AVALIE em toda situação e oriente a evacuação com
RAPIDEZ e RITMO;
- TEMPO DE EVACUAÇÃO: o menor possível – 90 segundos;
- Toda tripulação deve estar SEMPRE nas suas estações de
emergência;
- Utilize o maior número possível de saídas;
- Seja contra toda e qualquer espécie de obstrução;
- As ordens transmitidas aos pax devem ser:
- CLARAS, PRECISAS, OBJETIVAS, ENÉRGICAS E
POSITIVAS.

NO CASO DE DESEMBARQUE DE PAX


COM UM DOS MOTORES EM FUNCIONAMENTO,
FAZÊ-LO PELO LADO OPOSTO.
Regras gerais de evacuação

- USE A MÍMICA
- Use TODO e QUALQUER recurso;
- Ordens aos paxs SEMPRE na AFIRMATIVA;
- Estejam SEMPRE VISÍVEIS aos paxs.
Regras gerais de evacuação
ESTEJAM SEMPRE ATENTOS: FATOR SURPRESA!!!
- Má atitude do avião;
- Decisão de evacuação tardia;
- Fumaça e gases tóxicos;
- Má visibilidade no interior ou exterior da cabine;
- Grande número de acidentados;
- Más condições atmosféricas;
- Grande número de saídas inoperantes;
- Não observância das regras de evacuação;
- Falta de atenção durante pousos e decolagens;
- Obstrução de qualquer espécie;
- Não afastamento dos paxs para uma zona de segurança;
- Aglomeração de pessoas junto as saidas;
- Pânico generalizado.
Fogo
FOGO EXTERNO – SOLO
AÇÃO IMEDIATA
- Notifique ao cockpit e aguarde instruções, desembarque ou
evacue se necessário;
- Acalme os paxs;
- Afaste os paxs da área atingida;
- Quando a passarela telescópica estiver disponível, e, se
possível for, DESEMBARQUE OU EVACUE.

FOGO EXTERNO – VÔO


AÇÃO IMEDIATA
- COMBATA o fogo, se for de origem elétrica, desligue a
energia nos switches ou nos CBS (disjuntores individuais)
- Notifique ao cockpit e aguarde instruções;
- Acalme os paxs;
- Afaste os paxs da área atingida;
Fogo

FOGO INTERNO – SOLO


AÇÃO IMEDIATA
- COMBATA o fogo, se for de origem elétrica, desligue a
energia nos switchs ou nos CBS (disjuntores individuais)
- Notifique ao cockpit e aguarde instruções, desembarque ou
evacue se necessário;
- Acalme os paxs;
- Afaste os paxs da área atingida;
- Quando a passarela telescópica estiver disponível, e, se
possível for, DESEMBARQUE OU EVACUE.
Fogo

FOGO INTERNO – VÔO


AÇÕES IMEDIATAS E SIMULTÂNEAS:
- COMBATER o fogo com todos os recursos disponíveis;
- Desligue a ENERGIA nos switches ou nos CBS (disjuntores
individuais), se o fogo for de origem elétrica;
- Notifique ao COCKPIT;
- Peça ajuda a um COLEGA;
AÇÕES SUBSEQUENTES:
- Acalme os paxs;
- Afaste os paxs da área atingida;
- Informe ao cockpit e peça orientações.
Sequestro

AÇÃO IMEDIATA
- Acate os pedidos do sequestrador (não arrisque a vida de
ninguém);
- Avise ao cockpit pelo interfone;
- 3 toques, pronuncie o código 7500 e não faça sinais de
alarme.

CUIDADOS ESPECIAIS
- Ponha um CMS para falar com o seqüestrador;
- Tente manter a conversação com o seqüestrador,
acalmando-o;
- Tente conquistar sua confiança convencendo-o de que está
do lado dele;
- Tente desviar a atenção do seqüestrador pra outro
tripulante, se perceber que o está irritando;
- Acate as decisões dele e não tente pressionar;
- Não reaja se ele tornar-se agressivo.
Comportamento anormal

AÇÃO IMEDIATA
- Chame o cockpit;
- Tente conter o pax.

Peça ajuda à outros CMS ou pax para evitar que ele se


machuque, machuque os outros ou coloque a segurança
do vôo em risco.
Se o comportamento anormal do pax não coloca em risco
a segurança dos outros pax e da tripulação, trate-o como
achar mais conveniente, ignorando-o, persuadindo-o,
sendo simpático, etc.
Ameaça de sabotagem

AÇÃO IMEDIATA
Se você ouvir comentários de que há bomba ou ameaça de
sabotagem, ou se você suspeitar de qualquer dispositivo, avise
imediatamente o cockpit. USE O BOM SENSO.
CUIDADOS ESPECIAIS
- Prepare o desembarque de acordo com a orientação do
Comandante. O Comandante determinará e avisará a hora e a
forma de desembarque;
- Informe os paxs para que levem seus pertences de mão;
- Planeje o desembarque usando a escada móvel, passarela
telescópica ou as próprias escadas da aeronave;
- Faça o desembarque o mais rápido possível.
Impacto no pouso ou decolagem

SITUAÇÃO??
AÇÃO IMEDIATA
Grite: ABAIXE A CABEÇA, SEGUREM OS TORNOZELOS!!

Continue gritando frases breves, para manter os paxs


nesta posição até a parada total dos motores.
Autorização de Evacuação

- Quando?
- Como? Só inicie a evacução após
a parada total da aeronave.
- E se?

EVIDÊNCIA HIERARQUIA
Pouso na água Cmte.
Fogo ou fumaça X Co-piloto
Danos estruturais intensos Demais tripulantes

Considere EVIDENTE a necessidade de


evacuação quando após alguns segundos
da parada da aeronave não
houver orientação do cockpit.
Nunca desista de Voar ...
Aviões utilizados como modelo
n s
b o
a m !
n h s ! !
Te ôo a
v x i m
p r ó
é a l a !
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