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Soldagem
CONTEÚDO
3/10/2012
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Introdução à Soldagem
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Soldagem
A SOLDAGEM é um dos processos de fabricação hoje mais utilizados em
nível industrial, nas mais variadas aplicações. A utilizamos desde para união
microscópica de fios em pequenos circuitos eletrônicos (soldabrasagem
seletiva de baixo aporte), até para união de chapas de grande espessura em
equipamentos pesados, como as utilizadas em navios, vagões e vagonetas,
estruturas metálicas ou em turbinas hidráulicas.
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Soldagem
I. Geométricos: da forma, espessura e geometria das peças (ou conjuntos) a
serem soldados;
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A soldagem é o melhor método para
fixação de duas peças metálicas?
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Soldagem
Vantagens:
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Soldagem
Desvantagem:
Não pode ser desmontada;
Pode afetar microestrutura e propriedade das partes (ZAT);
Pode causar distorções e tensões residuais;
Requer considerável habilidade do operador;
Requer qualificação de mão-de-obra;
Pode exigir operações auxiliares de elevado custo e duração (ex: tratamento térmico);
Estrutura final é única e pode ser sensível a falha total;
Em alguns tipos de materiais e em algumas aplicações, requer qualificação do
processo e dos consumíveis;
Necessidade de compatibilidade de materiais de base;
Necessidade de fontes externas de energia.
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Soldagem
Definição:
As 4 (quatro)* principais fontes diretas de calor mais comuns, utilizadas na soldagem, são as
seguintes:
Conceito teórico de uma solda, pela aproximação das superfícies das peças,
pela atração atômica (difusão ou fusão).
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Soldagem
Conceitos Fundamentais:
Material de Base: É o material que constitui as partes a unir (o metal de cada lado de
uma junta).
Zona Afetada pelo Calor (ZAC ou ZAT): É a porção de metal, adjacente a região
soldada, afetada pelo calor do processo de soldagem, onde ocorre as principais
transformações de fases, e decorrente destas, as descontinuidades.
Linha de Interface: Linha exata que se sucedeu a soldagem (linha limite da ZAC ou
ZAT).
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Soldagem
Conceitos Fundamentais:
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Soldagem
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Soldagem
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Nikolas Von Bernardos & Stanislav Olezewski:
1885
patente do arco com1 eletrodo de carbono(R)
São exatamente 4 (quatro) fatores de influência, quais podem vir a afetar negativamente (ou
positivamente) uma operação de soldagem. Todos os fatores abaixo são levados em conta
de uma seleção prévia do processo.
São os fatores:
Tensões Residuais;
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Energia de Soldagem
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Energia de Soldagem
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Energia de Soldagem
Quanto mais alto for a energia de soldagem (aporte de calor), maior será a
quantidade de energia calorífica transferida à peça, maior a poça de fusão,
mais larga a zona aquecida e menor o gradiente térmico entre a solda e o
metal de base.
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Energia de Soldagem
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Energia de Soldagem
O conceito de energia de soldagem (ou aporte térmico) é muito importante no
estudo dos aspectos térmicos da soldagem, e dos fenômenos diversos que
ocorrem (defeitos, distorções, etc.).
Onde:
E=f.V.I V – tensão (V)
v I – Corrente (A)
v – velocidade de avanço (mm/s)
f – valor do aporte cedido pela fonte (de
acordo com o tipo do processo de soldagem).
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Tensões Residuais
As operações de soldagem por fusão (sem exceção), criam tensões residuais que
resultam da dilatação e contração do metal aquecido e da distribuição não
uniforme de temperaturas, que caracteriza-se na operação.
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Expansão (Dilatação) pelo Calor
Relembrando...
T. inicial
Dilatação
Superficial T. final
Dilatação
Volumétrica
V. inicial V. final V. inicial V. final
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Tensões Residuais
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Tensões Residuais
A medida em que a poça de fusão se solidifica, e posteriormente se resfria,
começa a ocorrer (devido à forte concentração de tensão induzida pelo calor)
uma volta elástica das regiões plastificadas, seguido de um tensionamento em
formato de tração. Este tensionamento, que permanece residual, pode atingir
valores tão elevados quanto o limite de escoamento do metal de base, e
logicamente da zona termicamente afetada (ZAT).
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Tensões Residuais
MA
MB MB
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Tensões Residuais
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Tensões Residuais
Intertravamento de estruturas;
Estruturas pesadas, de grandíssimo porte, com juntas mal dimensionadas;
Estruturas hiperestáticas;
Anéis e/ou placas circulares com soldas de topo;
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Soldabilidade
A soldabilidade é uma propriedade inerente do material, oriunda de
características metalúrgicas, que representa a facilidade com que este
material pode ser soldado.
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Soldabilidade
Ao criarmos um determinado procedimento de soldagem, a soldabilidade deve
ser levada em consideração primordial, e devemos atentar aos conceitos
genéricos sobre:
É muito importante ressaltar que qualquer tipo de trinca que possa ocorrer
durante a soldagem ou durante o serviço é função do nível de tensões
aplicadas + tensões residuais de soldagem, e que procedimentos para aliviar
tensões serão sempre recomendados em materiais de pequena capacidade de
deformação plástica.
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Soldabilidade
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Soldabilidade
Ex:
Um metal base é considerado facilmente soldável com o processo
SMAW quando CE < 0,40. Acima deste nível, cuidados especiais são
necessários. Processos de soldagem de baixo hidrogênio devem ser
usados e pode ser necessário pré-aquecer a junta. Quando CE > 0,60,
deve-se usar pré-aquecimento para juntas com espessura acima de
20mm. Quando CE > 0,90, um pré-aquecimento a uma temperatura
levada é absolutamente necessário para todos os casos, exceto para
juntas de muito pequena espessura.
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Soldabilidade
Soldabilidade
MATERIAIS
Otima Boa Regular Má
Aço Baixo Carbono X
Aço Médio Carbono X X
Aço Alto Carbono X
Aço Inox X X
Aço Liga X
Ferro Fundido Cinzento X
Ferro Fundido Nodular X
Ferro Fundido Branco X
Alumínio e suas ligas X
Cobre e suas ligas X
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Processos de Soldagem
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Processos de Soldagem
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Processos de Brasagem
1.1 Soldabrasagem;
1.2. Brasagem;
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Processos de Soldagem
2.1. Soldagem por Descarga Capacitiva. 2.3. Soldagem por Resistência;
2..1.1.Soldagem de pinos. 2.3.1 Soldagem por Resistência a ponto
2.3.2 Soldagem por Resistência a roldana
2.2 Soldagem por Arco Elétrico
2.2.1 Soldagem Eletrodos revestidos 2.4 Soldagem por Explosão (Cladeamento)
2.2.2 Soldagem TIG 2.5 Soldagem por Fricção;
2.2.3 Soldagem MIG/MAG 2.6 Soldagem por Difusão atômica;
2.2.4 Soldagem por Arame Tubular 2.7 Soldagem por Ultra-som;
2.2.5 Soldagem por Arco submerso 2.8 Soldagem por Laminação;
2.2.6 Soldagem por Arco Plasma 2.9 Soldagem por Forjamento;
2.2.7 Soldagem por Eletroescória 2.10 Soldagem por Oxicombustivel.
2.2.8 Soldagem por Eletrogás
2.2.9 Soldagem LASER;
2.2.10 Soldagem por Feixe de Elétrons.
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Processos de Corte
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Processos de Soldagem
GTAW - Soldagem por FCAW – Soldagem por
Arame Sólido – MIG/MAG Arame Tubular
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Processos de Soldagem
SMAW - Soldagem por SAW – Soldagem por
Eletrodos Revestidos Arame Submerso
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Processos de Soldagem
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Terminologia de Soldagem
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Posições de Soldagem
Planas (Topo)
Tubulares
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Posições de Soldagem
Em ângulo
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Partes de Uma Junta Soldada
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Partes de Uma Junta Soldada
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Tipos de Junta
Junta de topo
Junta em quina
Junta em aresta
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Soldas Sem Chanfro
Solda Tampão
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Tipos de Chanfros em Juntas
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Nomenclatura de Soldagem
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Terminologia de Soldagem
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Terminologia de Soldagem
3/10/2012 59
Terminologia de Soldagem
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Terminologia de Soldagem
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Simbologia de Soldagem
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Simbologia de Soldagem
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Simbologia de Soldagem
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Simbologia de Soldagem
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Simbologia de Soldagem
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Normalização na Soldagem
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Normalização da Soldagem
PROCESSO
PROJETO
Normas PETROBRÁS
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Normalização da Soldagem
ABNT NBR10616. Eletrodos revestidos de aço-carbono para a soldagem a arco elétrico – Ensaios;
ABNT NBR10619. Eletrodos de aço-carbono e fluxos para a soldagem a arco submerso – Ensaios;
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Normalização da Soldagem
ABNT NBR10686. Inspeção de solda por ensaio de ultra-som em partes estruturais do casco de
embarcações;
ABNT NBR11720.Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar –
Requisitos;
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Normalização da Soldagem
ABNT NBR5164. Ensaios básicos climáticos e mecânicos - Ensaio Tb: Resistência à choques
térmicos de soldagem;
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Normalização da Soldagem
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Normalização da Soldagem
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Normalização da Soldagem
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Fim!!!
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