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4) Como se classificam as juntas quanto à posição relativa entre as partes? E quanto ao cordão de
solda?
6) Quais são os parâmetros geométricos das juntas de soldagem? Quais são os parâmetros
geométricos dos cordões de solda?
11) O que é sopro magnético? O que pode ser feito para minimizar ou eliminar seus efeitos?
12) Quais as fases presentes no aço resfriado lentamente? E no aço resfriado rapidamente?
13) Qual a influência da adição balanceada de elementos de liga nos aços? Estruturalmente, como
os elementos de liga atuam nos aços ligados?
14) Quais os principais mecanismos de aumento da resistência mecânica dos metais e ligas
metálicas?
E = n.V.I / v
onde:
E = energia de soldagem (J/mm)
n = eficiência térmica do processo (%)
V = tensão no arco (V)
I = corrente de soldagem (A)
v = velocidade de soldagem (mm/s)
Na 2a etapa, a dissipação de calor ocorre principalmente por condução na peça, das regiões
aquecidas para o restante do material. A evolução de temperatura em diferentes pontos, devido à
soldagem, pode ser estimada teórica ou experimentalmente.
Um ponto localizado próximo à junta experimentará uma variação de temperatura, devido à
passagem da fonte de calor, como mostra a figura 2.11. Esta curva é chamada "ciclo térmico de
soldagem".
2) Crescimento competitivo
Como a "facilidade de crescimento” de um cristal depende de sua orientação em relação ao
fluxo de calor, a solidificação de vários cristais aleatoriamente orientados causa uma seleção, isto é,
os cristais orientados desfavoravelmente tendem a parar de crescer este fenômeno ocorre em
soldagem e pode ser responsável por um certo grau do anisotropia da ZF.
3) Segregação
Devido às elevadas velocidades de solidificação em soldagem, a segregação ocorre em
menor escala do que em um lingote. Esta segregação, contudo, é suficiente para causar variações
localizadas de microestrutura, propriedades e mesmo problemas do fissuração, particularmente no
centro do cordão.
21) Descreva as regiões apresentadas na ZTA no caso dos aços carbono e dos aços baixa-liga.
a) Região de Crescimento de Grão
Compreende a região do metal de base, mais próxima da solda, que foi submetida a temperaturas
próximas da temperatura do fusão. Nesta situação, a estrutura austenítica sofre um grande
crescimento do grão. Este crescimento depende do tipo de aço e da energia de soldagem. A
estrutura final de transformação dependerá do teor de carbono e de elementos de liga em geral, do
tamanho de grão austenítico e da velocidade de resfriamento. Esta região é a mais problemática da
ZTA de um aço, podendo ter menor tenacidade e até apresentar problemas de fissuração.
c) Região Intercrítica
Nesta região a temperatura do pico varia entre 727 oC e a linha A3 sendo caracterizada pela
transformação parcial da estrutura original do metal de base.
Regiões mais afastadas do cordão de solda, cujas temperaturas de pico foram inferiores a 727
o
C, apresentam mudanças microestruturais cada vez menos perceptíveis.
a) Descontinuidades Dimensionais
distorção;
dimensões incorretas da solda;
perfil incorreto da solda.
b) Descontinuidades Estruturais
porosidades;
inclusões de tungstênio;
falta de fusão;
falta do penetração;
mordedura;
trincas;
outras.
c) Propriedades Inadequadas
propriedades mecânicas;
propriedades químicas.
23) O que são porosidades? Como elas ocorrem e quais os fatores causadores? Quais as
principais medidas corretivas?
Origem - evolução dos gases durante a solidificação da solda. As bolhas de gás podem ser
aprisionadas pelo metal solidificado, à medida em que a poça de fusão é deslocada. Podem ocorrer
uniformemente distribuídas, em grupos, alinhadas ou como porosidade vermicular (fig. 2.14).
24) O que são mordeduras? Como elas ocorrem e quais os fatores causadores? Quais as
principais medidas corretivas?
Origem - fusão do metal de base na margem do cordão de solda, sem ocorrer o enchimento desta
área, resultando na formação de uma reentrância nesta região.
25) Quais os principais tipos de trincas em materiais soldados? Como elas ocorrem e quais os
fatores causadores?
1 - Trincas de Solidificação (fissuração a quente)
Materiais sensíveis - aço inoxidável austenítico, aço comum, aço do baixa e média liga o algumas
ligas não ferrosas.
(em peso)
3 - Decoesão Lamelar
Material sensível - aço estrutural laminado.
Ocorrência - Ocorre em aços estruturais (espessuras típicas entre 12 e 60 mm), em juntas em R A
trinca se localiza no metal de base, na chapa submetida a esforços de tração no
sentido da espessura, e corre paralelamente à linha de fusão.
Fatores:
tensões residuais;
configuração da junta;
tipo de material: quanto menor a ductilidade no sentido da espessura, maior a sua sensibilidade;
Controle:
seleção do material: a ductilidade do material no sentido da espessura pode ser avaliada pela
medida da redução de área (R.A.) em corpos do prova retirados neste sentido e tracionados.
Baseados neste critério, pode-se estimar a sensibilidade do material ao problema:
R.A. > 30 % - material não sensível;
30 % > R.A. > 20 % - material pouco sensível;
R.A. < 20 % - material sensível.
A ductilidade na espessura pode ser aumentada pela redução no teor do S do aço e pela adição de
elementos de liga como o cério, que globulizam as inclusões.
mudança na geometria da junta;
"amanteigamento”: deposição de uma camada de material dúctil, por soldagem na superfície do
material sensível, antes da soldagem da união propriamente dita;
martelamento entre passes;
uso de conexões fundidas ou forjadas.
4 - Fissuração no Reaquecimento
Materiais sensíveis - aços de baixa liga, principalmente os do tipo Cr-Mo-V;
Ocorrência - em juntas de grande espessura (> 50 mm). A trinca ocorre na ZTA, durante o
tratamento térmico para alívio de tensões, após a soldagem.
Controle:
seleção do material: para estimar a sensibilidade do material:
G = % Cr + 3.3 % Mo + 8.1 % V - 2 (% em peso)
G < 0 → material não sensível
G > 0 → material sensível
c) Propriedades Inadequadas
Soldas incapazes do atender às exigências mínimas em termos de propriedades mecânicas e/ou
químicas, são consideradas defeituosas, exigindo ações corretivas.