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Tecnologia da Soldagem
Metalurgia da soldagem
Zona fundida
Metal de base
Origem e fabricação
Minérios → purificado → metal primári0. (limpeza mecânica)
Alto forno → removem impurezas → ferro gusa (fofo ou Aço)
(calcário + coque + minério = ferro gusa + escoria)
Aço - Fornos conversores → reduzidos (Fe++, Fe0) (reduzir= receber elétrons)
Lingoteiras → purificação →desoxidação (aditivos)
Metalurgia da soldagem
Grau de oxidação dos aços
Aços efervescentes;
Desoxidação mínima no resfriamento, camada de ferro quase puro nas paredes dos lingotes; C + P +
S segregam no núcleo; C+O=CO em forma de bolha que desaparecem na laminação a quente; aços
0,1%C
Raio atômico
Ferro = 0,1241 nm
Molibdênio = 0,1363 nm
Manganês = 0,1120 nm
Cada estrutura cristalina diferente é designada uma fase e a liga é denominada liga multifásica
Metalurgia da soldagem
Metalurgia da soldagem
Velocidade de esfriamento e orientação
cristalográfica tem grande importância
na definição da estrutura e tamanho do
grão
● Diagrama ferro carbono dos
aços resfriado lentamente
Metalurgia da soldagem
Aumento da dureza
Aumento da ductilidade
Metalurgia da soldagem
● Influencia dos elemento de liga nos aços
Metalurgia da soldagem
IIS (CEV)
● Na soldagem manual com eletrodo revestido, o passe de raiz pode ter 30%
de diluição e os passes subsequentes terão uma diluição ligeiramente
menor.
(Al e Cu)
Crescimento do grão
Soldagem
Descontinuidades comuns em soldas
DESCONTINUIDADE
Embicamento
Descontinuidades dimensionais:
Perfil incorreto da solda
Calibre de solda
Normal Excessivo
Reforço excessivo
Solda em ângulo assimétrica
Descontinuidades dimensionais:
Perfil incorreto da solda
d
Penetração excessiva
Falta de penetração
Descontinuidades dimensionais:
Perfil incorreto da solda
Calibre de solda
Normal Excessiva
Normal Excessiva
Calibre de solda
Normal Excessiva
Porosidade agrupada
Porosidade alinhada
Porosidade vermiforme
Descontinuidades estruturais
Inclusão de escória
● Origem
○ Vários processos de soldagem utilizam fluxos que formam escória que
tende a se separar do metal líquido na poça de fusão. Além disso,
várias reações se processam na poça, podendo gerar produtos
insolúveis no metal líquido que tendem a se separar deste e também
formar a escória
● Causas práticas
○ Manipulação incorreta do eletrodo, de tal forma que a escória flui à
frente da poça de fusão, particularmente fora da posição plana.
Descontinuidades estruturais
Inclusão de escória
● Consequências
○ As inclusões alongadas formadas entre os passes
de solda são concentradores de tensão
relativamente severos e podem facilitar a
formação de trincas.
● Medidas corretivas
○ Manipulação correta e remoção adequada da
escória dos passes de soldagem anteriores.
Descontinuidades estruturais
Falta de fusão
● Origem
○ O termo refere-se à ausência de continuidade metalúrgica entre o metal depositado e o metal
de base ou dos metais adjacentes. Resulta do não aquecimento adequado do metal presente
na junta e/ou da presença de uma camada de óxido espessa o suficiente para dificultar a fusão
do metal de base.
● Causas práticas
○ Manipulação incorreta do eletrodo, falta de limpeza da junta, energia de soldagem
insuficiente e impossibilidade de o arco atingir certas regiões
a
da junta. b
c d
Descontinuidades estruturais
Falta de fusão
● Consequências
○ A falta de fusão é um concentrador de tensões severo,
podendo facilitar o aparecimento e a propagação de
trincas. Além disso pode reduzir a seção efetiva da
solda.
● Medidas corretivas
○ Em peças de responsabilidade, a existência de falta de
fusão não pode ser tolerada, exigindo-se a remoção
da região defeituosa e sua ressoldagem.
Descontinuidades estruturais
Falta de penetração
● Origem
○ O termo refere-se a falhas em se fundir e encher completamente a raiz da
solda.
● Causas práticas
○ Junta mal projetada, corrente de soldagem insuficiente, velocidade de
soldagem muito alta e diâmetro de eletrodo muito grande
● Consequências
○ Redução da seção útil da solda e concentração de tensão
Descontinuidades estruturais
Falta de penetração
Descontinuidades estruturais
Mordeduras
● Origem
○ Fusão do metal de base na margem do cordão de
solda, sem ocorrer o enchimento desta área,
resultando na formação de uma reentrância nesta
região.
● Causas práticas
○ Comprimento excessivo do arco, corrente ou
velocidades de soldagem muito elevadas. Na
soldagem com eletrodo revestidos alguns eletrodos
tendem a gerar mais mordeduras que outros.
.
Descontinuidades estruturais
Mordeduras
● Consequências
○ Redução da área útil e concentração de tensões.
Particularmente a resistência à fadiga é reduzida.
Descontinuidades estruturais
Trincas
● São consideradas as descontinuidades mais graves em soldagem. São fortes concentradores de tensão,
podendo favorecer o início de uma fratura frágil na estrutura soldada. De um modo bem simples uma
trinca pode ser considerada como a incapacidade do material em responder às solicitações impostas
localmente pelas tensões decorrentes do processo de soldagem.
● As trincas podem ser externas, isto é, atingir a superfície ou totalmente internas, não sendo
detectáveis por inspeção superficial.
Descontinuidades estruturais
Trincas
(a)
(b)
(a) (a)
(d)
Trinca longitudinal
Trinca na Margem
TRINCA POR DECOESÃO LAMELAR
Este tipo de defeito ocorre em praticamente todas as espessuras,
mas concentra-se mais na faixa de 30 a 60mm.