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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II
João Pessoa
Abril de 2019
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………….4
OBJETIVOS…………………………………………………………………………………..5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..…………………………………………………………...6
METODOLOGIA……………………………………………………………………………...8
RESULTADOS……………………………………………………………………………....11
CONCLUSÃO..……………………………………………………………………………....12
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS…...……………………………………………….....13
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INTRODUÇÃO
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(carbono,nitrogênio e boro,entre outros) na superfície do aço são os chamados
tratamentos termoquímicos.
Os tratamentos térmicos englobam amplas faixas de temperaturas dentre os
processos industriais,variando desde o tratamento subzero (temperaturas abaixo de 0º
C) para estabilização, até austenitização de alguns tipos de aços rápidos a 1280º C.
Além disso, diversas taxas de resfriamento são empregadas,visando a permitir a
obtenção da exata estrutura desejada. Vale ressaltar que a conversão entre os valores
foi realizada com o auxílio da tabela abaixo.
OBJETIVOS
Tal relatório teve como objetivo específico analisar todas as etapas do processo
de tratamentos térmicos de têmpera, normalização e recozimento em três amostras
retiradas de um tarugo de aço aleatório no qual não foi especificado a referência do
mesmo. Além disso, houve o tratamento termoquímico de cementação na amostra que
foi realizada a normalização seguida de uma nova têmpera e, com base nessas
informações de dureza obtidas, tentar definir qual é a concentração de carbono no aço.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fonte: Calphad.com
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A temperatura de recozimento é de 50ºC acima da linha A 3 para hipoeutetóides
e da linha A1 para hipereutetóides. Sendo preferível temperaturas altas para obter
estruturas perlíticas e temperaturas baixas para esferoidizadas. O recozimento
subcrítico se dá abaixo da linha A 1 e serve como alívio de tensões causado por um
trabalho a frio (encruamento), desejando-se obter uma recuperação da ductilidade do
aço.
Na normalização, a temperatura é elevada acima da linha A3 para aços hipo-
eutetóides (possivelmente havendo menos ferrita e mais perlita fina) e acima da linha
Acm para hiper-eutetóides (possivelmente havendo menos carbonetos em rede ou
massivos e distribuição mais uniforme dos carbonetos). Nessa região de temperatura,
torna o material mais homogêneo devido à dissolução proveniente da austenitização
completa servindo, assim, para refinar a granulação grosseira. Como o resfriamento na
normalização é mais rápido que no recozimento, há menos precipitados nos contornos
de cementita. Portanto, a normalização pode resultar na melhora da tenacidade dos
aços.
O tratamento de têmpera consiste em resfriar o aço, após austenitização, a
uma velocidade suficientemente rápida de modo que evite a transformação de fases
através da difusão (fases perlíticas e bainíticas) na peça. Desta forma, os elementos se
mantém em uma solução sólida, obtendo assim, martensita na sua estrutura. A
presença dessa fase faz aumentar a dureza do aço, diminui consequemente a
ductilidade.
A facilidade que um aço tem para realizar o processo de têmpera é chamada
de temperabilidade, essa característica podendo ser avaliada a partir da dureza
máxima e a penetração de dureza no material. A fim de aumentar temperabilidade,
deve-se atrasar a formação das fases por difusão (Perlita, Cementita e Ferrita), para
isso, elementos de liga na austenita, granulação grosseira (diminui área de superfície
para nucleação heterogênea), homogeneidade da austenita, sem precipitados, são
fatores que influenciam positivamente na temperabilidade de um aço.
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carbono. Seu destaque é a capacidade de combinar uma superfície dura com um
núcleo tenaz. Há cementação sólida, gasosa (suas vantagens são um processo mais
limpo do que por via sólida, pois a peça a ser cementada é colocada em forno com
atmosfera de potencial de carbono controlado, possibilita têmpera direta, melhor
controle do teor de carbono, processo mais rápido), líquida (utiliza-se cianeto e ou
cianato de sódio, que endurecem por formar nitretos, aumentando a resistência ao
desgaste e reduzindo amolecimento durante tratamentos térmicos, como revenido), a
vácuo, o aço é austenitizado numa câmara com introdução de gás cemetante, sendo
então evacuada (a 0,1 – 0,5 torr) e injetado nitrogênio, sendo o aço temperado direto
em óleo, as peças saem limpas e reduz emissão de gases em relação à cementação
gasosa, e já a iônica fornece íons de carbono para peça, sendo a mais uniforme de
todas
METODOLOGIA
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Na primeira etapa as amostras foram submetidas ao ensaio de dureza no estado
de “virgem”,ou seja, sem a realização de tratamentos térmicos prévios. Dessa forma,
após as etapas seguintes será possível comprovar ou não essa hipótese.
Na segunda etapa foi realizados tratamentos térmicos em cada uma das
amostras. As amostras foram escolhidas aleatoriamente de forma que foram feitos
tratamento de têmpera, normalização e recozimento de 3 amostras do tarugo em
questão. Os tratamentos foram realizados simultaneamente por um período de
aproximadamente 50 minutos e 850 ºC e o que caracteriza o tratamento é a forma de
resfriamento da amostra que no caso foi: na água (têmpera), ao ar livre (normalização)
e dentro do próprio forno (recozimento).
A terceira etapa corresponde ao tratamento de cementação feito na amostra que
foi normalizada anteriormente. A escolha de tal amostra se deu, pois a normalização
promove a diminuição da granulação do aço, ou seja, diminui o tamanho dos grãos, o
que favorece o processo de difusão, fundamental para a cementação. Dessa forma, a
resposta aos tratamentos é mais efetiva para este caso. A composição utilizada para o
procedimento foi: 70% de carvão ativado, 20% de bicarbonato de cálcio e 10% de óleo.
O tratamento de cementação ocorreu a uma temperatura de 900º C controlada
no forno mufla, por cerca de 14 horas, buscando a obtenção de uma camada
cementada de 0,8 mm. Após o procedimento o mesmo, um novo ensaio de dureza, nas
mesmas circunstâncias do anterior foi realizado.
A quarta etapa consiste no processo de realização da têmpera após a
cementação da amostra. O procedimento é análogo ao já citado no caso da amostra
considerada virgem (segunda etapa). Após o total resfriamento foi realizado um novo
ensaio de dureza.
Materiais utilizados
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● Tarugo de composição desconhecida;
● Forno para fundição;
● Durômetro calibrado para realizar medições em Rockwell A;
● Placas de aço para suporte das amostras no forno;
● Caixa de aço;
● Carvão;
● Carboneto de cálcio;
● Óleo de linhaça;
● Conjunto de lixas;
● Água;
● Torno mecânico;
● Serra;
Figura 3 - Forno utilizado (Pyro)
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Fonte: Autoria Própria
RESULTADOS
Experimento de Tratamentos
Térmicos
A
numera
Medição de
ção das Medição de dureza antes dos tratamentos dureza após os
amostra
s é em tratamentos
ordem
crescent Medi Mediç Mediç
e de
altura.
Medição 1 Medição 2 Medição 3 ção 1 ão 2 ão 3
Amo
stra 77H 79H 78HR
53HRA 55HRA 55HRA
1 RA RA A
(Têmper
a)
11
(Norm
alizaçã
o)
Amo
stra 52H 49H 52HR
56HRA " "
3 RA RA A
(Recozi
mento)
Tratamento de cementação
Cementado e
Cementado 42HRA
temperado
Fonte: Autoria Própria
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[4] Aços e ligas especiais. André Luiz V. da Costa e Silva, Paulo Roberto Mei
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