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INSPETOR DE

EQUIPAMENTOS

Rio de Janeiro
SOLDAGEM
2003

For the benefit of business and people


SOLDAGEM
1 MODULO 1- Indrodução,
Normalização, Tipo de juntas,
SUMÁRIO Critério de aceitação,
Terminologia, Descontinuidade

2 MÓDULO 2-Regra de
segurança, Tipo de chanfros,
Terminoligia, Posição de
soldagem, Simbologia,

3 MÓDULO 3- Descontinuidade
induzida, Controles especiais,
Causas e tipos da deformação,
Controle da s deformações,
Classificação e especificação,
Consumíveis,recebimento e
armazenamento, características do
processo,

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1
>1 MODULO 1-
Indrodução, Normalização, Tipo
de juntas, Critério de aceitação,
Terminologia, Descontinuidade

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 NORMALIZAÇÃO

 Códigos e Normas Intenacionais


 AWS D1.1 Código para soldagem em estrutura metálica
 ASMW IX Código para soldagem em vaso de pressão
 API 1104 Padrões para soldagem em tubulação de petróleo
 ANSI B 31.1 Soldagem de tubulações em geral
 ANSI B 31.3 Soldagem de tubulações para planta e refinaria de
petróleo
 ANSI B 31.4 Soldagem em sistema de dutos para transferência de
petróleo líquido

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 Outras normas utilizadas


 ANSI B 31.8- API-1104, API-620- API-650, ASME I, ASME III, ASMEVIII
DIV1, ASMEVIII DIV2
 NORMAS DA PETROBRAS
 N-1737 Inspetor de soldagem – Qualificação de Pessoal
 N-1738 Terminologia de a soldagem
 N-133 Tecnologia da soldagem

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 Normas de critérios de aceitação

 ASME V Inspeção visual em sodas


 CCH-PT-70.2 Inspeção por líquidos penetrantes em fundidos
 ASTM E-433 Padrões de aceitação para líquidos Penetrante em
forjados e laminados
 API st 8 Inspeção visual de solda em equipamento de petróleo
 API-610 Inspeção de bombas centrífugas para processos
de petróleo

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 Critério de aceitação
 Descontinuidade
 Toda interrupção física na estrutura mecânica ou metalúrgica de um material e que não
compromete a qualidade desejada ou a qualidade contratualmente especificada,
caracteriza uma descontinuidade.
 Método de verificação da descontinuidade em juntas metálicas.
 INTERNAS
 Radiografia RX
 Ultra Som US
 Partícula Magnética PM RX > US > PM
 EXTERNAS
 Partícula Magnética PM, Líquido Penetrante LP
 Inspeção Visual IV PM > LP >IV
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 TERMINOLOGIA
 ELEMENTO DE UMA JUNTA
 -ângulo do bisel
 -ângulo do chanfro
 -abertura da raiz
 -nariz do chanfro
 ZONA DE UMA JUNTA SOLDADA
 -Zona Termicamente afetada (ZTA)
 -Zona de ligação
 -Zona de fusão
 -Metal base

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 PROCESSO DE SOLDAGEM
 SAMR - Soldagem a arco metálico com eletrodo revestido
 SATG - Soldagem a arco de tungstênio (TIG)
 SAS - Soldagem a arco Submerso
 SAMG – Soldagem a arco metálico com atmosfera gasosa (MIG/MAG)
 SPL - Soldagem a plasma
 SGOC – Soldagem a gás oxi-corte
 SFE - Soldagem por feixe elétrons
 SEE - Soldagem por escórias
 SEG - Soldagem por eletrobrás

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> MÓDULO 2-Regra de
segurança, Tipo de chanfros,
Terminoligia, Posição de
soldagem, Simbologia,

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 DESCONTINUIDADES
 LOCAL - NA FACE
 Ângulo excessivo de reforço, Reforço excessivo, Sobreposição,
Rechupe de cratera, Deposição insuficiente, Respingo, Concavidade
e Convexidade excessiva
 NA RAIZ
 Cavidade alongada, Concavidade, Falta de fusão, Falta de
penetração e penetração excessiva
 NA RAIZ E FACE
 Mordedura, Trinco, Poro, Inclusão de escória
 NO CORDÃO E ZTA -Trinca
 NA ZONA DE LIGAÇÃO , Falta de fusão

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REGRAS DE SEGURANÇA

AS SEGUINTE REGRAS DEVEM SER ATENDIDAS SEMPRE

RELATIVAS AO LOCAL DE TRABALHO


Material inflamável, barreira contra fogo e respingos, extintores, ventilação,evitar
confinamento dos cilindros e autorização, medir explosividade do ambiente

RELATIVAS AO EQUIPAMENTO
Características físicas dos cilindros, Aterramento da máquina e bancada de solda,
condicionamento dos cabos, usar disjuntores, gabinete fechado

RELATIVAS AO PESSOAL
Cuidado com a rede elétrica, verificar o estado dos cabos, não solda zinco, chumbo,
berílio, cádmio, cobre, aço galvanizado e inox em ambiente fechado

Os Filtros utilizados de acordo com o processo de soldagem devem estar de acordo


com a norma de segurança ANSI Z 49.1

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 TIPOS DE CHANFROS
 RETO
 DUPLO - V, DUPLO - U, DUPLO -J
 U- J - V- K-
 CAMADA DE SOLDA
 PASSE DE RAIZ, INTERMEDIARIO, DE REFORÇO OU DE COBERTURA

 PROCESSO DE SOLDAGEM

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2 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

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> MÓDULO 3-
descontinuidade induzida,
Controles especiais, Causas e
tipos da deformação, Controle
da s deformações,
Classificação e especificação,
Consumíveis,recebimento e
armazenamento, características
do processo,

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 DESCONTINUIDADE INDUZIDAS
 SOLDAGEM TIG
 Falta de fusão - baixa amperagem, Má Operação
 Inclusão de tugstênio - contato com eletrodo com consumível, M.O.
 Trinca - alteração química com metal de adição
 porosidade - consumível gasoso retido no processo
 SOLDAGEM MIG;MAG
 Falta de fusão, Falta de penetração, Inclusão de escória, Trinca
 Porosidade, Sobreposição, Mordedura

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 SOLDAGEM CO ELETRODO REVESTIDO


 Porosidade, Porosidade agrupada, Inclusão de escória, Falta de
fusão, Falta de penetração, Mordedura, Concavidade, Sobreposição,
Trinca interlamilar, Trinca na margem e sob cordão
 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO
 Falta de fusão, Falta de penetração, Mordedura, Inclusão de escória,
Porosidade, Trinca,

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CARBONO EQUIVALENTE (CE)


 Carbono (C),
 Manganês ( Mg),
 Molibdênio (Mo)
 Níquel (Ni)
 Cromo (Cr)
 Cobre (Cu)
 Vanádio (V)
 CE=%C+%Mn/4+%Ni/20+%Cr/10+%Mo/50+%V/10 CE>0,4% cuidado!
 É utilizado para medir a temperatura de pré aquecimento das juntas

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CONTROLES ESPECIAIS
 Carbono equivalente total CET
 CET=CEQ+CEE
 CEQ=CE (%)
 CEE= 0,005X CEQXE
 CEE = carbono equivalente espessura
 E= espessura da junta
 TEMPERATURA DE PRÉ-AQUECIMENTO
 TP=350 RAIZ(CET-0,25)

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CONTROLES ESPECIAIS
 Mecanismo de fissuração por Hidrogênio
 Consumíveis com revestimento orgânico, umidade do ar absorvida
por consumíveis de baixo hidrogênio, umidade do fluxo, ferrugem,
umidade maior que 80%
 Medidas preventivas
 secagem, pré-aquecimento da junta, aumento da energia de
soldagem, controle de temperatura e alívio das tensões residuais
 ENERGIA DE SOLDAGEM (j/Cm)
 E=fx V.I/v x 60
 E=energia de soldagem, V= tensão, I=corrente, f= eficiência de
transmissão, v=velocidade de avanço

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CAUSAS DA DEFORMAÇÃO
 1- Energia da soldagem
 a- Aquecimento e resfriamento desiguais durante a soldagem
 b- Peças com tamanho ou formas diferentes
 c- Natureza da fonte de energia
 d- Pré-aquecimento excessivo

 2- Grau de restrição
 a- excessivo travamento da junta
 b- Elevado nível de tensão interna

 3- Tensões interna do material base


 a- Processo de laminação do material base
 b- Dobramento
 c- Conformação

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 4- Propriedade dos materiais


 a- Soldagem de materiais diferentes
 b- Diferencial no coeficiente de dilatação térmica entre M.A e M.
base
 c- Condutibilidade térmica entre os metais das juntas
 d- Módulo de elasticidade diferentes entre os metais soldados
 e- Variação da tensão de escoamento do metal de base devido a alta
energia de soldagem

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 TIPO DE DEFORMAÇÃO
 Contração transversal
 É função da relação entre a área da seção transversal da Zona
fundida (af) e a espessura (e) do metal base,+ 5% da abertura da raiz
 Ct= 0,2{Af/e}+0,05d (mm)
 notas para e<25 mm coef=0,02
 Em soldagem automática a deformação será 50% menor
 O empenamento e resultante da contração longitudinal do cordão de
solda

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CONTROLE DE DEFORMAÇÃO
 1- Evitar a soldagem excessiva
 a- reduzindo a quantidade do metal de adição
 b- reduzindo o ângulo de chanfro
 c- reduzindo a abertura da raiz
 d- evitando o reforço do cordão de solda
 2- Usar preferencialmente o chanfro duplo
 3- Usar soldagem intermitente
 4- Aplicar o menor número de passes
 5- posicionar o cordão de solda próximo a linha neutra da junta

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 6- Utilizar soldagem a ré
 7- Utilizar pré deformação
 8- Utilizar gabarito e dispositivo de fixação
 9- Aplicar o martelamento (exceto na raiz)
 10- Reduzir o tempo de soldagem
 MODOS DE CORREÇÃO DA DEFORMAÇÃO
 a- Ressoldar
 b- Correção mecânica (prensa e Martelamento)
 c-Aquecimento localizado

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CONSUMÍVEIS
 São todos os materiais empregados na deposição ou proteção a solda,
tias como eletrodos , fluxos, varetas, arames sólidos e tubulares, gases
e anéis consumíveis. O consumível da a possibilidade de se construir
qualquer objeto.
 Dependem do processo de soldagem, entre os vários fatores estão:
 Metal de base
 Geometria e tipo de junta
 espessura da peça
 Posição de soldagem
 Tipo da fonte
 Produtividade
 Habilidade do soldador

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 Tipos de Consumíveis solda a gás


Arco elétrico entre eletrodo
 Gases combustíveis- Acetileno,Propano consumível nu e peça
Soldagem a arco submerso
 Gases combureentes- Oxigênio, ar atm arame e fluxo
Soldagem com proteção gasosa
 Varetas Arame e gases( Argônio/Hélio)
 Fluxos ( Fundentes) soldagem MAG Arame e
gases(CO2, CO2+Argônio)
Soldagem com arame tubular
Solda a arco elétrico entre eletrodo consumível com ou sem proteção gasosa
e peça
Soldagem manual com eletrodo
revestido(SMAW)

Soldagem arco elétrico entre eletrodo


refratário(não consumível)
Soldagem TIG
Gás (Argônio e/ou Hélio)
Vareta

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 GASES DE PROTEÇÃO
 Gases Inertes: Hélio e Argônio
 Gases Reativos: Oxigênio, Nitrogênio, Dioxido de Carbono
 Gás ativo- Dioxido de Carbono, Oxigênio -Aço carbono de baixa liga
 Gás Redutor- Nitrogênio- cobre e sua ligas

 Somente o Dioxido de carbono pode ser usado separadamente


 Normalmente no Brasil se utiliza o Argônio, pois é mais barato

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CLASSIFICAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO
 Classificação AWS -É a referencia técnica do consumível
 Ex: E - 7018
 E= Consumível para soldagem a arco elétrico
 R= Vareta para solda a arco elétrico a gás
 B= Metal de adição para brazagem
 ER= Indica a possibilidade de aplicação nos dois processos
 Classificação para eletrodo revestido
 E-XX(X) X X- X
 a bc d
 e= referente a eletrodo, a Resistência mecânica a tração mínima em Ksi-
E - 70 XX-X- 70 Ksi

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 b- terceiro dígito (1 a 4) indica a posição de soldagem usada


 E=701X-X 1 todas as posições
 c- quarto dígito (0 a 8) Indica a corrente, eficiência de penetração e
natureza do revestimento
 E= 7018 -X 8 revestimento de baixo hidrogênio
 d- Uma letra ou conjunto de número e letra após a identificação do
consumível
 E=7018-B1 B1- Composição química especial
 Classificação para fluxo e arame
 F X X X -E X XX (X)
 abc d e f
 F= referente ao Fluxo a- indica resistência mínima a tração

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 6= 62 a 80 Ksi, 7= 72 a 95 Ksi
 F6 XX-EX XX(X) --62 Ksi mínimo
 b- letra AouP indica metal de adição termicamente tratado “A” como
soldado e “P” com alívio de tensão F6aXX-EX XX(X)
 C- Menor temperatura para o charpy “V” P/27 joule
 0=-18C, 2=-29C, 4= -47C, 6=-51C ex. F6A2-EX XX (X) sem charpy é Z
 d- indica % de Manganês
 L= (0,25 a 0,60)
 M= (0,80 a 1,40)
 H= (1,70 a 2,20)
 k=Arame de aço acalmado ao silício

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 F6A2-EM XX(X)
 e- indicar % de carbono F6A2-EM04 (X)
 f- N para uso nuclear F6A2-EM04(N)
 Especificação AWS - Se refere a característica do consumível, Física e
química
 O “F” habilidade necessária e “A“composição química
 SFA-A5.1 Eletrodo revestido, de aço carbono para soldagem a arco
 SFA-A5.2 Vareta de ferro e de aço carbono para solda à gás
 SFA-A5.4 Eletrodo revestido aço cromo e cromo níquel
 SFA-A5.5 Eletrodo revestido de aço baixa liga par solda a arco
 SFA-A5.9 Eletrodo nu e tubular p/ soldagem a arco e vareta de solda de aço
cromo e cromo níquel resistente a corrosão
 SFA-A5.17- Eletrodo nu de aço carbono e fluxos para solda a arco submerso

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 RECEBIMENTO
 Defeitos rejeitados
 a- Redução na espessura da alma
 b- Redução na espessura do revestimento
 c- Danos na extremidade não revestida
 d- Falta de aderência do revestimento
 e- Sinais de oxidação da alma
 f- Sinais de oxidação do eletrodo nu

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 ARMAZENAMENTO
 1- Temperatura 5 C acima do ambiente, porem não inferior a 18 C
 2- Embalagem de plástico na horizontal e chapas na vertical
 3- Temperatura máxima de secagem 350 a 400 C
 4- temperatura de manutenção 150 a 200 C
 5- Os eletrodos devem ser colocados em prateleiras, na estufa de
secagem, max 50 mm, e na de manutenção 150 mm
 6- Devem conter : Nome do fabricante, Especificação AWS,
Classificação AWS, Marca comercial, Diâmetro, Número do lote ou
corrida, Homologação(caso requerida)

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 ARMAZENAMENTO
 Codificação dos consumíveis
 No1-Eletrodo nu ou de revestimento básico (E-6013)
 No2- Eletrodo com revestimento celulósico (E-6010)
 No3- Eletrodo com revestimento de baixo teor de Hidrogênio(E-
7018)
Consumivel Estufa de Consumivel
1-2-3- secagem 1 e 2 uso
recebimento 30C imediato

Consumivel Estufa de
No3 estufa manutenção Estufa
de secagem de secagem portátil 70 Uso na
350c por 1 h 150c a 80 C produção

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CARACTERISTICA DO PROCESS
 a- Arco elétrico com Eletrodo Revestido
 Processo de soldagem por aquecimento entre o metal de adição e o
metal de base
 Processo depende da habilidade do soldador para controlar
 Abertura do arco
 Comprimento do arco
 Ângulo de trabalho ou de deslocamento
 Velocidade de deslocamento
 Corrente de soldagem
 Limpeza da escoria

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 B- arco submerso
 Processo de soldagem cuja energia é pela fusão fornecida pelo bico de contato e
alimentação contínua e automática do arame consumivel e coberto pelo fluxo
 Funções do fluxo

 1- desoxidante do metal depositado


 2- proteção contra contaminantes da atmosfera
 3- Condução da escória para a superfície
 4- Controle de resfriamento da junta
 Classificação do fluxo
 1- Fundidos
 2- Aglomerados
 3- Ativos contem elementos de liga Cr, Ni, Mo, V possibilitam aumento de Mg e Si
 4- Neutros não possibilitam aumento de Mg e Si

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 VANTAGEM DO PROCESSO
 1- Elevada densidade da corrente

 2- Alimentação contínua do arame consumivel


 3- Penetração profunda da soldagem
 4- Redução ou eliminação dos chanfros
 5- Redução dos custos da preparação da junta
 6- Alta velocidade de soldagem
 7- Minimização das deformações
 8- Soldagem num único passe
 9- Não requer arame da mesma composição química do metal de base
 10- Possibilidade de utilização simultaneamente de dois ou mais arames
 11- Menor custo de limpeza durante a soldagem
 12- O cordão não requer esmerilhamento ou usinagem

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CARACTERISTICAS DO PROCESSO
 1- Efeito do aumento da corrente de soldagem
 a- Aumenta a penetração da junta
 b- Aumenta a taxa de deposição
 c- Produz mordedura
 d- Sobreposição
 2- Efeito da redução da corrente de soldagem
 a- arco instável
 b- Falta de penetração
 c- Falta de fusão

 3- Efeito do aumento da velocidade de soldagem


 a- Falta de penetração
 b- estreitamento do cordão de solda
 c- Tendência a mordedura
 d- Possibilidade de porosidade e- Formação de sopro magnético
 f- Desuniformidade do cordão de solda

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 4- Efeito da redução da velocidade de soldagem


 a- Possibilidade de trincas
 b- Aparecimento de respingos
 c- Falta de penetração
 d- Projeção de luminosidade através do fluxo
 5- Efeitos do aumento da tensão elétrica
 a- Aparecimento de trincas
 b- Escória de difícil remoção
 c- Formação de concavidade na face da solda
 NOTAS: soldagem arco submerso CC +
 polaridade - maior velocidade de deposição porem penetração inferior
 C A só para eletrodo múltiplo em série e para evitar o sopro magnético
 Fluxo aglomerado deve ser secado entre 250 e 300 oC durante 3 a 4 horas
 fluxo remanescente deve ser recolhido e armazenado entre 100 a 150 oC

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 C- Arco elétrico com Proteção Gasosa (M IG/ M AG)


 Energia transferida do tubo de contato ao arame consumivel
 Vantagem do Processo
 1- Alimentação contínua do arame consumível
 2- Ausência de escória quando se aplica arame nu
 3- Boa aparência do cordão de solda
 Classificação do arame Consumível
 1- arame tipo nu
 2- Arame tipo tubular
 Transferência do metal de adição
 1- Por curto circuito - corrente variável
 2- Por Nebulização (ou Gotícula) - corrente constante
 3- Por Glóbulos - corrente constante porem menor que acima
 4- Por arco Pulsante - intensidade é periodicamente aplicada ao arco

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 METALURGIA DA SOLDA
 Sistemas Cristalinos
 a- Sistema cristalino Cúbico de corpos centrados 9(CCC)- Ferro , Titânio, Cromo
 b- Sistema cristalino de face centrada- (CFC) Níquel, Cobre, Prata, Ouro, Platina
 c- Sistema cristalino Hexagonal Compacto (HC)- Cobalto, Magnésio e Zinco
 d- Sistema cristalino tetragonal de corpo centrado- martensita
 LIGAS METÁLICAS
 Solução sólida Intersticial -basicamente Oxigênio, Carbono, Nitrogênio, Hidrogênio
 Solução sólida substitusiona- Manganês, Cromo, Níquel etc...
 Solução= elementos dissolvidos no outro

 DIFUSÃO= Movimentação atômica no estado sólido ( aquecimento)


 NUCLEAÇÃO E CRESCIMENTO DE GRÃOS
 Núcleos= algumas partículas sólidas se formando do metal no estado líquido
 Crescimento de grãos= com < temp. novos núcleos formam e geram partículas sólidas

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 DIAGRAM DE FASE FERRO- Fe3C


 ferro puro se solidifica a 1535oC (CCC)= ferro delta , nos aços- ferrita delta
 910 a 1410 (CFC) ferro gama ,nos aços- austenita
 de 0 a 910 (CCC) ferro alfa , nos aços- ferrita alfa
 Limite para o ferro formar liga é de 6,7% de carbono Fe 3C - cementita
 aço= ferro carbono com <0,2% de C
 aço carbono com 0,8% de C e 723o C = perlita
 Martensita é uma fase metal estável formada da austenita

 Grafita é a fase mais estável

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 CURVAS TEMPERATURA -TRANSFORMAÇÃO E TEMPO TTT

 Fatores que influenciam a posição das curvas


 a- Teor de carbono
 b- Teor de elemento de liga
 c- Tamanho do grão e homogeneização da austenita

 CURVA DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO CCT (própria para solda)


 ZONA FUNDIDA, TRANSFORMAÇÃO ASSOCIADAS À FUSÃO
 Volatização
 Perda de metal fundido através do processo de soldagem, + por eletrodo revestido e
MIG. Volatização do titânio elemento estabilizante da solda de aço inox
 Reação Química
 são prejudiciais quando desprendem gases ( OFe + C --Fe+CO)
 merecem destaque a reação entre a escória e o metal líquido
 Absorção de gases ( hidrogênio ) pode ocorrer fissuração a frio

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 Diluição
 Metal base diferente do metal de adição ( composição química)
 A= área da seção transversal da zona fundida
 B- Área de participação do metal de base
 d- Diluição - d(%)=A/B/x 100
 d=10 a 30% com eletrodo revestido e 80 % com arco submerso

 PRE- AQUECIMENTO
 É aquecimento das juntas entes da soldagem
 Evita a tempera - formação de martensita
 aumenta a veloc. de difusão do hidrogênio

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3 SOLDAGEM CURSO INSPETOR DE EQUIPAMENTOS

 PÓS -AQUECIMENTO
 Manutenção da junta soldada a uma temperatura em determinado tempo:
 Após a soldagem aquecer 250oC por 2 horas
 FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO OU FISSURAÇÃO A FRIO
 Hidrogênio dissolvido do metal fundido, tensões na soldagem, micro- estrutura frágil
e a baixa temperatura de fusão <150oC
 Composto que contem hidrogênio: Principais fontes;
 Revestimento orgânico dos eletrodos
 umidade do fluxo , ferrugem e umidade do ar
 Durante a solda dissolve quantidade de hidrogênio
 Durante o resfriamento a ZAT está com temp.> que ZT
 Micro - estrutura de baixa tenacidade a martensita quando saturada em hidrogênio é
frágil

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 MEDIDAS PREVENTIVAS DA FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO


 Teor em hidrogênio
 Micro-estrutura frágil
 Tensões -quanto menores as tensões nas juntas
 Temperatura - manter o pré aquecimento é uma medida empregada
 FISSURAÇÃO A QUENTE
 Segregação de fases de ponto de fusão baixo entre ZT e ZAT
 Tipos de trinca a quente
 Longitudinal na ZAT
 Longitudinal na ZF
 Trinca de cratera
 Fósforo e enxofre com teor >0,04% são os principais causadores
 Silício aumenta a suscetibilidade à fissuração, aço inox austeníticos com nióbio são
sensíveis à fissuração à quente

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 TRATAMENTO TÉRMICO
 São para alterar e conferir características determinadas à junta soldada.
 a- Tratamento de alívio de tensões
 b- Normalização Aquecimento com resfriamento ao ar
 c- Recozimento Aquecimento acima da zona crítica com resfriamento muito lento,
mediante controle da velocidade de resfriamento-- Perlita grossa e ferrita.
 d- Têmpera e revenimento Aquecimento acima da zona crítica com resfriamento
rápido
 CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS CARBONOS
 Aços de baixo carbono C  0,18%, Mn  0,90%, Si<0,1%
 32,  r  38 kgf/cmm2
 15,  e  22 kgf/cmm2
 aços não acalmados --aços de baixo carbonos fácil de trabalhar à frio

 ŧ

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 Aços de baixo carbono 0,18  C  0,28%, Mn  1,0%, Si<0,1%


 42,  r  49 kgf/cmm2
 23,  e  27 kgf/cmm2
 Aços de baixa temperatura C  0,23 %, Mn  1,10%,
 Aços de alta resistência r  67 kgf/cmm2
 Soldagem de aços carbonos
 Aços carbonos C  0,29%, Mn  1,6%, espessura até 25 mm, contudo para aços com
C>0,20% e Mg >1,0% deve-se especificar procedimentos especiais para baixar o teor
de hidrogênio na solda
 AÇOS - LIGA
 Aços de baixa liga - até 5 % de elemento liga
 Aços de média liga - de 5 % a 10 % de elemento liga
 Aços de alta liga - mais de 10 % de elemento liga

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 Aços De Liga Molibdênio e Cromo Molibdênio


 contem 1% de Mo e 9% de Cr
 são materiais magnético de estrutura ferritica
 aços contendo até 2,5% Cr p/serviços de alta temperatura
 aços contendo mais de 2,5% Cr p/serviços de temperatura elevada com esforço
mecânico e meio corrosivo p/ serviços de tubulações , trocadores de calor e
serviços com hidrocarbonetos com temp.acima de 250oC

 Aços Níquel
 Para serviços de baixa temperatura com 2,5 %, 3,5 % e 9% de Ni
 Aços de alta resistência contem Mn, Cr, Mo, V com r  100 kgf/cmm2
 Os aços liga Cr-Mo são soldáveis pelos processos usuais, por ser temperáveis ao ar
deve-se ter precaução de evitar a fissuração pelo hidrogênio

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 Classificação dos aços inoxidaveis


 aços inoxidaveis austeníticos com 16 a 26 % de Cr e 6 a 22% de Ni-
 Não magnético AISI 304, 309, 310, 316, 321, 347
 aços inoxidáveis ferríticos com 12 a 30 % de Cr são magnético
 aços inoxidáveis martensíticos com 12 a 30 % de Cr são magnético
 AISI 405, 410, 410S, 430, 446

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 DIAGRAMA DE SCHAEFFLER (Zonas de interesse)

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 ZONA 1
 Região dos aços inoxidáveis ao cromo, com baixo teor de carbono
 fragilização do material quando mantida temp. >1150 C
 ZONA 2
 Estrutura Martensítica (alta dureza) e parte estruturas martensítica-
 austenística(inox endurecido) e martensítica- ferrítica (aço carbono
endurecido)- fissuração pelo hidrogênio
 ZONA 3
 Aparecimento da fase Sigma (Fe-Cr) quando temp entre 500/900 C
 precipitação do carbono, oxidação das juntas e fragilidade na temp
ambiente.

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 ZONA 4
 Engloba composição austenítica. Fissuração a quente
 ZONA CENTRAL
 ESTÃO LIVRES DOS PROBLEMAS ANTERIORES
 ZONA 5
 Número de Ferrita
 Aços inox Cr-Ni ou austenítica, sem fase ferritica-Fissura a quente
 Ideal soldas contendo entre 4 a 10% de ferrita
 Teor maior que 10% não são recomendados

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 PROCESSO DE SOLDAGEM
 Observações Gerais
 A marca dos consumíveis é essencial e sua mudança requer requalificação da EPS exceto para MB em
aço carbono ou Carbono Manganês
 Se for homologado norma N-1859 (T-II) a marca deixa de ser essencial
 Quando a corrente for essencial é medida próximo ao porta-eletrodo
 Nenhuma peça de cobre deve estar em contato com a junta durante a soldagem
 Para solda TIG/MIG a limpeza do chanfro e bordas(10mm)deve ser ao metal brilhante
 Para eletrodos revestidos de baixo hidrogênio só é permitida uma ressecagem
 Se for por mis de um soldador a identificação do cordão de solda deve distinguir daquele que
completou a soldagem
 Punção só par espessuras >6,4mm e distante 25 mm das bordas
 Na solda TIG para o aço carbono e aço manganês não é necessário proteção da raiz da solda
 Para aços-Cromo-Molibdênio e Carbono- Molibdênio com pós -aquecimento é reqsuerido tempo de
1min/mm de espessura de junta, porém não <15 min.
 Na soldagem de Aços inoxidáveis Austenítico não é permitido corte com eeletrodo de carbono, nem
pré /pós - aquecimento

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