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Aluminotérmica
de Trilho
Trilha Técnica: Ferrovia | Via Permanente
Colaboradores
•• Júlio Rosa
•• Raimundo Baldez
•• Edmar Mencher
Mensagem Valer
Você está participando da ação de desenvolvimento Soldagem
Aluminotérmica de Trilho de sua Trilha Técnica.
Vamos Trilhar!
Introdução 5
Sumário
1. Atividade de Soldagem 6
1.1 Contextualização 7
1.2 Aspectos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente 8
4. Gerenciamento da Soldagem 43
4.1 Orientações Gerais 44
4.2 Trabalho em Grupo 46
4.3 Organização 47
4.4 Gestão do Tempo 48
Introdução
opção para o transporte de carga por vários motivos.
Bom estudo!
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1
Atividade de Soldagem
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 1.1 Contextualização
•• 1.2 Aspectos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 7
1.1 Contextualização
0-126-122
Antes de conhecer sobre o procedimento Assim, após a solidificação, o excesso de
de soldagem aluminotérmica e seu material é removido da peça por processos
gerenciamento, é necessário entender mecânicos de prensa ou esmerilhamento.
que a aluminotermia é um processo
Atenção!
que permite a soldagem de duas partes Importante!
Importante!
metálicas por meio do calor gerado por
uma reação química. Saiba Mais! Pode-se dizer que a soldagem
aluminotérmica é um processo
Em outras palavras, podemos dizer que
Recordando! bastante apropriado para o
esse processo é o resultado da fusão de
trabalho de campo, mas requer
uma liga apropriada (mistura/porção)
grande habilidade do soldador.
com o calor gerado a partir de uma
reação exotérmica. O calor da reação
química funde a mistura e dá origem a
um “metal de solda” que é adicionado
no espaço entre os trilhos (abertura/gap)
através do cadinho.
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 8
Características Gerais
ndo!
utilizados durante a atividade de •• Rejeite as porções úmidas, pois elas
soldagem e não agir de acordo reagem de forma explosiva.
com o comportamento exigido
para as atividades executadas na •• Abafe com areia seca uma porção, em
reação acidental.
ferrovia são atitudes que colocam o
empregado em risco de acidente. •• Mantenha distância segura durante a
reação de ignição de soldas.
Veja, a seguir, recomendações que, ao •• Use sempre os EPIs recomendados.
serem adotadas, ajudam a garantir mais
segurança aos empregados nas atividades
de solda.
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 9
•• Observe e analise o ambiente, antes e durante a atividade de soldagem, para evitar que
ferramentas, materiais e/ou resíduos atinjam o seu próprio corpo ou dos companheiros
de trabalho. Mantenha sempre distância segura.
o! Atenção!
ndo!
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 10
Importante!
Importante!
Capacete
Protetor auricular
nte!
ais!
ndo! Relembrando!
2
Termodinâmicos do Processo
Princípios Metalúrgicos e
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 2.1 Fundição
•• 2.2 Moldes
•• 2.3 Termodinâmica da Solda Aluminotérmica
•• 2.4 Solidificação e Interação de Gases na Fundição
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2.1 Fundição
Peça fundida
Linha divisória
0-126-122
A fundição pode ser empregada
com os mais variados tipos de ligas
metálicas, desde que elas apresentem as
Atenção! propriedades adequadas a esse processo,
Como visto, a fundição é o processo de como temperatura de fusão e fluidez.
Importante!
fabricação de peças metálicas, que consiste
essencialmente em preencher com
Saiba metal
Mais! Saiba Mais!
líquido (vazar) a cavidade de um molde
Recordando! Temperatura de fusão é a
com formato e medidas correspondentes
temperatura em que o metal
aos da peça a ser fabricada. Para que se
passa do estado sólido para o
entenda perfeitamente, pode-se dizer
estado líquido.
que a fabricação do gelo em casa é um
processo semelhante ao de fundição.
Fluidez é a capacidade de uma
Assim, o metal líquido é vazado no molde
substância de escoar com maior ou
com uma cavidade que corresponde ao
menor facilidade. Por exemplo, a
negativo da peça que se deseja obter.
água tem mais fluidez que o óleo
Após vazamento e solidificação, a peça
porque escorre com mais facilidade.
é retirada do molde com forma próxima
à final, conforme mostra a ilustração a
seguir, precisando apenas passar pelas
etapas de acabamento.
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 16
2.2 Moldes
o!
nte!
Importante!
•• refratariedade que permita suportar as altas temperaturas de fusão dos metais e que
facilite a desmoldagem da peça, isto é, o desmanche do molde;
2.3 Termodinâmica da
Solda Aluminotérmica
2.4 Solidificação e
Interação de Gases na
Fundição
A partir dos conceitos de perda de fusão, Isso porque a solubilidade dos gases tende
fundibilidade, gases nos metais e do a diminuir com a queda de temperatura,
conhecimento das propriedades físicas dos 0-126-122
obrigando o gás a se recombinar durante
elementos, pode-se estabelecer uma rotina o resfriamento, gerando bolhas e
de fusão para cada metal ou liga. porosidades na peça fundida.
Conhecer os fenômenos queAtenção!
ocorrem
durante a mudança do estado líquido para o Importante!
Importante!
sólido é fundamental para o entendimento
das estruturas de solidificação.
Saiba Mais! Se as medidas tomadas visando
à minimização da absorção de
O conceito de fundibilidadeRecordando!
engloba
gases não forem suficientes para
fluidez e tensão superficial, uma vez que o
eliminar os defeitos citados, pode
metal líquido terá que escoar dentro dos
ser necessário desgaseificar o metal
canais até chegar à cavidade do molde. De
líquido antes do vazamento.
uma forma geral, quanto maior a fluidez
da liga, maior será a tendência para a boa
fundibilidade. Também, o intervalo de Dentre os metais utilizados na indústria de
solidificação e a porcentagem de contração fundição, um dos mais críticos em relação
da liga afetam a sua fundibilidade, que a defeitos ocasionados pelo hidrogênio
pode ser definida como “capacidade de é o alumínio, pois, como a solubilidade
um metal de preencher seções finas e do hidrogênio no alumínio sólido é
reproduzir detalhes do molde”. praticamente nula, o gás tem que se
Do ponto de vista do fundidor, é muito recombinar, gerando microporosidade em
importante conhecer quais são os gases toda a peça.
solúveis no banho e em que quantidade e Já nas ligas ferrosas, a presença do gás CO
de que forma eles são incorporados, uma efetua um arraste do hidrogênio dissolvido,
vez que gases representam uma causa atuando como um desgaseificante.
importante de defeitos das peças fundidas.
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No caso de aços, a presença de oxigênio (na forma de FeO) em contato com o carbono
dissolvido no banho leva à formação de CO, que é responsável pelo aspecto característico
das bolhas dos aços efervescentes. Por causa disso, na produção de peças fundidas, é
utilizado sempre o aço acalmado.
Veja, nas figuras a seguir, os tipos de lingotes, com redução gradual da porosidade de a para c:
aa bb cc
•• Contração no estado líquido: não tem importância prática, pois sempre é fundido
metal suficiente para completar todos os moldes, acrescido de uns 10% para compensar
perdas durante a transferência do metal e o vazamento.
K N K
•• presilhas;
•• placa de fundo;
•• prensa;
•• garfo para manipulação do cadinho;
•• maçarico de preaquecimento;
•• suporte para maçarico;
•• bandeja para escória;
•• cavalete para alinhamento e nivelamento;
•• cunha para nivelamento e alinhamento;
•• calibre afilado;
•• tenaz;
•• termômetro;
•• mangueiras para os maçaricos (até 25 m de comprimento);
•• cronômetro;
•• régua de nivelamento e alinhamento;
•• kit de solda (insumos).
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nte!
ais!
ndo! Relembrando!
3
Soldagem Aluminotérmica
Procedimento de
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
3.1 Avaliação e
Preparação do Local
de Soldagem
O local da soldagem deve ser avaliado pela equipe, antes do início dos trabalhos; assim, a
equipe poderá verificar a necessidade de ferramental adicional.
Nos serviços de preparação de juntas para solda:
3.2 Processo
para Soldagem
Corte
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o! Atenção!
Antes do alinhamento, é necessário limpar as partes a serem soldadas. Isso é feito com
raspagem e escovamento das pontas (extremidades) dos trilhos, com escova de aço,
eliminando resíduos. Se necessário, as extremidades dos trilhos devem ser aquecidas com
maçarico, a fim de eliminar resíduos de óleo ou graxa.
Os riscos de acidentes por cortes, projeção de partículas e queimaduras devem ser evitados
com uso dos EPIs (luvas e óculos).
Alinhamento
Para o alinhamento dos trilhos, os reguladores de bitola (sargento) devem ser montados no
segundo dormente, a partir do local onde será executada a solda.
A régua metálica de um metro deve ser alinhada em contato com toda a face interna dos
trilhos. Após isso, deve-se fechar e abrir os reguladores para obtenção do alinhamento
necessário, o que poderá ser auxiliado por meio de cunhas metálicas.
No caso de solda em curva, o alinhamento é idêntico ao da tangente, ou seja, o trilho na
região da solda deverá ficar reto.
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 29
Caso necessário, deve-se soltar a fixação de mais dormentes para permitir o alinhamento.
Não é admitida nenhuma flecha na extensão de um metro (régua).
Régra 1 m
Régra 1 m
mm
A medida da flecha (1,5 mm para solda normal e 2,0 mm para solda larga) é calculada para
controlar a contração (encolhimento) do aço durante seu resfriamento.
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 30
Se a flecha for mal aplicada, a solda pode ficar canoada ou alta. Esse tipo de defeito
permanece mesmo se o trilho for esmerilhado, pois o boleto e o patim ficarão desnivelados
e, quando o rodeiro passar sobre a solda, causará defeitos superficiais ao seu redor.
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Moldagem e vedação
Atenção! Atenção!
5. Vedar as juntas dos moldes laterais e inferior, aplicando pressão na pasta de vedação.
Colocar à mão, de modo homogêneo, um cordão de massa em toda a volta e na superfície
de separação dos moldes, com o cuidado de pressionar e alisar bem a massa.
Observação: não permitir que caia pasta ou areia de vedação no interior dos moldes (usar o
cartão se necessário).
Thermit Sowos 40 mm a 45 mm
o!
nte!
Importante!
11. Posicionar, então, a concha para escória apoiada na presilha do lado da fôrma, colocar
areia seca para proteger o fundo da concha e areia de vedação/pasta na rosca do
parafuso da prensa que prende a fôrma metálica entre a concha de escória e a fôrma.
Os riscos de S&S na montagem das fôrmas estão relacionados ao posicionamento do
executante e a queimaduras, caso essas operações sejam executadas com o topo do trilho
ainda quente pelo corte.
Como recomendações, o executante deve sempre estar de luvas e manter-se numa
posição ergonômica correta – se possível, ajoelhado sobre uma proteção que ajude a
regularizar o piso.
1
Soldagem Aluminotérmica de Trilho 34
Preaquecimento
O executante deve fazer acendedor tipo concha para acender o maçarico, ficando proibido o
uso de qualquer outro utensílio.
Coloque o maçarico no suporte da prensa universal, verificando o correto posicionamento e
o ajuste da chama.
O tempo de preaquecimento deve ser de:
•• TR-45= 4 min;
•• TR-57= 4 min e 30 s;
•• TR-68= 6 min.
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É necessário também aquecer o tampão de vedação que deverá ser colocado com tenaz
apropriado após o término do aquecimento do trilho.
Retire o maçarico com cuidado depois de transcorrido o tempo de aquecimento
especificado para cada tipo de trilho. Na retirada do maçarico, cuidado para não danificar as
paredes das formas refratárias batendo com o bico do maçarico.
Corte primeiro a alimentação em propano, depois em oxigênio, e retire o maçarico com
cuidado para não comprometer as paredes internas das fôrmas.
Deve-se ter cuidado com o excesso de pressão do maçarico de aquecimento, que poderá
causar desgaste nas extremidades dos trilhos e prejudicar a execução da solda.
Não poderá haver nenhuma perda de tempo entre o fim do preaquecimento e a sangria. Por
conseguinte, as operações devem se encadear sem demora.
TR-45 4 – 5 min x x
Fusão da solda
o! Atenção!
ndo!
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nte!
Importante!
Desmoldagem e rebarbagem
Atentar para que a altura da lâmina da rebarbadora em relação ao boleto do trilho esteja
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entre 1,5 e 3,0 mm.
Remova as rebarbas do boleto e incline os jitos a aproximadamente 45 graus.
o!
nte!
Importante!
Esmerilhamento
o! Atenção!
ais!
Isso aumentará a rotação do esmeril, que pode provocar sua ruptura
ndo! e, consequentemente, o lançamento de pedaços que podem atingir
o executante ou pessoas próximas.
É proibida a troca do esmeril ou concertos nas partes da máquina quando estiver ligada à
eletricidade ou ao grupo gerador hidráulico.
É necessário atentar ao sentido de rotação da máquina, para que o rebolo não seja
arremessado para fora dela.
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Dependendo do andamento dos trabalhos, esta etapa pode ser anterior ao esmerilhamento.
Para colocar as fixações, é necessário retirar as cunhas ou cavaletes, para em seguida
completar as fixações (o procedimento de operações com fixações deverá ser cumprido).
Nos serviços de retirada das cunhas ou cavaletes e colocação das placas de apoio, há riscos
de aprisionamento de membros, projeção de partículas, esforço excessivo e quedas. Por
motivo de segurança, é necessário que o executante esteja atento às irregularidades do piso
e ao uso de EPIs.
No aperto de tirefonds, peça de fixação elástica, verifique se a chave está em boas condições.
Para essa ação, não faça esforço excessivo; se necessário, peça ajuda.
Faça também reespaçamento dos dormentes, posicionando um dormente em bom estado
em cada lado da solda, mas somente se necessário.
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•• Ao realizar o transporte de
ferramentas pontiagudas, manter
distância dos outros empregados
e atentar para a organização das
ferramentas e seu acondicionamento.
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nte!
ais!
ndo! Relembrando!
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da Soldagem
Gerenciamento
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
Acendedores
Os acendedores devem ser armazenados em lugar seco e longe das porções, inclusive no
canteiro de obra.
Fôrmas
Devem ser guardadas em lugar seco e protegidas da umidade, inclusive no canteiro de obra.
As fôrmas existem para todos os perfis de trilho e para transição entre perfis diferentes.
Assim, é necessário atenção para o uso de fôrmas adequadas ao perfil do trilho em questão.
Cadinho descartável
nte!
Importante!
4.3 Organização
o!
nte!
Importante!
Atitudes Fundamentais
Preparação
Para os serviços de soldagens, é definido com antecedência quem fará cada tarefa. Isso
ocorre porque o sincronismo da equipe determinará o sucesso no resultado da atividade,
seja pelo uso adequado do tempo, seja pela qualidade do produto final.
A predefinição das atividades que, habitualmente, é determinada no planejamento, ocorre
não porque os executantes saibam realizar apenas a tarefa atribuída. Ao contrário disso,
geralmente eles têm competências multifuncionais e sabem executar todas as atividades.
Essas características possibilitam agilidade no planejamento e na execução das tarefas
delegadas conforme competências e disponibilidade dos vários integrantes da equipe.
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Uma boa administração do tempo tem a ver com a preparação eficaz para o trabalho.
Essa preparação inclui o que é necessário para a realização das atividades da rotina diária,
semanal e mensal.
o!
Planeje e programe sempre as atividades de trabalho!
nte!
Ordenação
o! Atenção!
ais!
Uma boa gestão de estocagem ajuda a proteger os materiais que são utilizados no processo
ndo!
de soldagem.
Como já estudado, as atividades de soldagem aluminotérmica requerem sincronismo,
baseado nas habilidades e na preparação entre os membros da equipe.
É fundamental que cada um saiba exatamente o que fazer, quando fazer e onde buscar
a ferramenta ou insumo necessário para a execução de sua atividade. A preparação de
ferramentas e insumos no dia anterior, ou antes de iniciar a jornada de trabalho, é um dos
fatores que determinará o bom desempenho da equipe.
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O sucesso da equipe é a realização progressiva de suas metas. Para avançar até a posição
desejada, tente não se desviar de suas metas e desenvolva suas competências e habilidades.
nte! Será que hoje, realmente, você sabe o suficiente sobre as falhas?
ais!
ndo! Relembrando!
5
Soldagem Aluminotérmica
Defeitos e Falhas de
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 5.1 Defeitos
•• 5.2 Falhas
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5.1 Defeitos
o! Atenção!
ndo!
Veja, a seguir, os tipos de defeitos responsáveis por falhas.
Outros
Inclusão de areia
Inclusões no boleto
Hot Pull-apart
Queima de esmerilhamento
Grãos colunares no boleto
Falta de fusão
Porosidade
Contração na solidificação
Inclusão de escória
Gota fria
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0%
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Casos e causas
5.2 Falhas
Boleto
Alma
Patim
Ainda nesse contexto, veja, no gráfico a seguir, as regiões mais suscetíveis à nucleação de
defeitos e falhas.
35.0%
30.0%
25.0%
20.0%
15.0%
10.0%
5.0%
0.0%
Patim Raio Alma Raio Boleto Outras
alma-patim boleto-alma regiões
Fraturas transversais
Fraturas horizontais
ndo! Relembrando!
Nesta unidade, você estudou alguns defeitos e falhas que ocorrem nas
soldagens aluminotérmicas. Pode-se destacar:
•• os casos de defeitos mais comuns e suas respectivas causas;
•• a contextualização das ocorrências de falhas por meio de
estudos e relatos;
•• dicas para que sejam evitadas as falhas na soldagem aluminotérmica.
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6
Aluminotérmicas
Desempenho das Soldas
Nesta unidade, será apresentada a seguinte lição:
Os trilhos devem estar devidamente alinhados pela altura do patim, mesmo em caso de
haver diferença na altura do boleto devido ao desgaste. Nesse caso, um esmerilhamento
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adicional deverá ser empregado após a solda.
o! Atenção!
ndo!
Também é sugerido que os moldes devam ser montados mais próximos do trilho, para evitar
o bordamento no colar da solda.
Recomenda-se a utilização de moldes fabricados com cerâmicas de superior qualidade,
que evitem a entrada de gases e a fusão do refratário e proporcionem melhor acabamento
superficial à solda.
Verifica-se também a relação da geometria do colar de solda com um concentrador de
tensões. A partir da análise com elementos finitos, foi proposta uma diminuição no ângulo
do colar da solda e um aumento no raio do pé da junta.
Soldas com ângulo de flanco de 30º e pé de solda com raio de 3 mm mostraram
consideráveis melhorias em ensaios de fadiga, em relação a outras geometrias.
Especialistas em ferrovias australianas têm estudado uma nova tecnologia para aumentar a
integridade da junta e diminuir a incidência de canoamento nas linhas de tráfego pesado.
A proposta consiste em uma mistura aluminotérmica dupla, com uma porção composta
com adições de vanádio para o boleto, e outra mistura convencional, de menor dureza,
para o resto do trilho. O vanádio entre 0,1% e 0,25% confere uma dureza de 280 a 350 HB
ao boleto, enquanto as regiões da alma e do patim apresentam maior resistência, com
durezas médias de 240 HB.
O processo que confere maior tenacidade à fratura e à resistência à fadiga da solda também
está sendo testado em várias ferrovias na Comunidade Europeia.
No Leste da Europa, foram analisados os efeitos de um tratamento de pós-soldagem na
solda (TPS). Um tratamento de 45 minutos a 820 ºC, com resfriamento ao ar, resulta em
aumento significativo na resistência da junta. No entanto, a aplicação prática desta melhoria
é limitada quando a equipe de manutenção tem pouco tempo para realizar soldas ou
reparos na via.
O custo adicional referente à etapa do TPS também é considerado um entrave; no entanto,
sua relação frente às prováveis reduções na manutenção das soldas é desconhecida.
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nte!
ais!
ndo! Relembrando!