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TT MF03-Via Permanente

VALER - EDUCAÇÃO VALE


mensagem Valer

Caro Empregado,

Você está participando do curso de Via Permanente da sua Trilha Técnica para Manutenção
Ferroviária.

A Valer – Educação Vale construiu esta Trilha em conjunto com profissionais técnicos da sua área
com o objetivo de desenvolver as competências essenciais para o melhor desempenho de sua
função e o aperfeiçoamento da condução de suas atividades diárias.

Todos os treinamentos contidos na Trilha Técnica contribuem para o seu desenvolvimento


profissional e reforçam os valores saúde e segurança, que são indispensáveis para sua atuação em
conformidade com os padrões de excelência exigidos pela Vale.

Agora é com você. Siga o seu caminho e cresça com a Vale.

Vamos Trilhar!
FICHA TÉCNICA

Conteudista

> Fabio Benevenuto

Revisão Técnica

> Fabio Benevenuto

Design Instrucional

> Vanessa Bicas Yee

Revisão Pedagógica

> Fernanda Pagani Tessinari

Gerente de Educação e Tecnologia

> Lúcia Helena Cunha

Coordenação

> Fernanda Pagani Tessinari


Equipe Técnica

> Antônio Alves dos Santos


> Bruno Sathler
> Eugênio Santos Goulart
> Francisco José Azevedo Pinheiro
> Igor Beltrame
© 2010. Senai - Departamento Regional do Espírito Santo
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É proibida a reprodução total ou parcial desta publi-
cação, por quaisquer meios, sem autorização prévia do SENAI/ES.

Senai/ES
Divisão de Educação e Tecnologia - Detec

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Senai-ES

Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)

SENAI. Departamento Regional do Espírito Santo.


S492r Regulamento da manutenção ferroviária – via permanente / Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial, Departamento Regional do Espírito Santo. - Vitória
: SENAI, 2011.
94 p. : il.

Inclui bibliografia.

1. Manutenção ferroviária. 2. Saúde e Segurança. 3. Meio ambiente. 4.


Transporte e manuseio de carga. 5. Equipamentos industriais. I. Título.

CDU: 621

Senai-ES - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional do Espírito Santo


Av. Nossa Senhora da Penha, 2053
Ed. Findes - 6º andar CEP: 29056-913 - Vitória - ES
Tel: (27) 3334-5600 - Fax: (27) 3334-5772 - http://www.es.senai.br
INTRODUÇÃO 9

UNIDADE I 11
Deveres e obrigações de Processos de Manutenção 16
Regras Gerais de Processos de Manutenção 16
Execução de Manutenção 16
Ordem de Serviço 17
Gestão de Ferramentas 18
Inspeção 19
Planejamento, Programação e Controle de Manutenção 20
Gerenciamento das Informações 21
Gestão de Modificação em Ativos 21
Priorização e Tratamento de Perdas 22
Mapeamento e Desenvolvimento de Habilidades Técnicas 23

UNIDADE II 25
Deveres e Obrigações de Saúde e Segurança 30
Regras Gerais de Saúde e Segurança 30
Transporte e Manuseio de Cargas 33
Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas 34
Trabalho em Altura 36
Solda e Oxicorte 36
Regras de Saúde e Segurança para Via Permanente 37
Regras de Saúde e Segurança para Eletroeletrônica 41
Deveres e Obrigações de Meio Ambiente 43
Regras Gerais de Meio Ambiente 43
Gestão de Recursos Hídricos 48
Gestão de Resíduos Sólidos 49
Emissões Atmosféricas 51
Obras de Manutenção e Emergenciais 52
UNIDADE III 55
Deveres e Obrigações para Manutenção de VP 59
Normas Gerais de Manutenção 59
Trilhos 60
Solda Aluminotérmica 62
Dormentes e Fixações 63
Lastro 64
Construção de AMV’s 64
Manutenção de AMV’s 65
Correção Geométrica 67
Normas Gerais de Manutenção de VP com Equipamentos de Grande Porte 67
Esmerilhamento Mecanizado de Trilho 70
Regularização de Lastro 70
Desguarnecimento de Lastro 71
Correção Geométrica 72
Inspeção e Monitoramento 73
Operação de Guindaste Ferroviário 75
Operação de Auto de Linha e Caminhão de Linha 76
Obras de Arte Especiais – Superestrutura Ferroviária em Pontes e Viadutos 77
Taludes e Plataforma Ferroviária 79
Obras de Arte Corrente 80
Muretas de Contenção 82

UNIDADE IV 85
Regras Gerais de Manutenção de Equipamentos Industriais Ferroviários 88
Materiais 90
Interface Operação-Manutenção 91
Empilhadeiras e Tracionadores 91
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Introdução
Introdução

Bem-vindo ao curso RMF Regulamento da Manutenção Ferroviária – Via Permanente.

Por meio dessa capacitação, você irá Conhecer e entender as regras de processo (REG-50), meio
ambiente e saúde e segurança (REG-55), Via Permanente (REG-51) e equipamentos industriais
(REG-181) que regem a manutenção ferroviária realizada na Vale.

Ao concluir os estudos, você terá adquirido conhecimentos indispensáveis para as boas práticas
de manutenção e operação ferroviária.

Boa leitura!
Unidade I
REG 50-Regulamentos de Processos para
Manutenção Ferroviária

REG 50-Regulamentos de Processos para Manutenção Ferroviária

> Deveres e obrigações de Processos de Manutenção


> Regras Gerais de Processos de Manutenção
> Execução de Manutenção
> Ordem de Serviço
> Gestão de Ferramentas
> Inspeção
> Planejamento, Programação e Controle de Manutenção
> Gerenciamento das Informações
> Gestão de Modificação em Ativos
> Priorização e Tratamento de Perdas
> Mapeamento e Desenvolvimento de Habilidades Técnicas
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REG 50-Regulamentos de Processos para Manutenção Ferroviária


REG 50-Regulamentos
de Processos para
Manutenção Ferroviária
OBJETIVO

Estabelecer as regras de processos de manutenção para os empregados da Manutenção Ferroviária da


Logística.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Este regulamento aplica-se a todos os empregados e contratados envolvidos na manutenção ferroviária da


Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e
Ferrovia Norte-Sul (FNS).

DOCUMENTOS REFERENCIADOS

REG-000055 – Regulamentos de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária

REG 000081 – Diretrizes para o Triângulo de Manutenção

PGS-000276 – DBM - Diretrizes Básicas da Manutenção Ferroviária da Logística

PGS-000282 – Análise de Falhas na Manutenção Ferroviária da Logística

PGS-000284 – Sistema Informatizado da Manutenção Ferroviária da Logística

PGS-000286 – Tagueamento de Equipamentos, Componentes e Ativos Fixos da Manutenção Ferroviária da


Logística

PGS-000293 – Gestão de Modificações da Manutenção Ferroviária da Logística


VALER - EDUCAÇÃO VALE

RESPONSABILIDADES

Responsabilidades dos Gerentes de Área e Supervisores

Caberá ao corpo gerencial prover os recursos necessários para que os trabalhos sejam executados
corretamente e proporcionar à sua equipe, capacitação prática para a utilização desses recursos.

CUIDADOS DE S&S E MEIO AMBIENTE

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de Saúde e
Segurança da Vale, seus princípios e procedimentos de segurança específicos descritos nos itens deste
regulamento.

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de
Desenvolvimento Sustentável da Vale e seus princípios, a Política de Meio Ambiente específica de cada
ferrovia, as diretrizes do Sistema de Gestão Ambiental e os procedimentos ambientais específicos descritos
nos itens deste regulamento.

É obrigatório o cumprimento dos deveres e obrigações deste regulamento para a correta e eficaz execução
dos procedimentos operacionais nas oficinas de manutenção ferroviária.

É assegurado a qualquer empregado o direito de questionar, de se recusar a realizar tarefas em que as


medidas de segurança não estejam sendo satisfatórias ou de recorrer a seus sucessivos níveis de supervisão,
caso se sinta pressionado a desobedecê-las.

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REG 50-Regulamentos de Processos para Manutenção Ferroviária


ELABORADORES

Christiano Brunoro 01003749 DIVM DIVM

Solange Assis 01346593 DIVM

Andréia Amorim 01836551 DIVM

Rubens Silva 30036079 DIAG DICF

Isabela Fazzi 30201145 DIAG DICF

Thais Faria 30475034 DIAG

Marcos Botão 01850040 DILN DILN

Julio Braga 01751909 DILN

Daiane Silva 01762930 DILN

Marcelo Cardoso 01025320 DIID

Fabiana Calazans 01743070 DIID

Priscila Delazare 01130914 DIID DIID

Daniel Marim 01890749 DIID DIID

Antônio Serra 01014209 DIID DIID

Fabio Benevenuto 01484474 DIID DIID

Kleber Sathler 01345850 DIID DIID

Mauricio Costa 01031436 DIID

Kardilson Rodrigues 01473387 DIID

Agenor Araujo 01103440 DIID

Filipe Dematte 01108670 DIID DIID

David Abreu 01481177 DIID

Frederico Guimarães 01058669 DIID

Rafael Gaier 01474000 DIID DIID

Rafael Lobão 01593822 DIID DIID

Emmanuel Deiro 01481227 DIID

Saulo Mongin 01295626 DIID DIID


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3. DEVERES E OBRIGAÇÕES DE PROCESSOS DE MANUTENÇÃO

30. REGRAS GERAIS DE PROCESSOS DE MANUTENÇÃO

30.1 Os empregados, cujos deveres são determinados por estas regras, devem ter em local de fácil acesso
para consulta este regulamento em meio eletrônico ou impresso.

30.2 Todos os empregados que atuam na manutenção ferroviária deverão conhecer estas regras e
praticá-las. O não cumprimento das regras deste regulamento será considerado falta grave,
devendo o empregado informar ao seu superior imediato qualquer infração que tenha vindo a
presenciar.

30.3 Os empregados devem agir com o máximo cuidado em qualquer circunstância, não medindo
esforços para evitar acidentes.

30.4 Os empregados são proibidos de trabalhar sob o efeito de bebidas alcoólicas, portar ou usar
narcóticos, bem como medicamentos capazes de alterar o seu comportamento. Se for observado
qualquer indício desse tipo de comportamento no empregado que irá iniciar sua jornada de
trabalho, o mesmo deverá ser impedido de fazê-lo. Quem observar qualquer alteração de
comportamento e não tomar as devidas providências também estará sujeito a medidas
administrativas cabíveis.

30.5 Os empregados em serviço deverão exibir identificação regulamentar e sempre se apresentar bem
trajados, com asseio e devidamente uniformizados.

30.6 Os empregados devem proteger os interesses e zelar pelo patrimônio da empresa.

30.7 Nenhum empregado está isento de responsabilidade, sob alegação de ignorar as regras contidas
neste regulamento.

30.8 Todo funcionário deve conhecer as suas atribuições, responsabilidades e fluxos de trabalho.

30.9 Todos os funcionários devem zelar pelas informações contidas nos sistemas corporativos.

31. EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO

31.1 Todos os serviços de manutenção deverão seguir as diretrizes de Saúde, Segurança e Meio ambiente.

31.2 Em toda frente de serviço deverão ser atendidos os aspectos de 5S.

31.3 Uso dos ativos e ferramentas deve refletir preocupação com a limpeza e conservação dos mesmos,
sendo responsabilidade dos usuários evitar danos, choques, colisões, sobrecargas ou qualquer outra
ocorrência que comprometa a conservação do patrimônio.

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REG 50-Regulamentos de Processos para Manutenção Ferroviária


31.4 A pintura nos ativos não está presente apenas para identificá-los, mas também para protegê-los.
Toda vez que houver uma intervenção, devemos nos preocupar em restabelecê-las.

31.5 É obrigatório restaurar as informações (TAG, TARA, Num.Série, Classe, etc.) sempre que houver uma
intervenção ou uma degradação das mesmas, garantindo a visibilidade e legibilidade da
identificação física dos ativos.

31.6 Todo ativo em condições de risco deverá ser interditado e a condição do mesmo informada em
tempo hábil às pessoas responsáveis.

31.7 Todo ativo deverá ser liberado somente em condição operacional segura.

31.8 É obrigatória a presença da Ordem de Serviço impressa ou em meio eletrônico no local de execução
dos serviços, salvo nas ocorrências de corretiva, momento no qual deverá ser realizado o Relato de
Corretiva ou a abertura de Ordem de Serviço de corretiva (Tipo MC).

31.9 Toda demanda de manutenção identificada deverá ser informada com tempo hábil para solução da
mesma.

32. ORDEM DE SERVIÇO

32.1 Toda atividade de manutenção deverá, obrigatoriamente, possuir Ordem de Serviço cadastrada no
Sistema Informatizado de Manutenção.

32.2 Todo desvio durante a execução da atividade de manutenção (aguardando material, ferramenta,
transporte, liberação da operação, etc.) deverá estar registrado na Ordem de Serviço na função
serviço/demora.

32.3 Toda Ordem de Serviço deverá possuir o correto apontamento de HH do serviço executado.

32.4 Todo material utilizado na execução dos serviços de manutenção deverá estar registrado na
respectiva Ordem de Serviço1.

32.5 Toda Ordem de Serviço de corretiva (Tipo MC) deverá possuir o correto apontamento da classe de falha.

32.6 Toda Ordem de Serviço proveniente da identificação de serviço de manutenção (Tipo CP) deverá
possuir o correto apontamento da classe de falha.

1. Em situações de grande volume de ativos, materiais de alto giro e/ou baixo valor, a requisição de materiais poderá
ser feita por frota (posição operacional).
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32.7 Toda Ordem de Serviço deverá possuir o motivo do serviço.

32.8 As apropriações de mão de obra deverão ser feitas por matrícula, com exceção da execução de
serviços por terceiros, que deve ser feita por categoria (ME3 – Mecânico Terceiro, TE3 – Técnico
Terceiro, SO3 – Soldador Terceiro etc.) 2.

32.9 Os tipos de serviços e motivo das Ordens de Serviço devem seguir orientação do PGS-000284.

32.10 Todo serviço de manutenção, ao ser finalizado, deverá ter sua respectiva Ordem de Serviço
encerrada.

32.11 O coletor de dados deverá estar disponível em todas as áreas de manutenção.

32.12 O coletor de dados, quando não estiver em uso, deverá ser armazenado de forma a manter a carga
de sua bateria.

32.13 As apropriações da Ordem de Serviço deverão ser realizadas, prioritariamente, via coletor de dados.

32.14 Todo serviço de manutenção deverá ser executado obrigatoriamente, conforme descrito na Ordem
de Serviço. As exceções devem ser autorizadas formalmente pelo superior imediato e registradas na
Ordem de Serviço.

32.15 Não deverá ser aberta nova Ordem de Serviço caso uma outra já exista para o mesmo serviço no
sistema informatizado de manutenção.

33. GESTÃO DE FERRAMENTAS

33.1 Toda ferramenta e/ou instrumento utilizado pela manutenção deverá estar cadastrada no sistema
informatizado de controle de ferramentaria.

33.2 Deverá ser realizado inventário periódico (no mínimo uma vez por ano) das ferramentas e/ou
instrumentos.

33.3 Toda necessidade de aquisição ou reposição de ferramentas e/ou instrumentos identificados na


execução das atividades de manutenção, deverá ser informada ao superior imediato.

33.4 Todo empréstimo de ferramenta e/ou instrumento deverá ser registrado no sistema informatizado
de controle de ferramentaria.

2. Nas áreas de manutenção da Ferrovia é desejável que as apropriações de mão de obra sejam feitas na OS Mãe e/ou
OS Filha a fi m de otimizar a digitação de MO e facilitar a extração de dados.

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33.5 Toda ferramenta e/ou instrumento deverá ser inspecionada periodicamente.

33.6 Deverá ser realizada a baixa fisíca da ferramenta e/ou instrumento sem condição de uso. É
necessário também dar baixa no sistema informatizado de manutenção, no sistema de
ferramentaria e no ERP (o último apenas quando possuir patrimônio).

33.7 Toda ferramenta e/ou instrumento calibrável utilizada pela manutenção deverá estar cadastrada no
sistema informatizado de manutenção com os seus respectivos planos de calibração.

33.8 Toda ferramenta e/ou instrumento disponibilizado para atividades de manutenção deverá estar em
condições de uso, e os que necessitam de calibração só poderão ser utilizados até a data limite do
certificado de calibração.

34. INSPEÇÃO

34.1 Todos os ativos devem possuir planos de inspeção em conformidade com a sua estratégia de
manutenção.

34.2 Toda inspeção realizada (incluindo preditiva e estrutural) deverá possuir Ordem de Serviço no
sistema informatizado de manutenção.3

34.3 Todo desvio da condição operacional do ativo identificado pelo inspetor deverá ser informado com
tempo hábil para solução do mesmo. Quando necessário, o inspetor deverá interditar
imediatamente.

34.5 Toda demanda de manutenção identificada pelo inspetor deverá ser registrada como Ordem de
Serviço filha ou complementar da Ordem de Serviço de inspeção.

34.6 Todo parâmetro de controle (ponto de monitoramento) definido na estratégia de manutenção


deverá ser coletado e registrado no sistema informatizado de manutenção e/ou sistema especialista.

34.7 Toda Ordem de Serviço de inspeção deverá ter HH apropriado.

34.8 Todas as falhas e defeitos identificados devem ser registrados no Sistema Informatizado da
Manutenção.

34.9 As Ordens de Serviços referentes as falhas e defeitos devem ser abertas logo após a identificação
dos mesmos.

3. Exceto as inspeções realizadas de forma automática por sistemas de preditiva. Ex: Wayside de vagões.
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34.10 As atividades de inspeções preditivas deverão seguir as mesmas regras das inspeções sensitivas
presentes neste regulamento.

35. PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO

35.1 O Plano de Médio Prazo deverá ser desdobrado do Plano Diretor de Manutenção.

35.2 O Plano de Médio Prazo deverá ser reavaliado sempre que houver alteração no orçamento da
manutenção.

35.3 O orçamento da manutenção deverá levar em consideração o plano de médio prazo, projeção das
manutenções condicionais e corretivas baseado no histórico ou simulador.

35.4 O plano de curto prazo deverá ser desdobrado do plano de médio prazo.

35.5 Toda execução de manutenção, seja ela programada ou emergencial, deve ser registrada em Ordem
de Serviço no sistema informatizado da manutenção

35.6 É obrigatório verificar a carteira de serviço antes de abrir uma nova OS.

35.7 Todo material necessário deve estar disponível na frente de serviço em tempo hábil para a execução
da atividade de manutenção.

35.8 Todo serviço de manutenção que seja executado de forma repetitiva (ex. manutenção preventiva
sistemática) deve ser cadastrado no Plano de Trabalho do sistema informatizado de manutenção,
com atividade e recurso necessário registrados.

35.9 Todo material que seja de troca obrigatória deve ser inserido no Plano de Trabalho.

35.10 As manutenções que forem executadas por terceiro, cujo contrato seja a preço unitário, deverão ser
registradas nas Ordens de Serviço e feitas as medições via aplicação de Medição de Contrato no
Sistema Informatizado da Manutenção.

35.11 É obrigatório existir sistemática de validação das informações apropriadas nas Ordens de Serviços
antes do encerramento das mesmas.

35.12 Os desvios de planejamento devem estar registrados no plano de curto prazo e atualizados no
plano de médio prazo.

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36. GERENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES

36.1 Todos os ativos rastreáveis da manutenção ferroviária devem ser identificados conforme padrão de
tagueamento (PGS-000286).

36.2 Os ativos definidos no padrão de tagueamento (PGS-000286) devem estar cadastrados no Sistema
Informatizado da Manutenção.

36.3 Todas as informações técnicas dos ativos devem estar corretamente cadastradas no Sistema
Informatizado de Manutenção.

36.4 A criticidade dos ativos deve estar corretamente cadastrada no Sistema Informatizado de
Manutenção.

36.5 A rastreabilidade de movimentação de ativos é obrigatória para os itens definidos no padrão de


tagueamento (PGS-000286).

36.6 Deverá ser atualizada a posição operacional do ativo rastreável no sistema informatizado de
manutenção sempre que houver a movimentação física do mesmo.

36.7 É obrigatório que na aquisição, movimentação ou baixa de ativos seja atualizada as informações
necessárias nos respectivos sistemas de informação4.

36.8 O inventário de ativos deve estar sempre atualizado no Sistema Informatizado de Manutenção.

36.9 Todas as documentações técnicas (manuais, procedimentos, plano de trabalho, desenhos, etc.)
devem estar disponíveis ao executante da atividade de manutenção.

36.10 Deverá existir mapeamento atualizado das tarefas críticas da manutenção de acordo com o
gerenciamento da rotina da área.

37. GESTÃO DE MODIFICAÇÃO EM ATIVOS

37.1 É obrigatório informar ao superior imediato toda e qualquer modificação em ativos.

37.2 Toda modificação em ativos deve seguir fluxo específico de solicitação e aprovação conforme
PGS-000293 5.

37.3 Toda execução de modificação deverá, obrigatoriamente, possuir Ordem de Serviço (Tipo MM)
cadastrada no Sistema Informatizado de Manutenção6.

4. Deverá ser atualizada a informação em todos os sistemas informatizados pertinentes (Base Contábil, Manutenção,
Operação, etc.)
5. Todas as melhorias incluindo CCQ, Seis Sigma e Boas Práticas, devem seguir o fluxo de modificação.

6. A OS do tipo MM não será aberta nos casos em que a gestão da modificação é feita por diretoria de projetos (ex.
DIPL).
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37.4 Toda modificação deverá ser aprovada por profissional habilitado.

37.5 Após implantação da modificação, deverá ser atualizada toda a documentação técnica pertinente.

37.6 Deverão ser acompanhados os resultados previstos da modificação.

38. PRIORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE PERDAS

38.1 Toda área deverá possuir gatilho para tratamento de perdas validado pela engenharia de acordo
com o PGS-000282- Análise de Falhas na Manutenção Ferroviária da Logística.

38.2 Sempre que o gatilho for disparado, deverá ser aberta análise de falha. Deverão ser verificados
periodicamente os registros de perdas, avaliando se atingiu ou não o gatilho.

38.3 Sempre que o gatilho for disparado, deverão ser realizados as análises de perdas seguindo os 9
passos abaixo:

1. Detectar o problema e relatar a perda;

2. Tomar ação corretiva para remoção do sintoma;

3. Observar e analisar o modo de falha;

4. Identificar a causa raiz;

5. Planejar as medidas de bloqueio da causa raiz;

6. Executar as ações de bloqueio;

7. Avaliar os resultados;

8. Verificar periodicamente os registros de perdas;

9. Incluir na análise as perdas do processo produtivo.

38.4 Toda área deverá possuir critério de definição de falha crônica.

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REG 50-Regulamentos de Processos para Manutenção Ferroviária


39. MAPEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES TÉCNICAS

39.1 Toda área deverá possuir critério de priorização para aumento da habilidade técnica dos
profissionias.

39.2 Toda área deverá identificar método adequado de desenvolvimento da habilidade técnica dos
profissionias.

39.3 Toda área deverá mapear a habilidade técnica dos profissionais.

39.4 Todo mantenedor deverá conhecer o mapeamento de suas carências técnicas.

39.5 Todo mantenedor deverá comparecer às iniciativas de desenvolvimento planejadas.

39.6 Todo mantenedor deverá saber se é instrutor ou conteudista (elaborador) de algum treinamento da
trilha técnica ou mapa de desenvolvimento.

39.7 O substituto de férias deverá estar capacitado e habilitado para realizar as atividades demandadas
neste período.

39.8 Todo mantenedor deverá receber feedback periódico do seu desempenho.


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ANOTAÇÕES
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Unidade II
REG 55-Regulamento de S&S e Meio Ambiente
para Manutenção Ferroviária

REG 55-Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária

> Deveres e Obrigações de Saúde e Segurança


> Regras Gerais de Saúde e Segurança
> Transporte e Manuseio de Cargas
> Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas
> Trabalho em Altura
> Solda e Oxicorte
> Regras de Saúde e Segurança para Via Permanente
> Regras de Saúde e Segurança para Eletroeletrônica
> Deveres e Obrigações de Meio Ambiente
> Regras Gerais de Meio Ambiente
> Gestão de Recursos Hídricos
> Gestão de Resíduos Sólidos
> Emissões Atmosféricas
> Obras de Manutenção e Emergenciais
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REG 55-Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária


REG 55-Regulamento de
S&S e Meio Ambiente para
Manutenção Ferroviária
OBJETIVO

Estabelecer as Diretrizes Básicas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente para os empregados das oficinas de
Manutenção Ferroviária, Via Permanente, Eletroeletrônica e Máquinas de Via.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Este regulamento aplica-se a todos os empregados próprios e contratados envolvidos na manutenção de


material rodante, via permanente e eletroeletrônica da Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro
Vitória a Minas (EFVM), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Ferrovia Norte-Sul (FNS).

DOCUMENTOS REFERENCIADOS

Normas Regulamentadora do Ministério do Trabalho

INS 0021 DECG – Requisitos de Atividades Críticas – RACs.

POL-0014 – Política de Saúde e Segurança.

POL-0003 – Política de Desenvolvimento Sustentável VALE.

Política de Meio Ambiente específica da ferrovia.

PRO-0031 – GEGLT - Diretrizes para Condução de Veículos Leves.

PRO-0042 – Procedimento na Operação e Utilização do CCR – Centro de Controle Rodoviário.


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RESPONSABILIDADES

Responsabilidades dos Gerentes de Área e Supervisores

Caberá ao corpo gerencial fornecer os meios e os recursos necessários para que os trabalhos sejam
executados corretamente e proporcionar à sua equipe a prática desses meios e a utilização desses recursos.

CUIDADOS DE S&S E MEIO AMBIENTE

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de Saúde e
Segurança da Vale, seus princípios e procedimentos de segurança específicos descritos nos itens deste
regulamento.

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de
Desenvolvimento Sustentável da Vale e seus princípios, a Política de Meio Ambiente específica de cada
ferrovia, diretrizes do Sistema de Gestão Ambiental e os procedimentos ambientais específicos descritos
nos itens deste regulamento.

É obrigatório o cumprimento dos deveres e obrigações deste regulamento para a correta e eficaz execução
dos procedimentos operacionais nas oficinas de manutenção ferroviária.

É assegurado a qualquer empregado o direito de questionar, se recusar a realizar tarefas em que as medidas
de segurança não estejam sendo satisfatórias ou de recorrer a seus sucessivos níveis de supervisão, caso se
sinta pressionado a desobedecê-las.

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REG 55-Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária


ELABORADORES

Roberto Mauro Almeida 01473699 DIID

Benedito Gonçalves 01044891 DIID

Marco Antônio Silva 01926709 DIID

Virgilio Sangiorge 01508093 DIID

Magno Silva 01003970 DIID

Ivan Paes 01384321 DIID

Ana Amélia Leite 01025171 DIID

Tiago Augusto de Paula 01508044 DIID

Abraão Junior 01100341 DIID

Marcelo Mourão 01181008 DIID

Daniel Nascimento 01383018 DIID

André Tiesenhausen 01099960 DIID

Fernanda Feijó 01187542 DIID

Paula Oliveira 01207654 DIID

Sérgio Buzelin 30472219 DICF

Patrícia Vitorino 30498642 DICF

Carlos Marques Almeida 30150987 DICF

Adilson Carmo 30116443 DICF

André Bacelar 01590943 DIID

Adilson Brunoro 01291252 DIVM

Edson Scopel 01302158 DIVM

Renato Feitosa 30170159 DICF

Luiz Castro 30137174 DICF

Janaína Bernardes 01703140 DILN

Alexandre Gomes Oliveira 01103416 DILN


VALER - EDUCAÇÃO VALE

Rachel Máximo 01182816 DIVM

Flavio Santos 01293902 DIVM

Kleber Sathler 01345850 DIID

Antônio Serra 01014209 DIID

Agenor Araújo Filho 01103440 DIID

Chistiane Santos 30205237 DICF

Everton Cabral 30205237 DICF

Leonardo Lopes 30129429 DICF

Jailton Silva 30105155 DICF

Gabriel Santos 30194381 DICF

Marcelo Santiago 30140814 DICF

Carlos Henrique Cardoso 30180489 DICF

Willian Andrade 30137091 DICF

Marisa Matos 30478601 DICF

Ingla Porto 30184085 DICF

10. DEVERES E OBRIGAÇÕES DE SAÚDE E SEGURANÇA

10. REGRAS GERAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA

10.1 Parar imediatamente toda atividade que apresentar situações de risco grave e iminente.

10.2 É obrigatória a elaboração de ART (Análise de Risco da Tarefa) para todas as atividades de
manutenção que não possuem procedimento ou se este não contempla todas as etapas.

10.3 É obrigatório a elaboração da PTE ( Permissão para Trabalhos Especiais) para todos os serviços
considerados especiais. Em caso de trabalho em altura e em espaço confinado deverá ser
preenchida a lista de verificação antes de iniciar o trabalho.

10.4 É obrigatório o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) devidamente homologado pela
Vale, e em perfeitas condições de uso.

10.5 É obrigatório para todo deslocamento de veículos automotores da Vale/FCA, contratados ou


alugados, obedecer os padrões PGS 0031 – GEGLT – Diretrizes para Condução de Veículos Leves e
PRO 0042 – GEGLT – Procedimento na Operação e Utilização do CCR – Centro de Controle
Rodoviário. Deve ser inserido o atendimento ao PGS 102 da Segurança Empresarial para
empregados da EFC.

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10.6 É proibida a condução de veículos rodoviários com excesso de jornada, salvo com autorização
formal do superior imediato. Também não é permitido a utilização de veículos da empresa para fins
particulares.

10.7 No deslocamento dos empregados envolvidos na manutenção ferroviária, todas as bagagens


deverão ser colocadas no porta-malas do veículo rodoviário.

10.8 É obrigatória a instalação de extintores de incêndio portáteis apropriados à classe de fogo a


extinguir em todas as instalações fixas (oficina de locomotivas, de vagões e de máquinas de via),
veículos ferroviários e rodoferroviários.

10.9 É obrigatório que os extintores de incêndio das instalações físicas e dos veículos ferroviários e
rodoferroviários sejam inspecionados mensalmente, estejam em condições de uso e dentro do
prazo de validade.

10.10. É proibido obstruir qualquer dispositivo ou sistema de combate a incêndio, incluindo a área demarcada.

10.11 É obrigatório à equipe de atendimento de emergência (socorro ferroviário), cumprir os


procedimentos locais específicos de emergência em casos de acidentes ferroviários, quedas de
barreiras e inundações.

10.12 É obrigatório fechar a torneira de ar comprimido ao realizar a atividade de acoplamento e desacoplamento


manual dos mangotes, evitando assim os acidentes causados pelo mangote sob pressão.

10.13 É proibido que qualquer empregado em treinamento realize suas atividades sem acompanhamento
de outro empregado capacitado para tal.

10.14 É obrigatório que todo empregado em treinamento ao se comunicar via rádio durante sua
identificação, informe claramente que a operação está sendo realizada por um empregado em
treinamento.

10.15 É proibido atender telefones celulares durante a execução das atividades de manutenção em
equipamentos e componentes ferroviários.

10.16 É proibido fumar próximo ao local de abastecimento de veículos ferroviários e rodoviários e em


locais onde são armazenados e manuseados produtos químicos.

10.17 É obrigatória a instalação de lava-olhos e chuveiros de emergência em postos de abastecimento de


veículos ferroviários e rodoviários.

10.18 É obrigatória a instalação de lava-olhos e chuveiros de emergência em áreas de armazenamento,


manuseio e manipulação de produtos químicos, desde que haja compatibilidade com os produtos.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

10.19 É proibida a permanência de pessoas não autorizadas pela gerência/supervisão no local de


manutenção de equipamentos, componentes e veículos ferroviários.

10.20 É obrigatório verificar as condições das escadas, guarda-corpo, balaustre e estrado de veículos
ferroviários antes de iniciar as atividades.

10.21 É obrigatório, ao acessar veículos ferroviários, verificar as condições dos pisos irregulares e
escorregadios, principalmente em períodos de chuva.

10.22 É obrigatório subir e descer de veículos ferroviários de frente para a escada usando sempre as duas mãos.

10.23. É proibido apoiar em veículos ferroviários durante ou na iminência de sua movimentação.

10.24 Para toda ocorrência ferroviária, a equipe de socorro e operação de guindaste ferroviário deverá
realizar a avaliação do cenário, elaborando APT (Análise Preliminar da Tarefa) antes de iniciar a
atividade.

10.25 É obrigatório a colocação de cunhas de segurança em todos os vagões, truques e rodeiros


estacionados ou aguardando manutenção.

10.26 É obrigatório transitar nas áreas internas das oficinas, obedecendo as placas e faixas de sinalização e
circulação.

10.27 É obrigatório, em deslocamento nos locais de trabalho, verificar as condições do ambiente como
pisos, bueiros, valas, escadas, passarelas, canaletas, vegetação, trilhos, dormentes e demais
obstruções, e comunicar qualquer irregularidade que possa comprometer a segurança.

10.28 É obrigatório manter a ordem e a limpeza dos locais de trabalho.

10.29 É proibido pisar nos mangotes de veículos ferroviários, mesmo quando autorizada a transposição de
composições ferroviárias.

10.30 É proibido permanecer dentro do gabarito da linha férrea quando não estiver realizando atividades
e sem estar devidamente autorizado.

10.31 É dever de todos conhecer os procedimentos de fuga e evacuação de sua área em caso de
emergência.

10.32 É proibido transportar pessoas juntamente com ferramentas, produtos inflamáveis (gasolina, álcool,
óleo diesel e gases) e materiais explosivos no mesmo compartimento de veículos ferroviários ou
rodoviários (caminhões, ônibus e caminhonetes).

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10.33 É proibido realizar manutenção, inspeção e reparos de qualquer equipamento ou máquinas
sustentados somente por sistema hidráulico, sem nenhum outro dispositivo de segurança.

10.34 É obrigatório que os marcos de entre vias sejam confeccionados em formatos isentos de arestas
cortantes e/ou perfurantes.

10.35 É proibido a realização de serviços em sistemas eletrificados de média e alta tensão sem a
capacitação prevista pela NR 10.

10.36 É proibido a realização de serviços em espaços confinados, sistemas pressurizados (vasos de


pressão), eletricidade trabalho em altura por uma única pessoa. É obrigatória a presença de um
acompanhante para acompanhamento e supervisão dos serviços.

11. TRANSPORTE E MANUSEIO DE CARGAS

11.1 É proibido transitar no raio de ação ou área de risco de equipamentos móveis em funcionamento,
ou se posicionar sob cargas suspensas.

11.2 É proibido utilizar cabos de aço, cintas, cordas, correntes, roldanas, ganchos e acessórios que
possuam emendas e cuja inspeção não tenha sido realizada dentro do prazo definido no plano de
inspeção.

11.3 É proibido permanecer no raio de ação dos cabos de aço e/ou cintas quando os mesmos estiverem
içados e/ou tensionados.

11.4 É proibida a utilização dos acessórios (cabo de aço, correntes e cintas) com carga acima da
capacidade fornecida pelo fabricante.

11.5 É proibida a utilização de ganchos sem a trava de segurança durante as atividades de içamento e/
ou tensionamento de cargas.

11.6 É obrigatório, que todos os equipamentos de transporte e manuseio de cargas estejam em perfeitas
condições de uso, e com a indicação de carga máxima permitida em local visível.

11.7 É obrigatório, ao iniciar qualquer levantamento manual de carga, certificar-se de que a mesma não
ultrapasse o peso recomendado. Caso não se sinta em condições de levantar a carga sozinho,
solicite o auxílio de um colega.

11.8 É obrigatório, ao pegar e carregar um volume ou recipiente, flexionar o joelho e não a coluna.
Lembre-se: quem levanta o peso são as pernas, não a coluna.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

11.9 É obrigatório, nas operações com guindaste, posicionar o equipamento o mais próximo possível da
carga a ser içada, evitando com isso trabalhar com a lança totalmente estendida.

11.10 É obrigatório que haja uma correta comunicação e sincronismo entre o operador e o ajudante
durante a operação do guindaste.

11.11 É obrigatório, para os operadores de equipamentos de guindar, estar habilitado e portar o cartão de
identificação com nome e fotografia em local visível, obedecendo o prazo anual de validade.

11.12 É obrigatório ao motorista de caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) assegurar que a
carga esteja bem distribuída pelos eixos do caminhão, de forma a não deixar o mesmo adernado.

11.13 É proibido ao motorista de caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) deslocar o caminhão
com o braço do munck estendido.

11.14 É proibido ao motorista do caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) trafegar com pessoas
sobre a carroceria.

11.15 É obrigatório ao motorista de caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) garantir a correta
amarração da carga na carroceria do caminhão antes de iniciar a movimentação.

11.16 É proibido içar a carga sem que o caminhão munck (Guindaste Veicular Articulado) esteja
devidamente patolado.

11.17 É obrigatório sinalizar e isolar as áreas de risco durante a movimentação de carga.

11.18 É proibido o transporte de empregados sobre a plataforma de vagões, exceto durante os processos
de descarga de material.

11.19 É proibido a permanência de empregados sobre as plataformas dos trens de trilho durante a carga,
descarga ou transporte dos mesmos.

12. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS

12.1 É proibido utilizar ferramentas e equipamentos cuja inspeção não tenha sido realizada dentro do
prazo definido no plano de inspeção.

12.2 É proibida a utilização de ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo as mesmas


serem substituídas pelo responsável da área.

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12.3 É obrigatório, ao utilizar ferramentas manuais, verificar os pontos de apoio e impacto bem como a
área ao seu redor.

12.4 É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos e locais inapropriados.

12.5 É proibida a utilização de máquinas e equipamentos sem a devida instalação e sinalização dos
dispositivos de proteção nas partes móveis.

12.6 Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir o seu acionamento por pessoa não
autorizada.

12.7 É obrigatório que a área de movimentação de máquinas e equipamentos de guindar esteja


desobstruída para facilitar a visualização do operador.

12.8 É obrigatório o acionamento do alarme sonoro e do giroflex quando da movimentação da ponte


rolante.

12.9 É obrigatória a identificação de todos os dispositivos de acionamento de máquinas e equipamentos


(botoeiras, chave liga-desliga, chave de emergência), e que os mesmos estejam em perfeitas
condições de uso.

12.10 É obrigatório que todos os empregados que executam atividades com esmerilhadeiras, policortes e
lixadeiras sejam treinados nos procedimentos específicos para essas atividades e utilizem a máscara
de proteção facial.

12.11 É proibida a utilização de esmerilhadeiras, policortes e lixadeiras cujos discos apresentam sinais de
trincas, batidas, empenamentos, desgaste das telas laterais, umidade ou outra situação de risco.

12.12 É proibida a utilização de esmerilhadeiras, policortes e lixadeiras sem os dispositivos de proteção


dos discos.

12.13 É obrigatório verificar o estado de conservação dos cabos e fiações para evitar choque elétrico
(cabos desencapados ou com problemas de isolamento, emendas em contato com água ou
superfície úmida, etc.).

12.14 É proibida a exposição e acondicionamento de combustíveis em locais onde haja possibilidade de


ignição ao fogo (faíscas, cigarros, etc.) durante o abastecimento de máquinas e equipamentos.

12.15 É obrigatório desligar o motor, puxar o freio de estacionamento, travar as rodas e outras partes
móveis quando for realizar manutenção em equipamentos de grande porte.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

12.16 É obrigatório utilizar sinais sonoros de advertência (buzina ou alarme de ré) para prevenir a
aproximação de terceiros quando da movimentação de equipamentos de grande porte.

12.17 Todos os discos de desbaste com risco de quebra devem ser devidamente recolhidos e descartados.

12.18 É proibido o uso de ponteiras e talhadeiras sem empunhadeira de proteção.

13. TRABALHO EM ALTURA

13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de pessoas e projeção de
materiais.

13.2 É proibida a realização de qualquer atividade em altura sem o uso correto dos dispositivos contra
quedas como cinto de segurança tipo páraquedista, trava-quedas retrátil quando aplicável, linha de
vida ou algum outro dispositivo que elimine o risco de queda.

13.3 É obrigatório o isolamento por meio de barreira física da área de trabalho que esteja em
manutenção com risco de queda de pessoas.

13.4 É obrigatório que os andaimes sejam dimensionados e construídos de modo a suportar com
segurança as cargas de trabalho a que estão sujeitos.

13.5 É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.

13.6 É proibido, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se
atingir lugares mais altos.

13.7 É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com empregados sobre os mesmos.

13.8 É proibida a fixação dos sistemas de sustentação dos andaimes por meio de calços improvisados.

13.9 É proibida a montagem e/ou desmontagem e movimentação de andaimes próximo a redes elétricas
sem a sua desenergização ou isolamento das partes energizadas.

14. SOLDA E OXICORTE

14.1 É obrigatório que as operações de soldagem e corte a quente sejam realizadas por empregados
qualificados. O uso do capuz de proteção também é obrigatório.

14.2 É proibida a utilização de qualquer equipamento de soldagem elétrica sem o correto aterramento
de proteção (carcaça).

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14.3 É proibido movimentar a máquina de solda se a mesma estiver energizada.

14.4 É obrigatória a utilização de anteparo de segurança (biombo) para a proteção dos trabalhadores nas
atividades de solda e maçarico. O material utilizado nessa proteção deve ser resistente ao calor/fogo.

14.5 É obrigatória a utilização de mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e
chegada do maçarico (Válvula de Segurança).

14.6 É obrigatório ao transportar os cilindros de gases, garantir as condições de segurança, evitando que
os mesmos sofram ações mecânicas (impactos/quedas) onde há risco de rompimento da sua
proteção.

14.7 É obrigatório armazenar os cilindros de gases na posição vertical e os mesmos devem estar presos
por correntes e/ou cintos adequados.

14.8 A área de armazenagem dos cilindros de gases deve ser arejada, protegida contra intempéries e
sinalizada com placas de advertência.

14.9 É obrigatório que todos os cilindros de gases possuam proteção superior (capacete) quando não
estiverem em utilização.

14.10 É obrigatório ao término das atividades de oxicorte retirar todos os gases restantes nas mangueiras
e realizar o fechamento das válvulas dos cilindros.

14.11 É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde estejam
depositadas, ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas.

14.12 É proibida a utilização de óleos e graxas em conjunto com cilindros de oxigênio durante a execução
das atividades de oxiacetileno.

14.13 É obrigatória a realização de inspeções regulares nas linhas de acetileno e oxigênio.

14.14 É obrigatório verificar as condições das mangueiras e válvulas de oxigênio/acetileno nos cilindros e
linhas, bem como a substituição imediata no caso de constatação de anormalidade.

15. REGRAS DE SAÚDE E SEGURANÇA PARA MANUTENÇÃO DE VIA PERMANENTE

15.1 É obrigatório o uso de perneira e atenção para as condições do ambiente de trabalho ao realizar a
manipulação de aparelhos de manobra para evitar quedas e ataques de animais peçonhentos.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

15.2 É obrigatório ao colaborador estar atento ao seu posicionamento e postura corretos ao realizar a
manipulação de aparelhos de manobra, ficando fora do raio de ação da haste do aparelho e com
atenção ao gabarito das linhas adjacentes.

15.3 É obrigatório que a retirada e aplicação manual dos dormentes seja feita sempre em duplas,
evitando esforço excessivo.

15.4 A movimentação de dormentes diretamente com as mãos deverá ser evitada devido aos riscos de
seu manuseio.

15.5 É obrigatório manter os dedos nas laterais das placas de fixação quando forem aplicadas sob os
trilhos para evitar aprisionamento dos dedos ou esmagamento de mãos.

15.6 É obrigatório verificar se há a presença de insetos e animais peçonhentos (cobra, escorpião, aranha,
entre outros) nos locais de trabalho.

15.7 É proibido executar corte de trilhos utilizando máquinas de disco abrasivo em trechos constituídos
por TLS (Trilho Longo Soldado) ou TCS (Trilho Continuamente Soldado) ao se verificar que estejam
tensionados em função de altas temperaturas. Nessas situações, deve-se utilizar corte por meio de
maçarico.

15.8 É obrigatório desalinhar o topo dos trilhos ao desmontar a primeira junta ou efetuar o primeiro
corte para então retirar as fixações, minimizando assim os riscos de chicoteamento da barra durante
os serviços de substiuição de trilhos e alívio de tensões térmicas.

15.9 É proibida a presença de pessoas próximas ao policorte durante a atividade de corte de trilhos.

15.10 É proibido o corte com a policorte sem que a mesma esteja com suporte acoplado no trilho.

15.11 É obrigatório manter-se sempre afastado do raio de projeção da marreta utilizada por outro
empregado e interromper sua atividade caso verifique que outro empregado, próximo ao raio de
ação da sua ferramenta.

15.12 É obrigatório que a equipe de substituição de trilhos fique atenta e sincronizada para evitar
acidentes quando for executar a movimentação da barra de trilho.

15.13 É obrigatório que as atividades de esmerilhamento de trilhos e solda aluminotérmica sejam


precedidas de medidas de prevenção de combate a incêndio nos dormentes e vegetação ao longo
da via, tais como:

a. Atenção às margens da ferrovia para evitar incêndios causados por fagulhas de esmerilhamento.

b. Os resíduos de cadinhos, formas e embalagens usados na soldagem de trilhos da ferrovia devem


ser recolhidos e destinados para local adequado.

15.14 É obrigatório, em qualquer atividade, observar o estado de conservação das ferramentas. Se algum
defeito for identificado na ferramenta, ela não poderá ser utiilizada e a tarefa deverá ser paralizada
até a sua substituição.

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REG 55-Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária


15.15 É proibido utilizar pregos de linha com suspeita de trincas ou corrosão abaixo de sua cabeça.

15.16 É proibido realizar a atividade de remoção de prego de linha quando verificada a presença de
pessoas no raio de projeção do prego, da marreta ou da alavanca.

15.17 É obrigatório apoiar os pés com firmeza e posicioná-los ao lado da alavanca de unha quando estiver
realizando a atividade de retirada dos pregos de linha para obter boa estabilidade antes de se
encaixar a alavanca.

15.18 É proibido utilizar pedras como calços para a alavanca de unha.

15.19 É proibido utilizar outra ferramenta para bater na alavanca de unha. Caso não se consiga retirar o
prego com segurança, solicite o reforço de outro empregado para exercer força na alavanca. Se
mesmo assim ainda for necessário “acordar” o prego, deve ser utilizado o trinchete ou unha com o
uso de marreta.

15.20 É obrigatório atenção quanto ao posicionamento das mãos na alvanca durante a retirada de pregos
de linha, para evitar que elas sejam esmagadas ou pressionadas contra os trilhos.

15.21 É obrigatório que a aplicação ou retirada de retensores de trilho seja realizada somente por meio da
utilização de marreta.

15.22 É proibido realizar a colocação e retirada de retendores de trilho quando verificada a presença de
pessoas no raio de projeção do retensor ou da marreta.

15.23 É obrigatório que a chave de junta tenha a abertura exata, de acordo com a porca do parafuso de
junta que será aplicado ou retirado.

15.24 É proibido utilizar calços na abertura da chave de junta quando da aplicação e remoção manual da
porca do parafuso de junta.

15.25 É proibido bater na chave de junta com outra ferramenta para aplicação e remoção de parafuso.

15.26 É obrigatório que a chave de aplicação e remoção manual do Tirefond seja utilizada sempre por
duas pessoas.

15.27 É proibido improvisar alavancas para o acionamento do macaco na atividade de levantamento da linha.

15.28 É obrigatório retirar a alavanca do encaixe após o acionamento do macaco na atividade de


levantamento da linha.

15.29 É proibido colocar pés e dedos debaixo dos trilhos e dormentes levantados. Existe risco do macaco
desarmar.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

15.30 É obrigatório verificar as condições do local de trabalho (cortes, aterros, árvores, pedras, lastro, tipo
de vegetação, etc.) antes de iniciar o serviço de roçada.

15.31 É obrigatório realizar a retirada e aplicação de fixações elásticas ou rígidas somente utilizando as
ferramentas específicas indicadas a cada espécie de sistema de fixação.

15.32 É obrigatório verificar as condições das ferramentas a serem utilizadas nos serviços de roçada.

15.33 É obrigatória a utilização da máscara facial e da camisa de manga comprida ao utilizar roçadeira
manual.

15.34 É obrigatória a utilização de perneiras de segurança nos serviços de capina e roçada.

15.35 É proibida a utilização de roçadeira com lâminas de corte metálicas.

15.36 É obrigatório observar se as linhas estão livres e desimpedidas antes de atravessá-las. Fora do
gabarito da linha, procure andar em fila única.

15.37 É obrigatório atentar para o risco de quedas ou escorregões ao caminhar sobre o lastro de brita.

15.38 É proibido passar ou saltar de um vagão a outro, de uma locomotiva à outra ou de um vagão à uma
locomotiva sem que seja por meio de escadas.

15.39 É proibido transpor engates de vagões ou locomotivas para atravessar a linha, mesmo que os
veículos estejam estacionados.

15.40 É proibido saltar ou pular de qualquer equipamento rodante, mesmo quando parado, sem utilizar
corretamente a escada.

15.41 É obrigatório observar atentamente se não existe aproximação de outro equipamento ou trem na
linha adjacente, bem como obstruções e desníveis no piso, ao descer do trem ou qualquer
equipamento.

15.42 Antes de realizar todo e qualquer serviço com ferramentas manuais: alavancas, tenazes, marretas,
forcados, pás, alicates, trinchetes, picaretas, dentre outras que se possa utilizar, é obrigatório verificar
a existência de trincas, escoamentos e/ou defeitos que possam imputar riscos de acidente aos
trabalhadores. Deve-se verificar também a condição dos cabos de madeira das ferramentas com o
mesmo propósito.

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16. REGRAS GERAIS DE ELETROELETRÔNICA

16.1 É proibida a circulação de trens em locações sob manutenção, exceção do equipamento de via que
está atendendo a manutenção eletroeletrônica.

16.2 É obrigatório comunicar a atividade de manutenção ao CCM/CCO por meio de LDL e aguardar
autorização quando os executores estiverem corrigindo um defeito em um determinado trecho e
houver necessidade de atingir ou interferir em outro trecho ou equipamento.

16.3 É obrigatória a colocação de placas “Homens Trabalhando na Linha” quando da execução de


serviços de manutenção nos quais é interditada a linha, e nos serviços de emendas de cabos e
abertura de valas à margem da ferrovia.

16.4 É obrigatório realizar a manipulação de AMV atento para as condições do ambiente de trabalho e
usando a perneira, evitando quedas e ataques de animais peçonhentos.

16.5 É obrigatório ao manusear o AMV, estar atento ao posicionamento e postura corretos, fora do raio
de ação da haste do aparelho de manobra e do gabarito das linhas adjacentes.

16.6 É obrigatório verificar a existência de obstruções causadas por brita e/ou objetos estranhos no lastro
do AMV e utilizar dispositivos de bloqueio antes de iniciar a atividade.

16.7 É obrigatório, em locais com alto índice de vandalismo, solicitar o acompanhamento da segurança
patrimonial e ficar atento à aproximação de pessoas.

16.8 É obrigatório verificar o deslocamento de veículos rodoviários, locomotivas e equipamentos de via


ao atravessar ruas e linhas férreas, evitando o risco de atropelamento.

16.9 É obrigatório utilizar dispositivos de bloqueio nas instalações elétricas durante a realização de
manutenções.

16.10 É obrigatório que, após o bloqueio e antes de intervir nos sistemas elétricos, seja confirmada a
ausência de tensão através do uso de equipamentos apropriados, testados e compatíveis com o
nível de tensão do sistema. Se constatado algum sinal de presença de tensão, reiniciar todo
processo.

16.11 É proibido executar manutenções elétricas em sistemas, máquinas e equipamentos sem que os
mesmos estejam aterrados.

16.12 É proibido executar serviços em linhas elétricas aéreas durante os períodos em que estejam
ocorrendo descargas atmosféricas.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

16.13 É obrigatório, ao trabalhar próximo a partes móveis de equipamentos, não utilizar trajes folgados
(capas, blusas de manga compridas, casacos de frio, etc.), cabelos longos soltos, adornos (anéis,
cordões, pulseiras, etc.) que possibilitem o contato com as partes móveis em movimento.

16.14 É obrigatório verificar a condição de fixação dos postes antes de iniciar qualquer atividade de
manutenção.

16.15 É obrigatório atentar para a circulação de trens no local onde está sendo realizada a manutenção.

16.16 É obrigatório sinalizar e isolar com placas de advertência a área de manutenção.

16.17 É obrigatório inspecionar as escadas e equipamentos antes de iniciar a atividade de manutenção.

16.18 É proibida a utilização da linha de vida por mais de um empregado durante a execução de tarefas
sobre a estrutura. Para manutenção em oficinas, atentar para a especificação técnica de capacidade
da linha de vida no local.

16.19 É obrigatório verificar a presença de insetos e animais peçonhentos nos locais de manutenção.

16.20 É obrigatório atentar para as manobras ferroviárias nos pátios e oficinas.

16.21 É obrigatório recolher as baterias e todos os equipamentos e materiais da eletroeletrônica após a


realização das atividades de manutenção.

16.22 É proibido realizar a manutenção da locomotiva sem que a mesma esteja sinalizada com a placa “em
manutenção”.

16.23 É obrigatório sinalizar a locomotiva com o cartão de bloqueio quando da realização de


manutenções eletroeletrônicas.

16.24 É obrigatório efetuar corretamente a retirada e colocação dos equipamentos e/ou ferramentas das
bancadas, armários e/ou prateleiras evitando o prensamento das mãos, atrito, perfuração, corte por
compressão ou queda dos mesmos sobre os membros superiores e inferiores.

16.25 É obrigatório, ao manusear equipamentos e/ou ferramentas, verificar a existência de quinas vivas,
pontas, parafusos, limalhas, rebites e vidros quebrados que possam vir a causar perfurações e/ou
cortes nos membros superiores e inferiores.

16.26 É proibido manusear líquidos inflamáveis próximo a possíveis fontes de calor (ferro de solda,
componentes aquecidos, estufa, etc.) e/ou equipamentos energizados.

16.27 É obrigatório conferir os níveis de tensões e corrente elétrica disponíveis nas tomadas e fontes das
bancadas e verificar se as mesmas estão em conformidade com as etiquetas e displays indicativos.

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2. DEVERES E OBRIGAÇÕES DE MEIO AMBIENTE

20. REGRAS GERAIS DE MEIO AMBIENTE

20.1 É obrigatório que todo empregado conheça a Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale e a
Política de Meio Ambiente específica de cada Ferrovia.

20.2 É obrigatória a comunicação ao superior imediato e/ou à área de meio ambiente ou seguir o
procedimento específico da área (no caso da EFVM deve ser comunicado imediatamente ao CCE)
toda ocorrência ambiental (os incidentes significativos também precisam ser comunicados de
acordo com o procedimento da DIAM) (ex. vazamento de óleo, derrame de tambor durante a
movimentação, vazamento eventual durante o abastecimento de locomotiva, rompimento de
tubulação hidráulica,etc.).

20.3 É obrigatório, quando da ocorrência de vazamento de óleo, efetuar a contenção do vazamento e


utilizar material (manta) absorvente e/ou areia. Após o estacamento do vazamento, todo material
deve ser removido do local fazendo uso de vassoura e pá e colocar em coletor destinado à
segregação de resíduo perigoso e destinar para o local adequado.

20.4 É obrigatório, durante a limpeza de áreas contaminadas, isolar, identificar o local; proteger as saídas
da água tais como drenos, canaletas e bueiros.

20.5 É obrigatório realizar reunião para investigar a análise de causa de ocorrência ambiental em caso de
acidentes críticos e definir plano de ação.

20.6 É obrigatório, ao realizar o abastecimento de diesel na locomotiva, verificar o correto encaixe do


bico da mangueira no bocal do tanque.

20.7 É obrigatório encaixar corretamente a tampa do bocal do tanque da locomotiva ao término do


abastecimento de diesel dentro da oficina.

20.8 É obrigatório verificar se há vazamentos de óleo diesel nas tampas, bujões, bocal de abastecimento
e visores ao término da manutenção no tanque de combustível dos veículos de via.

20.9 É obrigatório, durante a realização dos serviços de manutenção, fazer a segregação correta de
sucatas metálicas, madeiras e embalagens, a fim de evitar sua contaminação com óleo.

20.10 É proibido descartar qualquer tipo de resíduo diretamente no solo e/ou no piso (mesmo que seja
pavimentado).

20.11 É proibido utilizar a caldeira para atividades não relacionadas ao fornecimento de vapor.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

20.12 É obrigatório, ao realizar a manutenção dos vagões abertos, certificar-se de que os drenos estejam
limpos e desobstruídos.

20.13 É obrigatório cadastrar no sistema “MÁXIMO” os equipamentos críticos (separador de água e óleo,
fossas sépticas, cabine de pintura, monitoramento fumaça preta, estações de tratamento de
efluentes).

20.14 É obrigatório verificar a existência de vazamentos, trincas e fixação das caixas de engrenagem do
truque ao término da manutenção.

20.15 É obrigatório consultar e manter a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos)
e o Diamante de Hommel atualizados e aplicáveis nos pontos de uso dos produtos químicos. Os
usuários deverão ser treinados formalmente.

20.16 É proibido fazer o fracionamento de produtos químicos no local de realização dos serviços de
manutenção. O fracionamento somente poderá ser realizado por pessoal autorizado, seja do
almoxarifado e/ou laboratório.

20.17 Quando for inevitável o fracionamento de produtos químicos, este deverá ser realizado em
recipientes identificados com o nome do produto e com a etiqueta do Diamante de Hommel,
aprovados e/ou conforme a orientação do fabricante.

20.18 Em caso de fracionamento de produtos inflamáveis, os vasilhames devem estar identificados e


serem dotados de válvulas de alívio de pressão interna e válvula corta-chamas e o transbordo
somente será permitido se ambos os recipientes estiverem interligados a um cabo terra.

20.19 É obrigatório, durante o uso de produtos químicos, certificar-se da preservação da rotulagem/


identificação na embalagem do produto utilizado.

20.20 É proibido realizar a manutenção de equipamentos ou peças em local que não seja adequado para
esse fim.

20.21 É obrigatório manter o piso limpo nos locais de desmonte de filtro de óleo.

20.22 É proibido deixar ferramentas, peças e panos contaminados com óleo e/ou graxa sobre a bancada,
exceto quando estiverem em uso.

20.23 É proibido jogar tinta, vernizes e qualquer outro produto, seja de natureza química ou não, em
canaletas de drenagem pluvial.

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20.24 É obrigatório, ao realizar a manutenção emergencial em equipamentos que estejam fora do local
específico para manutenção, deve-se tomar todas as medidas de prevenção, evitando a
contaminação do solo e dos recursos hidrícos, como o uso de bandejas de contenção.

20.25 É obrigatório verificar e inspecionar a existência de vazamentos nas tubulações de diesel e óleo
lubrificante, resfriador de óleo e alojamento dos filtros ao término da manutenção.

20.26 As valas de manutenção devem estar limpas e os drenos desobstruídos quando não forem
utilizados.

20.27 As bombas de drenagem de óleo das valas devem ser mantidas em perfeito funcionamento e o
histórico das manutenções realizadas deve ser mantido no sistema informatizado de manutenção.

20.28 É proibido realizar a poda e corte de árvores e vegetação em qualquer local sem autorização prévia
da área de meio ambiente.

20.29 É proibido utilizar motosserras sem a licença de uso e/ou taxas quitadas junto aos orgãos
específicos.

20.30 É proibido utilizar ferramentas sujas de óleo e graxa durante a substituição de trilhos, dormentes e
talas.

20.31 É proibido assentar dormentes de madeira nativa ao longo da via.

20.32 É proibido realizar obras e serviços ao longo da via sem a utilização de banheiros químicos.

20.33 É proibido realizar obras e serviços em Área de Preservação Permamente sem a autorização prévia
da área do Meio Ambiente.

20.34 É proibido fazer uso de materiais inflamáveis que produzam faíscas e/ou fogo próximos à vegetação
ao longo da via.

20.35 É obrigatório solicitar autorização à área de meio ambiente para realizar a limpeza em bueiros e
áreas adjacentes quando inseridos em locais de preservação permanente (APP).

20.36 É proibido utilizar equipamentos de pequeno porte (parafusadeiras, motosserras) na presença de


vazamento de combustível.

20.37 É obrigatório realizar o manuseio de embalagens contendo produtos químicos ou inflamáveis em


superfícies impermeabilizadas (piso de concreto ou bandejas metálicas).
VALER - EDUCAÇÃO VALE

20.38 É obrigatório realizar o transporte de produtos químicos ou inflamáveis dentro da embalagem e na


carretinha do auto de linha e mantê-los amarrados para evitar riscos de queda e vazamentos.

20.39 É obrigatório manter a ficha de emergência junto ao produto químico, inflamável e cilindros de
gases que estiverem sendo transportados.

20.40 É obrigatório acondicionar os produtos químicos ou inflamáveis utilizados ao longo da via em locais
com piso impermeabilizado (concreto ou bandejas metálicas), sinalizados e com os equipamentos e
materiais específicos para combate a incêndio e vazamentos.

20.41 É obrigatório comunicar ao CCE (Centro de Controle de Emergência) e à área de meio ambiente todo
caso de incêndio ou incidente/acidente ambiental ao longo da via.

20.42 É proibido realizar manutenção no vagão de gás GNL e em suas tubulações ao longo da via, exceto
em casos de ocorrências ambientais.

20.43 É proibido dispor terra, entulho, sobras de materiais e sucatas resultantes de manutenção e
infraestrutura de via em encostas, rios e terrenos baldios.

20.44 É obrigatório comunicar à área de meio ambiente a presença de animais silvestres e domésticos
mortos ao longo da via.

20.45 É proibido realizar capina química em área de preservação permanente ou próximo às reservas
ambientais.

20.46 É proibido fazer a capina química ao longo da via sem a prévia comunicação e autorização da
prefeitura local.

20.47 É proibido fazer uso de qualquer herbicida sem a manutenção da cópia do certificado do
Responsável Técnico da FISPQ (Ficha de Informações Sobre Produtos Químicos) e do Diamante de
Hommel.

20.48 É obrigatório realizar a drenagem de água parada dentro das houses (módulos) ao longo da ferrovia.

20.49 É obrigatório posicionar geradores movidos a óleo ou gasolina em áreas pavimentadas, com bacia
de contenção, para evitar contaminação do solo.

20.50 É obrigatório fazer a comunicação ao meio ambiente de qualquer ocorrência de vazamentos em


tubulações e registros, falha na operação de bombas, equipamentos marcadores de nível,
temperatura e pressão.

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20.51 É proibido entrar e dispor de quaiquer tipos de materiais, equipamentos e/ou resíduos nas áreas
destinadas ao armazenamento de resíduos sem a devida autorização do meio ambiente.

20.52 É obrigatório manter no locais de manutenção, prédios administrativos e estações ao longo da via,
coletores identificados de acordo com o padrão para a coleta seletiva de resíduos.

20.53 É obrigatório emitir o documento de movimentação interna de resíduos (MIR) para envio à Central
de Armazenamento de Resíduos (CAR) e CMD (Central de Materiais Descartáveis).

20.54 É proibido dispor qualquer tipo de resíduos em caçambas sem a autorização do responsável pela
sua instalação.

20.55 É proibido descartar resíduos em local não destinado para esse fim.

20.56 É obrigatório manter a sinalização e rotulagem de riscos nas áreas de armazenamento e uso de
produtos químicos. As FISPQs devem ser protegidas contra intempéries e mantidas junto aos
produtos químicos em linguagem que possa ser compreendida pelo(s) usuário(s).

20.57 É obrigatório fazer uso e manter nos locais de armazenamento de produtos químicos, a tabela de
compatibilidade química dos produtos.

20.58 É proibida a aquisição e o uso de produtos químicos no processo de manutenção sem a prévia
aprovação da área de meio ambiente.

20.59 É proibido o uso, em qualquer processo da manutenção, do pó de chumbo puro ou de qualquer


outro metal pesado. Sendo imprescindível, o seu uso deverá ser aprovado previamente pela área de
meio ambiente.

É proibido armazenar os cilindros de gás sem o capuz de proteção e sem amarração contra queda.

20.60 É obrigatório fazer o uso racional dos recursos naturais (água, energia, combustível) durante à
realização dos serviços de manutenção sem a geração de desperdícios.

20.61 É obrigatório atender as recomendações dos procedimentos e legislações ambientais aplicáveis a


unidade para minimizar os riscos da ocorrência de impactos ambientais.

20.62 É obrigatório conhecer os aspectos e riscos ambientais associados às atividades, produtos e


produtos da manutenção e ao longo da via.

20.63 É obrigatório fazer a parada das atividades de manutenção ao longo da via quando ocorrer falhas
nos sistemas de controle da poluição (emissões atmosféricas, vazamentos, ruído excessivo).
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20.64 É proibido deixar peças, equipamentos, tambores ou qualquer tipo de vasilhame que possa
acumular água parada, expostos a céu aberto.

20.65 É obrigatório desligar fontes de energia elétrica enquanto não estiver utilizando o local e
equipamentos.

20.66 É proibido utilizar aparelhos de ar condicionado com as janelas e portas abertas.

20.67 É obrigatorio cada área possuir um Kit de emergência para incidente e acidente ambiental.

21. GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

21.1 É obrigatório lavar as mãos sujas de óleo e graxa nos locais destinados para esse fim (pia industrial).

21.2 É proibido lavar locomotivas, veículos de via e vagões fora do local adequado para esse fim.

21.3 É proibido lavar peças, panos e ferramentas contaminadas com óleo e graxa em locais não
destinados para esse fim.

21.4 É obrigatório lavar peças, equipamentos e ferramentas utilizando somente detergentes e


desengraxantes homologados pela área de meio ambiente.

21.5 Os locais destinados à lavagem de peças, panos, ferramentas e limpeza das mãos que estiverem
sujas de óleo e graxa devem possuir identificação (pia industrial).

21.6 É proibido armazenar/empilhar material sobre as canaletas de drenagem.

21.7 É proibido direcionar o efluente (água e óleo) para o separador de água e óleo que estiver em
manutenção .

21.8 É proibido o dreno e descarte de óleo nas canaletas da rede de efluentes.

21.9 É proibido descartar/jogar efluentes, sejam industriais ou sanitários, em lagoas, rios e córregos sem o
devido tratamento.

21.10 É proibido descartar/jogar qualquer tipo de material, equipamento, lixo, sobre encostas de rios,
córregos e lagoas.

21.11 É proibido fazer qualquer tipo de lançamento de efluentes e/ou produtos em canaletas, drenos e
bueiros de água pluvial.

21.12 É obrigatório manter os registros de bacias de contenção fechados e identificados.

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21.13 As canaletas de drenagem pluvial e oleosa devem ser mantidas limpas e o dreno desobstruído.

21.14 É obrigatório destinar adequadamente os efluentes líquidos oriundos dos banheiros químicos nas
frentes de trabalho ao longo da via.

21.15 É obrigatório manter as canaletas de drenagem ao longo da via sempre limpas e desobstruídas.

21.16 É proibido fazer uso das águas de domínio público (córregos, rios, lagoas, poços artesianos) sem a
devida licença (outorga) do órgão responsável, mesmo que seja temporário, para realização de
serviçcos de manutenção.

21.17 É obrigatória a comunicação ao meio ambiente e ao órgão competente, quando houver realização
de obras em pontes e sistemas de drenagem, sejam de natureza emergencial ou de mantenção.

21.18 É obrigatório manter nos locais de uso e ou intervenção nos recursos hídricos, cópia da licença/
autorização expedida pelo(s) órgão(s) competente(s).

21.19 É obrigatório comunicar ao responsável pela manutenção predial quando houver vazamento de
descargas, torneiras, registros e tubulações.

21.20 É obrigatório corrigir todos os vazamentos de água existentes na área de trabalho.

22. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

22.1 É proibido reaproveitar e fazer uso de embalagens não aprovadas (ex. garrafas pets) para armazenar
produtos químicos, combustíveis e inflamáveis.

22.2 Todos os resíduos contaminados com óleo, graxa, tintas, vernizes e qualquer outro produto químico,
devem ser separados (segregados) dos resíduos não contaminados (papel, papelão e copos
descartáveis).

22.3 É proibido armazenar resíduos em local não identificado para esse fim.

22.4 É proibido acondicionar resíduos em recipientes/coletores que já estejam no limite de capacidade.

22.5 É obrigatório solicitar a retirada de recipientes ou coletores de resíduos que já estão com sua
capacidade máxima.

22.6 É obrigatório descartar EPI´s usados, pilhas, baterias e produtos químicos e outros tipos de resíduos
utilizados na manutenção nos coletores destinados exclusivamente para esse fim.

22.7 É obrigatório, ao segregar e destinar lâmpadas fluorescentes e de vapores de mercúrio, acondicioná-


las em embalagens que protejam contra quebra e separadas dos demais resíduos de vidro comum.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

22.8 É proibido misturar latas vazias de tinta e/ou vernizes e pincéis contaminados com tinta com sucata
metálica, plásticos e papéis diversos.

22.9 É obrigatório, ao realizar o içamento do conjunto de mancais, esgotar o óleo dos mancais de
suspensão e da caixa de rolamento e direcionar o óleo para o recipiente adequado.

22.10 É obrigatório, ao realizar a manutenção no trecho ou pátios, recolher todos os resíduos gerados e
destiná-los adequadamente.

22.11 Todos os recipientes destinados ao armazenamento de resíduos devem possuir identificação


específica de acordo com o procedimento específico de cada ferrovia.

22.12 É proibido misturar resíduos de sucata metálica com resíduos de limalhas sujas com óleo.

22.13 É obrigatório acondicionar baterias (insumos / resíduos) em bacias de contenção e separadas


(segregadas) dos demais resíduos.

22.14 Os locais destinados ao armazenamento de resíduos devem possuir identificação – DIR (Depósito
Intermediário de Resíduos)

22.15 É obrigatório recolher/remover resíduos de lastro contaminado com óleo presentes nas entradas e
saídas das oficinas e providenciar sua correta destinação.

22.16 É obrigatório manter madeiras, dormentes, trilhos e sucatas metálicas organizadas no local de
armazenamento.

22.17 É proibido jogar materiais (copos descartáveis) que foram utilizados para recolher amostras de óleo
lubrificante em lixeiras comuns e nos tambores de óleo.

22.18 É obrigatório destinar para locais autorizados, os resíduos de entulho de construção civil gerados
nas frentes de trabalho ao longo da via.

22.19 É proibido deixar no local, resíduos gerados durante a manutenção ao longo da via (cadinhos,
dormentes, trilhos, resíduos de alimentos, etc).

22.20 É obrigatório destinar adequadamente os resíduos gerados durante a manutenção ao longo da via
(cadinhos, dormentes, trilhos, resíduos de alimentos, etc).

22.21 É obrigatório segregar (separar) as embalagens de herbicida dos demais resíduos gerados durante a
manutenção ao longo da via e fazer a destinação adequada conforme orientação do fabricante .

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REG 55-Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária


22.22 É obrigatório destinar adequadamente os resíduos de lastro contaminado com óleo ou graxa
recolhidos ao longo da via.

22.23 É obrigatório realizar a limpeza do óleo isolante vazado dos transformadores ou disjuntores durante
a manutenção e fazer a correta destinação dos resíduos gerados.

22.24 É obrigatório que o operador do caminhão melosa efetue o recolhimento de resíduos de


vazamentos de óleo e graxa e faça a destinação adequada do resíduo.

22.25 É obrigatório garantir que não haja vazamento de óleo ao transportar equipamentos que
contenham óleo hidráulico em seu interior (Ex.: Cilindros hidráulicos).

22.26 É obrigatória a retirada de lubrificantes em excesso dos equipamentos de Eletroeletrônica ao longo


da via (Ex.: Controlador de Circuito, Motores de Chave Elétrica).

22.27 É proibido o descarte de resíduos eletroeletrônicos junto aos resíduos comuns.

22.28 É proibida a doação e venda de resíduos a terceiros sem à autorização da área de meio ambiente.

22.29 É obrigatório o atendimento ao programa de gerenciamento de resíduos da unidade, respeitando:


ELIMINAR A GERAÇÃO, REDUZIR A GERAÇÃO, REUTILIZAR, RECICLAR e DESTINAR PARA LOCAIS
AUTORIZADOS/LICENCIADOS.

23. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

23.1 É proibido transitar com veículos rodoviários a diesel com emissão de fumaça preta fora dos padrões
da Escala de Ringelmann.

23.2 É obrigatório manter equipamentos e veículos utilizados na atividade de manutenção em perfeito


funcionamento e com o programa de manutenção atualizado.

23.3 É obrigatório efetuar a parada do equipamento/veículo ao sinal de falhas no seu funcionamento e


que favoreçam o aumento das emissões atmosféricas.

23.4 É obrigatório realizar monitoramento e medição do nivel de emissão de fumaça preta dos veículos a diesel.

23.5 É obrigatório trafegar em baixa velocidade, quando da circulação em vias não pavimentadas, de
forma a minimizar a emissão de material particulado.

23.6 É obrigatória a cobertura ou lonamento de caminhões/caçambas que trafegarem com solo ou,
material laterítico ou outro insumo mineral que for ser utilizado na atividade de manutenção.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

24. OBRAS DE MANUTENÇÃO E EMERGENCIAIS

24.1 É proibido realizar obras de manutenção e/ou emergenciais em áreas de preservação permenente
(APP), pontes e leitos de rios sem a comunicação prévia à área de meio ambiente e autorização do
órgão responsável.

24.2 É obrigatório na movimentação de terra realizar contenção para evitar o carreamento para o leitos
de rios. E quando na proximidade de áreas antropizadas, manter as vias úmidas e fazer o lonamento
durante o transporte para evitar carreamento e deposição sob as vias.

24.3 É proibido realizar a abertura de acessos e supressão de vegetação em áreas de preservação


permanente sem a comunicação prévia à área de meio ambiente e autorização do órgão
responsável.

24.4 É proibido qualquer tipo de intervenção em área de preservação permanente sem autorização da
área de meio ambiente ou do órgão ambiental competente.

24.5 É proibido construir/instalar canteiros de obras em áreas de preservação permanente.

24.6 É proibido lançar os efluentes sanitários dos banheiros químicos diretamente no solo e em cursos
d´água.

24.7 É proibido contratar empresas de locação de banheiros químicos sem que possuam licença
ambiental.

24.8 Os locais de armazenamento temporário dos resíduos deverão ser cobertos, sinalizados,
identificados, cercados, com piso impermebailizado, com canaletas e caixa de contenção e afastados
de encostas e leitos de rios.

24.9 É obrigatória a proteção de nascentes, cursos d´água, drenos e áreas com vegetação durante o uso e
estacionamento dos equipamentos leves e pesados.

24.10 É proibida a utilização de Áreas de Emprestimos (AE) e Áreas de Deposição de Material Excedente
(ADME) sem a comunicação prévia à área de meio ambiente e autorização do órgão ambiental
responsável.

24.11 É proibido descartar materiais em Áreas de Preservação Permanente (leitos de rios, encostas,
nascentes, etc)

24.12 É proibida a realização de manutenção de veículos na frente de obra, salvo ser for situação
emergencial. Nesse caso, deverão ser adotadas todas as medidas para evitar contaminação do solo
ou corpos d’água existentes nas proximidades.

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REG 55-Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária


24.13 Todo resíduo gerado nas obras de manutenção e/ou emergencial, deverão ser devidamente
segregados, acondiconados e destinados em conformidade com o procedimento estabelecido pela
área de meio ambiente da unidade.

24.14 É obrigatório fazer a aspersão das vias de acesso em obras de corte e aterro onde houver
comunidades nas proximidades das obras.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

ANOTAÇÕES
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Unidade III
REG-51 Regulamentos de Via Permanente
para Manutenção Ferroviária

REG-51 Regulamentos de Via Permanente para Manutenção Ferroviária


> Deveres e Obrigações para Manutenção de VP
> Normas Gerais de Manutenção
> Trilhos
> Solda Aluminotérmica
> Dormentes e Fixações
> Lastro
> Construção de AMV’s
> Manutenção de AMV’s
> Correção Geométrica
> Normas Gerais de Manutenção de VP com Equipamentos de Grande Porte
> Esmerilhamento Mecanizado de Trilho
> Regularização de Lastro
> Desguarnecimento de Lastro
> Correção Geométrica
> Inspeção e Monitoramento
> Operação de Guindaste Ferroviário
> Operação de Auto de Linha e Caminhão de Linha
> Obras de Arte Especiais – Superestrutura Ferroviária em Pontes e Viadutos
> Taludes e Plataforma Ferroviária
> Obras de Arte Corrente
> Muretas de Contenção
> Regras Gerais de manutenção de Vagões e Carros Passageiros
> Superestrutura
> Truque
> Rodeiro
> Freio
> Conjunto de Choque e Tração
> Carros de Passageiro
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REG-51 Regulamentos de Via Permanente para Manutenção Ferroviária


REG-51 Regulamentos
de Via Permanente para
Manutenção Ferroviária
OBJETIVO

Estabelecer as Diretrizes Básicas de Manutenção de Via Permanente.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Este regulamento aplica-se a todos os empregados e contratados, envolvidos na manutenção ferroviária da


Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e
Ferrovia Norte-Sul (FNS).

RESPONSABILIDADES

Responsabilidades dos Gerentes de Área e Supervisores

Caberá ao corpo gerencial fornecer os meios e os recursos necessários para que os trabalhos sejam
executados corretamente e proporcionar a sua equipe à prática desses meios e a utilização desses recursos.

CUIDADOS DE S&S E MEIO AMBIENTE

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de Saúde e
Segurança da Vale, seus princípios e procedimentos de segurança específicos descritos nos itens deste
regulamento.

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de
Desenvolvimento Sustentável da Vale, seus princípios, o Sistema de Gestão Ambiental e os procedimentos
ambientais específicos descritos nos itens deste regulamento.

É obrigatório o cumprimento dos deveres e obrigações deste regulamento para a correta e eficaz execução
dos procedimentos operacionais nas oficinas de manutenção ferroviária.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

É assegurado a qualquer empregado o direito de questionar, se recusar a realizar tarefas em que as medidas
de segurança não estejam sendo satisfatórias ou de recorrer a seus sucessivos níveis de supervisão, caso se
sinta pressionado a desobedecê-las.

ELABORADORES

Adilton Rosa 01757898 DILN

Alcenir Altoé 01294850 DIVM

Antonio Pina 01754119 DILN

Daiane Silva 01762930 DILN

Eduardo Medeiros 01473358 DILN

Eliezer Andrade 01774943 DILN

Fabiano Mendanha 01473378 DIID

Fábio Benevenuto 01484474 DIID

Faustino Simão 30113035 DIAG

Felipe Lage 30198937 DIAG

Francisco Vicente 01440362 DILN

Geraldo Couto 30198937 DIAG

Isabela Fazzi 30201145 DIAG

João Caetano 01177874 DILN

João Zebral 01r77873 DILN

Jorge Augusto Diniz 01069229 DIID

José Maciel 01719856 DILN

José Mota 30119107 DIAG

Marcelo Rangel 01897173 DIVM

Raphael Barcelos 01033399 DIVM

Ricardo Koehler 01294918 DIID

Robson Filho 01651661 DILN

Rodolfo Montoya 01472294 DIID

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REG-51 Regulamentos de Via Permanente para Manutenção Ferroviária


Ronaldo Freitas 01r80810 DIID

Valter de Almeida Sousa 01106047 DIVM

Wallisson Antunes 01034553 DIVM

Wescley Brito 30481392 DIAG

4. DEVERES E OBRIGAÇÕES PARA MANUTENÇÃO DE VIA PERMANENTE

40. Normas Gerais de Manutenção

40.1. Para serviço de bitolamento da via, é proibida a utilização de trena, devendo ser utilizado gabarito
apropriado, seja medindo boleto a boleto na linha de bitola ou patim a patim.

40.2. É obrigatória a utilização de ferramenta de precisão devidamente calibrada e aferida.

40.3. É proibido efetuar serviços de correção de nivelamento transversal sem a utilização de régua de
superelevação.

40.4. Após a realização da correção geométrica manual, é obrigatório conferir os valores de nivelamento
e alinhamento.

40.5. Após serviços de alinhamento manual nas curvas, os valores das flechas deverão ser conferidos por
meio de medições com corda.

40.6. É proibido efetuar concordância por meio de bitola com valores superiores aos da tabela abaixo.

VARIAÇÃO DAS MEDIDAS DE BITOLA ENTRE DORMENTES ADJACENTES


VMA>60Km/h VMA<60Km/h
2 mm 3 mm

40.7. Para o cálculo da superelevação a ser adotado nas curvas, é fundamental conhecer o seu raio e
quais os critérios estabelecidos para os cálculos.

40.8. É proibido, às equipes de Via Permanente, realizar qualquer tipo de intervenção em sistemas sob
responsabilidade da Eletroeletrônica, CCO ou CCP sem a devida autorização e acompanhamento,
quando aplicável.

40.9. Após as atividades de construção, recuperação e renovação, a linha deverá ser entregue com o
ombro do lastro especificado, caso contrário, não será considerada a via estabilizada e a sua VMA
não poderá ser restabelecida.
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40.10. É proibido efetuar substituição de trilhos, agulha, contratrilho e jacaré sem a autorização do CCO/
CCP.

40.11. É proibido implantar na via dispositivos de transição de perfis de trilhos com talas de junção
recortadas com maçarico.

40.12. Trilhos ou qualquer outro material a ser depositado ao longo das ferrovias deverão ser posicionados
de forma a não colocar em risco os executantes das atividades de manutenção e operação, interferir
no gabarito de circulação dos trens ou colocar em risco os transeuntes.

40.13. Na observância de materiais que não atendem as especificações, deverá ser feita comunicação à
área responsável para providências necessárias para sua correção.

40.14. Todos os empregados deverão estar permanentemente atentos a qualquer fator de risco
relacionado à manutenção de via. Toda situação de risco percebida deve ser comunicada ao seu
superior imediato e/ou imediatamente ao CCO/CCP/CCE/Estações.

40.15. É proibido manter a linha suspensa por macacos sem a utilização de calços de segurança ao
executar serviços de elevação da grade e/ou trilho.

41. TRILHOS

41.1. É obrigatório que as equipes de manutenção atuem de acordo com os critérios de retirada de
defeitos de trilhos detectados por ultrassom que constem nos procedimentos da Ferrovia.

41.2. É proibido manter juntas desligadas (junta seca) na via.

41.3. As juntas de trilhos devem apresentar perfeito alinhamento na linha de bitola e na superfície de
rolamento.

41.4. Todas as juntas na via devem possuir, no mínimo, dois parafusos em cada extremidade.

41.5. Todas as juntas na via devem possuir arruelas específicas de pressão nos parafusos, exceto as juntas
coladas.

41.6. É obrigatório o uso dos critérios a seguir, relativas à distância mínima entre o reforço da tala e o friso
dos veículos, para a confecção de juntas de trilhos. Os valores da coluna “c” correspondem ao
desgaste vertical máximo permitido para cada perfil de trilho, para que o friso não toque na nervura
de reforço das talas.

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FRISO NOVO FRISO REJEITO
Perfil de trilho A
B C B C
TR-37 NA NA NA NA NA
TR-40 39,8 26,9 12,9 38,1 1,7
TR-45 42,7 26,9 15,8 38,1 4,6
TR-50 43,9 26,9 17 38,1 5,8
TR-57 43,3 26,9 16,4 38,1 5,2
TR-68 54,8 26,9 27,9 38,1 16,7

41.7. É proibido cortar/furar trilhos com maçarico para aplicação na via. Em situações de emergência,
poderá ser utilizado maçarico para corte/furo de trilho, desde que a velocidade da via só seja
liberada com restrição. Após sanar a situação de emergência, o reparo deve ser feito de imediato.

41.8. É proibido efetuar cortes de trilhos sem a devida fixação dos suportes dos equipamentos de corte
aos trilhos.

41.9. É proibido efetuar corte de trilho longo soldado ou contínuo soldado sem verificar o seu estado de
tensão.

41.10. É proibido substituir ou aplicar trilhos fora das condições prescritas pelo processo de alívio térmico
de tensão.

41.11. É proibido utilizar qualquer ferramenta que não seja o martelo de bronze ou cobre para efetuar
alívio de tensão de trilhos.

41.12. É proibido realizar alívio de tensão térmica sem a utilização de roletes.

41.13. É proibido instalar na via trilhos com comprimento inferior a 4 metros em tangentes e inferiores a 6
metros em curvas.

41.14. É proibido inserir materiais isolantes para tentar recuperar juntas encapsuladas danificadas.
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41.15. Todas as talas de junção trincadas ou fraturadas devem ser substituídas.

41.16. Trilhos com defeitos superficiais sobre pontes, viadutos e em túneis devem ser priorizados para
serviço de esmerilamento ou substituição.

41.17. É proibido utilizar broca para furação de trilho com diâmetro diferente da estabelecida para o perfil
de trilho.

41.18. É proibido carregar TLS em trem de trilho sem remover as soldas aluminotérmicas.

41.19. É proibido descarregar TLS de trem de trilho sem utilização de rampa/calha de descarga.

41.20. Serviços de bizelamento de topo de trilho deverão ser realizados com equipamento apropriado
(esmeriladora portátil) ou com ferramenta manual denominada limatão, sendo proibido utilizar
máquinas de cortar trilhos para esse serviço.

41.21. Em situações de balanço da via causado por trilhos corrugados, não deverá ser realizado qualquer
intervenção que interfira na estabilidade da via. Deverá ser providenciado o esmerilamento ou a
substituição do trilho.

42. SOLDAS ALUMINOTÉRMICAS

42.1. É proibido efetuar soldas de fechamento fora da faixa de temperatura neutra. Se a temperatura do
trilho estiver em declínio, utilizar o tensor hidráulico.

42.2. É proibida a execução de solda em que a diferença entre os trilhos de mesmo perfil seja maior do
que 6 mm na altura e 5 mm nas laterais. Caso essa condição aconteça, deverá ser utilizadas formas
especiais ou eliminado todo o trilho com o perfil mais desgastado.

42.3. É proibido soldar trilhos de perfis diferentes sem utilização de formas especiais de transição.

42.4. As soldas de perfis de trilho diferentes deverão ser escalonadas, de modo que sempre a junção seja
entre um perfil superior e seu imediatamente inferior.

42.5. É proibida a execução de soldas aluminotérmicas por executor sem o devido treinamento ou
contrariando procedimentos de execução e de segurança. Verificar se esse item está na no tópico de
SS ou ROF.

42.6. É proibida a passagem de qualquer equipamento ferroviário sobre solda aluminotérmica recém
executada, antes que a temperatura da mesma atinja 200º Celsius.

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43. DORMENTES E FIXAÇÕES

43.1. É proibido utilizar artifícios que possam danificar o dormente na execução dos serviços de
quadramento e reespaçamento de dormentes.

43.2. É proibido utilizar a ponta da picareta para movimentar dormente durante serviços de substituição
ou aplicação.

43.3. É obrigatório o uso de tenaz para retirar o dormente de madeira da cava e posicioná-lo no ponto
em que será recolhido.

43.4. Todos os retensores aplicados deverão estar totalmente em contato com a face lateral do dormente.

43.5. Todo serviço de retensoramento da via deverá ser executado dentro da faixa neutra de
temperatura.

43.6. Toda aplicação de dormentes deverá ser efetuada respeitando o espaçamento definido para o
trecho.

43.7. É obrigatório que o ponto de transição entre seqüências de diferentes tipos de dormentes (aço,
madeira e concreto) não se posicione em curvas, pontes, viadutos e túneis. O ponto de transição
deverá ser posicionado a uma distância mínima de 30 metros desses elementos.

43.8. É proibido utilizar broca para furar dormentes com diâmetro diferente da estabelecida para o tipo
de fixação a ser utilizado.

43.9. É proibido cravar tirefond com marreta ou marrão.

43.10. É proibido realizar levante da grade para substituição de dormentes, exceto durante serviços de
renovação e recuperação de linha.

43.11. É proibido aplicar e retirar grampos elásticos sem a utilização de ferramental apropriado. Somente
em grampos danificados por acidente poderão ser utilizados métodos alternativos para sua retirada,
quando devem ser analisadas todas as questões de segurança e saúde pertinentes à garantia da
integridade dos executores da atividade.

43.12. É proibido reaplicar dormentes que estejam com furos inutilizados sem o tarugamento apropriado.

43.13. É proibido alterar o posicionamento dos furos dos dormentes sem o correto tarugamento dos furos
que serão inutilizados.
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43.14. É proibido aplicar dormentes em regiões de junta sem observar o seu correto posicionamento em
relação ao espaçamento especificado.

43.15. É obrigatória a verificação da bitola correta antes de ser realizada a furação dos dormentes a serem
aplicados.

43.16. É obrigatória a execução do serviço de Correção Geométrica mecanizada ou manual logo após a
substituição de dormentes.

44. LASTRO

44.1. Após descarga de lastro em AMVs, é obrigatório efetuar a limpeza das calhas de contratrilho e
jacarés, as placas de deslizamento de agulhas e a região entre o trilho de encosto e agulha.

44.2. Após descarga de lastro em PNs, é obrigatório efetuar a limpeza da gola do contratrilho.

44.3. É proibido efetuar descarga de lastro sobre equipamento de sinalização, detectores de


descarrilamento, way side, hot box, ou aqueles que possam ser danificados.

44.4. Antes da realização da descarga, verificar a condição das comportas dos vagões quanto à sua
abertura e fechamento visando garantir a real quantidade de brita a ser descarregada.

45. CONSTRUÇÃO DE AMVS

45.1. É obrigatório, em serviços de montagens de AMVs, que o responsável pela equipe de instalação
tenha em mãos o seu projeto de assentamento, contendo a disposição de todo o material utilizado,
bem como os dados geométricos.

45.2. O material no canteiro de obra deverá ser ordenado de modo a evitar equívocos na aplicação das
peças ou seu extravio.

45.3. Os dormentes comuns e de AMV descarregados com o auxílio de empilhadeira não necessitam ser
estocados sob a forma de pilha 1 para 8.

45.4. É obrigatório que a marcação dos pontos notáveis para instalação do AMV seja realizada com
auxílio de levantamento topográfico.

45.5. É obrigatório verificar e conferir as marcações do espaçamento dos dormentes, a furação dos trilhos
para assentamento das agulhas, as ordenadas e abscissas referentes à questão do enquadramento
das agulhas, e no caso de agulhas embutidas, o paralelismo dos trilhos de encosto, visando à
manutenção da geometria do aparelho.

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45.6. É proibida a aplicação de dormentes intercalados na região do AMV, devendo obedecer ao
comprimento conforme projeto de assentamento.

45.7. Nos AMV dotados de chave de mola, é obrigatória a instalação de aparelhos de manobra com porca
e contra pino no eixo ajustável para garantir a fixação do eixo excêntrico.

46. MANUTENÇÃO DE AMVs

46.1. É proibida a presença de dormentes inservíveis nas regiões da agulha e do jacaré.

46.2. É obrigatória a correção imediata do nivelamento das juntas em toda região do AMV sob pena de
degradação do mesmo.

46.3. É proibida a presença de soldas no trilho de encosto na região da agulha e na extensão do


contratrilho.

46.4. É obrigatório inspecionar e comparar o desgaste do avanço dos trilhos de encosto e o desgaste da
agulhas.

46.5. É obrigatório checar todas as cotas de salva-guarda antes de liberar o tráfego no AMV.

46.6. É obrigatório aplicar novos trilhos de encosto sempre que não haja o perfeito ajuste e proteção das
pontas das agulhas.

46.7. É obrigatório efetuar o esmerilamento das pontas das agulhas e jacarés quando apresentarem
vestígios de escoamento de material.

46.8. É obrigatório efetuar o esmerilamento dos trilhos de encosto dos contratrilhos para a retirada dos
seus defeitos superficiais.

46.9. É obrigatório obedecer aos limites de tolerância de cada componente do AMV nos serviços de
esmerilamento.

46.10. O esmerilamento dos jacarés de ponta fixa e móvel deverá ser realizado a partir da utilização de
gabaritos específicos, paquímetros e régua metálica.

46.11. As agulhas, ao apresentarem evidências de desgaste provocadas pelo toque de rodas na barra de
reforço (talão) ao longo de seus corpos, deverão ser substituídas.

46.12. Deverá ser substituído o jacaré que apresentar profundidade entre a superfície de rolamento e o
fundo do canal com valor inferior a 40mm.
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46.13. É obrigatório que o aparelho de manobra seja devidamente regulado para que atue com pressão
suficiente para vedar com segurança as agulhas nas duas direções.

46.14. É obrigatório utilizar todos os furos disponíveis na base do aparelho de manobra e dos trincos para
sua fixação ao dormente.

46.15. É obrigatório que as placas de deslizamento da região da agulha estejam sempre limpas e
devidamente lubrificadas. Em locais onde a lubrificação das placas não é permitida, que as agulhas
sejam dotadas de dispositivo de roletes e que eles estejam devidamente ajustados.

46.16. Não é permitida a montagem dos parafusos dos punhos em posição invertida ou com ausência das
porcas e arruelas.

46.17. Não é permitida a presença de agulhas defeituosas que possam ocasionar ou propiciar acidente.

46.18. É obrigatório que a folga entre a ponta da agulha e o trilho de encosto seja igual a zero.

46.19. É obrigatório, quando da substituição de jacarés, verificar obediência das cotas de salva-guarda e,
caso necessário, realizar a devida correção.

46.20. É obrigatória, para o Aparelho de Manobra New Century, a observação da condição do parafuso do
balancinho ou pino excêntrico e sua substituição caso necessário.

46.21. É obrigatório verificar e, caso necessário, corrigir o aperto dos dispositivos de fixação existentes nas
agulhas.

46.22. É obrigatório verificar e garantir a bitola na ponta da agulha e as cotas de salvaguarda referentes às
aberturas corretas entre o trilho de encosto e a agulha: a 17 polegadas da sua ponta, na região ao
fim da usinagem e no coice.

46.23. Quando da substituição de jacarés, é obrigatório verificar obediência da bitola da via considerando a
ponta prática e as cotas de livre passagem e proteção de ponta. E em linhas com jacaré soldado,
deverá ser observada a distância correta da ponta da agulha até a ponta prática do jacaré.

46.24. Quando da montagem ou substituição dos contratrilhos, os parafusos deverão ser instalados de
forma intercalada, ou seja, com as pontas alternadas.

46.25. Quando da substituição dos jacarés, é obrigatória a observação dos valores dos desgastes dos
trilhos de ligação (entrada e saída), substituindo se necessário.

46.26. Observar rotineiramente se existem marcas de toque de rodas na ponta prática e na garganta dos
jacarés. Se houver indícios, verificar anomalias que possam afetar as cotas de salvaguarda e, caso
necessário, programar a devida correção ou interditar.

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46.27. Observar rotineiramente indícios de Hunting nas agulhas, trilhos de encosto, intermediários e de
ligação. Se houver indícios, além de inspecionar visualmente, mensurar o percentual de desgaste
dos trilhos antes e após as agulhas e jacaré, programando a substituição, se necessário.

46.28. Quando o desgaste máximo de uma das asas do jacaré de ponta fixa parafusado atingir 8 mm,
deverá ser realizada a transposição entre jacarés. Para a EFC nas linhas principais do pátio de
cruzamento essa prática será obrigatória.

46.29. É obrigatório ter um jacaré reserva disponível no local quando for realizar a transposição, pois o
mesmo será utilizado temporariamente no momento da transposição.

47. CORREÇÃO GEOMÉTRICA

47.1. É obrigatório que os trabalhos de correção geométrica proceda de levantamentos e cálculos de


geometria da via.

47.2. É obrigatório conferir a qualidade dos serviços de correção geométrica. O operador deve utilizar
régua de superelevação e inspeção visual.

47.3. É proibida a realização de correção geométrica sem disponibilidade da reguladora de lastro para
complementação dos trabalhos.

48. NORMAS GERAIS DE MANUTENÇÃO DE VIA PERMANENTE COM


EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE

48.1. É obrigatório o cumprimento do ROF e abertura de LDL (onde aplicável), em todas as atividades
relacionadas à manutenção e operação de EGPs.

48.2. É proibido circular com o EGP desprovido de chave de punho, chave de travador e manivela de
AMV.

48.3. É obrigatório obedecer a VMA dos EGPs na ferrovia de acordo com ROF/Regulamento Especifico/
Normas internas de cada Ferrovia.

48.4. É obrigatório que na execução de serviços com EGPs, todos os componentes essenciais estejam em
operação.

48.5. É obrigatório consultar previamente a programação semanal de serviço.

48.6. É obrigatório garantir que as ferramentas de desgastes estejam dentro dos padrões de operação do
EGP.
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48.7. É obrigatório certificar que nenhum membro da equipe esteja junto dos sistemas motrizes antes de
ligar o equipamento, e os mesmos sejam informados da partida do sistema.

48.8. Nos veículos rodoferroviários da EFC, é obrigatório checar o posicionamento das antenas. No modo
ferroviário deverá captar o sinal da via, e no modo rodoviário não deverá obstruir o foco dos faróis.

48.9. É o obrigatório, na EFC, todo equipamento portar o kit de sargento.

48.10. É obrigatório inspecionar a área de manobra antes de posicionar o equipamento rodoferroviário na


via.

48.11. É obrigatório conhecer as informações anotadas e realizar diariamente o preenchimento do diário


de bordo, que deve permanecer no equipamento.

48.12. É obrigatório informar ao Help Desk ou CCM toda falha ou defeito que ocorrer no equipamento, e
solicitar abertura de OS.

48.13. É obrigatório conhecer e obedecer aos procedimentos específicos de movimentação e manobras


das oficinas.

48.14. A equipe é obrigada a garantir a confiabilidade das informações relativas aos serviços executados
pelos EGPs.

48.15. É obrigatório estabelecer canal de contato via rádio entre EGPs na execução dos serviços.

48.16. É obrigatório informar PCM/CCM/Superior Imediato caso haja atraso na saída do equipamento para
frente de trabalho comprometendo a aderência da programação.

48.17. É obrigatório, para os operadores de EGPs, afastar da área de abastecimento.

48.18. É obrigatório manter EGPs com freio de viajem e estacionamento devidamente regulados.

48.19. É obrigatório o uso de calço de estacionamento quando o EGP estiver desligado.

48.20. É obrigatório realizar procedimentos de segurança ao se ausentar da cabine do EGP para evitar
movimentação indesejada.

48.21. É obrigatório que todo equipamento tenha procedimento de parada e estacionamento.

48.22. É obrigatória a lubrificação dos EGPs de acordo com o manual de operação e/ou manutenção.

48.23. É proibido inibir sensores de segurança dos EGPs.

48.24. É proibido fumar nos EGPs.

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48.25. É obrigatória a participação/registro nas reuniões de DSS no início da jornada de trabalho.

48.26. É obrigatório, antes de solicitar ao CCO/CCM/Help Desk para sair com o EGP para frente de serviço/
desvio, informar a sua programação com antecedência mínima de 30 minutos.

48.27. É obrigatório conferir travamento dos componentes de trabalho dos EGPs.

48.28. É obrigatório uso dos travamentos auxiliares de segurança nos componentes de trabalho dos EGPs.

48.29. É obrigatório executar serviços de via com EGPs corretamente calibrados/aferidos.

48.30. É obrigatório garantir a qualidade da realização dos serviços com EGPs durante a execução.

48.31. É obrigatória a presença de operador auxiliar na cabine oposta ao sentido de operação na


locomoção do EGP com intuito de observar qualquer anormalidade.

48.32. É obrigatório atentar ao movimento/circulação dos trens para evitar colisões, abalroamentos e
atropelamentos.

48.33. É obrigatório, ao executar serviço sobre detectores de descarrilamento com EGPs, garantir que
nenhum componente venha a danificá-los.

48.34. É obrigatório, ao executar serviço com EGPs sobre componentes da via permanente (PN, AMV, hot
Box, hot Wheel, graxeiros, contratrilho, etc), evitar qualquer avaria no EGP ou componente.

48.35. É obrigatório desligar a chave geral das baterias dos Equipamentos de Via após o término de
quaisquer atividades.

48.36. É obrigatório EGP de inspeção portar régua de superelevação e régua bitoladora.

48.37. É obrigatório o operador conhecer e obedecer à capacidade de carga/lotação e tração do


equipamento que está operando.

48.38. É obrigatório sempre conferir o travamento do engate no acoplamento entre Equipamentos/


Vagões.

48.39. É proibido içamento de carga acima da capacidade máxima permitida de acordo com a tabela de
carga do equipamento.

48.40. É proibida a presença de pessoas no raio de giro da carga a ser movimentada.


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49. ESMERILAMENTO MECANIZADO DE TRILHO

49.1. É obrigatória a presença de um operador na cabine oposta ao sentido de operação, tanto na


locomoção quanto na execução de serviço do EGP esmerilhador.

49.2. É obrigatório, quando identificado princípio de fogo na vegetação/dormentação, atuar no combate


do mesmo imediatamente e no término do serviço realizar nova conferência do trecho.

49.3. É proibido realizar o serviço de esmerilhamento, quando o equipamento Speno RR32 estiver com
menos de 28 (vinte e oito) motores elétricos operacionais.

49.4. É proibido parar o EGP esmerilhador quando os carros estiverem em posição de trabalho e os
motores elétricos estiverem ligados.

49.5. Na EFVM, é obrigatório informar ao CCO na abertura da LDL a restrição na linha adjacente em
relação ao trem de carga de combustível, locomotivas movidas a gás e trem de passageiro.
Solicitando ao CCO informar com antecedência a chegada dos mesmos.

49.6. É obrigatório parar o serviço de esmerilhamento quando existir pessoas no raio de projeção de
fagulha do EGP.

49.7. É proibido circular ao arredor do EGP com os motores elétricos ligados.

49.8. É proibido arremessar ou exercer impacto excessivo de forma a danificar os rebolos.

49.9. É obrigatório carregar os programas de esmerilhamento somente nos marcos de entrada e saída de
curva.

50. REGULARIZAÇÃO DE LASTRO

50.1. É obrigatório, na operação com a reguladora de lastro, manter distância de segurança de 50 metros
do outro equipamento.

50.2. É obrigatório varrer a via após as atividades de regularização de lastro.

50.3. É obrigatório despressurizar o sistema hidráulico das reguladoras para deslocamentos na ferrovia.

50.4. É obrigatório verificar a aproximação de trens na linha adjacente antes de acionar o arado lateral.

50.5. É obrigatório verificar a existência de obstáculos na execução de serviços de regularização de lastro.

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51. DESGUARNECIMENTO DE LASTRO

51.1. É obrigatória a limpeza das correias transportadoras da Desguarnecedora de Lastro após o término
do serviço.

51.2. É proibida viagem de deslocamento sem indicação de sensores de travas e correntes (cabo de aço)
de seguranças travadas (peneira, corrente de escavação, pinça 1 e 2, escarificador, arados, correia de
descarga).

51.3. É proibida abertura simultânea das portas de descarga do silo de rejeito da Desguarnecedora a vácuo.

51.4. É obrigatória a verificação de todos os materiais de desgaste após manutenção e/ou antes de
quaisquer operações, e realizar troca dos mesmos conforme necessidade.

51.5. É obrigatória a limpeza e retirada do excesso de sujeira em todas as correias, estruturas, mangueiras,
sensores, caixas elétricas, componentes expostos em geral, etc., após toda operação da
Desguarnecedora de Lastro.

51.6. É obrigatório acionar o freio de estacionamento para montagem/desmontagem da corrente de


escavação.

51.7. É obrigatório o monitoramento constante das peneiras de classificação durante o


desguarnecimento.

51.8. É proibido utilizar qualquer objeto, mãos sujas e/ou protegidas com luvas para ativação de
comandos em telas Touch Screen.

51.9. É obrigatório que todos os operadores estejam portando rádios e/ou fones de comunicação durante
a operação.

51.9.1. É proibido comutar rapidamente entre escavação e retorno da corrente.

51.10. É obrigatório realizar recuo de 0,5 metros para reiniciar o processo de escavação da
Desguarnecedora de Lastro após qualquer parada de operação do equipamento.

51.11. É obrigatória a permanência de um operador inspecionando a área de atuação da corrente de


escavação.

51.12. É obrigatório estar afastado, em pelo menos 2 (dois) metros, do bocal de sucção da
desguarnecedora a vácuo, quando a mesma estiver em operação.
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51.13. É obrigatório, na montagem dos tubos de sucção da desguarnecedora a vácuo, que os 4 (quatro)
parafusos de acoplagem estejam devidamente posicionados e apertados.

51.14. É obrigatório fazer conferência do posicionamento das válvulas pneumáticas da desguarnecedora a


vácuo, antes de qualquer movimentação do equipamento.

51.15. É obrigatória a lubrificação dos rolos de canto e das correntes das correias transportadoras a cada 30
minutos durante operação.

52. CORREÇÃO GEOMÉTRICA

52.1. É obrigatória a verificação da pressão de fechamento das ferramentas de soca e a altura entre a sua
face superior e a face inferior do dormente no início dos trabalhos.

52.2. É obrigatório que os trabalhos de correção geométrica sejam precedidos de levantamentos e


cálculos de geometria da via.

52.3. É obrigatório conferir a qualidade dos serviços de correção geométrica utilizando régua de
superelevação/régua bitoladora e inspeção visual.

52.4. É proibida a realização de correção geométrica com socadora de linha sem disponibilidade da
reguladora de lastro para complementação dos trabalhos.

52.5. É proibido realizar o serviço de socaria quando na banca de socaria estiver faltando mais de uma
ferramenta de soca.

52.6. É obrigatório trabalhar com pressão de recalque para lastro velho de 115 – 125 bar e para lastro novo
de 95 – 110 bar.

52.7. É proibido programar/realizar serviços de Correção Geométrica na via quando verificada


visualmente a existência de irregularidades tais como: falha de fixação dos dormentes, dormentes
podres ou quebrados, lastro insuficiente, lastro com contaminação excessiva, trilhos com desgaste
excessivo ou corrugado entre outros.

52.8. É obrigatório realizar socaria múltipla nos dormentes de aço, de madeira e de concreto quando o
levante for maior ou igual a 60mm.

52.9. É proibido realizar socaria na região dos tirantes e dos roletes pela Socadora de AMV.

52.10. É obrigatório acompanhamento externo com foco no serviço de socaria em regiões com obstáculo,
exemplo: detector de descarrilamento, cordoalhas, tirantes e roletes de AMV, entre outros.

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52.11. É obrigatória, antes de iniciar e durante o serviço de socaria, medir a temperatura do trilho, sendo
que, se a temperatura for superior a 44 graus centígrados, o serviço não deve ser executado ou deve
ser paralisado.

52.12. É obrigatório, durante a execução do serviço de socaria, conferir se os valores de alinhamento,


superelevação e nivelamento transversal nos instrumentos de indicação do equipamento estão de
acordo com os parâmetros estabelecidos para a ferrovia.

52.13. É obrigatório sincronizar os programas de trabalho somente nos marcos de entrada e saída de curva.

52.14. É obrigatório, no serviço de correção geométrica em circuito de chave, recompor o lastro com
equipe de oficiais da VP.

52.15. Na EFC, é obrigatório no cruzamento com qualquer trem paralisar temporariamente o serviço.

52.16. É obrigatório no serviço de correção geométrica feita em circuito de chave na EFVM:

52.16.1. Restringir a velocidade da linha adjacente para 30 Km/h.

52.16.2.Solicitar para a supervisão da VP local a colocação/retirada das placas de restrição.

52.16.3.Obedecer ao regulamento específico da área durante auxílio no levante dos travessões.

52.16.4. Na EFVM, é proibido que a equipe da socadora de linha faça a retirada da restrição de velocidade no
local onde o mesmo realizou o serviço de correção geométrica.

52.16.5. Na EFVM, é obrigatório informar ao CCO na abertura da LDL a restrição na linha adjacente em relação ao
trem de passageiro. Solicitando ao CCO informar com antecedência a chegada do mesmo.

52.16.6. Na EFVM, é obrigatório no cruzamento com o trem de passageiro paralisar temporariamente o


serviço.

53. INSPEÇÃO E MONITORAMENTO

53.1. É obrigatório, ao posicionar/retirar o equipamento rodoferroviário na via férrea, desligar o ar


condicionado, abrir os vidros das portas dianteiras, ligar o Giroflex e manter a câmera traseira ligada
até a conclusão da manobra.

53.2. É obrigatório, ao posicionar o equipamento rodoferroviário sobre via sinalizada, verificar a pressão
das escovas de shunt.

53.3. É obrigatório, checar o travamento do kit ferroviário e do volante e efetuar deslocamento com
veículo rodoferroviário no ponto de manobra nos dois sentidos para checar o perfeito
encarrilamento.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

53.4. É proibido ultrapassar a velocidade máxima de 10 km/h sempre que houver necessidade de recuar
com o veículo ultrassom realizando inspeção, respeitando o ROF.

53.5. É obrigatório, no deslocamento em modo de inspeção ultrassonica sobre o jacaré do tipo AREMA
(coração rígido), entrar com a referência de bitola do carro de inspeção fechada.

53.6. É proibido, ao efetuar recuo sobre ponta de lança (agulha) com o carro de inspeção ultrassonica no
modo de inspeção, exceder a velocidade de 3 km/h.

53.7. É obrigatório, após iniciar a inspeção, checar o funcionamento do sistema de ultrassom de ambos
os lados quanto a emissão de feixe sônico transversal/vertical/horizontal.

53.8. É proibido em ferrovias com contadores de eixo transpor com o carro de inspeção ultrassonica
apoiado sobre os trilhos.

53.9. É proibido circular com veículos de inspeção ultrassonica sobre os contadores de eixo acima de 20 km/h.

53.10. É obrigatório, nas manobras rodoviárias com veículo rodoferroviário em marcha ré, abaixar os vidros
dianteiros, manter o sistema de vídeo traseiro ligado, desligar ar condicionado e aparelhos de som e
ser auxiliado por um empregado do lado externo.

53.11. É obrigatório seguir o padrão de marcação conforme critérios de defeitos detectados em trilho pelo
ultrassom.

53.12. É obrigatório utilização de óculos EPC na inspeção e/ou qualquer verificação nos equipamentos de
medição de perfil e desgaste de trilhos (KLD) no carro controle.

53.13. É obrigatório emitir relatório de exceção após toda inspeção com o carro controle,
disponibilizando-o para o responsável do trecho e confiabilidade. O relatório trabalhado deve ser
emitido após 5 dias úteis do fechamento do ciclo de inspeção.

53.14. É obrigatório, durante o deslocando por meio rodoviário, cumprir as normas do código nacional de
trânsito (CNT) e a RAC 02, prevalecendo sempre a norma mais restritiva.

53.15. É obrigatório, no serviço de ultrassom, ao detectar defeitos, proceder conforme documento específico.

53.16. É obrigatório respeitar a velocidade de deslocamento em ritmo de inspeção. A velocidade deverá


ser compatível com as condições superficiais dos trilhos e limitadas a 25 km/h.

53.17. É obrigatório na inspeção ultrassônica reinspecionar o local com suspeita de defeito, quando surgir
indicação de descontinuidade na tela do monitor.

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REG-51 Regulamentos de Via Permanente para Manutenção Ferroviária


54. OPERAÇÃO DE GUINDASTE FERROVIÁRIO

54.1. É proibido realizar recolhimento de trilho em entrevia sem LDL/autorização do CCO.

54.2. É proibido realizar recolhimento de trilho em canaletas, sob Linha de Transmissão, pontes, túneis,
viadutos e instalações prediais.

54.3. É obrigatório, ao efetuar movimento acoplado a dois ou mais vagões carregados, engatar o sistema
de redução de tração na posição reduzida (velocidade lenta).

54.4. É proibido locomover o guindaste ferroviário com a lança acima da altura da cabine de operação
próxima a obstáculos superiores, tais como: linhas de transmissão, túneis, estruturas metálicas entre
outros.

54.5. É obrigatório, para remoção do equipamento, posicioná-lo sempre entre a composição do trem
formado, ou seja, nunca sozinho na cauda.

54.6. É obrigatório aguardar o operador auxiliar concluir o posicionamento do alicate no boleto do trilho
e retirar-se do local antes de movimentar a carga.

54.7. É proibido deixar o trilho ou sua ponta em cima da linha para evitar descarrilamento do
equipamento na movimentação.

54.8. É obrigatório trabalhar com espaço de segurança mínimo de 20 metros entre Locomotiva e
composição do GF quando em trabalho.

54.9. É proibido fazer recolhimento ou descarga de trilhos em período noturno.

54.10. É obrigatório, antes do içamento, verificar se o trilho está parcialmente ou totalmente cortado. No
caso de trilhos cortados parcialmente, proceder da seguinte forma: pegar em uma das extremidades
e içar para que o mesmo possa quebrar.

54.11. É proibido recolher trilhos que estejam fora do intervalo de comprimento de 6 a 12 metros.

54.12. É obrigatório fazer o carregamento do trilho em vagão plataforma, com no mínimo 4 fueiros em
cada lateral.

54.13. É obrigatório que o carregamento de trilho seja apoiado com o patim em cima do barrote. A
primeira camada de trilhos deverá ser apoiada com os boletos voltados para cima em dois calços de
madeira, distantes simetricamente sobre o piso do vagão, aproveitando ao máximo a largura útil da
plataforma e, caso necessário, podendo exceder em até 20 cm nas extremidades da plataforma,
sendo que os apoios são distantes cerca de 3,0 m das extremidades da plataforma.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

54.14. É obrigatório que seja colocado entre camadas de trilhos, barrotes de madeira, distribuídos com
afastamento aproximado de 3,0 m da extremidade da plataforma. A base de cada camada de trilhos
deve estar totalmente apoiada/forrada pelos barrotes.

54.15. É obrigatório posicionar os trilhos com os boletos voltados para cima e as camadas superiores
deverão ter quantidade de trilhos menor ou igual a camada inferior.

54.16. É proibido que o patim dos trilhos da camada superior da carga não ultrapasse a extremidade dos
fueiros.

54.17. É obrigatório utilizar a ferramenta “quebradeira” para posicionar o boleto do trilho para cima antes
do içamento.

54.18. É obrigatório, antes do içamento, observar se o trilho ficou firme sobre o lastro e posicionar a tenaz
numa condição que o trilho possa ser içado.

54.19. É obrigatório, quando efetuar empilhamento de trilhos, obedecer ao gabarito da via e a altura
máxima da pilha que não deve ultrapassar 2 metros.

54.20. É obrigatório, ao descarregar os trilhos das carretas, certificar que fiquem paralelas à plataforma e
que o cavalinho fique paralelo ao GF.

54.21. Na EFVM, é obrigatório engatar o câmbio de marcha nos GFs 703/704/705 conforme a carga a ser
suspensa: 1ª marcha para carga igual ou superior a 1000 Kg e 2ª marcha para carga abaixo 1000 kg.

54.22. Na EFVM, é proibido içar carga nos GFs 703/704/705 acima de 1000 kg, sem regular a pressão da
cinta de freio da carga e sem atracar o equipamento no trilho.

54.23. Na EFVM, é obrigatório nos GFs 703/704/705, quando em remoção, isolar o circuito de frenagem do
equipamento.

54.24. Na EFVM, é obrigatório usar a patesca para içamento de cargas acima de 3100kg.

55. OPERAÇÃO DE AUTO DE LINHA E CAMINHÃO DE LINHA

55.1. Nas operações com Macaco de Giro, é obrigatório, primeiramente, colocar a alavanca da caixa de
mudança em ponto morto. Em seguida, engatar a alavanca de acoplamento da tomada de força
com o pedal da embreagem acionada e soltar as travas do suporte do Girador. Acionar a alavanca de
elevação para a posição “sobe” e aguardar até que o suporte do sistema (mesa do macaco) se apõe
totalmente sobre os trilhos. Acionar a alavanca de elevação para a posição “desce” até que o suporte
do sistema retorne. Após o retorno do suporte do sistema para a posição inicial, prendê-lo com as
travas do Girador.

55.2. É obrigatório ao condutor verificar o sistema de travas da mesa do macaco quanto à sua perfeita
fixação.

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REG-51 Regulamentos de Via Permanente para Manutenção Ferroviária


55.3. Deve-se, ao operar o sistema giratório, colocar a alavanca da caixa de mudança em ponto morto.

55.4. É obrigatório que todo Auto de Linha possua travas da grade do sistema giratório (mesa do macaco
de giro).

55.5. É obrigatório executar o giro do Auto (macaco de giro) em trechos de linhas retas e em nível, e que
não tenha passageiro em seu interior.

55.6. É obrigatório no caso de Vagonetas acopladas ao Auto de Linha, antes de se fazer o giro, desacoplar
o engate mecânico e as mangueiras que ligam a Vagoneta ao Auto de Linha. Posteriormente, o
acoplamento da Vagoneta deverá ser refeito.

55.7. É proibido realizar o arraste de barras de trilhos ou qualquer outro material acima da capacidade de
carga do equipamento.

55.8. É proibido utilizar o guindaste dos Autos de Linha sem o devido patolamento das sapatas
hidráulicas.

55.9. É obrigatório acionar freio de estacionamento e deixar câmbio da caixa de tração na posição neutra,
quando houver necessidade de utilização do guindaste.

56. OBRAS DE ARTE ESPECIAIS – SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA EM PONTES E


VIADUTOS

56.1. Não é permitido instalar dormentes nas pontes não lastradas de modo que os mesmos possam
apoiar nos contraventamentos superiores quando houver.

56.2. Na impossibilidade de utilização de contratrilho contínuo, a junta de união entre os trilhos deverá
ser montada com, no mínimo, dois parafusos em cada lado.

56.3. Não é permitido dormentes inservíveis no interior da ponte.

56.4. Não poderá haver juntas de ligação dos trilhos de rolamento sobre as estruturas das pontes ou seus
encontros.

56.5. Quando for utilizado contratrilho interno esse deverá ter comprimento mínimo de 10,00 m 33,00 m
a partir do espelho do encontro mais 3,00 m para fechamento das pontas. A ligação das pontas do
contra trilho interno às pontes deverá ser realizada com a utilização de ponta metálica ou de
madeira de modo a impedir qualquer abertura nessa ligação.

56.6. Quando for utilizado contratrilho externo, esse deverá ter comprimento mínimo de 17,00 m a partir
do espelho do encontro mais 3,00 m para abertura das pontas (item da superestrutura).
VALER - EDUCAÇÃO VALE

56.7. A gola (medida interna entre os boletos do contra trilho e do trilho de rolamento) deverá ser
estabelecida conforme padrão em toda a sua extensão reta.

56.8. Na instalação dos contra trilhos, deverão ser utilizados trilhos de perfil igual ao do trilho de
rolamento, obedecendo distâncias iguais aos trilhos de rolamento.

56.9. A fixação dos contratrilhos deve ter a mesma qualidade e quantidade que em um trilho.

56.10. Deverão ser instalados DDs nos dois sentidos das pontes, com distâncias preventivas.

56.11. Deverá ser mantido sempre o lastro na elevação de projeto, preservando seu gabarito.

56.12. Em pontes não lastradas para travamento dos dormentes aplicados nas longarinas, deverá ser usado
cantoneira metálica com dimensão de 3x3/4. Essa cantoneira deverá ser aplicada nas extremidades
dos dormentes e fixada com tirefond no eixo dos mesmos.

56.13. Nas pontes que não possuem tabuleiros onde os dormentes se apóiam diretamente nas longarinas
da estrutura, deverá ser garantido um entalhe nesses dormentes de forma a se obter total contato
entre as peças (transferir para superestrutura).

56.14. Para aplicação de dormentes de madeira em pontes metálicas não lastradas deve-se realizar um
entalhe mínimo de dois centímetros no dormente para garantir o travamento do mesmo na
estrutura (transferir para superestrutura).

56.15. Não é permitida a utilização de calços aplicados abaixo do dormente sobre a longarina para se
compensar eventuais diferenças de nivelamento.

56.16. Todos os parafusos ou rebites verificados com folga nas estruturas deverão ser substituídos.

56.17. Não é permitido o jateamento com areia ou qualquer outro material granular nas estruturas
metálicas das pontes.

56.18. Quando no processo de lavagem das estruturas, deverão ser tomadas medidas que impeçam que os
resíduos gerados caiam diretamente sobre os cursos de água.

56.19. É proibida à anexação de qualquer acessório à OAEs sem o conhecimento e aprovação da


Engenharia de Pontes.

56.20. É proibida qualquer atividade que mutile permanentemente ou temporariamente a estrutura.

56.21. As juntas de dilatação deverão ter um tratamento de infiltração e deverá ser colocado um perfil em T
de aço para evitar a entrada de brita.

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56.22. É obrigatório que todas as pontes e viadutos estejam providos de guarda-corpo, conforme
especificação do projeto.

56.23. É obrigatório manter as pontes e viadutos com suas canaletas, drenos, tubos de drenagens,
buzinotes, pingadeira e descida de água desobstruídas e limpas.

56.24. Em pontes não lastradas para travamento dos dormentes aplicados nas longarinas, deverá ser usada
cantoneira metálica com dimensão de 3x3/4. Essa cantoneira deverá aplicada nas extremidades dos
dormentes e fixada com tirefond no eixo dos mesmos.

56.25. Para aplicação de dormentes de madeira em pontes metálicas não lastradas, deverá ser realizado
um entalhe mínimo de dois centímetros no dormente para garantir o travamento do mesmo na
estrutura.

56.26. Não é permitida a utilização de calços aplicados abaixo do dormente sobre a longarina para se
compensar eventuais diferenças de nivelamento.

56.27. Não é permitida a instalação de dormentes nas pontes não lastradas, de modo que os mesmos
possam apoiar nos contraventamentos superiores, quando houver.

57. TALUDES E PLATAFORMA FERROVIÁRIA

57.1. Para a execução de aterros, somente poderão ser utilizados materiais retirados de áreas
devidamente licenciadas pelo IBAMA e/ou demais órgãos governamentais.

57.2. No local de execução do aterro deverão ser realizados ensaios de caracterização do solo.

57.3. A compactação para recomposição de plataforma próxima às obras (bueiros, muretas, tubulações,
etc.), deverá ser realizada em camadas individuais de, no máximo, 15 cm, utilizando-se compactação
mecânica com equipamento leve (sapo mecânico).

57.4. Os materiais utilizados nos aterros deverão ser compactados com PN=95% até 0,60m abaixo da cota
final do aterro. Para os 0,60m finais deverá ser compactado com PN=100%.

57.5. Quando da execução ou recuperação de aterros em que eles serão ligados ao terreno natural em
uma inclinação superiores a 1:3, deverão ser executados degraus (endentamento), de forma a
permitir a perfeita aderência, evitando-se o surgimento de uma superfície preferencial de
escorregamento.

57.6. Para proteção dos taludes em solos deve-se providenciar recobrimento vegetal cujas características
deverão ser aprovadas pela área de Meio Ambiente da Ferrovia e pelo IBAMA.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

57.7. A compactação dos aterros deverá ser realizada em camadas não superiores a 30 cm, utilizando
equipamento adequado ao tipo do solo e para a energia de compactação. Porém, os últimos 1,20m
deverão ser compactado em camadas de 0,20m, no máximo.

57.8. Nos projetos de aterro deverá ser adicionado à geometria estabelecida uma sobrelargura de 0,50m
em toda a extensão do talude para posterior raspagem. Essa medida visa garantir uma boa
compactação das bordas do aterro.

57.9. Todo bota-fora proveniente de limpeza ou escavação de cortes deverão ser depositados em locais
previamente licenciados pelo IBAMA e/ou demais órgãos ambientais.

57.10. A execução dos aterros deverá ser sempre acompanhada de ensaios de compactação ‘in loco para
garantir a qualidade dos serviços.

57.11. Tanto nas áreas de empréstimo/bota-fora quanto nas áreas terraplenadas, é obrigatória a execução
de mecanismos de drenagem, contenção de sedimentos e dissipação de energia das águas pluviais.

57.12. Solos granulares e não coesivos somente poderão ser utilizados em locais confinados.

57.13. A plataforma ferroviária deverá ter inclinação mínima de 2%.

57.14. Toda construção, plantações, ou outra utilização da faixa de domínio deverá ser comunicada
imediatamente à área de vigilância patrimonial.

57.15. Após a conclusão da compactação, a superfície do leito estrada deve ser regularizada com
equipamento específico até que se apresente isenta de partes soltas e sulcadas.

57.16. É obrigatório, antes de realizar serviços de escavações dentro da faixa de domínio, identificar a
passagem do cabo de fibra ótica, sinalização ou energia, a fim de evitar acidentes e falhas no
sistema.

58. OBRAS DE ARTE CORRENTE

58.1. Não poderá ser utilizado concreto estrutural com fck ≤ 20 MPa.

58.2. A utilização do concreto de baixa resistência (fck ≤ 9 Mpa) só será permitida para regularização de
bases.

58.3. Quando a declividade do terreno exceder a 2%, de forma que a valeta não possa acompanhar a sua
inclinação, deverão ser construídos barramentos transversais no interior das mesmas ou executada
uma descida de água.

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58.4. Na execução e/ou recuperação das canaletas deverá ser observado um desnível de 0,05m entre a
cota de topo da parede da mesma e o terreno de forma a garantir um perfeito escoamento das
águas.

58.5. Na execução de muretas de contenção e canaletas em concreto, o comprimento máximo dos


painéis entre juntas deve ser de 12,00m e a abertura deverá ser preenchida com material adequado.

58.6. Não deverão ser utilizadas madeiras tipo compensado ou outro material de grande resistência para
preenchimento da junta de dilatação que possa provocar trincas na estrutura.

58.7. As canaletas dos aterros deverão sempre ser executadas em concreto armado.

58.8. As canaletas e caixas coletoras deverão possuir espessura mínima de 10 cm e o recobrimento das
armaduras de 3 cm, quando existir.

58.9. Não será permitida a construção de canaletas em concreto com largura interna da base menor que
0,40 m.

58.10. Nas saídas de qualquer bacia de dissipação, deverá ser executado enrocamento de pedra de forma a
proteger o terreno natural de possíveis erosões.

58.11. Nas escavações manuais de valas com altura superior a 1,00 m, as paredes laterais deverão,
obrigatoriamente, ser escoradas travadas entre si, a fim de impedir o fechamento das paredes.

58.12. Nos bueiros pré-moldados em concreto armado, deve-se prevista uma sobra de 1,00 m na ferragem
longitudinal e que funcionará como ‘espera para serem utilizadas como trespasse em caso da
necessidade de prolongamento do bueiro ou para ligação das alas a serem construídas ‘in loco. Essa
ferragem que permanecerá exposta por determinado período, deverá ser protegida com pintura
epóxi anticorrosiva e dobrada em ângulo de 90º para dentro do bueiro.

58.13. Na construção de valetas, canaletas ou sarjetas revestidas deve-se obedecer o percentual mínimo
de inclinação igual a 2%.

58.14. Na construção de valetas, canaletas ou sarjetas não revestidas deve-se obedecer o percentual de
inclinação não superior a 2%.

58.15. Na concretagem em etapas, é obrigatório criar pontos de aderência entre as peças. Apicotando a
superfície, limpando e umedecendo o local.

58.16. É proibida queda livre superior a 2,00m no lançamento de concreto.

58.17. O concreto deverá ser lançado em camadas e adensado com conjunto vibrador.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

58.18. A desmontagem das formas somente poderá ser realizada conforme definido no projeto.

58.19. É proibido movimentar carrinho de mão com carga, em aclives ou declives acentuados e longos
(rampa superior a 40% e 2,00m de extensão).

58.20. Nos casos de concentração de águas pluviais devido obstrução de canaletas e bueiro, é obrigatório
fazer a remoção imediata do material assoriado/vegetação.

58.21. É obrigatório destinar o material proveniente da limpeza dos sistemas de drenagem para bota-fora
adequado e garantir que o mesmo não seja novamente carreado para os dispositivos de drenagem.

58.22. Em limpeza de bueiro, é obrigatório manter o canal de jusante limpo e com o off set, no mínino,
10cm abaixo da cota da laje de transição.

59. MURETAS DE CONTENÇÃO

59.1. No processo de instalação manual de trilhos na construção de muretas de contenção, o furo deverá
ser executado com trado manual em diâmetro superior à projeção do perfil do trilho. Para fixação
do trilho e garantia de seu alinhamento e verticalidade, os vazios dentro do furo deverão ser
preenchidos com concreto.

59.2. Não é permitida a utilização de contenções de trilhos e dormentes com altura superior a 1,50 m sem
que o topo desse muro seja atirantado a outra estrutura auxiliar instalada paralelamente ao
primeiro, no lado oposto ao material a ser contido. Poderá ser utilizado na ligação, tirante tipo
diwdag ou cabos de aço em dimensões suficientes a suportar o esforço solicitado. Esses tirantes
trabalharão de forma passiva.

59.3. Deverá ser utilizado como calculo da profundidade mínima de cravação da estaca o valor de 1,5 x L
(onde ‘L é altura do muro), desde que o terreno seja de boa resistência.

59.4. Na amarração dos cabos de aço, deverão ser utilizados, no mínimo, três clipes para travamento. Os
tirantes aplicados deverão ser envolvidos em ‘bainhas de PVC ou outro material que impeça o
contato com o material a ser contido.

59.5. Os barbacãs utilizados nos muros de contenção serão de tubos PVC e devem estar com inclinação
de 5% em relação à horizontal de forma a permitir o escoamento da água por gravidade.

59.6. A extremidade interna dos barbacãs deve ser protegida por manta geotêxtil ou tela de nylon para
evitar o seu entupimento devido ao carregamento de finos do maciço. A fixação desse material
deverá ser realizada com arame de cobre ou outro material resistente à corrosão.

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REG-51 Regulamentos de Via Permanente para Manutenção Ferroviária


59.7. Quando a declividade do bueiro for superior a 5%, o berço deverá ser provido de degraus,
espaçados conforme especificação de projeto.

59.8. Sempre na camada final do dreno profundo deve-se utilizar material argiloso.

59.9. É proibido utilizar dormentes de madeira com placas de apoio nas contenções de talude/aterro.

59.10. Roço e Capina Manual/Mecanizada/Química

59.11. É obrigatório, na execução de roçada e capina manual, retirar toda a vegetação cortada (resíduos)
excedente para um local apropriado.

59.12. É obrigatório utilizar cerquites (telas de naylon) nos serviços com utilização da roçadeira costal,
sendo vetado o uso da lâmina de aço. (confirmar novas normas de segurança se o uso já foi
liberado).

59.13. É obrigatório deixar a roçadeira costal desligada quando for feito o abastecimento da mesma.

59.14. É obrigatório obedecer a distância mínima de 3m entre os colaboradores que estiverem executando
capina com facão (verificar se nas normas de segurança existe distância mínima prevista).

59.15. Nos serviços de podas de árvores é obrigatório a utilização de equipamentos do tipo mini motoserra
e plataforma elevatória, quando necessário.

59.16. É proibido subir ou escalar árvores para efetuar podas.

59.17. É proibido fazer controle de vegetação com uso de fogo (queimadas).

59.18. Para aplicação mecanizada, é obrigatório fazer o check list do sistema pulverizador.

59.19. Interromper a aplicação mecanizada de herbicida quando o sistema pulverizador apresentar


qualquer tipo de vazamento da calda.

59.20. É obrigatório fazer a limpeza dos tanques reservatórios a cada 30 dias.

59.21. É obrigatório inutilizar as embalagens vazias de herbicidas que deverão ser devidamente
acondicionadas para recolhimento e destinação final.

59.22. É obrigatório fazer o preparo da calda do herbicida de acordo com a recomendação técnica
(Receituário Agronômico).

59.23. É obrigatório executar a pulverização a um ritmo constante de velocidade e pressão (a cada 30


passos, acionar 3 vezes a manivela de pressão) utilizando toda a calda preparada para o dia, sem
repasse.

59.24. É obrigatório roçar a área antes de aplicar capina química.

59.25. É proibido aplicar capina química durante a chuva.


VALER - EDUCAÇÃO VALE

ANOTAÇÕES
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Unidade IV
REG 180-Regulamentos de Manutenção de
Equipamentos de Manutenção Industrial

REG 180-Regulamentos de Manutenção de Equipamentos de Manutenção Industrial

> Regras Gerais de Manutenção de Equipamentos Industriais Ferroviários


> Materiais
> Interface Operação-Manutenção
> Empilhadeiras e Tracionadores
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REG-180 Regulamentos de Manutenção de Equipamentos de Manutenção Industrial


REG-180 Regulamentos
de Manutenção de
Equipamentos de
Manutenção Industrial
OBJETIVO

Estabelecer as regras de manutenção para os empregados de Manutenção de Equipamentos Industriais

CAMPO DE APLICAÇÃO

Este regulamento aplica-se a todos os empregados e contratados envolvidos na manutenção ferroviária da


Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e
Ferrovia Norte-Sul (FNS) e Vale Colômbia.

DOCUMENTOS REFERENCIADOS

> Manual Técnico (MT) de Vagões, PTP-00047-GEDFT

> NR 10

RESPONSABILIDADES

Responsabilidades dos Gerentes de Área e Supervisores

Caberá ao corpo gerencial prover os recursos necessários para que os trabalhos sejam executados
corretamente e proporcionar à sua equipe capacitação prática para a utilização desses recursos.

CUIDADOS DE S&S E MEIO AMBIENTE

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de Saúde e
Segurança da Vale, seus princípios e procedimentos de segurança específicos descritos nos itens deste
regulamento.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

A unidade deve garantir que seus empregados e prestadores de serviços cumpram a Política de
Desenvolvimento Sustentável da Vale, seus princípios, o Sistema de Gestão Ambiental e os procedimentos
ambientais específicos descritos nos itens deste regulamento.

É obrigatório o cumprimento dos deveres e obrigações deste regulamento para a correta e eficaz execução
dos procedimentos operacionais nas oficinas de manutenção ferroviária.

É assegurado a qualquer empregado o direito de questionar ou até se recusar a realizar tarefas em que as
condições de segurança não estejam satisfatórias. Nesses casos, o empregado deve recorrer a seus
sucessivos níveis de liderança.

ELABORADORES

Adilson Brunoro 01291252 DIID

Antônio Peres 01754846 DILN

Bruno Leite 01481158 DILN

Edson Scopel 01302158 DIVM

Emanoel Rodrigues 01880013 DILN

Fernando Almeida 01013086 DIVM

Gilmar Lanna 30504915 FCA

Jorziel Santos 01482368 DILN

Michelly Silva 01035261 DIVM

Paulo Bortoli 01101782 DIVM

Raylan Pereira 01780445 DILN

Ricardo Rafante 30110973 DICF

Yuri Vieira 01481240 DILN

90. REGRAS GERAIS DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS


FERROVIÁRIOS

90.1 O equipamento não deve ser liberado se houver excesso de graxa/óleo nas partes externas.

90.2 Todas as proteções de máquinas devem ser recolocadas após os procedimentos de manutenção.

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REG-180 Regulamentos de Manutenção de Equipamentos de Manutenção Industrial


90.3 É obrigatório realizar a lavagem/limpeza do equipamento conforme plano de lavagem.

90.4 É obrigatório realizar a checagem mensal da validade dos extintores de incêndio utilizados em todas
as pontes rolantes.

90.5 É obrigatória a utilização de roupa antichama para a realização de manutenção em sistemas


elétricos.

90.6 A área ao redor do equipamento deverá estar sinalizada e isolada para a realização da manutenção.

90.7 É obrigatória, em eventuais situações onde se torne necessária a realização de atividades de


manutenção com equipamentos parcial ou totalmente energizados (qualquer fonte de energia), a
análise de riscos contemplando as medidas de controle.

90.8 Nos serviços de solda e oxi corte realizados em espaços confinados, o conjunto de cilindros deve,
sempre que possível, ficar fora do mesmo.

90.9 Não é permitida a execução de serviços em ambiente confinado sem acompanhamento de pessoa
habilitada e designada (vigia).

90.10 Para realização de manutenção em equipamento industrial que armazene ou esteja em contato com
produtos químicos perigosos, é obrigatório o conhecimento da FISPQ (Ficha de Informação de
Segurança de Produtos Químicos) do produto.

90.11 É proibido realizar atividade em instalações elétricas e serviços que envolvam eletricidade quando o
curso de capacitação para trabalho com eletricidade estiver vencido.

9.12 É proibido o uso de adornos pessoais nas atividades em instalações elétricas ou em suas
proximidades.

90.13 É obrigatório que os equipamentos, dispositivos e ferramentas utilizados na manutenção industrial,


que possuam isolamento elétrico, estejam adequados às tensões envolvidas.

90.14 É obrigatório que os EPIs, utilizados em serviços com eletricidade na manutenção industrial, estejam
de acordo com o nível da classe de tensão das instalações elétricas do local em que a atividade é
executada.

90.15 É obrigatória a utilização de instrumentos de medição com a calibração dentro da validade durante
a execução das tarefas de manutenção industrial.

90.16 É proibida a liberação de instalações elétricas e/ou equipamentos elétricos, ou partes destes,
destinados à segurança das pessoas ou da própria instalação, com “jumper” aplicado.
VALER - EDUCAÇÃO VALE

90.17 É obrigatória a atualização dos diagramas unifilares das instalações elétricas sempre que uma
modificação de circuitos, disjuntores, equipamentos, ampliações ou qualquer outra que altere a
configuração inicial da instalação for realizada.

90.18 É proibida a utilização de equipamentos ou aplicação de materiais elétricos em áreas classificadas,


segundo a classificação de risco pela NR10, sem a certificação apropriada para os mesmos.

90.19 É obrigatória, nos serviços de manutenção das instalações e equipamentos, a aplicação de


sinalização de segurança adequada, destinada à advertência e à identificação de qual atividade de
manutenção está em execução.

90.20 É obrigatória a utilização de instrumento que indique a pressão acumulada em equipamentos que
trabalham com fluido sob pressão.

90.21 É proibida a liberação de equipamentos ou instalações que possuam controle de nível sem que o
sistema de indicação e controle do nível esteja operacional.

90.22 É proibida, durante execução de manutenção em equipamentos industriais, a retirada, a degradação


ou ocultação de placas de identificação de dados do equipamento, de identificação patrimonial, de
identificação de controle do sistema de manutenção, exceto em casos em que essas identificações
estejam sendo substituídas.

90.23 É obrigatório utilizar na execução de manutenção de equipamentos industriais ao menos um dos


documentos de referência: PRO (Procedimento Operacional), Catálogo do fabricante, desenhos
mecânicos, diagramas elétricos de controle, diagramas unifilares, entre outros.

90.24 É obrigatório que toda tomada de energia elétrica trifásica seja instalada observando a sequência
correta das fases da instalação na qual está sendo inserida.

90.25 É obrigatório que antes da partida de qualquer equipamento que esteja em teste ou na entrega do
mesmo, seja verificada a existência de ferramentas sobre partes móveis, rotativas, dentro de painéis
elétricos, entre outros.

90.26 É obrigatória a execução da rota de capacitação específica da atividade crítica desempenhada pelo
executante de manutenção industrial.

91. MATERIAIS

91.1 É obrigatória a utilização apenas de lubrificantes recomendados pelos fabricantes ou que tenham
sido validados pela Engenharia.

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REG-180 Regulamentos de Manutenção de Equipamentos de Manutenção Industrial


91.2 É proibido reutilizar mangueiras de pressão com qualquer tipo de avaria.

92. INTERFACE OPERAÇÃO-MANUTENÇÃO

92.1 O operador deverá relatar toda e qualquer condição anormal de operação para a equipe da
manutenção quando do início da intervenção do tipo MC.

92.2 É obrigatório o operador realizar checagem junto à equipe de manutenção, ao fim de cada
intervenção, com o intuito de receber o equipamento em condições operacionais.

92.3 É proibido o acesso do operador ao painel interno dos equipamentos.

92.4 O operador não é autorizado a fazer reparos no sistema elétrico dos equipamentos.

92.4 É obrigatório que seja diariamente inspecionado pelo operador, o nível de óleo (motor, compressor)
e fluidos de arrefecimento com a máquina desligada, de forma a mantê-lo de acordo com a
especificação do fabricante.

93. EMPILHADEIRAS E TRACIONADORES

93.1 Para realização de solda em equipamentos móveis com motores com controles eletrônicos, o cabo
da bateria deve ser desconectado antes da realização do procedimento.

93.2 É obrigatório descer e subir dos locotratores (tracionadores) de frente para o equipamento e sempre
com três pontos de sustentação (exemplo: dois pés e uma mão ou duas mãos e um pé).

93.3 É proibido executar manutenção em equipamento móvel enquanto o mesmo não estiver
devidamente desligado e com todas as fontes de energia bloqueadas.

93.4 É obrigatória a elaboração de laudo técnico pelo fabricante ou por profissional habilitado, quando
da realização de reparo por comprometimento estrutural ou alteração de proteção de
equipamentos móveis.

93.5 Não são permitidas alterações ou modificações que descaracterizem as condições originais dos
equipamentos, exceto mediante laudo técnico do fabricante do equipamento ou de profissional
habilitado.
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ANOTAÇÕES
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