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Vale
Valer - Educação Vale
Conteudista
Reginaldo Braga
São Luís | MA
projeto gráfico
ID Projetos Educacionais
e Integral Educomunicação
Produção
Vale
abril 2008
11
introdução
F A
Bloqueio
A B
Trem 2 Trem 6
pág. A Bloqueio F A Bl
26
CAPÍTULO 02
Seção de bloqueio
LICENCIAMENTOA B
DA CIRCULAÇÃO
Trem 2 Trem 6
pág. . Concessão da licença pág.
14 38
. Planejamento da circulação
Trem 1 Trem 3 Trem 4
. Regras de circulação AMV AMV
. Bloqueio Seção de bloqueio Seçã
. Rotas
CAPÍTULO 0I CAPÍTULO 03
SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO
SINALIZAÇÃO
FERROVIÁRIA . Responsabilidade e funções
. AMVs e agulhas
. Noções sobre sistema de . Implementação do
sinalização intertravamento
. Tipos de sinalização ferroviária
. Composição do sistema de
sinalização
. Sinais luminosos
sumário
pág.
56 pág.
CAPÍTULO 04
CONTROLE DO
TRÁFEGO FERROVIÁRIO
01 SISTEMA DE
SINALIZAÇÃO FERROVIÁRIA
18 Sinais luminosos
SISTEMA DE
SINALIZAÇÃO FERROVIÁRIA
capítulo Neste capítulo, você encontrará informações sobre o sistema de sinalização ferroviária e os
01
principais componentes que o constituem. .
Os sistemas de sinalização servem para controlar os trens nas vias férreas de forma segura,
flexível e econômica.
As vias férreas interligam as localidades geradoras e/ou receptoras de transporte por meio
de uma linha singela ou dupla.
Plano de Vias Sinalizadas
Linhas Singelas
Linha singela
150m
150 2.400m
m 2.400 m 150m
150 m 4.800m
4.800 m
II Limite de sbs
Limite
I Limite de cvde
s SBs
Limite de CVs
150m
150 m 3.500m
3.500 m 3.500m
3.500 m
tu
TU tu
TU tu
TU
7.500m
7.500 m
Em todas essas localidades são construídos pátios ou terminais destinados ao embarque ou
desembarque de cargas ou passageiros, à realização de manobras de posicionamento dos
vagões, à formação ou decomposição de trens etc.
em pátios ou terminais;
em linha corrida. 15
a não ocorrência de operação de chaves sob o trem ou à frente dele;
a manutenção do espaço entre um trem e outro para evitar colisões;
o intertravamento e o estabelecimento de rotas para os trens;
a detecção do posicionamento dos aparelhos de mudança de via (AMV);
a detecção de trens.
a redução no consumo de combustível;
a centralização da operação ferroviária;
a otimização do uso da frota de material rodante;
a melhoria da velocidade comercial;
o aumento da segurança nas operações;
a detecção rápida de descarrilamentos e trilhos quebrados.
TIPOS DE SINALIZAÇÃO
FERROVIÁRIA
Cada vez mais a sinalização ferroviária vem sendo adotada, utilizando as mais modernas
tecnologias existentes na atualidade.
Sinalização mecânica
É o tipo de sinalização que utiliza apenas dispositivos mecânicos para a movimentação das
chaves, a sinalização externa, o intertravamento e a movimentação de trens.
Sinalização eletromecânica
É o tipo de sinalização que utiliza tanto dispositivos mecânicos quanto dispositivos elétricos
em configurações diversas.
16 circuitos de via;
chaves operadas remotamente por comandos e motores elétricos;
chaves próximas operadas por alavancas;
sinais luminosos externos;
intertravamento eletromecânico.
Sinalização elétrica
É o tipo de sinalização que utiliza dispositivos elétricos nas funções de detecção de trens,
operação remota de chaves, sinalização e intertravamento.
Essa sinalização baseia-se no princípio da falha segura, no qual possíveis falhas devem levar
o sistema a uma condição mais restritiva do que a atual.
Sinalização eletrônica
É o tipo de sinalização que utiliza sistemas eletrônicos de intertravamento com base nas
tecnologias de microprocessadores.
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
DE SINALIZAÇÃO
Os equipamentos que compõem o sistema de sinalização ficam localizados nas entradas dos
pátios de cruzamento.
intertravamento a relés ou microprocessado;
equipamento de geração e modulação de código;
equipamentos usados para a transmissão de dados entre intertravamentos do mesmo
pátio e entre pátios adjacentes; 17
equipamentos usados para a transmissão de dados entre o intertravamento e o centro
de controle;
equipamento contador de eixos usado para a detecção de trens no trecho entre pátios.
abrigo 1 abrigo 2
DD DD DD DD
01 02 MCH 03 03 MCH 02 01
EAK CIB STAT CIB STAT EAK
CDV CDV
na parte externa;
na cabine do trem (cabsinal).
Sinal externo
Trem
Bloqueio
Bloqueio Bloqueio
Bloqueio Bloqueio
Bloqueio
Aberto
Velocidade Máxima Aberto
Velocidade Fechado
Pare
Autorizada Restrita
Sentidodede
Sentido Movimento
Movimento dodo Trem
trem
Trem
Bloqueio Bloqueio
Bloqueio Bloqueio
Bloqueio
VelocidadeMáxima
Velocidade máxima Velocidade
Velocidade Pare
Pare
autorizada
Autorizada restrita
Restrita
Sentido
Sentidodedemovimento
Movimentododo
trem
Trem
02.
03.
01.
19
II
RR
TT(110/18V)
(110/18V)
TC
TC
G
G Y
Y
TR
TR
(110V)
(110V)
VR
VR +
+
--
As duas bobinas realizam a tarefa de captar os sinais que são transmitidos pelos trilhos.
A seguir, observe os tipos de sinais luminosos existentes, com base na configuração dos
códigos de velocidade a partir do sinal de 60 Hz.
Sinal de 60 Hz puro
Essa indicação luminosa é conhecida como cabsinal vermelho ou velocidade reduzida (VR).
Essa indicação luminosa é conhecida como cabsinal amarelo ou velocidade limitada (VL).
Essa indicação luminosa é conhecida como cabsinal verde ou velocidade máxima autorizada
(VMA).
Cabsinal permissivo
Permite que um trem possa se movimentar, mesmo que a indicação luminosa esteja
vermelha.
O cabsinal permissivo não é transmitido pela via férrea. Ele está presente no painel de
operação do maquinista.
a. Sinalização mecânica
b. Sinalização eletromecânica
c. Sinalização elétrica 25
d. Sinalização eletrônica
( ) É o tipo de sinalização que utiliza dispositivos elétricos nas funções de detecção de trens, operação
( ) É o tipo de sinalização que utiliza tanto dispositivos mecânicos quanto dispositivos elétricos em
configurações diversas.
( ) É o tipo de sinalização que utiliza apenas dispositivos mecânicos para a movimentação das chaves, a
sinalização externa, o intertravamento e a movimentação de trens.
( ) É o tipo de sinalização que utiliza sistemas eletrônicos de intertravamento com base nas tecnologias
de microprocessadores.
capítulo
02 LICENCIAMENTO
DA CIRCULAÇÃO
27 Concessão da licença
28 Planejamento da circulação
29 Regras de circulação
31 Bloqueio
33 Rotas
LICENCIAMENTO
DA CIRCULAÇÃO
capítulo Para a melhor compreensão do sistema de sinalização, é de extrema importância que você
02
conheça o licenciamento de circulação dos trens na via.
Solicita licença
Solicita Licença
A B
A B
Trem
A B
Trem
A 1
Trem B
Trem
A partir da autorização concedida pelo agente da estação B, o agente da2estação A autoriza a
partida do trem 1 e registra esse evento.
A B
Trem 1
Trem 2
A B
Trem 1
Trem 2
A B
Trem 1
Trem
A B
Trem
Trem
A B
Trem
Trem
A B
Trem 2
Trem 1
A B
Trem
29
Trem
ordens telegráficas, telefônicas, escritas e verbais;
sinais acústicos e visuais;
dispositivos manuais, mecânicos, eletromecânicos, eletrônicos etc.
o trem deve atender a todos os requisitos do modelo operacional (número de vagões,
tipo de tração etc.);
todo planejamento para as próximas 6 horas deve ser feito considerando os cruzamentos
com os demais trens na via;
disponibilidade de helper em DSX antes de os trens seguirem de DCS e de DIL.
Depois desse entendimento, a licença é passada ao maquinista de forma verbal, por meio de
documento escrito ou até diretamente ao maquinista por telefones de via ou radiotelefonia.
PLANEJAMENTO DA CIRCULAÇÃO
O planejamento da circulação dos trens é de grande importância, pois, quando bem
realizados, oferecem melhores condições para o tráfego. Hoje, já existem sistemas
inteligentes que são capazes de dar suporte a decisões relacionadas à circulação.
30
Quando bem executado, o planejamento oferece:
!
redução das filas nos terminais etc.
Entretanto, existe uma série de fatores que são diretamente afetados pelo planejamento da
A perfeita circulação, como:
integração da
circulação de trens a entrega de vagões em tempo hábil para carregamento;
com a operação
a otimização do uso dos ativos;
de pátios abertos, o cumprimento das metas de eficiência energética;
terminais de a entrega dos recursos para saída de trens no horário;
carregamento e o cumprimento do plano de trens e da programação semanal e diária.
interface com
outras ferrovias
é essencial para Premissas para um bom planejamento
que as ações não
apresentem riscos Para que um bom planejamento seja realizado, é necessário que você conheça o plano de
aos envolvidos, nem trens e suas características específicas, além de seguir o modelo operacional.
a terceiros.
Veja a seguir outros fatores indispensáveis para o bom planejamento:
4. estabelecer diálogo com Controle de Pátios e Terminais (CPT) assim que o trem sair do
pátio aberto, de forma a se antecipar e evitar paradas não programadas;
o trem em análise ficará entre marcos no pátio;
o trem tem produtos que são passíveis de vandalismo;
é necessário o envio de segurança, caso o tempo de parada seja superior a 15 minutos ou
o produto demande cuidados especiais.
REGRAS DE CIRCULAÇÃO
Os trens só poderão circular e manobrar na via controlada pelo CCO/CCP/Estação,
ou mesmo ocupá-la, quando devidamente autorizados e/ou licenciados, conforme
procedimentos específicos de cada sistema de licenciamento.
a existência de placa de sinalização gráfica auxiliar mais restritiva;
as orientações específicas do CCO/CCP/Estação em casos de falha do sistema.
Falha na circulação
Os trens incapazes de serem detectados ou que não provocarem bloqueio ou ocupação
permanente nas vias poderão circular somente no território devidamente sinalizado e
obedecendo a procedimentos específicos de licenciamento.
Caso algum trem em circulação apresente essa falha durante a sua circulação, o operador de
CCO/CCP/Estação deve avisar imediatamente ao operador de trem.
Persistindo a falha, o operador deverá ordenar a retirada do trem para o desvio mais próximo
ou a sua parada total, até que seja rebocado por outro trem em condições de circulação.
Aspecto vermelho
32
?
As paradas não
Ao receber aspecto vermelho, em uma situação anormal, o operador deve parar o trem
imediatamente, comunicando o fato ao CCO.
programadas dos
equipamentos de Velocidade dos trens na circulação
via e equipamentos
de grande porte ou Em hipótese alguma os trens poderão ultrapassar a velocidade máxima permitida, nem
trens de inspeção mesmo em casos de atraso.
somente devem ser
realizadas mediante Os gerentes gerais de operação e da via permanente são os responsáveis pela definição da
autorização do CCO. velocidade máxima.
o tipo de trem;
o pátio;
o AMV;
a segurança;
a circulação dos trens;
a situação da via permanente.
A velocidade de equipamentos de via e de grande porte nas passagens em nível deve ser
restrita ou conforme procedimento específico.
BLOQUEIO
Para fins de licenciamento, bloqueios são pontos de decisão que dependem do sentido de
movimentação do trem.
Quando um bloqueio está aberto, isso significa que a autorização de movimento foi 33
concedida. Se fechado, o trem irá parar.
A Bloqueio
Bloqueio F A Bloqueio
Bloqueio F
Seção de bloqueio
De forma geral, existem dois tipos de bloqueios: automático e controlado.
A B C
Bloqueio automático
Representa o ponto limite de uma seção de bloqueio em que o acesso é permitido de
forma automática se a seção estiver livre, independentemente de o despachador conceder
a licença.
A Bloqueio F A Bloqueio F
O trem que circula no trecho correspondente à seção de bloqueio estará sujeito a uma
licença. Essa licença pode ser controlada por agentes das estações próximas aos bloqueios
ou por um sistema de sinalização.
Seção
Seção de
de bloqueio
bloqueio A B C
34
Trem 2 Trem 6 Trem 5
Seção
Seção de
de bloqueio Seção
Seção de
de bloqueio
bloqueio bloqueio
SB
Essa placa indica o ponto em que se iniciam as seções de bloqueio intermediárias na linha
sinalizada ou a seção de bloqueio em linha não sinalizada.
não poderá existir trem, em qualquer que seja o sentido, no trecho que compreende os
pontos de bloqueio;
não poderá existir qualquer outra liberação para a circulação no bloqueio; 35
o AMV deverá estar na posição correta e devidamente travado.
independente;
travado eletronicamente.
ROTAS
Representam a liberação da seção de bloqueio para o acesso de um trem.
Tipos de rotas
Existem quatro tipos de rotas:
rota unitária – possui uma seção de bloqueio de origem e outra de destino, e entre elas
há uma seção detectora de chave;
rota longa – requer mais de um pátio de cruzamento. O despachador seleciona trechos
de origem e de destino e o sistema automaticamente determinará os caminhos
intermediários e desmembrará a rota longa em rotas unitárias, comandando-as de forma
individual;
rota memorizada – o despachador planeja os cruzamentos e as movimentações futuras
dos trens, solicitando as rotas de forma antecipada;
rota em contagem de tempo – é quando o despachador cancela uma rota cuja seção
de bloqueio está ocupada. A rota fica travada e o código de velocidade é cortado.
A contagem de tempo existe para que o trem que esteja se movimentando esteja
protegido, garantindo que haverá o travamento do AMV à sua frente.
36
37
1. Você aprendeu que o planejamento da circulação dos trens, quando bem realizado, oferece melhores
condições para o tráfego. Complete as lacunas das frases e complete a cruzadinha.
D
2. Marque a opção correta:
I. Um fator muito importante para o bom planejamento é saber os locais de parada e suas
respectivas características, assim como as peças e os componentes do trem.
II. Os trens só poderão circular e manobrar na via controlada pelo CCO/CCP/Estação, ou mesmo
ocupá-la, quando devidamente autorizados e/ou licenciados.
III. Em alguns casos, os trens poderão ultrapassar a velocidade máxima permitida. 39
IV. Os Gerentes Gerais de Operação e os da Via Permanente são os responsáveis pela definição da
velocidade máxima.
V. Os trens incapazes de serem detectados ou que não provocarem bloqueio ou ocupação
3. Relacione as informações.
a. Bloqueio automático
b. Bloqueio controlado
c. Rota longa
d. Rota unitária
e. Rota memorizada
f. Rota em contagem de tempo
( ) É o ponto limite de uma seção de bloqueio em que o acesso é permitido somente diante da
licença concedida por um despachador.
( ) Quando o despachador cancela uma rota cuja seção de bloqueio está ocupada.
( ) É o ponto limite de uma seção de bloqueio em que o acesso é permitido de forma
automática, independentemente de o despachador conceder a licença.
( ) Possui uma seção de bloqueio de origem e outra de destino, e uma seção detectora de chave
entre elas.
( ) O despachador planeja os cruzamentos e as movimentações futuras dos trens, solicitando as
rotas de forma antecipada.
( ) Requer mais de um pátio de cruzamento.
03 INTERTRAVAMENTO
38 Responsabilidade e funções
43 AMVs e agulhas
48 Implementação do intertravamento
INTERTRAVAMENTO
capítulo Agora que você já conhece o sistema de sinalização e o sistema de licenciamento de
03
circulação dos trens na via, você aprenderá sobre o intertravamento e sua importância para
o sistema de sinalização.
RESPONSABILIDADE E FUNÇÕES
42
Responsabilidade
Diagrama Funcional do Intertramento
O intertravamento é responsável pela segurança do licenciamento de trens.
Sentido
Sentido Controle
Controle Máquina Indicação
Indicação
Máquina
tráfego
tráfego máquina
máquina máquina
máquina
chave
chave
chave
chave chave
chave
Travamento
Travamento Verificação
Verificação Aproxi- Travamento
Travamento
Comando
Comando Rota
Rota máquina
máquina Aproximação
rota
rota mação rota
rota
chave
chave
Circuito
Circuito Controle
Controle
via
via de sinal
de sinal
Circuito
Circuito Sinal
Sinal
Funções
As principais funções do intertravamento são:
A função da máquina de chave é permitir o desvio de uma linha sinalizada para outra linha
que esteja sinalizada ou não.
RC MT
MT EF
EF MA
MA TA
TA
AMV
AMV
RI
RI MT
MT TT
Cabo
Cabo Energia
Energia
CA
CA ou
ou CC
Cabo
Cabo
Controle
Controle Indicação
Indicação
máquinas de chave manuais (ou marombas) – são equipamentos que executam
a movimentação das chaves por meio de alavancas de operação manual e outros
dispositivos mecânicos;
máquinas de chave elétricas – são equipamentos que executam a movimentação das
chaves por meio de motor elétrico e cotovelos, molas, cremalheiras, varões, dentre outros
44 tipos de dispositivos mecânicos. Esse tipo de máquina de chave geralmente possui
dispositivo de detecção de ponta de agulha;
máquinas de chave talonáveis – são equipamentos elétricos ou mecânicos que
possibilitam o deslocamento das agulhas pelas rodas de um trem. As máquinas não
talonáveis não permitem a execução desse movimento, sem causar danos;
máquinas de chave molas – são chaves que possuem dispositivo de operação, com mola
de retorno e amortecedor.
máquinas de chave pneumáticas – são equipamentos capazes de executar a
movimentação das chaves através de dispositivos movidos a ar comprimido. Eles
possibilitam a execução de operações muito rápidas.
01.
02.
a livre movimentação dos tirantes e a lubrificação das chapas de apoio das lanças,
solicitando ao CCO a devida movimentação da máquina de chave;
a integridade física da ponta de agulha e do trilho de encosto.
Veja a seguir o quadro em que constam os cuidados especiais que você deverá ter durante a
manutenção das chaves. 45
A falta de lubrificação é um dos fatores que pode acarretar problemas à máquina de chave,
como, por exemplo, a impossibilidade do movimento das lanças, a parada desnecessária do
trem, a impossibilidade de alinhamento de rotas, o atraso na circulação e o acionamento da
equipe de manutenção para normalizar o equipamento.
46 Em caso de alarme de Hot box, o intertravamento corta o sinal aplicado na via, penalizando o
trem com sinal vermelho.
Executa o bloqueio de forma segura do trecho da via, impedindo que sejam alinhadas rotas
com destino a esse trecho.
Avalia as condições da via com base nas indicações recebidas dos equipamentos da via e
informações dos intertravamentos.
Seleciona os códigos a serem aplicados nos circuitos de via considerando as rotas que estão
alinhadas.
comando de alinhamento de rota enviado pelo CCO ou via painel mímico local;
movimentação da MCH para a posição favorável à rota solicitada;
verificação da indicação de posição dos AMVs pertencentes à rota;
bloqueio elétrico da MCH e TE impedindo-os de serem comandados eletricamente;
verificação do estado do trecho de destino da rota (trecho livre);
bloqueio do percurso da rota, evitando que sejam alinhadas rotas conflitantes à rota
solicitada.
Quando satisfeitas as condições citadas anteriormente, ocorre a abertura de sinal que irá
predispor o intertravamento para o envio de código à via, fazendo, assim, com que a rota
seja concedida.
rota concedida;
trem ocupando o circuito de origem da rota;
detectores de descarrilamento não atuados;
ausência do comando de corte de código de velocidade.
AMVs E AGULHAS
O que é aparelho de mudança de via (AMV)?
O aparelho de mudança de via (AMV) é uma estrutura desenvolvida que proporciona o
desvio dos veículos ferroviários de uma via para outra. 47
chave;
trilhos de ligação ou intermediários;
cruzamento.
Parte
Parte
Chave
Chave intermediária
Intermediária Cruzamento
Cruzamento
Agulha
Agulha
esquerda
esquerda
Viaprincipal
Via principal
Agulha
Agulha
direita
direita
Vi
Vi
a
a
de
de
sv
sv
ia
ia
da
da
O que são as agulhas?
São peças de aço fundido ou trilho usinado em que encaminham as rodas dos veículos
ferroviários de uma linha para a outra, permitindo, por intermédio do travamento mecânico,
o desvio de uma linha sinalizada ou não.
48 Agulhas
01. 02.
01. Agulha LE
02. Agulha LD
As agulhas são móveis e paralelas entre si, ligadas ao aparelho de manobra por meio de uma
barra de ferro, denominada barra de conjugação das agulhas.
Esse aparelho é movimentado manualmente ou por comando elétrico e tem por objetivo
colocar as agulhas em posição de passagem pela via direta ou pela via desviada.
Ponta da agulha
É a extremidade da agulha que se junta ao trilho de encosto. Pode ser do tipo removível e
feita de aço fundido.
Corpo da agulha
É a folga entre a linha de bitola da agulha e seu encosto, que é medida a partir da
extremidade do coice da agulha.
Ângulo da agulha
É uma peça adaptada ao encosto, localizada na frente da ponta da agulha e utilizada para
impedir que as rodas dos veículos ferroviários danifiquem a agulha.
São parafusos que, ao passarem pelo calço do coice e pela tala de junção, fixam o conjunto
do coice da agulha.
É um parafuso de aço que possui rebaixo ou bucha, permitindo o aperto da junta sem
prejudicar a articulação.
Trilho de encosto
É a peça do trilho na qual a agulha é apoiada. Pode ser classificado em direito, esquerdo,
reto ou curvo, de acordo com sua localização.
50
01. 02.
Vértice
Calço espaçador
É uma peça que se fixa na parte interna da agulha ou do trilho de encosto, destinada a
limitar a flexão das agulhas.
Placa bitoladora
É uma placa de deslizamento inteiriça ou com ligação intermediária para isolamento que
abrange os dois trilhos.
Ela se localiza na ponta da agulha e do trilho de encosto, com o objetivo de calibrar a bitola da via.
A placa bitoladora pode ser reta nas duas faces ou curva em uma das faces. Caso seja curva,
a parte convexa deverá estar voltada para o lado de dentro do AMV.
Placa de deslizamento
É uma placa de apoio para o trilho de encosto e de agulha. Possui comprimento variável e é
fixada apenas nas extremidades para permitir o deslizamento das agulhas sobre a placa.
Ela pode ter apenas uma espessura ou ainda ter ressaltos de 1/4” para que a agulha fique
mais alta que o trilho de encosto.
Escora do encosto
Aparelho de manobra
É utilizado no comando das chaves, com o objetivo de colocar as agulhas em uma posição
que permita a mudança para a via desejada.
São peças utilizadas para ligar e conjugar as agulhas, de forma a torná-las solidárias. Elas
podem ser isoladas ou fixas.
01.
01.
01.
01.
São peças que ligam e conjugam as agulhas, permitindo a regulagem do espaçamento entre
agulhas.
Tirante
52 É uma barra que liga a barra de conjugação e a ponta das agulhas com os aparelhos de
manobra.
Ela pode apresentar dispositivos que ajustam seu comprimento e facilitam a regulagem.
Punhos
São braçadeiras ou placas aparafusadas, fixas ou reajustáveis, que ligam as agulhas às barras
de conjugação.
Contrapeso
Indicador de via
Trinco
IMPLEMENTAÇÃO E
INTERTRAVAMENTO
O intertravamento é um sistema que utiliza lógica baseada em relés ou em equipamentos
microprocessados e eletrônicos, localizado nos pátios de cruzamento e pátios terminais,
com a função de garantir a segurança no controle do tráfego de trens.
Relés
São dispositivos eletromecânicos que abrem ou fecham contatos por intermédio da
energização de uma bobina, que só ocorrerá se existir tensão e corrente elétrica.
vitais;
não vitais.
Os relés vitais são aqueles que apresentam condições previsíveis de falha e também
permitem que as falhas sejam tratadas a favor da segurança.
53
Com relação ao intertravamento, do ponto de vista geográfico, ele pode ser centralizado,
possuindo controladores de objetos no campo, ou pode ser distribuído, alojando-se em
abrigos de alvenaria espalhados ao longo da via (housings ou relay housing).
54
55
Intertravamento
Intertravamento
centralizado Centro
Centro
Controladores
Controladores
de
deobjeto
objeto Campo
Campo
Entradas eeSaídas
Entradas saídas Entradas ee Saídas
Entradas saídas Entradas e Saídas
Entradas saídas
TX
TX RX TX
TX RX TX
TX RX
Máquina
Máquina Circuito
Circuito Detector
Detector Máquina Circuito
Máquina Circuito Detector
Detector Máquina
Máquina Circuito
Circuito Detector
Detector
de Sinal desc. Sinal desc. Sinal desc.
chave
chave de via
via Sinal desc. chave
chave de via
de via Sinal desc. chave
chave de via
de via Sinal desc.
56
57
1. O que são relés?
58
2. O que é intertravamento?
3. Os relés vitais são aqueles que apresentam condições previsíveis de falha e que não permitem
que ela seja tratada a favor da segurança. Essa afirmativa é verdadeira ou falsa e por quê?
Sentido Controle
Controle Máquina Indicação
Máquina
tráfego máquina
máquina máquina
chave
chave
59
chave
chave chave
Circuito Controle
Controle
via de sinal
de sinal
Circuito Sinal
II. O objetivo _________________ é orientar os veículos pela via principal ou pelo desvio.
04 CONTROLE DO
TRÁFEGO FERROVIÁRIO
58 Circuito de via
CONTROLE DO
TRÁFEGO FERROVIÁRIO
capítulo O controle do tráfego ferroviário representa o gerenciamento de todos os movimentos
04
executados pelos trens ao longo da ferrovia.
Agora, você irá aprender sobre o sistema de controle de tráfego e o circuito de via. Veja a
seguir o que cada um desses conceitos representa para o sistema de sinalização ferroviária.
62 SISTEMA DE CONTROLE
DE TRÁFEGO
O sistema de sinalização que controla os trens na via férrea é formado pelos seguintes
sistemas:
1. interface homem máquina (IHM) – garante o despacho de movimento dos trens ao longo
da via. Ela é formada por:
consoles de operação;
painel mímico;
impressoras.
Intertravamento distribuído
Como você viu anteriormente, o intertravamento distribuído utiliza a lógica baseada em
relés ou em equipamentos microprocessados e equipamentos eletrônicos, localizados nos
pátios de cruzamento e nos pátios terminais.
Principais funções:
2. detecção do trem realizada pelos circuitos de via AC e pelo contador de eixos, distribuídos
no pátio;
3. controle da posição dos AMVs, supervisão e controle das máquinas de chaves e
travadores elétricos;
Travador elétrico
63
Painel mímico
Painel mímico
Estaçõesde
Estações deoperação
operação
Servidores de imagens
Servidores imagens
Sinais de vídeo
Sinais vídeo
Plotter
Plotter Processador11
Processador RaidArray
Raid Array Processador
Processador22 Rede
RedeEthernet
Ethernet
Impressora
Impressora STDC
Centro
Centro
Modem
Gráfico de
Gráfico deTrens
Trens
Controladores
Controladores Lógicos
Lógicos
Programáveis
Programáveis Campo
Campo
(Estações
(Estaçõesremotas)
remotas)
Intertravamento
Intertravamento Intertravamento
Intertravamento Intertravamento
Intertravamento
(HOUSINGS)
(HOUSINGS) (HOUSINGS)
(HOUSINGS) (HOUSINGS)
(HOUSINGS)
Controle automático de trem
É o equipamento eletrônico localizado a bordo das locomotivas e máquinas auxiliares.
Principais funções:
1. detecção e reconhecimento dos sinais presentes na via – o cabsinal recebe o sinal através
64 de antenas localizadas na frente ou na traseira da locomotiva próximo ao trilho. O sinal
recebido é detectado e o seu reconhecimento é feito de forma a assegurar que trata-se de
um código de velocidade válido;
2. interface homem máquina – é formada pelo painel do ATC e é constituída por uma
campainha, que toca toda vez que é recebido um código de velocidade mais restritivo.
CIRCUITO DE VIA
É um circuito elétrico do qual os trilhos de rolamento fazem parte. O circuito é constituído
por uma fonte transmissora e uma unidade de recepção.
se o tempo estiver seco, maior será a resistência do lastro e melhor será a operação do
circuito de via;
se o tempo estiver chuvoso, menor será a resistência do lastro e pior serão as condições
de operação dos circuitos de via.
Outra característica que pode ser mencionada é que os trilhos que estão partidos também
podem ser detectados pelo circuito de via, visto que ocorre uma interrupção do circuito
elétrico e a desenergização do relé.
Veja a imagem de um trilho partido.
65
66
Juntas isolantes
01.
03.
02.
67
Recepção de
Recepção da alimentação
alimentação Alimentação dos
Alimentação dos
dosestacionamentos
dos estacionamentos estacionamentos
estacionamentos
Circuito de MCH
Circuito MCH Circuito de
Circuito deMCH
MCH
CDV II
CDV II
SLS
SLS CJS
CJS
CC 01
CC 01 CDV 02
CDV 02 CDV
CDV 03
03 CDV
CDV I I CDV 03
CDV 03 CDV 02 CC
CDV 02 01
CC 01
BA
BA BA
BA
Áreasde
Áreas de lançamentos
lançamentos
de
decabos
cabos de
de controle
controle
Cabos de alimentação
Cabos alimentação
dos
dos circuitos devia
circuitos de via
Problemas encontrados nos circuitos de via
Veja a seguir alguns dos problemas mais encontrados nos circuitos de vias.
68
Excesso de minério na via
69
acidentes pessoais;
danos materiais na caixa;
danos materiais nos cabos de ligação;
ocupação indevida do circuito devido à contaminação.
Principais terminologias utilizadas nos
circuitos de via
No quadro a seguir, veja as principais terminologias que são utilizadas nos circuitos de via.
Terminologia Significado
70
Shunt Conexão de baixa resistência aplicada
entre os trilhos do circuito de via
a. O sistema de sinalização que controla os trens na via é formado por quais sistemas?
72
Terminologia Significado
73
Conexão de baixa resistência aplicada
entre os trilhos do circuito de via
Curto-circuito
Perda de lastro
Resistência de lastro
05 CABOS DE
SINALIZAÇÃO
75 procedimento de segurança
82 tipos de emendas
CABOS DE
SINALIZAÇÃO
capítulo Os cabos internos e externos têm o objetivo de interligar equipamentos que compõem os
05
sistemas de sinalização e telecomunicações, permitindo, assim, interconectar os abrigos e
encaminhar os sinais elétricos e ópticos.
Exemplo de cabos
de sinalização
Veja a seguir os exemplos de cabos de sinalização que mostram a numeração utilizada e as
características de alguns equipamentos de via.
103 Distribuidor
cabos
78
Notas sobre o plano de cabo da locação - 35
Fazer derivação do cabo 4 mm² x 1,5 mm² de alimentação DD-ABC a 350 m, 850 m e
1.350 m nos abrigos 1 e 2, medidos a partir dos PAs 1 e 2;
Utilizar AMV do tipo AREMA, ou seja, não tem jacaré com coração móvel;
!
Lançar cabos 1 mm² x 10 mm² para transposição longa T1-T2 do CV03 nos abrigos 1 e 2;
Usar, para essa configuração, circuitos de via para a detecção e a codificação no trecho
entre pátios e não adotar o contador de eixos (CE) entre as locações adjacentes.
conectar os cabos de aterramento, interligando-os e conectando-os à barra de
aterramento do abrigo e verificando se ela está devidamente conectada;
efetuar as conexões dos cabos de interligação dos equipamentos e dos cabos de saída de
alta tensão do conjunto;
desconectar o cabo a ser reparado do bloco de terminais (morsetiere);
conectar a entrada de alimentação AC 220 V no equipamento;
estabelecer contato via rádio com o pessoal de pesquisa em campo para certificar-se de
que as extremidades do cabo a ser analisado estão desconectadas.
É importante você saber que somente após a confirmação da liberação das extremidades do
cabo, é possível iniciar a pesquisa do defeito dos cabos.
colocar luvas de proteção para trabalhos em alta tensão;
certificar-se de que a linha de alimentação não toca nos bastidores ou em outros cabos;
conectar os cabos de teste (saída AT) aos condutores e pesquisar os defeitos entre o
condutor e o fio terra;
ligar o equipamento para iniciar o processo de combustão do cabo;
testar a isolação dos condutores entre eles e em relação ao fio terra;
aumentar a tensão até a ruptura do ponto com baixa isolação;
aguardar até a corrente de queima chegar ao limite máximo;
reduzir a tensão ao mínimo após essa operação;
observar a leitura no quilovoltímetro até chegar a zero e desligar o equipamento;
desconectar as pontas dos cabos de testes e descarregar os condutores para escoar as
tensões induzidas nos outros condutores do cabo em questão.
Após esses procedimentos, inicia-se a pré-localização das falhas, assunto que você irá
estudar a seguir.
LOCALIZAÇÃO DE FALHAS
NOS CABOS
A localização das falhas nos cabos é feita por meio de dois aparelhos: OTDR e FL-1. Conheça
82 os conceitos e a maneira como cada um executa a localização de falhas.
Aparelho OTDR
Refletometria, também conhecido como OTDR, é um instrumento localizador de falhas
em cabos metálicos dos tipos curto, aberto, com defeito, dobra e friso e que possui
como objetivo verificar, pelos sinais refletidos, pontos de atenuação óptica, gerando
um sinal na fibra.
Aparelho OTDR
Nas medidas com o OTDR, dependendo do tipo, tem-se um parâmetro chamado zona morta,
que pode sofrer variações.
Essa zona morta é a faixa em que as medidas podem sofrer oscilações por causa da não
precisão do equipamento no ponto. Quanto menor a zona morta, melhor a leitura.
Com o OTDR é possível medir comprimentos da fibra, atenuação das emendas e conectores,
localizar defeitos, rompimentos etc.
Abaixo está ilustrada a curva típica de uma medida com OTDR. Observe.
Emenda
Conector Fusão Curva mecânica Fissura Fim da fibra
83
dB
km
OTDR é utilizado como terminador e pode ser empregado sem haver necessidade de
romper o cabo, mostrando a exata localização do ponto avariado.
Esse procedimento de localização das falhas consiste de duas etapas: pré-localização das
falhas e localização pontual.
É a distância provável do defeito, pois não é possível determinar com precisão o local exato
de uma falha devido às condições em que estão lançados os cabos nos pátios.
Localização pontual
gerador de onda de choque utilizado para a determinação exata do ponto de falha
pela detecção do sinal acústico ou magnético, que é gerado durante a descarga no local
da falha;
gerador de audiofreqüência que gera freqüência audível. É utilizado para a determinação
exata de falhas de baixa resistência ou curto-circuito sólido;
receptor acústico que permite a detecção do sinal acústico gerado pela descarga no local
da falha, por meio do geofone especial para essa função;
receptor universal que permite a detecção do sinal magnético para a localização exata do
ponto de falha.
Aparelho FL-1
84
Já o refletômetro, também conhecido como FL-1, é um instrumento localizador de falhas em
cabos multipares, baseando-se no princípio do radar.
É a ferramenta ideal para a localização de problemas entre condutores, tais como pares
abertos, alta resistência de contato, pares em curto, diafonia etc.
Parâmetros de medição;
Alimentação: entrada para a fonte externa;
Linhas: entrada para a conexão dos pares do cabo a serem testados;
Função: permite o ajuste dos parâmetros de medida;
Lig/Reset: permite o retorno do estado de consumo mínimo ou o retorna à condição
!
default;
Contraste: controle destinado ao ajuste de contraste do display gráfico;
Compensação: controle para a compensação/supressão do eco referente ao pulso de A operação e 85
medição; os controles do
instrumento são
Ganho: controle destinado a dar ganho ao sinal de entrada, possibilitando a sua descritos no manual
baixa resistência;
alta resistência;
cabo interrompido.
Baixa resistência
Alta resistência
Deve-se baixar os valores de resistência, que se situam abaixo do valor aceitável, para os
valores de comprimento e diâmetro do cabo teste até chegar ao mínimo necessário para a
pesquisa de defeito com a pré-localização.
Cabo interrompido
Esse tipo de falha é muito comum devido às descargas atmosféricas ou até mesmo à
ação de roedores. O método acústico, geração de um sinal de alta freqüência, é o mais
aconselhável para a localização desse tipo de falha.
Princípios de medição das falhas
Os princípios de medição das falhas se dividem em cinco partes. Confira:
86
V= C
√ Erel
Onde:
C = velocidade da luz
Erel = constante de permissibilidade do dielétrico
V = m/us = comprimento/tempo
l = Vt/2
Selecionar a janela de transmissão (850 nm, 1.330 nm ou 1.550 nm);
Efetuar a medição com o cordão padrão (A);
Efetuar a medição com a fibra desejada (B);
O nível de atenuação é obtido pela diferença entre a medida A e a medida B, sendo o
resultado de X dB.
Os equipamentos utilizados são: medidor e gerador de sinal óptico, atenuadores e
acopladores ópticos.
Linha de transmissão
Display do ecômetro
Reparação de falhas nos cabos
O próximo passo, após localizar os pontos de falha no cabo, é a etapa de reparação
!
desse cabo.
OS TIPOS DE EMENDAS
O que é emenda definitiva?
Entenda-se por emenda definitiva a normalização do cabo em manutenção quando
localizados os pontos de falhas.
?
Quando todas as partes trabalhadas apresentam valores de isolação acima do valor mínimo
aceitável, considerando como parâmetro a bitola do condutor e o comprimento do lance.
As emendas deverão
ser trabalhadas até Seção 1.00 2.50 4.00 6.00 10.00 16.00 25.00 35.00
garantir perfeita nominal
continuidade do (mm²)
cabo, de maneira
que as características Resistência 52.50 47.20 47.20 42.20 34.70 28.70 27.60 24.00
elétricas e de
mecânicas estejam isolamento
completamente (Mohms X
reconstituídas. km)
Tipos de emendas
Existem dois tipos de emendas em fibras ópticas:
mecânicas;
por fusão.
Emenda mecânica 89
Utiliza estruturas mecânicas dotadas de travas que alinham as fibras e evitam que a fibra se
mova no ponto emendado. É usado de forma emergencial em que a atenuação não é tão
Fibras ópticas
Cobertura
Elemento de travamento
Fibras ópticas
Centralizadores
Centralizadores finais
finais
Corpo do conector
Fibras ópticas
Emenda por fusão
90
O clivador faz parte desse processo, que consiste em um corte na ponta da fibra óptica,
sendo essencial para que na fusão haja a aproximação dos núcleos das fibras a serem
emendadas.
Após a realização das emendas ópticas, todas as fibras são acondicionadas. Elas ficam em
uma caixa de emenda óptica, apropriada para o ambiente de instalação do cabo (aéreo ou
subterrâneo).
verificar se mãos, partes do cabo a ser emendado e local estão limpos;
Nº de
condutores 2 3 4 6 8
Bitola (mm²)
a. ( ) De acordo com a localização dentro do pátio, os equipamentos do sistema de sinalização podem ser
divididos em: equipamentos de campo e equipamentos de iluminação.
b. ( ) A captação dos códigos transmitidos pelo BCT ocorre a partir de duas bobinas que estão montadas 93
a bordo da locomotiva.
c. ( ) Cada vez que há uma mudança de cabsinal, uma buzina toca durante cinco segundos.
d. ( ) Os sistemas de sinalização servem para controlar os sinais luminosos das vias férreas de modo que
elas fiquem mais iluminadas facilitando a circulação dos trens nas via.
( ) Os cabos de sinalização são necessários para que as informações sejam enviadas e recebidas por meio
de uma interligação entre os equipamentos de campo e de abrigo.
( ) As equipes de manutenção dos cabos ópticos são treinadas e equipadas com: equipamentos,
instrumentos e material adequado à manutenção em cabo óptico.
( ) Facão, picaretas, parafusos e martelos são alguns dos materiais necessários para a manutenção dos
cabos ópticos.
( ) O processo de combustão dos condutores é a metodologia utilizada para localizar defeitos em cabos.
( ) Na pesquisa de defeitos em cabos, é possível encontrar falhas dos tipos baixa, alta e de média
resistência.
94
Tipos de falhas:
a. baixa resistência
b. alta resistência
c. cabo interrompido 95
( ) Deve-se baixar os valores de resistência, que se situam abaixo do valor aceitável, para os valores de
comprimento e diâmetro do cabo teste até chegar ao mínimo necessário para a pesquisa de defeito com
pré-localização.
( ) Esse tipo de falha é muito comum devido às descargas atmosféricas ou até mesmo à ação de roedores.
02. 02.
a O intertravamento é um sistema que utiliza
lógica baseada em relés ou em equipamentos
03. microprocessados e eletrônicos, localizado nos pátios de
Redução no consumo de combustível, centralização cruzamento e pátios terminais, com a função de garantir
da operação ferroviária, otimização do uso da frota de a segurança no controle do tráfego de trens.
material rodante, melhoria da velocidade comercial,
aumento da segurança nas operações e detecção rápida 03.
de descarrilamentos e trilhos quebrados. Falsa, pois os relés vitais permitem que as falhas sejam
tratadas a favor da segurança.
OBS: o aluno deverá citar apenas duas opções das
respostas apontadas. 04.
Posicionar os aparelhos de mudança de via no trajeto da
04. rota, orientar o sentido de tráfego, travar as máquinas de
c–b–a–d chave e acionar os geradores de código de velocidade.
b. malha.
c. consumo do combustível.
d. tempo de parada. Comando
Comando Rota
Rota
Travamento
Travamento
máquina
máquina
Verificação
Verificação
rota
rota
Aproxi-
Aproximação
mação
Travamento
Travamento
rota
chave
a
F
I Circuito
Circuito Controle
Controle
via
via de
desinal
sinal
L
b M A L H A
N
Circuito
Circuito Sinal
Sinal
O
E 06.
R I. a
M
II. b
c C O N S U M O D O C O M B U S T I V E L
III. c
N
d T E M P O D E P A R A D A
S
Capítulo 04
01.
a. Sistema de gestão da ferrovia (SGF), intertravamento
02. distribuído, controle automático de trem e regulamento
d de operações ferroviárias (ROF).
03.
b–f–a–d–e-c
b. Executar de forma segura a verificação e o controle revisando o estudo
dos dispositivos que fazem parte do percurso de uma
rota, detectar o trem pelos circuitos de via AC e pelo 01.
contador de eixos, controlar a posição dos AMVs, B
supervisionar e controlar as máquinas de chaves e
travadores elétricos. 02.
V–V–F–V–F–F
OBS: o aluno deverá citar apenas duas opções das 97
respostas apontadas. 03.
Localizar falhas nos cabos.
02.
d 04.
Conectar os cabos de aterramento, efetuar as conexões
03. dos cabos de interligação dos equipamentos e dos
cabos de saída de alta tensão do conjunto, desconectar
Terminologia Significado o cabo a ser reparado do bloco de terminais, conectar
a entrada de alimentação AC 220 V no equipamento e
Shunt Conexão de baixa resistência aplicada fazer contato via rádio com a equipe de pesquisa em
entre os trilhos do circuito de via campo para verificar se as extremidades do cabo a ser
analisado estão desconectadas.
Curto-circuito Representa o shunt anormal aplicado entre
os trilhos 05.
É um aparelho OTDR. Ele tem por finalidade localizar as
Sensibilidade ao shunt Valor máximo da resistência de shunt, falhas em cabos metálicos.
capaz de ocasionar a queda do relé do
circuito de via 06.
Um pulso de tensão é enviado pelo localizador quando
Perda de lastro É quando ocorre a passagem da corrente o equipamento é acionado para realizar uma medida.
elétrica de um trilho para outro, por meio As falhas são detectadas quando resultam de variação
do dormente ou do lastro da via de impedância característica do par de condutores,
provocando reflexão deste pulso.
Resistência de lastro Resistência oferecida pelos dormentes e
pelo lastro com relação à perda de lastro 07.
entre os trilhos do circuito de via b–c–a