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dormentes
COLABORADORES:
Setembro de 2011
mensagem Valer
Caro Empregado,
Vamos Trilhar!
INTRODUÇÃO 5
MÓDULO I: DORMENTES 6
Introdução 7
Funções do dormente 9
Características técnicas 11
Critérios para aplicação de dormentes 21
Critérios para reemprego de dormentes 23
Espaçamento e taxa de dormentação 27
Socaria manual e semimecanizada 33
Principais defeitos apresentados nos dormentes 37
Inspeção 41
Manutenção dos dormentes 47
Manuseio 49
Critérios para retirada de serviço 51
Destinação final 55
Introdução
Introdução
NESTE CURSO VOCÊ IRÁ conhecer os tipos de Além disso, você irá estudar as formas e padrões
dormentes para trilhos. Verá as características de segurança para o seu manuseio, seguindo
técnicas, os critérios para aplicação e reemprego, operações de carga, descarga, transporte e
os critérios para inspeção e manutenção e os armazenamento, realização de socaria, furação e
principais defeitos apresentados nos dormentes. fixação de dormentes, assim como a retirada e
substituição de dormentes, “sua destinação final e
as funções exercidas pelo lastro ferroviário”.
Módulo I
DORMENTES
Neste módulo, você conhecerá o que são dormentes, os tipos mais usados e suas características,
como os principais defeitos apresentados por cada um e como manuseá-los.
Você estudará os critérios para aplicação, reemprego, inspeção, manutenção, retirada e destinação
final dos dormentes.
>>definir dormentes;
>>reconhecer os tipos e classificação de dormentes;
>>descrever as característica técnicas das espécies de dormentes;
>>identificar os principais defeitos apresentados por cada uma;
>>conhecer os critérios para carga, descarga, transporte e armazenamento de dormentes;
>>entender como se realizam os processos de aplicação, manutenção, inspeção e substituição
de dormentes.
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Introdução
Introdução
Os dormentes são elementos que se situam na direção transversal ao eixo principal da via,
posicionados entre os trilhos e o lastro.
Estruturalmente, os dormentes são vigas que recebem as duas cargas concentradas verticais
transmitidas pelos trilhos e as distribuem em duas áreas sobre o lastro, conforme ilustrado na Figura
1.1. O lastro atua com duas seções de cargas distribuídas de reação à ação do carregamento exercido
pelos trilhos.
Além de atuar como vigas, os dormentes são os principais componentes que garantem o
posicionamento equidistante dos trilhos, permitindo, assim, as funções de guia e de pista de
rolamento da linha. Isto é levado a efeito pela fixação dos trilhos aos dormentes.
Antigamente o principal material usado como dormente era a madeira. Hoje outros materiais vêm
ganhando terreno, como o concreto e o aço, como será detalhado posteriormente.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Funções do dormente
Funções do dormente
As principais funções que um dormente deve desempenhar são:
Nos dormentes de madeira existe a função, além das citadas acima, de isolamento elétrico entre os
trilhos.
Para cumprir as funções citadas, seis são os fatores básicos do dormente: suas dimensões (três), sua
forma, seu peso, e o material. Em decorrência, o momento de inércia.
>>As dimensões, forma e material irão definir o momento resistente da viga, que suportará as
cargas verticais impostas, além de garantirem a estabilidade da via no plano vertical.
>>A forma e o peso são fatores básicos de influência do dormente no que concerne à
estabilidade lateral da via.
>>O peso tem elevada importância na elasticidade da linha. Quando em excesso, o peso impõe
alta rigidez à via, restringindo sua capacidade de absorção das ações dinâmicas e aumentando
os custos de manutenção.
>>O material tem elevada importância na manutenção da bitola, no que concerne à resistência
aos esforços de arrancamento da fixação, bem como a deterioração da superfície de apoio dos
trilhos (ou das chapas de apoio). O material também é fator fundamental no tocante ao
isolamento elétrico.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
FIGURA 1.3: DA ESQUERDA PARA A DIREITA: DORMENTE DE MADEIRA, CONCRETO, AÇO E PLÁSTICO.
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Características técnicas
Características técnicas
DORMENTES DE MADEIRA COMUNS APLICADOS NA EFVM, EFC E FCA
EFVM
EFVM
FCA
FCA
EFC
São considerados dormentes especiais aqueles cujas dimensões são diferenciadas dos dormentes
comuns, em razão de sua aplicação em locais específicos, tais como em AMV, pontes não lastreadas,
aparelhos centralizadores de bitola, entre outras situações que exigirão dormentes de dimensões
específicas.
Os dormentes especiais para aplicação em pontes não lastreadas deverão ser adquiridos de acordo
com projeto específico de cada ponte, que definirá as suas dimensões e projeto de entalhe.
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Características técnicas
TABELA 1.4: DORMENTES ESPECIAIS DE MADEIRA APLICADOS NA EFVM, EFC E FCA
VARIAÇÃO
DORMENTES
FERROVIA BITOLA COMPRIMENTO PADRÃO DO LARGURA ALTURA
ESPECIAIS
COMPRIMENTO
De 2300mm a
AMV EFVM Métrica 150mm 240mm 180mm
4400mm
De 2800mm a
AMV EFVM Mista 150mm 240mm 180mm
5400mm
Larga
De 2800mm a
AMV EFC e/ou 300mm 240mm 170mm
5200mm
mista
De 2000mm a
AMV FCA Métrica 200mm 220mm 160mm
3800mm
De 2800mm a
AMV FCA Larga 200mm 220mm 160mm
5400mm
De acordo
PONTES/ Métrica/ De acordo com o com o
VIADUTOS TODAS Larga/ projeto da ponte/ NA 240mm projeto
SEM LASTRO Mista viaduto da ponte/
viaduto
De acordo com
PONTES/ 160mm
Métrica/ a necessidade
VIADUTOS (FCA)/
TODAS Larga/ de aplicação NA 240mm
COM 170mm (EFC)
Mista de contratrilho
LASTRO 180(EFVM)
externo
Os dormentes de aço são fabricados pelo dobramento em formato de U invertido, curvada em suas
extremidades de uma chapa de aço laminada, formando abas laterais que, quando ancoradas ao
lastro, evitam o deslocamento transversal da grade da via.
Os dormentes de aço podem ser fabricados com o shoulder soldado ou com furos para a utilização
de shoulder hook-in. Em ambos, a inclinação é de 1:40, possibilitada pela inclinação do perfil
metálico.
FIGURA 1.5: CORTE LONGITUDINAL DO DORMENTE DE AÇO WELD SHOULDER APLICADO À EFVM.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
FIGURA 1.6: CORTE TRANSVERSAL DO DORMENTE DE AÇO WELD SHOULDER APLICADO À EFVM.
FIGURA 1.7: VISTA EM PLANTA DO DORMENTE DE AÇO SHOULDER HOOK-IN APLICADOS À EFVM.
FIGURA 1.8: CORTE TRANSVERSAL DO DORMENTE DE AÇO SHOULDER HOOK-IN APLICADO À EFVM.
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Características técnicas
Utiliza-se, atualmente, chapas de aço laminado de espessura de 10 mm e de 12 mm.
EFVM
EFC
As dimensões dos dormentes de aço especiais para AMV seguem o projeto do fabricante, adaptado
às especificações da ferrovia, que contemplaram a razão de abertura, lado do desvio e bitola e
projeto de fixação.
FIGURA 1.10: DORMENTE DE AÇO ESPECIAL PARA APLICAÇÃO EM AMV PRÉ-MONTADO EM ESTALEIRO.
As dimensões dos dormentes de concreto variam de acordo com o projeto do fabricante, em função
das premissas de carga por eixo ao qual serão sujeitadas.
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Características técnicas
FIGURA 1.12: DORMENTE DE CONCRETO BI-BLOCO APLICADO NA FCA.
As dimensões dos dormentes de concreto especiais para AMV seguem o projeto do fabricante,
adaptado às especificações da ferrovia que contemplam:
As alternativas em teste tem sido a utilização de materiais recicláveis tais, como a borracha, o
plástico ou até mesmo a mistura de vários componentes. Nas ferrovias da Vale, atualmente, são
testados dormentes de plástico e de borracha na EFVM e EFC.
As dimensões dos dormentes alternativos em testes são similares aos dos dormentes de madeira.
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Características técnicas
DORMENTES ESPECIAIS ALTERNATIVOS PARA AMV
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CARACTERÍSTICAS DA LINHA
ESPÉCIES DO
DORMENTE TÚNEIS SEM A TÚNEIS COM A
TRILHO
TLS TCS PRESENÇA DE PRESENÇA DE
CURTO
ÁGUA ÁGUA
Trilhos de comprimento inferior a 36 m são considerados curtos, mesmo que estejam inseridos em
segmentos formados por TLS ou TCS.
O ponto de transição entre sequências de espécies de dormentes diferentes não deve posicionar-se
em curvas, pontes, viadutos e túneis. O ponto de transição deverá ser posicionado a uma distância
mínima de 30 m desses elementos.
A aplicação de dormentes de aço e de concreto em pontes e viadutos com lastro somente poderá
ocorrer se o projeto dos dormentes for adaptado para possibilitar a instalação de contratrilhos.
Nos jacarés de ponta fixa, há os inconvenientes da grande variação entre os valores de eixamento
dos veículos ferroviários, que provocam esforços excessivos quando da sua passagem pelos jacarés.
Em relação aos dormentes de aço especiais para AMV, existe projeto apenas para linhas sem
sinalização de tráfego.
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Com relação aos dormentes de madeira reempregáveis, poderá haver opções de se alterar as
dimensões de comprimento das peças, seccionando as suas parcelas deterioradas, tarugando e
refazendo furos ou recuperando os furos. Especificamente, a análise dos dormentes de madeira
deve ser dada com base nos seguintes critérios:
>>a camada de alburno do dormente pode estar apodrecida, mas, se o cerne estiver íntegro, a
princípio, o dormente tem condições de reemprego;
>>em caso de dúvida quanto à condição de apodrecimento, apoiar o dormente numa superfície
plana e bater no centro e nas extremidades do mesmo com o lado da soca da picareta; som
grave indica estrutura interna sã, podendo o dormente ser classificado como reemprego, desde
que atenda as demais condições abaixo; som oco indica que a estrutura está comprometida,
sendo o dormente classificado como inservível (sucata);
>>analisar se a região de fixação permite tarugamento e nova furação, mesmo que seja necessário
pequeno deslocamento relativo da placa de apoio em relação ao eixo longitudinal ou transversal
do dormente. Neste caso o dormente deverá ser tarugado e classificado como REEMPREGO.
Caso apenas o tarugamento não seja suficiente para garantir nova furação e fixação, observar a
outra face do dormente, girando-o 180º em seu eixo longitudinal, e verificar a condição para
assentamento das placas de apoio e fixações, mesmo que haja necessidade de entalhamento na face
que estava apoiada no lastro, para um perfeito apoio da placa ou do patim do trilho no dormente. Se
esta face atender a estas condições, o dormente deverá ser tarugado e classificado como
REEMPREGO. Em caso negativo, será classificado como INSERVÍVEL (sucata).
Dormentes com esmagamento na região da placa de apoio ou do patim do trilho, devido à penetração
dos mesmos, desde que atendam às condições anteriores, serão considerados REEMPREGO após
tarugamento, entalhe ou aplicação, com giro de 180º em relação ao seu eixo longitudinal.
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Os dormentes classificados como reemprego, quanto a sua forma, deverão ter a seguinte destinação:
Os dormentes de concreto não preveem processos de recuperação de peças. Somente aqueles que
apresentem integridade plena podem ser reempregados na linha.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Os espaçamentos entre eixos de dormentes comuns, por espécie, para curvas e tangentes, são os
mostrados na Tabela 1.8 abaixo.
TABELA 1.8: ESPAÇAMENTO ENTRE EIXO DE DORMENTES COMUNS, POR ESPÉCIE PARA CURVAS E TANGENTES
ESPÉCIE TAXA DE
DISTÂNCIA ENTRE OS
FERROVIA BITOLA DORMENTE DORMENTE POR
EIXOS DOS DORMENTES
COMUM KM
Métrica/
EFVM Madeira 1850 540mm
Larga
EFVM Métrica Aço 1650/1820 600/550*mm
Métrica/
FCA Madeira 1750 570mm
Larga
FCA Métrica Concreto 1640 610mm
EFC Larga Madeira 1850 540mm
EFC Larga Aço 1640 610mm
EFC Larga Concreto 1640 610mm
*Na EFVM, o espaçamento dos dormentes de aço será de 550 mm, em curvas acima de 4º (R ≤ 280 m),
devido à necessidade de se aumentar a resistência da grade, em relação ao esforço transversal, e a
capacidade de suporte, em função da sobrecarga recebida pelo trilho interno, ocasionada pela
superelevação próxima ao limite máximo admissível. Em locais específicos da ferrovia, onde a
velocidade de operação é inferior a 30 km/h e onde são admissíveis parâmetros de manutenção
menos rigorosos, o espaçamento dos dormentes poderão ser superiores ao definido na tabela,
desde que aprovados por responsável da Via Permanente. A referência para a marcação de eixos dos
dormentes em curvas pode ser tanto o trilho interno quanto o trilho externo.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Os espaçamentos entre eixos de dormentes especiais serão definidos de acordo com a Tabela 1.9
abaixo.
Para cada espécie de elemento a ser utilizado na afixação da placa de apoio ao dormente de
madeira, tem-se um diâmetro especificado para a furação a ser executada. Conheça, na Tabela 1.10
abaixo, o elemento de fixação diâmetro da broca a ser utilizada.
Prego de linha
Tirefond 21mm
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As soldas aluminotérmicas deverão ser executadas no centro dos vãos, existentes entre os dormentes.
Nas situações de alteração de espaçamentos dos dormentes, deve-se impedir que as áreas de
influência dos elementos de fixação dos trilhos coincidam com as soldas aluminotérmicas
préexistentes. Nesses casos, os espaçamentos dos dormentes devem ser ajustados, deslocando-se
quantos dormentes foram necessários nessa região, e alterando o seu espaçamento em +/-10 mm,
mantendo-se o quadramento em relação ao eixo da linha.
ALTURA DE LASTRO
Em linhas com dormente de aço, a altura do lastro será dada pela distância vertical entre aba lateral
que compõe o dormente de aço, e a plataforma da linha.
Em linhas com dormente de madeira, concreto ou dormente alternativo, a altura do lastro será dada
pela distância vertical entre a face inferior do dormente, na região da área de apoio do trilho, e a
plataforma da linha.
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Os valores da tabela acima são apenas referências. O dimensionamento da altura do lastro será
baseado nos seguintes elementos:
Qualquer alteração na carga, por eixo ou demais elementos que podem influenciar neste
dimensionamento, a espessura de lastro deverá ser redefinida.
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Para realizar a socaria, o executante insere a lâmina no lastro, inclinando-a para frente, para trás e
para os lados, de modo a abrir passagem para o escoamento do lastro para baixo do dormente, de
acordo com a figura abaixo. Em seguida, a lâmina será recuada e novamente inserida, sem sair do
lastro, até que suficiente quantidade de brita/escória seja compactada sob o dormente. Não é
necessário forçar o equipamento para baixo. O executante deve deixar que o próprio peso do
conjunto, associado à vibração, execute o serviço, empurrando e compactando as pedras para baixo
do dormente. Veja abaixo, na Figura 1.25, a demonstração de como proceder.
A socaria manual consiste na utilização de picareta de socar para prensar as pedras de brita sob os
dormentes. No início dos trabalhos, o lastro deverá ser retirado para permitir a introdução da
ferramenta que irá inserir as pedras de lastro sob os dormentes.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Nos trabalhos de socaria com EGP após os serviços de aplicação de dormentes deve-se garantir a
distância de 10 mm e 15 mm entre a parte superior da ferramenta de soca e a face inferior do
dormente, evitando fuga de lastro, com perda de nivelamento posterior, caso a distância seja
superior a 15 mm. Distância inferior a 10 mm provoca contato da ferramenta de soca com a face
lateral do dormente, prejudicando a qualidade da socaria.
Quando ocorrer alteração da espécie do dormente a ser socado, é obrigatório efetuar o ajuste nas
ferramentas de socaria, de modo a atender as distâncias estabelecidas (10 mm a 15 mm), conforme
indicado anteriormente.
Nas linhas com dormentes de aço, especiais de AMV, e/ou caso ocorra a aplicação de dormentes a
eito, é necessário efetuar socaria múltipla, com dois recalques do conjunto de socaria por dormente.
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Nas linhas com dormentes de concreto e madeira basta efetuar socaria simples, consistindo em
elevar a grade efetuando o nivelamento, descer o conjunto de socaria, efetuar o fechamento das
ferramentas de soca e consolidar o lastro.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Os responsáveis pelo recebimento de dormentes de madeira deverão ser treinados nas especificações
técnicas correspondentes.
Atenção especial deverá ser dispensada na avaliação da largura e altura dos dormentes na região
onde serão fixados as placas de apoio ou o patim do trilho, para evitar insuficiência de seção.
DORMENTES DE AÇO
Os dormentes de aço são passiveis de fratura ou ruptura da seção transversal, na ligação das abas com
o shoulder, na região das abas e na região de apoio dos trilhos. Pode ocorrer deformação na região do
shoulder, comprometendo a retenção ou aplicação das fixações, geralmente provocada por
descarrilamento.
Podem ocorrer ainda deformações longitudinais, que comprometem a bitola correta da via.
Dormentes com corrosão, que resulta em redução da parede do perfil, serão substituídos
imediatamente.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
DORMENTES DE CONCRETO
Os dormentes de concreto monobloco são passíveis de trincas, fraturas ou ruptura da seção transversal,
trincas ou fraturas na região das fixações, que comprometem a colocação ou retenção das mesmas,
desgaste na região de apoio dos trilhos, que comprometem o correto apoio do patim, e inclinação dos
trilhos com comprometimento da bitola da via. Deverão ser observados os conjuntos dos acessórios.
Os dormentes de concreto bi-bloco são passiveis de fratura ou ruptura no perfil metálico de ligação
entre os blocos de concreto, trincas ou fraturas, na região das fixações, que comprometem a colocação
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Inspeção
Inspeção
Nas inspeções, deverá ser verificada a integridade dos dormentes em executar suas funções.
Deverão ser observados os possíveis defeitos dos dormentes, conforme mostrado nas Tabelas 1.14,
1.15 e 1.16 abaixo.
Dormente
Linha desni-
com som
velada sem Penetração ou
ocado em
Apodre- causa especí- Abertura de deslizamento Tirefond Presença
resposta
-cimento fica em trilhos, bitola da placa de frouxos de fungos
a teste de
lastros ou apoio
impacto de
infraestrutura
ferramenta
Penetração
Perda de
ou desliza-
capacidade Abertura de Tirefond Furos em
-mento da Trinca Rachadura
MADEIRA de retenção bitola frouxos excesso
placa de
da fixação
apoio
Empeno
Ausência
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Linha
desnivelada
sem causa Aba do
Dormente Abertura de
específica dormente
fraturado bitola
em trilhos, elevada
lastros ou
infraestrutura
Danos
Dormente Fechamento Dano causado
causados
empenado de bitola por EGP
por acidente
AÇO
Danos
Perda de
causados
capacidade Corrosão Rachadura Trinca
por
estrutural
acidente
Ausência
Dormente Danos
Fechamento
empenado causados por
de bitola
(bi-bloco) acidente
Ruptura da
haste de
Abertura de Desalinha-
ligação do
CONCRETO bitola mento
dormente bi-
bloco
Perda da
Shoulder Shoulder com
capacidade
quebrado desgaste
de fixação
Danos
Perda da Corrosão
causados Concreto de- Ferragem
capacidade do aço (bi- Rachadura Trinca
por aci- sagregado exposta
estrutural bloco)
dente
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Inspeção
PERCENTUAL DE DORMENTES INSERVÍVEIS POR QUILÔMETRO DE LINHA E
SEQUÊNCIA DE INSERVÍVEIS ADMISSÍVEL
Estes parâmetros devem ser perseguidos para ajuste das taxas de dormentes inservíveis das
ferrovias da Vale.
1 T > 120.000
TABELA 1.18: TAXA DE DORMENTES INSERVÍVEIS ADMISSÍVEIS POR GRUPO DE LINHA, TIPO DE TRILHA,
CARGA POR EIXO
Além das taxas de dormentes inservíveis, definidas nas tabelas acima, deverá ser considerada a
quantidade máxima de dormentes inservíveis em sequência, definida em função da velocidade dos
trens, perfil de trilho, carga por eixo e TBT.
68 32,5 2 2 2 1 1
T > 40.000
57 32,5 1 1 0 0 0
Largura 24 Espaçamento 54
Parâmetros: Dormentes de Madeira
(cm)
Altura 17 Comprimento 280
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Inspeção
TABELA 1.20: SEQUÊNCIA DE INSERVÍVEIS ADMISSÍVEIS EM RELAÇÃO A DORMENTES DE MADEIRA – FCA
68 25 2 2 1 1 1
68 20 3 3 3 3 2
Grupo 1 57 25 1 1 0 0 0
T > 40.000 57 20 3 2 2 1 1
50 25 0 0 0 0 0
50 20 2 2 1 1 0
57 20 3 3 3 3 2
50 25 2 1 1 1 0
50 20 3 3 3 2 2
Grupo 2
6.000 < T < 45 25 1 0 0 0 0
40.000
45 20 3 2 2 1 1
37 20 1 1 0 0 0
37 18 2 2 1 1 0
45 25 2 1 1 1 0
45 20 3 3 3 2 2
Grupo 3 37 20 2 2 1 1 0
T < 6.000
37 18 3 3 2 2 1
32 18 1 1 0 0 0
Largura 22 Espaçamento 57
Dormentes de Madeira
Parâmetros: (cm)
Altura 16 Comprimento 200
VALER - EDUCAÇÃO VALE
68 27,5 2 2 1 1 1
68 25 2 2 1 1 1
T > 40.000
57 25 1 1 0 0 0
57 20 3 2 2 1 1
Largura 24 Espaçamento 54
Parâmetros: Dormentes de Madeira
(cm)
Altura 18 Comprimento 230
A sequência proposta nas tabelas acima considerou o limite do módulo de resistência do trilho para
a designação da quantidade máxima de dormentes inservíveis. Não foram considerados os esforços
laterais, que, nas hipóteses de curvas com raios rigorosos, poderão exigir sequenciamentos mais
rígidos.
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Nas situações de alteração de espaçamentos dos dormentes, deve-se impedir que as áreas de
influência dos elementos de fixação dos trilhos coincidam com as soldas aluminotérmicas
préexistentes.
Nesses casos, os espaçamentos dos dormentes devem ser ajustados, deslocando-se quantos
dormentes forem necessários nessa região, e alterando o seu espaçamento em +/- 10 mm,
mantendo-se o quadramento em relação ao eixo da linha.
Em casos de soldas por eletrofusão que apresentarem defeitos de acabamento no patim do trilho, os
mesmos cuidados devem ser tomados.
Para todas as situações que impliquem em modificações das furações de dormentes de madeira, será
obrigatório tarugar os furos que não serão utilizados para impedir retenção de umidade, com
favorecimento do apodrecimento. Os tarugos serão de madeira e terão as dimensões abaixo.
O entalhe de dormentes de madeira ocorrerá para corrigir imperfeições na face de assentamento das
placas de apoio, de forma que as mesmas fiquem num mesmo plano horizontal. Na maioria das
situações o entalhe é executado em estaleiro por máquinas apropriadas.
Na FCA, para aplicação de dormentes sem utilização de placa de apoio, será obrigatório o entalhe do
dormente, com a inclinação de 1:20, para que seja garantida a correta inclinação dos trilhos. Na
maioria das situações esse entalhe é executado com ferramentas manuais.
Dormentes de concreto, com perda de material que não comprometa a integridade estrutural e
exponha a ferragem interna da peça, devem ser recuperados com argamassa apropriada.
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Manuseio
Manuseio
CARGA, DESCARGA, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
As operações de carga e descarga de dormentes não podem afetar a integridade das peças.
Os dormentes que forem transportados por veículos ferroviários devem, preferencialmente, ser
embarcados em vagões plataforma, pois possibilita uma descarga mais segura ao longo da ferrovia.
Os dormentes que forem transportados por veículos rodoviários devem, preferencialmente, ser
embarcados em carrocerias abertas, não sendo recomendado utilizar-se de caçambas cujo processo
de descarga seja o de bascular.
Nos centros de recebimento e distribuição consolidada de dormentes, todo o manuseio das peças
deve ser realizado por empilhadeiras, sendo que as pilhas de dormentes novos não devem ter
Relembrando
contato direto com o solo, para preservar a integridade das peças antes de sua aplicação na linha.
RECOLHIMENTO
Os dormentes retirados da linha devem ser agrupados em pilhas que possibilitem o seu
carregamento mecanizado ou facilitem essa operação de modo manual. As pilhas devem estar
dispostas, de modo a garantir a manutenção do gabarito seguro de passagem dos trens do local.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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1. suportar os trilhos;
O dormente de madeira será retirado da linha quando for identificado nas situações abaixo.
>>A degradação por apodrecimento não deve comprometer a capacidade de suportar cargas
verticais, e de manter o nivelamento da via e nem o poder de retenção das fixações. A camada
de alburno do dormente pode estar apodrecida, mas, se o cerne estiver íntegro, a princípio o
dormente tem condições de reemprego.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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FIGURA 1.33: EXEMPLO DE DORMENTE INSERVÍVEL POR APODRECIMENTO SOB A PLACA DE APOIO.
O dormente de aço será retirado da linha quando for identificado nas situações abaixo.
>>Existência de fratura ou ruptura transversal no eixo do dormente, na ligação das abas com o
shouder, na região das abas e na região de apoio dos trilhos.
O dormente de concreto será retirado da linha quando for identificado nas situações abaixo.
FIGURA 1.35: DORMENTE DE CONCRETO BI-BLOCO COM FRATURAS NA HASTE DE AÇO – FCA.
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Destinação final
Destinação final
DORMENTES DE MADEIRA
Os dormentes de madeira considerados inservíveis para a utilização na linha terão como destinação
final:
DORMENTES DE AÇO
Os dormentes de aço considerados inservíveis para a utilização na linha terão como destinação final:
DORMENTES DE CONCRETO
Os dormentes de aço considerados inservíveis para a utilização na linha terão como destinação final:
>>escoramento em geral;
>>enrocamento.
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Módulo II
MANUTENÇÃO DE
DORMENTES
Neste módulo, você conhecerá os procedimentos padrões para carga, descarga e substituição de
dormentes e acessórios.
Você estudará os padrões de aplicação, cuidados de uso e recursos necessários para substituição de
dormentes.
São todas as cargas que, por sua natureza e constituição, podem ser jogadas ou projetadas, sem
comprometer sua futura utilização, e que não colocam em risco a segurança das pessoas, da operação
e do patrimônio.
Relembrando
Com relação à carga livre, o(s) executante(s) deve(m) empurrá-la ou jogá-la, com o uso de ferramenta(s)
ou manualmente. Após cair a quantidade prevista para o local, o veículo deve ser deslocado para o
próximo ponto, para continuar a descarga.
Verificar o local de trabalho antes das atividades, caso alguma carga caia sob ou entre veiculo, a descarga
deve ser interrompida, e, com a completa parada do veículo, a carga deve ser retirada pelos executantes.
A operação de carga e descarga de dormentes em condições chuvosas deve ser evitada. Quando
realizada, deve-se ter atenção redobrada por parte de executantes e líderes. Caso as chuvas sejam
torrenciais, a operação deve ser interrompida e só retomada quando as condições tornarem-se mais
amenas.
Na execução desta tarefa, os executantes estão expostos ao esforço excessivo, ao empurrar ou puxar
Pesquisando
objetos. Os executantes devem sempre observar os degraus das escadas, ao descer e subir dos
veículos, e sempre que possível, utilizar os corrimãos. Há perigos de queda de pessoa com diferença
e de mesmo nível.
Observando
Há grande risco ergonômico, os executantes devem atentar quanto à postura no trato com as cargas.
Para a descarga de dormentes, você deve manter postura adequada, posicionar o dormente, de forma
que o mesmo fique transversal em relação ao caminhão, para que possa ser empurrado para baixo.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Se não háObservando
como fazer o descarregamento mecânico com a carga livre, o(s) executante(s) deve(m)
pegar a mesma, com o uso de ferramenta(s) ou manualmente, e transportá-la para o local
previamente definido. Quando necessário, a carga será entregue para outro(s) executante(s)
concluir(em) a descarga.
Após descarga prevista para o local, se necessário, o veículo que contém o restante da carga deve ser
deslocado para o próximo ponto, para continuar a descarga.
Na execução desta tarefa, os executantes estão expostos ao esforço excessivo, ao empurrar ou puxar
objetos. Os executantes devem sempre observar os degraus das escadas, ao descer e/ou subir dos
veículos, e sempre utilizar os corrimãos. Há perigos de queda de pessoa com diferença e de mesmo
nível, há riscos de ergonomia.
Deve-se atentar para a descarga ordenada com comunicação e sincronismo entre os executantes.
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Verificar sempre o local de trabalho antes do início das atividades, para certificar-se que nele haverá
Pesquisando
condição de recebimento da carga, com segurança para operação e para os executantes da tarefa.
O(s) executante(s) deve(m) jogar/lançar a carga com o uso de ferramenta(s) ou manualmente. Após
carregar Observando
a carga prevista, se necessário, o veículo deve ser deslocado para o próximo ponto, para
continuar a carga.
Verificar o local de acondicionamento da carga, antes do inicio das atividades, para certificar-se de que
haverá espaço suficiente para transitar, se necessário, e acondicionamento da carga com segurança.
O(s) executante(s) deve(m) carregar a carga com o uso de ferramenta(s) ou manualmente. Após
carregar o montante previsto, se necessário, o veículo deve ser deslocado para o próximo ponto,
para continuar a carga.
Na execução desta tarefa, os executantes estão expostos ao esforço excessivo, ao carregar e/ou
transitar com a carga. Os executantes devem sempre observar os degraus das escadas, ao descer e
subir dos veículos, e sempre utilizar os corrimãos. Há perigos de queda de pessoa com diferença e de
mesmo nível, e também de ergonomia.
Deve-se atentar para a ordenação da carga. A comunicação e sincronismo entre os executantes são
fundamentais para uma boa execução da atividade.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Em caso de substituição de dormentes a eito, é permitida a retirada de fixações em, no máximo, dois
dormentes em sequência, sob o risco de abertura de bitola e flambagem do trilho, colocando em
risco a segurança operacional.
Na ocasião em que o dormente estiver com suas fixações comprometidas, o dormente seguinte
também deverá permanecer fixado.
Para retirar, posicionar o Pampuller na aba do grampo e no olhal da placa de apoio e forçar a
ferramenta, até a completa retirada do grampo.
Para retirar fixação Pandrol em placas de apoio originais, possivelmente será necessário o auxílio de
Relembrando
uma marreta para executar a atividade.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Na retirada, posicionar o extrator (solão) entre grampo e a alma do trilho. Com o auxílio de uma
marreta, bater na parte superior do extrator, de modo a soltar o grampo do encaixe da placa. A
Figura 2.1 abaixo demonstra a retirada de um grampo Deenik com a ferramenta citada.
Os executantes devem manter-se sempre afastados do raio de projeção da marreta utilizada por outro
empregado e interromper sua atividade se verificar outro empregado próximo ao raio da sua ferramenta.
Para retirar um prego utilizando somente a alavanca, deve-se posicionar a garra dela, com a fenda
entre a cabeça do prego e a superfície da placa de apoio, pressionando a extremidade oposta da
alavanca para baixo. Se o prego não sair, calçar a alavanca utilizando uma cunha metálica. Esse passo
está demonstrado na Figura 2.2 abaixo:
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Caso não seja possível remover o prego utilizando-se somente da alavanca, usa-se a marreta de 5 Kg
e “unha”. Deve-se encaixar a “unha” entre o prego e a placa de apoio do prego e bater com a marreta
na sua extremidade superior até o ponto em que prego possa ser extraído com alavanca, conforme
demonstra a Figura 2.3:
As pessoas que não estiverem envolvidas na atividade da retirada da fixação deverão manter-se a uma
distância de, no mínimo, 15 metros, a não ser que estejam portando todos os EPI’s (luvas, capacete com
jugular aplicada, óculos, botina com biqueira, perneira de PVC com talas, colete refletivo ou uniforme de cor
viva, avental de raspa tipo barbeiro e protetor facial) necessários para a execução da retirada.
Os executantes devem manter-se sempre afastados do raio de projeção da marreta utilizada por outro
empregado e interromper sua atividade, se verificar outro empregado próximo ao raio da sua ferramenta.
Posicionar a máquina de arrancar pregos para um dos trilhos e encaixar a “garra” da máquina entre a
cabeça do prego e a superfície da placa de apoio. Ao transportar e movimentar a máquina, evitar esforço
excessivo dimensionado o número adequado de pessoas para carregá-la, adotando uma posição
ergonômica correta. Somente ligar a máquina após ela estar parada e posicionada para o trabalho.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
RETIRAR TIREFOND
Se o equipamento utilizado for uma tirefonadeira portátil, também conhecida como Master 35, a
sequência da atividade é idêntica.
Encaixar a chave na cabeça do tirefond e girá-la no sentido apropriado para desparafusar. Esta
tarefa exige a participação de dois executantes para evitar esforço excessivo, torções lombares e
lesões à coluna.
RETIRAR FIXAÇÃO RN
Posicionar a carretilha sobre a via e, posteriormente, fixar a tirefonadeira nela. Verificar qual o
soquete (castanha) é adequado às dimensões do parafuso RN a ser retirado e encaixá-lo na
tirefonadeira. Encaixar o soquete na porca do parafuso, para desparafusá-lo e, em seguida, retirar o
clipe elástico, o parafuso RN e o coxim, se existente.
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Após a retirada das fixações, deverá ser feita a seleção do material a ser reempregado.
Em caso de fixação Deenik, para não utilizar grampos danificados, deve-se fazer uma inspeção
visual, apoiando-o em uma superfície plana, depois verifica-se o espaço entre as pernas do grampo
e a superfície plana, que deve ser de aproximadamente 2 mm e não pode ultrapassar a 4 mm.
RETIRAR RETENSOR
caso não haja retensor no local, esta atividade não é aplicável. caso haja retensor no local, o lastro deve
ser retirado antes da execução desta atividade. Para tal, deve-se bater com uma marreta em sua
extremidade menor, forçando-o para baixo, até que o ressalto aí existente destrave-o. Depois disso,
posicionar um dos pés do lado oposto ao da batida sobre o retensor, para evitar a projeção do mesmo.
As pessoas que não estiverem envolvidas na atividade da retirada da fixação deverão manter-se a uma
distância, de no mínimo, 15 metros, a não ser que estejam portando todos os EPI’s necessários para a
execução da retirada (luvas, capacete com jugular aplicada, óculos, botina com biqueira, perneira de
PVC com talas, colete refletivo ou uniforme de cor viva, avental de raspa tipo barbeiro e protetor facial).
Os executantes devem manter-se sempre afastados do raio de projeção da marreta utilizada por outro
empregado e interromper sua atividade se verificar outro empregado próximo ao raio da sua ferramenta.
Com uma alavanca apoiada no dormente, forçá-la para baixo, levantando o trilho o mínimo possível,
de modo a folgar a placa/palmilha, empurrando-a com alavanca ou marreta no sentido do trilho até
sua completa retirada. Caso o lastro esteja excedente, fazer limpeza com utilização de forcados.
Em dormente de concreto, com uma alavanca apoiada no dormente, forçá-la para baixo, levantando
o trilho o mínimo possível para a retirada manual da palmilha e coxim. Deverá ser utilizada uma
espátula para facilitar a retirada da palmilha.
Esta operação deve ser realizada com cuidado, a utilização da alavanca para levantar o trilho oferece
perigo de esforço excessivo e quedas por escapar do trilho. O empregado deve, sempre que
necessitar, pedir ajuda a um empregado mais próximo, não utilizar as mãos para fazer a retirada da
placa de apoio, e muita atenção na retirada das palmilhas, há risco de aprisionamento de membros.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Esta atividade pode ocasionar esforço excessivo por parte do executante, é recomendável que se
faça em dupla. Os executantes devem ter cuidados com quedas e escorregões que podem causar
acidentes devido às irregularidades do lastro e de materiais e ferramentas próximas. É dever do
executante manter sua frente de trabalho organizada, de modo a evitar acidentes.
Relembrando
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Retirar lastro
Retirar lastro
Utilizando-se de picareta, forcado (gadanho) ou enxada, retirar o lastro entre os dormentes,
removendo o ombro até a face inferior do dormente a ser substituído; no caso de lastro muito
contaminado/compactado, pode ser necessário utilizar o rompedor. Nesta tarefa, o empregado deve
ter especial atenção em relação à postura do corpo, na retirada e lançamento do lastro, há também
perigo de queda, devido às irregularidades do lastro.
Caso haja retensor no local, o próximo passo será sua retirada, verificar passo 4.6.3. Caso negativo
segue-se ao passo posterior.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Tarugar furos
Tarugar furos
Os furos do dormente devem ser tarugados, conforme os três passos ilustrados na Figura 2.4 abaixo.
2. Bater com a marreta, até preencher todo o furo (ver Figura 2.4).
Relembrando
Prego:
| 72 | Pesquisando
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Entalhar dormente
Entalhar dormente
Veja abaixo o passo a passo do desenvolvimento da atividade para cada tipo de dormente.
1. Escolher a melhor face do dormente e marcar com giz o centro do mesmo, tomando-se por base
o seu comprimento.
2. A partir do centro em direção às extremidades, marcar a posição dos eixos dos trilhos.
3. A partir das posições dos eixos dos trilhos em direção aos dois lados, marcar as posições
extremas do patim do trilho adotado, cuidando que a posição interna seja ultrapassada em 5 cm.
Relembrando
Pesquisando
Observando
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Entalhar dormente
Para cada variação de 1 mm de altura aumenta-se 20 mm de
comprimento), cuidando que a superfície cortada não fique empenada.
Em dormentes que possam ser trabalhados fora da linha, utilizar o
gabarito de entalhamento.
Relembrando
>>Há perigos de corte e projeção de partículas. Deve-se utilizar perneira adequada (caneleira) e
óculos de segurança.
>>Sempre deve ser observado o raio de projeção do enxó utilizado, e a tarefa deve ser
interrompida, se houver risco com a aproximação de outro empregado.
2. As cabeças destes dormentes não podem ficar salientes em relação aos dormentes da linha.
Observando
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Em dormente de concreto, com uma alavanca apoiada no dormente, forçá-la para baixo, levantando
o trilho o mínimo possível para a inserção manual da palmilha e coxim, deixando a mesma
centralizada em relação ao eixo do dormente novo, ajustada ao patim do trilho.
Pesquisando Esta operação deve ser realizada com cuidado, para não haver o
aprisionamento de dedos. O empregado deve, sempre que necessitar,
pedir ajuda a um empregado mais próximo. Evitar sempre colocar as
mãos sob os trilhos e as chapas. Observar utilização do avental de raspa
Observando tipo barbeiro e protetor facial, caso seja necessária a inserção da placa
com o auxilio da marreta.
Relembrando
Observando
Com umaRelembrando
alavanca apoiada no dormente, forçá-la para baixo, levantando o trilho o mínimo possível,
de modo a folgar a placa/palmilha, empurrando-a com alavanca ou marreta no sentido do trilho, até
sua completa retirada. Caso o lastro esteja excedente, fazer limpeza com utilização de forcados.
Em dormente de concreto, colocar uma alavanca apoiada no dormente e forçá-la para baixo,
levantando o trilho o mínimo possível para a retirada manual da palmilha e coxim. Deverá ser
utilizada uma espátula, para facilitar a retirada da palmilha.
Esta operação deve ser realizada com cuidado para não haver o
aprisionamento de dedos. O empregado deve, sempre que necessitar,
Pesquisando pedir ajuda a um empregado mais próximo. Evitar sempre colocar as
mãos sob os trilhos e as chapas. Observar utilização do avental de raspa
tipo barbeiro e protetor facial, caso seja necessária a inserção da placa
com o auxilio da marreta.
Observando
Pesquisando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Relembrando
Com uma alavanca apoiada no dormente, forçá-la para baixo, levantando o trilho o mínimo possível,
de modo a folgar a placa/palmilha, empurrando-a com alavanca ou marreta no sentido do trilho até
Relembrando
sua completa retirada. Caso o lastro esteja excedente, fazer limpeza com utilização de forcados.
Em dormente de concreto, colocar uma alavanca apoiada no dormente e forçá-la para baixo,
levantando o trilho o mínimo possível para a retirada manual da palmilha e coxim. Deverá ser
utilizada uma espátula para facilitar a retirada da palmilha.
Pesquisando
Esta operação deve ser realizada com cuidado.
Pesquisando
Observando
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Realizar socaria
Realizar socaria
SOCARIA MANUAL UTILIZANDO EQUIPAMENTO LEVE
PONTA DA LÂMINA
DIRIGIDA PARA O TRILHO
Para realizar a socaria, o executante insere a lâmina no lastro, inclinando-a para frente, para trás e
para os lados, de modo a abrir passagem para o escoamento do lastro para baixo do dormente, de
acordo com a figura abaixo. Em seguida, a lâmina será recuada e novamente inserida, sem sair do
lastro, até que suficiente quantidade de brita/escória seja compactada sob o dormente. Não é
necessário forçar o vibrador para baixo. O executante deve deixar que o próprio peso do conjunto,
associado à vibração, execute o serviço, empurrando e compactando as pedras para baixo do
dormente. Abaixo, figuras demonstrando como proceder.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Nesta tarefa, o empregado deve ter especial atenção em relação à postura do corpo quando estiver
fazendo os movimentos com o vibrador. O esforço excessivo pode ocorrer caso o executante não
saiba manejar a ferramenta ou não tenha boa prática. Caso o volume de serviços seja excessivo, é
aconselhável fazer rodízio dos executantes, para descanso na tarefa.
A socaria da linha deve ser executada em todo dormente, sendo que, na faixa de 25 cm em relação
ao trilho, deverá haver uma maior compactação do lastro, conforme o esquema abaixo:
As tomadas do vibrador somente podem ser conectadas e desconectadas ao motor se ele estiver
desligado. Atenção aos cabos, a fim de evitar eventuais avarias no decorrer da tarefa que possam
causar choques elétricos aos operadores.
Concluída a socaria, recompor o lastro deslocado no processo e completar os locais em que seja
necessário. Ao recolher brita/escória com gadanho (forcado) o executante deve separar o material
reaproveitável das impurezas e retornar este material para os locais de onde foi retirado ou removido
para realização da socaria. Nesta tarefa, deve-se cuidar para que a plataforma e o sistema de
drenagem não sejam contaminados.
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Realizar socaria
Caso o local fique com necessidade de recomposição futura de lastro, por falta de material, esta
pendência deve ser anotada para ser alvo das próximas descargas de lastro. Em caso de AMV’s em
operação, não poderá ficar nenhuma hipótese ou restos de lastro, na região da agulha, que venham a
comprometer sua operação.
Ainda com a picareta de soca, pressionar as pedras do lastro umas sobre as outras, golpeando-as
com energia na região de 25 cm para cada lado do trilho e de forma cruzada, de acordo com as
Figuras 2.14 e 2.15 abaixo, entre a base do dormente e o “calo” da linha. A socaria deve ser realizada
debaixo de todo o dormente, concentrando-se, no entanto, na região de 25 cm para cada lado do
trilho.
Durante a socaria do dormente de concreto, há grande risco de prensamento das mãos e dedos na
quina dos dormentes.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
FIGURA 2.15: REGIÃO ABAIXO DO DORMENTE ONDE DEVE SER FEITA A SOCARIA.
A critério da fiscalização, este passo pode não ser executado se, no local, estiver previsto socaria com
Equipamento de Grande Porte (EGP) e que este esteja programado para liberar a linha, após seus
Relembrando
trabalhos.
Caso haja retensor no local, o próximo passo será sua aplicação; caso
negativo, segue-se ao passo posterior.
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Aplicar retensor
Aplicar retensor
Relembrando
O retensor é aplicado batendo-se com marreta em sua extremidade maior, forçando-o, até que o
ressalto existente na outra extremidade trave-o. Posicionar um dos pés do lado oposto ao da batida
sobre o retensor, para evitar a projeção do mesmo. Os retensores deverão ficar encostados nas
laterais do dormente e na parte interna da linha.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Regularizar lastro
Regularizar lastro
Recolhendo o lastro com gadanho (forcado), separar o material reaproveitável das impurezas, através
de movimentos vibratórios, e retornar o material reaproveitável para os locais de onde o lastro foi
removido.Relembrando
Nesta tarefa, deve-se cuidar para que a plataforma e o sistema de drenagem fiquem
isentos de materiais.
Caso o local fique com necessidade de recomposição futura por falta de material, esta pendência
deve ser anotada para ser alvo das próximas descargas de lastro. Em caso de AMV’s em operação
não poderá ficar nenhuma hipótese ou restos de lastro na região da agulha, que venham
comprometer sua operação.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Furador dormente
Furar dormente
Relembrando
O operador da máquina deve regular o mandril da máquina, para ajustar a profundidade do furo de
acordo com a espessura do dormente e o comprimento do prego ou tirefond. Qualquer ajuste ou
substituição de peças e implementos deve realizar-se com a máquina desligada.
Para executar a furação do dormente, será utilizada máquina de furar dormente convencional
(Manutenção Programada) ou portátil, Master 35, (Manutenção Corretiva e/ou Emergencial). De
acordo com o tipo de equipamento a ser utilizado, o operador posiciona a máquina conforme
Pesquisando
demonstram as figuras abaixo.
Observando
Relembrando
Em seguida, deve-se encaixar a guia da proteção da broca no furo da placa que receberá a fixação.
Nos dormentes que não possuem placa de apoio, a extremidade da guia de proteção da broca deve
apoiar-se sobre o patim do trilho, no ponto marcado para o furo. Com a máquina posicionada sobre
o local para executar o furo, aciona-se o equipamento, até que o mandril toque a superfície da chapa
de apoio ou dormente, conforme for o caso.
O executante deve posicionar o arco de pua no centro dos furos das placas que deverão receber as
fixações. Se a furação for em dormente sem placa, posicionar o arco de pua, encostando a sua broca
no patimPesquisando
do trilho, no ponto em que deverá receber a fixação.
Para furar, o executor precisa pressionar o arco de pua para baixo, de modo que a guia da broca
penetre na madeira. Após a guia penetrar na madeira do dormente, o executor gira o arco de pua até
Observando
que a broca atinja a profundidade da fixação adotada. Em seguida, deve-se girar o arco em sentido
contrário e puxar a ferramenta para fora do furo. Antes da furação, deve-se ajustar a placa de apoio
ao trilho.
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Furador dormente
FIGURA 2.18: FURAÇÃO MANUAL DE DORMENTE UTILIZANDO ARCO DE PUA.
Quando se utilizar dois tirefonds ou pregos por placa, a disposição dos novos furos será em forma de
“V” em relação ao sentido da quilometragem, de acordo com a figura abaixo, de modo que a ponta
do “V” esteja posicionada do lado em que a quilometragem for crescente. Quando utilizar três
tirefonds ou pregos por placa, alternar fixação a cada dormente, ora uma do lado interno e duas do
lado externo, ora duas do interno e uma do externo. Caso o sentido do “V” no local estiver
padronizado no sentido decrescente, o mesmo deverá ser mantido.
FIGURA 2.19: POSICIONAMENTO DOS FUROS AO SE UTILIZAR DOIS TIREFONDS OU PREGOS POR PLACA.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Quando utilizar 2 tirefond ou pregos por trilho, a disposição dos novos furos, caso o sentido do V
estiver padronizado, será em forma de “V” em relação ao sentido da quilometragem, de modo que a
ponta do “V” esteja posicionada do lado em que a quilometragem for crescente (ver figura abaixo).
FIGURA 2.20: POSICIONAMENTO DOS FUROS AO SE UTILIZAR DOIS TIREFONDS OU PREGOS POR TRILHO.
Quando utilizar três tirefonds ou pregos por placa, alternar a fixação a cada dormente, ora uma do
lado interno e duas do lado externo, ora duas do interno e uma do externo. O posicionamento dos
furos é calculado conforme mostrado na Figura 2.21 e seguindo os critérios abaixo.
FIGURA 2.21: POSICIONAMENTO DOS FUROS AO SE UTILIZAR TRÊS TIREFONDS OU PREGOS POR PLACA.
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Furador dormente
Relembrando
Entende-se por largura útil do dormente aquela região que tem condição de receber um furo na
profundidade adotada. No caso do dormente usado, deverá ser feito o tarugamento do dormente e
a furação deverá ser onde for possível.
Pesquisando
Observando
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Fixar dormente
Fixar dormente
APLICAR FIXAÇÃO PANDROL
Para aplicar, inserir o grampo Pandrol manualmente na fenda da placa de apoio e pressioná-lo sobre
o trilho, utilizando-se do Pampuller até o encaixe final.
Na aplicação, posicionar o grampo Deenik em frente à fenda da placa de apoio e encaixar o alicate
de montagem a ele. Abrindo as hastes do alicate de montagem, pressionar a parte frontal do
grampo, para encaixá-lo na fenda da placa de apoio. Após o encaixe, o grampo é desacoplado do
alicate. Assim, posiciona-se o aplicador (Puxador) para grampo Deenik, forçando-o, até que suba
totalmente no patim do trilho.
Pesquisando
Observando
Aplicar o prego no furo da placa de apoio destinado a recebê-lo. Se o trilho for assentado
diretamente no dormente, aplicar o prego no furo realizado no dormente para recebê-lo. Com a
marreta, golpear a cabeça do prego, até que ele encoste-se ao patim do trilho. Se for verificado que
a cabeça do prego encostou-se ao patim do trilho, mas ainda há um espaço entre a lateral do patim e
o corpo do prego, é necessário novo golpe, de modo a aproximar o corpo do prego da lateral do
patim.
As pessoas que não estiverem envolvidas na atividade da aplicação da fixação deverão manter-se a
uma distância, de no mínimo, 15 metros, a não ser que estejam portando todos os EPI’s necessários
(luvas, capacete, óculos, botina com biqueira, colete refletivo ou uniforme de cor viva, avental de
raspa tipo barbeiro e protetor facial) para a execução da tarefa.
Os executantes devem manter-se sempre afastados do raio de projeção da marreta utilizada por
outro empregado e interromper sua atividade se verificar outro empregado próximo ao raio da sua
ferramenta.
Posicionar a carretilha sobre a via e, posteriormente, fixar a tirefonadeira nela. Verificar qual o
soquete (castanha) é adequado às dimensões do tirefond a ser aplicado e encaixá-lo na
tirefonadeira. Encaixar o soquete na “cabeça” do tirefond e acionar a alavanca da máquina descendo
o mesmo até este encostar no patim do trilho.
Se o equipamento utilizado for uma tirefonadeira portátil, também conhecida como Master 35, a
sequência da atividade é idêntica.
Encaixar a chave na cabeça do tirefond e girá-la no sentido apropriado para parafusar, conforme a
necessidade seja a de retirá-lo ou aplicá-lo. Esta tarefa exige a participação de dois executantes, para
evitar esforço excessivo e lesões à coluna.
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Fixar dormente
Relembrando
Posicionar a carretilha sobre a via e, posteriormente, fixar a tirefonadeira nela. Verificar qual o
soquete (castanha) é adequado às dimensões do parafuso RN a ser aplicado e encaixá-lo na
tirefonadeira. Encaixar o soquete na porca do parafuso RN e acionar a alavanca da máquina
descendo a porca até que esta aperte o clipe elástico RN contra o patim.
Deverá ser observada a marca no topo do parafuso, indicando que o mesmo está preso ao encaixe
do dormente. Esta tarefa exige a participação de dois executantes para evitar esforço excessivo e
lesões à coluna.
Há riscos na operação da máquina tirefonadeira ou Master 35, que envolvem as partes móveis/
rotativas. Não é permitida a substituição do soquete com a máquina ligada, é obrigatório que suas
partes móveis estejam sempre protegidas. No uso da chave de tirefond deve-se ter o cuidado com a
postura correta e evitar esforço excessivo.
VALER - EDUCAÇÃO VALE
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Recolher material
Recolher material
Os dormentes inservíveis e materiais metálicos depositados na plataforma da linha devem ser
recolhidos diariamente em trens de serviço. Na impossibilidade de recolhimentos diários, os
dormentes e materiais devem ser empilhados em locais definidos pela fiscalização.
Cuidados devem ser tomados com esforço excessivo ao empurrar, erguer, puxar, manejar, sacudir ou
arremessar objetos e posturas incorretas.