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DESENVOLVIMENTO E SERVIÇOS

TÉCNICOS FERROVIÁRIOS

Nº Doc.: 10001932476

Elaborador: Clemilson Mireles dos Santos Ferreira Matricula: 01931345

Título Data

Plano Diretor de Manutenção Ferroviária Maquinas de Via da EFC 2020 a 2024 27/12/2019

Solicitante Área Ferrovia

Kardilson Rodrigues Máquinas de Via EFC

Tipo de Solicitação Segmento Subsegmento

Estudo Máquinas de Via

SUMÁRIO

OBJETIVO ..................................................................................................................................... 10
APLICAÇÃO ................................................................................................................................. 10
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 10
RESPONSABILIDADES ............................................................................................................... 10
INFORMAÇÕES GERAIS DA ÁREA DE MANUTENÇÃO ....................................................... 11
MISSÃO E VISÃO VALE ................................................................................................................. 11
VALORES ..................................................................................................................................... 11
HISTÓRICO DA UNIDADE DE NEGÓCIO ........................................................................................... 12
LOCALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 15
PRINCIPAIS PRODUTOS .................................................................................................................. 17
ORGANOGRAMA DA ÁREA DE MANUTENÇÃO ................................................................................ 18
METODOLOGIA DO PDMF ........................................................................................................ 18
PREMISSAS................................................................................................................................... 19
PLANO DIRETOR DA LOGÍSTICA .................................................................................................... 19
DIRETRIZES E DEFINIÇÕES DO VPS ............................................................................................... 21
ENTRADA E BAIXA DE ATIVOS ...................................................................................................... 23
Novos Ativos 2017................................................................................................................. 25
Novos Ativos 2018-2019........................................................................................................ 26
Projeção Plurianual de Entrada de Novos Ativos .................................................................. 26
Ativos Descomissionados a partir de 2020............................................................................. 27

1
QLP APROVADO 2016 .................................................................................................................. 28
QLP APROVADO 2018-2019 ......................................................................................................... 28
ANÁLISE SWOT........................................................................................................................... 29
ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO ..................................................................................................... 36
Análise de Risco do Não Cumprimento Integral da Estratégia de Manutenção ....................... 40
Considerações sobre o cenário de manutenção aprovado para 2019...................................... 41
Considerações sobre o cenário de manutenção aprovado para 2020...................................... 41
ADEQUAÇÃO DE RESIQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA ............................................. 44
SAÚDE E SEGURANÇA ................................................................................................................... 44
Taxa de Frequência de Acidentes .......................................................................................... 45
Taxa de Absenteísmo ............................................................................................................. 45
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança .............................................................................. 46
Requisitos para Atividades Críticas “RAC’s” ........................................................................ 47
Regras de Ouro..................................................................................................................... 48
MEIO AMBIENTE .......................................................................................................................... 49
Resíduos ............................................................................................................................... 49
Uso de Água ......................................................................................................................... 51
ANÁLISE DE DEMANDAS DE MANUTENÇÃO ....................................................................... 52
CORREÇÃO GEOMÉTRICA.............................................................................................................. 55
Socadoras de Linha............................................................................................................... 56
Reguladoras de Lastro .......................................................................................................... 57
TREM ESMERILHADOR .................................................................................................................. 59
CARRO ULTRASSOM ..................................................................................................................... 62
CONTROLE DA VIA ....................................................................................................................... 65
RENOVAÇÃO DE LINHA ................................................................................................................. 68
Desguarnecedora de Lastro .................................................................................................. 70
Vagões de Rejeito.................................................................................................................. 72
Renovadora de Linha ............................................................................................................ 74
MANUTENÇÃO DE AMV ............................................................................................................... 76
Socadora de AMV ................................................................................................................. 77
Esmerilhadora de AMV ......................................................................................................... 78
Desguarnecedora a Vácuo .................................................................................................... 80
AUTOS DE LINHA .......................................................................................................................... 82
EQUIPAMENTOS DO SOCORRO FERROVIÁRIO.................................................................................. 83
DEMANDA DE COMPONENTES ....................................................................................................... 84
Demanda de Reforma de Banca de Socaria ........................................................................... 84
ANÁLISE DE MÃO DE OBRA PRÓPRIA E TERCEIRADA ..................................................... 85
PROJEÇÃO PLURIANUAL DE QLP PRÓPRIO. .................................................................................... 86
QLP de Componentes............................................................................................................ 91
AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE .................................................................................................. 92
ORÇAMENTO DE PESSOAL ............................................................................................................. 94
DADOS DE EQUIPE ........................................................................................................................ 95
Formação de mão de obra para reposição de aposentáveis e turnover ................................... 98
CAPACITAÇÃO DE GENTE .............................................................................................................. 98
ESTRATÉGIA DE PRIMARIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO ........................................................................ 99
ANÁLISE DE MATERIAIS .........................................................................................................100
PREMISSAS DO PLANEJAMENTO ....................................................................................................101
METODOLOGIA DO PLANEJAMENTO DE MATERIAL .........................................................................101
PROJEÇÃO DA DEMANDA DE MATERIAL E CUSTEIO PLURIANUAIS ...................................................102
Orçamento de Materiais de Manutenção (Materiais de Máquinas de Via e Materiais de
Componentes) .................................................................................................................................103
Orçamento de Materiais de Componentes.............................................................................106
Gestão de Materiais .............................................................................................................107
DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS E FORNECEDORES (SOURCING) ................................................107
ANÁLISE DE SERVIÇOS ............................................................................................................114

2
ORÇAMENTO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO MÁQUINAS DE VIA .................................................114
ANÁLISE DE CAPACIDADE ......................................................................................................117
INDICADORES DE MANUTENÇÃO .........................................................................................120
MAPA DE 52 SEMANAS ................................................................................................................120
CONFIABILIDADE (MKBF E TAXA DE FALHAS) DE EGP’S .............................................................122
HISTÓRICO DE CORRETIVAS E TEMPO MÉDIO DE RETENÇÃO .........................................................127
Tempo Médio de Retenção ...................................................................................................128
DISPONIBILIDADE OPERACIONAL .................................................................................................129
ORÇAMENTO DA MANUTENÇÃO ..........................................................................................135
ORÇAMENTO DE CUSTEIO DA MANUTENÇÃO ................................................................................135
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ATUAL .......................................................................................135
KPI.................................................................................................................................................136
KPIS PRODUTIVIDADE DO EFETIVO ....................................................................................136
KPIS CUSTO UNITÁRIO ...........................................................................................................137
KPIS QLP POR QUANTIDADE DE EGP ...................................................................................137
TRABALHO DE BECHMARKING.............................................................................................138
PARQUE INSTALADO ....................................................................................................................138
Socadora de Linha ...............................................................................................................140
Reguladora de Lastro...........................................................................................................141
Esmerilhadora de trilhos ......................................................................................................141
Desguarnecedora de Lastro .................................................................................................142
Carro Ultrassom ..................................................................................................................142
Carro Controle ....................................................................................................................142
ANÁLISE COMERCIAL ...................................................................................................................143
ANÁLISE DE CONSUMO.................................................................................................................144
Rebolo .................................................................................................................................146
UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ................................................................................................149
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO ..................................................................................................150
PROPOSTA DE INDICADORES.................................................................................................151
FATOR DE APROPRIAÇÃO DE CLASSE DE FALHA – ACF.................................................................152
PERCENTUAL DE ATIVOS COM CLASSE DE FALHA ASSOCIADA – PACF ..........................................152
ÍNDICE DE APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA – IAMO ....................................................................153
PERCENTUAL DE OM PARA TURMAS INTERNAS COM MÃO DE OBRA APROPRIADA – POMO .............154
ADERÊNCIA A MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA – MAS ......................................................................155
PERCENTUAL DE ATIVOS CRÍTICOS COM MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA – PAMS .............................156
PERCENTUAL DE ENCERRAMENTO DE OS – PEOS.........................................................................157
ÍNDICE DE REQUISIÇÃO DE MATERIAL EM ORDEM DE MANUTENÇÃO POR VALOR – IRMOV ..........158
ÍNDICE DE ADERÊNCIA A TARIFA DE MANUTENÇÃO – IATM.........................................................158
NOVAS TECNOLOGIAS .............................................................................................................159
AUTOMAÇÃO SISTEMA MUDANÇA DE MARCHAS AUTO DE SERVIÇOS. .............................................159
Objetivo ...............................................................................................................................159
Oportunidade.......................................................................................................................159
Desenvolvimento ..................................................................................................................159
Funcionamento do Sistema ...................................................................................................160
Próximos Passos. .................................................................................................................160
DESENVOLVIMENTO LABORATÓRIO DE MANUTENÇÃO DE TRANSMISSORES. ...................................161
Objetivo ...............................................................................................................................161
Características do laboratório .............................................................................................161
Identificação da oportunidade ..............................................................................................161
Estratégia Desenvolvida.......................................................................................................162
DESENVOLVIMENTO CAMINHÃO DE LINHA R ODOFERROVIÁRIO. ....................................................163
Objetivo ...............................................................................................................................163
Características do Caminhão de linha Rodoferroviário ........................................................163
Estratégia do desenvolvimento .............................................................................................163

3
SUBSTITUIÇÃO DE D ORMENTES DE CONCRETO NA EFC.................................................................164
Objetivos .............................................................................................................................164
Identificação da demanda ....................................................................................................165
Estratégia de desenvolvimento .............................................................................................166
ANEXOS .......................................................................................................................................168
APRESENTAÇÃO DO PDMF DE MÁQUINAS DE V IA DA EFC – 2020 A 2024 .....................................168
SWOT DE SUPORTE PDMF ...........................................................................................................168
MATRIZ DE TERCEIRIZAÇÃO .........................................................................................................168
MAPA DE MANUTENÇÃO PARA 2020 ............................................................................................168
CONTROLE DE REVISÕES .......................................................................................................169
COAUTORES ...............................................................................................................................170

4
Lista de Tabelas

TABELA 1: TABELA DE PROJEÇÃO DE MÁQUINAS DE VIA NA EFC ................................................................................ 23


TABELA 2: QUADRO DE STATUS DOS EQUIPAMENTOS ............................................................................................. 24
TABELA 3: ENTRADA DE NOVOS ATIVOS DE MÁQUINAS DE VIA NA EFC – 2017 A 2020 ................................................. 26
TABELA 4: MODELO DOS NOVOS ATIVOS DE MÁQUINAS DE VIA NA EFC – 2017 A 2020 ............................................... 27
TABELA 5: ANÁLISE SWOT – FORTALEZAS ........................................................................................................... 29
TABELA 6: ANÁLISE SWOT – OPORTUNIDADES ..................................................................................................... 30
TABELA 7: ANÁLISE SWOT – FRAQUEZAS PARTE 1 ................................................................................................ 31
TABELA 8: ANÁLISE SWOT – FRAQUEZAS PARTE 2 ................................................................................................ 32
TABELA 9: ANÁLISE SWOT – AMEAÇAS .............................................................................................................. 33
TABELA 10: PRIORIZAÇÃO SWOT ...................................................................................................................... 34
TABELA 11: PLANOS DE MANUTENÇÃO PARA A FROTA DE AMV – 2019 A 2023 .......................................................... 38
TABELA 12: PLANOS DE MANUTENÇÃO PARA A FROTA DE CORREÇÃO GEOMÉTRICA – 2019 A 2023 ................................. 38
TABELA 13: PLANOS DE MANUTENÇÃO PARA O TREM ESMERILHADOR – 2019 A 2023 .................................................. 39
TABELA 14: PLANOS DE MANUTENÇÃO - FROTA DE RENOVAÇÃO / DESGUARNECIMENTO – 2019 A 2023 .......................... 39
TABELA 15: PLANOS DE MANUTENÇÃO PARA A FROTA DE INSPEÇÃO / PREDITIVA – 2019 A 2023 .................................... 39
TABELA 16: PLANOS DE MANUTENÇÃO PARA A FROTA DE EQUIPAMENTOS DE VIA PERMANENTE – 2019 A 2023................. 39
TABELA 17: PLANOS DE MANUTENÇÃO PARA A FROTA DE EQUIPAMENTOS DO SOCORRO FERROVIÁRIO – 2019 A 2023 ......... 40
TABELA 18: PROGRAMA DE EXCELÊNCIA EM SAÚDE E SEGURANÇA – REQUISITOS SISTÊMICOS ........................................... 46
TABELA 19: PROJEÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS (EN22) NA DILN – 2015 A 2019 ...................................................... 50
TABELA 20: PRINCIPAIS RESÍDUOS PERIGOSOS (EN22) GERADOS NA DILN EM 2013 ..................................................... 50
TABELA 21: NÚMERO DE OUTORGAS VIGENTE ...................................................................................................... 51
TABELA 22: PROJEÇÃO DE REDUÇÃO DE CONSUMO DE OBRA – 2016 A 2021.............................................................. 52
TABELA 23: DEMANDAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVAS POR HORÍMETROS E DATA CALENDÁRIO ..................................... 53
TABELA 24: ATUAÇÃO DE CORREÇÃO GEOMÉTRICA PLURIANUAL ............................................................................... 55
TABELA 25: CARACTERÍSTICAS DAS SOCADORAS DE LINHA ........................................................................................ 56
TABELA 26: DEMANDAS PREVENTIVAS PARA SOCADORAS DE LINHA ........................................................................... 57
TABELA 27: CARACTERÍSTICAS DAS REGULADORAS DE LASTRO ................................................................................... 58
TABELA 28: DEMANDAS PREVENTIVAS PARA REGULADORAS DE LASTRO ...................................................................... 58
TABELA 29: ATUAÇÃO DE TRATAMENTO DE TRILHOS .............................................................................................. 60
TABELA 30: CARACTERÍSTICAS DO TREM ESMERILHADOR ......................................................................................... 61
TABELA 31: DEMANDAS PREVENTIVAS PARA O TREM ESMERILHADOR ......................................................................... 61
TABELA 32: DEMANDAS PREVENTIVAS CARRO ULTRASSOM ...................................................................................... 64
TABELA 33: ATUAÇÃO DE CONTROLE DA VIA ........................................................................................................ 66
TABELA 34: CARACTERÍSTICAS DO CARRO CONTROLE .............................................................................................. 66
TABELA 35: DEMANDAS PREVENTIVAS CARRO CONTROLE ........................................................................................ 67
TABELA 36: ATUAÇÃO DE RENOVAÇÃO DE LINHA PLURIANUAL .................................................................................. 70
TABELA 37: CARACTERÍSTICAS DAS DESGUARNECEDORAS DE LASTRO .......................................................................... 71
TABELA 38: DEMANDAS PREVENTIVAS DA DESGUARNECEDORA TOTAL ........................................................................ 71
TABELA 39: CARACTERÍSTICAS DOS VAGÕES DE REJEITO .......................................................................................... 72
TABELA 40: DEMANDAS PREVENTIVAS DE VAGÃO DE REJEITO ................................................................................... 73
TABELA 41: CARACTERÍSTICAS DA RENOVADORA DE LINHA....................................................................................... 74
TABELA 42: DEMANDAS PREVENTIVAS DA RENOVADORA ......................................................................................... 75
TABELA 43: ATUAÇÃO DOS ATIVOS DE MANUTENÇÃO EM AMV ................................................................................ 76
TABELA 44: CARACTERÍSTICAS DA SOCADORA DE AMV ........................................................................................... 77
TABELA 45: DEMANDAS PREVENTIVAS PARA SOCADORA DE AMV ............................................................................. 78
TABELA 46: CARACTERÍSTICAS DA ESMERILHADORA DE AMV ................................................................................... 79
TABELA 47: DEMANDAS PREVENTIVAS ESMERILHADORA DE AMV ............................................................................. 79

5
TABELA 48: CARACTERÍSTICAS DA DESGUARNECEDORA A VÁCUO ............................................................................... 81
TABELA 49: DEMANDAS PREVENTIVAS DA DESGUARNECEDORA A VÁCUO .................................................................... 81
TABELA 50: DEMANDAS PREVENTIVAS AUTOS DE LINHA.......................................................................................... 82
TABELA 51: DEMANDAS PREVENTIVAS DOS EQUIPAMENTOS DO SOCORRO FERROVIÁRIO ................................................. 83
TABELA 52: DEMANDAS DE BANCAS DE SOCARIA ................................................................................................... 84
TABELA 61: RISCOS DOS CENÁRIOS DE MANUTENÇÃO PARA 2017........................................................................... 104
TABELA 62: ORÇAMENTO DE MATERIAIS PARA 2019 POR PROCESSO / ATIVIDADE....................................................... 106
TABELA 63: INICIATIVAS DE DESENVOLVIMENTOS DE MÁQUINAS DE VIA RELACIONADAS COM A EFC ................................ 110
TABELA 64: ORÇAMENTO DE SERVIÇOS DE COMPONENTES 2019 ............................................................................ 115
TABELA 65: ORÇAMENTO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO - 2019 ........................................................................... 116
TABELA 66: MAPA DE 52 SEMANAS - 2019 ....................................................................................................... 121
TABELA 67: MAPA DE 52 SEMANAS - 2019 ....................................................................................................... 121
TABELA 68: PROJEÇÃO DE MKBF – SOCADORAS DE LINHA .................................................................................... 123
TABELA 69: PROJEÇÃO DE MKBF – REGULADORAS DE LASTRO ............................................................................... 123
TABELA 70: PROJEÇÃO DE MKBF – DESGUARNECEDORA E RENOVADORA ................................................................. 124
TABELA 71: PROJEÇÃO DE MKBF – FROTA DE INSPEÇÃO ....................................................................................... 125
TABELA 72: PROJEÇÃO DE MKBF – ESMERILHAMENTO ......................................................................................... 125
TABELA 73: PROJEÇÃO DE TAXA DE FALHAS – FROTA AMV ................................................................................... 126
TABELA 75: HISTÓRICO DE INDISPONIBILIDADE - RENOVADORA ............................................................................... 128
TABELA 76: TEMPO MÉDIO DE RETENÇÃO DE EGP’S NA EFC. ................................................................................ 128
TABELA 77: AJUSTE DE PESO .......................................................................................................................... 130
TABELA 78: AJUSTE DE PESO PÓS REPASSE A DIPL ............................................................................................... 130
TABELA 79: EVOLUÇÃO DA DISPONIBILIDADE OPERACIONAL – 2014 A 2023 ............................................................. 134
TABELA 80: EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO DE CUSTEIO (R$ X 1.000,00) ................................................................... 135
TABELA 81: ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO - 2017 ............................................................................................ 136
TABELA 82: TOTAL DE MÁQUINAS EGPS POR FROTA EFVM X EFC .......................................................................... 139
TABELA 83: DETALHAMENTO DO TOTAL DE MÁQUINAS EGP’S POR FROTA EFVM X EFC .............................................. 140
TABELA 84: DETALHAMENTO DAS SOCADORAS DE LINHA POR FROTA EFVM X EFC ...................................................... 140
TABELA 85: DETALHAMENTO DAS REGULADORAS DE LASTRO POR FROTA EFVM X EFC ................................................. 141
TABELA 86: DETALHAMENTO DAS ESMERILHADORAS DE LINHA POR FROTA EFVM X EFC .............................................. 141
TABELA 87: DETALHAMENTO DAS DESGUARNECEDORAS DE LASTRO POR FROTA EFVM X EFC ........................................ 142
TABELA 88: DETALHAMENTO DOS CARROS ULTRASSOM POR FROTA EFVM X EFC ....................................................... 142
TABELA 89: DETALHAMENTO DOS CARROS CONTROLE POR FROTA EFVM X EFC ......................................................... 142
TABELA 90: COMPARATIVO DE CONSUMO DE MATERIAIS POR FROTA......................................................................... 144
TABELA 91: COMPARATIVO DE CONSUMO DE MATERIAIS POR FROTA EFVM X EFC ...................................................... 144
TABELA 92: DISTRIBUIÇÃO DOS MATERIAIS CONSUMIDOS POR FROTA EFVM X EFC ...................................................... 145
TABELA 93: CONSUMO DE REBOLO POR FERROVIA EFVM X EFC ............................................................................. 146
TABELA 94: PRODUÇÃO EFC X EFVM .............................................................................................................. 146
TABELA 95: PRODUÇÃO EFC .......................................................................................................................... 147
TABELA 96: CLASSIFICAÇÃO DAS DIFERENÇAS E OPORTUNIDADES ENCONTRADAS ......................................................... 150
TABELA 97: RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO DE BENCHMARKING .............................................................................. 151

6
Lista de Gráficos

GRÁFICO 1: DEMANDA DE VOLUME PARA TRANSPORTE (MTU) ........................................ ERRO! I NDICADOR NÃO DEFINIDO.
GRÁFICO 2: DEMANDA DE VOLUME PARA TRANSPORTE (MTBT)............................................................................... 21
GRÁFICO 3: PROJEÇÃO DE MÁQUINAS DE VIA NA EFC ............................................................................................ 23
GRÁFICO 4: PROJEÇÃO DE REDUÇÃO DE CONSUMO DE OBRA – 2016 A 2021 .............................................................. 52
GRÁFICO 5: DEMANDAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA POR HORÍMETROS E DATA CALENDÁRIO ...................................... 54
GRÁFICO 6: DEMANDAS PREVENTIVAS PARA SOCADORAS DE LINHA............................................................................ 57
GRÁFICO 7: DEMANDAS PREVENTIVAS REGULADORAS DE LASTRO .............................................................................. 59
GRÁFICO 8: DEMANDAS PREVENTIVAS TREM ESMERILHADOR ................................................................................... 62
GRÁFICO 9: DEMANDAS PREVENTIVAS CARRO ULTRASSOM ...................................................................................... 64
GRÁFICO 10: DEMANDAS PREVENTIVAS CARRO CONTROLE ...................................................................................... 67
GRÁFICO 11: DEMANDAS PREVENTIVAS DA DESGUARNECEDORA TOTAL ...................................................................... 72
GRÁFICO 12: DEMANDAS PREVENTIVAS VAGÃO DE REJEITO ..................................................................................... 74
GRÁFICO 13: DEMANDAS PREVENTIVAS DA RENOVADORA ....................................................................................... 75
GRÁFICO 14: DEMANDAS PREVENTIVAS SOCADORA DE AMV ................................................................................... 78
GRÁFICO 15: DEMANDAS PREVENTIVAS ESMERILHADORA DE AMV ........................................................................... 80
GRÁFICO 16: DEMANDAS PREVENTIVAS DA DESGUARNECEDORA A VÁCUO .................................................................. 82
GRÁFICO 17: DEMANDAS PREVENTIVAS AUTOS DE LINHA ........................................................................................ 83
GRÁFICO 18: DEMANDAS PREVENTIVAS DOS EQUIPAMENTOS DO SOCORRO FERROVIÁRIO ............................................... 84
GRÁFICO 19: DEMANDAS DE BANCAS DE SOCARIA ................................................................................................. 85
GRÁFICO 27: APROPRIAÇÃO DE HH – GERÊNCIA DE MÁQUINAS DE VIA....................................................................... 87
GRÁFICO 28: DEMANDA PLURIANUAL DE HH POR ATIVIDADE.................................................................................... 88
GRÁFICO 29: DEMANDA PLURIANUAL DE HH POR OFICINA ...................................................................................... 88
GRÁFICO 30: PROJEÇÃO PLURIANUAL DE QLP ...................................................................................................... 90
GRÁFICO 31: PROJEÇÃO DE QLP DE MANUTENÇÃO PARA 2017 ............................................................................... 91
GRÁFICO 33: APROPRIAÇÃO DE HH – COMPONENTES ............................................................................................ 92
GRÁFICO 34: APROPRIAÇÃO DE HH PLANEJADO X EXECUTADO – COMPONENTES .......................................................... 92
GRÁFICO 35: ANÁLISE DE PRODUTIVIDADE – COMPONENTES .................................................................................... 93
GRÁFICO 36: PROJEÇÃO PLURIANUAL DE QLP PRÓPRIO – COMPONENTES ................................................................... 94
GRÁFICO 37: EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PLURIANUAL DE PESSOAL .......................................................................... 94
GRÁFICO 39: DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL POR GÊNERO ............................................................................................ 95
GRÁFICO 40: IDADE DO PESSOAL ....................................................................................................................... 95
GRÁFICO 41: TEMPO DE TRABALHO NA VALE DO ATUAL QUADRO DE PESSOAL .............................................................. 96
GRÁFICO 42: FAIXA ETÁRIA DO PESSOAL COM MAIS DE 25 ANOS DE TRABALHO NA VALE ................................................. 97
GRÁFICO 43: IDADE X TEMPO DE CASA – POSSÍVEIS APOSENTÁVEIS ............................................................................ 97
GRÁFICO 44: BUILD UP ORÇAMENTO DE MATERIAIS DE MANUTENÇÃO ..................................................................... 105
GRÁFICO 45: BUILD UP DO ORÇAMENTO DE MATERIAIS DE MANUTENÇÃO POR FROTA ................................................. 105
GRÁFICO 46: EVOLUÇÃO PLURIANUAL DO ORÇAMENTO DE MATERIAIS DE MANUTENÇÃO ............................................. 106
GRÁFICO 47: BUILD UP ORÇAMENTO DE MATERIAIS 2017 X 2018 – (EM MILHARES DE REAIS) ...................................... 107
GRÁFICO 48: BUILD UP ORÇAMENTO DE SERVIÇOS 2017 X 2018 – MÁQUINAS DE VIA ................................................ 115
GRÁFICO 49: EVOLUÇÃO PLURIANUAL DO ORÇAMENTO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ............................................... 116
GRÁFICO 50: DEMANDA PLURIANUAL DE CORREÇÃO GEOMÉTRICA X CAPACIDADE DE EXECUÇÃO .................................... 117
GRÁFICO 51: DEMANDA DE CORREÇÃO GEOMÉTRICA DE AMV X CAPACIDADE DE EXECUÇÃO ........................................ 118
GRÁFICO 52: DEMANDA PLURIANUAL DE ESMERILHAMENTO DE TRILHOS X CAPACIDADE DE EXECUÇÃO ............................ 118
GRÁFICO 53: DEMANDA PLURIANUAL DE ESMERILHAMENTO DE AMV X CAPACIDADE DE EXECUÇÃO ............................... 119
GRÁFICO 54: DEMANDA DE DESGUARNECIMENTO DE AMV X CAPACIDADE DE EXECUÇÃO ............................................. 119
GRÁFICO 55: DEMANDA PLURIANUAL DE INSPEÇÃO COM ULTRASSOM (CICLOS).......................................................... 120

7
GRÁFICO 56: EVOLUÇÃO PLURIANUAL DO CUMPRIMENTO DOS PLANOS PREVENTIVOS .................................................. 122
GRÁFICO 57: PROJEÇÃO DO MKBF – FROTA DE SOCADORAS DE LINHA ..................................................................... 123
GRÁFICO 58: PROJEÇÃO DO MKBF – FROTA DE REGULADORAS DE LASTRO ............................................................... 124
GRÁFICO 59: PROJEÇÃO DO MKBF – FROTA DE RENOVAÇÃO (DESGUARNECEDORA / RENOVADORA) .............................. 124
GRÁFICO 60: PROJEÇÃO DO MKBF – FROTA DE INSPEÇÃO .................................................................................... 125
GRÁFICO 61: PROJEÇÃO DO MKBF – FROTA DE ESMERILHAMENTO ......................................................................... 126
GRÁFICO 62: PROJEÇÃO DE TAXA DE FALHAS – FROTA DE AMV.............................................................................. 127
GRÁFICO 64: EVOLUÇÃO DA DISPONIBILIDADE OPERACIONAL – CORREÇÃO GEOMÉTRICA.............................................. 131
GRÁFICO 65: EVOLUÇÃO DA DISPONIBILIDADE OPERACIONAL – RENOVAÇÃO/DESGUARNECIMENTO ................................ 132
GRÁFICO 66: EVOLUÇÃO DA DISPONIBILIDADE OPERACIONAL – PREDITIVA ................................................................ 132
GRÁFICO 67: EVOLUÇÃO DA DISPONIBILIDADE OPERACIONAL – FROTA DE AMV ......................................................... 133
GRÁFICO 68: EVOLUÇÃO DA DISPONIBILIDADE OPERACIONAL – TREM ESMERILHADOR ................................................. 133
GRÁFICO 69: EVOLUÇÃO DA DISPONIBILIDADE OPERACIONAL TOTAL 2014 A 2023 ..................................................... 134
GRÁFICO 70: KPI PRODUTIVIDADE DO EFETIVO EFC 2015 – 2023 ......................................................................... 137
GRÁFICO 71: KPI CUSTO UNITÁRIO 2015 – 2023 .............................................................................................. 137
GRÁFICO 72: KPI QLP POR QUANTIDADE DE EGP’S EFC 2015 – 2023 ................................................................... 138
GRÁFICO 73: CONSUMO DE REBOLO POR FERROVIA – EFC X EFVM ........................................................................ 146
GRÁFICO 74: CUSTO MÉDIO POR KM ACABADO DE ESMERILHAMENTO – EFC X EFVM ................................................ 147
GRÁFICO 75: CUSTO DE ESMERILHAMENTO – EFC ............................................................................................... 148
GRÁFICO 76: TEMPO DE UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS – EFC X EFVM ..................................................................... 149
GRÁFICO 77: OUTROS TEMPOS – EFC X EFVM .................................................................................................. 149
GRÁFICO 78: CUSTO – EFC X EFVM ............................................................................................................... 150

8
Lista de Figuras

FIGURA 1: MAPA DA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS ................................................................................................. 16


FIGURA 2: PRINCIPAIS PÁTIOS E PRODUTOS DA EFC ............................................................................................... 17
FIGURA 3: ORGANOGRAMA DA GERÊNCIA DE MÁQUINAS DE VIA - EFC ...................................................................... 18
FIGURA 4: METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PDMF .................................................. ERRO! I NDICADOR NÃO DEFINIDO.
FIGURA 5: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO VALE....................................................................... 21
FIGURA 6: DIMENSÃO TÉCNICO DO VPS .............................................................................................................. 22
FIGURA 7: DIMENSÃO TÉCNICO DO VPS .............................................................................................................. 22
FIGURA 8: PROJEÇÃO DE INDICADORES DA DILN ................................................................................................... 44
FIGURA 9: DIMENSÕES DOS REQUISITOS SISTÊMICOS .............................................................................................. 47
FIGURA 10: FROTA DE SOCADORAS DE LINHA ....................................................................................................... 56
FIGURA 11: FROTA DAS REGULADORAS DE LASTRO ................................................................................................ 58
FIGURA 11: CONTATO RODA / TRILHO (SEM DESGASTE) .......................................................................................... 60
FIGURA 13: TREM ESMERILHADOR PGM 96 ........................................................................................................ 61
FIGURA 14: DETALHE DE DEFEITOS EM TRILHOS DETECTÁVEIS POR INSPEÇÃO ................................................................. 63
FIGURA 15: FROTA DE INSPEÇÃO DE VIA POR ULTRASSOM ....................................................................................... 63
FIGURA 16: CARRO CONTROLE PLASSER & THEURER EM80L E EM100 ..................................................................... 66
FIGURA 17: ESQUEMA DE RENOVAÇÃO DE LINHA .................................................................................................. 69
FIGURA 18: GANTRY EM VAGÃO DE DORMENTES .................................................................................................. 69
FIGURA 19: DESGUARNECEDORA TOTAL PLASSER & THEURER RM900 ....................................................................... 70
FIGURA 20: VAGÃO DE REJEITO (MÓDULO DE DESGUARNECIMENTO) ......................................................................... 72
FIGURA 21: RENOVADORA DE LINHA MATISA P190 ............................................................................................... 74
FIGURA 22: SOCADORA DE AMV MATISA B45UE................................................................................................. 77
FIGURA 23: ESMERILHADORA DE AMV LORAM LRG 15 ......................................................................................... 79
FIGURA 24: DESGUARNECEDORA A VÁCUO LORAM LRV 8 ....................................................................................... 81
FIGURA 25: METODOLOGIA PARA CÁLCULO DE QLP............................................................................................... 86
FIGURA 26: CÉLULAS PRODUTIVAS DE COMPONENTES ............................................................................................ 91
FIGURA 27: APROPRIAÇÃO DE TEMPOS – COMPONENTES ........................................................................................ 93
FIGURA 28: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROPÓSITO DA TRILHA TÉCNICA. ................................................................. 99
FIGURA 29: METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO DE MATERIAL ................................................................................ 102
FIGURA 30: METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO DE SERVIÇO .................................................................................. 114
FIGURA 31: PRIORIZAÇÃO DE ATIVOS EGP ......................................................................................................... 139
FIGURA 32: ANTES DA MODIFICAÇÃO (À ESQ.) E DEPOIS (À DIR.).............................................................................. 161
FIGURA 33: LABORATÓRIO COM AS BANCADAS INSTALADAS ................................................................................... 162
FIGURA 34: EQUIPAMENTO DURANTE A FABRICAÇÃO............................................................................................ 164
FIGURA 35: TILTROTATOR INSTALADO NA LANÇA DO GUINDASTE ............................................................................. 165
FIGURA 36: TILTROTATOR INSTALADO NA LANÇA DO GUINDASTE ............................................................................. 165
FIGURA 37: VISTAS DO IMPLEMENTO ................................................................................................................ 166
FIGURA 38: DISPOSITIVO PARA TROCA DE DORMENTE DE CONCRETO ........................................................................ 167

9
OBJETIVO

O objetivo deste documento é orientar a Gerência de Manutenção de Máquinas de Via/EFC


na tomada de decisões futuras no que tange a manutenção, tendo em vista um horizonte
mínimo de 5 anos, que suporte o plano estratégico de produção.

APLICAÇÃO

Aplicável a Gerência de Máquinas de Via da EFC, assim como as demais gerências que
compõem esta Função Manter e as áreas de interface.

REFERÊNCIAS

PGS 000295 (DIPD) – Requisitos Mínimos para a Elaboração do Planejamento Estratégico


da Manutenção Ferroviária da Logística;

Documento Técnico 16883 (DIPD) – Estratégia de Manutenção 2017-2021 para Máquinas


de via EFC;

Documento Técnico 17044 (DILN) - Plano de Renovação de Frota - Máquinas de Via –


EFC;

Documento Técnico 18184 (DILN) - Correlação (De-Para) de Planos de Manutenção de


Horímetro para Data-Calendário de Máquinas de Via da EFC;

Documento Técnico 14813 (DIPD) - Estratégia de Manutenção de Componentes 2016 a


2020 – EFC (Máquinas de via).

RESPONSABILIDADES

A responsabilidade pela elaboração do Planejamento Estratégico da Manutenção é da


Gerência de Engenharia Ferroviária do Corredor Norte, da Diretoria de Engenharia do
Corredor Norte.

10
A responsabilidade pela implantação das ações previstas neste documento compete às várias
gerências que representam a Função Manter, assim como as áreas de interface.

INFORMAÇÕES GERAIS DA ÁREA DE MANUTENÇÃO

MISSÃO E VISÃO VALE

VALORES

11
HISTÓRICO DA UNIDADE DE NEGÓCIO

Segue um breve histórico da unidade de negócio Máquinas de Via:

 1984 – Chegada das máquinas S21, S22, S23, S24, R11, R12, R13, R14 e Carro Controle.
Criada a Manutenção de Máquina linha que era ligada a GA de manutenção de vagões e
à GG de manutenção. Instalações utilizadas para manutenção: Oficina Central e oficinas
ao longo da EFC (S. Inês, Nova Vida, Açailândia, São Pedro, Marabá e Parauapebas).
Os operadores, supervisores e demais empregados da operação dos EGP’s eram ligados
à GG da VP;

 1985 – Chegadas das Socadoras de AMV S25 e S26;

 1990 – Chegada da Socadora S31 e R21;

 1992 – Mudança da Manutenção de Máquina de linha da GG de Manutenção para GG


de VP. A oficina de São Luís foi preparada com as duas linhas existentes e a transferência
do galpão do posto de manutenção de São Pedro - km 650;

 1992 – Chegada das esmerilhadoras Speno ET21 e ET22 e Reperfiladora RT12. Os


operadores que formaram as equipes das esmerilhadoras foram retirados das equipes das
socadoras ficando estas com equipes reduzidas;

 1996 – Chegada do Carro Ultrassom US01 Speno;

 1997 – Chegada da Esmerilhadora Pandrol;

 1998 – Chegada das Multifuncionais MF11 e MF12;

 2001 – Acidente ocorrido com o Carro Ultrassom US01 sendo este desmobilizado;

 2001 – A Manutenção de Máquina de Linha ligada à GA da VP foi fundida com a Garug


(Manutenção Industrial, Laboratório Eletrônico, Equipamento de Bordo, Manutenção de
Ar Condicionado, Manutenção Elétrica);

 2001 – Foi criada a central de operação de máquinas Socadoras, Reguladoras,


Reperfiladora e Esmerilhadoras ligadas à GA da VP;

 2003 – Chegada do Carro Ultrassom US02 – RTI;

 2004 – Foi criada a GAMVG, área responsável pela operação de EGP’s das três ferrovias
(EFC, EFVM e FCA) ligado a GG da VP COE;

12
 2005 – Devolvida a operação das EGP’s aos corredores;

 2005 – Fusão da GAMVG – EFC (Operação de EGP – Socadoras, Reguladoras,


Reperfiladora, Esmerilhadoras, Carro Controle e Carro Ultrassom) com a GARUG;

 2006 – Chegada do Carro Ultrassom US03, Socadoras S41, Reguladora R41,


Desguarnecedora DL11 e Multifunção MF13;

 2006 – A GARUG passa a focar apenas em Manutenção e Operação de Máquinas de


Via;

 2007 – Baixa da socadora S25;

 2008 – Chegada dos Carros de Ultrassom US04 e US05. Com a vinda destes novos
equipamentos o Carro US02 e US03 tiveram as suas atividades paralisadas;

 2008 – Chegada do novo Trem Esmerilhador da empresa Arisco;

 2008 – Aprovada a proposta de primarização das atividades executadas pela empresa


Vórtex;

 2009 – Executada primarização das atividades de execução da GARUG;

 2009 – Divisão das Sedes ao longo da EFC em Supervisões de Operação de EGP’s e


Supervisão de Oficinas;

 2009 – Aprovada a criação da Supervisão de Confiabilidade;

 2009 – Chegada de 03 Pás Carregadeiras (CAT 992K) para atendimento ao socorro


ferroviário;

 2009 – Chegada de 03 Reguladoras de Lastro XiangFan Golden Eagle – XFGE SPZ 350
e 12 Módulos de Desguarnecimento WY130 XFGE;

 2009 – Chegada de 10 plataformas PET para atendimento da renovadora de lastro;

 2009 – Transferência da Reperfiladora Plasser & Theurer RT-12 para Ferrovia Norte Sul
(FNS);

 2009 – Descarte da ET21, ET22 e ET31 conforme DocTec 2983 (Descomissionamento


ET 21, ET 22 e ET 31 – EFC) ;

 2009 – Chegada das três Socadoras 09-3x, Socadora de AMV, Esmerilhadora de AMV,
Desguarnecedora a Vácuo;

 2010 – Chegada da Desguarnecedora Total, Novo Carro Ultrassom;

13
 2010 – Divisão entre a Manutenção e a Operação de Máquinas de Via. A Manutenção
permaneceu na GARUG, Gerência exclusiva de manutenção de Máquinas de Via. A
Operação de Correção Geométrica, Manutenção de AMV, Desguarnecimento e
Renovação foram para a Gerência de Manutenção de Via Permanente. A Inspeção
mecanizada foi para a Gerência de Planejamento da Manutenção de Via Permanente.

 2011 - Início de operação da Renovadora de Linha (julho 2011);

 2011 - Visita da Engenharia de desenvolvimento Técnico Ferroviário, juntamente com


Analistas Operacionais de máquinas de via, a fábrica da Plasser & Theurer em Linz na
Áustria;

 2011 - Chegada do Carro Controle EM100;

 2012 - Retirada do orçamento da GARUG dos ativos envolvidos no processo de


manutenção da FNS. O controle desses equipamentos foi repassado definitivamente à
VLI;

 2012 - Repasse da gestão dos itens Consumíveis (sub-pacote Materiais) à operação VP


(GACPG): rebolos das Esmerilhadoras de Trilho e de AMV, o líquido gerador de espuma
do processo de esmerilhamento e as ferramentas de soca;

 2012 – Mapeada a criação da supervisão para o processo de renovação para 2013. Devido
ao cenário Orçamentário a criação da Supervisão foi postergada;

 2013 – Simplificação da estrutura DILN, eliminando as gerências gerais, culminando em


diversas modificações na estrutura, entre elas a fusão das gerências de manutenção de
locomotivas e manutenção de maquinas de via. Ainda em relação às mudanças
estruturais, foi criada uma gerência de manutenção de componentes (vagão, locomotivas
e máquinas de via) e industrial;

 2013 – Chegada/ operacionalização de 05 Vagões de Rejeito Plasser e Theurer para o


processo de desguarnecimento total;

 2013 – Transposição dos sistemas de ultrassom do US04 e US05, até então Ford F-350
rodoferroviários, para 02 novos caminhões VW 9-160 rodoferroviários;

 2014 – Alteração no Organograma. Divisão da Gerência Manutenção de Locomotivas e


Máquinas de Via. Criada Gerência exclusiva de manutenção de Máquinas de Via. A
Gestão de Componentes permanece com a Gerência de Componentes;

14
 2015 – A Supervisão de PCM de Máquinas de Via agora se torna parte da Gerência de
Planejamento, Componentes e Industrial;

 2015 – Retorno temporário para manutenção por data-calendário. Esta alteração vigorou
apenas no ano de 2015, uma vez que em 2016 os planos preventivos das Máquinas de
Via serão novamente realizados por horímetro;

 2016 – Entrada em operação dos novos Autos de Serviço, sendo 6 Caminhões de Linha
e 2 Autos de Inspeção;

 2016 – Chegada de 3 novos conjuntos de Correção Geométrica;

 2017 – Recebimento dos ativos do trem Socorro da gerencia de Vagões;

 2017 – A supervisão de Componentes torna-se independente da supervisão de


Planejamento e Controle da Manutenção;

 2018 – Migração da frota de renovação e desguarnecimento para a DIPL com data


prevista de devolução em julho de 2019;

 2018 – Equipes de operação transferidas da VP para MV;

 2018 – Aquisição de 3 KGTs;

 2018 – Baixa do KGT 05 (La-Falco);

 2019 – Baixa da RL014 e conclusão do documento de baixa da SL026 e RL012;

 2019 – Recebimento dos ativos adquiridos pela DIPL no projeto de duplicação – 2


Socadoras de Linhas, 3 Reguladoras de Lastro, 2 Socadoras de AMV, 1 Estabilizador
Dinâmico (DGS), 2 Manipuladores de Painéis (Track Layers);

 2019 – Recebimento das 3 Soldadoras de Trilhos (Flash Butts);

LOCALIZAÇÃO

A Estrada de Ferro Carajás localiza-se nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, atravessando
os estados do Maranhão e Pará conforme Figura 1. A Ferrovia Norte Sul se conecta na EFC
através do entroncamento em Açailândia e escoa seus produtos até o Terminal Ferroviário
de Ponta da Madeira.

15
Com a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), a EFC compartilha linha mista no Porto
do Itaqui. As principais cargas transportadas pela EFC são: minério de ferro, gusa, cobre,
soja, fertilizantes, combustíveis e derivados. A Figura a seguir apresenta o mapa geográfico
da Estrada de Ferro Carajás.

Figura 1: Mapa da Estrada de Ferro Carajás


Fonte: ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres

No mapa da Figura 2 abaixo é possível observar a distribuição geográfica, principais pátios


e cargas transportadas.

16
Belém Porto

São Luís
Combustível
Pólo Siderúrgico, Rosário
Passageiros Pólo siderúrgico
Santa Inês
Combustível
Pólo Siderúrgico Marabá Açailândia Pólo siderúrgico
Passageiros Passageiros
Porto Franco
Grãos/Soja
Carajás Parauapebas Fertilizantes
Bebidas
Passageiros
Mina Cobre

Figura 2: Principais Pátios e produtos da EFC

PRINCIPAIS PRODUTOS

A Gerência de Manutenção de Máquinas de Via é responsável, dentre outras atribuições,


pela manutenção dos Equipamentos de Grande Porte, manutenção de Autos de linha,
Multifunção, Ativos de Socorro Ferroviário e Guindaste Ferroviário da Estrada de Ferro
Carajás.

A partir de 2016 passou a incorporar as Operações de Equipamentos de AMV e de


Equipamentos de Correção Geométrica.

Considera-se Equipamento de Grande Porte as Socadoras de Linha, Socadora de AMV,


Reguladora de Lastro, Esmerilhadora de Trilho, Esmerilhadora de AMV, Carro Ultrassom,
Desguarnecedora de Lastro Total, Desguarnecedora a Vácuo, Carro Controle, Renovadora
de Linha, Vagões de Rejeito e as Soldadoras de Trilho (caminhões Flash Butt).

É de suma importância que a Gerência de Manutenção de Máquina de Via participe


ativamente do processo de Controle Inicial durante o recebimento/comissionamento de
novos Ativos seguindo o fluxo de entrega a ser definido pela assistência técnica de Máquina
de Via.

17
ORGANOGRAMA DA ÁREA DE MANUTENÇÃO

Abaixo temos o organograma na

Figura 3 da gerência de Máquinas de Via da EFC.

Figura 3: Organograma da Gerência de Máquinas de Via - EFC


Fonte: FOPAG
Data: 23/12/2019

METODOLOGIA DO PDMF

Para a elaboração do planejamento estratégico da manutenção das gerências de Manutenção


da Estrada de Ferro Carajás foi utilizada a metodologia mostrada na Erro! Fonte de
referência não encontrada. abaixo.

18
PREMISSAS

Com base do exposto da metodologia de elaboração do Plano Diretor, nos tópicos seguintes
trataremos das premissas utilizadas para elaboração do planejamento plurianual de
manutenção ferroviária da gerência de máquinas de via da EFC.

PLANO DIRETOR DA LOGÍSTICA

As informações relativas ao Planejamento Estratégico da Logística foram utilizadas como


premissas para as análises e projeções das demandas de manutenção. O PDL apresenta a
demanda de transporte na ferrovia e as premissas e recursos necessários para viabilizá-la.

O Erro! Fonte de referência não encontrada. a seguir mostra a projeção plurianual de


volume de transporte em MTU (Milhão de Tonelada Útil).

19
Volume Transportado EFC (Mton)
263,1
252,0 253,1
241,7
227,5 232,1
215,8 209,2

234,3 234,3 244,4


217,3 224,3
202,3 212,7
194,4

14,7 14,7 14,8 17,4 17,7 18,7 18,7


13,5

2018a 2019b 2019f 2020 2021 2022 2023 2024

Minério MI + CG EFC Minério ME (MFe + Mn) Volume Transportado EFC

Gráfico 1: Evolução do Transporte de Minério e Carga Geral- EFC


Fonte: Premissas PPCL 2019 e Book de Orçamento 2020 COI – Corredor – Rafael Rocha Ferreira / Arthur
Souza / Marcos Miranda
Data: 21/11/2019

Para se calcular o esforço sofrido na ferrovia pela carga movimentada, é necessário


considerar o peso do vagão, vazio e carregado. Para realizar este cálculo, é utilizado o valor
da produção em TU dividido pela capacidade do vagão e multiplicado pelo peso bruto do
vagão. A unidade desta transformação é o TBT, Tonelada Bruta Transportada. A equação
padronizada para a ferrovia é:

TBT = (Volume TU / Carga Útil Vagão) x Peso Bruto Vagão

O Gráfico 2 a seguir mostra a projeção plurianual de volume de transporte em MTBT


(Milhão de Tonelada Bruta Transportada).

20
Gráfico 2: Demanda de Volume para Transporte (MTBT)
Fonte: Gerência de Programação Logística Minério e Carga Geral Norte – Welton Sousa
Data: 27/11/2018

DIRETRIZES E DEFINIÇÕES DO VPS

O VPS é o modelo de gestão da Vale e sustenta a cultura organizacional da empresa visando


a excelência operacional por meio do engajamento das pessoas.

O VPS compreende as dimensões Valores, Técnico e Liderança. Onde, valores são os


direcionadores de comportamento dentro da organização como visto na Figura 4 abaixo:

Figura 4: Representação gráfica do Sistema de Produção Vale


Fonte: Diretrizes VPS – Sistema de Produção Vale
Data: 26/12/2018

21
A dimensão técnico abrange a gestão de Ativos visando melhores resultados dentro da cadeia
produtiva.

Figura 5: Dimensão Técnico do VPS


Fonte: Diretrizes VPS – Sistema de Produção Vale
Data: 26/12/2018

A dimensão Liderança é responsável pela integração e transformação cultural a fim de que


sejam alcançados os resultados esperados dentro da organização. Sendo assim, essa
dimensão traz comportamentos que são norteadores e peças-chave na atuação de líderes para
o alcance de excelência por todos os envolvidos.

Figura 6: Dimensão Técnico do VPS


Fonte: Diretrizes VPS – Sistema de Produção Vale
Data: 26/12/2018

22
ENTRADA E BAIXA DE ATIVOS

O Gráfico 3 a seguir mostra a projeção plurianual de EGP’s na EFC.

200 184 184 184 187 187


172 175
175 154 155 155
148
150
EVP
125 122 122 122 125 125
117 117 EGP
100 104 110 110 110 Total
75

50

25 55 58 62 62 62 62 62
44 44 45 45
0
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Gráfico 3: Projeção de Máquinas de Via na EFC


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 14/11/2019

A Tabela 1 a seguir mostra a projeção plurianual de Máquinas de Via por tipo de


equipamento.

Tabela 1: Tabela de projeção de Máquinas de Via na EFC


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos / Rafaela Gaspar
Data: 26/11/2018

Frota 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Carro Controle 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Carro Ultrassom 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4
Desguarnecedora Vácuo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Desguarnecedora Total 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Esmerilhadora de AMV 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2
Esmerilhadora de Trilho 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2

23
Reguladora 9 9 9 9 12 12 15 15 15 15 15
Renovadora 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Socadora 8 8 9 9 11 11 11 11 11 11 11
Socadora de AMV 1 1 1 1 3 3 4 4 4 4 4
Vagão de Rejeito 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17
Solda Móvel 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3
EGP Total 44 44 45 45 55 58 62 62 62 62 62
Autos de Linha 24 30 30 30 30 30 34 34 34 34 34
Guindaste
11 11 11 11 14 14 14 14 14 14 14
Rodoferroviário
Guindaste Socorro 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2
Multifunção 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Pá Carregadeira 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Trator de Esteira 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Vagonetes 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57
Escavadeira 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Montagem de Linha 0 0 0 0 4 4 4 4 4 4 4
EVP Total 104 110 110 110 117 117 122 122 122 125 125
Total Geral 148 154 155 158 174 181 181 181 181 181 181

Atualmente, alguns EGP’s estão em estado não operacional. Foi realizado um estudo de
viabilidade de recuperação desses equipamentos levando à decisão de baixa de alguns e
necessidade de análise mais aprofundada para outros, conforme Tabela 2 abaixo.

Tabela 2: Quadro de Status dos Equipamentos


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte - Jailson Melo/Clemilson Ferreira
Data: 05/12/2019

Status TAG Ativo Observação

Não operacional DL-011 Desguarnecedora de Ombro Em Análise

Não operacional SL026 Socadora Plasser (08-275b-80) Documento Baixa Finalizado

Não operacional RL012 Reguladora Plasser (Pbr202-R) Documento Baixa Finalizado

Não operacional RL014 Reguladora Plasser (Pbr202-R) Desmobilizado em 2019

Não operacional GM11 Multifunção Documento Baixa Finalizado

Não operacional SL027 Socadora Manual De Lastro Origem DIPL. Em análise de viabilidade.
Geismar Gb4 Avaliado o custo de reparo.

24
Não operacional SL028 Socadora Manual De Lastro Origem DIPL. Em análise de viabilidade.
Geismar Gb4 Avaliado o custo de reparo.

Não operacional RL031 Reguladora de lastro p&t Origem DIPL. Em análise de viabilidade.
pbr500v 1.6m Avaliado o custo de reparo.

Não operacional RL032 Reguladora de lastro p&t Origem DIPL. Em análise de viabilidade.
pbr500v 1.6m Avaliado o custo de reparo.

Não operacional RL033 Reguladora de lastro p&t Origem DIPL. Em análise de viabilidade.
pbr500v 1.6m Avaliado o custo de reparo.

Não operacional IPAC992003 Pá Carregadeira Desmobilizado: em Substituição com as


Pás da Mina

Não operacional IPAC992002 Pá Carregadeira Desmobilizado: em Substituição com as


Pás da Mina

Não operacional IPAC992001 Pá Carregadeira Desmobilizado: em Substituição com as


Pás da Mina

Não operacional S23 Socadora Documento Baixa Finalizado

Não operacional US04 (F-350) Carro Ultrassom Documento Baixa Finalizado

Não operacional US05 (F-350) Carro Ultrassom Documento Baixa Finalizado

Novos Ativos 2017

Em 2016 entraram em operação de 2 Autos de Inspeção e 6 Caminhões de Linha. Já em 2017


entraram em operação três conjuntos de Correção Geométricas adquiridos em 2016, as quais
foram cadastradas conforme a seguir:

Socadoras:

 SL051;
 SL052;
 SL053.

Reguladoras:

 RL051;

25
 RL052;
 RL053.

Novos Ativos 2018-2019

Em 2018 foram incorporados ao parque de maquinas de via 3 Guindastes rodoferroviários


(KGTs). Já em 2019, foram incluídas ao parque de ativos sob responsabilidade da gerência
de manutenção máquinas de via, 3 Soldadoras de Trilhos (caminhões Flash Butt).

Projeção Plurianual de Entrada de Novos Ativos

No ciclo orçamentário de 2018, foi revisada a projeção de aquisição e início de operação dos
novos ativos previstos para o aumento de capacidade das Máquinas de Via da EFC. Esta
revisão foi baseada nos novos prazos de entrega de trechos duplicados e no cenário restritivo
da companhia no ano de 2017.

Tabela 3: Entrada de Novos Ativos de Máquinas de Via na EFC – 2017 a 2020


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira /Emmanuel Deiró
Data: 20/09/2019

26
Em 2019, a Engenharia apresentou uma nova projeção de entradas de ativos, que está
condicionada ao término da duplicação da EFC a cessão dos EGPs da DIPL para a DILN,
que ocorrerá no primeiro semestre de 2020 conforme mostra a Tabela 3. Observa-se a
entrada já em 2018 de 3 guindastes ferroviário (KGTs).

Na Tabela 4 temos alguns detalhamentos tais como modelo e projetos associados aos ativos
já entregues entre 2018 e 2019.

Tabela 4: Modelo dos Novos Ativos de Máquinas de Via na EFC – 2017 a 2020
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 13/12/2016
Orç- Proj. Proj. Proj.
Ativo Total Observação
2017 2018 2019 2020
Entrada das RL051, RL052, RL053.
Reguladora 3 3 6
Modelo USP2005
Entrada das SL051, SL052, SL053.
Socadora 3 1 4
Modelo: 09-3X
01 socadora de amv p&t 08-16 sh/3s 1.6m
Socadora de AMV 2 2
01 socadora de amv p&t 09-475-4s 1.6m
Manipulador Paineis Via
2 2 2 Track Layer TL 70
Kirow Tracklayer
Estabilizador Dinâmico Plasser & Theurer –
1 1
P&T Dgs 62 N 1.6m Modelo DGS 62 N
EGP 6 9 15
Caminhão 1 1 RF001
Rodoferroviário
Execução do projeto Guindastes

Guindaste Ferroviário 3 3 Rodoferroviários TFPM, VTM e Sudeste


do Pará.
EVP 1 3 4
Total 7 3 6 16

Ativos Descomissionados a partir de 2020

27
Com o recebimento dos ativos de correção geométrica adquiridos pela DIPL, e provável
recuperação completa dos mesmos, foi reavaliada a mantenabilidade dos ativos SL026 e
RL012 – ambos já com baixa contábil na base de ativos da Vale. No orçamento aprovado
para 2020, foi contemplado para a Socadora 26 e para a Reguladora 12, planos equivalentes
a 250 horas (2 para cada) e 500 horas (1 para cada), que poderão ser realizados por data
calendário, caso o horímetro não tenha atingido as horas necessárias para a respectiva
intervenção. Os ativos terão seu último ciclo em 2020, suas manutenções enquanto
operacionais devem atender aos quesitos mínimos para completa segurança operacional.

QLP APROVADO 2016

Em 2016 o QLP da Gerência de Máquinas de Via reflete as alterações estruturais realizadas


na DILN, na qual a supervisão de PCM volta para a Gerência de Manutenção de Máquinas
de Via e as atividades de Operação dos equipamentos de AMV e Correção Geométrica
passam a fazer parte da Gerência de Máquinas de Via.

QLP APROVADO 2018-2020

Em 2018 o QLP da Gerencia de Máquinas de Via foi mantido conforme o aprovado para
2017 devido a projeção de entrada de maquinas oriundas da DIPL ter sido alterada.

Em 2019, o QLP foi mantido conforme 2018 visto que houve repasse das frotas de
Renovação e Desguarnecimento para a DIPL sem o repasse do QLP, bem como suas
manutenções ficaram sob responsabilidade da mesma (DIPL), desta forma mesmo com a
demanda de planos maiores (12000 e 8000 horas) o QLP mantido foi suficiente para garantir
o cumprimento da Estratégia de Manutenção.

Para 2020, retornam à base sob responsabilidade da gerência de Máquinas de Via os ativos
da frota de Renovação – já com previsão de duas overhaul (12.000h) no segundo semestre
de 2020. Para esses ativos, não foi considerado acréscimo de QLP – visto que a transferência
anterior não foi acompanhada de decréscimo. Para os conjuntos de correção geométrica
recebidos – duas socadoras de linha, três reguladoras de lastro e duas socadoras de AMV –
foram projetadas grandes manutenções e calculada necessidade mínima de 8 posições. Esta

28
defesa foi aprovada e está projetada no IBS da gerência. Além dessa entrada de pessoal,
foram defendidas 27 posições referentes aos novos ativos de esmerilhamento – novo trem
esmerilhador e nova esmerilhadora de AMV. Devida a projeção de ramp-up dos ativos no
segundo semestre do próximo ano, sem grandes manutenções, e premissa de restrição por
parte da Diretoria de Ferrosos, para o ano de 2020 foi aprovado o acréscimo de apenas 12
posições para composição das equipes de manutenção destes ativos.

Outro ponto importante de ser colocado é a transferência de 22 posições referentes à


manutenção do parque industrial do Estaleiro de Soldas – agora faz parte do escopo da
Gerência de Manutenção Industrial. Dessa forma, em linhas gerais, o QLP da gerência de
Máquinas de via sai de 202 para 200 posições aprovadas para 2020.

ANÁLISE SWOT

Para a elaboração do SWOT da Gerência de Manutenção de Máquinas de Via, foi analisado


o cenário presente e futuro, nos aspectos de: resultados atuais do processo de manutenção,
desempenho histórico, situação dos ativos, desempenho e necessidade de manutenção,
restrições de capacidade e de recursos, novas tecnologias, novos ativos, estratégia de
manutenção, S&S e meio ambiente, planejamento da demanda, e projeção de resultados.

Em 2018-2019 foi realizada a análise SWOT a partir do SWOT realizado nos anos anteriores
com a revisão das Fortalezas, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades. Inicialmente foi feita a
análise com as equipes do PCM de Máquinas de Via de São Luís, como resultado foram
pontuados os itens conforme Tabela 5,

Tabela 6, Tabela 7, Tabela 8 e Tabela 9 abaixo.

Tabela 5: Análise SWOT – Fortalezas


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 29/11/2019

Fortalezas
1 Distribuição geográfica eficiente da manutenção
Gestão da Informação no PCM de Máquinas de Via possibilitando maior
2
assertividade do planejamento de médio prazo
Alinhamento das projeções plurianuais dos clientes (VP) com o ciclo das
3
máquinas
4 Sinergia entre as supervisões

29
5 Segurança (baixo índice de acidentes pessoais)

6 Estratégia de manutenção publicada com detalhamento de materiais e códigos SAP.


Oficina de Açailândia, Marabá e Santa Inês - Aumento de Capacidade de Manutenção
7
e adequação de estrutura e aquisição de ferramentas e maquinas industriais
8 Cadastro mestre de itens para a manutenção (Codificação materiais - Jackson)

9 Simulador operacional de máquina de via - (Valer)

10 Entrada de 3 Conjuntos de Correção Geométrica


Planos de inspeções de Locomotivas do circuito de help sendo executado na oficina
11
de Açailândia.
12 Gestão de inventario de materiais/componentes.

13 Equipe de manutenção industrial fixa na oficina de Açailândia.


Substituição do TAKRAF do socorro por guindaste novo (KIROW), aumentando a
14
qualidade e segurança nos atendimentos
15 Técnica de preditiva por Análise de óleo

Tabela 6: Análise SWOT – Oportunidades


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 29/11/2019

Oportunidades
Desenvolvimento de novos fornecedores locais/nacionais e pequenos fornecedores
1
para ativos e componentes
2 Melhoria na Gestão de contratos
Maior participação, junto à Engenharia, dos processos de Controle Inicial dos
3
novos ativos/projetos
4 Redefinição das estratégias preditiva e de componentes

5 Criação de lojas in company (MRO)


Melhoria/aplicação de técnicas de preditiva (ultrasom, termografia e analise de
6
vibração)
7 Aproximação da Engenharia DILN com a Gerencia de Manutenção
8 Modernização de recursos de Socorro Rodoviário e Ferroviário

9 Primarização da manutenção de Ar-condicionado

10 Melhoria nas Análise de Falhas

11 Realizar a reparação de motores de partida e alternadores com mão de obra própria.

12 Correção geométrica cíclica

13 Entrada da socadora de AMV- 4S

14 Contrato de assistência técnica para os equipamentos

15 Multifunção junto ao processo de desguarnecimento à vácuo

16 Programas de Imersão VPS – DIMO

17 Criar estratégia de manutenção para componentes independente do LI.


Estudo de viabilidade de MV possuir supervisor exclusivo para processo de
18
desguarnecimento e renovação.

30
19 Estudo de WFP por processo, separando demanda de preventivas e corretivas.
Especializar as equipes de manutenção e confiabilidade com treinamentos técnicos
20 existentes no mercado/fabricante (Diversos PLC - Pac System GE, Siemens, Allen
Bradley, Bivi)
21 Desenvolver uma equipe de preditiva para atender as demais técnicas

22 Desenvolver a manutenção autônoma para os operadores/mantenedores


Treinar todos os operadores das socadoras no simulador do CEL antes de operar as
23
máquinas como pré-requisito
Integração entre as ferrovias EFC com a EFVM para solução de problemas similares e
24
compartilhamento de boas práticas
25 Almoxarifado em Santa Inês - Visão 2019.

26 Recebimento das maquinas da DIPL (Controle inicial) - Visão 2019

27 Segregar equipes de manutenção e operação do trem esmerilhador

Tabela 7: Análise SWOT – Fraquezas parte 1


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 29/11/2019

Fraquezas
1 Dificuldade de formação de mão de obra de manutenção

2 Não utilização do sistema informatizado de ferramentaria (Ao Longo da EFC)

3 Priorização deficiente na aquisição de investimento (manutenção de ativos)


Ativos com tecnologia obsoleta (KGT05 ; S-26, R-11, R-12, autos de serviço e ativos
4
de socorro) evidenciada na baixa produtividade dos equipamentos
5 Baixa disponibilidade operacional dos ativos

6 Utilização do sistema informatizado (Qualidade das informações em Sistema)

7 Alta taxa de absenteísmo

8 Não utilização de sistema Informatizado para diagnóstico de motores Eletrônicos

9 Falta de capacitação para manobra dos ativos no pátio


Falta de orçamento para reforma completa das Máquinas de origem DIPL (SL027,
10
SL028, RL031, RL032, RL033)
11 Gestão do Custeio

12 Revisão da estratégia de manutenção (Falta Especificação de Materiais)


Dificuldade no repasse de informações para itens que não estejam com cadastro
13
correto/itens comprados errados
14 Diligenciamento dos materiais de manutenção
15 Clima organizacional
16 Falta de conhecimento técnico das equipes - Execução
17 Acordo Nível Serviço - Com o cliente e internamente.
18 Baixa aderência das ações de Confiabilidade
19 Deficiência da estratégia de inspeção dos ativos

31
20 Falta de percepção da liderança sobre importância da preditiva
21 Desconhecimento do detalhamento das metas por parte das equipes
22 FMDS ineficiente
23 Falta de percepção da liderança sobre importância da GDB
24 Treinamentos dos procedimentos
25 Acesso dos executantes aos procedimentos
26 Plano de desenvolvimento dos empregados (PDI)
27 Gestão de contratos (componentes, IDF, indicadores de performance)

Tabela 8: Análise SWOT – Fraquezas parte 2


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 29/06/2017

Fraquezas
1 Acompanhamento dos planos do estudo de metas
2 Rotina de feedback/ reconhecimento/ CSP
3 Gestão de ferramentaria (processo de gestão, laytout, etc)
4 Adicionais de folha e frequencia/Hora extra/Viagens
5 Analise de risco por antecipação/postergação de plano de manutenção
6 Falhas prematuras de componentes
7 Gestão de modificação/ mudanças
Controles internos de componentes (entrada, saída, inventário) - Movimentação no
8
SAP + MNT1
9 Elevado numero de atendimentos da equipe para atendimento SOS/ interstício
Sustentabilidade dos processos junto aos clientes (assertividade nas informações
10
repassadas, cumprir o acordado, etc)
11 Diversidade de informativos
12 Reestruturar PCM conforme diretrizes de VPS
Acompanhamento de indicadores de PCM - (Tempo Médio por Status, TM - Notas,
13
etc.)
14 Criar/Atualizar a trilha tecnica e matriz de capacitação de MV.
15 Tereceirização da manutenção de arcondicionados
16 Operacionalização de maquinas operatrizes.
17 Criar Procedimento para execução dos planos de ativos/componentes

18 Aproximação da Confiabilidade de Maquinas com a execução.


Envolvimento da execução nas revisões de estrategia de manutenção conduzidas pela
19
confiabilidade.
20 Verificação de recebimento de ativos e de inspeção pós manutenção.

21 Falta de cadastro (TAG) em todos os componentes dos ativos

32
Falta de parâmetros técnicos para reforma/recuperação dos componentes e ativos
22
(Caixa, Eixo, Banca de Socaria)
Manutenção/operação/confiabilidade tem pouca participação junto com a engenharia
23
das especificações técnica dos ativos adquiridos para a gerência
24 Falta de sistema para consultar os catálogos eletrônicos dos motores CAT
Estruturação da Oficina de Componentes (Carrinhos de esmerilhamento,
25
compressores, bombas e motores Hy, Componentes eletroeletrônicos)
26 Capacitação técnica da equipe de Confiabilidade

27 Conhecimento técnico e equipe completa de PCM.

Tabela 9: Análise SWOT – Ameaças


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 29/06/2017

Ameaças
Condições inseguras na ferrovia (Acesso, Iluminação, Sinalização, trilhos e dormentes
1 soltos, roço e capina, irregularidade do solo, falta de bandeira em restrições de
velocidade etc.)
DISU (atendimento, custos, visibilidade de informações, velocidade, estocagem ao
2
longo da EFC etc.)
Falta de Componentes de Rodízio de equipamentos (Renovação e
3
Desguarnecimento)
4 Reforma dos vagões do Socorro Ferroviário

5 Falta de estrutura ao longo da EFC (hospital, clínica)

6 Alto número de itens importados com lead time de reposição elevado


Dependência de equipe de operação nas atividades de manutenção de EGP's
7
(Manobra/ teste de equipamentos)
Equipe para atendimento de ocorrências ferroviárias não definida no PDMF (QLP
8
desviado da manutenção)
9 Falta de Componentes Reparados na localidade necessária

10 Falta de catalogo para ativos que foram reformados. (Autos)

11 Sinergia operação x manutenção

12 Sucessores para os aposentáveis

13 Mudanças/Ausência no planejamento de médio prazo por parte da VP

14 Ausência do ciclo de manutenção preventiva para operação


15 Controle Inicial dos novos ativos (sobressalentes, treinamentos, falhas prematuras)
16 Tempo de circulação de EGP na via (programação VP x CCO)
17 Vandalismo/Canibalismo em máquinas de via/oficina
18 Cadastro de Planos no SAP - Excesso de tempo para apontamento de M.O.
19 Falta de plano de substituição de Mangueira, Cilindros e Ar-condicionado
20 Falta de integração entre áreas (Eng. DILN/Eng. DIID/Projetos/Suprimentos)
Alteração da estratégia de manutenção/operação do Desguarnecimento para atender
21
demanda da VP
22 Alteração do turno de trabalho, trem esmerilhador sem intervalos pra manut. pós faixa

33
Falta de procedimentos técnicos de manutenção dos componentes e dos sistemas das
23
máquinas por parte do fabricante
24 Falta de estratégia para as válvulas de freio (Segurança operacional)

25 Ampliar a lista de componentes para os ativos de EGP

26 Correção geométrica de AMV's não atende à necessidade da ferrovia

27 Manutenção do contrato/inclusão de AMV no contrato Pelicano

28 Atendimento de CG no ramal S11D (S31) e no TFPM (S26)

29 Confiabilidade do trem esmerilhador e da esmerilhadora de AMV

Posterior a análise de SWOT, foi realizada a priorização tendo como resultado a Tabela 10
conforme abaixo.

Tabela 10: Priorização SWOT


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 29/06/2017

SWOT Medida / Causa Influente Grav. Urg. Tend. Total

Oportunidades Cadastrar Materiais no SAP (Lta) 5 5 5 15


Alteração da estratégia de manutenção/operação
Ameaças do Desguarnecimento para atender demanda da 5 5 5 15
VP
Correção geométrica de AMV's não atende a
Ameaças 5 5 5 15
necessidade da ferrovia
Desenvolvimento de mais fornecedores
Oportunidades locais/nacionais e pequenos fornecedores para 4 4 4 12
ativos e componentes
Melhoria/aplicação de técnicas de preditiva
Oportunidades 4 4 4 12
(ultrassom, termografia e analise de vibração)
Oportunidades Primarização da manutenção de Ar-condicionado 4 4 4 12

Oportunidades Melhoria nas Análise de Falhas 4 4 4 12

Oportunidades Correção geométrica cíclica 4 4 4 12

Oportunidades Entrada da socadora de AMV- 4S 4 4 4 12

Oportunidades Contrato de assistência técnica para ativos 4 4 4 12


Multifunção junto ao processo de
Oportunidades 4 4 4 12
desguarnecimento à vácuo
Oportunidades Programas de Imersão VPS - DIMO 4 4 4 12
Criar estratégia de manutenção para
Oportunidades 4 4 4 12
componentes independente do LI.
Estudo de viabilidade de MV possuir supervisor
Oportunidades exclusivo para processo de desguarnecimento e 4 4 4 12
renovação.
Estudo de WFP por processo, separando
Oportunidades 4 4 4 12
demanda de preventivas e corretivas.
4
Especializar as equipes de manutenção e
Oportunidades 4 4 12
confiabilidade com treinamentos técnicos

34
existentes no mercado/fabricante (Diversos PLC -
Pac System GE, Siemens, Allen Bradley, Bivi)
Desenvolver uma equipe de preditiva para
Oportunidades 4 4 4 12
atender as demais técnicas
Desenvolver a manutenção autônoma para os
Oportunidades 4 4 4 12
operadores/mantenedores
Integração entre as ferrovias EFC com a EFVM
Oportunidades para solução de problemas similares e 4 4 4 12
compartilhamento de boas práticas
Recebimento das maquinas da DIPL (Controle
Oportunidades 4 4 4 12
inicial) - Visão 2019
Segregar equipes de manutenção e operação do
Oportunidades 4 4 4 12
trem esmerilhador
Ativos com tecnologia obsoleta (KGT05, S-26, R-
11, R-12, autos de serviço e ativos de socorro)
Fraquezas 4 4 4 12
evidenciada na baixa produtividade dos
equipamentos
Utilização do sistema informatizado (Qualidade
Fraquezas 5 5 2 12
das informações em Sistema)
Revisão da estratégia de manutenção (Falta
Fraquezas 4 4 4 12
Especificação de Materiais)
Fraquezas Diligenciamento dos materiais de manutenção 4 4 4 12
Acordo Nível Serviço - Com o cliente e
Fraquezas 4 4 4 12
internamente.
Elevado número de atendimentos da equipe para
Fraquezas 4 4 4 12
atendimento SOS/ interstício
Acompanhamento de indicadores de PCM -
Fraquezas 4 4 4 12
(Tempo Médio por Status, TM - Notas, etc.)
Falta de Componentes de Rodízio de
Ameaças 4 4 4 12
equipamentos (Renovação e Desguarnecimento)
Alto número de itens importados com lead time
Ameaças 4 4 4 12
de reposição elevado
Ameaças Sucessores para os aposentáveis 4 4 4 12

Temos como ponto crítico para a manutenção de máquinas de via o processo de materiais
para execução dos planos de manutenção conforme a priorização evidencia, com a finalidade
de reduzir o impacto da falta de materiais para o ano de 2018 e posterior aos ciclos seguintes
foi realizado um estudo e posteriormente a modificação do processo de aquisição de
materiais.

Entre 2018-2019, foram realizados os seguintes passos com a finalidade de minimizar este
impacto:

a) Criação de Kit Delivery para planos de manutenção: Este processo foi realizado
através da parceria entre área de maquinas de via e armazém.
b) Criação de planos de manutenção com a associação de materiais diretamente nas
listas de tarefas: Esta ação busca reduzir a necessidade dos planejadores associarem

35
materiais nas ordens de manutenção posterior a sua criação, para isso foi extraído
diretamente da estratégia de manutenção os materiais informados e inseridos no
simulador de materiais, posteriormente foram realizadas validações de cada material
a fim de eliminar a possibilidade compra de material inadequado e consequentemente
desperdício orçamento, com os materiais validados iniciou-se o processo de inclusão
de materiais nas listas de tarefas, desta forma quando a ordem de manutenção é
gerada todos os materiais necessários a execução do planos são gerados na aba
componentes no Ordem de Manutenção sem a necessidade de os planejadores de
campo atuarem nesta etapa.
c) Em 2018, para 2019, foram geradas as ordens a fim de atender a demanda de planos
a partir do ciclo de 1000 horas, torna-se necessário a geração de ordens manuais no
sistema de manutenção em virtude do lead time praticado pelos fornecedores, onde
até mesmo para planos menores (250 e 500 horas) temos um lead time acima de 120
dias.
d) Para 2020, foram criadas antecipadamente todas as ordens de manutenções com
projeção de execução no próximo ciclo – com base no controle PT-Online e na
Estratégia de Manutenção de Máquinas de Via.
e) Foram planejados em 2020 as recuperações das manutenções perdidas em 2019, de
modo a manter o ciclo das máquinas e garantir a efetividade de nossas manutenções.

Entende-se que ainda exista a possibilidade de materiais terem sido descontinuados pelos
fornecedores o que pode ocasionar em atrasos no processo de aquisição de materiais, todavia
devido o processo ter sido direcionado no sistema de manutenção, estes problemas deverão
ser eliminados no momento que identificados e consequentemente eliminando a possiblidade
de repetição.

Com a necessidade de garantir ordens para atendimento ao lead time e consequentemente a


redução do impacto no indicador de cumprimento de planos, deverá ser analisado
posteriormente o indicador de Backlog para adequar ao novo cenário de maquinas de via.

ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO

36
A estratégia de manutenção de máquinas de via da EFC está descrita nos documentos a
seguir:

 Documento Técnico 16883 (DIPD) – Estratégia de manutenção 2017-2021 para


Máquinas de Via EFC;
 Documento Técnico 14813 (DIPD) - Estratégia de manutenção de componentes 2016 a
2020 – EFC (Maquinas de Via).

A estratégia de manutenção dos equipamentos (Objetos de Manutenção) de Máquinas de Via


é baseada nos horímetros do motor principal instalados nos ativos (Locais/Equipamentos),
ou horímetros em componentes (Equipamentos) específicos, ex: Banca de Socaria, etc.

Os ativos (Locais/Equipamentos) que, por alguma particularidade, serão tratados como


exceções da estratégia por horímetros e serão acompanhados por data-calendário, estarão
identificados dentro dos seus planos de trabalho (Lista de Tarefas) específicos.

O documento da estratégia de manutenção de Máquinas de Via 2020-2024 traz algumas


alterações importantes em relação ao documento do ano anterior. Dentre essas alterações,
vale a pena ressaltar como as mais importantes:

a) Projeção prévia das estratégias de manutenção dos novos ativos de


esmerilhamento de trilhos e amv;
b) Projeção prévia da estratégia de manutenção das Soldadoras de Trilhos
(caminhões flash butt);
c) Variações pontuais na projeção de chegada de ativos.

Na revisão realizada para o ciclo de 2018 a 2024 foi acrescentada uma lista de componentes
por ativo, vale ressaltar que ainda existem passos importantes a serem dados quanto a esta
lista de componentes, são eles:

a) Identificação das referências dos componentes sinalizados na estratégia de


manutenção;
b) Se serão manutenidos interno ou externamente;
c) Quantidade do componente por máquinas;

37
d) Local especifico do componente no equipamento.

Outro ponto importante quanto a componentes é a revisão dos Planos de trabalho que não
acompanharam a revisão da lista de componentes, desta forma os planos de trabalho não
contemplam os passos de manutenção/substituição/revisão dos componentes em sua lista de
tarefas.

Para 2019-2020 foi alinhado entre engenharia técnica, engenharia de planejamento e


confiabilidade da função manter máquinas de via que não haveria modificação da estratégia
vigente visto que a mesma tem se mostrado eficiente, tal eficiência pode ser observada na
melhora do indicador de Disponibilidade Operacional.

Tabela 11,

Tabela 12, Tabela 13, Tabela 14,

Tabela 15, Tabela 16, Tabela 17 a seguir apresenta a distribuição das demandas de planos
baseada na nova estratégia de manutenção das Máquinas de Via da EFC.

Tabela 11: Planos de Manutenção para a Frota de AMV – 2020 a 2024


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró / Jailson Melo
Data: 11/12/2017
Frota Ativo Modelo Plano (h – Horas, M – Mês, A – Ano)

Desguarnecedora Check 15
LRV8 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h
a Vácuo List Dias

Equipamentos Esmerilhadora 7
LRG15 Diário 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 16000h
AMV de AMV Dias

Socadora de Insp.
B45UE 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h
AMV Sem.

Tabela 12: Planos de Manutenção para a Frota de Correção Geométrica – 2020 a 2024
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró / Jailson Melo
Data: 11/12/2017
Frota Ativo Modelo Plano (h – Horas, M – Mês, A – Ano)

09-32 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h


Equipamentos
Correção Socadora 08-275 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h
Geométriva
09-3X 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h

38
PBR-202 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h

USP-303 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h

Reguladora SSP-110 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h

SPZ-350 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h

USP-2005 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h

Tabela 13: Planos de Manutenção para o Trem Esmerilhador – 2020 a 2024


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró / Jailson Melo
Data: 11/12/2017
Frota Ativo Modelo Plano (h – Horas, M – Mês, A – Ano)

Trem
Socadora PGM96 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 16000h
Esmerilhador

Tabela 14: Planos de Manutenção - Frota de Renovação / Desguarnecimento – 2020 a 2024


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró / Jailson Melo
Data: 11/12/2017
Frota Ativo Modelo Plano (h – Horas, M – Mês, A – Ano)

Desguarnecedora
RM900B 125h 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h
de Lastro
Renovação e Vagões de WY130
250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h
Desguarnecimento Rejeito MFS60B

Renovadora P190 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h

Tabela 15: Planos de Manutenção para a Frota de Inspeção / Preditiva – 2020 a 2024
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró / Jailson Melo
Data: 11/12/2017
Frota Ativo Plano (h – Horas, M – Mês, A – Ano)

250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h


Carro Insp. Pós Check
CC002
Controle Viagem List 250h 500h

Preditiva e Ger. Ger.

Inspeção Insp. Check


US006 3-M 6-M 12-M 24-M 48-M
Semanal List
Ultrassom
US008 Insp. Check
3-M 6-M 12-M 24-M 48-M
US009 Semanal List

Tabela 16: Planos de Manutenção para a Frota de Equipamentos de Via Permanente – 2020 a 2024
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró / Jailson Melo
Data: 11/12/2017
Frota Ativo Modelo Plano (h – Horas, M – Mês, A – Ano)

Auto de Check Insp.


AA106 250h 1000h 2000h 4000h
Linha List Sem.

39
AS201
Check Insp.
a 250h 500h 1000h 2000h 4000h
List Sem.
AS223
AS300
Check Insp.
a 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h
List Sem.
AS305
Check Insp.
AI001 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h
Auto de List Sem.
Equip. de Inspeção Check Insp.
AI002 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h 12000h
Via List Sem.
Permanente Check Insp.
GR005 250h 500h 1000h 2000h 4000h
Guindaste List Sem.
Rodo GR001
Check Insp.
Ferroviário a 250h 500h 1000h 2000h 4000h 12000h
List Sem.
GR011
Multi Insp.
MF013 250h 500h 1000h 2000h 4000h 8000h
função Sem.
Insp.
Vagonetes Todos 3-M 6-M 12-M 24-M 48-M
1-M

Tabela 17: Planos de Manutenção para a Frota de Equipamentos do Socorro Ferroviário – 2020 a 2024
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró / Jailson Melo
Data: 11/12/2017
Frota Ativo Plano (h – Horas, M – Mês, A – Ano)

Pá Insp.
Todas 6-M 12-M
Carregadeira Mensal
Trator de
Todas Insp. 6-M 12-M
Socorro Esteira Mensal
Ferroviário
Escavadeira Todas Insp. 6-M 12-M
Mensal
Guindaste
Todas Insp. 1-M 3-M 6-M 12-M 72-M
Kirow Mensal

Análise de Risco do Não Cumprimento Integral da Estratégia de


Manutenção

Foram propostos pela Assistência Técnica de Máquinas de Via, quatro cenários de execução
de planos, desde o cenário ideal (necessidade dos ativos) ao mais restritivo (manutenção por
condição e foco em corretivas).

Os cenários, descritos abaixo, foram submetidos à análise da Engenharia Ferroviária para


definição dos riscos associados e as respectivas medidas de contingência.

40
 Cenário 1: Risco Baixo: Necessidade atual de Manutenção no Equipamento.
Com a realização deste cenário os equipamentos retornariam ao patamar ideal
de operação;
 Cenário 2: Risco Médio: Não reflete toda a necessidade de Manutenção nos
equipamentos, porém a sua realização elevaria os mesmos a um patamar de
confiabilidade aceitável;
 Cenário 3: Risco Alto: Este cenário pode ocasionar em altos custos de corretiva
ou considerável tempo de equipamentos parados. São incertas / imprecisas a
confiabilidade e a disponibilidade operacional dos mesmos;
 Cenário 4: Risco Catastrófico: Ocasiona em baixa confiabilidade e
disponibilidade dos equipamentos, elevados custos de corretiva e equipamentos
garageados por falta de manutenção. Nesse caso, o melhor seria trabalhar na forma
de Manutenção por Condição, ou seja, agir no equipamento apenas quando a
Preditiva acionar ou quando os Equipamentos apresentarem sintomas de ineficiência.
Há o risco de as falhas serem irreparáveis.

Considerações sobre o cenário de manutenção aprovado para 2019

O cenário validado e submetido à aprovação orçamentária foi o Cenário 1, este cenário


considerou a demanda natural dos planos de manutenção com base na tendência dos
horímetros.

 Para 2019, foram planejadas as realizações de planos de 12.000 horas em socadoras,


plano de 8.000 horas em reguladora, planos de 4.000 horas em autos de linha,
considera-se um ano ímpar no processo de manutenção de máquinas de via, visto que
para os anos subsequentes a demanda de correção geométrica será acrescida com o
final da duplicação, sendo assim a gerência de máquinas de via deverá garantir a
execução de tais planos para que a partir de 2020 a confiabilidade das máquinas seja
mantida a contento da necessidade para a ferrovia.

Considerações sobre o cenário de manutenção aprovado para 2020

41
O cenário validado e submetido à aprovação orçamentária é o Cenário 1, cujas
considerações gerais, são listadas abaixo, após análise da Engenharia Ferroviária e
Assistência Técnica de Máquinas de Via.

 Não há redução de planos para os ativos:

 Desguarnecedora de Lastro;
 Renovadora de Linha;
 Trem Esmerilhador;
 Esmerilhadora de AMV;
 Carro Controle;
 Ativos DIPL
 Novos Ativos
 Recuperação de planos perdidos em 2019

Logo, para esses ativos não há divergência em relação à estratégia.

Para a Desguarnecedora de Lastro DL001, foi avaliada e validada a execução de sua


demanda natural, 12.000 horas (R$: 7.312.845,79) – foram feitas algumas recomendações
de engenharia vinculadas à estratégia de manutenção deste ativo. Quanto a tempo total de
máquina retida ficou estabelecida meta de 40 dias conforme estratégia de manutenção.

Para a Renovadora de Linha RN001, também foi avaliado/aprovado a execução da demanda


natural de 12.000 horas do ativo, avaliada em R$ 4.875.811,85 – com retenção de máquina
prevista em 40 dias úteis.

Para o Trem Esmerilhador ET001, foi orçado o plano de 8.000 horas. Como havia
possibilidade real de postergação do plano para 2021 – conforme projeção de menor
demanda do ativo com chegada do novo trem – foi considerada a antecipação do plano de
forma faseada nos meses de julho a setembro de 2020 – período no qual as equipes de
operação estarão em treinamento com o novo trem. Nesse trimestre, a projeção de demanda
do trem está reduzida – perspectiva de disponibilidade operacional na casa dos 50% para
todo o período planejado da manutenção faseada.

Ainda com relação ao trem esmerilhador, para 2021 deverá ser avaliado o complemento de
manutenção do pacote de 8.000 para o pacote de 16.000 – conforme demanda natural do
ativo. Um planejamento maior e mais detalhado será necessário para essa intervenção. Foi
postergado até que o novo trem entre em operação estável.

42
Para a Esmerilhadora de AMV, EA001, está sendo considerada a recuperação do pacote de
manutenção 8.000H – atrasado desde 2018. Diversos itens não especificados pela Estratégia
de Manutenção e desconhecimento técnico de alguns componentes do ativo resultaram na
impossibilidade de execução deste plano. De posse do conhecimento técnico produzido pela
Gerência de Máquinas de Via nos últimos anos, e um trabalho muito forte no que diz respeito
a especificação e codificação de itens, a manutenção está planejada para os meses de
fevereiro e março de 2020 – avaliada em cerca de R$ 1.498.375,67 com tempo de retenção
estimado em 47 dias.

Para o Carro Controle CC02, ativo único na EFC e imprescindível para as inspeções
preditivas na estrada de ferro, está projetada uma manutenção de 4.000H – maior plano já
realizado no ativo. Retenção estimada em 7 dias úteis.

Para os ativos de correção geométrica com origem DIPL, foram projetadas grandes
manutenções de acordo com suas respectivas leituras de horímetro. A orçamentação se deu
por base em ativos com maior similaridade presentes na frota de EGP atual. Para os seis
primeiros meses do ano, não há projeção de disponibilidade operacional para estes ativos.
Suas manutenções mínimas foram orçadas em R$ 6.066.505,02 (orçado no pacote de
preventivas).

Para os novos ativos de esmerilhamento de trilhos e amv, com operação prevista no início
do segundo semestre de 2020, foram orçadas as recomendações mínimas dos fabricantes –
está em elaboração a estratégia definitiva para os ativos e deverá ser publicada na próxima
emissão da Estratégia de Manutenção de Máquinas de Via – para os dois ativos, que estarão
em ramp-up no ano de 2020, foram orçados R$ 771.991,52 referentes às suas manutenções
mais básicas – valor um pouco superior ao praticado na Estrada de Ferro Vitória Minas para
o ramp-up de ativos similares. Não orçados aqui os materiais operacionais, somente itens de
manutenção.

Para as soldadoras de trilhos (Flash Butts), cujos planos estão em fase final de especificação
de itens para publicação, foi orçada uma manutenção de 250H para cada – valores estimados
com base do RF001 e manutenções em KIT de solda Super Metal similares. Os ativos devem
entra em operação assistida em abril/20 e para seu primeiro ano de operação está orçado o
valor R$ 51.327,31 para cada (R$ 153.981,95 no total) – para garantia de seu escopo básico
de manutenção (ativos em garantia). As Soldadoras de trilho estão cadastradas no sistema
de manutenção sob os TAGs ST001, ST002 e ST003.

43
ADEQUAÇÃO DE RESIQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA

SAÚDE E SEGURANÇA

A Figura 7 abaixo apresenta a evolução dos principais indicadores da DILN, diretoria a qual
a Gerência de Manutenção de Máquinas de Via da EFC está ligada.

Figura 7: Projeção de Indicadores da DILN


Fonte: Plano Diretor de S&S - DIIL
Data: 17/12/2015

[1] Os valores previstos para o período de 2015 a 2020 foram calculados baseados em estudos no qual se
determinou uma equação para cálculo de taxa de acordo com os resultados do SGSS e um desafio de anual de
redução de 30% da taxa prevista.
[2] Previu-se um desafio de anual de redução de 30% da taxa prevista.
[3] Projeção foi calculada com base em uma equação fornecida pelo Corporativo.
[4] Conclusão de ações previstas no Plano de Ação de RAC e IUS Natura, bem como a entrada de novos
projetos com ganhos de NR e RAC.

44
Taxa de Frequência de Acidentes

Os acidentes ou incidentes de trabalho ocorrem nas empresas de forma não determinística


assim como as falhas de equipamentos em uma indústria. Sob o ponto de vista estatístico, os
eventos associados aos acidentes constituem-se em variáveis aleatórias equivalentes aos
eventos falhas em equipamentos, podendo então ser modelados e analisados através dos
conceitos da engenharia da confiabilidade.

Acidentes são precedidos por situações que, se não controladas de forma adequada,
preparam o terreno para sua manifestação. São os incidentes (ou “quase acidentes” –
ocorrências em que, por algum motivo, não houve perdas materiais ou lesões a pessoas).

Nos últimos anos a taxa de acidentes na DILN vem decrescendo. Isto se deve à maior
preocupação com a segurança pessoal, treinamentos, campanhas e o programa de excelência
em saúde e segurança da Vale.

Taxa de Absenteísmo

Em toda empresa existe uma média histórica de faltas que podem ser sazonais e dependendo
da clientela varia de acordo com os hábitos e costumes da comunidade, associado a períodos
de maior demanda de trabalho, menor número de funcionários e outros fatores que podem
converter uma falta de descanso em uma falta médica.

Na DILN não têm muitos casos de absenteísmo por doenças crônicas como hipertensão,
diabetes ou doenças oncológicas, mas não significa que estas doenças não existam só que
estão mascaradas e precisam ser diagnosticadas e tratadas para evitarmos afastamentos. Os
afastamentos maiores de 15 dias, diga-se auxílio – doença pelo INSS são na grande maioria
por patologias osteomusculares, com comprometimento principalmente de coluna lombar,
coluna cervical, joelhos e ombros. Os traumas que ocorrem fora da área de serviço, também
elevam a taxa de absenteísmo.

45
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança

Os Requisitos Sistêmicos de Saúde e Segurança representam o Sistema de Gerenciamento


de Saúde e Segurança. A Norma – 0052 contêm os requisitos mínimos, cabendo às áreas
operacionais de projeto efetuarem as adaptações necessárias, de acordo com a realidade de
cada área, visando gerar suas evidências internas de atendimento aos requisitos de forma a
garantir a adequada evolução de todos os processos organizacionais da Vale.

O SGSS, por meio de seus treze requisitos sistêmicos exibidos na Tabela 18, é a estratégia
escolhida pela Vale para implementar um conjunto de diretrizes e ferramentas que visam
estruturar os processos de Saúde e Segurança da empresa de forma sistemática, consistente
e sustentável.

Tabela 18: Programa de Excelência em Saúde e Segurança – Requisitos Sistêmicos


Fonte: PGS 001876 - Plano Diretor de Saúde e Segurança da DILN
Data: 30/09/2013
RS Título

1 Liderança em Saúde e Segurança

2 Informações em Saúde e Segurança e Requisitos Legais


3 Análise e Gerenciamento de Riscos e Mudanças

4 Planejamento em Saúde e Segurança

5 Desenvolvimento Comportamental e Capacitação em Saúde e Segurança


6 Gerenciamento de Prestadores de Serviço

7 Comunicação e Consulta
8 Controle Operacional

9 Projeto e Implantação de Instalações e Processos


10 Manutenção da Integridade das Instalações e Equipamentos

11 Preparação e Atendimento a Emergências


12 Investigação de Acidentes e Tratamento de Desvios

13 Monitoramento, Auditorias e Inspeções e Revisão

46
Figura 8: Dimensões dos Requisitos Sistêmicos
Fonte: PGS 001876 - Plano Diretor de Saúde e Segurança da DILN – Rev. 01 24/04/2013
Data: 30/09/2013

Requisitos para Atividades Críticas “RAC’s”

O grande objetivo dos RAC’s, - Requisitos para atividades críticas é estabelecer requisitos
para a execução das atividades críticas com o propósito de preservar a vida das pessoas,
assegurando sua integridade física e protegendo sua saúde. Os RAC’S aplicam na Vale e
devem ser adotados por suas controladas e aquelas onde, por acordo de acionistas, a Vale é
responsável pela gestão de saúde e segurança no Brasil e no exterior sendo regulamentado
pela INS 021 DECG REV02.

São consideradas atividades críticas àquelas atividades que acarretam no maior número de
acidentes na VALE. Entretanto, para as atividades da DILN, nem todas s RAC’s são
aplicáveis uma vez que não realizamos atividades envolvendo explosivos e detonação - RAC
09. Para a DILN aplicam-se os seguintes anexos da instrução dos RAC’S:

São 11 atividades que estão mapeadas nesta instrução:

1. Trabalho em altura;

2. Veículos automotores;

3. Equipamentos móveis;

4. Bloqueio e Sinalização;

5. Movimentação de Carga;

47
6. Espaço Confinado;

7. Proteção de Maquina;

8. Estabilidade de taludes;

9. Explosivos e Detonação;

10. Produtos Químicos;

11. Trabalho em Eletricidade.

Regras de Ouro

As Regras de Ouro são dez comportamentos que visam ratificar o compromisso com a saúde
e a segurança no ambiente de trabalho. Elas foram atualizadas em setembro de 2019 com o
objetivo de inspirar uma mudança comportamental nos empregados para perceber e praticar
as regras fundamentais para prevenção de acidentes no trabalho.

Estas regras são monitoradas diariamente por todos os empregados Vale e contratados e
qualquer violação de uma destas regras deve ser investigado para tomar as medidas cabíveis.

As regras de Ouro são as seguintes:

48
MEIO AMBIENTE

O meio ambiente é parte fundamental nos processos da Vale. O desenvolvimento sustentável


que é o equilíbrio entre o meio ambiente e a exploração econômica, está presente nas nossas
atividades, bem como na nossa Política de Sustentabilidade.

Nas atividades da manutenção de uma forma geral, temos a geração de resíduos


contaminados, o qual tem acompanhamento mensal, com metas estabelecidas por gerências
de áreas, metas estas estabelecidas anualmente, com base nos resultados dos anos anteriores
e que é o objeto de análise deste documento, conforme descrito a seguir.

Resíduos

A Vale estabeleceu suas diretrizes corporativas de gestão de resíduos através de Decisão de


Diretoria Executiva – DDE nº 0043/2002. Desde então vem sendo demonstrado aos órgãos
ambientais o Programa de Gestão de Resíduos da Vale, cuja iniciativa demonstra o esforço
contínuo da empresa em equilibrar a proteção ambiental e a prevenção da poluição com as
necessidades socioeconômicas.

O documento estabelece que a gestão de resíduos na Vale deva ser conduzida em


conformidade com os requisitos da legislação e das normas técnicas aplicáveis e deve ser
implementada de forma sistêmica, visando assegurar a minimização dos custos e a
maximização dos resultados.

O Programa de Gestão de Resíduos é estruturado de maneira a atender às diretrizes


corporativas, bem como implementar ações no sentido de garantir a conformidade ambiental
através da capacitação, consultoria e atuação conjunta com as gerências geradoras de
resíduos. Outra responsabilidade é dotar o sistema de estruturas adequadas de
armazenamento, tratamento e disposição final interna e externa dos resíduos, além de
estabelecer metas anuais de redução de resíduos perigosos e de aumento da reciclagem
externa de resíduos da Vale, garantindo assim a sustentabilidade no gerenciamento de seus
resíduos industriais.

49
Os pilares de sustentação do PGR são:

1. Minimização;

2. Adequação das estruturas de armazenamento e disposição final;

3. Segregação na fonte;

4. Minimização da disposição final de resíduos em solo;

5. Desenvolvimento de novas tecnologias;

6. Desenvolvimento de destinatários locais de resíduos;

7. Gestão de resíduos com legislação específica.

Os dados a seguir mostram a projeção da geração de resíduos na Diretoria de Logística Norte


(DILN), bem como nas suas respectivas Gerências para o período 2014 a 2019, conforme
estabelecido pela EN22, que é um indicador de GRI. (EN = Environment) e está relacionado
a todos os indicadores puramente ambientais, sendo o 22 a numeração para o indicador de
Redução de Resíduos Perigosos.

Tabela 19: Projeção de Resíduos Perigosos (EN22) na DILN – 2015 a 2019


Fonte: Fábio Damasceno – Gerência em Sustentabilidade Norte
Data: 15/10/2014

Os principais resíduos perigosos gerados na DILN em 2013 estão mostrados na Tabela 19


a seguir, discriminados por suas respectivas gerências geradoras.

Tabela 20: Principais Resíduos Perigosos (EN22) gerados na DILN em 2013


Fonte: Fábio Damasceno – Gerência em Sustentabilidade Norte
Data: 15/10/2014

50
Uso de Água

Como a água é um recurso precioso para a vida humana e é um recurso limitado a Vale em
alinhamento com seus valores utiliza de forma racional este recurso e busca redução da
utilização em seus processos de forma racional.

Abaixo segue o planejamento de redução de consumo de água assim como as premissas


adotadas para a projeção:

Premissas adotadas:

 Base de cálculo: Vazão outorgada nas 17 outorgas vigentes no estado do Maranhão;

 Atividades operacionais: Porto Norte e Estrada de Ferro Carajás (14 Subterrâneas, 2


Superficiais e 1 de reuso);

 Redução: 15% no volume outorgado ao longo de 5 anos e estabilização no último


ano;

 Cenário de expansão dos negócios da Vale nos estados do Maranhão e Pará.

Tabela 21: Número de Outorgas Vigente


Fonte: Gerência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da EFC – Ana Valéria Lima
Data: 16/12/2015
Outorgas Maranhão

Município Subterrânea Superficial Reuso Total


São Luis 3 1 1 5

51
Açailândia 4 1 0 5
Alto Alegre do Pindaré 1 0 0 1
Bacabeira 1 0 0 1
Bom Jesus da Selva 1 0 0 1
Santa Inês 1 0 0 1
São Pedro de Água Branca 1 0 0 1
Vitória do Mearim 2 0 0 2
Total 14 2 1 17

Tabela 22: Projeção de Redução de Consumo de Obra – 2016 a 2021


Fonte: Gerência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da EFC – Ana Valéria Lima
Data: 16/12/2015

Gráfico 4: Projeção de Redução de Consumo de Obra – 2016 a 2021


Fonte: Gerência de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da EFC – Ana Valéria Lima
Data: 16/12/2015

ANÁLISE DE DEMANDAS DE MANUTENÇÃO

Como consequência da Estratégia de manutenção proposta para o período 2020 a 2024, é


apresentada nesse capítulo as demandas de manutenção plurianual.

52
Para a projeção das demandas de manutenção para 2020, foi realizada uma análise do
backlog e histórico de horímetros das Máquinas.

Não houve a necessidade de apresentação de mais de um cenário de planos de manutenção


para 2020 sendo o cenário 1, portanto, adequado ao cenário econômico da empresa.

O Mapa de 2020 validado foi utilizado como premissa para projeção plurianual da demanda
de manutenção, projetando os horímetros das máquinas a partir do desempenho histórico,
excluindo-se os desvios encontrados – foi avaliada a redução do plano de 12.000H para o
pacote 4000H da Renovadora de Linha, entretanto foi mantida a projeção natural do ativo.

Evolução dos Planos Preventivos

800
614 624 624 624
585 585
600 486 505
121 121 121 121
414 117 117
118 103 Calendario
400 118 Horimetro
468 468 493 508 511 515 Total
200 296
368 402

0
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Gráfico 5 e a Tabela 23 a seguir, mostram uma visão geral das principais demandas de
manutenção dos ativos (EGP’s e EVP’s) que estão submetidos à estratégia de manutenção
baseados em horímetros e data calendário.

Tabela 23: Demandas de Manutenção Preventivas por Horímetros e Data Calendário


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 11/10/2019
Plano Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orc. Orc.
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250h 180 195 235 225 256 227 254
500h 88 92 127 106 132 114 131
1000h 70 39 46 61 59 47 67
2000h 26 16 17 24 24 44 17
4000h 2 39 40 27 22 17 21
8000h 2 8 1 5 10 8 15
12000h 2 2 4 1 3 3

53
16000h 1 1
Total Horímetro 368 391 468 452 505 460 509
3 Meses 36 24 55 26 47 35 46
6 Meses 63 21 31 24 31 26 31
12 Meses 18 10 29 12 30 10 30
24 Meses 1 11 1 1 12
48 Meses 2 8 9 1
Total Data Calendário 118 66 117 115 109 92 108
Total Geral 486 457 585 523 614 552 617

Evolução dos Planos Preventivos

800
614 624 624 624
585 585
600 486 505
121 121 121 121
414 117 117
118 103 Calendario
400 118 Horimetro
468 468 493 508 511 515 Total
200 296
368 402

0
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Gráfico 5: Demandas de Manutenção Preventiva por Horímetros e Data Calendário


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

2016 – Maior demanda em relação a 2015, sobretudo devido a execução de 4 Planos de


8000H representando uma maior retenção, diminuindo a quantidade de planos menores
(250H);

2017 – Maior demanda de planos de horímetro devido a entrada de 3 conjuntos de correção


geométrica e corte de planos maiores o que reduz o tempo de retenção e aumenta a demanda
de planos de 250 horas;

2018 – A Partir de 2018 observa-se um aumento de demanda de data calendário referente,


sobretudo, a inclusão dos planos das vagonetes (57 ativos no total) que não eram
contabilizados na demanda, estes ativos passam a compor a demanda de manutenção, porém
não deverão ser solicitados em mapa de planos (KPI).

54
2019 a 2020 – Nestes anos há um crescimento da demanda de planos preventivos grandes
devido ao ciclo do horímetro das máquinas calculado pelo simulador e devido à entrada em
operação dos ativos para atendimento ao S11D.

CORREÇÃO GEOMÉTRICA

A correção geométrica é um dos principais processos de manutenção mecanizada de uma


ferrovia, pois garante condições essenciais de segurança e agilidade para a operação
ferroviária.

No sistema Norte, este processo é realizado por três equipamentos, socadora, reguladora e a
multifuncional.

A Socadora tem a função de corrigir o alinhamento e o nivelamento transversal e longitudinal


dos trilhos no caso de tangentes, e as correções de flecha e superelevação no caso das curvas.

A Reguladora tem a função de distribuir, perfilar a brita e limpar a superfície dos dormentes
e fixações.

A Multifunção exerce a atividade da socadora e da reguladora em um único equipamento e


sua utilização é para pequenos trechos.

Atualmente a definição da demanda de manutenção dos ativos de correção geométrica deve


atender às recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos
manuais de manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de
confiabilidade e análises de falhas.

Tabela 24: Atuação de Correção Geométrica Plurianual


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Renovação
Máquina Modelo
Socadora de Linha 08-16 09-32 09-3x 09-3x Dyn
Reguladora de Lastro PBR 202 USP 303 SSP 110 SPZ 350

55
O ciclo de manutenção conforme Estratégia é refletido e acompanhado na forma de Mapa
de Médio e Longo Prazo, que é o documento formal que contém as principais manutenções
previstas.

Socadoras de Linha

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui atualmente nove socadoras de linha operacionais
(SL026, SL027, SL028, SL031, SL041, SL042, SL043, SL044, SL051, SL052 e SL053).

Todos esses ativos estão descritos a seguir, bem como as suas demandas de manutenção.

Figura 9: Frota de Socadoras de Linha


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 25: Características das Socadoras de Linha


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019
Socadora de Linha
Modelo 08-16 09-32 09-3x 09-3x Dyn
Quantid. 3 1 4 3
Fabricante Plasser & Theurer
Veloc. de trab. (m/h) 530 900 1550 1550
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80 80 80 80
Quant. Ferram. de Soca 16 32 48 48

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva das Socadoras de linha era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetro.

Na Tabela 26 e no Gráfico 6 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção preventiva


para as Socadoras de linha.

56
Tabela 26: Demandas Preventivas para Socadoras de Linha
Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 17 26 26 33 22 32 29 32
500 11 15 12 15 11 17 16 14
1000 6 6 5 8 7 8 6 10
2000 0 0 7 2 3 2 5 2
4000 0 1 1 3 3 3 0 3
8000 3 1 0 0 0 3 4 3
12000 0 0 0 2 1 0 0 0
Total Geral 37 49 51 63 47 62 60 64

70

60

50

40

30

20

10

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 6: Demandas Preventivas para Socadoras de Linha


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 04/10/2019

Observa-se que a partir de 2020-2021 há um sensível aumento de demandas de planos


proveniente da entrada de 3 guindastes ferroviários.

Reguladoras de Lastro

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui atualmente 10 Reguladoras de Lastro (RL012,


RL013, RL021, RL031, RL032, RL033, RL041, RL042, RL043, RL044, RL051, RL052 e
RL053).

Todos esses ativos estão descritos a seguir, bem como as suas demandas de manutenção.

57
Figura 10: Frota das Reguladoras de Lastro
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 27: Características das Reguladoras de Lastro


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Socadora de Linha
Modelo PBR 202 USP 303 SSP 110 SPZ 350
Fabricante Plasser & Theurer Xiang Fan Golden Eagle
Veloc. de trab. (m/h) 700 1500 2000 4000
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80 80 80 80
Raio Mínimo Trabalho (m) 60 60 60 150

Não estão listadas na tabela acima as informações das três PBR 500 de origem DIPL.

Atualmente a definição da demanda de manutenção das Reguladoras deve atender às


recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva das reguladoras de lastro era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetro.

Na Tabela 28 e no Gráfico 7 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção preventiva


para as reguladoras de Lastro.

Tabela 28: Demandas Preventivas para Reguladoras de Lastro


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 20 28 27 37 25 41 32 38
500 9 12 16 18 12 18 18 21

58
1000 5 5 5 10 9 11 5 10
2000 4 3 4 3 2 2 6 3
4000 1 1 3 3 3 4 0 2
8000 0 1 1 1 0 2 4 3
12000 0 0 0 0 1 0 0 0
Total Geral 39 50 56 72 52 78 65 77

90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 7: Demandas Preventivas Reguladoras de Lastro


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Assim como ocorre com as Socadoras, observa-se que a partir de 2020 há um sensível
aumento de demandas de planos provenientes do aumento da base de ativos com a entrada
de 3 reguladoras de lastro.

TREM ESMERILHADOR

O trilho é o componente de custo mais elevado de uma via férrea. Pela natureza de seu uso,
o trilho passa por um esforço repetitivo e essa é a razão da fadiga do material que ocorre
após certo número de ciclos de carregamento.

59
O contato roda/trilho (figura a seguir) provoca fadiga superficial nos trilhos e isso é uma
crescente preocupação nas ferrovias modernas com incremento da velocidade e o aumento
das cargas por eixo.

Figura 11: Contato Roda / Trilho (sem desgaste)


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/09/2015

Devido a problemas como este, as ferrovias têm buscado desenvolver através do tratamento
de trilhos, um perfil ideal para os mesmos, corrigindo defeitos superficiais e pequenas
fissuras na linha, garantindo a segurança do tráfego, diminuindo tensões, impactos, ruídos e
atrito.

O uso da técnica de tratamento de trilho eleva entre 40% e 50% a vida útil dos trilhos e rodas,
além de estender os ciclos da manutenção da via permanente.

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui um trem esmerilhador (ET001). A Tabela 29


abaixo descreve a atuação na EFC do ativo de Tratamento de Trilhos.

Tabela 29: Atuação de Tratamento de Trilhos


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Trem Esmerilhador
Ativo ET001
Fabricante Harsco Railway

60
• ET001 →. Operando em tratamento de trilhos ao longo da EFC;
Esse ativo está descrito a seguir, bem como as suas demandas de manutenção.

Figura 12: Trem Esmerilhador PGM 96


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 30: Características do Trem Esmerilhador


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Trem Esmerilhador
Modelo PGM 96
Fabricante Harsco Railway
Veloc. de trab. (m/h) 1500
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80
Quant. Ferram. de Soca 60

O equipamento poderá sofrer modificações na atuação ao longo dos anos em decorrência da


necessidade de manutenção e/ou projetos.

Atualmente a definição da demanda de manutenção dos ativos de tratamento de trilho deve


atender às recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos
manuais de manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de
confiabilidade e análises de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva do trem esmerilhador de


trilho era baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para
horímetro.

Na Tabela 31 e no Gráfico 8 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção preventiva


para o trem esmerilhador.

Tabela 31: Demandas Preventivas para o Trem Esmerilhador


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 0/12/2019

61
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 2 3 2 4 3 7 7 7
500 2 2 2 2 1 3 3 4
1000 1 0 1 1 0 2 2 1
2000 0 1 0 1 0 1 1 1
4000 0 0 1 0 0 0 1 1
8000 0 0 0 0 1 0 0 0
12000 0 0 0 0 0 0 0 0
Total Geral 5 6 6 8 5 13 14 14

16
14
12
10
8
6
4
2
0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 8: Demandas Preventivas Trem Esmerilhador


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Como se pode observar, em 2020 há uma sensível redução na demanda do trem ET001
devido a entrada do segundo trem e consequente deslocamento das equipes de operação e
manutenção para o novo ativo. Documento Técnico 17220 fundamenta a necessidade de um
novo trem – com entrada prevista para o final do primeiro semestre de 2020.

CARRO ULTRASSOM

A inspeção de via por ultrassom representa uma importante ferramenta de manutenção


preditiva para a ferrovia, uma vez que retorna o estado do interior de seus trilhos.

62
É possível detectar falhas como: soldas mal executadas, trilhos da via que não estão em
condições de receber a carga por eixo nominal, fadiga acentuada, defeitos superficiais, entre
outros. Podem existir fissuras, trincas ou defeitos internos com alto risco de acidentes,
conforme apresentado na Figura 13 a seguir.

Figura 13: Detalhe de defeitos em trilhos detectáveis por inspeção


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Contudo, esse tipo de inspeção proporciona uma redução dos riscos de forma documentada
e a antecipação das condições de funcionamento inseguras, gerando ações requeridas na sua
erradicação com a devida precisão.

Os equipamentos poderão sofrer modificações na atuação ao longo dos anos em decorrência


da necessidade de manutenção e/ou projetos.

Ver ativos estão na Figura 14 a seguir, bem como as suas demandas de manutenção.

Figura 14: Frota de Inspeção de Via por Ultrassom


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

A definição da demanda de manutenção dos ativos de inspeção de via deve atender às


recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de

63
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva dos carros de ultrassom era
baseada em data-calendário, em 2013 a estratégia adotada foi horímetro, porém retornou à
data-calendário devido às particularidades do equipamento.

Este ciclo de manutenção é refletido e acompanhado na forma de Mapa de Médio e Longo


Prazo, que é o documento formal que contém todas as manutenções previstas.

Serão tratadas neste documento apenas as manutenções do sistema ferroviário e de medição


dos equipamentos. A manutenção rodoviária deve seguir a instrução do fabricante.

Na Tabela 32 e no Gráfico 9 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção preventiva


para os Carros Ultrassom (US006, US008 e US009).

Tabela 32: Demandas Preventivas Carro Ultrassom


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
03-M 4 4 6 6 8 8 8 8
06-M 3 3 3 3 4 4 4 4
12-M 3 0 1 1 4 2 4 2
24-M 0 3 2 0 0 2 0 0
48-M 0 0 0 2 0 0 0 2
Total Geral 10 10 12 12 16 16 16 16

18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

03-M 06-M 12-M 24-M 48-M

Gráfico 9: Demandas Preventivas Carro Ultrassom


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

64
CONTROLE DA VIA

Com o intuito de aumentar a confiabilidade, o desempenho e diminuir os custos e os riscos


operacionais dos equipamentos de manutenção em via permanente, utiliza-se a técnica de
controle da via, pois a mesma fornece um retrato das condições nas quais a via se encontra.

Numa velocidade de 80 Km/h, o sistema mede, grava e analisa defeitos na via, sob condições
similares à de um trem viajando na mesma.

Essas inspeções geram relatórios para as áreas de manutenção de Via Permanente com
informações de correção emergencial, planejamento da manutenção e acompanhamento da
evolução de anomalias (Inspeção preditiva; através da comparação dos resultados de
seguidas inspeções). A seguir temos a relação dos parâmetros medidos nessas inspeções:

• Bitola • Alinhamento dos trilhos

• Nivelamento Longitudinal dos trilhos • Nivelamento Transversal dos


trilhos

• Superelevação • Empeno

• Curvatura e Raio • Gradiente

• Percentual de desgaste dos trilhos • Desgaste Vertical

• Desgaste Horizontal • Altura do Boleto

• Largura do Boleto • Corrugação

• Exceções do Gabarito da Via • Exceções Perfil do Lastro

• Aceleração Vertical dos Eixos

Os resultados dessas inspeções são obtidos através de sistemas a lasers e câmeras atuando
em conjunto com uma plataforma inercial.

Compõem os sistemas de medição e monitoramento do equipamento:

 Sistema inercial de medição de geometria de via;

65
 Sistema de medição de perfil de trilho (KLD);
 Sistema de medição de gabarito de via (Clearance Measuring System);
 Sistema de monitoramento por vídeo – trilhos, dormentes e fixações (BVSys – Rail
Surface);

 Sistema de monitoramento panorâmico da via por vídeo.

A Tabela 33 abaixo descreve a atuação na EFC dos ativos de Controle de Via.

Tabela 33: Atuação de Controle da Via


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Carro Controle
Ativo CC002
Fabricante Plasser & Theurer

Onde:

• CC002 →. Operando no controle da via ao longo da EFC desde 2012.

Os equipamentos poderão sofrer modificações na atuação ao longo dos anos em decorrência


da necessidade de manutenção ou projetos.

Esses ativos estão descritos a seguir, bem como, as suas demandas de manutenção.

Figura 15: Carro Controle Plasser & Theurer EM80L e EM100


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 34: Características do Carro Controle


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Carro Controle
Modelo EM100
Fabricante Plasser & Theurer
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80

66
A definição da demanda de manutenção dos ativos para Controle de Via deve atender às
recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva do Carro Controle era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetro,
voltando a data-calendário em 2015 e novamente para horímetro em 2016.

Na

Tabela 35 e no Gráfico 10 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção preventiva


para o carro controle.

Tabela 35: Demandas Preventivas Carro Controle


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 1 1 2 1 1 1 1 1
500 0 1 0 1 1 1 1 0
1000 0 0 1 0 0 1 0 0
2000 1 0 0 0 0 0 0 1
4000 0 0 0 0 1 0 0 0
8000 0 0 0 0 0 0 0 0
12000 0 0 0 0 0 0 0 0
Total Geral 2 2 3 2 2 3 2 2

3,5

2,5

1,5

0,5

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 10: Demandas Preventivas Carro Controle

67
Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 22/12/2019

RENOVAÇÃO DE LINHA

Os índices de transporte crescentes em ferrovias Heavy-Haul aceleram gravemente o


desgaste da superestrutura e levam a obrigatoriedade de modelos de manutenção que
minimizem os tempos de ocupação e ampliem os ciclos de intervenção.

A Renovação de linha é o modelo definido para recuperação de toda a superestrutura


ferroviária, com a utilização de um comboio de máquinas, que farão a recuperação do lastro,
fixações, dormentes e toda a geometria da linha. A quantidade de máquinas, homens e
materiais envolvidos é intensa, o que exige janelas de longa duração para que o trabalho seja
eficaz e os custos de mobilização se mantenham controlados.

A seguir temos a completa sequência de atividades envolvidas no processo de renovação de


linha:

1 passo → Desguarnecimento de lastro - Limpeza e renovação do lastro de brita ou


escória, mantendo uma granulometria uniforme das pedras.

2 passo → Posicionamento automático dos dormentes e troca de trilhos com a


Renovadora de Linha;

3 passo → Regularização do lastro com a Reguladora;

4 passo → Socadora de Linha com estabilizador dinâmico.

A utilização do estabilizador dinâmico torna-se necessária para evitar o input de restrição do


trecho renovado, o estabilizador dinâmico simula a passagem de trens garantindo assim a
acomodação da via.

Os passos acima descritos podem ser vistos na Figura 16 a seguir:

68
Figura 16: Esquema de Renovação de Linha
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/09/2015

A troca de dormentes é feita automaticamente, através de extratores mecânicos. Os


dormentes antigos são recolhidos e armazenados em vagões plataforma através dos gantries
(Figura 17). O mesmo processo é utilizado para o dormente novo que é transportado em
plataformas e posicionado automaticamente na linha, de acordo com o espaçamento
desejado.

Figura 17: Gantry em Vagão de Dormentes


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

A estocagem automática de dormentes usados evita a deposição de material inservível na


lateral da linha, com diversos ganhos:

 Evita-se o vandalismo com a colocação de dormentes sobre a linha


 Evitam-se etapas secundárias de retirada de materiais inservíveis

69
 Não há risco de incêndios em dormentes usados
 Facilidade no transporte dos dormentes usados para reaplicação e venda.

A Tabela 36 abaixo descreve a atuação do comboio de máquinas na EFC destinados ao


processo de Renovação de Linha.

Tabela 36: Atuação de Renovação de Linha Plurianual


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Desguarnecedora de Lastro

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui atualmente uma Desguarnecedora total Plasser &
Theurer RM900B (DL001).

Esse ativo está descrito a seguir, bem como as suas demandas de manutenção.

Figura 18: Desguarnecedora Total Plasser & Theurer RM900


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

70
Tabela 37: Características das Desguarnecedoras de Lastro
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Desguarnecedora Total
Modelo RM900
Fabricante Plasser & Theurer
Veloc. de trab. (m/h) 200
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva da Desguarnecedora total


era baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para
horímetros.

Este ciclo de manutenção é refletido e acompanhado na gerência pela área de Planejamento


e Controle da Manutenção (PCM) na forma de Mapa de Médio e Longo Prazo, que é o
documento formal que contém todas as manutenções previstas.

Na Tabela 38 e no Gráfico 11 a seguir temos as demandas plurianuais de manutenção


preventiva para a Desguarnecedora RM900B.

Tabela 38: Demandas Preventivas da Desguarnecedora Total


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 2 2 5 3 3 3 3 3
500 1 1 3 2 1 2 1 1
1000 0 1 1 0 1 1 1 0
2000 0 0 0 1 0 0 1 0
4000 1 0 0 0 0 0 0 0
8000 0 0 1 0 0 0 0 1
12000 0 0 0 0 1 0 0 0
Total Geral 4 4 10 6 6 6 6 5

71
12

10

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 11: Demandas Preventivas da Desguarnecedora Total


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018

Vagões de Rejeito

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) opera atualmente com 12 vagões XFGE (Xiang Fan
Golden Eagle) WY130 (MD001, MD002, MD003, MD004, MD005, MD006, MD007,
MD008, MD009, MD010, MD011 e MD012,) e cinco vagões Plasser & Theurer (MD021,
MD022, MD023, MD024, MD025), que entraram em operação no segundo semestre de
2013. Os vagões trabalham em conjunto com a Desguarnecedora de lastro.

Os Vagões de Rejeito estão descritos a seguir, bem como as suas demandas de manutenção.

Figura 19: Vagão de Rejeito (Módulo de Desguarnecimento)


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 39: Características dos Vagões de Rejeito

72
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Vagão de Rejeito
Modelo WY130 MFS60
Fabricante Xiang Fan Golden Eagle Plasser & Theurer
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80 80

A definição da demanda de manutenção dos Vagões de Rejeito deve atender às


recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva dos vagões de rejeito era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetro.

Este ciclo de manutenção é refletido e acompanhado na forma de Mapa de Médio e Longo


Prazo, que é o documento formal que contém todas as manutenções previstas.

Na Tabela 40 e no Gráfico 12 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção


preventiva para os Vagões de Rejeito.

Tabela 40: Demandas Preventivas de Vagão de Rejeito


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 16 13 32 19 19 21 19 20
500 12 10 17 13 7 12 8 12
1000 4 17 4 1 7 3 6 4
2000 0 0 13 0 1 4 2 1
4000 0 0 0 6 4 0 2 0
8000 0 0 0 0 0 0 0 2
12000 0 0 0 0 0 0 1 0
Total Geral 32 40 66 39 38 40 38 39

73
70

60

50

40

30

20

10

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 12: Demandas Preventivas Vagão de Rejeito


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018

Renovadora de Linha

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui atualmente uma Renovadora de Linha Matisa P190
(RN001) para recuperação de toda a superestrutura ferroviária.

Esse ativo está descrito a seguir, bem como, as suas demandas de manutenção.

Figura 20: Renovadora de Linha Matisa P190


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 41: Características da Renovadora de Linha


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Renovadora de Linha
Modelo P190
Fabricante Matisa
Veloc. de trab. (m/h) 300

74
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80

A definição da demanda de manutenção da Renovadora de Linha deve atender às


recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva da renovadora de linha era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetro.

Na Tabela 42 e no Gráfico 13 seguir temos a demanda plurianual de manutenção preventiva


para a Renovadora de Linha Matisa P190.

Tabela 42: Demandas Preventivas da Renovadora


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 2 3 5 3 4 3 3 3
500 1 1 3 1 2 1 2 1
1000 0 1 0 1 1 1 0 1
2000 0 0 0 1 0 0 1 0
4000 1 0 0 0 0 0 0 0
8000 0 0 1 0 0 0 0 1
12000 0 0 0 0 1 0 0 0
Total Geral 4 5 9 6 7 6 6 6

12

10

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 13: Demandas Preventivas da Renovadora


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 02/12/2019

75
MANUTENÇÃO DE AMV

Os índices de transporte crescentes em ferrovias Heavy-Haul aceleram gravemente o


desgaste da superestrutura e levam a obrigatoriedade de modelos de manutenção que
minimizem os tempos de ocupação e ampliem os ciclos de intervenção.

Na busca por reduzir custos de manutenção e aumentar a vida útil dos componentes de AMV,
a Estrada de Ferro Carajás realiza manutenção nos aparelhos de mudança de via com auxílio
de três equipamentos:

• Socadora de AMV – Tem a função de corrigir o alinhamento e o nivelamento dos


AMV’s;
• Esmerilhadora de AMV - Tem a função de corrigir defeitos superficiais e pequenas
fissuras nos AMV’s, garantindo a segurança do tráfego, diminuindo tensões, impactos,
ruídos e atrito;
• Desguarnecedora à Vácuo – Tem a função de limpar e renovar o lastro dos AMV’s.

A Tabela 43 descreve a atuação na EFC dos ativos de Manutenção de AMV’s.

Tabela 43: Atuação dos ativos de manutenção em AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Manutenção de AMV
Máquina Ativo Modelo
Socadora de AMV SA001 B45UE
Esmerilhadora de AMV EA001 LRG15
Desguarnecedora à Vácuo DV001 LRV8

Em que,

• SA001 → Operando na correção preventiva e corretiva nos AMV’s ao longo da EFC;


• EA001 → Operando na correção preventiva e corretiva nos AMV’s ao longo da EFC;
• DV001 → Operando na correção preventiva e corretiva nos AMV’s ao longo da EFC.

Os equipamentos poderão sofrer modificações na atuação ao longo dos anos em decorrência


da necessidade de manutenção e/ou projetos.

76
Socadora de AMV

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui atualmente uma socadora de AMV Matisa B45UE
(SA001).

Esse ativo está descrito a seguir, bem como, as suas demandas de manutenção.

Figura 21: Socadora de AMV Matisa B45UE


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 44: Características da Socadora de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Socadora de AMV
Modelo B45UE
Fabricante Matisa
Veloc. de trab. (m/h) 650
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80

A definição da demanda de manutenção da Socadora de AMV deve atender às


recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva da renovadora de linha era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetro.

77
Na Tabela 45 e no Gráfico 14 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção
preventiva para a Socadora de AMV B45UE.

Tabela 45: Demandas Preventivas para Socadora de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 3 3 3 10 12 15 13 13
500 1 1 2 5 6 7 8 4
1000 0 1 0 3 4 2 3 4
2000 0 1 0 1 2 1 3 1
4000 0 0 0 0 0 2 1 1
8000 1 0 0 0 1 0 0 2
12000 0 0 0 0 0 0 0 0
Total Geral 5 6 5 19 25 27 28 25

30

25

20

15

10

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 14: Demandas Preventivas Socadora de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 04/10/2018

Esmerilhadora de AMV

78
A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui atualmente uma Esmerilhadora Loram LRG 15
(EA001) para Esmerilhamento dos aparelhos de mudança de via (AMV).

Esse ativo está descrito a seguir, bem como, as suas demandas de manutenção.

Figura 22: Esmerilhadora de AMV Loram LRG 15


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 46: Características da Esmerilhadora de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Esmerilhadora de AMV
Modelo LRG15
Fabricante Loram
Veloc. de trab. (m/h) 15000
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80

A definição da demanda de manutenção da Esmerilhadora de AMV deve atender às


recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva da renovadora de linha era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetros.

Na Tabela 47 e no Gráfico 15 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção


preventiva para a esmerilhadora de AMV Loram LRG 15.

Tabela 47: Demandas Preventivas Esmerilhadora de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 2 3 3 3 9 10 7 9
500 1 2 2 1 4 5 4 5

79
1000 0 1 0 1 3 1 2 3
2000 1 0 0 1 0 2 1 0
4000 0 0 0 0 0 1 2 0
8000 0 0 1 0 0 0 0 0
12000 0 0 0 0 0 0 0 0
Total Geral 4 6 6 6 16 19 16 17

20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 15: Demandas Preventivas Esmerilhadora de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Como se pode observar, a partir de 2020 há um aumento de demanda proveniente da


expectativa de aumento da base de ativos, conforme necessidade levantada no Documento
Técnico 17220 – como os planos ainda estão em fase de conclusão, tais manutenções não
estão alocadas no Mapa de Manutenção repassado para a área – haverá uma atualização deste
plano diretor com esse propósito.

Desguarnecedora a Vácuo

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui atualmente uma desguarnecedora a vácuo Loram
LRV8 (DV001) para atender demandas específicas, que envolvem desde restrições para
mecanização ou que exijam atuação manual.

Este ativo está descrito a seguir, bem como, as suas demandas de manutenção.

80
Figura 23: Desguarnecedora a Vácuo Loram LRV 8
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 12/09/2016

Tabela 48: Características da Desguarnecedora a Vácuo


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 02/11/2018
Desguarnecedora à Vácuo
Modelo LRV8
Fabricante Loram
Comprimento (m) 32
Veloc. Max. Desloc. (km/h) 80

A definição da demanda de manutenção da Desguarnecedora a Vácuo deve atender às


recomendações dos fabricantes, segundo o plano que consta em seus respectivos manuais de
manutenção e revisados conforme estudos de perdas, engenharia de confiabilidade e análises
de falhas.

Até 2012 a periodicidade dos planos de manutenção preventiva da renovadora de linha era
baseada em data-calendário, porém a partir de 2013 a estratégia foi alterada para horímetro.

Na Tabela 49 e no Gráfico 16 a seguir temos a demanda plurianual de manutenção


preventiva para a Desguarnecedora a vácuo Loram LRV 8.

Tabela 49: Demandas Preventivas da Desguarnecedora a Vácuo


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 2 2 2 1 2 2 2 2
500 1 1 2 1 1 1 1 1
1000 1 0 1 0 1 0 0 1
2000 0 0 0 1 0 0 0 0
4000 1 0 0 0 0 0 0 0
8000 0 0 0 0 0 1 0 0
12000 0 0 0 0 0 0 0 0
Total Geral 5 3 5 3 4 4 3 4

81
6

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 16: Demandas Preventivas da Desguarnecedora a Vácuo


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

AUTOS DE LINHA

Na Tabela 50 e no Gráfico 17 a seguir temos a demanda plurianual de preventiva dos Autos


de Linha, já considerando a entrada em operação dos novos Autos em 2016.

Tabela 50: Demandas Preventivas Autos de Linha


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
250 79 84 71 103 107 102 93 104
500 37 38 40 55 49 53 46 56
1000 29 26 14 21 30 22 20 29
2000 0 21 21 2 18 12 16 8
4000 0 0 1 24 3 12 9 10
8000 0 0 0 0 2 4 0 3
12000 0 0 0 0 0 0 2 3
Total Geral 145 169 147 205 209 205 186 213

82
250

200

150

100

50

0
Orç. 2016 Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

250 500 1000 2000 4000 8000 12000

Gráfico 17: Demandas Preventivas Autos de Linha


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

EQUIPAMENTOS DO SOCORRO FERROVIÁRIO

Na Tabela 51 e no Gráfico 18 a seguir temos a demanda plurianual de preventiva dos


equipamentos do Socorro Ferroviário.

Foram incluídos planos trimestrais devido à entrada de 2 novos ativos em 2019.

Tabela 51: Demandas Preventivas dos Equipamentos do Socorro Ferroviário


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019
Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç. Orç.
Plano
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
03-M 16 0 2 2 3 1 2
06-M 8 9 9 9 9 9 9
12-M 8 9 9 9 9 9 9
24-M 0 0 0 0 0 0 0
48-M 0 0 0 0 0 0 0
Total Geral 32 18 20 20 21 19 20

83
35
30
25
20
15
10
5
0
Orç. 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

03-M 06-M 12-M 24-M 48-M

Gráfico 18: Demandas Preventivas dos Equipamentos do Socorro Ferroviário


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

DEMANDA DE COMPONENTES

Esse capítulo apresenta a demanda plurianual de componentes para atendimento do


horizonte plurianual de 5 Anos dos ativos.

Foi elaborado um simulador de demanda de componente para desdobrar a demanda de


componentes conforme demanda de ativos. O Simulador obedece como premissas às
estratégias de manutenção de máquinas e de componentes.

A Demanda de Componentes de corretiva foi levantada com base na estratégia de


manutenção de Máquinas de Via.

Nas tabelas e gráficos abaixo está representada a demanda dos principais componentes.

Como se pode observar, as demandas sofrem variação com a demanda preventiva.

Demanda de Reforma de Banca de Socaria

Tabela 52: Demandas de Bancas de Socaria


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos / Rafaela Gaspar
Data: 27/11/2018
Rótulos de Linha 2019 2020 2021 2022 2023
Banca 20 12 12 16 16
Bomba 84 37 59 64 69
Caixa 29 8 10 13 17

84
Eixo 36 25 31 31 28
Grupo de levante 2 2 3 4 4
Grupo gerador 2 3 1 1 1
Motor 23 35 51 51 62
PTO 7 3 1 5 9
Total Geral 491 234 322 363 390

Gráfico 19: Demandas de Bancas de Socaria


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

ANÁLISE DE MÃO DE OBRA PRÓPRIA E TERCEIRADA

A mão-de-obra é peça-chave no processo produtivo da Vale, o que não é diferente na


Manutenção, assim é de suma importância o mapeamento da demanda plurianual, devendo
o setor de Recursos Humanos se preparar para suprir a demanda.

Com o crescimento da empresa, suas projeções de aumento de produção e consequentemente


aquisição de novos ativos a gerência de Máquinas de Via deverá ter seu quadro líquido de
pessoal (QLP) ampliado para suportar a manutenção da nova frota e da existente. A área
deve ter mapeamento do seu quadro e um processo de capacitação estruturado para preparar
os novos empregados.

Com o objetivo de atender a demanda de manutenção projetada, com a evolução dos ativos
e o comportamento da manutenção nos próximos anos foi calculado o QLP necessário. A
metodologia utilizada para projetar a necessidade de mão de obra baseou-se na análise de

85
produtividade em homem-hora por atividade realizada. As atividades foram segmentadas
por supervisão e de acordo o HH utilizado para cada atividade, conforme observado na figura
abaixo, vale ressaltar que a mesma metodologia é utilizada para a projeção plurianual.

Figura 24: Metodologia para Cálculo de QLP


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Robson Leite
Data: 10/10/2018

Esta metodologia foi aplicada para análise de necessidade de incremento de QLP. No caso
da mão-de-obra terceirizada foi realizada a avaliação das atividades através da matriz de
terceirização de acordo a pontuação de parâmetros conforme PGS 0010 – GEDFT. E
Conforme orientação Gerencial.

PROJEÇÃO PLURIANUAL DE QLP PRÓPRIO.

Premissas:

• Turnos de Manutenção (5x2 e 7x7)


• Perdas Administrativas
• Histórico de Produtividade Sistema Informatizado
• Base de Ativos
• Estratégia de Manutenção

Para realização da Análise de QLP foram avaliadas algumas parcelas sob a visão histórica e
outras sobre a influência da estratégia, conforme abaixo:

86
 Demanda de HH
 Acionamento/Atendimento ao Longo da Ferrovia (Analisado Histórico);
 Corretiva por ativo (Analisado Histórico);
 Acompanhamento Técnico (Analisado Histórico);
 Intervenções Preventivas (Vide Estratégia de Manutenção).

O Gráfico 20 ilustra o comportamento histórico de apropriação de mão de obra das turmas


de manutenção de Máquina de Via na EFC.

Gráfico 20: Apropriação de Hh – Gerência de Máquinas de Via


Fonte: Sistema Informatizado da Manutenção de 01/01/2015 à 30/11/2015
Data: 21/12/2015

No Gráfico 21 abaixo temos a projeção do Homem hora (Hh) necessário para execução das
atividades de manutenção da Gerência de Máquinas de Via, considerando as atividades nas
Oficinas ao longo da EFC e em São Luís, excetuando-se as atividades de componentes, no
horizonte plurianual.

87
180.000 157.687 161.347 163.528
160.000 139.825 20.143
126.528 129.656 19.668 19.904
140.000
19.435 39.014
120.000 13.816 15.889 35.926 38.329
100.000
36.294 36.668
39.593
80.000
60.000
102.093 103.114 104.372
40.000 73.118 77.472 83.722
20.000
0
2018 2019 2020 2021 2022 2023

Preventiva Corretiva Outras Total

Gráfico 21: Demanda Plurianual de Hh por atividade


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

No Gráfico 22 a seguir, é apresenta a necessidade de Hh para atendimento a essas demandas,


por Oficina.

120.000

100.000

80.000

58.161 58.742 57.567 60.505


56.728 55.709
60.000

40.000
17.013 16.707 17.443 17.617 17.265 18.145
20.000
20.591 20.221 21.111 21.322 20.896 21.962
0
2018 2019 2020 2021 2022 2023

Santa Inês Marabá Açailandia


Gráfico 22: Demanda Plurianual de Hh por Oficina
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Obs.: No dimensionamento mostrado no Gráfico 22 acima, considera-se o atendimento das


intervenções de manutenção de todos os EGP’s e EVP’s, excetuando-se as manutenções de
componentes.

88
No início de 2016 a Gerência de Máquinas de Via incorporou as atividades de Operação dos
Equipamentos de AMV e dos Equipamentos de Correção Geométrica. Com isso o QLP
também foi alterado, pois todas as pessoas envolvidas nessas atividades também migraram.

Já no decorrer de 2016, mais especificamente no segundo semestre, houve a ativação da nova


oficina de Açailândia, que terá atividades de manutenção voltadas para as Máquinas de Via
e também para as Locomotivas do circuito de Helper. A equipe que irá trabalhar com
Locomotivas, num total de 5 (cinco) pessoas, responderá à Supervisão da Oficina de
Açailândia, que faz parte da Gerência de Máquinas de Via. Para mais detalhes sobre o escopo
das atividades de Locomotivas, consultar o Documento Técnico 19571 (Plano Diretor da
Manutenção Ferroviária – Locomotivas EFC 2017 a 2021).

Também foram antecipadas vagas em 2016 para atendimento às demandas do Trem Socorro,
num total de 10 (dez) vagas, sendo 6 (seis) a serem distribuídas nas oficinas ao longo da EFC
e 4 (quatro) para o Ramal Ferroviário do Sudeste do Pará.

Ainda no tocante ao QLP, vale ressaltar que para 2017 foram repassadas 2 (duas) vagas para
a Gerência de Via Permanente, devido à passagem das atividades de manutenção das
Máquinas de Pequeno Porte (MPP).

Em 2017 foram cedidas 4 pessoas da área de manutenção industrial, atualmente ligada na


gerencia de manutenção de componentes do TFPM para atuarem na manutenção dos
equipamentos industriais nas oficinas de Marabá e Açailândia.

No início 2019, foi acrescido ao escopo da gerência de Máquinas de Via a manutenção da


planta industrial do estaleiro de soldas, em São Luis – com isso recebidas 22 posições. Em
setembro do mesmo ano, após uma grande reestruturação no corredor norte e
restabelecimento da gerência geral de materiais rodantes, a manutenção do Estaleiro de
Soldas foi transferida para a recém-criada Gerência de Manutenção Industrial da EFC São
Luis.

Ainda em 2019, foi aprovado o incremento de 20 posições operacionais – sendo 8 relativas


às manutenções dos ativos de correção geométrica advindos da DIPL e 12 referentes às
equipes de manutenção para os novos ativos de esmerilhamento de trilhos e AMV.

No Erro! Fonte de referência não encontrada. abaixo a Projeção de QLP da Gerência de


Manutenção de Máquinas no horizonte plurianual, incluindo o pessoal da Operação, cujos
detalhes da composição do QLP estão no Documento Técnico 19563 (Plano Diretor da
Manutenção Ferroviária - Via Permanente EFC 2017 a 2021).

89
O Gráfico 23 mostra a projeção do QLP estratificado por área.

180 157 157 157


160 140
140 120 46 46 46
120 99 104 104 39
100 27
17 19 19
80 46 54 54 54
41
60 39 39 39
40 31 34 36 36 36
22 25 25
20
21 21 21 21 21 21 21 21
0
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

São Luis Santa Ines Açailandia Marabá Total

Gráfico 23: Projeção Plurianual de QLP


Fonte: Gerência de Engenharia Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

A base da distribuição do QLP apresentado no Gráfico 31 obedece a projeção das


manutenções estabelecidas para cada ativo e sua respectiva oficina de manutenção, cuja
definição foi feita por Jailson Melo (Assistência Técnica de Máquinas de Via), em julho de
2016, considerando o escopo de operação dos ativos ao longo da via e da Infraestrutura das
oficinas, especialmente após a entrada da nova oficina de Açailândia. Essa distribuição não
é regra, e poderá ser alterada de acordo com as necessidades de manutenção.

Durante as defesas do ciclo orçamentário 2020, houve a defesa de 27 posições operacionais


relativas às manutenções dos novos ativos de esmerilhamento de trilhos e amv – 12
aprovadas para o próximo ciclo e 15 postergadas para o próximo ciclo de defesa. O Build up
apresentado no Gráfico 24 a seguir apresenta a evolução do QLP de manutenção para 2020
e o que foi aprovado efetivamente.

90
8 12
22

202 200

WFP Aprovado Estaleiro de Conjuntos CG Novas WFP Aprovado


2019 Soldas para DIPL Esmerilhadoras 2020
Industrial ET/EA

Gráfico 24: Projeção de QLP de Manutenção para 2020


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Vale ressaltar que esse QLP base de junho/2019 considera o que constava na Fopag como
sendo pessoal de execução das oficinas de Santa Inês, Açailândia e Marabá.

A entrada dos 20 (sete) executantes em 2020 deverá ocorrer nas Supervisões da Oficinas de
Açailândia, Marabá e Santa Inês, haja vista a expansão da capacidade física sobretudo nas
oficinas de Santa Inês e Açailândia.

QLP de Componentes

A Análise do QLP de Componentes mostrada a seguir, foi desenvolvida no ciclo de PDMF


de 2013. Nesse documento que trata do PDMF de 2019 para o ciclo de 2020 -2024, não
houve revisão dessas informações em virtude das mudanças ocorridas, tanto estruturais
quanto de sistema, especialmente no que tange a coleta de dados no sistema SAP.

Célula EIXO Célula CAIXA Célula MOTOR

Célula BANCA Célula CALDEIRARIA

Figura 25: Células Produtivas de Componentes


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 04/08/2015

Abaixo temos as análises.

91
Utilização do Sistema Informatizado – ECJ-GM13

864 197 24

907

6.920

4.929

Ho ras Co orporativas Impro dutivo Serviço s Demo ras To tal


Trabalhadas Auxiliares Ap ropriado

Gráfico 25: Apropriação de HH – Componentes


Fonte: Pedro Augusto
Data: 12/09/2013

7476
6920

4929

3947

2673

1444
855
547

Execução Almoço Demais TOTAL

Apropriado Planejado

Gráfico 26: Apropriação de Hh Planejado X Executado – Componentes


Fonte: Pedro Augusto
Data: 12/09/2013

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

A partir dos dados apontados no Sistema Informatizado, foi identificada a possibilidade de


ajuste na produtividade utilizada nas simulações de QLP. No PDMF 2013-2023 a
produtividade das às turmas de execução foi 59,62%, conforme informações a seguir, a
média de produtividade da turma pode chegar a 63,79%.

Componentes apresenta uma única Supervisão.

92
600 528 498 800
414 572
600 498
400 63,79% 372
263
produtividade potencial média 400 263
178
200 143 178
67 57 47 200 56 57
0 0
Executando Almoço Demais TOTAL Executando Almoço Demais TOTAL

Real Plan 62,21% 65,37% Real Plan


produtividade potencial produtividade potencial

Gráfico 27: Análise de produtividade – Componentes


Fonte: Pedro Augusto
Data: 12/09/2013

07:00 07:00
Chegada/ Deslocamento
Vestiário
DSS
08:00 08:00
Resumo
09:00 Apontamento Ideal Turma EJC-GM13 09:00
Executando Atividade

10:00 10:00

11:00 11:00
Intervalo Almoço Executando Atividade

12:00
12:00

13:00
13:00

Executando Atividade
14:00
14:00
Resumo Apontamento Real Turma
ECJ-GM13
15:00
15:00
5S Posto trabalho
Vestiário
16:00
Deslocamento/ Saida 16:00

Figura 26: Apropriação de tempos – Componentes


Fonte: Pedro Augusto
Data: 12/09/2013

Com Base na demanda projetada observou-se que a Supervisão de componentes apresenta


capacidade suficiente para atendimento. No horizonte plurianual considerou-se o mesmo
escopo entre demanda Interna e Externa de Reparo de Componente.

Ponto de atenção: A Demanda de Pessoal Para recuperação de componentes é bastante


sensível às análises de Primarização / terceirização. Hoje ainda temos um escopo bastante
diversificado e que representa um grande volume da demanda sendo atendido via contratos
de recuperação Externa.

O Gráfico 28 apresenta a demanda plurianual do QLP de componentes:

93
21 21 21 21 21 21

QLP 2014 QLP 2015 QLP 2016 QLP 2017 QLP 2018 QLP 2019

Gráfico 28: Projeção Plurianual de QLP Próprio – Componentes


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte - Enniogleiser Carvalho
Data: 10/09/2014

ORÇAMENTO DE PESSOAL

O Gráfico 29 a seguir mostra a evolução orçamentária da conta de pessoal, com base na


evolução do QLP projetada para o período de 2018 a 2023, considerando inclusive os valores
aprovados para 2018. Para essa projeção considerou-se as seguintes premissas:

 Os valores de 2018 foram informados pela Gerência de Gestão Econômica em


conjunto com a Gerência de Máquinas de Via e corresponde aos valores aprovados,
já considerando os cortes que foram realizados;
 Para os demais anos (2019 a 2023) os cálculos consideraram o valor médio do salário
por QLP em 2018, e não estão oficializados pela Gerência de Gestão Econômica;

31.842 33.434 35.106


28.510 29.935 30.326
24.084 26.137
14.585

Real 2015 Real 2016 Real 2017 Orç. 2018 Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023

Gráfico 29: Evolução do Orçamento Plurianual de Pessoal


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

94
DADOS DE EQUIPE

Os dados a seguir, mostram a situação da composição atual da área em relação à idade, tempo
de companhia e idade do pessoal com mais tempo de companhia. Os dados são baseados na
Folha de Pagamento (Fopag) de Maio/2019. A análise não considera trainees, estagiários e
jovens aprendizes.

6,96%

Masculino
Feminino
93,04%

Gráfico 30: Distribuição do pessoal por Gênero


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Das 230 pessoas constantes na FOPAG de maio/2019, 214 (93,04%), eram homens e 16
(6,96%) eram mulheres conforme Gráfico 30.

10,43%

16,96%
19,13% Entre 18 e 30
Entre 31 e 40

53,48% Entre 41 e 50
Mais de 51

Gráfico 31: Idade do Pessoal


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 16/07/2019

95
De acordo com o Gráfico 31, 51,74% (119 pessoas) tem idade entre 31 e 40 anos, enquanto
que 23,04% (53 pessoas) tem idade entre 18 e 30 anos. Outros 16,96% (39 pessoas) têm
entre 41 e 50 anos de idade. Com mais de 51 anos há 19 pessoas, ou seja, 8,26% do total.

Outro dado importante refere-se ao tempo de trabalho na empresa dos funcionários da


Gerência de Manutenção de Máquinas de Via. Esta informação é mostrada no Gráfico 32,
abaixo.

0,00% 6,52%

18,26% Menos que 5 anos


Entre 5 e 10 anos
33,04% Entre 10 e 15 anos
36,52% Entre 15 e 20 anos
Entre 20 e 25 anos
Mais que 25 anos

Gráfico 32: Tempo de trabalho na Vale do atual Quadro de Pessoal


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

A maior parte dos colaboradores da área, no total de 35,65% (82 pessoas) tem entre 5 a 10
anos de trabalho na Vale, enquanto que 20,87% (42 pessoas) tem menos de 5 Anos de
empresa. Entre 10 e 15 anos de tempo de casa estão 33,04% (76 pessoas). Já com mais 25
anos de casa há 5,22% do total (12 pessoas).

O quadro de pessoal com tempo de empresa com mais de 25 anos é composto por
funcionários muito experientes e isso representa um ponto de atenção para que a área possa
fazer um plano de substituição dessa mão de obra.

O Gráfico 33 mostra a faixa etária do pessoal que tem mais de 25 anos de trabalho na Vale.

96
0,00%

20,00%
Entre 41 e 45
53,33% Entre 46 e 50
26,67%
Entre 51 e 55
Mais de 56

Gráfico 33: Faixa Etária do pessoal com mais de 25 anos de trabalho na Vale
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Idade x Tempo de Casa


15 25 35 45 55 65
50,00 50
45,00 45
40,00 40
35,00 35
Tempo de Casa

30,00 30
25,00 25
20,00 20
15,00 15
10,00 10
5,00 5
0,00 0
15 25 35 45 55 65
Idade

Gráfico 34: Idade x Tempo de Casa – Possíveis aposentáveis


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

De acordo com o Gráfico 34 acima, 6 funcionários estão no primeiro quadrante, neste caso
com idade acima de 55 anos e tempo de casa maior que 30 anos. Outro ponto a ser observado
é que em 2019, teremos mais 3 funcionários compondo o primeiro quadrante.

97
Formação de mão de obra para reposição de aposentáveis e turnover

Para reposição de funcionários por aposentadoria e turnover será utilizado o plano de


formação de aprendizes, realizado junto aos recursos humanos e a instituições de ensino.
Estes aprendizes passam por um período teórico de 3 meses e um período prático de até 6
meses. Nesta fase prática, eles acompanham as atividades referentes ao escopo básico de
manutenção de Máquinas de via, de forma a estarem plenamente capacitados para exercer a
função assim que as vagas forem disponibilizadas.

CAPACITAÇÃO DE GENTE

As trilhas técnicas estruturam o caminho de desenvolvimento dos empregados e contratados


da Vale que atuam no nível técnico operacional. São currículos que propõem itinerários de
formação e o aperfeiçoamento contínuo dos profissionais que atuam no nível técnico
operacional.

Para elaborar esse currículo, a valer mapeia todos os processos e competências dos
profissionais das diferentes áreas de negócio da Vale, em Comitês com a participação de
empregados e consultores. Essa extensa “radiografia”, pouco comum em empresas do
tamanho da Vale, garante que as ações de educação tenham foco nas necessidades de negócio
da empresa, sendo essencial na gestão do conhecimento e especialidade da Vale.

É formada por um conjunto de ações de desenvolvimento coerentes com a demanda e a


complexidade exigidas para cada nível de função.

Ações de desenvolvimento são experiências de aprendizagem, resultantes de diferentes tipos


de interação, capazes de promover a descoberta, a reorganização, a construção e a
aplicabilidade dos conhecimentos, habilidades e atitudes (competências).

Garantir a aplicação efetiva das ações mapeadas nas Trilhas Técnicas e Gerenciais e do Mapa
de Desenvolvimento é um importante aspecto com relação à capacitação e que merece uma
atenção especial. A Figura 27 abaixo mostra a representação gráfica do propósito da trilha
técnica.

98
Figura 27: Representação Gráfica do propósito da Trilha Técnica.
Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Capacitação
Data: 21/03/2011

Sua proposição é permitir que o empregado, o protagonista da Trilha, tenha uma visão mais
ampliada sobre as oportunidades de desenvolvimento. Explicitando e organizando os
programas de qualificação oferecidos ao longo de sua trajetória profissional na empresa.

A trilha técnica sofreu uma revisão ao longo do ano de 2013 e o plano de desenvolvimento
para a manutenção de vagões e seus componentes se encontra na seção de anexos deste
documento.

No trabalho de revisão foi pautado na seguinte sequência:

 Definição do perfil do profissional;

 Definição das competências técnicas desejadas do profissional;

 Definição das ações do plano de desenvolvimento da trilha do profissional;

 Elaboração das avaliações para validação da evolução do profissional;

 Validação por parte do comitê técnico.

ESTRATÉGIA DE PRIMARIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO

A estratégia de primarização e terceirização estão em conformidade com o seguinte


documento:

PGS 0283 GEDFT – Gestão de contratos na manutenção ferroviária da logística.

99
Que determina a metodologia de gestão de contrato de serviço de manutenção, das atividades
terceirizáveis, que previamente foram analisadas, permitindo que as unidades da Logística
gerenciem seus contratos de maneira produtiva, econômica e implantando uma relação de
parceria com as contratadas.

PGS 0285 GEDFT – Estratégia de terceirização e primarização de atividades de manutenção


ferroviária da logística.

Este documento direciona as áreas de manutenção quanto aos critérios para definição das
atividades terceirizáveis em conformidade com as políticas e diretrizes da Vale,
regulamentas pela DCA – 079/99 bem como orienta as áreas de manutenção na definição
dos critérios para primarização das atividades de manutenção na Vale.

A área deverá relacionar todas as atividades de manutenção, utilizando como modelo para
classificação a matriz de terceirização / primarização. O gatilho para definição de atividades
terceirizáveis é verificado através do percentual gerado na planilha correspondente ao
processo de avaliação da atividade, que determinará se mesma tem tendência à terceirização.

A validação/reprovação de tendência à terceirização ou primarização da atividade, será feita


pelo GA de manutenção da área e também GG do corredor através do preenchimento da
planilha “Validação-reprovação”.

Visando a padronização foi discutida em conjunto com outras ferrovias (EFVM E FCA) a
construção de uma mesma matriz elencando todas as atividades relacionadas. Após
montagem da matriz foi feita o seu preenchimento em conjunto com a área gerando a matriz
anexa a esse documento.

ANÁLISE DE MATERIAIS

O planejamento de materiais tem um papel fundamental na cadeia produtiva da companhia,


pois as intervenções de manutenção garantem disponibilidade dos ativos para a operação
realizar o transporte das cargas, principalmente o minério de ferro, e das pessoas gerando
resultado para empresa e benefícios para a sociedade.

100
PREMISSAS DO PLANEJAMENTO

A equipe de planejamento estratégico, em sinergia com a área de manutenção, elabora o


simulador de materiais de preventiva que considera as seguintes premissas:

 Estratégia de manutenção – Definição das intervenções de manutenção as quais o


ativo será submetido assim com a periodicidade das mesmas;
 Planejamento de longo prazo – Mapa de longo prazo para dimensionamento da
demanda de materiais de manutenção e orçamento;
 Kits de materiais – Materiais utilizados em cada intervenção de manutenção definida
na estratégia de manutenção com as quantidades necessárias por componente/plano;
 Estratégia de Itens – Definição da estratégia de troca do item em “Troca Obrigatória”
e “Item Troca Condicional” através dos percentuais de sucateamento;
 Custo unitário – O preço unitário utilizado na simulação é o Preço Médio Unitário
(PMU) * obtido através dos dados fornecidos pelo Suprimentos.

Para os materiais de corretiva foi feito uma previsão baseado no histórico.

A demanda de materiais de rodízio é definida pela área em conjunto com a manutenção


baseada na necessidade dos mesmos levando em consideração a quantidade de planos que
demandam a substituição destes e o tempo necessário para a reforma do componente retirado
do ativo.

Vale ressaltar que os componentes de rodízio podem ser orçados para compra com verba de
investimento ou verba de custeio, dependendo de como os mesmos são classificados segundo
o procedimento definido pela gestão econômica através do PRO – 0013 da GANOL.

METODOLOGIA DO PLANEJAMENTO DE MATERIAL

A metodologia utilizada no planejamento de materiais é definida no PGS – 02434 –no


capítulo 5 (item 5.1.1.). A seguir na Figura 28 de forma esquemática é apresentado o método
para o cálculo da demanda de materiais.

101
Figura 28: Metodologia de Planejamento de Material
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Enniogleiser Carvalho
Data: 12/12/2014

PROJEÇÃO DA DEMANDA DE MATERIAL E CUSTEIO PLURIANUAIS

A demanda e o orçamento plurianuais estão calculados no horizonte de 5 anos (2019 a 2023)


considerando as premissas citadas anteriormente.

Para projeção de consumo de materiais foi considerado o consumo em manutenções


preventivas, corretivas, inspeções e materiais consumíveis por ativo, considerando a
estratégia de manutenção atual.

Em alguns casos em que não houve execução da manutenção preventiva, para efeitos de
estimativa de custos foi considerado similaridade de plano por frota.

Este documento trata do orçamento de materiais de Máquinas de Via e seus componentes.

Abaixo segue o orçamento projetado com as justificativas de aumento do ano de 2018 para
2019 e em seguida a projeção plurianual do custeio de materiais. Podemos verificar que os
principais fatores que influenciaram no aumento foram:

Máquinas de Via

• Vide projeção do Ilustrada no Capítulo de demanda

102
• Custo Unitário de Planos de Revisão conforme Simulador de Materiais, vide
estratégia de manutenção.
• Custo Unitário e Peças conforme Preço Médio Unitário da DISU;
• Restrições do Ciclo Orçamentário (A+1) segundo orientações da Gestão Econômica.

Componentes de Máquinas de Via

 Elaboração do simulador de demanda de Componentes;


 Preço Unitário elabora em conjunto com a área de manutenção de maquinas de via;
 Custo Unitário e Peças conforme Preço Médio Unitário da DISU;
 Restrições do Ciclo Orçamentário (A+1) segundo orientações da Gestão Econômica.

Orçamento de Materiais de Manutenção (Materiais de Máquinas de Via


e Materiais de Componentes)

Como premissa de todos os ciclos orçamentários, para todas as Funções Manter, são
avaliados 4 cenários de orçamentos contendo desde a demanda natural definida pelos ciclos
dos ativos, como um cenário restritivo imposto pela própria competitividade e projeções de
custo da empresa. Basicamente os cenários se resumem aos que seguem:

Cenário 1: Considerando a demanda projetada conforme horímetro dos


equipamentos e análise de histórico de planos canceladas em virtude de priorizações
orçamentários.
Cenário 2: Supressão de planos de equipamentos com maior confiabilidade, bem
como frotas com maior quantidade de equipamentos e menor criticidade.
Cenário 3: Supressão de planos em equipamentos com criticidade 1, focando em
redução de custos.
Cenário 4: Priorizados apenas planos que garantem o funcionamento do ativo, neste
caso aceitando maior impacto em custos de corretiva.

A Tabela 53 mostra um resumo destes cenários, com a descrição dos riscos associados a
cada um dos cenários.

103
Tabela 53: Riscos dos Cenários de Manutenção para 2017
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 04/12/2016
Cenários Risco Comentários sobre o Risco
Necessidade atual de Manutenção no Equipamento. Com a realização deste cenário os equipamentos
1 Baixo
retornariam ao patamar ideal de operação.
Não reflete toda a necessidade de Manutenção nos equipamentos, porém a sua realização elevaria os
2 Médio
mesmos a um patamar de confiabilidade aceitável.
Este cenário pode ocasionar em altos custos de corretiva ou considerável tempo de equipamentos
3 Alto
parados. São incertas/imprecisas a confiabilidade e a disponibilidade operacional dos mesmos.
Ocasiona em baixa confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, elevados custos de corretiva e
equipamentos garageados por falta de manutenção. Nesse caso, o melhor seria trabalhar na forma de
4 Catastrófico
Manutenção por Condição, ou seja, agir no equipamentos apenas quando a Preditiva acionar ou quando os
Equipamentos apresentarem sintomas de ineficiência. Há o risco das falhas serem irreparáveis.

Durante o ciclo de defesa orçamentária o cenário 1 foi aprovado. O cenário 1 considera a


execução de:

a) 4 Plano de 12.000 horas: 1 na renovadora RN001; 1 na Desguarnecedora de


Lastro DL001; 1 nas socadoras de linha SL044 (recuperação 2019); 1 na
reguladora RL044 – devido ao ciclo natural do ativo.;
b) 5 Plano de 8000 horas: 2 nos autos de linha série 300 AS304 e AS305; 1 na
Socadora de AMV SA001; 1 na esmerilhadora de trilhos ET001 – a ser feito
de forma faseada entre os meses de Julho-Agosto de 2020; 1 na
esmerilhadora de AMV EA001 – recuperação do plano de 2018 para
reestabelecimento do ciclo da máquina.
c) 27 Planos de 4000 horas nos ativos:
a. Autos de Linha: 10 planos;
b. Socadoras de Linha: 3 planos (SL041, SL051, SL052);
c. Reguladoras de Linha: 3 Planos (RL051, RL052, RL041);
d. KGTs: 5 planos;
e. Vagões de Rejeito: 5 planos;

O Gráfico 35 apresenta o Build-Up das principais parcelas entre o Orçamento de Materiais


de Máquinas de Via e Componentes 2019 x 2020 (em milhares de reais). O valor de 2019
refere-se ao orçamento aprovado para 2019, o valor dos planos de manutenção foi
considerado conforme o orçado no simulador de materiais de 2019, porém para 2020 estes
valores foram ajustados no simulador de materiais. A variação entre aumento e redução se

104
dá pelo uso da estratégia de horímetro, os valores podem visto conforma representado no
build up abaixo.

3,77 0,50

16,48
56,08
35,33

Estratégia de Corretivas + Materiais Materiais de Materiais Ativos Total


Manutenção (ciclo das Componentes Manutenção para Industriais Trecho
máquinas) MPP

Total

Gráfico 35: Build up Orçamento de Materiais de Manutenção


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Já o Gráfico 36 abaixo apresenta o Build up do orçamento de materiais por Frota e / ou


Atividade.

3,77 0,50
1,42 0,42 1,13
2,75 56,08
2,79
3,10
3,26 3,12
5,54 3,43
8,36
16,48

Gráfico 36: Build up do Orçamento de Materiais de Manutenção por Frota


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

A Tabela 54 abaixo mostra como ficou a composição do orçamento de materiais de


manutenção de Máquinas de Via para 2020 para as principais atividades/classes de ativos.

105
Tabela 54: Orçamento de Materiais para 2020 por Processo / Atividade
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 23/11/2019
Frota / Atividade Valor
Preventivas R$ 35.330.854,39
Corretiva R$ 7.771.577,77
Componentes R$ 8.711.649,31
Outros R$ 4.268.774,65
Total R$ 56.082.856,13

O gráfico abaixo Gráfico 37 apresenta o Orçamento Plurianual de materiais de manutenção,


incluídos nesse total os materiais de Máquinas de Via e os de Componentes de Máquinas de
Via.

60.000

50.000

40.000
R$ x 1.000

30.000
56.083 53.200 53.732
52.157
20.000
35.144 35.047 37.009
30.090 31.504
27.185
10.000

0
Real Real Real Orç Tend. Proj. Proj. Proj. Proj. Proj.
2015 2016 2017 2018 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Gráfico 37: Evolução plurianual do Orçamento de Materiais de Manutenção


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Orçamento de Materiais de Componentes

O build up apresentado no Gráfico 38 abaixo mostra a composição do orçamento de


materiais de componentes com o cenário 1 de planos preventivos, por tipo de componentes,
além de um valor para atender as necessidades de manutenção corretiva de componentes, a
partir do orçado de 2018.

106
0,39 0,23 0,15 0,05
0,88
0,91 8,71
1,18
1,64
3,28

Banca Motor Eixo Caixa Corretivas PTO Grupo Geradores Bombas Total
Levante

Gráfico 38: Build up Orçamento de Materiais 2020 – (MM R$)


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Gestão de Materiais

A gestão de materiais e a política de sobressalentes da manutenção ferroviária são


regulamentadas, respectivamente, pelos PGS – 2434 e PGS – 00289.

Vale ressaltar alguns pontos tratados nesses documentos como:

Classificação dos itens – Os materiais podem ser classificados quanto à criticidade (garantia
operacional, item crítico e normal);

Indicadores de acompanhamento do consumo – Aderência ao consumo de materiais que


mede a variação da execução do consumo frente ao planejado;

Tratamento de itens inservíveis – Processo de análise e disponibilização para venda de itens


inservíveis para a manutenção que impactam o estoque fisicamente e financeiramente;

Reuniões de sinergia – Reunião realizada entre a área de manutenção, engenharia e


suprimentos com finalidade de tratar os problemas da cadeia de materiais.

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS E FORNECEDORES (SOURCING)

107
A rotina de acompanhamento em conjunto (Suprimentos, Engenharia e Manutenção)
proporciona uma visão unificada e acelera os ganhos do processo de desenvolvimento de
materiais, com foco em redução de custo.

O desenvolvimento de novos fornecedores e materiais se baseia nas seguintes premissas:

 Segurança operacional e ocupacional;

 Segurança operacional e ocupacional;

 Redução de custos da área de Manutenção;

 Nacionalização de item importado – foco em redução de lead time;

 Tempo de reparo – foco em redução de MTTR (Mean Time to Repair);

 Confiabilidade dos ativos – foco na melhoria do desempenho de partes e peças;

 Padronização de itens;

 Desempenho de atuais fornecedores.

O trabalho é contínuo e em conjunto entre EFC e EFVM. As áreas de Suprimentos e


Engenharias possuem alavancas/ações complementares:

 Alavancas de Suprimentos:

1 - Renegociar Contrato / Preço Atual;

2 - Consolidar Demanda para Novo Fornecedor;

3 - Negociação de preços contratuais com novas demandas.

 Alavancas de Engenharia:

1 - Espelhar/Replicar homologação;

2 - Homologar novos fabricantes (analisar demandas/pedidos);

3 - Emitir Parecer Técnico.

108
O processo visa o tratamento dos itens que mais impactam no orçamento e na execução de
manutenção de máquinas de via e na replicação de homologação entre as ferrovias.

A seguir na Tabela 55 são listadas iniciativas de desenvolvimentos de máquina de via


relacionadas com a EFC, sendo acompanhadas atualmente:

109
Tabela 55: Iniciativas de Desenvolvimentos de Máquinas de Via relacionadas com a EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016
Status Desenv. Descrição Empresa SAT Status Klassmatt Tipo Teste Solicitante GA RET Emitida Resultado
Assoalho para Módulo Com ônus Teste aprovado n
RAFAEL OLIVEIRA
APROVADO de Desguarnecimento SUPER METAL ST-653 APROVADO dependente do ENG FER SIM Depende de IC re
LOBAO
WY130 resultado na frota.
Automação do módulo Com ônus
RAFAEL OLIVEIRA
APROVADO de desguarnecimento TECWISE ST-768 APROVADO dependente do ENG FER SIM Teste aprovado n
LOBAO
WY130 resultado
Tela de peneira AGUARDA Com ônus EMMANUEL
AGUARDA Em teste na máqu
desguarnecedora HAVER ST-1122 CONCLUSAO independente do CLAUDIO DEIRO ENG FER NÃO
CONCLUSAO TESTE EFVM
RM-900 TESTE resultado NUNES DA SILVA
Corrente de escavação Com ônus
RAFAEL OLIVEIRA Teste aprovad
APROVADO para desguarnecedora FORNAC ST-1123 APROVADO dependente do ENG FER SIM
LOBAO EFVM. Replicada
RM-900 resultado
Com ônus
Caminhão para limpeza HELDER SIMOES Equipamento apr
APROVADO SUPERMETAL ST-1146 APROVADO dependente do ENG FER SIM
de bueiro TORRES em teste na EF
resultado
AGUARDA Com ônus
AGUARDA Caminhão de linha RONALDO PEREIRA Caminhão chegar
SUPER METAL ST-1742 CONCLUSAO dependente do ENG FER NÃO
CONCLUSAO TESTE rodoferroviário DA SILVA em novembro/
TESTE resultado

110
Automação da caixa de Com ônus
RONALDO PEREIRA
APROVADO marchas de auto de Di-Elétrons ST-1750 APROVADO dependente do ENG FER SIM Teste aprovado n
DA SILVA
linha resultado
NEGOCIACAO - Com ônus
NEGOCIACAO - Laser de maior alcance RONALDO PEREIRA Em fase de
Di-Elétrons ST-1752 VALIDACAO dependente do ENG FER NÃO
VALIDACAO GERENTE para socadoras DA SILVA desenvolvime
GERENTE resultado
Guindaste para Com ônus EMMANUEL Teste aprovado
APROVADO Caminhão de linha PALFINGER ST-1794 APROVADO dependente do CLAUDIO DEIRO ENG FER SIM implantação na
rodoferroviário resultado NUNES DA SILVA 1742
Com ônus
AUTORIZACAO Caixa de graxa – Autos AUTORIZACAO MANUT Desenvolvimen
RM COMERCIAL ST-1798 dependente do ERICSON PATRIKI NÃO
FORNECIMENTO de linha FORNECIMENTO MV EFC fornecedor lo
resultado
Com ônus
AUTORIZACAO Bucha de bronze – AUTORIZACAO MANUT Desenvolvimen
RM COMERCIAL ST-1801 dependente do ERICSON PATRIKI NÃO
FORNECIMENTO Socadoras FORNECIMENTO MV EFC fornecedor lo
resultado
Coroa e Pinhão –
AUTORIZACAO AUTORIZACAO MANUT Desenvolvimen
Socadoras e Autos de RM COMERCIAL ST-1808 Sem ônus ERICSON PATRIKI NÃO
FORNECIMENTO FORNECIMENTO MV EFC fornecedor lo
linha
Com ônus
AUTORIZACAO Carcaça diferencial – AUTORIZACAO MANUT Desenvolvimen
RM COMERCIAL ST-1809 dependente do ERICSON PATRIKI NÃO
FORNECIMENTO Autos de linha FORNECIMENTO MV EFC fornecedor lo
resultado

111
NEGOCIACAO - Com ônus
NEGOCIACAO - Transdutor de posição RONALDO PEREIRA MANUT Em fase de
Di-Elétrons ST-1989 VALIDACAO dependente do NÃO
VALIDACAO GERENTE linear ultrassônico DA SILVA MV EFC desenvolvime
GERENTE resultado
Tratamento de i
PNEU para caminhão JACKSON AURELIO MANUT
APROVADO PIRELLI PT-0328 APROVADO NA NA material de me
rodoferroviário MORAES MENDES MV EFC
qualidade
Tratamento de i
MANUT
APROVADO Kit de vedação DANA PT-0426 APROVADO NA ERICSON PATRIKI NA material de me
MV EFC
qualidade
Tratamento de i
Rolamento 4a marcha MANUT
APROVADO DANA PT-0518 APROVADO NA ERICSON PATRIKI NA material de me
Caixa Clak 28.000 MV EFC
qualidade
Tratamento de i
Rolamento Caixa de MANUT
APROVADO Clark Sul PT-1871 APROVADO NA ERICSON PATRIKI NA material de me
Marcha MV EFC
qualidade
Tratamento de i
Rolamento Caixa de MANUT
APROVADO TIMKEN PT-1874 APROVADO NA ERICSON PATRIKI NA material de me
Marcha MV EFC
qualidade
Para evitar
MANUT desabastecimen
APROVADO Oleo Lubrificante SHELL PT-1877 APROVADO NA ERICSON PATRIKI NA
MV EFC óleo hidráuli
compatíve

112
Rebolo para BRAS SENRA DE MANUT Desenvolvimen
APROVADO SAINT GOBAIN PT-2387 APROVADO NA NA
esmerilhadora de trilhos OLIVEIRA MV EFC fornecedor alter
Implemento para Com ônus Teste aprovado n
MANUT
APROVADO Substituição de SUPER METAL ST-1756 APROVADO dependente do RICARDO SOUZA SIM para dormente
MV EFC
Dormente de Concreto resultado concreto
Travessas para
AUTORIZACAO AUTORIZACAO JOAO DIAS DA SILVA MANUT
desguarnecedora SUPER METAL ST-1839 Sem ônus NÃO Em fase de nego
FORNECIMENTO FORNECIMENTO JUNIOR MV EFC
RM900
Travessas com
AUTORIZACAO rolamento para AUTORIZACAO JOAO DIAS DA SILVA MANUT
SUPER METAL ST-1840 Sem ônus NÃO Em fase de nego
FORNECIMENTO desguarnecedora FORNECIMENTO JUNIOR MV EFC
RM900
Para evitar
MANUT
APROVADO Graxa SHELL PT-0673 APROVADO NA ERICSON PATRIKI NA desabastecimen
MV EFC
graxa compat
Tratamento de i
Bucha e flanges de PLASSER & MANUT
APROVADO PT-0675 APROVADO NA ERICSON PATRIKI NA material de me
banca de socaria THEURER MV EFC
qualidade

113
ANÁLISE DE SERVIÇOS

A necessidade de contratação de serviços para manutenção plurianual de acordo com a


estratégia de terceirização foi realizada levando-se em consideração a demanda plurianual
de serviços realizado por terceiros conforme demanda de manutenções preventivas,
preditivas, corretivas e inspeções. A seguir na Figura 29 o método utilizado para cálculo
do orçamento de serviços.

Figura 29: Metodologia de Planejamento de Serviço


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Robson Leite
Data: 26/08/2015

ORÇAMENTO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO MÁQUINAS DE VIA

 Premissas:
 Matriz de Terceirização conforme PGS – 285

O Gráfico 39 abaixo apresenta o orçamento de serviços de máquinas de via e


componentes aprovado para 2020 a partir do orçado para 2019.

114
0,18 0,18 11,40
0,34 0,22 0,20
0,41 0,40
0,42
0,43
0,65 0,50
1,17 0,63

8,64 9,60
7,96 7,39 7,82
4,45

Gráfico 39: Build up Orçamento de Serviços 2017 x 2018 – Máquinas de Via


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

A Tabela 56 mostra a Estratificação do Orçamento Aprovado de 2020.

Tabela 56: Orçamento de Serviços de Componentes 2019


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019
Parcela Tendência 2019 Orçado 2020
Recuperação Banca de Socaria R$ - R$ 1.165.755,91
Recuperação Caixa ZF R$ 400.000,00
Recuperação Caixa Clarck R$ 180.342,71 R$ 361.814,56
Recuperação Motores Diesel Scânia R$ 650.000,00
Geradores R$ 140.197,82 R$ 303.108,75
Manutenção Motores Diesel Caterpillar R$ 373.545,09 R$ 350.000,00
Assistência Técnica Motores Caterpillar R$ 135.702,06 R$ 318.076,16
Manut. Motor Trem Esmerilhador R$ 56.391,00 R$ 553.837,93
Carcaças, Eixo e Conversor R$ 497.360,42 R$ 572.294,28
Motor de Partida e Alternador R$ 105.588,60 R$ 252.132,42
Disjuntores R$ 38.453,29 R$ 59.378,71
Manut. Bombas e Bicos Injetores R$ 147.764,46 R$ 226.541,45
Recuperação de Bombas e Motores HY R$ 321.633,66 R$ 325.538,61
Recuperação de Bombas e Motores HY R$ - R$ 425.538,61
Motores Elétricos R$ 248.657,59 R$ 350.475,77
Manut. Banca Socaria R$ 138.627,88 R$ -
Manut. Bloco Motor Diesel R$ 89.314,20 R$ 137.916,98
Recuperação de Cilindros R$ 109.123,57 R$ 444.483,29
Serviços em Componentes Diversos R$ 210.862,36 R$ 626.514,99
Assistência técnica ultrassom R$ 222.728,70 R$ 442.299,54

115
Ar Condicionado Equipamentos R$ 194.953,26 R$ 601.948,52
Manutenção linhas de vida R$ 44.223,93 R$ 68.289,60
Manutenção de Veículos Ultrassom
(concessionária) R$ 81.120,38 R$ 175.264,27
Manutenção Caminhão Próprio R$ 56.390,92 R$ 187.077,60
Serviços de Manutenção para MPP R$ 1.436.257,61 R$ 2.067.992,95
Recursos Especiais para Manutenção Ativos
Industriais R$ 204.213,63
Recuperação de Componentes Eletrônicos ALC
SOCAD R$ 139.361,26

A Tabela 57 abaixo mostra a Estratificação do Orçamento de serviços de componentes


aprovado de 2019

Tabela 57: Orçamento de Serviços de Manutenção - 2019


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 19/11/2018

Contrato Orç. 2018 Tend. 2018 Orç. 2019


MANSERV - Ar Condicionado
R$ 564.729,32 R$ 277.073,23 R$ 522.605,64
Equipamentos
Manutenção linhas de vida R$ 59.288,34 R$ 29.088,65 R$ 59.288,34
Manutenção de Veículos
R$ 108.753,18 R$ 53.357,59 R$ 108.753,18
Ultrassom
Manutenção Caminhão Próprio R$ 75.599,89 R$ 37.091,59 R$ 75.599,89

O Gráfico 40 abaixo apresenta o orçamento plurianual de Serviço de Manutenção de


Máquinas de Via.

14

12

10
R$ x 1.000.000

6 11,40 11,89 11,40


10,80 10,55

4 7,95
6,21
2 4,08

0
Real Orçado Tend Orçado Proj. Proj. Proj. Proj.
2018 2019 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Gráfico 40: Evolução plurianual do Orçamento de Serviços de Manutenção


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

116
ANÁLISE DE CAPACIDADE

A capacidade de produção dos EGP’s é dimensionada conforme a expressão abaixo:

Onde:

 Tempo - Horas operacionais em todo o ano;


 D.O. - Disponibilidade Operacional (%) dos equipamentos no turno de 9 horas;
 Utilização - Percentual de utilização dos equipamentos no turno de 9 horas;
 Velocidade – Produtividade média (m/h) de produção dos equipamentos.

Os gráficos a seguir apresentam a capacidade de produção de alguns equipamentos em


função da demanda de manutenção da via.

Gráfico 41: Demanda Plurianual de Correção Geométrica X Capacidade de Execução


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Yanka Samara
Data: 26/11/2018

117
Gráfico 42: Demanda de Correção Geométrica de AMV X Capacidade de Execução
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Yanka Samara
Data: 26/11/2018

Gráfico 43: Demanda Plurianual de Esmerilhamento de Trilhos X Capacidade de Execução


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Yanka Samara
Data: 26/11/2018

118
Gráfico 44: Demanda Plurianual de Esmerilhamento de AMV X Capacidade de Execução
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Yanka Samara
Data: 26/11/2018

Gráfico 45: Demanda de Desguarnecimento de AMV x Capacidade de Execução


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Yanka Samara
Data: 26/11/2018

119
Gráfico 46: Demanda Plurianual de Inspeção com Ultrassom (Ciclos)
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Yanka Samara
Data: 26/11/2018

INDICADORES DE MANUTENÇÃO

Os próximos tópicos tratam dos indicadores de manutenção que são objeto de análise para
desdobramento de metas e acompanhamento do desempenho da área.

MAPA DE 52 SEMANAS

O Mapa de 52 Semanas aprovado para 2020, conforme orçamento é apresentado na


Tabela 58 e

Tabela 59, segue em anexo a este Plano Diretor.

A partir de janeiro de 2019 está sendo aplciado o critério de tolerância para execução dos
planos preventivos, item vigora com o objetivo de reforçar a estratégia de manutenção
para os ativos.

Devem ser obedecidos os critérios de tolerância conforme abaixo:

1. Para planos de 250 horas.


a. Mínimo (Antecipação): 200 horas após o último plano;

120
b. Máximo (Postergação): 350 horas após o último plano.
2. Para planos de 500 horas.
a. Mínimo (Antecipação): 400 horas após o último plano;
b. Máximo (Postergação): 700 horas após o último plano.
3. Para planos de 1000 horas.
a. Mínimo (Antecipação): 800 horas após o último plano;
b. Máximo (Postergação): 1400 horas após o último plano.
4. Para planos de 2000 horas.
a. Mínimo (Antecipação): 1800 horas após o último plano;
b. Máximo (Postergação): 2400 horas após o último plano.
5. Para planos de 4000 horas.
a. Mínimo (Antecipação): 3800 horas após o último plano;
b. Máximo (Postergação): 4400 horas após o último plano.
6. Para planos de 8000 horas.
a. Mínimo (Antecipação): 7600 horas após o último plano;
b. Máximo (Postergação): 8800 horas após o último plano.
7. Para planos de 12000 horas.
a. Mínimo (Antecipação): 11400 horas após o último plano;
b. Máximo (Postergação): 13200 horas após o último plano.
8. Para planos de 16000 horas.
a. Mínimo (Antecipação): 15400 horas após o último plano;
b. Máximo (Postergação): 17200 horas após o último plano.

Tabela 58: Mapa de 52 Semanas - 2020


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 11/11/2019
Planos 414 Manutenções Preventivas Horímetro Plan/2020 71 Manutenções Preventivas Calendário Plan/2020
Engenharia de Ferrovia Corredor Norte
Manutenção de Máquinas de Via EFC 485 2020 MP-00250H
MP-00500H
196
97
MP- 01000H
MP- 02000H
61
24
MP-04000H
MP-08000H
27
5
MP-12000H
MP-16000H
4
0
MP- 03M
MP- 06M
26
24
MP-12M
MP-24M
12
1
MP- 36M
MP- 48M
0
8

Plano de Gr upo listas Numer ador de Estrat. Tipo


Local de Instalaç ão Criticidade Descr ição item de manutenção Regional
manutenção tar efas grupos Manutenção Atividade jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/20 jun/20 jul/20 ago/20 set/20 out/20 nov/20 dez/20 Observações

Li Crit. Gm Reg. Pm Gt Ng Em Ta 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Recomendações PDM

EFCJ-MTR-EMV-AUTLN- AI001 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE INSPECAO AI001 MBA 643649 120533 30 YH0250 SVC 500H 2000H

EFCJ-MTR-EMV-AUTLN- AI002 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE INSPECAO AI002 SLZ 643650 120533 31 YH0250 SVC 250H 500H 2000H

EFCJ-MTR-EMV-AUTLN- AI106 B PREV: PLANO MANUTENÇÃO AUTO ADM AA ACD 554982 110329 1 YH0250 SVC 250H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS201 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS201 SIS 616910 120533 4 YH0250 SVC 250H 500H 4000H 500H 250H 1000H 250H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS202 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS202 ACD 617111 120533 5 YH0250 SVC 4000H 250H 500H 250H 1000H 250H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS204 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS204 SLZ 617113 120533 6 YH0250 SVC 250H 500H 250H 1000H 250H 2000H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS205 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS205 SIS 617114 120533 7 YH0250 SVC 250H 500H 250H 1000H 250H 500H 250H 2000H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS206 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS206 ACD 617115 120533 8 YH0250 SVC 250H 1000H 250H 500H 250H 4000H 500H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS207 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS207 ACD 617116 120533 9 YH0250 SVC 250H 500H 250H 1000H 250H 500H 250H 2000H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS208 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS208 MBA 617117 120533 10 YH0250 SVC 1000H 250H 500H 250H 2000H 250H 500H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS209 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS209 SIS 617118 120533 11 YH0250 SVC 250H 500H 250H 1000H 250H 500H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS210 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS210 ACD 617119 120533 12 YH0250 SVC 1000H 250H 500H 250H 4000H 250H 500H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS211 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS211 MBA 617120 120533 13 YH0250 SVC 250H 500H 250H 2000H 250H 500H 250H 1000H 250H

EFCJ-MTR- EMV-AUTLN-AS212 B PREV: PREVENTIVA AUTO DE LINHA AS212 SIS 617131 120533 14 YH0250 SVC 500H 250H 4000H 250H 500H 250H 1000H

Tabela 59: Mapa de 52 Semanas - 2020


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

121
No Gráfico 47 abaixo temos o resultado do indicador de cumprimento de planos de
2015 a 2017 bem como a meta para os anos seguintes.

96,05%

93,16% 93,00% 93,00% 93,00% 93,00% 93,00%

90,40% 90,87%

Real Real Real Tend. Proj. Proj. Proj. Proj. Proj.


2016 2017 2018 2019 2020 2020 2021 2021 2023
Gráfico 47: Evolução Plurianual do Cumprimento dos Planos Preventivos
Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

CONFIABILIDADE (MKBF E TAXA DE FALHAS) DE EGP’S

Para projeção do MKBF foram consideradas as premissas de ganhos abaixo:

 Chegada de novos Autos de Linha;


 Melhoria nos assoalhos nos Módulos de Desguarnecimento;
 Chegadas de novos pares de Correção Geométrica para renovação da frota;
 Aumento de participação de equipamentos novos no MKBF do parque atual com
Máquinas pós-duplicação;
 Melhorias gerais / gradativas em equipamentos;
 Estudos / Trabalhos de confiabilidade.

Além das premissas apresentadas acima, também foi considerado o histórico de


desempenho dos ativos para a projeção dos indicadores de MKBF por Frota, cujos valores
são apresentados a seguir.

122
Tabela 60: Projeção de MKBF – Socadoras de Linha
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/03/2017
Quant. Equipamento Tag Marca/Modelo Real 2015 Real 2016 Min. 2017 Meta 2017 Máx. 2017 Proj. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021
1 Socadora SL031 P&T 09-32 7,45 8,60 7,26 8,06 8,87 8,26 8,47 8,68 8,90
2 Socadora SL041 P&T 09-3X 16,72 25,08 14,97 16,63 18,29 17,04 17,47 17,91 18,36
3 Socadora SL042 P&T 09-3X Dyn 22,50 35,36 19,36 21,51 23,67 22,05 22,60 23,17 23,75
4 Socadora SL043 P&T 09-3X Dyn 38,82 30,19 21,77 24,19 26,60 24,79 25,41 26,04 26,70
5 Socadora SL044 P&T 09-3X Dyn 84,76 113,01 85,80 95,34 104,87 97,72 100,16 102,67 105,23
6 Socadora SL051 P&T 09-3X Dyn 65,91 73,23 80,55 75,06 76,94 78,86 80,83
7 Socadora SL052 P&T 09-3X Dyn 67,36 74,85 82,33 76,72 78,64 80,60 82,62
8 Socadora SL053 P&T 09-3X Dyn 67,36 74,85 82,33 76,72 78,64 80,60 82,62
Total Frota = 20,714 22,557 31,116 34,574 38,031 35,438 36,324 37,232 38,163

62,099 63,652 65,243 66,874


59,107 60,585

34,574
20,714 22,557

Real 2015 Real 2016 Real 2017 Tend. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021 Proj. 2022 Proj. 2023

Gráfico 48: Projeção do MKBF – Frota de Socadoras de Linha


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 09/11/2018

Tabela 61: Projeção de MKBF – Reguladoras de Lastro


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/03/2017
Quant. Equipamento Tag Marca/Modelo Real 2015 Real 2016 Min. 2017 Meta 2017 Máx. 2017 Proj. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021
1 Reguladora RL021 P&T USP 303 102,67 85,40 267,20 296,89 326,58 304,32 311,92 319,72 327,71
2 Reguladora RL041 P&T SSP 110 82,89 139,64 137,69 152,98 168,28 156,81 160,73 164,75 168,87
3 Reguladora RL042 XFGE SPZ 350 884,04 753,62 296,02 328,91 361,80 337,13 345,56 354,20 363,06
4 Reguladora RL043 XFGE SPZ 350 104,85 52,43 72,32 80,35 88,39 82,36 84,42 86,53 88,69
5 Reguladora RL044 XFGE SPZ 350 171,71 171,71 50,06 55,63 61,19 57,02 58,44 59,90 61,40
6 Reguladora RL051 P&T USP 2005 131,81 146,46 161,11 150,12 153,88 157,72 161,67
7 Reguladora RL052 P&T USP 2005 134,73 149,70 164,67 153,44 157,28 161,21 165,24
9 Reguladora RL053 P&T USP 2005 134,73 149,70 164,67 153,44 157,28 161,21 165,24
Total Frota = 117,229 142,999 139,660 155,177 170,695 159,057 163,033 167,109 171,287

123
188,64 193,36 198,19
179,55 184,04
170,70
155,18
143,00
117,23

Real 2015 Real 2016 Real 2017 Tend. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021 Proj. 2022 Proj. 2023

Gráfico 49: Projeção do MKBF – Frota de Reguladoras de Lastro


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 09/11/2018

Tabela 62: Projeção de MKBF – Desguarnecedora e Renovadora


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/03/2017
Quant. Equipamento Tag Marca/Modelo Real 2015 Real 2016 Min. 2017 Meta 2017 Máx. 2017 Proj. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021
Desguarnecedora
1 GDGL100001 P&T RM 900B 10,07 3,54 4,35 4,84 5,32 4,96 5,08 5,21 5,34
Total
2 Renovadora GREN100001 Matisa P190 4,03 3,02 3,35 3,72 4,09 3,81 3,91 4,01 4,11
Total Frota = 5,94 3,26 3,79 4,21 4,63 4,31 4,42 4,53 4,64

5,940
4,529 4,643 4,759 4,878
4,268 4,419
3,260

Real 2015 Real 2016 Real 2017 Tend. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021 Proj. 2022 Proj. 2023

Gráfico 50: Projeção do MKBF – Frota de Renovação (Desguarnecedora / Renovadora)


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 09/11/2018

124
Tabela 63: Projeção de MKBF – Frota de Inspeção
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/03/2017
Quant. Equipamento Tag Marca/Modelo Real 2015 Real 2016 Min. 2017 Meta 2017 Máx. 2017 Proj. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021

1 Ultrassom GIUS100008 VW9160 - RTI 1.063,37 619,43 1.050,96 1.167,73 1.284,50 1.196,92 1.226,85 1.257,52 1.288,96
2 Ultrassom GIUS100009 VW9160 - RTI 748,61 2.683,42 1.420,00 1.577,77 1.735,55 1.617,22 1.657,65 1.699,09 1.741,57
3 Ultrassom GIUS100006 F350 INNOTECH 589,64 1.104,14 561,73 624,15 686,56 639,75 655,74 672,14 688,94
4 Carro Controle GCCT100002 P&T EM100 9.109,29 12.603,66 6.058,80 6.732,00 7.405,20 6.900,30 7.072,81 7.249,63 7.430,87
Total Frota = 1.485,03 2.356,88 1.429,86 1.588,73 1.747,61 1.628,45 1.669,16 1.710,89 1.753,66

5.837 5.713

2.357 2.164 2.219 2.274 2.331 2.389


1.485

Real 2015 Real 2016 Real 2017 Tend. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021 Proj. 2022 Proj. 2023

Gráfico 51: Projeção do MKBF – Frota de Inspeção


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 09/11/2018

Tabela 64: Projeção de MKBF – Esmerilhamento


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/03/2017
Quant. Equipamento Tag Marca/Modelo Real 2015 Real 2016 Min. 2017 Meta 2017 Máx. 2017 Proj. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021
Trem
1 GESM100000 Harsco PGM96 2.565,49 2.155,33 1.639,26 1.821,40 2.003,54 1.866,94 1.913,61 1.961,45 2.010,49
Esmerilhador
Total Frota = 2.565,49 2.155,33 1.639,26 1.821,40 2.003,54 1.866,94 1.913,61 1.961,45 2.010,49

125
2.565 2.445
2.155 2.022
1.878 1.925 1.973
1.832
1.443

Real 2015 Real 2016 Real 2017 Tend. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021 Proj. 2022 Proj. 2023

Gráfico 52: Projeção do MKBF – Frota de Esmerilhamento


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 09/11/2018

Para a frota de AMV, a partir de 2016 será utilizado o indicador de Taxa de Falhas para
medir o desempenho desses equipamentos.

Tabela 65: Projeção de Taxa de Falhas – Frota AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 10/03/2017
Quant. Equipamento Tag Marca/Modelo Real 2016 Min. 2017 Meta 2017 Máx. 2017 Proj. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021
1 Esmerilhadora AMV EA001 Loram LRG 15 1,86 1,58 1,44 1,30 1,40 1,37 1,33 1,30
2 Socadora AMV SA001 Matisa B45UE 10,81 11,73 10,67 9,60 10,40 10,14 9,89 9,64
3 Reguladora RL013 P&T PBR 202 4,40 4,00 3,60 3,90 3,80 3,71 3,61
4 Desguarnecedora Vácuo DV001 Loram LRV 8 500,00 137,50 125,00 112,50 121,88 118,83 115,86 112,96
Total Frota = 2,89 3,95 3,59 3,23 3,50 3,42 3,33 3,25

126
3,590

2,890 2,890
2,368 2,308 2,251 2,195 2,140 2,086

Real 2015 Real 2016 Real 2017 Tend. 2018 Proj. 2019 Proj. 2020 Proj. 2021 Proj. 2022 Proj. 2023

Gráfico 53: Projeção de Taxa de Falhas – Frota de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jailson Melo
Data: 09/11/2018

HISTÓRICO DE CORRETIVAS E TEMPO MÉDIO DE RETENÇÃO

O histórico de manutenção corretiva foi retirado do arquivo de controle interno das


manutenções realizadas na Gerência de Máquinas de Via, que possui dados confiáveis de
apropriação de horas trabalhadas de 2014 em diante.

Para os ativos de EGP foi considerado o apontamento de horas de manutenção registrado


no SAP, no evento que gera a Disponibilidade Operacional de maquinas de via, este
apontamento é realizado pela operação (Via Permanente e Maquinas de Via), um ponto a
ser sinalizado é que o apontamento não deixa claro em todos os eventos sinalizados qual
o real motivo da parada da máquina, se para preventiva ou corretiva. Para identificar e
separar os tempos de cada modalidade de manutenção foram analisadas as Ordens de
manutenção de preventiva e o tempo registrado pela manutenção na execução dos
serviços, sendo assim podemos identificar o tempo apontado entre o início e fim das
atividades de manutenção preventiva e todo o restante do impacto no indicador foi
identificado como sendo tempo de corretiva.

Na Tabela 66 abaixo temos um modelo de como foi realizada esta análise.

127
Tabela 66: Histórico de indisponibilidade - Renovadora
Fonte: Sistema de Manutenção – SAP
Data: 12/11/2017
Frota Desc. Totais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Horas
3285 279 252 279 270 279 270 279 279 270 279
Mês

DO (%)
84,52 55,56 94,74 63,27 90,41 66,48 94,03 62,30 81,61 99,63
Real 2017

Indisp. (%) 15,48 44,44 5,26 36,73 9,59 33,52 5,97 37,70 18,39 0,37

Indisp.
557,76 43,20 111,98 14,67 99,17 26,75 90,51 16,67 105,17 49,64 1,03
(hrs)
Renovadora
Plano
500 250 1000
RN001 Executado

Preventiva
405 0,00 108,00 0,00 0,00 0,00 81,00 0,00 216,00 0,00 81,00
Orç (hrs)

Preventiva
108,00 0,00 18,00 0,00 0,00 0,00 18,00 0,00 72,00 0,00 0,00
Real (hrs)

Corretiva
315,05 35,05 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00
Orç (hrs)

Corretiva
449,76 43,20 93,98 14,67 99,17 26,75 72,51 16,67 33,17 49,64 1,03
Real (hrs)

Tempo Médio de Retenção

Após o tratamento de dados extraídos com o relatório do tópico anterior, foi realizada
distribuição mensal das horas totais de manutenção corretiva apropriadas em 2017 para
chegar aos tempos médios de retenção por ativo. A Tabela 67 abaixo traz a meta definida
de corretiva por equipamento plurianual.

Tabela 67: Tempo Médio de Retenção de EGP’s na EFC.


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos / Rafaela Gaspar
Data: 27/11/2018
ATIVO Orç. 2019 Orç. 2020 Orç. 2021 Orç. 2022 Orç. 2023
CC002 24,00 24,00 24,00 24,00 24,00
DL001 0,00 368,14 349,73 332,24 315,63
DV001 718,99 704,61 690,52 676,71 663,17
EA001 622,65 591,52 961,94 913,84 868,15
ET001 400,43 380,41 511,39 485,82 461,53
MD001 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD002 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD003 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD004 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD005 0 501,00 475,95 452,15 429,54

128
MD006 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD007 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD008 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD009 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD010 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD011 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD012 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD021 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD022 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD023 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD024 0 501,00 475,95 452,15 429,54
MD025 0 501,00 475,95 452,15 429,54
RL012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
RL013 434,24 412,52 391,90 372,30 353,69
RL021 696,83 1111,99 1056,39 1003,57 953,39
RL041 350,85 333,31 316,64 300,81 285,77
RL042 183,92 174,73 165,99 157,69 149,81
RL043 419,69 398,70 378,77 359,83 341,84
RL044 479,19 455,23 432,47 410,85 390,31
RL051 78,46 74,54 70,81 67,27 63,91
RL052 78,46 74,54 70,81 67,27 63,91
RL053 267,46 254,09 241,38 229,31 217,85

DISPONIBILIDADE OPERACIONAL

Para o dimensionamento da Disponibilidade Operacional dos Equipamentos de Grande


Porte (EGP), foram consideradas as seguintes premissas:

 Estratégia de manutenção de Máquinas de Via;

 Mapa de 52 semanas orçado e aprovado para 2020;

 Absorção das recuperações de grandes planos perdidos em anos anteriores;

 Tempos médios de retenção das Máquinas de Via em manutenções preventivas e


corretivas;

 Modelo de trabalho da Renovação;

 Histórico de manutenções corretivas em 2019 (Sistema SAP);

 Chegada dos novos ativos a partir de 2020;

 Alteração de peso das frotas para 2020 conforme Tabela 68 abaixo.

129
Tabela 68: Ajuste de Peso
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 26/11/2020
ATIVO Peso 2019 Peso 2020

Socadora de Linha 16% 12%

Reguladora de Lastro 16% 12%

Desguarnecedora Total 12%

Renovadora 12%

Carro Ultrassom 14% 10%

Socadora de AMV 10% 8%

Desguarnecedora a vácuo 8% 6%

Trem Esmerilhador 19% 15%

Carro Controle 7% 5%

Esmerilhadora AMV 10% 8%

Essas premissas foram detalhadas nos tópicos já apresentados neste documento.

Em janeiro de 2018, as máquinas responsáveis pelo processo de renovação e


desguarnecimento foram repassadas a DIPL, sendo assim houve uma redistribuição de
pesos a fim de repassar os pesos da frota de vagões de rejeito, Desguarnecedora total e
renovadora, sendo assim as demais máquinas sofreram atualização proporcional ao que
foi acima definido, desta forma assume-se como pesos a serem considerados na D.O. de
máquinas de via os definidos conforme Tabela 69 abaixo.

Tabela 69: Ajuste de Peso pós repasse a DIPL


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 26/11/2018
ATIVO Peso 2019

Socadora de Linha 16%

Reguladora de Lastro 16%

Carro Ultrassom 14%

Socadora de AMV 10%

Desguarnecedora a vácuo 8%

Trem Esmerilhador 19%

Carro Controle 7%

Esmerilhadora AMV 10%

Total 100%

130
Para o cálculo da Disponibilidade Operacional das Máquinas de Via, adota-se a seguinte
fórmula:

Os próximos 5 gráficos mostram a evolução da Disponibilidade Operacional por


processo, de 2019 a 2024.

84,00% 82,37%
81,54% 81,77%
82,00% 80,49% 80,62%
80,00% 78,36%
78,00% 76,52% 76,19%
75,58% 75,66%
76,00% 74,73%

74,00% 72,45%
72,00%
70,00%
68,00%
66,00%
Proj 2019 Proj 2020 Proj 2021 Proj 2022 Proj 2023 Proj 2024

Reguladora de Lastro Socadora de Linha

Gráfico 54: Evolução da Disponibilidade Operacional – Correção Geométrica


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

131
90,00% 84,99% 82,32% 83,42% 83,85% 84,59%
79,75%
80,00% 76,02%
68,90% 80,04% 78,11% 79,43%
70,00% 61,03% 77,10% 62,15% 77,16% 77,96% 76,55%
71,53% 71,41%
60,00%
71,82% 69,95% 72,13%
63,71% 65,15%
50,00% 57,29%
40,00% 49,73%
42,13%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Real. Real. Real Meta Real Proj. Proj. Proj. Proj. Proj. Proj.
2014 2015 2016 2017 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Desguarnecedora Total Renovadora Vagão de Rejeito

Gráfico 55: Evolução da Disponibilidade Operacional – Renovação/Desguarnecimento


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

105,00%

100,00% 97,79% 97,79% 97,79% 97,79%

95,00%
88,80%
90,00% 86,80%

85,00%

80,00% 82,56% 82,29% 81,20% 80,95% 81,42%


75,00%
74,59%
70,00%

65,00%
Proj 2019 Proj 2020 Proj 2021 Proj 2022 Proj 2023 Proj 2024

Carro Controle Carro Ultrassom

Gráfico 56: Evolução da Disponibilidade Operacional – Preditiva


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

132
85,00%
79,17%
80,00% 77,53% 76,73%
76,05%
74,78%
75,00% 76,98% 74,32% 77,28%
73,11% 76,07% 73,71%
71,78% 72,50%
70,00% 70,72% 73,34%
64,91%
65,00% 67,89%

60,00%
58,82%
55,00%

50,00%
Proj 2019 Proj 2020 Proj 2021 Proj 2022 Proj 2023 Proj 2024

Desguarnecedora a Vácuo Esmerilhadora de AMV Socadora de AMV

Gráfico 57: Evolução da Disponibilidade Operacional – Frota de AMV


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

84,00%

81,98%
82,00% 81,33%
80,31% 80,25%
79,80%
80,00%

78,00%

76,00% 75,48%

74,00%

72,00%
Proj 2019 Proj 2020 Proj 2021 Proj 2022 Proj 2023 Proj 2024

Gráfico 58: Evolução da Disponibilidade Operacional – Trem Esmerilhador


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

133
Gráfico 59: Evolução da Disponibilidade Operacional Total 2014 a 2023
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 22/11/2019

Tabela 70: Evolução da Disponibilidade Operacional – 2014 a 2023


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira / Jorziel Santos
Data: 22/11/2019

Pes Real. Real. Real Meta Real Proj. Proj. Proj. Proj. Proj. Proj.
Ativo
o 2014 2015 2016 2017 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Socadora de 16 61,00 61,13 60,73 65,13 72,45 72,92 72,45 74,73 74,92 75,89 76,26
Linha % % % % % % % % % % % %

Reguladora 16 59,67 69,53 65,97 67,39 68,08 77,50 78,36 82,32 82,49 83,76
80,4
de Lastro % % % % % % % % % % %

Desguarnec 12 57,29 42,13 49,73 65,15 72,13 70,23 71,53 80,04 78,11
edora Total % % % % % % % % % %

12 71,82 77,10 63,71 69,95 76,02 Repasse a 72,52 77,16 71,41 77,96
Renovadora
% % % % % % DIPL % % % %

Vagão de 61,03 84,99 68,90 79,75 62,15 82,32 82,32 83,42 83,85
3%
Rejeito % % % % % % % % %

Carro 14 58,30 64,59 64,34 64,02 67,43 71,04 77,51 82,56 76,96 77,84 78,22
Ultrassom % % % % % % % % % % % %

Carro 77,11 96,56 98,79 95,33 99,89 97,78 97,78 88,80 97,78 97,78 97,78
7%
Controle % % % % % % % % % % %

Socadora de 10 53,85 77,80 64,77 65,88 69,95 77,53 73,93 58,82 78,96 78,18 78,19
AMV % % % % % % % % % % % %

Esmerilhador 10 47,56 60,36 60,35 55,28 52,25 58,85 68,84 79,17 64,40 67,05 66,65
a de AMV % % % % % % % % % % % %
Desguarnec
46,53 34,37 56,48 53,74 74,90 69,35 71,70 71,78 70,21 74,74 72,96
edora a 8%
% % % % % % % % % % %
Vácuo
Trem 19 67,38 69,65 68,50 64,79 74,76 74,78 76,09 81,98 67,42 74,39 74,89
Esmerilhador % % % % % % % % % % % %

100 61,99 65,94 64,55 67,51 72,98 74,25 76,62 76,10 75,82 77,99 78,17
DO - Total
% % % % % % % % % % % %

134
ORÇAMENTO DA MANUTENÇÃO

ORÇAMENTO DE CUSTEIO DA MANUTENÇÃO

O orçamento de custeio necessário para o atingimento das estratégias, está apresentado


na Tabela 71 a seguir mostrando a evolução plurianual do orçamento de custeio,
contemplando a proposta do PDMF 2019 e a versão aprovada para 2018, após revisão.

Tabela 71: Evolução do Orçamento de Custeio (R$ X 1.000,00)


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Clemilson Ferreira
Data: 02/12/2019

Descrição Tend. 2018 Orç 2019 Proj. 2020 Proj. 2021 Proj. 2022 Proj. 2023
Pessoal R$28.509.583 R$29.935.062 R$30.325,53 R$32.003.406 R$33.653.577 R$34.386.255

Materiais de
R$37.207.779 R$37.009.213 R$56.544,50 R$52.157.063 R$53.200.197 R$53.732.176
Manutenção
Serviços de
R$3.880.637 R$7.452.368 R$11.408.092 R$11.889.997 R$11.396.258 R$10.799.315
Manutenção

As parcelas de responsabilidade do Planejamento de Longo Prazo da Manutenção são


referentes às projeções de serviços de manutenção e materiais de manutenção. Essas
informações encontram-se detalhadas nos capítulos específicos de Análise de Materiais e
de Serviços.

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ATUAL

Os recursos de investimentos correntes para a Gerência de Manutenção de Máquinas de


Via para o período 2019 a 2023, bem como sua descrição, estão apresentados na Tabela
72 abaixo.

135
Tabela 72: Orçamento de Investimento - 2020
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Diogo Barros
Data: 09/12/2019

Projeto 2020A 2021A 2022A 2023A 2024A


114566 - Efc - Rep Maq E Equip Via R$ 5.066.033,00 R$ 4.900.172,00 R$ 5.243.184,00 R$ 5.610.207,00 R$ 5.610.207,00
Efc_Componente Rodízio Manut Maq Via R$ 12.295.412,00 R$ 8.943.500,00 R$ 9.591.727,00 R$ 8.850.000,00 R$ 8.503.372,00
Reposição De Maq. Equip Maq Via R$ 9.915.804,00 R$ 500.000,00 R$ - R$ - R$ -
Aquis De Maq, Equip, Ferr - Man Maq Via R$ 645.576,00 R$ 500.000,00 R$ - R$ - R$ -

KPI

A metodologia do Orçamento Base Zero (OBZ, ou, em inglês, Zero Based Budgeting -
ZBB) será utilizada, pelo terceiro ano consecutivo, para a elaboração da proposta
orçamentária de custeio e Investimentos Correntes (melhoria e reposição) de algumas das
principais Áreas da Vale.

Os principais objetivos da metodologia OBZ são: reforçar a base técnica do orçamento,


alinhar o orçamento aos objetivos estratégicos plurianuais, promover foco em
desempenho e obter comprometimento com planos de negócios factíveis.

O Plano Diretor de Manutenção 2019–2023 mostra estudos de alguns indicadores


estratégicos com o objetivo de mapear em um horizonte macro as atividades da
manutenção das áreas operacionais. Esses indicadores a partir deste Plano Diretor são
definidos nos conceitos do orçamento base zero (OBZ). Tais indicadores são
denominados KPI’s (Key Performance Indicators).

KPIS PRODUTIVIDADE DO EFETIVO

O Gráfico 60 a seguir mostra a curva produtividade do efetivo para o pessoal de


manutenção de Máquinas de Via.

136
Gráfico 60: KPI Produtividade do Efetivo EFC 2015 – 2023
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos / Rafaela Gaspar
Data: 27/11/2018

KPIS CUSTO UNITÁRIO

Gráfico 61: KPI Custo Unitário 2015 – 2023


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 27/11/2018

É possível observar que o custo unitário aumentou em relação à 2018 – 2022 devido ao
aumento na demanda por planos maiores.

KPIS QLP POR QUANTIDADE DE EGP

O Gráfico 62 a seguir a curva de QLP por quantidade de Equipamentos de Grande Porte.

137
Gráfico 62: KPI QLP por quantidade de EGP’s EFC 2015 – 2023
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Jorziel Santos
Data: 27/11/2018

Os números do PDMF 2019 – 2023 ficam bem próximos aos números de 2018 – 2022,
pois não houve aumento de QLP.

TRABALHO DE BECHMARKING

PARQUE INSTALADO

Conforme Tabela 73 a seguir, pode-se verificar que, além de possuir uma maior
quantidade de máquinas e fornecedores, é sabido que a idade média das máquinas na
EFVM é maior.

138
Tabela 73: Total de Máquinas EGPs por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Para priorização das análises, foram considerados os maiores gastos de aquisição,


criticidade dos ativos e gastos com materiais. Desta forma foram priorizados os
Equipamentos de Grande Porte (EGP).

Figura 30: Priorização de Ativos EGP


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

139
Tabela 74: Detalhamento do Total de Máquinas EGP’s por Frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Socadora de Linha

Utilizada para corrigir a geometria da linha férrea e garantir a qualidade da via para
circulação segura dos trens. Responsável pela correção do alinhamento e dos
nivelamentos transversal e longitudinal dos trilhos, no caso de tangentes, e as correções
de flecha e superelevação.

Tabela 75: Detalhamento das Socadoras de linha por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

140
Reguladora de Lastro

Utilizada para recomposição do lastro de brita, distribuindo uniformemente o material


para definir o perfil do lastro. Realiza também o acabamento se utilizando de uma
vassoura giratória, que remove a brita que ficar sobre os dormentes. Trabalha em conjunto
com a Socadora.

Tabela 76: Detalhamento das Reguladoras de Lastro por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Esmerilhadora de trilhos

Equipamentos que possuem motores elétricos de distribuídos em carros sob chassis,


responsáveis pelo esmerilhamento de trilhos para a retirada dos defeitos superficiais
evitando que estes se propaguem e causem fraturas nos trilhos ou AMV’s, reduzindo
desgaste e ruído no contato roda trilho.

Tabela 77: Detalhamento das Esmerilhadoras de Linha por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

141
Desguarnecedora de Lastro

Utilizada para limpeza e renovação do lastro de brita, mantendo uma granulometria


uniforme das pedras, o que é essencial para as características de suporte e amortecimento
de esforços da via. Após sua passagem é obrigatório o serviço de nivelamento e
alinhamento, executado pela Socadora e Reguladora de Lastro.

Tabela 78: Detalhamento das Desguarnecedoras de Lastro por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Carro Ultrassom

Utilizado para fazer a inspeção da via à procura de trincas, deformações estruturais e


quebras nos trilhos, através de ondas sonoras.

Tabela 79: Detalhamento dos Carros Ultrassom por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Carro Controle

Veículo utilizado para detectar falhas, defeitos, desgaste, para prospecção de trilhos,
dormentes e fixações.

Tabela 80: Detalhamento dos Carros Controle por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária

142
Data: 28/12/2015

ANÁLISE COMERCIAL

Para a análise comercial, foram analisados todos os contratos da área. Seguem


considerações:

 Em sua maioria, os contratos com fornecedores são os mesmos para as duas


ferrovias. Diferindo apenas valores como ICMS e frete;
 Grande parte dos produtos é importada e, para estes casos, não gera diferença de
ICMS entre as ferrovias (item importado possui 4% de ICMS);
 Price list é a relação que a Vale possui de peças por fornecedor. Sempre que há
necessidade da Vale em comprar item que não conste na lista pré-definida, é
necessária uma compra spot – que não permite boa margem para negociação de
preços. Iniciativa em andamento pela área de Suprimentos para ampliar o price
list, mitigando as compras spot;
 O supermercado de peças é composto também por fornecedores alternativos para
fornecimento de peças. Estando disponível somente após homologação dos novos
produtos (maiores informações com Felipe Mendes). GHT Grupo Hidrau Torque
– “atravessador”;
 Atualmente, existe concorrência entre fornecedores de peças;
 Grande número de peças compradas fora de contratos e por meio de cartão
corporativo. Ocasionando em economia para o custeio das áreas. Exemplo: coroa
e peão.

143
ANÁLISE DE CONSUMO

Analisando o gasto com materiais no sistema SAP, a máquina de via, na EFVM Os dados
do SAP são referentes ao período de maio a dezembro de 2014. Extrapolando para 12
meses (linearmente) obtém-se uma representatividade de 47% na EFC e 55% na EFVM
dos gastos totais efetuados apenas com materiais.

Tabela 81: Comparativo de consumo de materiais por frota


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Tabela 82: Comparativo de consumo de materiais por frota EFVM x EFC


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Em função de sua frota mais antiga, a EFVM necessita fazer mais adequações de
máquinas do que a EFC. Em função do tempo limitado para a manutenção (MI), a EFC
precisa de máquinas mais produtivas e confiáveis.

144
Tabela 83: Distribuição dos materiais consumidos por frota EFVM x EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Não foi possível, até o momento, classificar todos os materiais. As descrições fornecidas
pelo sistema não refletem diretamente o material dificultando sua classificação.

Mesmo havendo classificação, não há nesta visão separação dos materiais por frota e/ ou
por máquina.

Para todas as frações apresentadas existem vários materiais que compõem tal valor,
exceto o item REBOLO, que toda fração reflete apenas um item;

Valor apresentado para rebolo se refere apenas a valores retirados do


Custeio/Investimento da área de manutenção Máquinas de via, porém na EFC, o item é
comprado também pelo Custeio / Investimento da área de Manutenção de Via
Permanente;

145
Rebolo

Tabela 84: Consumo de Rebolo por ferrovia EFVM x EFC


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Gráfico 63: Consumo de Rebolo por Ferrovia – EFC X EFVM


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Tabela 85: Produção EFC X EFVM


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

146
Gráfico 64: Custo Médio por Km Acabado de Esmerilhamento – EFC X EFVM
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Na EFVM a taxa do custo de rebolo (R$/km acabado) é maior devido à baixa


produtividade dos equipamentos, necessitando de 10 passes médios para a obtenção da
produção acabada.

Tabela 86: Produção EFC


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

147
Gráfico 65: Custo de Esmerilhamento – EFC
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

De acordo com a taxa de custo de rebolo apresentada em 2014 na EFC, verifica-se a


oportunidade de melhoria através da utilização de rebolos de um fornecedor alternativo.

Esta mesma oportunidade não seria possível de ser implantada na EFVM, pois os motores
de Esmerilhamento dos equipamentos possuem potência de trabalho distintas.

Ação: Realizar adaptação na frota Harsco permitindo assim o uso do rebolo Saint Gobain.
Quem: Manutenção
Prazo: Dez/2015
Ganho potencial em 2016: R$ 4,1 milhões

148
UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Gráfico 66: Tempo de Utilização das Máquinas – EFC X EFVM


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

Tempos das máquinas de fato executando serviço são 2% na EFC e 5% na EFVM.

O tempo menor na EFC pode ser reflexo do modelo de manutenção diferenciado (MI).

Existe diferença no conceito de apropriação de eventos, conforme a seguir:

Gráfico 67: Outros Tempos – EFC X EFVM


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

149
Tabela 87: Classificação das Diferenças e Oportunidades Encontradas
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO

Gráfico 68: Custo – EFC X EFVM


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

150
Conclusão:

Há oportunidade / necessidade de ampliar e otimizar controles, além de melhoria na


utilização das máquinas e consumo de materiais alternativos.

Tabela 88: Recomendações do Estudo de Benchmarking


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária
Data: 28/12/2015

PROPOSTA DE INDICADORES

Para realizar essa análise da utilização do Sistema na Companhia (SAP) pela Área, serão
utilizados os seguintes indicadores:

USI – Utilização de Sistema – (FAMS + PEOS + IRMOV + IATM) / 4


 FACF – Fator de Apropriação de Classe de Falha – ACF x PACF;
 FAMO – Fator de Aderência a Mão de Obra – IAMO x POMO;
 FAMS – Fator de Aderência a Manutenção Sistemática – AMS x PAMS;
 PEOS – Percentual de Encerramento de OS;
 IRMOQ – Índice de Requisição de Ordem por Quantidade;
 IRMOV – Índice de Requisição de Ordem por Valor;
 IATM – Índice de Aderência a Tarifa de Manutenção; A seguir a definição de
cada indicador de utilização do sistema.

151
FATOR DE APROPRIAÇÃO DE CLASSE DE FALHA – ACF

Ordem de Manutenção (OM) total encerrada com classe de falha

Filtros:

1 – OM com status de encerrada tecnicamente ou encerrada comercialmente e status de


usuário diferente de cancelada (Não considerar OM no status de sistema NEXE);
2 – Tipos de Ordem: Manutenção Corretiva: YCM e YEM;
3 – Somente serão consideradas para o Indicador as OM encerradas no mês de análise, a
data utilizada para comparação é a data de referência da ordem;
4 – Para que a ordem tenha atividade ela deve estar ligada a uma nota que possua atividade
e os 5 campos da classe da falha terão que estar preenchidos.

OM total encerrada

Filtros:

1 – OM com status encerrada tecnicamente ou encerrada comercialmente e Status de


usuário diferente de cancelada (Não considerar OM no status de sistema NEXE);
2 – Tipo de Ordem: Manutenção Corretiva: YCM e YEM;
3 – Somente serão consideradas para o Indicador as OM encerradas no mês de análise, a
data utilizada para comparação é a data de referência da ordem.

PERCENTUAL DE ATIVOS COM CLASSE DE FALHA ASSOCIADA – PACF

Locais de Instalação e Equipamentos totais com classe de falha associada.

Filtros:

1 – Local de Instalação e Equipamento ativo são definidos por ter Status "Criado" , tem
que estar neste estado e não apenas passado.
2 – A Classe de falha é definida no Local de Instalação e no equipamento através do Perfil
do Catálogo se este está preenchido ou não.
3 – Foto Mensal
4 – Não tem filtro de data, a foto é feita considerando a base toda.

152
Locais de Instalação e Equipamentos totais

Filtros:

1 – Local de Instalação e Equipamento ativo são definidos por ter Status "Criado", tem
que estar neste estado e não apenas passado.
2 – Não tem filtro de data, a foto é feita considerando a base toda.

ÍNDICE DE APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA – IAMO

HH total disponível

Filtros:

1 – Somatório do campo capacidade de acordo com o calendário, intervalos e turnos


definidos para o centro de trabalho, no período analisado;
2 – Deve ser levado em consideração como dia útil os dias definidos no calendário de
fábrica (campo ID Calendário Fábrica, guia capacidades, capacidade, IR03) associado ao
centro de trabalho;
Somar as capacidades de todos os turnos e intervalos que estão com a sua data de validade
dentro do período analisado, na guia de Intervalos e Turnos do centro de trabalho (IR03);
3 – Considerar somente os Centros de Trabalho cujo campo tipo de responsável seja igual
a LDM e o campo Processamento Interno na aba Calculo de Custos seja igual a CM0001
ou os Centros de Trabalho cujo campo tipo de responsável seja igual a LD3 e o campo
Processamento Interno na aba Calculo de Custos seja igual a CM0002.

HH total apropriado

Filtros:

1 – Somatório do HH das ordens/operações confirmadas (campo Trabalho Real) na IW41


para o centro de trabalho;
2 – Todas as confirmações cujo campo Fim do Trabalho estejam no período analisado;
3 – Não tem filtro de status (Independente da ordem estar aberta ou encerrada).

153
Considerações:

1 – Verificar na IR03, as versões ativas de capacidade útil que vão para o BW


(Aparentemente só está trazendo a versão 1);
2 – Verificar como o BW irá tratar os WC bloqueados e Marcados para Eliminação;
3 – Verificar o calendário BR com Intervalo e Turno Preenchido no Sábado por exemplo,
como está trazendo ?
4 – Verificar Tipo de Atividade CM001 ou CM01 dos outros modelos.

PERCENTUAL DE OM PARA TURMAS INTERNAS COM MÃO DE OBRA


APROPRIADA – POMO

Total de OM encerradas apropriadas para turmas internas

Filtros:

1 – Somatório das ordens de manutenção encerradas que estejam na condição 5,


confirmadas na IW41;
2 – OM com status encerrada tecnicamente OU encerrada comercialmente, Status Ordem
(Flag Cancelado deve estar desmarcado) ou status de NEXE (Não executado) também
não esteja marcado;
3 – Data de referência da Ordem deve estar no período analisado;
4 – Considerar somente os Centros de Trabalho cujo campo tipo de responsável seja igual
à LDM e o campo Processamento Interno na aba Calculo de Custos seja igual a CM0001
ou os Centros de Trabalho cujo campo tipo de responsável seja igual a LD3 e o campo
Processamento Interno na aba Calculo de Custos seja igual a CM0002;
5 – Deve possuir no mínimo 1 confirmação na IW41 (Independente da data da
confirmação).

Total de OM encerradas para turmas internas

1 – Somatório das ordens de manutenção encerradas que estejam na condição 5;


2 – OM com status encerrada tecnicamente OU encerrada comercialmente, Status Ordem
(Flag Cancelado deve estar desmarcado) ou status de NEXE (Não executado) também
não esteja marcado;

154
3 – Data de referência da Ordem deve estar no período analisado;
4 – Considerar somente os Centros de Trabalho cujo campo tipo de responsável seja igual
à LDM e o campo Processamento Interno na aba Calculo de Custos seja igual a CM0001
ou os Centros de Trabalho cujo campo tipo de responsável seja igual a LD3 e o campo
Processamento Interno na aba Calculo de Custos seja igual a CM0002;

ADERÊNCIA A MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA – MAS

Total de Ordens oriundas dos Planos Previstos (com tolerância)

Filtros:

1- ((Início Tolerado >= Data Inicio) e (Fim Tolerado <= Data Fim)) ou;
2- ((Início Tolerado < Data Inicio) e (Fim Tolerado entre Data Inicio e Data Fim) e ((Fim
efetivo entre Data Inicio e Data Fim) ou (Fim Efetivo = null))) ou;
3- ((Início Tolerado entre Data Inicio e Data Fim) e (Fim Tolerado > Data Final) e (Status
= encerrada tecnicamente ou encerrada comercialmente) e (Fim Efetivo entre Data Inicio
e Data Fim)) ou;
4- ((Inicio Tolerado < Data Inicio) e (Fim Tolerado > Data Fim) e (Fim Efetivo entre Data
Inicio e Data Fim) e (Status = Encerrada tecnicamente ou encerrada comercialmente)).

Total de Ordens executadas oriundas dos Planos Previstos (incluindo tolerância)

Filtros:

1- ((Início Tolerado >= Data Inicio) e (Fim Tolerado <= Data Fim)) ou;
2- ((Início Tolerado < Data Inicio) e (Fim Tolerado entre Data Inicio e Data Fim) e ((Fim
efetivo entre Data Inicio e Data Fim) ou (Fim Efetivo = null))) ou;
3- ((Início Tolerado entre Data Inicio e Data Fim) e (Fim Tolerado > Data Final) e (Status
= encerrada tecnicamente ou encerrada comercialmente) e (Fim Efetivo entre Data Inicio
e Data Fim)) ou;
4- ((Inicio Tolerado < Data Inicio) e (Fim Tolerado > Data Fim) e (Fim Efetivo entre Data
Inicio e Data Fim) e (Status = Encerrada tecnicamente ou encerrada comercialmente))
5- ((status = encerrada tecnicamente ou encerrada comercialmente) e (Fim Efetivo entre
Inicio Tolerado e Fim Tolerado))

155
Considerações:

Considerar como Data Base a Data Planejada na IP02 para a Ordem;

Discussão entre os campos de Tolerância;

Não considerar como executada as Ordens com o status NEXE (Não executadas)

PERCENTUAL DE ATIVOS CRÍTICOS COM MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA –


PAMS

Locais de instalação críticos com Manutenção Sistemática:

Filtros:

1 – São todos os locais de instalação e equipamentos que devem ser considerados,


independente de estarem ligados à ordem ou não;
2 – Status Criado, só pode ter um status, se tiver outro posso considerar o status o Status
Criado desativado;
3 – Não existe data de filtro, sempre toda a base. Será Foto Mensal;
4 – Campo Código ABC: A ou B;
5 – O plano vinculado tem que ser ativo.

Equipamentos críticos com Manutenção Sistemática:

Filtros:

1 – São todos os locais de instalação e equipamentos que devem ser considerados,


independente de estarem ligados à ordem ou não.
2 – Status MONTADO e não Criado, só pode ter um status, se tiver outro posso considerar
o Status MONTADO desativado.
3 – Não existe data de filtro, sempre toda a base. Será Foto Mensal.
4 – Campo Código ABC: A ou B
5 – O plano vinculado tem que ser ativo.

156
Locais de instalação e Equipamento críticos:

Filtros:

1 – São todos os locais de instalação e equipamentos que devem ser considerados,


independentemente de estarem ligados à ordem ou não.
2 – Status Criado, só pode ter um status, se tiver outro posso considerar o status posso
considerar o Status Criado desativado.
3 – Não existe data de filtro, sempre toda a base. Será Foto Mensal.
4 – Campo Código ABC: A ou B.
Considerações:
Não considerar 6º Nível do Local de Instalação (PARTE/POSICAO).

PERCENTUAL DE ENCERRAMENTO DE OS – PEOS

OM total encerrada

Filtros:

1 – OM com status encerrada tecnicamente OU encerrada comercialmente;


2 – Status de usuário diferente de cancelada ou diferente do status NEXE (Não
executadas);
3 – Data de referência da Ordem deve estar no período analisado.

OM total aberta

Filtros:

1 – Deverão ser consideradas Ordem com a data de Entrada (ERDAT) dentro do período
de análise;
2 – Não faz filtro de status. Considerar todas as Ordens da base.

157
ÍNDICE DE REQUISIÇÃO DE MATERIAL EM ORDEM DE MANUTENÇÃO POR
VALOR – IRMOV

Gasto Total de Material Executado

Filtros:

1- Somatórios de todos os gastos executados para os centros financeiros selecionados,


filtrando somente as classes de custo específicas de materiais; (Em anexo) (BASE FM).

Gasto Total de Material Executado via Ordem de Manutenção

Filtros:

1- Somatórios de todos os gastos executados nas ordens de manutenção, para os centros


de custo (Centro de Custo enviado para FM) selecionados, filtrando somente as classes
de custo específicas de materiais; (Em anexo) (BASE PM).

Considerações:

Menor Nível é o centro de custo (Não terá abertura por centro de trabalho);

Foto Mensal após o fechamento de custo; (Atualização diária)

Filtrar as categorias de centro de custo: E, M, O, W, A;

Filtro de Data é a Data do Lançamento Contábil; (Tem de estar no período de análise)

Não tem filtro de Status de Ordem;

ÍNDICE DE ADERÊNCIA A TARIFA DE MANUTENÇÃO – IATM

Total de tarifas executadas aderentes ao planejamento

Filtros:

1- Somatório do número de tarifas planejadas por centro de custo;


2- Considera tipos de atividade CM0001 e CM0002;

158
3- Aderência do cálculo (Tarifa executada / Tarifa Planejada) deve estar entre 80% e
120%;

Total de tarifas planejadas

Filtros:

1- Somatório do número de tarifas planejadas por centro de custo;


2- Considera tipos de atividade CM0001 e CM0002.

NOVAS TECNOLOGIAS

AUTOMAÇÃO SISTEMA MUDANÇA DE MARCHAS AUTO DE SERVIÇOS.

Objetivo

Desenvolver para os autos de serviço GEOVIA um sistema automatizado de mudança de


marchas eficiente com custo acessível e que impeça a quebra de equipamentos e aumente
a segurança na operação destes equipamentos.

Oportunidade

Os autos de serviço são equipamentos antigos, que não contam com dispositivos de
segurança em seu sistema de tração, que constantemente requerem intervenções de
manutenção devido a quebras por erros de operação.

Desenvolvimento

O sistema deveria proporcionar uma condição de operação simples, garantir segurança na


sua operação, impedir reversão de sentido de marchas com equipamento em movimento,

159
mitigar a necessidade de intervenções de manutenção de 250 e 500 horas apenas para
verificação da engrenagem de fibra do acoplamento caixa de marcha, utilizar um sistema
operacional eletrônico simples que a VALE tenha total acesso, garantir um sistema
simples de instalação que não necessite de grandes intervenções e aproveite componentes
já instalados no equipamento.

O desenvolvimento teve um custo total com todas as despeças envolvidas diretamente no


desenvolvimento de R$64.000,00.

Funcionamento do Sistema

O sistema funciona eliminando a necessidade de mudança de marcha pelos operadores


do equipamento, impedindo que o operador cometa erros tais como a mudança de sentido
com equipamento em movimento.

Próximos Passos.

O sistema está instalado no equipamento 51AS204 Auto de serviço com sede em


Bacabeira e se encontra testado e aprovado pela engenharia, área operacional e área
manutenção.

A adequação dos próximos equipamentos será realizada de forma gradativa com verbas
anuais defendidas nos investimentos correntes da diretoria do corredor EFC.

160
Figura 31: Antes da modificação (à esq.) e depois (à dir.)
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016

DESENVOLVIMENTO LABORATÓRIO DE MANUTENÇÃO DE TRANSMISSORES.

Objetivo

Desenvolver um laboratório para manutenção de transmissores e placas eletrônicas


dedicadas a operação de máquinas de via.

Características do laboratório

O laboratório deve ter o máximo possível de recursos para perfeita manutenção dos
transmissores das máquinas de via EFC, absorvendo todas as demandas de manutenção
evitando ou eliminando a compra de transmissores novos.

Identificação da oportunidade

Estudo realizado pela engenharia identificou uma alta demanda para compra de
transmissores novos de custo elevado. Verificou-se que esses transmissores são passivos

161
de recuperação interna com equipamentos e ferramentas na sua grande maioria
encontradas no mercado brasileiro e o que o custo da recuperação em média ficaria em
15% de um componente novo, gerando uma economia significativa para a VALE.

Estratégia Desenvolvida

Para operacionalizar o laboratório ainda em 2016 foi defendido um projeto para compra
das ferramentas e treinamento dos profissionais. O custo com compras de ferramentas e
treinamentos para laboratório foi de R$90000,00 (exceto o custo de reforma da sala).

A economia com a reparação de transmissores pode chegar a R$ 1.688.000,00 ao ano


conforme levantado pelo estudo de benchmarking. Os ganhos serão capturados a partir
de 2017.

Figura 32: Laboratório com as Bancadas Instaladas


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016

162
DESENVOLVIMENTO CAMINHÃO DE LINHA RODOFERROVIÁRIO.

Objetivo

Desenvolver um equipamento rodoferroviário com as mesmas condições de uso de um


auto de serviço ferroviário, que possua mais recursos para utilização na manutenção da
via.

Este equipamento deve ser capaz de trafegar em vias irregulares e acessar/sair da via em
locais de difícil acesso que tenham um lastro com até 45 cm.

O custo do equipamento deve ser até no máximo 30% do valor de um auto de serviço
ferroviário novo e similar em capacidade com este.

Características do Caminhão de linha Rodoferroviário

Equipamento possui capacidade de carga de até 40 toneladas, capacidade de rebocar em


modo ferroviário equipamentos com até 40 toneladas, é equipado com guindaste com
controle remoto sem fio com monitoramento e bloqueio de excesso a capacidade máxima
de carga de projeto, tomadas auxiliares hidráulicas para reduzir necessidade de transporte
de equipamentos de pequeno porte, sistema operacional totalmente intertravado com
bloqueios de segurança contra erros operacionais, câmeras de monitoramento, kit
rodoferroviário mais leve e resistente que os atuais disponíveis no mercado e de fácil
manutenção e carroceria resistente em ação e leve para não reduzir a capacidade de carga
do equipamento.

Estratégia do desenvolvimento

Como estratégia para redução do custo foi comprado um caminhão Axor 3344 48 do
fabricante Mercedes Benz. Após isso, foi contratada uma empresa por meio de SAT para
desenvolvimento do kit ferroviário e outra empresa para desenvolvimento do guindaste.

163
Para mitigar os custos e acelerar a operação do equipamento foi realizada a instalação do
ATC ainda em fabrica para redução de tempo e utilização dos recursos de forma mais
eficaz. O equipamento será finalizado com um custo total de: R$1.424.000,00. Custo este
que atinge o objetivo final de custo do projeto.

A entrega na Vale é prevista no primeiro trimestre de 2017.

Figura 33: Equipamento durante a Fabricação


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016

SUBSTITUIÇÃO DE DORMENTES DE CONCRETO NA EFC

Objetivos

Esta iniciativa visa o desenvolvimento de implemento para substituição pontual de


dormente de concreto, com dispositivo para limpeza de lastro, garra para manipulação de
dormentes e manipulador de fixação para inserção de grampo fastclip. O implemento será
adaptado em guindaste rodoferroviário por meio de Tiltrotator. O Tiltrotator é um
implemento adquirido juntamente com os guindastes da EFC e permite a inclinação de
45° e rotação 360° dos acessórios fixados na lança do guindaste.

164
Identificação da demanda

A implantação dos dormentes de concreto na EFC gerou necessidade de se automatizar o


processo de instalação e substituição destes. O peso do dormente de concreto não permite
a substituição manual dos dormentes e os equipamentos utilizados atualmente para
substituição de dormentes de madeira não possuem capacidade suficiente para manipular
os dormentes de concreto.

Figura 34: Tiltrotator instalado na lança do Guindaste


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016

Figura 35: Tiltrotator instalado na lança do Guindaste


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016

165
Estratégia de desenvolvimento

A figura a seguir mostra a projeção tridimensional do implemento para substituição


pontual de dormentes de concreto a ser instalados no guindaste Rodoferroviário tipo
KGT.

Figura 36: Vistas do implemento


Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016

Além da utilização do implemento para a substituição de dormentes de concreto, serão


realizados testes para aplicação do implemento para a substituição de dormentes de
madeira em comparação ao processo adotado atualmente na EFC.

166
Figura 37: Dispositivo para troca de Dormente de Concreto
Fonte: Gerência de Engenharia Ferroviária Corredor Norte – Emmanuel Deiró
Data: 01/12/2016

O Implemento foi instalado no Guindaste Rodoferroviário KGT 07 da Supervisão de


Manutenção de Via Permanente de Açailândia – MA, onde ocorreram os primeiros testes
e treinamento com os operadores do guindaste.

Os testes e treinamento ocorreram no Pátio da Floresta em Açailândia – MA com e


apresentaram bons resultados, tanto em relação ao desempenho do implemento quanto
em relação a habilidade dos operadores durante a operação do equipamento. O
equipamento foi entregue para a manutenção da VP em novembro de 2016.

167
ANEXOS

APRESENTAÇÃO DO PDMF DE MÁQUINAS DE VIA DA EFC – 2020 A 2024

SWOT DE SUPORTE PDMF

SWOT - 2017.xlsx

MATRIZ DE TERCEIRIZAÇÃO

Matriz de
Terceirização e Primarização.xlsx

MAPA DE MANUTENÇÃO PARA 2020

168
CONTROLE DE REVISÕES

Data Versão Referência da Mudança


31/12/2019 Rev. 0 Emissão Inicial

169
COAUTORES

Nome Gerência
Clemilson Ferreira Gerencia de Engenharia de Ferrovia do Corredor Norte
Jailson Melo Gerencia de Engenharia de Ferrovia do Corredor Norte
Jorziel Santos Gerencia de Engenharia de Ferrovia do Corredor Norte
Saulo Teixeira Gerência de Manutenção de Máquinas de Via
Enniogleiser Carvalho Gerencia de Engenharia de Ferrovia do Corredor Norte
Yanka Samara Planejamento e Gestão de Performance de Ativos
Emmanuel Deiró Gerencia de Engenharia de Ferrovia do Corredor Norte
Ericson patriki Gerência de Manutenção de Máquinas de Via
Jackson Mendes Gerência de Manutenção de Máquinas de Via
Rogério Silva Rocha Gerência de Manutenção de Máquinas de Via
Fernanda Serra Gerência de Manutenção de Máquinas de Via

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