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Treinamento Geradores

Cummins
Operação e Manutenção

VLT
PROGRAMA DE TREINAMENTO

1. Apresentação Cummins / DCDN

2. Treinamento de Manutenção

- Princípios de Funcionamento
- Plano de manutenção preventiva;
- Identificação de componentes elétricos e eletrônicos, funcionalidade e tipos
de manutenção, análise de falhas, correção.

3. Treinamento técnico de operação

- Painel de controle do grupo gerador;


- Rotina operacional.
Sobre Cummins Inc.

HQ in Columbus, 38,000 employees


Indiana since 1919

>50 manufacturing
locations R&D: $300 million
Cummins Inc.

Motores Power Componentes Distribuicão


Generation
Áreas de Atuação

Rental Power
Energy Solutions

Commercial Gensets

Power Electronics Consumer Gensets


Presença Mundial
Centros Técnicos
• Columbus, Indiana
• Darlington, England
• Fridley, Minnesota
• Pune, India
• Sao Paulo, Brazil

Vendas e Serviços
• Mais de 680
distribuidores e
escritórios pelo Centros de Distribuição de Peças
mundo.
• Beijing, China
• Mechelen, Belgium
Fábricas de Grupos Geradores • Memphis, Tennessee
Fábricas de Alternadores • Minneapolis, Minnesota • Pune, India
• Ahmednagar, India • Ramsgate, England • San Luis Potosi, Mexico
• San Luis Potosi, Mexico • Singapore • Sao Paulo, Brazil
• Stamford, England • China • Scoresby, Australia
• Wuxi China • Daman, India • Shanghai, China
• Sao Paulo, Brazil • Singapore
• Nigéria, África
Presença Mundial

Fridley, USA Kent, UK China


G. Geradores Consumer - 111,000 Grupos Geradores - 12,000 Grupos Geradores - 600
G. Geradores Industriais - 17,700

Singapore Guarulhos, Brazil Pune/Daman, India


Grupos Geradores - 2,300 Grupos Geradores - 3,000 Grupos Geradores - 4,000
Presença no Brasil

A Cummins Power
Generation está presente
em todas as regiões do
Brasil. Possuindo a maior
rede de atendimento do
mercado de Grupos
Geradores.
Não importa onde seu
Grupo Gerador será
instalado, a CPG garante
seu funcionamento sem
custos para o Cliente.
Sobre a DCDN
Território de Atuação
Portfólio da Companhia
– Distribuidor Cummins a 31 anos;
– Outras linhas de distribuição: Hyster (21) e Komatsu (11).
– Localizado no Nordeste do Brasil.
Reunião Cummins Power Generation -
– ISO 9001:2008 by BVC.
– Principais Negócios Cummins: Power Generation / Marine / Automotive.


ESB
Diversos projetos em Usinas Termoelétricas e O&M;
240 funcionários locados em duas bases;
– Duas filiais e uma a ser inaugurada no segundo semestre 2014 (Mossoró).
– Dois escritórios: (Fernando de Noronha e Natal).
– Dois pontos de apoio desde 2011, com previsão de montagem de escritório para o
segundo semestre de 2014 (Maceió-AL e sul do Ceará).
GRUPO DCDN
Distribuidor Cummins de motores, equipamentos,
peças e serviço.
Consultoria em Engenharia, Desenvolvimento de
Projetos Executivos, Soluções em Usinas de geração
de Energia Turn Key.

Aluguel de equipamentos (Geradores e


Empilhadeiras)

Equipamentos de automação Industrial (ink jet


printers, detectores de metal, etc)

Fabricação de equipamentos de
rotulagem.
MATRIZ FORTALEZA

Área Total: 8.000 m²


MATRIZ FORTALEZA

Área Total: 8.000 m²


FILIAL RECIFE

Área Total: 3.400 m²


FILIAL MOSSORÓ

Área Total: 3.500 m²


Cummins Power Generation

Soluções em geração de energia a diesel e gás natural.


• Produtos e Serviços
• Grupos geradores a diesel e gás natural;
• Soluções “Turnkey” (Geração em ponta ou Cogeração de
energia);
• Engenharia e gerenciamento de projetos;
• O&M - Operação e Manutenção;
• Clientes
• Indústrias que demandam energia térmica e elétrica;
• Edifícios Comerciais e Residenciais;
• Construtoras e Incorporadoras;
• Hospitais e Datacenters;
• Shopping Centers, entre outros;
• Aplicações Especiais
• Cogeração e geração de energia em indústrias e
estabelecimentos comerciais;
• Usinas termoelétricas;
• Geração de energia com utilização do biogás;
O&M - Usina Tubarão em
Fernando de Noronha - 6,25MW - Diesel

100% da Energia de Noronha gerada


pela DCDN com equipe e estrutura
exclusiva.
O&M – UTE Porto Pecem
15,25MW – Gás Natural

03 x 1750 N6C
05 x 2000 N6C
O&M – Shopping Center Recife
6MW – Gás Natural

03 x 2000 N6C
O&M – Shopping Tacaruna
2,5MW – Gás Natural
Shopping RioMar Recife
6,0MW - Diesel

06 x C1000 D6-4
Estrutura de Serviço Especializado
Engenheiros e Técnicos Treinados
Pela Cummins no Brasil e EUA

Internacional: Motores a Gás Natural:


Calera I e II – México (180MW) QSV-91 no Shopping Recife
Projeto Social - IEP

- Num periodo de 01 ano, 12 jovens aprendizes foram trainados e capacitados para


trabalhar em vários setores da DCDN.
Principais Clientes da Região Nordeste
Hospitais
Principais Clientes da Região Nordeste
Shopping Center
Principais Clientes da Região Nordeste
Hotéis, Motéis e Pousadas
Principais Clientes da Região Nordeste
Supermercado e Mercadinho
Principais Clientes da Região Nordeste
Construtora, Incorporadora e Instaladora
Principais Clientes da Região Nordeste
Indústria
Principais Clientes da Região Nordeste
Diversos
Por que clientes nos escolhem…

• Confiabilidade;
• Responsabilidade;
• Relacionamento;
Conceitos Básicos de Grupos
Geradores
Grupo Gerador

+ +
Comando Alternador
Alternador Motor
Motor
Comando
Grupo Gerador
MOTOR ALTERNADOR
 Frequencia em Hertz (Hz).
 Velocidade Rotações por  Tensão em Volt (V).
 Corrente em Ampere (A).
Minuto (RPM).
 Potência Ativa em Watt (W).
 Potência Ativa em Watt (W).  Potência Reativa em Volt Ampere Reactivo
( VAR).
 Potência Aparente em Volt Ampere ( VA).
 Fator de Potência.

PAINEL DE CONTROLE
O painel de controle permite controlar todas as partes do grupo gerador.
PROJETO VLT – Bom Sinal
Princípios de Funcionamento do Grupo Gerador
CONTROLE
• Controle

ENGINE
• * Função – Gerenciar o funcionamento do alternador
e motor por intermedio de monitoramento dos EC
parâmetros (Tensão; Corrente; Frequência; GOV
Temperaturas; Pressões; Nível; Etc).
AVR
GEN
• Governador (GOV)
• Função – Monitorar e controlar a rotação do motor
com atuação direta no controle do fornecimento de
combustível.
CB
• AVR (Regulador de Voltagem)
• * Função - Monitorar e controlar a tensão de saída do CARGA
grupo gerador.
Painel do Operador
IHM 220
Linguagens Suportadas
Botões Operacionais
Display Digital
Led’s de Status
Visor Gráfico e Botões
Placa de Controle PCC 2.2
Conexões na Placa de Controle
Estrutura Completa do Sistema
Motor Diesel
Motor Cummins QSB

6 Cilindros

4 Cilindros
Identificação do Motor
Plaqueta de Dados do Motor

1. Número de série do motor


2. Informações sobre o modelo do motor
3. Lista de peças de controle (CPL)
4. Regulagem das válvulas no cabeçote
5. Classificação de potência e rpm.

Localizada na
tampa dos
balanceiros
Outras Localizações do ESN

 O ESN (número de série do motor)


é estampado ou gravado na parte
superior da carcaça do aquecedor de
óleo
 Plaqueta de Dados do ECM
 Programação do ECM
– Necessária leitura pelo
INSITE
Plaqueta de Dados da Bomba de Combustível
 A plaqueta de dados da bomba
injetora Bosch® está localizada
sobre a bomba de combustível. A
plaqueta de dados contém as
seguintes informações que
podem ajudar nas tarefas de
manutenção ou de substituição:
 Número de série da bomba
 Número de peça Cummins
 Código de fábrica
 Número de peça Bosch®
 Código de data.
Plaqueta de Dados do ECM
•A plaqueta de dados do módulo de
controle eletrônico (ECM) contém
informações sobre o ECM e sua
programação. A plaqueta de dados está
localizada sobre o ECM.

•As seguintes informações podem ser


obtidas na plaqueta de dados do ECM:
 Número de peça (PN) do ECM
 Número de série (SN) do ECM
 Código de data (DC) do ECM
 Número de série do motor (ESN)
 Código do ECM: Identifica o software
carregado no ECM.
Sistemas Integrados do
Motor Cummins

Sistemas
Sistemas Sistemas
Sistemas
de
de Filtragem de
de
de
Admissão
Admissão Fluidos e Aditivos
Exaustão
Exaustão
de
deAr
Ar
• 4 Válvulas por cilindro

• Injetor Bosch

• Injeção Centralizada na Câmara


Novo Bad Plate

Novo projeto de Carter


•Tampa de Válvula novo design

Coletor de escape -
Todos dividido

•Tampa de Válvula com montagem do


respiro
Cabeçote
4 Válvulas Por
Cilindro

Válvula
Termostática
com Montagem
Vertical
Cabeçote

Válvula de Admissão
Sem rebaixo

Válvula de Escape
Com rebaixo
Bloco Mais Robusto e com Menor Ruído

Série B
QSB 4 & 6
Janela de Alojamento de
Cilindros
inspecão tuchos interno ao
Bloco
Lógica do Sistema
Eletrônico
Lógica do Sistema Eletrônico
Tecnologia do Sistema Eletrônico

ECM - Electronic Control Module


Sistema de Combustível Common Rail
Arrefecido por Combustível
Familiarização do Sistema de
Combustível
Tecnologia do sistema Common Rail

• O injetor recebe alimentação de

combustível à alta pressão através

dos conectores de combustível que

estão alojados dentro do cabeçote.


Tecnologia do sistema Common Rail

Conjunto da CP3.3

-Pressão da Bomba Alimentadora 5 a 13 bar [73 a 189 psi]


-Saída de Alta Pressão 1400 a 1650 bar
• Montagem do Bico Injetor Injetor

Conector de Combustível
Sensores & Localizações
Sensores do QSB
Sensor
Sensor de Posição do Motor
de

Pressão Ambiente

Dentro do ECM

Sensor de velocidade do Motor


Sensor de Pressão/Temperatura de

Óleo

Sensor de Pressão do Rail


Sensor de Temperatura de Água
Sensor de Nível de Água

Sensor de Velocidade do Motor


Localização do Sensores

Sensor de Temp. Água

Sensor de Pressão/Temp.Óleo
A F250 utiliza um interruptor e não mais um sensor
Familiarização - Sensores
Sensor de Temperatura do Diesel

Filtro do motor FF 5421 - 3 mícron

Filtro de Chassi FS 1015 - 10 mícron

Sensor de posição do Motor


Familiarização - Sensores

Sensor
Sensorde
dePressão
Pressãodo
doRail
Rail
Ferramentas
Eletrônicas
Ferramentas Eletrônicas

Kit de Cabos do INLINE

Kit de Calibração de Módulos


Conector Datalink

O conector datalink J1708é


localizado esquerdo do ECM no
chicote do motor.
Software de Diagnóstico
Inteligência do Software Insite

• Idioma Português
• Diagnóstico de Falhas
• Monitor de Dados
• Testes
• Parâmetros Programáveis
• Calibração
• Aquisição de Dados de Viagem
• Monitor de manutenção
• Relatórios
FERRAMENTAS MAIS IMPORTANTES
Recomendações
Programa de Manutenção
Sistemas do Motor

Arrefecimento
 40% dos Gastos de Manutenção se referem ao Sistema de
Arrefecimento.

 A maioria dos problemas do motor têm como origem o sistema de


Arrefecimento
Introdução
 Desgaste de metais
 Pistões grudados
 Cabeças de pistão quebradas
 Anéis com corrosão

 Esses itens podem parecer que não têm nada em


comum com o sistema de arrefecimento, entretanto,
esses problemas são sintomas frequentes de uma
manutenção incorreta do sistema de Arrefecimento.
Corrosão Geral

Escamas de óxido
Uso de Água Mineral
Cavitação
Vibração e movimento da camisa Colapso da Bolha

Fluxo Jet Material


de alta removido
velocidade

Bolhas
de Vapor
O REFRIGERANTE PARA MOTORES É UMA
FORMULAÇÃO COMPLETA DE ENGENHARIA
Água
Água de
de Qualidade
Qualidade

Glicol
Glicol

Aditivos
Aditivos como
como oo
DCA4
DCA4 dada Fleetguard
Fleetguard
Sistema de Arrefecimento
Sistemas do Motor

Admissão de Ar
A contaminação por poeira.

• A partículas que penetram no motor e aceleram o desgaste das


camisas e dos anéis se apresentam em múltiplas formas, incluindo:
– Óxido de Sílicio – areia ou partículas de sujeira
– Óxido de Alumínio – partículas de alumínio
• Essa duas partículas em especial, são MUITO mais duras que os
componentes dos cilindros (pistões, anéis e camisas).
• As partículas de poeira podem variar o seu tamanho de 2 mícron a
grãos de areia, e seja lá como for, são como pequenas pedras para o
motor.
• Não mais do que 50 g de poeira pode impactar drasticamente a vida
esperada para o motor.
• A sujeira que é ingerida NÃO deixa o motor pela exaustão. Ela acaba
sendo incorporada a componentes mais moles, como as camisas e as
canaletas dos anéis de pistão.
Dureza dos Componentes

 Quando os abrasivos passam a incorporar as canaletas dos anéis de pistão, a parte


inferior desses anéis começa a se desgastar, causando folga, batimento dos anéis e
conseqüentemente a quebra.
 Quando um motor está operando a 1400 RPM, os anéis passam sobre a partículas
incorporadas na camisa, 2800 vezes por minuto.

Pis
tão
/C
an Cr
ale om
ta od
de Ca oA Ar
A ne mi ne ei
l sa l a
Dureza

0 HRC 30 HRC 47 HRC 70+ HRC

160 HV 302 HV 471 HV 1300 HV


70+ HRC
1200 HV
Sinais óbvios de ingestão de contaminantes
Tubo do filtro de ar
Sinais óbvios de ingestão de contaminantes

Tubulação do aftercooler
Sinais que revelam a ingestão de contaminantes

Considerando que o
turbo compressor
não foi substituído,
os contaminantes
vão estar presentes
na extremidade do
eixo do turbo no lado
do compressor.

A face de ataque das aletas


da roda compressora
apresentam desgaste .
Desgaste do anel por contaminação

Rebaixo no lado inferior dos anéis


ocorre devido a partículas
abrasivas que se incorporaram às Anel de compressão
canaletas dos pistões.

A face do anel superior está


plana, indicando que o anel está
no final de sua vida. Particulas
abrasivas aceleram a taxa de
desgaste. A face do anel intermediário está
desgastada e totalmente plana, o que
é uma indicação adicional de presença
de partículas abrasivas.

O desgaste também pode estar presente


na face inferior do anel intermediário.
Anel Intermediário
Quais são as causas da contaminação?

– Qualidade da montagem
• Baixo torque
• Sobre torque
• Colocação da Abraçadeira
• Alinhamento de tubos

– Operação do veículo
• Reparos incorretos durante a vida do veículo (componentes trocados devido a
manutenção ou acidentes)

– Processos de manutenção
• Lavagem de filtros
• Soprar filtros
• Chacoalhar ou bater o filtro no pneu ou no chão para desalojar a sujeira.
• Intervalo de troca de filtro excedido.
• Filtros de baixa qualidade
• Soprar a carcaça do filtro durante a troca
• Mal assentar o filtro durante a troca
• A Cummins Inc. não recomenda nenhum tipo de limpeza de filtros..
Manutenção, Manutenção, Manutenção!
Manutenção, Manutenção, Manutenção!
Sistemas do Motor

Sistema de Combustível
Uso de um filtro que não entope nunca!
Bico injetor com 5,000 Bico injetor com 3,500
horas de trabalho horas de trabalho
Uso de um filtro que não entope nunca!
Partes Internas do Injetor
Solenóide & Atuador Barril Ponta

Nota: Todos dos Agulha Superior


componentes mostrados Agulha inferior (Interior) Arruela de Vedação
NÃO são reparados no
campo, EXIGEM
BANCADAS ESPECIAIS.
Um dos principais problemas:
Presença de água no Diesel
Água Livre
Água Emulsificada
Indicador de Restrição para Combustível
Sujeira no Combustível - Tanque
Sistemas do Motor

Sistema de Lubrificação
Óleo Lubrificante
A Cummins recomenda o uso de um óleo de motor SAE 15W-40 de alta qualidade para serviços
pesados, como o Valvoline Premium Blue®, que atende ou excede à classificação de
desempenho CH-4/SJ ou CI-4/SK do Instituto Americano do Petróleo (API) e à classificação de
desempenho E5 ou E7 da Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (A.C.E.A.).

Classificação do Instituto
Classificações da Classificação Europeia
Americano do Petróleo Observações
Cummins Engine Standard (ACEA)
(API)
(CES)
OBSOLETO. NÃO
  API CD API CE ACEA E-1, ACEA E-2
UTILIZAR
Classificação mínima
API CF-4/SG, API CG- aceitável de óleo para
CES-20075 ACEA E-3
4/SH motores para Serviços
Médios. (1)
Boa classificação de óleo
CES-20071, CES-20072, para motores para
API CH-4/SJ ACEA E-5, E-7
CES-20076, CES-20077 Serviços Médios sem
válvula EGR.
Excelente óleo para
CES-20078 API CI-4/SK   motores para Serviços
Médios.
Obrigado!

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