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TUDO SOBRE
CORREIAS TRANSPORTADORAS
O GUIA DEFINITIVO
ÍNDICE
2. UM POUCO DE HISTÓRIA 04
As correias transportadoras são bem conhecidas por quem trabalha na área industrial. São
Produtos fundamentais para maquinários de transporte de diversos tipos de materiais, desde
leves, como embalagens, aos mais pesados, como Mineração. Consistem em dois ou mais
tambores que movimentam uma superfície para facilitar o transporte de determinados
materiais ou objetos que são transportados.
As correias transportadoras contam, em sua composição, com quatro itens: cobertura superior
de borracha (tem a função de proteção proteger da ação dos produtos transportados), carcaça
têxtil (fornece resistência à tensão), borracha de ligação (cujas características são adesão,
estabilidade e acamamento) e cobertura inferior (protege a carcaça de ações advindas do
processo entre correias, tambores e roletes).
Têm como finalidade a garantia de um transporte mais eficiente. Por isso, precisam que sejam
resistentes e de alta qualidade para que se evitem acidentes ou grandes gastos com
manutenções em curtos períodos de tempo.
No caso de transportadores para materiais muito pesados, como pedras e cimentos, o cuidado
com as correias deve ser redobrado. Contar com produtos adequados para cada aplicação se
torna uma obrigação das indústrias. Eles são essenciais para os maquinários que fazem o
transporte de diversos tipos de materiais.
É inegável que nas últimas décadas, com a evolução da indústria, as correias transportadoras
adquiriram papel fundamental nessa história e foram fundamentais, sem dúvida, para o
progresso do segmento industrial. Elas estão ligadas diretamente à melhoria de desempenho, à
rapidez, à economia de tempo na movimentação dos mais variados tipos de carga e, claro, a
melhor relação custo-benefício em diversos segmentos.
Mas qual a origem das correias transportadoras? Não se tem como precisar uma data específica
de quando e por quem as correias foram inventadas, mas em 1795 se têm registros do uso das
primeiras correias transportadoras. Ou seja, durante a primeira Revolução Industrial. Já os
primeiros relatos em literatura técnica, foram publicados em 1848, Filadélfia, USA, por Olivier
Evans, no livro The Young Mill Wright and Millers Guide.
Dando um pulo histórico, as primeiras cintas (ou correias) em aço foram introduzidas em 1901
pela empresa sueca Sandvik, para uso em transporte de areia, carvão vegetal e cana-de-açúcar.
Já o aço inoxidável só chegou na década de 1920, muito usado na indústria de alimentos.
A indústria automobilística foi responsável por mais avanços nesse tipo de transporte de
material. Henry Ford, considerado pai da indústria moderna, em 1913, criou esse conceito da
linha de montagem, pelo qual os veículos se deslocavam para serem montados. Isso acontecia
por meio de um sistema transportador que levava o veículo a ser construído pelos operários – e
não ao contrário, como antes. Assim, cada parte da linha fazia sua parte na montagem do
componente 4*da linha tinha um custo de fabricação e de venda bem mais interessantes.
As correias transportadoras são classificadas de várias formas e tipos. Vale ressaltar que seu
tipo de construção é que garantirá se a correia é adequada para um tipo de destinação ou não e
que seja adequada para suas principais propriedades, que são:
• Absorção de energia proveniente do choque dos materiais durante o carregamento;
• Transporte nas melhores condições de estabilidade, a fim de evitar ou minimizar perdas por
projeção ou fracionamento;
• Transmissão de tensões resultantes de resistências de deslocamento.
Ou seja, são as correias transportadoras que dão estabilidade aos mecanismos e permitem
suportar variações de tensão que ocorrem durante as várias fases do transporte. Assim, as
formas com que podem ser classificadas são: (Fonte: https://www.ctborracha.com)
Formas de operação:
• Correias planas;
• Correias abauladas;
• Correias em U;
• Correias tubulares;
• Correias com perfil de centragem;
• Correias circulares.
Tipos de aplicação:
• Correias de uso geral;
• Correias para contato com material oleoso;
• Correias para contato com produtos químicos;
• Correias resistentes a altas temperaturas;
• Correias resistentes a baixas temperaturas;
• Correias resistente à extrema abrasão;
• Correias resistentes à chama;
• Correias para produtos alimentares;
• Correias antiestáticas;
• Entre outros.
Tipo de bordas:
• Correias transportadoras com bordas moldadas;
Tipos de carcaça:
• Carcaça têxtil;
• Carcaça mista (têxtil e metálica);
• Carcaça metálica (Cabos de aço);
• Carcaça em aramida;
• Entre outros.
Formas de fornecimento:
• Correias abertas;
• Correias sem-fim.
A ABECOM fornece apenas produtos de qualidade premium, alta tecnologia e resistência para
seus clientes. Você encontra correias transportadoras para aplicação nos mais diversos tipos de
transportadores. Fornecidas para todos segmentos da indústria tais como: papel e celulose,
alimentos, siderurgia, petroquímica, mineração, construção civil e muitos outros. Podem contar
com nossos produtos em seus equipamentos. A ABECOM garante os melhores resultados para
todos os projetos, conseguindo total satisfação de empresas e clientes, tanto no processo como
para o operador.
Além disso, nossa equipe é altamente treinada para poder ajudar em suas dúvidas e auxiliar na
aplicação e manutenção de suas correias. Para garantir produtos de alta qualidade, basta entrar
em contato. Nossa equipe comercial está sempre à disposição para lhe oferecer as melhores
soluções!
Mas, afinal, como é feita uma correia transportadora de qualidade e o que garante isso? Um
equipamento eficiente, que melhore os processos, reduza o desperdício, diminua o consumo de
energia elétrica, sem prejuízo da qualidade da produção.
- Mão de obra. Como estão capacitados e habitados os profissionais que fabricarão o produto;
- Capital. Quais os recursos para montar uma estrutura que possa comportar a fabricação, a
mão de obra, a matéria-prima e as máquinas;
E vai além, passando pela entrega, transporte, garantia, pós-venda, assistência técnica, entre
outros pontos. Como mencionamos neste e-book, deve-se levar em conta pontos importantes
na escolha sua correia, como impacto dos materiais, capacidade de flexão e absorção de
impactos, resistência a materiais engastados, tempo de desgaste e vida útil.
Como são de suma importância para várias atividades, as correias transportadoras devem ser
vistas por suas aplicações específicas. Os tipos acima têm diversas utilidades e é necessário que
seja feita, na aquisição, uma análise bem criteriosa sobre qual a aplicação que se deseja e qual o
tipo indicado. Para isso, os profissionais da ABECOM têm formação e conhecimentos técnicos
para transmitir as informações da correia destinada a cada uso, sempre visando a maior vida
útil possível da mesma.
- Características do trabalho;
- Aplicação do material;
- Velocidade de transporte;
- Potência de acionamento;
- Tempo de execução;
- Resultados esperados;
- Tensão de acionamento;
- Reforço necessário;
- Tipos de construção;
- Acessórios necessários;
- Manutenção e limpeza;
OIL RESISTANT /
SIDEWALL / CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS PARA CADA APLICAÇÃO
ENTRE OUTRAS
DADOS DO MATERIAL
TONELADAS (MÁXIMA) POR HORA: T/H
MATERIAL TRANSPORTADO:
TEMPERATURA: ºC
GRANULOMETRIA: mm
OLEOSO SIM NÃO
DADOS COMPLEMENTARES
ESPAÇAMENTO DOS ROLETES DE CARGA: Mts
PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL: K/m 3
ALTURA DE QUEDA DO MATERIAL: mts
DADOS GERAIS
TIPO DE ESTICADOR: PARAFUSO CONTRAPESO CURSO/mm
TIPO DDE EMENDA: VULCANIZADA MECÂNICA
MARCA DA CORREIA ATUAL: TIPO DE COBERTURA:
USO CORRETO
A escolha e uso corretos de uma correia transportadora definirá por completo sua vida útil.
Dessa forma, como dito anteriormente, ter um profissional especializado da ABECOM
oferecendo consultoria técnica na escolha do equipamento é fundamental também para sua
maior durabilidade.
Para isso, é preciso analisar as condições de uso das correias levando-se em consideração
fatores como tipo de empresa, ambiente agressivo, temperatura. As características do material
também são fundamentais. Por isso, entender a granulometria, temperatura, abrasividade,
agressividade e vazão horária devem ser pesados na escolha e melhor uso.
O local de uso; o tempo do percurso da correia e a forma correta, tendo em mente as distâncias
curtas ou grandes que percorrerá, a tensão aplicada, as temperaturas ambiente, do material
transportado e a decorrente do seu uso e ajustes para evitar um desgaste prematuro são
fatores que definirão o quanto o material durará, ainda na sua compra.
Outro ponto fundamental com relação ao uso das correias é a segurança decorrente desse uso,
que é definida pela Norma Regulamentadora 12 (NR-12) do Ministério do Trabalho, ou seja, não
basta somente a melhor escolha, ela também deve respeitar critérios estabelecidos. Por fim,
nesse quesito, a questão da relação custo-benefício definirá a escolha e uso correto do modelo
a ser mais apropriado às necessidades do adquirente.
- Os tambores (elementos de tração, retorno e mudar a direção de uma correia) devem ter
atenção. Eles devem sempre estar bem limpos e perpendiculares à linha de centro do
transportador e paralelos entre si. A limpeza evita acúmulo, bem como a observância de sua
posição atrasa desgastes da correia, alterações no diâmetro e desalinhamentos;
- Roletes (conjunto de rolos, que possuem rotação livre, e são usados para guiar as correias
transportadoras em seu trajeto) devem ser cuidados. Além da posição deles, devem estar
limpos e sem qualquer coisa que impeça seu giro;
- Uso correto dos materiais a serem transportados. Distribuição de peso, cuidado e atenção com
o percurso, força desiquilibrada e desalinhamento da correia causam problemas com o tempo
e devem ser evitados.
Além disso, não só o equipamento, mas quem o manuseia precisa de atenção para maior
durabilidade das correias, bem como a fatores e ambientes de uso. Portanto, é importante
cuidar de pontos como treinamento de pessoal. O planejamento com relação à, por exemplo,
segurança, redução de material fugitivo e facilidade de manutenção, é outro ponto a ser
considerado.
Por fim, mas não menos importante, a forma correta com que se desligam as correias
transportadoras, que devem ser esvaziadas antes desse processo. Se houver algum tipo de
produto ao se ligar novamente, haverá aumento de consumo de energia, bem como maior
necessidade de força ao equipamento.
Este capítulo tem ligação direta com o anterior, de manutenção e vida útil, bem como com
relação à segurança e operação das correias transportadoras. Existem métodos específicos para
montagem de cada tipo de correia e local de uso, o que vem definido também nos manuais.
Por exemplo, para a montagem de uma estação de trabalho se recomenda a definição e escolha
de um local plano, com uma plataforma rígida na qual a correia seja fixada e posteriormente
montada a prensa de vulcanização.
Em muitos casos, as correias estão em espaços livres a céu aberto e sujeitas às mudanças e
ações climáticas, mas a definição correta da área onde será colocada a estação de acionamento
do equipamento é fundamental. Ela deve ter iluminação adequada, ser ventilada, com
disposição de energia elétrica adequada aos equipamentos, fonte de água para o resfriamento
da prensa e limpeza geral.
Uma montagem mal feita ou direcionada de forma incorreta gera mal uso, desgaste excessivo,
eleva o risco de danos ao equipamento, causando paradas, manutenções corretivas, retrabalhos
no projeto, e obviamente, prejuízos.
O estado geral das correias transportadoras deve ser, sem outra alternativa, excelente. Só assim
para se garantir maior produtividade para as empresas. Para isso, é necessário se observar
prazos e detalhes de sua manutenção adequada.
Sem a menor dúvida, assim como todo e qualquer equipamento industrial, os detalhes do uso,
a observação e obediência de regras e atenção aos detalhes e pontos que já vem definidos e
apontados nos manuais de uso são essenciais para maior útil do produto.
Como em todo equipamento, é necessário ter em mente o tempo e a forma correta e indicada
de manutenções preventiva (feita periodicamente antes que algum problema aconteça – e para
evitar que aconteça), corretiva (para corrigir e consertar problema que impeçam ou atrapalhem
o uso) e preditiva (baseada em inspeção sistemática e em observação frequente das
modificações dos parâmetros ou condições de desempenho do equipamento).
O diagnóstico sobre a melhor forma de manutenção deve ser feito conjuntamente pela
empresa, gestores, fornecedor e empresas especializadas em manutenção, sempre em busca
das melhores alternativas no processo.
Assim como a manutenção, a inspeção é outra etapa fundamental. São duas etapas distintas,
mas correlatas, pois uma, a inspeção, pode evitar ou fazer com que a outra aconteça, a
manutenção. O procedimento de inspeção pode e deve envolver testes ou ensaios com o
equipamento. São eles que fornecem o real estado das correias.
Alguns dos testes indicados tem com relação à dureza da borracha, flexão da carcaça, adesão
dos componentes, tensão de ruptura por lona, índice de abrasão, tensão de ruptura dos cabos.
Claro, fundamental também os testes e ensaios em relação ao uso do equipamento. Um técnico
deve acompanhar o operador e ambos observarem os detalhes de preservação desse
patrimônio valioso. A inspeção e a manutenção preventiva permitem que pontos críticos da
operação sejam observados e consertados ou realinhados quando for o caso.
Entre esses pontos críticos podem estar desgastes, rasgos, raspadores e outras peças com mal
funcionamento, travamentos, vazamentos de materiais etc. São itens fundamentais para a melhor
operação e maior tempo de vida do equipamento e devem ser observados e corrigidos a tempo.
A verificação e localização de problemas permitem também entender como eles ocorrem, suas
causas e possibilitam encontrar soluções e correções a tempo de ficarem ainda maior, o que
faria com que todo o processo de produção fosse parado, gerando prejuízo ainda maiores.
Assim, inspecionar e corrigir problemas é de suma importância para se prevenir falhas maiores
e futuras, sem perda de efetividade.
Alguns itens são fundamentais que sejam inspecionados com maior regularidade. Assim, cabe
maior detalhamento e cuidado quanto:
- Alinhamento da correia;
- Estiramento da correia;
- Condições da emenda;
Como são de fundamental importância, as correias transportadoras possuem itens críticos que
devem ser periodicamente inspecionados e testados. Outros pontos importantes a se ponderar
para definir os testes e inspeções são o segmento de atuação e o uso das correias, pois esses
fatores podem alterar os pontos críticos do equipamento e suas necessidades de manutenção e
conserto. Sempre é importante ter a consultoria de um especialista da ABECOM para orientar
nesse sentido.
Saliente-se que, de acordo com fabricantes, somente 5% das falhas são decorrentes de defeitos
de fabricação dos componentes. Assim, o que se observa, em contrapartida, é que origem
desses problemas vem do uso incorreto dos equipamentos e/ou seus componentes, bem como
de uma manutenção inadequada.
Existem algumas falhas mais recorrentes, mas que, conhecidas e verificadas em uma inspeção
ou manutenção periódicas, podem diminuir ou impedir custos com consertos e/ou trocas
prematuras e perda de produtividade. A seguir uma lista das mais comuns e como resolvê-las:
1 - Roletes ou polias fora de esquadro com a linha de centro da correia: reajustar os roletes na
área afetada;
5 - Material granulado nos roletes: remover este material a manutenção, por meio da instalação
de raspadores ou outros dispositivos de limpeza;
7 - Correia torta ou curvada: quando a correia é nova, esta condição deve desaparecer durante a
fase inicial de serviço. Raramente a correia tem de ser endireitada pela fábrica de origem ou
substituída, em todos os casos, devem ser verificadas as condições de manuseio e estocagem,
desde que estas possam provocar esta condição;
8 - Carregamento falho ou fora de centro: ajustar o shut para colocar no centro da correia,
descarregar o material no sentido da correia e, também, a velocidade deve ser igual ou próxima
à velocidade da correia;
12 - Tensão da correia alta demais: aumentar a velocidade com a mesma tonelagem, reduzir
tonelagem com a mesma velocidade, reduzir a fricção dos roletes com melhor manutenção e
substituição dos roletes defeituosos, reduzir a tensão por meio do aumento do arco de contato
ou por meio de revestimento da polia motora, reduzir o peso do contrapeso para o valor
mínimo;
16 - Impacto do material na correia: reduzir o impacto por meio de shut de melhor desenho,
instalar roletes amortecedores;
17 - Material preso entre correia e polia: instalar raspadores no lado de retorno na frente da
polia do pé;
18 - As bordas das correias ficam raspando na estrutura: mesmas correções como nos casos 1,
2 e 3, instalar chaves limitadoras, providenciar maior espaço livre;
19 - Roletes de retorno mal alinhados, presos ou sujos: remover a sujeira acumulada, instalar
dispositivos de limpeza, usar roletes de retorno auto limpadores, melhorar manutenção e
lubrificação;
22 - Emendas mecânicas apertadas ou soltas demais, ou de tipo errado: usar grampos e técnica
de aplicação adequada, fazer programa de inspeção periódico;
23 - Correia falhando devido ao calor ou a produtos químicos: usar correias com cobertura
adequada para estas condições;
24 - Emendas mecânicas com placas grandes demais para o trabalho das polias: substituir com
emendas mecânicas de placas menores, aumentar o diâmetro das polias;
26 - Curva convexa severa no sentido vertical: reduzir espaçamento dos roletes nesta curva,
aumentar raio de curvatura, consultar o manual técnico;
28 - Espaço excessivo entre os rolos dos roletes de carga: substituir por correias mais pesadas;
30 - Polias pequenas demais: adicionar peso ao contrapeso ou esticar mais através do esticador
de parafuso, para chegar ao valor de tensão determinado pelo cálculo;
31 - Contrapeso leve demais: adicionar peso ao contrapeso ou esticar de parafuso, para chegar
ao valor de tensão determinado pelo cálculo;
34 - Tração insuficiente entre correia e polia: revestir a polia, aumentar o arco de contato,
instalar dispositivo de limpeza;
35 - Instalação com correia fraca: recalcular a tensão da correia e selecionar correia com maior
resistência, adequada ao tipo de serviço;
36 - Flecha (SAG) excessiva entre roletes de carga, ocasionando movimento de carga: aumentar
a tensão na correia quando desnecessariamente baixa, reduzir espaçamento dos roletes,
aumentar contrapeso;
45 - Cortes ou furos permitindo que o material fino penetre entre a cobertura e a carcaça: fazer
reparos na cobertura com material a ser vulcanizado ou a frio.
Este capítulo também tem relação direta com os anteriores, inspeção e manutenção, visto que o
monitoramento das correias durante a operação também definirá a vida útil, o uso correto e o
tempo para se fazer as correções necessárias.
Existem alguns sistemas para a realização desse procedimento, sem que a operação seja
afetada e que usam abordagens elétricas, mecânica ou digital – que podem ser adotados
individualmente ou em conjunto. Entre eles, estão os baseados em processamento de imagens,
sistemas de monitoramento de pressão, análise sinais de sensores por meio de sistemas Neuro-
Fuzzy, análise de imagens de raio-X com ou sem auxílio de redes neurais, sensores inteligentes
incorporados ao equipamento, sensores de radiofrequência, fotoelétricos, de ultrassom e
mecânicos.
Todos com suas especificações, objetivos e que permitem, pelas novas tecnologias empregadas,
um monitoramento em tempo real para detecção de problemas e tomadas de decisão de forma
mais rápida, assertiva ou mesmo para se ter a confirmação que os sistemas internos e o
equipamento como um todo estão em perfeita ordem.
Em resumo, essa fase é de suma importância para a empresa e toda sua operação. Em conjunto
com a inspeção e, depois, com a manutenção, permite a operação correta e sem prejuízos de
qualquer parte de todo o equipamento, além de melhoria contínua de toda a operação.
O armazenamento das correias transportadoras não pode ser feito de qualquer maneira. Deve
seguir padrões para cada tipo de correia, que são informadas pelos fabricantes. Existem
embalagens específicas para as peças e seus periféricos (acessórios), que podem ser de madeira
ou de aço, conforme tipo, acomodações e cuidados. Elas devem ser usadas desde o transporte
do equipamento e durante seu armazenamento para maior durabilidade e efetividade dele.
COMO ARMAZENAR
Não só pelo cuidado com estragos causados pelo
manuseio, as correias podem ser afetadas por
intempéries da naturais ou artificiais, como calor, luz
solar, umidade, chuva, solventes, óleos, graxas, gasolina,
diesel etc. Até mesmo pragas como ratos e insetos
podem danificar os equipamentos.
- Para ambientes abertos, que tenham incidência de luz solar indireta, o recomendado é duas
semanas. Se estiver coberto com lona, por exemplo, pode ficar seis meses, não excedendo um
ano;
- Tipo de correia;
Enfim, todo cuidado com as correias e seus acessórios e peças acarretará em maior tempo de
vida útil delas e de se manter as condições ideais de uso quando necessárias. Normalmente, os
manuais dos produtos especificam isso, mas os profissionais da ABECOM estão à disposição
para orientar da melhor forma possível.
Para dar o suporte necessário a todos os clientes, atendemos em todo território nacional.
Nossos pontos de apoio estão em: São Paulo - “CD1/Matriz-SP – produtos de transmissão de
potência e CD2 - correias transportadoras e serviços. Duas filiais: uma em Minas Gerais e a
outra em Alumínio. Escritórios avançados de vendas: Campinas e Curitiba.
Toda a nossa equipe está pronta para ouvir as necessidades particulares de cada cliente. Desde
a troca de um simples produto ou serviço que otimize o processo de produção, como
ferramentas de monitoramento on-line, podendo ajudar a realizar a manutenção preditiva e
consequentemente a redução de custos. Estamos sempre focados na excelência do
atendimento, oferecendo maior desempenho e custo-benefício.
Combinamos a experiência de mais de meio século na indústria, com o fornecimento de
produtos como: rolamentos, correias de transmissão, correias transportadoras (tema deste E-
book), lubrificação, mecatrônica e serviços especializados, oferecendo às fábricas através de
uma única fonte tudo o que necessita. Estas ações irão ajudá-lo a reduzir o tempo de paradas,
cumprir objetivos de sustentabilidade, reduzir o consumo de energia e de insumos, melhorar a
segurança do trabalhador, atualizar ou otimizar os equipamentos e reduzir o custo de capital.
Nossos serviços vão desde: treinamentos, logística, contratos com benefícios personalizados,
analise preditiva com mão de obra qualificada, entre outros. Tudo com foco na gestão dos ativos.
Desenvolvemos uma ampla variedade de tecnologias, tendo como base o conhecimento de
equipamentos rotativos e da inter-relação entre componentes de máquinas e processos industriais.
Este E-book foi desenvolvido para ampliar o seu aprendizado.
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