Você está na página 1de 159

CORREIAS TRANSPORTADORAS

Realização:
Correias Mercúrio S/A Indústria e Comércio
Engenharia de Aplicação e Assistência Técnica

Contato:
tecnica@correiasmercurio.com.br
www.correiasmercurio.com.br

APOIO:
CORREIAS TRANSPORTADORAS

Componentes de uma
Correia Transportadora
CORREIAS TRANSPORTADORAS

COBERTURAS

CARCAÇA
CORREIAS TRANSPORTADORAS

FUNÇÕES DA CARCAÇA:

• Resistir à tensão
• Resistir ao impacto
• Garantir o acamamento
CORREIAS TRANSPORTADORAS
COMPONENTES DA CARCAÇA

LONA

CAMADA DE LIGAÇÃO

LONA

CAMADA DE LIGAÇÃO

LONA
CORREIAS TRANSPORTADORAS

FIOS DO URDUME

Vista superior da lona


FIOS DA TRAMA
CORREIAS TRANSPORTADORAS

VISTA LATERAL DA LONA

FIOS DO URDUME

FIOS DA TRAMA

FIOS SINTÉTICOS LONAS SINTÉTICAS


• Poliéster • PN (Poliéster / Nylon)
• Nylon • NN (Nylon / Nylon)
Carcaça Poliéster x Nylon - PN

• Poliéster (urdume) x Nylon ( trama)


• Alongamento até 2,0 %.
• Relativa Flexibilidade.
• Distâncias de centros de tambores maiores.
• Menores Impactos ( até 150 mm).
Carcaça Nylon x Nylon - NN

• Nylon (urdume) x Nylon (trama)


• Alongamento até 4 %.
• Alta Flexibilidade.
• Distância de Centros Menores.
• Maiores Impactos ( acima de 150 mm).
Mercúrio – ST Carcaça com Cabos de Aço

• Altas Tensões.
• Alongamento até 0,5 %.
• Sem restrições para Acamamento.
• Dispositivos Eletrônicos de Segurança.
• Aplicação de Tecidos anti-rasgo (breacker).
• Coberturas Superior e Inferior com Espessuras
Mínimas.
Fator de Segurança em Correias
Transportadoras
• Carcaça em Poliéster x Nylon
Fator de Segurança = 10
• Carcaça em Nylon x Nylon
Fator de Segurança= 12
• Carcaça de Cabo de Aço
Fator de Segurança= ~ 7
CORREIAS TRANSPORTADORAS
TENSÃO
TABELA DE RESISTÊNCIA
TIPO DE LONA TENSÃO ADMISSÍVEL
( kgf / cm )
PN1200 12,5
PN2200 22
PN3000 33
PN4000 44
PN5000 50
PN6500 65
NN500 10,5
NN700 16
NN1100 26
NN1800 36
ST 800 120
ST 1000 150
ST 1250 187,5
ST 1600 240
ST 2000 300
ST 2500 375

1cm 1cm
TENSÃO
CORREIAS TRANSPORTADORAS
FUNÇÕES DA COBERTURA
Proteger a carcaça contra:
• Intempéries
• Desgaste
• Cortes
• Calor
• Ataque de óleo
• Ataque de produtos corrosivos

Evitar:

• Contaminação do material transportado


• Acúmulo de eletricidade estática
• Propagação de chama
CORREIAS TRANSPORTADORAS
TIPOS DE COBERTURA

TIPO DE COBERTURA APLICAÇÃO


AB Alta Abrasão Impacto e materiais abrasivos (RMA - Grau II)
EA Extra Abrasão Muito impacto e materiais muito abrasivos (RMA - Grau I)
AT Alta Temperatura Materiais quente até 150ºC
ATS Alta Temperatura Super Materiais quentes até 204ºC
OAN Óleos e Ácidos Nitrílica Materiais impregnados de óleos vegetais e minerais
AC Mercochama Intempéries, anti-chama e antiestática (Conf. RMA e MSHA)
SAS Sanitária Natural Produtos alimentícios não graxos
EAR Extra Abrasão Resinas Resinas vegetais e abrasão
TG Transporte de Grãos Antiestática e anti-chama p/ grãos, farelos e derivados, agrotóxicos, etc
TGS Transporte de Grãos Super Antiestática e anti-chama p/ grãos, farelos e derivados, agrotóxicos, etc
PROCESSOS BÁSICOS DE
FABRICAÇÃO
Das Correias
Transportadoras Mercúrio
CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

• Preparação dos fios

• Fabricação das lonas

• Tratamento das lonas

• Fabricação da borracha

• Laminação da borracha

• Impregnação das lonas (emborrachamento)

• Montagem da correia (lonas + coberturas)

• Vulcanização
CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

•Tratamento das lonas


CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

•Fabricação da borracha
CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

•Fabricação da borracha
CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

•Impregnação das lonas (emborrachamento)


CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

Montagem da correia (lonas + coberturas)

MONTAGEM E ADESÃO DA CARCAÇA


CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

•Montagem da correia (lonas + coberturas)


CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

•Montagem da correia (lonas + coberturas)


CORREIAS TRANSPORTADORAS
PROCESSOS BÁSICOS DE FABRICAÇÃO

•Vulcanização
SELEÇÃO DA CORREIA
TRANSPORTADORA
“A correia deve ser selecionada como sendo
um conjunto de carcaça + cobertura”

CARCAÇA:
• Tipo de lona
• Quantidade de lonas

COBERTURA:
• Tipo de cobertura
• Espessura das coberturas
• Necessidade de cobertura não lisa
SELEÇÃO DA CORREIA
TRANSPORTADORA
Critérios para seleção da CARCAÇA
• Situação de impacto
Escolha entre
Nylon ou Poliéster
(NN ou PN)
SELEÇÃO DA CORREIA
TRANSPORTADORA
Critérios para seleção da CARCAÇA
• Acamamento
A correia deve se apoiar
igualmente em todos os
CORREIA SUPERACAMADA OU SUBDIMENSIONADA
rolos e evitar linhas de
fadiga

CORREIA SUBACAMADA OU SUPERDIMENSIONADA

CORREIA CORRETAMENTE DIMENSIONADA


SELEÇÃO DA CORREIA
TRANSPORTADORA
Critérios para seleção da CARCAÇA
• Diâmetro dos tambores
A correia deve ter flexibilidade suficiente
para abraçar os tambores.
SELEÇÃO DA CORREIA
TRANSPORTADORA
Critérios para seleção da COBERTURA
• Tipo de material
• Abrasividade
• Ação cortante
• Granulometria
• Freqüência de impacto
• Temperatura do material
• Presença de óleo
• Produtos corrosivos
CORREIAS TRANSPORTADORAS
IDENTIFICAÇÃO DE UMA CORREIA DE LONA CORREIA MERCÚRIO

CTR EA; 3 PN3000; 6mm X 2mm; 125,50m X 950mm; ABERTA

EMENDA

LARGURA

COMPRIMENTO

COB. INFERIOR

COB. SUPERIOR

TIPO DE LONA

QUANT. LONAS

TIPO DE COBERTURA

CORREIA TRANSPORTADORA
CORREIAS TRANSPORTADORAS
IDENTIFICAÇÃO DE UMA CORREIA DE CABO DE AÇO CORREIA MERCÚRIO

CTR EA; ST1600; 8mm X 5mm; 125,50m X 950mm; ABERTA

FORNECIMENTO

LARGURA

COMPRIMENTO

COB. INFERIOR

COB. SUPERIOR

RESISTÊNCIA DA CORREIA

TIPO DE COBERTURA

CORREIA TRANSPORTADORA
CORREIAS TRANSPORTADORAS
ARMAZENAGEM
• Todas as correias transportadoras ou elevadoras, à base de elastômeros,
devem ser armazenadas em recintos cobertos e frescos, sem contato com
luz direta ou calor irradiado.
• Protegidas contra os efeitos deteriorantes provocados por óleo,
solventes e líquidos e vapores corrosivos.
• As correias de grande porte que não tiverem instalação imediata devem
ser estocadas suspensas em cavaletes adequados e protegidas com
plástico preto.
• Uma correia que permaneceu estocada por um longo período, ao ser
instalada, é de bom critério, evitar o uso da primeira volta externa da
bobina, pois tanto a luz solar como o calor, atacam a borracha da
cobertura, provocando o seu envelhecimento e oxidação.
• Caso não haja disponibilidade de cavaletes, as correias devem ser
colocadas sobre pallets, pela facilidade de transporte por empilhadeira,
acondicionadas em pé e nunca apoiadas pelas bordas.
CORREIAS TRANSPORTADORAS

ARMAZENAGEM

CERTO ERRADO
CORREIAS TRANSPORTADORAS

MOVIMENTAÇÃO

CERTO CERTO ERRADO


CORREIAS TRANSPORTADORAS

MOVIMENTAÇÃO

CERTO ERRADO
CORREIAS TRANSPORTADORAS
DIMENSÕES DAS BOBINAS - EMBALAGEM

Dr = 127 × E × Ca + d 2
π
Ca = × ( Dr 2 − d 2 )
400 × E
π × Nv
Ca = × ( Dr + d )
200

d
Onde: Dr = Diâmetro da bobina (cm)
E = Espessura da correia (cm) Dr
Ca = Comprimento da correia (m)
d = Diâmetro do núcleo (cm)
Nv = Número de voltas no rolo
CORREIAS TRANSPORTADORAS
TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS – DIN 22102

Largura Desvios- Espessura Desvios- Espessura Desvios-


nominal limite nominal total limite nominal cob. limite
(mm) (mm) (mm)
Até 500 ± 5mm Até 10 ± 1mm Até 4mm ±0,2mm

Acima de ± 1% Acima de 10 ± 10% Acima de ±5%


500 4mm
CORREIAS TRANSPORTADORAS
TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS – DIN 22102

CORREIAS SEM FIM CORREIAS ABERTAS – ÚNICO LANCE

Comprimento Desvios- Comprimento Desvio-


nominal interno (mm) limite nominal limite
Todos +2,5% - 0
Até 15.000 ±50mm

Acima de 15.000 até ±75mm


20.000
Acima de 20.000 ±0,5%
CORREIAS TRANSPORTADORAS
TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS – DIN 22102

DESVIO DE CURSO COMPRIMENTO DOS TAMBORES

Largura da Desvio-limite Largura da correia Excedente


correia (mm) (mm) (mm)
(mm)
Até 800 ±40 Até 650 100

1000 ±50 Acima de 650 até 150


1000

1200 ±60 Acima de 1000 até 200


1400

1400 ±70 Acima de 1400 300

Acima de ±75
1400
CORREIAS TRANSPORTADORAS
IDENTIFICAÇÃO – MARCAÇÃO NA CORREIA
LOGOMARCA Nº DE LONAS TIPO DE LONA

2PN2200
MERCÚRIO
CNPJ: 50937564/0001-23 – IND. BRAS.
OAN
13879 0600

COBERTURA Nº ORDEM DE MÊS/ANO


PRODUÇÃO FABRICAÇÃO
FIM
EMENDAS
A
FRIO
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
- Rolete de pressão - Torquês

- Giz, barbante - Faca para borracha

- Régua metálica milimetrada - Faca de corte para


lona
- Pedra Rebolo (grana 24)
- Lápis ou esferográfica
- Adesivo específico, catalisador
- Sargento, longarina, etc
e raspador químico
- Escova de pelo
- EPI´s – óculos, luva, protetor
auricular, capacete, mascara p/ - Martelo de Borracha
pó, calçado de segurança, etc
- Lixadeira Angular 7” (6000 rpm,
- Esquadro metálico disco de lixa grana 100, Ø 7”)
- Trena (min. 3m) - Esmeril de cabo flexível com
escova de aço (750W, 4800rpm)
- Pincel ou trincha de 1.1/2”
ou 2” para aplicação de cola - Escova de aço (Ø de 4”)
TERMINOLOGIAS
COMPRIMENTO DA EMENDA (C.E.)

LINHA DE CENTRO

LINHA DE BASE
.

VIÉS PASSO PASSO

CHANFRO SUPERIOR CHANFRO INFERIOR

Onde:

VIÉS = 0,5 X LARGURA

C.E. = VIÉS + [(Nº DE LONAS – 1) x PASSO]


TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA

Devemos tensionar corretamente a correia antes do


início da realização da emenda para certificarmos que
após o termino do serviço, o esticador tenha curso
suficiente para que a correia trabalhe tensionada e
também que se tenha curso disponível para compensar
os alongamentos que a correia venha a ter durante o
transporte do material. O procedimento correto para
tensionamento, será descrito a seguir:
TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA

- Travar o contra-peso na posição elevada (0,75 x curso total do


contra-peso)

Curso Total do
Contra-peso

0,75 x Curso Total


do Contra-peso
TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA
TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA
Travar uma das extremidades da
correia onde serão marcadas duas
linhas transversais e paralelas
distantes entre si de 1500mm.

m
0m
0
15

Abraçadeira
TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA

Extremidade fixada

Puxar a extremidade oposta àquela que


está fixada e marcada com as linhas 1500mm
TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA

Tensionar a correia até que a marcação de 1500mm esteja com 1515mm


para correia do tipo NN e 1508mm para correias do tipo PN

1515mm p/ NN
1500mm
1508mm p/ PN

Tensionando e
esticando a correia
TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA

1500mm
TENSIONAMENTO DA CORREIA ANTES
DO INÍCIO DA EMENDA

1515mm p/ NN
1508mm p/ PN
EMENDA A FRIO
PROCEDIMENTOS E MÉTODOS

CORREIAS COM 3 OU
MAIS LONAS
CÁLCULO DO COMPRIMENTO DA EMENDA
PARA CORREIAS COM 3 OU MAIS LONAS

CÁLCULO DO VIÉS:
VIÉS = Largura da correia ÷ 2 (ou Largura X 0,5)

QUANTIDADE DE PASSOS:
Nº DE PASSOS = Nº de lonas – 1

COMPRIMENTO DO PASSO:
Verificar tabela a seguir
COMPRIMENTO DOS PASSOS

TIPO DE LONA PASSO (mm)

PN1200 / NN700 250

LARGURA ÷ Nº PASSOS
PN2200 / NN1100 OU 250mm
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)

LARGURA ÷ Nº PASSOS
PN3000 / PN4000 / NN1800
OU 400mm
PN 5000 (até 5 lonas)
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)

PN5000 (1,5 x LARGURA) ÷ Nº PASSOS


OU 500mm
(acima de 5 lonas) (UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
EXEMPLO DE CÁLCULO

CTR EA 3PN2200 8mm X 3mm 800mm

Nº DE PASSOS

C.E. = VIÉS + (Nº DE LONAS –1) x PASSO


VIÉS = 0,5 x LARGURA
VIÉS = 0,5 x 800
VIÉS = 400mm

C.E. = 400 + 2 x 400


C.E. = 400 + 800
C.E. = 1200mm + 50mm (adicional para chanfro)
EMENDAS A FRIO
CORREIAS COM 3 OU MAIS LONAS

PROCEDIMENTO
ILUSTRATIVO
2
n tro
ce
de
ha
L in

CHAPA DE APOIO

1
ro
nt
ce
de
a
nh
Li E
C

O
H
AL
AB
TR
E
D
O
D
TI
N
SE
50
+
E.
C.
Cortar a ponta da correia
perpendicularmente à
borda antes de iniciar a
emenda (utilizar esquadro)
50
+
E.
C.
Linha de base
.
26 º

0
o viés

40
L inha d

=
és
Vi
50
12
=
E.
C.
20º
+5
0
o
ass
P
o
ass
P

o
ass
P
Usar a faca como uma espátula
FOTOGRAFIA
EMENDA A FRIO
PROCEDIMENTOS E MÉTODOS

CORREIAS COM
2 LONAS
COMPRIMENTO EMENDA (C.E.)

LINHA DE CENTRO

LINHA DE BASE
.

VIÉS PASSO PASSO

CHANFRO SUPERIOR CHANFRO INFERIOR

Onde:
VIÉS = 0,5 X LARGURA

C.E. = VIÉS + (2 x PASSO)


CÁLCULO DO COMPRIMENTO DA EMENDA
PARA CORREIAS COM 2 LONAS

CÁLCULO DO VIÉS:
VIÉS = Largura da correia ÷ 2 (ou Largura X 0,5)

QUANTIDADE DE PASSOS:
Nº DE PASSOS = 2

COMPRIMENTO DO PASSO:
Verificar tabela a seguir
COMPRIMENTO DOS PASSOS

TIPO DE LONA PASSO (mm)

PN1200 / NN700 250

LARGURA ÷ 2
PN2200 / NN1100 OU 250mm
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)

LARGURA ÷ 2
PN3000 / PN4000 / NN1800 OU 400mm
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
EXEMPLO DE CÁLCULO

CTR EA ; 2PN2200; 6mm X 2mm; 650mm

C.E. = VIÉS + (2 x PASSO)


VIÉS = 0,5 x LARGURA
VIÉS = 0,5 x 650
VIÉS = 325mm

C.E. = 325 + 2 x 325


C.E. = 325 + 650
C.E. = 975mm + 50mm (adicional para chanfro)
EMENDAS A FRIO
CORREIAS COM 2 LONAS

PROCEDIMENTO
ILUSTRATIVO
INICIAR NESTE LADO

50
+
E.
C.
Linha de base
.

m
26 º

5m
o viés
inha d

32
L

=
és
m

Vi
m
25
10
=
E.
C.
20º

Linha de base
.
26 º
o viés
L inha d
.

m
0m
5
+
o
ss
Pa
.
.

s so
Pa
.
.

s so
Pa

s so
Pa
.
Usar a faca como uma espátula
FOTOGRAFIA
EMENDAS A FRIO
LIMPEZA
EVITAR CONTATO DA ESCOVA
COM A LONA
.

LIXAR COM ESCOVA DE AÇO


Video: Lixando o Chanfro Inferior
Excesso de borrachas que porventura tenham ficado na superfície da
lona, deverão ser retirados com o auxílio da faca (usada como
espátula) e em seguida, manualmente, com a pedra de esmeril para
garantir aspereza
Após os lixamentos, deve-se Com a trincha ou pincel
varrer cuidadosamente, com levemente embebidos no
uma vassoura de pelos, as removedor químico, varrer
superfícies a serem coladas o restante das impurezas
EMENDAS A FRIO
PREPARAÇÃO E
APLICAÇÃO DO
ADESIVO
O adesivo, devidamente misturado ao respectivo catalisador
e nas proporções recomendadas pelo fabricante, deverá ser
aplicado em duas demãos. Para uma melhor penetração da
cola nos poros da lona, deve-se cortar as cerdas do pincel.
Correia com
Demão de Cola
Video: Primeira Demão de Cola
Video: Segunda Demão de Cola
EMENDAS A FRIO
UNIÃO DAS
EXTREMIDADES
Video: Retirando os Canos Centrais
Video: Retirando os Canos Laterais
EMENDAS A FRIO

ACABAMENTO
Para que a emenda
apresente um resultado
perfeito, recomendamos
que seja feito o lixamento
da região do acabamento.
Neste ponto, devido ao
encavalamento ou
sobreposição dos chanfros,
pode ocorrer uma saliência.

Este procedimento deve ser feito, no mínimo, 2 horas após a


colagem. Deve-se fazer movimentos rápidos e nunca contra
o acabamento.
SENTIDO DE
LIXAMENTO
Para terminar, passar uma demão de adesivo sobre toda a
linha de acabamento, a fim de impermeabilizar ao máximo a
emenda.
A liberaç
liberação da correia para
operaç
operação, deve seguir as
recomendaç
recomendações do fabricante
do adesivo, que geralmente
sugerem mímínimo de 2 horas
EMENDAS CORREIAS
CABO DE AÇO

PARTICULARIDADES
Comprimento do viés
Obs.: O comprimento do viés pode ser ajustado de acordo com o
ângulo do platô
Viés = 0,3 x largura da correia
Largura da correia Comprimento do viés
(mm) (mm)
800 240
1.000 300
1.200 360
1.400 420
1.600 480
1.800 540
2.000 600
Largura da correia Comprimento do viés
(pol.) (mm)
36 274
42 320
48 365
54 411
60 457
72 548
84 640
Limpeza e Preparação dos Cabos

Separar os cabos, com a ajuda de uma faca, retirar o


excesso de borracha com ajuda de facas, deixando
cada cabo com uma fina película de borracha.
Não deixar os cabos completamente expostos, manter
uma fina camada de borracha sobre cada cabo.
Limpeza e Preparação dos Cabos

Aplicar adesivo (Mercúrio) em todos os cabos com o uso


de um pincel, aplicar também sobre a região dos chanfros
o adesivo, para que possa ter total aderência com as
borrachas de ligação e coberturas, no processo de
vulcanização. Virar as pontas da correia aplicando o
adesivo na parte inferior. Após a aplicação proteger os
cabos com um poliéster para que não haja contaminação
com poeira ou sujeiras proveniente da execução da
emenda.
Tipos de emendas de correias de Cabo de Aço
Tipos de emendas de correias de Cabo de Aço
Tipos de emendas de correias de Cabo de Aço
FIM
ALINHAMENTO DE
CORREIAS
TRANSPORTADORAS
Alinhamento
A correia transportadora deverá manter seu curso
ao longo do transportador, e para isso é
indispensável que todas as partes que influenciam
no seu trajeto estejam operando adequadamente.

Basicamente, o alinhamento da correia é


garantido observando-se o alinhamento da
estrutura e o funcionamento correto dos roletes
e dos tambores.
ASPECTOS OPERACIONAIS QUE INFLUENCIAM
NO ALINHAMENTO

- ACAMAMENTO
- ESTRUTURA
- TAMBORES
- ROLETES
- RASPADORES E LIMPADORES
- ESTICADOR
- ALIMENTAÇÃO
-GUIAS LATERAIS
-DISTANCIA DE TRANSIÇÃO
- EMENDA
- ARMAZENAGEM INCORRETA
LARGURA MÍNIMA PARA ACAMAMENTO
(catálogo do fabricante)
Estrutura
A estrutura deve estar alinhada e nivelada, lateral e
longitudinalmente, conforme os parâmetros abaixo:

MEDIDAS DAS PEÇAS (mm)

Acima de: 30 120 315 1000 2000 4000 8000 12000 16000 acima
Até: 120 315 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000 de
20000
Tolerância ±1 ±1 ±2 ±3 ±4 ±5 ±6 ±7 ±8 ±9

Em transportadores com comprimentos acima de 20m, esta verificação


deverá ser feita em partes. Cada módulo verificado deverá ter uma
extensão de 20m, sendo que a somatória dos desvios encontrados não
deverá ultrapassar o limite de ± 9mm.
Tambores
•Todos os tambores devem estar paralelos entre
si e perpendiculares em relação à linha de
centro do transportador.

•O curso da correia está diretamente ligado ao


alinhamento dos tambores, sendo qualquer
desvio de uma deles o suficiente para jogar a
correia contra a estrutura.

Cuidado especial deve ser tomado, também, com relação à


impregnação de material sobre os tambores, pois além do
desgaste irregular do revestimento inferior da correia, este
material impregnado causará uma diferença de diâmetros no
tambor, desestabilizando a correia.
Roletes

• Os roletes devem estar alinhados, assim como os tambores,


perpendicularmente em relação à linha de centro da estrutura.

•Os rolos devem girar livremente a um toque da mão, rolos travados


causam desgaste da correia e sobrecarregam o sistema acionador,
pois aumentam o atrito.

•Se em um mesmo rolete, um dos rolos estiver mais preso que o


outro, logicamente, este fato também levará, além do desgaste
desigual da cobertura, ao desalinhamento da correia.
Raspadores e limpadores
Função de evitar essa impregnação de materiais e são especificados
conforme a aplicação.
O ideal é que os raspadores atuem pressionando a correia, porém
com resistência ao desgaste inferior ao da correia. Assim como as
guias laterais, esses acessórios não devem nunca ser feitos de
correias velhas, pois desgastam sobremaneira a correia em uso.

Em muitos casos pode-se tornar necessária a análise de um técnico


especializado em raspadores e limpadores para a determinação do
tipo correto a ser usado em função da aplicação.
Esticador
A função do esticador é fornecer a tensão mínima necessária para
evitar o deslize da correia no tambor de acionamento.
Podendo ser de 2 tipos: Automático (contrapeso) ou manual (parafuso).

Com relação às partes do equipamento envolvidas no esticamento,


cabem as mesmas considerações de alinhamento, ou seja:

a) As guias do esticador por gravidade vertical devem ser montadas


em posição perfeitamente vertical e ter liberdade total para o curso
do contrapeso.

b) Os tambores, de esticamento e de desvio, devem estar paralelos


entre si e perpendiculares à estrutura.

c) Nos esticadores por parafuso, a distância de esticamento deve ser


igual nos dois lados do transportador, o que garantirá o paralelismo
dos tambores.
Alimentação
O conjunto de alimentação da correia deve prover a correia de um
carregamento uniforme e centralizado. A descentralização do
carregamento levará, inevitavelmente, ao desalinhamento, já que
o material, depois de depositado sobre a correia, pela ação do seu
peso, se guiará para o centro da concavidade

Um chute de alimentação ideal


seria aquele que garantisse,
Vm
além do carregamento
homogêneo e centralizado, que
o material caísse sobre a correia
Vc
com a mesma velocidade desta
Guias Laterais
Tem função de fazer com que o material carregado fique centralizado
durante o percurso da correia e não escape pelas laterais sujando o
ambiente de trabalho e o próprio sistema.

As guias devem ser fabricadas de borracha macia e não devem ter lonas
em sua constituição. Devem ser ajustadas regularmente evitando a
passagem e o acúmulo do material entre a guia e a correia, o que
causaria um desgaste localizado em toda a extensão da correia,
diminuindo sobremaneira sua vida útil.

Forma correta Forma incorreta


DISTÂNCIA DE TRANSIÇÃO
Transição nada mais é do que a mudança de planos da correia

Para evitar uma tensão excessivamente alta nas bordas, a distância da


transição deve ser cuidadosamente analisada.

Nesses pontos a transição pode ser de dois modos:

1) Quando a linha de trabalho coincidir com a face superior do tambor e com o


centro médio do acamamento do primeiro rolete (figura A).

2) Quando a linha de trabalho coincidir com a face superior do tambor e do


primeiro rolo horizontal (figura B).

A A

h/2
h

h/2

Figura A Figura B
ALINHAMENTO DA EMENDA
ARMAZENAGEM
Todas as correias transportadoras ou elevadoras, à base de elastômeros, devem ser
armazenadas em recintos cobertos e frescos, sem contato com luz direta ou calor irradiado.
Devem ser totalmente protegidas contra os efeitos deteriorantes provocados por óleo, solventes e
líquidos e vapores corrosivos. As correias de grande porte que não tiverem instalação imediata
devem ser estocadas suspensas em cavaletes adequados e protegidas com plástico preto.
Uma correia que permaneceu estocada por um longo período, ao ser instalada, é de bom critério,
evitar o uso da primeira volta externa da correia, pois tanto a luz solar como o calor, atacam a
borracha do revestimento, provocando o seu envelhecimento e oxidação.
Caso não haja disponibilidade de cavaletes, as correias devem ser colocadas sobre pallets, pela
facilidade de transporte por empilhadeira. Em todos os casos, as bobinas devem ser
acondicionadas em pé e nunca apoiadas pelas bordas.

CERTO ERRADO
LEMBRE-SE

De maneira geral, para verificar se o desalinhamento é


causado pelo transportador ou pela correia, deve ser
verificado o seguinte:
- Se a mesma parte da correia desalinha ao longo de
todo o transportador, a correia está defeituosa neste
trecho ou a emenda está mal feita.
- Se a correia desalinha sempre sobre o mesmo ponto
do transportador, o problema é causado por algum
problema da estrutura ou dos roletes (veja itens
anteriores).
Obs: Uma correia que trabalhou satisfatoriamente num
transportador, não necessariamente trabalhará bem
numa instalação nova, apesar de todos os cuidados
referentes ao alinhamento.
Defeitos Mais comuns em
Correias Transportadoras

Causas
&
Soluções
•Correia desviando-se parcialmente em determinado
ponto da estrutura.
CAUSAS CORREÇÕES

Roletes que antecedem o desvio não Avançar no sentido do trabalho as


estão perpendiculares à linha de centro pontas dos roletes, para os quais a
da correia. correia está fugindo.
Estrutura empenada Esticar arame ao longo da estrutura,
comprovar o desvio e corrigi-lo.

Rolos travados Substituí-los, melhorar a manutenção,


procedendo a lubrificação e inspeções
periódicas.
Acúmulo de material nos rolos Colocar limpadores e evitar queda do
material no retorno.

Tambores ou roletes desalinhados Alinhar os tambores ou roletes.

Estrutura fora de nível CorrigIr a estrutura, nivelando-a.


Desvio lateral de uma determinada seção da
correia, em toda a extensão do transportador.

CAUSAS CORREÇÕES

Emenda fora de esquadro. Refazê-la, corrigindo o alinhamento.

a) Trocá-la ou corrigi-la, aplicando


roletes auto-alinhantes,
principalmente no retorno.
Curvatura da correia.
b) Se a correia é nova, pode ser
corrigida a curvatura por meio
de tensionamento e
centralização da carga.
Desvio lateral da correia em toda a extensão do
transportador.

CAUSAS CORREÇÕES

Centralizar o chute de alimentação


Descentralização da carga ou centralizar o carregamento
•Correia dança no transportador

CAUSAS CORREÇÕES

a) Colocar roletes auto-alinhantes.


Correia com pouca flexibilidade b) Diminuir a inclinação lateral dos
transversal ou carcaça super rolos dos roletes de carga
dimensionada. c) Trocar a correia, colocando outra
com carcaça corretamente
dimensionada.
Excessivo alongamento da correia

CAUSAS CORREÇÕES

a) Aumentar a velocidade, mantendo a


mesma tonelagem.
b) Reduzir a tonelagem, mantendo a
Tensão excessiva velocidade.
c) Reduzir atrito das partes móveis e
melhorar a manutenção.
d) Reduzir a tensão, revestir o tambor
de acionamento e aplicar esticador
automático.
A posição inicial do contrapeso deve ser
Posição inicial do contrapeso inadequada suficiente para o alongamento natural
da correia.

Reavaliar a tensão necessária para o


Contrapeso muito pesado esticamento da correia.
 Falta de Roletes de Cargas.
 Borda direita (lado de carga) danificada.
Transição abaixo do recomendado (900mm).
Desgaste nas laterais da correia.
Correia comprometida.
Fadiga no lado interno e externo.
 (devido à transição) com aparecimento de bolhas.
Desgaste inferior por abrasividade.
Falta de roletes de cargas.
Desalinhamento de roletes, ocasionando linha de fadiga.
Importante avaliar a emenda da correia.
Desgaste no Revestimento inferior devido ao desnivelamento
da mesa de impacto.

Material sob a correia.


“Guia lateral com lona” e
deitada, ocasionando o desgaste
prematuro da cobertura superior.
Transição abaixo do
recomendado (650mm),
necessário verificar catalogo de
correia transportadora;

Desgaste no Revestimento
inferior devido ao desnivelamento
da mesa de impacto.
Apresenta abertura na região da
emenda.
“Guia lateral com lona” e deitada, ocasionando
o desgaste prematuro da cobertura superior.

Transição abaixo do
recomendado
(650mm), necessário
verificar catalogo de
correia transportadora.
Excesso de tensão na mudança de plano
(inclinado para horizontal), necessário diminuir o
ângulo dos roletes nesta região para aliviar a
tensão.

Transição no tambor de
retorno, abaixo do
recomendado, verificar
catalogo de Correias
Transportadoras.
 Emenda comprometida.
 Bordas danificadas.
 Desalinhamento da correia devido a problema estrutural.
Bordas danificadas.
Desgaste no lado inferior.
Dificuldade de alinhamento da correia devido a
problema estrutural.
Transição no tambor de retorno, abaixo do recomendado,
necessário verificar catalogo de Correias Transportadoras.
Transição abaixo do recomendado (900mm), necessário
verificar catalogo de correia transportadora;
Material no tambor do contrapeso, devido à
ausência de limpadores

Material no tambor do contrapeso, devido à ausência de


limpadores
Correia apresenta bordas danificadas, devido a contato
com a estrutura.
Risco de Ferramenta cair sobre a correia.

Transição convexa.
Guia Lateral Impregnada

Roletes Travados
Bolhas na linha de junção dos roletes

Desgaste da cobertura inferior.


Acamamento excessivo,
causado por problemas de transição
Muito obrigado!!!

CORREIAS MERCÚ
MERCÚRIO S/A IND COM

Você também pode gostar