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CORREIAS TRANSPORTADORAS
ver. 01-19
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................17
SIMBOLOGIA .........................................................344
manual técnico 17
INTRODUÇÃO
Um abraço,
Fausto Bigi | Diretor Presidente
I. TRANSPORTADORES DE CORREIA
I-1: CONSIDERAÇÕES GERAIS
I-2: COMPONENTES DE UM
TRANSPORTADOR DE CORREIA
I-2-1: ESTRUTURA
Para se ter uma noção completa sobre uma correia transportadora, é ne-
cessário saber como ela é construída, pois isso nos possibilitará indicá-la,
bem como avaliar seu comportamento nas mais variadas condições de
operação.
Basicamente constituída por carcaça e coberturas, a correia transporta-
dora é o elemento das partes móveis (P) do transportador de correia e
seu peso é computado no cálculo de tensão efetiva (Te).
As Figuras nº 3 e nº 4 nos dão ideia da construção de uma correia trans-
portadora convencional.
1. Cobertura Superior 3. Borracha de Ligação
2. Lona 4. Cobertura Inferior
I-2-2-1: CARCAÇA
Z S
TORÇÃO DOS CABOS CONSTRUÇÃO 7X7
Figura nº 5: Construção básica dos cabos de aço.
O tipo e número de lonas, diâmetro e quantidade de cabos empregados
na construção da carcaça dependem da solicitação a que será submetida
a correia.
Em sua construção, as lonas previamente emborrachadas e providas de
uma camada de ligação são superpostas e pressionadas para que haja
uma perfeita aderência entre elas. Após isso, a carcaça recebe as cobertu-
ras e é vulcanizada. O todo assim constituído é a correia transportadora.
Em correias de cabo de aço, as borrachas de cobertura e de ligação são
superpostas e pressionadas sobre os cabos. Após isso, são vulcanizadas.
As correias transportadoras podem ter as bordas protegidas (com a mes-
ma borracha das coberturas) ou aparadas/cortadas. As Figuras nº 6 e nº
7 nos dão uma ideia dessas construções. Maiores informações sobre as
carcaças são dadas no tópico “Seleção da Correia Transportadora”.
Atualmente, a fibra mais indicada para essa função é o nylon, por ser
altamente resistente e excelente absorvedor de impactos.
Sua aplicação depende da granulometria do material transportado e da
altura da queda ao ser carregado na correia.
ABRASÃO
AB – ALTA ABRASÃO
Indicada para condições gerais de impactos e resistência à abrasão
Atende às Normas: ARPM, ASTM, ISO e DIN
EA – EXTRA ABRASÃO
Indicada para condições severas de impactos e resistência à abrasão
Atende às Normas: ARPM, ASTM, ISO e DIN
ANTICHAMA
AC – MERCOCHAMA
Resistente ao ozônio, envelhecimento, intempéries, abrasividade
Antiestática e autoextinguível de chama
Atende à Norma: DIN ISO 340
TEMPERATURA
AT – ALTA TEMPERATURA
Indicada para condições gerais de resistência à abrasão e temperatura constante de
120°C com picos de 150°C
Características Superiores às Normas: ISO e DIN
manual técnico 29
ÓLEOS E ÁCIDOS
GRÃOS
TG – TRANSPORTE DE GRÃOS
Resistente a óleos vegetais e agrotóxicos
Antiestática e autoextinguível de chama
Atende à Norma: DIN ISO 340
TGS – TRANSPORTE DE GRÃOS SUPER
Resistente a óleos vegetais, agrotóxicos e intempéries
Antiestática e autoextinguível de chama
Atende à Norma: DIN ISO 340
RESINA
EA 80 100 60 80 60 80 1,17
AC 80 100 60 80 60 80 1,25
ANTICHAMA
AC Plus 80 100 60 80 60 80 1,25
TG 80 100 60 80 60 80 1,28
GRÃOS
TGS 90 110 80 100 80 100 1,25
IMPORTANTE: Temperaturas citadas para coberturas ATS, ATS Plus, OAN, TG e TGS são para Correias Transportadoras com reforço têxtil.
I-3: COMPONENTES DE UM
TRANSPORTADOR DE CORREIA
α2
α1
α1 α1
α2
α1 + α2 = 350º α1 + α2 = 480º
I-3-2-1: CONTRARRECUO
I-3-2-2: FREIO
A. Tambores de Desvio
B. Tambor de Tensionamento
Tambor de Encosto
Nº DE LONAS 2 3 2 3 4 5 6 2 3 4 5
100 A 81 400 450 450 500 600 750 900 500 600 750 900
DIÂMETRO
80 A 61 350 400 400 450 500 600 750 450 500 600 750
MÍNIMO %
DOS Tad
60 A 41 300 350 350 400 450 500 600 400 450 500 600
TAMBORES
40 A 0 250 300 300 350 400 450 500 350 400 450 500
Nº DE LONAS 3 4 5 6 4 5 6 4 5 6
100 A 81 750 900 1050 1200 900 1050 1200 1200 1350 1450
DIÂMETRO
80 A 61 600 750 900 1050 750 900 1050 1000 1200 1350
MÍNIMO %
DOS Tad
60 A 41 500 600 750 900 600 750 900 900 1000 1250
TAMBORES
40 A 0 450 500 600 750 500 600 750 750 900 1000
Tabela nº 3: Diâmetros mínimos de tambores em função das carcaças correias de lona – PN.
Nº DE LONAS 2 3 4 3 4 5 6
Tabela nº 4: Diâmetros mínimos de tambores em função das carcaças correias de lona – NN.
ST 700 ST 1200 ST 2650
- - -
MERCÚRIO ST ST 1150 ST 2600 ST 3700
mm mm mm
mm mm mm
Exceções:
• Transportadores que operem com até 40% da tensão requerida;
• Tambor de descarga do tripper;
• Tambores de desvio;
• Tambor de retorno, quando a distância entre o último apoio da
correia e o tambor for acentuada.
Nota: Ao proceder com o abaulamento dos tambores, a diferença
máxima entre os diâmetros do centro e das bordas dos mesmos
deve ser de 2 mm para cada 300 mm do comprimento do tambor.
I-4: ROLETES
Certo Errado
• Curtos – de 15 a 30 m;
• Longos – de 40 a 120 m.
manual técnico 57
Aparelho
Regulador
2º
Calço
Espiralado
Disco
Disco
300 12 1,80 1,65 1,50 1,50 1,50 1,35 1,35 1,35 3,00
350 14 1,80 1,65 1,50 1,50 1,50 1,35 1,35 1,35 3,00
400 16 1,80 1,65 1,50 1,50 1,50 1,35 1,35 1,35 3,00
450 18 1,80 1,65 1,50 1,50 1,50 1,35 1,35 1,35 3,00
500 20 1,80 1,65 1,50 1,35 1,35 1,20 1,20 1,20 3,00
600 24 1,65 1,50 1,35 1,35 1,20 1,20 1,20 1,20 3,00
750 30 1,65 1,50 1,35 1,35 1,20 1,20 1,20 1,20 3,00
900 36 1,65 1,50 1,35 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 3,00
1050 42 1,50 1,35 1,35 1,20 1,00 1,00 0,90 0,90 3,00
1200 48 1,50 1,35 1,20 1,20 1,00 1,00 0,90 0,90 3,00
1350 54 1,50 1,35 1,20 1,00 1,00 0,90 0,90 0,90 3,00
1400 56 1,50 1,35 1,20 1,00 1,00 0,90 0,90 0,90 3,00
1500 60 1,35 1,20 1,20 1,00 0,90 0,90 0,90 0,90 3,00
1600 64 1,35 1,20 1,20 1,00 0,90 0,90 0,90 0,75 2,40
1800 72 1,35 1,20 1,00 1,00 0,90 0,90 0,75 0,60 2,40
2000 80 1,20 1,00 1,00 0,90 0,75 0,75 0,75 0,60 2,40
2100 84 1,20 1,00 1,00 0,90 0,75 0,75 0,75 0,60 2,40
2200 88 1,00 1,00 0,90 0,75 0,75 0,75 0,60 0,60 2,40
2300 90 1,00 1,00 0,90 0,75 0,75 0,75 0,60 0,60 2,40
2400 94 1,00 1,00 0,90 0,75 0,60 0,60 0,60 0,60 2,40
Nota: A Tabela nº 6 apresenta sugestões para o espaçamento dos roletes de carga
e de retorno, porém o fabricante de equipamento deverá ser consultado quando se
desejar recomendações mais completas e detalhadas.
Figura nº 32: Distância de transição “A” Figura nº 33: Distância de transição “A”
correias de lona. correias de lona.
TABELA Nº 7 TABELA Nº 8
ÂNGULO DE ÂNGULO DE
PORCENTAGEM PORCENTAGEM
INCLINAÇÃO INCLINAÇÃO
DA TENSÃO “A” DA TENSÃO “A”
DOS ROLOS DOS ROLOS
ADMISSÍVEL MÍNIMO ADMISSÍVEL MÍNIMO
LATERAIS LATERAIS
(% Tad) (% Tad)
(Įr) (Įr)
90 1,8 L 90 0,9 L
60 1,2 L 60 0,6 L
90 3,2 L 90 1,6 L
60 1,8 L 60 1,0 L
90 4,0 L 90 2,0 L
60 2,4 L 60 1,3 L
A A
Figura nº 34: Distância de transição “A” correias Figura nº 35: Distância de transição “A” correias
de cabo de aço (Mercúrio ST). de cabo de aço (Mercúrio ST).
TABELA Nº 9 TABELA Nº 10
ÂNGULO DE ÂNGULO DE
PORCENTAGEM PORCENTAGEM
INCLINAÇÃO INCLINAÇÃO
DA TENSÃO “A” DA TENSÃO “A”
DOS ROLOS DOS ROLOS
ADMISSÍVEL MÍNIMO ADMISSÍVEL MÍNIMO
LATERAIS LATERAIS
(% Tad) (% Tad)
(Įr) (Įr)
90 4,0 L 90 2,0 L
60 2,8 L 60 1,0 L
90 6,8 L 90 3,4 L
60 3,6 L 60 1,8 L
90 8,0 L 90 4,0 L
60 4,4 L 60 2,3 L
Chute de Alimentação
Ângulo de fluxo
do material
Direção da Correia
Correia
Guia Lateral
CARACTERÍSTICAS
Espessura (mm) 6 a 32
Comprimento (m) 10 a 15
Dureza (Shore A) 45 a 90
Barras de ferro
Finos
Colchão de finos
Guias laterais
Caixa
de pedra
Correias
I-6-2-1: TRIPER
I-6-2-2: DESVIADORES
Desviador Móvel
I-7-1: RASPADORES
Outros sistemas são do tipo rotativo e podem ser escovas rotativas com
lâminas de borracha. Tais escovas podem ser fabricadas com cerdas de
nylon e instaladas na parte inferior do tambor de cabeça, motorizadas
com sentido de rotação inverso ao da correia (Figura nº 58).
No tipo rotor, as lâminas de borracha são montadas paralelas e equi-
distantes em um eixo de forma a ter configuração de escova. Também
acionado com movimentação inversa à correia, é posicionado no lado
de retorno logo após o término do contato dela com o tambor de cabe-
ça (Figura nº 59).
A limpeza da correia de determinados tipos de materiais transportados
é feita com jato de água de alta pressão que, ao atingi-la, remove o ma-
terial aderido e um raspador é colocado posteriormente sobre ela para
retirar-lhe o excesso de água.
manual técnico 85
I-7-2: LIMPADORES
Fórmula nº 1 Fórmula nº 2
P1 = 2 x Tb P1 = 2 x K x Te
P1 = Peso do contrapeso, em kg
Tb = Tensão do lado bambo da correia, em kgf
Te = Tensão efetiva da correia, em kgf
K = Fator de acionamento
Notas:
(com relação aos resultados)
Esse método é suficientemente preciso para casos gerais. Para aplicações es-
peciais consultar nosso Departamento de Engenharia de Aplicação e Assis-
tência Técnica.
AL
PESO ADICION
1. Cálculo de tensões
2. Capacidade de transporte
3. Largura da correia
4. Espessura de cobertura
5. Potência do motor
S
O
FIN
%
90
–
S
CO
O
BL
OS
%
10
FIN
%
º–
90
S–
20
OS
OC CO
=
L BLO
αc
B
% %
00
O
10
ÇÃ
1 º –
º– 30
DA
20 c=
=
O
α
αc ÃO
M
ÃO AÇ
O
AC
Ç O D
A
OD COM COS
BLO
DE
M A 0 %
O E – 10
O
AC O D 30º
UL
DE GUL c=
G
α
ÇÃO
ÂN
LO ÂN
GU M ODA
N CO
 DE A
GULO
ÂN
300 100 60 50 30
350 120 70 60 35
400 135 80 70 40
450 150 90 75 45
0,9L – 0,05
αc A2
A1
αr
L/3
L/3
L/3
Fórmula nº 3
Q = 60 x A x V
Q = 60 x F (0,9 L – 0,05)2 x V
Movimento
A força necessária para que a pessoa des-
loque a carga, deve ser superior a resistên-
cia do atrito.
Fa
Figura nº 71
Fórmula nº 4
Cf = 98 + (2,18 x C)
Resolução:
Cf = 98 + (2,18 x C)
Cf = 98 + (2,18 x 150)
Cf = 425 m
C Cf C Cf C Cf C Cf C Cf
100 316 200 534 300 752 500 1188 700 1624
Nota: Para calcular valores de C que não constem na Tabela, utilizar a Fórmula nº 4.
O peso das partes móveis do transportador por metro linear (P), é ele-
mento de cálculo da tensão efetiva (Te).
Os valores de P são baseados em:
A soma dos quatro elementos, dividida pela distância entre centros dos
tambores de cabeça e de retorno é igual a P.
Até 3 3,2
De 3 a 4,5 2,7
De 4,5 a 6 2,2
De 6 a 9 1,8
De 9 a 15 1,5
De 15 a 21 1,3
De 21 a 30 1,2
De 30 a 45 1,1
REFERÊNCIAS ȝv ȝc
Só borracha 0,50
Fórmula nº 5
Pm = 17 x (T/V)
Esticadores Tambores 180° 210° 220° 240° 360° 400° 420° 440°
Sem
Manual 1,05 0,86 0,82 0,73 - - - -
Revestimento
Com
0,85 0,68 0,64 0,57 - - - -
Revestimento
Sem
Automático 0,84 0,66 0,62 0,54 0,26 0,21 0,19 0,17
Revestimento
Com
0,50 0,38 0,35 0,30 0,12 0,10 0,09 0,08
Revestimento
Fórmula nº 6
Tv = 0,32 x Cf x µv x P
Fórmula nº 7
Tc = 0,32 x Cf x µc x Pm
Fórmula nº 8
Th = Pm x H
Fórmula nº 9
Considerar:
+ para transporte ascendente
- para transporte descendente
Fórmula nº 10
Fórmula nº 11
Tb = K x Te
Fórmula nº 12
Tm = (1 + K) x Te
Fórmula nº 13
W = (Te x V)/4500
Valor de P
De acordo com a Tabela nº 17, temos, para transportador de série pesa-
do e com largura de 1050 mm, o valor de:
P = 82 kg
Valores de µv e µc
Pela Tabela nº 19, para condições regulares de operação e manutenção,
temos:
µv = 0,035
µc = 0,050
Cf = 98 + (2,18 x C)
Cf = 98 + 2,18 x 120
Cf ≈ 360 m
I-13-3: CÁLCULO DO PESO DO
MATERIAL TRANSPORTADO (Pm)
Pm = 17 x (T/V)
Pm = 17 x (500/90)
Pm ≈ 94,44 kg/m
Tv = 0,32 x Cf x µv x P
Tv = 0,32 x 360 x 0,035 x 82
Tv ≈ 330 kgf
É o resultado da Fórmula nº 7:
Tc = 0,32 x Cf x µc x Pm
Tc = 0,32 x 360 x 0,050 x 94,44
Tc ≈ 544 kgf
manual técnico 127
Conforme Fórmula nº 8:
Th = Pm x H
Th = 94,44 x 18
Th ≈ 1700 kgf
K = 0,38
Tm = (1 + K) x Te
Tm = (1 + 0,38) x 2574
Tm ≈ 3552 kgf
I-13-9: CÁLCULO DA POTÊNCIA DO MOTOR (W)
W = (Te x V)/4500
W = (2.574 x 90)/4500
W ≈ 51,5 hp
W = 51,5/0,75
W = 69 hp
Tb = K x Te
Tb = 0,38 x 2574
Tb ≈ 978 kgf
manual técnico 129
P1 = 2 x Tb
P1 = 2 x 978
P1 ≈ 1956 kg
Ou
P1 = 2 x K x Te
P1 = 2 x 0,38 x 2574
P1 ≈ 1956 kg
µd = 0,30
Calculamos anteriormente:
Tv ≈ 330 kgf
Tc ≈ 544 kgf
Th ≈ 1700 kgf
2. Largura da correia
3. Velocidade da correia
4. Tonelagem/hora transportada
5. Considerações do transportador:
• Elementos do sistema de acionamento;
• Perfil do transportador;
• Inclinação dos rolos laterais dos roletes;
• Distância entre centros;
• Tipo de tensionador.
Fórmula nº 14
Tev = (2 x C)/V
PN 2200 22 1000
PN 3000 33 1650
PN 4000 44 2200
PN 5000 50 2500
PN 6500 65 3150
NN 1100 26 650
NN 1800 36 900
Número de Lonas 2 3 2 3 4 5 6 2 3 4 5
Tensão Admissível
25 37,5 44 66 88 110 132 66 99 132 165
(kgf/cm)
2,1 3,2 3,2 4,4 4,9 6,2 7,4 4,3 5,1 6,9 8,6
Peso da Carcaça
– – – – – – – – – – –
(kg/m²)
2,3 3,4 3,3 4,6 5,3 6,6 7,9 4,5 5,4 7,2 8,9
1,8 2,8 2,8 4,0 4,6 5,7 6,9 3,7 4,5 6,0 7,5
Espessura da Carcaça
– – – – – – – – – – –
(mm)
2,2 3,2 3,2 4,4 5,0 6,3 7,5 4,1 4,9 6,4 8,1
Largura 20° 12 20 18 24 30 30 42 20 30 36 42
Mínima Įr 35° 14 20 18 24 30 36 48 24 30 36 42
(pol) 45° 18 20 24 30 36 42 54 32 36 42 48
0
40 48 54 72 84 90 94 66 84 94 94
a 800
801 a
32 42 48 72 72 88 88 60 72 84 88
1600
Largura
kg/ 1601
Máxima
m³ a 32 36 42 60 72 72 84 60 72 84 84
Įr 20°
2400
2401
a 30 36 36 54 60 66 72 54 60 72 84
3200
0a
36 42 48 66 72 84 88 60 72 88 88
800
801 a
30 36 42 60 66 72 84 54 66 72 84
1600
Largura
kg/ 1601
Máxima
m³ a 24 32 36 54 66 66 72 54 60 72 84
Įr 35°
2400
2401
a 24 32 36 48 54 60 66 48 54 60 72
3200
0a
32 36 48 66 72 84 88 48 66 84 88
800
801 a
26 32 42 48 66 72 84 48 60 72 84
1600
Largura
kg/ 1601
Máxima
m³ a 20 26 36 42 60 66 72 42 54 60 72
Įr 45°
2400
2401
a - 24 32 42 54 60 66 36 48 60 60
3200
Número de Lonas 3 4 5 6 4 5 6 4 5 6
Tensão Admissível
132 176 220 264 200 250 300 260 325 390
(kgf/cm)
6,3 8,4 10,5 12,6 9,9 12,3 14,8 11,3 14,2 16,9
Peso da Carcaça
– – – – – – – – – –
(kg/m²)
6,5 8,7 10,9 13,0 10,2 12,7 15,3 11,6 14,5 17,5
5,8 7,8 9,7 11,7 8,6 10,7 12,9 9,8 12,2 14,7
Espessura da Carcaça
– – – – – – – – – –
(mm)
6,2 8,2 10,2 12,3 9,0 11,3 13,5 10,2 12,8 15,3
Largura 20° 30 36 42 48 36 42 48 36 42 48
Mínima Įr 35° 30 36 42 48 42 48 48 42 48 48
(pol) 45° 36 42 48 54 42 48 54 42 48 54
0a
88 88 94 94 94 94 94 94 94 94
800
801 a
Largura 84 84 88 94 88 94 94 88 94 94
kg/ 1600
Máxima
m³ 1601 a
Įr 20° 72 84 84 88 84 88 94 84 88 94
2400
2401 a
66 84 84 84 84 84 88 84 84 88
3200
0a
84 88 88 94 94 94 94 94 94 94
800
801 a
Largura 72 84 84 94 88 94 94 88 94 94
kg/ 1600
Máxima
m³ 1601 a
Įr 35° 66 84 84 88 84 88 88 84 88 88
2400
2401 a
60 72 84 84 72 84 88 72 84 88
3200
0a
84 84 88 88 88 94 94 88 94 94
800
801 a
Largura 72 84 84 84 84 88 94 84 88 94
kg/ 1600
Máxima
m³ 1601 a
Įr 45° 60 72 84 84 84 84 88 84 84 88
2400
2401a
54 72 84 84 72 72 84 72 72 84
3200
Número de Lonas 2 3 4 3 4 5 6
ST 800 3,8 17,5 4,0 7,2 800 4568 120,0 685 57.600
ST 1000 3,8 13,9 4,0 7,8 1000 5710 150,0 856 72.000
ST 1250 5,2 21,7 4,0 10,4 1250 7138 187,5 1070 90.000
ST 1600 5,2 16,9 4,0 11,6 1600 9136 240,0 1370 115.200
ST 2000 5,2 13,5 4,0 12,9 2000 11420 300,0 1712 144.000
ST 2500 5,2 11,4 4,0 14,6 2500 14275 375,0 2140 180.000
ST 3150 8,0 19,5 6,0 20,6 3150 17987 472,5 2697 226.800
ST 3500 8,0 17,5 6,0 21,8 3500 19985 525,0 2996 252.000
ST 4000 9,2 20,1 6,5 25,0 4000 22840 600,0 3424 288.000
ST 4500 10,6 20,4 8,0 28,3 4500 25695 675,0 3852 324.000
ST 5000 12,0 23,5 9,0 33,9 5000 28550 750,0 4280 360.000
ST 5400 12,0 21,0 9,0 35,0 5400 30835 810,0 4623 388.800
cs
ci
Fórmula nº 15
Ut = Tm/L
Fórmula nº 16 Fórmula nº 17
NL = Tm/(L x Rt) NL = Ut/Rt
NL = Número de lonas da carcaça
Rt = Tensão admissível da lona, em kg/cm/lona
L = Largura da correia, em cm
Fórmula nº 18
NL = Ut/Rt
FÓRMULA nº 14
Tev = (2 x C)/V
Tev = (2 x 120)/90
Tev = 2,67 min
1. Inspeção:
Somente inspeção dimensional do produto acabado.
Não é permitido acompanhamento de fabricação.
2. Testes:
Poderão ser feitos os seguintes testes:
• Dureza da borracha;
• Flexão da carcaça;
• Adesão dos componentes;
• Ruptura por lona;
• Abrasão;
• Ruptura dos cabos.
Os custos do material gasto para execução dos testes serão por conta do
comprador, assim como as despesas que, porventura, forem necessárias
para confecção destes em órgão externo, quando solicitados.
São considerados aceitáveis os parâmetros estabelecidos pela Norma
DIN 22102, salvo quando houver outra similar, que deve prevalecer
nesses casos.
manual técnico 147
I-16-1: LARGURA
FÓRMULA nº 19 (cm)
Dr = √127.E.Ca + d2
manual técnico 149
FÓRMULA nº 20 (m)
FÓRMULA nº 21 (m)
Ca = (ʋ x Nv)/200 x (Dr + d)
Onde:
Dr = Diâmetro externo do rolo, em cm
d = Diâmetro externo do tubo, em cm
E = Espessura da correia, em cm
Ca = Comprimento da correia aberta, em m
Nv = Número de voltas num rolo de correia
d
Dr
22
200
19
D – DIÂMETRO DO ROLO [cm]
15
240
13
200 10
160
5
120
80
40
35
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 [m]
Ca - COMPRIMENTO DA CORREIA ABERTA [m]
manual técnico 151
I-18: ESTOCAGEM
M AS MERCÚR
IAS ERCÚ RREI IO
RE CO
R
RI
CO
CERTO ERRADO
Figura nº 75: Armazenagem da correia.
Os núcleos das bobinas das correias transportadoras são fornecidos pela
Correias Mercúrio conforme um padrão, no qual o diâmetro do
núcleo pode chegar até 450mm e o quadrado para sustentação até
160mm. Em bobinas com peso de até 6 toneladas poderão ser usados
núcleos de madeira; acima disso, deverão ser usados núcleos de aço.
OUTROS LOCAIS
ALMOXARIFADO
PERÍODO
COBERTO LUZ SOLAR DIRETA COBERTA COM
(INDESEJÁVEL) LONA
• Placas puxadoras;
• Cabo de aço;
• Roldanas;
• 2 Tirfors;
• Trator (para puxar grandes lances);
• Longarinas para fixação das pontas da correia;
• Cavaletes para sustentação dos rolos.
II-2-1: INTRODUÇÃO
1. Rolete de pressão;
2. Giz, barbante;
10. Torquês;
14. Sargento;
17. Lixadeira Angular 7” (6000 rpm, disco de lixa grana 100, Ø 7”);
23. Aquecedor;
28. Adesivo;
75%
EMENDA À FRIO
PN1200 250
LARGURA ÷ N° DE PASSOS OU 250 mm
PN2200 / NN1100
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
LARGURA ÷ N° DE PASSOS OU 400
PN3000 / NN1800
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
LARGURA ÷ N° DE PASSOS OU 500
PN4000/PN5000/PN6500
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
Onde:
Como esta correia tem mais de duas lonas, o número de passos será
calculado da seguinte forma:
Nº DE PASSOS = nº de lonas – 1
=3–1
=2
Com a faca para borracha, como se fosse uma espátula, retirar as arestas
de borracha que permaneceram sobre a lona, sem feri-la.
Com a faca para borracha, como se fosse uma espátula, retirar as arestas
de borracha que permaneceram sobre a lona, sem feri-la.
A partir do ponto onde foi cortada a segunda lona (onde inicia o segun-
do passo), em direção à extremidade da correia, medir junto à borda o
comprimento do último passo.
Figura nº 97: Marcação do 2º passo.
Utilizando a extremidade que está por cima como se fosse uma régua,
marcar a linha do viés na extremidade que está por baixo, obtendo, as-
sim, exatamente o mesmo ângulo (Processo de fotografia).
Figura nº 100: Marcação do viés através da fotografia
Através da faca específica para lona, com cuidado e precisão, cortar dia-
gonalmente a primeira lona, acompanhando o viés exatamente no pon-
to onde termina o chanfro.
Com o auxílio da faca específica, levantar a lona junto ao chanfro para
que se possa, em seguida, retirá-la. Como na primeira extremidade, de-
ve-se seccionar longitudinalmente a lona.
Retirar as arestas de borracha que ficaram sobre a lona.
Realizar uma marcação provisória com o giz na linha diagonal da 2ª lona
do primeiro escalonamento. Voltar à primeira extremidade, sobrepondo-a
na segunda, marcar a linha onde se iniciará o corte do segundo passo.
CE = VIÉS + (2 x passo)
Nº PASSOS = 2
PN1200 250 mm
LARGURA ÷ N° 2 OU 250 mm
PN2200 / NN1100
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
LARGURA ÷ 2 OU 400 mm
PN3000
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
LARGURA ÷ 2 OU 500 mm
PN4000 / NN1800
(UTILIZAR O QUE FOR MAIOR)
Tabela nº 31: Comprimento dos passos em função do tipo de lona.
manual técnico 187
Onde:
Exemplo de cálculo
Como esta correia tem duas lonas, o nº de passos será igual a 2 (dois).
= 325 + (2 x 325)
= 325 + 650
= 975mm
II-2-8-1: CHANFROS
Para terminar, passar uma demão do adesivo sobre toda a linha de aca-
bamento, a fim de impermeabilizar ao máximo a emenda.
II-3-1: INTRODUÇÃO
• Giz e barbante;
• Régua metálica milimetrada (avaliar conforme largura da correia);
• Pedra rebolo (grana 24, Ø 4”);
• EPI´s (óculos, luvas de fios metálicos, protetor auricular, capa-
cete etc.);
• Esquadro metálico (aproximadamente 15”);
• Trena (mínimo 3m);
• Pincel ou trincha de 1.1/2” ou 2” para aplicação do adesivo;
• Torquês;
• Faca para borracha;
• Faca para lona;
• Lápis ou esferográfica;
• Sargento;
• Escova de pelo;
• Lixadeira Angular 7” (6000 rpm, disco de lixa grana 100, Ø 7”);
• Esmeril de cabo flexível para escova de aço (750W, 4800rpm);
• Escova de aço (Ø de 4”);
manual técnico 207
PN1200 250
PN2200; NN1100 ( Até 2 lonas) 300
PN2200; NN1100 ( Acima 2 lonas) 250
PN3000; NN1800 400
PN4000; PN5000; PN6500 500
Onde:
II-3-5-1: ACABAMENTOS
• Chanfro superior;
• Passo de acabamento (25mm);
• Adicional para encaixe final da última lona, a ser retirado após
o fechamento.
manual técnico 209
COLA CIMENTO
BORRACHA DE COBERTURA
BORRACHA DE LIGAÇÃO
50
50
BORRACHA DE LIGAÇÃO
BORRACHA DE COBERTURA
II-3-5-4: VULCANIZAÇÃO
Centralizar a emenda sobre o platô da prensa de modo que as pontas
da emenda fiquem para dentro do platô pelo menos 50mm, ou seja,
o platô deve ser 100mm maior que a emenda, tanto no comprimento
quanto na largura. Utilizar papel siliconado para evitar aderência entre
a correia e os platôs.
Colocar junto às bordas da correia, guias (ou calços) laterais de aço
com espessura de 1mm a 2mm menor que a espessura da correia (de-
pendendo da espessura total). A temperatura de vulcanização deve ser
de 145ºC, 155ºC e/ou 165ºC e a pressão de 7kgf/cm² . O tempo de
vulcanização deve ser considerado da seguinte forma:
T=145°C T=155°C T=165°C T=165°C (ATS E ATS PLUS)
PRESSÃO X TEMPERATURA
II-3-5-6: PRENSA
II-4-3: PROCEDIMENTOS
25
LIXAMENTO LIXAMENTO
Figura nº 129: Montagem do fechamento da emenda.
25 BORRACHA DE COBERTURA
BORRACHA DE LIGAÇÃO
50
50
BORRACHA DE LIGAÇÃO
25
BORRACHA DE COBERTURA
A prensa deverá ser aberta somente após a temperatura ter baixado para
60ºC.
manual técnico 221
Coberta
Inferior
Linha de
centro
Linha base
1ª LONA 2ª LONA
CHANFRO INFERIOR 1º PASSO 2º PASSO
CHANFRO SUPERIOR
Figura nº 132: Emenda em “V”. Emenda reversora utilizada para correias com 2 lonas.
VIÉS
Cobertura inferior
3ª LONA
CHANFRO INFERIOR 2º PASSO CHANFRO SUPERIOR
Figura nº 133: Emenda em diamante. Emenda reversora utilizada para correias com 3
ou mais lonas.
II-5-2: EMENDAS DE ÁREA REDUZIDA
L.C.
CS Ci
L.B.
L.B.
Figura nº 134: Emenda “M”.
L.C.
L
CS Ci
L.B.
L.B.
L.C.
L
CS Ci
L.B.
L.B.
DEGRAUS
VIÉS
A A
Chanfro na borracha
1ª Lona
2ª Lona
3ª Lona
25 75 75 75 75 25
AVARIA
Rasgos nas bordas das correias transportadoras deverão ter exatamente as mes-
mas dimensões mencionadas anteriormente, com a diferença de que a dimen-
são total será metade da normal (Figura nº 140).
Recomendamos que o reparo seja executado considerando o sentido de movi-
mentação da correia (veja a seta), a fim de evitar o levantamento da borracha
no ponto A em eventuais desalinhamentos.
CHANFRO NA BORRACHA
3ª LONA
2ª LONA
25 75 75 75 75 25 1ª LONA
LIGAÇÃO
LONA CRUA
LIGAÇÃO
LONA CRUA
LIGAÇÃO
COLA CIMENTO
IMPORTANTE:
LIXAR
25
BORRACHA DE COBERTURA
LIGAÇÃO
LONA CRUA
LIGAÇÃO
LONA CRUA
LIGAÇÃO
COLA CIMENTO
0,404 x
Aprox. α = 22º
= largura da correia
1. Giz;
2. Barbante “talqueado”;
3. Régua metálica milimetrada;
4. Kit de Emenda para Correias Cabo de Aço Mercúrio ST;
5. EPI´s diversos (óculos, luva com fios metálicos, protetor auricular etc.);
6. Esquadro metálico (aproximadamente 15”);
7. Trena Milimetrada;
8. Faca;
9. Pincel ou trincha de 1.1/2” ou 2” para aplicação do adesivo;
10. Tifor;
11. Sargentos;
12. Torques;
13. Tesourão;
14. Escova de pelo;
15. Lixadeira Angular; e
16. Esmerilhadeira angular.
manual técnico 237
50mm
CHANFRO SUPERIOR
CHANFRO INFERIOR
+/- 25º
PRESSÃO X TEMPERATURA
Pressão da Prensa (kgf/cm²) 3 4 5 6 9 12 à 14
Temperatura °C Ambiente 100 120 130 140 155
Tempo de vulcanização (min) Conforme a Tabela nº 37
CAUSA CORREÇÃO
Roletes que antecedem o desvio não Avançar, no sentido do trabalho, as
estão perpendiculares à linha de centro pontas dos roletes, para as quais a
longitudinal da correia. correia está fugindo.
Esticar arame ao longo da estrutura,
Estrutura empenada.
comprovar o desvio e corrigi-lo.
Substituí-los, melhorar a manutenção,
Rolos travados. procedendo à lubrificação e inspeções
periódicas.
Colocar limpadores e evitar queda do
Acúmulo de material nos rolos.
material no retorno.
Tambores ou roletes desalinhados. Alinhar os tambores ou roletes.
Estrutura fora de nível. Corrigir a estrutura, nivelando-a.
CAUSA CORREÇÃO
Emenda fora de esquadro. Refazê-la, corrigindo o alinhamento.
a) Trocá-la ou corrigi-la, aplicando
roletes autoalinhantes, principalmente no
retorno.
Curvatura da correia.
b) Se a correia é nova, a curvatura pode
ser corrigida por meio de tensionamento
e centralização da carga.
manual técnico 267
CAUSA CORREÇÃO
Centralizar o chute de alimentação ou
Descentralização da carga.
centralizar o carregamento.
CAUSA CORREÇÃO
a) Colocar roletes autoalinhantes.
Correia com pouca flexibilidade b) Diminuir a inclinação lateral dos rolos
transversal ou carcaça super dos roletes de carga.
dimensionada. c) Trocar a correia, colocando outra com
carcaça corretamente dimensionada.
CAUSA CORREÇÃO
a) Aumentar a velocidade, mantendo a
mesma tonelagem.
b) Reduzir a tonelagem, mantendo a
velocidade.
Tensão excessiva. c) Reduzir atrito das partes móveis e
melhorar a manutenção.
d) Reduzir a tensão, revestir o tambor
de acionamento e aplicar esticador
automático.
A posição inicial do contrapeso deve ser
Posição inicial do contrapeso inadequada. suficiente para o alongamento natural da
correia.
Reavaliar a tensão necessária para o
Contrapeso muito pesado.
esticamento da correia.
V-6: DEFEITO – DESGASTE EXCESSIVO DA
CORREIA NO LADO DOS TAMBORES
CAUSA CORREÇÃO
a) Aumentar a tensão da correia.
Deslize da correia no tambor de b) Aumentar o ângulo de abraçamento
acionamento. entre a correia e o tambor de acionamento.
c) Revestir o tambor de acionamento.
Melhorar a manutenção, trocar rolos e
Rolos travados.
lubrificar.
Evitar queda de material no lado do
Acúmulo de material entre o rolo e a retorno, colocar limpadores, substituir
correia. emenda mecânica por vulcanizada,
corrigir chute de alimentação.
Corrigir inclinação dos roletes de carga,
Ausência de perpendicularidade entre
não excedendo a 2% no sentido de
roletes e estrutura.
trabalho, em relação à perpendicular.
CAUSA CORREÇÃO
Bordas da correia em atrito com a Corrigir as causas do desvio, alinhar
estrutura. roletes, nivelar ou desempenar estrutura.
Rolete final antes dos tambores terminais Ajustar roletes e distanciá-los dos
muito perto e alto, não proporcionando tambores para que a transição seja
transição perfeita. normal, sem esforçar a correia.
CAUSA CORREÇÃO
Substituir os grampos por outros de
Grampos mal dimensionados para o
tamanho apropriado ou aumentar o
diâmetro dos tambores.
diâmetro dos tambores.
manual técnico 269
CAUSA CORREÇÃO
Aumentar a distância entre o último
Irregularidade na transição entre o rolete
rolete e o tambor e diminuir o ângulo de
acamado e os tambores.
inclinação dos rolos laterais.
Aumentar o raio de curvatura, colocar
Curva de transição externa e interna com roletes com rolos laterais menos
raio de concordância pequeno. inclinados e diminuir a altura dos mesmos
na linha de curvatura.
Ângulo de inclinação dos rolos laterais
Reduzir a inclinação.
muito acentuado.
Carcaça com quantidade de lonas Trocar a correia por outra corretamente
abaixo do recomendável. dimensionada.
Espaçamento excessivo na folga entre
Substituí-los por convencionais.
rolos nos roletes de carga.
CAUSA CORREÇÃO
Presença de óleo no material Utilizar correia com cobertura resistente
transportado. a óleo.
Ambiente próximo à correia com o ar Utilizar correia com cobertura resistente a
impregnado de óleo. óleo ou eliminar a contaminação do ar.
V-11: DEFEITO – RANHURA OU SEPARAÇÃO
DA COBERTURA SUPERIOR OU INFERIOR,
BEM COMO PEQUENOS CORTES NA CARCAÇA,
PARALELOS À BORDA
CAUSA CORREÇÃO
A guia lateral, além de dura, pressiona Usar guia lateral apropriada e reduzir a
a correia. pressão.
Partes de metal do chute de alimentação Abrir o chute e suportes da guia no
ou suportes da guia fechando a carga sentido da movimentação, evitando,
contra a movimentação da guia. desse modo, que o material fique retido.
Colocar roletes amortecedores para
Impactos do material do chute de
amenizar impactos. Diminuir a altura da
alimentação.
queda do material.
Material preso sob a ferragem do chute Controlar o fluxo de carga ou colocar
de alimentação. guias laterais.
Colocar limpadores e controlar a carga
Material preso entre tambor e correia.
para não cair no lado de retorno.
CAUSA CORREÇÃO
Presença de calor excessivo e/ou
Utilizar correia com cobertura específica
produtos químicos no ambiente ou no
para resistir a esses fatores.
material transportado.
Verificar procedimento para a estocagem
Estocagem inadequada.
correta da correia.
manual técnico 271
CAUSA CORREÇÃO
Erro na confecção da emenda. Refazer a emenda apropriadamente.
Utilizar tambores maiores, conforme
Diâmetros dos tambores pequenos
recomendação do catálogo do fabricante
demais.
da correia.
Diminuir a tensão na correia,
aumentando a velocidade, diminuindo
Tensão excessiva na correia. a tonelagem ou, se possível, melhorar
a transmissão para diminuir o peso do
contrapeso.
Instalar raspadores próximos ao tambor
Material preso entre a polia e a correia.
de retorno.
Verificar a distância correta de transição
Distância de transição inadequada. conforme recomendação do catálogo do
fabricante da correia.
CAUSA CORREÇÃO
Carcaça com quantidade de lonas Trocar a correia por outra corretamente
abaixo do recomendado. dimensionada.
Utilizar tambores maiores, conforme
Diâmetros dos tambores pequenos
recomendação do catálogo do fabricante
demais.
da correia.
Presença de calor excessivo, óleo ou
Utilizar correia com cobertura específica
outros produtos químicos no ambiente ou
para resistir a esses fatores.
no material transportado.
VI. ELEVADORES DE CORREIA
VI-1: CONSIDERAÇÕES GERAIS
Esses elevadores caracterizam-se por suas canecas não espaçadas, por sua
baixa velocidade e também por, na maioria das vezes, trabalharem em
plano inclinado de 30° com a vertical; porém, também podem operar
verticalmente.
Este tipo de elevador foi projetado para a elevação de materiais abrasi-
vos e de alta granulometria, mas são também empregados na elevação
de materiais frágeis ou extremamente finos como cimento, cal etc.
Sua inclinação e baixa velocidade lhe proporciona excelente rendimen-
to devido à facilidade de alimentação total das canecas, assim como
descarga mais suave.
Entre as canecas praticamente não há espaçamento e o seu formato,
além de proporcionar total carregamento, faz com que, na descarga, a
flange inferior da caneca da frente sirva de calha de descarga do material
elevado, Figura nº 172.
manual técnico 275
DESCARGA NATURAL
(A CANECA DA FRENTE GUIA
O MATERIAL DESCARREGADO)
1. Correia
2. Canecas
3. Tambor de acionamento
5. Cabeça do elevador
6. Estrutura central
7. Pé do elevador
8. Janelas de Inspeção
9. Unidade de acionamento
10. Esticador
11. Contra recuo (Freio)
12. Calha de descarga
13. Calha de alimentação
14. Porta de inspeção e limpeza
VI-2-5: PÉ DO ELEVADOR
VI-2-9: CONTRARRECUO
VI-3-1: CORREIAS
VI-3-2: CANECAS
Altura (h)
Altura (h)
Altura (h)
Altura (h)
° °
65 45
75°
87
6°
6°
°3
0’
Figura nº 175: Caneca tipo A. Figura nº 176: Caneca tipo B.
Altura (h)
60°
40°
Figura nº 177: Caneca tipo V.
25 mm
(min)
Figura nº 178: Furação em linha. Figura nº 179: Furação alternada.
Os furos de fixação das canecas nas correias elevadoras devem ser feitos
com um vazador, ter o mesmo diâmetro dos parafusos e a linha de fu-
ração estar em ângulo absoluto de 90° em relação às bordas da correia.
Ao ser furada a correia, a carcaça ficará exposta à ação da umidade ou
pó e, para protegê-la, é de bom critério pintar a área furada com cola
cimento de borracha.
Ao ser encomendada uma correia elevadora, Correias Mercúrio pode-
rá entregá-la devidamente furada e cimentada, pronta para receber as
canecas.
Para tanto, o cliente deverá fornecer um desenho constando:
D
Ød
FI FI
• alimentação descentralizada;
• canecas fixadas fora de esquadro; e
• emendas fora de esquadro.
Fórmula nº 25
Ce = (3e + 2h)/1000
Nota: Esta fórmula diz respeito ao comprimento de emenda fixada par 4 canecas.
Esse tipo de emenda não deve ser feito em correias que tenham acima
de 10 mm de espessura, pois o degrau seria excessivo, prejudicando o
equipamento quando de sua passagem pelos tambores.
manual técnico 295
Fórmula nº 26
Ce = (5e + 2h)/1000
Exemplo:
TENSÃO ADMISSÍVEL
TIPO
(kgf/cm.lona)
3 a 6 Lonas
PN2200 15
PN3000 22
PN4000 29
TAMBOR DE
ESTICADOR FATOR K
ACIONAMENTO
PN 2200 15 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 - - - -
PN 4000 29 - - - - - - - - - - 4 4 6 6 6 6
PN 2200 15 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 - - - -
PN 4000 29 - - - - - - - - - - 4 4 6 6 6 6
100 - - - 3 4 5 6 6 6 6 6
PN 3000 80 - - 3 4 5 6 6 6 6 6 6
60 - 3 4 5 6 6 6 6 6 - -
100 - - - - - 4 5 6 6 6 6
PN 4000 80 - - - - 4 5 6 6 6 6 6
60 - - - 4 5 6 6 6 6 6 6
COBERTURAS
ESPESSURAS (mm)
LADO DE
REFERÊNCIA GRAU DE ABRASIVIDADE DO
DA CORREIA TIPOS E SÍMBOLOS MATERIAL
NÃO MUITO
ABRASIVO
ABRASIVO ABRASIVO
Alta Abrasão – AB 1,5 2,0 3,0
Extra Abrasão – EA 1,5 2,0 3,0
Alta Temperatura – AT 3,0 3,0 5,0
CANECA
Óleos/Ácidos Nitrílica – OAN 1,5 2,0 3,0
Transporte de Grãos – TG 3,0 3,0 *
Transporte de Grãos Super – TGS 3,0 3,0 *
Alta Abrasão – AB 1,5 3,0 5,0
Extra Abrasão – EA 1,5 3,0 5,0
Alta Temperatura – AT 1,5 2,0 3,0
TAMBOR
Óleos/Ácidos Nitrílica – OAN 1,5 3,0 5,0
Transporte de Grãos – TG 3,0 3,0 *
Transporte de Grãos Super – TGS 3,0 3,0 *
Tabela nº 43: Recomendação de espessura de coberturas.
OBSERVAÇÕES
1. *Consultar o Departamento de Engenharia de Aplicação e Assistência Técnica
2. Quando o fator preponderante for somente um (exemplo: Alta Abrasão) pode-se
utilizar a tabela acima. Porém, se houver mais do que um fator (exemplo: Alta Abrasão,
Alta Temperatura etc.) ou se desejar outro tipo de cobertura da nossa linha e que não
conste na tabela acima, consulte o nosso Departamento de Engenharia de Aplicação e
Assistência Técnica.
Características Dimensionais e Capacidade de Elevação em Função do Espaçamento das Canecas e das Larguras e
Velocidades das Correias – CANECAS TIPO A e B
Dimensões, Capacidades e Pesos das Canecas Capacidade de Elevação (t/h)
Largura Distância entre
Caneca Largura x Peso Velocidade da Correia
da Correia Centros das Altura Capacidade
Tipo Projeção Aproximado (m/min)
(mm) Canecas (mm) (mm) (m³)
(mm) (kg) 60 90 120 150
1 175 250 150 x 100 110 0,85 x 10 -³ 1,40 12 17 24 30
2 225 250 200 x 125 135 1,98 x 10 -³ 2,30 28 42 56 70
3 250 300 225 x 150 155 3,12 x 10 -³ 2,90 37 55 74 92
4 275 300 250 x 150 155 3,40 x 10 -³ 3,70 40 61 82 100
5 325 300 300 x 150 155 3,97 x 10 -³ 4,40 47 63 94 110
6 325 350 300 x 175 180 5,38 x 10 -³ 5,60 55 82 110 137
7 400 350 350 x 175 180 6,52 x 10 -³ 6,50 67 100 134 168
8 400 400 350 x 200 210 8,50 x 10 -³ 8,60 76 114 152 190
A 9 425 350 375 x 175 180 7,08 x 10 -³ 6,70 72 108 144 180
10 450 350 400 x 175 180 7,65 x 10 -³ 7,40 78 117 156 195
11 450 400 400 x 200 210 9,63 x 10 -³ 10,10 86 129 172 215
12 500 400 450 x 200 210 11,05 x 10 -³ 10,90 99 148 198 247
13 500 500 450 x 250 260 17,28 x 10 -³ 16,10 124 186 218 310
14 550 400 500 x 200 210 12,18 x 10 -³ 11,90 109 163 218 272
15 550 500 500 x 250 260 18,41 x 10 -³ 20,00 132 198 264 330
16 650 400 600 x 200 210 14,45 x 10 -³ 14,00 130 195 260 325
17 650 500 600 x 250 260 22,95 x 10 -³ 25,00 165 247 390 412
1 125 100 100 x 35 55 0,13 x 10 -³ 0,20 4 6 8 11
2 200 200 175 x 85 125 0,85 x 10 -³ 1,00 15 22 30 37
3 225 200 200 x 85 125 1,13 x 10 -³ 1,10 20 31 39 51
B
4 275 250 250 x 100 135 1,70 x 10 -³ 1,80 24 36 48 60
5 325 300 300 x 135 185 3,97 x 10 -³ 3,00 47 70 94 117
6 450 350 400 x 160 225 6,80 x 10 -³ 6,10 69 103 138 172
Base de capacidade: 75% da capacidade total e Pe: 1000 kg/m³
ELEVADORES
DIÂMETRO DO
TAMBOR
CENTRÍFUGOS
305 12 55 55
380 15 50 60
450 18 47 70
Velocidade:
600 24 42 82
Materiais Normais
760 30 38 92
V = 30 a 75 m/min
910 36 35 100
Materiais Pesados
1060 42 32 108
V = Valores Baixos
< 30 m/min
1220 48 29 112
1360 54 28 120
1520 60 27 130
Fórmula nº 27
Q = (60 x V x p1 x n)/e
O peso do material elevado (Pm) por metro linear é obtido pela Fór-
mula nº 28, cujo valor é computado no cálculo da tensão efetiva (Te)
em função da carga.
manual técnico 305
Fórmula nº 28
Pm = 17 x (T/V)
Fórmula nº 29
N = (1000 x Ca x n)/e
Fórmula nº 30
Fórmula nº 31
Te = Pm (H + Ho)
Observação:
Ho = 7m para elevadores de descarga centrífuga
Ho = 2m para elevadores de descarga contínuo
Fórmula nº 32
Te = 0,8 x p1 x N (H +Ho/H)
Fórmula nº 33
Tm = (1 + K) Te (kgf)
Fórmula nº 34
Ut = Tm/L (kgf/cm)
L = Largura da correia, em cm
Fórmula nº 35 Fórmula nº 36
L = Largura da correia, em cm
Tm = Tensão máxima,em kgf
Ut = Unidade de tensão, em kgf/cm
Rt = Tensão admissível da lona, em kgf/cm/lona
manual técnico 309
Fórmula nº 37
%Tad = Tm/(NL x Rt x L) x 100
VI-7: COLETA DE DADOS PARA CORREIAS ELEVADORAS
Rev. 02 13/09/13 CORREIAS MERCÚRIO S/A IND. COM.
ENGENHARIA DE VENDAS
COLETA DE DADOS - CORREIAS ELEVADORAS MERCÚRIO
Empresa: Fax:
A/C: Setor: Fone:
Observações:
Qualquer dúvida quanto ao preenchimento deste questionário, favor entrar em contato com nossa Engenharia
de Vendas pelo fone: (11) 4588-6633; fax: (11) 4587-1560 ou e-mail: tecnica@correiasmercurio.com.br.
A Coleta de Dados (Item VI-7) solicita indicação para uma correia ele-
vadora para areia de fundição. Os dados complementares informam
que há desgaste prematuro das coberturas e ruptura nas emendas mecâ-
nicas, bem como nos pontos de fixação das canecas.
Analisando os dados coletados, verificamos ser possível calcular e proce-
der à indicação técnica, com alternativas, mediante as quais nosso De-
partamento de Vendas terá condições de elaborar um orçamento para
o solicitante.
Q = (60 x V x p1 x n)/e
Substituindo-se os valores, temos:
Q = (60 x 120 x 9 x 1)/350
Onde:
Q = 185,14 t/h
Te = Pm (H + Ho)
Te = 21,25 (21,44 + 7)
Te = 604,35 kgf
manual técnico 313
Tm = (1 + K) Te
Substituindo-se valores, vem:
Tm = (1 + 0,85) x 1222,5
Tm = 2261,7 kgf
Ut = Tm/L
Substituindo-se os valores, temos:
Ut = 2261,7/45
Ut = 50,26 kgf/cm
VI-8-6: CÁLCULO DO NÚMERO DE LONAS (NL)
NL = Ut/Rt
O número mínimo de lonas deve ser obedecido para evitar que as cane-
cas sejam arrancadas da correia.
Usando a Tabela n° 41 e levando-se em consideração os dados apre-
sentados:
Ce = (5e + 2h)/1000
Substituindo-se os valores, temos:
Ce = (5 x 350 + 2 x 225)/1000
Ce = 2,20m
manual técnico 317
VI-8-10-1: ALTERNATIVA I
CAUSA CORREÇÃO
Caneca tocando no fundo do poço do Encurtar a correia, regular a carga para
elevador. a qual a caneca foi dimensionada.
Proceder à limpeza do poço,
Fundo do poço entulhado de material. proporcionando passagem livre de
canecas.
Cabeça do parafuso de fixação das
Trocar os parafusos pelos corretos.
canecas menor que o convencional.
Correia subdimensionada. Trocar a correia pelo tipo adequado.
CAUSA CORREÇÃO
Canecas com a mesma largura da
Usar canecas mais estreitas.
correia.
A alimentação má centralizada. Corrigir a calha de alimentação.
Refazer a emenda, corrigindo o
Emenda fora do esquadro.
desalinhamento.
manual técnico 321
CAUSA CORREÇÃO
Diâmetro dos tambores menor que o
Aumentar o diâmetro dos tambores.
recomendado.
Deslizamento da correia sobre o tambor Aumentar o diâmetro desse tambor,
de acionamento. e/ou revesti-lo.
Retirar as chapas e colocar parafusos de
Uso de chapa para fixação das canecas.
fixação adequados.
CAUSA CORREÇÃO
Furação em linha. Aplicar furação alternada.
Correia subdimensionada. Trocar a correia.
Correia trabalhando em ambiente úmido Proteger a carcaça contra a umidade,
sem a devida proteção da carcaça. revestindo-a e cimentando os furos.
CAUSA CORREÇÃO
Correia subdimensionada. Trocar a correia.
Reduzir a carga por caneca aumentando
Carga por caneca excedendo a
a velocidade, mantendo a capacidade
especificada (aumento de capacidade).
desejada.
`
`~
VIII. INFORMACOES TECNICAS
manual técnico 325
N Não Abrasivos
ABRASIVIDADE A Abrasivos
M Muito Abrasivos
Barrilha 800 7 10 A
Cacau em pó 400/600 32 45 N
Calcário 1760 19 25 A
Calcário para
1100 20 10 A
agricultura até 1/8”
Calcário esmagado 1400 18 25 A
Calcário em pó 1280/1360 20 30 A
Cana-de-açúcar,
200 30 45 N
cortada à faca
Caolim granulado
1000 19 20 A
até 3”
Carne (pedaços) 800/900 28 30/45 N
Carvão antracitoso
900/1000 16 27 A
uniforme
Carvão betuminoso 800 20 25 N
Cereais 700 20 10 N
Enxofre 1250 20 20 N
Goma-laca 1300 32 45 N
Goma-laca em pó ou
500 20 20/30 N
granulada
Grafite laminado 640 5 5 N
Peso Ângulo de Ângulo de
Material Específico Inclinação Repouso Abrasividade
(kg/m³) Máximo (Įi) (Įe)
Grafite peneirado
1360 18 10 M
1/2”
Grama seca, cortante 1400/1600 15/17 30/44 M
Granito quebrado
1570 20 20 M
1.1/2” a 3”
Greda de pisoneiro
600 20 35 A
em bruto
Hematita mineral
2400/3500 22 25 N
(fina)
Lava de fornalha,
1000 13/16 25 M
granular, seca
Lava de fornalha,
1400/1600 20/22 45 M
granular, úmida
Leite em pó 600 20 20/30 N
Molibdenito em pó 1700 25 40 N
Níquel 1280/2400 22 20 M
Sinter 1600/2200 15 10 M
Talco em pó 1450 15 10 N
Tijolo 2000 27 30 M
Trigo 700/800 12 28 N
Uréia 800 12 25 N
Vidro 1500 22 10 M
Zinco minério
2570 22 25 M
quebrado
cv 0,7353 kw
cv 0,9863 hp
hp 0,7455 kw
jarda 0,9144 m
lb 0,4536 kg
litro 1 dm³
onça 28,35 g
pe 0,3048 m
pe² 0,0929 m²
pe³ 0,0283 m³
pol 0,0254 m
pol 25,4 mm
2” 50 392 nº 12 2,65 21
FÓRMULA nº 38
Ca = 2 x C + 1,57 (D + d) + (D – d)² (Resultado em m)
4xC
Onde:
C = Distância entre centros dos tambores extremos, medida ao
longo do perfil, em m
D = Diâmetro do tambor de acionamento, em m
d = Diâmetro do tambor de retorno, em m
FÓRMULA nº 39
(Resultado em m)
Onde:
X= 4 x Ca - 6,28 (D+d)
Ca = Comprimento da correia aberta, sem adicional para emen-
da, em m
D = Diâmetro do tambor de acionamento, em m
d = Diâmetro do tambor de retorno, em m
VIII-2-3: VELOCIDADE DA CORREIA (V)
FÓRMULA nº 40
V = π x D x n (Resultado em m/min)
onde:
D = Diâmetro do tambor de acionamento, em m
n = Rotação do tambor de acionamento, em rpm
FÓRMULA nº 41
Ƞ
C = 5 (ºF - 32)
9
VIII-2-5: TRIGONOMETRIA
αi
FÓRMULA nº 42
C = B/(cos Įi)
manual técnico 343
FÓRMULA nº 43
C = H/(sen Įi)
FÓRMULA nº 44
C = √B² + H ²
FÓRMULA nº 45
B = C x cos Įi
FÓRMULA nº 46
B = H/(tg Įi)
FÓRMULA nº 47
B = √C² - H²
FÓRMULA nº 48
H = C x sen Įi
FÓRMULA nº 49
H = B x tg Įi
FÓRMULA nº 50
H = √C² - B²
Onde:
R
Luciana Francischinelli
R
Correias Mércurio