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Documento impresso em 02/12/2022 09:11:20, de uso exclusivo de DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO DISTRITO FE
Número de referência
ABNT NBR 15950:2011
20 páginas
© ABNT 2011
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Sumário Página
Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
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4 Requisitos ...........................................................................................................................3
4.1 Instalação ............................................................................................................................3
4.1.1 Gerais ..................................................................................................................................3
4.1.2 Recebimento dos materiais na obra.................................................................................3
4.1.3 Transporte e manuseio ......................................................................................................4
4.1.4 Estocagem ..........................................................................................................................4
4.1.5 Métodos de instalação .......................................................................................................5
4.1.6 Qualificação dos soldadores ............................................................................................5
4.1.7 Projeto de interferência viária ...........................................................................................5
4.1.8 Locação da vala .................................................................................................................5
4.1.9 Sinalização da vala e segurança ......................................................................................5
4.1.10 Serviços de remoção do pavimento ................................................................................6
4.1.11 Serviços de escavação da vala ........................................................................................6
4.1.12 Largura da vala ....................................................................................................................6
4.1.13 Preparo e regularização do fundo da vala ......................................................................7
4.1.14 Assentamento.....................................................................................................................7
4.1.15 Montagem e execução das juntas ...................................................................................8
4.1.16 Envoltória, reaterro e repavimentação .............................................................................9
4.1.17 Instalação de válvulas, ventosas e descargas ..............................................................11
4.1.18 Instalações aéreas ..........................................................................................................12
4.1.19 Instalações submersas ou em solos instáveis..............................................................12
4.2 Ensaio de estanqueidade ................................................................................................12
4.3 Interligação de redes de água ou adutoras ...................................................................12
4.4 Lavagem e desinfecção de redes de água e adutoras .................................................13
Anexo A (normativo) Instalação por método não destrutivo (MND) ..............................................14
A.1 Método da perfuração direcional ....................................................................................14
A.1.1 Materiais e equipamentos necessários .........................................................................14
A.1.1.1 Materiais ...........................................................................................................................14
A.1.1.2 Equipamentos...................................................................................................................14
A.1.2 Procedimento de execução ............................................................................................14
A.2 Perfuração unidirecional por percussão (Mole) ...........................................................14
A.3 Perfuração direcional horizontal (HDD) .........................................................................15
A.4 Inserção (relining) ...........................................................................................................16
A.4.1 Equipamentos...................................................................................................................16
A.4.2 Execução da inserção ......................................................................................................16
A.5 Substituição por arrebentamento (pipe bursting) .........................................................16
A.5.1 Equipamentos...................................................................................................................16
Figuras
Figura 1 – Exemplos de estocagem de tubos ..................................................................................4
Figura 2 – Primeira etapa ....................................................................................................................9
Figura 3 – Segunda etapa ................................................................................................................10
Figura 4 – Envoltória .........................................................................................................................10
Figura 5 – Reaterro ............................................................................................................................11
Figura 6 – Repavimentação ..............................................................................................................11
Tabelas
Tabela 1 – Tempo mínimo para aplicação de esforços ...................................................................8
Tabela B.1 - Máxima força admissível de puxamento de tubos PE 80
em quilogramas-força (kgf) .............................................................................................19
Tabela B.2 – Fator de redução da força de puxamento em função da temperatura ambiente ...20
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15950 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Tubos e Acessórios de
Polietileno para Sistemas Enterrados para Redes e de Distribuição e Adução de Água (CEE-73).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 02.02.2011 a 04.04.2011,
com o número de Projeto73:000.00-003.
Scope
This Standard establishes the installation requirements of polyethylene PE 80 and PE 100 pipelines for
water distribution, water mains and pressurized sewage pipelines.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para instalação de tubulações em polietileno PE 80 e PE 100
para redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto sob pressão.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 12215:1991, Projeto de adutora de água para abastecimento público – Procedimento
ABNT NBR 12218:1994, Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público –
Procedimento
ABNT NBR 12266:1992, Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água,
esgoto ou drenagem urbana
ABNT NBR 14464:2000, Sistemas enterrados para distribuição de gás combustível para redes
enterradas – Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Execução de solda de topo
ABNT NBR 14465:2000, Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas –
Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Execução de solda por eletrofusão
ABNT NBR 15561:2007, Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sanitário
sob pressão – Requisitos para tubos de polietileno PE 80 e PE 100
ABNT NBR 15593:2008, Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de
esgoto sanitário sob pressão – Requisitos para conexões soldáveis de polietileno PE 80 e PE 100
ABNT NBR 15802:2010, Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de
esgotos sob pressão – Requisitos para projetos em tubulação de polietileno PE 80 e PE 100 de
diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1 600 mm
ABNT NBR 15803:2010, Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de
esgoto sob pressão – Requisitos para conexões de compressão para junta mecânica, tê de serviço
e tê de ligação para tubulação de polietileno de diâmetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm
ABNT NBR 15952:2011, Sistemas para redes de distribuição e adução de água e transporte
de esgotos sob pressão – Verificação da estanqueidade hidrostática em tubulações de polietileno
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
alargador
ferramenta de expansão colocada na ponta da coluna de perfuração, utilizada para alargamento
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3.2
cabeça de corte ou de perfuração
ferramenta colocada na ponta da coluna de perfuração
3.3
coluna de perfuração
conjunto de barras ou hastes interligadas que fazem a ligação entre a máquina de perfuração
e a cabeça de corte ou o alargador
3.4
fluido de perfuração
mistura de água e bentonita ou polímero, bombeada para a cabeça de corte para facilitar a remoção
do material escavado, estabilizar o furo e lubrificar, de forma a facilitar a instalação da tubulação final
3.5
força de tração
força aplicada a uma coluna de perfuração durante o puxamento do alargador, característica de cada
máquina de perfuração
3.6
furo-piloto
furo direcionável executado como guia para o posterior alargamento
3.7
localizador
instrumento eletromagnético usado para determinar a posição, profundidade e direção de perfuração
da cabeça de corte
3.8
perfuração direcional horizontal
HDD
horizontal directional driling
sistema para instalação de tubos que utiliza um equipamento de perfuração que permite alterar a sua
trajetória a partir da superfície
3.9
poço de entrada ou de acesso
câmara executada para permitir o início da perfuração e a retirada de material
3.10
poço de saída ou chegada
câmara ou escavação para onde o equipamento de perfuração é dirigido
3.11
referência de nível
RN
referência de posicionamento transferida para o local da obra a partir de um marco geodésico oficial
3.12
standard dimension ratio
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SDR
simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas,
conexões e acessórios). Corresponde à relação entre o diâmetro externo nominal (DE) e a espessura
nominal (e)
4 Requisitos
4.1 Instalação
4.1.1 Gerais
A instalação deve atender às especificações do projeto executivo, inclusive aquelas relativas aos
materiais a serem utilizados.
O projeto executivo deve atender às ABNT NBR 12215, ABNT NBR 12218, ABNT NBR 12266
e ABNT NBR 15802.
O projeto executivo deve incluir desenhos indicativos das tubulações seus diâmetros nominais,
perfis longitudinais, posicionamento de conexões e seus tipos, de válvulas e demais componentes,
posicionamento de outras tubulações ou galerias, que possam provocar interferências nos trabalhos
de assentamento.
No projeto executivo deve haver descrição detalhada do tipo de envoltória da tubulação, com uma
indicação das características do solo de reaterro e de seu estado final de compactação, assim como
os detalhes executivos de passagens de outras tubulações.
Sempre que necessário, um projeto executivo do escoramento das valas deve ser providenciado.
b) carga e descarga;
Os veículos utilizados devem ter dimensões compatíveis com o comprimento dos tubos a transportar
e sua plataforma de transporte deve estar livre de objetos pontiagudos ou cortantes.
Para o travamento das cargas durante o transporte, não podem ser utilizadas correntes e cintas
metálicas, cordas ou cabos de aço. Somente podem ser utilizadas cintas não metálicas de malha larga
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Para movimentação das cargas podem ser utilizados guindastes e/ou planos inclinados, evitando-se
quedas e impactos.
Tubos de polietileno de SDR 32,25 e diâmetro externo (DE) ≥ 1 000 mm devem ter suas extremidades
protegidas por dispositivos que evitem a ovalização e não danifiquem a superfície interna dos tubos,
até o momento de sua instalação.
4.1.4 Estocagem
Tubos e conexões não podem ficar expostos a fontes de calor, como escapamentos de veículos
e agentes químicos agressivos, como solventes.
O local de estocagem deve ser plano, seco, limpo, livre de pedras, objetos pontiagudos ou cortantes.
Tubos em bobina podem ser estocados na posição horizontal, em pilhas com altura máxima
de 1,80 m, ou na posição vertical.
A altura para estocagem de tubos em barras deve ser no máximo 1,80 m ou em até 12 camadas
(o que for menor).
Os tubos e conexões não pretos não podem ser estocados em locais sujeitos a intempéries
por período superior a seis meses. No caso de estocagem superior a seis meses, recomenda-se
estocar os tubos e conexões em locais protegidos (ver exemplos na Figura 1).
Durante a estocagem até a instalação final, os tubos devem permanecer tamponados por dispositivos
que evitem a entrada de corpos estranhos.
a) aéreo;
b) subaquático;
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c) destrutivo;
• inserção (relining);
A instalação deve ser realizada por soldadores qualificados de acordo com a ABNT NBR 14472.
Onde necessário, deve ser realizado projeto de interferência viária, considerando a logística da
obra, a circulação de pessoas e o tráfego local, de acordo com as normas de segurança do trabalho,
código de trânsito e legislação ambiental.
Os serviços de locação devem ser efetuados por equipe de topografia e consistem em:
c) instalar RN auxiliares para obras de esgotamento sanitário e adutoras, com base em RN oficial.
Antes de iniciar a abertura da vala, o local deve estar sinalizado conforme as especificações
do contratante.
Antes da remoção, o tipo e o estado de conservação original do pavimento devem ser registrados,
de forma a permitir sua recomposição.
Caso seja verificada a possibilidade de danos às edificações próximas às instalações, também devem
ser feitos registros.
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O serviço de remoção deve ser feito manual ou mecanicamente, de tal forma que cause o menor dano
possível ao pavimento original.
Em pavimentos contínuos deve ser previsto o corte mecânico, de modo a manter as bordas da vala
regulares para melhor acabamento da recomposição do pavimento.
Os materiais removidos que puderem ser reaproveitados devem ser depositados de modo organizado
ao longo da vala ou acondicionados em recipientes ou locais específicos, de modo que não se misturem
ao solo escavado.
Os materiais removidos que resultarem imprestáveis devem ser retirados do local da obra, de modo
que não se misturem ao solo escavado.
As valas devem ser escavadas mecânica e ou manualmente, conforme o tipo de solo, atendendo
a critérios técnicos, de segurança e de conforto, conforme a ABNT NBR 12266.
Em valas com profundidade superior a 1,25 m, deve ser realizado o escoramento de acordo
com a ABNT NBR 12266. As valas devem dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos
locais de trabalho, a fim de permitir o acesso dos empregados.
As profundidades das valas devem estar conforme projeto de instalação, se no passeio ou leito
da via, de modo que a altura de reaterro evite a deformação da seção do tubo pelo peso próprio, pela
compactação ou por cargas rodantes.
Recomenda-se que, durante a escavação da vala, seja lançado de um lado pedras e materiais
pontiagudos (material inicial da escavação) e do outro lado materiais finos, como terra e areia,
afastados da borda da vala, de forma a não prejudicar os trabalhos de assentamento. Nas vias
públicas, recomenda-se que o material de escavação reaproveitável fique na borda da vala, de forma
a não prejudicar os trabalhos de assentamento da tubulação e não sobrecarregar a margem da vala.
A largura da vala deve permitir o acesso de equipamentos para compactação eficaz do aterro, do eixo
médio até a geratriz inferior do tubo.
— para DE > 400 mm, deve-se obedecer ao projeto estrutural da vala, de acordo com o tipo de solo
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O fundo da vala deve ser uniforme, evitando-se depressões ou ressaltos, sendo regularizado com uma
camada mínima de 0,10 m de material granular ou outro material isento de pedras.
Quando o solo original do fundo da vala não oferecer condições mecânicas mínimas para
o assentamento dos tubos ou houver presença de água, devem ser cravadas estacas, feita uma base
de concreto magro ao longo do trecho e em cima desta base preparar o berço em material granular.
4.1.14 Assentamento
Antes do assentamento, deve ser feito um novo controle visual da tubulação para se verificar
a ocorrência de danos superficiais significativos durante o transporte até a vala.
Devem ser soltas somente as amarras que liberem o comprimento de tubo requerido. A parte do tubo
que permanece presa à bobina deve ser novamente tamponada e protegida.
A tubulação deve ser assentada a uma distância segura de redes elétricas ou fontes de calor, de forma
que não haja temperaturas circundantes que excedam 50 °C.
Recomenda-se que a tubulação seja assentada de forma sinuosa para compensar a retração que
ocorre quando da execução do aterro.
Em cruzamentos onde for difícil manter a distância de 30 cm, admite-se uma separação
de até 7,5 cm, desde que seja providenciada a inserção de uma manta elastomérica, com no mínimo
6 mm de espessura, entre o tubo de polietileno e a interferência encontrada.
Para mudanças de direção, contorno de obstáculos e interferências, devem ser obedecidos os raios
mínimos de curvatura estabelecidos na ABNT NBR 15802.
Quando for necessário executar a solda dentro da vala, deve ser feita uma escavação adicional tanto
na lateral como na profundidade (cachimbo), de tal forma a permitir o manuseio do equipamento
e com da tubulação.
Caso haja necessidade, o tubo pode ser movimentado dentro da vala ao longo do seu eixo longitudinal,
com ou sem roletes, com uma força de puxamento no máximo igual à especificada no Anexo B.
Sempre que o assentamento for interrompido, as extremidades dos tubos devem ser tamponadas,
de forma a evitar entrada de água oriunda do solo, animais ou sujeira.
No caso de ocorrência de água na vala, ela deve ser esgotada antes do assentamento da tubulação.
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No caso de assentamento sob lençol freático, devem ser obedecidas as orientações do projeto
para que sejam evitados os efeitos das pressões de colapso na tubulação, em especial nos tubos
de SDR ≥ 21.
No caso das redes de distribuição, caso seja possível, recomenda-se a execução da montagem
das derivações dos ramais concomitantemente ao assentamento da tubulação na vala.
As juntas podem ser executadas por processo de soldagem ou montagem por processo mecânico
(conexões de compressão, conexões flangeadas e outras).
As soldas devem ser executadas conforme as ABNT NBR 14464 e ABNT NBR 14465.
Os tubos devem ser soldados, preferencialmente, fora da vala e antes de seu assentamento.
O tempo de resfriamento das soldas deve ser acrescido dos tempos especificados na Tabela 1 quando
a tubulação for submetida a esforços decorrentes de:
DE Tempo
mm min
≤ 110 15
> 110 ≤ 180 20
> 180 ≤ 315 30
> 315 ≤ 500 45
> 500 ≤ 800 60
> 800 120
4.1.16.1 Gerais
Quando a tubulação for assentada no passeio, a cobertura mínima deve ser de 0,80 m e quando
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for assentada na via de tráfego, a cobertura mínima deve ser de 1 m a partir da geratriz superior
da tubulação.
Para evitar a transmissão de esforços, no caso de não ser possível atender às alturas de aterro
mínimas (medidas a partir da geratriz superior do tubo), a tubulação deve ser protegida com
uma estrutura de concreto dimensionada para cargas de aterro e tráfego.
Sempre que possível, a linha deve estar com as juntas e uniões expostas para o ensaio de estanqueidade
conforme 4.2.
NOTA Recomenda-se que seja adotada sinalização alertando sobre a existência da tubulação.
4.1.16.2 Envoltória
A envoltória deve ser executada com material granular, compactado manualmente ou por adensamento
hidráulico, isento de matéria orgânica, pedras ou objetos pontiagudos.
a) Primeira etapa: corresponde ao aterro lateral, executado até a geratriz média do tubo tomando-
se extremo cuidado para que o volume contido desde a geratriz média até a geratriz inferior
da tubulação também atinja a compacidade desejada (ver Figura 2).
b) Segunda etapa: corresponde ao trecho entre o eixo médio do tubo até 20 cm acima da geratriz
superior (ver Figura 3).
Solo compactado
Solo compactado
b) Envoltória em tê de redução
Solo compactado
c) Envoltória em redução
Figura 4 – Envoltória
4.1.16.3 Reaterro
Deve ser utilizado solo local ou material importado, compactado em camadas não superiores
a 20 cm (ver Figura 5).
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Figura 5 – Reaterro
4.1.16.4 Repavimentação
Figura 6 – Repavimentação
4.1.17 Instalação de válvulas, ventosas e descargas
As caixas devem permitir a montagem e desmontagem dos equipamentos nela contidos, deve possuir
tampa dimensionada para a carga do tráfego local, com acesso que permita a manobra dos equipa-
mentos e deve ser provida de dreno que escoe as águas de infiltração e de vazamentos ou resultantes
das operações de manutenção.
No caso da rede estar instalada sob lençol freático, as caixas devem ser estanques e ancoradas
para suportar os efeitos dos empuxos atuantes.
• no caso de uso de tubulações que não sejam na cor preta, deve ser adotada proteção contra a
incidência de radiação UV;
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Nas instalações submersas ou em solos instáveis devem ser consideradas as seguintes condições:
• empuxo (forças de flutuação devido à densidade da tubulação ser menor que a densidade
da água);
• dimensionamento da ancoragem;
O ensaio de estanqueidade da rede adutora ou linha de esgoto deve ser executado conforme
a ABNT NBR 15952.
As interligações devem ser realizadas de acordo com os modelos propostos pelo contratante
e que estejam de acordo com os tipos de união e compatíveis com as tubulações existentes, conforme
os cadastros disponíveis.
Toda interligação deve conter, entre a tubulação existente e a nova, válvula de manobra para a lavagem
e desinfecção da nova tubulação, podendo esta ser retirada após a operação.
Toda interligação, logo após sua conclusão, deve ser cadastrada. Recomenda-se que o cadastro
contenha no mínimo, os seguintes dados:
— descrição completa da tubulação existente, como: diâmetro nominal (DN), classe de pressão,
material, data de instalação original, profundidade;
— descrição completa da tubulação e conexões de polietileno, como: diâmetro externo (DE), SDR,
classe de pressão, identificação do executor, código de rastreabilidade do produto, classificação
do tipo de composto, nome do fabricante, data da instalação original, profundidade;
— data do cadastro.
O processo de lavagem e desinfecção de redes de água e adutoras deve ser programado de modo
que possibilite sua realização de forma sequencial.
A lavagem e desinfecção de redes de água e adutoras devem ser realizadas a partir do ponto de
interligação, com supervisão e controle dos volumes de água necessários.
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O processo de lavagem e desinfecção deve ser feito preferencialmente com o uso de água tratada do
próprio sistema. O uso de outros produtos como elemento desinfetante somente pode ser feito quando
a primeira tentativa de lavagem for ineficaz para o atendimento dos padrões de potabilidade.
A descarga deve ser conduzida através de equipamentos adequados às redes pluviais ou valas de
drenagem.
b) instalar os equipamentos apropriados para lavagem, como válvula, tampões, reduções e flanges;
d) deixar que o fluxo de água escoe até que a água fique límpida;
Anexo A
(normativo)
A.1.1.1 Materiais
Devem ser utilizados tubos e conexões conforme as ABNT NBR 15561, ABNT NBR 15593
ou ABNT NBR 15803, respectivamente.
A.1.1.2 Equipamentos
a) máquina de perfuração;
b) localizador;
A.2.4 Instalar o tubo de polietileno por meio de uma das seguintes opções:
c) quando o solo permitir, o tubo pode ser instalado manualmente após a remoção da mangueira
de ar comprimido.
A.3.1 Posicionar a máquina de perfuração e abrir o poço de entrada e o poço de saída de acordo
com o plano de furo.
A.3.2 A abertura do furo-piloto se dará por meio da colocação de sucessivas hastes no equipamento
até que a cabeça de perfuração atinja o poço de saída.
A.3.4 Caso a tubulação seja de maior diâmetro, devem ser feitas sucessivas passagens com
alargadores de maior diâmetro, de forma progressiva, até que o furo atinja um diâmetro compatível
com a tubulação.
A.3.5 Entre o alargador e o puxador, deve ser instalado um dispositivo que limita a força máxima
admissível de puxamento do tubo de polietileno conforme Anexo B.
A.3.6 Após a conclusão do serviço de HDD, o local deve ser limpo, recolhendo e transportando
toda sobra de materiais, principalmente os fluidos de perfuração.
• bentonita;
• polímeros;
• lubrificantes;
• afinantes/solventes;
• adensantes.
A.4.1 Equipamentos
• acessórios e ferramentas.
• introduzir a tubulação nova no interior da rede antiga desde o poço de entrada até o de saída;
• no caso de redes de distribuição, providenciar um bypass para manter o serviço no trecho a ser
trabalhado;
• abrir pequenas valas (cachimbos) nos pontos de conexão dos ramais à rede substituída;
• após a conclusão do serviço, o local deve ser limpo, recolhendo e transportando toda sobra de
materiais.
A.5.1 Equipamentos
Para o processo de substituição por arrebentamento, devem ser utilizados os seguintes equipamentos,
de acordo com o método adotado:
a) perfuratriz pneumática;
c) compressor de ar;
a) perfuratriz hidráulica;
c) Introduzir o cabo de aço do guincho no interior da rede antiga, desde o poço de saída até o de
entrada.
f) Puxar com o guincho o conjunto acima, desde a vala de entrada até a vala de saída.
i) Abrir pequenas valas (cachimbos) nos pontos de conexão dos ramais à rede substituída.
l) Após a conclusão do serviço, o local deve ser limpo, recolhendo e transportando toda sobra
de materiais, principalmente os fluidos de perfuração.
c) Introduzir as hastes de tração no interior da rede antiga, desde o poço de saída até o de entrada.
f) Tracionar as hastes com o conjunto acima, desde a vala de entrada até a vala de saída.
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i) Abrir pequenas valas (cachimbos) nos pontos de conexão dos ramais à rede substituída.
l) Após a conclusão do serviço, o local deve ser limpo, recolhendo e transportando toda sobra
de materiais, principalmente os fluidos de perfuração.
Anexo B
(normativo)
B.1 Nas instalações de tubo de polietileno PE 80, a máxima força de puxamento deve ser calculada
considerando-se as Tabelas B.1 e B.2.
B.2 Não havendo soldas no trecho a ser puxado, a força pode ser multiplicada por 1,25.
B.4 Os valores da Tabela B.1 devem ser adequados em função da temperatura, aplicando-se
os fatores estabelecidos na Tabela B.2.
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Temperatura
(t) t ≤ 25 25 < t ≤ 27,5 27,5 < t ≤ 30 30 < t ≤ 35 35 < t ≤ 40
°C
Fator 1,00 0,86 0,81 0,72 0,62