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N-2167 REV.

B DEZ / 99

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS PARA


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM
UNIDADES DE TRANSPORTE DE
PETRÓLEO, GÁS E DERIVADOS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 06
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Eletricidade
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 42 páginas


N-2167 REV. B DEZ / 99

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-2167 REV. B DEZ/99 é a Revalidação da Norma


PETROBRAS N-2167 REV. A SET/99, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a classificação de áreas para unidades de
transporte de petróleo, gases derivados.

1.2 Esta Norma refere-se a classificação de áreas com o fim específico de auxiliar na seleção
e aplicação dos equipamentos, dispositivos e materiais elétricos para uso em atmosferas
inflamáveis e/ou explosivas.

1.3 Para o objetivo desta Norma entende-se como unidades de transporte aquelas que
contenham estações de bombeamento, estações de compressão, parques de armazenamento,
plataformas para carregamento e descarregamento e tubovias.

1.4 Qualquer das instalações descritas acima que estejam contidas em refinarias ou em
unidades de perfuração e produção devem seguir, respectivamente, as condições indicadas nas
normas PETROBRAS N-2154 e N-2166.

1.5 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.6 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-2040 - Apresentação de Projetos de Eletricidade;


PETROBRAS N-2154 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em
Regiões de Perfuração e Produção;
PETROBRAS N-2155 - Lista de Dados para Classificação de Áreas;
PETROBRAS N-2166 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em
Refinarias de Petróleo;
ABNT NB 98 - Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis;
ABNT NBR 8370 - Equipamentos e Instalações Elétricas em Atmosferas
Explosivas;

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ABNT NBR 9518 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas -


Requisitos Gerais;
API RP 500C - Classification of Areas for Electrical Installation at
Petroleum and Gas Pipeline Transportation Facilities;
NFPA Nº 30 - Flammable and Combastible Liquids Code.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições da norma ABNT NBR 8370,
complementadas pelos termos definidos neste Capítulo.

3.1 Ambiente Adequadamente Ventilado

Ambiente (sala, prédio ou invólucro) que possui ventilação natural ou ventilação artificial.

3.2 Ambiente com Ventilação Natural

Ambiente que não possui nenhum obstáculo ao movimento do ar.

Nota: São considerados ambientes com ventilação natural:

a) ambiente aberto para o meio externo em todas as direções;


b) ambiente protegido por telhado, parede ou tela, porém com área livre (sem
fechamento nas partes laterais ou superiores), maior ou igual a 60 % da área
obtida multiplicando-se o perímetro em metros do ambiente por 2,5;
c) no caso dos gases ou vapores mais pesados do que o ar, as áreas livres devem
abranger as partes inferiores no caso de gases ou vapores mais leves do que o ar,
nas partes superiores.

3.3 Ambientes com Ventilação Limitada

Ambiente que possui obstáculos que dificultam porém não impedem a circulação natural do
ar.

3.4 Ambiente com Ventilação Impedida

Ambiente no qual existe a possibilidade de acúmulo de gases ou vapores em função da


ausência de movimentação do ar.

3.5 Ambiente com Ventilação Artificial

Ambiente (sala, prédio ou invólucro) que possui sistema artificial de insuflamento de ar de


modo a evitar a formação de mistura explosiva. O sistema artificial de insuflamento deve ser
capaz de efetuar, ao menos, 12 trocas de ar por hora, ou capaz de fornecer um fluxo de ar de
0,46 m3/min. por m2 de área de piso do ambiente considerado, o que for maior, nas condições
de pressão atmosférica e temperatura entre - 10 °C e + 40 °C.

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3.6 Densidade Relativa de Gás ou Vapor

Densidade de um gás ou vapor relativamente à densidade do ar, nas mesmas condições de


pressão e temperatura, considerando-se a densidade do ar igual a 1,0.

Nota: Para efeito desta Norma consideramos:

a) gases mais pesados do que o ar são aqueles com densidade relativa igual ou
maior que 1,1;
b) gases mais leves do que o ar são aqueles com densidade relativa igual ou menor
que 0,75;
c) gases de mesma densidade que a do ar são aqueles com densidade relativa
compreendida entre 0,75 e 1,1.

3.7 Fonte de Risco

Ponto ou local no qual uma substância pode ser liberada para formar uma atmosfera
inflamável e/ou explosiva. Ela é classificada conforme se segue:

3.7.1 Fonte de Risco de Grau Continuo

A liberação da substância ocorre continuamente por longos períodos ou freqüentemente por


curtos períodos.

3.7.2 Fonte de Risco de Grau Primário

A liberação da substância ocorre periodicamente ou ocasionalmente, em condições normais


de operação, ou são causadas por operações de reparo ou manutenção freqüentes; ou causadas
por rompimento ou falha no equipamento de processo, que sejam anormais porém previstas,
em que aparece simultaneamente, mistura explosiva e fonte de ignição elétrica;

3.7.3 Fonte de Risco de Grau Secundário

A liberação da substância ocorre em condições anormais de operação ou causadas por


rompimento ou falha no equipamento de processo que sejam anormais porém previstas, ou
infreqüentemente por curtos períodos.

3.8 Grisu

Mistura de gases com predominância de metano, geralmente encontrada em minas, poços, etc.

3.9 Grupo

Característica do equipamento elétrico quanto à sua aplicação em atmosfera inflamável e/ou


explosiva de gases e vapores, sendo subdividido em:

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a) Grupo I - para minas suscetíveis à liberação de grisu;


b) Grupo II- para aplicação em outros locais com atmosfera inflamável e/ou
explosiva, sendo subdividido, conforme as características das
substâncias envolvidas em IIA, IIB e IIC, definidas na
ABNT NBR 9518.

3.10 Áreas Classificadas

São regiões geradas pelas fontes de risco e classificadas conforme se segue:

a) Zona 0:
- são as geradas por fonte de risco de grau contínuo;
b) Zona 1:
- são as geradas por fonte de risco de grau primário ou secundário, localizadas
em ambiente com ventilação limitada ou impedida;
- por outras fontes de risco tais como: separadores, válvulas de segurança e de
drenagem de esferas, etc., situados em ambiente adequadamente ventilado;
- são as áreas adjacentes a de Zona 0;
c) Zona 2:
- são as geradas por fonte de risco de grau primário ou secundário localizadas
em ambiente adequadamente ventilado;
- são áreas adjacentes àquelas de Zona 1;
- são ambientes com ventilação limitada contidos integralmente ou parcialmente
em área já classificada como Zona 2.

Nota: Os termos “área” e “região” aqui mencionados se referem a espaços tridimensionais e


são mantidos por serem de uso consagrado.

3.11 Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

São definidos conforme a ABNT NB 98.

3.12 Zona de Influência

São regiões geradas por fonte de risco de grau secundário localizadas em ambiente com
ventilação natural, e que classificam regiões com ventilação impedida como Zona 1, se estas
estiverem contidas integralmente ou parcialmente nos seus limites.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 As áreas aqui apresentadas são aquelas onde existem equipamentos que operam em
condições normais e que possuem proteção contra condições anormais previstas. Não se
consideram aqui possíveis catástrofes tais como ruptura de reservatórios com liberação
incontrolada de material inflamável. Para essas condições são necessárias medidas de controle
de emergência ao tempo da ocorrência e que fogem ao objetivo desta Norma.

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4.2 As áreas abaixo mencionadas são consideradas como áreas não classificadas:

a) áreas onde as substâncias inflamáveis estão contidas em sistemas de tubulação


fechados sem válvulas, flanges e acessórios de tubulação;
b) áreas onde as substâncias inflamáveis são armazenadas e/ou transportadas em
recipientes especificamente aprovados para tal fim, por entidade certificadora
credenciada;
c) áreas ao redor de uma fonte de ignição permanente de origem não elétrica.

4.3 As áreas definidas nesta Norma como Zona 0, 1 e 2 contém pelo menos 1 dos produtos
listados no ANEXO A.

4.4 As substâncias inflamáveis, para efeito desta Norma, incluem os gases, os líquidos
altamente voláteis e os vapores de líquidos inflamáveis ou combustíveis.

4.4.1 Gases

4.4.1.1 Os gases comumente encontrados incluem o metano e misturas de metano com


pequenas quantidades de hidrocarbonetos de baixo peso molecular, sendo estas misturas
geralmente mais leves do que o ar.

4.4.1.2 O hidrogênio deve receber considerações especiais em virtude de possuir ampla faixa
de explosividade, alta velocidade de propagação de chama, baixa densidade de vapor, baixo
nível de energia mínima de ignição e relativamente alta temperatura de ignição.

4.4.1.3 Os gases quando liberados, rapidamente se dispersam por causa de suas baixas
densidades relativas e raramente afetam uma área tão ampla quanto aquelas dos vapores de
líquidos inflamáveis ou de líquidos altamente voláteis. Exceto em espaços confinados estes
gases mais leves que o ar raramente produzem misturas inflamáveis nas regiões próximas ao
solo, onde se localizam a maioria das instalações elétricas.

4.4.2 Líquidos altamente voláteis (LAV)

4.4.2.1 Os líquidos altamente voláteis tais como butano, etano, eteno, propano, propeno e
misturas destes (GLP) tem densidades relativas que variam de 1,5 a 2,0. A pressão de vapor
desses gases excede 276 kPa (2,81 kgf/cm2) absoluta a 37,8 °C.

4.4.2.2 Estes gases quando liberados como líquidos são altamente voláteis e tem baixas
temperaturas de ebulição, de modo que eles absorvem calor, criando grandes volumes de gás.
Estes gases devem ter um tratamento muito conservativo no que se refere à extensão da área
classificada, especialmente quando a liberação é próxima do nível do solo. Sob tais condições
se espalham por longas distâncias caso não haja correntes de ar que provoquem a sua
dispersão. Quando os gases são liberados a uma certa altura acima do solo, ou são
direcionados para cima com uma velocidade relativamente alta, a dispersão é mais rápida e a
extensão classificada é usualmente muito menor.

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4.4.3 Líquidos inflamáveis e combustíveis

4.4.3.1 A densidade do ar saturado com vapores desses líquidos inflamáveis e combustíveis à


temperatura ambiente é geralmente menor do que 1,5. Entretanto quando esses gases estão
diluídos no ar, de modo a formar uma mistura explosiva, a densidade da mistura fica próxima
da densidade do ar.

4.4.3.2 Os líquidos da Classe I, conforme ABNT NB 98, quando liberados para a atmosfera
em quantidades apreciáveis, podem produzir grandes volumes de vapor. Isto é
particularmente o caso da maioria dos líquidos voláteis desta categoria tais como as gasolinas
automotiva, natural e de aviação. Os líquidos menos voláteis tais como alguns redutores,
solventes, xilenos e alguns dos produtos intermediários de refino liberam vapores mais
vagarosamente à temperatura normal ambiente e são perigosos somente próximos à superfície
do líquido. Entretanto, quando sujeitos a temperaturas elevadas, estes líquidos dão lugar a
grandes volumes de vapor que podem atingir distâncias maiores. Esses vapores mesmo
quando liberados rapidamente tem uma tendência natural a se dispersar na atmosfera e com
isso rapidamente se tornam diluídos à concentrações abaixo do limite inferior explosível. Esta
tendência é grandemente acelerada pelo movimento do ar.

4.4.3.3 Os líquidos de Classe II, conforme ABNT NB 98, incluem querosene, a maioria dos
solventes e alguns óleos combustíveis, porém não incluem óleo diesel marítimo e óleos
combustíveis mais pesados. O grau de risco é baixo porque a taxa de liberação de vapor é
quase zero à temperatura normal de manuseio e de armazenamento. Quando estes líquidos são
aquecidos, mais vapor é liberado e o risco pode aumentar próximo do ponte de liberação.
Entretanto, a probabilidade de ignição por equipamento elétrico não é tão grande quanto para
líquidos de Classe I, porque os vapores tendem a se condensar tão logo eles são resfriados
pelo ar ambiente e assim pouco se afastam do ponto de liberação. Se aquecidos à temperatura
extremamente alta, os vapores podem se inflamar espontaneamente quando liberados para a
atmosfera.

4.4.3.4 Os líquidos da Classe III, conforme ABNT NB 98, quando aquecidos


substancialmente acima de seu ponto de fulgor, desenvolvem vapores que se comportam de
maneira similar àqueles da Classe II.

4.4.3.5 Normalmente os líquidos de Classe I produzem vapores dentro dos limites


inflamáveis.

4.4.3.6 Os líquidos de Classe II somente produzem vapores dentro dos limites inflamáveis,
próximos do ponto de liberação, quando manuseados, processados ou armazenados sob
condições tais que provoquem o aumento de sua temperatura acima do ponto de fulgor.

4.4.3.7 Os líquidos de Classe III podem liberar vapor dentro dos limites inflamáveis se
aquecidos acima do ponto de fulgor, porém a extensão da área classificada deve ser
normalmente muito pequena.

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5 FONTES DE RISCO

As fontes de risco abaixo mencionadas são consideradas como fonte de risco de grau
contínuo, primário ou secundário, porém não se limitando às relacionadas.

5.1 Fontes de Risco de Grau Contínuo

Espaço contido interna e acima da superfície de líquido inflamável em tanques de


armazenamento ou em vaso de processo.

5.2 Fontes de Risco de Grau Primário

5.2.1 Equipamentos e suas partes, destinadas ao transporte, manuseio ou armazenamento de


substâncias inflamáveis, nos quais a liberação desta substância para a atmosfera se dá com
elevada freqüência e em grandes quantidades, tais como:

a) bocais de carregamento de caminhões - tanques e navios para operação de carga


e descarga ao ar livre;
b) dispositivos de descarga para a atmosfera sujeita operações de manobra por um
período total de 20 minutos a cada 24 horas;
c) equipamentos abertos;
d) respiros (“vents”);
e) tanques abertos de armazenamento de substâncias inflamáveis;
f) separadores;
g) equipamentos para lançamento e recebimento de esferas (“scrapers”).

5.2.2 Máquinas e equipamentos associados, destinados ao transporte, manuseio ou


armazenamento de substâncias inflamáveis com possibilidade de liberação destas substâncias
em condições normais de operação, porém em menor quantidade que os indicados no item
5.2.1 tais como:

a) gaxetas de vedação, compressores, misturadores, sem “vents” ou dispositivo de


vedação de segurança como pressurização, lavagem, etc; são excluídos os selos
mecânicos previstos sem perdas;
b) gaxetas de vedação de válvulas de controle automático ou manual e de válvulas
de interrupção automática que operam durante o funcionamento normal da
unidade;
c) respiros (“vents”) das válvulas de segurança e discos de ruptura abertos para a
atmosfera;
d) respiros (“vents”) dos “flares” sem queimador piloto permanentemente aceso.

5.2.3 Máquinas e equipamentos ou as suas partes, destinadas ao transporte, manuseio ou


armazenamento de substâncias inflamáveis que podem ser liberadas durante operações de
controle ou manobra, por um período total entre 5 minutos a 20 minutos a cada 24 horas tais
como:

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a) bocas de visita e janelas de inspeção para acesso à parte interna das máquinas e
recipientes manualmente fechados;
b) respiros abertos e drenos de equipamentos de processo;
c) pontos de amostra de gases ou de líquidos com ponto de fulgor menor ou igual a
21 ºC;
d) pontos de amostra de líquidos com ponto de fulgor maior que 21 ºC, sem dreno;
e) drenos de equipamentos de controle de nível de líquidos (ex.: indicadores de
nível).

5.3 Fontes de Risco de Grau Secundário

5.3.1 Máquinas, equipamentos e suas partes associadas destinadas ao transporte, manuseio ou


armazenamento de substâncias inflamáveis que possam liberar tais substâncias apenas em
condições anormais de operação dos dispositivos de vedação e segurança tais como:

a) dispositivos de controle de vidro (visores de vidro, rotâmetros, indicadores de


níveis, etc.);
b) dispositivos de conexão (flanges, juntas flexíveis, uniões);
c) gaxetas de vedação de máquinas (bombas, compressores, misturadores) com
tubulação de segurança ou com dispositivos tais como: pressurização, lavagem,
etc., bem como vedações mecânicas do tipo sem vazamentos;
d) gaxetas de vedação de válvulas de operação manual sem tubulação ou
dispositivo de segurança;
e) gaxetas de vedação de válvula de controle automático ou manual ou válvulas de
fechamento automático localizadas na saída ou entrada de equipamentos ou que
operem somente para bloqueio ou fechamento, no caso de avarias;
f) selos mecânicos, previstos sem perdas, de máquinas ou de válvulas.

5.3.2 Máquinas, equipamentos e as suas partes destinadas ao transporte, manuseio ou


armazenamento de substâncias inflamáveis que podem ser liberadas durante operações de
controle ou manobra, por um período total de 5 minutos em cada 24 horas tais como:

a) portas para acesso a parte interna de máquinas e recipientes normalmente


fechados;
b) acessórios de tabulação de drenagem de equipamentos de processo;
c) pontos de amostra de gases ou de líquidos com ponto de fulgor menor ou igual a
21 °C;
d) pontos de amostra de líquidos com ponto de fulgor maior do que 21 °C sem
dispositivo de drenagem;
e) pontos de drenagem de condensado e instrumentos de controle de líquido.

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6 EXTENSÃO DA ÁREA CLASSIFICADA

6.1 Áreas Externas

Para gases mais pesados que o ar podemos considerar que se a liberação se der próxima ou no
solo as áreas de maior risco são, em primeiro lugar, as depressões, e em segundo lugar, as
regiões acima do solo, sendo que o potencial de risco decresce com o aumento da cota.
Assim, em locais abertos, longe da fonte de risco, raramente é encontrada mistura explosiva a
alturas superiores a 2,5 m; para gases mais leves que o ar o oposto é verdadeiro havendo
pequeno ou nenhum potencial de risco no piso ou abaixo dele.

6.2 Áreas Internas

6.2.1 As salas para depósito de amostras bem como para ensaios, pequenas e com ventilação
limitada ou impedida, contendo quantidade razoável de substâncias inflamáveis, podem ser
classificadas como área Zona 1.

6.2.2 Os grandes prédios utilizados como almoxarifados, com ventilação artificial ou tendo
muitas portas ou janelas que podem promover um substancial grau de ventilação que,
juntamente com fatores tais como volume interno do prédio, área do piso, dimensões das
paredes e pé direito podem levar a um tratamento idêntico ao de uma área aberta.

7 CONDICÕES ESPECÍFICAS

As FIGURAS apresentadas no ANEXO B representam a classificação das áreas dos locais e


equipamentos utilizados em unidades de transporte de petróleo, gás e derivados.

Notas: 1) Foram baseadas no API RP 500C e na CEI 64-2;


2) A extensão da Zona 2, conforme mostrado nas FIGURAS do ANEXO B devem
ser utilizados para gases e vapores muito voláteis e muito pesados tal como
GLP.

8 ACEITAÇÃO DO PROJETO

8.1 A aceitação do projeto fica condicionada à observância desta Norma.

8.2 A apresentação do projeto deve ser conforme a norma PETROBRAS N-2040.

_____________

/ANEXO A

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ANEXO A - TABELA

TABELA A-1 - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS SUBSTÂNCIAS


INFLAMÁVEIS

Densidade Limites de
Ponto de Explosividade Temperatura
de Classe de
Substância Fulgor Inferior Superior de Ignição Grupo
vapor Temperatura
(oC) (vol. %) (vol. %) (oC)
(ar=1,0)
Acetaldeido 1,57 -38,00 4,00 57,00 140,00 T4 IIA
Acetato de Amila 4,48 25,00 1,00 7,10 375,00 T2 IIA
Acetato de Butila 4,01 22,00 1,40 8,00 370,00 T2 IIA
Acetato de Etila 3,04 -4,00 2,10 11,50 460,00 T1 IIA
Acetato de Isobutila 4,00 18,00 2,40 10,50 420,00 T2 -
Acetato de Metila 2,56 -10,00 3,10 16,00 475,00 T1 IIA
Acetato de Vinila 2,97 <0,00 2,60 13,40 385,00 T2 -
Acetilacetona 3,50 34,00 1,70 - 340,00 T2 IIA
Acetileno 0,90 - 1,50 100,00 305,00 T2 -
Acetoacetato de
4,00 67,00 - - 280,00 T3 IIA
Metila
Acetona 2,00 -19,00 2,15 13,00 535,00 T1 IIA
Ácido Acético 2,07 40,00 5,40 16,00 485,00 T1 IIA
Acrilato de Etila 3,45 9,00 1,80 - - - IIB
Acrilato de Metila 3,00 -3,00 2,80 25,00 - - IIB
Acrilonitrila 1,83 -5,00 3,00 17,00 480,00 T1 IIB
Acroleina 1,94 <0,00 2,80 31,00 278,00 T3 -
Álcool Alítico 2,00 21,00 2,50 18,00 378,00 T2 -
Álcool Butílico-N 2,55 29,00 1,40 11,20 340,00 T3 IIA
Álcool Butílico
2,55 24,00 1,70 9,80 390,00 T2 -
Secundário
Álcool Butílico
2,55 11,00 2,30 8,00 408,00 T2 -
Terciário
Álcool Isoamílico
3,04 43,00 1,20 9,00 343,00 T3 -
Primário
Álcool Isobutílico 2,55 27,00 1,68 10,90 427,00 T2 IIA
Álcool Isopropílico 2,10 11,00 2,00 12,00 400,00 T2 IIA
Álcool
3,52 70,00 1,50 9,70 280,00 T3 IIB
Tetrahidrofurfurílico
Álcooldiacetona 4,00 58,00 1,80 6,90 640,00 T1 IIA
Aldeído Butírico 2,48 <0,00 1,40 12,50 230,00 T4 IIA
Aldeído Crotônico 2,41 13,00 2,10 15,50 232,00 T4 -
Alileno 1,38 - 1,70 - - - IIB
Amil Metil Cetona 3,94 49,00 - - - - IIA
Amônia 0,59 - 15,00 28,00 630,00 T1 IIA
Anfetamina 4,67 <100,00 - - - - IIA
Anilina 3,22 75,00 1,20 8,30 617,00 T1 IIA
Benzaldeido 3,66 65,00 1,40 - 190,00 T4 IIA
Benzeno 2,70 -11,00 1,20 8,00 560,00 T1 IIA
Bromobutano 4,72 <21,00 2,50 - 265,00 T3 IIA
Bromoetano 3,76 <-20,00 6,70 11,30 510,00 T1 IIA
Butadieno 1,87 - 2,10 12,50 430,00 T2 IIB
Butano 2,05 -60,00 1,50 8,50 365,00 T2 IIA
Butanol 2,55 29,00 1,70 9,00 340,00 T2 IIA
Buteno 1,94 - 1,60 10,00 440,00 T2 IIB
(CONTINUA)

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(CONTINUAÇÃO)

TABELA A-1 - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS SUBSTÂNCIAS


INFLAMÁVEIS

Densidade Limites de
Ponto de Explosividade Temperatura
de Classe de
Substância Fulgor Inferior Superior
de Ignição Grupo
vapor Temperatura
(oC) (oC)
(ar=1,0) (vol. %) (vol. %)
Butil Metil Cetona 3,46 23,00 1,20 8,00 530,00 T1 IIA
Butila Amina 2,52 -9,00 - - 312,00 T2 IIA
Butildigol 5,59 78,00 - - 225,00 T3 IIA
Butiraldeido 2,48 <-5,00 1,40 12,50 230,00 T3 IIA
Ciclobutano 1,93 - 1,80 - - - IIA
Ciclohexano 2,90 -18,00 1,20 7,80 259,00 T3 IIA
Ciclohexanol 3,45 68,00 1,20 - 300,00 T2 IIA
Ciclohexanona 3,38 43,00 1,40 9,40 419,00 T2 IIA
Ciclohexeno 2,83 <20,00 1,2 - 310,00 T2 IIA
Ciclohexilamina 3,42 32,00 - - 290,00 T3 IIA
Ciclopropano 1,45 - 2,40 10,40 495,00 T1 IIB
Cloreto de Acetila 2,70 4,00 5,00 - 390,00 T2 IIA
Cloreto de Alila 2,64 <-20,00 3,20 11,20 485,00 T1 IIA
Cloreto de Benzila 4,36 60,00 1,20 - 585,00 T1 IIA
Cloreto de Vinila 2,25 - 3,80 29,30 472,00 T2 -
Clorobenzeno 3,88 28,00 1,30 7,10 637,00 T1 IIA
Cloreto de Vinila 2,25 - 3,80 29,30 472,00 T2 -
Clorobenzeno 3,88 28,00 1,30 7,10 637,00 T1 IIA
Clorobutano 3,20 <0,00 1,80 10,10 460,00 T1 IIA
Cloroetano 2,22 - 3,60 15,40 510,00 T1 IIA
Cloroetanol 2,78 55,00 5,00 16,00 425,00 T2 IIA
Cloroeteno 2,15 - 3,80 29,30 470,00 T1 IIA
Clorometano 1,78 - 10,70 13,40 625,00 T1 IIA
Cloropropano 2,70 <20,00 2,60 11,10 520,00 T1 IIA
Cresol 3,73 81,00 1,10 - 555,00 T1 IIA
Decahidronaftaleno 4,76 54,00 0,70 4,90 260,00 T3 IIA
Di-Isobutileno 3,87 2,00 - - 305,00 T2 IIA
Diaminoetano 2,07 34,00 - - 385,00 T2 IIA
Diclorobenzeno 5,07 66,00 2,20 9,20 640,00 T1 IIA
Dicloroetano 3,42 -10,00 5,60 16,00 440,00 T2 IIA
Dicloroeteno 3,55 -10,00 9,70 12,80 440,00 T2 IIA
Dicloropropano 3,90 15,00 3,40 14,50 555,00 T1 IIA
Dietilamina 2,53 <-20,00 1,70 10,10 310,00 T2 IIA
Dietilaminoetanol 4,04 60,00 - - - - IIA
Dimetilamina 1,55 - 2,80 14,40 400,00 T2 IIA
Dimetilanilina 4,17 63,00 1,20 7,00 370,00 T2 IIA
Dioxano 3,03 11,00 1,90 22,50 379,00 T2 IIB
Dioxolano 2,55 2,00 - - - - IIB
Disulfeto de
2,64 <-20,00 1,00 60,00 100,00 T5 -
Carbono
Epoxipropano 2,00 <-20,00 2,80 37,00 430,00 T2 IIB
Estireno 3,60 30,00 1,10 8,00 490,00 T1 IIA
Etano 1,04 - 3,00 15,50 515,00 T1 IIA
Etanol 1,59 12,00 3,30 19,00 425,00 T2 IIA
Etanolamina 2,10 85,00 - - - - IIA
Eteno 0,97 - 2,70 34,00 425,00 T2 IIB
(CONTINUA)

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(CONTINUAÇÃO)

TABELA A-1 - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS SUBSTÂNCIAS


INFLAMÁVEIS

Densidade Limites de
Ponto de Explosividade Temperatura
de Classe de
Substância Fulgor Inferior Superior de Ignição Grupo
vapor Temperatura
(oC) (vol. %) (vol. %)
(oC)
(ar=1,0)
Éter Clorodimetil - - - - - - IIA
Éter Diamílico 5,45 57,00 - - 170,00 T4 IIA
Éter Dibutílico 4,48 25,00 1,50 7,60 185,00 T4 IIB
Éter Dietílico 2,55 <-20,00 1,70 36,00 170,00 T4 IIB
Éter Diexílico 6,43 75,00 - - 185,00 T4 IIA
Éter Dimetílico 1,59 - 3,70 27,00 - - IIB
Éter Dipropílico 3,53 <21,00 - - - - IIB
Éter Isopropílico 3,53 <0,00 1,40 21,00 443,00 T2 -
Etil Mercaptan 2,11 <-20,00 2,80 18,00 295,00 T3 IIA
Etil Metil Cetona 2,48 -1,00 1,80 11,50 505,00 T1 IIA
Etil Metil Éter 2,07 - 2,00 10,10 190,00 T4 IIB
Etil Benzeno 3,66 15,00 1,00 6,70 431,00 T2 IIA
Etildigol 4,62 94,00 - - - - IIA
Etoxietanol 3,10 95,00 1,80 15,70 235,00 T3 IIB
Fenol 3,24 75,00 - - 605,00 T1 IIA
Formaldeído 1,03 - 7,00 73,00 424,00 T2 IIB
Formivimetilamida 2,52 58,00 2,20 16,00 440,00 T2 IIA
Formato de Etila 2,55 -20,00 2,70 16,50 440,00 T2 IIA
Formato de Metila 2,07 <-20,00 5,00 23,00 450,00 T1 IIA
Gás D’Água - - - - - T1 IIC
Gás de Coque - - - - - - -
Gás de Rua (de
- - - - - T1 IIB
Carvão) (1)
Gasolina - 56 a 60
3,4 -48,00 1,4 7,6 280,00 T3 IIA
Octanas
Gasolina - 100
3,4 -38,00 1,4 7,4 456,00 T2 IIA
Octanas
Heptano 3,46 -4,00 1,10 6,70 215,00 T3 IIA
Hexano 2,79 -21,00 1,20 7,40 233,00 T3 IIA
Hexanol 3,50 63,00 1,20 - - - IIA
Hidrogênio 0,07 - 4,00 75,60 560,00 T1 IIC
Isopreno 2,35 <0,00 1,00 7,00 220,00 T4 -
Isopropilnitrato - 20,00 2,00 100,00 175,00 T4 IIB
Metaldeído 6,07 36,00 - - - - IIA
Metano (Grisu) 0,55 - 5,00 15,00 595,00 T1 I
Metano Industrial
- - - - - T1 IIA
(1)
Metanol 1,11 11,00 6,70 36,00 455,00 T1 IIA
Metilamina 1,07 - 5,00 20,70 430,00 T2 IIA
Metilciclohexano 3,38 -4,00 1,15 6,70 260,00 T3 IIA
Metilciclohexanol 3,93 68,00 - - 295,00 T3 IIA
Metiletilcetona
2,48 <0,00 1,80 10,00 530,00 T2 IIA
(butanona)
Metilisobutilcetona 3,45 23,00 1,40 7,50 459,00 T2 -
Metoxietanol 2,63 39,00 2,50 14,00 285,00 T3 IIB
Monóxido de
0,97 - 12,50 74,20 605,00 T1 IIB
Carbono
Nafta de Carvão - - - - 272,00 T3 IIA
(CONTINUA)

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(CONCLUSÃO)

TABELA A-1 - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS SUBSTÂNCIAS


INFLAMÁVEIS

Densidade Limites de
Ponto de Explosividade Temperatura
de Classe de
Substância Fulgor Inferior Superior de Ignição Grupo
vapor Temperatura
(oC) (vol. %) (vol. %)
(oC)
(ar=1,0)
Nafta de Petróleo 2,50 <-17,00 1,10 5,90 288,00 T3 IIA
Naftaleno 4,42 77,00 0,90 5,90 528,00 T1 IIA
Nitrobenzeno 4,25 88,00 1,80 - 480,00 T1 IIA
Nitroetano 2,58 27,00 - - 410,00 T2 IIB
Nitrometano 2,11 36,00 - - 415,00 T2 IIA
Nitropropano 3,06 49,00 - - 420,00 T2 IIB
Nitropropano-2 3,06 39,00 2,60 - 420,00 T2 -
Nonano 4,43 30,00 0,80 5,60 205,00 T3 IIA
Nonanol 4,97 75,00 0,80 6,10 - - IIA
Octaldeído 4,42 52,00 - - - - IIA
Octano 3,94 12,00 0,80 6,50 210,00 T4 IIA
Octanol 4,50 81,00 - - - - IIA
Oxalato Dietílico 5,04 76,00 - - - - IIA
Óxido de Eteno 1,52 - 3,70 100,00 440,00 T2 IIB
Óxido de Mesitila 3,40 31,00 - - 344,00 T3 -
Óxido de
2,00 <0,00 2,10 21,50 430,00 T2 -
Propileno
Paraformaldeído - 70,00 - - 300,00 T2 IIB
Paraldeído 4,56 17,00 1,30 - 235,00 T3 IIA
Pentano 2,48 <-20,00 1,40 8,00 285,00 T3 IIA
Pentanol 3,04 34,00 1,20 10,50 300,00 T2 IIA
Petróleo - <-20,00 - - - - IIA
Piridina 2,73 17,00 1,80 12,00 550,00 T1 IIA
Propano 1,56 - 2,00 9,50 470,00 T1 IIA
Propanol 2,07 15,00 2,15 13,50 405,00 T2 IIA
Propil Metil
2,97 16,00 1,50 8,20 505,00 T1 IIA
Cetona
Propilamina 2,04 <-20,00 2,00 10,40 320,00 T2 IIA
Propileno 1,50 - 2,00 11,70 455,00 T1 IIA
Querosene - 38,00 0,70 5,00 210,00 T3 IIA
Sulfato Dietílico 5,31 104,00 - - - - IIA
Sulfeto de
1,19 - 4,30 45,50 270,00 T3 IIB
Hidrogênio
Tetrahidrofurano 2,49 -17,00 2,00 11,80 260,00 T3 IIB
Tolueno 3,18 6,00 1,20 7,00 535,00 T1 IIA
Toluidina 3,70 85,00 - - 480,00 T1 IIA
Trietilamina 3,50 <0,00 1,20 8,00 - - IIA
Trimetilamina 2,04 - 2,00 11,60 190,00 T4 IIA
Trimetilbenzeno 4,15 - - - 470,00 T1 IIA
Trioxano 3,11 45,00 3,60 29,00 410,00 T2 IIB
Turpentino - 35,00 0,80 - 254,00 T3 IIA
Xileno 3,66 30,00 1,00 6,70 464,00 T1 IIA

____________

/ANEXO B

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ANEXO B - TABELA E FIGURAS

TABELA B-1 - CLASSIFICAÇÃO DAS FIGURAS CONFORME AS


CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

Densidade Característica
Fonte de Risco Figura
Relativa Ambiental
Adequadamente
B-14, B-31a, B-34, B-35
Ventilado
Grau Primário Ventilação
Limitada ou B-18, B-19, B-31b, B-33
Impedida
Adequadamente
-
Ventilado
Mais Pesado
Grau Secundário Ventilação
Limitada ou -
Impedida
B-1, B-2, B-3, B-4, B-5,
Exemplos de Equipamentos B-6, B-7, B-8, B-9, B-10,
que Classificam áreas B-11, B-12, B-13, B-15,
B-16 B-17, B-20, B-32
Adequadamente B-13, B-21, B-22, B-23
Ventilado B-24a
Grau Primário Ventilação
B-24b, B-25, B-26, B-27
Limitada ou
B-28, B-29, B-30
Impedida
Mais Leve
Adequadamente
-
Ventilado
Grau Secundário Ventilação
Limitada ou -
Impedida

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