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2– Quais os Cinc o Modais de trans portes existentes? Descreva pelo menos 3 vantagens e
desvantagens de cada um deles.
Rodoviário, Ferroviário, Aéreo, Marítimo, Hidroviário e Dutoviário. RODOVIÁRIO
Vanta gens:
1° - Flexibilidade do serviço e no deslocamento de cargas.
2° - É o meio de transporte indicado para movimentação de cargas a curta e médias distâncias. 3° - Elevada cobertura
geográfica.
Desvantagens:
1° - Unidades de carga limitada, ou seja, é necessário muitas viagens para grandes para transpor grandes volumes de
cargas;
2° - Depende das Infraestruturas dos locais atendidos, como pontos de apoios, abastecimentos, entre
outros;
3° - Dependente do trânsito, que dependendo do momento, faz com que se torne lento, principalmente em
grandes centros.
FERROVIÁRIO
Vantagens:
1° - Menor custo do transporte para grandes distâncias se comparado com outros modais de transportes;
2° - Terminais de carga próxima das fontes de produção;
3º - Independe das condições atmosféricas, é possível o transporte a qualquer momento do dia ou da noite.
Desvantagens:
1° - Não possui flexibilidade de percurso (atalhos);
2° - Pouco competitivo para pequenas distâncias, pois, o rodoviário atende bem a curtas e médias distâncias;
3° - Horários poucos flexíveis e falta de investimentos por parte do poder público. AÉREO
Vantagens:
1° - Ideal para envio de mercadorias com pouco peso e volume; 2° - Maior rapidez;
3° - Não necessita de embalagens mais reforçadas.
Desvantagens:
1° - Menor capacidade de carga, se comparado com outros modais, o que torna limitado no transporte de cargas;
2° - Custo elevado em relação a outros meios de transporte, visto que a cotação da manutenção das aeronaves é dada em
dólar;
3° - Pouco flexível por trabalhar de terminal a terminal, haja vista que não é possível pousar e decolar em qualquer
lugar uma aeronave, principa lmente os de grande porte.
DUTOVIÁRIO
Vantagens:
1° - Não há necessidade de usar embalagem;
2° - Indicada para transporte de produtos perigoso, tipo combustíveis;
3° - Baixo custo de operação, o que requer pouca ou quase nenhuma manutenção de rotina.
Desvantagens:
1° - Necessidade de grande investimento;
2° - Inflexibilidade quanto a rota de distribuição;
3° - Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto. AQUAVIÁRIO
Vantagens:
1° - Transporta qualquer tipo de carga; 2° - Menor custo de
transporte;
3° - Pode transportar grandes volumes de cargas.
Desvantagens:
1° - Baixa velocidade se comparado com o aéreo por exemplo, e outros;
2° - Maior exigência de embalagens, visto que estas estão sujeitas a diversas exposições climáticas; 3° - Disponibilidade
limitada, ou seja, somente no litoral, os grandes centros espalhados em outras regiões centrais, em outros estados, como
exemplo, Mato Grosso, Goiás, que tem dificuldades de distribuir seus produtos industriais e ou agrícolas, sendo somente
por meio do rodoviário.
HIDROVIÁRIO
Vantagens:
1° - Maior capacidade de carga;
2° - Maior facilidade de transbordo de carga por estar dentro dos limites do país, e os rios serem próximos aos grandes
centros urbanos, o que permite a instalação de centros de apoios de embarque e desembarque;
3° - Menor preço que se comparado ao rodoviário ou outro modal qualquer.
Desvantagens:
1° - Limitação da passagem das barcaças em determinados pontos de rios, onde seria necessário obras de melhoramento
nestes rios;
2° - Pouco investimento se comparado com outros modais de transportes; 3° - Pouca
infraestrutura para o transporte das cargas.
4 –O que difere a classificação dos cursos d’água em de alto, médio e baixo curso?
RIOS DE ALTO CURSO – Regiões altas ou acidentadas, quedas rápidas ou corredeiras, grande velocidade de
escoamento, margens altas e condições de navegabilidade.
RIOS DE MÉDIO CURSO – Apresentam obstáculos para navegação pouco frequentes (rápidos, corredeiras, trechos com pedra e
pouca profundidade), permitem a navegação nos estirões;
Alguns rios de planalto no Brasil: Rio Paraná e seus afluentes; Rio São Francisco e o Rio Tocantins, são exemplos deste tipo
de rio.
RIOS DE BAIXO CURSO ou RIOS DE PLANÍCIE – Favoráveis a navegação, navegação fácil (obstáculos como banco de
areia), temos alguns rios de planície no Brasil, dentre eles: Rio Amazonas e Rio Paraguai.
5 – Quais as diferenças entre rios de corrente livres, rios canalizados e canais? Quais os tipos de
canais existentes?
RIOS DE CORRENTES LIVRES:
-
Naturalmente navegáveis (sem barragens) – Vazão mínima de 50 m3/s e declividade máxima de 25 cm/Km;
-
Obras de melhoramento:
-
Regularização do leito;
-
Regularização da descarga;
-
Dragagem;
-
Outros serviços:
-
Cartas náuticas;
-
Balizamento;
-
Sistema de divulgação do nível do rio.
RIOS CANALIZADOS ou RIOS REPRESADOS
– (Rio Tietê e Rio Paraná):
-Série de barragens (eclusas);
-Sem limitações de vazões mínimas e declividade;
-Rios de pequeno porte: Hidrovias (novas áreas de navegação);
-Rios naturalmente navegáveis: Melhora as condições navegabilidade;
-Processos de transposição de desnível:
-
Elevadores verticais:
Cuba (paralelepípedo)
Movimento vertical - Cabos e contrapesos;
-
Processos de transposição de desnível:
Elevadores inclinados: São rampas inclinadas por onde desliza caixas cheias de água puxadas por cabos de aço.
CANAIS
São vias interiores completamente artificiais em oposição às vias navegáveis naturais podendo ser: canais laterais e canais
de partilha.
Canais Laterais – São canais abertos lateralmente, para fins de melhoramento do transporte de cargas, porém, é
bastante onerosa;
Canais de Partilha – É a interligação de hidrovias ou de bacias hidrográficas.
Na REGULARIZAÇÃO DO LEITO o objetivo é de transporte eficaz dos sedimentos em suspensão e dos depósitos de
fundo, bem como da estabilidade do curso com mínima erosão da margem, orientação da corrente líquida (em trecho de
determinados rios), avaliar a profundidade suficiente e percurso satisfatório (para a navegação) e também permitir a
utilização das águas para outros propósitos.
DESMONTE MECÂNICO – energia de impacto por percussão – dureza, espessura, profundidade da camada e dimensões
máximas do agregado. Os equipamentos utilizados podem ser: Derrocador de queda livre e Perfuratriz.
DERROCADOR DE QUEDA LIVRE: -Percussão de uma haste de grande peso / energia de impacto em função da
altura de queda -2 a 5 m;
-
Pilão: 4 a 25 toneladas;
-
Espessuras a desmontar de 1 a 1,5 m (profundidade de operação de 4 a 15 m –
a ¾ do comprimento do pontalete);
-
Produção do equipamento 5 a 20 m³/h.
PERFURATRIZ - O desmonte por perfuração utiliza tubulões em que água é expulsa por instalações pneumáticas de ar
comprimido, permitindo operações a seco com perfuratrizes, martelos, por ação manual, somente em serviço a seco
(perfurações –20m, força de choque de 3 a 10ton, camadas <1,5 m).
DESMONTE EXPLOSIVO – Realizado utilizando-se explosivos que são fixados no fundo do rio, faz com que com as
explosões, se abra vales o que permite expandir a profundidade ou de regularizar a margem do rio.
Fatores que influenciam são: profundidade da lâmina d’água, movimento das mares, distância da margem,
localização geográfica, se as águas são calmas ou turbulentas, visibilidade subaquática.
Sua execução tem o objetivo de fazer:
BALIZAMENTO – Demarcação da área (canal) de navegação, da foz para montante, através de dispositivos luminosos
ou cegos, compostos por faróis, faroletes, balizas e bóias.
SINALIZAÇÃO – Basicamente as placas colocadas nas margens dos rios, nas pontes e no próprio rio (afixadas em boias),
para orientação dos navegantes.
DRAGAGEM DE CONTROLE AMBIENTAL - Remoção de material contaminado para fins de proteção ao ambiente e
remoção na linha da água óleo ou derivados do petróleo no meio aquático (acidentes).
Dentre elas podemos citar a de Pá de arrasto, utilizada em terrenos moles em serviços de abertura de calhas ou manutenções,
o seu ciclo de funcionamento se dá por meio de Lançamento - Arrasto pela cabresteira – Içamento - Giro – Descarga.
Dragas Alcatruzes - A draga de alcatruzes estacionária opera posicionando-se com cabos presos em
ancoras ou em pontos nas margens. DRAGAS
HIDRÁULICAS.
Dentre elas temos: a de sucção e recalque, é a forma mais simples de draga hidráulica. Deslocam em maiores distâncias
com auxílio de rebocadores (aterro sanitário);
Operação de avanço e dragagem (charutos – apoio – giro da draga – movimento responsável pelo ciclo de corte de
dragagem); Duas ancoras de fixação (ligadas a guinchos de giro).
Temos também como exemplo a DRAGA AUTO TRANSPORTADORA DE SUCÇÃO E ARRASTO o qual consiste em
uma embarcação marítima autopropelida em que os dragados são armazenados na cisterna para despejo posterior, esta por
sua vez possui um dos tubos de sucção ligados às cabeças de arrasto.
15–Para elaborar um estudo da viabilidade de uma eclusa deve-se estudar diversos critérios,
quais são eles e como são definidos cada um?
São: tipo de eclusa, classificação, custo de projeto, execução, manutenção e ope ração. Quanto a queda
hidráulica temos a classificação do projeto podendo ser da seguinte forma: de 0 a 3 metros – Baixíssima queda;
de 3 a 10 metros – Baixa queda; de 10 a 30 metros –
Alta queda e
acima de 30 metros – Altíssima queda.
16 –As embarcações fluviais são divididas em com propulsão e sem Propulsão, quais são
elas? Apresente as características típicas de cada uma delas?
PROPULSÃO : rebocadores, empurradores e automotores. SEM PROPULS ÃO:
jangadas e chatas.
Automotores e Rebocadores: assemelham-se à marítima pela total independência de tráfego, por disporem de propulsão
própria.
Empurradores: Embarcações dotadas de meios próprios de propulsão e manobra, destinadas a deslocar chatas de empurra
num comboio de empurra. Dispõem de uma ampla plataforma (estruturas de suportes de sustentação compostas por perfis
verticais, articulados com as embarcações que deverão ser movimentadas pela pressão do barco automotor).
Chatas: Formas predominantemente retilíneas, facilidade de construção de baixo custo, favorecendo o acoplamento em
conjunto para o transporte de cargas e dispensam propulsão, leme e tripulação. Estes por sua vez são empurradas pelos
rebocadores ou empurradores.
17 – Uma embarcação apresenta diversas dimensões que definem a sua viabilidade para a hidrovia,
apresente quais são estas dimensões.
Profundidade mínima, largura mínima, área mínima de seção molhada, raio de curvatura, vão e altura livre nas pontes,
velocidade máxima das águas, bacia de evolução.
20 –A ANA (Agência Nacional de Águas), define as vias navegáveis em três classes, quais são elas
e quais suas características?
Classe A, B e C.
CLASSE A: Via navegável interior gerenciada pelo Poder Público, tendo sido dimensionada,
preparada e mantida para receber o tráfego de uma “embarcação-tipo”.
Exemplos: Amazonas, Paraguai, Paraná, Tietê, São Francisco, etc.
CLASSE B: Rio naturalmente navegável e que possui um mínimo de presença do Poder Público, porém não tendo definido
ainda seu padrão de navegação.
Exemplos: Baixo Tapojós, Baixo Xingu, etc.
CLASSE C: Rio sem nenhuma infraestrutura de transporte e apoio governamental, utilizada por embarcações de pequeno
porte e que trafeguem ao seu próprio risco.
Exemplo: Alto Tapojós, Alto Xingu, etc.