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MANUAL PRÁTICO DO VULCANIZADOR

SGI
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
``A CSV - BENETECH, empresa com atuação nacional
na prestação de serviços de manutenção
industrial, especializada em sistemas de transportadores de
correias, está comprometida em:
• Satisfazer às especificações técnicas e contratuais
dos clientes;
• Promover a consulta e participação dos
colaboradores, e seus representantes para
assuntos de saúde e segurança ocupacional;
• Promover a busca pela melhoria contínua do
sistema integrado e o desenvolvimento da
Organização;
• Adotar práticas de trabalho produtivas, seguras e
saudáveis, reduzindo riscos que promovam:
- a qualidade dos serviços;
- a prevenção de lesões e doenças relacionadas ao
trabalho;
- a eliminação de perigos;
- o bem estar coletivo;
- a preservação do meio ambiente.
Assegurar o cumprimento dos requisitos legais, normativos,
internos e contratuais, aplicáveis às suas atividades. ´´
EMENDA DE LONA A FRIO

V P P P
CE
V= Viés, determina o ângulo de escalonamento.
(Metade da largura da correia)
P= Passo, paralelo a linha do viés responsável pela
área de garra da emenda.(N° de Passo: N° lonas-1)
(Tam. Passo : Larg. Correia / N° de Passo)
CE= Comprimento da emenda VIÉS + (N° DE
PASSOS X PASSO)
TAMANHO MINÍMO DO PASSO

Tamanho do
Tipo de correia Fabricante
Passo
PN1200; PN 2200;
NN 700; MERCÚRIO 250mm
NN1100
PN 3000; PN 4000;
MERCÚRIO 400
NN1800
EP 220;
GOODYEAR 310
PYLON220|330|440
EP320;
PYLON540|720|900 GOODYEAR 410
1080
EP 420 GOODYEAR 460
GOODYEAR,
EP 500 ; PN 5000 510
MERCÚRIO
GOODYEAR,
EP 630 ; PN 6500 610
MERCÚRIO
APLICAÇÃO DO CIMENTO

➢ O adesivo, devidamente misturado ao


respectivo catalisador, deverá ser aplicado em
duas demãos através da trincha ou pincel
(deve-se cortar as cerdas a fim de aumentar a
penetração da cola nos poros da lona).
➢ A quantidade preparada de adesivo +
catalisador deve ser em função da área a ser
colada e do tempo de consumo, lembrando
que depois de preparada, a mistura poderá
ser consumida no máximo em 2 horas.
➢ Para lonas PN4000 / PN5000 e PN6500 deve-
se aplicar três demãos de cola. Este
procedimento torna-se necessário devido à
espessura e texturização da lona.
EMENDA DE LONA A QUENTE

V P P P
CE
V= Viés, determina o ângulo de escalonamento.
(Largura da correia x 0,364)
P= Passo, paralelo a linha do viés responsável pela
área de garra da emenda.(N° de Passo: N° lonas-1)
(Tam. Passo : Larg. Correia / N° de Passo)
CE= Comprimento da emenda Viés + (N° de Passos
x Passo)
TEMPO DE VULCANIZAÇÃO
PRESSÃO DE VULCANIZAÇÃO

1. Pressão inicial de 3 Kgf/cm²


2. Elevar temperatura a 80°C e pressão para
4 Kg/cm²
3. Elevar temperatura a 100°C e pressão para
5 Kg/cm²
4. Elevar temperatura a 120°C e pressão para
6 Kg/cm²
5. Elevar temperatura a 145°C e pressão
8 Kg/cm²
6. Manter a temperatura de 145°C (+- 5°C) e
pressão de 8 Kg/cm² e vulcanizar conforme
tempo descrito na tabela
7. Desenergizar a prensa (desconectar
alimentação elétrica dos platôs) e manter a
pressão até que a temperatura seja inferior a
90°C.
8. Aliviar a pressão gradativamente.
9. Abrir prensa com temperatura de 60°C.
EMENDAS EM CORREIAS ATS

➢ Realizar a abertura, o esmerilhamento e a


limpeza das extremidades da correia,
➢ Aplicar sobre a lona das duas extremidades
uma demão da Solução 1, deixando secar por
aproximadamente 30 minutos. Obs.: A
solução 1 deve ser exclusivamente aplicada
sobre as lonas e não sobre a borracha.
Pontos isolados de borracha sobre a
superfície da lona também devem receber a
Solução.
➢ Efetuar a mistura da Solução 2 com o Adesivo
ATS (COLA CIMENTO ATS) na sua totalidade e
na proporção de 0,5 litro de solução para 5
litros de adesivo (1:10). Pintar as lonas e os
chanfros das duas extremidades com o
produto resultante, deixando secar até
obtenção do ``TACK´´.
➢ Aplicar uma camada de borracha de ligação
sobre a superfície dos passos.
EMENDAS EM CORREIAS ATS

➢ Remover bolhas de ar existentes entre a


superfície dos passos e a borracha de ligação.
➢ Unir as duas extremidades, garantindo o
perfeito alinhamento e encaixe dos degraus.
➢ Vulcanizar emenda conforme a tabela de
tempo e pressão de vulcanização.
PROBLEMAS DURANTE A VULCANIZAÇÃO
Falta de Energia:
➢ Antes de 145º: Mantenha a pressão e depois
de restaurada a energia retome o processo;
➢ Antes da Metade do tempo de Vulcanização:
Mantenha a pressão e após a retomada da
energia repita o tempo total de Vulcanização a
após a prensa atingir 145º;
➢ Após Metade do Tempo de Vulcanização:
Mantenha a pressão e após retomada de
energia conclua o tempo de Vulcanização que
faltou após a prensa atingir 145º.

Falta de Pressão:
➢ Antes de 145º: Desligue a energia, restaure a
pressão e reinicie o processo de emenda;
➢ Após 145º : Perda total da emenda, reinicie
todo o processo de emenda.
CÁLCULO DE RESISTÊNCIA DA LONA
LARGURA TENSÃO
RESISTÊNCIA
= N° LONA x x
CORREIA ADMISSÍVEL
DA CORREIA KG
N
TIPODE LONA TENSÃO MÓDULO DE
ADMISIVEL PO ELASTICIDADE
LONA [Kgf/cm]
[Kgf/cm]

PN 1200 14 1700

PN 2200 22 1930

PN 3000 33 2370

PN 4000 44 2450

PN 5000 50 2480

PN 6500 65 2530

NN 700 16 1050

NN 1100 26 1200

NN 1800 36 1130

D 160 160 39100


EMENDAS DE CORREIAS CABO DE AÇO
➢ DIAGRAMA DE EMENDA DE 1 ESTÁGIO
EMENDAS DE CORREIAS CABO DE AÇO
➢ DIAGRAMA DE EMENDA DE 2 ESTÁGIOS
EMENDAS DE CORREIAS CABO DE AÇO
➢ DIAGRAMA DE EMENDA DE 3 ESTÁGIOS

TIPO DE TAMANHO DA
CHANFRO DIST.DO CABO AO CHANFRO
CORREIA EMENDA

ST 3500 100 mm 50 mm 2350 mm

ST 4000 100 mm 50 mm 2650 mm

ST 4500 100 mm 50 mm 2800 mm


EMENDAS DE CORREIAS CABO DE AÇO
➢ DIAGRAMA DE EMENDA DE 4 ESTÁGIOS

TIPO DE TAMANHO DA
CHANFRO DIST.DO CABO AO CHANFRO
CORREIA EMENDA

ST 5000 100 mm 50 mm 4050 mm

ST 5400 100 mm 50 mm 4450 mm


EMENDAS DE CORREIAS CABO DE AÇO
➢ DIAGRAMA DE EMENDA DE 5 ESTÁGIOS

ACIMA DE ST 5400
PREPARAÇÃO DAS MANTAS
➢ Verificar a espessura das coberturas superior e
inferior;
➢ Verificar a validade do material da emenda;
➢ As mantas devem possuir camadas de
borracha de cobertura e uma camada de
borracha de ligação;
➢ Devem possuir dimensões maiores que as da
emenda na largura e comprimento em
150mm e 1 mm mais espessa para compensar
a contração e a fuga de material, durante a
vulcanização;
➢ As mantas devem ser confeccionadas no
mesmo viés da emenda observando também
o viés da prensa;
➢ Não se deve deixar bolhas de ar entre as
mantas.
TEMPO DE VULCANIZAÇÃO
ESPESURA DA TEMPO TEMPERATURA PRESSÃO
CORREIA [mm] [min] [ C°] Min/Max
[Kg/cm²]

Até 7 mm 35 min 145+- 5 12/14

7,1 a 13 mm 40 min 145+- 5 12/14

13,1 a 19 mm 45 min 145+- 5 12/14

19,1 a 25 mm 50 min 145+- 5 12/14

25,4 a 31 mm 60 min 145+- 5 12/14


PROCEDIMENTO DE VULCANIZAÇÃO
1. Pressão inicial de 2 Kgf/cm²
2. Elevar temperatura a 80°C e pressão para
4 Kg/cm²
3. Elevar temperatura a 100°C e pressão para
6 Kg/cm²
4. Elevar temperatura a 120°C e pressão para
8 Kg/cm²
5. Elevar temperatura a 145°C e pressão
12Kg/cm²
6. Manter a temperatura de 145°C (+- 5°C) e
pressão de 12Kg/cm² e vulcanizar conforme
tempo descrito na tabela
7. Desenergizar a prensa (desconectar
alimentação elétrica dos platôs) e manter a
pressão até que a temperatura seja inferior a
90°C.
8. Aliviar a pressão gradativamente.
9. Abrir prensa com temperatura de 60°C.
PROBLEMAS DURANTE A VULCANIZAÇÃO
Falta de Energia:
➢ Antes de 145º: Mantenha a pressão e depois
de restaurada a energia retome o processo;
➢ Antes da Metade do tempo de Vulcanização:
Mantenha a pressão e após a retomada da
energia repita o tempo total de Vulcanização a
após a prensa atingir 145º;
➢ Após Metade do Tempo de Vulcanização:
Mantenha a pressão e após retomada de
energia conclua o tempo de Vulcanização que
faltou após a prensa atingir 145º.

Falta de Pressão:
➢ Antes de 145º: Desligue a energia, restaure a
pressão e reinicie o processo de emenda;
Após 145º : Perda total da emenda, reinicie todo o
processo de emenda
DETERMINAÇÃO PONTO DE ORVALHO

tPara determinar o ponto de orvalho; medir a


umidade relativa do ar; a temperatura do ar e a
temperatura das partes a serem unidas.
Veja a tabela de ponto de orvalho, e proceda como
segue:
Umidade relativa do Ar (rH) = 70%
Temperatura do Ar (LT) = +28°C
Temp. das partes a serem unidas = +18°C
Na linha Umidade relativa do Ar – busque o valor
70%. Busque na intersecção entre a coluna 70% e
alinha Temperatura do Ar +28°C.
O valor mostrado nesta intersecção é 22, quer
dizer: Com a umidade do ar a 70% e uma
temperatura do ar de 28°C, se forma condensação
se a temperatura das partes a serem unida e
menor que (≤) 22°C.
Se a temperatura das partes a serem unidas é 18°C
a união não é possível.
EMENDAS DE CORREIA A GRAMPO

t
REVESTIMENTO DE TAMBOR

t➢ DIMENSÃO DO FRISAMENTO PARA A


FABRICAÇÃO DE PLACAS DE REVESTIMENTO
DE TAMBOR DIAMANTADO.
CÁLCULO DO COMPRIMENTO DO ROLO
DE CORREIA

t
C.C = (D+d) x π x n° de voltas
2
C.C = Comprimento da correia (MTS)
D = Diâmetro maior ou diâmetro externo
d = Diâmetro menor ou diâmetro interno
π = Pi = 3,1416
N° de voltas presente na correia

d D
CÁLCULO DA TRANSIÇÃO
CÁLCULO DA TRANSIÇÃO
CÁLCULO DA TRANSIÇÃO
CÁLCULO DA TRANSIÇÃO
CONFECÇÃO DE MÃO EM CABOS DE AÇO

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