Você está na página 1de 14

SENAI-PE

Metrologia – Réguas/Trenas

2
SENAI-PE

Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco


Presidente em Exercício
Jorge Wicks Côrte Real

Departamento Regional do SENAI de Pernambuco


Diretor Regional
Antônio Carlos Maranhão de Aguiar

Diretor Técnico
Uaci Edvaldo Matias

Diretor Administrativo e Financeiro


Heinz Dieter Loges

Ficha Catalográfica

006.91 SENAI.DR.PE. Metrologia Réguas/Trenas.


S474m Recife, SENAI.PE/DITEC/DET, 2003
1. METROLOGIA
I. Título

Direitos autorais de propriedade exclusiva do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, fora do
Sistema, sem a expressa autorização do Departamento Regional de Pernambuco.

SENAI – Departamento Regional de Pernambuco


Rua Frei Cassimiro, 88 – Santo Amaro
50100-260 - Recife – PE
Tel.: (81) 3416-9300
Fax: (81) 3222-3837

3
SENAI-PE

SUMÁRIO

Unidades Dimensionais Lineares 05

Unidades Dimensionais 05

A Definição do Metro Padrão 06

Unidades não oficiais 08

Régua Graduada (Tipos, Usos, Graduações e Exercícios) 09

Características da Boa Régua Graduada 12

Régua Graduada (Sistema Métrico Decimal) 13

Régua Graduada (Sistema Inglês Ordinário) 14

4
SENAI-PE

UNIDADES DIMENSIONAIS

As unidades de medidas dimensionais representam valores de referência, que


permitem:

• expressar as dimensões de objetos (realização de leituras de desenhos


mecânicos);
• confeccionar e, em seguida, controlar as dimensões desses objetos (utilização
de aparelhos e instrumentos de medidas).
Exemplo: A altura da torre EIFFEL é de 300 metros; a espessura de uma folha
de papel para cigarros é de 30 micrômetros.
•a torre EIFFEL e a folha de papel são objetos;
•a altura e a espessura são grandezas;
•300 metros e 30 micrômetros são unidades.

UNIDADES DIMENSIONAIS LINEARES

Sistema Métrico Decimal

Histórico

O metro, unidade fundamental do sistema métrico, criado na França em 1795, é


praticamente igual à décima milionésima parte do quarto meridiano terrestre esse
valor, escolhido por apresentar caráter mundial, foi adotado, em 20 de maio de
1875, como unidade oficial de medidas por dezoito nações.

Em outubro de 1960, (11a. Reunião do “Le Bureau International Des Poids Et


Measures”), o metro era definido como sendo 1.670.763,73 vezes o comprimento
de onda de uma luz emitida pela transição entre os níveis de energia 2p10 e 5d5 do
átomo de Kriptônio 86 (Kr86) no vácuo. Desta forma conseguia-se uma reprodução
do metro com um erro de ± 0,010um (10nm). Assim, a fascinante história do
metro se perde no tempo, acreditando-se que por volta do ano de 1790, teve
início sua definição especificamente na França, onde procurava-se a definição de
5
SENAI-PE

um padrão de comprimento que não dependesse nem do corpo humano nem da


materializações deterioráveis pelo tempo.

Observação:
A 26 de junho de 1862, a lei imperial nº 1.157 adotava, no Brasil, o sistema
métrico decimal.

A DEFINIÇÃO DO METRO PADRÃO

A definição Atual

Em 20 de outubro de 1983, na 17a. Reunião do “Le Bureau Internacional Des


Poids Et Measures”, sediado no bairro de Sevres, Paris-França, foi determinada a
nova definição do metro: “Um metro é a distância percorrida pela luz, no vácuo, no
intervalo de tempo de 1 % 299.792.458 de segundo”.

Esta definição é universal e se aplica a todo tipo de medições, desde o lar até a
astronomia.

O metro em si não foi alterado, o que ocorreu foi mais uma impressionante
melhoria na precisão de sua definição.

O erro atual de reprodução por este meio corresponde a +- 1,3 x 10-9 , ou seja +-
0,0013um. Em terminologia mais atual dizemos 1,3 nm (nm = nanômetro) o que
significa um erro de 1,3 milímetros para 1.000 Kilometros!

Protótipo e Réplicas do Metro / A Cópia do Brasil

Cabe ainda acrescentar um fato interessante: em 1876 se deu início à fabricação


de um protótipo do metro e sua reprodução para as nações que participaram do
tratado. Foram feitas 32 barras com 90% de Platina e 10% de Irídio, e em 1889
determinou-se que a de nº 6 seria o protótipo internacional, chamada também
“Metro dos Arquivos”. A barra de nº 22 corespondeu ao Japão e a de 26 ao Brasil.
Esta última encontra-se no I.P.T., (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) localizado
na Cidade Universitária, em São Paulo.
6
SENAI-PE

Protótipo do Metro

Múltiplos e Submúltiplos do Metro

Terâmetro - Tm - 1012 - 1 000 000 000 000 m


Gigâmetro - Gm - 109 - 1 000 000 000 m
Megâmetro - Mn - 106 - 1 000 000 m
Quilômetro - Km - 103 - 1 000 m
Hectômetro - hm - 102 - 100 m
Decâmetro - dam - 101 - 10m
METRO (unidade) - m - 1m
decímetro - dm - 10-1 - 0,1 m
centímetro - cm - 10-2 - 0,01 m
milímetro - mm - 10-3 - 0,001 m
micrômetro - um - 10-6 - 0,000 001 m
nanômetro - nm - 10-9 - 0,000 000 001 m
picômetro - pm - 10-12 - 0,000 000 000 001 m
femtômetro - fm - 10-15 - 0,000 000 000 000 001 m
attômetro - am - 10-18 - 0,000 000 000 000 000 001 m

7
SENAI-PE

UNIDADES NÃO OFICIAIS

Sistemas Inglês e Americano

Os paises anglo-saxões utilizam um sistema de medidas baseado na jarda


imperial (yard) e seus derivados não decimais, em particular a polegada inglesa
(inch), equivalente a 25,399 956 mm à temperatura de OºC.

Os americanos adotam a polegada milesimal, cujo valor foi fixado em 25,400 050
8 mm à temperatura de 16 2/3ºC.

Em razão da influência anglo-saxônica na fabricação mecânica, emprega-se


frequentemente, para as medidas indústriais, à temperatura de 20ºC, a polegada
de 25,4 mm.

Evite:
• choques, queda, arranhões, oxidação e sujeira;
• misturar instrumentos;
• cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o
instrumento;
• medir peças cuja temperatura, quer pela usinagem quer por exposição a uma
ofnte de calor, esteja fora da temperatura de referência;
• medir peças sem importância com instrumentos caros.

Cuidados:
• USE proteção de madeira, borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos;
• DEIXE a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de tocá-la com o
instrumento de medição.

8
SENAI-PE

RÉGUA GRADUADA (TIPOS, USOS, GRADUAÇÕES E


EXERCÍCIOS)

O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua


graduada (escala). É usada para tomar medidas lineares, quando não há
exigência de grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal,
deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês (fig.1).

Sistema Métrico

Graduação em milímetros (mm). 1mm = 1m


1000

Sistema Inglês

Graduação em polegadas ( “ ). 1” = 1 jarda


36

A escala ou régua graduada é construída de aço, tendo sua graduação inicial


situada na extremidade esquerda. É fabricada em diversos comprimentos 6”
(152,4 mm), 12” (304,8 mm).

graduação Face

borda

Fig. 1

9
SENAI-PE

A régua graduada apresenta-se em vários tipos, conforme mostram as figuras 2, 3


e 4.

Régua de encosto interno

Fig. 2

Régua de profundidade

Fig. 3

Encosto externo (graduação na face oposta)

Graduação interna
Encosto interno
Régua de dois encosto (usada pelo ferreiro)

Fig. 4

10
SENAI-PE

O uso da régua graduada torna-se frequente nas oficinas, conforme mostram as


figuras 5, 6, 7, 8 e 9.

Medição de comprimento com face de referência.


Fig. 5

Medição de profundidade

Fig. 7

Medição de comprimento
sem encosto de referência.

Fig. 6

Medição de comprimento com face interna de


referência.
Fig. 8

Fig. 9

Medição de comprimento com apoio em um plano.

11
SENAI-PE

CARACTERÍSTICAS DA BOA RÉGUA GRADUADA

• Ser, de preferência, de aço inoxidável;


• Ter graduação uniforme;
• Apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto.

Conservação

• Evitar quedas e contato com ferramentas de trabalho;


• Evitar flexioná-la ou torcê-la, para que não se empene ou quebre;
• Limpe-a após o uso, para remover o suor e a sujeira;
• Aplique-lhe ligeira camada de óleo fino, antes de guardá-la.

Graduações da Escala

Sistema Inglês Ordinário

Representações (“) polegada - 1” = uma polegada

da (IN) polegada - 1 IN = uma polegada

Polegada (INCH) palavra inglesa que significa POLEGADA

0 I”

Intervalo referente a I” (ampliado)


Fig. 10

12
SENAI-PE

RÉGUA GRADUADA (Sistema Métrico Decimal)

13
SENAI-PE

RÉGUA GRADUADA (Sistema Inglês Ordinário)

14
SENAI-PE

Elaboração
Severino Ramos Carneiro Matos

Diagramação
Anna Daniella C. Teixeira

Editoração
Divisão de Educação e Tecnologia – DET .

15

Você também pode gostar