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METROLOGIA

METROLOGIA

Desde os tempos mais remotos o homem tem necessidades de avaliar as grandezas que
utiliza; para tanto foram desenvolvidos vários sistemas de medidas e estes foram padronizados.
Hoje existem dois sistemas predominantes: o Inglês que utiliza como unidade de comprimento a
polegada (sistema já abandonado por quase todos os países, inclusive a Inglaterra) e o métrico,
sistema Francês que utiliza como unidade de comprimento o metro.

Medir nada mais é do que fazer uma comparação entre uma grandeza qualquer com outra
da mesma espécie tomada como unidade; portanto necessitamos de múltiplos e submúltiplos
para racionalizar as medições; assim sendo temos os seguintes múltiplos e submúltiplos do
metro:

EM MILIMÉTROS EM METROS UNIDADE DE MEDIDA ABREVIATURA


1000000 mm 1000 m Quilômetro km
100000 mm 100 m Hectômetro hm
10000 mm 10 m Decâmetro dam
1000 mm 1m Metro m
100 mm 0,1 m Decímetro dm
10 mm 0,01 m Centímetro cm
1 mm 0,001 m Milímetro mm
0,1 mm 0,0001 m Décimos de mm 0,1 mm
0,01 mm 0,00001 m Centésimos de mm 0,01 mm
0,001 mm 0,00000 1 Milésimos de mm 0,001 mm

UNIDADE DE MEDIDAS LINEARES

Em mecânica automotriz, as medidas utilizadas para ajuste de folgas, pinos, eixos, colos,
mancais, etc..., são especificadas em milímetros, e escritas conforme as casas decimais.

Existem vários tipos de instrumentos de medição, tais como: escala, paquímetro,


micrômetro, relógio comparador, etc.
A seguir demonstraremos alguns instrumentos:
RÉGUA GRADUADA
RÉGUA GRADUADA
INTRODUÇÃO

A régua graduada é o mais simples entre os instrumentos de medida linear. Apresenta-se,


em regra, em forma de lâmina de aço carbono ou também de aço inoxidável. Nessa lâmina estão
assinaladas as medidas em centímetros (cm) e milímetros, conforme o sistema métrico. Ela pode
conter, também, graduação no sistema inglês. Nesse caso, ao invés de centímetros e milímetros,
teremos polegadas e frações de polegada. Na maioria das vezes, a régua graduada apresenta
uma escala no sistema métrico e outra no sistema inglês.

SISTEMA MÉTRICO
Graduação em milímetros (mm) . 1mm = 1 m/1000

SISTEMA INGLÊS

Graduação em polegadas (”) . 1” = 1/36 jarda

As réguas graduadas apresentam-se em diversas dimensões. Temos, por exemplo,


réguas de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000mm. As mais usadas na
oficina, entretanto, são as de 150 mm (6”) e 300 mm (12”).

Anotações:

4
TIPOS E USOS

As réguas graduadas são de muitos tipos e se prestam a diversos usos:

Régua de encosto interno: serve para medição com face interna de referência.

Régua sem encosto: nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referência.

Régua com encosto: serve para medição de comprimento a partir da face externa do encosto
de uma peça.

Anotações:

5
MEDIÇÃO RÉGUA GRADUADA FOLHA DE EXERCÍCIO

RESPOSTAS

PEÇA nº 1 PEÇA nº 2 PEÇA nº 3 PEÇA nº 4 PEÇA nº 5 PEÇA nº 6

Anotações:

6
MEDIÇÃO RÉGUA GRADUADA

mm cm

mm cm

mm cm

mm cm

A__________mm___________cm
D__________mm___________cm
B__________mm___________cm
E __________mm___________cm
C__________mm___________cm

Anotações:

7
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS DE POLEGADA FRACIONÁRIA

Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As escalas de precisão


chegam a apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de
1/16”.

A ilustração a seguir mostra essa divisão, representando a polegada em tamanho


ampliado.

1 2 3 4 5

1”
0 1” 2 3” 1”
1” 4 3” 5” 4 7”
1” 8 3” 5” 8 7” 9” 8 11” 13” 8 15”
16 16 16 16 16 16 16 16

Observe que, na ilustração anterior, estão indicadas somente frações de numerador ímpar.
Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a fração é simplificada.

Exemplo:

A leitura na escala consiste em observar qual traço coincide com a extremidade do objeto.
Na leitura, deve-se observar sempre a altura do traço, porque ele facilita a identificação das
partes em que a polegada foi dividida.

Anotações:

8
1”
0 1” 2 3” 1”
1” 4 3” 5” 4 7” 1”
1” 8 3” 5” 8 7” 9” 8 11” 13” 8 15” 1” 8 3”
16 16 16 16 16 16 16 16 16 16

Assim, o objeto na ilustração acima tem 1 1/8” (uma polegada e um oitavo de polegada) de
comprimento.

CONSERVAÇÃO

Ÿ Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho

Ÿ Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.

Ÿ Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.

Ÿ Não utilizá-la para bater em outros objetos.

Ÿ Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de óleo fino, antes de
guardar a régua graduada.

Anotações:

9
MEDIÇÃO RÉGUA GRADUADA FOLHA DE EXERCÍCIO

Anotações:

10
Faça a leitura de frações de polegada em régua graduada.

Anotações:

11
PAQUÍMETRO
Anotações:

13
CÁLCULO DE APROXIMAÇÃO (SENSIBILIDADE)

Para se calcular a aproximação (também chamada sensibilidade) dos paquímetros,


divide-se o menor valor da escala principal (escala fixa), pelo número de divisões da escala móvel
(nônio).

A aproximação se obtém, pois, com a fórmula:

a = e a = aproximação
n e = menor valor da escala principal (fixa)
n = número de divisões do nônio (vernier

Exemplo - ( Fig. 8)
ESCALA PRINCIPAL
0 1 2
1 mm
e = 1mm
n = 20 divisões
a = 1 mm = 0,05 0 2 4 6 3 10
20 NÔNIO (VERNIER)

Fig. 8
OBSERVAÇÃO

O cálculo de aproximação obtido pela divisão do menor valor da escala principal pelo
número de divisões do nônio, é aplicado a todo e qualquer instrumento de medição possuidor de
nônio, tais como: paquímetros, micrômetros, goniômetros, etc.

MEDIÇÃO CORRETA E INCORRETA COM O


PAQUÍMETRO

1 . Medidas externas:

Colocar a peça a ser medida, o mais


profundo possível entre os bicos de medição.

2 . Medidas internas:
Colocar o paquímetro paralelo à peça a ser
medida.

Anotações:

14
3 .Medidas de profundidade:

A escala deverá estar perpendicular a


peça à ser medida.

4. Medidas de ressaltos:

Colocar a parte do paquímetro apropriada


para efetuar medições em ressaltos,
perpendicular à superfície de referência.

CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM O PAQUÍMETRO

1 . Limpar bem o paquímetro antes e depois do uso do mesmo, a fim de evitar que qualquer
tipo de sujeidade fique depositada em suas superfícies. Principalmente nas superfícies de
medição e contato da régua com o cursor.

2 . Não forçar o paquímetro, ao colocá-lo ou retirá-lo da peça que está sendo medida. Usar
sempre uma pressão de medição apropriada e constante.

3 . Evitar derrubar o instrumento no chão, assim como utilizar os bicos de medição como
compasso ou chave inglesa.

4 . Manter ou guardar o instrumento em seu respectivo estojo e colocá-lo em lugar seco e


protegido de influência direta do calor ou sol

Anotações:

15
OS DIVERSOS TIPOS DE PAQUÍMETROS

Na oficina periodicamente é preciso medir com


grande precisão. Assim, foi necessário o
aperfeiçoamento dos instrumentos de medição
surgindo diferentes tipos de um mesmo
instrumento, como é o caso do paquímetro, o qual
damos a seguir alguns tipos e suas respectivas
aplicações.

1 . Paquímetro Universal:
Para medidas externas, internas, de profundidade
e ressaltos.

2. Paquímetro Universal com Cursor


Prismático:
com a montagem do cursor no mesmo plano que a
escala, possibilita uma melhor precisão na leitura
da medida.

3 . Paquímetro com Relógio:


Para medidas externas, internas, de profundidade
e ressaltos, com a leitura feita diretamente no
relógio indicador.

4 . Paquímetro com parafuso de chamada:


Mesma aplicação anterior, porém com a diferença
que este possui ajuste fino para medições de
precisão.

5 . Paquímetro com bicos de medição extra


longos:
Para medir peças de maior porte

6. Paquímetro de profundidade:
Para medir profundidade de furos, rasgos, peças
sobremontadas, etc.

Anotações:

16
PAQUÍMETRO MILIMÉTRICO

Anotações:

17
PAQUÍMETRO MILIMÉTRICO

Anotações:
PAQUÍMETRO MILIMÉTRICO

Anotações:

19
INSTRUMENTO:

APROXIMAÇÃO DO INSTRUMENTO:

PADRÃO Nº 1 PADRÃO Nº 2 PADRÃO Nº 3 PADRÃO Nº 4

ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID.
X X 1 X 1 X
1 1
Y Y Y Y
X X X X
2 2 2 2
Y Y Y Y
3 X 3 X X
3 X 3
Y Y Y Y
X X X
4 4 4
Y Y Y
5 X 5 X 5 X
Y Y Y
X X X
6 Y 6 Y 6 Y
X X X
7 Y 7 Y 7 Y

Anotações:

20
PAQUÍMETRO (POLEGADA)

É a interpretação da medida tomada com o paquímetro no sistema inglês.


A leitura em polegada é feita sempre que se quer avaliar uma medida realizada com
paquímetro, e que se pretenda o resultado no sistema inglês.

LEITURA DE POLEGADA NA ESCALA FIXA DO PAQUÍMETRO

Para efetuarmos leitura de medidas em um paquímetro do sistema inglês ordinário,


faz-se necessário conhecermos bem todos os valores dos traços da escala fixa.

Assim sendo, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o traço zero do nônio coincida
com o primeiro traço da escala fixa após o zero, a leitura da medida será 1”
16

Anotações:

21
Coincidindo o traço zero do nônio com o segundo traço da escala fixa, a leitura será 1”
8

LEITURA DE POLEGADA NO NÔNIO (ESCALA MÓVEL)

Por meio do Nônio, podemos registrar no paquímetro várias outras frações da


polegada, e o primeiro passo será conhecer qual a aproximação do paquímetro.

a = e
n
onde:

a = (aproximação)

e= 1” (menor valor da escala fixa)


16

n = 8 divisões (nº de divisão do Nônio)

a = 1” :8 =
16

a = 1” x 1 1”
16 8 = 128

a = 1”
128

Anotações:

22
Assim sendo, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio
coincida com o primeiro da escala fixa após o zero, a leitura será 1”
128

Coincidindo o segundo traço do nônio com o segundo traço da escala fixa, a leitura
será 1”
64

Anotações:

23
Coincidindo o traço zero do nônio com o décimo traço da escala fixa, a leitura será 5”
8

9 1

Anotações:

24
PAQUÍMETRO COM FRAÇÕES ORDINÁRIAS DE POLEGADA

Anotações:

25
INSTRUMENTO:

APROXIMAÇÃO DO INSTRUMENTO:

PADRÃO Nº 1 PADRÃO Nº 2 PADRÃO Nº 3 PADRÃO Nº 4

ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID.
X X 1 X 1 X
1 1
Y Y Y Y
X X X X
2 2 2 2
Y Y Y Y
3 X 3 X X
3 X 3
Y Y Y Y
X X X
4 4 4
Y Y Y
5 X 5 X 5 X
Y Y Y
X X X
6 Y 6 Y 6 Y
X X X
7 Y 7 Y 7 Y

Anotações:

26
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - FRAÇÃO DECIMAL

No paquímetro em que se adota esse sistema, cada polegada da escala fixa divide-se em 40
partes iguais. Dessa maneira, cada uma dessas divisões vale 1”/40 ou 0,25” (que é o resultado
de 1 dividido por 40).
Já o nônio baseia-se na divisão de .600” da escala fixa em 25 divisões da escala móvel.
Como .600 dividido por .025 é igual a .024, conclui-se que a diferença entre as graduações
das escalas fixa e móvel equivale a .025” ou .001”. Esse valor (.001”) é a aproximação do
paquímetro , o que permite calcular a medida tomada. Para tanto, procede-se como nos itens
anteriores.

Exemplo:

Escala fixa: .450”


Nônio: coincide no traço 21º traço
Medida = .450” + 21 x .001”
= 450” + .021”
= .471

Com base no exemplo, tente fazer as três leituras a


seguir. Escreva a medida lida em cada uma das linhas
abaixo de cada desenho.

Anotações:

27
PAQUÍMETRO COM FRAÇÕES DECIMAIS DA POLEGADA
RESPOSTAS

10

11

12

Anotações:

28
MICRÔMETRO
MICRÔMETRO

A precisão de medição que se obtém com o paquímetro, às vezes, não é suficiente. Para
medições mais rigorosas, utiliza-se o micrômetro, que assegura uma exatidão de 0,01 mm.

O micrômetro é um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta,
as dimensões reais com uma aproximação de até 0,001 mm (fig. 1)

O princípio utilizado é o do sistema parafuso e porca. Assim, se, numa porca fixa, um
parafuso der um giro de uma volta, haverá um avanço de uma distância igual ao seu passo.

CÁLCULO DE APROXIMAÇÃO

Para efetuar o cálculo de aproximação dos micrômetros, divide-se o passo da rosca do


parafuso micrômetrico pelo número de divisões do tambor.

Anotações:

30
MICRÔMETRO MILIMÉTRICO
Estando o micrômetro fechado, dando uma volta completa no tambor rotativo, teremos um
deslocamento do parafuso micrométrico igual ao seu passo ( 0,50mm), aparecendo o primeiro
traço na escala da luva (fig 4). A leitura da medida será 0,50mm. Dando-se duas voltas completas,
aparecerá o segundo traço, e a leitura será 1,00 mm (fig. 5). E assim sucessivamente.

Fig. 4 Fig. 5

LEITURA DO TAMBOR

Sabendo que uma volta no tambor equivale a 0,50 mm, tendo o tambor 50 divisões (fig. 6),
concluímos que cada divisão equivale a 0,01mm.

Fig. 5

Uma volta no tambor = 0,50 mm

nº de divisões do tambor = 50 divisões

Cada divisão do tambor = 0,50 = 0,01mm


50

Anotações:

31
MICRÔMETRO MILIMÉTRICO

Assim sendo, se fizermos coincidir o primeiro traço do tambor com a linha de referência
da luva, a leitura será 0,01mm (fig 7), o segundo traço 0,02mm (fig. 8) , o quadragésimo nono
traço 0,49 mm (fig. 9).

Sabendo a leitura da escala da luva e do tambor, podemos ler qualquer medida


registrada no micrômetro (fig. 10)

Leitura da escala da luva = 8,50mm

Leitura do tambor = 0,32 mm

Para efetuarmos a leitura da medida, somamos a leitura da escala da luva com a do


tambor: 8,50 + 0,32 = 8,82mm

Na figura 11, mostramos outro exemplo, com a utilização de um micrômetro em que a


escala da luva apresenta a posição dos traços de forma diferente.

Leitura da escala da luva = 11,00mm


Leitura do tambor = 0,23mm

Leitura da medida 11,23mm

Anotações:

32
OBS.: Quando houver um nônio no cilindro divide-se o resultado da operação anterior pelo
número de divisões do nônio.
Exemplo: Cálculo da aproximação de um micrômetro graduado no sistema métrico com 50

Aproximação = passo da rosca = 0,5 mm = 0,01mm

nº de divisões do tambor 50
0,01 = 0,01 mm = 0,01mm

nº de divisões do nônio 10

No exemplo abaixo (fig. 11 ) lê-se da seguinte maneira:

Fig. 11

Conta-se quantos milímetros estão aparecendo no cilindro (9,5), soma-se a esse valor os
centésimos de milímetros que aparecem no tambor (29) e finalmente os milésimos de milímetros
no nônio ( o traço do nônio que coincide com o do tambor é o 8º. , portanto, 0,008) tem-se então:

9,5
0,29
+ 0,008
+
9,798

AFERIÇÃO DO MICRÔMETRO

O micrômetro, bem como certos instrumentos equipados com cabeçotes micrométricos,


desempenham papel de vital importância no controle da precisão dimensional. Por esse motivos
muitas fábricas dotaram seu departamento de contrôle de qualidade com recursos para a aferição
periódica de seus micrômetros.
A precisão de medição do micrômetro depende da pressão utilizada. A pressão é dada por
uma mola contraída, que funciona por meio do atrito de encontro a uma superfície ligada à
extremidade do parafuso micrométrico.
Essa pressão deve ser periodicamente testada utilizando-se de “Blocos Padrões”, os
quais são gabaritos de medidas exatas, que acompanham cada jogo de micrômetro.

Anotações:

33
COMO AJUSTAR O “ZERO” DOS MICRÔMETROS

1. Limpar bem as superfícies de medição.

2. Em seguida encoste as mesmas, usando somente


a catraca, e trave o fuso.

3. Com auxílio da chave apropriada fornecida com


cada micrômetro, gire a bainha graduada até que a sua
linha longitudinal coincida com a linha zero do tambor.

Nota: Por se tratar de uma operação delicada, a


mesma deverá ser efetuada por uma pessoa
conhecedora do instrumento.

OS DIVERSOS TIPOS DE MICRÔMETROS

Todos os micrômetros para medições externas são dotados de escalas que permitem leituras
num intervalo de 25 mm ou 50 mm.
Assim conforme a medida ou tamanho da peça à ser controlada, existem instrumentos com
capacidade de: 0 - 25mm; 25 - 50mm; 50 - 75mm; 75 - 100m; 100 - 150mm.
Numa oficina, freqüentemente precisa-se tornar medidas de diferentes tipos de peças ou
ferramentas.
Para esses casos, existem diversos tipos de micrômetros, dos quais damos a seguir alguns
exemplos, e suas respectivas aplicações.

MICRÔMETROS EXTERNOS - COM BATENTES INTERCAMBIÁVEIS

Anotações:

34
MICRÔMETRO DE ARCO PROFUNDO

Serve para medição de espessura de bordas de chapas ou partes salientes das peças. (fig.14)

Fig. 14

MICRÔMETRO DE DISCO
Para medição de papel, cartolina, couro, borracha, etc. Também serve para medir
passo de engrenagem. (fig. 15)

Fig. 15

Alavanca de retração do batente com dois braços a 90º

Anotações:

35
MICRÔMETRO DE MEDIÇÃO INTERNA (MICRO)

É um instrumento de alta precisão, destinado exclusivamente à medida e ao controle


dos diâmetros internos. (fig. 19)

Fig. 19

Anotações:

36
MEDIÇÃO MICRÔMETRO MILIMÉTRICO FOLHA DE EXERCÍCIO

Anotações:

37
Anotações:

38
INSTRUMENTO:

APROXIMAÇÃO DO INSTRUMENTO:

PADRÃO Nº 1 PADRÃO Nº 2 PADRÃO Nº 3 PADRÃO Nº 4

ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID. ORD. MEDIDAS UNID.
X X 1 X 1 X
1 1
Y Y Y Y
X X X X
2 2 2 2
Y Y Y Y
3 X 3 X X
3 X 3
Y Y Y Y
X X X
4 4 4
Y Y Y
5 X 5 X 5 X
Y Y Y
X X X
6 Y 6 Y 6 Y
X X X
7 Y 7 Y 7 Y

Anotações:

39
MICRÔMETRO EM POLEGADAS

Para efetuarmos leitura com o micrômetro do sistema inglês decimal, é necessário conhecermos
inicialmente as divisões da escala da luva (fig.1)

1” - 0,025”
40 DIVISÕES

Fig. 1

Conforme mostra a fig. 1, a escala da luva é formada por uma reta longitudinal (linha de
referência), na qual o comprimento de 1” é dividido em 40 partes iguais. Daí concluímos que a
distância entre as divisões da escala da luva é igual a 0,025”, que corresponde ao passo do
parafuso micrométrico (fig. 2)

Fig. 1

OBSERVAÇÃO

De acordo com os diversos fabricantes de instrumentos de medição, a posição dos traços


da divisão da escala da luva dos micrômetros se apresenta de formas diferentes, não alternando,
porém, a distância entre si (figs. 1 e 2)

Anotações:

40
MICRÔMETRO EM POLEGADAS

Assim sendo, se fizermos coincidir o primeiro traço do tambor com a linha de referência
da luva, a leitura será 0,001”. (fig. 6), e o segundo traço 0,002” (fig. 7) o vigêsimo quarto
traço 0,024” (fig. 8).

Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8

Sabendo-se a leitura da escala da luva e do tambor, podemos ler qualquer medida


registrada no micrômetro (fig. 9).

Fig. 9

Leitura da escala da luva = 0,225”


Leitura do tambor = 0, 012”

Para efetuarmos a leitura da medida, soma-se a leitura da escala da luva com a do


tambor: 0,225” + 0,012” = 0,237” (fig. 9).

Anotações:

41
MICRÔMETRO EM POLEGADAS

Anotações:

42
MICRÔMETRO EM POLEGADAS

10

11

12

Anotações:

43
GONIÔMETRO
GONIÔMETRO
O goniômetro é um instrumento que serve para medir ou verificar ângulos.

Na figura 1, temos um goniômetro de precisão. O disco graduado e o esquadro formam um


só peça, apresentando quatro graduações de 0º a 90º. O articulador gira com o disco do vernier, e
, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à régua.

Para usos comuns, em casos de medidas angulares que não exijam extremo rigor, o
instrumento indicado é o goniômetro simples (transferidor de grau) (figuras 2,3 e 4)

Anotações:

45
As figuras de 5 a 9 dão exemplos de diferentes medições de ângulos de peças ou
ferramentas, mostrando várias posições da lâmina.

DIVISÃO ANGULAR

Em todo tipo de goniômetro, o ângulo reto (90º) apresenta 90 divisões. Daí concluímos
que cada divisão equivale a 1º. Na figura 10, observamos a divisão do disco graduado do
goniômetro.

Anotações:

46
lLEITURA DO GONIÔMETRO

Lêem-se os graus inteiros na graduação do disco com o traço zero do nônio (fig. 11). O
sentido da leitura tanto pode ser da direita para a esquerda, como da esquerda para a direita (fig.
12)

UTILIZAÇÃO DO NÔNIO

Nos goniômetros de precisão, o vernier (nônio) apresenta 12 divisões à direita, e á


esquerda do zero do nônio (fig. 13). Se o sentido da leitura for à direita, usa-se o nônio da
direita; se for à esquerda, usa-se o nônio da esquerda.

Anotações:

47
CÁLCULO DE APROXIMAÇÃO

a = aproximação

e = menor valor do disco graduado = 1º

n = número de divisões do nõnio = 12 divisões

a= e
n

a= 1º = 60’ = 5’
12 12

Cada divisão do nônio é menor 5’ do que duas divisões do disco graduado.

Se fizermos coincidir o primeiro traço do nônio, a leitura será 0º 5’ (fig. 14); o segundo traço,
a leitura será 0º 10’ (fig. 15); o nono traço, a leitura será 0º 45’ (fig. 16)

Anotações:

48
GONIÔMETRO

Anotações:

49
GONIÔMETRO
1

10

11

12

Anotações:

50
RELÓGIO
COMPARADOR
RELÓGIO COMPARADOR

O relógio comparador é um instrumento de


medição por comparação dotado de uma escala e um
ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma
ponta de contato.

O comparador centesimal é um instrumento


comum de medição por comparação. As diferenças
percebidas nele pela ponta de contato são
amplificadas mecanicamente e irão movimentar o
ponteiro rotativo diante da escala.

Quando a ponta de contato sofre uma pressão e


o ponteiro gira em sentido horário, a diferença é
positiva. Isso significa que a peça apresenta maior
dimensão que a estabelecida. Se o ponteiro girar em
sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja,
a peça apresenta menor dimensão que a estabelecida.

Ex i ste m vá ri o s mo d e l o s d e re l ó g i o s
comparadores. Os mais utilizados possuem resolução
de 0,01mm. O curso do relógio também varia de acordo
com o modelo, porém os mais comuns são de 1mm,
10mm, .250” ou 1”.

Anotações:

52
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância.
Esses limitadores são móveis podendo ser ajustados nos
valores máximos e mínimo permitidos para a peça que
será medida.

Existem ainda os acessórios especiais que se


adaptam aos relógios comparadores. Sua finalidade é
possibilitar controle em série de peças, medições
especiais de superfícies verticais, de profundidade, de
espessuras de chapas, etc.

As próximas figuras mostram esses dispositivos


destinados à medição de profundidade e de espessuras
de chapas.
Medidores de espessura
DIÂMETROS INTERNOS

(utilizam-se as escalas internas).


Para medias de diâmetros internos deve-se utilizar um aparelho especial para medidas internas
(súbito).

Dos tipos existentes, o mais utilizado em mecânica de automóvel é o de base magnética.

Anotações:

53
MECANISMOS DE AMPLIFICAÇÃO

Os sistemas usados nos mecanismos de amplificação são por engrenagem, por alavanca
e mista.

AMPLIFICAÇÃO POR ENGRENAGEM

Os instrumentos mais comuns para medição por comparação possuem sistema de


amplificação por engrenagens.

As diferenças de grandeza que acionam a ponta de contato são amplificadas


mecanicamente.

A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem de
engrenagens que, por sua vez , aciona um ponteiro indicador no mostrador.

Nos comparadores mais utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a um


deslocamento de 1 mm da ponta de contato. Como o mostrador contém 100 divisões, cada
divisão equivale a 0,01 mm.

Anotações:

54
CARGA INICIAL OU DE MEDIÇÃO

É a carga imposta na haste de medição, no início da medições efetuadas com o relógio


comparador.

Tem por finalidade permitir que o deslocamento do ponteiro grande se faça nos dois
sentidos: horário (variações positivas) e anti horário (variações negativas). (fig. 10)

Fig. 10 - Representação das variações positivas


e negativas devidas à carga de medição.

Anotações:

55
O valor de carga de medição é indicado pela coincidência do ponteiro pequeno com
um traço de sua escala. (fig. 11).

Fig. 11 - Representação da carga de medição.


No exemplo ilustrado, o valor da carga é 5 mm.

Coincidindo o ponteiro maior com o 3º traço, teremos 0,03 mm ( Fig. 12).

Anotações:

56
Quando a coincidência do ponteiro maior ocorre com o 55º, teremos 0,55 mm (fig. 13)
e assim sucessivamente.

Quando o ponteiro maior atingir o 100º traço, teremos uma variação de 1,00 mm (cem
centésimos) que é igual a 1mm e corresponde a uma volta completa em sua escala. Nessa
posição o ponteiro menor terá percorrido um intervalo (distância entre dois traços) da sua escala
(fig. 14))

Fig. 14

Anotações:

57
Anotações:

58
Faça a leitura e complete as linhas abaixo das figuras.

Observações:

- A posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial ou de medição.

- Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva.

a) Leitura = ___________________

b) Leitura = ___________________

c) Leitura = ___________________
Anotações:

59
d) Leitura = ___________________ g) Leitura = ___________________

e) Leitura = ___________________ h) Leitura = ___________________

j) Leitura = ___________________ i) Leitura = ___________________

Anotações:

60

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