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FUNCIONAMENTO
O motor Otto é um motor a combustão interna com ignição por centelha, que transforma a
energia contida no combustível em energia mecânica.
No motor Otto a mistura de ar- combustível é formada fora da câmara de combustão (com
base em gasolina ou gases). Essa mistura é conduzida par a câmara de combustão, aspirada
pelo pistão em movimento descendente.
1 . tempo: aspiração,
TEMPO DE ASPIRAÇÃO
Combustão: nenhuma
1
Confore Nikolaus August Otto (1832-1891), apresentou pela primeira vez na Feira Mundial de Paris em 1878,
um motor a gás com compressão funcionando pelo princípio de quatro tempos.
Anotações:
42
TEMPO DE COMPRESSÃO
TEMPO DE TRABALHO
A pressão no cilindro aumenta e empurra o pistão para baixo. Através da biela ele
transmite movimento de trabalho ao virabrequim, disponível como potência do motor.
Anotações:
43
TEMPO DE EXAUSTÃO
Combustão: nenhuma
Anotações:
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IGNIÇÃO
Determinação
do ângulo de ignição
a partir da rotação mecânica mecânica eletrônica eletrônica
e da situação de
carga do motor
Produção de alta
indutiva indutiva indutiva indutiva
tensão
Distribuição e
transmissão da
faísca de ignição na mecânica mecânica mecânica eletrônica
direção do cilindro
PONTO DE IGNIÇÃO
Anotações:
45
Esses efeitos provocam um maior atraso da ignição e menor velocidade de queima da
mistura, de modo que será necessário “adiantar” o ângulo de ignição.
AVANÇO DA IGNIÇÃO
Nos sistemas de ignição eletrônicos são considerados ainda outros fatores de influência
sobre o motor, como por exemplo a temperatura, ou alterações na composição d mistura.
Os elementos de ligação (conector e cabo de alta tensão) transmitem a alta tensão para a
vela de ignição. A vela de ignição deve oferecer um funcionamento confiável em todas as faixas
operacionais do motor, assegurando sempre uma inflamação da mistura de ar-combustível.
Anotações:
46
TENSÃO DE IGNIÇÃO
ENERGIA DE IGNIÇÃO
Essa energia é somente uma fração da energia de ignição total contida em uma faísca de
ignição.
Havendo pouca energia de ignição disponível, a ignição não acontece; a mistura não pode
se inflamar e ocorrem falhas de combustão. Por esse motivo deve ser colocada tanta energia à
disposição que, mesmo em condições externas desfavoráveis, a mistura de ar - combustível
entre seguramente em combustão.
Nesse caso, uma pequena névoa de mistura combustível que passe diante da faísca pode
ser suficiente. A névoa de mistura combustível se inflama, provoca a ignição da mistura restante
no cilindro, induzindo assim à combustão.
A comparação entre uma ignição de bobina normal de comando por contato e uma ignição
transistorizada evidencia que a faísca da ignição transistorizada nitidamente reduz e estabiliza a
emissão de HC.
Anotações:
47
Simultaneamente também se estabiliza o funcionamento uniforme do motor. A limpeza da
vela também é significativa. No caso de velas muito sujas, durante a formação da alta tensão
ocorre um escoamento de energia da bobina de ignição através do contato secundário da vela.
Isto provoca a redução da duração da faísca, com efeito sobre o gás de escape e, em
casos limite (em caso de velas muito sujas ou molhadas)a uma falha total da ignição. Um certo
índice de falhas de ignição normalmente não é percebido pelo motorista, gera entretanto um alto
consumo de combustível e pode danificar o catalisador.
EMISSÃO DE POLUENTES
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
Entretanto, antes de chegarmos a esse estágio tivemos, por muitos anos, veículos
equipados com o sistema de ignição convencional, composto por platinado, condensador, etc...
Anotações:
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SISTEMA DE IGNIÇÃO CONVENCIONAL
Em um motor (ciclo otto) com sistema de ignição convencional, a vela necessita de uma
tensão (voltagem) que está entre 8.000 e 15.000 volts (8a 15kV), para que seja produzida a
faísca.
Essa tensão depende de vários fatores, tais como:
desgaste das velas (abertura dos eletrodos);
resistência dos cabos de ignição;
distância entre a saída de alta tensão do rotor e os terminais da tampa do distribuidor;
resistência do rotor;
ponto de ignição
compressão dos cilindros
mistura ar/combustível
temperatura.
Anotações:
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Existe, entre a maioria dos mecânicos, uma certa confusão no que diz respeito à tensão
gerada pela bobina.
Muitos pensam que, quanto mais potente for a bobina, maior será a faísca.
Puro engano!
Na realidade não é a bobina que “manda” a energia que ela quer; e sim é o sistema de
ignição que a solicita (necessita).
Como sabemos, a tensão de 12 V é fornecida pela bateria não é suficiente para produzir a
faísca na vela de ignição, portanto essa tensão deve ser aumentada até que alcance um valor
necessário para o “salto” da faísca entre os eletrodos.
Esse aumento de tensão é obtido através da bobina de ignição, que nada mais é que um
transformador que recebe da bateria uma baixa tensão e a transforma em alta tensão, necessária
para a produção da faísca.
Anotações:
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BOBINA DE IGNIÇÃO
O enrolamento primário possui aproximadamente 350 espiras (voltas de fio) mais grossas
que do secundário, e está conectado nos terminais positivo e negativo (bornes 15 e 1).
O enrolamento secundário, com aproximadamente 20.000 espiras (fio mais fino), tem
uma extremidade conectada na saída de alta tensão (borne 4) e a outra extremidade
internamente conectada no enrolamento primário.
Quando o platinado fecha, o enrolamento primário recebe uma corrente (em torno de 4
ampéres), que saiu da bateria pelo polo negativo, circulou pelo chassi do veículo, passando pelo
distribuidor/platinado e circulando pelo enrolamento primário.
Anotações:
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Durante o tempo em que o platinado permanece fechado, está sendo produzido um
campo magnético no núcleo de ferro da bobina.
Esse campo magnético vai aumentando, até alcançar seu ponto máximo.
Anotações:
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TENSÃO DA BOBINA DE IGNIÇÃO
A alta tensão necessária para a produção da faísca depende de muitos fatores, inclusive
varia de veículo par veículo.
Por exemplo:
Quando um veículo é novo (0 Km), todos os componentes do sistema de ignição estão
novos.
Se neste veículo, instalamos um osciloscópio e medimos a tensão necessária para a
ignição (faísca), vamos encontrar um valor em torno de 10.000 volts (10 kV), suficiente para essa
Porém, esse valor de tensão pode levar o mecânico a pensar que a bobina de ignição está
avariada, principalmente levando em conta que a bobina que está instalada é, por exemplo, de
28.000 V.
A idéia (falsa) que se tem é de que se a bobina é de 28.000 V (tensão máxima), ela tem que
fornecer os 28.000 V.
Entretanto, sabemos que o valor de potência de uma bobina é o valor máximo que ela
pode fornecer, e não a tensão normal de trabalho.
Anotações:
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A medida em que os componentes do sistema de ignição vão se desgastando, maior será
a exigência (demanda) de alta tensão.
Ex.: quando a vela de ignição é nova, os eletrodos têm a abertura (distância entre
eletrodos) calibrada de fábrica, que está ao redor de 0,7 mm, dependendo de cada aplicação e
veículo.
Quanto maior for o desgaste dos eletrodos (distância), maior será a necessidade de alta
tensão.
Exemplo:
Então, se com velas novas (abertura correta) era necessário por volta de 10.000 V, e
depois de muitos quilômetros a abertura aumentou para 0,9 mm, a bobina passará a fornecer por
volta de 12.000 V, e assim sucessivamente.
Em resumo, quanto mais desgastada estiver a vela, mais a bobina terá que “trabalhar”.
Anotações:
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VELAS DE IGNIÇÃO
A vela de ignição é um componente vital para veículos com motor ciclo Otto, pois
determina de modo decisivo o seu funcionamento, tornando-se ainda mais importante em
motores com sistemas eletrônicos. A função da vela de ignição é introduzir a energia necessária
na câmara de combustão, através da faísca elétrica gerada entre os eletrodos, iniciar a queima da
mistura ar - combustível mantendo a câmara dentro da faixa de temperatura ideal de trabalho.
CONSTRUÇÃO
4 7
1
2
3 6 8
9
2. Isolador
O isolador tem a função de isolar o pino de conexão e o eletrodo central da carcaça (é feito
predominantemente de óxido de alumínio nas velas Bosch e de alumina nas velas NGK).
3. Pino de conexão
O pino de conexão é o responsável pelo bom contato com os cabos de ignição.
4. Anel de rebordo
Para fixar e vedar o isolador do eletrodo central
5. Carcaça
A carcaça é feita de aço. É utilizada para fixar a vela ao cabeçote do motor
6.Massa de vidro
A massa de vidro utilizada é elétrica e termicamente condutiva. Sua função é também conectar o
pino de conexão ao eletrodo central.
8. Eletrodo central
O eletrodo central consiste em uma liga metálica.
9.Eletrodo massa
Para que ocorra o centelhamento no interior do cilindro.
Anotações:
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GRAU TÉRMICO DA VELA DE IGNIÇÃO
O grau térmico descreve a capacidade de uma vela de ignição em dissipar o calor gerado
na câmara de combustão. O calor recebido por uma vela depende do tipo de cada motor.
O grau térmico de cada tipo de vela é indicado por um número e esse número faz parte da
designação das velas.
Assim como no termômetro, números baixos como 4 e 5 (Bosch) representam velas “frias”,
ou seja, velas com alta capacidade de dissipação do calor gerado pelo motor. Ex. Ferrari
Números de mais altos, como 7 e 8 (Bosch) representam velas “quentes” ou seja, velas
com baixa capacidade de dissipação do calor gerado pelo motor . Ex. Fusca.
Anotações:
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3 - VELA FRIA - INDICADOR TÉRMICO BAIXO
Nas velas com 4 eletrodos massa, a faísca queima a mistura ar - combustível de acordo
com o princípio da faísca aéreo - deslizante, ou seja, ela pode percorrer 1 entre 8 caminhos
diferentes para gerar uma combustão perfeita.
Faísca deslizante
Faísca
Elétrica
Anotações:
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DESGASTE DO ELETRODOS
Já que a probabilidade de propagação de faíscas é igual entre todos os eletrodos, o
desgaste é homogêneo entre os 4 eletrodos. A resistência ôhmica implementada na sua
composição reduz a erosão dos eletrodos, aumentando conseqüentemente a vida útil das velas.
VELAS RESISTIVAS
As velas do tipo resistivo são identificadas pela letra R no isolador cerâmico. Esta vela
incorpora um resistor cerâmico de 3 a 7,5 KW ( ou em alguns casos resistência de 1 a 2 kW ),
para atenuar os ruídos eletromagnéticos da ignição gerados durante a emissão de faíscas.
Resistência
cerâmica
5 Kohms
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RESISTÊNCIA EM FUNÇÃO DA POTÊNCIA
FLASH OVER
Processo de descarga pelo efeito Corona: (A), (B), (C) , No escuro, uma luz pálida é
geralmente observada em torno do cabo de alta tensão e na superfície do isolador da vela de
ignição, enquanto o motor está funcionando. Este fenômeno, geralmente chamado de “descarga
corona”, acontece devido à ionização, que ocorre quando as moléculas de gás se separam em
elétrons livres e íons carregados positivamente. Se o ar está altamente ionizado, sua isolação é
reduzida e ocorre a descarga parcial, resultando numa pálida luz azul. A descarga Corona ocorre
nos dias de chuva ou quando a superfície do isolador está suja. Tem efeito mínimo no
desempenho da vela, exceto quando a descarga alcança o pino terminal (como mostra a figura
C), permitindo a formação do arco voltaico (flash over). Este arco provoca falhas de ignição, e
para evitá-lo, os fabricantes produzem suas velas com bordas corrugadas na parte superior do
isolador.
Anotações:
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VELAS ESPECIAIS
Existe uma grande variedade de tipos especiais, tais como folga entre eletrodos especiais
de vários tipos: ponta ignífera projetada, ponta de platina, com as dimensões do ISO, para motor
rotativo e compacto para máquinas industriais , com as seguintes características:
Anotações:
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TABELAS DE CODIFICAÇÃO
(NGK)
BC P R 6 E S 11
P F R 6 A 11 A
Anotações:
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BOSCH
Anotações:
62
ROTOR
Quando o rotor gira dentro da tampa do distribuidor e distribui a alta tensão, a corrente
salta entre a ponta do rotor e o terminal da tampa.
Esse “salto” de faísca também provoca desgaste de material da ponta do rotor e dos
terminais da tampa.
Quanto maior for a distância entre esses dois pontos, maior será a necessidade de alta
tensão e mais a bobina terá que produzir.
Portanto, a tampa do distribuidor e o rotor também são componentes de desgaste.
RESISTOR NO ROTOR
Anotações:
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VALORES DE RESISTÊNCIA
´E importante lembrar que os rotores são diferentes não somente no valor de resistência, mas
também no material de que são produzidos: epóxi e baquelite.
Anotações:
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CABOS DE IGNIÇÃO
ISOLAMENTO
Para conduzir a alta tensão produzida pela bobina até as velas de ignição, sem
permitir fugas de corrente, garantindo que ocorra uma combustão sem falhas.
SUPRESSÃO DE INTERFERÊNCIAS
Resistor
Resistor
O resistor (resistência) está instalado dentro dos terminais que vão sobre as velas, e
também sobre a tampa do distribuidor e da bobina
O supressor (resistor) está instalado ao longo do cabo, fazendo parte do próprio cabo,
e sua resistividade depende do seu comprimento.
Anotações:
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Quanto maior for o comprimento do cabo, maior será a resistência.
O valor indicado é de 6 a 10 KW por metro (NBR 6880)
CUIDADOS NA TROCA
Para conectar os cabos de Para retirar os cabos de Nunca puxe através dos
ignição nas velas, distribuidor ignição, puxe-os pelos próprios cabos
ou bobina, pressione os terminais
terminais, a fim de obter um
perfeito encaixe.
Anotações:
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BOBINAS DE IGNIÇÃO
ASFÁLTICAS
A Bosch não utiliza óleo na fabricação de Bobinas de Ignição há mais de 20 anos, pelas
seguintes razões:
Caso a chave de ignição fique ligada por longo período, sem que o motor esteja funcionando,
será produzido calor na bobina.
Em bobinas com óleo, já ocorreram casos de vazamento líquido (óleo), devido ao aumento da
pressão, ocasionado pelo aumento da temperatura (ferver o óleo)
Para os novos sistemas de ignição eletrônica, que requerem tensões ao redor de 34.000 volts,
as bobinas com óleo já não são suficientes, ocorrendo falhas de ignição.
Anotações:
67
E - 12 V 24.000 volts (tensão máxima)
(alumínio) 13.000 faíscas por minuto
No que diz respeito à quantidade de faísca que a bobina pode produzir, o item principal a
ser considerado é a rotação máxima alcançada por cada motor.
Por exemplo:
Isso significa que se o motor estiver nessa rotação, o distribuidor estará girando a metade
(2.500 RPM).
No nosso exemplo, o motor necessita de 10.000 faíscas por minuto, e a bobina E pode
fornecer até 13.000 faíscas a cada minuto. Portanto, é a bobina indicada para o motor em
questão.
Anotações:
68
K - 12 V 26.000 volts
(azul) 16.000 faíscas por minuto
Anotações:
69
Nas bobinas E e K o tempo médio para formar o campo magnético está em torno de 8 ms
(8milissegundos).
Por exemplo:
Tensão de bateria = 12 V
12 V : 1,5 W = 8 A (ampéres)
Para evitar esses incovenientes, deve ser instalado um resistor (resistência) para diminuir
a corrente de 8 para 4 A, cujo procedimento informaremos mais adiante.
A bobina KW possui inúmeras aplicações, tanto para sistemas de ignição a platinado como
para ignição eletrônica.
No caso de veículos com ignição a platinado onde o catálogo de aplicação determina que a
bobina a ser instalada seja KW (...067) devemos verificar se o veículo possui ou não resistor
(resistência).
Anotações:
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RESISTOR
Como dissemos anteriormente, para evitar a queima prematura dos contatos do platinado
e o aquecimento da bobina por corrente elevada, deve ser instalado um resistor para diminuir a
corrente de 8 A para 4 A.
O resistor instalado em série com o primário da bobina de ignição terá o seu valor de
resistência adicionado ao valor de resistência do enrolamento primário.
Anotações:
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Existe a dúvida: “Se a bobina KW necessita do resistor, por que ele não é fornecido
junto com a bobina, dentro da embalagem?”
A razão é que, quando o veículo novo saiu de fábrica com a bobina KW, esse sistema de
ignição já veio provido do resistor, também conhecido por pré - resistor. O resistor pode ser da
forma convencional (porcelana), como também pode ser um fio resistivo.
Esse fio resistivo (condutor), geralmente feito de níquel-cromo, está instalado entre a
chave de ignição e o borne 15 (positivo) da bobina de ignição.
Anotações:
72
PROCEDIMENTO:
Anotações:
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Resistência
Tipo Nºde tipo equip. Nºde tipo equip.
Bobina primário reposição Primário Secundário
KW KW
E 12 V 9 220 081 038 9 220 081 039 3,1 ... 4,2 4,8 ... 8,2
050/062
K 12 V 9 220 081 049 9 220 081 054 2,9 ... 3,8 6,5 ... 10,8
/026
KW 12 V 9 220 081 056 9 220 081 068 1,2 ... 1,6 5,2 ... 8,8
060/063/064/065 9 220 081 067
KW 12 V 9 220 081 024 9 220 081 072 1,6 ... 2,2 6,5 ... 10,8
047/059
KW 12 V - 9 220 081 073 1,4 ... 2,1 4,5 ... 8,5
KW 12 V - 9 220 081 074 1,4 ... 2,1 4,5 ... 8,5
KW 12 V 9 220 081 076 9 220 081 077 1,5 ... 2,0 4,8 ... 8,2
KW 12 V 9 220 081 085 9 220 081 087 1,2 ... 1,6 5,2 ... 8,8
KW 12 V 9 220 081 088 9 220 081 091 0,9 ... 1,5 4,5 ... 7,0
/089
KW 12 V 9 220 081 092 9 220 081 093 0,9 ... 1,5 3,0 ... 6,2
KW 12 V 9 220 081 086 9 220 081 097 0,65 ... 0,75 3,5 ... 4,5
KW 12 V 9 220 081 094 9 220 081 098 1,0 ... 1,2 5,0 ... 64,2
/95
TESTE DE BOBINA
Anotações:
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IGNIÇÃO ELETRÔNICA
O primeiro sistema que a Bosch produziu no Brasil foi denominado TSZ - I que significa:
T = Transistor
S = Sistema
I = indutivo
SISTEMA TSZ - I
O TSZ-I é um sistema de ignição por impulsos indutivos. Isso significa que o controle e
o momento da faísca são efetuados por um gerador de sinal indutivo (também conhecido por
bobina impulsora ou impulsor magnético), instalado dentro do distribuidor.
Anotações:
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CONEXÕES DO SISTEMA TSZ-I COM A UNIDADE DE COMANDO DE 6 CONECTORES
É importante observar que nesse sistema, mesmo sendo de ignição eletrônica, a bobina
necessita do pré - resistor, pois deve receber em torno de 8 V.
Geralmente, para esse sistema (com pré - resistor externo), a bobina recomendada é a
KW vermelha nº 9 220 081 067.
A unidade de comando com número de tipo diferente ( 9 220 087 011 primário e ...13
reposição) recebeu novo conector com 7 terminais, localizados um ao lado do outro, o que torna
impossível a inversão com o sistema anterior.
Nessa unidade de comando está incorporado o “ccr”, que significa: corte de corrente de
repouso.
BENEFÍCIO DO “ccr”
Nessa nova geração foi eliminado o pré resistor, passando-se a utilizar uma nova bobina de
ignição ( 9 220 081 077)
A bobina ... 077 não é intercambiável com a ...067, por possuírem enrolamentos e conectores
diferentes.
Anotações:
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Esse sistema foi especialmente utilizado pela Volkswagen e a Ford entre os anos de 1986
e 1991, aproximadamente.
Velas de Ignição
Chave de ignição Bosch Super
Bateria
Distribuidor
Bobina de
de ignição
ignição
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O outro modelo de sistema “mini” vem com a unidade de comando separada do
distribuidor, porém mantém as mesmas funções do sistema anterior, ex.: chevette.
T = Transistor
Anotações:
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UNIDADE DE COMANDO
Como foi visto, os sistemas de ignição eletrônica possuem uma unidade de comando,
componente de vital importância para o perfeito funcionamento do sistema de ignição.
As unidades de comando controlam também o ângulo de permanência em função da
rotação, o que vai garantir a uniformidade da faísca em qualquer regime de carga e rotação do
motor.
O teste da unidade de comando geralmente é feito com esta instalada no veículo e com
equipamentos adequados, sendo um deles o osciloscópio.
Um recurso que pode ajudar na avaliação é medir o ângulo de permanência, da mesma
forma que se procedia para medir nos veículos a platinado, instalando o medidor na bobina de
ignição.
É importante ressaltar que o ângulo de permanência na ignição eletrônica deve ser
medido em uma rotação estabelecida, dependendo de cada modelo.
Na tabela abaixo informamos as rotações e ângulos correspondentes a cada tipo de
unidade.
Quando houver discordância entre o valor estabelecido pela tabela e o valor encontrado, é
indicação de que o circuito que controla o ângulo de permanência está avariado.
IMPORTANTE:
os números de tipo das unidades de comando fornecidas para as montadoras de veículos
(equipamento primário) geralmente são diferentes dos encontrados na reposição (lojas de
autopeças), porém são intercambiáveis de acordo com a tabela acima.
Anotações:
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TESTE DO EMISSOR DE SINAIS
1. Imã permanente
2. Enrolamento de indução
3. Distância entre o rotor e
estator
4. Rotor do impulsor
Valor da resistência
1,0 a 1,2 k W
Anotações:
80
TESTE DO SISTEMA HALL (TZ - H)
O teste do sensor Hall deve ser efetuado no veículo da mesma forma como foi
indicado para o sistema TSZ-I, com o osciloscópio, porém o sinal obtido (gerado) é diferente.
O sinal gerado pelo sensor é do tipo “onda quadrada”, e a tensão Hall pode variar de 5
até 12 volts, dependendo do circuito onde o sensor foi utilizado.
1. Impulsor de largura b
2. Condutores magnéticos com imã permanente
3. Circuito integrado Hall (IC)
4. coluna de ar (vão, espaço)
Como sabemos que nem todas as oficinas dspõem de osciloscópio, um outro “recurso”
pode ser utilizado para o teste do sensor Hall, porém sempre lembrando que a confiabilidade
é maior com o osciloscópio..
Anotações:
81
“RECURSO” PARA TESTE DO SENSOR HALL
Conexão:
Introduzir as pontas do voltímetro na folga existente no plug conector, ‘tocando” nos
terminais 3 e 5 da unidade de comando.
TESTE DO SENSOR
Anotações:
82
Novamente, girar o motor/distribuidor até que o segmento de blindagem (saia metálica)
esteja completamente no entre-ferro do impulsor, obstruindo totalmente o campo magnético.
Rotor
Segmento de
blindagem
Caso os valores de teste não sejam alcançados, o impulsor estará com defeito e deverá
ser substituído.
Atualmente os sistemas de ignição que equipam nossos veículos estão integrados com o
sistema de injeção eletrônica, cujos circuitos encontram-se em uma única unidade de comando,
além da maioria dos sistemas não utilizarem o tradicional distribuidor de ignição.
Anotações:
83