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VASOS DE PRESSÃO

Curso Básico
(baseado na Edição de 1998)

Claudinêz A. Mariano
VASOS DE PRESSÃO INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME

– PREÂMBULO

INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME:

1. Versão
Esta apostila está baseada na Edição 1998, mas contem todas as informações
básicas necessárias para uma introdução ao Código ASME.

Esta versão contempla uma revisão editorial e incluindo as principais alterações do


Código desde a Adenda 1999 até adenda 2003 e que sejam pertinentes ao
programa coberto pela apostila.

Em função das periódicas atualizações do Código, oportunamente esta apostila


deverá ser atualizada. Os adquirentes desta versão serão informados na ocasião.

2. Abrangência
A apostila trata somente sobre o ASME VIII Div.1.

Algumas verificações previstas no Código, mas cujas formulações não são


desenvolvidas no mesmo e que requerem literaturas à parte, também fazem parte
do programa.

De modo geral ela pode ser dividida da seguinte forma:

Partes B1 até B4 - Introdução

Partes B5 até B16 - Principais cálculos requeridos pelo Código cujas regras e/ou
formulações são mandatórias e estão inseridas no mesmo.

Partes B17 até B21 - Cálculos especiais eventualmente necessários para atender
ao Código e cujas formulações ou regras são obtidas de literaturas diversas.

3. Apresentação
A maior parte da apostila está redigida no idioma Português, entretanto alguns
exemplos, gráficos e tabelas foram extraídos diretamente das referências e se
encontram no idioma original (Inglês)

A apostila será fornecida em arquivo eletrônico no formato .PDF, através de


download único pela internet.

4. Controle de Cópias
As cópias serão controladas com um numero de código do nosso cadastro,
personalizadas para cada adquirente.

Portanto cópias não autorizadas poderão ser identificadas quanto a fonte de


origem ou se não conter o código de identificação, ficará caracterizado tratar-se
de cópia não autorizada, estando o responsável pela mesma sujeito às penalidades
previstas em lei.

Março/ 2004 Parte B97 Página 1 de 1


VASOS DE PRESSÃO INDICE ANALÍTICO

ÍNDICE ANALÍTICO

– Parte B1
INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME:
Introdução
Estrutura Geral do Código
Periodicidade
Normas Locais
- Parte B2
ASME SEÇÃO II – Partes A, B e C
Estrutura
Materiais utilizados na construção
Especificação dos materiais
Especificações Gerais
Requsitos Suplementares
Especificação de compra
- Parte B3
ASME SEÇÃO II Parte D :
Estrutura
Tabela das Propriedades Mecânicas
Apendice "A" – Edições ASTM aceitáveis
Gráficos das Tensões Admissíveis de Compressão
- Parte B4
ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII – Divisão 1
Subseções e Partes
Tabelas
Apêndices Não-Mandatórios
- Parte B5
DEFINIÇÕES E CONCEITOS:
Apêndice 3 - Definições
Temperatura de Operação e de Projeto
Pressão de Operação e de Projeto
- Parte B6
LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO :
Características de Processo
Características Geométricas:
Modelo de Folha de Dados
Características de Fabricação e Inspeção:
- Parte B7
LEVANTAMENTO DAS CARGAS ATUANTES A SEREM CONSIDERADAS :
LISTA DE VERIFICAÇÃO:

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VASOS DE PRESSÃO INDICE ANALÍTICO

- Parte B8
CÁLCULO DA ESPESSURA EM VASOS SUJEITOS À PRESSÃO INTERNA :
Cilindro e Tampos Abaulados sujeiros à Pressão Interna
Mínima Estrutural
Mínima do Código
Mínima Calculada
- Parte B9
ESPESSURA DO PESCOÇO DE CONEXÕES (PAR. UG-45):
Bocais / Conexões
Bocas de Inspeção e de Visita
conexões
Conexão tipo "luva"
- Parte B10
CÁLCULO DA DIMENSÃO DAS SOLDAS DE LIGAÇÃO DOS BOCAIS (PAR. UW-
16):
Símbolos
Tabela
- Parte B11
CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO :
reforço em casco sujeito à pressão interna
Sem reforço adicional
Com reforço adicional
Limites [ UG-40 ]
Resistência do Reforço [ UG-41]
Conexões Soldadas [ UW-15 ]
reforço sobre tampos
Reforço em cascos ou tampos abaulados sujeitos à pressão externa
determinação de esforços externos máximos nos bocais
roteiro de cálculo e fórmulas
Conexões de pequeno diâmetro
- Parte B12
VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA FLANGES
PADRONIZADOS CONFORME ANSI B16.5 :
Flanges e Acessórios de Tubulação [ UG-44 ]
Norma ASME B16.5
- Parte B13
DETERMINAÇÃO DA MÍNIMA TEMPERATURA DE PROJETO DE METAL
(MTPM ou MDMT):
Operação à Baixa Temperatura
- Parte B14
CÁLCULO DA PRESSÃO DE TESTE:
TESTE HIDROSTÁTICO [ UG - 99 ( b ) ( h ) ]
- Parte B15
DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO DO MATERIAL
E DA ESPESSURA:
Alívio de Tensões
Requsitos de Tratamento Térmico após Soldagem
Exemplo da Tabela UCS-56
Tabela UCS-56.1

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VASOS DE PRESSÃO INDICE ANALÍTICO

- Parte B16
CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO
DO TRABALHO DE CONFORMAÇÃO:
Critérios de UCS-79
Regra Prática
Exemplo
- Parte B17
NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13
OBJETIVO
NORMAS REGULAMENTADORAS
NORMA REGULAMENTADORA NR-13
PRINCIPAIS TÓPICOS DA NORMA
ANEXO III - APLICABILIDADE
OBJETIVO
DADOS NECESSÁRIOS
DIMENSIONAL DO EQUIPAMENTO
ENQUADRAMENTO NA NR-13 [ ANEXO III ]
ANEXO IV - CLASSIFICAÇÃO
CLASSE DE FLUÍDO [ item 1.1 ]
GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO [ item 1.2 ]
CLASSIFICAÇÃO DA CATEGORIA [ item 1.3 ]
- Parte B18
NOÇÕES GERAIS SOBRE O CÁLCULO DO SUPORTE TIPO SELA
Introdução
Cargas
Localização das Selas
Tensões
Procedimento
- Parte B19
CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO
Válvulas de Alívio e de Segurança
Definições
Pressão de Ajuste
Sobrepressão
Capacidade da Válvula
Conversão da Capacidade para Válvulas de Segurança [ App. 11 ]
Tabela da constante “C”
Tabela de Pesos Molecular
Exemplo de Aplicação:

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VASOS DE PRESSÃO INDICE ANALÍTICO

- Parte B20
CÁLCULO PARA VERIFICAÇÃO DINÂMICA EM FUNÇÃO EQUIPAMENTOS
MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM VIBRAÇÃO AO MESMO
Introdução
Roteiro
Exemplo
STRESS CALCULATION AT SUPPORT AND SHELL JUNCTION
Análise de Tensões Localizadas
Análise de Fadiga
Ressonância
Ref. 9.1 - RESSONÂNCIA ENTRE FUNDAÇÃO E MÁQUINA
DEFESA CONTRA AS VIBRAÇÕES
Ref. 9.2 – PROJETO DE UMA FUNDAÇÃO DE MÁQUINA
- Parte B21
TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS DEVIDAS A CARGAS
EXTERNAS.
Introdução
Definiçâo e Classificação das Tensões
Table 4-120.1 – Classification of Stresses
Fig. 4-130.1 – Stress Categories and Limits of Stress Intensity
Procedimento de Cálculo
Casco Esférico ( Acessório Sólido) - Formulário
Casco Esférico ( Acessório Tubular) - Formulário
Casco Cilíndrico ( Acessório Tubular) - Formulário
BIBLIOGRAFIA:
OUTRAS REFERÊNCIAS
Sites na Internet

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VASOS DE PRESSÃO INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME

– Parte B1

INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME:

INTRODUÇÃO

Nas diversas fases de transformação industrial, existem produtos que devem ser
processados ou armazenados em recipiente cuja pressão interna é diferente da pressão
atmosférica.
Estes recipientes são genericamente denominados "Vasos de Pressão".
Vasos de Pressão são equipamentos que contêm fluídos sob pressão interna ou
externa [definição dada pela NR-13, item 13.6.1]
De modo particular a indústria química e petroquímica é a que mais emprega
este tipo de equipamento. Por exemplo tanques para armazenamento de gás liqüefeito
de petróleo, ar comprimido, etc. ou ainda torres de destilação.
São equipamentos perigosos quando mal projetados ou mal operados. No início
do século consecutivos acidentes com estes equipamentos, particularmente na
Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos, com perdas materiais consideráveis e, o mais
importante, com perdas de vidas humanas, fizeram com que diversas entidades e
associações decidissem padronizar a construção1 desses equipamentos. Inicialmente o
foco da padronização foram as caldeiras a vapor.
Existem diversas normas que regulam o projeto, fabricação, inspeção e teste
destes equipamentos, originadas em diferentes países, como a França, Alemanha, Japão,
etc.

Normalização no Brasil
O desenvolvimento da indústria de Bens de Capital, impulsionada
principalmente pela PETROBRÁS, gerou a necessidade de se desenvolver metodologias
de projeto, soldagem e inspeção voltadas para a execução de componentes complexos
destinados à indústria petroquímica. A PETROBRÁS baseou-se, em suas exigências
como grande compradora, nas normas americanas que eram mais voltadas a prospeção e
beneficiamento do petróleo
Dessa forma o Código ASME passou a ser padrão para projetos de vasos de
pressão.

O ASME
Em 1911 a The American Society of Mechanical Engineers (ASME) reuniu um
comite com o propósito de formular as regras padrões para construção de caldeira a
vapor e outros vasos de pressão. Hoje esse comitê é chamado "Boiler and Pressure
Vessel Committee.
O ASME Boiler and Pressure Vessel Code é compostos por diversos volumes,
cada qual com finalidade específica.

1
O termo Construção, aqui empregado, tem um sentido amplo compeendendo materiais, projeto,
fabricação, exame, inspeção, testes, certificação e alívio de pressão.

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VASOS DE PRESSÃO INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME

Conforme consta no prefácio da Seção VIII - Div.1, o Código não deve se


entendido como um manual de projeto e não pode substituir a educação, experiência e
uso da engenharia de julgamento. A engenharia de julgamento refere-se a um
julgamento técnico feito por projetista conhecedor e experimentado em aplicação do
Código. O julgamento deverá se consistente com a filosofia do Código e jamais deve
contrariar requisitos mandatórios ou proibições específicas do Código.
O projetista é responsável pela conformidade com as regras do Código e pela
demonstração da conformidade com as equações quando estas forem mandatórias.

ESTRUTURA GERAL DO CÓDIGO


O Código ASME é composto por um conjunto de normas distribuídas em vários
volumes com finalidades específicas.
A estrutura do Código é apresentada em todos os volumes numa das suas
primeiras páginas.

Seções
I Rules for Construction of Power Boilers (Caldeira à Vapor)
II Materials ( Materiais)
Part A - Ferrous Material Specification
(Especificação para Materiais Ferrosos)
Part B - Noferrous Material Specification
( Especificação para Materiais Não Ferrosos)
Part C - Specifications for Welding Rods, Electrodes, and Filler Metal
( Especificações para Materiais de Solda)
Part D - Properties (Propriedades )
(Aplicáveis a Esquipamentos para uso Nucelar
III Subsection NCA - General Requirements for Division 1 e Division 2
III Division 1
Subsection NB - Class 1 Components
Subsection NC - Class 2 Components
Subsection ND - Class 3 Components
Subsection NE - Class MC Components
Subsection NF - Supports
Subsection NG - Core Supports Structures
Subsection NH - Class 1 Components in Elevated Teperature
Service
III Division 2 - Code for Concrete Reactor Vessels and Containments
III Division 3 - Containment Systems and Transport Packagings for Spent
Nuclear Fuel and High Level Radioactive Waste
IV Rules for Construction of Heating Boilers ( Caldeiras de Aquecimento)
V Nondestructive Examination ( Ensaios Não Destrutivos - END)
VI Recommended Rules for the Care and Operation of Heating Boilers
(Recomendações para Manutenção e Operação de Caldeiras de
Aquecimento)
VII Recommended Guidelines for de Care of Power Boilers
(Guia de Manutenção para Caldeiras à Vapor)

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VASOS DE PRESSÃO INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME

VIII Rules for Construction Pressure Vessels (VASOS DE PRESSÃO)


Division 1 - Rules For Construction of Pressure Vessels
( Regras de Construção de Vasos de Pressão)
Division 2 - Alternative Rules
Division 3 - Alternative Rules for Construction of High Pressure Vessels
IX Welding and Brazing Qualifications (Qualificação para Soldagem)
X Fiber-Reinforced Plastic Pressure Vessels
(Vasos de Pressão de Fibra Plástica Reforçada)
XI Rules fo Inservice Inspection of Nuclear Power Plant Components
(Regras para Inspeção de Componentes de Plant de Energia Nuclear em
Serviço)

PERIODICIDADE

O Código é completamente reeditado a cada 3 (três) anos e nesse intervalo de


tempo são editadas as chamadas "Addenda", "Interpretations" e "Code Cases", cujas
definições se encontram no mesmo local da lista de volumes que compõem o Código.
A aplicação das revisões do Código tornam-se mandatórias 6 meses após a data
de cada emissão.
Esta regra não vale para a Seção II - Parte A e B que tem aplicação imediata.
Outra exceção é para a obrigatoriedade de aplicação das revisão são para as
caldeiras ou vasos de pressão contratados antes do término do período de 6 meses.

Adendas
São apresentadas em folhas coloridas, as quais incluem adições e revisões,
individualmente para cada Seção do Código. São publicadas anualmente e enviadas
automaticamente aos adquirentes das respectivas Seções.
A partir da Edição de 1998 o ASME introduziu algumas modificações no
sistema de emissão das Adendas:
A Edição de 1998, publicada em 1º de Julho de 1998, incorpora a Adenda 1998
(revisões, adições ou exclusões) . A Adenda 1998, não será emitida em páginas
separadas para substituições. Duas Adendas adicionais à Edição de 1998, em forma de
páginas separadas para substituição, serão emitidas em 1º Julho de 1999 e 1º de Julho de
2000.
O Resumo das Mudanças publicado com a Edição de 1998 lista e descreve as
revisões que são parte da Adenda 1998. Estas mudanças estão identificadas com uma
notação , 98, na margem da página, indicando a área afetada.

Interpretações
Duas vezes por ano (Julho e Dezembro) o ASME publica o "Interpretations" que reúne
perguntas, feitas por usuários, relativas interpretação de aspectos técnicos do Código, e as
respectivas respostas

Casos
O Comitê se reúne regularmente para considerar propostas de adições e revisões do
Código e formula os "Cases" para esclarecer a intenção de requisitos existentes ou providenciar,
quando a necessidade é urgente, as regras para materiais ou construções não incluídas pelo
Código existente. Esses casos são publicados nos livros "Code Cases"

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VASOS DE PRESSÃO INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME

NORMAS LOCAIS
Devemos lembrar ainda que devem ser contempladas normas da legislação do
local onde o equipamento será utilizados e especificações do cliente. Na prática adota-se
as regras do código como mínimas e naquilo que coflitar com outras regras, prevalecerá
aquela que for mais rigorosa
No Brasil. por exemplo, temos a NR-13 (Caldeiras e Vasos de Pressão) que
determina, entre outros, critérios em relação a instalação, segurança na operação,
segurança na manutenção e inspeção de segurança de vasos de pressão. Esta Norma
Regulamentadora foi aprovada pela Portaria nº 3.214 de 08/06/1978 e revigorada em
seus artigos 2º e 4º pela Portaria 3.144 de 02/05/1989. Ela tem força de Lei e é aplicadas
pelo órgãos fiscalizadores do Ministério do Trabalho ao qual compete entre outras,
impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho [NR-1, item 1.4.1 (b)]

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

- Parte B2

ASME SEÇÃO II – Partes A, B e C

ESTRUTURA
A especificação de cada material empregado em equipamento construído em acordo com o
Código ASME está contida num dos seguintes volumes:

ASME Seção II - Parte A – Especificação de Materiais Ferrosos


ASME Seção II - Parte B – Especificação de Materiais Não Ferrosos
ASME Seção II - Parte C – Especificação de Materiais de Solda

As propriedades mecânicas e físicas dos materiais são englobadas pelo volume:

ASME Seção II - Parte D - Propriedades

Neste capítulo vamos enfocar somente a Parte “A” que trata das Especificações dos
Materiais Ferrosos, com os quais são fabricados a grande maioria dos equipamentos.
A maioria das informações relativas à Parte A é aplicável à parte B.
A parte C referente a materiais de soldagem não é objetivo deste curso e a Parte D será vista
em maiores detalhes em outro capítulo.

MATERIAIS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO

Para a construção de um vaso de pressão devem ser determinados os materiais para


costado, tampos, bocais, flanges, parafusos, gaxetas, suportes e demais partes ou acessórios
soldados ao vaso.
De modo geral a especificação de materiais ASME são idênticas à especificação de
materiais ASTM ("AMERICAN SOCIETY TESTING MATERIALS"), inclusive
mantendo a mesma designação. A especificação ASTM difere da ASME pela letra que
antecede a especificação: A (materiais ferrosos) e B (materiais não ferrosos).
O Código ASME adota uma seleção de materiais ASTM como sendo aplicáveis a
vasos de pressão.
A Seção II Part A é apresenta o Apêndice "A", que é uma tabela dos materiais SA,
indicando a quais Seções / Divisões do Código são aplicáveis, o ano da última edição
ASTM adotada e as outras edições ASTM aceitáveis, bem como a informação se a
especificação é exatamente idêntica à ASTM ou se existe alguma exceção. .
Para uma aplicação adequada de um material em conformidade com Código devem
também serem contemplados os Parágrafos UG-1 @ UG-15 tratam sobre os materiais de
construção de modo geral (UG) e UCS-5 @ UCS-12 de modo específico para aço carbono
(UCS), do ASME VIII – Div.1, quando se tratar de construção de aço carbono.
Materiais identificados ou produzidos por uma especificação não permitida pela
Divisão do Código e Materiais não completamente identificados podem vir a ser aplicados
desde que atendidos os requisitos previstos no Parágrafo UG-10.

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

Portanto é recomendado bastante cautela no momento de se aceitar ou rejeitar


materiais que não são convencionalmente aceitos pelo Código. Quando economicamente
viável é possível se requalificar um material para ser utilizados num vaso de pressão.
Outro caso são os materiais que fazem parte do ASME II, mas aos quais o Código
impõe limites. São exemplos A-36 e o A-283 Graus A,B,C e D . Conforme as restrições
previstas no Parágrafo UCS-6 eles só podem ser usados se as seguintes condições forem
verificadas:
1) o vaso não se destina a operação de substâncias letais, seja líquidas ou gasosas.
2) não se destina à frabricação de caldeiras [ver U-1(g)];
3) espessura da chapa até 5/8"; com exceção de flanges, tampos planos
aparafusados e anéis de reforço

O material para a fabricação de um vaso de pressão, deve ser selecionado a partir de


considerações econômicas. Muito manuais e especificações de engenharia sugerem
materiais para as diversas aplicações.
Se o produto contido no vaso não for excessivamente corrosivo para o aço carbono,
este deve ser o material escolhido, por ser mais barato que um aço liga. Por outro lado
deve-se considerar que, usando-se um aço liga, com tensão admissível normalmente maior
que o aço carbono, reduz-se a espessura necessárias, e consequentemente o peso. Essa
redução de peso pode resultar num custo final menor que obtido com o uso da chapa de aço
carbono. Deve ser lembrado ainda que o custo final inclui também o custo da solda e
tratamento térmico, geralmente maiores para o aço liga.
È freqüente o emprego do aço-liga, pois certos produtos corroem tanto o aço
carbono que a sobre-espessura para corrosão seria excessivamente grande, caso o vaso
fosse construído com este material. É também comum uso de uma chapa de aço carbono
com "clad" de aço liga que resista ao efeito corrosivo ou abrasivo do produto contido.
Em casos especiais, por exemplo, reatores de hidrocraqueamento, devido a
existência do hidrogênio sob pressão e temperatura, usa-se um "clad" de aço de alta liga
(para resistir à corrosão) sobre aço liga que resista o ataque pelo hidrogênio.

ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS


Definido o material a ser utilizado o mesmo deve ser especificado de acordo a nomenclatura
oficial adotada pelo Código.
Os materiais utilizados na fabricação dos vasos de pressão devem estar de acordo
com ASME II e são identificados pelas as letras SA (materiais ferrosos) e SB (materiais
não ferrosos). Em seguida apresenta uma seqüência numérica de três (3) dígitos que
caracteriza em geral a classe e a forma (aço carbono, aço inox; chapa, tubo, forjado, etc.) do
material. E finalmente apresenta uma seqüência numérica ou números e letras a que se
denominada "grau" e que caracteriza principalmente a composição química e propriedades
do material.
Por exemplo:
SA – 285 Gr. C ou SA-285-C
SA – 414 Gr. E ou SA-414-E
SA – 516 Gr. 60 ou SA-516-60

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

ESPECIFICAÇÕES GERAIS
A especificação particular de um determinado material normalmente está ligada a uma
especificação mais geral onde são apresentadas características comum a vários materiais, como por
exemplo dimensões padrões e tolerâncias, critérios de produção, de ensaios e de aceitação, entre
outros.
Por exemplo o material SA-414 tem na especificação A-568 como documento de referência
e de requisitos gerais de despacho.
O material A-285 utiliza os requisitos comuns previsto na especificação A-20

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

REQUSITOS SUPLEMENTARES
É necessário observar quais requisitos fazem parte obrigatória do fornecimento e quais são
suplementares ou suplementares adicionais.
Estes requisitos são designados por códigos compostos de letras e números,
Por exemplo a Especificação SA-285:
- requisito adicional S14 ( Bend Test)
- requisito suplementar adicional S58.1 (The maximum incidental copper content by .
heat analysis not exceed 0,25%)

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTES A, B ,C

ESPECIFICAÇÃO DE COMPRA
A Documentação de Compra de um material qualificado conforme ASME deve ser
adequadamente redigida de modo a contemplar todos os requisitos desejados para o material sempre
em referência à especificação respectiva.
Uma típica Ordem de Compra do material SA-414 deverá conter as seguintes informações :
- Designação ou numero da especificação, data da edição e grau
- Limites para o teor de cobre
- Requisitos especiais
Por exemplo:
“ ASTM A-414, Grau E, Edição 88 até 92 (R1993), Folha (Sheet) Laminada à Quente,
espessura 0,1 in (2,54 mm) por 36 in (914,4 mm) por 96 in (2438 mm), com bordas
aparadas”

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

- Parte B3

ASME SEÇÃO II Parte D :

As propriedades mecânica e físicas dos materiais aplicaveis ao Código ASME são


encontradas nas diversas tabelas do ASME Section II Part. D.

ESTRUTURA

O Código ASME II Part D contém resumidamente os seguintes tópicos:

Foreword
Statement of Policy
Personnel
Summary of Changes

Subparte 1 Tabelas das Tensões


(indice da Subpart 1)

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

Subparte 2 Tabelas da Propriedades Físicas


(indice da Subpart 2)

Subparte 3 Graficos e Tabelas para Determinação da Espessura do Casco .


para Componentes sujeitos à Pressão Externa.
( indice parcial da Subpart 3)

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

Apêndices
(índice dos Apêndices)

TABELA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS

A principal tabela de propriedades mecânicas a ser consultada no projeto e construção de


equipamento em material ferroso é a “TABLE 1A”, que contém as tensões admissível em
função da temperatura, aplicáveis aos cálculos de equipamentos em conformidade com ASME
VIII – Div. 1.
Ela traz também outras informações como: composição química nominal, forma do produto, o
número da especificação, o tipo ou grau, a designação conforme UNS, dimensão ou espessura
limite,o P-Nº e o Group Nº (aplicável principalmente nas especificações de soldagem), mínima
tensão de ruptura e de escoamento, as seções do código ao qual o material é aplicável bem como
o limite de temperatura, o gráfico aplicável de pressão externa e as notas pertinentes.

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

Escolha das Propriedades Mecânicas

Como pode ser observado na tabela 1A um mesmo material aparece duas ou


mais vezes um sobre o outro.
Qual fila de propriedades ou outra informação deverá ser utilizada?
Deverá ser utilizada a fila à qual corresponde à Seção do Código que está sendo
aplicado e cuja temperatura seja igual ou maior que aquela do projeto que estamos
considerando.
Material com indicação “NP” não é permitido de ser utilizado.
É importante também observar as notas aplicáveis à fila de propriedades
escolhidas para verificar alguma restrição ou limitação. Em alguns casos,
principalmente para aços inoxidáveis, são as notas que definem qual fila a ser utilizada
em função da aplicação do material.

APENDICE "A" – EDIÇÕES ASTM ACEITÁVEIS

O Apêndice "A" , apresenta a tabela dos materiais SA, indicando a quais Seções
/ Divisões do Código são aplicáveis, o ano da última edição ASTM adotada e as outras
edições ASTM aceitáveis, bem como a informação se a especificação é exatamente
idêntica à ASTM ou se existe alguma exceção.
“ Todos os materiais aceitáveis pela várias Seções do Código e usadas para
construção dentro do escopo de suas regras será fornecido em conformidade com as
Especificações de Materiais contidas na Seção II e este Apêndice, exceto quando
contrariamente previsto no Code Case ou na Secção do Código aplicável. Materiais
cobertos por essas especificações são aceitáveis para uso em itens cobertos pela Seção
do Código somente para o grau indicado na Seção aplicável. Materiais a serem usados
pelo Código serão preferencialmente adquiridos, produzidos e documentados com base
no mesmo, entretanto, material produzido em conformidade com uma especificação
ASTM pode ser usado em lugar da correspondente especificação, como listada neste
apêndice. Material produzido para uma especificação ASME ou ASTM com requisitos
diferentes daqueles da especificação correspondente, também pode ser usado conforme
previsto acima, desde que o fabricante do material ou do vaso certifique com evidências
aceitáveis para o Inspetor Autorizado que os correspondentes requisitos da
especificação são encontrados. Este apêndice lista as Especificações e as aceitáveis
datas de edição bem como a Seção para a qual a especificação esta aprovada para ser
usada.”

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

GRÁFICOS DAS TENSÕES ADMISSÍVEIS DE COMPRESSÃO

Figura G – Gráfico Geométrico - Fator A

O “Gráfico geométrico para componentes sujeitos à pressão externa ou a cargas de


compressão”é válido para todos os materiais e depende somente de parâmetros geométricos do
componente para determinação do fator A, quais sejam:
L / Do = relação entre o comprimento e o diâmetro externo considerado.
Do / t = relação entre o diâmetro externo e a espessura corroída do componente
Para componente que não a têm a dimensão L, como por exemplo, um tampo abaulado,
o fator A é obtido de outra forma não sendo aplicável este gráfico.

Gráficos da Tensão Admissível de Compressão – Fator B

Os gráficos para Tensão Admissível de Compressão são característicos para cada


material ou grupo de materiais.
Em função o Fator A, obtido no gráfico geométrico busca-se na curva correspondente à
temperatura considerada o valor do Fator “B”, que na prática corresponde à Tensão Admissível
de Compressão do material para as condições geométrica e de projeto consideradas.

A aplicação destes gráficos esta condicionada a determinados parágrafos do Código, como por
exemplo, UG-28 (“Thickness of Shell and Tubes under External Pressure”) , UG-32 (“Formed
Heads, and Sections, Pressure on Concave Side”).

Entretanto aqui cabe apenas conhecer esses gráficos como parte do ASME II – Part D, o
detalhamento de sua aplicação é objeto de outros capítulos.

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ASME SEÇÃO II - PARTE D

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VASOS DE PRESSÃO ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII - DIVISÃO 1

- Parte B4

ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII – Divisão 1

Entre as diversas seções que o Código ASME apresenta a Seção VIII - Divisão 1 é a que se
aplica para a construção da maioria dos Vasos de Pressão. A Divisão 2 é utilizada somente em
casos especiais onde são requeridos cálculos mais elaborados, implicando maiores custos de
projeto e fabricação e, algumas das vezes, em menores custos de materiais.
A diferença básica de filosofia entre a Divisão 1 e 2 é que na primeira existe uma preocupação
com menores gastos com projeto e na segunda o enfoque é com os menores gastos com
materiais.
Esta divisão do Código está organizada em Subseções. Partes, Apêndices Mandatórios e
Apêndices Não- Mandatórios, conforme segue.

SUBSEÇÕES E PARTES

Subseção A - Requisitos Gerais


Part UG - Requisitos Gerais para todos os Métodos de Fabricação e todos
os Materiais

Subseção B - Requisitos Relativos aos Métodos de Fabricação


Part UW - Requisitos para Vasos de Pressão Fabricados por Soldagem
Part UF - Requisitos para Vasos de Pressão Fabricados por Forjamento
Part UB - Requisitos para Vasos de Pressão Fabricados por Brazagem

Subseção C - Requisitos Relativos à Classe dos Materiais


Part UCS - Requisitos para Vasos de Pressão Construídos de Aço Carbono
e Baixa Liga
Part UNF - Requisitos para Vasos de Pressão Construídos de Materiais
Não-Ferrosos
Part UHA - Requisitos para Vasos de Pressão Construídos de Aços Alta
Liga
Part UCI - Requisitos para Vasos de Pressão Construídos de Ferro Fundido
Part UCL - Requisitos para Vasos de Pressão Soldados Construídos de
Material com Revestimento Anti-Corrosivo tipo Cladding, Metal
Soldado ou Aplicação de "Linings"
Part UHD - Requisitos para Vasos de Pressão Construídos de Ferro Fundido
Dúctil
Part UHT - Requisitos para Vasos de Pressão Construídos de Aços
Ferríticos com propriedades de Tensão obtidas por Tratamento Térmico
Part ULW - Requisitos para Vasos de Pressão Fabricados com paredes de
múltiplas camadas ( Layered Construction)
Part ULT - Regras Alternativas para Vasos de Pressão Construídos de
Materiais de Alta Tensão Admissível à Baixa Temperatura

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VASOS DE PRESSÃO ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII - DIVISÃO 1

TABELAS
Estas tabelas constantes do índice a seguir relacionam todos os materiais aprovados para
serem utilizados em vasos de pressão conforme ASME VIII – Div.1.
No passado essa tabelas eram as próprias tabelas de propriedades mecânicas,
principalmente das Tensões Admissíveis. Com a alteração do sistema em tais propriedades
foram centralizadas na Seção II – Part D - Subpart 1. De certa forma elas oficializam as
especificações de tais materiais vinculando-os à Seção do Código.

301

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VASOS DE PRESSÃO ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII - DIVISÃO 1

Tabela UCS-23
Exemplo de Tabela – UCS-23 – Aço Carbono e Baixa Liga

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VASOS DE PRESSÃO ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII - DIVISÃO 1

APÊNDICES MANDATÓRIOS
Identificados por uma seqüência numérica, estes apêndices apresentar regras, métodos e
critérios complementares que sempre que aplicáveis, são obrigatórios

313

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VASOS DE PRESSÃO ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII - DIVISÃO 1

APÊNDICES NÃO-MANDATÓRIOS
Identificados por uma seqüência alfabética, estes apêndices trazem sugestões, regras,
exemplos, etc. que podem auxiliar na construção do vaso, mas que não são obrigatórias, ficando
a critério do projetista a sua aplicação ou não.

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

- Parte B5

DEFINIÇÕES E CONCEITOS:

APÊNDICE 3 - DEFINIÇÕES
As definições a seguir estão em conformidade com o Apêndice 3 - Mandatório do ASME Seção
VIII – Div. 1
Os conceitos e critérios apresentados são os comumente empregados como boa prática de
engenharia, constantes de diversas especificações emitidas por importantes usuários de
equipamentos de pressão ou firmas de engenharia.

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO E DE PROJETO


O ASME define a temperatura de projeto no parágrafo UG 20, mas não
estabelece critério para sua determinação a partir da temperatura de operação.

Temperatura de Operação ou de Trabalho


É a temperatura que será mantida no metal da parte do vaso que está sendo
considerada para uma especificada operação do vaso (ver UG-20 e UG-23)

Na prática podemos adotar como temperatura de projeto os seguintes valores:


Temperatura de operação Temperatura de projeto

Menor que 15°C No máximo a Temperatura de Operação


Maior que 15ºC até Temperatura máxima. de Operação + 30°C
400ºC Acima de 400 ºC No mínimo a Temperatura de Operação

PRESSÃO DE OPERAÇÃO E DE PROJETO


O ASME define a pressão de projeto no parágrafo UG 21 e no Appendix 3, mas
não estabelece critério para sua determinação a partir da pressão de operação.

Pressão de Projeto
É a pressão usada no projeto de um componente do vaso juntamente com a coincidente
temperatura de metal, com o propósito de determinar a espessura mínima permissível
ou características físicas de diferentes zonas do vaso. Quando aplicável será
adicionada à pressão de projeto, a pressão devida à coluna de líquido, para determinar
a espessura de qualquer zona específica do vaso

Em muitos caso apenas a pressão de operação do equipamento é indicada pela


documentação disponível. Então torna-se necessário determinar a pressão de projeto.
Alguns valores normalmente aceitos, são obtidos em função da pressão de
operações, como segue:

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Pressão de operação Pressão de projeto


Vácuo total ~ 0 kg/cm²g Vácuo total (pressão externa ) e
1,75 kg/cm²g (pressão interna)
0 kg/cm2 a 15 kg/cm²g Pressão de operação +1,4 kg/cm²g + coluna
de líquido e valor mínimo de 1,75 kg/cm²g.

Maior que 15 kg/cm²g Pressão de operação + 10% da pressão de


operação + coluna de líquido

Este critério é normalmente aplicado aos vasos em serviço com hidrocarbonetos


outros produtos que requeiram lavagem com vapor. Neste caso a temperatura mínima de
projeto será 150 ºC.
Vasos protegidos por dispositivos de alívio de pressão devem ser projetados para
uma pressão de projeto que é o maior dos seguintes valores, onde Po é a pressão de operação
contínua máxima esperada:
a) 1,1 Po, quando for utilizada válvula de alívio de pressão convencional ou
balanceada;
b) 1,05 Po ou (Po + 0,36 kg/cm² [36 kPa] ), quando for utilizada válvula de
segurança operada por piloto;
c) 1,5 kg/cm² [147 kPa]
Quando um vaso tem uma camisa externa (para aquecimento ou resfriamento) o
mesmo deve ser dimensionado para a máxima diferença entre as pressões. Se o vaso opera
com uma pressão interna superior à atmosférica e a camisa também, deve-se dimensionar o
costado do vaso a:
1°) Pressão interna do costado
2°) Considerar a pressão da camisa atuando ao lado externo ao vaso (pressão
externa) e não considerar a pressão interna do costado.
Os vasos ou parte dos vasos sujeitos a vácuo tanto em regime normal de operação com em
condições anormais ou transitórias, devem ser calculado no mínimo para a situação de vácuo total,
qualquer que seja o valor do diferencial de pressão, exceto quando expressamente especificado de
doutra forma pelo cliente. Pressão Máxima de Trabalho (PMT ou MAWP)

Espessura Requerida
É aquela computada pelas fórmulas da Divisão do Código antes da inclusão da
margem de corrosão admissível

Espessura de Projeto
É a soma da espessura requerida com a margem de corrosão admissível

Espessura Nominal
É a espessura selecionada e adotada em função da sua viabilidade comercial , como
fornecida ao fabricante. Ela pode exceder a espessura de projeto.

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Exame Radiográfico (RT)


É um método para detectar imperfeições no materiais pela passagem de Raio-X ou
Radiação Nuclear através do material , tendo sua imagem registrada sobre uma mídia
fotográfica.

UNIÃO PLANA (JUNTAS

UNIÕES CIRCULARES COM ACESSO INTERNO

Exposição Panorâmica

Exposição com Vista Simples e Parede Simples

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Exposição com Vista Simples e Parede Simples

UNIÕES CIRCULARES SEM ACESSO INTERNO

Exposição com Vista Simples e Parede Dupla

Exposição em Forma de Elipse

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Exame por Líquidos Penetrantes (PT)


É um método de exame não destrutivo para detecção de imperfeições abertas na
superfície em materiais ferrosos e não ferrosos não porosos.

Figura – Situação prática na aplicação do líquido penetrante

Figura – Vista seccional, mostrando a ação da migração do penetrante através do revelador

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Exame por Partículas Magnéticas (MT)


É um método para detecção de trincas ou imperfeições similares na superfície ou
próximo dela, em ferros ou em ligas de aços magnéticos . Consiste na magnetização do
material e a aplicação de finas partículas magnéticas as quais formam um padrão indicando as
imperfeições.

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Exame por Ultra-som (UT)


É um método para detectar imperfeições em materiais pela passagem de vibrações ultra-
sônicas através do material ( normalmente com freqüências entre 1 MHz e 5 MHz)

Esquema do Processo de Exame por Ultra-som

Transdutor

Descontinuidades
t

t = espessura da parede a ser examinada

Eficiência de Junta Soldada1


A Eficiência de Junta Soldada é expressa como uma quantidade numérica (decimal) e é usada
no projeto como um multiplicador do valor apropriado da tensão admissível obtida do tabela
aplicável na Sub-parte 1 da Seção II, Part D (ver UW-12)

Sobre-espessura (margem) para Corrosão


Corrosão Admissível (UG-25)
O usuário ou seu agente designado (ver U-2) especificará a sobre-espessura para
corrosão, além daquelas requeridas pelo Código. Quando sobre-espessura para corrosão não
é prevista no projeto este fato deve ser indicado no Data Report
As características do produto contido, a vida útil desejada e o material selecionado
para a construção do vaso determinam o valor da sobre-espessura para corrosão.
O Código não prescreve a magnitude da sobre-espessura para corrosão, tendo inclusive retirado
o Par. UCS-25 que a estabelecia para alguns casos. A espessura adicional com este
propósito não precisa ser a mesma em todas as parte do vaso se diferentes agressividade de
ataque forem previstas para as várias partes

Operação Normal
É a operação dentro dos limites de projeto para o qual o vaso foi estampado
[ver UG-116(a) ]. Qualquer pressão e temperatura que ocorrer durante uma operação
específica são permissíveis, desde que elas não constituam uma condição mais severa que
aquela assumida no projeto do vaso.

Porosidade
É representada por bolhas de gás ou lacunas no metal

1
Este assunto está detalhado mais adiante

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Vaso de Pressão Estacionário


É um vaso de pressão a ser instalado e operado numa localização geograficamente
fixa.

Vaso de Pressão Não Estacionário


É um vaso de pressão cujo serviço inclui o seu transporte enquanto pressurizado e
montado temporariamente ou permanentemente sobre uma plataforma móvel tal como uma
caminhão, trem, navio, barco ou “aircraft”.
Nesta definição não se inclui vaso de pressão destinado a serviço em local fixo, os
quais são pressurizados para serem transportados até o ponto de instalação (tal como vaso
carregado com N2 para ser transportado)

Sequência báscia para determinação de um Vaso de Pressão

Apesar de não se tratar nem de uma definição ou de um conceito, incluímos neste


capítulo uma seqüência básica para execução dos cálculos do projeto mecânico de um vaso
de pressão típico. O desenvolvimento de cada uma das seqüências é tratado nos capítulos
subseqüentes.
Trata-se de um modelo orientativo onde alguns itens podem ser desnecessários e
outros devam ser acrescentados. A ordem em que eles se apresentam também não é rigorosa
e podem vir a ser alterada a critério do calculista.

NOTA :
Os parágrafos UCS abaixo indicados referem-se a requisitos para vasos
fabricados em Aço Carbono ou Baixa Liga.
Para outros materiais de construção devem ser obedecidos os requisitos
correspondentes, por exemplo, UNF (para materiais não ferrosos), UHA (para aços
alta liga), UCL (para construções com Clad), etc..

1º) Levantamento dos dados básicos de projeto


a) pressão / temperatura de operação / projeto
b) dimensões / tipo do casco e dos tampos
c) posição de trabalho e tipo de suportação
d) materiais
e) lista de bocais
f) eficiência da junta: Tabela UW 12 (2)
g) sobre-espessura para corrosão: UG-25 e UCS-25 (descontinuado)
h) outros

2º) Consideração das cargas atuantes (UG-22)


a) pressão interna e/ou externa;
b) peso próprio do vaso, inclusive o conteúdo do mesmo sob as condições normais
de operação ou ensaio e, também à pressão adicional devido à carga hidrostática,
quando for o caso;
c) carga adicionais sobrepostas, provenientes do peso de outros equipamentos, tais
como motores, máquinas, outro vaso, isolamento térmico, revestimentos ;
tubulações;
d) reações devidas a acessórios soldados:
(1) internos (ver Apêndice "D")
2
Após se conhecer a espessura nominal da chapa do costado e tampos, deverá ser analisada a Tabela
UCS-57 referente a requisito de exame radiográfico em função do material e espessuras

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

(2) suportes do vaso tais como orelhas de suporte, anéis, saias, pernas ou berços;
(ver Apêndice "G")
e) reações cíclicas e dinâmicas devidas à variação da pressão ou da temperatura, ou
de equipamentos montados sobre o vaso, e cargas mecânicas;
f) carga provenientes do vento (no Brasil adota-se a Norma NBR-6123), neve e
reações sísmicas, quando requerido;
g) reações de impacto, tais como de flutuações rápidas da pressão;
h) efeito de gradiente de temperatura e diferencial de expansão térmica.

3°) Cálculo de espessura


[ por pressão (interna e/ou externa): ]

a) Costado: UG-27 @ UG-31 e Appendix 1.1 @ 1.3.


b) Tampo: UG-32 @ UG-35 e Appendix 1.4 @ 1.6
c) Determinação da Pressão Máxima de Trabalho Admissível
d) Determinação da Pressão de Teste Hidrostático e/ou Pneumático

4º) Dimensionamento do pescoço das conexões (UG-45)

5°) Detalhes de solda:


Figura UW-13.1 - Ligações de tampos com o casco
Figura UW-13.2 - Ligações de parte de pressão ao tampo plano, formando uma junta
. . de canto
Figura UW-13.3 - Partes de pressão típicas com pescoço e soldadas de topo
Figura UW-13.4 - Pescoço de conexão ligadas a tubos de menor espessura de parede
Figura UW-13.5 - Ligação do anel de encosto (stub end) fabricado através de solda,
. aplicável a serviço letal
Figura UW-16.1 - Alguns tipos aceitáveis de solda de bocais e outras conexões ao .
. casco tampos
Figura UW-16.2 - Alguns tipos aceitáveis de pequenos acessórios ("fittings")

6º) Reforçamento das aberturas


UG-36 @ UG-42 e Appendix 1-7

7º) Classe de pressão/temperatura de flanges conforme ANSI.


Determinação ou verificação da Classe de pressão/temperatura para os flanges
normalizados conforme ANSI B16.5

8°) Cálculo do suporte (UG-54 e Appendix G)

9º) Determinação da Mínima Temperatura de Metal (MDMT)


Determinação da Mínima Temperatura de Metal (MDMT) UG-20(f), UCS-65 e
UCS-66, bem como da Mínima Tempertura de Teste Hidrostático [UG-99(h)] e/ou
Pneumático [UG-100(c)]

10°) Especificação do Tratamento Térmico


UCS-56 / UCS-79 / UCS-85

11º) Especificação dos Ensaios e Testes


UG-90 @ UG-102

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VASOS DE PRESSÃO DEFINIÇÕES E CONCEITOS

12º) Especificação das Tolerâncias de Fabricação


UG-80 e UG-81

13º) Classificação NR-13


Classificação do equipamento pela Classe de Fluído, Grupo de Potencial de Risco e
Categorias conforme NR-13 (Anexo IV)

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO

- Parte B6

LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO :

Para o desenvolvimento das diversas etapas do projeto de um Vaso de Pressão é


imprescindível que se tenha à mão todas as informações consolidadas. É importante ter bem
definida as responsabilidades pela geração de cada informação.
As fontes de informações para o projeto devem ser poder ser geradas por diversas
fontes e devem ser confiáveis.
Quando o fabricante domina também a tecnologia do processo no qual o Vaso será
empregado ele torna-se responsável por quase todas as definições do equipamento, desde a
sua concepção básica, dimensões, materiais, etc., até a aplicação do Código e etc..
Quando o fabricante é contratado para fornecer um equipamento que já tem um
anteprojeto ele torna-se responsável somente pela aplicação do Código, procedência dos
materiais, procedimentos de fabricação, entre outros.
Para o projeto devem ser consideradas as condições normais de operação, bem como
situações eventuais e/ou alternativas.
Normalmente as informações para o projeto do vaso de pressão fazem parte de
uma Folha de Dados ou Folha de Especificações Técnicas (ver modelo mais adiante)

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSO

- Pressão de Operação
- Pressão de Projeto
- Temperatura de Operação
- Temperatura de Projeto
- Sobre-espessura de corrosão, UG-25 e UCS-25 (descontinuado)
- Materiais,
- Lista de Bocais de processo

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:
As características geométrica devem ser analisadas sob o aspecto do objeto de
sua aplicação, espaço físico que ocupa em operação e em manutenção e o aspecto de
custos, quando é possível otimizar a relação diâmetro x comprimento, para redução do
peso total. O tipo do tampo definem sua forma geométrica e desta forma a distribuição
das tenções.
As principais são:
- Diâmetro
- Comprimento entre linhas de tangência (LT)
- Tipos de tampos.
- Posição de Operação : Horizontal, Vertical ou Inclinado (em função do processo e do
arranjo de tubulação)
- Tipo da Suportação

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO

MODELO DE FOLHA DE DADOS


Um modelo típico de Folha de Dados ou Folha de Especificações Técnicas, é
apresentada abaixo. Conforme as características do vaso ela deve muita vezes ser
adaptada.

Cliente Proposta:
Denominação: Item: Quant.: 1
Requisição Nº: De:
Desenho de Referência:
Especificação do Cliente:

DESCRIÇÃO TÉCNICA
Posição:
Diâmetro Interno: mm Altura do Suporte: mm
Comprimento entre Tangentes: mm Comprimento Total: mm
UNIDADE VASO CAMISA/SERPENTINA
Pressão de Operação: Kgf/cm² Psi
Temperatura de Operação: ºC ºF
Pressão de Projeto: Kgf/cm² Psi
Pressão de Prova Hidráulica: Kgf/cm² Psi
Temperatura de Projeto: ºC ºF
Tipo dos Tampos:
Radiografia: Casco: Total Parcial Tampos: Total Parcial Camisa: Total Parcial
Eficiência de Junta: Casco: 1,0 0,85 Tampos: 1,0 0,85 Camisa: 1,0 0,85
Alívio de Tensões: Sim Não Tampos Vaso Completo
Acréscimo p/ Corrosão: (mm) Casco: Tampos: Vaso Completo:
Código: AWS - ASTM - ASME, sec. VIII, Div. 1 ED. 1998 - Adenda 1998

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO

MODELO DE FOLHA DE DADOS (CONT....)

COMPONENTES MATERIAIS
PRINCIPAIS Especificação Espes.[ mm (in) ]
Casco:
Tampos:
Tampos:
Tampos:
Camisa/Serpentina:
Saia: Corpo:
Base:
Selas / Berços :
Suportes/Pernas:
Flanges do Casco: Tipo:)
Flanges das Conexões-: Classe: Face:
Flg. das Bocas de Visitas- Classe: Face:
Pescoço das Conexões:
Pescoço das Bocas de Visita:
Anéis de Reforço das Conexões:
Estojos/Porcas-Internos:
Estojos/Porcas-Externos:
Guarnições:
Turco para Boca de Visita:
Anéis de Reforço Externo:
Grades Internas-Quant.:
Telas-Quant.:
Demister-Quant.:
Clips p/ Isolamento Externo:
Clips p/ Escadas, Plataformas e Tubulações:
Turco p/ Elevação de Carga:
Internos:
Placa de Identificação:
Alças p/ Levantamento:
“Fittings”:

Peso Estimado: Vazio: Kg Cheio d’água: Kg Capacidade: m³


Acabamento: Interno/Externo Livre de Respingos de Solda, Escória e Sujeiras.
Pintura:
Nota (1)

Nota (2) Sim Não Por Outros Nº Revisão Data Ass.


0 Emitido p/ Cotação

EXEMPLO DE LISTA DE BOCAIS (CONEXÕES)


CONEXÕES
POS QDE NPS TIPO / CLASSE PAREDE
A 1 12” Flange SORF 150# ANSI B 16.5 SCH80 NOTE . 3
B 1 4” Flange SORF 150# ANSI B 16.5 SCH80
C 1 4” Weld End A-106-B SCH80
D 1 1.1/2” Weld End A-106-B SCH40

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO

CARACTERÍSTICAS DE FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO:

- Tipo de junta,
- Radiografia,
- Eficiência de juntas,
- Tolerâncias de fabricação,
- Pressão de testes,
- Tipo de testes.

Tipo e Exame Radiográfico

As chapas empregadas na construção de um vaso de pressão, são unidas umas às outras,


por um dos seguintes tipos de juntas soldadas classificadas por Categoria (A, B, C ou D)
e por Tipo ( de 1 a 6 ) conforme Tabela UW-12

As quatro CATEGORIAS de junta soldada estão representadas na figura abaixo

Os TIPOS de junta soldada conforme UW-12 estão representadas na figura abaixo e


descritas a seguir:

Tipo 1 - Junta de topo, com cordão duplo. Contra chapa quando usada
deverá ser removida
Tipo 2 - Junta de topo, com cordão simples, com contra chapa ou
rebaixo para encaixe
Tipo 3 - Junta de topo, com cordão simples, sem contra chapa
Tipo 4 - Junta sobreposta (filete), com cordão duplo
Tipo 5 - Junta sobreposta (filete), com cordão simples, com solda de
tampão (com "plug welds") conforme UW-17

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO

Tipo 6 - Junta sobreposta (filete), sem solda do tampão (sem "plug


welds")

Estas juntas podem ser feitas por um dos seguintes processos de soldagem:

a) soldagem por arco elétrico, com eletrodos revestidos, para aplicação


manual.

b) soldagem por arco elétrico, com eletrodo consumível, protegido por gás
inerte e para aplicação manual.

c) soldagem por arco elétrico, com eletrodo inconsumível, protegido por gás
inerte e para aplicação manual.

d) soldagem por arco elétrico submerso, com eletrodo nu e para aplicação


com máquina automática.

e) soldagem por arco elétrico, com eletrodo consumível, protegido por gás
inerte e para aplicação com máquina automática.

f) soldagem por arco elétrico, com eletrodo inconsumível, protegido por gás
inerte e para aplicação com máquina automática.

Eficiência de Junta

A Eficiência Junta , "E" é fator aplicado em muitas fórmulas do Código,


especialmente para determinação de espessuras de parede. Este fator reduz a tensão
admissível do material empregado, em função de uma maior ou menor crédito dado à
junta soldada.
A eficiência de uma determinada junta depende exclusivamente do tipo da junta
(1,2,3,4 ,5ou 6) e do grau de inspeção da mesma (radiografia total, spot ou sem
radiografia) e não depende do graus de inspeção de qualquer outra junta. (UW-12)

Conforme o tipo de junta adotado e a inspeção radiográfica aplicada , os


seguintes valores para eficiência da junta serão considerados.

NOTA GERAL: Para juntas de topo sujeitas a esforços


de compressão a Eficiência será considerada igual a
1,0.

Tipo 1 - Junta de topo, com cordão duplo. Contra chapa quando usada deverá ser
removida
categorias de junta aplicáveis: A, B, C & D
limitação: nenhuma
inspeção radiográfica: total - 1,00
parcial - 0,85
não exigida - 0,70

Tipo 2 - Junta de topo, com cordão simples, com contra chapa


categorias de junta aplicáveis: A, B, C & D

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO

limitação: nenhuma
inspeção radiográfica: total - 0,90
parcial - 0,80
não exigida - 0,65

Tipo 2 - Junta de topo, com cordão simples, com rebaixo para encaixe
categorias de junta aplicáveis: A, B & C
limitação: somente para juntas circunferenciais (ver UW-13(b)(4) e Fig.
UW-13.1, sketch "k")
inspeção radiográfica: total - 0,90
parcial - 0,80
não exigida - 0,65

Tipo 3 - Junta de topo, com cordão simples, sem contra chapa


categorias aplicáveis para a junta : A, B & C
limitação: aplicável somente à junta circunferencial com espessura
máxima 5/8" e diâmetro externo até 24"
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,60

Tipo 4 - Junta sobreposta (filete), com cordão duplo


categorias aplicáveis para a junta : A
limitação: aplicável somente à junta Longitudinal com espessura
máxima 3/8"
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,55

Tipo 4 - Junta sobreposta (filete), com cordão duplo


categorias aplicáveis para a junta : B & C
limitação: aplicável somente à junta circunferencial com espessura
máxima 5/8"
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,55

Tipo 5 - Junta sobreposta (filete), com cordão simples, com solda do tampão
( com "plug welds") conforme UW-17
categorias aplicáveis para a junta : B
limitação: aplicável somente à junta circunferencial de ligações de
tampos com diâmetro externo até 24" a cascos com espessura até 1/2"
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,50
NOTA: Juntas de ligação de tampo semi-esférico ao casco estão
excluídas.

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO

Tipo 5 - Junta sobreposta (filete), com cordão simples, com solda do tampão
( com "plug welds") conforme UW-17
categorias aplicáveis para a junta : C
limitação: aplicável somente à junta circunferencial de ligações ao
casco, de camisas com espessura nominal até 5/8" onde a distância do
centro da solda tampão (plug-weld) ao centro da chapa é igual ou maior
que 1,5 vezes o diâmetro do furo para o tampão (plug)
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,50

Tipo 6 - Junta sobreposta (filete), sem solda do tampão (sem "plug welds")
categorias aplicáveis para a junta : A & B
limitação: aplicável a junta de ligação de tampos convexos à pressão a
cascos com espessura requerida até 5/8", com uso de filete de solda do
lado interno do casco
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,45

Tipo 6 - Junta sobreposta (filete), sem solda do tampão (sem "plug welds")
categorias aplicáveis para a junta : A & B
limitação: aplicável à junta de ligação de tampos tendo pressão de
ambos os lados, a cascos com diâmetro interno até 24" e com espessura
requerida até 1/4", com filete de solda somente do lado interno da sadia
do tampo
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,45

Tolerâncias de Fabricação:
Quando não estabelecido pelo cliente ou por padrão interno do fabricante, no mínimo
os requerimento de UG-80 e UG-81 devem ser considerados.

Tratamento Térmico:
Dependendo da espessura da chapa empregada, bem como do material da
chapa, as condições de conformação e do serviço em que é aplicado, o vaso de pressão
ou parte dele poderá sofrer um tratamento térmico do alívio das tensões internas
resultantes da execução das juntas soldadas.
Os ParágrafosUCS-56 e UCS-85 (em função do material e espessura envolvida) e UCS-79
(em função do trabalho de conformação) apresenta a principais critérios para determinação
da necessidade ou não de tratamento térmico de alívio de tensões.
Outros Parágrafos relacionados ao procedimento de tratamento térmico podem ser
consultados UW-10,UW-27, UW-40

Testes:
Os Parágrafos de UG-90 a UG-102 tratam da Inspeção e Testes, incluindo o Teste Hidrostático (UG-
99) e Pneumático UG-100.

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DAS CARGAS ATUANTES A SEREM
CONSIDERADAS

- Parte B7

LEVANTAMENTO DAS CARGAS ATUANTES A SEREM CONSIDERADAS :

LISTA DE VERIFICAÇÃO:

A Lista de Verificação aqui apresentada serve para checar as condições de projeto e também
para registrar alguma condição ou valores assumidos na execução do projeto.

NOTA :Texto propositadamente mantido em Inglês

UG-16 - GENERAL :

a) Design of pressure vessels and vessel parts shall conform


to the general design requirements in the following paragraphs
and in addition to the specific requirements for Design given
in the applicable Parts of Subsections B and C ............................................. OK! / NOT OK!

b) Minimum thickness of shells and heads, exclusive of any corrosion allowance...........x / y”

Exceptions are:
( 1 ) Heat transfer plate of plate-type heat exchange................................ Apply / Not apply
( 2 ) Double Pipe Heat or Shell-and-Tube Exchanger,
where pipe or tube are NPS 6 or less .............................................................Apply / Not apply
( 3 ) Unfired Steam Boiler ........................................................................ Apply / Not apply
( 4 ) Apply / Not apply

ASSUMED ( x / y + Ca).............................................x/y” ( xx.xx mm )

UG-17 - Methods of fabrication in combination.......................................OK! / NOT OK

UG-18 - Materials in combination................................................................ OK! / NOT OK

UG-19 - Special constructions.............................................................. Apply / Not apply

UG-20 - Design temperature:

a) Maximum...................................................................................................................xxx oF

b) Minimum.................................................................................................................. xxx oF

c) Design Temperatures are in excess of de maximum


temperature listed in table referenced in UG-23 ................................................. OK! / not OK!

d) Zone with different metal temperature .................................................... Apply / Not apply

e) Methods for obtaining the operating temperature by Appendix C ............ Apply / Not apply

f) Impact testing: Apply / Not apply

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VASOS DE PRESSÃO LEVANTAMENTO DAS CARGAS ATUANTES A SEREM
CONSIDERADAS

UG - 21 - Design Pressure
+additional pressure due static head of liquids..........XXX PSI

UG-22 - Loadings :

a) Internal or external design pressure ( as defined in UG-21 )

b) To be considered:

Weight in Operation Condition.................................................. xxxx lb / xxxx Kg


Weight in Test Condition..........................................................xxxx lb / xxxx Kg
Weight in Empty Condition....................................................... xxxx lb / xxxx Kg

c) Motor and Machinery................................................................. OK! / Ñ OK!

d) Attachment:

( 1 ) Internals ( description ) ................................................ No governing loads


( 2 ) Vessel supports.............................................................. ( Two ) Saddles to be considered
( 3 ) Motor and Machinery supports .................................... ( One ) Saddle to be considered

e) Mechanical loadings in attachment (d) (3) above ............................... xxxx Lb / xxxx kgf

f) Wind load, snow, and seismic reaction ............................................. Apply / Not apply

g) Impact reactions such as those due to fluid shock .............................Apply / Not apply

h) Temperature gradients and differential thermal expansion ...............Apply / Not apply

UG-23 - Maximum Allowable Stress Values:


Section II - Part D - Table 1A

For SA-999-Gr A

Sa = 99999 PSI at -20 to 100 oF


S = 99999 PSI at xxx oF

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA ESPESSURA EM VASOS SUJEITOS À PRESSÃO
INTERNA

- Parte B8

CÁLCULO DA ESPESSURA EM VASOS SUJEITOS À PRESSÃO INTERNA :

CILINDRO E TAMPOS ABAULADOS SUJEIROS À PRESSÃO INTERNA

Nas fórmula abaixo deve-se considerar que as variáveis estão na condição corroída,
quando aplicável. Portanto mesmo não estando descritas matematicamente a corrosão
deve ser considerada sempre no sentido de tornar o resultado o mais conservativo
possível

MÍNIMA ESTRUTURAL

Apesar de não fazer parte do Código trata-se de Boa Prática de Engenharia, adotar-se
uma espessura mínima estrutural para vasos de aço carbono e baixa liga que é no
mínimo igual ao maior dos dois valores a seguir:
a) t (min) = 4,8 mm (3/16")
b) t (min) = 2,5 + 0,001 x Di + C
Onde:
.t(min) = espessura mínima (mm)
Di = diâmetro interno (mm)
C = sobre-espessura para corrosão (mm)

MÍNIMA DO CÓDIGO

Deve-se observar também os requisitos de espessuras mínimas do Código conforme


Parágrafo UG-16

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA ESPESSURA EM VASOS SUJEITOS À PRESSÃO
INTERNA

MÍNIMA CALCULADA

Casco Cilíndrico submetido à pressão interna

A mínima espessura (t) ou a máxima pressão de trabalho admissível (MPTA ou


MAWP) de um casco cilíndrico será determinado pela maior espessura ou menor
pressão dadas pelas fórmulas a seguir:

Tensão Circunferencial (Junta Longitudinal) [ UG-27(c)(1) e Appendix 1-1]

No caso de vasos com espessura de parede que não excede da metade do raio interno
ou P não excede 0,385 SE , calcula-se a espessura com uma das seguintes fórmula :

PR SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
SE - 0,6 P R + 0,6 t
PR0 SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
SE + 0,4 P Ro - 0,4 t

Onde:
t= espessura mínima necessária
P= pressão interna do projeto
R= raio interno do trecho do vaso em consideração
(somar uma sobre-espessura para corrosão)
R0= raio externo do trecho do costado em consideração
S= tensão admissível
E= eficiência de junta
C= sobre-espessura para corrosão

Tensão Longitudinal (Junta Circunfencial) [ UG-27(c)(2)

No caso de vasos com espessura de paredes que não excede da metade do raio interno
ou P não excede 1,25 SE , calcula-se a espessura com uma das seguintes fórmula :

PR 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE + 0,4 P R - 0,4 t

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA ESPESSURA EM VASOS SUJEITOS À PRESSÃO
INTERNA

Casco Esférico [ UG-27(d) e Appendix 1-1]

No caso de vasos com espessura de parede que não excede a 0,356 do raio interno ou P
não excede 0,665 SE , calcula-se a espessura com uma das seguintes fórmula :

PR 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE - 0,2 P R + 0,2 t
PR0 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE + 0,8 P Ro - 0,8 t

Tampos Abaulados Submetido à Pressão do Lado Côncavo

A espessura de um tampo elíptico ou torisférico não esteiado, em nenhum caso será


menor que espessura requerida para um tampo hemisférico sem costura, dividido pela
eficiência da junta de ligação tampo-casco.

A simbologia a seguir são usadas nas fórmulas abaixo (as não indicadas são as mesmas
aplicadas ao cilindro):
.t = espessura mínima do tampo após conformação
D = diâmetro interno da saia do tampo; or o comprimento interno do
maior eixo de um tampo elíptico no ponto em consideração, medido
perpendicularmente ao eixo longitudinal
.a = D / 2
.h = altura interna do tampo menos a saia reta
.r= raio interno no toro
L= raio interno da esfera ou coroa

Tampo Elíptico 2:1 [ UG-32(d) e Appendix 1-4(c)]

A espessura requerida de um tampo de forma elipsoidal, no qual a metade do menor


eixo (altura interna do tampo menos a saia reta) é igual a um-quarto (1/4) do diâmetro
interno da saia do tampo, será determinada por:

PD 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE - 0,2 P D + 0,2 t

Uma aceitável aproximação do tampo elíptico 2:1 é o torisférico (falsa elípse) com raio
do toro (r) igual a 0,17D e raio da calota esférica (L) igual a 0,90D

Tampo Torisférico [ UG-32(e) e Appendix 1-4(d)]

A espessura requerida de um tampo de forma torisférico, será determinada pela fórmula


genérica dada pelo Appendix 1-4(d):

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA ESPESSURA EM VASOS SUJEITOS À PRESSÃO
INTERNA

PLM 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE - 0,2 P LM + 0,2 t

PL0M 2SEt
t = -------------------------- + C ou P = -------------------------------
2SE + P (M - 0,2) L0M - t (M - 0,2)

____ h² - a² - 2ar
M = 0,25 [ 3 + √ (L/r) ] L = ----------------------------------
2(h-r)

Quando a relação entre os raios do toro e da calota esférica não são exatamente aqueles
da falsa elípise é necessário se determinar o valor de "L" correspondente ao "r" e "h"
específicos de forma que não comprometa a concordância entre os raios.
Para isso utiliza-se a fórmula a seguir:

h² - a² - 2ar
L = ----------------------------------
2(h-r)

Além da sobre-espessura para corrosão incluída nas fórmula acima, deve-se considerar
também a perda de espessura devidas ao processo de coformação do tampo,
especialmente na região toroidal.
Os fornecedores do serviço de conformação costumam indicar essas perdas através de
tabelas onde se considera a geometria, dimensões e espessuras dos tampos.
Segue abaixo as tabelas de dois conhecidos fabricantes, para referência:

Redução aproximada de espessura na fabricação (EICA)


Espes. 1/4 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1.1/4 1.1/2

Decimal 1,6 1,6 1,9 2,3 2,3 2,6 2,9 3,3 3,7 4,1
2:1 2,0 2,3 2,3 2,5 2,8 3,0 3,2 3,8 4,0 4,5

Redução aproximada de espessura na fabricação (CODISMON / NIKEN)

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA ESPESSURA DO PESCOÇO DE CONEXÕES (PAR. UG-45)

- Parte B9

ESPESSURA DO PESCOÇO DE CONEXÕES (PAR. UG-45):

BOCAIS / CONEXÕES

A quantidade, dimensões e serviço dos bocais e conexões são definidas pelo projeto
do processo do vaso
Uma lista de bocais devem constar de: Item - descrição do serviço - diâmetro
nominal do pescoço - espessura de parede do pescoço - tipo do flange - classe do flange -
tipo de face do flange -tipo de acabamento

Exemplo:
Item: "A"
Descrição do serviço: Entrada de líquido
Diâmetro nominal do pescoço: NPS 4"
Espessura do pescoço: SCH 40
Tipo de flange: SO (Slip On)
Classe: 150
Tipo da face do flange: RF (face com ressalto)
Tipo de acabamento da face: Standard

A espessura mínima de parede de um pescoço de conexão de qualquer natureza,


incluindo bocas de acesso e bocas de visita será determinadas conforme parágrafo
UG-45, cujo procedimento apresentamos a seguir:

BOCAS DE INSPEÇÃO E DE VISITA


A parede do pescoço de bocas de inspeção e de visita é computada pela fórmula
correspondente à sua geometria (cilíndrica, cônica, etc.), em função das cargas
aplicáveis por UG-22, mais a espessura adicionada para margem de corrosão.

PR PR0
t = ---------------- + C t = ---------------- + C
SE - 0,6 P SE + 0,4 P

P = pressão interna de projeto


Ro = raio externo do bocal
R = raio interno do bocal
S = tensão admissível do material do bocal
C = margem de corrosão admissível do bocal
E = eficiência de junta do bocal

NOTA: Se o pescoço for de tubo deve-se acrescentar 12,5% ao valor de “ t “


antes de comparar com a Tabela 2 da Norma ANSI B16.10

Adotar Tubo SCH _______ ( ) ou Chapa = ____________

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA ESPESSURA DO PESCOÇO DE CONEXÕES (PAR. UG-45)

CONEXÕES
Para as demais conexões, que não sejam bocas de inspeção ou de visita, o
processo para determinação da espessura de parede será conforme segue:

t1 - Espessura do pescoço à pressão interna [UG-45(a)]


Se o pescoço for cilíndrico, caso mais comum, a espessura é determinada por:

PR PR0
t1= ---------------- + C t1 = ---------------- + C
SE - 0,6 P SE + 0,4 P

P = pressão interna de projeto


Ro = raio externo da conexão
R = raio interno da conexão
S = tensão admissível do material da conexão
C = margem de corrosão admissível da conexão
E = eficiência de junta da conexão

t2 - Espessura do corpo do qual faz parte a conexão [UG-45 (b)(1) / (2) / (3)]
A espessura do corpo do qual faz parte a conexão será computada pela fórmula
correspondente à geometria do mesmo, para a pressão interna considerada , assumindo
eficiência de junta (E=1,0), acrescentando da margem de corrosão.
Se o vaso for sujeito apenas à pressão externa, a espessura será obtida usando-se
a pressão externa como uma pressão interna equivalente, assumindo E=1, e
acrescentando a margem de corrosão.

Se o corpo for cilíndrico, a espessura é determinada por:

PR PR0
t2 = ---------------- + C t2 = ---------------- + C
SE - 0,6 P SE + 0,4 P

P = pressão interna de projeto


Ro = raio externo do corpo cilíndrico
R = raio interno do corpo cilíndrico
S = tensão admissível do material do corpo cilíndrico
C = margem de corrosão admissível do corpo cilíndrico
E = 1,0 (eficiência de junta do corpo cilíndrico) - UG-45(b)(1)

Se o corpo for torisférico, a espessura é determinada por:

h² - a² - 2ar ____
L = ---------------------------------- M = 0,25 [ 3 + √ (L/r) ]
2(h-r)

PLM
t2 = ---------------- + C
2SE - 0,2 P

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA ESPESSURA DO PESCOÇO DE CONEXÕES (PAR. UG-45)

P = pressão interna de projeto


L = raio interno da calota esférica
R = raio interno do setor toroidal
h = altura interna do tampo medido pela linha de centro
a = raio interno da saia cilíndrica do tampo
S = tensão admissível do material do tampo
C = margem de corrosão admissível do tampo
E = 1,0 (eficiência de junta do tampo) - UG-45(b)(1)

t3 - Espessura Standard do tubo correspondente [UG-45(b)(4)]


Toma-se a espessura mínima Standard para um tubo (Tabela 2 - ANSI B36.10)
mais a margem de corrosão.
A espessura mínima é obtida descontando-se 12,5% da espessura média obtida
da tabela.(ver nota de rodapé no parágrafo do Código).

Espessura STD conforme ANSI B16.10 =


t3 = STD x 0,875 +C =

t4 - Espessura, a menor entre t2 e t3 [UG-45(b)]

t4 =

t5 - Espessura, a maior entre t1 e t4 [UG-45(a)]

t5 =

t - Espessura mínima a ser adotada para a conexão

Para que se possa comparar com a tabela de tubos, onde os valores das paredes
são médios é necessário acrescentar 12,5% ao valor de t5.
A partir do valor de (t) podemos escolher pela tabela a espessura de parede a ser
adotada para a conexão:
t = t5/0,875 =

Adotar Tubo SCH _______ ( ) ou Chapa = ____________

CONEXÃO TIPO "LUVA"

Quando a conexão é do tipo luva ou meia luva, roscada ou de encaixe para solda,
devemos proceder da seguinte forma:
A partir da espessura (t) determinada acima, buscar na tabela de tubos (Tabela 2
da Norma ANSI B36.10) qual Schedule mais próximo (igual ou acima) do valor
calculado.
Comparamos este SCH com aquele da Tabela 2 da Norma ANSI B16.11 e
determinamos a classe de pressão da luva a ser adotada.

Adotar Luva ou Meia-Luva Classe _____________

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA DIMENSÃO DA SALDA DE LIGAÇÃO DOS BOCAIS

- Parte B10

CÁLCULO DA DIMENSÃO DAS SOLDAS DE LIGAÇÃO DOS BOCAIS (PAR. UW-16):

Os termos bocais, conexões, reforços, pescoço, tubos, acessórios, almofada e outros termos similares usados
neste parágrafo, define essencialmente o mesmo tipo de construção, de uma junta soldada de Categoria "D" entre o
bocal (ou outro termo) e o casco, tampo, etc. , como definido em UW-3(a)(4).
O posicionamento e a dimensão mínima da solda de ligação dos bocais e outras conexões, será conforme os
requisitos deste parágrafo em adição ao cálculo de resistência requerido por UW-15.A

SÍMBOLOS
A1 = [ tn ] - espessura do pescoço da conexão
A2 = [ ts ] - espessura do casco ao qual está ligada a conexão
A3 = [ th ] - espessura do tampo ao qual está ligada a conexão
A4 = [ te ] - espessura da chapa adicional de reforço da conexão
A5 = [ tmín ] - o menor de 3/4" ou a menor espessura das parte unidas
A6 = [ tw ] - solda de filete, de chanfro reto ou chanfro em “J”, de acordo com "sketche" da
. Fig. UW-16.1 adotado
tw = 0,7 x tmín
A7 = [ tc ] - solda de filete entre o pescoço e anel de reforço da conexão ou pescoço da .
. conexão e o corpo, conforme o "sketche" adotado da Fig. UW-16.1
tc = não menos que o menor entre 1/4" e (0,7 x tmín)
A8 = [----] - solda de filete entre o casco e o anel de reforço da conexão
= (0,5 x tmín)

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA DIMENSÃO DA SALDA DE LIGAÇÃO DOS BOCAIS

TABELA
Para tornar a sistemática mais prática montamos uma tabela, como por exemplo a do modelo abaixo, com os
valores das variáveis acima para cada conexão.
De posse desse valores é possível se determinar a dimensão da solda para quaisquer dos "sketches" da
Fig. UW-16.1.
Os valores de A1 até A8 correspondem à garganta da solda. No desenho do projeto deve ser indicada a perna
da solda. Desta forma a altura da perna da solda será igual à garganta multiplicada pela raiz de 2.
Ao montar a tabela, normalmente já se conhece os detalhes construtivo da ligação do pescoço ao corpo.
Desta forma algumas variáveis desnecessárias a cada caso específico não precisam ser calculadas.

LISTA DE BOCAIS
POS Qde NPS TIPO / CLASSE PAREDE
A 1 12 Flange SORF 150# ANSI B 16.5 SCH80
B 1 4 Flange SORF 150# ANSI B 16.5 SCH80
D 1 1.1/2 Weld End A-106-B SCH40
M 1 3/4 Weld End SA-106-B SCH40
F 1 3/8 Coupling 6000#NPT ANSI B16.11
I 1 1/2 Coupling 3000#NPT ANSI B16.11
N 1 2 Coupling 3000#NPT ANSI B16.11

TABELA MODELO
A1 A2 A3 A4 A5 A7 Altura Calculada Altura Adotada
Fig.UW-16.1

0,5 x tmín
BOCAL

0,7x tmín
A6 [tw]
NPS /

[tn] [ts] [th] [te] [tmín] [tc] da da


A8
Perna da Solda Perna da Solda

A 12 0,688 --- 0,374 0,374 0,374 0,262 0,250 0,187 Pescoço 0,354 0,354 9,0 mm
(d) Reforço 0,264 0,275 7,0 mm
B 4 0,337 0,374 --- 0,374 0,337 0,236 0,236 0,169 Pescoço 0,334 0,354 9,0 mm
(d) Reforço 0,239 0,275 7,0 mm
C 1.1/2 0,145 0,374 --- --- 0,145 --- 0,102 --- Pescoço 0,145 0,118 3,0 mm
(c)
D 3/4 0,113 0,374 --- --- 0,113 --- 0,079 --- Pescoço 0,113 0,118 3,0 mm
(c)
E 3/8 0,250 0,374 --- --- 0,250 --- 0,175 --- Pescoço 0,250 0,250 6,5 mm
(x-1)
F ½ 0,250 0,374 --- --- 0,250 --- 0,175 --- Pescoço 0,250 0,250 6,5 mm
(x-1)
G 1.1/2 0,440 0,374 --- --- 0,374 --- 0,250 --- Pescoço 0,354 0,354 9,0 mm
(x-1)

NOTA: Por questões práticas foi adotado um filete mínimo de 3,0 mm

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

- Parte B11

CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO :

REFORÇO EM CASCO SUJEITO À PRESSÃO INTERNA


É conhecido da teoria da elasticidade que quando é executado uma abertura num
vaso de pressão, o mesmo fica sujeito à concentração de tensões na região dessa
abertura.
Por isso é mandatória a verificação do reforço na área próxima a abertura e
definir a necessidade de reforço adicional, normalmente um anel de chapa, para reduzir
as tensões localizadas.
σ1
σ2

F F

σ1= Distribuição das tensões na região da Linha de Centro da abertura


σ2= Distribuição das tensões em região distante da Linha de Centro da abertura

Os parágrafos que tratam especificamente dos reforços são UG-36, UG-37, UG-
39, UG-40 E UG-42.

O processo para o cálculo de reforço em bocais conforme ASME baseia-se na


reposição de área resistente. Se houver excesso suficiente de material tanto no corpo
como no pescoço do bocal, estes podem ser considerados como parte reforçante da
abertura. Trata-se da Verificação Sem Reforço Adicional. Contrariamente se esta
verificação mostrar que ainda falta material para repor a área retirada, deverá ser
considerada a Verificação Com Reforço Adicional.

Entretanto antes de se iniciar a verificação propriamente dita alguma


considerações do código devem ser observadas:
1- A verificação conforme UG-36 até UG-43 em casco cilíndrico está limitado
a aberturas não excedendo [UG-36(b)(1)]:
a) a metade (1/2) do diâmetro interno em vasos até 60 in. (1520 mm),
limitadas a 20 in (508 mm)
b) um terço (1/3) do diâmetro interno em vasos acima de 60 in (1520 mm)
limitadas a 40 in (1000 mm)
Aberturas excedendo esses limites deverá satisfazer também os requisitos
das regras suplementares do Appendix 1-7 (Large openings in cylindrical
shell)

Março/ 2004 Parte B11 Página 1 de 9


VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

2- Em tampos abaulados o código não estabelece limites para a dimensão da


abertura,. Entretanto para aberturas acima da metade (1/2) do diâmetro
interno construções alternativas podem ser usadas [ver Par. UG-36(b)(2)]
3- Conforme Par. UG-36(c)(3)(a) aberturas não sujeitas a flutuação rápida de
pressão e que estejam dentro das seguintes condições, podem ser
dispensadas da verificação da necessidade de reforço para:
a) diâmetro final até 3.1/2 in (89 mm) – em vasos (casco ou tampo) com
espessura menor ou igual a 3/8 in (10 mm)
b) diâmetro final até 2.3/8 in (60 mm) – em vasos (casco ou tampo) com
espessura acima de 3/8 in (10 mm)

4- Utilizar o valor apropriado de “F” conforme gráfico da Fig. UG-37 em


função da posição da maior dimensão da abertura em relação ao eixo
longitudinal do vaso.

5- Aberturas feitas para bocais de tubo ou pescoço de seção circular cujo eixo
não está perpendicular com a parede do vaso, pode ser considerado com uma
abertura elíptica para fins de projeto. [UG-36(a) Nota 24]

6- Qualquer área considerada como parte reforçante de uma abertura não pode
ser utilizada simultaneamente para reforças outra abertura próxima [UG-42 ]

SEM REFORÇO ADICIONAL

O procedimento de cálculo sem o reforço adicional bem como as fórmulas são


apresentadas na Fig. UG-37.1 a seguir.

COM REFORÇO ADICIONAL

O procedimento de cálculo com o reforço adicional bem como as fórmulas são


apresentadas na Fig. UG-37.1 a seguir.
Neste caso entram mais dois elementos no cálculo que são a solda de filete do
anel com o casco e o próprio anel de reforço.

LIMITES [ UG-40 ]
As áreas consideradas como reforçantes devem estar dentro os limite
estabelecidos em UG-40. Nenhum material alem desses limites podem ser considerados
como parte do reforço da abertura
Pode ocorrer em bocais de pequeno diâmetro de se adotar uma largura de anel o
qual, por motivos relacionados à fabricação, tem um valor mínimo que ultrapassa os
limites acima mencionados. Neste caso somente a área dentro do limite será
considerada como reforço sendo que a própria solda de ligação do anel com o casco não
poderá compor a área reforçante.

Março/ 2004 Parte B11 Página 2 de 9


VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

Os limites do reforço, medido paralelamente à parede do vaso, é a distancia, de cada


lado do eixo da abertura, igual ao maior do seguinte:
(1) o diâmetro [d] da abertura final na condição corroída;
(2) o raios [Rn] da abertura final na condição corroída, mais a espessura nominal
corroída da parede do vaso [t], mais a espessura corroída da parede da conexão, [tn]

(1) d (2) ( d / 2 ) + tn + t

Os limites do reforço, medido normal ao à parede do vaso, será a área de contorno a uma cada
lado igual ao menor de:
(1) 2,5 vezes a espessura nominal da parede do vaso menos a corrosão admissível
(2) 2,5 vezes a espessura nominal da parede do bocal menos a corrosão admissível, mais a
espessura do “anel de reforço” [te] como definido na Fig. UG-40

(1) 2.5 * t (2) 2.5 * tn + te

RESISTÊNCIA DO REFORÇO [ UG-41]

Em cada lado do plano definido UG-40(a) a resistência da ligação unindo a parede do vaso e
reforço ou qualquer duas partes de reforço unidas, deverá ser igual ao menor dos valores obtidos
pelas fórmulas apresentadas na Fig. UG-41.1(a) ou Fig. UG-41.1(b).

CONEXÕES SOLDADAS [ UW-15 ]

(a) Deverá ser prevista uma soldagem suficiente de cada lado da linha de centro da abertura
paralelo ao eixo longitudinal do casco para desenvolver uma resistência das partes
reforçantes com prescrita em UG-41 através do cisalhamento ou tração na solda, conforme
for aplicável.
A resistência das soldas de encaixe “groove weld” será baseada na área sujeita a
cisalhamento ou tração. A resistência das soldas de filete será baseada na área sujeita a
cisalhamento
( computada sobre a perna de menor dimensão). O diâmetro interno da solda de filete será
usada para figurar seu comprimento.
(b) Cálculos de resistência das soldas de ligação de bocais para cargas de pressão não são
requeridos nos seguintes casos:
(1) Figura UW-16.1 “sketches” (a), (b), (c), (d), (e), (f-1), (f-2), (f-3), (f-4), (g), (x-1), (y-1),
(z-1), e todos os “sketches” da Fig. UHT-18.1 e UHT18.2. (Ver exemplos numéricos no
Apêndice L-7-1 e L-7.7)
(2) aberturas que são isentadas dos requisitos de reforços conforme UG-36(c)(3).
(c) Os valores de tensões admissíveis para soldas de encaixe “groove weld” e de filete em
termos de porcentagem da tensão admissível do material do vaso, as quais são usadas com
os cálculos deUG-41, são os seguintes:
Tração na Solda de Encaixe (Groove-weld tension) = 74%
Cisalhamento na Solda de Encaixe (Groove-weld shear) = 60%
Cisalhamento na Solda de Filete (Fillet-weld shear) = 49%
(d) Chapa de reforço ou sela de bocais ligados externamente ao casco deverá ser provida de um
furo de respiro ( máximo de NPS ¼) que pode ser usado para um teste preliminar com ar
comprimido e espuma para verificar a selagem de soldas do vaso encobertas pela chapa.
Estes furos podem ser deixados abertos ou plugados quando o vaso estiver em operação. Se
os furos forem plugados, o material deste deve ser tal que não resista à pressão entre a chapa
de reforço e a parede do vaso.

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

Observação: Na prática costuma-se encher este furo com graxa ou qualquer resina que se
rompa com a pressão interna ou ainda utilizar bujões de material plástico para o
fechamento.

REFORÇO SOBRE TAMPOS


O procedimento para cálculo do reforço no tampo é praticamente o mesmo do
cilindro, exceto que:
1- Quando a abertura e seu reforço estiver inteiramente dentro da porção
esférica do tampo torisférico, “tr” será a espessura requerida por App. 1-4(d)
usando M=1
2- Quando a abertura está em um cone, “tr” será a espessura requerida para um
cone sem costura de diâmetro “D” medido onde o eixo da conexão cruza
com a parede interna do cone.
3- Quando a abertura e seu reforço estão num tampo elíptico e estão locado
inteiramente dentro de um círculo cujo centro coincide com o centro do
tampo e o diâmetro do mesmo é igual a 80% do diâmetro do casco, “tr” será
a espessura requerida para um a esfera sem costura de raio “K1D” onde “D”
é o diâmetro do casco e “K1” é dado pela Tabela UG-37.

TABLE UG-37 – Valores do Fator K1 para Raio Esférico


Raio Esférico Equivalente = K1D; D/2h=Relação entre os eixos
Para definições ver 1-4(b). Interpolações são permitidas para valores
intermediários
D/2h 3.0 2.8 2.6 2.4 2.2 2.0 1.8 1.6 1.4 1.2 1.0
K1 1.36 1.27 1.18 1.08 0.99 0.90 0.81 0.73 0.65 0.57 0.50

REFORÇO EM CASCOS OU TAMPOS ABAULADOS SUJEITOS À PRESSÃO EXTERNA


O reforço requerido para aberturas em vasos de parede simples, sujeitos à pressão
externa , será de 50% daquela requerida para a pressão interna. [UG-37(d)]

dt r F + 2t n t r F (1 − f r1 )
A=
2

DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS EXTERNOS MÁXIMOS NOS BOCAIS

Esforços devidas a cargas externas de tração, compressão, flexão e torção sobre o bocal
devem ser analisado em separado por métodos reconhecidamente aceitos, uma vez que o Código
não indica com executar esses cálculos.
As resultantes desta análise devem ser composta com as tensões devidas a pressão.
O procedimento de cálculo não será desenvolvido aqui, entretanto é indicado para esse
tipo de análise o WRC Bulletin 107 o qual foi baseado nos trabalhos do Prof. P.P.Bijlaard, e
atualizado K.R. Wichman, A.G. Hopper and J.L. Mershon . Existem também um trabalho
interessante de B. Fred Forman, P.E. em que os gráficos do Bulletin WRC 107, foram tabelados
para uma série de casos típicos, facilitando o trabalho de execução dos cálculos.
[ ver Bibliografia]

ROTEIRO DE CÁLCULO E FÓRMULAS


A Fig. UG-37.1 ilustra um conexão típica e apresenta toda formulação para elaboração
da verificação do reforço de aberturas no casco e tampo.
O Apêndice “L-7” apresenta exemplos de cálculos para diversas configurações de
bocais.

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

SEM REFORÇO ADICIONAL

COM REFORÇO ADICIONAL

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

CONEXÕES DE PEQUENO DIÂMETRO

A contrução de bocais com solda de penetração parcial ou sem penentração (somente


com filete), apesar de não ser normalmente aplicada em equipamento da áre de petroquímica,
são permitidas pelo Código. Aquí estamos focando alguns exemplos com luvas roscadas
mostrados nas figuras abaixo.

A construção de bocal conforme Fig. UW-16.2 têm as seguintes características e requisitos de


acordo com o Código ASME :
a) Está isento de verificação de reforço , conforme Par. UG-36(c)(3)(a)
b) Não requer a verificação da resistência da solda conforme critérios de UG-41, uma vez que
está isentado pelo Par. UW-15(b)(2)
c) A solda de filete somente pelo lado externo do vaso é permitida por UW-16(f)(3)(a):
d) Acessórios não excedendo NPS 3, como mostrado na Fig. UW-16.2, podem ser ligados a
vasos por solda de filete somente do lado externo, com as seguintes limitações:
(1) máxima parede do vaso é 3/8”
(2) a máxima dimensão da abertura no vaso está limitada ao diâmetro externo do pescoço
mais ¾”, mas não maior que a metade do diâmetro do vaso
(3) a garganta da solda de ligação será o maior do seguinte:
(a) a mínima espessura requerida para o pescoço da conexão conforme UG-45 para
uma conexão de mesmo diâmetro nominal
(b) aquela necessária para satisfazer os requisitos de UW-18 para as cargas aplicáveis
conforme UG-22
e) A carga admissível sobre o filete de solda conforme UW-18(d):
área da solda (baseada na perna de menor dimensão) x tensão admissível de tração do
material que está sendo soldado x eficiência de junta de 55%, portanto podemos escrever a
fórmula a seguir:

Wadm = 2πRn(Perna) x S x 0,55,

onde:
Wadm = Carga admissível sobre o filete de solda.
Rn = Raio esterno do bocal, sobre o qual está localizado o filete de solda
Perna = menor perna do filete de solda
Usar o valor atual da perna da solda se esta for maior que a definida em
(c)(3)(a) acima.
Atenção: o valor definido em (c)(3)(a) acima trata-se da garganta da solda,
portanto deve ser multiplicada por raiz de 2 ( 1,4142) para se determinar a perna da
solda
S= tensão admissível do material que está sendo soldado (vaso ou pescoço o qual for
menor)

f) A carga atual sobre o filete de solda será computado considerando a área de atuação da
pressão interna sobre o diâmetro da abertura no casco.

Watual = πd²P

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO

onde
Watual = Carga atuante sobre o filete de solda
d = diâmetro da abertura para o bocal no casco
P = pressão interna considerada.

g) A carga admissível dever ser igual ou maior que a carga atuante, portanto quando:

Wadm >= Watual, a solda é satisfatória

O Código apresenta ainda regras para os casos em que as dimensões dos bocais excede
aos limites especificados anteriormente. Nestes casos as exigências vão desde execução de teste
hidrostático conforme UG-101 [ requerido por UG-36(a)(2) ] ao cálculo de reforço conforme
UG-37 e a ligação do bocal confome Fig. UW-16.1

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VASOS DE PRESSÃO VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA
FLANGES PADRONIZADO CONFORME ANSI B16.5

- Parte B12

VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA


FLANGES PADRONIZADOS CONFORME ANSI B16.5 :

FLANGES E ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO [ UG-44 ]


As seguintes normas incluindo flanges e acessórios de tubulação são aceitáveis pela
Div.1 do Código, de acordo com os requisitos de UG-11 [Partes de Pressão Préfabricadas ou
Conformadas]. A classificação da pressão-temperatura será conforme a apropriada Norma, com
as seguintes excessões:
- Para acessórios conforme ASME B16.9 e ASME B16.11 - a classificação da pressão-
temperatura será calculada como para um tubo reto sem costura de acordo com as regras da
Div. 1 incluindo a máxima tensão admissível do material.
- Para acessórios conforme ASME/ANSI B16.28 – a classificação da pressão-temperatura
será de 80% da calculada para um tubo reto sem costura de acordo com as regras da Div.1, a
menos que 100% da classificação tenha sido estabelecida pelo fabricante de acordo com o
Parágrafo 9 do ASME B16.9.
- A tolerância de espessura das Normas ANSI deverão ser aplicados

a) ASME B16.5 – Pipe Flanges and Flanged Fittings [ ver UG-11(a)(2) ]


b) ASME B16.9 – Factory-Made Wrought Steel Buttwelding Fittings
c) ASME B16.11- Forged Steel Fittings, Socket-Welding ann Threaded
d) ANSI/ASME B16.15 – Cast /Bronze Threaded Fittings, Class 125 and 250
e) ASME B 16.20 – Metallic Gaskets for Pipe Flanges – Ring-Joint, Spiral
Wound and Jacketed.
f) ASME b16.24 – Cast Cooper Alloy Pipe Flanges and Flanged Fittings,
Class 150, 300, 400, 600 ,900, 1500, and 2500
g) ASME/ANSI B16.28– Wrought Steel Buttwelding Short Radius Elbows
and Returns
h) ASME/ANSI B16.42 – Ductile Iron Pipe Flanges and Flanged Fittings,
Class 150 and 300
i) ASME B16.47 – Large Diameter Steel Flanges, NPS 26 Throught NPS 60

NORMA ASME B16.5


O objetivo de capítulo é de analisar a aplicação da Norma ASME B16.5 (antiga
denominação ASME/ANSI B16.5), para determinar a pressão admissível de Flanges em função
do material e da temperatura de projeto.
Na última versão (1996) houve uma modificação estrutural da Normas em relação as
versões anteriores, por esta razão apresentamos a seguir as duas situações .

VERSÕES ANTERIORES A 1996

1- Fazer o enquadramento do material que se está analisando no Grupo de Material conforme


Tabela 1A “LIST OF MATERIAL SPECIFICATIONS”
(ver abaixo exemplo da Tabela 1A do ASME/ANSI B16.5-1988)
2- Localizar na Tabela 2 “PRESSURE-TEMPERATURE RATING” na coluna correpondente
ao grupo de material desejado, a pressão admissível em função da temperatura de projeto.

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VASOS DE PRESSÃO VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA
FLANGES PADRONIZADO CONFORME ANSI B16.5

3- Se a pressão admissível da tabela for igual ou maior que pressão de projeto, adota-se como
mínimo a Classe que aparece no título da Tabela.
4- Neste caso existe uma Tabela “PRESSURE-TEMPERATURE RATING” para cada Classe:
150, 300, 400, 600, 900, 1500 e 2000.(ver abaixo exemplo da Tabela 2 para as Classes 150
e 300)

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VASOS DE PRESSÃO VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA
FLANGES PADRONIZADO CONFORME ANSI B16.5

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VASOS DE PRESSÃO VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA
FLANGES PADRONIZADO CONFORME ANSI B16.5

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VASOS DE PRESSÃO VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA
FLANGES PADRONIZADO CONFORME ANSI B16.5

VERSÃO 1996

5- Fazer o enquadramento do material que se está analisando no Grupo de Material conforme


Tabela 1A “LIST OF MATERIAL SPECIFICATIONS”
(ver abaixo exemplo da Tabela 1A do ASME B16.5-1996))
6- Localizar a Tabela 2 “PRESSURE-TEMPERATURE RATING” correpondente ao grupo de
material desejado, e verificar Classe que contém a pressão admissível em função da
temperatura de projeto igual ou superior mais próxima da pressão de projeto.
7- Neste caso existe uma Tabela “PRESSURE-TEMPERATURE RATING” para cada Grupo
de Materiais de 1.1 até 3.16.
(ver abaixo exemplo da Tabela 2-1.1 “RATINGS FOR GRUPO 1.1 MATERIALS”
englobando as pressões admissíveis para as Classes 150, 300, 400, 600, 900, 1500 e 2000 )

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VASOS DE PRESSÃO VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA
FLANGES PADRONIZADO CONFORME ANSI B16.5

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VASOS DE PRESSÃO VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA
FLANGES PADRONIZADO CONFORME ANSI B16.5

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VASOS DE PRESSÃO DETERMINAÇÃO DA MÍNIMA TEMPERATURA DE PROJETO DE
METAL (MDMT)

- Parte B13

DETERMINAÇÃO DA MÍNIMA TEMPERATURA DE PROJETO DE METAL


(MTPM ou MDMT):

OPERAÇÃO À BAIXA TEMPERATURA

Parágrafo UG-20(f)

Conforme Par. UG-20(f) Teste de Impacto não é mandatório para vasos de pressão que
satisfaçam todos dos seguintes itens:
1- O material se limitará ao P-No 1 , Gr No 1 ou 2 e as espessura como definidas em
UCS-66 (a ), não excederá os dados em (a) e (b) abaixo;
a) ½ para materiais listados na Curva A da Fig. UCS - 66
b) 1 para materiais listados na Curve B , C ou D da Fig. UCS - 66!

2- O vaso será testado hidrostaticamente por UG- 99 ( a ) , ( b

3- A temperatura de projeto não é maior que 650 ºF e nem menor que –20ºF. Temperatura de
operação ocasionais menores que –20ºF são aceitáveis quando ocorrer devido uma sazonal que
de temperatura ambiente.

4- Cargas térmicas ou de choque mecânico não controlam os requisitos de projeto

5- Cargas cíclicas não controlam os requisitos de projeto

Parágrafo UCS-66

Os Parágrafos UCS-66, UCS-67 e UCS-68 contém os requisitos para vasos e partes de vasos
construídos de aço carbono ou baixa liga em relação temperatura de metal de projeto (UCS-65 –
Scope).
UCS-66(a) A Fig. UCS-66 será usada para estabelecer a necessidade ou não de teste de
impacto para os aços listados na Parte UCS.
A menos que isentado por outra parte da Divisão 1, o teste de impacto é requerido para
a combinação de temperatura e espessura, que se cruzarem abaixo da respectiva curva do
material em consideração. Um ponto sobre a curva ou acima dela implica que teste de impacto
não é requerido
Cada componente será avaliado para os requisitos de teste de impacto baseado na
classificação individual de cada material.
Deve-se observar a espessura a ser considerada (governing thickness) para cada tipo de
construção. O Par. UCS-66(a)(1) e os “scketchs” da Fig. UCS-66.3 definem as espessuras a
serem consideradas em diversos casos.
UCS-66(b) Este parágrafo estabelece as bases redução da temperatura mínima de metal
quando a relação [ tr.E*/(tn-c) ] como definida na Fig. UCS-66.1, for menor que 1,0.
Este procedimento de redução da temperatura não será detalhado neste curso uma vez que sua
aplicação fica restrita a casos especiais onde este recurso possa representar economia relevante
do projeto.
UCS-66(c) – Nenhum teste de impacto é requerido para flanges de aço ferrítico conforme
Normas ASME/ANSI B16.5 ou ASME b16.47, quando usado à MDMT não inferior a –20 ºF ( -
29 ºC)

Março/ 2004 Parte B13 Página 1 de 3


VASOS DE PRESSÃO DETERMINAÇÃO DA MÍNIMA TEMPERATURA DE PROJETO DE
METAL (MDMT)

UCS-66(d) – Nenhum teste de impacto é requerido para materiais UCS com espessuras de 0,10
in (2,5 mm) ou menor. Tal isenção do teste para MDMT não inferior a – 55ºF ( -48ºC)
Para vasos ou componentes feitos a partir de tubo NPS 4 (DN 100) ou menor, teste de impacto
também não será requerido para MDMT não inferior a – 105 ºF
(-104 ºC), quando a espessura mínima em função da Tensão de Escoamento (SMYS) for
conforme tabela a seguir:

SMYS (ksi) Espessura (in)

20 até 35 0,237
36 até 45 0,125
46 e acima 0,100

O Par. UCS-67 e UCS-68 tratam do teste de impacto dos procedimentos de soldagem, que não é
objeto deste curso.
A seguir é apresentado Gráfico da Fig. UCS-66, bem como as Notas
através das quais se estabelece a curva a ser aplicada para cada material.

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VASOS DE PRESSÃO DETERMINAÇÃO DA MÍNIMA TEMPERATURA DE PROJETO DE
METAL (MDMT)

Março/ 2004 Parte B13 Página 3 de 3


VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO DA PRESSÃO DE TESTE

- Parte B14

CÁLCULO DA PRESSÃO DE TESTE:

TESTE HIDROSTÁTICO [ UG - 99 ( B ) ( H ) ]

Vasos projetados para pressão interna serão submetidos ao teste de pressão hidrostática a qual
em qualquer ponto do vaso será no mínimo igual a:

Por UG-99(b)
PTH = 1.5 ( Sa / S ) PMT ( Considerar a menor relação entre todos os materiais)

MAWP (PMT)

Conforme Nota 32 de rodapé do Par. UG-99


A Máxima Pressão de Trabalho (MAWP ou PMT) pode ser considerada como a mesma
pressão de projeto, quando os cálculos para se determinar a PMT não for feito.

PTH
(Pressão de Teste Hidrostático)

Exemplo: Material A-516-60 a 700 ºF (371 ºC) e


Pressão de Projeto de 228 psi (16 kg/cm²)

Tensão Admis. à Temper. Ambiente = (Sa) 15000 psi


Tensão Admis. à Temper. de Projeto = (S ) 14400 psi

PTH = 1.5 ( 15000/14400 ) 228 ====> PTH= 356 psi ( 25 kg/cm²)

Temperatura Mínima de Teste Hidrostático

Por UG-99(h)
A mínima temperatura de metal recomenda durante o Teste Hidrostático será igual
MDMT + 30 ºF

Considerando como exemplo que MDMT = 20 ºF

MTT = M.D.M.T. + 30
MTT = 20 + 30
MTT = 50oF

mas não necessita exceder a 120 oF

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VASOS DE PRESSÃO DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO DO
MATERIAL E DA ESPESSURA

- Parte B15

DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO DO


MATERIAL E DA ESPESSURA:

O resumo a seguir tem o objetivo de orientar o leitor sobre as considerações a


serem feitas em relação ao Tratamento Térmico de Alívio de Tensões após Soldagem,
entretanto para aplicação das regras não se dispensa a utilização do Código, o qual deve
ser sempre consultado.

ALÍVIO DE TENSÕES
O Alívio de Tensões é um tipo de Tratamento Térmico aplicado em Vasos de
Pressão que visa diminuir os níveis de tensões residuais devidas à soldagem, a dureza
nas zonas fundidas e termicamente afetadas, tensões provocadas por trabalho mecânico
(conformação a frio, etc.) e prevenção de corrosão sob tensão (CST) como por exemplo
para serviços com H2S (ácido sulfídrico) e H2 ( hidrogênio).
As variáveis mais significativas para o alívio de tensões são:
a) taxa de aquecimento
b) máxima temperatura imposta
c) tempo de permanência na temperatura máxima
d) taxa de resfriamento
Um gráfico típico de T.T.

temperatura

(c)
(b)
(a) (d)
tempo
CICLO TÉRMICO

Procedimento

O Código ASME VIII – Div.1 em seu Parágrafo UW-40 estabelece o


procedimento para o Tratamento Térmico após Soldagem. Nele são definidos por
exemplo a espessura que deve ser considerada no cálculo do ciclo térmico: numa solda
de topo, a espessura tomada não levará em consideração o reforço da mesma; para
soldas de filete considera-se a espessura da garganta; em reparos, a espessura do reparo,
etc..
Conforme UW-49 uma verificação da prática de Tratamento Térmico após
Soldagem dever ser aceita pelo Inspetor, para garantir que o mesmo foi corretamente
executado e que as temperaturas estão conforme os requisitos.

Março/ 2004 Parte B15 Página 1 de 4


VASOS DE PRESSÃO DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO DO
MATERIAL E DA ESPESSURA

REQUSITOS DE TRATAMENTO TÉRMICO APÓS SOLDAGEM


O Parágrafo UCS-56 estabelece os requisitos para Tratamento Térmico após Soldagem
para Aços Carbono.
Nele são estabelecidos o procedimento de cálculo para obtenção do Ciclo Térmico
conforme o material considerado em função do P-Number e G-Number constantes da Tabela
UCS-23 ou do ASME Sec. IX (QW-422); e da espessura envolvida, determinada conforme
UW-40.
Tendo-se o P-Nº e o G-Nº, recorre-se à respectiva tabela UCS-56.
Os seguintes requisitos devem ser observados em relação ao Tratamento Térmico de
Alívio de Tensões:
1- A temperatura do forno não deve ultrapassar 800 ºF (426 ºC), sem que o vaso esteja
em seu interior. Deve-se, para fins de regulagem do ciclo de aquecimento iniciar
este controle a partir dos 300 ºC (572 ºF)
2- A taxa de aquecimento não deve ser superior a 400 ºF/h dividido pela máxima
espessura considerada em polegada, mas em nunhum caso será menor que 400 ºF/h.
Durante o período de aquecimento não haverá variação de temperatura através da
porção do vaso que está sendo tratada de mais que 250 ºF (120 ºC) a cada 15 ft (4570
mm). Observar a localização dos termoelementos para o efetivo acompanhamento
destas condições.
3- Durante o tempo de permanência, a diferença máxima entre as temperatura
máximas e mínimas não poderá ser superior a 150 ºF (65 º) exceto onde a faixa é
limitada na Tabela UCS-56.
4- Durante o aquecimento e o período de permanência, a atmosfera do forno será
controlada de modo a evitar excessiva oxidação da superfície do vaso. Será evitada
ainda a incidência de chama direta sobre o vaso.
5- Acima de 800 ºF (426 ºC) a taxa de resfriamento deve ser de, no máximo,
500 ºF/h/polegada (260 ºC/h/polegada), mas em nenhum caso maior que 500 ºF/h.
6- Abaixo de 500 ºF (426 ºC) o vaso pode ser resfriado ao ar calmo, até a temperatura
ambiente.

Observações importante:
a) Independentemente da espessura, o tratamento térmico é mandatório quando o vaso
for projetado para serviço letal (UW-11), e quando o serviço, mesmo não sendo
letal, exigir o tratamento. Este requisito normalmente é especificado pelo usuário ou
seu agente por ocasião da compra do vaso.
b) Conforme Tabela UCS-56 (P-Nº 1 G-Nºs. 1,2,3) que corresponde a uma gama
enorme dos aços carbono, é mandatório o Tatamento Térmico de Alívio de Tensões
após Soldagem, para espessura maiores que 1.1/2”. Entre 1.1/4” e 1.1/2” o T.T.
poderá ser dispensado se durante a soldagem for feito pré-aquecimento a 200 ºF
(64 ºC)
c) A Tabela UCS-56.1 permite calcular o ciclo térmico a temperatura menor que as
estabelecidas na Tabelas UCS-56, prologando-se o tempo de permanência (patamar
no gráfico), entretanto deve-se observar que em alguns casos particulares, como por
exemplo nos casos de baixa temperatura, esta prática não é permitida.
d) Na Tabela UCS-56 podemos ainda verificar os casos em que o tratamento térmico
não é mandatório, como por exemplo se um vaso já foi tratado termicamente e há a
necessidade de se efetuar uma solda de groove ou filete não maior que ½”, esta
pode ser executada sem a necessidade de se aplicar novo tratamento térmico ao
vaso.

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VASOS DE PRESSÃO DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO DO
MATERIAL E DA ESPESSURA

EXEMPLO DA TABELA UCS-56

TABELA UCS-56.1

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VASOS DE PRESSÃO DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO DO
MATERIAL E DA ESPESSURA

Março/ 2004 Parte B15 Página 4 de 4


VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM
FUNÇÃO DO TRABALHO DE CONFORMAÇÃO

- Parte B16

CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM


FUNÇÃO DO TRABALHO DE CONFORMAÇÃO:

CRITÉRIOS DE UCS-79
O trabalho de conformação principalmente dos cilindros do corpo e bocais e dos
tampos abaulados, introduzem tensões devidas ao alongamento e compressão das fibras
do material. Quando esse trabalho é muito severo pode haver necessidade se proceder
um alívio de tensões na peça após conformada.
O parágrafo UCS-79 do Código trata desse assunto.
a) As seguintes regras são aplicadas em adição às regras gerais de conformação
dadas em UG-79.
b) Chapas de aço carbono e baixa liga não serão conformadas a frio por
pancada
c) Chapas de aço carbono e baixa liga podem ser conformadas por pancadas à
temperatura de forjamento garantindo-se que a pancada não deforme
prejudicialmente a chapa e que esta seja subseqüentemente tratada após
soldagem.
d) Seções do casco de vasos, tampos e outras partes de pressão em aços
carbono e baixa liga fabricadas por deformação a frio, serão tratadas
posteriormente (veja UCS – 56) quando o alongamento da fibra estrema for
maior que 5% à partir da condição “as rolled” e qualquer das seguintes
condições existirem :

1) O vaso conterá substâncias letais, líquidas ou gasosas (veja VW – 2).


2) O material requer teste de impacto.
3) A espessura da peça antes da deformação a frio excede 16 mm.
4) A redução por deformação a frio da espessura “as rolled” for maior que
10%.
5) A temperatura do material durante a conformação esteja na faixa de
250 ºF a 900 ºF (120°C à 480°C. ).

Para materiais P. Nº1, grupos Nº1e 2 o alongamento extremo da fibra pode


chegar até a 40% quando não existir nenhuma das condições listadas acima em (1)
até (5).
O alongamento da fibra extrema será determinada pelas seguintes fórmulas :

Para curvatura dupla (por ex. : fundos)


% alongamento da fibra extrema =

75  R f 
= 1 − 
R f  Ro 

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM
FUNÇÃO DO TRABALHO DE CONFORMAÇÃO

Para curvatura simples (por ex. : cilindros)


% alongamento da fibra extrema =

50  R f 
= 1 − 
R f  Ro 

onde,

t = espessura da chapa, in
Rf = raio final da linha de centro, in
Ro = raio original da linha de centro (igual a infinito para chapa plana), in

Nota: A unidade pode ser qualquer unidade de comprimento desde que seja
mantida a coerência, foi indicada em polegada para manter a conformidade com o
Código.

e) Quando seções de casco de vasos, fundos, ou outras partes de pressão de


aços carbono ou baixa liga forem conformados a frio por outros que não o fabricante
do vaso, a certificação requerida indicará se a parte foi ou não a tratada
termicamente após conformação.

REGRA PRÁTICA

Nas fórmulas acima o valor de Ro pode ser sempre considerado infinito ( ∞ ), uma vez
que a condição original da chapa é sempre plana (as-rolled).
Assim sendo a relação Rf / R0 resultará em 0 (zero), fazendo que segundo fator da
equação resulte na unidade (1)

 Rf 
1 −  =1
 R0 
Sabendo-se que o parâmetro para o alongamento da fibra externa é 5%, podemos
determinar o fator multiplicativo da espessura original cujo produto resultará no raio mínimo da
parte conformada, abaixo do qual teremos um alongamento superior aos 5%.
Então, para curvatura dupla (por ex. : fundos), temos:
75t 75t
5= Rf = = 15t
Rf 5
Similarmente, para curvatura simples (por ex. : cilindros), temos

50t 50t
5= Rf = = 10t
Rf 5
O Tratamento Térmico motivado pela conformação pode ser executado em
separado antes da montagem do vaso ou após sua montagem. Isto significa que se um
equipamento como um todo já tem previsão de Tratamento Térmico de Alívio de
Tensões após Soldagem, por UCS-56 ou por outro motivo, e requer Tratamento
Térmico por conformação por UCS-79, ele pode sofrer um único Tratamento Térmico
após a sua montagem.

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM
FUNÇÃO DO TRABALHO DE CONFORMAÇÃO

EXEMPLO

Dado um tampo torisférico :


r= 90 mm, L=430 mm, Di=520 mm, Material A-285-C, espessura 12,5mm, com perda na
conformação prevista em 2,5mm .
Problema:
Determinar a necessidade de tratamento térmico por conformação conforme UCS-79.

Solução:
Raio mínimo abaixo do qual o alongamento da fibra externa é maior que 5% =
15t = 15 x 12,5 = 187,5 mm
Raio do tampo igual a 90 mm é menor que 187,5 mm, portanto o alongamento da fibra
externa é maior que 5%.
Para que o tratamento térmico seja requerido é necessários que além do alongamento de
fibra ser maior que 5%, ocorra pelo menos uma das cinco situações relacionadas no texto acima.
Para efeito de exemplo consideraremos que as situações 1, 2, 3 e 5 não ocorrem.
A condição 3 necessita ser verificada:
Porcentagem da perda teórica de espessura na conformação:
2,5 / 12,5 x 100 = 20%
Portanto é maior que 10%, levando a concluir que Tratamento Térmico é
requerido neste caso.
Como a perda teórica na conformação geralmente não atinge , na prática, o valor
previsto, podemos determinar qual a espessura mínima após conformação, abaixo da qual
Tratamento Térmico será requerido:
12,5 x 0,9 = 11,25 mm
Isto implica em dizer que se a espessura após conformação for menor que 11,25 mm
Tratamento Térmico será requerido. Caso contrário ela for igual ou maior que 11,25 mm
Tratamento Térmico não será requerido porque mesmo que o alongamento de fibra externa seja
maior de 5% a redução de espessura não é maior que 10%.
Esta informação, quando aplicável, pode constar do desenho de projeto do tampo,
deixando a decisão sobre a execução ou não do Tratamento Térmico, para ser tomada após a
inspeção do tampo, quando então os valores reais das dimensões serão conhecidos.

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13

- Parte B17

NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13

OBJETIVO
Este capítulo tem por objetivo apresentar uma noção geral sobre a Norma
Regulamentadora NR-13, dando ênfase ao enquadramento/classificação de Vasos de Pressão.
A Norma regulamenta também Caldeira à Vapor que não é o objetivo deste curso.

NORMAS REGULAMENTADORAS
As Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V. Título II, da Consolidação da Leis
do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho foram aprovadas pela Portaria nº
3.214 de 08 de Junho de 1978, publicada no DOU de 06-07-1978.
Trata-se de um conjunto de 28 (vinte e oito) Normas numeradas de NR-1 até
NR-28.
De acordo com o disposto na NR-1 (DISPOSIÇÕES GERAIS) :
item 1.1- “As Normas Regulamentadoras – NR, relativas à segurança e medicina do trabalho,
são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
item 1.1.1 – As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras NR aplicam-se, no que
couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresa que lhes tomem o serviço e aos
sindicados representativos das respectivas categorias profissionais.

NORMA REGULAMENTADORA NR-13


Dentre o elenco de Normas Regulamentadoras – NR, encontra-se a NR-13
(CLADEIRAS E VASOS DE PRESSÃO)
Esta Norma teve sua redação alterada pela Portaria nº 23 de 27-12-1994, publicada pelo DOU
de 28-12-1994 e republicada no DOU de 26-4-1995, onde basicamente se estabelece novos
prazos para adaptação do empregadores e as penalidades respectivas conforme previstas na
NR-28 (FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES)

PRINCIPAIS TÓPICOS DA NORMA


A parte da Norma relativa a Vasos de Pressão se inicia no item 13.6
Segue abaixo os principais tópicos com a exigências mais importante da Norma que devem ser
estudadas e observadas.

1. Verificar a aplicabilidade da Norma NR-13 ao equipamento que está sendo analisado,


conforme Anexo III e se for o caso determinar a classificação da Categoria do Vaso de
Pressão, conforme anexo IV.
2. Afixar em local de fácil acesso e bem visível a placa de identificação indelével, com no
mínimo,as seguintes informações :
2.1 fabricante
2.2 número de identificação
2.3 ano de fabricação
2.4 pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13

2.5 pressão de teste hidrostático


2.6 código de projeto e ano de edição.
3. Fazer constar em local visível, a categoria do vaso, conforme Anexo IV, e seu número ou
código de identificação.
4. Todo vaso de pressão deve possuir, no estabalecimento onde estiver instalado, a seguinte
documentação devidamente atualizada:
4.1 “Prontuário do Vaso de Pressão”, a ser fornecido pelo fabricante
4.2 “Registro de Segurança”
4.3 “Projeto de Instalação”
4.4 “Projeto de Alteração ou Reparo”
4.5 “Relatórios de Inspeção”
5. Quando inexistente ou extraviadao, o ‘Prontuário do Vaso de Pressão” deve ser
reconstituido pelo proprietário, com responsabilidade técnica do fabricante ou de
“Profissional Habilitado”
6. Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias “I” ou “II”deve possuir manual de
instrução próprio ou instruções de operação contidas no manual de operação da unidade
onde estiver instalado, em língua portuguesa e de fácil acesso aos operadores.
7. a operação de unidades que possuam vasos de pressão de categoria “I” ou “II” deve ser
efetuada por profissional com “Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de
Processo”
8. Todos os reparos ou alterações em vasos de pressão devem respeitar o respectivo código de
projeto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere :
8.1 materiais
8.2 procedimentos de execução
8.3 procedimentos de controle de qualidade
8.4 qualificação e certificação de pessoal
9. Sempre que as condições de projeto forem modificadas ou forem realizados reparos que
possam comprometer a segurança, “Projetos de Alteração ou Reparo” deve ser concebido e
aprovado por “Profissional Habilitado”
10. Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeção de segurança inicial, periódica e
extraordinária de acordo com Norma NR-13

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13

ANEXO III - APLICABILIDADE

OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo levantar dados e analisar a aplicabilidade da Norma
Regulamentadora NR-13 a um determinado equipamento.

DADOS NECESSÁRIOS
PRESSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO ( INTERNA)
P = ___________ kpa
P = ___________ Mpa

CONDIÇÃO DE VÁCUO [ Anexo IV item 1.2.1 ]


Pe = __________ Mpa

FLUÍDO
Denominação:________________________________________________

Classe “A’:
Inflamáveis, combustíveis com temperatura igual ou superior a 200 ºC
Tóxico com limite de tolerância <= 20 ppm
Hidrogênio
Acetileno

Classe “B’:
Combustívisl com temperatura menor de 200 ºC
Tóxico com limite de tolerância > 20 ppm

Classe “C’:
Vapor de água
Gases asfixiantes simples
Ar comprimido

Classe “D’:
Água
Outros fluídos não enquadrados nas classes acima,
com temperatura superior a 50 ºC

DIMENSIONAL DO EQUIPAMENTO
Diâmetro Interno = ___________ mm
Comprimento LT/LT = ___________ mm
Volume do cilindro = ___________ m³
Volume do tampo 1 = ___________ m³
Volume do tampo 2 = ___________ m³
Volume geométrico interno = ____________ m³

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13

ENQUADRAMENTO NA NR-13 [ ANEXO III ]

a) A Norma Regulamentadora NR-13 é aplicável a qualquer vaso em que:

P.V > 8 ===> P = _______ kpa x V= ________ m³ = ________ , incluindo:

permutador de calor
vasos de pressão ou partes sujeitas a chama direta que não estejam dentro do
escopo de outras NRs, nem do item 13.1 da NR13
vasos de pressão encamisados, incluindo refervedores e reatores
autoclaves e caldeiras de fluído térmico que não o vaporizem
vasos que contenham fluídos da classe “A”, especificados no Anexo IV,
independente das dimensões e do produto “P.V”

b) A Norma Regulamentadora NR-13 não se aplica aos seguintes equipamentos:


cilindros transportáveis, vasos destinados ao transporte de produtos,
reservatórios portáteis de fluído comprimido e extintores de incêndio;
os destinados a ocupação humana;
câmara de combustão ou vasos que façam parte integrante de máquinas
rotativas ou alternativas, tais como bombas, compressores, turbinas, geradores, motores,
cilindros pneumáticos e hidráulicos e que não possam ser caracterizados como equipamentos
independentes;
dutos e tubulações para condução de fluído;
serpentina para troca térmica;
tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de fluídos não
enquadrados em normas e códigos de projeto relativos a vasos de pressão;
vaso com diâmetro interno inferior a 150 (cento e cinqüenta) mm para
fluídos da classe “B”, “C” e “D”, conforme especificado no Anexo IV

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13

ANEXO IV - CLASSIFICAÇÃO
Para efeito da Norma NR-13 os Vasos de Pressão são classificados em categorias segundo o
tipo de fluído e o potencial de risco.

CLASSE DE FLUÍDO [ ITEM 1.1 ]


Com base na informação sobre o fluído já determinado nos “Dados Necessários” indicar a
classe de fluído:

Classe “A” Classe “B” Classe “C” Classe “D”

GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO [ ITEM 1.2 ]


Com base nas informações constantes nos “Dados Necessários” e no item 1.2 do Anexo IV,
determinar o grupo de potencial de risco:

P= ________ Mpa x V=_______ m³ = _________

Grupo 1 P.V >= 100


Grupo 2 P.V < 100 e P.V >= 30
Grupo 3 P.V < 30 e P.V >= 2,5
Grupo 4 P.V < 2,5 e P.V >= 1
Grupo 5 P.V < 1

[ Item 1.2.1 ] Vasos que operam sob condição de vácuo deverão enquadrar-se nas seguintes
categorias:
Categoria I – para fluidos inflamáveis ou combustíveis
Categoria V – para outros fluidos

CLASSIFICAÇÃO DA CATEGORIA [ ITEM 1.3 ]

Em função da classe de fluído e do grupo de potencial de risco determinar a Categoria


utilizando a tabela “Categoria de Vasos de Pressão” do Anexo IV.

De acordo com a Norma Regulamentadora NR-13, o equipamento tem a seguinte classificação.

CATEGORIA ______ (Classe ______ , Grupo _______)

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE O CÁLCULO DO SUPORTE TIPO SELA

- Parte B18

NOÇÕES GERAIS SOBRE O CÁLCULO DO SUPORTE TIPO SELA

INTRODUÇÃO

O método de projeto de suportes para vasos horizontais são baseados numa análise
apresentada em 1951 por L.P.Zick. O ASME publicou o trabalho do Zick, no “Pressure Vessel
and Piping Design” com o título “ Stresses in Large Cylindrical Pressure Vessels on Two
Saddle Supports”, como uma prática recomendada. O API Standard 2510 também se refere a
análise do Zick. O “British Standard” 1515 adotou o método com pequenas modificações . O
trabalho do Zick tem sido também usado em diferentes estudos publicados em livros e várias
publicações técnicas.
O método aqui apresentado é baseado na análise revisada do “Pressure Vessel and
Piping; Design and Analysis, ASME, 1972”.
Um vaso horizontal sobre suporte tipo sela atua como uma viga, devendo ser
considerado o seguinte:
1. As condições de carga são diferentes para o vaso cheio ou parcialmente carregado.
2. As tensões no vaso variam de acordo com o ângulo de contato da sela.
3. A carga devida ao peso do vaso deve ser combinada com outras cargas

CARGAS

1. Reação das selas. É recomendado considerar o vaso completamente cheio de água.

2. Pressão Interna. Sendo que a tensão longitudinal no vaso é somente a metade da


circunferencial, aproximadamente a metade da espessura da chapa usada é disponível para
resistir a carga devida ao peso.

3. Pressão Externa. Se o vaso não é projetado para vácuo total porque o vácuo ocorre somente
acidentalmente, uma válvula de alívio de vácuo será providenciada especialmente quando a
saída do vaso está conectada a uma bomba.

4. Carga de vento. Vasos compridos com t/r muito pequeno estão sujeitos a distorções devidas
à carga de vento. De acordo com o Zick “ experiência indica que um vaso projetado para 1
psi de pressão externa pode ser suficiente para resistir cargas externas encontradas nos
serviços normais”

5. Carga de Impacto. A experiência mostra que durante o transporte cargas de impacto podem
causar danos ao vaso. Estas circunstâncias devem ser consideradas, quando do projeto da
largura da sela e do dimensionamento das soldas.

LOCALIZAÇÃO DAS SELAS

O uso de somente duas selas é preferível tanto estática como economicamente em


relação a sistemas de múltiplos suportes. Isto torna-se mais verdade se for necessário o uso de
anel de reforço. A localização das selas é alguma vezes determinadas pela localização de
aberturas, bombas, etc., na parte inferior do vaso. Se esse não for o caso, então as selas podem

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE O CÁLCULO DO SUPORTE TIPO SELA

ser num local estatisticamente ótimo. Vasos de parede fina e de grande diâmetro são melhores
suportados próximo dos tampos, de tal forma a utilizar o efeito reforçante dos mesmos. Vasos
de parede espessa são melhores suportados onde a máxima tensão longitudinal de flexão na sela
é aproximadamente igual à tensão longitudinal no meio do vão. Este ponto varia de acordo com
o ângulo de contato da sela. A distância entre alinha de tangente do tampo e a sela , em nenhum
caso será maior que 0,2 vezes o comprimento do vaso (LT/LT).
O mínimo ângulo de contato sugerido pelo ASME é de 120 º (G-6), exceto para vasos
muito pequenos1. Para cilindros sob pressão externa o ângulo de contato é mandatoriamente
limitado ao mínimo de 120º pelo Código ASME [ UG-29 ]

TENSÕES

Vasos suportados por sela estão sujeitos a:

1. Tensão longitudinal de flexão


2. Tensão tangencial de cisalhamento
3. Tensão circunferencial.

PROCEDIMENTO

Nas folhas seguintes é apresentado um procedimento para cálculo das Tensões de Vasos
com Duas Selas retirado diretamente do “ PRESSURE VESSEL HANDBOOK - EUGENE F. MEGYESY –
4th. Ed”, 1978.
Trata-se de procedimento compacto, acompanhado das tabelas pertinentes e de um
exemplo numérico.

Errata

O texto referente à CIRCUMFERENTIAL STRESS ( Tensão Circunferencial) deve ser


revisado para :
“ ... provided the wear plate extendes R/10 above the horne of the saddkem and the width of de
wear plate equals at least b + 1,56 √Rts , where b is the width of saddle”
Isto implica que a espessura da chapa de reforço (wear plate) pode ser somada a
espessura do casco para o cálculo da tensão circunferencial desde que atenda as dimensões
mínimas: (a) se extenda em R/10 além da extremidade de contato da sela e (b) tenha uma
largura mínima de b + 1,56 √Rts.

1
Esta informação fazia parte do parágrafo UA-190 substituído nas novas edições pelo Appendix “G”

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VASOS DE PRESSÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE O CÁLCULO DO SUPORTE TIPO SELA

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO

- Parte B19

CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE


SEGURANÇA OU ALÍVIO

VÁLVULAS DE ALÍVIO E DE SEGURANÇA

A finalidade principal de uma válvula de segurança / alívio é a proteção de vidas


e equipamentos, evitando aumentos de pressão além dos limites perigosos.
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO DEVEM SER
DIMENSIONADAS, ESCOLHIDAS, MANUSEADAS, INSTALADAS E
MANTIDAS COM O MÁXIMO CUIDADO COMO QUALQUER OUTRO
INSTRUMENTO DE PRECISÃO.
Uma válvula de segurança / alívio é um dispositivo auto-operado, que usa a
energia do próprio fluído que controla, para sua operação.
Em princípio deve atender a três funções básicas, de forma confiável e precisa:
1- abrir a uma pressão pré determinada
2- descarregar a VAZÃO previstas em seu dimensionamento, na sobrepressão
permitida.
3- fechar dentro do diferencial de alívio permitido, com a vedação inicial.

DEFINIÇÕES

VÁLVULA DE SEGURANÇA [ UG-126 – Nota 43 ]


É um dispositivo automático de alívio de pressão, atuada pela pressão estática na
entrada e caracterizada pela abertura instantânea (pop action). Isso ocorre quando o fluído é
vapor ou gás.

VÁLVULA DE ALÍVIO [ UG-126 – Nota 43 ]


É um dispositivo automático de alívio de pressão, atuada pela pressão estática na
entrada e que se abre à medida que a pressão aumenta, acima da pressão de ajuste, o que ocorre
no trabalho com líquidos.

VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO


É a válvula que opera com vapor / gás e líquido, simultaneamente.

PRESSÃO DE AJUSTE
É a pressão de entrada, para a qual a válvula foi calibrada para abrir:
a) Numa Válvula de Segurança (vapor / gás) a pressão de ajuste é o ponto
de explosão (“pop”) ou seja, abertura instantânea.
b) Numa Válvula de Alívio, que opera com líquidos, a pressão de ajuste é
ponto no qual a válvula inicia a descarga.

PRESSÃO DE OPERAÇÃO
É a pressão de “trabalho” do processo em condições normais (vaso, linha,
caldeira, etc.)

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO

SOBREPRESSÃO
É a porcentagem acima da pressão de ajuste na qual a válvula terá atingido sua
capacidade total de descarga

ACÚMULO
É o aumento de pressão acima da pressão de ajuste, durante a descarga da
válvula
É o mesmo que Sobrepressão, quando a válvula está ajustada para a Pressão
Máxima Admissível de Trabalho (PMAT|).

CONTRA-PRESSÃO
É a pressão estática existente na saída de uma válvula de alívio, devida à pressão
no sistema de descarga.
Os efeitos da contra-pressão na válvula podem resultar em mudança de pressão
de ajuste, diminuição da capacidade de alívio e instabilidade dinâmica.
A Contra-Pressão pode ser Desenvolvida ou Superimposta :
DESENVOLVIDA – É a pressão gerada na saída da válvula, causada
pelo fluxo do fluído na linha de descarga.
SUPERIMPOSTA - É a pressão estática existente na saída da válvula no
momento da descarga, como resultado de outras fontes de pressão no mesmo sistema,
como por exemplo, um coletor que recebe a descarga de diversas válvulas e com um
comprimento razoável para levar a descarga até um ponto desejado.

DIFENRENCIAL DE ALÍVIO
É a pressão abaixo da pressão de ajuste em que a válvula mantém o disco aberto
e com escape de fluído durante o processo de fechamento da mesma, quando a pressão
começa a abaixar e atinge o ponto de abertura.
Conforme UG-131(3)(a) o diferencial de alívio não excederá 5% ou 3 psi o que
for maior.
A Seção I especifica 4% para válvulas de caldeiras.
Algumas válvulas possuem o recurso de se fazer a correção do diferencial de
alívio.

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO

PRESSÃO DE AJUSTE
O Parágrafo UG-134 do Código estabelece os critérios para ajuste do
dispositivo de alívio de pressão.
a) Quando um único dispositivo de alívio de pressão é usado, ele será ajustado
para operar a uma pressão não excedendo a PAMT do vaso. Quando para a
capacidade requerida é prevista mais de um dispositivo, somente um deles
necessita ser ajustado para a PMAT ou abaixo dela e o dispositivo adicional
pode ser ajustado para abrir a uma pressão mais alta mas nunca acima de 105
% da PMAT, exceto como previsto em (b) abaixo
b) Dispositivo permitido por UG-125(c)(2) como proteção contra pressão
excessiva causada por explosão devida ao fogo ou outra fonte externa de
calor, será ajustada para operar a uma pressão não excedente a 110% da
PMTA do vaso.
Se tal dispositivo é usado para atender aos requisitos UG-125(c) e UG-
125(c)(2), o mesmo deverá ser ajustado para operar no máximo à PMAT do
vaso.
c) A pressão de ajuste de qualquer dispositivo de proteção deverá incluir os
efeitos da coluna de líquido e da contra pressão.
d) (1) A tolerância da pressão de ajuste para válvula de alívio, não excederá ±2
psi, para pressão até 70 psi e ±3 psi para pressão acima de 70 psi, exceto
casos incluídos em (d)(2) abaixo
(2) A tolerância da pressão de ajuste para válvula de alívio a qual obedece
aos requisitos de UG-125(c)(2) deverá estar dentro de –0%, +10%

SOBREPRESSÃO
As regras estabelecidas em UG-125 devem ser interpretadas como sendo os
limites de sobrepressão admissíveis nas diversas situações.
Os seguinte valores devem ser adotados conforme aquela parágrafo:
ar e gases :
10 % acima da PMAT ou 3 psi o que for maior [UG-125(c)]
vapor (linha) :
10 % acima da PMAT ou 3 psi o que for maior
vaso exposto ao fogo :
21 % acima da PMAT [ UG-125(c)(2)]
líquidos :
10 % acima da PMAT ou 3 psi o que for maior
múltiplas válvulas :
16 % acima da PMAT ou 4 psi o que for maior [UG-125(c)(1)]

Para Caldeiras a Vapor considerar:


vapor (caldeira) :
3 % (ASME Sec. I)

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO

Diferentemente da Pressão de Ajuste (UG-134) a Sobrepressão determina o limite de pressão


que é admitido de ser atingido quando a válvula está atuando em sua máxima capacidade.
De modo geral podemos observar que a sobrepressão, todos os casos, é de
aproximadamente 10% acima da pressão de ajuste, senão vejamos :

Pressão de Ajuste em Sobrepressão em Sobrepressão em


Caso relação à PMAT relação à PMAT relação à
[ UG-134 ] [ UG-125 ] Pressão de Ajuste

Válvula Simples PMAT PMAT + 10% 10%


ou 3 psi (o maior)
Múltiplas Válvulas PMAT + 5% PMAT + 16% 11%
ou 4 psi (o maior)
Condição de Fogo PMAT + 10% PMAT + 21% 11%

CAPACIDADE DA VÁLVULA

A capacidade de uma válvula de segurança/alívio além de outros dados exigidos pelo


Código, deve estar estampada na placa de identificação da mesma, conforme UG-129:
a) lb/hr de vapor saturado
b) gal/min de água a 70 ºF
c) SCFM (Standard metro cúbico a 60ºF e 14,7 psi) de ar
d) lb/min de ar
e) adicionalmente a um dos fluídos especificados acima, o Fabricante da
Válvula pode indicar a capacidade para outros fluídos (ver Apêndice 11)

Atenção deve ser dada ao se comparar a Capacidade requerida com a Capacidade


estampada na Válvula. Mesmo que o fluído de teste especificado (vapor saturado, ar, gás natural
ou água) seja o igual ao fluido de operação do vaso há de se verificar as unidades de medidas e
fazer, se necessário, as devidas conversões para equalização das mesmas, antes da comparação
propriamente dita.
Quando o fluído (vapor ou ar) indicado na placa da válvula é diferente daquele em que o
vaso vai operar, deve ser feita a Conversão da Capacidade para Válvulas de Segurança
conforme Apêndice 11 [UG-129(b) ]

CONVERSÃO DA CAPACIDADE PARA VÁLVULAS DE SEGURANÇA [ APP. 11 ]

A capacidade de uma válvula de segurança / alívio em termos de uma gás ou vapor


diferente daquele em que a válvulas foi oficialmente calibrada será determinadas pela aplicação
das seguintes fórmulas:

Para VAPOR:
Ws = 51.5KAP

Para AR:

M
Wa = CKAP
T
C = 356; M = 28.97
T = 520 ºK, quando Wa é a capacidade
. . padrão

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO

Para qualquer GÁS ou VAPOR:

M
W = CKAP
T
onde:

Ws = capacidade, (lb/hr) de vapor


Wa = capacidade, convertida para lb/hr de ar à temperatura de entrada de 60 ºF
W = fluxo de qualquer gás ou vapor, ( lb/hr)
C = constante para o gás ou vapor, o qual é função da relação entre calor
específico k = cp / cv
K = coeficiente de descarga [ver UG-131(d) e (e) ]
A = área do orifício de descarga da válvula, em (ft²)
P = pressão de ajuste x 1,10 + pressão atmosférica, em (psia)
M = peso molecular
T = temperatura absoluta na entrada ( ºF + 460)

Estas fórmulas podem também serem usadas quando o fluxo requerido de qualquer gás
ou vapor é conhecido e é necessário computar a capacidade padrão em termos de vapor ou ar
Conhecendo-se a capacidade padrão oficial de uma válvula a qual está estampada sobre
a mesma, é possível determinar o valor de KA por qualquer das fórmulas apresentadas acima,
nos casos em que os valores individuais desses termos não são conhecidos:

Capacidade oficial em termos de Vapor Capacidade oficial em termo de Ar

Ws Wa T
KA = KA =
51.5 P CP M

Este valor de KA é então substituido na fórmula acima para determinar a capacidade da


válvula de segurança em termos do novo gás ou vapor

Para vapores onde o valor de “C” não é conhecido o valor conservativo de k = 1,00 e
C=315 tem sido comumente usado.

Março/ 2004 Parte B19 Página 5 de 7


VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO

TABELA DA CONSTANTE “C”

TABELA DA CONSTANTE “C” PARA GÁS OU VAPOR EM FUNÇÃO DA


RELAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO k = cp / cv

k Constante k Constante k Constante


C C C
1,00 315 1,26 343 1,52 366
1,02 318 1,28 345 1,54 368
1,04 320 1,30 347 1,56 369
1,06 322 1,32 349 1,58 371
1,08 324 1,34 351 1,60 372
1,10 327 1,36 352 1,62 374
1,12 329 1,38 354 1,64 376
1,14 331 1,40 356 1,66 377
1,16 333 1,42 358 1,68 379
1,18 335 1,44 359 1,70 380
1,20 337 1,46 361 2,00 400
1,22 339 1,48 363 2,20 412
1,24 341 1,50 364 ...... .......

TABELA DE PESOS MOLECULAR

TABELA DE PESOS MOLECULAR DE ALGUNS GASES E VAPORES

Ar 28,97 Freon 22 86,48


Acetileno 26,04 Freon 114 170,90
Amônia 17,03 Hidrogênio 2,02
Butano 58,12 Sulfeto de Hidrogênio 34,08
Dióxido de Carbono 44,01 Metano 16,04
Cloro 70,91 Cloreto Metílico 50,48
Etano 30,07 Nitrogênio 28,02
Etileno 28,05 Oxigênio 32,00
Freon 11 137,371 Propano 44,09
Freon 12 120,9 Dióxido Sulfuroso 64,06

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO

EXEMPLO DE APLICAÇÃO:

Dados:
É requerido o alívio de 1000 lb/hr de amônia em um vaso de pressão a 150 ºF
Problema:
Qual a capacidade total requerida em libras de vapor por hora para a mesma
pressão de ajuste.
Solução:
Para amônia aplicar a seguinte fórmula:

M
W = CKAP
T
Pelos dados fornecidos o fabricante e o usuário concordam em usar o valor
k=1,33, portanto C=350

17,03
1000 = 350 KAP
460 + 150
KAP = 17,10

Para vapor:

Ws = 51.5KAP = 51,5 x 17,10

Ws = 880 lb/hr
Para ar:

M
Wa = CKAP
T

M 28,97
Wa = CKAP = 356 x17,10 =
T 460 + 150
Wa = 1326 lb/hr

Concluindo temos que para aliviar 1000 lb/hr de amônia a 150 ºF, a pressão de
ajuste estamplada na placa da válvula de segurança ser adota deverá ser igual ou maior
que:
a) 880 lb/hr para válvula com capacidade ajustada em termos de vapor.
b) 1326 lb/hr para válvula com capacidade ajustada em termos de ar.

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA A VERIFICAÇÃO DINÂMICA EM FUNÇÃO DE
EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

- Parte B20

CÁLCULO PARA VERIFICAÇÃO DINÂMICA EM FUNÇÃO EQUIPAMENTOS


MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM VIBRAÇÃO AO MESMO

INTRODUÇÃO
Em caso de vasos de pressão sobre o qual é instalado alguma máquina que tenha
mecanismos em movimento, é importante assegurar que a vibração por ela causada
fiquem em níveis aceitáveis de modo a não causar danos. A maior parte das vibrações
são produzidas por desalinhamento do motor com a parte rotativa da máquina, por
fundações inadequadas, etc..
Para os objetivos deste tipo de verificação em vasos de pressão serão analisados
a possibilidade de ressonância do sistema sob o ponto de vista do vaso, analise da região
do vaso em contato com suporte da máquina e análise das soldas desses suporte com o
vaso.
As cargas consideradas para verificação das tensões no casco bem como da
resistência das soldas incluem a carga estática e a carga dinâmica atuantes.
Encontramos nas literaturas de resistência dos materiais e de engenharia civil
para fundação de máquinas, subsídios para fundamentação desta análise.

ROTEIRO
Os passos para realização da análise se resume no seguinte:
1- Determinar as cargas estáticas atuantes
a) peso do vaso em operação
b) peso do vaso vazio
c) localização e peso devido máquina montada sobre o vaso

2- Obter o valor da freqüência de vibração induzida pela máquina montada


sobre o vaso ou:
a) aceleração da vibração [ em número de “g” ]
. [ g = aceleração da gravidade = 9,8 m/s² ]
b) velocidade da vibração [ em (cm / s) ]
d) amplitude da vibração [ em ( µ ) ]
e) ponto de medição [ eixos X, Y & Z ]
3- Determinar a freqüência gerada pela máquina
4- Determinar o valor da freqüência natural do vaso para cada condição de
serviço:
a) cargas de operação & temperatura ambiente
b) cargas em vazio & temperatura ambiente
c) cargas de operação & temperatura de projeto
d) cargas em vazio & temperatura de projeto
5- Calcular a faixa de freqüência crítica para cada condição de serviço
6- Verificar se a freqüência gerada pela máquina está fora da faixa crítica.
7- Determinar a Carga Estática Equivalente para fins de verificação das soldas
e das tensões sobre o casco.

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA A VERIFICAÇÃO DINÂMICA EM FUNÇÃO DE
EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

EXEMPLO
A seguir é apresentado um exemplo prático de aplicação da sistemática proposta .
No exemplo não foram verificadas as tensões localizadas no casco, uma vez que por
comparação com o cálculo da sela, podia-se concluir que as mesmas eram muito baixas não
justificando a execução do referido cálculo.
O caso do exemplo foi gerado originalmente em Inglês.

General
A key feature of screw compressor dinamics, its revolving mechanism, ensures that
vibration is well bellow that of the reciprocating compressor . Most vibration produced
problems stem from poor compressor/ motor alignment, weak fundations or imprefect
frames .

Maximum permissible vibration at the test base

DESCRIPTION MAX. PERMISSIBLE VALUE


Vibration acceleration ( 5 ~ 1000 Hz ) 2 g ( g = 9.8 m sec2 )
Vibration speed (20 ~1000 Hz ) 0.8 cm / sec
Amplitude of vibration ( 20 ~200 Hz ) 20µ ( 20 / 1000 mm )
Note:
(1) The above values are common for all models
(2) Compressor load : 100%
(3) Revolution : 2950 RPM
(4) Measuring points: X, Y & Z axes

Freguency of system
→ fs = 8000 (µ/sec) / 20 µ = 400 cycles / sec

Natural frequency of vibration of vessel (Ref. 10)

Case “1b” : Uniform beam, both ends simply supported. Uniform load w per unit length plus a
center load W.
6.93
fn = ................. * [ E I g / ( Wl 3 + 0.486 wl 4 )
2* π

Moduls of Elasticity ( E ) [ ASME II-D (TAB-TM-1)]

E = 29.5 E+6 PSI ( at atmospheric temperature ) E = 28.8 E+6 PSI ( at design temperature )

Moment of inertia ( I )
I = π / 64 ( D4 + d4 ) D = 24 ” ( 610.0 mm )
I = 1937.4 in4 d = 23.252” ( 590.6 mm )

Gravitational acceleration ( g )
g = 9.81 m/ sec2 ⇒ 386.4 in / sec2

Center load ( w )
electrical motor 400 CV : 980 KG
screw compressor : 700 KG
________________________
TOTAL CENTER LOAD W= 1680 KG = 3704 lb

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EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

Support to support length ( l )

l = 1700 mm ( 66.929 ”)

Uniform distributed load ( w )

OPERATION : EMPTY:
Vessel in operation = 2531 lb Empty vessel = 2187 lb
Motor and machinery on vessel = 3704 lb Motor and machinery on vessel = 3704 lb
Total = 6235 lb Total = 5891 lb

w1 = 6235 lb / 66.929” = 93.16 lb / in - operation


w2 = 5891 lb / 66.929” = 88.02 lb / in - empty ( without lubricant oil at oil separator )

Natural frequency ( fn )
CRITICAL RANGE OF FREQUENCY
[ Ref. 9.1 ]
0.5. fn 1.5 . fn
fn1 = ( atmosph. temp. & operation) = 115 cycles / sec 58 cycles / sec 173 cycles /
sec
fn2 = ( atmosph. temp. & empty ) = 117 cycles / sec 58 cycles / sec 175 cycles /
sec
fn3 = ( design temp. & operation ) = 114 cycles / sec 57 cycles / sec 171 cycles /
sec
fn4 = ( design temp. & empty ) = 115 cycles / sec 58 cycles / sec 173 cycles /
sec

fn = 117 cycles / sec

Conclusion

The system frequency is grater than the maximum critical range of frequency.

fs = 400 cycles / sec > > > 1.5 . fn = 1.5 x 117 = 175 cycles / sec then OK.

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VASOS DE PRESSÃO CÁLCULO PARA A VERIFICAÇÃO DINÂMICA EM FUNÇÃO DE
EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

STRESS CALCULATION AT SUPPORT AND SHELL JUNCTION

∆P)
Equivalent static load (∆

P= P1 + ∆P P1 = compressor weight ⇒ 1544 lb ( 700 kg)

where :µ = 3 / v = 1.0 / Q = compressor rotor weight = 397 lb

∆P = 3 * 1.0 * 397 ⇒ 1191 lb

Shear stress at support to shell junction

Sh = (P1 + ∆P) / A1
A1 = filled weld area around support ⇒ A1 = (23.8 + 24.6) * 2 * (0.167) = 16.1 sq.in

Therefore

Sh = (1544 + 1191) / 16.1 ⇒ Sh = 170 psi

WHICH LOWER THAN ALLOWABLE STRESS OF 13800 psi * 0.4 = 5520 psi FOR
THE SHELL MATERIAL UNDER CYCLIC LOADING

Comentários:

A carga estática equivalente (∆P) é obtida pela equação :

∆P = µ * v * Q, onde:
µ = coeficiente de fadiga
para esforços dinâmicos que atuam de maneira contínua (forças periódicas produzindo
vibrações forçadas) é recomendado o valor µ = 3

v = coeficiente dinâmico ou de vibração


No caso de esforços dinâmicos regulares o coeficiente de vibração se calcula pela expressão:

(f0)²
v = ------------ , onde: (f0) = frequência natural do vaso;
(f0)² - (f1)² (f1) = frequência do sistema indutor

Observar que para f0 = f1, o valor de v = ∞, daí a importância da questão do sincronismo.


O valor de “v” deve ser determinado sempre para as vibrações próprias mais desfavoráveis.
Quando f0 < f1 e resulta para “v” um valor fracionário ( menor que 1), convém faze-lo pelo
menos igual a 1 (adotar v = 1)

A carga total atuante sobre a base em consideração será igual à carga estática (devida ao peso
próprio e outras) mais a carga estática equivalente (devida aos esforços dinâmicos)

P= P1 + ∆P

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EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

ANÁLISE DE TENSÕES LOCALIZADAS


Análise das tensões localizadas devidas à carga do suporte apoiado sobre o corpo do
vaso, pode ser feita pelo método do Boletim 107.
Como visto acima as cargas devidas à vibração poderão ser consideradas com um carga
estática equivalente aplicando-se o fator conservativo3,0 à carga dinâmica.
Uma carga é considerada dinâmica se o tempo de sua aplicação é menor que o maior
período natural de vibração do corpo.

1 1
<
f1 f 0

ANÁLISE DE FADIGA

Uma análise de fadiga pode ser elaborada com base no número de ciclos produzido pelo
sistema dinâmico.
O ASME VIII Div. 2 no parágrafo AD-160 establece critérios para determinar se um
serviço cíclico necessida de uma análise de fadiga.

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EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

RESSONÂNCIA
Os conceitos das referências a seguir “Ref. 9.1 - Ressonância entre fundação e
máquina” e do “Ref. 9.2 - Projeto de uma Fundação de Máquina”, extrapolamos para o conjunto
Vaso / Máquina.

REF. 9.1 - RESSONÂNCIA ENTRE FUNDAÇÃO E MÁQUINA

O funcionamento contínuo de uma máquina de freqüência f1 (número de rotações ou


oscilações por unidade de tempo ) induz, no terreno de fundação da mesma, vibrações ditas
forçadas em oposição às chamadas vibrações livres produzidas por um impulso que age por um
instante apenas. A freqüência f0 dessa vibração forçada, que é própria ou natural da fundação, nós
vimos anteriormente como se calcula . Dada a variedade de valores possíveis de f0 e f1, pode
acontecer que eles venham a ser próximos. Para valores vizinhos de f0 e f1, ocorre nas vibrações da
fundação da máquina o fenômeno conhecido por batimento, em que reforços e enfraquecimentos
na amplitude do movimento da base se sucedem, enquanto durar a proximidade de f0 e f1. Quando
estes valores coincidem, isto é, quando f0 = f1 tem, então, lugar o fenômeno chamado de sincronismo
ou ressonância, e que se traduz por um aumento de amplitude do movimento se este for do tipo
harmônico, isto é amortecido, ou por um aumento considerável da mesma amplitude se o
movimento for amortecido, o que corresponde aos casos reis. Isso se deve ao fato de cada novo
impulso da força indutora das vibrações forçadas encontrar a vibração numa posição extrema (em
plena amplitude ), tornando-se, assim, aditivos os efeitos dos impulsos. Este reforço que se obtém na
amplitude das vibrações por ocasião da ressonância, foi aproveitado, como já dissemos, na
construção de vibradores.

DEFESA CONTRA AS VIBRAÇÕES

Necessidade de evitar a ressonância


O fenômeno que descrevemos no fim do artigo acarreta sérias conseqüências para as
fundações de máquinas, pois estas passam a sofrer recalques, na maior parte das vezes,
incompatíveis com a natureza, montagem e funcionamento dessas máquinas. Para que se possa
fazer disso uma idéia, basta que se diga que quando f1 cresce para f0, experiências feitas em areias
mostraram que os recalques aumentam rapidamente logo que f1 ultrapassa 1/2 ou 2/3 f0 e que
quando f1≅ f0 esses recalques atingem de 20 a 40 vezes o valor daqueles que se processarem
estaticamente. Isto define a chamada faixa críticas de freqüências :
0,5 f0 ——————— 1,5 f0
dentro da qual os recalques são excessivos, zona essa, que parece ser independente da grandeza do
vibrador.
Vemos assim que para evitar ressonância, a fundação deve ser projetada com freqüência
própria f0 muito menor ou muito maior que a freqüência da máquina f1. Pela teoria das vibrações
forçadas sabemos que o chamado fator de amplificação da amplitude das vibrações tende para zero
quanto maior é f1 em relação a f0 e para 1 quanto maior é f0 em relação a f1. Portanto, sempre que
possível, o projeto procurará f0<< f1. Esta condição tem todavia a desvantagem de provocar
ressonância quando a máquina começa a funcionar ou a parar, mas isso ocorre por uns momentos
apenas e a baixa freqüência f1, tendo a experiência mostrado ser o fato de conseqüências
desprezíveis. Por outro lado na equação já conhecida :

1 ce g
fo =
2π P
o peso P do sistema vibrante inclui, como sabemos, o peso do solo que participa das vibrações e que,
portanto, como parcela de P, diminui f0. Ora se f0 < f1, esta parcela reduz o perigo de ressonância e
pode assim ser desprezada ficando P = P1 = peso da máquina + peso da fundação, ambos cargas
estáticas. Chamando de ∆ P o equivalente estático das cargas dinâmicas que se exercem sobre a

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EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

fundação, em virtude do funcionamento da máquina (objeto de estudo do artigo 109 deste capítulo),
as quais, para exemplificar, suporemos verticais e centradas, teremos que a pressão

P1 + ∆ P

S
onde S é a área da fundação, não deverá ultrapassar a pressão admissível qa sobre o terreno :

P1 + ∆ P
qa = 
S

e, entrando com o valor de S, daí tirado, em


ce = k S
levando a expressão de ce, assim obtida, em

vamos obter:

g P1 + ∆P k
f0 =
2π P1 q a

O valor da relação k/qa já foi determinado para alguns casos, sendo em média igual a 2 para areias
soltas e 3 para areias compactas. Tomando g = 950 cm/seg², chegamos a :

por segundo, ficando claro que a condição f1 >> f0 só pode ser proporcionada por máquina de alta
velocidade. Se estas forem de média ou baixa velocidade, pode tentar-se a condição f0 >> f1 e se isso

P1 + ∆P
f 0 = (7 a9)
P1
também não for possível, então será necessário intercalar entre a máquina e sua fundação um
amortecedor.

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EQUIPAMENTOS MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM
VIBRAÇÃO AO MESMO

REF. 9.2 – PROJETO DE UMA FUNDAÇÃO DE MÁQUINA

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

- Parte B21

TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS DEVIDAS A CARGAS


EXTERNAS.

INTRODUÇÃO

Enquanto a Divisão 1 do ASME VIII, prevê as fórmulas necessárias para computar a


espessura requerida e as correspondentes tensões de membrana dos componentes básicos de um
vaso de pressão sujeitos à pressão interna e externa, deixa por conta do projetista o uso de
procedimentos analíticos para computar tensões devidas a outras cargas.
Por exemplo, em adição à concentração de tensões no aberturas no casco induzida pela
pressão interna, são de suma importância. o efeito da tensões localizadas devidas a atuação de
cargas externas sobre conexões e elementos estruturais, tais como orelhas de suportação, clipes
de plataforma.
Quando elevadas, concentração de tensões na região de tais elementos devido à
combinação da pressão e cargas externas, tais como reação de tubulação sobre conexões, podem
ser o início de falhas se um reforço adequado não for providenciado. Devido não haver uma
simetria geométrica, uma análise teórica completa dessas tensões localizadas é muito
complicada para a prática do dia-a-dia do trabalho de projeto. Uma solução analítica
completamente satisfatória ainda não é disponível.
Entretanto, dentro de certos limites a análise teórica aqui proposta, fornece ao projetista
um critério adequado de projeto. Os métodos podem ser usados para casos de cargas externas
transmitidas ao casco, sujeito ou não à pressão interna. Os procedimentos não são aplicáveis a
vasos sujeitos à pressão externa, onde colapso do casco pode ocorrer.
Para a análise em questão é recomendado os critérios estabelecidos pelo WRC Bulletin
107 “Local Stresses in Spherical and Cylindrical Shells due to External Loadins” publicado pelo
Welding Research Council. Este toma por base os trabalhos do Prof. P.P.Bijlaard nessa área,
com atualização e ampliação elaborada por K.R. Wichman, A.G. Hopper and J.L. Mershon .
Existem também um trabalho por B. Fred Forman, P.E. em que os gráficos do Bulletin WRC
107, foram tabelados para uma série de casos típicos, facilitando o trabalho de execução dos
cálculos. [ ver Bibliografia].

DEFINIÇÂO E CLASSIFICAÇÃO DAS TENSÕES

Nesta apostila não será desenvolvido todo o processo de execução da análise de tensões,
principalmente porque não são apresentados os gráficos adimensionais. Para o procedimento
completo utilizar diretamente o Boletim 107. Entretanto daremos alguma informações
importantes para orientar o usuário iniciante na aplicação dos procedimentos.

Objetivo da Análise x Abrangência do Boletim 107

O método estabelecido pelo Boletim 107 , determina tão somente a tensão localizada
devido à cargas externa aplicadas em acessórios soldados ao vaso.
Na prática necessitamos de mais três outros elementos para uma análise completa:
(a) – considerar as tensões devidas à pressão interna e/ou externa ,
(b) – estabelecer as tensões admissíveis para comparar com as combinações de tensões
calculadas.
(c) – calcular as tensões no elemento ligado ao casco, seja conexão, clipe, suporte, etc..

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

No primeiro caso, basta calcular as tensão pelas fórmulas do Código, e acrescentá-las às


tensões localizadas calculadas pelo método do Boletim 107, somando algebricamente
seus valores.

O caso das tensões admissíveis é mais complexo:


(a) O Código ASME VIII Div.1, não estabelece nenhum critério para classificação de
tensões.
(b) O Parágrafo UG-23(c) afirma que espessura de parede de vaso computada pela
regras do Código será determinada tal que a máxima tensão de membrana direta,
devido a qualquer combinação de cargas como listada em UG-22 (pressão interna
ou externa, carga de vento ou sísmica, reação de suportes, efeito de gradiente de
temperatura, carga de impacto) que forem esperadas de ocorrerem simultaneamente
durante a operação normal do vaso, não excederá a máxima tensão admissível
permitida pelo Código para o material, à temperatura de operação.

Categoria das Tensões

Entratanto, na prática tem grande aceitação o emprego do critério de classificação de


tensões estabelecidos no ASME VIII – Div. 2 – Appendix 4 “Mandatory Design Based on
Stress Analysis”
Um dos requisitos da Divisão 2 é uma apurada classificação das tensões de acordo com
a carga que as causam, sua distribuição e sua localização. Ela estabelece diferentes limites de
tensões admissíveis (intensidade de tensão) para diferentes categorias de tensões.
(ver Fig. 4-130.1 – Stress Categories and Limits of Stress Intensity).
Basicamente, as tensões que ocorrem num vaso de pressão, estão divididas em três
distintas Categorias de Tensão: primária, secundária e pico.
No parágrafo 4-112 da Div.2 estão definidos os termos relativos à Analise de Tensões.
Resumidamente apresentamos alguns deles considerados mais importantes:
Intensidade de Tensão (Stress Intensity) o mesmo que Intensidade Equivalente de
Tensões Combinadas que é definida como duas (2) vezes a máxima tensão de cisalhamento. Em
outras palavras, a Intensidade de Tensão é diferença entre a tensão principal algebricamente
maior e a tensão principal algebricamente menor num dado ponto. Tensões de Tração são
consideradas positivas e Tensões de Compressão são consideradas negativas.
Tensão Normal é a componente da tensão, normal ao plano de referência.(também
chamada de Tensão Direta)
Tensão Primária é uma tensão normal ou uma tensão de cisalhamento desenvolvida
pela carga imposta a qual é necessária para satisfazer a simples lei do equilibrio de forças e
momentos externos. A tensão primária se divide em tensão primária geral e tensão primária
localizada .Tensão Primária Geral ou Tensão Primária Localizada podem ser de Membrana ou
de Flexão. Exemplos de Tensão Primária são:
1) tensão geral de membrana em um cilindro circular ou em uma esfera devido
a pressão ou carga viva distribuída.
2) tensão de flexão (bending) na porção central de um tampo plano devido à
pressão.
Tensão de Membrana é a componente da tensão normal a qual está uniformemente
distribuída e igual ao valor médio das tensões através da espessura da seção em consideração.
Tensão Secundária é uma tensão normal ou uma tensão de cisalhamento desenvolvida
pela restrição de partes adjacentes ou por auto-restrição de uma estrutura. A característica básica
de uma tensão secundária é que ela é auto-limitante. Escoamento localizado ou a menor
distorção pode satisfazer às condições as quais causam a ocorrência da tensão e falhas a partir
de uma aplicação dessa tensão não é esperada. Exemplos de Tensão Secundária, são:
1) tensão geral térmica
2) tensão de flexão numa descontinuidade estrutural grosseira.

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

Tensão de Pico é a maior tensão num ponto localizado em consideração. Sua


característica básica é que não gera qualquer distorção que requeira registro, mas pode se a
origem de trinca por fadiga, corrosão sob tensão e fratura frágil. Geralmente, a avaliação da
tensão de pico é requerida somente para vasos em serviço cíclico conforme definido em AD-160
(Div. 2). Exemplos típicos de tensão de pico são:
1) tensão térmica em chapa “clad” de aço carbono com aço inoxidável,
2) concentração de tensões em descontinuidade estrutural tais como, entalhes,
filete de pequeno raio, um furo, ou uma solda de penetração incompleta.

Limite básico para a Intensidade de Tensão

Um dos critérios aceitáveis para o projeto é que a intensidade de tensão computada não
exceda a intensidade de tensão admissível pela Div. 2 conforme “Fig. 4-130.1 – Stress
Categories and Limits of Stress Intensity “, de acordo com a sua classificação como apresenta a
“Table 4-120.1 – Classification of Stesses for Some Typical Cases”, mostrados nas páginas a
seguir.

Março/ 2004 Parte B21 Página 3 de 10


VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

TABLE 4-120.1 – CLASSIFICATION OF STRESSES

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

FIG. 4-130.1 – STRESS CATEGORIES AND LIMITS OF STRESS INTENSITY

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

PROCEDIMENTO DE CÁLCULO
A Seguir são apresentados os formulários para execução dos cálculos para a análise de
tensões localizadas em casco esférico e cilíndrico, válido para acessórios ciruclares maciços ou
ocos soldados ao casco.
Lembramos que para realização completo deste tipo de cálculo é necessário ter em mãos
o Boletins WRC-107 ou o livro do B.Fred Forman,P.E. para obtenção dos diversos parâmetros a
partir dos gráficos ou tabelas.
Para a análise de tensões localizadas devido cargas externas sobre acessórios
retangulares são necessários calcular os fatores Beta e Lâmbda, cuja formulação não faz parte
desta apostila.1

Formulários:
1. Computation Sheet for Local Stresses in Spherical Shells (Solid Attachment)
2. Computation Sheet for Local Stresses in Spherical Shells (Hollow Attachment)
3. Computation Sheet for Local Stresses in Cylindrical Shells

Tensão devida à Pressão Interna

A tensão em casco ESFÉRICO devida a pressão interna é:


PR
δP = Iv
2T

A tensão circinferencial em casco CILÍNDRICO devida a pressão interna é:


PR
δP = Iv
T

Iv = coeficiente de intensificação de tensão é tabelado no trabalho do B. Fred Forman,


entretanto o valor conservativo de 1,65 pode ser aplicado, cobrindo a grade maioria dos
casos.
Para acessórios retangulares ou quadrados Iv = 1,0

Fator de Concentração Kn e Kb

Fórmulas dos fatores de concentração, baseadas no Apêndice B (Boletim 107), podem


ser apresentadas como segue:
0, 65
 
0,85
 
 1   1 
Kn = 1+   Kb = 1 +  
 5. 6 r   9.4 r 
 2T   2T 

onde r = raio usado na interface conexão-casco e T= espessura do casco.

1
Já temos os estudos preparados para incluir a verificação de acessórios retangulares numa próxima
edição desta apostila.

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DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

CASCO ESFÉRICO ( ACESSÓRIO SÓLIDO) - FORMULÁRIO

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

CASCO ESFÉRICO ( ACESSÓRIO TUBULAR) - FORMULÁRIO

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VASOS DE PRESSÃO TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS
DEVIDAS A CARGAS EXTERNAS

CASCO CILÍNDRICO ( ACESSÓRIO TUBULAR) - FORMULÁRIO

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VASOS DE PRESSÃO BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA:

1. ASME(THE AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS)


Section II, VIII Div.1 - Edition 1998 Addenda 1998

2. PRESSURE VESSEL HANDBOOK; Eugene F.Megyesy


Third Edition, 1975

3. PRESSURE VESSEL DESIGN HANDBOOK; Henry H.Bednar; 1981

4. NORMA PETROBRÁS N-254c - DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE


OPERAÇÃO, DE PROJETO E DE TESTE DE VASOS DE PRESSÃO
(Procedimento); PETROBRÁS CONTEC -Subcomissão nº2 -
Caldeiraria - Maio/1986

5. VASOS DE PRESSÃO - PROJETO E FABRICAÇÃO (Especificação);


PN 50.01; COPENE/CONTEC; 23/09/88

6. APOSTILA
CURSO PÓS-UNIVERSITÁRIO DE PROJETOS INDUSTRIAIS EM ENGENHARIA
MECÂNICA,VASOS DE PRESSÃO;
Prof. Arnaldo Vasques

7. APOSTILA
CÁLCULO DE VASOS DE PRESSÃO - PRINCIPAIS ASPECTOS,
Prof. Jairo João Mola, Edição 1986

8. MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS Nº 16 -


SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO; 38º Edição
Editora Atlas S.A; 1977

9. MANUAL DO ENGENHEIRO GLOBO – 4º Volume – Tomo 1


Editora Globo – Porto Alegre

10.FORMULAS FOR STRESS AND STRAIN – SIXTH EDITION


Raymond J. Roark and Warren C. Yung
McGray-Hill International Book Company

11.APOSTILA
CURSO DE TRATAMENTO TÉRMICO – NOÇÕES BÁSICAS E APLICAÇÕES
Engº. Eliseu Faustino, 1988

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VASOS DE PRESSÃO BIBLIOGRAFIA

11.STRESSES FROM RADIAL LOADS IN CYLINDRICAL PRESSURE VESSELS


Welding Journal Research Supplement, December 1954
Bijllard,P.P.

12.STRESSES FROM RADIAL AND EXTERNAL MOMENTS IN CYLINDRICAL


PRESSURE VESSELS
Welding Journal Research Supplement, December 1955
Bijllard,P.P.

13.LOCAL STRESS IN SPHERICAL SHELLS FROM RADIAL OR MOMENT


LOADINGS
Welding Journal Research Supplement, May 1957
Bijllard,P.P.

14.LOCAL STRESS IN SPHERICAL AND CYLINDRICAL SHELLS DUE TO


EXTERNAL LOADINS
Welding Reserach Council WRC BULLETIN 107 – August 1965,
Revision: March 1979
K.R. Wichman, A.G. Hopper and J.L. Mershon

15.LOCAL STRESSES IN PRESSURE VESSELS – Third Edition


Pressure Vessel Handbook Publishing, Inc
P.O.Box 35365 Tulsa, OK 74135
B.Fred Forman, P.E.

16.ASME(THE AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS)


Section VIII Div.2 - Edition 1992 Addenda 1993

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VASOS DE PRESSÃO BIBLIOGRAFIA

OUTRAS REFERÊNCIAS

SITES NA INTERNET

AQUI VOCÊ VAI ENCONTRAR LINKS RELACIONADOS A VASOS DE


PRESSÃO QUE PODERÃO SER ÚTEIS

http://www.normas.com
Sistema para consulta de preços e aquisição de Normas e Standards Industriais e de documentos
relacionados

http://www.normas.com/asme/index.html
Site específico das Normas da ASME

http://www.target.com.br
Site da TARGET fornecedora de Normas Brasileiras ABNT
Neste site é possível acessar um banco de dados de todas as normas ABNT e NBR, verificar preços
e fazer pedido das mesmas.

http://www.computereng.com
Fornece programas para cálculo de equipamentos de pressão; o APV (Advanced Pressure Vessel)
Este é programa que utilizamos desde o ano de 2000 para elaboração dos nossos Memoriais de
Cálculos.

http://www.apvma.com
Alberta Pressure Vessel Manufacturers’ Association
Trata-se de uma associação da Província de Alberta no Canadá, que aplica o Código ASME, mas
tem comitê próprio que analisa o Código, estabelce regras próprias, que autorizam a aplicação total
ou com restrições das regras do Código. Vale a pena visitar; é muito interessante.

http://www.hsbct.com
Site oficial da THE HARTFORD STEAM BOILER INSPECTION AND INSURANCE CO.,
com sede em Houston USA
No BRASIL o contato poderá ser feito através da HSB Code Service
com Escritório em Alphaville - Barueri - SP
Tel. 55 11 4689-0502

http://www.infosolda.com.br
O Site Brasileiro da Soldagem,

http://www.mtb.gov.br
O Site Oficial do Ministério do Trabalho e Emprego onde além de outras informações, podemos
encontrar no link "Segurança e Saúde" / "Legislação" todas as Normas Regulamentadoras inclusive
a NR-13

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