Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso Básico
(baseado na Edição de 1998)
Claudinêz A. Mariano
VASOS DE PRESSÃO INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME
– PREÂMBULO
1. Versão
Esta apostila está baseada na Edição 1998, mas contem todas as informações
básicas necessárias para uma introdução ao Código ASME.
2. Abrangência
A apostila trata somente sobre o ASME VIII Div.1.
Partes B5 até B16 - Principais cálculos requeridos pelo Código cujas regras e/ou
formulações são mandatórias e estão inseridas no mesmo.
Partes B17 até B21 - Cálculos especiais eventualmente necessários para atender
ao Código e cujas formulações ou regras são obtidas de literaturas diversas.
3. Apresentação
A maior parte da apostila está redigida no idioma Português, entretanto alguns
exemplos, gráficos e tabelas foram extraídos diretamente das referências e se
encontram no idioma original (Inglês)
4. Controle de Cópias
As cópias serão controladas com um numero de código do nosso cadastro,
personalizadas para cada adquirente.
ÍNDICE ANALÍTICO
– Parte B1
INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ASME:
Introdução
Estrutura Geral do Código
Periodicidade
Normas Locais
- Parte B2
ASME SEÇÃO II – Partes A, B e C
Estrutura
Materiais utilizados na construção
Especificação dos materiais
Especificações Gerais
Requsitos Suplementares
Especificação de compra
- Parte B3
ASME SEÇÃO II Parte D :
Estrutura
Tabela das Propriedades Mecânicas
Apendice "A" – Edições ASTM aceitáveis
Gráficos das Tensões Admissíveis de Compressão
- Parte B4
ESTRUTURA DO ASME SEÇÃO VIII – Divisão 1
Subseções e Partes
Tabelas
Apêndices Não-Mandatórios
- Parte B5
DEFINIÇÕES E CONCEITOS:
Apêndice 3 - Definições
Temperatura de Operação e de Projeto
Pressão de Operação e de Projeto
- Parte B6
LEVANTAMENTO DE DADOS BÁSICOS PARA O PROJETO :
Características de Processo
Características Geométricas:
Modelo de Folha de Dados
Características de Fabricação e Inspeção:
- Parte B7
LEVANTAMENTO DAS CARGAS ATUANTES A SEREM CONSIDERADAS :
LISTA DE VERIFICAÇÃO:
- Parte B8
CÁLCULO DA ESPESSURA EM VASOS SUJEITOS À PRESSÃO INTERNA :
Cilindro e Tampos Abaulados sujeiros à Pressão Interna
Mínima Estrutural
Mínima do Código
Mínima Calculada
- Parte B9
ESPESSURA DO PESCOÇO DE CONEXÕES (PAR. UG-45):
Bocais / Conexões
Bocas de Inspeção e de Visita
conexões
Conexão tipo "luva"
- Parte B10
CÁLCULO DA DIMENSÃO DAS SOLDAS DE LIGAÇÃO DOS BOCAIS (PAR. UW-
16):
Símbolos
Tabela
- Parte B11
CÁLCULO DO REFORÇO PARA ABERTURAS NO VASO :
reforço em casco sujeito à pressão interna
Sem reforço adicional
Com reforço adicional
Limites [ UG-40 ]
Resistência do Reforço [ UG-41]
Conexões Soldadas [ UW-15 ]
reforço sobre tampos
Reforço em cascos ou tampos abaulados sujeitos à pressão externa
determinação de esforços externos máximos nos bocais
roteiro de cálculo e fórmulas
Conexões de pequeno diâmetro
- Parte B12
VERIFICAÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO / TEMPERATURA PARA FLANGES
PADRONIZADOS CONFORME ANSI B16.5 :
Flanges e Acessórios de Tubulação [ UG-44 ]
Norma ASME B16.5
- Parte B13
DETERMINAÇÃO DA MÍNIMA TEMPERATURA DE PROJETO DE METAL
(MTPM ou MDMT):
Operação à Baixa Temperatura
- Parte B14
CÁLCULO DA PRESSÃO DE TESTE:
TESTE HIDROSTÁTICO [ UG - 99 ( b ) ( h ) ]
- Parte B15
DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO DO MATERIAL
E DA ESPESSURA:
Alívio de Tensões
Requsitos de Tratamento Térmico após Soldagem
Exemplo da Tabela UCS-56
Tabela UCS-56.1
- Parte B16
CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM FUNÇÃO
DO TRABALHO DE CONFORMAÇÃO:
Critérios de UCS-79
Regra Prática
Exemplo
- Parte B17
NOÇÕES GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA NR 13
OBJETIVO
NORMAS REGULAMENTADORAS
NORMA REGULAMENTADORA NR-13
PRINCIPAIS TÓPICOS DA NORMA
ANEXO III - APLICABILIDADE
OBJETIVO
DADOS NECESSÁRIOS
DIMENSIONAL DO EQUIPAMENTO
ENQUADRAMENTO NA NR-13 [ ANEXO III ]
ANEXO IV - CLASSIFICAÇÃO
CLASSE DE FLUÍDO [ item 1.1 ]
GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO [ item 1.2 ]
CLASSIFICAÇÃO DA CATEGORIA [ item 1.3 ]
- Parte B18
NOÇÕES GERAIS SOBRE O CÁLCULO DO SUPORTE TIPO SELA
Introdução
Cargas
Localização das Selas
Tensões
Procedimento
- Parte B19
CÁLCULO PARA ESPECIFICAÇÃO DA CONEXÃO PARA VÁLVULA DE
SEGURANÇA OU ALÍVIO
Válvulas de Alívio e de Segurança
Definições
Pressão de Ajuste
Sobrepressão
Capacidade da Válvula
Conversão da Capacidade para Válvulas de Segurança [ App. 11 ]
Tabela da constante “C”
Tabela de Pesos Molecular
Exemplo de Aplicação:
- Parte B20
CÁLCULO PARA VERIFICAÇÃO DINÂMICA EM FUNÇÃO EQUIPAMENTOS
MONTADOS SOBRE O VASO E QUE INDUZEM VIBRAÇÃO AO MESMO
Introdução
Roteiro
Exemplo
STRESS CALCULATION AT SUPPORT AND SHELL JUNCTION
Análise de Tensões Localizadas
Análise de Fadiga
Ressonância
Ref. 9.1 - RESSONÂNCIA ENTRE FUNDAÇÃO E MÁQUINA
DEFESA CONTRA AS VIBRAÇÕES
Ref. 9.2 – PROJETO DE UMA FUNDAÇÃO DE MÁQUINA
- Parte B21
TENSÕES LOCALIZADAS EM ESFERA E CILINDROS DEVIDAS A CARGAS
EXTERNAS.
Introdução
Definiçâo e Classificação das Tensões
Table 4-120.1 – Classification of Stresses
Fig. 4-130.1 – Stress Categories and Limits of Stress Intensity
Procedimento de Cálculo
Casco Esférico ( Acessório Sólido) - Formulário
Casco Esférico ( Acessório Tubular) - Formulário
Casco Cilíndrico ( Acessório Tubular) - Formulário
BIBLIOGRAFIA:
OUTRAS REFERÊNCIAS
Sites na Internet
– Parte B1
INTRODUÇÃO
Nas diversas fases de transformação industrial, existem produtos que devem ser
processados ou armazenados em recipiente cuja pressão interna é diferente da pressão
atmosférica.
Estes recipientes são genericamente denominados "Vasos de Pressão".
Vasos de Pressão são equipamentos que contêm fluídos sob pressão interna ou
externa [definição dada pela NR-13, item 13.6.1]
De modo particular a indústria química e petroquímica é a que mais emprega
este tipo de equipamento. Por exemplo tanques para armazenamento de gás liqüefeito
de petróleo, ar comprimido, etc. ou ainda torres de destilação.
São equipamentos perigosos quando mal projetados ou mal operados. No início
do século consecutivos acidentes com estes equipamentos, particularmente na
Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos, com perdas materiais consideráveis e, o mais
importante, com perdas de vidas humanas, fizeram com que diversas entidades e
associações decidissem padronizar a construção1 desses equipamentos. Inicialmente o
foco da padronização foram as caldeiras a vapor.
Existem diversas normas que regulam o projeto, fabricação, inspeção e teste
destes equipamentos, originadas em diferentes países, como a França, Alemanha, Japão,
etc.
Normalização no Brasil
O desenvolvimento da indústria de Bens de Capital, impulsionada
principalmente pela PETROBRÁS, gerou a necessidade de se desenvolver metodologias
de projeto, soldagem e inspeção voltadas para a execução de componentes complexos
destinados à indústria petroquímica. A PETROBRÁS baseou-se, em suas exigências
como grande compradora, nas normas americanas que eram mais voltadas a prospeção e
beneficiamento do petróleo
Dessa forma o Código ASME passou a ser padrão para projetos de vasos de
pressão.
O ASME
Em 1911 a The American Society of Mechanical Engineers (ASME) reuniu um
comite com o propósito de formular as regras padrões para construção de caldeira a
vapor e outros vasos de pressão. Hoje esse comitê é chamado "Boiler and Pressure
Vessel Committee.
O ASME Boiler and Pressure Vessel Code é compostos por diversos volumes,
cada qual com finalidade específica.
1
O termo Construção, aqui empregado, tem um sentido amplo compeendendo materiais, projeto,
fabricação, exame, inspeção, testes, certificação e alívio de pressão.
Seções
I Rules for Construction of Power Boilers (Caldeira à Vapor)
II Materials ( Materiais)
Part A - Ferrous Material Specification
(Especificação para Materiais Ferrosos)
Part B - Noferrous Material Specification
( Especificação para Materiais Não Ferrosos)
Part C - Specifications for Welding Rods, Electrodes, and Filler Metal
( Especificações para Materiais de Solda)
Part D - Properties (Propriedades )
(Aplicáveis a Esquipamentos para uso Nucelar
III Subsection NCA - General Requirements for Division 1 e Division 2
III Division 1
Subsection NB - Class 1 Components
Subsection NC - Class 2 Components
Subsection ND - Class 3 Components
Subsection NE - Class MC Components
Subsection NF - Supports
Subsection NG - Core Supports Structures
Subsection NH - Class 1 Components in Elevated Teperature
Service
III Division 2 - Code for Concrete Reactor Vessels and Containments
III Division 3 - Containment Systems and Transport Packagings for Spent
Nuclear Fuel and High Level Radioactive Waste
IV Rules for Construction of Heating Boilers ( Caldeiras de Aquecimento)
V Nondestructive Examination ( Ensaios Não Destrutivos - END)
VI Recommended Rules for the Care and Operation of Heating Boilers
(Recomendações para Manutenção e Operação de Caldeiras de
Aquecimento)
VII Recommended Guidelines for de Care of Power Boilers
(Guia de Manutenção para Caldeiras à Vapor)
PERIODICIDADE
Adendas
São apresentadas em folhas coloridas, as quais incluem adições e revisões,
individualmente para cada Seção do Código. São publicadas anualmente e enviadas
automaticamente aos adquirentes das respectivas Seções.
A partir da Edição de 1998 o ASME introduziu algumas modificações no
sistema de emissão das Adendas:
A Edição de 1998, publicada em 1º de Julho de 1998, incorpora a Adenda 1998
(revisões, adições ou exclusões) . A Adenda 1998, não será emitida em páginas
separadas para substituições. Duas Adendas adicionais à Edição de 1998, em forma de
páginas separadas para substituição, serão emitidas em 1º Julho de 1999 e 1º de Julho de
2000.
O Resumo das Mudanças publicado com a Edição de 1998 lista e descreve as
revisões que são parte da Adenda 1998. Estas mudanças estão identificadas com uma
notação , 98, na margem da página, indicando a área afetada.
Interpretações
Duas vezes por ano (Julho e Dezembro) o ASME publica o "Interpretations" que reúne
perguntas, feitas por usuários, relativas interpretação de aspectos técnicos do Código, e as
respectivas respostas
Casos
O Comitê se reúne regularmente para considerar propostas de adições e revisões do
Código e formula os "Cases" para esclarecer a intenção de requisitos existentes ou providenciar,
quando a necessidade é urgente, as regras para materiais ou construções não incluídas pelo
Código existente. Esses casos são publicados nos livros "Code Cases"
NORMAS LOCAIS
Devemos lembrar ainda que devem ser contempladas normas da legislação do
local onde o equipamento será utilizados e especificações do cliente. Na prática adota-se
as regras do código como mínimas e naquilo que coflitar com outras regras, prevalecerá
aquela que for mais rigorosa
No Brasil. por exemplo, temos a NR-13 (Caldeiras e Vasos de Pressão) que
determina, entre outros, critérios em relação a instalação, segurança na operação,
segurança na manutenção e inspeção de segurança de vasos de pressão. Esta Norma
Regulamentadora foi aprovada pela Portaria nº 3.214 de 08/06/1978 e revigorada em
seus artigos 2º e 4º pela Portaria 3.144 de 02/05/1989. Ela tem força de Lei e é aplicadas
pelo órgãos fiscalizadores do Ministério do Trabalho ao qual compete entre outras,
impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho [NR-1, item 1.4.1 (b)]
- Parte B2
ESTRUTURA
A especificação de cada material empregado em equipamento construído em acordo com o
Código ASME está contida num dos seguintes volumes:
Neste capítulo vamos enfocar somente a Parte “A” que trata das Especificações dos
Materiais Ferrosos, com os quais são fabricados a grande maioria dos equipamentos.
A maioria das informações relativas à Parte A é aplicável à parte B.
A parte C referente a materiais de soldagem não é objetivo deste curso e a Parte D será vista
em maiores detalhes em outro capítulo.
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
A especificação particular de um determinado material normalmente está ligada a uma
especificação mais geral onde são apresentadas características comum a vários materiais, como por
exemplo dimensões padrões e tolerâncias, critérios de produção, de ensaios e de aceitação, entre
outros.
Por exemplo o material SA-414 tem na especificação A-568 como documento de referência
e de requisitos gerais de despacho.
O material A-285 utiliza os requisitos comuns previsto na especificação A-20
REQUSITOS SUPLEMENTARES
É necessário observar quais requisitos fazem parte obrigatória do fornecimento e quais são
suplementares ou suplementares adicionais.
Estes requisitos são designados por códigos compostos de letras e números,
Por exemplo a Especificação SA-285:
- requisito adicional S14 ( Bend Test)
- requisito suplementar adicional S58.1 (The maximum incidental copper content by .
heat analysis not exceed 0,25%)
ESPECIFICAÇÃO DE COMPRA
A Documentação de Compra de um material qualificado conforme ASME deve ser
adequadamente redigida de modo a contemplar todos os requisitos desejados para o material sempre
em referência à especificação respectiva.
Uma típica Ordem de Compra do material SA-414 deverá conter as seguintes informações :
- Designação ou numero da especificação, data da edição e grau
- Limites para o teor de cobre
- Requisitos especiais
Por exemplo:
“ ASTM A-414, Grau E, Edição 88 até 92 (R1993), Folha (Sheet) Laminada à Quente,
espessura 0,1 in (2,54 mm) por 36 in (914,4 mm) por 96 in (2438 mm), com bordas
aparadas”
- Parte B3
ESTRUTURA
Foreword
Statement of Policy
Personnel
Summary of Changes
Apêndices
(índice dos Apêndices)
O Apêndice "A" , apresenta a tabela dos materiais SA, indicando a quais Seções
/ Divisões do Código são aplicáveis, o ano da última edição ASTM adotada e as outras
edições ASTM aceitáveis, bem como a informação se a especificação é exatamente
idêntica à ASTM ou se existe alguma exceção.
“ Todos os materiais aceitáveis pela várias Seções do Código e usadas para
construção dentro do escopo de suas regras será fornecido em conformidade com as
Especificações de Materiais contidas na Seção II e este Apêndice, exceto quando
contrariamente previsto no Code Case ou na Secção do Código aplicável. Materiais
cobertos por essas especificações são aceitáveis para uso em itens cobertos pela Seção
do Código somente para o grau indicado na Seção aplicável. Materiais a serem usados
pelo Código serão preferencialmente adquiridos, produzidos e documentados com base
no mesmo, entretanto, material produzido em conformidade com uma especificação
ASTM pode ser usado em lugar da correspondente especificação, como listada neste
apêndice. Material produzido para uma especificação ASME ou ASTM com requisitos
diferentes daqueles da especificação correspondente, também pode ser usado conforme
previsto acima, desde que o fabricante do material ou do vaso certifique com evidências
aceitáveis para o Inspetor Autorizado que os correspondentes requisitos da
especificação são encontrados. Este apêndice lista as Especificações e as aceitáveis
datas de edição bem como a Seção para a qual a especificação esta aprovada para ser
usada.”
A aplicação destes gráficos esta condicionada a determinados parágrafos do Código, como por
exemplo, UG-28 (“Thickness of Shell and Tubes under External Pressure”) , UG-32 (“Formed
Heads, and Sections, Pressure on Concave Side”).
Entretanto aqui cabe apenas conhecer esses gráficos como parte do ASME II – Part D, o
detalhamento de sua aplicação é objeto de outros capítulos.
- Parte B4
Entre as diversas seções que o Código ASME apresenta a Seção VIII - Divisão 1 é a que se
aplica para a construção da maioria dos Vasos de Pressão. A Divisão 2 é utilizada somente em
casos especiais onde são requeridos cálculos mais elaborados, implicando maiores custos de
projeto e fabricação e, algumas das vezes, em menores custos de materiais.
A diferença básica de filosofia entre a Divisão 1 e 2 é que na primeira existe uma preocupação
com menores gastos com projeto e na segunda o enfoque é com os menores gastos com
materiais.
Esta divisão do Código está organizada em Subseções. Partes, Apêndices Mandatórios e
Apêndices Não- Mandatórios, conforme segue.
SUBSEÇÕES E PARTES
TABELAS
Estas tabelas constantes do índice a seguir relacionam todos os materiais aprovados para
serem utilizados em vasos de pressão conforme ASME VIII – Div.1.
No passado essa tabelas eram as próprias tabelas de propriedades mecânicas,
principalmente das Tensões Admissíveis. Com a alteração do sistema em tais propriedades
foram centralizadas na Seção II – Part D - Subpart 1. De certa forma elas oficializam as
especificações de tais materiais vinculando-os à Seção do Código.
301
Tabela UCS-23
Exemplo de Tabela – UCS-23 – Aço Carbono e Baixa Liga
APÊNDICES MANDATÓRIOS
Identificados por uma seqüência numérica, estes apêndices apresentar regras, métodos e
critérios complementares que sempre que aplicáveis, são obrigatórios
313
APÊNDICES NÃO-MANDATÓRIOS
Identificados por uma seqüência alfabética, estes apêndices trazem sugestões, regras,
exemplos, etc. que podem auxiliar na construção do vaso, mas que não são obrigatórias, ficando
a critério do projetista a sua aplicação ou não.
- Parte B5
DEFINIÇÕES E CONCEITOS:
APÊNDICE 3 - DEFINIÇÕES
As definições a seguir estão em conformidade com o Apêndice 3 - Mandatório do ASME Seção
VIII – Div. 1
Os conceitos e critérios apresentados são os comumente empregados como boa prática de
engenharia, constantes de diversas especificações emitidas por importantes usuários de
equipamentos de pressão ou firmas de engenharia.
Pressão de Projeto
É a pressão usada no projeto de um componente do vaso juntamente com a coincidente
temperatura de metal, com o propósito de determinar a espessura mínima permissível
ou características físicas de diferentes zonas do vaso. Quando aplicável será
adicionada à pressão de projeto, a pressão devida à coluna de líquido, para determinar
a espessura de qualquer zona específica do vaso
Espessura Requerida
É aquela computada pelas fórmulas da Divisão do Código antes da inclusão da
margem de corrosão admissível
Espessura de Projeto
É a soma da espessura requerida com a margem de corrosão admissível
Espessura Nominal
É a espessura selecionada e adotada em função da sua viabilidade comercial , como
fornecida ao fabricante. Ela pode exceder a espessura de projeto.
Exposição Panorâmica
Transdutor
Descontinuidades
t
Operação Normal
É a operação dentro dos limites de projeto para o qual o vaso foi estampado
[ver UG-116(a) ]. Qualquer pressão e temperatura que ocorrer durante uma operação
específica são permissíveis, desde que elas não constituam uma condição mais severa que
aquela assumida no projeto do vaso.
Porosidade
É representada por bolhas de gás ou lacunas no metal
1
Este assunto está detalhado mais adiante
NOTA :
Os parágrafos UCS abaixo indicados referem-se a requisitos para vasos
fabricados em Aço Carbono ou Baixa Liga.
Para outros materiais de construção devem ser obedecidos os requisitos
correspondentes, por exemplo, UNF (para materiais não ferrosos), UHA (para aços
alta liga), UCL (para construções com Clad), etc..
(2) suportes do vaso tais como orelhas de suporte, anéis, saias, pernas ou berços;
(ver Apêndice "G")
e) reações cíclicas e dinâmicas devidas à variação da pressão ou da temperatura, ou
de equipamentos montados sobre o vaso, e cargas mecânicas;
f) carga provenientes do vento (no Brasil adota-se a Norma NBR-6123), neve e
reações sísmicas, quando requerido;
g) reações de impacto, tais como de flutuações rápidas da pressão;
h) efeito de gradiente de temperatura e diferencial de expansão térmica.
- Parte B6
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSO
- Pressão de Operação
- Pressão de Projeto
- Temperatura de Operação
- Temperatura de Projeto
- Sobre-espessura de corrosão, UG-25 e UCS-25 (descontinuado)
- Materiais,
- Lista de Bocais de processo
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:
As características geométrica devem ser analisadas sob o aspecto do objeto de
sua aplicação, espaço físico que ocupa em operação e em manutenção e o aspecto de
custos, quando é possível otimizar a relação diâmetro x comprimento, para redução do
peso total. O tipo do tampo definem sua forma geométrica e desta forma a distribuição
das tenções.
As principais são:
- Diâmetro
- Comprimento entre linhas de tangência (LT)
- Tipos de tampos.
- Posição de Operação : Horizontal, Vertical ou Inclinado (em função do processo e do
arranjo de tubulação)
- Tipo da Suportação
Cliente Proposta:
Denominação: Item: Quant.: 1
Requisição Nº: De:
Desenho de Referência:
Especificação do Cliente:
DESCRIÇÃO TÉCNICA
Posição:
Diâmetro Interno: mm Altura do Suporte: mm
Comprimento entre Tangentes: mm Comprimento Total: mm
UNIDADE VASO CAMISA/SERPENTINA
Pressão de Operação: Kgf/cm² Psi
Temperatura de Operação: ºC ºF
Pressão de Projeto: Kgf/cm² Psi
Pressão de Prova Hidráulica: Kgf/cm² Psi
Temperatura de Projeto: ºC ºF
Tipo dos Tampos:
Radiografia: Casco: Total Parcial Tampos: Total Parcial Camisa: Total Parcial
Eficiência de Junta: Casco: 1,0 0,85 Tampos: 1,0 0,85 Camisa: 1,0 0,85
Alívio de Tensões: Sim Não Tampos Vaso Completo
Acréscimo p/ Corrosão: (mm) Casco: Tampos: Vaso Completo:
Código: AWS - ASTM - ASME, sec. VIII, Div. 1 ED. 1998 - Adenda 1998
COMPONENTES MATERIAIS
PRINCIPAIS Especificação Espes.[ mm (in) ]
Casco:
Tampos:
Tampos:
Tampos:
Camisa/Serpentina:
Saia: Corpo:
Base:
Selas / Berços :
Suportes/Pernas:
Flanges do Casco: Tipo:)
Flanges das Conexões-: Classe: Face:
Flg. das Bocas de Visitas- Classe: Face:
Pescoço das Conexões:
Pescoço das Bocas de Visita:
Anéis de Reforço das Conexões:
Estojos/Porcas-Internos:
Estojos/Porcas-Externos:
Guarnições:
Turco para Boca de Visita:
Anéis de Reforço Externo:
Grades Internas-Quant.:
Telas-Quant.:
Demister-Quant.:
Clips p/ Isolamento Externo:
Clips p/ Escadas, Plataformas e Tubulações:
Turco p/ Elevação de Carga:
Internos:
Placa de Identificação:
Alças p/ Levantamento:
“Fittings”:
- Tipo de junta,
- Radiografia,
- Eficiência de juntas,
- Tolerâncias de fabricação,
- Pressão de testes,
- Tipo de testes.
Tipo 1 - Junta de topo, com cordão duplo. Contra chapa quando usada
deverá ser removida
Tipo 2 - Junta de topo, com cordão simples, com contra chapa ou
rebaixo para encaixe
Tipo 3 - Junta de topo, com cordão simples, sem contra chapa
Tipo 4 - Junta sobreposta (filete), com cordão duplo
Tipo 5 - Junta sobreposta (filete), com cordão simples, com solda de
tampão (com "plug welds") conforme UW-17
Estas juntas podem ser feitas por um dos seguintes processos de soldagem:
b) soldagem por arco elétrico, com eletrodo consumível, protegido por gás
inerte e para aplicação manual.
c) soldagem por arco elétrico, com eletrodo inconsumível, protegido por gás
inerte e para aplicação manual.
e) soldagem por arco elétrico, com eletrodo consumível, protegido por gás
inerte e para aplicação com máquina automática.
f) soldagem por arco elétrico, com eletrodo inconsumível, protegido por gás
inerte e para aplicação com máquina automática.
Eficiência de Junta
Tipo 1 - Junta de topo, com cordão duplo. Contra chapa quando usada deverá ser
removida
categorias de junta aplicáveis: A, B, C & D
limitação: nenhuma
inspeção radiográfica: total - 1,00
parcial - 0,85
não exigida - 0,70
limitação: nenhuma
inspeção radiográfica: total - 0,90
parcial - 0,80
não exigida - 0,65
Tipo 2 - Junta de topo, com cordão simples, com rebaixo para encaixe
categorias de junta aplicáveis: A, B & C
limitação: somente para juntas circunferenciais (ver UW-13(b)(4) e Fig.
UW-13.1, sketch "k")
inspeção radiográfica: total - 0,90
parcial - 0,80
não exigida - 0,65
Tipo 5 - Junta sobreposta (filete), com cordão simples, com solda do tampão
( com "plug welds") conforme UW-17
categorias aplicáveis para a junta : B
limitação: aplicável somente à junta circunferencial de ligações de
tampos com diâmetro externo até 24" a cascos com espessura até 1/2"
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,50
NOTA: Juntas de ligação de tampo semi-esférico ao casco estão
excluídas.
Tipo 5 - Junta sobreposta (filete), com cordão simples, com solda do tampão
( com "plug welds") conforme UW-17
categorias aplicáveis para a junta : C
limitação: aplicável somente à junta circunferencial de ligações ao
casco, de camisas com espessura nominal até 5/8" onde a distância do
centro da solda tampão (plug-weld) ao centro da chapa é igual ou maior
que 1,5 vezes o diâmetro do furo para o tampão (plug)
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,50
Tipo 6 - Junta sobreposta (filete), sem solda do tampão (sem "plug welds")
categorias aplicáveis para a junta : A & B
limitação: aplicável a junta de ligação de tampos convexos à pressão a
cascos com espessura requerida até 5/8", com uso de filete de solda do
lado interno do casco
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,45
Tipo 6 - Junta sobreposta (filete), sem solda do tampão (sem "plug welds")
categorias aplicáveis para a junta : A & B
limitação: aplicável à junta de ligação de tampos tendo pressão de
ambos os lados, a cascos com diâmetro interno até 24" e com espessura
requerida até 1/4", com filete de solda somente do lado interno da sadia
do tampo
inspeção radiográfica: total - NA
parcial - NA
não exigida - 0,45
Tolerâncias de Fabricação:
Quando não estabelecido pelo cliente ou por padrão interno do fabricante, no mínimo
os requerimento de UG-80 e UG-81 devem ser considerados.
Tratamento Térmico:
Dependendo da espessura da chapa empregada, bem como do material da
chapa, as condições de conformação e do serviço em que é aplicado, o vaso de pressão
ou parte dele poderá sofrer um tratamento térmico do alívio das tensões internas
resultantes da execução das juntas soldadas.
Os ParágrafosUCS-56 e UCS-85 (em função do material e espessura envolvida) e UCS-79
(em função do trabalho de conformação) apresenta a principais critérios para determinação
da necessidade ou não de tratamento térmico de alívio de tensões.
Outros Parágrafos relacionados ao procedimento de tratamento térmico podem ser
consultados UW-10,UW-27, UW-40
Testes:
Os Parágrafos de UG-90 a UG-102 tratam da Inspeção e Testes, incluindo o Teste Hidrostático (UG-
99) e Pneumático UG-100.
- Parte B7
LISTA DE VERIFICAÇÃO:
A Lista de Verificação aqui apresentada serve para checar as condições de projeto e também
para registrar alguma condição ou valores assumidos na execução do projeto.
UG-16 - GENERAL :
Exceptions are:
( 1 ) Heat transfer plate of plate-type heat exchange................................ Apply / Not apply
( 2 ) Double Pipe Heat or Shell-and-Tube Exchanger,
where pipe or tube are NPS 6 or less .............................................................Apply / Not apply
( 3 ) Unfired Steam Boiler ........................................................................ Apply / Not apply
( 4 ) Apply / Not apply
a) Maximum...................................................................................................................xxx oF
b) Minimum.................................................................................................................. xxx oF
e) Methods for obtaining the operating temperature by Appendix C ............ Apply / Not apply
UG - 21 - Design Pressure
+additional pressure due static head of liquids..........XXX PSI
UG-22 - Loadings :
b) To be considered:
d) Attachment:
e) Mechanical loadings in attachment (d) (3) above ............................... xxxx Lb / xxxx kgf
f) Wind load, snow, and seismic reaction ............................................. Apply / Not apply
g) Impact reactions such as those due to fluid shock .............................Apply / Not apply
For SA-999-Gr A
- Parte B8
Nas fórmula abaixo deve-se considerar que as variáveis estão na condição corroída,
quando aplicável. Portanto mesmo não estando descritas matematicamente a corrosão
deve ser considerada sempre no sentido de tornar o resultado o mais conservativo
possível
MÍNIMA ESTRUTURAL
Apesar de não fazer parte do Código trata-se de Boa Prática de Engenharia, adotar-se
uma espessura mínima estrutural para vasos de aço carbono e baixa liga que é no
mínimo igual ao maior dos dois valores a seguir:
a) t (min) = 4,8 mm (3/16")
b) t (min) = 2,5 + 0,001 x Di + C
Onde:
.t(min) = espessura mínima (mm)
Di = diâmetro interno (mm)
C = sobre-espessura para corrosão (mm)
MÍNIMA DO CÓDIGO
MÍNIMA CALCULADA
No caso de vasos com espessura de parede que não excede da metade do raio interno
ou P não excede 0,385 SE , calcula-se a espessura com uma das seguintes fórmula :
PR SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
SE - 0,6 P R + 0,6 t
PR0 SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
SE + 0,4 P Ro - 0,4 t
Onde:
t= espessura mínima necessária
P= pressão interna do projeto
R= raio interno do trecho do vaso em consideração
(somar uma sobre-espessura para corrosão)
R0= raio externo do trecho do costado em consideração
S= tensão admissível
E= eficiência de junta
C= sobre-espessura para corrosão
No caso de vasos com espessura de paredes que não excede da metade do raio interno
ou P não excede 1,25 SE , calcula-se a espessura com uma das seguintes fórmula :
PR 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE + 0,4 P R - 0,4 t
No caso de vasos com espessura de parede que não excede a 0,356 do raio interno ou P
não excede 0,665 SE , calcula-se a espessura com uma das seguintes fórmula :
PR 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE - 0,2 P R + 0,2 t
PR0 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE + 0,8 P Ro - 0,8 t
A simbologia a seguir são usadas nas fórmulas abaixo (as não indicadas são as mesmas
aplicadas ao cilindro):
.t = espessura mínima do tampo após conformação
D = diâmetro interno da saia do tampo; or o comprimento interno do
maior eixo de um tampo elíptico no ponto em consideração, medido
perpendicularmente ao eixo longitudinal
.a = D / 2
.h = altura interna do tampo menos a saia reta
.r= raio interno no toro
L= raio interno da esfera ou coroa
PD 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE - 0,2 P D + 0,2 t
Uma aceitável aproximação do tampo elíptico 2:1 é o torisférico (falsa elípse) com raio
do toro (r) igual a 0,17D e raio da calota esférica (L) igual a 0,90D
PLM 2SEt
t = ---------------- + C ou P = ----------------
2SE - 0,2 P LM + 0,2 t
PL0M 2SEt
t = -------------------------- + C ou P = -------------------------------
2SE + P (M - 0,2) L0M - t (M - 0,2)
____ h² - a² - 2ar
M = 0,25 [ 3 + √ (L/r) ] L = ----------------------------------
2(h-r)
Quando a relação entre os raios do toro e da calota esférica não são exatamente aqueles
da falsa elípise é necessário se determinar o valor de "L" correspondente ao "r" e "h"
específicos de forma que não comprometa a concordância entre os raios.
Para isso utiliza-se a fórmula a seguir:
h² - a² - 2ar
L = ----------------------------------
2(h-r)
Além da sobre-espessura para corrosão incluída nas fórmula acima, deve-se considerar
também a perda de espessura devidas ao processo de coformação do tampo,
especialmente na região toroidal.
Os fornecedores do serviço de conformação costumam indicar essas perdas através de
tabelas onde se considera a geometria, dimensões e espessuras dos tampos.
Segue abaixo as tabelas de dois conhecidos fabricantes, para referência:
Decimal 1,6 1,6 1,9 2,3 2,3 2,6 2,9 3,3 3,7 4,1
2:1 2,0 2,3 2,3 2,5 2,8 3,0 3,2 3,8 4,0 4,5
- Parte B9
BOCAIS / CONEXÕES
A quantidade, dimensões e serviço dos bocais e conexões são definidas pelo projeto
do processo do vaso
Uma lista de bocais devem constar de: Item - descrição do serviço - diâmetro
nominal do pescoço - espessura de parede do pescoço - tipo do flange - classe do flange -
tipo de face do flange -tipo de acabamento
Exemplo:
Item: "A"
Descrição do serviço: Entrada de líquido
Diâmetro nominal do pescoço: NPS 4"
Espessura do pescoço: SCH 40
Tipo de flange: SO (Slip On)
Classe: 150
Tipo da face do flange: RF (face com ressalto)
Tipo de acabamento da face: Standard
PR PR0
t = ---------------- + C t = ---------------- + C
SE - 0,6 P SE + 0,4 P
CONEXÕES
Para as demais conexões, que não sejam bocas de inspeção ou de visita, o
processo para determinação da espessura de parede será conforme segue:
PR PR0
t1= ---------------- + C t1 = ---------------- + C
SE - 0,6 P SE + 0,4 P
t2 - Espessura do corpo do qual faz parte a conexão [UG-45 (b)(1) / (2) / (3)]
A espessura do corpo do qual faz parte a conexão será computada pela fórmula
correspondente à geometria do mesmo, para a pressão interna considerada , assumindo
eficiência de junta (E=1,0), acrescentando da margem de corrosão.
Se o vaso for sujeito apenas à pressão externa, a espessura será obtida usando-se
a pressão externa como uma pressão interna equivalente, assumindo E=1, e
acrescentando a margem de corrosão.
PR PR0
t2 = ---------------- + C t2 = ---------------- + C
SE - 0,6 P SE + 0,4 P
h² - a² - 2ar ____
L = ---------------------------------- M = 0,25 [ 3 + √ (L/r) ]
2(h-r)
PLM
t2 = ---------------- + C
2SE - 0,2 P
t4 =
t5 =
Para que se possa comparar com a tabela de tubos, onde os valores das paredes
são médios é necessário acrescentar 12,5% ao valor de t5.
A partir do valor de (t) podemos escolher pela tabela a espessura de parede a ser
adotada para a conexão:
t = t5/0,875 =
Quando a conexão é do tipo luva ou meia luva, roscada ou de encaixe para solda,
devemos proceder da seguinte forma:
A partir da espessura (t) determinada acima, buscar na tabela de tubos (Tabela 2
da Norma ANSI B36.10) qual Schedule mais próximo (igual ou acima) do valor
calculado.
Comparamos este SCH com aquele da Tabela 2 da Norma ANSI B16.11 e
determinamos a classe de pressão da luva a ser adotada.
- Parte B10
Os termos bocais, conexões, reforços, pescoço, tubos, acessórios, almofada e outros termos similares usados
neste parágrafo, define essencialmente o mesmo tipo de construção, de uma junta soldada de Categoria "D" entre o
bocal (ou outro termo) e o casco, tampo, etc. , como definido em UW-3(a)(4).
O posicionamento e a dimensão mínima da solda de ligação dos bocais e outras conexões, será conforme os
requisitos deste parágrafo em adição ao cálculo de resistência requerido por UW-15.A
SÍMBOLOS
A1 = [ tn ] - espessura do pescoço da conexão
A2 = [ ts ] - espessura do casco ao qual está ligada a conexão
A3 = [ th ] - espessura do tampo ao qual está ligada a conexão
A4 = [ te ] - espessura da chapa adicional de reforço da conexão
A5 = [ tmín ] - o menor de 3/4" ou a menor espessura das parte unidas
A6 = [ tw ] - solda de filete, de chanfro reto ou chanfro em “J”, de acordo com "sketche" da
. Fig. UW-16.1 adotado
tw = 0,7 x tmín
A7 = [ tc ] - solda de filete entre o pescoço e anel de reforço da conexão ou pescoço da .
. conexão e o corpo, conforme o "sketche" adotado da Fig. UW-16.1
tc = não menos que o menor entre 1/4" e (0,7 x tmín)
A8 = [----] - solda de filete entre o casco e o anel de reforço da conexão
= (0,5 x tmín)
TABELA
Para tornar a sistemática mais prática montamos uma tabela, como por exemplo a do modelo abaixo, com os
valores das variáveis acima para cada conexão.
De posse desse valores é possível se determinar a dimensão da solda para quaisquer dos "sketches" da
Fig. UW-16.1.
Os valores de A1 até A8 correspondem à garganta da solda. No desenho do projeto deve ser indicada a perna
da solda. Desta forma a altura da perna da solda será igual à garganta multiplicada pela raiz de 2.
Ao montar a tabela, normalmente já se conhece os detalhes construtivo da ligação do pescoço ao corpo.
Desta forma algumas variáveis desnecessárias a cada caso específico não precisam ser calculadas.
LISTA DE BOCAIS
POS Qde NPS TIPO / CLASSE PAREDE
A 1 12 Flange SORF 150# ANSI B 16.5 SCH80
B 1 4 Flange SORF 150# ANSI B 16.5 SCH80
D 1 1.1/2 Weld End A-106-B SCH40
M 1 3/4 Weld End SA-106-B SCH40
F 1 3/8 Coupling 6000#NPT ANSI B16.11
I 1 1/2 Coupling 3000#NPT ANSI B16.11
N 1 2 Coupling 3000#NPT ANSI B16.11
TABELA MODELO
A1 A2 A3 A4 A5 A7 Altura Calculada Altura Adotada
Fig.UW-16.1
0,5 x tmín
BOCAL
0,7x tmín
A6 [tw]
NPS /
A 12 0,688 --- 0,374 0,374 0,374 0,262 0,250 0,187 Pescoço 0,354 0,354 9,0 mm
(d) Reforço 0,264 0,275 7,0 mm
B 4 0,337 0,374 --- 0,374 0,337 0,236 0,236 0,169 Pescoço 0,334 0,354 9,0 mm
(d) Reforço 0,239 0,275 7,0 mm
C 1.1/2 0,145 0,374 --- --- 0,145 --- 0,102 --- Pescoço 0,145 0,118 3,0 mm
(c)
D 3/4 0,113 0,374 --- --- 0,113 --- 0,079 --- Pescoço 0,113 0,118 3,0 mm
(c)
E 3/8 0,250 0,374 --- --- 0,250 --- 0,175 --- Pescoço 0,250 0,250 6,5 mm
(x-1)
F ½ 0,250 0,374 --- --- 0,250 --- 0,175 --- Pescoço 0,250 0,250 6,5 mm
(x-1)
G 1.1/2 0,440 0,374 --- --- 0,374 --- 0,250 --- Pescoço 0,354 0,354 9,0 mm
(x-1)
- Parte B11
F F
Os parágrafos que tratam especificamente dos reforços são UG-36, UG-37, UG-
39, UG-40 E UG-42.
5- Aberturas feitas para bocais de tubo ou pescoço de seção circular cujo eixo
não está perpendicular com a parede do vaso, pode ser considerado com uma
abertura elíptica para fins de projeto. [UG-36(a) Nota 24]
6- Qualquer área considerada como parte reforçante de uma abertura não pode
ser utilizada simultaneamente para reforças outra abertura próxima [UG-42 ]
LIMITES [ UG-40 ]
As áreas consideradas como reforçantes devem estar dentro os limite
estabelecidos em UG-40. Nenhum material alem desses limites podem ser considerados
como parte do reforço da abertura
Pode ocorrer em bocais de pequeno diâmetro de se adotar uma largura de anel o
qual, por motivos relacionados à fabricação, tem um valor mínimo que ultrapassa os
limites acima mencionados. Neste caso somente a área dentro do limite será
considerada como reforço sendo que a própria solda de ligação do anel com o casco não
poderá compor a área reforçante.
(1) d (2) ( d / 2 ) + tn + t
Os limites do reforço, medido normal ao à parede do vaso, será a área de contorno a uma cada
lado igual ao menor de:
(1) 2,5 vezes a espessura nominal da parede do vaso menos a corrosão admissível
(2) 2,5 vezes a espessura nominal da parede do bocal menos a corrosão admissível, mais a
espessura do “anel de reforço” [te] como definido na Fig. UG-40
Em cada lado do plano definido UG-40(a) a resistência da ligação unindo a parede do vaso e
reforço ou qualquer duas partes de reforço unidas, deverá ser igual ao menor dos valores obtidos
pelas fórmulas apresentadas na Fig. UG-41.1(a) ou Fig. UG-41.1(b).
(a) Deverá ser prevista uma soldagem suficiente de cada lado da linha de centro da abertura
paralelo ao eixo longitudinal do casco para desenvolver uma resistência das partes
reforçantes com prescrita em UG-41 através do cisalhamento ou tração na solda, conforme
for aplicável.
A resistência das soldas de encaixe “groove weld” será baseada na área sujeita a
cisalhamento ou tração. A resistência das soldas de filete será baseada na área sujeita a
cisalhamento
( computada sobre a perna de menor dimensão). O diâmetro interno da solda de filete será
usada para figurar seu comprimento.
(b) Cálculos de resistência das soldas de ligação de bocais para cargas de pressão não são
requeridos nos seguintes casos:
(1) Figura UW-16.1 “sketches” (a), (b), (c), (d), (e), (f-1), (f-2), (f-3), (f-4), (g), (x-1), (y-1),
(z-1), e todos os “sketches” da Fig. UHT-18.1 e UHT18.2. (Ver exemplos numéricos no
Apêndice L-7-1 e L-7.7)
(2) aberturas que são isentadas dos requisitos de reforços conforme UG-36(c)(3).
(c) Os valores de tensões admissíveis para soldas de encaixe “groove weld” e de filete em
termos de porcentagem da tensão admissível do material do vaso, as quais são usadas com
os cálculos deUG-41, são os seguintes:
Tração na Solda de Encaixe (Groove-weld tension) = 74%
Cisalhamento na Solda de Encaixe (Groove-weld shear) = 60%
Cisalhamento na Solda de Filete (Fillet-weld shear) = 49%
(d) Chapa de reforço ou sela de bocais ligados externamente ao casco deverá ser provida de um
furo de respiro ( máximo de NPS ¼) que pode ser usado para um teste preliminar com ar
comprimido e espuma para verificar a selagem de soldas do vaso encobertas pela chapa.
Estes furos podem ser deixados abertos ou plugados quando o vaso estiver em operação. Se
os furos forem plugados, o material deste deve ser tal que não resista à pressão entre a chapa
de reforço e a parede do vaso.
Observação: Na prática costuma-se encher este furo com graxa ou qualquer resina que se
rompa com a pressão interna ou ainda utilizar bujões de material plástico para o
fechamento.
dt r F + 2t n t r F (1 − f r1 )
A=
2
Esforços devidas a cargas externas de tração, compressão, flexão e torção sobre o bocal
devem ser analisado em separado por métodos reconhecidamente aceitos, uma vez que o Código
não indica com executar esses cálculos.
As resultantes desta análise devem ser composta com as tensões devidas a pressão.
O procedimento de cálculo não será desenvolvido aqui, entretanto é indicado para esse
tipo de análise o WRC Bulletin 107 o qual foi baseado nos trabalhos do Prof. P.P.Bijlaard, e
atualizado K.R. Wichman, A.G. Hopper and J.L. Mershon . Existem também um trabalho
interessante de B. Fred Forman, P.E. em que os gráficos do Bulletin WRC 107, foram tabelados
para uma série de casos típicos, facilitando o trabalho de execução dos cálculos.
[ ver Bibliografia]
onde:
Wadm = Carga admissível sobre o filete de solda.
Rn = Raio esterno do bocal, sobre o qual está localizado o filete de solda
Perna = menor perna do filete de solda
Usar o valor atual da perna da solda se esta for maior que a definida em
(c)(3)(a) acima.
Atenção: o valor definido em (c)(3)(a) acima trata-se da garganta da solda,
portanto deve ser multiplicada por raiz de 2 ( 1,4142) para se determinar a perna da
solda
S= tensão admissível do material que está sendo soldado (vaso ou pescoço o qual for
menor)
f) A carga atual sobre o filete de solda será computado considerando a área de atuação da
pressão interna sobre o diâmetro da abertura no casco.
Watual = πd²P
onde
Watual = Carga atuante sobre o filete de solda
d = diâmetro da abertura para o bocal no casco
P = pressão interna considerada.
g) A carga admissível dever ser igual ou maior que a carga atuante, portanto quando:
O Código apresenta ainda regras para os casos em que as dimensões dos bocais excede
aos limites especificados anteriormente. Nestes casos as exigências vão desde execução de teste
hidrostático conforme UG-101 [ requerido por UG-36(a)(2) ] ao cálculo de reforço conforme
UG-37 e a ligação do bocal confome Fig. UW-16.1
- Parte B12
3- Se a pressão admissível da tabela for igual ou maior que pressão de projeto, adota-se como
mínimo a Classe que aparece no título da Tabela.
4- Neste caso existe uma Tabela “PRESSURE-TEMPERATURE RATING” para cada Classe:
150, 300, 400, 600, 900, 1500 e 2000.(ver abaixo exemplo da Tabela 2 para as Classes 150
e 300)
VERSÃO 1996
- Parte B13
Parágrafo UG-20(f)
Conforme Par. UG-20(f) Teste de Impacto não é mandatório para vasos de pressão que
satisfaçam todos dos seguintes itens:
1- O material se limitará ao P-No 1 , Gr No 1 ou 2 e as espessura como definidas em
UCS-66 (a ), não excederá os dados em (a) e (b) abaixo;
a) ½ para materiais listados na Curva A da Fig. UCS - 66
b) 1 para materiais listados na Curve B , C ou D da Fig. UCS - 66!
3- A temperatura de projeto não é maior que 650 ºF e nem menor que –20ºF. Temperatura de
operação ocasionais menores que –20ºF são aceitáveis quando ocorrer devido uma sazonal que
de temperatura ambiente.
Parágrafo UCS-66
Os Parágrafos UCS-66, UCS-67 e UCS-68 contém os requisitos para vasos e partes de vasos
construídos de aço carbono ou baixa liga em relação temperatura de metal de projeto (UCS-65 –
Scope).
UCS-66(a) A Fig. UCS-66 será usada para estabelecer a necessidade ou não de teste de
impacto para os aços listados na Parte UCS.
A menos que isentado por outra parte da Divisão 1, o teste de impacto é requerido para
a combinação de temperatura e espessura, que se cruzarem abaixo da respectiva curva do
material em consideração. Um ponto sobre a curva ou acima dela implica que teste de impacto
não é requerido
Cada componente será avaliado para os requisitos de teste de impacto baseado na
classificação individual de cada material.
Deve-se observar a espessura a ser considerada (governing thickness) para cada tipo de
construção. O Par. UCS-66(a)(1) e os “scketchs” da Fig. UCS-66.3 definem as espessuras a
serem consideradas em diversos casos.
UCS-66(b) Este parágrafo estabelece as bases redução da temperatura mínima de metal
quando a relação [ tr.E*/(tn-c) ] como definida na Fig. UCS-66.1, for menor que 1,0.
Este procedimento de redução da temperatura não será detalhado neste curso uma vez que sua
aplicação fica restrita a casos especiais onde este recurso possa representar economia relevante
do projeto.
UCS-66(c) – Nenhum teste de impacto é requerido para flanges de aço ferrítico conforme
Normas ASME/ANSI B16.5 ou ASME b16.47, quando usado à MDMT não inferior a –20 ºF ( -
29 ºC)
UCS-66(d) – Nenhum teste de impacto é requerido para materiais UCS com espessuras de 0,10
in (2,5 mm) ou menor. Tal isenção do teste para MDMT não inferior a – 55ºF ( -48ºC)
Para vasos ou componentes feitos a partir de tubo NPS 4 (DN 100) ou menor, teste de impacto
também não será requerido para MDMT não inferior a – 105 ºF
(-104 ºC), quando a espessura mínima em função da Tensão de Escoamento (SMYS) for
conforme tabela a seguir:
20 até 35 0,237
36 até 45 0,125
46 e acima 0,100
O Par. UCS-67 e UCS-68 tratam do teste de impacto dos procedimentos de soldagem, que não é
objeto deste curso.
A seguir é apresentado Gráfico da Fig. UCS-66, bem como as Notas
através das quais se estabelece a curva a ser aplicada para cada material.
- Parte B14
TESTE HIDROSTÁTICO [ UG - 99 ( B ) ( H ) ]
Vasos projetados para pressão interna serão submetidos ao teste de pressão hidrostática a qual
em qualquer ponto do vaso será no mínimo igual a:
Por UG-99(b)
PTH = 1.5 ( Sa / S ) PMT ( Considerar a menor relação entre todos os materiais)
MAWP (PMT)
PTH
(Pressão de Teste Hidrostático)
Por UG-99(h)
A mínima temperatura de metal recomenda durante o Teste Hidrostático será igual
MDMT + 30 ºF
MTT = M.D.M.T. + 30
MTT = 20 + 30
MTT = 50oF
- Parte B15
ALÍVIO DE TENSÕES
O Alívio de Tensões é um tipo de Tratamento Térmico aplicado em Vasos de
Pressão que visa diminuir os níveis de tensões residuais devidas à soldagem, a dureza
nas zonas fundidas e termicamente afetadas, tensões provocadas por trabalho mecânico
(conformação a frio, etc.) e prevenção de corrosão sob tensão (CST) como por exemplo
para serviços com H2S (ácido sulfídrico) e H2 ( hidrogênio).
As variáveis mais significativas para o alívio de tensões são:
a) taxa de aquecimento
b) máxima temperatura imposta
c) tempo de permanência na temperatura máxima
d) taxa de resfriamento
Um gráfico típico de T.T.
temperatura
(c)
(b)
(a) (d)
tempo
CICLO TÉRMICO
Procedimento
Observações importante:
a) Independentemente da espessura, o tratamento térmico é mandatório quando o vaso
for projetado para serviço letal (UW-11), e quando o serviço, mesmo não sendo
letal, exigir o tratamento. Este requisito normalmente é especificado pelo usuário ou
seu agente por ocasião da compra do vaso.
b) Conforme Tabela UCS-56 (P-Nº 1 G-Nºs. 1,2,3) que corresponde a uma gama
enorme dos aços carbono, é mandatório o Tatamento Térmico de Alívio de Tensões
após Soldagem, para espessura maiores que 1.1/2”. Entre 1.1/4” e 1.1/2” o T.T.
poderá ser dispensado se durante a soldagem for feito pré-aquecimento a 200 ºF
(64 ºC)
c) A Tabela UCS-56.1 permite calcular o ciclo térmico a temperatura menor que as
estabelecidas na Tabelas UCS-56, prologando-se o tempo de permanência (patamar
no gráfico), entretanto deve-se observar que em alguns casos particulares, como por
exemplo nos casos de baixa temperatura, esta prática não é permitida.
d) Na Tabela UCS-56 podemos ainda verificar os casos em que o tratamento térmico
não é mandatório, como por exemplo se um vaso já foi tratado termicamente e há a
necessidade de se efetuar uma solda de groove ou filete não maior que ½”, esta
pode ser executada sem a necessidade de se aplicar novo tratamento térmico ao
vaso.
TABELA UCS-56.1
- Parte B16
CRITÉRIOS DE UCS-79
O trabalho de conformação principalmente dos cilindros do corpo e bocais e dos
tampos abaulados, introduzem tensões devidas ao alongamento e compressão das fibras
do material. Quando esse trabalho é muito severo pode haver necessidade se proceder
um alívio de tensões na peça após conformada.
O parágrafo UCS-79 do Código trata desse assunto.
a) As seguintes regras são aplicadas em adição às regras gerais de conformação
dadas em UG-79.
b) Chapas de aço carbono e baixa liga não serão conformadas a frio por
pancada
c) Chapas de aço carbono e baixa liga podem ser conformadas por pancadas à
temperatura de forjamento garantindo-se que a pancada não deforme
prejudicialmente a chapa e que esta seja subseqüentemente tratada após
soldagem.
d) Seções do casco de vasos, tampos e outras partes de pressão em aços
carbono e baixa liga fabricadas por deformação a frio, serão tratadas
posteriormente (veja UCS – 56) quando o alongamento da fibra estrema for
maior que 5% à partir da condição “as rolled” e qualquer das seguintes
condições existirem :
75 R f
= 1 −
R f Ro
50 R f
= 1 −
R f Ro
onde,
t = espessura da chapa, in
Rf = raio final da linha de centro, in
Ro = raio original da linha de centro (igual a infinito para chapa plana), in
Nota: A unidade pode ser qualquer unidade de comprimento desde que seja
mantida a coerência, foi indicada em polegada para manter a conformidade com o
Código.
REGRA PRÁTICA
Nas fórmulas acima o valor de Ro pode ser sempre considerado infinito ( ∞ ), uma vez
que a condição original da chapa é sempre plana (as-rolled).
Assim sendo a relação Rf / R0 resultará em 0 (zero), fazendo que segundo fator da
equação resulte na unidade (1)
Rf
1 − =1
R0
Sabendo-se que o parâmetro para o alongamento da fibra externa é 5%, podemos
determinar o fator multiplicativo da espessura original cujo produto resultará no raio mínimo da
parte conformada, abaixo do qual teremos um alongamento superior aos 5%.
Então, para curvatura dupla (por ex. : fundos), temos:
75t 75t
5= Rf = = 15t
Rf 5
Similarmente, para curvatura simples (por ex. : cilindros), temos
50t 50t
5= Rf = = 10t
Rf 5
O Tratamento Térmico motivado pela conformação pode ser executado em
separado antes da montagem do vaso ou após sua montagem. Isto significa que se um
equipamento como um todo já tem previsão de Tratamento Térmico de Alívio de
Tensões após Soldagem, por UCS-56 ou por outro motivo, e requer Tratamento
Térmico por conformação por UCS-79, ele pode sofrer um único Tratamento Térmico
após a sua montagem.
EXEMPLO
Solução:
Raio mínimo abaixo do qual o alongamento da fibra externa é maior que 5% =
15t = 15 x 12,5 = 187,5 mm
Raio do tampo igual a 90 mm é menor que 187,5 mm, portanto o alongamento da fibra
externa é maior que 5%.
Para que o tratamento térmico seja requerido é necessários que além do alongamento de
fibra ser maior que 5%, ocorra pelo menos uma das cinco situações relacionadas no texto acima.
Para efeito de exemplo consideraremos que as situações 1, 2, 3 e 5 não ocorrem.
A condição 3 necessita ser verificada:
Porcentagem da perda teórica de espessura na conformação:
2,5 / 12,5 x 100 = 20%
Portanto é maior que 10%, levando a concluir que Tratamento Térmico é
requerido neste caso.
Como a perda teórica na conformação geralmente não atinge , na prática, o valor
previsto, podemos determinar qual a espessura mínima após conformação, abaixo da qual
Tratamento Térmico será requerido:
12,5 x 0,9 = 11,25 mm
Isto implica em dizer que se a espessura após conformação for menor que 11,25 mm
Tratamento Térmico será requerido. Caso contrário ela for igual ou maior que 11,25 mm
Tratamento Térmico não será requerido porque mesmo que o alongamento de fibra externa seja
maior de 5% a redução de espessura não é maior que 10%.
Esta informação, quando aplicável, pode constar do desenho de projeto do tampo,
deixando a decisão sobre a execução ou não do Tratamento Térmico, para ser tomada após a
inspeção do tampo, quando então os valores reais das dimensões serão conhecidos.
- Parte B17
OBJETIVO
Este capítulo tem por objetivo apresentar uma noção geral sobre a Norma
Regulamentadora NR-13, dando ênfase ao enquadramento/classificação de Vasos de Pressão.
A Norma regulamenta também Caldeira à Vapor que não é o objetivo deste curso.
NORMAS REGULAMENTADORAS
As Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V. Título II, da Consolidação da Leis
do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho foram aprovadas pela Portaria nº
3.214 de 08 de Junho de 1978, publicada no DOU de 06-07-1978.
Trata-se de um conjunto de 28 (vinte e oito) Normas numeradas de NR-1 até
NR-28.
De acordo com o disposto na NR-1 (DISPOSIÇÕES GERAIS) :
item 1.1- “As Normas Regulamentadoras – NR, relativas à segurança e medicina do trabalho,
são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
item 1.1.1 – As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras NR aplicam-se, no que
couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresa que lhes tomem o serviço e aos
sindicados representativos das respectivas categorias profissionais.
OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo levantar dados e analisar a aplicabilidade da Norma
Regulamentadora NR-13 a um determinado equipamento.
DADOS NECESSÁRIOS
PRESSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO ( INTERNA)
P = ___________ kpa
P = ___________ Mpa
FLUÍDO
Denominação:________________________________________________
Classe “A’:
Inflamáveis, combustíveis com temperatura igual ou superior a 200 ºC
Tóxico com limite de tolerância <= 20 ppm
Hidrogênio
Acetileno
Classe “B’:
Combustívisl com temperatura menor de 200 ºC
Tóxico com limite de tolerância > 20 ppm
Classe “C’:
Vapor de água
Gases asfixiantes simples
Ar comprimido
Classe “D’:
Água
Outros fluídos não enquadrados nas classes acima,
com temperatura superior a 50 ºC
DIMENSIONAL DO EQUIPAMENTO
Diâmetro Interno = ___________ mm
Comprimento LT/LT = ___________ mm
Volume do cilindro = ___________ m³
Volume do tampo 1 = ___________ m³
Volume do tampo 2 = ___________ m³
Volume geométrico interno = ____________ m³
permutador de calor
vasos de pressão ou partes sujeitas a chama direta que não estejam dentro do
escopo de outras NRs, nem do item 13.1 da NR13
vasos de pressão encamisados, incluindo refervedores e reatores
autoclaves e caldeiras de fluído térmico que não o vaporizem
vasos que contenham fluídos da classe “A”, especificados no Anexo IV,
independente das dimensões e do produto “P.V”
ANEXO IV - CLASSIFICAÇÃO
Para efeito da Norma NR-13 os Vasos de Pressão são classificados em categorias segundo o
tipo de fluído e o potencial de risco.
[ Item 1.2.1 ] Vasos que operam sob condição de vácuo deverão enquadrar-se nas seguintes
categorias:
Categoria I – para fluidos inflamáveis ou combustíveis
Categoria V – para outros fluidos
- Parte B18
INTRODUÇÃO
O método de projeto de suportes para vasos horizontais são baseados numa análise
apresentada em 1951 por L.P.Zick. O ASME publicou o trabalho do Zick, no “Pressure Vessel
and Piping Design” com o título “ Stresses in Large Cylindrical Pressure Vessels on Two
Saddle Supports”, como uma prática recomendada. O API Standard 2510 também se refere a
análise do Zick. O “British Standard” 1515 adotou o método com pequenas modificações . O
trabalho do Zick tem sido também usado em diferentes estudos publicados em livros e várias
publicações técnicas.
O método aqui apresentado é baseado na análise revisada do “Pressure Vessel and
Piping; Design and Analysis, ASME, 1972”.
Um vaso horizontal sobre suporte tipo sela atua como uma viga, devendo ser
considerado o seguinte:
1. As condições de carga são diferentes para o vaso cheio ou parcialmente carregado.
2. As tensões no vaso variam de acordo com o ângulo de contato da sela.
3. A carga devida ao peso do vaso deve ser combinada com outras cargas
CARGAS
3. Pressão Externa. Se o vaso não é projetado para vácuo total porque o vácuo ocorre somente
acidentalmente, uma válvula de alívio de vácuo será providenciada especialmente quando a
saída do vaso está conectada a uma bomba.
4. Carga de vento. Vasos compridos com t/r muito pequeno estão sujeitos a distorções devidas
à carga de vento. De acordo com o Zick “ experiência indica que um vaso projetado para 1
psi de pressão externa pode ser suficiente para resistir cargas externas encontradas nos
serviços normais”
5. Carga de Impacto. A experiência mostra que durante o transporte cargas de impacto podem
causar danos ao vaso. Estas circunstâncias devem ser consideradas, quando do projeto da
largura da sela e do dimensionamento das soldas.
ser num local estatisticamente ótimo. Vasos de parede fina e de grande diâmetro são melhores
suportados próximo dos tampos, de tal forma a utilizar o efeito reforçante dos mesmos. Vasos
de parede espessa são melhores suportados onde a máxima tensão longitudinal de flexão na sela
é aproximadamente igual à tensão longitudinal no meio do vão. Este ponto varia de acordo com
o ângulo de contato da sela. A distância entre alinha de tangente do tampo e a sela , em nenhum
caso será maior que 0,2 vezes o comprimento do vaso (LT/LT).
O mínimo ângulo de contato sugerido pelo ASME é de 120 º (G-6), exceto para vasos
muito pequenos1. Para cilindros sob pressão externa o ângulo de contato é mandatoriamente
limitado ao mínimo de 120º pelo Código ASME [ UG-29 ]
TENSÕES
PROCEDIMENTO
Nas folhas seguintes é apresentado um procedimento para cálculo das Tensões de Vasos
com Duas Selas retirado diretamente do “ PRESSURE VESSEL HANDBOOK - EUGENE F. MEGYESY –
4th. Ed”, 1978.
Trata-se de procedimento compacto, acompanhado das tabelas pertinentes e de um
exemplo numérico.
Errata
1
Esta informação fazia parte do parágrafo UA-190 substituído nas novas edições pelo Appendix “G”
- Parte B19
DEFINIÇÕES
PRESSÃO DE AJUSTE
É a pressão de entrada, para a qual a válvula foi calibrada para abrir:
a) Numa Válvula de Segurança (vapor / gás) a pressão de ajuste é o ponto
de explosão (“pop”) ou seja, abertura instantânea.
b) Numa Válvula de Alívio, que opera com líquidos, a pressão de ajuste é
ponto no qual a válvula inicia a descarga.
PRESSÃO DE OPERAÇÃO
É a pressão de “trabalho” do processo em condições normais (vaso, linha,
caldeira, etc.)
SOBREPRESSÃO
É a porcentagem acima da pressão de ajuste na qual a válvula terá atingido sua
capacidade total de descarga
ACÚMULO
É o aumento de pressão acima da pressão de ajuste, durante a descarga da
válvula
É o mesmo que Sobrepressão, quando a válvula está ajustada para a Pressão
Máxima Admissível de Trabalho (PMAT|).
CONTRA-PRESSÃO
É a pressão estática existente na saída de uma válvula de alívio, devida à pressão
no sistema de descarga.
Os efeitos da contra-pressão na válvula podem resultar em mudança de pressão
de ajuste, diminuição da capacidade de alívio e instabilidade dinâmica.
A Contra-Pressão pode ser Desenvolvida ou Superimposta :
DESENVOLVIDA – É a pressão gerada na saída da válvula, causada
pelo fluxo do fluído na linha de descarga.
SUPERIMPOSTA - É a pressão estática existente na saída da válvula no
momento da descarga, como resultado de outras fontes de pressão no mesmo sistema,
como por exemplo, um coletor que recebe a descarga de diversas válvulas e com um
comprimento razoável para levar a descarga até um ponto desejado.
DIFENRENCIAL DE ALÍVIO
É a pressão abaixo da pressão de ajuste em que a válvula mantém o disco aberto
e com escape de fluído durante o processo de fechamento da mesma, quando a pressão
começa a abaixar e atinge o ponto de abertura.
Conforme UG-131(3)(a) o diferencial de alívio não excederá 5% ou 3 psi o que
for maior.
A Seção I especifica 4% para válvulas de caldeiras.
Algumas válvulas possuem o recurso de se fazer a correção do diferencial de
alívio.
PRESSÃO DE AJUSTE
O Parágrafo UG-134 do Código estabelece os critérios para ajuste do
dispositivo de alívio de pressão.
a) Quando um único dispositivo de alívio de pressão é usado, ele será ajustado
para operar a uma pressão não excedendo a PAMT do vaso. Quando para a
capacidade requerida é prevista mais de um dispositivo, somente um deles
necessita ser ajustado para a PMAT ou abaixo dela e o dispositivo adicional
pode ser ajustado para abrir a uma pressão mais alta mas nunca acima de 105
% da PMAT, exceto como previsto em (b) abaixo
b) Dispositivo permitido por UG-125(c)(2) como proteção contra pressão
excessiva causada por explosão devida ao fogo ou outra fonte externa de
calor, será ajustada para operar a uma pressão não excedente a 110% da
PMTA do vaso.
Se tal dispositivo é usado para atender aos requisitos UG-125(c) e UG-
125(c)(2), o mesmo deverá ser ajustado para operar no máximo à PMAT do
vaso.
c) A pressão de ajuste de qualquer dispositivo de proteção deverá incluir os
efeitos da coluna de líquido e da contra pressão.
d) (1) A tolerância da pressão de ajuste para válvula de alívio, não excederá ±2
psi, para pressão até 70 psi e ±3 psi para pressão acima de 70 psi, exceto
casos incluídos em (d)(2) abaixo
(2) A tolerância da pressão de ajuste para válvula de alívio a qual obedece
aos requisitos de UG-125(c)(2) deverá estar dentro de –0%, +10%
SOBREPRESSÃO
As regras estabelecidas em UG-125 devem ser interpretadas como sendo os
limites de sobrepressão admissíveis nas diversas situações.
Os seguinte valores devem ser adotados conforme aquela parágrafo:
ar e gases :
10 % acima da PMAT ou 3 psi o que for maior [UG-125(c)]
vapor (linha) :
10 % acima da PMAT ou 3 psi o que for maior
vaso exposto ao fogo :
21 % acima da PMAT [ UG-125(c)(2)]
líquidos :
10 % acima da PMAT ou 3 psi o que for maior
múltiplas válvulas :
16 % acima da PMAT ou 4 psi o que for maior [UG-125(c)(1)]
CAPACIDADE DA VÁLVULA
Para VAPOR:
Ws = 51.5KAP
Para AR:
M
Wa = CKAP
T
C = 356; M = 28.97
T = 520 ºK, quando Wa é a capacidade
. . padrão
M
W = CKAP
T
onde:
Estas fórmulas podem também serem usadas quando o fluxo requerido de qualquer gás
ou vapor é conhecido e é necessário computar a capacidade padrão em termos de vapor ou ar
Conhecendo-se a capacidade padrão oficial de uma válvula a qual está estampada sobre
a mesma, é possível determinar o valor de KA por qualquer das fórmulas apresentadas acima,
nos casos em que os valores individuais desses termos não são conhecidos:
Ws Wa T
KA = KA =
51.5 P CP M
Para vapores onde o valor de “C” não é conhecido o valor conservativo de k = 1,00 e
C=315 tem sido comumente usado.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Dados:
É requerido o alívio de 1000 lb/hr de amônia em um vaso de pressão a 150 ºF
Problema:
Qual a capacidade total requerida em libras de vapor por hora para a mesma
pressão de ajuste.
Solução:
Para amônia aplicar a seguinte fórmula:
M
W = CKAP
T
Pelos dados fornecidos o fabricante e o usuário concordam em usar o valor
k=1,33, portanto C=350
17,03
1000 = 350 KAP
460 + 150
KAP = 17,10
Para vapor:
Ws = 880 lb/hr
Para ar:
M
Wa = CKAP
T
M 28,97
Wa = CKAP = 356 x17,10 =
T 460 + 150
Wa = 1326 lb/hr
Concluindo temos que para aliviar 1000 lb/hr de amônia a 150 ºF, a pressão de
ajuste estamplada na placa da válvula de segurança ser adota deverá ser igual ou maior
que:
a) 880 lb/hr para válvula com capacidade ajustada em termos de vapor.
b) 1326 lb/hr para válvula com capacidade ajustada em termos de ar.
- Parte B20
INTRODUÇÃO
Em caso de vasos de pressão sobre o qual é instalado alguma máquina que tenha
mecanismos em movimento, é importante assegurar que a vibração por ela causada
fiquem em níveis aceitáveis de modo a não causar danos. A maior parte das vibrações
são produzidas por desalinhamento do motor com a parte rotativa da máquina, por
fundações inadequadas, etc..
Para os objetivos deste tipo de verificação em vasos de pressão serão analisados
a possibilidade de ressonância do sistema sob o ponto de vista do vaso, analise da região
do vaso em contato com suporte da máquina e análise das soldas desses suporte com o
vaso.
As cargas consideradas para verificação das tensões no casco bem como da
resistência das soldas incluem a carga estática e a carga dinâmica atuantes.
Encontramos nas literaturas de resistência dos materiais e de engenharia civil
para fundação de máquinas, subsídios para fundamentação desta análise.
ROTEIRO
Os passos para realização da análise se resume no seguinte:
1- Determinar as cargas estáticas atuantes
a) peso do vaso em operação
b) peso do vaso vazio
c) localização e peso devido máquina montada sobre o vaso
EXEMPLO
A seguir é apresentado um exemplo prático de aplicação da sistemática proposta .
No exemplo não foram verificadas as tensões localizadas no casco, uma vez que por
comparação com o cálculo da sela, podia-se concluir que as mesmas eram muito baixas não
justificando a execução do referido cálculo.
O caso do exemplo foi gerado originalmente em Inglês.
General
A key feature of screw compressor dinamics, its revolving mechanism, ensures that
vibration is well bellow that of the reciprocating compressor . Most vibration produced
problems stem from poor compressor/ motor alignment, weak fundations or imprefect
frames .
Freguency of system
→ fs = 8000 (µ/sec) / 20 µ = 400 cycles / sec
Case “1b” : Uniform beam, both ends simply supported. Uniform load w per unit length plus a
center load W.
6.93
fn = ................. * [ E I g / ( Wl 3 + 0.486 wl 4 )
2* π
E = 29.5 E+6 PSI ( at atmospheric temperature ) E = 28.8 E+6 PSI ( at design temperature )
Moment of inertia ( I )
I = π / 64 ( D4 + d4 ) D = 24 ” ( 610.0 mm )
I = 1937.4 in4 d = 23.252” ( 590.6 mm )
Gravitational acceleration ( g )
g = 9.81 m/ sec2 ⇒ 386.4 in / sec2
Center load ( w )
electrical motor 400 CV : 980 KG
screw compressor : 700 KG
________________________
TOTAL CENTER LOAD W= 1680 KG = 3704 lb
l = 1700 mm ( 66.929 ”)
OPERATION : EMPTY:
Vessel in operation = 2531 lb Empty vessel = 2187 lb
Motor and machinery on vessel = 3704 lb Motor and machinery on vessel = 3704 lb
Total = 6235 lb Total = 5891 lb
Natural frequency ( fn )
CRITICAL RANGE OF FREQUENCY
[ Ref. 9.1 ]
0.5. fn 1.5 . fn
fn1 = ( atmosph. temp. & operation) = 115 cycles / sec 58 cycles / sec 173 cycles /
sec
fn2 = ( atmosph. temp. & empty ) = 117 cycles / sec 58 cycles / sec 175 cycles /
sec
fn3 = ( design temp. & operation ) = 114 cycles / sec 57 cycles / sec 171 cycles /
sec
fn4 = ( design temp. & empty ) = 115 cycles / sec 58 cycles / sec 173 cycles /
sec
Conclusion
The system frequency is grater than the maximum critical range of frequency.
fs = 400 cycles / sec > > > 1.5 . fn = 1.5 x 117 = 175 cycles / sec then OK.
∆P)
Equivalent static load (∆
Sh = (P1 + ∆P) / A1
A1 = filled weld area around support ⇒ A1 = (23.8 + 24.6) * 2 * (0.167) = 16.1 sq.in
Therefore
WHICH LOWER THAN ALLOWABLE STRESS OF 13800 psi * 0.4 = 5520 psi FOR
THE SHELL MATERIAL UNDER CYCLIC LOADING
Comentários:
∆P = µ * v * Q, onde:
µ = coeficiente de fadiga
para esforços dinâmicos que atuam de maneira contínua (forças periódicas produzindo
vibrações forçadas) é recomendado o valor µ = 3
(f0)²
v = ------------ , onde: (f0) = frequência natural do vaso;
(f0)² - (f1)² (f1) = frequência do sistema indutor
A carga total atuante sobre a base em consideração será igual à carga estática (devida ao peso
próprio e outras) mais a carga estática equivalente (devida aos esforços dinâmicos)
P= P1 + ∆P
1 1
<
f1 f 0
ANÁLISE DE FADIGA
Uma análise de fadiga pode ser elaborada com base no número de ciclos produzido pelo
sistema dinâmico.
O ASME VIII Div. 2 no parágrafo AD-160 establece critérios para determinar se um
serviço cíclico necessida de uma análise de fadiga.
RESSONÂNCIA
Os conceitos das referências a seguir “Ref. 9.1 - Ressonância entre fundação e
máquina” e do “Ref. 9.2 - Projeto de uma Fundação de Máquina”, extrapolamos para o conjunto
Vaso / Máquina.
1 ce g
fo =
2π P
o peso P do sistema vibrante inclui, como sabemos, o peso do solo que participa das vibrações e que,
portanto, como parcela de P, diminui f0. Ora se f0 < f1, esta parcela reduz o perigo de ressonância e
pode assim ser desprezada ficando P = P1 = peso da máquina + peso da fundação, ambos cargas
estáticas. Chamando de ∆ P o equivalente estático das cargas dinâmicas que se exercem sobre a
fundação, em virtude do funcionamento da máquina (objeto de estudo do artigo 109 deste capítulo),
as quais, para exemplificar, suporemos verticais e centradas, teremos que a pressão
P1 + ∆ P
S
onde S é a área da fundação, não deverá ultrapassar a pressão admissível qa sobre o terreno :
P1 + ∆ P
qa =
S
vamos obter:
g P1 + ∆P k
f0 =
2π P1 q a
O valor da relação k/qa já foi determinado para alguns casos, sendo em média igual a 2 para areias
soltas e 3 para areias compactas. Tomando g = 950 cm/seg², chegamos a :
por segundo, ficando claro que a condição f1 >> f0 só pode ser proporcionada por máquina de alta
velocidade. Se estas forem de média ou baixa velocidade, pode tentar-se a condição f0 >> f1 e se isso
P1 + ∆P
f 0 = (7 a9)
P1
também não for possível, então será necessário intercalar entre a máquina e sua fundação um
amortecedor.
- Parte B21
INTRODUÇÃO
Nesta apostila não será desenvolvido todo o processo de execução da análise de tensões,
principalmente porque não são apresentados os gráficos adimensionais. Para o procedimento
completo utilizar diretamente o Boletim 107. Entretanto daremos alguma informações
importantes para orientar o usuário iniciante na aplicação dos procedimentos.
O método estabelecido pelo Boletim 107 , determina tão somente a tensão localizada
devido à cargas externa aplicadas em acessórios soldados ao vaso.
Na prática necessitamos de mais três outros elementos para uma análise completa:
(a) – considerar as tensões devidas à pressão interna e/ou externa ,
(b) – estabelecer as tensões admissíveis para comparar com as combinações de tensões
calculadas.
(c) – calcular as tensões no elemento ligado ao casco, seja conexão, clipe, suporte, etc..
Um dos critérios aceitáveis para o projeto é que a intensidade de tensão computada não
exceda a intensidade de tensão admissível pela Div. 2 conforme “Fig. 4-130.1 – Stress
Categories and Limits of Stress Intensity “, de acordo com a sua classificação como apresenta a
“Table 4-120.1 – Classification of Stesses for Some Typical Cases”, mostrados nas páginas a
seguir.
PROCEDIMENTO DE CÁLCULO
A Seguir são apresentados os formulários para execução dos cálculos para a análise de
tensões localizadas em casco esférico e cilíndrico, válido para acessórios ciruclares maciços ou
ocos soldados ao casco.
Lembramos que para realização completo deste tipo de cálculo é necessário ter em mãos
o Boletins WRC-107 ou o livro do B.Fred Forman,P.E. para obtenção dos diversos parâmetros a
partir dos gráficos ou tabelas.
Para a análise de tensões localizadas devido cargas externas sobre acessórios
retangulares são necessários calcular os fatores Beta e Lâmbda, cuja formulação não faz parte
desta apostila.1
Formulários:
1. Computation Sheet for Local Stresses in Spherical Shells (Solid Attachment)
2. Computation Sheet for Local Stresses in Spherical Shells (Hollow Attachment)
3. Computation Sheet for Local Stresses in Cylindrical Shells
Fator de Concentração Kn e Kb
1
Já temos os estudos preparados para incluir a verificação de acessórios retangulares numa próxima
edição desta apostila.
BIBLIOGRAFIA:
6. APOSTILA
CURSO PÓS-UNIVERSITÁRIO DE PROJETOS INDUSTRIAIS EM ENGENHARIA
MECÂNICA,VASOS DE PRESSÃO;
Prof. Arnaldo Vasques
7. APOSTILA
CÁLCULO DE VASOS DE PRESSÃO - PRINCIPAIS ASPECTOS,
Prof. Jairo João Mola, Edição 1986
11.APOSTILA
CURSO DE TRATAMENTO TÉRMICO – NOÇÕES BÁSICAS E APLICAÇÕES
Engº. Eliseu Faustino, 1988
OUTRAS REFERÊNCIAS
SITES NA INTERNET
http://www.normas.com
Sistema para consulta de preços e aquisição de Normas e Standards Industriais e de documentos
relacionados
http://www.normas.com/asme/index.html
Site específico das Normas da ASME
http://www.target.com.br
Site da TARGET fornecedora de Normas Brasileiras ABNT
Neste site é possível acessar um banco de dados de todas as normas ABNT e NBR, verificar preços
e fazer pedido das mesmas.
http://www.computereng.com
Fornece programas para cálculo de equipamentos de pressão; o APV (Advanced Pressure Vessel)
Este é programa que utilizamos desde o ano de 2000 para elaboração dos nossos Memoriais de
Cálculos.
http://www.apvma.com
Alberta Pressure Vessel Manufacturers’ Association
Trata-se de uma associação da Província de Alberta no Canadá, que aplica o Código ASME, mas
tem comitê próprio que analisa o Código, estabelce regras próprias, que autorizam a aplicação total
ou com restrições das regras do Código. Vale a pena visitar; é muito interessante.
http://www.hsbct.com
Site oficial da THE HARTFORD STEAM BOILER INSPECTION AND INSURANCE CO.,
com sede em Houston USA
No BRASIL o contato poderá ser feito através da HSB Code Service
com Escritório em Alphaville - Barueri - SP
Tel. 55 11 4689-0502
http://www.infosolda.com.br
O Site Brasileiro da Soldagem,
http://www.mtb.gov.br
O Site Oficial do Ministério do Trabalho e Emprego onde além de outras informações, podemos
encontrar no link "Segurança e Saúde" / "Legislação" todas as Normas Regulamentadoras inclusive
a NR-13