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Análise Dimensional ...............................................................................................................

3
Gabarito de Análise Dimensional .................................................................................. 5
Calorimetria ............................................................................................................................. 7
Gabarito de Calorimetria ........................................................................................................ 18
Cinemática .............................................................................................................................32
Gabarito de Cinemática ....................................................................................................61
Dilatação Térmica..................................................................................................................... 102
Gabarito de Dilatação Térmica .......................................................................................106
Dinâmica .................................................................................................................................... 110
Gabarito de Dinâmica .....................................................................................................129
Eletrodinâmica ........................................................................................................................... 162
Gabarito de Eletrodinâmica ...................................................................................... 186
Eletrostática.........................................................................................................................226
Gabarito de Eletrostática ...................................................................................................... 245
Estática ............................................................................................................................... 275
Gabarito de Estática ................................................................................................................... 297
Física Moderna ...................................................................................................................334
Gabarito de Física Moderna ...........................................................................................336
Gases e Termodinâmica................................................................................................ 339
Gabarito de Gases e Termodinâmica ........................................................................ 350
Gravitação Universal ..........................................................................................................368
Gabarito de Gravitação Universal ..................................................................................372
Hidrostática e Hidrodinâmica ...................................................................................... 377
Gabarito de Hidrostática e Hidrodinâmica .....................................................................398
Impulso e Quantidade de Movimento ....................................................................... 422
Gabarito de Impulso e Quantidade de Movimento ................................................. 435
Magnetismo ........................................................................................................................452
Gabarito de Magnetismo .......................................................................................... 474
MHS ............................................................................................................................... 503
Gabarito de MHS ................................................................................................................. 511
Ondulatória ................................................................................................................................ 526
Gabarito de Ondulatória ........................................................................................... 546
Óptica Geométrica ................................................................................................................... 571
Gabarito de Óptica Geométrica ................................................................................ 595
Trabalho e Energia ........................................................................................................ 634
Gabarito de Trabalho e Energia .....................................................................................652
1. (IME 2021)

Na experiência de Thomas Young, também conhecida como experiência da fenda dupla, uma luz é difratada por uma
fenda F0 no anteparo A1. Em seguida, o feixe de ondas difratado é novamente difratado por outras duas fendas, F1 e
F2 no anteparo A2, formando no anteparo A3 um padrão de interferência constituído por franjas claras (interferência
construtiva), alternadas por franjas escuras (interferência destrutiva), conforme mostra a figura. A distância y que
separa as franjas (claras ou escuras) do ponto central O, vistas sobre o anteparo A3, pode ser definida em função da
distância D entre os anteparos A2 e A3, e da distância d entre as fendas F1 e F2. Essa distância é dada pela equação:

n xz
y Dv f ,
2d

em que: n é o número de ordem da interferência; e f é a frequência da luz que se propaga com velocidade v nos
percursos ópticos a e b. Para que a equação seja dimensionalmente correta e para que os raios que partem de F1 e F2
atinjam o ponto P, os valores de n, x e z são, respectivamente:
a) 1, 1 e –1
b) 1, 1 e 1
c) 2, –1 e –1
d) 3, 1 e 1
e) 3, 1 e –1

2. (IME 2019) Considere as seguintes grandezas e suas dimensionais:


Calor específico – [c]
Coeficiente de dilatação térmica – [α]
Constante eletrostática – [k]
Permeabilidade magnética – [μ]

A alternativa que expressa uma grandeza adimensional é:


a) [c][α]1[k][μ]
b) [c][α]1[k]1[μ]
c) [c][α]1[k][μ]1
d) [c][α]2[k][μ]2
e) [c][α]2[k]1[μ]2
3. (IME 2013) Em certos problemas relacionados ao escoamento de fluidos no interior de dutos, encontram-se
expressões do tipo:
kal3
γ
v2

A grandeza γ possui a mesma dimensão da razão entre potência e temperatura. O termo k é a condutividade térmica,
conforme descrito pela Lei de Fourier. As dimensões dos parâmetros a e l são, respectivamente, as mesmas de
aceleração e comprimento. A dimensão de v para que a equação acima seja dimensionalmente correta é igual a:
a) raiz quadrada da aceleração.
b) quadrado da velocidade.
c) produto do comprimento pela raiz quadrada da velocidade.
d) produto da velocidade pela raiz quadrada do comprimento.
e) produto do comprimento pelo quadrado da velocidade.

4. (IME 2010) Em certo fenômeno físico, uma determinada grandeza referente a um corpo é expressa como sendo o
produto da massa específica, do calor específico, da área superficial, da velocidade de deslocamento do corpo, do
inverso do volume e da diferença de temperatura entre o corpo e o ambiente. A dimensão desta grandeza em termos de
massa (M), comprimento (L) e tempo (t) é dada por:
a) M2L1 t3
1 2
b) M L t
1 3
c) M L t
2 3
d) M L t
e) M L2 t2
2
Resposta da questão 1:
[E]

 
Da análisne dimensional, obtemos:
y  Dvx  f z 
2d    
1
L  L Lx  Tx  Tz
1L
L  LxTxz
x 1
1 z  0
 z  1

Pela figura, y é a posição do segundo mínimo, fazendo com que n seja o segundo ímpar. Portanto, n  3.

Resposta da questão 2:
[B]

Análise dimensional de cada grandeza:


Q  ML2T2 2 2 1
 
c    L T θ
mΔθ Mθ
1
α   θ1
Δθ
F d2 MLT2 L2
    ML3T4I2
k 
Qq TI TI
BR FR MLT2 L 2 2
 
μ   MLT I
i i i I L I

Análise dos expoentes:


x y z w
c
  α
  k    1
  μ

L T θ  θ  ML T I  MLT I 
2 2 1 x 1 y 3 4 2 z 2 2 w 1

MzwL2x3zw T2x4z2wI2z2wθxy  1
z  w  0

2x  3z  w  0

2x  4z  2w  0
2z  2w  0

x  y  0

Dentre as opções, a alternativa [B] é a única que satisfaz o sistema, com x  1, y  1, z  1 e w  1.
Resposta da questão 3:
[D]

Dimensões das grandezas envolvidas:


Potência: M L2 T3 
 
Temperatura: θ

Aceleração: L T-2 


Comprimento: L
Condutividade térmica: M L T-3 θ-1
 

Então:
potência


γ   M L T
2 3 


γ    γ  M L2 T3θ1 .
 
temperatura θ  

Da expressão dada:
k a l3 2 k a l3
γ  v  .
v2 γ
Substituindo nessa última expressão as fórmulas dimensionais acima:
M L T-3 θ-1 L T-2  L3  M L5T-5 θ-1 2  3 -2 
v2        v2     v  L T 
M L2 T-3 θ-1 M L2 T-3 θ-1  
   
3 -2 1  1 
v  L T  2  v  L 2  L T .
-1

    

 1 2 
L   raiz quadrada do comprimento;
 
L T   velocidade.
-1
 

Resposta da questão 4:
[C]
m Q 
SvΔθ 
μcSvΔθ   QSv  madSv 
G   G   V mΔθ 

G  
  V   2   
  V
2
 
V     V 

L L
M L L2
2
G  T T
 L1MT3
L6
1. (IME 2022) Um engenheiro recebe a tarefa de elaborar um anteprojeto para estabelecer alguns parâmetros de
desempenho referentes a uma usina termelétrica a carvão que será empregada em situações emergenciais. Esta usina
trabalhará segundo um ciclo termodinâmico e, em seu estudo, o engenheiro estabelece as afirmativas abaixo:

Afirmativa I: Se a temperatura da fonte fria for de 300 K e se o ciclo apresentar rendimento real correspondente a 75%
do rendimento do Ciclo de Carnot associado, então a temperatura da fonte quente será de 750 K, para as condições de
projeto.
Afirmativa II: A taxa de transferência de calor para a fonte fria nas condições de projeto será de 55/3 MW.
Afirmativa III: Nas condições de projeto, o consumo de carvão necessário para garantir o funcionamento ininterrupto
da usina durante uma semana será de 560 toneladas.

Condições de projeto:
1. rendimento do ciclo: 45%;
2. calor de combustão do carvão: 36 kJ/g; e
3. potência disponibilizada pela usina: 15 MW.

Diante do exposto, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

2. (IME 2021)

Um corpo de gelo está disposto na extremidade de uma gangorra que possui uma barra de comprimento C, cuja massa é
uniformemente distribuída. Inicialmente, o sistema está em repouso, conforme mostra a figura acima. Em t  0, o gelo
é aquecido por um resistor de resistência R, percorrido por uma corrente elétrica contínua i.

Dados:
- calor latente de fusão do gelo = Lf ;
- massa da barra da gangorra: m; e
- massa inicial do bloco de gelo: 4 m.

Considerando que a água proveniente do gelo não se acumula na gangorra e que todo o calor proveniente do
aquecimento da resistência é empregado para aquecer o gelo, o instante de tempo t em que a barra iniciará seu
movimento será:
mL
a) 2Rif2
3mL
b) Ri2 f
5mL
c) 2Ri2f
11mL
d) 2Ri2 f
2mL
e) Ri2 f

3. (IME 2021) Um físico precisa fundir 50 kg de um determinado material. Pensando em não desperdiçar energia, ele
pega um bloco extra de 1 kg desse material como amostra, inicialmente na temperatura de 20 C, e realiza duas etapas
sucessivas de aquecimento, fornecendo 16 kcal em cada uma delas. Suas anotações são mostradas na tabela a seguir:

Após o sistema entrar em equilíbrio térmico


Etapas de Aquecimento (16 kcal)
Massa final do bloco Temperatura final do sistema

1ª Etapa 1 kg 60 C

2ª Etapa 0,92 kg 90 C

Considerando a temperatura inicial do material em 20 C e que sua temperatura de fusão é constante, a quantidade
mínima de energia, em kcal, necessária para fundir os 50 kg de material, é:
a) 800
b) 1400
c) 1600
d) 2500
e) 3900

4. (IME 2019)

A Figura 1 ilustra um tanque industrial contendo duas entradas e uma saída, além de um circuito de aquecimento. A
temperatura do líquido no interior do tanque deve ser controlada, a fim de alimentar o processo industrial conectado na
saída do tanque. O agitador mistura continuamente os líquidos que chegam pelas entradas, de maneira que o volume
total de líquido dentro do tanque esteja sempre numa única temperatura. A perda térmica do tanque pode ser
desprezada.

Considere o tanque inicialmente vazio, com a válvula de saída fechada e o sistema de aquecimento desligado. Em t  0
a válvula da entrada 1 é aberta com uma vazão de água de 1L min à temperatura de 10 C e a válvula da entrada 2
com uma vazão de água de 0,25 L min à temperatura de 30 C. Nessas condições, determine:
a) a temperatura da água no interior do tanque em t  50 min;
b) a temperatura da água no interior do tanque em t  150 min, se o circuito de aquecimento é ligado em t  50 min e
a potência dissipada na resistência R2, PR2 , varia de acordo com o gráfico da Figura 2; e
c) a tensão VF que deverá ser ajustada na fonte para manter a temperatura da água na saída em 22 C após um longo
tempo de funcionamento do sistema (𝑡 ≫ 150 𝑚𝑖𝑛), sabendo que a válvula da entrada 2 foi fechada, o volume no
interior do tanque encontra-se nessa mesma temperatura de 22 C e a válvula de saída foi aberta com a mesma
vazão da válvula da entrada 1.

Dados:
- R1  2 ;
- R2  10 ;
- 1cal  4,2 J;
- calor específico da água (c)  1cal g C; e
- densidade da água  1kg L.

5. (IME 2019)

Alguns animais têm mecanismos de defesa muito curiosos. Os besouros-bombardeiros, por exemplo, são insetos que
disparam jatos de uma substância superquente pelos seus traseiros quando se sentem ameaçados. Seus corpos são
equipados com duas glândulas nas extremidades de seus abdomens e essas estruturas contêm diferentes substâncias
químicas. Quando os insetos são provocados, essas substâncias são combinadas em uma câmara de reação e são
produzidas explosões na forma de um intenso jato – aquecido de 20 C para 100 C pelo calor da reação – para
afugentar suas presas. A pressão elevada permite que o composto seja lançado para fora com velocidade de 240 cm s.
Uma formiga se aproxima do besouro, pela retaguarda deste e em linha reta, a uma velocidade média de 0,20 cm s e o
besouro permanece parado com seu traseiro a uma distância de 1mm do chão. Quando pressente o inimigo, o besouro
lança o jato em direção à formiga.

Determine:

a) o calor latente da reação das substâncias, em J kg;


b) o rendimento da máquina térmica, representada pelo besouro;
c) a distância mínima, em cm, entre os insetos, para que o jato do besouro atinja a formiga; e
d) a velocidade, em cm s, que a formiga adquire ao ser atingida pelo jato do besouro (assumindo que todo o líquido
fique impregnado na formiga).

Dados:
- calores específicos das substâncias e do líquido borrifado: c  4,19103 J kgK;
- massa da formiga: mformiga  6,0 mg;
- massa do besouro: mbesouro  290 mg;
- massa do jato: mjato  0,30 mg;
- velocidade média da formiga: vformiga  0,20 cm s; e
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 .
6. (IME 2018) Durante um turno de 8 horas, uma fábrica armazena 200 kg de um rejeito na fase vapor para que
posteriormente seja liquefeito e estocado para descarte seguro. De modo a promover uma melhor eficiência energética
da empresa, um inventor propõe o seguinte esquema: a energia proveniente do processo de liquefação pode ser
empregada em uma máquina térmica que opera em um ciclo termodinâmico de tal forma que uma bomba industrial
de potência 6,4 HP seja acionada continuamente 8 horas por dia.

Por meio de uma análise termodinâmica, determine se a proposta do inventor é viável, tomando como base os dados
abaixo.

Dados:
kJ
- calor latente do rejeito: 2.160 ;
kg
- temperatura do rejeito antes de ser liquefeito: 127 C;
- temperatura do ambiente onde a máquina térmica opera: 27 C;
- rendimento da máquina térmica: 80% do máximo teórico;
- perdas associadas ao processo de acionamento da bomba: 20%; e
- 1HP  3 4 kW.

7. (IME 2018)

A Figura 1 mostra um material ferromagnético envolto por um solenoide, ao qual é aplicado o pulso de tensão senoidal
de duração T, conforme mostrado na Figura 2. O pulso produz um aquecimento no material ferromagnético, cuja
energia, em joules, é dada por:
2
 Bmax 
E  140 
T
 

onde:
- energia de aquecimento: E;
- duração do pulso de tensão senoidal aplicado ao solenoide: T;
- densidade máxima do fluxo magnético: Bmax.

A energia proveniente do aquecimento do material ferromagnético é usada para aquecer 15 L de água de 20 C para
100 C, sendo que o rendimento desse processo de transferência de calor é 90%.

De acordo com os dados do problema, determine:

a) a densidade máxima do fluxo magnético Bmax;


b) a energia produzida no aquecimento do material ferromagnético E;
c) a duração do pulso de tensão senoidal T.

Dados:
- comprimento do solenoide: 40 cm;
- número de espiras do solenoide: 2.000 espiras;
cal
- calor específico da água: 1 ;
g C
- 1cal  4,2 J; e
Wb
- permeabilidade magnética do material ferromagnético: 20 107 .
A m

Considerações:
- o comprimento do solenoide é consideravelmente maior que seu raio interno; e
- despreze o efeito indutivo do solenoide.

8. (IME 2017) Um meteorologista mediu por duas vezes em um mesmo dia a umidade relativa do ar e a temperatura do
ar quando estava em um pequeno barco a remo no meio de um grande lago. Os dados encontram-se apresentados na
tabela a seguir:

Medida Período do dia Umidade relativa Temperatura do ar

1 Manhã 40% 300 K

2 Tarde 70% 300 K

Diante do exposto, a razão entre as taxas de evaporação de água do lago calculadas na primeira e na segunda medida de
umidade relativa do ar é:
a) 16 13
b) 17 14
c) 2
d) 7 4
e) 4

9. (IME 2017) Um pesquisador recebeu a incumbência de projetar um sistema alternativo para o fornecimento de
energia elétrica visando ao acionamento de compressores de geladeiras a serem empregadas no estoque de vacinas. De
acordo com os dados de projeto, a temperatura ideal de funcionamento da geladeira deve ser 4 C durante 10 horas de
operação contínua, sendo que a mesma possui as seguintes dimensões: 40 cm de altura, 30 cm de largura e 80 cm
de profundidade. Após estudo, o pesquisador recomenda que, inicialmente, todas as faces da geladeira sejam recobertas
por uma camada de 1,36 cm de espessura de um material isolante, de modo a se ter um melhor funcionamento do
dispositivo. Considerando que este projeto visa a atender comunidades remotas localizadas em regiões com alto índice
de radiação solar, o pesquisador sugere empregar um painel fotovoltaico que converta a energia solar em energia
elétrica. Estudos de viabilidade técnica apontam que a eficiência térmica da geladeira deve ser, no mínimo, igual a
50% do máximo teoricamente admissível.

Baseado em uma análise termodinâmica e levando em conta os dados abaixo, verifique se a solução proposta pelo
pesquisador é adequada.

Dados:
- Condutividade térmica do material isolante: 0,05 W m C;
- Temperatura ambiente da localidade: 34 C;
- Insolação solar média na localidade: 18 MJ m2, em 10 horas de operação contínua;
- Rendimento do painel fotovoltaico: 10%;
- Área do painel fotovoltaico: 2 m2.
10. (IME 2017) Deseja-se minimizar a taxa de transferência de calor em uma parede feita de um determinado material,
de espessura conhecida, submetendo-a a um diferencial de temperatura. Isso é feito adicionando-se uma camada
isolante refratária de 15% da espessura da parede, de forma que cuidadosas medidas experimentais indicam que a taxa
de transferência de calor passa a ser 40% em relação à situação original.

Supondo que o diferencial de temperatura entre as extremidades livres da parede original e da parede composta seja o
mesmo, pode-se afirmar que a condutividade térmica do material refratário é numericamente igual a
a) 10% da condutividade térmica do material da parede.
b) 15% da condutividade térmica do material da parede.
c) 4,5% da condutividade térmica do material da parede.
d) 22,22% da condutividade térmica do material da parede.
e) 33,33% da condutividade térmica do material da parede.

11. (IME 2016)

Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a uma parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de
400 J. A haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás ideal, confinado no reservatório, representado
na figura. O gás é comprimido isotermicamente.
Pf  Pi
Diante do exposto, o valor da expressão: é
Pf

Dados:
- pressão final do gás: Pf ;
- pressão inicial do gás: Pi;
- capacidade térmica da haste: 4 J K;
- coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001K1.
a) 0,01
b) 0,001
c) 0,0001
d) 0,00001
e) 0,000001

12. (IME 2016) Um copo está sobre uma mesa com a boca voltada para cima. Um explosivo no estado sólido preenche
completamente o copo, estando todo o sistema a 300 K. O copo e o explosivo são aquecidos. Nesse processo, o
explosivo passa ao estado líquido, transbordando para fora do copo. Sabendo que a temperatura final do sistema é
400 K, determine:

a) a temperatura de fusão do explosivo;


b) o calor total fornecido ao explosivo.
Dados:
- volume transbordado do explosivo líquido: 106 m3;
- coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado líquido: 104 K1;
- coeficiente de dilatação volumétrica do material do copo: 4 105 K1;
- volume inicial do interior do copo: 103 m3;
- massa do explosivo: 1,6 kg;
- calor específico do explosivo no estado sólido: 103 Jkg1 K1;
- calor específico do explosivo no estado líquido: 103 Jkg1 K1; e
- calor latente de fusão do explosivo: 105 Jkg1.

Consideração:
- o coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado sólido é muito menor que o coeficiente de dilatação
volumétrica do material do copo.

13. (IME 2016)

Um circuito elétrico tem uma resistência de 2  ligada entre seus terminais A e B. Essa resistência é usada para
aquecer o Corpo I durante 21 minutos, conforme apresentado na Figura 1. Após ser aquecido, o Corpo I é colocado em
contato com o Corpo II e a temperatura se estabiliza em 50 C, conforme apresentado na figura 2.

Determine o valor da fonte de tensão U.

Dados:
- massa do Corpo I : 0,4 kg;
- massa do Corpo II : 1,0 kg;
- calor específico dos Corpos I e II : 0,075 kcal kg C;
- temperatura inicial do Corpo I: 20 C;
- temperatura inicial do Corpo II : 30 C;

Considerações:
- 1cal  4,2 J;
- não há perda de calor no sistema.
14. (IME 2015) Uma fábrica produz um tipo de resíduo industrial na fase líquida que, devido à sua toxidade, deve ser
armazenado em um tanque especial monitorado à distância, para posterior tratamento e descarte. Durante uma inspeção
diária, o controlador desta operação verifica que o medidor de capacidade do tanque se encontra inoperante, mas uma
estimativa confiável indica que 13 do volume do tanque se encontra preenchido pelo resíduo. O tempo estimado para
que o novo medidor esteja totalmente operacional é de três dias e neste intervalo de tempo a empresa produzirá, no
máximo, oito litros por dia de resíduo.

Durante o processo de tratamento do resíduo, constata-se que, com o volume já previamente armazenado no tanque, são
necessários dois minutos para que uma determinada quantidade de calor eleve a temperatura do líquido em 60C.
Adicionalmente, com um corpo feito do mesmo material do tanque de armazenamento, são realizadas duas experiências
relatadas abaixo:

Experiência 1: Confecciona-se uma chapa de espessura 10 mm cuja área de seção reta é um quadrado de lado
500 mm. Com a mesma taxa de energia térmica utilizada no aquecimento do resíduo, nota-se que a face esquerda da
chapa atinge a temperatura de 100C enquanto que a face direita alcança 80C.

Experiência 2: A chapa da experiência anterior é posta em contato com uma chapa padrão de mesma área de seção reta
e espessura 210 mm. Nota-se que, submetendo este conjunto a 50% da taxa de calor empregada no tratamento do
resíduo, a temperatura da face livre da chapa padrão é 60C enquanto que a face livre da chapa da experiência atinge
100C.

Com base nestes dados, determine se o tanque pode acumular a produção do resíduo nos próximos três dias sem risco
de transbordar. Justifique sua conclusão através de uma análise termodinâmica da situação descrita e levando em conta
os dados abaixo:

Dados:
- calor específico do resíduo: 5000 J kgC;
- massa específica do resíduo: 1200 kg m3 ;
- condutividade térmica da chapa padrão: 420 W mC.
15. (IME 2014) Dois corpos iguais deslizam na mesma direção e em sentidos opostos em um movimento retilíneo
uniforme, ambos na mesma velocidade em módulo e à mesma temperatura. Em seguida, os corpos colidem. A colisão é
perfeitamente inelástica, toda energia liberada no choque sendo utilizada para aumentar a temperatura dos corpos em
2K. Diante do exposto, o módulo da velocidade inicial do corpo, em m / s, é

J
Dado: Calor específico dos corpos: c  2 .
kgK
a) 2
b) 2
c) 22
d) 4
e) 6

16. (IME 2014)

Um objeto de 160 g de massa repousa, durante um minuto, sobre a superfície de uma placa de 30 cm de espessura e,
ao final deste experimento, percebe-se que o volume do objeto é 1% superior ao inicial. A base da placa é mantida em
195 C e nota-se que a sua superfície permanece em 175 °C. A fração de energia, em percentagem, efetivamente
utilizada para deformar a peça é

Dados:
W
- Condutividade térmica da placa: 50
m C
j
- Calor específico do objeto: 432
kg C
- Coeficiente de dilatação linear: 1,6 105 C1
- Área da placa: 0,6 m2
a) 4
b) 12
c) 18
d) 36
e) 60
17. (IME 2013) Em um experimento existem três recipientes E1, E2 e E3. Um termômetro graduado numa escala X
assinala 10°X quando imerso no recipiente E1, contendo uma massa M1 de água a 41°F. O termômetro, quando imerso
no recipiente E2 contendo uma massa M2 de água a 293 K, assinala 19°X. No recipiente E3 existe inicialmente uma
massa de água M3 a 10°C. As massas de água M1 e M2, dos recipientes E1 e E2, são transferidas para o recipiente E3 e,
no equilíbrio, a temperatura assinalada pelo termômetro é de 13°X. Considerando que existe somente troca de calor
M
entre as massas de água, a razão 1 é:
M2
M3
a) 2  0,2
M2
b) 2
M
c) 1 3
M2
d) 0,5
M
e) 0,5  2 3
M2

18. (IME 2010)

Na figura, o frasco de vidro não condutor térmico e elétrico contém 0,20 kg de um líquido isolante elétrico que está
inicialmente a 20°C. Nesse líquido está mergulhado um resistor R1 de 8  . A chave K está inicialmente na vertical e
o capacitor C, de 16F , está descarregado. Ao colocar a chave no Ponto A verifica-se que a energia do capacitor é de
0,08 J. Em seguida, comutando a chave para o Ponto B e ali permanecendo durante 5 s, a temperatura do líquido subirá
para 26°C. Admita que todo o calor gerado pelo resistor R1seja absorvido pelo líquido e que o calor gerado nos
resistores R2 e R3 não atinja o frasco. Nessas condições, é correto afirmar que o calor específico do líquido, em
cal  g1º C1 , é

Dado: 1 cal = 4,2 J

a) 0,4
b) 0,6
c) 0,8
d) 0,9
e) 1,0
19. (IME 2010)

A figura composta por dois materiais sólidos diferentes A e B, apresenta um processo de condução de calor, cujas
temperaturas não variam com o tempo. É correto afirmar que a temperatura T2 da interface desses materiais, em
kelvins, é:

Observações:
- T1 : Temperatura da interface do material A com o meio externo
- T3 : Temperatura da interface do material B com o meio externo
- KA : Coeficiente de condutividade térmica do material A
- KB : Coeficiente de condutividade térmica do material B
a) 400
b) 500
c) 600
d) 700
e) 800
Resposta da questão 1:
[E]

Analisando as afirmativas:
[I] Verdadeira. A temperatura da fonte quente deverá ser de:
η  0,75ηCarnot
0,45  0,75 1 T F 
 TQ 
 
3 300
 1
5 TQ
 TQ  750 K

[II] Verdadeira. Potência proveniente da fonte quente:


P  ηPQ
15  0,45PQ
100
PQ MW
3

Logo:
P  PQ  PF
100
15  P
F
355
P  MW
F
3

[III] Verdadeira. A massa necessária de carvão para garantir o funcionamento durante uma semana (604800 s) equivale
a:
PΔt  ηEcarvão  ηmc
PΔt 15 106  604800
m 
ηc 0,45  36 103
m  560 t

Resposta da questão 2:
[C]

Na iminência do movimento, a força que o chão faz na barra é nula, assim como o torque em relação ao ponto de apoio.
Logo, sendo θ o ângulo que a barra faz com o chão, a massa final de gelo será:
τgelo  τbarra  0
mgelo  g 0,2C  cosθ  m g 0,3C  cosθ  0
3m
mgelo 
2

E a massa de gelo que derrete é de:


3m 5m
m'  4m  
2 2
Da potência dissipada pelo resistor, obtemos:

Q  Pot  t
5m
L  R  i2  t
f
2
5mLf
t 
2Ri2

Resposta da questão 3:
[E]

1ª etapa:
Q  m  c  Δθ
16 103  103  c  60  20
c  0,4 cal gC

2ª etapa:
Q  m  c  Δθ  m'L
16 103  103  0,4  90  60  0,08 103 L
L  50 cal g

Para m  50 kg, teremos:


Q  m  c  Δθ  m L
Q  50 103  0,4  90  20  50 103  50
Q  3900 kcal

Resposta da questão 4:
a) Massas de água introduzidas pelas entradas 1 e 2 em 50 min :
g L
m1  ρ água Φ1  Δt  1000 1  50 min  m 1  50000 g
L min
g L
m2  ρágua Φ2  Δt  1000  0,25  50 min  m1  12500 g
L min

Para o equilíbrio térmico, devemos ter que:


Q1  Q2  0  m1cΔθ1  m2cΔθ2  0
50000 1 θf  10  12500 1 θf  30  0
50θf  500  12,5θf  375  0  62,5θf  875
θf  14 C

b) Área sob o gráfico de Pt :


400  200  25 400  280  50 
Qtotal     280  25  60
 2 2 
Qtotal  1890000 J  450000 cal
Sendo Q0, Q1 e Q2, respectivamente, as quantidades de calor trocadas pela água contida no tanque em 50 min e
das que chegam entre 50 min e 150 min, temos:

Qtotal  Q0  Q1  Q2
1890000  62500  4,2  θ'f  14  100  4,2 1000  θ'f  10  25  4,2 1000  θ'f  30
1890  262,5θ'f  3675  420θ'f  4200  105θ'f  3150
787,5θ'f  12915
θ'f  16,4 C

c) Potência em R2 :
mcΔθ 1 4,2 1000  22  10
P2    P2  840 W
Δt 60

Tensão em R2 e corrente no circuito:


U22 U2 2
P2   840   U2  20 21 V
R2 10
U2  R2  i  20 21  10  i  i  2 21 A

Portanto:
VF  R1  R2  i  2  10 2  VF  24 V
 VF  110 V

Resposta da questão 5:
a) A energia na câmara de reação é utilizada para aquecer e lançar a substância. Portanto:
Qreação  Qaquecimento  Ec
mv2
mL  mcΔθ 
2 
 2,42
L  4,19 103  100  20 
2
L  3,35 105 J / kg

b) O rendimento é dado por:


E mv2 2,42
η c  2   0,86 105
5
Qreação mL 2  3,35 10
 η  8,6 104%

c) Tempo de queda da substância:


2h 2 103
Δt    Δt  2 102 s
g 10

Distância mínima entre os insetos:


d  vrelativa  Δt  240  0,2  2 102  240,2 2 102
d  3,40 cm

d) Por conservação da quantidade de movimento:


msubs  vsubs  mform  vform  msubs  mform   vf
0,3  240  6  0,2  6  0,3  vf
 vf  11,24 cm s
Resposta da questão 6:
Energia ne cessár3ia para o acionamento da bomba em 8h:
E  P  t   6,4   8  3600  E  138240 kJ
 
 4 
 

Calor liberado pelo processo de liquefação:
QQ  mL  200  2160  QQ  432000 kJ

Rendimento máximo (teórico):


T 300
η  1 F  1 η  25%
máx
máx TQ 400

Como o rendimento da máquina é 80% do rendimento máximo, devemos ter:


η  0,8ηmáx  η  20%

Trabalho total:
τ
η  t  τ  0,2  432000  τ  86400 kJ
t t
QQ

Trabalho útil:
τu  0,8τt  τu  69120 kJ

Como τu  E, a proposta é inviável.

Resposta da questão 7:
a) Corrente máxima:
U 200
i  max  i  100 A
max R 2 max

Logo:
μNimax 20 107  2000 100
Bmax  
L 40 102
Bmax  1 T

b) Para o aquecimento da água:


Q  mc  Δθ  15 103  4,2 100  20  Q  5,04 106 J

Como Q  0,9E, têm-se:


5,04 106
E
0,9
E  5,6 106 J

c) Substituindo os2dados na equação dada, obtemos:


 Bmax 
E  140 
 T 
1
5,6 106  140 
T2
T  5 103 s
Resposta da questão 8:
[C]

A umidade relativa do ar é definida em %, da seguinte forma:


p
UR  a 100(%) (1)
ps

sendo ps a pressão de saturação do vapor de água na atmosfera, e pa a pressão parcial de vapor de água na atmosfera.

A equação 1 pode ser escrita da forma a seguir:


pa UR
 (2)
ps 100

A fórmula geral da evaporação, proposta por Dalton, para uma superfície líquida exposta à atmosfera é:
E  C(ps  pa ) (3)

sendo C um coeficiente empírico, relativo a elementos meteorológicos e E a taxa de evaporação por unidade de área.
p
A equação 3 pode ser reescrita da forma a seguir, considerando a identidade 1  s :
ps
ps
E  C(p  p ) 1  C(p  p )
s a s a p
s
E  Cp 1 pa   (4)

s 

 p s 

p 
Substituindo-se a razão  a da equação 2 na equação 4, tem-se que:
 ps 
 UR 
E
Cps 1  (5)
 100 

Na primeira medida, tem-se:


E  Cp 1 UR1 
1 s1  100
 

Da mesma forma, para a segunda medida, tem-se:
E  Cp 1 UR2 
2 s2  100
 

Como T1  T2  300 K, então ps1  ps2 .
Logo,
C ps 1 UR1  40  60 

E 1  100   1 100   100   2
 UR 30
E 
1
2   2  70  
C ps2 1 100  1 100 100 
   

Resposta da questão 9:
Área total da geladeira:
A  2(0,40,3  0,4 0,8  0,30,8)  A  1,36 m2

Determinação do fluxo de calor na geladeira pela equação de Fourier:


k  A  ΔT 0,05 1,36  (34  4)
Φ   Φ  150 W
L 1,36 102
Potência disponibilizada pelo painel fotovoltaico:
ηp Isolar  Ap 0,118 106  2
P    P  100 W
p p
Δt 10  60  60

Eficiência da geladeira:
Φ 150
e   e  1,5
Pp 100

Eficiência máxima da geladeira (pelo refrigerador de Carnot):


TF
 4  273
 e máx  9,2
e
máx 
TQ  TF (34  273)  (4  273)

Eficiência mínima permitida:


emín  0,5  9,2  emín  4,6

Como e  emín, a solução proposta não é adequada.

Resposta da questão 10:


[A]

Nas figuras acima: e é a espessura total da parede; T1 e T2 são as temperaturas de um lado e do outro da parede;  é
a condutividade térmica do material original que constitui a parede; A é a área da seção transversal da parede,
atravessada pelo calor; 1 é a condutividade térmica do material inserido na parede, a fim de se reproduzir a taxa de
transmissão de calor; e1, e2 e e3, na situação 2, são espessuras tais que:
e1  e2  e3  e
e2  0,15e (15% de e)  e1  e3  e  e2 
e1  e3  e  0,15e  0,85e. (1)
A taxa de transferência de calor é dada pela fórmula genérica que segue:
 T A QL (2)
Q  T 
L A

sendo L o comprimento percorrido pelo calor; e T  T1  T2, a diferença de temperatura entre os ambientes
separados pelo meio condutor de calor.

Da situação 1, aplicando-se a equação (1), tem-se:


Qe
T  (3)
A

Da situação 2, aplicando-se a equação (2) para cada um dos meios transmissores, tem-se que:
T  TI  TII  TIII 
Qe
  TI  TII  TIII (4)
A

sendo TI, TII e TIII as diferenças de temperatura entre as extremidades de cada uma das três camadas, na situação 2.
TI, TII e TIII são tais que:
0,4Q
TI  e1
A
0,4Q
TII  e2 (5)
1 A
0,4Q
TIII  e3
A

Substituindo-se as equações (5) na equação (4), tem-se:


Qe 0,4Q e  0,4Q e  0,4Q e 

 
1 

2 3

A A 1 A A
Qe 0,4Q 0,4Q (6)
  (e1  e3 )  e2
A A 1 A

Substituindo-se as equações (1) em (6), tem-se:


Q e  0,4 Q 0,4 Q
 (0,85 e )  (0,15 e ) 
A A 1 A
1 0,4  0,85 0,4  0,15 
   
  1
0,4  0,15
    0,1   10%
1
1 0,85  0,4
Resposta da questão 11:
[C]

Variação da temperatura da barra:


Q  C  ΔT  400  4  ΔT
ΔT  100 K

Variação no comprimento da barra devido à dilatação:


Δ  0  α  ΔT  L 106 100
Δ  L 104

Como o gás é comprimido isotermicamente, devemos ter:


P
PiVi  Pf Vf  i  Vf
Pf Vi

Logo: 4
P f  Pi Pi Vf (A L  A L 10 ) 4
 1  1  1  1 (1 10 )
Pf Pf Vi A L
Pf  Pi
  0,0001
Pf

Resposta da questão 12:


a) Sabendo que a variação do volume do copo é dada por:
ΔVc  Vo  γc  ΔT

Na qual os valores do volume inicial, coeficiente de dilatação do copo e variação de temperatura são conhecidos.
Supondo que o volume do explosivo no estado sólido permanece inalterado, a variação total do volume do explosivo
na fase líquida é igual a variação do volume do copo mais o volume transbordado. Assim sendo:
ΔVc  ΔV  γExp  Vo  ΔT'
Vo  γc  ΔT  ΔV  γExp  Vo  ΔT'

 
103  4 105 102  106  107  400  TF 
5 106
400  TF   7
10
TF  350 K

b) O calor total fornecido ao explosivo é igual à soma do calor sensível para aquecimento do explosivo no estado sólido,
o calor latente do explosivo (de sólido para líquido) e o calor sensível de aquecimento do explosivo líquido.
Q  Qssol  QL  Qsliq

Q  m  cexpsol  TF  300  m Lexp  m  cexpliq  400  TF 

   
Q  1,6  10 3  50  1,6  10 5  1,6  103  50  
Q  3,2 105 J

Resposta da questão 13:


Ao ser aquecido pelo calor dissipado na resistência de 2Ω, o corpo I parte de uma temperatura inicial de 20 C,
alcançando uma temperatura T1, obtida da seguinte forma:
m1c1 T  T1  m2c2 T  T2   0

Na equação acima, T é a temperatura de equilíbrio entre os corpos I e II, T2 é a temperatura inicial do corpo II antes
do contato com o corpo I, m1 e c1 são respectivamente a massa e o coeficiente de calor específico do corpo I, e m2 e
c2 são respectivamente a massa e o coeficiente de calor específico do corpo II.
Como c1  c2, a equação pode ser reescrita da seguinte forma:
m1 T  T1  m2 T  T2   0

Substituindo-se os valores dos parâmetros conhecidos na equação, tem-se:


0,4 50  T1150  30  0
T1  100 C

Antes de ser aquecido pelo resistor, o corpo I encontrava-se com a temperatura T10  20 C. A elevação da
temperatura ocorreu pela dissipação de calor gerada pela passagem da corrente i pelo resistor, calculada da seguinte
forma:


Ri2Δt  m1c1 T1  T10 
Ou melhor:
2

m1c1 T1 T1  0,4  0,075  4,2 103  100  20
i  0  4
RΔt 2  21 60
i  2A

Como se trata de resistências em série, a corrente que passa pelo resistor de 13Ω é a mesma que passa pelo resistor de
2Ω, do que se conclui que a diferença de tensão sobre o resistor de 15Ω é:
U15  13  2Ω  2A  30V

do que se conclui que a corrente que passa pelo resistor de 15Ω é:


U15 30
i15    2A
15 15

Sendo assim, a circuito pode ser simplificado conforme a figura:

Da malha contendo a tensão de 9 V, tem-se que:


9  7,5  4  3i1  0
i1  7A

Do nó P, tem-se que:
i2  i1  4  7  4  11A

Finalmente, da malha contendo a tensão U, tem-se que:


U 3i2  3i1  0
U  3i1  i2   3 7  11  54V
Resposta da questão 14:
Cálculo o fluxo de calor Φ necessário para provocar a elevação da temperatura do resíduo.
Dados: Δθ  60C; d  1200kg/m3; c  5000J kgC.

Sendo V0 o volume inicial do resíduo, aplicando a definição de fluxo térmico, tem-se:


Q mc Δθ d V0 c Δθ 1200  V0  5000  60 
Φ    Φ 
Δt Δt Δt 120

Experiência 1

- o fluxo de calor é igual ao calculado acima: Φ1  Φ  3 106 V0;


- gradiente de temperatura: Δθ1  100  80  20C;
- espessura da chapa: e1  10mm  102 m;
- lado da chapa: L  500mm  5 101m;


- área da secção transversal: A  L2  5 101  2
 25 102m2.

Pela equação de Fourier, calcula-se a condutividade térmica kT  da chapa do tanque:


k A Δθ1 kT  25 102 20 3 106 102 V0 
Φ1  T  3 106 V0   kT  
e1 102 5

kT  6 103 V0.
Experiência 2


- o fluxo de calor é igual 50% do fluxo anterior: Φ2  0,5Φ1  0,5 3 106 V0   Φ 2  1,5 106 V0;

- espessura da chapa do tanque: e1  10mm  102 m;


- lado da chapa: L  500mm  5 101m;


- área da secção transversal: A  L2  5 101  2
 25 102m2.

Para o cálculo da temperatura θ na junção da chapa do tanque com a chapa padrão, aplica-se novamente a equação de
Fourier.
kT A ΔθT 6 103 V0  25 102 100  θ
Φ2   1,5 106 V0   100  θ 10
e1
102
θ  10C.

Para o fluxo através da chapa padrão, têm-se:


- o fluxo de calor é igual ao calculado acima: Φ2  1,5 106 V0;
- gradiente de temperatura: Δθ2  90  60  30C;
2
- espessura da chapa padrão: e1  210mm  2110 m;
- lado da chapa padrão: L  500mm  5 101m;


- área da secção transversal: A  L2  5 101  2
 25 102m2.
- Condutividade térmica da chapa padrão: kP  420 W mC.

Recorrendo novamente à equação de Fourier:


2 3
kP A Δθ2 6 420  25 10  30 15 10 3
Φ2   1,5 10 V0   V0   0,01 m 
e1 21102 1,5 106



Mas V0 representa 1/3 do volume do V do tanque. Então:
V V
V0   10  
3 3

São despejados diariamente no tanque, no máximo, 8 L de resíduo. Então volume máximo de resíduo no tanque após 3
dias é:
Vmáx  V0  ΔV  10  3 8 

Sendo
Vmáx  V, o tanque corre o risco de transbordar.
Resposta da questão 15:
[C]

Aplicando a conservação da quantidade de movimento ao sistema formado pelos dois corpos:


Qantes depois
sist  Qsist  m v  m v  2 m v'  2 v'  0  v'  0.

Como os dois corpos param após a colisão, toda energia cinética é dissipada na forma de calor para aquecê-los.
Pela conservação da energia:
2 m v2
Ecin  Q   2 m c Δθ  v  2 c Δθ  2  2  2  v  2 2 m/s.
2

Resposta da questão 16:
[B]

Variação da temperatura do objeto:


ΔV  V0  γ  Δθ0
0,01V0  V0  3 1,6 105  Δθ0
Δθ0  208,33 C

Calor transferido ao objeto:


Q0  m c  Δθ0
Q0  0,16  432  208,33
Q0  14400 J

Calor transmitido através da placa:


Qp k  A  Δθp

Δt e
Qp 50  0,6  20

60 0,3
Qp  120000 J

Logo, a fração pedida é dada por:


Q0  14400
  0,12
Qp 120000
Q0
  12%
Qp

Resposta da questão 17:


[B]

Lembrando-se da equação termométrica que relaciona as escalas Celsius (C), Fahrenheit (F) e Kelvin (K), teremos:
C F  32 K  273
 
5 9 5

C F  32 C 41 32
Para E1 a 41°F:   
 C  5C10X  41F  5C
5 9 5 9
CK  273
Para E2 a 293K:   C  K  273  C  293  273  C  20º C19X  293K  20C
5 5
Determinando a equação termométrica entre °X e °C:

C  5 X 10 C  5 X 10
  
20  5 19 10 15 9

Como a temperatura de equilíbrio se dá a 13ºX:


C5 X 10 C5 13 10
    C  10C13X  10C
15 9 15 9

Analisando a troca de energia entre os recipientes:


Q1  Q2  Q3  0  M1  c  ΔT1  M2  c  ΔT2  M3  c  ΔT3  0  M1  ΔT1  M2  ΔT2  M3  ΔT3 
0M1  (10  5)  M2  (10  20)  M3  (10  10)  0  5M1  10M2  0
M1
2
M2

Resposta da questão 18:


[C]

A questão está pedindo o calor específico do líquido, que podemos determinar através da equação do calor sensível:
Q  m.c.ΔT.

Onde:
c  ? cal.g1.º C1;
 
ΔT  26 - 20  6°C;
m  0,20kg  200g

Faltando a quantidade de calor Q dissipada pelo resistor R1, que será determinada na sequência abaixo:

Analisando o capacitor C, conseguiremos encontrar a E (f.e.m.) do gerador.


E2
Equação da energia potencial elétrica armazenada no capacitor: Ep  C.
2
Onde:
Ep  0,08J;
C  16μF  16 1016F

Substituindo os valo2res na equação:


6 E
0,08  16 10 .  E  100V
2

Com a E do gerador e a resistência equivalente do circuito, conseguiremos determinar a corrente total do circuito e,
consequentemente, a potência do resistor R1.
Resistência equivalente do circuito:
R2 em paralelo com R3  Req  2Ω;
R1 em série com o conjunto R2 e R3  Req  8  2  10Ω.

Substituindo os valores na definição de resistência elétrica:


E 100
R   10   i  10A
i i

Potência dissipada pelo resistor R1, por efeito Joule: P  R1.i2


Substituindo os valores na equação: P  8.102  P  800W

Com a potência do resistor R1, conseguiremos determinar a energia (Q) transferida para o líquido em Δt  5s de
funcionamento.

Substituindo os valores na definição de potência:


Q Q
P  800   Q  4000J
Δt 5

Dado no enunciado:
1cal  4,2J  Q  952,4 cal

Voltando ao início da resolução:


Q  m.c.ΔT  952,4  200.c.6 c  0,79cal.g1.C1

Resposta da questão 19:


[B]

O fluxo térmico através da primeira barra é igual ao da segunda.


 1(T 2  300)  0,2  (1500  T ) 
ΔQ1 ΔQ2 K1AΔT1 K2AΔT2
  
2
Δt Δt L L
T2  300  300  0,2T2  1,2T2  600  T2  500K
1. (IME 2017) Uma partícula A, de carga positiva Q, está presa a um veículo em movimento, cujas coordenadas de
sua posição XA e YA, em metros, estão descritas abaixo em função do tempo t, em segundos.
XA (t)  3 2t  2
YA (t)  t2  t  11

A força elétrica provocada pela interação entre a partícula A e uma partícula B, de mesma carga, fixada no ponto de
coordenadas (XB, YB )  (0, 1), será ortogonal à trajetória do veículo quando o instante t  0 for igual a:
a) 1
b) 12
c) 3 4
d) 5 8
e) 18

2. (IME 2022)

Seja o sistema composto por polias P1, P2 e P3, uma roda R1, uma corda inextensível C, um cubo B, um laser L e uma
câmera fotográfica CF, dispostos conforme a figura acima. Nesse sistema, a face inferior do cubo B é reflexiva e pode
ser considerada um espelho plano ideal. Tanto as polias quanto a roda estão fixadas em suas posições, de tal modo que
podem girar livremente no plano que contém seus centros e a corda C. As polias P1 e P2 estão ligadas por uma correia,
que corre sem deslizar, e a polia P2 e a roda R1 são concêntricas. A câmera fotográfica CF registra fotos do anteparo, a
uma taxa de cinco fotos por segundo. Sabe-se que a velocidade angular da polia P1 só pode assumir valores inteiros de
1 até 10 rad/s, e que a primeira foto mostra um ponto luminoso.

Dados:
4. raio de P1: 40 cm;
5. raio de P2: 3,14 cm;
6. raio de P3: desprezível;
7. raio de R1: 90 cm;
8. comprimento de C: 9 m;
9. aresta do cubo B: 10 cm;
10. tg(42°) = 0,90;
11. π  3,14; e
12. π2  10.
13. Determine quais valores de velocidade angular da polia P1, em rad/s, farão com que todas as fotos tiradas pela
câmara sejam iguais.
3. (IME 2022)
Em um experimento, dois objetos de massas m1 e m2 partem, respectivamente, das posições 0 e 30 m do mesmo eixo
horizontal. Suas velocidades são programadas de acordo com os gráficos lineares mostrados nas Figuras 1 e 2, até que,
na iminência de colisão perfeitamente inelástica entre elas, o sistema de controle das velocidades é desativado,
mantendo-se a inércia de seus movimentos.

A razão m2 m1 para que, após a colisão, os objetos retornem unidos à posição 0 e com velocidade constante de
módulo 2 é:
a) 1/7
b) 1/5
c) 1/3
d) 3/7
e) 3/5

4. (IME 2022) Uma fonte sonora A, que emite um som de frequência constante, e um observador B estão próximos um
do outro e movem-se lentamente de acordo com as equações temporais no Plano XY mostradas abaixo:

XA  cos(t)  log(1 t)
YA  2t  3
XB  log(1 t)  sen(t)
YB  2t  1

Considerando que a fonte sonora emita um som de frequência constante, a frequência percebida pelo observador, dentre
as opções, é desprovida de efeito Doppler quando o instante t for:

a) 0
b) π 6
c) π 2
d) 3π 4
e) π
5. (IME 2021)

Um projetil atinge um colete balístico sem perfurá-lo. A ação da fibra do tecido balístico no projetil está representada na
figura acima. A deformação da fibra é transmitida pela propagação de pulsos longitudinais e transversais que se afastam
radialmente do ponto de impacto, em que o projetil produz uma deformação em forma de cone no tecido. O pulso
longitudinal, que se propaga ao longo da fibra, faz com que ela se deforme, afinando na direção radial. O pulso
transversal, que se propaga com velocidade menor que a velocidade longitudinal, está associado à depressão. À medida
que o projetil penetra no tecido, o raio r da depressão aumenta fazendo com que o material do colete se mova na
mesma direção do projetil, mantendo o ângulo θ. Sabe-se que a velocidade do projetil logo após atingir o colete é dada
pela função horária v(t)  250  5106t [m s].

Dados:
- velocidade do projetil antes do impacto: 250 m s;
- velocidade do pulso longitudinal na fibra: 2000 m s; e
- ângulo θ  60.

No instante em que a velocidade do projetil for nula, os raios aproximados das regiões deformadas pelo pulso
transversal (r) e pelo longitudinal (R), são, respectivamente:
a) 0,1 e 0,01
b) 0,01 e 0,01
c) 0,01 e 0,1
d) 0,1 e 0,001
e) 0,001 e 0,1
6. (IME 2021)

Quatro partículas, denominadas A, B, C e D, partem simultaneamente dos vértices de um quadrado de lado unitário.
Todas as partículas apresentam velocidades escalares iguais durante suas trajetórias. A partícula A persegue a partícula
B, de tal forma que o seu vetor velocidade está sempre na direção e sentido de A para B. O mesmo ocorre entre as
partículas B e C, C e D e, finalmente, entre D e A. Tomando o centro do quadrado como origem do sistema de
coordenadas, a tangente do ângulo entre vetor unitário do sentido positivo do eixo x e o vetor que une o ponto A ao
ponto B, quando A se encontra em um ponto arbitrário (x, y) da sua trajetória, é dada por:
xy
a) 2x  2y  1
1 x  y
b) 
xy
xy
c) 
xy
x y

d)
y x
1 x  y
e) 1 x  y

7. (IME 2021)

Considere as afirmativas abaixo:

1) Um copo contém água e gelo flutuante, ambos a 0 C. Quando o gelo se funde completamente, permanecendo o
sistema a 0 C, o nível da água no copo:
I. aumenta.
II. permanece constante.
III. diminui.
2) Um copo contém água e gelo flutuante, ambos a 0 C. O copo está no piso de um elevador que se encontra
inicialmente em repouso. Se o elevador passa a subir com aceleração constante, o nível da água no copo:
IV. aumenta.
V. permanece constante.

Considerando que a configuração do copo é a mesma em ambas as afirmativas, as sentenças que respondem
corretamente essas afirmativas são:
a) I e IV
b) II e IV
c) III e V
d) I e V
e) II e V

8. (IME 2021)

Uma partícula de massa m e carga q positiva é lançada obliquamente com velocidade v0 e ângulo α com a
horizontal, conforme a figura. Em certo instante t1, antes de alcançar a altura máxima de sua trajetória, quando está a
uma distância horizontal x1 do ponto de lançamento, a partícula é submetida a um campo magnético de intensidade B,
na direção vertical. Considerando g a aceleração da gravidade local, a menor intensidade B do campo magnético para
que a partícula atinja o solo na posição (x1, 0) é:
2πm
a)  2v0 sen(α) 1
q g t
 
πm
b)  2v sen(α) 
q 0 g  t 1 
 
2πm
c)  v sen(α) 
q 0 g  t 1 
 
4πm
d)  2v0 sen(α) 
q g  t 1 
 
πm
e)  v sen(α) 
q  0 2g  t 1 
 

9. (IME 2020)



Em um experimento, uma fonte laser emite um pulso luminoso instantâneo, que й refletido por um espelho
plano (MR ), girando em velocidade angular constante ω. Um outro espelho fixo, côncavo e circular (MF ),
encontra-se acima da fonte laser, ambos localizados a uma distância L  3 km de MR, conforme mostra a
figura. O centro de curvatura (C) de MF localiza-se no ponto onde a luz do laser encontra MR e coincide
com seu centro de rotação.

Dado:
- velocidade da luz: c  3108 m s.

Observações:

- a posição de MR e MF são tais que o feixe consegue chegar a MF, pelo menos, duas vezes; e
- despreze o comprimento da fonte laser.

Para que o pulso luminoso seja refletido em MF pela 2Є vez, a um comprimento de arco Δs  30 cm do 1є
ponto de reflexão, o valor de ω, em rad s, й:
a) 1,25
b) 2,50
c) 3,33
d) 5,00
e) 10,00
10. (IME 2020)

Uma partícula de massa m e carga elétrica positiva q é lançada obliquamente com inclinação α, em
t  0, no plano z  z0, a uma velocidade inicial v0 a partir da altura y  h0, conforme ilustra a figura. Em
determinado instante de sua trajetória, a partícula é submetida a um campo magnético uniforme
B  (0, B, 0), cuja intensidade varia ao longo do tempo de acordo com o gráfico. Sabendo que tf representa
o instante em que a partícula encerra seu movimento no ponto D de coordenadas (xD, 0, 0), ao atingir o
plano xz; que A e C designam as posições da partícula, respectivamente, em t  tf  5 s e t  tf  2 s; e
que a resistência do ar pode ser desprezada, responda o que se pede:

a) faça um esboço do gráfico da altura y da partícula versus o tempo t, desde seu lançamento até alcançar
o ponto D, explicitando a altura máxima alcançada, a do ponto A e a do ponto C, com os
correspondentes tempos; e
b) determine as coordenadas xC e zC do ponto C.

Dados:
- plano de lançamento da partícula z  z0  225 3 m;
π
- aceleração da gravidade: g  10 m s2;
- velocidade inicial: v0  100 m s;
- ângulo de lançamento da partícula: α  30;
- altura inicial da partícula: h0  280 m.
11. (IME 2020)

A figura acima mostra a energia cinética de um atleta de 60 kg, durante uma corrida de 2700 m, em função
da distância percorrida. O tempo gasto para o atleta completar a corrida foi de:
a) 09 min e 00 s
b) 08 min e 10 s
c) 08 min e 20 s
d) 08 min e 34 s
e) 08 min e 50 s

12. (IME 2020)

Obs: as dimensões do corpo preso ao pêndulo são desprezíveis em relação ao seu comprimento.

Um foguete desloca-se com aceleração constante a, que forma um ângulo α com a vertical, como mostra a figura, em
uma região cujo campo gravitacional local é g. No interior do foguete há um pêndulo simples de comprimento L. Na
condição de equilíbrio, o período τ do pêndulo para oscilações de pequenas amplitudes é:

a) 2π

b) 2π

c) 2π

d) 2π

e) 2π
13. (IME 2020)

Uma partícula emite um feixe laser horizontal de encontro a uma lente convergente de distância focal f. Após ser
desviado, o feixe atinge um anteparo localizado depois do foco da lente. Sabendo que a partícula, a lente e o anteparo
estão em movimento em velocidade escalar v nos respectivos sentidos indicados na figura, a aceleração do ponto de
impacto do feixe, no referencial do anteparo, é:
a) v2 4f
b) v2 3f
c) v2 2f
d) 2v2 f
e) 4v2 f

14. (IME 2020)

A figura apresenta três esferas de cargas positivas Q fixas nos vértices de um triângulo equilátero ABC de
centro O e localizado no plano horizontal. Um corpo de massa m, posicionado no ponto D em t  0, tem a
ele grudadas milhares de micropartículas de cargas positivas e massas desprezíveis. O corpo sofre uma
queda vertical até o ponto O. No intervalo 0  t  t  5 3 s, diversas micropartículas vão se soltando
gradativamente do corpo, de modo que sua velocidade permanece constante. O restante das
micropartículas desprende-se totalmente em t  5 3 s, exatamente no ponto E, no qual o ângulo entre os
segmentos AO e AE é de 30. O corpo continua em movimento até atingir o plano ABC no ponto O em
t  8 3 s.

Determine:
a) a velocidade do corpo no intervalo 0  t  t  5 3 s;
b) a altura inicial do corpo (comprimento DO) em t  0.
c) a carga do corpo imediatamente antes do instante t  5 3 s, quando o restante das micropartículas se
desprendeu;
d) a carga inicial do corpo em t  0.
Observações:
- considere a massa do corpo constante;
- despreze as dimensões do corpo;
- ao se desprenderem, as cargas das micropartículas não influenciam no movimento do corpo.

Dados:
- massa do corpo: m  2,7 kg;
- cargas fixas nos vértices do triângulo: Q  104 C;
- aceleração da gravidade: g  10 m s2;
- constante dielétrica do meio: k  9109 Nm2 C2;
- comprimentos dos lados do triângulo: L  24 m.

15. (IME 2020)

Uma partícula com carga positiva viaja em velocidade constante até aproximar-se de uma esfera oca com
carga negativa uniformemente distribuída em sua casca. Ao encontrar a esfera, a partícula entra em seu
interior por um pequeno furo, passa pelo centro e deixa a esfera por um segundo furo, prosseguindo o
movimento. Bem distante da esfera, a partícula se aproxima de uma placa metálica plana de grande
dimensão, com carga negativa uniformemente distribuída pela placa, conforme esquema da figura.

Observações:
- a carga da partícula não redistribui a carga da casca esférica e nem da placa plana; e
- a distribuição das cargas da casca esférica e da placa plana não interferem entre si.

O gráfico que melhor exprime a velocidade da partícula em função de sua posição é:


a)

b)

c)

d)

e)
16. (IME 2020) Uma fonte sonora de frequência f0 é arremessada verticalmente para cima, com velocidade inicial v0,
de um ponto da superfície terrestre no qual a aceleração da gravidade é g.

Dados:
- aceleração da gravidade: g  9,8 m s2 ; e
- velocidade inicial da fonte sonora: v0  98 m s.

Nota: despreze a resistência do ar e a variação da aceleração da gravidade com a altitude.

A frequência f percebida 10 segundos mais tarde por um observador estático situado no local do
arremesso é tal que
a) 0  f  f0
b) f  f0
c) f0  f  2f0
d) f  2 f0
e) f  2 f0

17. (IME 2019) Duas pessoas executam um experimento para medir o raio da Terra a partir da observação do pôr do
Sol. No momento em que uma pessoa, deitada, observa o pôr do Sol a partir do nível do mar, uma outra pessoa, de pé,
inicia a contagem do tempo até que ela observe o pôr do Sol a partir da altura dos seus olhos.

Sabendo-se que o intervalo de tempo entre as duas observações é t, o raio da Terra obtido por meio desse
experimento é

Observações:
- considere a terra uma esfera perfeita;
- considere o eixo de rotação do planeta perpendicular ao plano de translação;
- o experimento foi executado na linha do Equador; e
- desconsidere o movimento de translação da Terra.

Dados:
- período de rotação da Terra: T; e
- distância vertical entre os olhos do segundo observador e o nível do mar: h.
h
a)
1 cos 2π t 
  T 
 
h t
b)  
sec 2π 1
 
T
 
 t 
c) h cot g 2π 
 T 
 t 
d) h cos ec  2π 
 t T  
h sen 2π
 
e) T 
 t
1 cos 2π 
 
T
 


18. (IME 2019)

A figura acima mostra um braço robótico, com duas juntas (J1 e J2 ) e dois braços (B1 e B2 ), que é usado para pegar
um bloco que é liberado do alto de uma rampa sem atrito, a partir do repouso.
π
No instante em que o bloco é liberado, a junta J1 é acionada com velocidade angular constante ω1  rad s e a
12
junta J2 é acionada com velocidade angular ω2.

Diante do exposto:

a) determine o comprimento do braço B2 para que a garra do manipulador alcance o bloco no exato instante em que ele
atinge o ponto A;
b) determine a velocidade angular ω2, em rad s, em que a junta J2 deverá ser acionada para que a garra do
manipulador chegue no ponto A no mesmo instante do bloco; e
c) faça um esboço da configuração final do manipulador, mostrando todas as cotas, no momento em que a garra do
manipulador pega o bloco.

Dado:
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

19. (IME 2019)

A figura mostra uma haste de massa desprezível com um apoio articulado em uma extremidade. A outra extremidade
possui um recipiente apoiado em uma mola e amarrado ao solo por um fio. A haste é mantida na posição horizontal e a
mola comprimida. Uma bola é colocada nesse recipiente e, após o corte do fio, o sistema é liberado com distensão
instantânea da mola.

A constante elástica da mola, em N m, para que, quando a prancha estiver perpendicular ao solo, a bola seja lançada e
acerte o cesto é:
Dados:
- comprimento da prancha: 1m;
- distância do apoio ao cesto: 5 m;
- massa da bola: 200 g;
- deformação inicial da mola: 10 cm; e
- aceleração da gravidade: 10 m s2 .

Observação:
- despreze as dimensões da bola.
a) 400
b) 500
c) 2.900
d) 3.400
e) 12.900

20. (IME 2019)

Uma partícula desloca-se solidária a um trilho circular com 0,5 m de raio. Sabe-se que o ângulo θ, indicado na figura,
segue a equação θ  t2, onde t é o tempo em segundos e θ é o ângulo em radianos. O módulo do vetor aceleração da
partícula, em t  1 s, é:
a) 5
b) 2
c) 1
d) 2 5
e) 2
21. (IME 2019)

Um estroboscópio foi montado utilizando-se uma fonte de luz branca e três polarizadores, conforme mostra a figura. Os
polarizadores P1 e P3 estão com seus planos de polarização ortogonais e o polarizador P2 gira com frequência angular
constante ω, em torno do eixo, e no sentido, conforme indicados na figura. Em um ambiente completamente escuro, a
luz estroboscópica ilumina a massa de um pêndulo simples sempre que ela passa no ponto A, indicado na figura, dando
a impressão de que a massa está parada na posição inferior do pêndulo.

Sabendo que a aceleração da gravidade é g, determine:

a) a intensidade da luz estroboscópica em função do ângulo θ, entre os planos de polarização de P1 e P2;


b) o comprimento L do pêndulo.

Dado:
- intensidade máxima da luz estroboscópica iluminando o pêndulo, se os três polarizadores estivessem alinhados: I0.

Observação:
- estroboscópio: instrumento usado para iluminar, de maneira intermitente, um objeto; e
- considere que a visão humana só é capaz de perceber a intensidade luminosa quando ela é máxima.

22. (IME 2019)

Uma partícula carregada efetua um movimento circular na região onde há um campo magnético, conforme mostra a
figura. Durante todo o movimento, uma antena situada no ponto mais à esquerda da trajetória acompanha rigorosamente
a imagem da partícula refletida em um espelho plano, que se desloca para a esquerda em velocidade constante,
conforme mostra a figura.
Em função do tempo t e dos dados da questão, determine:

a) as componentes x e y da posição da imagem da partícula em relação à antena;


b) as componentes x e y da velocidade da imagem da partícula; e
c) a velocidade angular da antena, a partir dos resultados obtidos nos itens anteriores.

Considerações:
- no instante t  0, a partícula está no ponto mais à direita da trajetória;
- no instante t  0, o espelho parte da posição onde está situada a antena; e
- despreze o efeito gravitacional.

Dados:
- carga da partícula: Q;
- massa da partícula: m;
- módulo da velocidade do espelho: u;
- módulo da densidade de campo magnético da região: B; e
- raio da trajetória: r.

23. (IME 2018)

A figura acima mostra um dispositivo composto por um motor elétrico, cujo eixo se encontra ligado a uma polia ideal
de raio R, solidária a uma segunda polia de raio r, sem deslizamento. Solidário ao segundo eixo há um disco rígido
metálico de raio r. Em duas extremidades opostas deste disco, foram fixados dois pêndulos compostos idênticos, com
fios ideais e esferas homogêneas, de massa m. Existe um fio extensível ligando as esferas inferiores, provendo uma
força elástica Felástica que as mantém na configuração mostrada na figura.

Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Determine, em função de g, m, r e R:

a) a velocidade angular ω do motor elétrico;


b) a força elástica Felástica do fio extensível.
24. (IME 2018)

Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é atingido por
um projétil, que se move verticalmente para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a deslizar sem atrito na
superfície circular, perdendo o contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam a descrever uma trajetória no ar
até atingirem o ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a velocidade do projétil é:

Dados:

- massa do projétil: m;
- massa do corpo: 9m; e
- aceleração da gravidade: g.
5Rg
a) 10
2
3Rg
b) 10
2
5Rg
c) 10
3
3Rg
d) 10
5
2Rg
e) 10
3

25. (IME 2018) Duas partículas A e B, carregadas eletricamente com mesmos valores de cargas positivas, partem da
origem em velocidade nula no instante t  0, e têm suas componentes de aceleração em relação aos eixos X e Y
regidas pelas seguintes equações temporais:

 ax(t)  cos (t)


Partícula A: 
a (t)  sen (t)
 y
Partícula B: ax(t)  cos (t)
 a (t)  sen (t)  cos (t)
y

O instante tmin, onde 0  tmin  2π, em que a força de repulsão entre as cargas é mínima é
3
a) π
2
1
b) π
4
1
c) π
2
3
d) π
4
e) π
26. (IME 2018)

Como mostra a Figura 1, uma partícula de carga positiva se move em um trilho sem atrito e sofre a interação de forças
elétricas provocadas por outras partículas carregadas fixadas nos pontos A, B, C e D. Sabendo que as cargas das
partículas situadas em B e D são iguais e que uma parte do gráfico da velocidade da partícula sobre o trilho, em função
do tempo, está esboçada na Figura 2, o gráfico completo que expressa a velocidade da partícula está esboçado na
alternativa:

Observações:

- 𝑟 ≪ 𝑑;
- em t  0, a partícula que se move no trilho está à esquerda da partícula situada no ponto A;
- considera-se positiva a velocidade da partícula quando ela se move no trilho da esquerda para a direita.
a)

b)

c)
d)

e)

27. (IME 2018) Considere uma corda pendurada no teto de uma sala. O intervalo de tempo para um pulso ondulatório
percorrer toda a corda é dado por:

Dados:
- comprimento da corda: L;
- densidade linear da corda: μ; e
- aceleração da gravidade: g.
L
a)
2g
2L
b) 2
g
2L
c)
3g
2 L
d)
3 g
L
e) 2
g

28. (IME 2018)

Como mostra a figura, uma fonte sonora com uma frequência de 400 Hz é liberada em velocidade inicial nula,
escorrega com atrito desprezível em um plano inclinado e passa a se mover em uma superfície horizontal, também com
atrito desprezível.
Dados:

- frequência ouvida pelo observador quando a fonte sonora passa por ele: 420 Hz;
- ângulo entre o plano inclinado e a superfície horizontal: θ  30;
- distância entre o observador e a base do plano inclinado: d  4 m;
- velocidade do som: 340 m s;
m
- aceleração da gravidade: g  10 ;
s2
-  3,6;
-  2,2.

Diante do exposto, determine:

a) a altura inicial h da fonte em relação à superfície horizontal, em função dos demais parâmetros;
b) o tempo decorrido, em segundos, entre o instante em que a fonte é liberada e o instante em que a fonte passa pelo
observador.

29. (IME 2017) Um projétil é lançado obliquamente de um canhão, atingindo um alcance igual a 1.000 m no plano
horizontal que contém a boca do canhão. Nesse canhão, o projétil parte do repouso executando um movimento
uniformemente variado dentro do tubo até sair pela boca do canhão. Ademais, a medida que o projétil se desloca no
interior do tubo, ele executa um movimento uniformemente variado de rotação, coaxial ao tubo.

Tendo sido o projétil rotacionado de 1rad durante seu deslocamento dentro do canhão, sua aceleração angular, em
rad s2 , ao deixar o canhão é:

Dados:
- ângulo do tubo do canhão em relação à horizontal: 45;
- comprimento do tubo: 2 m;
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Consideração:
- despreze a resistência do ar.
a) 12,5
b) 25
c) 1.250
d) 2.500
e) 500
30. (IME 2017) Uma mancha de óleo em forma circular, de raio inicial r0, flutua em um lago profundo com água cujo
índice de refração é n. Considere que a luz que atinge a mancha e a superfície da água seja difusa e que o raio da
mancha cresça com a aceleração constante a.

Partindo do repouso em t  0, o volume de água abaixo da mancha que não recebe luz, após um intervalo de tempo t,
é:  1 at2 2
πr0 
1 2 
a)       r0 
1
3 tan sen   
  n  3
b) π  1 at 2 
 
 1   2  r0  
1
2 tan sen   
  n   3
c) π  1 at 2 
 
 1   2  r0  
1
3 tan sen   
  n  
2
πr0 1 2 
d)  at  r0 
3 tan (sen1(n))  2 
πr02 1 2 
e)  at  r 0 
3 tan (sen1(n)) 2 

31. (IME 2017)

A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes de espessuras desprezíveis. Esse recipiente contém um
gás ideal hipotético e é fechado por um êmbolo opaco. Inicialmente, um corpo encontra-se apoiado sobre o êmbolo, em
sua extremidade, mantendo todo o sistema em equilíbrio. Uma microcâmera, posicionada no ponto O (interior do
recipiente) e direcionada para o ponto A, consegue filmar o ponto B no corpo.

O corpo é, então, lançado com velocidade horizontal v e sem atrito. Após o lançamento do corpo, o gás se expande até
que o êmbolo atinja o equilíbrio novamente em um intervalo de tempo desprezível. A temperatura permanece constante
durante todo o fenômeno. Determine em quanto tempo, após o lançamento, o corpo voltará a ser filmado pela
microcâmera.

Observação:
- o êmbolo tem altura suficiente para permanecer vedando o recipiente durante toda a expansão do gás;
- considere que o gás obedeça à lei de Gladstone-Dale, que diz que a relação entre seu índice de refração n e sua
n 1
densidade r é constante e dada pela expressão:  cte.
ρ
Dados:
- Altura inicial do ponto B : 90 cm;
- Altura do ponto A : 30 cm;
- Base do recipiente: Quadrado de lado 40 cm;
- Massa do corpo = Massa do êmbolo;
- Velocidade v : 1,5 m s;
- Índice de refração do vácuo: 1,0; e
2
- Aceleração da gravidade: 10 m s .

32. (IME 2017)

Uma fonte de tensão com uma resistência interna, Rint, tem as barras B1 e B2 condutoras conectadas aos seus
terminais A e B, conforme apresentado na Figura 1. A barra B3, de 30 m de comprimento, pode mover-se sem atrito
sobre as barras B1 e B2 e inicialmente encontra-se em repouso na posição x  0 m.

No instante t  0, a barra B3 começa a deslocar-se para a direita, com velocidade v(t) dada pelo gráfico apresentado
na Figura 2.

A fonte de tensão possui característica terminal dada pelo gráfico apresentado na Figura 3, onde Ifonte é a corrente
fornecida pela fonte de tensão e VAB é a tensão medida entre os seus terminais A e B.

Diante do exposto, determine:

a) O valor da resistência Rint da fonte de tensão (que é desprezível quando comparado com a da barra B3 );
b) A distância percorrida pela barra B3 no instante em que a tensão entre suas extremidades for igual a metade da
tensão Vint ;
c) Em que instante de tempo a barra atingirá a distância percorrida no item (b);
d) A corrente Ifonte no instante calculado no item (c).

Dados:
- resistividades das barras B1, B2 e B3 : ρ  0,5 m;
- área da seção transversal das B1, B2 e B3 : 2,5 mm2.
33. (IME 2017)

Uma partícula de carga positiva Q penetra numa região de comprimento d1 sujeita a um campo magnético de baixa
intensidade e ortogonal ao plano da figura acima. Em seguida, penetra numa região de comprimento d2, onde não
existe campo magnético. Ao longo das regiões de comprimento d1 e d2, a partícula percorre a trajetória indicada pela
linha tracejada da figura acima.

Dadas as informações a seguir, a distância a, indicada na figura entre a origem e o ponto de passagem da partícula pelo
eixo Y, é aproximadamente:

Dados:
- velocidade inicial da partícula: ortogonal ao eixo Y e de módulo v;
- módulo do campo magnético da região: B;
- distância entre o fim da região do campo magnético e o eixo Y : d2;
- massa da partícula: m;
- 𝑑2 ≫ 𝑑1;
- deslocamento vertical da partícula dentro da região magnetizada
d d2QB
a) 1mv
d mv
b) 2
QBd1
2d1d2QB
c)
mv
d2mv
d)
2QBd1
d d2QB
e) 12mv

34. (IME 2016)

Uma mola presa ao corpo A está distendida. Um fio passa por uma roldana e tem suas extremidades presas ao corpo A
e ao corpo B, que realiza um movimento circular uniforme horizontal com raio R e velocidade angular ω. O corpo A
encontra-se sobre uma mesa com coeficiente de atrito estático μ e na iminência do movimento no sentido de reduzir a
deformação da mola. Determine o valor da deformação da mola.
Dados:
- massa do corpo A : mA;
- massa do corpo B : mB;
- constante elástica da mola: k;
- aceleração da gravidade: g.

Consideração:
- A massa mA é suficiente para garantir que o corpo A permaneça no plano horizontal da mesa.

35. (IME 2016)

Uma corda de comprimento L e densidade linear constante gira em um plano em torno da extremidade fixa no ponto
A a uma velocidade angular constante igual a . Um pulso ondulatório é gerado a partir de uma das extremidades. A
velocidade v do pulso, no referencial da corda, a uma distância r da extremidade fixa é dada por
L r
a) 
2
L(L  r)

b) 2

 (L2  r2 )
c)
2L
L2 r2

d) 2
 L L  r
e)
2 Lr

36. (IME 2016) Dois observadores em movimento acompanham o deslocamento de uma partícula no plano. O
observador 1, considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas, verifica que a partícula descreve um
movimento dado pelas equações x1(t)  3cos(t) e y1(t)  4sen(t), sendo t a variável tempo. O observador 2,
considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como
x2(t)  5cos(t) e y2(t)  5sen(t). O observador 1 descreveria o movimento do observador 2 por meio da equação:

Observações:
- os eixos x1 e x2 são paralelos e possuem o mesmo sentido; e
- os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido.
a) 9x2 16y2  25
x2 y2
b)   25
9 16
c) 4x2  y2  1
x2 2
d)  y 1
4
e) 4x2  y2  4

37. (IME 2016) Os pulsos emitidos verticalmente por uma fonte sonora situada no fundo de uma piscina de
profundidade d são refletidos pela face inferior de um cubo de madeira de aresta a que boia na água da piscina, acima
da fonte sonora. Um sensor situado na mesma posição da fonte capta as reflexões dos pulsos emitidos pela fonte sonora.
Se o intervalo de tempo entre a emissão e captação de um pulso é t, determine a massa específica da madeira.
Dados:
- velocidade do som na água: vs  1500 m s;
- massa específica da água: ρa  103 kg / m3;
- profundidade da piscina: d  3,1m;
- aresta do cubo: a  0,2 m;
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
- t  4 ms.

Consideração:
- o cubo boia com sua base paralela à superfície da água da piscina.

38. (IME 2016)

Um canhão movimenta-se com velocidade constante ao longo do eixo Y de um sistema de coordenadas e dispara
continuamente um feixe de elétrons com vetor velocidade inicial constante e paralelo ao eixo X. Ao deixar o canhão, o
feixe de elétrons passa a sofrer exclusivamente a ação do campo elétrico indicado nas duas situações das figuras.

a) Na situação 1, sabendo que, em t  0, o canhão está em y  y0, determine a equação da curva de y em função de
x e t do feixe de elétrons que é observada momentaneamente no instante t, resultante do disparo contínuo de
elétrons.
b) Na situação 1, determine a máxima coordenada y da curva observada no instante t.
c) Repita o item (a) para o campo elétrico em conformidade com a situação 2, determinando a equação da curva de x
em função de y e t.

Dados:
- módulo do campo elétrico do plano XY : E;
- massa do elétron: m;
- carga do elétron: q;
- velocidade escalar do canhão e velocidade de saída do feixe: v.
39. (IME 2015)

Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra
inicialmente em repouso no Ponto A da rampa circular. O corpo é liberado e inicia um movimento sem atrito na rampa.
Ao atingir o ponto B sob um ângulo θ indicado na figura, o corpo abandona a superfície da rampa. No ponto mais alto
da trajetória, entra em contato com uma superfície plana horizontal com coeficiente de atrito cinético μ. Após deslocar-
se por uma distância d nesta superfície horizontal, o corpo atinge o repouso. Determine, em função dos parâmetros
mencionados:

a) a altura final do corpo Hf em relação ao solo;


b) a distância d percorrida ao longo da superfície plana horizontal.

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- constante elástica da mola: k;
- raio da rampa circular: h.

40. (IME 2014) Um banhista faz o lançamento horizontal de um objeto na velocidade igual a 5 m s em direção a
uma piscina. Após tocar a superfície da água, o objeto submerge até o fundo da piscina em velocidade horizontal
desprezível. Em seguida, o banhista observa esse objeto em um ângulo de 30 em relação ao horizonte. Admitindo-se
que a altura de observação do banhista e do lançamento do objeto são iguais a 1,80 m em relação ao nível da água da
piscina, a profundidade da piscina, em metros,

Dados:
- índice de refração do ar: nar  1;
5 3
- índice de refração da água: nágua 
6
a) 2
b) 1,6
c) 1,6
d) 2 3
e) 3
41. (IME 2014) Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo óptico de uma lente esférica convergente de
distância focal f, distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a ação da gravidade e é lançado com
velocidade v, formando um ângulo θ com a horizontal.

Determine o ângulo de lançamento θ necessário para que a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico.

Dados:
m
- g  10 ;
s2
m
- v4 ;
s
- f  1,2 m;
- d  2 m.

42. (IME 2014) Uma partícula de carga Q e massa m move-se pelo espaço presa a um carrinho. Esse movimento é
regido pelas seguintes equações de posição nos três eixos, para k, ω1 e ω2 constantes:

k
x(t) 
k sen ω1t  sen ω2t
ω1 ω2
y(t) 
k
cos ω1t 
k cos ωt
ω2
 2 
ω1

z(t)  4k  ω1  ω2 
ω  ω sen  2 t 
1 2  

Durante todo o movimento, um campo elétrico atua na partícula, o que provoca uma força que tende a arrancá-la do
carrinho.

Dado: coordenadas nos três eixos do campo elétrico: (0,0,E).

Portanto:
a) mostre que a partícula se move com velocidade escalar constante;

b) determine os instantes em que a força provocada pelo campo elétrico na partícula é ortogonal à sua trajetória;

c) determine as equações dos vetores aceleração tangencial e aceleração normal decompostos nos três eixos;


d) supondo que em tx  a partícula se solte do carrinho, determine as acelerações normal e tangencial da
ω1  ω 2
partícula imediatamente após tx.
43. (IME 2013) Um automóvel percorre uma estrada reta de um ponto A para um ponto B. Um radar detecta que o
automóvel passou pelo ponto A a 72 km/h. Se esta velocidade fosse mantida constante, o automóvel chegaria ao ponto B
em 10 min. Entretanto, devido a uma eventualidade ocorrida na metade do caminho entre A e B, o motorista foi
obrigado a reduzir uniformemente a velocidade até 36 km/h, levando para isso, 20 s. Restando 1 min. para alcançar o
tempo total inicialmente previsto para o percurso, o veículo é acelerado uniformemente até 108 km/h, levando para isso,
22 s, permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. O tempo de atraso, em segundos, em relação à previsão
inicial, é:
a) 46,3
b) 60,0
c) 63,0
d) 64,0
e) 66,7

44. (IME 2013) Existe um intervalo mínimo de tempo entre dois sons, conhecido como limiar de fusão, para que estes
sejam percebidos pelo ouvido humano como sons separados. Um bloco desliza para baixo, a partir do repouso, em um
plano inclinado com ressaltos igualmente espaçados que produzem ruídos. Desprezando o atrito do bloco com o plano
inclinado e a força exercida pelos ressaltos sobre o bloco, determine o limiar de fusão τ de uma pessoa que escuta um
ruído contínuo após o bloco passar pelo enésimo ressalto.
Observação: Despreze o tempo de propagação do som.
Dados: ângulo do plano inclinado com a horizontal: θ; aceleração da gravidade: g; distância entre os ressaltos: d.

45. (IME 2013)

Um objeto puntiforme encontra-se a uma distância L de sua imagem, localizada em uma tela, como mostra a figura
acima. Faz-se o objeto executar um movimento circular uniforme de raio r (𝑟 ≪ 𝐿) com centro no eixo principal e em
um plano paralelo à lente. A distância focal da lente é 3L/16 e a distância entre o objeto e a lente é x. A razão entre as
velocidades escalares das imagens para os possíveis valores de x para os quais se forma uma imagem na posição da tela
é:
a) 1
b) 3
c) 6
d) 9
e) 12
46. (IME 2013)

Um corpo de 300 g de massa é lançado de uma altura de 2,20 m em relação ao chão como mostrado na figura acima. O
vetor velocidade inicial v0 tem módulo de 20 m/s e faz um ângulo de 60° com a vertical. O módulo do vetor diferença
entre o momento linear no instante do lançamento e o momento linear no instante em que o objeto atinge o solo, em
kg.m/s, é:
Dado: aceleração da gravidade: 10 m/s2.
a) 0,60
b) 1,80
c) 2,25
d) 3,00
e) 6,60

47. (IME 2012)

Um objeto de massa m e carga +q faz um movimento circular uniforme, com velocidade escalar tangencial v, preso a
um trilho sem atrito de raio r. Sabendo que o objeto está sujeito a um campo magnético de módulo B, paralelo ao plano
do trilho conforme mostra a figura, o módulo da força normal contra o trilho, em função de θ, é
a) qvBsenθmv2 / r
b) qvBsenθ  mv2 / r
c) qvBcosθ  mv2 / r

d) v q2 B2  sen2θ  m2  v2 / r2


e) v q2 B2  cos2θ  m2  v2 / r2
48. (IME 2012)

A Figura 1 apresenta um circuito elétrico e a Figura 2 um corpo lançado obliquamente. Na situação inicial do circuito
elétrico, a chave k faz contato com o ponto a, carregando o capacitor C com uma energia de 0,0162 J. Em certo instante
t0, o corpo é lançado com velocidade v0, com um ângulo de 30° e, simultaneamente, a chave k é transferida para o ponto
b. Sabe-se que a energia dissipada no resistor de 3 Ω entre t0 e o instante em que a partícula atinge a altura máxima é
igual a 432 J. O alcance do lançamento em metros é
a) 1350 3
b) 1440 3
c) 1530 3
d) 1620 3
e) 1710 3
Resposta da questão 1:

ANULADA

Observação: A banca examinadora decidiu pela anulação da questão em seu gabarito oficial devido a um erro no
enunciado, onde se lê (XA, YA )  (0, 1), deveria ser (XB, YB )  (0, 1). Para melhor aproveitamento da questão o
enunciado foi corrigido.

Pelas equações descritas no movimento da partícula A (supondo todas as grandezas em unidades do SI):
xA (t)  3 2 t  2
(1)
yA (t)  t2  t  11

Conclui-se que em xx a partícula descreve um movimento retilíneo e uniforme, conforme a equação (2) a seguir:
xA (t)  vxA t  x0A (2)

e que em yy a partícula descreve um movimento retilíneo uniformemente variado, conforme a equação (3) a seguir:
1
yA(t)  ayt2  v0 y t  y0A (3)
2

Comparando-se as equações (2) e (3) com as equações (1), tem-se que:


vxA  3 2 m s
v0 1m s (4)
y
1
ay  1  ay  2 m s 2
2

Pode-se afirmar que vx A e vy A são as componentes em xx e em yy, respectivamente, da velocidade v da partícula


A, conforme a figura, sendo que:
vyA  v0y  ayt  1 2t (5)

uma vez que em yy o movimento da partícula A é retilíneo uniformemente variado.

A velocidade v é sempre tangente à trajetória do carro.


Por outro lado, a força elétrica é de repulsão, uma vez que as cargas em A e em B são iguais. A direção da força
elétrica Fel é dada pelo vetor BA, ou seja, com origem em B e vértice em A (vide figura).

Seja mv a declividade do vetor velocidade no plano, e mF a declividade do vetor força elétrica.


No instante t em que v e Fel são ortogonais:
mv mF  1 (6)
Dadas vasy considerações anteriores, pode-se afirmar que:
m  A
v
 1 2t
vx A 3 2 (7)
yA  yB t2  t  11 1
mF  
xA  x  3 2 t  2 2
B

Substituindo-se as equações (7) na equação (6), tem-se que:


 1 2t  t2  t  12 
mv mF  1     1 

  3 2 t  2 2 
 (t2  t  12)(1 2t)  18t  12  0 
 2t3  3t2  5t  0 
 t(2t2  3t  5) (8)

Como a única solução de interesse é tal que t  0, então, resolvendo-se (8), tem-se que:
2t2  3t  5  0
Δ  9  40  49
3  49  1 s
t
2 2

Resposta da questão 2:
As reflexões na face inferior do cubo ocorrerão nas seguintes situações limite:

h
tg42  0,9  1  h  0,99 m
1
1,1
5,4  0,99  d1  9  d1  4,59 m
h
tg42  0,9  2  h  0,9 m
1 2

5,4  0,9  d2  9  d2  4,5 m


Ficamos assim com as seguintes configurações para a região que permite as reflexões na face inferior do cubo:

Dessa forma, para que todas as fotos sejam iguais à primeira, é necessário que haja um número inteiro de voltas entre
duas fotos consecutivas. Para N voltas completas em torno na posição inicial, temos que:
θ 2π
ωR1  N R1  N
Δt 1
5
ωR1  10πN rad s

Das relações de acoplamento, obtemos:


vP1  vP2
ωP1RP1  ωP2 RP2
ωR1
ωP1  40  10πN 3,14
π
2
10π N
ωP1 
40
2ωP1
N
5

Como N deve ser inteiro e ωP1 só pode assumir valores inteiros de 1 até 10 rad/s, devemos ter que:
ωP1  5 rad s
ou
ωP1  10 rad s
Resposta da questão 3:
[E]

Dos gráficos, obtemos:


Δv
a  1  1m s2
1
Δt1
1
s (t)  t  t2
1
2
Δv
a  2  3 m s2
2
Δt2
3
s (t)  30  3t  t2
2
2

Instante da colisão:
1 2 3
t  t  30  3t  t2
2 2
t2  2t  15  0
2  64
t 
2
t  3 s ou t  5 s

Velocidades no instante da colisão:


v1(t)  1 t
v1(5)  4 m s
v2(t)  3  3t
v2(5)  12 m s

Aplicando conservação da quantidade de movimento:


Qantes  Qdepois
4m1  12m2  2(m1  m2 )
10m2  6m1
m 3
 2 
m1 5

Resposta da questão 4:
[D]

Posições da fonte (A) e do observador (B):


RA  cos(t)  log(1 t), 2t  3
RB  log(1 t)  sen(t), 2t  1

Posição relativa entre fonte e observador:


r  RA RB  cos(t)  sen(t), 4

Velocidade relativa entre fonte e observador:


r  RA  RB  cos(t)  sen(t), 4
dr
v  sen(t)  cos(t), 0
dt
Para que a frequência percebida não sofra alteração devido ao efeito Doppler, podemos ter:
I. Velocidade relativa nula:
− 𝑠𝑒𝑛( 𝑡) + 𝑐𝑜𝑠( 𝑡) = 0
𝑡𝑔( 𝑡) = 1
𝜋
∴ 𝑡 = + 𝑘𝜋, (𝑘 ∈ ℤ)
4
II. Velocidade e posição ortogonais:
𝑟→ ⋅ 𝑣→ = 0
(𝑐𝑜𝑠( 𝑡) + 𝑠𝑒𝑛( 𝑡), 4) ⋅ (− 𝑠𝑒𝑛( 𝑡) + 𝑐𝑜𝑠( 𝑡), 0) = 0
𝑐𝑜𝑠2( 𝑡) − 𝑠𝑒𝑛2( 𝑡) = 0
1 − 2 𝑠𝑒𝑛2( 𝑡) = 0
√2
𝑠𝑒𝑛( 𝑡) = ±
𝜋 𝜋2
∴ 𝑡 = + 𝑘 , (𝑘 ∈ ℤ)
4 2
Para k = 1, obtemos:
π π 3π
t  
4 2 4

Resposta da questão 5:
[C]

No instante em que a velocidade do projétil se anula, temos:


0  250  5 106 t  t  5 105 s
R  vpulso  t  2000  5 105
R  0,1m

Como v0  250 m s e a  5 106 m s2 , a distância percorrida pelo projétil é de:

 
v2  v02  2aΔs  0  2502  2  5 106 Δs  Δs  6,25 103 m

Da figura, obtemos:
r r
tg60   
3
Δs 6,25 103
r  0,01m
Resposta da questão 6:
[C]

Para a situação a seguir:

Temos as coordenadas:
A x, y e By, x

E o vetor AB é:
AB  y  x,x  y

Sendo assim, a tangente procurada vale:


tgθ  x  y   x  y
y  x xy

Resposta da questão 7:
[E]

1) Volume submerso do gelo inicialmente:


EPρ V ρ V ρgelo
V  V
água sub gelo gelo sub
ρágua gelo

Volume de água decorrente do derretimento do gelo:


m ρ V ρ V V ρgelo
 V
gelo gelo gelo água derr derr
ρágua gelo

Como Vderr  Vsub, o nível da água no copo permanece constante.

2) Com a aceleração do sistema, teremos:


EPρ V ρ V ρgelo
V  V
água sub gelo gelo sub
ρágua gelo

Sendo assim, o nível de água no copo permanece constante.


Resposta da questão 8:
[A]

Tempo até alcançar a altura máxima:


v  v0  at
0  v0 senα  gt
v senα
t 0
g

Tempo total:
2v0 senα
t t  2t 
g

Período do MCU descrito pela partícula devido ao campo magnético:


2πm
T
Bq

Logo:
tt  T  t1
2v0 senα 2πm
 t
1
g Bq
B   2πm
 2v0 senα 
 q  t1 
g
 

Resposta da questão 9:
[B]

Deslocamento angular do espelho:


Δs 3 101
2Δθ  
L 3 103
Δθ  5 105 rad

Tempo decorrido entre as reflexões:


2L 2  3 103
Δt  
c 3 108
5
Δt  2 10 s

Portanto:
5
Δθ 5 10
ω 
Δt 2 105
ω  2,5 rad s

Resposta da questão 10:


a) A trajetória em y não é alterada pelo campo magnético. Portanto:
gt2 1 10t2
y  h0  v0senθt   280  100  t 
2 2 2
y  280  50t  5t 2
Altura máxima:
502  4  5  280
Δ  
ymáx    y  405
4a 4  5
máx
m

Instante de retorno a y  0 :
280  50tf  5t f2  0  t f  14 s

Alturas de A e C:
yA  280  50  9  5  92  yA  325 m
yC  280  50 12  5 122  yC  160 m

b) Raio da trajetória da partícula no plano xz :


mvx m  v0 cosα 9v0 cosα
R  
Bq mπ
q π
9q
9 100  3
R   R  450 3 m
π 2 π

Período da trajetória:
2πm  2πm
T   T  18 s
Bq mπ
q
9q

De A até C:
 T 
Δt  12 s  9 s  3 s Δt  
 6 

Logo, o ângulo percorrido é de:
360
θ  60
6

Coordenada xA :
3  9  x  450
xA  v0 cosα tA  100  A 3m
2
Desenhando a vista de cima, temos:

Sendo assim:
450 3  3
xC  xA  Rsen 60  450 3
π 2

 
225
 xC  2π 3  3 m
π 225
zC  z 0  R  Rcos 60  3  450 3 450 3 1 
π   π  π  2 
 
 zC  0 m

Resposta da questão 11:


[E]

Analisando por trecho, temos:

De 0 m a 900 m :
2
60v I  750  v  5 m / s
2 I
ΔsI 900
v  5  Δt  180 s
I I
ΔtI ΔtI

De 900 m a 1800 m :
vIIi  vI  5 m / s

60vIIf2
 480  vII  4 m / s
2 f

vII  vII  2aIIΔsII  42  52  2aII  900  aII  0,005 m / s2


2
2
f i
vIIf  vIIi  aIIΔtII  4  5  0,005ΔtII ΔtII  200 s

De 1800 m a 2700 m :
vIIIi  vIIf  4 m / s

60vIIIf2
 1920  vIII  8 m / s
2 f
2
2 2 2 2
vIII  vIII  2aIIIΔsIII  8  4  2aIII  900  aIII  m / s2
f i 75
vIII  v  a Δt  8  4  2 ΔtIII ΔtIII  150 s
III III III
f i 75
Logo:
ΔtT  ΔtI  ΔtII  ΔtIII  180  200  150
ΔtT  530 s  8min e 50 s

Resposta da questão 12:


[E]

O período do pêndulo para pequenas oscilações é dado por:


L
τ  2π
g'

Em que g' é a gravidade aparente. Para a situação dada, temos:

g'2  g2  a2  2agcos180  α

g' 

Portanto:
L
τ  2π
Resposta da questão 13:
[E]

No referencial do anteparo, temos:

Por semelhança de triângulos, vem:


z x  2vt

y  vt f
xy 2y  xv 2v2
z  t t2
f f f

a 2
Comparando com s  s0  v0t  t , obtemos:
2
a 2v2

2 f
4v2
a 
f

Resposta da questão 14:


a) Valores de alguns segmentos da figura:
L 3 24 3
AL    AL  12 3 m
2 2
2 2
AO  AL  12 3
 AO  8 3 m
3 3
3
EO  AO  tg30  8 3   EO  8 m
3
Como em DE o corpo descreve um MU, a sua velocidade nesse trecho é igual à velocidade em E no início do MUV
8 5
em EO. E ΔtEO  s  s  1 s. Portanto:
1 3 3 1
 gΔt 2  8  v 1 10 12
EO  vEΔtEO
2 EO E
v  3 m s 2
E

b) Comprimento de DE :
5
 3   DE  5 m
DE  vEΔtDE
3
Sendo assim, o comprimento DO será dado por:
DO  DE  EO  5  8
DO  13 m
c) Comprimento de AE :

EO
AE  8

  AE  16 m
sen30 1 2

Em t  5 3 s, a resultante das forças ainda é nula. Logo:


3kQq 3  9 109 104  q 0,5
3Felsen30  P   mg  2
 2,7 10
2
AE 16
q  5,12 103 C

d) Comprimento de AD :

 
2 2 2 2
AD  AO  DO  8 3  132  AD  19 m

No instante inicial, devemos ter:


3Felsenθ  P

Onde θ é o ângulo DÂO, e:


DO 13
senθ  
AD 19

Logo:
3kQq0senθ  3  9 109 104  q0  13  2,7 10
 
mg 

192

2 19
AD
q0  5,28 103 C

Resposta da questão 15:


[B]

Logo antes de entrar na esfera, a velocidade da partícula aumenta devido à força de interação entre as cargas
proporcional a 1 d2 , motivo pelo qual a velocidade decresce logo após a sua saída.
No interior da esfera, devido ao campo elétrico ser nulo, a força elétrica resultante também o é devido à relação
Fel  qE. Logo, a velocidade neste trecho deve ser constante.
Ao se aproximar da placa, a partícula fica sujeita a uma velocidade dada por:
2 2qE
v2  v 02  2ax  v  v0  x
m

Portanto, cresce de forma não linear, mas tem concavidade voltada para baixo.
Sendo assim, não há alternativa correta devido a este último item. Contudo, a resposta correta adotada pela banca foi a
[B], talvez por se aproximar mais da realidade.

Resposta da questão 16:


[A]

Tempo de subida até a altura máxima:


v  v0  at
0  98  9,8t
t  10 s
Portanto, o som foi emitido durante a subida. Logo:
f  f  vsom  vo 
0 
vsom  vf 

 v 
f f som 
0 
v  vf 
 som 
 0  f  f0

Resposta da questão 17:


[B]

Podemos ilustrar a situação descrita como na figura abaixo:

Em que A e B são as posições, respectivamente, das pessoas em pé e deitada, C é o centro da Terra e



α  ωΔt  Δt.
T

No ΔADC, vem:
R
cosα   R  hcosα  h

h
Rh 1 cosα 1
1 secα  1
cosα

Substituindo α, obtemos:
h
R 
 Δt 
sec 2π   1
 T 

Resposta da questão 18:
a) Distância percorrida pelo bloco:
5
sen30   d  10 m
d

Tempo de descida do bloco até o ponto A:


at2
 0  t  gsen30t  10  10  0,5  t  t  2 s
2 2
d  v0t 
2 2 2

Deslocamento angular de B1 :
π rad π
θ1  ω1t   2 s  rad  30
12 s 6


Sendo assim, o braço B2 deverá estar na horizontal, pois:

a 1
cos 60    a  2,5 m
5 2
h 3
sen60  

 h  2,5 3 m
5 2

Logo, o comprimento do braço B2 deve ser:


L2  6 m  2,5 m  3,5 m

b) Deslocamento angular de B2 :
π
θ2  90  θ1  60  rad
3

Portanto: 
θ2 π π
ω2   3  ω2  rad s
t 2 6

c) Configuração final do manipulador:

Resposta da questão 19:


[C]

Após o lançamento, teremos:


Tempo de queda:
1 2 2h 2 1 1
h gt  t   t s
2 g 10 5

Velocidade horizontal:

1
d  vt  5  v  v5 5 m s
5
Por conservação de energia para o lançamento,2obtemos:
2 2 2  
0,2  5 5
kx mv k  0,1   0,2 10 1
  mgh 
2 2 2 2
 k  0,01  0,2  25  5  2  2  0,01k  29
k  2900 N m

Resposta da questão 20:


[A]

Velocidade e aceleração angulares:


dθ dt2
ω   ω  2t rad s
dt dt
dω d2t 2
α   α  2 rad s
dt dt

Módulos da aceleração centrípeta e tangencial para t  1 s :


acp  ω2R  2 12  0,5  acp  2 m s2

at  αR  2  0,5  at  1m s2

Portanto:
2 2 2 2
a  acp  at  2  1

Resposta da questão 21:


a) Como I0 é a intensidade da luz passante pelos polarizadores alinhados, temos que a intensidade resultante será:
Após passar por P1 :
I1  I0

Após passar por P2 :


I2 I1cos2 θ I0 cos2 θ

Após passar por P3 :


I
I  I cos2 90  θ  I cos2 θ sen2 θ  0  2senθcosθ2
3 2 0 4
I0
I3  sen 2
2θ
4

b) Para que a massa pareça estar parada no ponto A, devemos ter que:
Tpêndulo Trotação

2 4
1
 2π L  1  2π
2 g 4 ω
g
L 
4ω2
Resposta da questão 22:
a) Velocidade angular da partícula:
mv2 mωr  BQ  ω  BQ
Fcp  Fm   BQv 
r r m
Coordenadas da partícula em relação à antena:
x  r cosωt  r  x   BQ  
p p r cos
t   1 
 BQ m  
 
yp  r senωt  yp  r sen t 
 m 
 

Coordenadas da imagem da partícula em relação à antena:


x   BQ  
i r  
cos t   1  2ut
  m  
 BQ 
yi  r sen t 
 m 
 

b) Derivanddxoi as furnBçQ
ões posiBçQ
ão da imagem, chegamos a:
vx   sen t  2u
i dt m  m 
 
dy rBQ  BQ 
vyi  dt  m cos  m t 
i

 

c) Sendo θ o ângulo da antena com a horizontal para determinado instant t, temos:

r senωt
tgθ 
r 1 cosωt  2ut
Sendo ωA a velocidade angular da antena, derivando a relação, obtemos:

 
rωcosωt r 1cosωt  2ut   r senωt ωr senωt  2u
sec2 θωA   
 
2
r 1cosωt  2ut
 
 
rωcosωt r 1cosωt  2ut   r senωt ωr senωt  2u

 2

 1 tg θ ωA 
r senωt

2
 


r 1cosωt  2ut
2

     
       
    
    rωcos ωt r 1 cosωt 2ut  r sen ωt  ωr sen ωt 2u 

   
1 r 1cos ωt  2ut  ω 
 A r 1cosωt  2ut
2

        
 
r 2u ωtcosωt  senωt  ωr cosωt  1  
, ω  BQ

ωA  
 
2
r 1 cosωt  2ut  r sen ωt
2 2 m

Resposta da questão 23:


a) Seja ω' a velocidade angular do disco, devido à conexão por eixos diferentes, obtemos a seguinte relação:
r
ωR  ω'r  ω  ω'
R

Esquematizando a situação para um dos pêndulos, temos:

Para a esfera A:
 2
T1  T2  6mω'2 r
T 1 cos60  T 2cos 60  m ω'  3r 
   2mg
T1sen60  T2 sen60  mg T1  T2 


Dividindo as equações, chegamos a:
2mg g
6mω'2 r   ω' 
3 3 3r


Logo:
r
ω g  ω  1 rg
3 3r R R 3 3

b) Para a esfera B:
   T2
g
F  T cos60  mω'2 6r Fel  m 3 3r  6r  2
el 2   
  
T2 sen60  mg T  2mg
2
 3

Resolvendo o sistema para Fel, obtemos:


2mg mg  mg
Fel   
3 3 3
mg 3
Fel 
3

Resposta da questão 24:


[A]

Sendo v a velocidade do projétil e vA a velocidade do conjunto corpo + projétil após a colisão, por conservação da
quantidade de movimento, temos:
v
mv  10mv  v 
A A
10

Por conservação de energia, a velocidade do conjunto no ponto B será:


EmA  EmB
10mvA2 10mv 2
v2
 10mgR  B
 v B   2gR
2 2 100

Para o lançamento horizontal, temos:


Em y:
1 2
R gt  t  2R
2 g

Em x :

v2
R  vBt   2gR  2R 

2v2R
100
 g
5gR
R2   4R2  v2  100 
100g 2
5gR
 v  10
2
Resposta da questão 25:
[E]

Posição da partícula A:

Em x :


vAx (t)  cos t dt  sen t  k1
vAx (0)  0  k1  0


sAx (t)  sen t dt  cos t  k2
sAx (0)  0  k2  1
sAx (t)  1 cos t

Em y:


vAy (t)  sent dt  cost  k3
vAy (0)  0  k3  1

sAy (t)  1 costdt  t  sent  k4


sAy (0)  0  k4  0
sAy (t)  t  sent

Logo: sA(t)  1cost, t  sent.

Analogamente, para a partícula B, obtemos:


sB(t)  cost 1, cost  sent  t 1.

A distância entre as partículas é dada por:


sA,B(t)  sA  sB  2  2cos t, 1 cos t
sA,B(t)  2  2cos t2  1 cos t2

sA,B(t)  5 1 cos t

A força de repulsão entre as cargas será mínima quando a distância entre elas for máxima. E sA,B(t) será máxima para
cost  1, ou seja, t = π + 2πk (k ∈ ℤ).

Dado o intervalo do enunciado, podemos concluir que:


tmin  π

Resposta da questão 26:


[D]

Considerando o sistema conservativo uma vez que não há forças dissipativas, podemos escrever:
1 2
mv (t)  E p(t)  k (k constante)
2

v(t)  
m

Após o instante em que v(t)  0, a carga tem o movimento invertido. Sendo assim, o gráfico de v(t) deve ser refletido
em relação ao eixo de t.
Resposta da questão 27:
[E]

A tração na corda é dada por:


T(d)  m(d)  g  T(d)  μdg

Pela fórmula de Taylor:


T(d) μdg
v(d)    v2(d)  dg
μ μ

Por cinemática, obtemos:


g
v2(d)  v 2  2ad  dg  02  2ad  a 
0
2
aΔt2 g Δt2 2 4L
s  s0  v0Δt   L  0  0  Δt    Δt 
2 2 2 g
L
Δt  2
g

Resposta da questão 28:


a) Sendo vf a velocidade da fonte sonora ao chegar a base do plano inclinado (que após se mantém constante
devido àausência de atrito), pela fórmula do efeito Doppler, temos:
f f vsom 
ap 0 
 vsom  vf 
420  400  340 
340  v 
 f 
vf  16,2 m / s

Por conservação de energia, obtemos a altura h:


mv 2 2 16,22
f
mgh   h  vf 
2 2g 2 10
h  13,1m

b) Aceleração da fonte sonora no plano inclinado:


1
ma  mgsen30  a  10   a  5 m s2
2

Distância percorrida no plano inclinado:


senθ  h  Δs  13,1 m
Δs 0,5

Tempo gasto no plano inclinado:


at 2 13,1 5t 2 2  3,6
Δs  v0t1  1   1  t1    t1  3,27 s
2 0,5 2 2,2

Tempo gasto no plano horizontal:


d  vf  t2  4  16,2  t2  t2  0,25 s

Sendo assim, o tempo total decorrido foi de:


ttotal  3,27  0,25
 ttotal  3,52 s

Resposta da questão 29:


[C]

Seja v0 a velocidade do projétil no início do movimento no interior do canhão; v1 a velocidade do projétil no instante
de saída pela boca do tubo do canhão; A o alcance do projétil após a saída do tubo.
Pode-se afirmar que o alcance A é tal que:
A  v1 Δt  v1cosθΔt (1)
x

sendo Δt o tempo de deslocamento do projétil na atmosfera.

O tempo Δt pode ser obtido da equação da velocidade do projétil na direção vertical (yy) :
v1 senθ  v1 senθ  gΔt 
2v1 senθ
 Δt  (2)
g

Substituindo-se a equação (2) em (1), tem-se:


 2v1 senθ 2v 2 cosθsenθ
A  v1 cosθ A 1
 g  g

Da igualdade trigonométrica sen2θ  2senθcosθ, tem-se:


v 2 sen2θ
1
A (3)
g

Da equação (3) calcula-se o valor de v1 :


v 2 sen(2  45)
1000  1  v1  100 m s
10

Como o movimento do projétil no interior do tubo é uniformemente variado, então satisfaz a equação de Torrichelli:
v12  v 02  2aL

sendo a a aceleração e L o comprimento do tubo.


Calcula-se o valor da aceleração:
1002  02  2a 2  a  2500 m s2

Da equação da velocidade do movimento do projétil ao longo do interior do tubo, conclui-se que:


1
v1  v0  aΔtC  100  0  2500ΔtC  ΔtC  s
25

sendo ΔtC o tempo do projétil no interior do tubo.

Por fim, da equação do deslocamento angular do projétil entorno do próprio eixo ao longo do tubo, calcula-se a
aceleração angular α :
1
Δθ  ω0ΔtC  αΔtC 2 
2 2
1  1 
 1  0  ΔtC  α  
2  25 
 α  1250 rad s2

Resposta da questão 30:


[C]

A questão trata essencialmente do fenômeno da reflexão total, conforme ilustrado na figura 1.

Da figura 1 depreende-se que θ0 é o ângulo de reflexão total.

Pela Lei de Snell-Descartes, tem-se1que:  1 


1 sen90  n senθ0  senθ0   θ0  arcsen  (1)
 
n  n 

O volume abaixo da mancha de óleo e que não recebe luz corresponde ao cone de seção transversal ABC na figura 1.
Da figura 2 é possível concluir que:

r r
tgθ0  h (2)
h tgθ0

O vol1ume do co1ne é dador por: 1


V πr2h  πr2  V  π
r3 (3)
 

 
3 3  tgθ0  3 tgθ0
Substituindo-se a equação (1) em (3),3tem-se:
V 1 π r  1 at2 

3 tg arcsen  1    0 2 
    
  n 

Resposta da questão 31:
Pelo enunciado, temos o seguinte esquema para a situação inicial:

Aplicando a lei de Snell:


nvácuo  sen90  ngás  senα
3 5
11  ngás   ngás 
5 3

A pressão sobre o gás causada pelo corpo + êmbolo, sendo m a massa de cada um destes e A a área da base quadrada,
é igual a:
2mg
P
A
Após o lançamento do corpo, a pressão passará a valer:
mg
P' 
A

A densidade ρ determinada a partir da equação de Clayperon e de sua definição é dada por:


m PM
PV  nRT  PV  RT  PM  ρRT  ρ 
M RT

Sendo assim, como a densidade é diretamente proporcional à pressão, com a redução desta última pela metade, ρ
também será reduzida pela metade.
Utilizando a lei de Gladstone-Dale, podemos determinar o novo valor do índice de refração para o gás:
ngás  1 n'gás  1

ρ ρ'
5  1 n'gás  1 4
3   n'gás 
ρ ρ' 3

Para a situação após o lançamento, temos o seguinte esquema:

Sendo β o ângulo necessário para que o corpo no ponto C possa ser visualizado pela câmera no ponto O, temos:
nvácuo  senβ  n'gás  senα
4 3 4
1 senβ    senβ 
3 5 5

Equações do lançamento horizontal do corpo:


Em x (M.U.): x  vt  x  1,5t
1
Em y (M.U.V): y  gt2  y  5t2
2

No ΔACD, temos que:


0,6  y
tgβ 
x
4 4
Substituindo os valores de x e y na equação acima e sabendo que senβ   tgβ  , chegamos a:
5 3
4 0,6  5t2  2
  15t  6t  1,8  0
3 1,5t
t  0,2 s

Resposta da questão 32:


a) Pela figura 3:
Ifonte  0 A  VAB  Vint  50 V
Ifonte  5 A  VAB  40 V

Pela equação do gerador, temos:


VAB  Vint  Rint Ifonte
40  50  Rint  5
10  5Rint
Rint  2 Ω

b) Sendo d a distância percorrida pela barra B3, as resistências das barras serão dadas por:
RB  RB  ρd e RB  ρ 30
1 2 A 3 A
50 V
Devemos ter que VB   25 V. Por divisão de tensão, temos:
3 2

R V 30ρ
 50
VB  3 int A
 25  
3 R1  R2  R3 ρd  ρd  30ρ
A A A
1 30
   2d  30  60
2 2d  30
d  15 m

c) Pela figura 2, podemos determinar a abscissa que torna a área do gráfico numericamente igual ao espaço percorrido
pela barra B3 :

15  2 1
6  21  6  x  x  1,5 s
2

Logo, o tempo t decorrido será:


t  1,5  2
t  3,5 s

d) Teremos:
V  R I  ρB 
com RB  3 

B3 B3 fonte  3 A 

 
0,5  30
25  Ifonte
2,5 106
Ifonte  4,2 μA
Resposta da questão 33:
[A]

A velocidade inicial tem componente ortogonal em XX. Sendo assim, vy0  0, para a partícula na posição inicial.
Durante o deslocamento d1, pela regra da mão direita, a partícula sofre a ação de uma ação magnética Fm
aproximadamente paralela e no mesmo sentido do eixo YY, conforme a figura 1:

O módulo da força magnética é dada pela seguinte fórmula:


Fm  QvBsenθ

sendo Q a carga da partícula, v o módulo da velocidade, B o módulo do campo magnético, e θ o ângulo entre os
vetores v e B, conforme a figura 2:

Seja Δt1 o tempo em que a partícula permaneceu sob o efeito do campo magnético. Logo:
d
Δt1  1 (1)
v

Como v e B são perpendiculares, então:


Fm  QvBsen90  QvB (2)

Como a força resultante sobre a partícula é Fm, esta adquire uma aceleração α, na direção YY, dada por:
F QvB
α m  (3)
m m

Na direção XX a partícula se deslocará em um movimento uniforme, devido à ausência de componente de força


resultante em XX, e se deslocará num movimento uniformemente variado na direção YY.

A equação do moviment1o em YY é1dada por:


2
Y 0  0 t  ( t)  ( t)
2
(4)
Y0 voy Δ αΔ αΔ
2 2

No instante em que a partícula se desloca numa distância d1, então:


1
Y1  α(Δt1)2 (5)
2
Substituindo (1) e (3)2em (5), tem-se:
1  QvB  d1   QB d 2
Y1   m  v 
1
2mv (6)
2  

A velocidade vy1 será tal que:


vy  αΔt1   QvB  d1  QBd1 (7)
1  m  m
  v

Fora do campo de ação da força magnética, percorrendo assim a distância d2, a partícula descreverá um movimento
uniforme tanto em XX quanto em YY.
O tempo gasto Δt2 gasto no deslocamento d2 é tal que:
d
Δt2  2 (8)
v

Dessa forma, a distância total percorrida em YY, ou seja, a, será:


a  y1  vy1Δt2 (9)

Substituindo-se (6), (7) e (8) em (9), tem-se:


QB 2 QBd1  d2 
a d   
1 m  v 
2mv
QBd  d 
a  mv1  21  d2 
 
d1
Como 𝑑 ≫ 𝑑 , então  d  d . Logo,
2 1
2 2 2
QBd1d2
a
mv

Resposta da questão 34:


O diagrama de corpo livre da massa A está ilustrado na figura. Como o corpo encontra-se em repouso, pode-se
concluir que:
Fel  μN  Tcos α  μmAg  T senα   Tcos α

Do diagrama de corpo livre da massa B, e sendo Fc a força centrípeta, pode-se concluir que:
Tsenα  Fc  mBω2R
Tcosα  mBg

Substituindo as expressões de Tsenα e Tcosα na equação de equilíbrio de A, e considerando que Fel  kΔx,
chega-se à expressão da deformação da mola:
1
  
kΔx  μ  mAg  mBω2R  mBg  Δx   μ  mAg  mBω2R  mBg 
k  


Resposta da questão 35:
[D]

A tração no ponto B deverá ser igual à força centrífuga que puxa o trecho BC para fora. Portanto:
TB  Fcf
TB  mBC  ω2  BC
r L
TB  μ(L  r)ω2 
 2 
 

TB  ω

2
L2  r2 
μ 2

Pela Lei de Taylor:


T
v 
μ


v 
 2

L2  r2
vω
2

Resposta da questão 36:


[D]

Pelo enunciado, temos que:


r1  (3 cos t, 4 sent) e r2  (5cost, 5 sent)

O movimento do observador 2 descrito pelo observador 1 é dado por:


r  r2  r1
r  (5 cos t  3 cos t, 5 sent  4 sent)
r  (2cos t, sen t)

Onde x  2cost e y  sen t, logo:


x2 2
 y  1
4
Resposta da questão 37:
Considerando h como a altu
rat d va parte imersa do cubo, o tempo entre a emissão e captação do pulso será:
d h s
t  2  h  d
 
v 2
 s 

O volume submerso pode ser expresso como sendo h  a2. Para que o cubo permaneça em equilíbrio o empuxo deve ser
igual ao peso, ou seja:
2
ρ  a 3  g  ρ  h  a  g  

hρa

ρ 
 a  d
t  vs 
m aρ m ρ m  
a a 2 
 

Fazendo as devidas substituições:


103  0,004 1500  2 3
ρm    3,1   ρm  5 10 km / m
0,2 2
 

Resposta da questão 38:


a) Considere o movimento de duas partículas do feixe de elétrons, liberadas pelo canhão com uma diferença de
tempo Δt1.
qE
Cada partícula estará submetida a uma aceleração na constante e igual a  , na direção y.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0 Ainda não foi lançada
Y1  y0
X1  vΔt1 X2  0
t  Δt1 Y1  y0  vΔt1 
1 qE
Δt12 Y2  y0  vΔt1
2 m
X1  v Δt1  Δt X2  vΔt
t  Δt1  Δt Y1  y0  v Δt1  Δt 
1 qE Y2  y0  v Δt1  Δt 
1 qE
Δt2
Δt1  Δt2
2 m 2 m

A ideia é calcular a declividade da curva formada pelo feixe de elétrons e, a partir da declividade, encontrar a
equação da curva.
Calculando-se separadamente as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante t  Δt1  Δt, tem-se que:

Δt1  Δt2   y0  v Δt1  Δt  Δt2 


1 qE 1 qE
ΔY  Y1  Y2  y0  vΔt1  Δt 
2 m 2m
 

ΔY  
1 qE
2 m Δt  Δt
1  
2  Δt 2
   12qEm 2Δt  Δt Δt
1 1

ΔX  X1  X2  vΔt1  Δt  vΔt  vΔt1

ΔY
Uma aproximação da declividade é obtida calculando-se a razão , como segue:
1 qE ΔX
 2Δt  Δt Δt 1 qE
ΔY Y1  Y2

 2 m
1 1   2Δt  Δt1
ΔX X1  X2 vΔt1 2 mv
Uma aproximação mais exata
1 qE qE Δt1 qE
será obtida ao se fazer 0:
dy lim ΔY lim  2Δt  Δt1   Δt   t

dx  Δt 0 ΔX  Δt 0  2 mv mv mv
1 1  


Na última expressão obtida, considerou-se t  0 o instante em que a última partícula saiu do canhão, o que garante a
observação de um feixe de luz completo, num determinado instante t posterior.

qE
Conclui-se que a solução corresponde à curva com declividade  t no plano XY, que passa pelo ponto
mv
qE
X0, Y0   0, y0  vt, ou seja, a cada instante t, o feixe de elétrons forma uma reta com declividade  t, que
mv
passa pelo ponto X0, Y0   0, y0  vt no plano XY, como segue:
 qE 
Y  y0  vt  t X
 mv 
 

b) Para se encontrar o máximo valor de Y num dado instante t, basta fazer X  0. Logo, Ymax  Ymax t  y0  vt.

c) A análise é similar à do item (a), agora considerando que cada partícula está submetida a uma aceleração constante e
qE
igual a , na direção x.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0 Ainda não foi lançada
Y1  y0
1 qE
X1  vΔt1  Δt12 X2  0
t  Δt1 2 m
Y2  y0  vΔt1
Y1  y0  vΔt1
1 qE 1 qE
X1  v Δt1  Δt  Δt1  Δt2 X2  vΔt  Δt2
t  Δt1  Δt 2 m 2 m
Y1  y0  v Δt1  Δt Y2  y0  v Δt1  Δt

Da mesma forma que no item (a), calcula-se as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante t  Δt1  Δt,
como segue:

ΔY  Y1  Y2  y0  v Δt1  Δt  y0  v Δt1  Δt  0



Δt1  Δt2    v Δt  Δt2 
1 qE 1 qE
ΔX  X1  X2  v Δt1  Δt 

2 m   2 m 
   
1 qE
ΔX  vΔt1  Δt1  2Δt 
2 m

qE qE
Ao se fazer Δt1  0, então ΔX  Δt  t, sendo t  0 o instante em que a última partícula sai do canhão.
m m

Conclui-se que nessa nova situação, no instante t, o feixe de elétrons adquire a forma de uma reta paralela ao eixo X,
passando pelo ponto X0, Y0   0, y0  vt.
Resposta da questão 39:

vBx  vB cosθ
Na figura:   v senθ
 v By B

a) Usando a conservação da energia mecânica entre os pontos A e B, calculamos a velocidade em B:


A B k x2 mv2
Emec  Emec   m g hA  B  mg h
B 
2 2
2
k x 2  m g h  mvB  m g h  hcosθ 

2 2

k x2
 m  2 ghcos θ.
2
vB

A partir do ponto B, temos um lançamento oblíquo com altura máxima hf em relação ao ponto de lançamento.
v2 sen2θ
2 2
 
2
v y  v By  2 g h f  0  vB senθ  2 g hf  hf  B
2g

kx 2  sen θ
2
 k x2 
hf    2 g hcosθ  h    hcosθ sen2θ.
m f
  2g  2m g 
   

Da figura:
 k x2 
Hf  hf  h1 cosθ  H   2 m g  hcosθ sen 2θ  h1 cosθ
f

 2  
sen2  hcos sen 2  h1 cos  
kx
Hf  θ θ θ θ
2m g
k x2 2  2 

Hf 
2m g
 
sen θ  h  cosθ 1 cos θ  1 cosθ 
 

k x 2 sen2θ 3
Hf  2 m g  h 1 cos θ .


b) O movimento na superfície plana horizontal tem velocidade inicial vC  vBx  vB cosθ e velocidade final vD  0.
Entre os pontos C e D a força resultante é a força de atrito. Aplicando o teorema da energia cinética entre esses
pontos:
D C mv2 mv2
  Fat d  D  C 
W Fat  Ecin  Ecin
2 2
1
 m vB cosθ2 2 2
μ mgd 0   d vB cos θ 
2 2μ g
 2 
d 1 k x 2
2μ g  m  2 g hcosθ cos θ 
 

 k x2 hcosθ  2
d  cos θ.
 2 μmg
 μ 

Resposta da questão 40:
[C]

Do enunciado, temos o seguinte esquema:

Da figura, temos que:


1,8
tg30   a  1,8 m
a

Tempo de queda até a superfície da água:


gt2  t  2h  2 1,8 t  0,6 s
1
h
2 g 10

Na horizontal, obtemos:
a  b  vxt  1,8  b  5 3  0,6 b  1,2 m

Aplicando a lei de Snell, vem:


3 5 3 3 3
nar  sen60  nágua  senr  1   senr  senr   tgr 
2 6 5 4
Logo:
b 3 1,2 3
tgr    h  1,6 m
h 4 h

Resposta da questão 41:


Equações de posição do corpo luminoso:
x  d  v cosθt  2  4 cosθt
2
y  v senθt  gt  4 senθt  5t 2
2

Da equação do aumento, vem:


y' f

y f x

Mas y'  αt, com α constante. Logo:


αt 1,2
  0,8α  4αcosθt  4,8 senθ  6t 
t 4 senθ  5t 1,2  2  4cosθt
 4αcosθ  6t  0,8α  4,8 senθ  0

Portanto:

4α cosθ  6  0  α   3 3
  6 senθ  2cosθ 
 2cosθ
0,8α  4,8 senθ  0  α  6 senθ
1 1
 2 senθcosθ   sen 2θ 
2 2
θ  15 ou θ  75

Resposta da questão 42:
a) Derivando as equações de posição, obtemos:
dx t
v x t    k cosω1 t  k cos ω 2t 
dt
dyt
v y t    k senω1t  k sen ω 2t 
dzdtt  ω1  ω2  
v t   2k cos t 
z
dt  
2
  

Logo:
v2 t  vx2 t  v y2 t  v z2 t
v2 t  k2[cos2 ω1t  2cosω1tcosω2t  cos2 ω2t  sen2 ω1t  2senω1tsenω2t 
 ω1  ω 2 
sen2 ω t  4cos2 t]
2  2 
 
Utilizando a relação fundamental e sabendo que:
2 θ cosθ  1 2  ω  ω2    cos ω1  ω2 t  1
cos   cos  1 
2 2 2 t 2
  

Chegamos a:


v2 t  2k2 1 cos ω1  ω2 t  cos ω1  ω2 t  1   4k2
 v t  2k
b) Para que a força elétrica seja ortogonal à trajetória, devemos ter que:
𝐹→ ⋅ 𝑣→ = 0 ⇒ (0,0, 𝑄𝐸) ⋅ (𝑣𝑥, 𝑣𝑦, 𝑣𝑧) = 0 ⇒ 𝑄𝐸𝑣𝑧 = 0 ⇒ 𝑣𝑧 = 0
𝜔1 + 𝜔2 𝜔 1 + 𝜔2 𝜋
2𝑘 𝑐𝑜𝑠 [( ) 𝑡] = 0 ⇒ ( ) 𝑡 = + 𝑛𝜋 ; 𝑛 ∈ ℕ
2
 𝜋 + 2𝑛𝜋
2 2
∴𝑡= ; 𝑛∈ℕ
𝜔1 + 𝜔2

c) at  at t  an t


Como v t é constante, at t  0.

 
E an t  ax,ay,az , onde:
dvx t
a x  t   kω1 senω1t  kω2 senω2t
dt
dvy t
ay t  kω1cos ω1t  kω 2cos ω 2t 
az t  dvzdtt  k ω  ω  ω 1  ω 2   
sen
 dt 1 2   2 t 
  



d) Para t  , vem:
ω1  ω2  
v t  k cos  2πω1 k cos 2πω2  
 
   
x ω
 1  ω 2  1 ω  ω2 
 2π
  2π
2k sen 
ω ω 
 ω1  ω 2  
 sen ω1  ω2   0
2 ω ω 2
 1 2     1 2 
v t  k sen  2πω1  k sen 2πω2  
 
   
 ω1  ω 2   ω1  ω2 
y
2k sen  2π  ω1  ω2   2π  ω1  ω2 
cos ω  ω 0
 ω1  ω2  2   1 2 2 

v t  2k cos  ω1  ω2  2π  2k
 
z
2 ω ω 
  1 2 

Sendo assim, após a partícuQlaEse soltar, teremos:
v  0,0,v  e a  0,0, 
z  m 
  
 a  0 e  QE 
at  0,0,

m 

n



Resposta da questão 43:
[D]

- Inicialmente vamos determinar as previsões iniciais:


V  72km / h  20m / s
Δt  10min  600s
ΔS ΔS
V  20   ΔS  12000m
Δt 600

O enunciado nos informa que: “devido a uma eventualidade ocorrida na metade do caminho”, ou seja, o automóvel
percorreu ΔS1  6000m em Δt1  300s , restando mais 6000m que devem ser percorridos também em 300s, para o
automóvel chegar em B no tempo previsto.

- O enunciado nos informa que após a metade do caminho, o motorista foi obrigado a reduzir uniformemente a
velocidade, levando 20s para isso e mantendo tal velocidade até restar 1min para alcançar o tempo total inicialmente
previsto.

Analisando a diminuição da velocidade:


V0  20m / s
V  36km / h  10m / s
Δt2  20s
V  V0  a  Δt  10  20  a  20  a  0,5 m / s2
V2  V02  2  a  ΔS  102  202  2  (0,5)  ΔS  ΔS2  300m

Analisando o deslocamento com velocidade constante até restar 60s (1min) para alcançar o tempo total previsto:
tprevisto  600s
“até restar 60s (1min)”: 600  60  540s
tpercorrido  Δt1  Δt2  300  20  320s
Δt3  540  320  Δt3  220s
V  10m / s
ΔS ΔS
V  10   ΔS3  2200m
Δt 220

- Por último o veículo é acelerado uniformemente até 108 km/h, levando para isso, 22 s, permanecendo nesta velocidade
até chegar ao ponto B.

Analisando o aumento da velocidade:


V0  10m / s
V  108km / h  30m / s
Δt4  22s
V  V0  a  Δt  30  10  a  22  a  0,91m / s2
V2  V02  2 a ΔS  302  102  2  0,91 ΔS  ΔS4  440m

Analisando o deslocamento com velocidade constante até chegar ao ponto B:


ΔSpercorrido  ΔS1  ΔS2  ΔS3  ΔS4
ΔSpercorrido  6000  300  2200  440  8940m
ΔS5  ΔStotal  ΔSpercorrido  12000  8940  ΔS5  3060m
V  30m / s
ΔS 3060
V  30   Δt5  102s
Δt Δt
- O tempo de atraso:
Δttotal  Δt1  Δt2  Δt3  Δt4  Δt5
Δttotal  300  20  220  22  102  Δttotal  664s
tatraso  Δttotal  Δtprevisto  664  600
tatraso  64s

Resposta da questão 44:


Ao sair do 1º ressalto, ponto adotado como origem dos espaços, nenhum som é emitido. A figura mostra as posições
dos sucessivos ressaltos, separados pela distância d.

Entre os pontos A e B, ressaltos (n – 1)º e nº, respectivamente, o som ainda não é contínuo. Portanto, o intervalo de
tempo entre esses pontos é maior que o limiar de fusão  τ :
ΔtAB  τ.

Entre os pontos B e C, ressaltos nº e (n + 1)º, respectivamente, o som já é contínuo. Portanto, o intervalo de tempo
entre esses pontos é menor ou igual que o limiar de fusão  τ :
ΔtBC  τ.
Assim:
ΔtBC  τ  ΔtAB. eq. I
Como o bloco desce o plano inclinado de θ livre de atritos, o movimento é uniformemente variado (MUV) e a
aceleração escalar é:
a  g sen θ. eq. II

Da função horária do espaço para o MUV:


a
S  t2  t  2 S . eq. III
a
 
2

Aplicando a equação (III) aos pontos A, B e C:



tA  2n  2d


a
 ΔtAB  tB  tA 
2 nd
 n 1  n2 .  eq. IV
 2n  1d a
tB 
 a


t  2n  1d 
 B
n 
a 2 nd


 ΔtBC  tC  tB 
a
 n 1 . eq. V
2 nd
tC 
 a


Substituindo as equações (II),(IV) e (V) em
 (I): 
 2 nd n 
 n  1   τ   2 nd  n 1  n  2 .
 g sen θ   g sen θ 
   




Resposta da questão 45:
[D]

P=X; P'=L-X; f=3L


16

Utilizando a equação de Gauss:


16 1 1  X2 XL  3L  0
2
1 1 1
     
f P P' 3L X L  X 16
L 3L
Calculando as raízes da equação do segundo grau: X  ; X 
1 2
4 4
Concluímos que temos dois valores de P:
L
P1  X1 
4
3L
P2  X2 
4

O enunciado nos informa que o objeto realiza um M.C.U. de raio r, o que, consequentemente, fará a imagem também
executar um M.C.U. de raio R. Como encontramos dois possíveis valores de P (P1 e P2), teremos dois possíveis valores
de R (R1 e R2).
Y' P' f
Lembrando a equação do aumento linear: A   
Y P f P
R f
Como Y'  R e Y  r , teremos: A   .
r f P
R1 f
f  P2 (eq.1)
 r  f  P1  1 
A1 R

A2 R2 f R2 f  P1
r f  P2

Do M.C.U., temos:
V
V  W.r  W 
r
Como a velocidade angular nos dois casos é igual e chamando de 1, para o valor de P1, e de 2, para o valor de P2,
teremos:
W  W  V1  V2  V 1  R 1 (eq.2)
1 2 V R
R1 R2 2 2
Igualando as equações eq.1 e eq.2:
V 1 R1 f  P 2
 
V2 R2 f  P1
L
P1  X1 
4
3L
Substituindo P2  X2 
4
3L
f=
16
3L
16 
3L V1
V1 f  P2 4

V2 f  P1  3L  V 9
16  L 4 2

Resposta da questão 46:


[E]

Q  Qf  Qi  Q  Qi  Qf
| Q || Qi  Qf | Q

Pelo teorema do impulso, temos:


Q  F.t

F  P  m.g

Q  F.t  Q  m.g.t (eq.1)

Vamos determinar o t analisando o lançamento oblíquo, considerando como referencial o chão, ou seja, S0  2,2m ,
S  0 e VY  V0.cos60º .
a.t2  g.t2 10.t2 
S VY.t   S  S0  VY.t  0  2,2  V0.cos60º.t 
2 2  2
 2,2  20.0,5.t  5.t2  t2  2.t  0,44  0

Resolvendo a equação de segundo grau, teremos raízes: t1  2,2s e t2  2,2s .

Considerando a raiz positiva e substituindo na eq.1, teremos:


Q  m.g.t  300x103.10.2,2  Q  6,60kg.ms
Resposta da questão 47:
[E]

A Fig.1 é uma vista de cima, mostrando a velocidade (v), e suas componentes, assim como a força magnética (Fm) e a
força radial (Fr) atuantes sobre a partícula para dois pontos (A e B) diametralmente opostos, no 1º e 3º quadrantes.
A Fig. 2 mostra a força normal (N) que age sobre a partícula, e suas componentes horizontal (NH) e vertical (NV) nesses
mesmos dois pontos, vistos agora de frente, no mesmo plano da figura.

Pela regra da mão esquerda, a força magnética é perpendicular ao plano da figura, para dentro no ponto A e, para fora,
no ponto B.
O módulo dessa força é:
Fm  q vy B  Fm  q v cosθ B  Fm  q v Bcosθ.

A força radial exercida pelo trilho age como resultante centrípeta.


Seu módulo é
m v2
Fr  .
r

Como o movimento é circular uniforme, a forças verticais se equilibram.


Assim: NV = Fm.
A intensidade da força normal (N) é dada pelo módulo da soma vetorial de suas componentes vertical (NV) horizontal
(NH).
N2  N2  N2  N2  F2  F2  N2  q v B cosθ2   m v2 
2

V H m r  r 
 

 v2 
2
2 2 2 2 2 m2
N  q v B cos θ 
r2

m2 v2
N  v q2 B2 cos 2 θ  .
r2

Resposta da questão 48:


[D]

Dados:
WC  0,0162J  162104J; WD  432J; C  25F  25106 F; g  10m/ s2.

Calculando a força eletromotriz da bateria:


C E2 18 102
2 WC 324 104
WC   E    
2 C 25 106  25 106 5 103 
E  36 V.

A figura 1 mostra o circuito depois que a chave k foi comutada de a para b.

A resistência equivalente do circuito é:


63
Req   4  Req  2  4  6 .
63

A corrente total (I) é:


E 36
E  Req I  I    I  6 A.
Req 6

No resistor de 3  :
UAB  RAB I  2  6  12 V.
U 12
i  AB   i  4 A.
R 3

Usando a expressão da potência dissipada num resistor:


W
W  P t  W  U i t  t  d  432  t  9 s.
d d 0 0 0
Ui 12  4
O tempo total é:
tT  2 t0  2  9  tT  18 s.

Na figura 2:
vy  v0y v g t  0  voy 109  voy  90 m/s.
oy
tg 30   3 90 270  3
 270
 vox   
vox 3 vox 3 3
vox  90 3 m/s.

Calculando o alcance horizontal (A).


A  vox tT  A  90 3 18 
A  1.620 m.
1. (IME 2020)

A figura mostra um sistema usado em um laboratório de física para demonstrar a difração de luz por uma
fenda. A luz de um laser de comprimento de onda λ passa por uma fenda de largura d, formada pelo
espaço entre as extremidades de duas barras de comprimento L. A outra extremidade de cada barra é
mantida fixa. Depois de passar pela fenda, a luz incide em uma tela distante, na qual é observado um
padrão de difração formado por regiões claras e escuras.

a) Dado que na tela são observados exatamente 3 mínimos de intensidade luminosa em cada lado do
máximo central de intensidade, determine o intervalo de valores da largura d da fenda que são
compatíveis com essa observação.

b) A temperatura do laboratório normalmente é mantida em 24,0 C por um aparelho de ar condicionado.


Em um dia no qual o experimento foi realizado com o aparelho de ar condicionado desligado, observou-
se na tela apenas 1 mínimo de intensidade luminosa em cada lado do máximo central de intensidade, o
que foi atribuído à dilatação térmica das barras. Sabendo que o coeficiente de dilatação linear das barras
é α, determine o intervalo de temperaturas do laboratório, no dia em que o aparelho de ar condicionado
foi desligado, que são compatíveis com essa observação.

Dados:
- comprimento de onda do laser: λ  532 nm;
- comprimento de cada barra a 24,0 C : L  50 cm;
- coeficiente de dilatação linear de cada barra: α  107 C1.
2. (IME 2018)

A figura acima mostra esquematicamente um tipo de experimento realizado em um túnel de vento com um tubo de
Pitot, utilizado para medir a velocidade v do ar que escoa no túnel de vento. Para isso, a diferença de nível h entre as
colunas do líquido é registrada. Em um dia frio, o experimento foi realizado e foi obtido o valor de 10,00 cm para a
diferença de nível h. Em um dia quente, o experimento foi repetido e foi obtido o valor de 10,05 cm para a diferença
de nível h.

Dados:
- a massa específica do líquido é 1.000 vezes maior que a massa específica do ar no dia frio; e
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Considerações:
- a velocidade do ar no túnel de vento foi a mesma nos dois experimentos;
- a massa específica do ar foi a mesma nos dois experimentos;
- a aceleração da gravidade foi a mesma nos dois experimentos; e
- despreze a dilatação térmica da estrutura do tubo de Pitot.

Determine:

a) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do líquido no interior do tubo, sabendo que a variação de temperatura
entre o dia quente e o dia frio foi de 25 K;
b) a velocidade do ar v.

3. (IME 2016)

Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a uma parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de
400 J. A haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás ideal, confinado no reservatório, representado
na figura. O gás é comprimido isotermicamente.
Pf  Pi
Diante do exposto, o valor da expressão: é
Pf
Dados:
- pressão final do gás: Pf ;
- pressão inicial do gás: Pi;
- capacidade térmica da haste: 4 J K;
- coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001K1.
a) 0,01
b) 0,001
c) 0,0001
d) 0,00001
e) 0,000001

4. (IME 2016) Um copo está sobre uma mesa com a boca voltada para cima. Um explosivo no estado sólido preenche
completamente o copo, estando todo o sistema a 300 K. O copo e o explosivo são aquecidos. Nesse processo, o
explosivo passa ao estado líquido, transbordando para fora do copo. Sabendo que a temperatura final do sistema é
400 K, determine:

a) a temperatura de fusão do explosivo;


b) o calor total fornecido ao explosivo.

Dados:
- volume transbordado do explosivo líquido: 106 m3;
- coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado líquido: 104 K1;
- coeficiente de dilatação volumétrica do material do copo: 4 105 K1;
- volume inicial do interior do copo: 103 m3;
- massa do explosivo: 1,6 kg;
- calor específico do explosivo no estado sólido: 103 Jkg1 K1;
- calor específico do explosivo no estado líquido: 103 Jkg1 K1; e
- calor latente de fusão do explosivo: 105 Jkg1.

Consideração:
- o coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado sólido é muito menor que o coeficiente de dilatação
volumétrica do material do copo.

5. (IME 2014)
Um objeto de 160 g de massa repousa, durante um minuto, sobre a superfície de uma placa de 30 cm de espessura e,
ao final deste experimento, percebe-se que o volume do objeto é 1% superior ao inicial. A base da placa é mantida em
195 C e nota-se que a sua superfície permanece em 175 °C. A fração de energia, em percentagem, efetivamente
utilizada para deformar a peça é
Dados:
W
- Condutividade térmica da placa: 50
m C
j
- Calor específico do objeto: 432
kg C
- Coeficiente de dilatação linear: 1,6 105 C1
- Área da placa: 0,6 m2
a) 4
b) 12
c) 18
d) 36
e) 60

6. (IME 2014) Dois músicos com seus respectivos violões afinados participam de um dueto. No início do concerto, é
ligado um aparelho de ar condicionado próximo a um deles e, após alguns minutos, percebe-se uma frequência de
batimento fbat produzida pela quinta corda dos violões, no modo fundamental. Considerando que ambas as cordas
permaneçam com o comprimento inicial L0, determine a variação de temperatura sofrida pela corda do violão próximo
ao ar condicionado.

Dados:
- constante elástica da corda: k;
- massa específica linear da corda: μ;
- coeficiente de dilatação linear: α;
- frequência da quinta corda do violão afinado: f.

Observação: despreze o efeito da temperatura no outro violão.


Resposta da questão 1:
a) Utilizando a equação dsenθ  nλ, para a situação descrita, devemos ter que θ  90 e 3λ  dsenθ  4λ.
Logo:
3  532 nm  d1  4  532 nm
1596 nm  d  2128 nm

b) Sendo d' o valor final de d, pela dilatação linear das barras, obtemos:
ΔL  L0αΔθ
d  d'  2LαΔθ

Para que haja apenas um mínimo, o 1º deve estar no máximo em θ  90 e o 2º deve estar em θ  90. Sendo
assim:
λ  d' senθ  2λ
532 nm  d'  1064 nm

Logo, d d' pode ser:


1596 nm  532 nm  1064 nm
1596 nm  1064 nm  532 nm
2128 nm  532 nm  1596 nm
2128 nm  1064 nm  1064 nm

Levando em consideração a menor e a maior variação:


532 nm  ΔL  1596 nm

Portanto:
532 109  2  50 102 107  θmín  24  θmín  29,32 C
1596 109  2  50 102 107  θmáx  24  θmáx  39,96 C
29,32 C  θ  39,96 C

Resposta da questão 2:
a) Equação da velocidade para o tubo de Pitot:
2ghρ
v 
ρar

Igualando as velocidades para os dias frios e quentes, temos:
2ghFρ F  2ghQρ Q  h ρ h ρ 
 


ρar ρar F F Q Q
m
h h m hQ VQ (I)
FV Q
 
F VQ hF VF

Da dilatação volumétrica, temos:


ΔV  V0 γΔθ  VQ  VF  VFγΔθ  VQ  VF(1 γΔθ) (II)

Substituindo (II) em (I), vemh: 


Q
1
hQ VF 1 γΔθ hF
 γ
hF VF Δθ
Portanto:
10,05
1
γ  10  γ  2 104 C1
25

b) Para um dia de ar frio, temos:

v 

 v  20 ms

Resposta da questão 3:
[C]

Variação da temperatura da barra:


Q  C  ΔT  400  4  ΔT
ΔT  100 K

Variação no comprimento da barra devido à dilatação:


Δ  0  α  ΔT  L 106 100
Δ  L 104

Como o gás é comprimido isotermicamente, devemos ter:


P
PiVi  Pf Vf  i  Vf
Pf Vi

Logo: 4
P f  Pi Pi Vf (A L  A L 10 ) 4
 1  1  1  1 (1 10 )
Pf Pf Vi A L
Pf  Pi
  0,0001
Pf

Resposta da questão 4:
a) Sabendo que a variação do volume do copo é dada por:
ΔVc  Vo  γc  ΔT

Na qual os valores do volume inicial, coeficiente de dilatação do copo e variação de temperatura são conhecidos.
Supondo que o volume do explosivo no estado sólido permanece inalterado, a variação total do volume do explosivo
na fase líquida é igual a variação do volume do copo mais o volume transbordado. Assim sendo:
ΔVc  ΔV  γExp  Vo  ΔT'
Vo  γc  ΔT  ΔV  γExp  Vo  ΔT'

 
103  4 105 102  106  107  400  TF 
5 106
400  TF   7
10
TF  350 K
b) O calor total fornecido ao explosivo é igual à soma do calor sensível para aquecimento do explosivo no estado sólido,
o calor latente do explosivo (de sólido para líquido) e o calor sensível de aquecimento do explosivo líquido.
Q  Qssol  QL  Qsliq

Q  m  cexpsol  TF  300  m Lexp  m  cexpliq  400  TF 

   
Q  1,6  10 3  50  1,6  10 5  1,6  103  50  
Q  3,2 105 J

Resposta da questão 5:
[B]

Variação da temperatura do objeto:


ΔV  V0  γ  Δθ0
0,01V0  V0  3 1,6 105  Δθ0
Δθ0  208,33 C

Calor transferido ao objeto:


Q0  m c  Δθ0
Q0  0,16  432  208,33
Q0  14400 J

Calor transmitido através da placa:


Qp k  A  Δθp

Δt e
Qp 50  0,6  20

60 0,3
Qp  120000 J

Logo, a fração pedida é dada por:


Q0  14400
  0,12
Qp 120000
Q
 0  12%
Qp

Resposta da questão 6:
Sendo T, f1 e f2, respectivamente, as trações nas cordas e as frequências das cordas mais afastada e mais próxima do
ar condicionado, temos:
v
f  1  1 T1  1 kx

1

2L0 2L0 μ 2L0 μ


v2 1 T2 1 k x  ΔL
f2   
2L0 2L0 μ 2L0 μ
 kx  
f
bat
 f f 
2 1
1
2L0 μ
 k x  ΔL
kx  kL0αΔθ  kx
2L0 μ

Mas: 2 2
1 kx 4μL f
2
f1   x 0 1

4L02 μ k
Logo:
2fbatL0  1  1

2fbatL0  2L0f1  1
2
2L μ f  f   4μL 2f 2  kL αΔθ
 0 bat 1  0 1 0

 1

4μL02 f bat2  2f bat  f1  f 2  4μL 2f 2  kL αΔθ
0 1 0
 2
4μL0 fbat  2fbat  f1 
Δθ  

1. (IME 2022)

A figura mostra uma pequena esfera carregada, interligada por um cabo de comprimento L, inextensível e de massa
desprezível, que gira em torno de um eixo vertical com velocidade angular ω.
O movimento da esfera ocorre numa região submetida a um campo elétrico uniforme E, conforme indicado na figura.

Dados:
1. massa da esfera: m = 50 g;
2. carga elétrica da esfera: q = –10 C;
3. intensidade do campo elétrico: | E | 0,07 N C;
4. velocidade angular do eixo: ω  120 rpm;
5. comprimento do cabo: L = 30 cm;
6. aceleração da gravidade: g  10 m s2 ; e
7. π2  10.

Observação:
1. a espessura do eixo vertical é desprezível.

O ângulo θ formado entre o cabo e o eixo é aproximadamente:


a) 75°
b) 60°
c) 45°
d) 30°
e) 15°
2. (IME 2022)

Um objeto O1, preso por um fio ideal, é solto do ponto B. Ao atingir o ponto C, ele se choca de forma totalmente
inelástica, colando no objeto O2, conforme ilustrado na figura.
Após o choque, o fio encontra o ponto D, que passa a ser o novo centro do movimento pendular do
conjunto O1  O2.

Dados:
2. aceleração da gravidade: g;
3. massa de O1  m1; e
4. massa de O2  m2.

Observações:
5. considere que os objetos são partículas; e
6. desprezar os atritos e a resistência do ar.

Diante do exposto, determine:


a) a distância yo mínima indicada na figura, em função de d, m1, m2 e g, de modo que o conjunto consiga atingir o ponto
E;
b) a velocidade do conjunto O1  O2 no ponto E, nas condições do item a; e
c) a tração do fio no ponto C, imediatamente após o choque, nas condições do item a.

3. (IME 2022)

O submarino, mostrado na figura 1, está com os tanques de lastro vazios de água e, nestas condições, possui massa
específica μs  0,92 g cm3 , quando está sem tripulação e suprimentos. Na figura 2, ilustra-se um dos dois tanques
cilíndricos de lastro idênticos, que podem ser preenchidos com água do mar. Os êmbolos são acionados por motores
elétricos, sendo movimentados entre os batentes, de modo a regular o volume de água do mar nesses tanques. Considere
que o tanque de lastro esteja sem água com o êmbolo na posição 2 e com 59,5 m3 de água do mar com o êmbolo na
posição 1, quando estiver cheio.
Dados:
7. massa específica da água do mar: μa  1,03 g cm3 ;
8. volume do submarino: Vs  840 m3; e
9. aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Observação:
1. os fluxos de água nos dutos dos tanques de lastro não interferem no movimento do submarino.

Admitindo que, em determinada missão, embarcaram tripulantes e suprimentos, perfazendo uma massa de 5880 kg,
determine:

a) a porcentagem do volume do submarino que ficará submersa após o embarque, supondo os tanques de lastro com os
êmbolos na posição 2;
b) a massa total de água do mar, em kg, que deverá ser introduzida nos tanques de lastro para que ocorra a completa
submersão do submarino;
c) os máximos módulos das acelerações verticais, em m/s2, para emergir e para submergir o submarino,
desconsiderando a força de resistência da água do mar e estando o submarino estabilizado em determinada
profundidade.

4. (IME 2022)

A ponte acima é escorada por quatro apoios verticais (A, B, E e F) e por dois engates (C e D), que permitem a
transmissão de esforços verticais e horizontais. Um veículo de 100 kN atravessa essa ponte de peso linear constante de
10 kN m. Se nos apoios B e E são instaladas molas elásticas com k  900 kN m, calcule a máxima contração que
surge nas molas, enquanto o veículo atravessa o trecho central CD da ponte.

Observações:
2. o veículo é um objeto pontual;
3. desconsidere eventuais forças horizontais que surjam na ponte; e
4. considere que as deformações das molas sejam muito menores do que o comprimento da ponte.
5. (IME 2022) Você está desenvolvendo um sistema embarcado autônomo para desinfecção de ambientes. O sistema é
composto por um carrinho elétrico com uma lâmpada e uma bateria. Para que o processo de desinfecção funcione
apropriadamente, o sistema deverá deslocar-se com velocidade constante por um piso rugoso.

Dados:
5. massa do carrinho: 6 kg;
6. massa da bateria: 4 kg;
7. tensão da bateria: 24 V;
8. massa da lâmpada: 2 kg;
9. coeficiente de atrito cinético: 0,2;
10. aceleração da gravidade: 10 m s2 ;
11. velocidade do sistema: 0,5 m s; e
12. potência da lâmpada: 96 W.

Considerações:
13. as perdas do motor do carrinho são desprezíveis; e
14. a energia da bateria necessária para fazer o carrinho chegar a velocidade de funcionamento do sistema é
desprezível.

Sabendo que a bateria fornece energia para o carrinho e para a lâmpada e que, para a perfeita desinfecção da sala, o
sistema deve trabalhar durante 90 minutos, a mínima capacidade da bateria do sistema, em mAh, é:
a) 6370
b) 6375
c) 6500
d) 6625
e) 6750

6. (IME 2021)

Um projetil de massa m é disparado com velocidade v contra dois blocos A e B, de massas MA  800 m e
MB  199 m, que estão inicialmente em repouso, um sobre o outro, conforme mostra a figura. O projetil atinge o bloco
A, fazendo o conjunto se movimentar de uma distância d, da posição O até a posição D. Considerando g a aceleração
da gravidade local, o coeficiente de atrito estático mínimo μe entre os blocos, de modo que o bloco B não deslize sobre
o bloco A, é:
v2
a)
2 106 gd
v
b)
2 106 gd

c) v2
106 gd
v
d)
3 106 gd
v2
e)
3 106 gd
7. (IME 2020)

Uma partícula de massa m e carga elétrica q percorre a trajetória tracejada na figura em velocidade constante v. No
instante em que a partícula alcança o ponto A, surge um campo magnético uniforme com intensidade constante B,
emergindo do plano do papel. A intensidade do campo magnético B para que a partícula alcance o ponto D na
continuação de sua trajetória é:
(x2  y2 )mv
a)
2xq
2ymv
b) 2 2
(x  y )q
2xmv
c) 2 2
(x  y )q
2xq
d) (x2  y2 )mv
(x2  y2 )mv
e)
2yq

8. (IME 2019)

Um corpo encontra-se com 2 3 de seu volume submerso. Uma de suas extremidades está presa por uma corda a um
conjunto de roldanas que suspende uma carga puntiforme submetida a um campo elétrico uniforme. A outra
extremidade está presa a uma mola distendida que está fixa no fundo do recipiente. Este sistema se encontra em
equilíbrio e sua configuração é mostrada na figura acima.
Desprezando os efeitos de borda no campo elétrico, a deformação da mola na condição de equilíbrio é:

Dados:
- a corda e as roldanas são ideais;
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica do fluido: ρ;
- massa específica do corpo: 2ρ;
- constante elástica da mola: k;
- volume do corpo: V;
- intensidade do campo elétrico uniforme: E;
- massa da carga elétrica: m; e
- carga elétrica: q.
g  m 4ρV  qE
a)   
k 2 3 2k
 
g  3m 4ρV  3qE
b)   
k 2 3 2k
 
g qE
c) m  4ρv  qE 
3k k
d) g  mg 4ρV  qE
 
k 2 3 2k
 
e) mg  qE 2ρV 

k d 3
 

9. (IME 2019) Considere uma corda de densidade linear constante μ e comprimento 2πR. A corda tem as suas
extremidades unidas e é posta a girar no espaço em velocidade angular ω. Após um leve toque em um ponto da corda,
um pulso ondulatório passa a percorrê-la.

Calcule as possíveis velocidades do pulso para um observador que vê a corda girar.

10. (IME 2019)

Como mostra a figura, uma lente convergente, que está pendurada no teto por duas molas ideais de constante elástica F
é submetida a uma força vertical F para baixo. Determine:

a) para que valores de F a lente produz uma imagem real de uma figura colada no teto; e
b) o valor de F para o qual a imagem real tem o dobro do tamanho da figura colada no teto.

Dados:
- distância entre o centro óptico da lente e o teto para F  0 : d; e
- distância focal da lente: f  3d.
11. (IME 2019)

Uma partícula carregada efetua um movimento circular na região onde há um campo magnético, conforme mostra a
figura. Durante todo o movimento, uma antena situada no ponto mais à esquerda da trajetória acompanha rigorosamente
a imagem da partícula refletida em um espelho plano, que se desloca para a esquerda em velocidade constante,
conforme mostra a figura.

Em função do tempo t e dos dados da questão, determine:

a) as componentes x e y da posição da imagem da partícula em relação à antena;


b) as componentes x e y da velocidade da imagem da partícula; e
c) a velocidade angular da antena, a partir dos resultados obtidos nos itens anteriores.

Considerações:
- no instante t  0, a partícula está no ponto mais à direita da trajetória;
- no instante t  0, o espelho parte da posição onde está situada a antena; e
- despreze o efeito gravitacional.

Dados:
- carga da partícula: Q;
- massa da partícula: m;
- módulo da velocidade do espelho: u;
- módulo da densidade de campo magnético da região: B; e
- raio da trajetória: r.
12. (IME 2019)

A figura acima mostra um dispositivo composto por um motor elétrico, cujo eixo se encontra ligado a uma polia ideal
de raio R, solidária a uma segunda polia de raio r, sem deslizamento. Solidário ao segundo eixo há um disco rígido
metálico de raio r. Em duas extremidades opostas deste disco, foram fixados dois pêndulos compostos idênticos, com
fios ideais e esferas homogêneas, de massa m. Existe um fio extensível ligando as esferas inferiores, provendo uma
força elástica Felástica que as mantém na configuração mostrada na figura.

Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Determine, em função de g, m, r e R:

a) a velocidade angular ω do motor elétrico;


b) a força elástica Felástica do fio extensível.

13. (IME 2018)

Como mostra a figura, dois corpos de massa m e volume V estão em equilíbrio estático. Admita que μ é a massa
específica do líquido, que não existe atrito entre o corpo e o plano inclinado e que as extremidades dos fios estão ligadas
a polias, sendo que duas delas são solidárias, com raios menor e maior r e R, respectivamente.
A razão R r para que o sistema esteja em equilíbrio é:
m sen (α  β)
a) m μV
m cos (α  β)
b) m μV
1
sen (α)  μV 
1 
c) cos (β)  m 
1
cos (α)  μV 
1 
d) sen (β)  m 
 μV 
e) cos (α  β) 1 
 m 
 

14. (IME 2018)

O sistema mostrado na figura gira em torno de um eixo central em velocidade angular constante ω. Dois cubos
idênticos, de massa uniformemente distribuída, estão dispostos simetricamente a uma distância r do centro ao eixo,
apoiados em superfícies inclinadas de ângulo θ. Admitindo que não existe movimento relativo dos cubos em relação às
superfícies, a menor velocidade angular ω para que o sistema se mantenha nessas condições é:

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa de cada cubo: m;
- aresta de cada cubo: a; e
- coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies inclinadas: μ.
g  1
μ  cos (θ) 2
a)  sen (θ) 
 μ cos (θ)  
r
  
g  1
b)  cos (θ)  μ  sen (θ)  2
μ  cos (θ)
r
  
1
gμ  sen (θ)  cos (θ) 2
c) r sen (θ)  μ cos (θ)
  
1
 g  sen (θ) μ  cos (θ)  2
d) r cos (θ)  μ  sen (θ)
  
1
 g  sen (θ) μ  cos (θ)  2
e) r sen (θ)  μ cos (θ)
  


15. (IME 2018) Uma partícula elétrica de carga unitária, dotada de massa e inicialmente parada, sofre a ação de um
impulso, entrando imediatamente em uma região do espaço na qual o campo magnético é uniforme, passando a realizar
um movimento no sistema de coordenadas XYZ, descrito pelas seguintes funções do tempo t:

x(t)  3 sen (2t)



y(t)  8 t
z(t)  3 cos (2t)


Considerando todas as grandezas no Sistema Internacional de Unidades, o módulo do campo magnético é:

Dado:
- impulso: 10.

Observação: despreze a força gravitacional.


a) 1,00
b) 1,50
c) 2,00
d) 3,00
e) 4,00

16. (IME 2017)

A figura acima apresenta um bloco preso a um cabo inextensível e apoiado em um plano inclinado. O cabo passa por
uma roldana de dimensões desprezíveis, tendo sua outra extremidade presa à estrutura de um sistema de vasos
comunicantes. Os vasos estão preenchidos com um líquido e fechados por dois pistões de massas desprezíveis e
equilibrados à mesma altura. O sistema é montado de forma que a força de tração no cabo seja paralela ao plano
inclinado e que não haja esforço de flexão na haste que prende a roldana.

A expressão da força F que mantém o sistema em equilíbrio, em função dos dados a seguir, é:

Dados:
- Aceleração da gravidade: g;
- Massa do corpo: m;
- Inclinação do plano de apoio: θ;
- Áreas dos pistões: A1 e A2.
A 2
a) 1 m g sen (θ)
A2
A 2
b) 1 m g cos (θ)
A2
A 2
c) 2 1 m g sen (θ)
A2
A 2
d) 2 1 m g cos (θ)
A2
A
e) 1 m g sen (2θ)
A2
17. (IME 2016)

Uma mola presa ao corpo A está distendida. Um fio passa por uma roldana e tem suas extremidades presas ao corpo A
e ao corpo B, que realiza um movimento circular uniforme horizontal com raio R e velocidade angular ω. O corpo A
encontra-se sobre uma mesa com coeficiente de atrito estático μ e na iminência do movimento no sentido de reduzir a
deformação da mola. Determine o valor da deformação da mola.

Dados:
- massa do corpo A : mA;
- massa do corpo B : mB;
- constante elástica da mola: k;
- aceleração da gravidade: g.

Consideração:
- A massa mA é suficiente para garantir que o corpo A permaneça no plano horizontal da mesa.

18. (IME 2016)

Uma corda de comprimento L e densidade linear constante gira em um plano em torno da extremidade fixa no ponto
A a uma velocidade angular constante igual a . Um pulso ondulatório é gerado a partir de uma das extremidades. A
velocidade v do pulso, no referencial da corda, a uma distância r da extremidade fixa é dada por
L r
a) 
2
L(L  r)

b) 2

 (L2  r2 )
c)
2L
L2 r2

d) 2
 L L  r
e)
2 Lr
19. (IME 2016)

Seis blocos idênticos, identificados conforme a figura, encontram-se interligados por um sistema de cordas e polias
ideais, inicialmente em equilíbrio estático sob ação de uma força F, paralela ao plano de deslizamento do bloco II e
sentido representado na figura. Considere que: o conjunto de polias de raios r e R são solidárias entre si; não existe
deslizamento entre os cabos e as polias; e existe atrito entre os blocos I e II e entre os blocos II e IV com as suas
respectivas superfícies de contato. Determine:

a) o menor valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático;
b) o maior valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático quando a válvula for aberta
e o líquido totalmente escoado;
c) o maior valor do módulo da força F para que não haja deslizamento entre os blocos I e II, admitindo que a válvula
tenha sido aberta, o tanque esvaziado e a força F aumentado de modo que o sistema tenha entrado em movimento.

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica de cada bloco: ρB;
- volume de cada bloco: VB;
- massa específica do líquido: ρL;
- coeficiente de atrito entre os blocos I e II: μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco II e o solo: 1,5 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco II e o solo: 1,4 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície com líquido: 0,5 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície sem líquido: 0,85 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco IV e a superfície sem liquido: 0,75 μ;
- ângulo entre a superfície de contato do bloco IV e a horizontal: α.
20. (IME 2016)

Um canhão movimenta-se com velocidade constante ao longo do eixo Y de um sistema de coordenadas e dispara
continuamente um feixe de elétrons com vetor velocidade inicial constante e paralelo ao eixo X. Ao deixar o canhão, o
feixe de elétrons passa a sofrer exclusivamente a ação do campo elétrico indicado nas duas situações das figuras.

a) Na situação 1, sabendo que, em t  0, o canhão está em y  y0, determine a equação da curva de y em função de
x e t do feixe de elétrons que é observada momentaneamente no instante t, resultante do disparo contínuo de
elétrons.
b) Na situação 1, determine a máxima coordenada y da curva observada no instante t.
c) Repita o item (a) para o campo elétrico em conformidade com a situação 2, determinando a equação da curva de x
em função de y e t.

Dados:
- módulo do campo elétrico do plano XY : E;
- massa do elétron: m;
- carga do elétron: q;
- velocidade escalar do canhão e velocidade de saída do feixe: v.

21. (IME 2015)

Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra
inicialmente em repouso no Ponto A da rampa circular. O corpo é liberado e inicia um movimento sem atrito na rampa.
Ao atingir o ponto B sob um ângulo θ indicado na figura, o corpo abandona a superfície da rampa. No ponto mais alto
da trajetória, entra em contato com uma superfície plana horizontal com coeficiente de atrito cinético μ. Após deslocar-
se por uma distância d nesta superfície horizontal, o corpo atinge o repouso. Determine, em função dos parâmetros
mencionados:

a) a altura final do corpo Hf em relação ao solo;


b) a distância d percorrida ao longo da superfície plana horizontal.

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- constante elástica da mola: k;
- raio da rampa circular: h.
22. (IME 2015)

Em um laboratório localizado em um planeta desconhecido, um grupo de pesquisadores observa o deslizamento de um


bloco em um plano inclinado. Nota-se que o bloco parte do repouso e atinge o final da rampa em 10 segundos e com
velocidade de 4m s. Neste mesmo ambiente, encontra-se instalado um manômetro do tipo “tubo em U” que tem por
objetivo medir o diferencial de pressão entre dois reservatórios que se localizam em cada ponta do tubo. Sabe-se que o
fluido manométrico é feito através da mistura da mesma quantidade em massa de dois óleos miscíveis distintos.
Levando em conta os dados abaixo, pode-se afirmar que o coeficiente de atrito (dinâmico) entre o bloco e o plano
inclinado na situação física descrita é:

Dados:
- altura máxima do plano em relação à horizontal: 6m;
- comprimento da rampa: 10m;
- diferença entre as pressões nos reservatórios: 0,18kPa;
- cota de desnível do fluido manométrico: 30cm;
- massas específicas dos óleos: 0,3g cm3, 0,9g cm3 .

Observação:
- considere que a massa, em kg, da mistura dos óleos é igual a soma das massas, em kg, das massas de cada óleo.
a) 0,25
b) 0,45
c) 0,50
d) 0,70
e) 0,75

23. (IME 2015)

Um corpo com massa m, inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal e preso a uma mola de constante
elástica k, representado na figura, recebe um impulso I, para a direita, dando início a um Movimento Harmônico
Simples (MHS). Inicialmente não existe atrito entre o corpo e a superfície horizontal devido à presença de um
lubrificante. Contudo, após 1000 ciclos do MHS, o lubrificante perde eficiência e passa a existir atrito constante entre
o corpo e a superfície horizontal. Diante do exposto, determine:

a) a máxima amplitude de oscilação;


b) o módulo da aceleração máxima;
c) a máxima energia potencial elástica;
d) a distância total percorrida pelo corpo até que este pare definitivamente.
Dados:
- massa do corpo: m  2kg;
- impulso aplicado ao corpo: I  4kgm s;
- constante elástica da mola: k  8N m;
- coeficiente de atrito: μ  0,1;
- aceleração da gravidade: g  10m s2 .

Observação:
- a massa da mola é desprezível em relação à massa do corpo.

24. (IME 2015)

Quatro corpos rígidos e homogêneos (I, II, III e IV) de massa específica μ0, todos com espessura a (profundidade em
relação à figura), encontram-se em equilíbrio estático, com dimensões de seção reta representadas na figura. Os corpos
I, II e IV apresentam seção reta quadrada, sendo: o corpo I apoiado em um plano inclinado sem atrito e sustentado por
um fio ideal; o corpo II apoiado no êmbolo menor de diâmetro 2a de uma prensa hidráulica que contém um líquido
ideal; e o corpo IV imerso em um tanque contendo dois líquidos de massa específica μ1 e μ2. O corpo III apresenta
seção reta em forma de H e encontra-se pivotado exatamente no ponto correspondente ao seu centro de gravidade. Um
sistema de molas ideais, comprimido de x, atua sobre o corpo III. O sistema de molas é composto por três molas
idênticas de constante elástica K1 associadas a outra mola de constante elástica K2 . No vértice superior direito do
corpo III encontra-se uma força proveniente de um cabo ideal associado a um conjunto de polias ideais que sustentam o
corpo imerso em dois líquidos imiscíveis. A parte inferior direita do corpo III se encontra imersa em um dos líquidos e a
parte inferior esquerda está totalmente apoiada sobre o êmbolo maior de diâmetro 3a da prensa hidráulica. Determine
o ângulo β do plano inclinado em função das variáveis enunciadas, assumindo a condição de equilíbrio estático na
geometria apresentada e a aceleração da gravidade como g.
25. (IME 2015)

A figura acima mostra um conjunto massa-mola conectado a uma roldana por meio de um cabo. Na extremidade do
cabo há um recipiente na forma de um tronco de cone de 10 cm 20 cm 30 cm de dimensões (diâmetro da base
superior  diâmetro da base inferior  altura) e com peso desprezível. O cabo é inextensível e também tem peso
desprezível. Não há atrito entre o cabo e a roldana. No estado inicial, o carro encontra-se em uma posição tal que o
alongamento na mola é nulo e o cabo não se encontra tracionado. A partir de um instante, o recipiente começa a ser
completado lentamente com um fluido com massa específica de 3000 kg m3 . Sabendo que o coeficiente de rigidez da
mola é 3300 N m e a aceleração da gravidade é 10 m s2, o alongamento da mola no instante em que o recipiente se
encontrar totalmente cheio, em cm, é igual a
a) 0,5
b) 1,5
c) 5,0
d) 10,0
e) 15,0

26. (IME 2015)

A figura acima mostra uma rampa AB no formato de um quarto de circunferência de centro O e raio r. Essa rampa está
apoiada na interface de dois meios de índices de refração n1 e n2 . Um corpo de dimensões desprezíveis é lançado do
ponto A com velocidade escalar v0, desliza sem atrito pela rampa e desprende-se dela por efeito da gravidade. Nesse
momento, o corpo emite um feixe de luz perpendicular à sua trajetória na rampa, que encontra a Base 2 a uma distância
d do ponto P.

Determine:
a) a altura relativa à Base 1 no momento em que o corpo se desprende da rampa, em função de v0;
b) o valor de v0 para que d seja igual a 0,75 m;
c) a faixa de valores que d pode assumir, variando-se v0 .

Dados:
- aceleração da gravidade: g  10m s2 ;
- raio da rampa: | OA | 2 m;
- espessura do meio 2: h  1m;
- índice de refração do meio 1: n1  1;
- índice de refração do meio 2: n2  4 3.
27. (IME 2014)

Uma placa rígida e homogênea de massa M e espessura desprezível está apoiada na quina de um degrau sem atrito e em
equilíbrio, como mostrado na figura. Sobre a placa, encontra-se fixado um cubo de aresta L e massa m, a uma
distância x do extremo esquerdo da placa. O extremo direito da placa está preso por um fio a um conjunto de polias,
que sustenta uma esfera totalmente imersa em um líquido. Determine:

a) o valor de x, considerando que tanto o fio quanto a placa fazem um ângulo α com a horizontal;
b) o valor do raio R da esfera.

Dados:
- massa específica da esfera: ρe;
- massa específica do líquido: ρL;
- aceleração da gravidade: g.
- distância da quina ao extremo esquerdo da barra: α;
- distância da quina ao extremo direito da barra: b.

Observação: considere o fio ideal e despreze a massa das polias.

28. (IME 2014)

Um raio de luz monocromática incide perpendicularmente no fundo transparente de um balde cilíndrico, inicialmente
em repouso. Continuando a sua trajetória, o raio de luz atravessa a água a uma distância b do eixo z (eixo de simetria
do balde) até ser transmitido para o ar, de acordo com a figura acima.

Se o balde e a água giram em torno do eixo z a uma velocidade angular constante ω, calcule o menor valor de b para
o qual a luz sofre reflexão total.

Dados:
- índice de refração da água: n;
- índice de refração do ar: 1;
- raio do balde: R  b.
29. (IME 2013)

Um aparato óptico é constituído de uma tela de projeção e uma lente delgada convergente móvel guiada por trilhos e
fixada em um dos lados por duas molas, conforme ilustrado na figura. O aparato encontra-se imerso em um campo
magnético uniforme B, ortogonal ao eixo óptico e às duas hastes condutoras de suporte da lente. Ao dispor-se um objeto
luminoso na extremidade do aparato, com as molas relaxadas, verifica-se a formação de uma imagem nítida na tela de
projeção de tamanho L1. Aplicando-se uma diferença de potencial constante entre as extremidades das hastes de suporte
da lente através dos trilhos, observa-se a mudança na posição da lente, formando-se na tela de projeção uma nova
imagem nítida, de tamanho L2, sendo L2 > L1.
Dados: Intensidade do campo magnético: B; Constante elástica de cada mola: k; Distância focal da lente: f;
Comprimento de cada haste condutora: a; Resistência elétrica de cada haste condutora: R.
Observações: Desconsidere a resistência elétrica do trilho e da fonte elétrica; Desconsidere a massa do conjunto móvel
da lente e os atritos nos roletes.
Determine:
a) o tamanho do objeto luminoso;
b) a distância entre o objeto luminoso e a lente quando os trilhos não estão energizados;
c) o valor da ddp que faz formar a nova imagem nítida.

30. (IME 2013)

Uma partícula de carga +Q e massa m move-se dentro de um túnel estreito no plano xy, sem atrito, sujeita à força
provocada pelo campo elétrico (E,0), seguindo a trajetória conforme apresentado na figura acima. Sabe-se que:

— a partícula entra no túnel com velocidade (v,0) no ponto de coordenadas (0,0);


— a trajetória da partícula forçada pelo túnel é um quarto de circunferência de raio R;
— não há influência da força da gravidade.
Ao passar por um ponto genérico dentro do túnel, determine, em função da abscissa x:
a) o módulo da velocidade da partícula;
b) as componentes vx e vy do vetor velocidade da partícula;
c) o módulo da aceleração tangencial da partícula;
d) o módulo da reação normal exercida pela parede do túnel sobre a partícula;
e) o raio instantâneo da trajetória da partícula imediatamente após deixar o túnel.

31. (IME 2012)

A figura 1 mostra dois corpos de massas iguais a m presos por uma haste rígida de massa desprezível, na
iminência do movimento sobre um plano inclinado, de ângulo θ com a horizontal. Na figura 2, o corpo
inferior é substituído por outro com massa 2m. Para as duas situações, o coeficiente de atrito estático é μ e
o coeficiente de atrito cinético é μ para a massa superior, e não há atrito para a massa inferior. A
2
aceleração do conjunto ao longo do plano inclinado, na situação da figura 2 é.
a) 2gsenθ / 3
b) 3gsenθ / 2
c) gsenθ / 2
d) g2senθ  cosθ
e) g2senθ  cosθ





Resposta da questão 1:
[B]

Das forças sobre a esfera, obtemos:

T senθ  Fcp 2


 senθ mω L senθ
Tcosθ  F  P  cosθ  mg  qE 
 e
mg  qE 50 103 10  10  0,07 1

cosθ   
mω2L 50 103  2  2π2  30 102 2
θ  60

Resposta da questão 2:
a) Velocidade mínima que o sistema deve possuir no ponto E:
P  TE  Fcp
0

m1  m2 g   1 2  E
m m v 2
d
vE  gd

Aplicando conservação de energia entre os pontos C e E, obtemos a velocidade do sistema no ponto C:


m1  m2 vC2  m m gd  m  m g 2d
1 2
2 2
2
v gd
C   2gd
2 2
vC 

Aplicando conservação da quantidade de movimento para a colisão no ponto C, obtemos a velocidade de


aproximação de O1:
m1v1  m1  m2  5gd

v
m1  m2 
5gd
1 m1
Sendo assim, por conservação de energia entre os pontos B e C, chegamos a:
m  m 
2

m1 gy0  
1 2 5gd
2  m1 
2

5d m  m 
 y0   1 2 

2  m1 

b) Conforme o item anterior:
vE 

c) Após o choque em C, teremos:
TC  P  Fcp
m1  m 2 5gd 2
T  m  m g 
C 1 2 d
TC  6m1  m2 g

Resposta da questão 3:
a) Na condição de equilíbrio, o volume submerso será igual a:
E  PS  PT
μa Vg  μSVS g  mT
1,03 103  V  0,92 103  840  5880
1030V  778680
V  756 m3

Sendo assim, a porcentagem pedida vale:


V 756
100%  100%  90%
VS 840

b) A massa a ser introduzida deve corresponder ao empuxo que seria gerado pelos 10% do volume não submerso. Logo:
mg  0,1μaVS g  0,11,03 103  840
m  86520 kg

c) As acelerações máximas serão dadas quando:


Na submersão, o tanque de lastro deve estar cheio. Neste caso, teremos:
2μ V  μSVS  mT
μ'S  a a  1073 kg m3
VS
PS  ES  mSa1
μ 'S VS g  μa VS g  μ 'S VS a1
 μ   1030 
a  1 a g  1 10
1    1073 
μ'
 S  

a1  0,4 m s2

Na emersão, o tanque de lastro deve ser esvaziado. Neste caso, teremos:


μa(VS  V)g  (μSVS  mT )a2
1,03 103  (840  756) 10  (0,92 103  840  5880)a2
865200  778680a2
a2  1,11m s2
Resposta da questão 4:
Analisando os trechos CD e DF, temos:

τC  0:
100x  400  20 ND  40  0
ND  2,5x  200 (I)

τF  0:
ND  60  600  30  NE  40  0
NE  1,5ND  450 (II)

Substituindo (I) em (II):


NE  1,52,5x  200 450
NE  3,75x  750

Logo:
NEmáx  3,75  dmáx  750  3,75  40  750
NEmáx  900 kN

Portanto, a máxima contração que surge nas molas vale:


NEmáx  k  xmáx
900  9000  xmáx
 xmáx  0,1m

Resposta da questão 5:
[E]

Força de atrito:
Fat  μN  μmg
Fat  0,2  6  4  2 10
Fat  24 N
Potência do carrinho:
PC  Fat v
PC  24  0,5
PC  12 W

Potência total:
PT  PC  PL
PT  12  96
PT  108 W

Corrente que passa pela bateria:


PT  iU
108  i  24
i  4,5 A  4500 mA

Carga da bateria:
Q  iΔt
Q  4500 1,5
Q  6750 mAh

Resposta da questão 6:
[A]

Por conservação da quantidade de movimento, obtemos a velocidade do sistema após a colisão:


mv  MA  MB  mv '
mv  1000mv '
v
v' 
1000

Como a força resultante no bloco B é a força de atrito, vem:


Fat  FR
μeMBg  MBa
a  μeg

Sendo assim, para o bloco B, temos:


v2  v02  2aΔs
2
 v 
0   2μegd
 1000 
v2
 μe 
2 106 gd
Resposta da questão 7:
[B]

Nesse caso, a partícula descreveria uma trajetória circular de raio R como na figura:

Aplicando o teorema de Pitágo2ras n2o ΔBOD :


2 2 2 x y
R  x  R  y  R 
2y

Logo:
mv2
Fmag  Fcp  Bqv 
R
2ymv
B 
x 2

 y2 q
Resposta da questão 8:
[B]

Desenhando as forças relevantes no sistema, temos:

T1  3T2 (I)


 2
T1  ρVg  2ρVg  kx (II)
 3
2T2  T3 (III)

T3  mg  qE (IV)

Substituindo (I) em (III) :


2T1
T (V)
3
3
Substituindo (V) em (IV) :
2T1 3
 mg  qE  T  mg  qE (VI)
1
3 2

Substituindo (VI) em (II) :


3 2
mg  qE  ρVg  2ρVg  kx
2 3
3mg 3qE 4ρVg
kx   
2 2 3
g  3m 4ρV  3qE
x    
k 2 3 2k
 
Resposta da questão 9:
Observe a figura abaixo:

L
Para θ muito pequeno: senθ  θ  .
2R

Cálculo da força centrípeta no trecho de comprimento L :


2T senθ  mω2R
L
2T   μLω2R
2R
T  μω2R2

Aplicando a equação de Taylor, obtemos:


T
v 
μ
v  ωR

Portanto, para um observador que vê a corda girar, a velocidade do pulso pode ser dada por:
Pulso no mesmo sentido da rotação:
v  ωRωR  2ωR

Pulso no sentido oposto ao da rotação:


v  ωR ωR  0
Resposta da questão 10:
a) Isolando a lente:

Após o equilíbrio, temos:


Distância da lente ao teto: p  d  x.

Aplicando a equação de Gauss, vem:


1 1 1 1 1 1 3dd  x
      p' 
f p p' 3d d  x p' x  2d

Condição para que a imagem seja real: p'  0. Logo:


3dd  x
 0  x  2d
x  2d
F
F  2kx  x 
2k
F
 2d
2k
F  4kd

b) Pela equação do aumento linear:


3dd  x
p' x  2d
A   2 
p dx


Como a imagem é real, x  2d. Sendo assim:
3d  x  7d
2
x  2d 2

Portanto:
7d
F  2k 
2
F  7kd
Resposta da questão 11:
a) Velocidade angular da partícula:
mv2 mωr  BQ  ω  BQ
Fcp  Fm   BQv 
r r m
Coordenadas da partícula em relação à antena:
x  r cosωt  r  x   BQ  

t 1
p p r  BQ m  
 cos 
 
yp  r senωt  yp  r sen t 
 m 
 

Coordenadas da imagem da partícula em relação à antena:


x   BQ  
i r cos t   1  2ut
  m  
 BQ 
yi  r sen t 
 m 
 

b) Derivanddxoi as funções posição da imagem, chegamos a:


vx    rBQ sen BQ t  2u
i dt m  m 
 
dyi rBQ  BQ 
v  dt  m cos  m t 
yi

 

c) Sendo θ o ângulo da antena com a horizontal para determinado instante t, temos:

r senωt
tgθ 
r 1 cosωt  2ut

Sendo ωA a velocidade angular da antena, derivando a relação, obtemos:


 
rωcosωt r 1cosωt  2ut   r senωt ωr senωt  2u
sec2 θωA 
 
2
r 1cosωt  2ut


 
rωcosωt r 1cosωt  2ut  r sen ωt ωr senωt  2u

1 tg2θ ωA 
 
 2

 

r 1cosωt  2ut 
2

r senωt                   

    rωcos ωt r 1 cosωt 2ut  r sen ωt  ωr sen ωt 2u 


1 r 1cos ωt  2ut  ω 
   A  r 1cosωt  2ut
2

        

r 2u ωtcosωt  senωt  ωr cosωt  1  
, ω  BQ
 
ωA  
 
2
r 1 cosωt  2ut  r sen ωt
2 2 m

Resposta da questão 12:


a) Seja ω' a velocidade angular do disco, devido à conexão por eixos diferentes, obtemos a seguinte relação:
r
ωR  ω'r  ω  ω'
R

Esquematizando a situação para um dos pêndulos, temos:

Para a esfera A:
 2
T1  T2  6mω'2 r
T 1 cos 60  T 2 cos 60  mω'  3r 
   2mg
T1sen60  T2 sen60  mg T1  T2 


Dividindo as equações, chegamos a:
2mg g
6mω'2 r   ω' 
 3 3 3r

Logo:
r
ω g  ω  1 rg
3 3r R R 3 3
b) Para a esfera B:
  g  T2
F  T cos60  mω'2 6r  el  
F m  3 3r  6r 2
 el 2   

T2 sen60  mg T  2mg
2
 3

Resolvendo o sistema para Fel, obtemos:


2mg mg  mg
Fel   
3 3 3
mg 3
Fel 
3

Resposta da questão 13:


[C]

Diagrama de forças para o bloco no plano inclinado:

senα
Tcosβ  mgsenα  T  mg
cosβ

Diagrama de forças para o bloco imerso no líquido:

T' E  mg  T'  mg μVg

Para o equilíbrio das roldanas, devemos ter:


R T
T  r  T'R    mg
senα

1
r T' cosβ mg μVg
1
R senα  μV 
  1 
r cosβ  m  
Resposta da questão 14:
[D]

A menor velocidade angular implica que o bloco tende a deslizar para o centro do disco. Logo:

Na horizontal:
NsenθFat cosθ  mω2r Nsenθμcosθ  mω2r (I)

Na vertical:
Ncosθ  Fatsenθ  P  Ncosθ  μsenθ  mg (II)

Fazendo (I)  (II), chegamos a:


ω2r senθ μcosθ

g cosθ  μ senθ
1
g  senθ μcosθ  2
ω    
 r  cosθ  μsenθ 


Resposta da questão 15:


[C] dx(t)
vx (t)   6 cos 2t

 dt
v (t)  dy(t)  8
y
 dt
dz(t)
vz(t)   6 sen2t

 dt

No plano XZ, a partícula descreve uma circunferência de raio R  3 m, pois:


x2(t)  z2(t)  9sen2 2t  9cos2 2t  x2(t)  z2(t)  32

Como vy (t) é constante, temos que a partícula descreve uma trajetória helicoidal no sentido positivo de y.
Como as velocidades de translação e rotação são, respectivamente, 6 m s e 8 m s, a velocidade resultante é:

vr   vr  10 m s

Do impulso, podemos determinar a massa da partícula:


I  m vr  10  m10  m  1kg

No movimento de rotação, temos que a força magnética é igual a centrípeta, logo:


mv2 1 62
Bqv   B 1 6 
R 3
B  2 T
Resposta da questão 16:
[C]

A figura 1 apresenta o diagrama de corpo rígido do bloco sobre o plano inclinado. Do equilíbrio do bloco depreende-se
que:
T  W sen  mgsen (1)

Como, conforme o enunciado, o sistema é montado de forma que não haja esforço de flexão na haste que prende a
roldana, conclui-se que a resultante R dos esforços do cabo sobre a roldana é vertical e para baixo, conforme a figura
2:

Da figura 2, depreende-se que a resultante R sobre a roldana é igual à soma das componentes verticais das forças de
tração T, ou seja:
R  Tsen  Tsen  2Tsen (2)

Do Princípio de Pascal para vasos comunicantes, sabe-se que:


F R A
  F  1 R (3)
A1 A2 A2

Substituindo-se (1) em (2), tem-se que:


R  2Tsen  2(mgsen)sen  2mgsen2  (4)

Finalmente, substituindo-se (4) em (3), tem-se:
A A
F  1 R  2 1 mgsen2 
 

A2 A2
Resposta da questão 17:
O diagrama de corpo livre da massa A está ilustrado na figura. Como o corpo encontra-se em repouso, pode-se
concluir que:
Fel  μN  Tcos α  μmAg  T senα   Tcos α

Do diagrama de corpo livre da massa B, e sendo Fc a força centrípeta, pode-se concluir que:
Tsenα  Fc  mBω2R
Tcosα  mBg

Substituindo as expressões de Tsenα e Tcosα na equação de equilíbrio de A, e considerando que Fel  kΔx,
chega-se à expressão da deformação da mola:
1
  
kΔx  μ  mAg  mBω2R  mBg  Δx   μ  mAg  mBω2R  mBg 
k  


Resposta da questão 18:
[D]

A tração no ponto B deverá ser igual à força centrífuga que puxa o trecho BC para fora. Portanto:
TB  Fcf
TB  mBC  ω2  BC
r L
TB  μ(L  r)ω2 
 2 
 

TB  ω

2
L2  r2 
μ 2

Pela Lei de Taylor:


T
v 
μ


v 
2

L2  r2
vω
2
Resposta da questão 19:
Para as polias solidárias de raios r e R, devemos ter que:

τc  0:
T1  r  TIII R  TIV  r  TV R  0 (I)
TIII  ρBVBg e TV  2ρBVB g (II)

a) Para se ter o menor F possível:


F  FatII  TI (III)

Onde FatII  1,5μ  2P  3μρBVB g

No bloco IV:

NIV  Pcosα  Ecosα  ρBVB gcosα  ρL VB gcosα


NIV  (ρB  ρL )VB gcosα

TIV  Psenα  Esenα  FatIV  ρBVB gsenα  ρL VB gsenα  0,5μNIV


TIV  (ρB  ρL )VB g(senα  0,5μcosα) (IV)

Substituindo (II) e (IV) em (I):


TI  VBg(ρB ρL )(senα  0,5μcosα) ρB R 
 r 

 
Substituindo este resultado em (III), obtemos:
F  V g(ρ  ρ )(senα  0,5μ cos α)  ρ R  3μ 
B  B L B r 


b) Para se ter o maior F possível:
F  TI  FatII (V)

No bloco IV:

NIV  Pcosα  ρBVB gcosα

TIV  Psenα  FatIV  ρBVB gsenα  0,85μNIV


TIV  (senα  0,85μcosα)ρBVB g (VI)

Substituindo (II) e (VI) em (I):


TI  ρBVB g senα  0,85μcosα  Rr 
Substituindo este resultado em (V), obtemos:
F  ρBVB gsenα μ(0,85cosα  3)  R 
 r 

c) Nos blocos I e II:

Bloco I: FatI  μρBVB g  ρBVB a  a  μg


Bloco II: F  FatI  TI  FatII  ρBVB a  F  4,8μρBVB g  TI (VII)

Com o movimento do bloco II, as roldanas irão girar no sentido anti-horário e com acelerações angulares iguais.
Sendo a e a’ as acelerações dos blocos (I, II, IV) e (III, V, VI) respectivamente, temos:
a a' aR
  a' 
r R r

No bloco IV (mesmo esquema do item b):


NIV  ρBVB gcosα
TIV FatIV  Psenα  ρBVB a  TIV  ρBVB a  g(senα  0,75μcosα)



No bloco III:  aR 
P  TIII  ρBVB a'  TIII  ρBVB g  (IX)
 r 
 

Nos blocos V e VI:  aR 
TV  2P  2ρBVBa'  TV  2ρBVB g  (X)
 r 
 

Substituindo (VIII), (IX) e (X) em (I):


T ρ R R 
I B B 
V g senα μ(1 0,75cosα)   1 3μ 
 r  r 


Substituindo este resultado em (VII), obtemos:
F ρ R R 
BVB gsenα μ(5,8  0,75cosα)  1 3μ 
 r  r 

Resposta da questão 20:
a) Considere o movimento de duas partículas do feixe de elétrons, liberadas pelo canhão com uma diferença de
tempo Δt1.
qE
Cada partícula estará submetida a uma aceleração na constante e igual a  , na direção y.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0 Ainda não foi lançada
Y1  y0
X1  vΔt1 X2  0
t  Δt1 Y1  y0  vΔt1 
1 qE
Δt12 Y2  y0  vΔt1
2 m
X1  v Δt1  Δt X2  vΔt
t  Δt1  Δt Y1  y0  v Δt1  Δt 
1 qE Y2  y0  v Δt1  Δt 
1 qE
Δt2
Δt1  Δt2
2 m 2 m

A ideia é calcular a declividade da curva formada pelo feixe de elétrons e, a partir da declividade, encontrar a
equação da curva.
Calculando-se separadamente as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante t  Δt1  Δt, tem-se que:
Δt1  Δt2  y0  v Δt1  Δt  Δt2 
1 qE 1 qE
ΔY  Y1  Y2  y0  v Δt1  Δt 

2 m 2 m 
 

ΔY  
1 qE
2 m Δt  Δt
1  
2  Δt 2
   12 qEm 2Δt  Δt Δt1 1

ΔX  X1  X2  vΔt1  Δt  vΔt  vΔt1

ΔY
Uma aproximação da declividade é obtida calculando-se a razão , como segue:
1 qE ΔX
 2Δt  Δt Δt 1 qE
1  
ΔY Y1  Y2
  2m
1
2Δt  Δt1 

ΔX X1  X2 vΔt1 2 mv
Uma aproximação mais exata
1 qE qE Δt1 qE
será obtida ao se fazer 0:
dy lim ΔY lim  2Δt  Δt1   Δt   t

dx  Δt 0 ΔX  Δt 0  2 mv mv mv
1 1  

Na última expressão obtida, considerou-se t  0 o instante em que a última partícula saiu do canhão, o que garante a
observação de um feixe de luz completo, num determinado instante t posterior.

qE
Conclui-se que a solução corresponde à curva com declividade  t no plano XY, que passa pelo ponto
mv
qE
X0, Y0   0, y0  vt, ou seja, a cada instante t, o feixe de elétrons forma uma reta com declividade  t, que
mv
passa pelo ponto X0, Y0   0, y0  vt no plano XY, como segue:
 qE 
Y  y0  vt  t X
 mv 
 

b) Para se encontrar o máximo valor de Y num dado instante t, basta fazer X  0. Logo, Ymax  Ymax t  y0  vt.

c) A análise é similar à do item (a), agora considerando que cada partícula está submetida a uma aceleração constante e
qE
igual a , na direção x.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0 Ainda não foi lançada
Y1  y0
1 qE
X1  vΔt1  Δt12 X2  0
t  Δt1 2 m
Y2  y0  vΔt1
Y1  y0  vΔt1
1 qE 1 qE
X1  v Δt1  Δt  Δt1  Δt2 X2  vΔt  Δt2
t  Δt1  Δt 2 m 2 m
Y1  y0  v Δt1  Δt Y2  y0  v Δt1  Δt

Da mesma forma que no item (a), calcula-se as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante t  Δt1  Δt,
como segue:

ΔY  Y1  Y2  y0  v Δt1  Δt  y0  v Δt1  Δt  0

 
Δt2 
1 qE 1 qE
ΔX  X1  X2  v Δt1  Δt 
 Δt1  Δt2  v Δt 
2 m   2 m 
   
 1 qE
ΔX  vΔt1  Δt1  2Δt 
2 m

qE qE
Ao se fazer Δt1  0, então ΔX  Δt  t, sendo t  0 o instante em que a última partícula sai do canhão.
m m

Conclui-se que nessa nova situação, no instante t, o feixe de elétrons adquire a forma de uma reta paralela ao eixo X,
passando pelo ponto X0, Y0   0, y0  vt.
Resposta da questão 21:

vBx  vB cosθ
Na figura:   v senθ
 v By
 B

a) Usando a conservação da energia mecânica entre os pontos A e B, calculamos a velocidade em B:


A B k x2 mv2
Emec  Emec   m g hA  B  mg h
B 
2 2
2
k x 2  m g h  mvB  m g h  hcosθ 

2 2

k x2
 m  2 ghcos θ.
2
vB

A partir do ponto B, temos um lançamento oblíquo com altura máxima hf em relação ao ponto de lançamento.
v2 sen2θ
2 2

2

v y  v By  2 g h f  0  vB senθ  2 g hf  hf  B
2g

kx 2  sen θ
2
 k x2 
hf    2 g hcosθ  h    hcosθ sen2θ.
m f
  2g  2m g 
   

Da figura:
 k x2 
Hf  hf  h1 cosθ  H   2 m g  hcosθ sen 2θ  h1 cosθ
f

   
2
sen2 θ  hcosθ sen 2θ  h1 cosθ 
kx
Hf 
2m g
k x2 2  2 

Hf 
2m g
 
sen θ  h cosθ 1 cos θ  1 cosθ 
 

k x 2 sen2θ 
Hf   h 1 cos 3 θ .
2mg


b) O movimento na superfície plana horizontal tem velocidade inicial vC  vBx  vB cosθ e velocidade final vD  0.
Entre os pontos C e D a força resultante é a força de atrito. Aplicando o teorema da energia cinética entre esses
pontos:
D C mv2 mv2
  Fat d  D  C 
W Fat  Ecin  Ecin
2 2
1
μ mgd 0   d v2 cos2 θ 
B
2 2μ g
d 1  k x2  2
2μ g  m  2 g hcosθ cos θ 
 

 k x2 hcosθ  2
d  cos θ.
 2 μmg
 μ 

Resposta da questão 22:
ANULADA

A questão foi anulada, pois há inconsistências nos dados. Vejamos:

Se o coeficiente de atrito é constante, a aceleração durante a descida deve ser constante, ou seja, o movimento é
uniformemente variado.

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa em 10 segundos, com velocidade de 4 m/s.
Aplicando a definição de aceleração escalar:
Δv 4  0
a   a  0,4 m/s2 .
Δt 10

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, com velocidade de 4 m/s.


Aplicando a equação de Torricelli para calcular a aceleração escalar:
42
v2  v20  2 a ΔS  a   a  0,8 m/s2.
220

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, em de 4 s.


Aplicando a função horária do espaço para calcular a aceleração escalar:
a t2 2 ΔS 210
ΔS   a    a  0,2 m/s2.
2 t2 102

Para um mesmo movimento encontramos três valores "possíveis" para a aceleração escalar. Ora, isso é impossível.

Ignorando essa falha, vamos à resolução, dando ênfase aos demais conceitos envolvidos.
- Calculando a densidade da mistura dos óleos:
m1  m2 mm 2m 2 0,9  d  0,45 g/cm3  450 kg/m3.
d   
V1  V2 m m

m

m 4
d1 d2 0,3 0,9
- Calculando a aceleração da gravidade local, utilizando o Teorema de Stevin:
Δp  d g h  g  Δp  0,18 10  180 
3 4
m/s .
dh 4500,3 135  2g
3
1ª Solução: Princípio Fundamental da Dinâmica.
Px  Fat  m a  m g sen θ  μ m g cosθ  m a 
 4 3
μ  3  μ 

4 8
 3

g sen θ  a μ 4 0,6  0,8 μ0
μ  gcosθ   3 4 0,8 

4 03,6  0,2 
 9
3
μ  μ
 4 0,8 16
3

2ª Solução: Teorema da Energia Cinética. m v2 mv 2


f
WR  E cin  Ecin
i
 WP  WFat  WN   0

2 2
gh  v
2
4 6  42 
m g h  μ m gcos θ   μ 2  3 2  μ  0.
2 gcosθ 4
3 0,8

Resposta da questão 23:


a) A velocidade v1 adquirida pelo corpo após receber o impulso inicial é dada pelo teorema do Impulso.
Sendo v0  0, temos:
I R  ΔQ  m Δv  4  2v1  v1  2 m/s.

Como o sistema é conservativo, calculamos a amplitude máxima pela conservação da energia mecânica. Sendo O o
ponto central e A1A2 os dois extremos, enquanto não há atrito, vem:
kA
2 m v2
 1  A  v1 2  A  1 m.
2 2

b) Para calcular o módulo da aceleração máxima temos que considerar as duas etapas do movimento: sem atrito e com
atrito.
- sem atrito, o módulo da aceleração é máximo num dos extremos, sendo a força resultante a própria força elástica.
kA 8 1  2
k A  m amáx1  amáx1    amáx  4 m/s .
m 2

- com atrito, o módulo da aceleração é máximo quando o corpo, após 1.000 oscilações, está na iminência de parar em
um novo ponto extremo, ponto B, à distância x1 do ponto de equilíbrio inicial (ponto O), sendo x1  A. Não
sabemos se B está à esquerda ou à direita de O, pois não foi dado o sentido do impulso inicial. Pelo teorema da
energia cinética, calculemos a distância x1.
m v2 m v2
W R  ΔEc  W Fel  W Fat  W P  W N  2 2  2 1 
k x2 m v2 8 x2 22
2
0 1  μ mg x1  0  1  1  0,1 2 10 x1   4 x1  2 x 1  4  0 
2 2 2 2
1 17
x1  (não convém)
2x 2
x  2  0  x 1 17 4
1 1 1 4 1 17
x1  m  x1  0,78 m.
4
Nesse ponto, a força elástica e a força de atrito têm mesmo sentido, sendo a soma das duas intensidades a
intensidade da força resultante. Então, o módulo da aceleração máxima é:
80,78  0,120 
m a2  k x1  μm g  a2  
máx máx 2 máx

Confrontando os dois valores encontrados:

amáx  4,12 m/s2.

c) Aplicando a expressão da energia potencial elástica:


k A2 8 12  EPmáx  4 J.
EP máx   
2 2

d) Sem atrito, em cada oscilação completa a distância percorrida é 4 vezes a amplitude. Completadas as 1.000
oscilações, a distância percorrida é:
d1  1.000  4 A  1.000  4 1 

Com atrito, a cada oscilação a elongação máxima vai diminuindo, até que o corpo pare definitivamente. Isso ocorre
quando a força elástica se torna menor ou igual que a força de atrito estática máxima. Supondo que o coeficiente de
atrito estático seja igual ao cinético, calculemos a elongação xf  no ponto de parada definitiva.
Fel  Fat  k xf  μ m g  8 xf  2 

A distância percorrida até a primeira parada com atrito já foi calculada: x  1 17  x1  0,78 m.
1
4

Como x1  xf , o corpo continua oscilando.

Supondo que a próxima parada se dê num ponto C à distância x2 de O, do lado oposto, a distância percorrida de
B até C é d2  x1  x2 .
Aplicando o teorema da energia cinética entre os pontos B e C:
WR  ΔEc  WFel  WFat  WP  WN  0 
kx2 kx2
1 
 1 2  0  
2  μ mg x  x
2 2 2 
8  1 17   8  1 17 
  x 2  0,1 2 10 
2
 x 2   0 
2 4  2  4 
17
1 2 17  17 1  2x  0 
4  4 x 22  2 2
16 4

4 x2  2 x 5  0  x  2  4  16 5  17  
2 2 17 2 8


2  4 1 4 5  17  
   2  2 21 4 17  1 4  4 17  17 
8 8 4
1 17 (não convém)
2 x2 

4

1 2  17


1 24 17
  
4
3 17
x2   x2  0,28 m.
4
Como x2  xf , o corpo continua oscilando.
Supondo que a próxima parada se dê num ponto D à distância x3 de O, do lado oposto, a distância percorrida de
C até D é d3  x2  x3 .

Aplicando o teorema da energia cinética entre os pontos C e D:


W R  ΔEc  WFel  WFat  WP  WN  0 
kx 22 kx 23
 μ mg x  x   0 
2 3
2 2 2 
8  3  17   8  3  17 
  x  0,1 2 10 
2  x   0 
3

3 4
2 4  2  
4 x2  2 x 82  0 
3 3 17
3  17
x3  m (não convém)
4
5  17
x3  m  x3  0,22 m.
4
O sinal (–) indica que, em relação ao ponto O, o ponto D não está do lado oposto do ponto C, mas sim do mesmo
lado.
x3  0,22 m.

Como x3  xf , o corpo para definitivamente no ponto D.

A figura ilustra as posições calculadas, supondo que o impulso inicial tenha sentido para a direita.

A distância total percorrida é então:


d  d1  OB  BC  CD  4.000  0,78  0,78  0,28  0,06 

d  4.001,9 m.


Resposta da questão 24:
Na figura a seguir, são mostradas apenas as forças relevantes e as distâncias (braços) usadas no cálculo dos momentos.
As dimensões usadas no cálculo de volumes foram obtidas da própria figura e do enunciado.

O equilíbrio de translação garante que as forças atuantes em cada corpo estão equilibradas.
- Corpo I
T1  PIx  T1  m1gsenβ  T1  μ0 VI gsenβ  μ0 2a2 agsenβ 

T1  4 a3 μ0 gsenβ.

- Corpo II
A intensidade da força exercida no êmbolo esquerdo (menor) da prensa é igual à do peso do corpo II (PII ). Sendo FIII
a intensidade das forças trocadas entre o êmbolo direito (maior) e a base inferior direita do corpo III, tem-se:
3
F μ0 VII g FIII μ0 a3 g  FIII
 III 
PII μ0 a g  FIII
    
Aesq Adir π D2esq π D2dir 2a2 3 a2 4 a2 9 a2
4 4

9
FIII  μ a3 g.
4 0

- Corpo III
- Lado esquerdo: O conjunto de molas está comprimido de x. Então esse conjunto exerce na base superior do ramo
esquerdo do corpo III força elástica para baixo de intensidade Fe.
k  3K1K2
 eq 
3K K  F  3K1K2
 1 2 e 3K K x.
F  K x 1 2
 e eq

- Lado direito: O empuxo (EIII) recebido do líquido 1 é:


EIII  μ 1 Vim g μ 1 4 a2 ag  EIII  4μ 1 a3g.

- Corpo IV

TIV  EIV  PIV  TIV μ0 4a2a g  E1  E 2   TIV  μ0 4a3 g  μ1  μ2 2a2ag 

TIV  4μ0 a3g  μ1  μ2 2a3 g.


Devido à polia móvel:
TIV 4μ0 a3g  μ1  μ2 2a3 g
TIII    TIII  2μ0 a3g  μ1  μ2 a3 g.
2 2

O equilíbrio de rotação garante que, no corpo IV, o somatório dos momentos no sentido horário é igual ao somatório
dos momentos no sentido anti-horário.

Mhor M A-hor  TIII 4 a   FIII 2 a   TI  a  Fe 2 a   EIII 2 a 

2μ0 a3g  μ1  μ2 a3 g4  9 μ0 a3 g2  4 a3 μ0 gsenβ  3K1K2 x 2  4μ 1 a3g2
 

  4 3K1 K2

8μ0 a3g  4 μ1  μ2 a3 g  μ0 a3 g  4 a3 μ0 gsenβ  6K 1K 2 x  8μ 1a3g


9
 

2 3K1 K2
25
μ 0 a3g  12μ a3 g  4μ a3  6K K
 
x  4 a3μ 01 gsenβ 
2 2 3K1 K2
1 2

 25 μ a3g  12μ a3 g  4μ a3  6K1K2   senβ 


 31
 2 0 1 2 3K1 K2 x 4 a μ g
  0

 25 μ 
3μ1  2  3K1K2
β  arc sen 8  μ x 
μ 3
 0 0 2a μ0 g 3K1 K2   

 3 μ1 μ2  
β  arc sen 25   3K1K2 x.
 8 μ0 2a3μ0 g3K1 K2  

Resposta da questão 25:


[C]

Dados: R  20 cm; r  5 cm; h  30 cm; d  3.000kg m3 ; k  3.300N m; g  10m s2.

Volume do tronco de cone:

V
πh
3 
R 2  R r  r2   30 3π 102  10  5  52   1750 π cm3 
V  1,75 π  103 m3.

Peso de líquido no recipiente cheio:


P  mg  d Vg  3103 1,75π 103 10  P  52,5π N.

No equilíbrio, a força elástica e o peso têm mesma intensidade:


P 52,5 π
Fel  P  k x  P  x    0,05 m 
k 3.300
x  5 cm.
Resposta da questão 26:
a) Dado: g  10m/s2.
Seja C o ponto onde o corpo perde o contato com a pista. Nesse ponto, a altura é hC e intensidade da resultante
centrípeta é a componente radial do peso, conforme mostra a figura.

m v2
Rcent  Py   m gcos θ1  v 2  r gcosθ1.
r

Mas:
h
cosθ  C .
1
r

Então:
h
v2  r g C  v2  ghC.
r

Pela
A conservação
C da energ2ia mecânica:
2 2
E E  m v 0  m v  m gh  v 2  gh  2gh  h  v0  v20 
 
mec mec C 0 C C C  

2 2 3g 3 10
v2
hC  0 .
30

4
b) Dados: h  1 m; d  0,75m; n1  1; n2  .
3
A ilustração mostra o comportamento do feixe luminoso emitido pelo corpo.
No triângulo retângulo OQM, temos:
 2 2 2
b  h  d  b  sen  d 0,75 0,75
 

d
θ2 1,25  senθ2  0,6.
sen θ2  .
 b
Aplicando a lei de Snell:
4
n senθ  n senθ  1senθ   0,6  senθ  0,8.
1 1 2 2 1 1
3

Pela relação fundamental da trigonometria:


cosθ1  1 0,82  0,36  cosθ1  0,6.

Mas, no triângulo retângulo CPO :


h h
cosθ1  C  0,6  C  h C  1,2m.
r 2

Voltando ao resultado do item anterior:


v2
hC  0  1,2 
v20  v0  6m/s.
30 30

4
c) Dados: h  1 m; n1  1; n2  .
3
Consideremos as duas soluções limites ilustradas na figura a seguir:

- Para valores muito pequenos de v0, o ângulo de incidência é praticamente rasante θ1  90. Nesse caso, o valor
de d é máximo:
4 3
n1 sen90  n 2 senθ2  1 senθ2  senθ2  .
3 4
2 7
3
cosθ2  1    cosθ2  .
 4  4

Mas:
senθ2 dmáx dmáx 3 7
t gθ2      dmáx  .
cosθ h 1 7
2
- Para valores de v0 suficientemente altos para que o corpo atinja o ponto B v0  
r g  20 , o feixe emitido
pelo corpo atinge perpendicularmente a base 1, não sofrendo desvio na refração θ1  θ2  0. . Nesse caso o
valor de d é mínimo. Assim:
dmín  0.

Então, a faixa de valores que d pode assumir é:

 3 7 
 0  d  7  m.
 

Resposta da questão 27:


a) Para o equilíbrio rotacional da placa, devemos ter:

 L L ba
mgcosα a  x   mgsenα   Mgcosα 0
 2  2  2 
   
 b  a  mgsenαL
Mgcosα   M  b  a  tgαL
L  2  2
ax    
2 mgcosα m 2  2
M b  a 
 x  a  tgα  1 
L

2 2m

b) Para o equilíbrio translacional da placa, devemos ter:

T  mgsenα  Mgsenα  m  Mgsenα

Para a esfera, temos:


2T  E  meg
2m  Mgsenα  ρLVeg  meg
4
2m  Mgsenα  ρeVeg  ρLVeg  πR3gρe  ρL 
3
2m  Mgsenα  3
R3 
4πgρe  ρL 
3 senα m  M
R  3
2πρe  ρL 


Resposta da questão 28:
Com o balde girando em torno do eixo z, teremos a seguinte configuração:

1
Para que ocorra reflexão total, α deve ser o ângulo limite, com senα  . Logo:
n
Fcp mω2b ω2b
tgα   
P mg g

Portanto:
ω2b 1

g 2
n 1
g
b 
ω2 n2  1

Resposta da questão 29:


Do enunciado temos:

y: altura do objeto;
p1 e p2: distância entre o objeto e a lente;
p'1 e p'2: distância entre a lente e a imagem;
L1 e L2: altura da imagem, sendo L2>L1;
x: Distância entre o objeto e a imagem.
x  p1  p'1  p2  p'2

Lembrando-se das equações das lentes:


1 1 1
   f p.p' e A  p'  L  f
f p p' p  p' p y f p

a) p  p'  x  p'  x  p
p p' p(x  p) p2 2 2
p p
f  x  x 1  2
p  p' p  x  p pf p1  f p2  f
p12 p22 p p
 f  1 2
p1  f p2  f p1  p2

Como a imagem é real, ela será invertida em relação ao objeto, ou seja: y  L


 p1 p2 
L f L p p L p
 1 2
  1   1  2 (eq.1)
y f p y  p1 p2  1 y p1
p p p
 1 2 
 p 
p  p2 
L f L p1 L p y p
 1 2
  2   2  1   2 (eq.2)
y f p y  p1 p2  2 y p2 L2 p1
p p p
 1 2 

L1
Igualando as duas equações (eq.1 e eq.2):  y  y L
1 L2
y L2
L f
b)   L1 f p   

y 

f p f p 1 f 1 
L1 L2
 
1  

L f  
c)  L2 f  p  f 1 
    2  
y f p L1 L2 f p2  

Como o enunciado nos informa que L2 > L1, teremos p1 > p2. Sendo Δx a deformação da mola devido a atuação das
forças, podemos escrever: Δx  p1  p2

A mola, após a deformação, fica em equilíbrio, ou seja, teremos um equilíbrio entre as duas forças magnéticas (duas
hastes) com as duas forças elásticas (duas molas).

2Fm  2Fe  Fm  Fe sendo: Fm  B.i.a e Fe  k  Δx  k(p1 p2 )


B.i.a  k(p1  p2 )

V0 V0
Lembrando da lei de Ohm: R  i
i R
 V0   V0 
B.i.a  k(p  p )  a  k (p  p )  .a  k      
  

B  R  f 1
B.R  1 2  f  1  
1 2
  

  
 

k R  f  L2  L1 
V0 
Ba
Resposta da questão 30:
a) No ponto B, de abscissa x, a velocidade (e suas componentes), bem como as forças atuantes (o peso é desprezível)
estão mostradas nas figuras 1 e 2, respectivamente.

Sejam:
u: o módulo da velocidade em B;
N: a intensidade da força que o túnel aplica na partícula e
F: a intensidade da força elétrica (F = Q E).
Como a carga é positiva, essa força tem o mesmo sentido do campo elétrico.
A força normal é perpendicular à velocidade, portanto não realiza trabalho, alterando apenas a direção do
movIMEnto. Somente a componente tangencial da força elétrica realiza trabalho. Aplicando, então, o Teorema da
Energia Cinética entre os pontos A e B:
A,B A,B A,B B A m u2 m v2
W A,B  Ecin  W W  Ecin  Ecin  F x   
R m v2 m u 2 F N
 m v2 2 2
QEx   u2 2    
 Q E x 2 
2 2 m 
 

2QE x
u   v2 .
m

]
b) No triângulo retângulo destacado na Fig. 1:
h2  x2  R2  h 
.
 R2  x2
 h R2  x 2
cosθ   .
 Rx R
sen θ .
 R

No ponto B, temos: 
 2 2
 v2  R  x .
2QEx
ux  ucosθ  ux 

 m R
u  u sen θ  u  2 Q E x x
2  .
 y y v
 m R

c) Na Fig.2, aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica na direção tangencial:


R2  x 2
Ft  m at  Q Ecosθ  m at  QE  m at 
R
QE
at   R2  x 2 .
m R

d) Ainda na Fig.2, aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica na direção radial:


m u2
N  Fr  m ac  N  F sen θ  
R  2 Q E x m v2 
x m2 Q E x 2 x
NQ E   v    NQ E    
R R  m  R  R R 
 

3 Q E x  m v2
N .
R

e) No instante em que a partícula deixar o túnel, em D, teremos x = R. Aplicando novamente o Teorema da Energia
Cinética, como no item [A], a velocidade u nesse ponto será:

2Q E R
u   v2.
m

Nesse instante, como se pode ver na Fig.2, a força elétrica é perpendicular à velocidade, atuando, portanto, como
resultante centrípeta. O raio da nova trajetória, nesse ponto é R’.
m u2 m 2 Q E R 2 
F  Rc  Q E  R'  Q E   v  
R'  m 
m 2 Q E R 2 2 Q E R  m v2
R'   v   R'  
Q E  m 
QE

 m v2
R'  2 R  .
QE
Resposta da questão 31:
[A]

Dados: μe  μ; μc  μ 2.
Para um corpo num plano inclinado com atrito temos:

Px  Psenθ
N  Py  Pcosθ

As figuras 1 e 2 mostram as forças paralelas ao plano inclinado nas duas situações propostas.

Como na situação da Figura 1 o corpo está na iminência de escorregamento, a força de atrito tem intensidade máxima
Fat1  Fat máx  μeN μPy .
Sendo uma situação de equilíbrio, a resultante das forças em cada um dos corpos é nula.
A  Px  T1  0 +  2 P F  0  2 P  μ P 
 x at x y
B  Px  T1Fat 1  0
2 sen θ
2 m g sen θ  μ m gcosθ  μ .
cosθ

O coeficiente de atrito cinético é:


2 sen θ
μ senθ
μc   cosθ  μc  .
2 2 cosθ

Na situação da Figura 2, o movimento é acelerado. Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica em cada corpo:
C  2 Px  T2  2 m a   2 P  P μ P  3 m a 
 x x c y
B  Px  T2  Fat 2  m a
 sen θ
3 m g sen θ  m gcosθ  3 m a
   3 g sen θ  g sen θ  3 a 
 cosθ 
2 g sen θ
a .
3






1. (IME 2022)

As Figuras 1 e 2 apresentam, respectivamente, as formas de onda da tensão Vc arga (t) e da corrente ic arga(t) sobre o
dispositivo eletrônico hipotético da Figura 3. Para o instante de tempo t  3s, a potência fornecida ao circuito pela
fonte de tensão (VF), em W, é:
a) – 45
b) 45
c) – 57
d) 57
e) 60
2. (IME 2022)

A figura acima apresenta um circuito composto por três baterias de 10 V, seis resistores idênticos R e três chaves S.
Ao fechar as três chaves simultaneamente, após 20 segundos, o circuito consome 20 kJ de energia.
Considerando sempre a topologia do circuito original para cada pedido, determine:

a) o valor da resistência de cada resistor R, em Ω;


b) a potência dissipada no circuito, em W, se 01 (uma) das baterias tiver seus terminais curto-circuitados; e
c) a potência dissipada no circuito, em W, se os três resistores da região tracejada do circuito tiverem seus terminais
abertos.

3. (IME 2022) Você está desenvolvendo um sistema embarcado autônomo para desinfecção de ambientes. O sistema é
composto por um carrinho elétrico com uma lâmpada e uma bateria. Para que o processo de desinfecção funcione
apropriadamente, o sistema deverá deslocar-se com velocidade constante por um piso rugoso.

Dados:
15. massa do carrinho: 6 kg;
16. massa da bateria: 4 kg;
17. tensão da bateria: 24 V;
18. massa da lâmpada: 2 kg;
19. coeficiente de atrito cinético: 0,2;
20. aceleração da gravidade: 10 m s2 ;
21. velocidade do sistema: 0,5 m s; e
22. potência da lâmpada: 96 W.

Considerações:
14. as perdas do motor do carrinho são desprezíveis; e
15. a energia da bateria necessária para fazer o carrinho chegar a velocidade de funcionamento do sistema é
desprezível.

Sabendo que a bateria fornece energia para o carrinho e para a lâmpada e que, para a perfeita desinfecção da sala, o
sistema deve trabalhar durante 90 minutos, a mínima capacidade da bateria do sistema, em mAh, é:
a) 6370
b) 6375
c) 6500
d) 6625
e) 6750
4. (IME 2021)

Um corpo de gelo está disposto na extremidade de uma gangorra que possui uma barra de comprimento C, cuja massa é
uniformemente distribuída. Inicialmente, o sistema está em repouso, conforme mostra a figura acima. Em t  0, o gelo
é aquecido por um resistor de resistência R, percorrido por uma corrente elétrica contínua i.

Dados:
- calor latente de fusão do gelo = Lf ;
- massa da barra da gangorra: m; e
- massa inicial do bloco de gelo: 4 m.

Considerando que a água proveniente do gelo não se acumula na gangorra e que todo o calor proveniente do
aquecimento da resistência é empregado para aquecer o gelo, o instante de tempo t em que a barra iniciará seu
movimento será:
mL
a) 2Rif2
3mL
b) Ri2 f
5mL
c) 2Ri2f
11mL
d) 2Ri2 f
2mL
e) Ri2 f

5. (IME 2021)

O circuito mostrado acima, emprega um fio de 2 mm2 de seção transversal e resistividade de 0,4 Ωmm2 m. A
diferença de potencial (ddp) entre os pontos A e B, em volts, é:
a) 2,0
b) 2,5
c) 3,0
d) 3,5
e) 4,5
6. (IME 2021)

A caixa preta acima possui a associação de um indutor, um capacitor e um resistor. Inicialmente, a chave S está aberta e
não há energia armazenada nos componentes. Em t  0, a chave S é fechada. Em t  , a corrente IA  10 A e a
tensão V1  80 V. Sabendo que a energia total armazenada nos campos magnético e eletrostático do circuito é 370 J, a
alternativa correta que apresenta a topologia e os valores dos componentes na caixa preta é:

a)

b)

c)

d)

e)
7. (IME 2021)

Um circuito é composto por uma fonte de tensão constante que alimenta resistores por intermédio de seis chaves. As
chaves estão inicialmente abertas e mudam de estado sequencialmente nas faixas de tempo da tabela até concluir um
ciclo completo:

Sequência de mudança de estados das chaves para um ciclo

faixa de tempo mudança

01 Ch 01 fecha

02 Ch 01 abre – Ch 02 fecha

03 Ch 01 fecha

04 Ch 01 e Ch 02 abrem – Ch 03 fecha

05 Ch 03 abre e Ch 04 fecha

06 Ch 03 fecha

07 Ch 03 e Ch 04 abrem – Ch 05 fecha

08 Ch 05 abre e Ch 06 fecha

09 Ch 05 fecha

10 Ch 01, Ch 02, Ch 03, Ch 04 fecham

Observações:
- as chaves são ideais;
- todas as faixas possuem a mesma duração;
- o ciclo se repete 10 vezes por minuto;
- a mudança de estado das chaves acontece sempre, instantaneamente, no início de cada faixa de tempo; e
- todas as chaves são abertas instantaneamente no final da faixa de tempo 10.

Diante do exposto, pede-se:

a) a energia fornecida pela fonte, em joules, em 10 minutos;


b) a curva de potência (Watt) em função do tempo (segundo), fornecida pela fonte durante um ciclo completo; e
c) uma alternativa de configuração do circuito que, com chaves permanentemente fechadas, implica em um consumo de
energia desde t  0 até t  10 min igual ao consumo obtido no item a).
8. (IME 2021)

Um capacitor previamente carregado com energia de 4,5 J foi inserido no circuito, resultando na
configuração mostrada na figura acima. No instante t  0, a chave S é fechada e começa a circular no
circuito a corrente i(t), com i(0)  2 A.

Diante do exposto, ao ser alcançado o regime permanente, ou seja i(t  )  0, o módulo da variação d
e
tensão, em volts, entre os terminais capacitor desde o instante t  0 é:
a) 0
b) 2
c) 3
d) 5
e) 8

9. (IME 2020)

A figura mostra o diagrama esquemático de um conversor eletromecânico que transforma a energia elétrica
de entrada, fornecida pela fonte VT, em energia mecânica na saída, utilizada para acionar o eixo do rotor.
Nesse conversor, toda a potência dissipada no resistor R2 ‫ י‬transformada em potência mecânica
empregada para acionar o eixo. Sabendo que a velocidade angular do eixo ‫ י‬1800 rpm, pede-se:

a) o torque no eixo do conversor, considerando que os reostatos R 1 e RC estão ajustados em 1 e em


50, respectivamente;
b) a nova velocidade de rotação do eixo, em rpm, se o reostato R1 for ajustado para 2 e RC continuar
ajustado em 50, sabendo que o torque no eixo do motor ‫ י‬proporcional ao produto das correntes Ic e
Ip ;
c) o que deve ser feito para que o torque desenvolvido pelo eixo, com R1 ajustado em 2, volte a ser o
mesmo das condições de funcionamento do item (a).
d) o rendimento do sistema para as mesmas condições de funcionamento do item (c).
10. (IME 2019)

A Figura 1 ilustra um tanque industrial contendo duas entradas e uma saída, além de um circuito de aquecimento. A
temperatura do líquido no interior do tanque deve ser controlada, a fim de alimentar o processo industrial conectado na
saída do tanque. O agitador mistura continuamente os líquidos que chegam pelas entradas, de maneira que o volume
total de líquido dentro do tanque esteja sempre numa única temperatura. A perda térmica do tanque pode ser
desprezada.

Considere o tanque inicialmente vazio, com a válvula de saída fechada e o sistema de aquecimento desligado. Em t  0
a válvula da entrada 1 é aberta com uma vazão de água de 1L min à temperatura de 10 C e a válvula da entrada 2
com uma vazão de água de 0,25 L min à temperatura de 30 C. Nessas condições, determine:

a) a temperatura da água no interior do tanque em t  50 min;


b) a temperatura da água no interior do tanque em t  150 min, se o circuito de aquecimento é ligado em t  50 min e
a potência dissipada na resistência R2, PR2 , varia de acordo com o gráfico da Figura 2; e
c) a tensão VF que deverá ser ajustada na fonte para manter a temperatura da água na saída em 22 C após um longo
tempo de funcionamento do sistema (t 150 min), sabendo que a válvula da entrada 2 foi fechada, o volume no
interior do tanque encontra-se nessa mesma temperatura de 22 C e a válvula de saída foi aberta com a mesma
vazão da válvula da entrada 1.

Dados:
- R1  2 ;
- R2  10 ;
- 1cal  4,2 J;
- calor específico da água (c)  1cal g C; e
- densidade da água  1kg L.
11. (IME 2019)

O circuito da figura acima possui potencial V  0 em seu nó central. Esse circuito estende-se em direção ao infinito,
com suas resistências sendo reduzidas à metade, gradativamente, e as capacitâncias todas iguais a C. Enquanto isso, o
potencial vai se reduzindo também em direção ao infinito até atingir o valor nulo.

Considerando um tempo infinito de funcionamento do circuito, determine a energia total armazenada nos capacitores.

12. (IME 2019)

Uma fonte de tensão com tensão interna E e resistência interna Rint  0,05 , protegida por um fusível, alimenta uma
carga por meio de dois cabos com resistência linear igual a 1  km, como mostra a Figura 1. A Figura 2 mostra a
aproximação da reta característica de operação do fusível utilizado na fonte.

Inicialmente, a carga que consome 10 kW e opera com tensão terminal VT igual a 100 V, mas, subitamente, um
curto-circuito entre os cabos que alimentam a carga faz com que o fusível se rompa, abrindo o circuito.

Sabendo-se que o tempo de abertura do fusível foi de 1,25 ms, a energia total dissipada nos cabos, em joules, durante o
período de ocorrência do curto-circuito é, aproximadamente:
a) 41
b) 55
c) 73
d) 90
e) 98
13. (IME 2019)

A figura mostra um circuito montado sob um plano inclinado feito de material condutor ideal, sem atrito de ângulo α
com a horizontal. Um corpo é liberado do ponto A e, à medida que passa pelos sensores localizados nos pontos 1, 2, 3
e 4, as chaves Ch1, Ch2, Ch3 e Ch4 são fechadas instantaneamente.

Diante do exposto, a energia elétrica dissipada durante a descida do corpo até o ponto B, em joules, é:

Dados:
- R1  10 ;
- R2  10 ;
- R3  5 ;
- R4  2,5 ;
- E  10 V;
- α  30º; e
- g  10 m s2 .
a) 6
b) 16
c) 32
d) 62
e) 120
14. (IME 2018) Determine a energia total armazenada pelos capacitores do circuito infinito da figura abaixo.

Dados:
- R  3 
- U8V
- C  1F

15. (IME 2018)

A figura acima mostra dois geradores de corrente contínua, denominados G1 e G2, que possuem resistências internas
R1 e R2 e a mesma tensão induzida E. Os geradores estão conectados a uma resistência R por meio de uma chave S.
A resistência R1 é um cilindro não condutor que possui um êmbolo condutor em sua parte superior e que se encontra,
inicialmente, totalmente preenchido por um liquido condutor. O êmbolo desce junto com o nível do líquido condutor no
interior do cilindro, mantendo a continuidade do circuito. No instante em que a chave S é fechada, o líquido começa a
escoar pelo registro cuja vazão volumétrica é Q. Diante do exposto, o instante de tempo t, no qual o gerador G1
fornece 40% da corrente demandada pela carga é:
Dados:
- antes do fechamento da chave S : R1  4 R2;
- resistividade do líquido condutor: ρ; e
- área da base do cilindro: A.
A2R2
a) 0,5
ρQ
A2R2
b) 1,0
ρQ
A2R2
c) 1,5
ρQ
A2R2
d) 2,0
ρQ
A2R2
e) 2,5
ρQ

16. (IME 2018)

A figura acima mostra um circuito formado por quatro resistores e duas baterias. Sabendo que a diferença de potencial
entre os terminais do resistor de 1  é zero, o valor da tensão U, em volts, é:
a) 154 15
b) 30 4
c) 70 9
d) 10
e) 154 30
17. (IME 2018)

A Figura 1 mostra um material ferromagnético envolto por um solenoide, ao qual é aplicado o pulso de tensão senoidal
de duração T, conforme mostrado na Figura 2. O pulso produz um aquecimento no material ferromagnético, cuja
energia, em joules, é dada por:
2
 Bmax 
E  140 
 T 

onde:
- energia de aquecimento: E;
- duração do pulso de tensão senoidal aplicado ao solenoide: T;
- densidade máxima do fluxo magnético: Bmax.

A energia proveniente do aquecimento do material ferromagnético é usada para aquecer 15 L de água de 20 C para
100 C, sendo que o rendimento desse processo de transferência de calor é 90%.

De acordo com os dados do problema, determine:

a) a densidade máxima do fluxo magnético Bmax;


b) a energia produzida no aquecimento do material ferromagnético E;
c) a duração do pulso de tensão senoidal T.

Dados:
- comprimento do solenoide: 40 cm;
- número de espiras do solenoide: 2.000 espiras;
cal
- calor específico da água: 1 ;
g C
- 1cal  4,2 J; e
Wb
- permeabilidade magnética do material ferromagnético: 20 107 .
A m

Considerações:
- o comprimento do solenoide é consideravelmente maior que seu raio interno; e
- despreze o efeito indutivo do solenoide.
18. (IME 2017)

A figura acima apresenta um arranjo de resistores composto por N módulos formados por resistores iguais a R. Esses
módulos possuem os nós A, B e C, sendo que todos os nós A são conectados entre si por meio de condutores ideais,
conforme apresentado na figura, o mesmo acontecendo com os nós B entre si. No primeiro módulo, existem duas
baterias com ddp iguais a U.

A relação numérica U2 R para que a potência total dissipada pelo arranjo seja igual a N watts é:
1
a)
3
2
b)
3
c) 1
4
d)
3
3
e)
2
19. (IME 2017)

A figura acima apresenta um circuito elétrico composto por duas baterias iguais e oito resistores. Determine o valor das
baterias para que a potência elétrica no resistor R seja igual a 6 W.

20. (IME 2017)

Uma fonte de tensão com uma resistência interna, Rint, tem as barras B1 e B2 condutoras conectadas aos seus
terminais A e B, conforme apresentado na Figura 1. A barra B3, de 30 m de comprimento, pode mover-se sem atrito
sobre as barras B1 e B2 e inicialmente encontra-se em repouso na posição x  0 m.

No instante t  0, a barra B3 começa a deslocar-se para a direita, com velocidade v(t) dada pelo gráfico apresentado
na Figura 2.

A fonte de tensão possui característica terminal dada pelo gráfico apresentado na Figura 3, onde Ifonte é a corrente
fornecida pela fonte de tensão e VAB é a tensão medida entre os seus terminais A e B.

Diante do exposto, determine:

a) O valor da resistência Rint da fonte de tensão (que é desprezível quando comparado com a da barra B3 );
b) A distância percorrida pela barra B3 no instante em que a tensão entre suas extremidades for igual a metade da
tensão Vint ;
c) Em que instante de tempo a barra atingirá a distância percorrida no item (b);
d) A corrente Ifonte no instante calculado no item (c).

Dados:
- resistividades das barras B1, B2 e B3 : ρ  0,5 m;
- área da seção transversal das B1, B2 e B3 : 2,5 mm2.
21. (IME 2017)

A figura acima apresenta uma placa fotovoltaica em forma de hexágono sustentada por uma estrutura em forma de
cubo, que pode girar em torno do eixo de rotação assinalado. Esta placa tem a capacidade máxima de 100 W de
potência e sua tensão de saída é constante em 10 V. A potência máxima é atingida quando a radiação solar incide na
placa perpendicularmente. Sabe-se que a radiação incide perpendicularmente à aresta AB e ao eixo de rotação (θ  0
na figura).

A maior inclinação θ que a estrutura cúbica pode sofrer, diminuindo a potência fornecida pela placa, e ainda assim
permitindo que a mesma alimente um resistor de 2,5 , é:
a) asen (0,4)  asen ( 2)
b) acos (0,4)  acos ( 2)
c) acos (0,4)  acos ( 3)
d) acos (0,4)  asen( 3)
e) asen(0,4)  acos( 3)

22. (IME 2016)

A figura acima apresenta o esquema de ligação de um instrumento usado para medir a potência fornecida a uma carga.
Sabe-se que a leitura de potência do instrumento em regime permanente é Pinstrumento  C Ip Ic e que o erro relativo é
P  Preal
  instrumento . Diante do exposto, o valor da resistência R do instrumento deve ser igual a
p
Preal
Dados:
- potência medida na resistência R empregando-se o instrumento: Pinstrumento;
- potência real dissipada na resistência R: Preal;
- constante do instrumento: C;
- tensão de alimentação do circuito: V;
- corrente da bobina de potencial (Bp ): Ip ;
- corrente da bobina de corrente (Bc ): Ic .

Considerações:
- R  Rp;e
- R  Rc.
C
a)

2C
b) 
C
c)
1
C
d)
1
C
e)
2(1 )

23. (IME 2016)

Um circuito elétrico tem uma resistência de 2  ligada entre seus terminais A e B. Essa resistência é usada para
aquecer o Corpo I durante 21 minutos, conforme apresentado na Figura 1. Após ser aquecido, o Corpo I é colocado em
contato com o Corpo II e a temperatura se estabiliza em 50 C, conforme apresentado na figura 2.

Determine o valor da fonte de tensão U.

Dados:
- massa do Corpo I : 0,4 kg;
- massa do Corpo II : 1,0 kg;
- calor específico dos Corpos I e II : 0,075 kcal kg C;
- temperatura inicial do Corpo I: 20 C;
- temperatura inicial do Corpo II : 30 C;

Considerações:

- 1cal  4,2 J;
- não há perda de calor no sistema.
24. (IME 2015)

Um circuito é alimentado por uma bateria através de uma chave temporizada ch que após o seu fechamento, abrir-se-á
depois de transcorrido um período de tempo igual a T. Esse circuito é formado por segmentos de condutores com a
mesma seção, mesma resistividade e comprimentos indicados na figura. Também estão inseridos cinco fusíveis f1 a f5
que têm a função de manter a continuidade do fluxo de corrente e de manter os segmentos conectados. Sempre que um
dos fusíveis queimar, o segmento imediatamente à esquerda vai girar no sentido horário, fechando o contato, através de
um batente, após decorridos T 4. Sabe-se que cada fusível necessita de T 4 para se romper diante de uma corrente
maior ou igual à corrente de ruptura. A partir do fechamento da chave temporizada ch até a sua abertura, a energia
consumida pelo circuito é igual a

Dados:
correntes de ruptura para cada fusível a partir da direita:
- f1 : 0,9 I;
- f2 : 1,1I;
- f3 : 1,5 I;
- f 4 : 1,8 I;e
- f5 : 2,1I.
resistividade do segmento: ;
seção do fio: S;
diferença de potencial da bateria: U.

Observações:
- I corresponde à corrente elétrica com todos os fusíveis ligados;
- desconsidere a resistência dos fusíveis, da chave, dos fios e dos engates que conectam a fonte ao circuito.
2
 1 1  U ST
a) 
L
24 20 
2
 1 1  U ST
b) 
L
34 24 
2
 1 1  U ST
c) 
L
42 34 
2
 1 1  U ST
d) 
L
62 44 
2
 1 1  U ST
e) 
62 22  L
25. (IME 2015)

A figura acima apresenta um circuito elétrico e um sistema de balança. O circuito é composto por uma Fonte em U,
cinco resistores, um capacitor, um quadrado formado por um fio homogêneo, duas chaves e um eletroímã interligados
por fios de resistência desprezível. O sistema de balança é composto por um bloco e um balde de massa desprezível que
está sendo preenchido por água através de um dispositivo. Sabe-se que, imediatamente após o carregamento do
capacitor, a chave Cha se abrirá e a chave Chb se fechará, fazendo com que o capacitor alimente o eletroímã, de
modo que este acione um dispositivo que interromperá o fluxo de água para o balde. O valor do capacitor para que o
sistema balde e bloco fique em equilíbrio e a energia dissipada no fio a partir do momento em que o capacitor esteja
completamente carregado até o vigésimo segundo são, respectivamente

Dados:
- U  100V;
- resistência total do fio: 32 k Ω;
- fluxo de água: 200m
- massa específica da água = 1g cm3;
- massa do bloco: 0,8kg.

Observações:
- despreze a massa do balde;
- considere o capacitor carregado em um tempo correspondente a cinco vezes a constante de tempo.
a) 6μF e 10J
b) 8μF e 10J
c) 8μF e 20J
d) 10μF e 10J
e) 10μF e 20J
26. (IME 2015)

A figura acima mostra um circuito elétrico composto por resistências e fontes de tensão. Diante do exposto, a potência
dissipada, em W, no resistor de 10 Ω do circuito é
a) 3,42
b) 6,78
c) 9,61
d) 12,05
e) 22,35

27. (IME 2015)

U
A figura acima apresenta um circuito composto por quatro baterias e três resistores. Sabendo-se que I é igual a
1 10 ,
R
determine, em função de U e R:

a) a resistência r;
b) o somatório de I1, I2 e I3 ;
c) a potência total dissipada pelos resistores;
d) a energia consumida pelo resistor 3R em 30 minutos.
28. (IME 2014)

No circuito da figura 1, após o fechamento da chave Ch, o resistor R dissipa uma energia de 8 106 Wh (watts-
hora). Para que essa energia seja dissipada, o capacitor C de 100 μF deve ser carregado completamente pelo circuito
da figura 2, ao ser ligado entre os pontos
a) A e B
b) B e C
c) C e E
d) C e D
e) B e E

29. (IME 2014)

O dispositivo apresentado na figura acima é composto por dois cabos condutores conectados a um teto nos pontos a e
b. Esses dois cabos sustentam uma barra condutora cd. Entre os pontos a e d, está conectada uma bateria e, entre os
pontos a e b, está conectada uma resistência R. Quando não há objetos sobre a barra, a diferença de potencial Vcb é
5 V e os cabos possuem comprimento e seção transversal iguais a L0 e S0, respectivamente. Quando um objeto é
colocado sobre a barra, o comprimento dos cabos sofre um aumento de 10% e a sua seção transversal sofre uma redução
de 10%.

Diante do exposto, o valor da tensão Vcb, em volts, após o objeto ser colocado na balança é aproximadamente

Dados:
- Tensão da bateria: Vbat  10 V
- Resistência da barra: Rbarra  1 kΩ
- Resistência R  1 kΩ
a) 2,0
b) 2,7
c) 3,5
d) 4,2
e) 5,0
30. (IME 2014)

A figura 1 apresenta a planta de uma usina térmica de ciclo combinado. As saídas das máquinas térmicas 1 e 2 (MT1 e
MT2) alimentam os geradores G1 e G2, fornecendo-lhes, respectivamente, as potências PG1 e PG2. As curvas de
Tensão Terminal versus Corrente do Gerador dos dois geradores são apresentadas na figura 2. Os dois geradores
20.000
estão conectados em paralelo fornecendo uma potência de saída (P ) de kW, com uma tensão de 10 kV.
saída 3
Determine:
a) a resistência interna de cada gerador;
b) o percentual da carga total fornecida por cada gerador;
c) a perda na resistência de cada gerador;
d) as potências PG1 e PG2 fornecidas aos geradores;
e) o rendimento do sistema.

Dados:
- a máquina térmica MT1 opera entre as temperaturas de 800 C e 300 C e o seu rendimento é 35% do rendimento
máximo do ciclo de Carnot a ela associado;
- a máquina térmica MT2 opera entre as temperaturas de 500 C e 50 C e o seu rendimento é 40% do rendimento
máximo do ciclo de Carnot a ela associado.

Observação: considere nos geradores somente as perdas em suas resistências internas.

31. (IME 2014)

A figura acima apresenta um circuito elétrico composto de quatro baterias, dois resistores fixos e dois resistores
variáveis (reostatos) lineares. Os dois reostatos são iguais e os dois cursores (que ajustam os valores das resistências)
são solidários. Um dos reostatos é imerso em 100 litros de água a uma temperatura inicial de 20 C e um capacitor é
conectado entre os nós A e B. Sabendo que o potencial de B é maior que o potencial de A e que o capacitor está com
uma carga de 0,0625 C, determine a temperatura da água após uma hora de funcionamento do circuito.

Dados:
kg
- massa específica da água: 1 ;
L
- capacitor: 1,000 μF;
J
- calor específico da água: 4.000 ;
kg °C
- rendimento do processo de aquecimento: 95%;
- resistência total do reostato: 12,5 Ω.
Observação: despreze o tempo de carga do capacitor.
32. (IME 2013)

A Figura 1a apresenta um circuito composto por uma fonte de tensão alimentando um elemento desconhecido,
denominado CAIXA PRETA, em paralelo com uma resistência de 0,5 . As formas de onda da tensão fornecida pela
fonte e da potência solicitada pelo circuito são apresentadas nas figuras 1b e 1c, respectivamente. Pede-se:
a) o esboço dos gráficos das correntes iT(t), i1(t) e i2(t);
b) o esboço do gráfico da potência dissipada no resistor de 0,5 ;
c) a energia consumida pelo circuito no intervalo de tempo entre 0 e 5 s.

33. (IME 2013)

No circuito apresentado na figura acima, a chave S é fechada e a corrente fornecida pela bateria é 20 A. Para que o
fusível F, de 1,5 A, não abra durante o funcionamento do circuito, o valor da resistência variável R, em ohms, é:
Consideração: O capacitor está descarregado antes do fechamento da chave S.
a) R  120
b) 95  R  115
c) 80  R  100
d) 55  R  65
e) R  45

34. (IME 2013)

Um cabo subterrâneo inicialmente isolado, instalado entre os pontos A e B, possui resistência de 0,01 /m. Este cabo
se rompeu e seu ponto de ruptura apresenta fuga de corrente para a terra. Para determinar o ponto de rompimento do
cabo e escavar o terreno de modo a sanar o problema, foi montado o aparato apresentado na figura acima, composto por
uma bateria Vb ajustada para fornecer uma corrente constante de 10 A ao circuito formado pela resistência R e pelo
cabo. O valor da tensão da bateria é mostrado por um voltímetro que apresenta um erro de medição de +/–10%.
Sabendo que a leitura do voltímetro é 16,67 V, é CORRETO afirmar que:
a) a partir da leitura do voltímetro no ensaio, pode-se concluir que o comprimento total do cabo é 2 km.
b) a distância mínima de x para se iniciar a escavação é 224 m.
c) a distância máxima de x para se encerrar a escavação é 176 m.
d) o ponto x = 240 m está dentro do intervalo provável de ruptura do cabo.
e) o ponto x = 210 m está dentro do intervalo provável de ruptura do cabo.

35. (IME 2012)

A Figura 1 apresenta um circuito elétrico e a Figura 2 um corpo lançado obliquamente. Na situação inicial do circuito
elétrico, a chave k faz contato com o ponto a, carregando o capacitor C com uma energia de 0,0162 J. Em certo instante
t0, o corpo é lançado com velocidade v0, com um ângulo de 30° e, simultaneamente, a chave k é transferida para o ponto
b. Sabe-se que a energia dissipada no resistor de 3 Ω entre t0 e o instante em que a partícula atinge a altura máxima é
igual a 432 J. O alcance do lançamento em metros é
a) 1350 3
b) 1440 3
c) 1530 3
d) 1620 3
e) 1710 3
36. (IME 2010)

Na figura, o frasco de vidro não condutor térmico e elétrico contém 0,20 kg de um líquido isolante elétrico que está
inicialmente a 20°C. Nesse líquido está mergulhado um resistor R1 de 8  . A chave K está inicialmente na vertical e
o capacitor C, de 16F , está descarregado. Ao colocar a chave no Ponto A verifica-se que a energia do capacitor é de
0,08 J. Em seguida, comutando a chave para o Ponto B e ali permanecendo durante 5 s, a temperatura do líquido subirá
para 26°C. Admita que todo o calor gerado pelo resistor R1seja absorvido pelo líquido e que o calor gerado nos
resistores R2 e R3 não atinja o frasco. Nessas condições, é correto afirmar que o calor específico do líquido, em
cal  g1º C1 , é

Dado: 1 cal = 4,2 J


a) 0,4
b) 0,6
c) 0,8
d) 0,9
e) 1,0

37. (IME 2010)

Sabendo que todos os resistores da malha infinita da figura têm resistência R, a resistência equivalente entre A e B é:

 
a) R 1 2 / 2

b) R1 3  / 2
c) 3R / 2

 
d) R 1 5 / 2

e) R1 6  / 2
Resposta da questão 1:
[B]

Para t = 3 s, teremos Vc arga  1 V e ic arga  6 A.

Corrente que passa pelo resistor de 1 Ω :


1V
i1  1A

Corrente que passa pelo resistor de 2 Ω :


i2  6 A 1 A  5 A

Sendo assim, a tensão na fonte vale:


VF  2  5  11  0
VF  9 V

Logo:
Pot  VF  i  9  5
Pot  45 W

Resposta da questão 2:
a) Considerando que os potenciais nos nós assinalados estão sob o mesmo potencial, podemos eliminar a malha da
direita, já que não há corrente através dela.

Sendo assim:
ε2 E
P  3 
2
R Δt 3
10 20 10
3 
R 20
R  0,3 Ω
b) Para que a lei de Kirchhoff não seja violada, o curto também deve abranger a resistência como na figura abaixo:

Logo:
10 V 100
i  A
0,3 Ω 3
2
2  100 
Pd  3Ri  3  0,3   
 3 
Pd  1000 W

c) Como mencionado do item a, os resistores da região tracejada não interferem no circuito. Portanto:
Pd  1000 W

Resposta da questão 3:
[E]

Força de atrito:
Fat  μN  μmg
Fat  0,2  6  4  2 10
Fat  24 N

Potência do carrinho:
PC  Fat v
PC  24  0,5
PC  12 W

Potência total:
PT  PC  PL
PT  12  96
PT  108 W

Corrente que passa pela bateria:


PT  iU
108  i  24
i  4,5 A  4500 mA

Carga da bateria:
Q  iΔt
Q  4500 1,5
Q  6750 mAh
Resposta da questão 4:
[C]

Na iminência do movimento, a força que o chão faz na barra é nula, assim como o torque em relação ao ponto de apoio.
Logo, sendo θ o ângulo que a barra faz com o chão, a massa final de gelo será:
τgelo  τbarra  0
mgelo  g 0,2C  cosθ  m g 0,3C  cosθ  0
3m
mgelo 
2

E a massa de gelo que derrete é de:


3m 5m
m'  4m  
2 2

Da potência dissipada pelo resistor, obtemos:


Q  Pot  t
5m
L  R  i2  t
f
2
5mLf
t 
2Ri2

Resposta da questão 5:
[B]

Cálculo das resistências nos trechos de 25 m e de 10 m utilizando a 2ª lei de Ohm:


0,4  25
R25   R25  5 Ω
2
0,4 10
R10   R10  2 Ω
2

Resistência equivalente do circuito:


𝑅𝑒𝑞 = (116 + 2 + 2) ∥ 40 + (5 + 5)
𝑅𝑒𝑞 = 40 𝛺

Corrente total do circuito:


U 200
i 
Req 40
i5A

Corrente que passa por AB:


40  5
i AB 
160
iAB  1,25 A

Logo:
VAB  2 1,25
 VAB  2,5 V
Resposta da questão 6:
[D]

Após atingir o regime permanente, o indutor se comporta como um circuito fechado e o capacitor como um circuito
aberto, logo, as alternativas [A] e [B] não são possíveis. E, dentre as configurações restantes, a única correta é a [D],
pois, caso o indutor ficasse na malha esquerda como nas alternativas [C] e [E], o indutor estaria em curto e o resistor de
8 Ω ficaria sob a ddp de 100 V, sendo que ele deve estar sob a tensão de 80 V.
Sendo assim, o circuito deve ter a forma abaixo:

Calculando os seus parâmetros, obtemos:


80 V
i  10 A

U  Reqi  100  R  8 10  R  2 Ω
CV 2 Li2 C  802 L 102
E 1   370    37  320C  5L
2 2 2 2

Sendo que esta última equação é satisfeita para:


C  0,1F e L  1H

Resposta da questão 7:
a) Potência elétrica fornecida em cada uma das faixas de tempo dadas:
Faixa de tempo 01:
3002
P01   P01  1500 W
40  20

Faixa de tempo 02:


3002
P02   P02  1500 W
40  20

Faixa de tempo 03:


3002
P03   P03  2250 W
40  40
 20
40  40

Faixa de tempo 04:


3002
P04   P04  3000 W
20  10

Faixa de tempo 05:


3002
P05   P05  3000 W
20  10

Faixa de tempo 06:
3002 
P06   P06  4500 W
20  20 
10
20  20

Faixa de tempo 07:


3002
P07   P07  6000 W
10  5

Faixa de tempo 08:


3002
P08   P08  6000 W
10  5

Faixa de tempo 09:


3002
P09 
10 10  P09  9000 W
5
10  10

Faixa de tempo 10:


3002
P10   P10  15750 W
40  40 20  20 10 10
 20   10  5
40  40 20  20 10  10

Energia total fornecida pela fonte em 10 min :


E  P01  P02  P03  P04  P05  P06  P07  P08  P09  P10 Δt
E  1500  1500  2250  3000  3000  4500  6000  6000  9000  15750  0,6 100
E  52500  60
E  3,15 106 J

b) O gráfico pedido é dado por:


c) Valor da potência média:
3,15 106
Pm 
6 102
Pm  5250 W

O que equivale ao circuito com as chaves 1, 2 e 3 fechadas ou com as chaves 1, 2 e 4 fechadas.

Resposta da questão 8:
ANULADA

Na figura do enunciado, consta o valor de 1C ao lado do capacitor, o que possibilita duas interpretações:

1ª - O valor correto era de 1F. Nesse caso:


Tensão sobre o capacitor:
CU2 1U2
E  4,5  U3V
2 2

Dependendo da polaridade, podemos ter:


53
i0 
2

Como i0  2 A, devemos ter que:


53
i 0    i 0   4 A
2

Portanto, o módulo da variação de tensão entre os terminais do capacitor seria de 5 V  3 V  8 V.

2ª - O valor indicava a carga de 1C no capacitor. Nesse outro caso:


Tensão sobre o capacitor:
QU 1U
E  4,5  U 9 V
2 2

Portanto, para a única polaridade possível, o módulo da variação de tensão entre os terminais do capacitor seria de
5 V  9 V  14 V.

Resposta da questão 9:
a) Correntes do circuito:
100 V
Ip   10 A
1 9Ω
100 V
Ic 2A
50 Ω

Portanto, o torque será dado por:


2
R2Ip
 9 102
P  τω  τ 
2πf 2π 1800 60
15
τ  Nm
π
b) Do enunciado, temos que:
τ  kIpIc

Substituindo os valores obtidos, podemos determinar a constante k :


15
 k 10  2  k  3 Nm A2
π 4π

Para R1  2 Ω e Rc  50 Ω :
100 V 100
Ip   A
 
2  9 Ω 11
100 V
Ic  2A
50 Ω

Logo:
3 100 150
τ  2  τ  Nm
4π 11 11π
2  100 2 90000

P  R2Ip  9   11   P  121 W
 

Portanto, a frequência será de:


90000
P
P  τω  τ  2πf  f   121
2πτ 150
2π 
11π
300 18000
f  Hz  rpm
11 11

c) Neste caso, a resistência Rc deve ser modificada para:


15 3 100 100
τ  kIpIc    
π 4π 11 Rc '
500
R '  Ω
c
11

d) Temos que:
100 V 100
Ip   A
2  9 Ω 11
100 V 11
Ic   A
500 5
Ω
11
621
Itotal  Ip  Ic  A
55

Portanto:
2
2  100 
P RI 9   11 
2p
η  rotor    
Ptotal UItotal 621
100 
55
 η  65,9 %
Resposta da questão 10:
a) Massas de água introduzidas pelas entradas 1 e 2 em 50 min :
g L
m1  ρágua Φ1  Δt  1000 1  50 min  m1  50000 g
L min
g L
m2  ρágua Φ2  Δt  1000  0,25  50 min  m1  12500 g
L min

Para o equilíbrio térmico, devemos ter que:


Q1  Q2  0  m1cΔθ1  m2cΔθ2  0
50000 1 θf  10  12500 1 θf  30  0
50θf  500  12,5θf  375  0  62,5θf  875
θf  14 C

b) Área sob o gráfico de Pt :


400  200  25 400  280  50 
Qtotal     280  25  60
 2 2 
Qtotal  1890000 J  450000 cal

Sendo Q0, Q1 e Q2, respectivamente, as quantidades de calor trocadas pela água contida no tanque em 50 min e
das que chegam entre 50 min e 150 min, temos:
Qtotal  Q0  Q1  Q2
1890000  62500  4,2  θ'f  14  100  4,2 1000  θ'f  10  25  4,2 1000  θ'f  30
1890  262,5θ'f  3675  420θ'f  4200  105θ'f  3150
787,5θ'f  12915
θ'f  16,4 C

c) Potência em R2 :
mcΔθ 1 4,2 1000  22  10
P2    P2  840 W
Δt 60

Tensão em R2 e corrente no circuito:


U22 U2 2
P2   840   U2  20 21 V
R2 10
U2  R2  i  20 21  10  i  i  2 21 A

Portanto:
VF  R1  R2  i  2  10 2  VF  24 V
 VF  110 V
Resposta da questão 11:
Com os capacitores totalmente carregados, temos:

Dada a simetria do circuito, há pontos de mesmo potencial (marcados na figura acima), assim como há igualdade nos
valores das correntes que partem do nó central de potencial V. Sendo assim, podemos concluir que:

R R R
R  2  4  1 1 R

 2
Req  

 Req 
4 4 2

E pela 1ª lei de Ohm:


R V
V  Req  4i  V   4i  i 
2 2R

E os potenciais nos nós A, B, C, etc., serão:


V V
V  VA  R   VA 
2R 2
R V V
VA  VB    VB 
2 2R 4
R V V
VB  VC    VC 
4 2R 8
E assim por diante. E as ddps das camadas com 8 capacitores serão:
V V V
V   
AB
2 4 4
V V V
V   
BC
4 8 8
V V V
VCD   
8 16 16

Portanto, a energia total armazenada nos capacitores será de:


 2  V 2   2 
8  C V 
     16V   1 
4 8 
 1
       2  16 

 4CV  4CV2 
E 2  1 1  12
 4 
CV2
E 
3

Resposta da questão 12:


[C]

Resistência de cada cabo:


Ω
R 1
c  0,1km  0,1 Ω
km

Resistência e corrente da carga:


P  Ui  10 103  100  i  i  100 A
U  R  i  100  R100  R  1 Ω

Tensão interna da fonte:


E  rint  2Rc  R  i  0,05  2  0,1 1 100  E  125 V

Equação da reta da figura 2:


i' t 1
150 25 1  0  i' 20t  650  0
650 0 1

Logo:
t  1,25 ms  i'  625 A

Sendo assim, a nova resistência de cada cabo será:


E  rint  2Rc 'i'  125  0,05  2Rc ' 625 
 0,2  0,05  2Rc '  Rc '  0,075 Ω

Portanto, a energia dissipada será de:


Ed  Pd  Δt  2Rc ' i'2 Δt  2  0,075  6252 1,25 103
Ed  73 J
Resposta da questão 13:
[D]

Cálculo das potências nos trechos:


2
E2 10
P1    P1 10 W
R1 10
E2 102 100
P2     P2  20 W
R12 10 10 5
10  10
2
2
E  10 100
P3 
R13 55   P3  40 W
2,5
55
2
E2  10 100
P4 
R14 2,5  2,5   P4  80 W
2,5  2,5 1,25

Cálculo dos intervalos de tempo de descida:


gsenα t2 2  d  2d
d t
2 10  0,5 5
2 10
ΔtA1   ΔtA1  2,0 s
5
2 16,9
ΔtA2   ΔtA2  2,6 s
5
2  22,5
ΔtA3   ΔtA3  3,0 s
5
2  28,9
ΔtA4   ΔtA4  3,4 s
5
ΔtAB  2  36,1  Δt
AB  3,8 s
5

Intervalos de tempo decorridos em cada trecho:


Δt12  2,6  2,0  Δt12  0,6 s
Δt23  3,0  2,6  Δt23  0,4 s
Δt34  3,4  3,0  Δt34  0,4 s
Δt4B  3,8  3,4  Δt4B  0,4 s

Logo, a energia total dissipada será:


E  P1  Δt12  P2  Δt23  P3  Δt34  P4  Δt4B
E  10  0,6  20  0,4  40  0,4  80  0,4
E  62 J
Resposta da questão 14:
Simplificando o circuito, temos:

Req R 2R
 2 R
eq
Req  R 3
2 4R 4R2
Req  Req  0
3 3

Resolvendo esta equação do 2º grau para Req, obtemos:


2
4R  4R  4R2
 
3 3   4 1 3
 
Req   Req  2R
2 1

Portanto:
2R 2R
R AB   RAB  R  3 Ω
2R  2R

Tensão U no circuito:

2 8
U  8 U V
6 3

Este padrão continuará infinitamente, com a tensão sobre cada capacitor sendo 13 da anterior. Sendo assim, como a
CU2
energia armazenada em cada capacitor é dada por E  , a energia total armazenada será:
1  8 2 2
Etotal   1  8  2 1  8 2  ...  1 
 2  27
2  3   2   9  2
     
Etotal  4 J
Resposta da questão 15:
[E]

Com a chave aberta:


V
V A   0
0 0 0
A
ρ ρV0
R1  0 
A A2
4R2A2
R1  4R2  V0 
ρ

Após o fechamento da chave:


V'
V '  A '  ' 
A
R '  ρ '  ρV '  R ρV0  Qt
1 1' 
A A2
A2

3
E  0,4iR1 '  E  0,6iR2  R1 '  R
2 2
Logo: 2
ρV0  Qt 3 3 R2A

R  V0  Qt  
A2 2 2 2 2 2 ρ 2
4R2A  3 R2A R2A
 Qt   Qt  2,5
ρ 2 ρ ρ
A2R2
 t  2,5
ρQ
Resposta da questão 16:
[C]

Como a d.d.p entre os pontos A e B é zero, o resistor de 1 Ω pode ser excluído do circuito.
Relação entre as correntes (lei dos nós):
Nó A: i5  i4
Nó B: i2  i1
Nó C: i2  i3  i5  i3  i1  i5
Nó D: i3  i4  i1  i3  i1  i4  i1  i5 (mesmo resultado do anterior)

Na malha ADCA :
10  2i  4i  0  10  2i  4i  i  0i 
5  2i1
4 3 5 1 5 5 3

Na malha ABCA :
10
10  3i2  0  i2  i1  A
3
35 5 35
Logo: i  A; i   A; i  A.
5 3 4
9 9 9

Na malha BCDB : 10  5
U  3i2  4i3  0  U  3   4  
 9 
 3
 
70
U  V
9

Resposta da questão 17:


a) Corrente máxima:
U 200
i  max  i  100 A
max R 2 max

Logo:
μNimax 20 107  2000 100
Bmax  
L 40 102
Bmax  1 T
b) Para o aquecimento da água:
Q  mc  Δθ  15 103  4,2 100  20  Q  5,04 106 J

Como Q  0,9E, têm-se:


5,04 106
E
0,9
E  5,6 106 J

c) Substituindo os2dados na equação dada, obtemos:


 Bmax 
E  140 
 T 
1
5,6 106  140 
T2
T  5 103 s

Resposta da questão 18:


[E]

A figura 1 ilustra um dos módulos de resistores.

Considerando que todas as resistências são iguais, pela simetria do módulo da figura 1, em relação ao eixo pontilhado,
conclui-se que as tensões em A e em B são iguais, ou seja, UA  UB.

Sendo assim, a resistência assinada na figura 1 está em curto, e a representação do módulo pode ser simplificado,
conforme a figura 2.

Sabe-se que os pontos A de todos os módulos estão ligados entre si por um condutor ideal. O mesmo ocorre com os
pontos B e C.

Da simetria dos módulos, pode-se assim – considerando também a interligação já citada entre os pontos A, B e C dos
diferentes módulos – que também todos os pontos D indicados genericamente pela figura 2 estão num mesmo
potencial, apesar de não estarem necessariamente interligados por um condutor ideal.
Pode-se assim afirmar que entre os pontos A e D existe uma associação de N resistores R em paralelo, sendo a
resistência equivalente Req dada por:
1  1  1 N R
   R eq  (1)
Req R R R N
N

O mesmo ocorre entre os pontos B e D, e entre os pontos C e D.


Sendo assim, o circuito completo formado por todos os módulos pode ser simplificado, conforme a figura 3.

Pela Lei das Malhas, conclui-se que:


U  ReqI  Req(2I)  0 
U UN
I  (2)
3Req 3R

2 dissipada P
A potência total 2 T nos resistores
2 é dada por: 2
P  R  NU  R  NU  R 2 NU 2 NU
     
T
N 3R N 3R  N 3R  P T  (3)
      3 R

Do enunciado sabe-se que PT  N watts. Desse fato, em conjunto com a equação (3), é possível concluir que:
2 NU2  U2 3
N  
3 R R 2

Resposta da questão 19:


Seja PR a potência dissipada no resistor R. Logo, conclui-se que:
6
PR  6W  R I2  6  I2  4
R R 1,5
IR  2 A

A tensão VR sobre o resistor R é:


VR  R IR  1,5  2  3 V

O circuito da figura pode ser simplificado da seguinte forma:

1)
2)

3) Pela simetria do circuito em relação à linha pontilhada, conclui-se que os potenciais nos pontos A e B são iguais, ou
seja, o resistor de 9  está em curto.

4)

5)
6)

Conclui-se
V do passo
3 6 que:
I  R  30 10
  A
eq
Req 0,9 9 3

Conclui-se também que:


I
I  2 I  I  eq  1  10  5 A
eq
2 2 3 3

Logo:
VGF  VR  E  3 I  E  VR  3 I 
5
E  3 3  8 V
3

Resposta da questão 20:


a) Pela figura 3:
Ifonte  0 A  VAB  Vint  50 V
Ifonte  5 A  VAB  40 V

Pela equação do gerador, temos:


VAB  Vint  Rint Ifonte
40  50  Rint  5
10  5Rint
Rint  2 Ω

b) Sendo d a distância percorrida pela barra B3, as resistências das barras serão dadas por:
RB  RB  ρd e RB  ρ 30
1 2 A 3 A
50 V
Devemos ter que VB   25 V. Por divisão de tensão, temos:
3 2

R V 30ρ
 50
VB  3  25 
int A 
3 R1  R2  R3 ρd  ρd  30ρ
A A A
1 30
   2d  30  60
2 2d  30
d  15 m
c) Pela figura 2, podemos determinar a abscissa que torna a área do gráfico numericamente igual ao espaço percorrido
pela barra B3 :

15  2 1
6  21  6  x  x  1,5 s
2

Logo, o tempo t decorrido será:


t  1,5  2
t  3,5 s

d) Teremos:
 ρB 
V  R I com RB  3 

B3 B3 fonte  3 A 

 
0,5  30
25  Ifonte
2,5 106
Ifonte  4,2 μA

Resposta da questão 21:


[D]

Seja P a potência absorvida pela célula fotovoltaica; I a intensidade máxima de incidência de radiação; A a área da
superfície receptora hexagonal; e α o ângulo de incidência da radiação sobre a superfície da célula.

Essas grandezas estão relacionadas da seguinte forma:


P  I A cosα (1)

Quando a radiação incide perpendicularmente sobre a superfície, então α  0, e a potência P absorvida é máxima, ou
seja:
Pmáx  I A cos0  I A (2)

Substituindo-se (2) em (1), tem-se:


P  I A cosα  Pmáx cosα (3)

Do enunciado conclui-se que Pmáx  100W e que U  10V é a tensão constante de saída da célula.

Ao sofrer a rotação, a célula reduz a potência fornecida. Essa potência é calculada da seguinte forma:
U2 102 [V2 ]
P   40W (4)
R 2,5 [Ω]

O ângulo final de incidência deve ser tal que:


P 40
P  Pmáx cos α  cos α    0,4 
Pmáx 100
 α  acos(0,4) (5)





A figura 1 ilustra a célula voltaica na estrutura cúbica numa posição tal que o eixo de rotação esteja ortogonal ao papel.

Seja a o lado da estrutura cúbica, ou seja, o comprimento da aresta.

Na figura 1, α0 corresponde ao ângulo de incidência antes da rotação θ, de modo que:


θ  α  α0

sendo α a posição final desejada, ou melhor, o ângulo final de incidência desejado, e já calculado na equação (5).

Para o cálculo de α0, é necessário obter antes as expressões de h e , indicadas na figura 1, em função de a.

Primeiramente, é possível obter a expressão de h com base na figura 2.

O lado GH do triângulo BGH corresponde a uma das arestas da superfície hexagonal.


Nota-se1da figu1
ra 2aque:
  a 2
GD  GH   (7)
2 2 2 2  4
 
2  a 2 2  a 2   a 2  2
 a   a 2
2
h     GD      h (8)
2 2  4  8 4
Da figura 1, obtém-se a expressão de , salientando-se que AF corresponde à diagonal da base quadrada da estrutura,
ou seja, AF  a 2 :
 a 2 
 2h  AF   AF  2h  a 2  2 
 4 
 

2
 a (9)
2

Da figura 1, conclui-se também que:


cosβ   (10)
ED 2  a2

Substituindo-se (9) em (10), tem-se que:


 2   2 
 a 2  a 2  2 
 
  3
cosβ  2

(11)
1 3
2 a 1 3
 2  2
a
 2   a 2 2
 

Ainda da figura 1, sabe-se que:


β  90  α0  180  β  α0  90 
 3 
 senα  cosβ  3  α  asen (12)
0 3 0  3 
 

Das equações (5), (6) e (12), conclui-se finalmente que:
 3 
θ  α  α0  acos(0,4)  asen 
 3 

Resposta da questão 22:
[C]

O circuito do instrumento pode ser reescrito conforme a figura (1):

Como o instrumento está sendo analisado em regime permanente, as bobinas Bc e Bp podem ser consideradas curtos-
circuitos, conforme a figura (2):
Sabe-se que:
Pinstrumento  C Ip Ic (1)

P  Preal
ε  instrumento (2)
Preal

Preal  R I 2c (3)

Do circuito, considerando Rc  R, pode-se concluir que:


V V
Ic   (4)
R Rc R

V
Ip  (5)
Rp

A equação (2) pode ser reescrita da seguinte forma:


(ε 1)Preal  Pinstrumento (6)

Substituind2o-se as equações (1) e (3) na equação (6), tem-se:


(ε 1)R I  CI I (7)
c p c

Substituindo-se
2
as equações (4) e (5) na equação (7), tem-se:
V VV
C 
(ε  1)R R 
  R p R

Resposta da questão 23:


Ao ser aquecido pelo calor dissipado na resistência de 2Ω, o corpo I parte de uma temperatura inicial de 20 C,
alcançando uma temperatura T1, obtida da seguinte forma:
m1c1 T  T1  m2c2 T  T2   0

Na equação acima, T é a temperatura de equilíbrio entre os corpos I e II, T2 é a temperatura inicial do corpo II antes
do contato com o corpo I, m1 e c1 são respectivamente a massa e o coeficiente de calor específico do corpo I, e m2 e
c2 são respectivamente a massa e o coeficiente de calor específico do corpo II.

Como c1  c2, a equação pode ser reescrita da seguinte forma:


m1 T  T1  m2 T  T2   0

Substituindo-se os valores dos parâmetros conhecidos na equação, tem-se:


0,4 50  T1150  30  0
T1  100 C

Antes de ser aquecido pelo resistor, o corpo I encontrava-se com a temperatura T10  20 C. A elevação da
temperatura ocorreu pela dissipação de calor gerada pela passagem da corrente i pelo resistor, calculada da seguinte
forma:


Ri2Δt  m1c1 T1  T10 
Ou melhor:

m1c1 T1  T1  0,4  0,075  4,2 103  100  20
i2  0  4
RΔt 2  21 60
i  2A
Como se trata de resistências em série, a corrente que passa pelo resistor de 13Ω é a mesma que passa pelo resistor de
2Ω, do que se conclui que a diferença de tensão sobre o resistor de 15Ω é:
U15  13  2Ω  2A  30V

do que se conclui que a corrente que passa pelo resistor de 15Ω é:


U15 30
i15    2A
15 15

Sendo assim, a circuito pode ser simplificado conforme a figura:

Da malha contendo a tensão de 9 V, tem-se que:


9  7,5  4  3i1  0
i1  7A

Do nó P, tem-se que:
i2  i1  4  7  4  11A

Finalmente, da malha contendo a tensão U, tem-se que:


U 3i2  3i1  0
U  3i1  i2   3 7  11  54V

Resposta da questão 24:


[D]

Como o comprimento total do condutor equivale inicialmente a 15,5 L, os valores da resistência e da corrente iniciais
são iguais a:
U
ρ15,5L e I1  US
R  
1 15,5ρL
S R 1

Energia consumida E1 antes de f1 queimar:


E1 15,5ρL 2
2 U2 S 2  E1  U ST
P1  R1I1    2 2 62ρL
S 15,52 ρ L

Após a queima de f1, o novo comprimento do condutor será de 11 L, e os novos valores da resistência e corrente serão:
U
ρ11L e I2  US
R  
2 11ρL
S R2

Energia consumida E2 após a queima de f1 e antes da queima de f2 :


2 E2 11ρL U2S2 U2ST
P2  R2I2    2 2 2  E2 
S 11 ρ L 44ρL
T T
  T após a queima desses fusíveis, a energia total consumida pelo circuito será
Como foram decorridos 2
 4 4 
 
dada por:
U2ST U2ST
ETotal  E1  E2  
62ρL 44ρL
 1 1  U2ST

ETotal   
 62 44 ρL

Resposta da questão 25:


[C]

Pelo Teorema de Thevenin (colocando a fonte em curto) calculamos a resistência equivalente.

Circuito Equivalente:

A resistência equivalente é, então:


Req  97  3  100 kΩ  Req  105 Ω.

Para haver equilíbrio na balança, a massa de água (ma ) deve ser igual a massa do bloco (mb ). A densidade da água é
d  1 g / cm3  1 kg / L e a vazão é z  200 mL / s  0,2 L / s. Assim, calculamos o tempo t até o instante de
equilíbrio.
ma  mb  0,8  da V  0,8  1V  0,8  z t  0,8  0,2 t  0,8 
t  4 s.


Portanto, o capacitor deve estar carregado em 4 s. Mas o tempo de carga de um capacitor num circuito RC é dado
aproximadamente pela expressão:
t 4
t  5 Req C  C    C 8 106 F  C  8 μF.
5 Req 5 105

Após a carga do capacitor, a chave cha se abre e o circuito fica reduzido ao esquematizado abaixo, uma ponte de
Wheatstone em equilíbrio.
A resistência equivalente é igual a 8 kΩ  8 103 Ω.

Como foram 4s para a carga do capacitor, até o vigésimo segundo, o intervalo de tempo é:
Δt  20  4  16 s.

Calculando a energia dissipada no fio:



ΔE 
P 1002
 Δt U2
 2  ΔE  R Δt  3 16  ΔE  20 J.
P  U eq 8 10
 Req

Resposta da questão 26:


[B]

A figura mostra os sentidos das correntes entre cada um dos pontos dos vértices (A1, A2 e A3 ) e o ponto central (B)
em cada um dos ramos que formam as diagonais do losango.

Os pontos dos vértices têm todos o mesmo potencial. Assim a ddp entre esses pontos e o ponto central e a mesma nos
quatro ramos. Apliquemos a lei dos nós no ponto central e equacionemos as tensões entre cada vértice e o ponto central
B, indo sempre do vértice para o centro.
UA1B  UA2 B   10  5 i2  15  10 i1  i2  1 2 i1 I

2  2 i1
U
 A1B
 UA3 B   5  15 i3  15  10 i1  i3  II
 3 I,II e III em IV 
UA1B  UA4 B   5 i 4  15  10 i1  i4  3  2 i1 III

i1  i2  i3  i4 IV
 2  2 i1 


i1  1 2 i1  3   3  2 i1  3 i1  3  6 i1  2  2 i1  9  6 i1 
 
14
i  A.
1
17
Calculando a potência2
dissipada no resistor de 10Ω:
2  14  1960
P  R i1  10    P  6,78 W.
17  278

Resposta da questão 27:


Identificando os nós com as letras A, B, C e D na Figura 1, pode-se redesenhar um circuito de uma forma mais
simples, como mostra a figura 2.

a) Dado: I 10 U
.
1
R

Aplicando a lei das malhas, calcula-se a intensidade da corrente em cada resistor.


- Malha DBAD:
4U
r IDB  3U U  0  IDB  .
r

- Malha CDAC :
U
3RICD  U  2U  4U  0  I CD  .
3R

- Malha CBAC :
5U
RICB  3U  2U  4U  0  ICB  .
R

Aplicando a lei dos nós no ponto D:


I1  I CD  IDB  10 U U 4U 4 30  1 
    
R 3R r r 3R

b) Aplicando a lei dos nós no ponto A.


I1  I 2  I 3  0. (Isso significa que pelo menos uma das correntes tem sentido oposto ao indicado na figura dada).
Isso pode ser constatado calculando a intensidade de cada uma dessas correntes. Novamente pela lei dos nós.

- Nó B:
4U 5U  4U 5U  31 15U
I 2  IDB  ICB  0  I 2    I2    
r R 12R 3R 3R
31
 46U
I 2 .
3R

- Nó C:
I 3  ICD  ICB  I 3  U  5U U  15U 16U
  I3  .
3R R 3R 3R

Então:
10U  46U 16U 30  46  16U 0U
I1  I 2  I 3      
R 3R 3R 3R 3R

I1  I 2  I 3  0.

c) A potência total dissipada pelos resistores é igual a potência líquida fornecida pelas baterias.
 46U
Pdissip  Plíq  UI1  3UI 2  4  2UI 3  U
10U 16U
 3U  2U 
 R 3R 3R
10U 2 46U2 32U2  30  138  32U2 
  200U2
Pdissip  .
R R 3R 3R 3R

d) Dados: Δt  30 min  1800s.


2
2  U  U2
ΔECD  PCD Δt  3RI CD Δt  ΔE  3R  1800  3R 2 1800 
3R  9R
600U2
ΔE CD  R .

Resposta da questão 28:


[E]

E  8 106 W h  8 106 W 3.600 s  E  2,88 102 J;


Dados:  6 4
C  100 μF  100 10 F  C  10 F.

No circuito da figura 1, calculamos a tensão (U) no capacitor.


C U2
E 2E 2  2,88 102
 U   576  U  24 V.
2 C 104

No circuito da figura 2, os resistores do ramo ADCEB estão em série, sendo a resistência equivalente desse ramo:
RADCEB  2  3  1 2  12  20 Ω.
A figura abaixo mostra uma simplificação do circuito.

A resistência equivalente do circuito é:


20
Req   15  10  15  25 Ω.
2

Pela lei de Ohm-Pouillet, calculamos a corrente total (i):


100  25 i  i  4 A.
i 4
Então: i1  i2    2 A.
2 2

A tensão no capacitor deve ser 24 V e as correntes nos dois ramos AB valem 2 A. Calculemos a resistência para tal.
U  R i  24  R2  R  12 Ω.
Logo, o capacitor deve ser ligado entre os pontos E e B.

Resposta da questão 29:


[D]

Redesenhando o circuito, temos:

i
V a  Vb  R  (I)
2
i
Va  Vc  Rcabo  (II)
2
Fazendo (I)  (II) :
i
Vc  Vb  R Rcabo   (III)
2

Mas: 
i i
V  R  R    Vbat (IV)
bat cabo
2 2 R  Rcabo

Substituindo (IV) em (III) :


 R Rcabo 
V  V
cb   bat
 R Rcabo 

Substituindo os valores iniciais dados, obtemos:


 1000  ρL 
S0 
5 ρL0 1000
 ρL
0 10 
  Ω
1000  0 S0 3
 S0 
 

Após o objeto ser colocado na balança, teremos:
ρL ρ1,1L0 11 1000 ρL 11000
     Ω
S 0,9S0 9 3 S 27
 11 0 00 
V  1000  2 7  10
cb  11000 
 1000  
 27 
 Vcb  4,2 V

Resposta da questão 30:


a) Utilizando os pontos 0 A, 14 kV e 600 A, 5 kV do gráfico na equação do gerador, obtemos:
Uε 14k  ε1 r1 0 ε 14 kV r  15 Ω
1 r1i    1 1
5k  ε1 r1600 0,6kr1  14k  6k

Utilizando os pontos 0 A, 12 kV e 400 A, 10 kV do gráfico na equação do gerador, obtemos:


Uε 12k  ε2 r2 0 ε 12 kV r  5 Ω
2 r2i    2 2
10k  ε2 r2  400 0,4kr2 12k 10k
b) Para uma tensão de 10 kV, as correntes fornecidas pelos geradores serão:
800
10k  14k  15i1  i1  A
3
10k  12k  5i2  i2  400 A

Como os geradores se encontram em paralelo, a corrente total será de:


800 2000
it  i1  i2   400  it  A
3 3

Portanto, os percentuais serão:


800
Q1 i1Δt p  40%Qt
p1    3 1
itΔt 2000
3
p 
Q2 i2Δt
 
400 p  80%
2 2000 2
Qt itΔt
3

c) Potências dissipadas:
2  800 2 32 5
Pd1  r1  i1  15    Pd1  3 10 W
 3 
Pd2  r  i 2  5  4002 P  8 105 W
2 2 d2

d) Potências fornecidas:
800
PG1  ε1  i1  14 103  PG1  3,73 106 W
3
PG2  ε2  i2  12 103  400 PG2  4,8 106 W

e) Rendimento de MT1:
 573 
ηMT1  0,35ηCarnot  0,351   ηMT1  0,16
 1073 

Potência de entrada:
PG1 3,73 106
ηMT1   0,16  P  Pentrada  23312,5 kW
P
entrada entrada

Logo:
20000
η  Psaída  3  0,29
sistema
Pentrada 23312,5
 ηsistema  29%
Resposta da questão 31:
ANULADA

Redesenhando parte do circuito, temos:

Tensão entre os nós A e B:


Q 6,25 102 C
UAB    62,5 V
C 103 106 F

No ramo do meio:
62,5  10  10i2  i2  7,25 A

Aplicando a 2ª lei de Kirchoff na malha de cima:


20  5i1  62,5  i1  8,5 A

Pela 1ª lei de Kirchoff, devemos ter que:


i3  i1  i2  8,5  7,25  i3  15,75 A

Aplicando a 2ª lei de Kirchoff na malha de baixo:


62,5  5  Ri3  0  67,5  R 15,75  0
R  4,29 Ω

Com este resultado, podemos concluir que os dados do enunciado são inconsistentes, resultando num valor fisicamente
impossível. Desse modo, a questão deve ser anulada.
Resposta da questão 32:
Nota: como o enunciado apresenta apenas as unidades  e s e estas são do S.I., iremos considerar todas as unidades
no S.I.

a) 1º - Cálculo de iT (t)
p(t)
P  Ui  p(t)  e(t)  i (t)  i (t) 
T T
e(t)
As funções e(t) e p(t) são determinadas a partir das figuras 1b e 1c.

De t  0 a t  1s De t  1s a t  2s De t  2s a t  3s
e(t)  2 e(t)  3  t e(t)  1
p(t)  2  2t p(t)  6  2  t p(t)  4  t
p(t) 2  2  t p(t) 6  2  t p(t) 4  t
iT (t)    iT (t)  1t iT (t)   iT (t)    iT (t)  4 t
e(t) 2 e(t) 3t e(t) 1
t  0  iT (t)  1A t  1s  iT (t)  2A t  2s  iT (t)  2A
t  1s  iT (t)  2A t  2s  iT (t)  2A t  3s  iT (t)  1A
De t  3s a t  4s De t  4s a t  5s
e(t)  4  t e(t)  8  2t
p(t)  4  t p(t)  8  2t
p(t) 4  t p(t) 8  2t
iT (t)    iT (t) 1 iT (t)    iT (t)  1
e(t) 4  t e(t) 8  2t
t  3s  iT (t)  1A t  4s  iT (t)  1A
t  4s  iT (t)  1A t  5s  iT (t)  1A

GRÁFICO iT (t) :

2º - Cálculo de i1(t) e i2 (t)

Como o resistor de 0,5 está em paralelo com a fonte, ele estará sujeito à mesma tensão e(t) da fonte:
U e(t) e(t)
R   0,5   i2(t)  .
i i2(t) 0,5
Como o circuito está em paralelo: i1(t)  i2(t)  iT(t)  i1(t)  iT(t) i2(t) . Não se esqueça de que e(t) e iT (t)
foram calculados anteriormente.
De t  0 a t  1s De t  1s a t  2s
e(t) 2 e(t) 3  t
i2(t)    i2(t)  4
A i2(t)    i2(t)  6 
0,5 0,5 2t0,5 0,5
P/t0 P / t  1s
i2(t)  4A i2(t)  4A
i1(t)  iT (t)  i2 (t)  1 4  i1(t)  3A i1(t)  iT (t)  i2 (t)  2  4  i1(t)  3A
P / t  1s P / t  2s
i2(t)  4A i2(t)  2A
i1(t)  iT (t)  i2 (t)  2  4  i1(t)  2A i1(t)  iT (t)  i2(t)  2  2  i1(t)  0
De t  2s a t  3s De t  3s a t  4s
e(t) 1 e(t) 4  t
i2(t)    i2(t)  2
A i2(t)    i2(t)  8 
0,5 0,5 2t0,5 0,5
P / t  2s P / t  3s
i2(t)  2A i2(t)  2A
i1(t)  iT (t)  i2(t)  2  2  i1(t)  0 i1(t)  iT (t)  i2 (t)  1 2  i1(t)  1A
P / t  3s P / t  4s
i2(t)  2A i2(t)  0
i1(t)  iT (t)  i2 (t)  1 2  i1(t)  1A i1(t)  iT (t)  i2 (t)  1 0  i1(t)  1A
De t  4s a t  5s
e(t) 8  2t
i2(t)    i2(t)  16 
40
t ,5 0,5
P / t  4s
i2(t)  0
i1(t)  iT (t)  i2 (t)  1 0  i1(t)  1A
P / t  5s
i2(t)  4A
i1(t)  iT (t)  i2 (t)  1 (4)  i1(t)  5A

GRÁFICOS i1(t) e i2 (t) :


b) Da potência por efeito Joule temos que P  R  i2 , onde R  0,5 e i  i2(t), que foi determinado anteriormente.
P  Ri2 P(t)  0,5  i2(t)2 - Função do segundo grau.
P/t0 P / t  2s P / t  4s
i2(t)  4A i2(t)  2A i2(t)  0
2
P(t)  0,5  (4)  P(t)  8W 2
P(t)  0,5  (2)  P(t)  2W P(t)  0
P / t  1s P / t  3s P / t  5s
i2(t)  4A i2(t)  2A i2(t)  4A
P(t)  0,5  (4)2  P(t)  8W P(t)  0,5  (2)2  P(t)  2W P(t)  0,5  (4)2  P(t)  8W

GRÁFICO P(t) :

ε
c) Como p   ε  p t, ao calcularmos a área do gráfico pxt teremos a energia total consumida no circuito, sendo
t
que o gráfico pxt foi dado no exercício – Figura 1c.

4  2 1
De t=0 a t=1s:  3  3J
2

De t=1s a t=2s:
4  2 1  3  3J2
22
De t=2s a t=4s:  2  2J
2
1 2
De t=4s a t=5s:  1 1J
2
3J 3J 2J1J  7J

Resposta: o circuito consome um total de 7J de energia.


Resposta da questão 33:
[E]

Dados: I = 20 A; iF = 1,5 A.

No instante em que a chave é ligada, a ddp no capacitor é nula. Então ele pode ser ignorado e trocado por um fio. O
resistor de 5  fica em curto-circuito. A Figura 1 ilustra a situação.

Aplicando a lei das malhas para os percursos ACDA e CBDC:


ACDA : 4 i1 12 i2  0  i1  3 i2 I

CBDC : 3i1 1,5  6i2 1,5  0  3 i1  6 i2  13,5 II


Substituindo (I) em (II):
33 i2   6 i2  13,5  3 i2  13,5 
i2  4,5 A.

Voltando em (I):
i1  3 4,5  i2  13,5 A.

Calculando as demais correntes pela lei dos nós:


i'  i1  i2  13,5  4,5  i'  18 A.
i  i'  I  i 18  20  i  2 A.
A Figura 2 mostra os valores das correntes.

Calculando a ddp entre os pontos A e B:


UAB  UAC  UCB  UAB  43,5  3 12  90 V.

Aplicando essa ddp no resistor R:


UAB  R i  90  R2  R  45 .

Esse é o máximo valor de R, pois se ultrapassar esse valor, a corrente i diminui aumentando a corrente i’ e,
consequentemente, a corrente iF no fusível, abrindo-o. Portanto:
R  45 .

Resposta da questão 34:


[E]

Para iniciarmos a resolução temos que calcular a tensão real da bateria, ou seja, considerando o erro de medição de +/–
10%.
Vmáx.  16,67 1,1  18,34V
Vmín.  16,67  0,9  15,00V

Como o circuito e o cabo estão aterrados, ambos possuem o mesmo potencial, ou seja, podemos imaginar o circuito
abaixo:

Onde R’ representa a resistência do cabo.


RR'
Resistência equivalente: R 
eq.
R  R'

Aplicando a lei de Ohm, para os valores máximo e mínimo de tensão.


Valor máximo:
V R R' Vmáx. 10 R' 18,34i
R    
R  R' i 10  R' 10
R'máx.  2,25Ω

Valor mínimo:
V R R' Vmín. 10 R' 15,00i
R    
R  R' i 10  R' 10
R'mín.  1,77Ω

Como o cabo possui resistência de 0,01 /m :


2,25
xmáx.   xmáx.  225m
0,01
1,77
xmín.   xmín.  177m
0,01

[A] Incorreta. Não conseguimos determinar o comprimento total do cabo devido a sua ruptura (a parte que se rompeu
não faz mais parte do circuito) e a imprecisão do voltímetro.
[B] Incorreta. A distância de aproximadamente 224m é máxima.
[C] Incorreta. A distância de aproximadamente 176m é mínima.
[D] Incorreta. 240m é maior do que a distância máxima.
[E] Correta. 210m está entre as distâncias máxima e mínima.

Resposta da questão 35:


[D]

Dados:
WC  0,0162J  162104J; WD  432J; C  25F  25106 F; g  10m/ s2.

Calculando a força eletromotriz da bateria:


C E2 18 102
2 WC 324 104
WC   E    
2 C 25 106  25 106 5 103 
E  36 V.

A figura 1 mostra o circuito depois que a chave k foi comutada de a para b.

A resistência equivalente do circuito é:


63
Req   4  Req  2  4  6 .
63
A corrente total (I) é:
E 36
E  Req I  I    I  6 A.
Req 6

No resistor de 3  :
UAB  RAB I  2  6  12 V.
U 12
i  AB   i  4 A.
R 3

Usando a expressão da potência dissipada num resistor:


W
W  P t  W  U i t  t  d  432  t  9 s.
d d 0 0 0
U i 12  4

O tempo total é:
tT  2 t0  2  9  tT  18 s.

Na figura 2:
vy  v0y v g t  0  voy 109  voy  90 m/s.
oy
tg 30   3 90 270  3
 270
3  vox   
vox vox 3 3
vox  90 3 m/s.

Calculando o alcance horizontal (A).


A  vox tT  A  90 3 18 
A  1.620 m.

Resposta da questão 36:


[C]

A questão está pedindo o calor específico do líquido, que podemos determinar através da equação do calor sensível:
Q  m.c.ΔT.

Onde:
c  ? cal.g1.º C1;
 
ΔT  26 - 20  6°C;
m  0,20kg  200g

Faltando a quantidade de calor Q dissipada pelo resistor R1, que será determinada na sequência abaixo:

Analisando o capacitor C, conseguiremos encontrar a E (f.e.m.) do gerador.


E2
Equação da energia potencial elétrica armazenada no capacitor: Ep  C.
2
Onde:
Ep  0,08J;
C  16μF  16 1016F

Substituindo os valo2res na equação:


6 E
0,08  16 10 .  E  100V
2
Com a E do gerador e a resistência equivalente do circuito, conseguiremos determinar a corrente total do circuito e,
consequentemente, a potência do resistor R1.

Resistência equivalente do circuito:


R2 em paralelo com R3  Req  2Ω;
R1 em série com o conjunto R2 e R3  Req  8  2  10Ω.

Substituindo os valores na definição de resistência elétrica:


E 100
R   10   i  10Ai
i

Potência dissipada pelo resistor R1, por efeito Joule: P  R1.i2


Substituindo os valores na equação: P  8.102  P  800W

Com a potência do resistor R1, conseguiremos determinar a energia (Q) transferida para o líquido em Δt  5s de
funcionamento.

Substituindo os valores na definição de potência:


Q Q
P  800   Q  4000J
Δt 5

Dado no enunciado:
1cal  4,2J  Q  952,4 cal

Voltando ao início da resolução:


Q  m.c.ΔT  952,4  200.c.6 c  0,79cal.g1.C1

Resposta da questão 37:


[D]

Isolando a semirreta A B do restante do circuito, teremos o circuito abaixo:

Onde Req é a resistência equivalente do restante do circuito, que vai até o infinito.

Calculando a resistência equivalente (RAB) do circuito acima, teremos:



R  R  R.Req 
AB  R  Req 
 

Como o padrão da semirreta A B se repete até o infinito, podemos considerar que Req  RAB , ou seja:

R R  R  R.Req 
eq AB  R  Req 
  
R  R   R.Req  R2  R.R  R2  0

eq R R  eq eq
 eq 

Resolvendo a equação do segundo grau teremos:


RR 5  1 5 
Req   Req R. 
2 2 
 


 1
Com raízes: R. 5   1 5 
 2  e R. 2 
   

Como: RAB  Req e RAB  0

Temos: R  1 5 
 R. 
2 
AB
 






1. (IME 2022)

A figura mostra uma pequena esfera carregada, interligada por um cabo de comprimento L, inextensível e de massa
desprezível, que gira em torno de um eixo vertical com velocidade angular ω.
O movimento da esfera ocorre numa região submetida a um campo elétrico uniforme E, conforme indicado na figura.

Dados:
16. massa da esfera: m = 50 g;
17. carga elétrica da esfera: q = –10 C;
18. intensidade do campo elétrico: | E | 0,07 N C;
19. velocidade angular do eixo: ω  120 rpm;
20. comprimento do cabo: L = 30 cm;
21. aceleração da gravidade: g  10 m s2 ; e
22. π2  10.

Observação:
23. a espessura do eixo vertical é desprezível.

O ângulo θ formado entre o cabo e o eixo é aproximadamente:


a) 75°
b) 60°
c) 45°
d) 30°
e) 15°

2. (IME 2022)
Considere um meio hipotético onde os corpos CA, CB e CC, todos de massa m, estão fixados no espaço conforme mostra
a figura 1 e, inicialmente, carregados eletricamente com cargas QA  5C; QB  5C; e QC  30C,
respectivamente. O corpo CB está na extremidade de uma barra feita com material isolante. Um dispositivo eletrônico
controla a quantidade de cargas elétricas positivas em CA, por meio de injeção de corrente no corpo.

Dados:
23. aceleração da gravidade: g  10 m s2 ; e
24. massa dos corpos: m = 0,2 kg.

Considerações:
24. o fluxo positivo de corrente do gráfico da figura 2 indica que cargas positivas são injetadas em CA; e
25. a mola tem por objetivo manter a barra sempre na posição vertical.

Diante do exposto, determine:


a) a constante eletrostática do meio, sabendo que nas condições iniciais, a força de compressão na barra é 4 N.

Considere agora que o dispositivo eletrônico comece a operar, injetando corrente no corpo CA (conforme gráfico da
figura 2) até que a tração na barra seja 0 (zero). Para as novas condições de funcionamento, determine:
b) o novo valor da carga QA; e
c) o tempo necessário para o sistema chegar a este novo ponto de operação.
3. (IME 2022)

O sistema da figura acima é composto por duas barras articuladas B 1 e B2, uma roldana R e um fio inextensível, todos
de massa desprezível, e dois objetos carregados eletricamente O 1 e O2. O1 e O2 estão fixados cada um a uma
extremidade livre do fio e também à extremidade livre de B1 e B2, respectivamente. O sistema encontra-se em equilíbrio
e está estático na posição mostrada na figura.

Dados:
25. comprimento total do fio = 31 m;
26. massa de O1 = 4 kg;
27. massa de O2 = 12 kg; e
28. aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Considerações:
26. os objetos O1 e O2 estão carregados eletricamente com cargas opostas;
27. as dimensões de O1, O2 e da roldana são desprezíveis; e
28. B1 e B2 estão paralelas ao eixo horizontal.

Diante do exposto, o módulo da força elétrica entre os objetos O1 e O2, em N, é aproximadamente:


a) 18
b) 20
c) 23
d) 26
e) 30
4. (IME 2021)

Na figura, ilustra-se um anteparo e um capacitor de placas paralelas cujo dielétrico é o ar. A luz de um laser incide no
capacitor, paralelamente às placas. A figura de difração resultante é observada em um anteparo distante.

Dados:
- permissividade elétrica do ar: ε0;
- área das placas: A; e
- comprimento de onda da luz do laser: λ.

Se o primeiro mínimo da figura de difração é verificado para um ângulo θ, a capacitância do capacitor é:


ε0A senθ
a) 2λ
ε0A senθ
b)
λ
ε0Acosθ
c) 2λ
ε0Acosθ
d)
λ
ε0A sen2θ
e) 2λ
5. (IME 2021)

A caixa preta acima possui a associação de um indutor, um capacitor e um resistor. Inicialmente, a chave S está aberta e
não há energia armazenada nos componentes. Em t  0, a chave S é fechada. Em t  , a corrente IA  10 A e a tensão
V1  80 V. Sabendo que a energia total armazenada nos campos magnético e eletrostático do circuito é 370 J, a
alternativa correta que apresenta a topologia e os valores dos componentes na caixa preta é:

a)

b)

c)

d)

e)
6. (IME 2020) Duas partículas com cargas elétricas q1 e q2 movem-se no plano xy e suas posições em
função do tempo t são dadas pelos pares ordenados p1(t)  [x1(t), y1(t)] e p2(t)  [x2(t), y2(t)],
respectivamente.

Dados:
- constante de Coulomb: k  9,0 109;
- cargas elétricas: q1  2,0 106 e q2  2,5106; e
 5 1 
p (t)  ,   1 4 
- posições das partículas: 1  1, p2 (t)   ,  1
 t t   t t 

Considerando todas as grandezas dadas no Sistema Internacional de Unidades, o módulo da componente
y do impulso da força que uma partícula exerce sobre a outra no intervalo de tempo de 1,0 a 6,0 é:
a) 13,5 103
b) 18,9 103
c) 25,2  103
d) 31,5  103
e) 37,8 103

7. (IME 2020)

A figura apresenta três esferas de cargas positivas Q fixas nos vértices de um triângulo equilátero ABC de
centro O e localizado no plano horizontal. Um corpo de massa m, posicionado no ponto D em t  0, tem a
ele grudadas milhares de micropartículas de cargas positivas e massas desprezíveis. O corpo sofre uma
queda vertical até o ponto O. No intervalo 0  t  t  5 3 s, diversas micropartículas vão se soltando
gradativamente do corpo, de modo que sua velocidade permanece constante. O restante das
micropartículas desprende-se totalmente em t  5 3 s, exatamente no ponto E, no qual o ângulo entre os
segmentos AO e AE é de 30. O corpo continua em movimento até atingir o plano ABC no ponto O em
t  8 3 s.

Determine:
a) a velocidade do corpo no intervalo 0  t  t  5 3 s;
b) a altura inicial do corpo (comprimento DO) em t  0.
c) a carga do corpo imediatamente antes do instante t  5 3 s, quando o restante das micropartículas se
desprendeu;
d) a carga inicial do corpo em t  0.

Observações:
- considere a massa do corpo constante;
- despreze as dimensões do corpo;
- ao se desprenderem, as cargas das micropartículas não influenciam no movimento do corpo.
Dados:
- massa do corpo: m  2,7 kg;
- cargas fixas nos vértices do triângulo: Q  104 C;
- aceleração da gravidade: g  10 m s2;
- constante dielétrica do meio: k  9109 Nm2 C2;
- comprimentos dos lados do triângulo: L  24 m.

8. (IME 2020)

Uma partícula com carga positiva viaja em velocidade constante até aproximar-se de uma esfera oca com
carga negativa uniformemente distribuída em sua casca. Ao encontrar a esfera, a partícula entra em seu
interior por um pequeno furo, passa pelo centro e deixa a esfera por um segundo furo, prosseguindo o
movimento. Bem distante da esfera, a partícula se aproxima de uma placa metálica plana de grande
dimensão, com carga negativa uniformemente distribuída pela placa, conforme esquema da figura.

Observações:
- a carga da partícula não redistribui a carga da casca esférica e nem da placa plana; e
- a distribuição das cargas da casca esférica e da placa plana não interferem entre si.

O gráfico que melhor exprime a velocidade da partícula em função de sua posição é:

a)

b)

c)

d)

e)
9. (IME 2020)

Um capacitor previamente carregado com energia de 4,5 J foi inserido no circuito, resultando na
configuração mostrada na figura acima. No instante t  0, a chave S é fechada e começa a circular no
circuito a corrente i(t), com i(0)  2 A.

Diante do exposto, ao ser alcançado o regime permanente, ou seja i(t  )  0, o módulo da variação de
tensão, em volts, entre os terminais capacitor desde o instante t  0 é:
a) 0
b) 2
c) 3
d) 5
e) 8

10. (IME 2019)

A figura mostra uma estrutura composta pelas barras AB, AC, AD e CD e BD articuladas em suas extremidades. O
apoio no ponto A impede os deslocamentos nas direções x e y, enquanto o apoio no ponto C impede o deslocamento
apenas na direção x. No ponto D dessa estrutura encontra-se uma partícula elétrica de carga positiva q. Uma partícula
elétrica de carga positiva Q encontra-se posicionada no ponto indicado na figura. Uma força de 10 N é aplicada no
ponto B, conforme indicada na figura.

Para que a força de reação no ponto C seja zero, o produto q Q deve ser igual a:

Observação:
- as barras e partículas possuem massa desprezível; e
- as distâncias nos desenhos estão representadas em metros.
Dado:
- constante eletrostática do meio: k.
1250
a) 7k
125
b) 70k
7
c)
1250k
1250
d) k
k
e)
1250

11. (IME 2019)

A figura acima mostra um sistema em equilíbrio composto por três corpos presos por tirantes de comprimento L cada,
carregados com cargas iguais a Q. Os corpos possuem massas m1 e m2, conforme indicados na figura.

Sabendo que o tirante conectado à massa m2 não está tensionado, determine os valores de m1 e m2 em função de k e
Q.

Dados:
- constante dielétrica do meio: k[Nm2 C2];
- carga elétrica dos corpos: Q[C];
- comprimento dos tirantes: L  2 m;
- altura: h  2  3  m;
 3 
 
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 ; e
- α  30.
12. (IME 2019)

O circuito da figura acima possui potencial V  0 em seu nó central. Esse circuito estende-se em direção ao infinito,
com suas resistências sendo reduzidas à metade, gradativamente, e as capacitâncias todas iguais a C. Enquanto isso, o
potencial vai se reduzindo também em direção ao infinito até atingir o valor nulo.

Considerando um tempo infinito de funcionamento do circuito, determine a energia total armazenada nos capacitores.

13. (IME 2018) Determine a energia total armazenada pelos capacitores do circuito infinito da figura abaixo.

Dados:
- R  3 
- U8V
- C  1F
14. (IME 2016)

Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma rampa plana isolante com atrito, está apoiado em uma
mola, comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e atravessa uma região do espaço com diferença
de potencial V, sendo acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com velocidade nula, a distância d
indicada na figura é

Dados:

- deformação inicial da mola comprimida: x;


- massa do corpo: m;
- carga do corpo: Q;
- aceleração da gravidade: g;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: ;
- ângulo de inclinação da rampa: ;
- constante elástica da mola: K.

Considerações:

- despreze os efeitos de borda;


- a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória.
Kx2  2QV
a)
2(1 )mgsen()
Kx2  QV
b)
2(1 )mg sen()
Kx2
c) 2  QV
2(1 )
 )mg cos(
Kx2  2QV
d)
2mg(sen()   cos())
Kx2  2QV
e)
2mg(sen()   cos())
15. (IME 2016)

Um canhão movimenta-se com velocidade constante ao longo do eixo Y de um sistema de coordenadas e dispara
continuamente um feixe de elétrons com vetor velocidade inicial constante e paralelo ao eixo X. Ao deixar o canhão, o
feixe de elétrons passa a sofrer exclusivamente a ação do campo elétrico indicado nas duas situações das figuras.

a) Na situação 1, sabendo que, em t  0, o canhão está em y  y0, determine a equação da curva de y em função de
x e t do feixe de elétrons que é observada momentaneamente no instante t, resultante do disparo contínuo de
elétrons.
b) Na situação 1, determine a máxima coordenada y da curva observada no instante t.
c) Repita o item (a) para o campo elétrico em conformidade com a situação 2, determinando a equação da curva de x
em função de y e t.

Dados:
- módulo do campo elétrico do plano XY : E;
- massa do elétron: m;
- carga do elétron: q;
- velocidade escalar do canhão e velocidade de saída do feixe: v.

16. (IME 2016)

Um circuito é composto por capacitores de mesmo valor C e organizado em três malhas infinitas. A capacitância
equivalente vista pelos terminais A e B é
1 C
a) (3 2  7)
6
1 C
b) (3 2 1)
3
1 C
c) (3 2 1)
6
1
C
d) (3 2  5)
2
1 C
e) (3 2  1)
2

17. (IME 2015)

A figura acima apresenta um circuito elétrico e um sistema de balança. O circuito é composto por uma Fonte em U,
cinco resistores, um capacitor, um quadrado formado por um fio homogêneo, duas chaves e um eletroímã interligados
por fios de resistência desprezível. O sistema de balança é composto por um bloco e um balde de massa desprezível que
está sendo preenchido por água através de um dispositivo. Sabe-se que, imediatamente após o carregamento do
capacitor, a chave Cha se abrirá e a chave Chb se fechará, fazendo com que o capacitor alimente o eletroímã, de
modo que este acione um dispositivo que interromperá o fluxo de água para o balde. O valor do capacitor para que o
sistema balde e bloco fique em equilíbrio e a energia dissipada no fio a partir do momento em que o capacitor esteja
completamente carregado até o vigésimo segundo são, respectivamente

Dados:
- U  100V;
- resistência total do fio: 32 k Ω;
- fluxo de água: 200m
- massa específica da água = 1g cm3;
- massa do bloco: 0,8kg.

Observações:
- despreze a massa do balde;
- considere o capacitor carregado em um tempo correspondente a cinco vezes a constante de tempo.
a) 6μF e 10J
b) 8μF e 10J
c) 8μF e 20J
d) 10μF e 10J
e) 10μF e 20J
18. (IME 2015)

Um feixe de elétrons atravessa um capacitor carregado e furado em suas duas placas paralelas ao plano yz, sendo
acelerado durante a sua permanência no interior do capacitor, conforme as figuras. Logo após deixar o capacitor, o feixe
penetra em uma região do espaço sujeita a um campo magnético uniforme, conforme indicado nas figuras. Sabendo que
a coordenada x de qualquer elétron do feixe é não decrescente, determine:

a) o módulo da velocidade final dos elétrons;


b) as coordenadas do ponto onde o feixe deixa a região sujeita ao campo magnético;
c) a tensão E para que se obtenha θ  0;
d) os valores α e β tais que, para um valor muito alto de E, a coordenada x do ponto onde o feixe de elétrons deixa a
região do campo magnético possa ser aproximada por Xsaída  αEβ.

Dados:
- carga do elétron: q;
- massa do elétron: m;
- tensão aplicada ao capacitor: E;
- capacitância do capacitor: C;
- coordenadas do vetor campo magnético dentro da região ABCD : (0, 0,  B);
- comprimento dos segmentos AB e CD : L;
- comprimento dos segmentos BC e AD : infinito;
- velocidade inicial do feixe de elétrons: v0 .

Observações:
- todas as respostas não devem ser expressas em função de θ;
- a trajetória do feixe antes de entrar no capacitor coincide com o semieixo x negativo;
- o campo elétrico no interior do capacitor é constante;
- não há campo gravitacional presente.
19. (IME 2015)

Um capacitor de placas paralelas carregado gera um campo elétrico constante em seu interior. Num instante inicial, uma
partícula de massa m e carga Q, localizada no interior do capacitor, é liberada com velocidade nula. Neste mesmo
instante, o capacitor começa a girar com velocidade angular constante ω em torno do eixo z. Enquanto estiver no
interior do capacitor e antes de colidir com uma das placas, a trajetória da carga será uma

Observação:
- desconsidere as ações dos campos magnético e gravitacional.
a) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo Y.
b) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo X.
c) elipse, não se constituindo uma circunferência.
d) circunferência.
e) parábola.

20. (IME 2014) Uma partícula de carga Q e massa m move-se pelo espaço presa a um carrinho. Esse movimento é
regido pelas seguintes equações de posição nos três eixos, para k, ω1 e ω2 constantes:

k
x(t) 
k sen ω1t  sen ω2t
ω1 ω2

k cos ω1t  k

y(t)    cos ω2t
ω1 ω2

z(t)  4k  ω1  ω2 
ω  ω sen  2 t 
1 2  

Durante todo o movimento, um campo elétrico atua na partícula, o que provoca uma força que tende a arrancá-la do
carrinho.

Dado: coordenadas nos três eixos do campo elétrico: (0,0,E).

Portanto:
a) mostre que a partícula se move com velocidade escalar constante;

b) determine os instantes em que a força provocada pelo campo elétrico na partícula é ortogonal à sua trajetória;

c) determine as equações dos vetores aceleração tangencial e aceleração normal decompostos nos três eixos;


d) supondo que em tx  a partícula se solte do carrinho, determine as acelerações normal e tangencial da
ω1  ω 2
partícula imediatamente após tx.
21. (IME 2014)

Sobre um trilho sem atrito, uma carga Q vem deslizando do infinito na velocidade inicial v, aproximando-se de duas
cargas fixas de valor Q. Sabendo que 𝑟 ≪ 𝑑, pode-se afirmar que
a) a carga poderá entrar em oscilação apenas em torno de um ponto próximo à primeira carga fixa, dependendo do valor
de v.
b) a carga poderá entrar em oscilação apenas em torno de um ponto próximo à segunda carga fixa, dependendo do valor
de v.
c) a carga poderá entrar em oscilação apenas em torno de um ponto próximo ao ponto médio do segmento formado
pelas duas cargas, dependendo do valor de v.
d) a carga poderá entrar em oscilação em torno de qualquer ponto, dependendo do valor de v.
e) a carga passará por perto das duas cargas fixas e prosseguirá indefinidamente pelo trilho.

22. (IME 2014)

No circuito da figura 1, após o fechamento da chave Ch, o resistor R dissipa uma energia de 8 106 Wh
(watts-hora). Para que essa energia seja dissipada, o capacitor C de 100 μF deve ser carregado completamente
pelo circuito da figura 2, ao ser ligado entre os pontos
a) A e B
b) B e C
c) C e E
d) C e D
e) B e E
23. (IME 2014)

A figura acima mostra um bloco de massa m e carga q, preso a uma mola OP ideal, paralela ao eixo x e de
constante elástica K. O bloco encontra-se em equilíbrio estático, sob a ação de um campo elétrico uniforme E, um
campo magnético uniforme B e um campo gravitacional uniforme g, todos no plano xy, conforme indicados na
figura.

Se o bloco for desconectado da mola no ponto P, um observador posicionado no ponto O verá o bloco descrever um
movimento curvilíneo
a) paralelo ao plano xz, afastando-se.
b) no plano xy, mantendo fixo o centro de curvatura.
c) no plano xy, afastando-se.
d) no plano xy, aproximando-se
e) paralelo ao plano xz, aproximando-se.

24. (IME 2013)

Uma partícula de carga +Q e massa m move-se dentro de um túnel estreito no plano xy, sem atrito, sujeita à força
provocada pelo campo elétrico (E,0), seguindo a trajetória conforme apresentado na figura acima. Sabe-se que:

— a partícula entra no túnel com velocidade (v,0) no ponto de coordenadas (0,0);


— a trajetória da partícula forçada pelo túnel é um quarto de circunferência de raio R;
— não há influência da força da gravidade.

Ao passar por um ponto genérico dentro do túnel, determine, em função da abscissa x:


a) o módulo da velocidade da partícula;
b) as componentes vx e vy do vetor velocidade da partícula;
c) o módulo da aceleração tangencial da partícula;
d) o módulo da reação normal exercida pela parede do túnel sobre a partícula;
e) o raio instantâneo da trajetória da partícula imediatamente após deixar o túnel.
25. (IME 2013)

A figura acima apresenta uma barra ABC apoiada sem atrito em B. Na extremidade A, um corpo de massa MA é preso
por um fio. Na extremidade C existe um corpo com carga elétrica negativa Q e massa desprezível. Abaixo desse corpo
se encontram três cargas elétricas positivas, Q1, Q2 e Q3, em um mesmo plano horizontal, formando um triângulo
isósceles, onde o lado formado pelas cargas Q1 e Q3 é igual ao formado pelas cargas Q2 e Q3. Sabe-se, ainda, que o
3 m.
triângulo formado pelas cargas Q, Q1 e Q2 é equilátero de lado igual a 2
3
Determine a distância EF para que o sistema possa ficar em equilíbrio.
Dados: massa específica linear do segmento AB da barra: 1,0 g/cm; massa específica linear do segmento BC da barra:
1,5 g/cm; segmento AB barra: 50 cm; segmento BC barra: 100 cm; segmento DE: 60 cm; MA = 150 g;
Q  Q1  Q2  31/4 106 C; aceleração da gravidade: 10 m/s2; constante de Coulomb: 9109 Nm2 /C2.
Observação: As cargas Q1 e Q2 são fixas e a carga Q3, após o seu posicionamento, também permanecerá fixa.

26. (IME 2010)

Na figura, o frasco de vidro não condutor térmico e elétrico contém 0,20 kg de um líquido isolante elétrico que está
inicialmente a 20°C. Nesse líquido está mergulhado um resistor R1 de 8  . A chave K está inicialmente na vertical e
o capacitor C, de 16F , está descarregado. Ao colocar a chave no Ponto A verifica-se que a energia do capacitor é de
0,08 J. Em seguida, comutando a chave para o Ponto B e ali permanecendo durante 5 s, a temperatura do líquido subirá
para 26°C. Admita que todo o calor gerado pelo resistor R1seja absorvido pelo líquido e que o calor gerado nos
resistores R2 e R3 não atinja o frasco. Nessas condições, é correto afirmar que o calor específico do líquido, em
cal  g1º C1 , é

Dado: 1 cal = 4,2 J


a) 0,4
b) 0,6
c) 0,8
d) 0,9
e) 1,0
27. (IME 2010)

A figura ilustra uma mola feita de material isolante elétrico, não deformada, toda contida no interior de um tubo plástico
não condutor elétrico, de altura h = 50 cm. Colocando-se sobre a mola um pequeno corpo (raio desprezível) de massa
0,2 kg e carga positiva de 9 106C , a mola passa a ocupar metade da altura do tubo. O valor da carga, em coulombs,
que deverá ser fixada na extremidade superior do tubo, de modo que o corpo possa ser posicionado em equilíbrio
estático a 5 cm do fundo, é

Dados:
- Aceleração da gravidade: g  10m s2
- Constante eletrostática: K  9 109Nm2 / C2
a) 2 106
b) 4 104
c) 4 106
d) 8 104
e) 8 106

28. (IME 2010) Um capacitor de capacitância inicial C0 tem suas placas metálicas mantidas paralelas e afastadas de
uma distância d pelos suportes e conectadas a uma fonte de V0 volts, conforme a figura (SITUAÇÃO 1). No interior de
tal capacitor, encostada às placas, se encontra uma mola totalmente relaxada, feita de material isolante e massa
desprezível.
Em determinado instante a fonte é desconectada e, em seguida, a placa superior é liberada dos suportes, deslocando-se
no eixo vertical. Considerando que a placa superior não entre em oscilação após ser liberada e que pare a uma distância
L da placa inferior, (SITUAÇÃO 2), determine:

a) a energia total em cada uma das duas situações, em função de C0 , V0 , d e L;


b) a constante elástica da mola em função de C0 , V0 e d que resulte em um afastamento de L  d 2 entre as placas do
capacitor.

Observações:
• Despreze o peso da placa superior, o efeito de borda no capacitor e o efeito da mola sobre a capacitância.
• Os suportes são de material isolante.
Resposta da questão 1:
[B]

Das forças sobre a esfera, obtemos:

T senθ  Fcp 2


 senθ mω L senθ
Tcosθ  F  P  cosθ  mg  qE 
 e
mg  qE 50 103 10  10  0,07 1

cosθ   
mω2L 50 103  2  2π2  30 102 2
θ  60

Resposta da questão 2:
a) Para o equilíbrio vertical do corpo CB, temos:

FC  FCB senθ  PB  FAB senθ


kQBQC kQAQB
F  senθ  mg  senθ
C
d2 d2
k  5  30 3 k 55 3
4   0,2 10  
52 5 52 5
18k 3k
4  2
5 5
2 2 2
k   Nm C
3
Como a constante resultou negativa, consideremos a força de compressão como força de tração:

FCB senθ  FT  PB  FAB senθ


kQBQC kQAQB
senθ  F  mg  senθ
T
d2 d2
k  5  30 3 k 55 3
  4  0,2 10  
52 5 52 5
18k 3k
 6
5 5
k  2 Nm2 C2

b) Anulando a tração na barra, teremos:

FCB senθ  PB  F'AB senθ


kQBQC kQ'A QB
senθ  mg  senθ
d2 d2
2  5  30 3 2  Q'A  5 3
  0,2 10  
52 5 52 5
36 6Q'A
 2
5 25
65
Q'  C
A
3
c) O tempo decorrido será de:

ΔQA  Área
65 (t  t  5)  5
5 
3 2
50 10t  25

3 2
30t  75  100
35
t  s
6

Resposta da questão 3:
[C]

Representando as forças sobre as cargas com as distâncias do sistema, temos:

𝑇 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 𝐹 𝑐𝑜𝑠 𝛽 + 40 𝑇 = 𝐹𝑒 𝑐𝑜𝑠 𝛽 + 40


{ 𝑒 ⇒{ 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝑇 + 𝐹𝑒 𝑐𝑜𝑠 𝛽 = 120
15 𝑇 = 120 − 𝐹𝑒 𝑐𝑜𝑠 𝛽
𝐹 ⋅ + 40 15
𝑒 17
⇒ = 120 − 𝐹𝑒 ⋅
6 17
10
15𝐹𝑒 + 680 1224 − 9𝐹𝑒
⇒ =
17 17
⇒ 24𝐹𝑒 = 544
∴ 𝐹𝑒 ≅ 23 𝑁
Resposta da questão 4:
[B]

Para o primeiro mínimo da difração, obtemos a largura da fenda:


λ
dsenθ  λ  d 
senθ

Portanto, a capacitância do capacitor vale:


ε A ε A senθ
C 0  0
d λ

Resposta da questão 5:
[D]

Após atingir o regime permanente, o indutor se comporta como um circuito fechado e o capacitor como um circuito
aberto, logo, as alternativas [A] e [B] não são possíveis. E, dentre as configurações restantes, a única correta é a [D],
pois, caso o indutor ficasse na malha esquerda como nas alternativas [C] e [E], o indutor estaria em curto e o resistor de
8 Ω ficaria sob a ddp de 100 V, sendo que ele deve estar sob a tensão de 80 V.
Sendo assim, o circuito deve ter a forma abaixo:

Calculando os seus parâmetros, obtemos:


80 V
i  10 A

U  Reqi  100  R  8 10  R  2 Ω
CV 2 Li2 C  802 L 102
E 1   370    37  320C  5L
2 2 2 2

Sendo que esta última equação é satisfeita para:


C  0,1F e L  1H

Resposta da questão 6:
[B]

 4 3 
Vetor entre as partículas:
r(t)  p (t)  p (t) 
2 1   , 
 t t 
2 2 5
 4   3 
r(t)     
t t 
    t

Inclinação θ do vetor r(t) com os eixos:
4 3
cosθ  t

4 e senθ  t  3
5 5 5 5
t t
Módulo da força elétrica entre as partículas:
kq1q2 9 109  2 106  2,5 106
F(t)  
2 25
r(t)
t
F(t)  1,8t 103 N

Módulo da componente y de F(t) :


3
Fy (t)  1,8t 103  senθ  1,8t 103 
5
3
Fy (t)  1,08t 10 N

Portanto, o impulso será de: 6


6 6 
 2
t
1 Fy (t) dt  1,08 103 1 t dt  1,08 10 3
Iy    
 2 1
Iy  18,9 103 N s

Resposta da questão 7:
a) Valores de alguns segmentos da figura:
L 3 24 3
AL    AL  12 3 m
2 2
2 2
AO  AL  12 3
 AO  8 3 m
3 3
3
EO  AO  tg30  8 3   EO  8 m
3

Como em DE o corpo descreve um MU, a sua velocidade nesse trecho é igual à velocidade em E no início do MUV
8 5
em EO. E ΔtEO  s  s  1 s. Portanto:
1 3 3 1
 gΔt 2  8  v 1 10 12
EO  vEΔtEO EO E
2 2
 vE  3 m s

b) ComprIMEnto de DE :
5
 3   DE  5 m
DE  vEΔtDE
3

Sendo assim, o comprimento DO será dado por:


DO  DE  EO  5  8
DO  13 m

c) comprimento de AE :
EO 8
AE    AE  16 m
sen30 12

Em t  5 3 s, a resultante das forças ainda é nula. Logo:


3kQq 3  9 109 104  q 0,5
3Felsen30  P   mg   2,7 10
2 2
AE 16
q  5,12 103 C
d) comprimento de AD :

 2  132  AD  19 m
2 2 2
AD AO  DO  8 3

No instante inicial, devemos ter:


3Felsenθ  P

Onde θ é o ângulo DÂO, e:


DO 13
senθ  
AD 19

Logo:
3kQq0senθ  3  9 109 104  q0  13  2,7 10
 
mg 

192

2 19
AD
q0  5,28 103 C

Resposta da questão 8:
[B]

Logo antes de entrar na esfera, a velocidade da partícula aumenta devido à força de interação entre as cargas
proporcional a 1 d2 , motivo pelo qual a velocidade decresce logo após a sua saída.
No interior da esfera, devido ao campo elétrico ser nulo, a força elétrica resultante também o é devido à relação
Fel  qE. Logo, a velocidade neste trecho deve ser constante.
Ao se aproximar da placa, a partícula fica sujeita a uma velocidade dada por:
2 2qE
v2  v 02  2ax  v  v0  x
m

Portanto, cresce de forma não linear, mas tem concavidade voltada para baixo.
Sendo assim, não há alternativa correta devido a este último item. Contudo, a resposta correta adotada pela banca foi a
[B], talvez por se aproximar mais da realidade.

Resposta da questão 9:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

Na figura do enunciado, consta o valor de 1C ao lado do capacitor, o que possibilita duas interpretações:

1ª - O valor correto era de 1F. Nesse caso:


Tensão sobre o capacitor:
CU2 1U2
E  4,5  U3V
2 2

Dependendo da polaridade, podemos ter:


53
i0 
2

Como i0  2 A, devemos ter que:


53
i 0    i 0   4 A
2
Portanto, o módulo da variação de tensão entre os terminais do capacitor seria de 5 V  3 V  8 V.

2ª - O valor indicava a carga de 1C no capacitor. Nesse outro caso:


Tensão sobre o capacitor:
QU 1U
E  4,5  U 9 V
2 2

Portanto, para a única polaridade possível, o módulo da variação de tensão entre os terminais do capacitor seria de
5 V  9 V  14 V.

Resposta da questão 10:


[A]

Representando as forças na estrutura, temos:

Sendo nulo o torque resultante em A, vem:


Fel senθ  6  Fel cosθ  6  FBy  6  0
Fel senθ  cosθ  10
kQq  3 4 
  10
2  5 5 
5
kQq 7
  10
25 5
1250
Qq 
7k
Resposta da questão 11:
Pelos dados do enunciado, temos:

x 1 x
sen30     x  1m
2 2 2
3
3 3 
tgβ   β  30
x 3
x 3 1 2 3
cosβ    d m
d 2 d 3

Para o equilíbrio da massa m2, temos:


2kQ2 1
2F12senβ  m2g  2
  m2 10
2 3 2
 
 3 
3kQ2
m2 
40

Para o equilíbrio de uma das massas m1, temos:


m1gF12senβ  Tcos30 (I)

F11 F12 cosβ  Tsen30 (II)

Onde:  
2 2 kQ2 3kQ2
kQ  kQ
F11   e F12  
2 
22 4 4
 2 3 
 3 

Fazendo (I)  (II), vem:1


m1g  F12 senβ m 1  F11  F12 cosβ 
F  F cosβ  tg30 
1 g tg30  F 12 senβ  
 
 kQ 
11 12 2
3kQ2 3
1 4  4  2 
3kQ2 1 
 m1     
10  3 4 2 
 3 
  

m1 
3  3 kQ2
40
Resposta da questão 12:
Com os capacitores totalmente carregados, temos:

Dada a simetria do circuito, há pontos de mesmo potencial (marcados na figura acima), assim como há igualdade nos
valores das correntes que partem do nó central de potencial V. Sendo assim, podemos concluir que:

R R R
R  2  4  1 1 R

 2
Req  

 Req 
4 4 2

E pela 1ª lei de Ohm:


R V
V  Req  4i  V   4i  i 
2 2R

E os potenciais nos nós A, B, C, etc., serão:


V V
V  VA  R   VA 
2R 2
R V V
VA  VB    VB 
2 2R 4
R V V
VB  VC    VC 
4 2R 8
E assim por diante. E as ddps das camadas com 8 capacitores serão:
V V V
V   
AB
2 4 4
V V V
V   
BC
4 8 8
V V V
VCD   
8 16 16

Portanto, a energia total armazenada nos capacitores será de:


 2  V 2   2 
8  C V 
     16V   1 
4 8 
 1
        4CV2  16   4CV2 

E 2  1 1  12
 4 
CV2
E 
3

Resposta da questão 13:


Simplificando o circuito, temos:

Req R 2R
 2 R
eq
Req  R 3
2 4R 4R2
Req  Req  0
3 3

Resolvendo esta equação do 2º grau para Req, obtemos:


2
4R  4R  4R2
 
3 3   4 1 3
 
Req   Req  2R
2 1

Portanto:
2R 2R
R AB   RAB  R  3 Ω
2R  2R
Tensão U no circuito:

2 8
U  8 U V
6 3

Este padrão continuará infinitamente, com a tensão sobre cada capacitor sendo 13 da anterior. Sendo assim, como a
CU2
energia armazenada em cada capacitor é dada por E  , a energia total armazenada será:
1  8 2 2
Etotal   1  8  2 1  8 2  ...  1 

    2  27
2  3  2  9  2
     
Etotal  4 J

Resposta da questão 14:


[E]

Pelo teorema do trabalho e da energia mecânica, temos que o trabalho realizado pela força resultante pode ser medido
pela variação da energia. Assim,
τ  ΔEpot
τatrito  τelétrica  ΔEpot  ΔEpot
gravitacional elástica

Notar que, segundo o enunciado, tanto no momento inicial quanto no final a velocidade é nula e por consequência a
energia cinética também é. Fazendo a substituição, temos que:
1
μ m gcosθ d  Q V  m g d senθ  K  x2
2

Isolando a distância d na equação acima, temos que:


K  x2  2  Q V
d
2 m g μ  cosθ  senθ


Resposta da questão 15:
a) Considere o movimento de duas partículas do feixe de elétrons, liberadas pelo canhão com uma diferença de
tempo Δt1.
qE
Cada partícula estará submetida a uma aceleração na constante e igual a  , na direção y.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0 Ainda não foi lançada
Y1  y0
X1  vΔt1 X2  0
t  Δt1 Y1  y0  vΔt1 
1 qE
Δt12 Y2  y0  vΔt1
2 m
X1  v Δt1  Δt X2  vΔt
t  Δt1  Δt 1 qE
Y1  y0  v Δt1  Δt 
1 qE
Δt1  Δt2 Y2  y0  v Δt1  Δt  Δt2
2 m 2 m

A ideia é calcular a declividade da curva formada pelo feixe de elétrons e, a partir da declividade, encontrar a
equação da curva.
Calculando-se separadamente as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante t  Δt1  Δt, tem-se que:

Δt1  Δt2   y0  v Δt1  Δt  Δt2 


1 qE 1 qE
ΔY  Y1  Y2  y0  vΔt1  Δt 
2 m 2m
 

ΔY  
1 qE
2 m Δt  Δt
1  
2  Δt 2
   12qEm 2Δt  Δt Δt
1 1

ΔX  X1  X2  vΔt1  Δt  vΔt  vΔt1

ΔY
Uma aproximação da declividade é obtida calculando-se a razão , como segue:
1 qE ΔX
 2Δt  Δt Δt 1 qE
ΔY Y1  Y2 1 1   2Δt  Δt1
  2 m 

ΔX X1  X2 vΔt1 2 mv
Uma aproximação mais exata
1 qE qE Δt1  0
será obtida ao se fazer qE:
dy lim ΔY lim  2Δt  Δt1   Δt   t

dx  Δt 0 ΔX  Δt 0  2 mv mv mv
1 1  

Na última expressão obtida, considerou-se t  0 o instante em que a última partícula saiu do canhão, o que garante a
observação de um feixe de luz completo, num determinado instante t posterior.

qE
Conclui-se que a solução corresponde à curva com declividade  t no plano XY, que passa pelo ponto
mv
qE
X0, Y0   0, y0  vt, ou seja, a cada instante t, o feixe de elétrons forma uma reta com declividade  t, que
mv
passa pelo ponto X0, Y0   0, y0  vt no plano XY, como segue:
 qE 
Y  y0  vt  t X
 mv 
 

b) Para se encontrar o máximo valor de Y num dado instante t, basta fazer X  0. Logo, Ymax  Ymax t  y0  vt.
c) A análise é similar à do item (a), agora considerando que cada partícula está submetida a uma aceleração constante e
qE
igual a , na direção x.
m
A tabela a seguir indica as posições das duas partículas em três instantes diferentes:

Partícula 1 Partícula 2
X1  0
t0 Ainda não foi lançada
Y1  y0
1 qE
X1  vΔt1  Δt12 X2  0
t  Δt1 2 m
Y2  y0  vΔt1
Y1  y0  vΔt1
1 qE 1 qE
X1  v Δt1  Δt  Δt1  Δt2 X2  vΔt  Δt2
t  Δt1  Δt 2 m 2 m
Y1  y0  v Δt1  Δt Y2  y0  v Δt1  Δt

Da mesma forma que no item (a), calcula-se as variações ΔY  Y1  Y2 e ΔX  X1  X2 no instante t  Δt1  Δt,
como segue:

ΔY  Y1  Y2  y0  v Δt1  Δt  y0  v Δt1  Δt  0


Δt1  Δt2    v Δt  Δt2 
1 qE 1 qE
ΔX  X1  X2  v Δt1  Δt 

2 m   2 m 
   
1 qE
ΔX  vΔt1  Δt1 2Δt 
2 m

qE qE
Ao se fazer Δt1  0, então ΔX  Δt  t, sendo t  0 o instante em que a última partícula sai do canhão.
m m

Conclui-se que nessa nova situação, no instante t, o feixe de elétrons adquire a forma de uma reta paralela ao eixo X,
passando pelo ponto X0, Y0   0, y0  vt.
Resposta da questão 16:
[A]

A capacitância C' equivalente de cada um dos braços do circuito é dada por:


C
C' 2
C
2  C'2  CC'  0
C'  C 
C 2
C' 2
 1 3 C 
C' 
2
Logo, a capacitância equivalente entre A e B é:

C' 
1 1 3 C 
CAB  C  C
3 3 2
7  3 C
CAB 
6
Resposta da questão 17:
[C]

Pelo Teorema de Thevenin (colocando a fonte em curto) calculamos a resistência equivalente.

Circuito Equivalente:

A resistência equivalente é, então:


Req  97  3  100 kΩ  Req  105 Ω.

Para haver equilíbrio na balança, a massa de água (ma ) deve ser igual a massa do bloco (mb ). A densidade da água é
d  1 g / cm3  1 kg / L e a vazão é z  200 mL / s  0,2 L / s. Assim, calculamos o tempo t até o instante de
equilíbrio.
ma  mb  0,8  da V  0,8  1V  0,8  z t  0,8  0,2 t  0,8 
t  4 s.

Portanto, o capacitor deve estar carregado em 4 s. Mas o tempo de carga de um capacitor num circuito RC é dado
aproximadamente pela expressão:
t 4
t  5 Req C  C    C 8 106 F 
C  8 μF.
5 Req 5 105

Após a carga do capacitor, a chave cha se abre e o circuito fica reduzido ao esquematizado abaixo, uma ponte de
Wheatstone em equilíbrio.
A resistência equivalente é igual a 8 kΩ  8 103 Ω.
Como foram 4s para a carga do capacitor, até o vigésimo segundo, o intervalo de tempo é:
Δt  20  4  16 s.

Calculando a energia dissipada no fio:



ΔE 
P 1002
 Δt U2
 2  ΔE  R Δt  3 16  ΔE  20 J.
P  U eq 8 10
 Req

Resposta da questão 18:


a) Enquanto os elétrons estão no interior do capacitor, a força resultante sobre eles é a força elétrica. Para que o
movimento seja acelerado, a placa de entrada (A) deve ser negativa e a de saída (B), positiva, conforme ilustrado
abaixo.

Aplicando o teorema da energia cinética combinado com o2teorema2da energia potencial, temos
mv mv
W Fel  ΔEc  UAB q  ΔEc  Eq   
0

2 2 2  2 2
mv mv

2 mv 
 q E  0  v2   q E  0 
2 2 m  2 

2q E 2
v   v0 .
m


b) Ao entrar no campo magnético, sendo a velocidade perpendicular às linhas de indução, o feixe adquire movIMEnto
circular uniforme no plano x, y, não sofrendo desvio no eixo z. Assim no ponto de saída (M), z  0.
Para determinar as coordenadas x e y analisemos a figura.

De acordo com o enunciado e como se pode notar a coordenada vertical é y  L.


O triângulo OBM é retângulo, então:
x2  R L2  R2  x2  R2 R2  2 RL L2  x  2 RL L2

mv
Do eletromagnestismo  R .
 qB 1 2
2q E 2  R  2 q Em  m v20
Do item a)  v  v . qB
0
m

Então:
2 2L
x 2 m q E  m2 v20 L  L2  x  2 m q E  m2 v20  L2
qB qB

Assim, as coordenadas (x; y; z) do ponto onde o feixe deixa a região do campo magnético são:
2L 2 m q E  m2 v2  L2 ; L; 0.
0
qB

c) Para θ  0, a velocidade no ponto onde o feixe deixa a região do campo magnético é paralela ao eixo y, ou seja,
R  L, como mostrado na figura.

R L 
  1
2mq E  m v20 
2
 1 2  L
R  2mq E  m v20 qB
 q B

2
2 2mq E  m v2 2 2 2 2 2
L  0
 2mq E  L q B  m v0 
2
q2 B

2 2
L2q2 B  m v20
E .
2 mq

d) Do item b):
2L
x  2 m q E  m2 v20  L2 .
qB
Tendo E um valor muito alto, os termos m2, v2 e L2 são desprezíveis. Assim,
0
 2L  4 L2 2 m q E

x  2mqE 8 L2
 qB  α Eβ   α E β
 4 mE 
 q2 B 2 q B2
 x  α E
β

β
2
8L m β
8 L2 m 1
α E  4 4E  αE  4 E4 
q B2 q B2

8 L2 m
; β  1.
α4
q B2 4

Resposta da questão 19:
[A]

Subsídios Matemαticos:
Lembremos que a equação de uma circunferência de centro C(a; b) e raio r ι dada pela expressão:

x  a2  y  b2  r 2.
Consideremos o conjunto dos pontos do plano cartesiano, P(x; y) definidos como
x  a  ccosθ 
com 0  θ  360.
y  b  c senθ 
 

Isolando cosθ e senθ em cada expressão e aplicando a relação fundamental da trigonometria, temos:
c a 
cosθ  x  2 2
2 2  x  a    y  b 
    1 
y  b   sen θ  cos θ  1  c  
 senθ   c
   
 c 

 x  a 2  y  b 2  c 2
Conclusão: Esse conjunto de pontos forma uma circunferência de centro C(a; b) e raio r  c.

Resolução:
Se o capacitor gira, a partícula fica sujeita a uma força elétrica de intensidade constante e direção variável. Sendo
desconsideradas as ações dos campos gravitacional e magnético, essa força elétrica ι a resultante.

O módulo da aceleração da partícula antes de ela colidir com uma das placas ι:
QE
 ma  QE  a .
Rres  Fel
m

Essa aceleração tem mesma direção e sentido da força elétrica ou do campo elétrico, dirigido da placa positiva para a
negativa. No instante t  0, quando o capacitor ι abandonado, essa aceleração forma um ângulo θ  0 com o eixo x.
Para um instante t qualquer, as componentes dessa aceleração são obtidas na figura abaixo.

Assim:

ax  acosθ  ax  m cos ωt
QE

a  asenθ  ay  QE sen(ωt)
 y m

Integrando de 0 a t as funções acelerações, obtemos as funções velocidades (vx e vy ) :


 QE
   vx  m ω senωt
t
vx  0
Q E cos ωt

 t QmE 
v  senωt  v  Q E 1 cosωt
 y 0
 m mω  
y


Integrando
t de 0 a t as funções velocidades, obtemos as funções posições (x e y):
x
 0 m ω ωt
Q E sen QE  QE
  x m ω 2 cosωt
t QE
m ω2 Q E QE
 1 cosωt  y 
y t cosωt

 0 mω   mω m ω2

As equações paramétricas ficam então:


 Q E  Q E cosωt
 x   

m ω2 m ω2


 QE QE
y t cosωt
 mω m ω2

De acordo com os Subsídios Matemáticos, podemos, então, escrever:


2 2
 QE   QE 
2
 Q E 
 x   2  .
 mω 2   y  mω t  
     mω 

Essa expressão nos faz concluir que a trajetória da partícula ι uma circunferência de centro:
 QE QE  QE
C ; t  raio r  .
mω 2 mω  m ω2
 

QE QE
Essa circunferência tem abscissa constante x  e ordenada variável linearmente com o tempo, y  t.
m ω2 mω

Conclusão: O movimento da partícula ι uma superposição de um movimento circular uniforme com um movimento
retilíneo e uniforme no eixo y.

Resposta da questão 20:


a) Derivando as equações de posição, obtemos:
dx t
v x t    k cosω1 t  k cos ω 2t 
dt
dyt
v y t    k senω1t  k sen ω 2t 
dzdtt  ω1  ω2  
v t   2k cos t 
z
dt  
2
  

Logo:
v2 t  vx2 t  v y2 t  v z2 t
v2 t  k2[cos2 ω1t  2cosω1tcosω2t  cos2 ω2t  sen2 ω1t  2senω1tsenω2t 
 ω1  ω 2 
sen2 ω t  4cos2 t]
2  2 
 

Utilizando a relação fundamental e sabendo que:
2 θ cosθ  1 2  ω  ω2    cos ω1  ω2 t  1
cos   cos  1 
2 2 2 t 2
  

Chegamos a:


v2 t  2k2 1 cos ω1  ω2 t  cos ω1  ω2 t  1   4k2
 v t  2k

b) Para que a força elétrica seja ortogonal à trajetória, devemos ter que:
→F→ ⋅ →v→ = 0 ⇒ (0,0, QE) ⋅ (vx, vy, vz) = 0 ⇒ QEvz = 0 ⇒ vz = 0
ω1 + ω2 ω1 + ω2 π
2k cos [( ) t] = 0 ⇒ ( ) t = + nπ ; n ∈ ℕ
2 2 2
π + 2nπ
∴t= ; n∈ℕ
ω1 + ω2

c) at  at t  an t


Como v t é constante, at t  0.

 
E an t  ax,ay,az , onde:
dvx t
a x  t   kω1 senω1t  kω2 senω2t
dt
dvy t
ay t  kω1cos ω1t  kω 2cos ω 2t 
az t  dvzdtt  k ω  ω  ω 1  ω 2   
sen
 dt 1 2   2  
t
  

d) Para t  , vem:
ω1  ω2  
v t  k cos  2πω1 k cos 2πω2  

x  ω1  ω2   ω1  ω2  
 2π  
2k sen  ω1  ω2 sen  2π ω1  ω2   0
ω ω 2 ω ω 2
 1 2     1 2 
v t  k sen  2πω1  k sen 2πω2  

y    
 ω1  ω 2   ω1  ω2 
2k sen  2π  ω1  ω2   2π  ω1  ω2 
cos ω  ω 0
 ω1  ω2  2   1 2 2 

v t  2k cos  ω1  ω2  2π  2k
 
z
2 ω ω 
  1 2 

Sendo assim, após a partícuQlaEse soltar, teremos:
v  0,0,v  e a  0,0, 
z  m 
 
 QE 
a  0 e at  0,0, 
n  m 

Resposta da questão 21:
[E]

Sobre a partícula móvel, apenas a forças elétricas trocadas com as cargas fixas realizam trabalho, havendo, então,
conservação da energia mecânica.
Todo trabalho motor realizado sobre ela pelas cargas fixas durante a aproximação é compensado pelo trabalho resistente
realizado durante o afastamento, de forma que a partícula irá atingir o infinito com velocidade v, de mesmo módulo que
a inicial.
Resposta da questão 22:
[E]

E  8 106 W h  8 106 W 3.600 s  E  2,88 102 J;


Dados:  6 4
C  100 μF  100 10 F  C  10 F.

No circuito da figura 1, calculamos a tensão (U) no capacitor.


C U2
E 2E 2  2,88 102
 U   576  U  24 V.
2 C 104

No circuito da figura 2, os resistores do ramo ADCEB estão em série, sendo a resistência equivalente desse ramo:
RADCEB  2  3  1 2  12  20 Ω.

A figura abaixo mostra uma simplificação do circuito.

A resistência equivalente do circuito é:


20
Req   15  10  15  25 Ω.
2

Pela lei de Ohm-Pouillet, calculamos a corrente total (i):


100  25 i  i  4 A.
i 4
Então: i1  i2    2 A.
2 2

A tensão no capacitor deve ser 24 V e as correntes nos dois ramos AB valem 2 A. Calculemos a resistência para tal.
U  R i  24  R2  R  12 Ω.
Logo, o capacitor deve ser ligado entre os pontos E e B.
Resposta da questão 23:
[A]

No início, temos as seguintes hipóteses:

Portanto, com a condição de equilíbrio estático, deve-se ter q  0.

Quando a mola é removida, o bloco ganha uma velocidade no sentido positivo de x.

   
Fmag  qv B   q vxˆi  Bˆj
Fmag  q vxBkˆ

Sendo assim, a força magnética atua no sentido positivo de z.

Logo, a força resultante terá componentes em x e z, e o bloco se afastará do observador em O.


Resposta da questão 24:
a) No ponto B, de abscissa x, a velocidade (e suas componentes), bem como as forças atuantes (o peso é desprezível)
estão mostradas nas figuras 1 e 2, respectivamente.

Sejam:
u: o módulo da velocidade em B;
N: a intensidade da força que o túnel aplica na partícula e
F: a intensidade da força elétrica (F = Q E).
Como a carga é positiva, essa força tem o mesmo sentido do campo elétrico.
A força normal é perpendicular à velocidade, portanto não realiza trabalho, alterando apenas a direção do
movimento. Somente a componente tangencial da força elétrica realiza trabalho. Aplicando, então, o Teorema da
Energia Cinética entre os pontos A e B:
A,B A,B A,B B A m u2 m v2
W A,B
 Ecin  W W  Ecin  Ecin  F x   
R m v2 m u 2 F N m v2  2 2
QEx  
 u2 2    
 Q E x
2 2 m  2 
 

2QE x
u   v2 .
m


b) No triângulo retângulo destacado na Fig. 1:
h2  x2  R2  h 
.
 R2  x2
 h R2  x 2
cosθ   .
 R
x R
sen θ  .
 R

No ponto B, temos: 
 2
2QEx R2  x .
ux  ucosθ  ux   v2 

 m R
u  u sen θ  u  2 Q E x x
 .
 y y  v2
 m R

c) Na Fig.2, aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica na direção tangencial:


R2  x 2
Ft  m at  Q Ecosθ  m at  QE  m at 
R
QE
at   R2  x 2 .
m R

d) Ainda na Fig.2, aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica na direção radial:


m u2
N  Fr  m ac  N  F sen θ  
R 2 Q E x
x m2 Q E x 2 x m v2 
NQ E   v    NQ E   
R R  m  R  R R 
 

3 Q E x  m v2
N .
R

e) No instante em que a partícula deixar o túnel, em D, teremos x = R. Aplicando novamente o Teorema da Energia
Cinética, como no item [A], a velocidade u nesse ponto será:
2Q E R
u   v2.
m

Nesse instante, como se pode ver na Fig.2, a força elétrica é perpendicular à velocidade, atuando, portanto, como
resultante centrípeta. O raio da nova trajetória, nesse ponto é R’.
m u2 m 2 Q E R 2 
F  Rc  Q E  R'  Q E   v  
R'  m 
m 2 Q E R 2 2 Q E R  m v2
R'   v   R'  
Q E  m 
QE

 m v2
R'  2 R  .
QE
Resposta da questão 25:
Calculando as massas dos segmentos AB e BC.
Dados: LAB = 50 cm; LBC = 100 cm; AB  1g / cm e BC  1,5g / cm; g = 10 m/s2.
MAB  1 50  50 g  0,05 kg  PAB  MAB g  PAB  0,5 N
mL

MBC  1,5 100  150 g  0,15 kg  PBC  MBC g  PBC  1,5 N.

A Fig. 1 mostra as forças agindo na barra, bem como as distâncias, em cm, até o ponto B, tomado como referência
(polo).

Dados: MA  150g  0,15kg  PA  1,5N.


Para que a barra esteja em equilíbrio o somatório dos momentos horários deve ser igual ao somatório dos momentos
anti-horários.

Mhor  Mantihor  F100  PBC 50  PA 50  PAB 25 


F4  1,52  1,52  0,51
F  125 103 N.

A Fig. 2 mostra o triângulo equilátero GHC visto de frente, e as forças F1 e F2 exercidas por Q1 e Q2 sobre Q, bem
como a resultante F12 dessas forças.
Sendo Q  Q  Q  31 4
106 e
3 m. As intensidades dessas forças são:
1 2 2
2 
9 109  31/4 106
2 3
9 12
27 3
F F k Q 9 10  3 10  103 

  2  43
2 3  4
 

1 2 2
 3  9
 
F1  F2  6,75  3 103 N.

3 3
F12  F1 cos30  F2 cos30  2  6,75  3 10 
2
F12  20,25 103 N.

Calculando a altura h do triângulo equilátero CGH:


3 
h  2 3  3   h  1 m.
2  3  2 
  

No triângulo CDF da Fig. 3, as em Q são F12 e F3, sendo F a resultante dessas duas forças.

Dado DE = 0,6 m, aplicando Pitágoras no triângulo CDE:


L2  0,62  12  L2  1 0,36  0,64  L  0,8 m.

A Fig. 4 mostra a as componentes horizontais e verticais de F12 e de F3.

sen  DE 0,6  0,6.


 
No triângulo CDE DC 1
 CE 0,8
cos    0,8.
 DC 1
Calculando as componentes de F3.
F3y  F12y  F  F3y  F  F12cos 
F3y  125 103  20,25 103 0,8  125 103  16,2  103 
F3y  108,8 103 N.

F3x  F12x  F3x  F12 sen  20,25 103 0,6 

F3x  12,15 103 N.

Ainda na Fig. 4, os triângulos da direita são semelhantes:

d F
 3x  d 12,15 103
= 
CE F3y 0,8 108,8 103

d  0,89 m.

Resposta da questão 26:


[C]

A questão está pedindo o calor específico do líquido, que podemos determinar através da equação do calor sensível:
Q  m.c.ΔT.

Onde:
c  ? cal.g1.º C1;
 
ΔT  26 - 20  6°C;
m  0,20kg  200g

Faltando a quantidade de calor Q dissipada pelo resistor R1, que será determinada na sequência abaixo:

Analisando o capacitor C, conseguiremos encontrar a E (f.e.m.) do gerador.


E2
Equação da energia potencial elétrica armazenada no capacitor: Ep  C.
2
Onde:
Ep  0,08J;
C  16μF  16 1016F

Substituindo os valo2res na equação:


6 E
0,08  16 10 .  E  100V
2

Com a E do gerador e a resistência equivalente do circuito, conseguiremos determinar a corrente total do circuito e,
consequentemente, a potência do resistor R1.

Resistência equivalente do circuito:


R2 em paralelo com R3  Req  2Ω;
R1 em série com o conjunto R2 e R3  Req  8  2  10Ω.

Substituindo os valores na definição de resistência elétrica:


E 100
R   10   i  10Ai
i
Potência dissipada pelo resistor R1, por efeito Joule: P  R1.i2
Substituindo os valores na equação: P  8.102  P  800W

Com a potência do resistor R1, conseguiremos determinar a energia (Q) transferida para o líquido em Δt  5s de
funcionamento.

Substituindo os valores na definição de potência:


Q Q
P  800   Q  4000J
Δt 5

Dado no enunciado:
1cal  4,2J  Q  952,4 cal

Voltando ao início da resolução:


Q  m.c.ΔT  952,4  200.c.6 c  0,79cal.g1.C1

Resposta da questão 27:


[C]

Na primeira situação agem somente o peso e a força elástica, que são iguais.

mg 0,2 10
kx  mg  k    8,0N / m
x 0,25

Na segunda situação aparecerá uma força eletrostática que somada ao peso provocará o equilíbrio do corpo.

9 6
 mg  kx  9 10  9 10 Q2  0,2 10  8 0,45
KQ1Q2
d2 (0,45)2
4 105 Q2  1,6  Q2  4 106 C

Resposta da questão 28:


Dados: C0; V0; d e L
Considerações:
– Vamos entender energia total como a soma da energia potencial elétrica com a energia potencial elástica armazenada
na mola.
– Se a mola não oscila, alguma força não conservativa deve ter agido no sistema, porém, por circunstâncias do
enunciado, será aqui desprezada.

– O campo elétrico E entre as placas é constante:
V0
Ed  V0  E  . (I)
d
– A carga elétrica entre as placas é constante e tem módulo:
Q  C0V0. (II)

a) Na situação 1, a mola está relaxada, portanto a energia total é apenas a energia potencial elástica.
C V2
E1  Epot  0 0
elet 2
Na situação 2, os suportes são retirados e, devido à força elétrica de atração entre as placas, a mola sofre uma
deformação x, sendo:
x = d – L. (III)
Na situação 2, a energia total é:
1 1
E  Epot Epot  CV2  k x2 
elet  elast
2 2

E
1
2

CV2  k x2 .  (IV)
Sendo A a área de cada placa, a nova capacitância (C) é:
  A
C  0L  
C A
0 
d


C0  0 A C0 L 0 A
 dd
CC (V)
.
0
L
A nova ddp (V) é:
V  EL
   V  L 
V0  Ed V d
 0
L
VV .
0 (VI)
d
Calculando a constante elástica da mola:

 QE 
A placa superior está em equilíbrio, logo a força elástica k x e a força elétrica também se equilibra:
 2 
 
1
Felast  Felet  k x QE. (VII)
2
Substituindo (I),(II) e (III) em (VI):
C V  V0  2
0 0  d   C0 V0
k  d  L    k . (VIII)
2 2dd  L
Substituindo (I), (III), ( V) e (VI) em (IV):
1 d L 2 C V 2
2 C V2  d  L C V2
E  C0  V0  
0 0
d  L   E  0 0 L  
0 0
2L  d  L 
2  L  d 2dd  L  2d  2  4d
C V2
E  0 0 L  d.
4d
d
b) Voltando em (VIII) e fazendo L  :
2
C V2 C V2
k  0 0 d   0 0 
2d d  2d 
d
  
2  2 
   
C V2
k 0 0.
d2
1. (IME 2022)

A ponte acima é escorada por quatro apoios verticais (A, B, E e F) e por dois engates (C e D), que permitem a
transmissão de esforços verticais e horizontais. Um veículo de 100 kN atravessa essa ponte de peso linear constante de
10 kN m. Se nos apoios B e E são instaladas molas elásticas com k  900 kN m, calcule a máxima contração que
surge nas molas, enquanto o veículo atravessa o trecho central CD da ponte.

Observações:
1. o veículo é um objeto pontual;
2. desconsidere eventuais forças horizontais que surjam na ponte; e
3. considere que as deformações das molas sejam muito menores do que o comprimento da ponte.

2. (IME 2022)

O sistema da figura acima é composto por duas barras articuladas B 1 e B2, uma roldana R e um fio inextensível, todos
de massa desprezível, e dois objetos carregados eletricamente O1 e O2. O1 e O2 estão fixados cada um a uma
extremidade livre do fio e também à extremidade livre de B1 e B2, respectivamente. O sistema encontra-se em equilíbrio
e está estático na posição mostrada na figura.
Dados:
4. comprimento total do fio = 31 m;
5. massa de O1 = 4 kg;
6. massa de O2 = 12 kg; e
7. aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Considerações:
1. os objetos O1 e O2 estão carregados eletricamente com cargas opostas;
2. as dimensões de O1, O2 e da roldana são desprezíveis; e
3. B1 e B2 estão paralelas ao eixo horizontal.

Diante do exposto, o módulo da força elétrica entre os objetos O1 e O2, em N, é aproximadamente:


a) 18
b) 20
c) 23
d) 26
e) 30

3. (IME 2022)

Considere um meio hipotético onde os corpos CA, CB e CC, todos de massa m, estão fixados no espaço conforme mostra
a figura 1 e, inicialmente, carregados eletricamente com cargas QA  5C; QB  5C; e QC  30C,
respectivamente. O corpo CB está na extremidade de uma barra feita com material isolante. Um dispositivo eletrônico
controla a quantidade de cargas elétricas positivas em CA, por meio de injeção de corrente no corpo.

Dados:
4. aceleração da gravidade: g  10 m s2 ; e
5. massa dos corpos: m = 0,2 kg.

Considerações:
6. o fluxo positivo de corrente do gráfico da figura 2 indica que cargas positivas são injetadas em CA; e
7. a mola tem por objetivo manter a barra sempre na posição vertical.

Diante do exposto, determine:


a) a constante eletrostática do meio, sabendo que nas condições iniciais, a força de compressão na barra é 4 N.

Considere agora que o dispositivo eletrônico comece a operar, injetando corrente no corpo CA (conforme gráfico da
figura 2) até que a tração na barra seja 0 (zero). Para as novas condições de funcionamento, determine:
b) o novo valor da carga QA; e
c) o tempo necessário para o sistema chegar a este novo ponto de operação.

4. (IME 2021)
Um corpo de gelo está disposto na extremidade de uma gangorra que possui uma barra de comprimento C, cuja massa é
uniformemente distribuída. Inicialmente, o sistema está em repouso, conforme mostra a figura acima. Em t  0, o gelo
é aquecido por um resistor de resistência R, percorrido por uma corrente elétrica contínua i.

Dados:
- calor latente de fusão do gelo = Lf ;
- massa da barra da gangorra: m; e
- massa inicial do bloco de gelo: 4 m.

Considerando que a água proveniente do gelo não se acumula na gangorra e que todo o calor proveniente do
aquecimento da resistência é empregado para aquecer o gelo, o instante de tempo t em que a barra iniciará seu
movimento será:
mL
a) 2Rif2
3mL
b) Ri2 f
5mL
c) 2Ri2f
11mL
d) 2Ri2 f
2mL
e) Ri2 f
5. (IME 2021)

Uma estrutura rígida (treliça), formada por barras de aço, encontra-se suspensa pelos pinos A e B, conforme mostrado
na figura. Sabe-se que o pino A impede os movimentos vertical e horizontal e que o pino B impede o movimento
horizontal. No ponto E é aplicada uma força T na direção vertical e no ponto C é aplicada uma força 2T na direção
horizontal. Desprezando o peso próprio da estrutura, calcule, em função de T, as:

a) reações nos apoios A e B; e


b) forças que agem nas três barras que partem do ponto D.

6. (IME 2021)

Três barras rígidas de aço AB, BC e CA são montadas de modo a formar um triângulo pitagórico, conforme apresentado
na figura. O sistema está apoiado em um pino no ponto A e o lado BC encontra-se alinhado com a direção horizontal. A
densidade linear de massa das barras é μ e a aceleração da gravidade é g. A força horizontal aplicada para manter o
sistema em equilíbrio deverá ter:

Módulo Ponto de Aplicação Sentido

a) 6μg B 

b) 3μg B 

c) 3μg B 

d) 3μg C 

e) 6μg C 
7. (IME 2020)

Um profissional de iluminação deseja projetar um sistema de feixe de luz capaz de iluminar o fundo
reflexível de uma piscina e o gramado posicionado logo após o lado A. Sua ideia é submergir parcialmente
um bloco maciço em formato de paralelepípedo reto, com uma fonte luminosa presa em sua base submersa
B1, que emite um feixe de luz que percorre a trajetória mostrada na figura. O bloco é fixado por dois cabos
horizontais presos a sua base não submersa B2 e ortogonais ao lado A da piscina, sendo um deles
amarrado, por meio de roldanas, na tampa articulada do compartimento onde é guardado o material de
limpeza da piscina e o outro, na árvore. Considere que a piscina esteja completamente cheia com água e
que a tração aplicada nos cabos seja metade do seu valor máximo para ruptura, especificado pelo
fabricante. Calcule:

a) a altura L do bloco;
b) a distância d em que o bloco deve ser posicionado, em relação ao lado A da piscina.

Dados:
- profundidade da piscina: 3 m;
- índice de refração do ar: 1;
- índice de refração da água da piscina: 5 3;
- massa específica da água: 1g cm3 ;
- massa específica do material do bloco: 0,5 g cm3 ;
- comprimento t da tampa: 1m;
- massa da tampa: 8 kg;
- tração máxima até a ruptura nos cabos: 30 N;
- aceleração da gravidade: 10 m s2 .

Observações:
- despreze o atrito e as dimensões das quatro roldanas;
- considere a árvore uma estrutura rígida;
- as roldanas estão fixas.
8. (IME 2020)

Uma barra de metal de massa M uniformemente distribuída e seção reta quadrada de lado L encontra-se
totalmente submersa e sustentada pela estrutura na figura, composta por uma haste e por fios inextensíveis
com massas desprezíveis. Em determinado instante, a haste começa a ser puxada lentamente pelo fio
central em D, de modo que a barra começa a emergir. Esse movimento durou até que apenas 25% da
barra estivesse imersa, momento em que ocorreu o rompimento do fio AB.

Dados:
- comprimento da barra: h;
- aceleração da gravidade: g; e
- massa específica da água: μ.

A força de tração que leva à ruptura do fio AB é:


a) 3(2MμhL2 )g 6
b) 3(4MμhL2)g 12
c) 3(4MμhL2 )g 6
d) 3(2MμhL2 )g 3
e) 3(8MμhL2)g 6
9. (IME 2019)

Um corpo encontra-se com 2 3 de seu volume submerso. Uma de suas extremidades está presa por uma corda a um
conjunto de roldanas que suspende uma carga puntiforme submetida a um campo elétrico uniforme. A outra
extremidade está presa a uma mola distendida que está fixa no fundo do recipiente. Este sistema se encontra em
equilíbrio e sua configuração é mostrada na figura acima.

Desprezando os efeitos de borda no campo elétrico, a deformação da mola na condição de equilíbrio é:

Dados:
- a corda e as roldanas são ideais;
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica do fluido: ρ;
- massa específica do corpo: 2ρ;
- constante elástica da mola: k;
- volume do corpo: V;
- intensidade do campo elétrico uniforme: E;
- massa da carga elétrica: m; e
- carga elétrica: q.
g  m 4ρV  qE
a)   
k 2 3 2k
 
g  3m 4ρV  3qE
b)   
k 2 3 2k
 
g qE
c) m  4ρv  qE 
3k k
d) g  mg 4ρV  qE
 
k 2 3 2k
 
e) mg  qE 2ρV 

k d 3
 
10. (IME 2019)















A figura mostra uma estrutura composta pelas barras AB, AC, AD e CD e BD articuladas em suas extremidades. O
apoio no ponto A impede os deslocamentos nas direções x e y, enquanto o apoio no ponto C impede o deslocamento
apenas na direção x. No ponto D dessa estrutura encontra-se uma partícula elétrica de carga positiva q. Uma partícula
elétrica de carga positiva Q encontra-se posicionada no ponto indicado na figura. Uma força de 10 N é aplicada no
ponto B, conforme indicada na figura.

Para que a força de reação no ponto C seja zero, o produto q Q deve ser igual a:

Observação:
- as barras e partículas possuem massa desprezível; e
- as distâncias nos desenhos estão representadas em metros.

Dado:
- constante eletrostática do meio: k.
1250
a) 7k
125
b) 70k
7
c)
1250k
1250
d) k
k
e)
1250
11. (IME 2019)

A figura acima mostra um sistema em equilíbrio composto por três corpos presos por tirantes de comprimento L cada,
carregados com cargas iguais a Q. Os corpos possuem massas m1 e m2, conforme indicados na figura.

Sabendo que o tirante conectado à massa m2 não está tensionado, determine os valores de m1 e m2 em função de k e
Q.

Dados:
- constante dielétrica do meio: k[Nm2 C2];
- carga elétrica dos corpos: Q[C];
- comprimento dos tirantes: L  2 m;
- altura: h  2  3  m;
 3 
 
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 ; e
- α  30.

12. (IME 2018)

O sistema mostrado na figura acima encontra-se em equilíbrio estático, sendo composto por seis cubos idênticos, cada
um com massa específica μ uniformemente distribuída e de aresta a, apoiados em uma alavanca composta por uma
barra rígida de massa desprezível. O comprimento L da barra para que o sistema esteja em equilíbrio é:
9
a) a
4
13
b) a
4
7
c) a
2
15
d) a
4
17
e) a
4
13. (IME 2018)

A figura acima mostra uma estrutura em equilíbrio formada por onze barras. Todas as barras têm peso desprezível. O
apoio A impede deslocamentos nas direções horizontal e vertical, enquanto o apoio B somente impede deslocamentos
na direção vertical. Nos pontos C e D há cargas concentradas verticais e no ponto F é aplicada uma carga horizontal.

Determine os valores das forças, em kN, a que estão submetidas as barras BG e EG.

Dados:
-  1,4; e
-  2,2.
14. (IME 2017)

O sistema apresentado na figura encontra-se em equilíbrio estático, sendo composto por quatro corpos homogêneos,
com seção reta na forma “ I M E”. O corpo “” está totalmente imerso em um líquido e sustentado pela extremidade
A de um fio flexível ABC, de peso desprezível, que passa sem atrito por polias fixas ideais. Sabe-se que, no ponto B,
o fio forma um ângulo de 90 e sustenta parcialmente o peso do corpo “M”. Finalmente, na extremidade C, o fio é
fixado a uma plataforma rígida de peso desprezível e ponto de apoio O, onde os corpos “I M E” estão apoiados.

Diante do exposto, determine:

a) a intensidade da força de tração no fio BD;


b) a intensidade da força de cada base do corpo “M” sobre a plataforma.

Observação:
- dimensão das cotas dos corpos “ I M E” na figura em unidade de comprimento (u.c.);
- considere fios e polias ideais; e
- existem dois meios cubos compondo a letra “M”

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica dos corpos “ I M E” : ρ;
- massa específica do líquido: ρL  ρ 9;
- espessura dos corpos “ I M E” : 1u.c.; e
- comprimento dos fios DE  DF.
15. (IME 2017)

A figura acima apresenta uma estrutura em equilíbrio, formada por uma barra horizontal CE e duas barras verticais
rotuladas AC e BD. Todas as barras possuem material uniforme e homogêneo e as barras AC e BD têm peso
desprezível, enquanto a barra CE tem densidade linear de massa μ. Na extremidade da barra CE, há uma carga
concentrada vertical, de cima para baixo, de 1,8 kN. Para que a força de tração na barra BD seja 8,1kN, a densidade
linear de massa μ da barra CE, em kg m, e a força em módulo na barra AC, em kN, devem ser iguais a:

Dado: aceleração da gravidade: g  10 m s2 .


a) 40 e 3,6
b) 40 e 4,5
c) 60 e 3,6
d) 400 e 4,5
e) 600 e 3,5

16. (IME 2017)

A figura acima apresenta uma estrutura em equilíbrio, formada por oito barras AC, BC, AF, CF, CD, DE, DF e
EF conectadas por articulações e apoiadas nos pontos A e B. Os apoios A e B impedem as translações nas direções
dos eixos x e y. Todas as barras são constituídas por material uniforme e homogêneo e possuem pesos desprezíveis.
No ponto D, há uma carga concentrada, paralela à direção do eixo x, da direita para esquerda, de 20 kN, e, no ponto
E existe uma carga concentrada, paralela à direção do eixo y, de cima para baixo, de 30 kN. Determine:

a) as componentes da reação do apoio A em kN;


b) as componentes da reação do apoio B em kN;
c) as barras que possuem forças de tração, indicando os módulos destas forças em kN;
d) as barras que possuem forças de compressão, indicando os módulos destas forças em kN.
17. (IME 2016)

Seis blocos idênticos, identificados conforme a figura, encontram-se interligados por um sistema de cordas e polias
ideais, inicialmente em equilíbrio estático sob ação de uma força F, paralela ao plano de deslizamento do bloco II e
sentido representado na figura. Considere que: o conjunto de polias de raios r e R são solidárias entre si; não existe
deslizamento entre os cabos e as polias; e existe atrito entre os blocos I e II e entre os blocos II e IV com as suas
respectivas superfícies de contato. Determine:

a) o menor valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático;
b) o maior valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático quando a válvula for aberta
e o líquido totalmente escoado;
c) o maior valor do módulo da força F para que não haja deslizamento entre os blocos I e II, admitindo que a válvula
tenha sido aberta, o tanque esvaziado e a força F aumentado de modo que o sistema tenha entrado em movimento.

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica de cada bloco: ρB;
- volume de cada bloco: VB;
- massa específica do líquido: ρL;
- coeficiente de atrito entre os blocos I e II: μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco II e o solo: 1,5 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco II e o solo: 1,4 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície com líquido: 0,5 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície sem líquido: 0,85 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco IV e a superfície sem liquido: 0,75 μ;
- ângulo entre a superfície de contato do bloco IV e a horizontal: α.
18. (IME 2016)

Um corpo rígido e homogêneo apresenta seção reta com dimensões representadas na figura acima. Considere que uma
força horizontal F, paralela ao eixo x, é aplicada sobre o corpo a uma distância de 1,5 u.c. do solo e que o corpo
desliza sem atrito pelo solo plano horizontal. Para que as duas reações do solo sobre a base do corpo sejam iguais, a
distância y, em u.c., deverá ser

Consideração:
- u.c. – unidade de comprimento.
a) cos( 3)
b) sen( 3)
c) 2cos( 3)
d) 2sen( 3)
e) 3sen( 3)

19. (IME 2016)

A figura acima, cujas cotas estão em metros, exibe uma estrutura em equilíbrio formada por três barras rotuladas AB,
BC e CD. Nos pontos B e C existem cargas concentradas verticais. A maior força de tração que ocorre em uma
barra, em kN, e a altura h, em metros, da estrutura são
Consideração:
- as barras são rígidas, homogêneas, inextensíveis e de pesos desprezíveis.
a) 50,0 e 2,50
b) 31,6 e 1,67
c) 58,3 e 3,33
d) 50,0 e 1,67
e) 58,3 e 2,50

20. (IME 2016)

A figura acima mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por nove barras AB, AC, AD, AE, BC, BE, CD,
CE, e DE conectadas por articulações e apoiadas nos pontos A, B e C. O apoio A impede as translações nas
direções dos eixos x , y e z, enquanto o apoio B impede as translações nas direções x e y. No ponto C, há um cabo
CF que só restringe a translação da estrutura na direção do eixo y. Todas as barras possuem material uniforme e
homogêneo e peso desprezível. No ponto E há uma carga concentrada, paralela ao eixo z, de cima para baixo, de
60 kN. Determine, em kN:

a) as componentes da reação do apoio B.


b) as componentes da reação do apoio A.
c) o módulo da força do cabo CF.
d) os módulos das forças das barras BE, BC, AB e AC.
21. (IME 2015)

Quatro corpos rígidos e homogêneos (I, II, III e IV) de massa específica μ0, todos com espessura a (profundidade em
relação à figura), encontram-se em equilíbrio estático, com dimensões de seção reta representadas na figura. Os corpos
I, II e IV apresentam seção reta quadrada, sendo: o corpo I apoiado em um plano inclinado sem atrito e sustentado por
um fio ideal; o corpo II apoiado no êmbolo menor de diâmetro 2a de uma prensa hidráulica que contém um líquido
ideal; e o corpo IV imerso em um tanque contendo dois líquidos de massa específica μ1 e μ2. O corpo III apresenta
seção reta em forma de H e encontra-se pivotado exatamente no ponto correspondente ao seu centro de gravidade. Um
sistema de molas ideais, comprimido de x, atua sobre o corpo III. O sistema de molas é composto por três molas
idênticas de constante elástica K1 associadas a outra mola de constante elástica K2 . No vértice superior direito do
corpo III encontra-se uma força proveniente de um cabo ideal associado a um conjunto de polias ideais que sustentam o
corpo imerso em dois líquidos imiscíveis. A parte inferior direita do corpo III se encontra imersa em um dos líquidos e a
parte inferior esquerda está totalmente apoiada sobre o êmbolo maior de diâmetro 3a da prensa hidráulica. Determine
o ângulo β do plano inclinado em função das variáveis enunciadas, assumindo a condição de equilíbrio estático na
geometria apresentada e a aceleração da gravidade como g.

22. (IME 2015)

A figura acima mostra um conjunto massa-mola conectado a uma roldana por meio de um cabo. Na extremidade do
cabo há um recipiente na forma de um tronco de cone de 10 cm 20 cm 30 cm de dimensões (diâmetro da base
superior  diâmetro da base inferior  altura) e com peso desprezível. O cabo é inextensível e também tem peso
desprezível. Não há atrito entre o cabo e a roldana. No estado inicial, o carro encontra-se em uma posição tal que o
alongamento na mola é nulo e o cabo não se encontra tracionado. A partir de um instante, o recipiente começa a ser
completado lentamente com um fluido com massa específica de 3000 kg m3 . Sabendo que o coeficiente de rigidez da
mola é 3300 N m e a aceleração da gravidade é 10 m s2, o alongamento da mola no instante em que o recipiente se
encontrar totalmente cheio, em cm, é igual a
a) 0,5
b) 1,5
c) 5,0
d) 10,0
e) 15,0

23. (IME 2015)

Um varal de roupas é constituído por um fio de comprimento 10,0 m e massa 2,5 kg, suspenso nas extremidades por
duas hastes uniformes de 200N de peso, com articulação nas bases, inclinadas de 45 em relação às bases e de iguais
comprimentos. Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude em seu quinto harmônico, sem alterar a
posição das hastes. A frequência, em Hz, neste fio é

Observação:
- a vibração no fio não provoca vibração nas hastes.
a) 3
b) 5
c) 10
d) 20
e) 80

24. (IME 2015)

A figura mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por barras fixadas por pinos. As barras AE e DE são feitas de
um material uniforme e homogêneo. Cada uma das barras restantes tem massa desprezível e seção transversal circular
de 16mm de diâmetro. O apoio B, deformável, é elástico e só apresenta força de reação na horizontal. No ponto D,
duas cargas são aplicadas, sendo uma delas conhecida e igual a 10kN e outra na direção vertical, conforme indicadas
na figura. Sabendo que a estrutura no ponto B apresenta um deslocamento horizontal para a esquerda de 2cm,
determine:

a) a magnitude e o sentido da reação do apoio B;


b) as reações horizontal e vertical no apoio A da estrutura, indicando seu sentido;
c) a magnitude e o sentido da carga vertical concentrada no ponto B;
d) o esforço normal (força) por unidade de área da barra BC, indicando sua magnitude e seu tipo (tração ou
compressão).
Dados:
- aceleração da gravidade: g  10m s2 ;
- densidade linear de massa: μ  100kg m;
- constante elástica do apoio B : k  1600kN m.

25. (IME 2015)

Uma chapa rígida e homogênea encontra-se em equilíbrio. Com base nas dimensões apresentadas na figura, o valor da
razão x a é
a) 10,5975
b) 11,5975
c) 12,4025
d) 12,5975
e) 13,5975

26. (IME 2014)

Uma placa rígida e homogênea de massa M e espessura desprezível está apoiada na quina de um degrau sem atrito e em
equilíbrio, como mostrado na figura. Sobre a placa, encontra-se fixado um cubo de aresta L e massa m, a uma
distância x do extremo esquerdo da placa. O extremo direito da placa está preso por um fio a um conjunto de polias,
que sustenta uma esfera totalmente imersa em um líquido. Determine:

a) o valor de x, considerando que tanto o fio quanto a placa fazem um ângulo α com a horizontal;
b) o valor do raio R da esfera.

Dados:
- massa específica da esfera: ρe;
- massa específica do líquido: ρL;
- aceleração da gravidade: g.
- distância da quina ao extremo esquerdo da barra: α;
- distância da quina ao extremo direito da barra: b.

Observação: considere o fio ideal e despreze a massa das polias.


27. (IME 2014)

A figura acima mostra uma estrutura em equilíbrio de peso desprezível em relação ao carregamento externo. As barras
desta estrutura só resistem aos esforços normais de tração ou de compressão.

Sobre o nó D há uma carga vertical concentrada de 10 kN, enquanto no nó C há uma carga vertical concentrada de
10 kN e uma carga horizontal. Sabendo que o apoio A não restringe o deslocamento vertical e a força de compressão
na barra AB é 5 kN, determine:
a) a intensidade, em kN, e o sentido da carga horizontal no nó C;
b) as reações de apoio, em kN, nos nós A e B, indicando suas direções e sentidos;
c) as barras que estão tracionadas, indicando suas magnitudes em kN;
d) as barras que estão comprimidas, indicando suas magnitudes em kN.

28. (IME 2014)

A figura acima mostra uma viga em equilíbrio. Essa viga mede 4 m e seu peso é desprezível. Sobre ela, há duas cargas
concentradas, sendo uma fixa e outra variável. A carga fixa de 20 kN está posicionada a 1m do apoio A, enquanto a
carga variável só pode se posicionar entre a carga fixa e o apoio B. Para que as reações verticais (de baixo para cima)
dos apoios A e B sejam iguais a 25 kN e 35 kN, respectivamente, a posição da carga variável, em relação ao apoio
B, e o seu módulo devem ser
a) 1,0 m e 50 kN
b) 1,0 m e 40 kN
c) 1,5 m e 40 kN
d) 1,5 m e 50 kN
e) 2,0 m e 40 kN
29. (IME 2013)

A figura acima mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por uma barra vertical AC e um cabo CD, de pesos
desprezíveis, e por uma barra horizontal BD. A barra vertical é fixada em A e apoia a barra horizontal BD. O cabo de
seção transversal de 100 mm2 de área é inextensível e está preso nos pontos C e D. A barra horizontal é composta por
dois materiais de densidades lineares de massa μ1 e μ2. Diante do exposto, a força normal por unidade de área, em
MPa, no cabo CD é:
Dados: aceleração da gravidade: 10 m/s2; densidades lineares de massa: μ1  600 kg/m e μ2  800 kg/m.
a) 100
b) 125
c) 150
d) 175
e) 200
30. (IME 2013)

A figura acima apresenta uma barra ABC apoiada sem atrito em B. Na extremidade A, um corpo de massa MA é preso
por um fio. Na extremidade C existe um corpo com carga elétrica negativa Q e massa desprezível. Abaixo desse corpo
se encontram três cargas elétricas positivas, Q1, Q2 e Q3, em um mesmo plano horizontal, formando um triângulo
isósceles, onde o lado formado pelas cargas Q1 e Q3 é igual ao formado pelas cargas Q2 e Q3. Sabe-se, ainda, que o
3 m.
triângulo formado pelas cargas Q, Q1 e Q2 é equilátero de lado igual a 2
3
Determine a distância EF para que o sistema possa ficar em equilíbrio.
Dados: massa específica linear do segmento AB da barra: 1,0 g/cm; massa específica linear do segmento BC da barra:
1,5 g/cm; segmento AB barra: 50 cm; segmento BC barra: 100 cm; segmento DE: 60 cm; MA = 150 g;
Q  Q1  Q2  31/4 106 C; aceleração da gravidade: 10 m/s2; constante de Coulomb: 9109 Nm2 /C2.
Observação: As cargas Q1 e Q2 são fixas e a carga Q3, após o seu posicionamento, também permanecerá fixa.

31. (IME 2012)

A figura acima mostra um corpo cúbico de 50 cm de aresta suspenso por dois cabos AB e AC em equilíbrio. Sabe-se que
o peso específico volumétrico do material do corpo cúbico, a rigidez da mola do cabo AC e o comprimento do cabo AC
antes da colocação do corpo cúbico são iguais a 22,4 kN/m3, 10,0 kN/m e 0,5 m. O valor do comprimento do cabo AB,
em metros, após a colocação do corpo cúbico é
Adote:  1,73 e  1,41.
a) 1,0
b) 1,5
c) 2,0
d) 2,5
e) 3,0
32. (IME 2010) Uma mola com constante elástica k, que está presa a uma parede vertical, encontra-se inicialmente
comprimida de Δx por um pequeno bloco de massa m, conforme mostra a figura. Após liberado do repouso, o bloco
desloca-se ao longo da superfície horizontal lisa EG, com atrito desprezível, e passa a percorrer um trecho rugoso DE
até atingir o repouso na estrutura (que permanece em equilíbrio), formada por barras articuladas com peso desprezível.
Determine os valores das reações horizontal e vertical no apoio A e da reação vertical no apoio B, além das reações
horizontal e vertical nas ligações em C, D e F.

Dados:
• constante elástica: k = 100 kN/m;
• compressão da mola: Δx = 2 cm;
• massa do bloco: m = 10 kg;
• coeficiente de atrito cinético do trecho DE: μc  0,20 ;
• aceleração gravitacional: g  10 m/s2

33. (IME 2010)

A figura mostra duas barras AC e BC que suportam, em equilíbrio, uma força F aplicada no ponto C. Para que os
esforços nas barras AC e BC sejam, respectivamente, 36 N (compressão) e 160 N (tração), o valor e o sentido das
componentes vertical e horizontal da força F devem ser:

Observação:
Despreze os pesos das barras e adote  1,7.
a) 80 N (), 100 N ().
b) 100 N (), 80 N ().
c) 80 N (), 100 N ().
d) 100 N (), 80 N ().
e) 100 N (), 80 N ().
Resposta da questão 1:
Analisando os trechos CD e DF, temos:

τC  0:
100x  400  20 ND  40  0
ND  2,5x  200 (I)

τF  0:
ND  60  600  30  NE  40  0
NE  1,5ND  450 (II)

Substituindo (I) em (II):


NE  1,52,5x  200 450
NE  3,75x  750

Logo:
NEmáx  3,75  dmáx  750  3,75  40  750
NEmáx  900 kN

Portanto, a máxima contração que surge nas molas vale:


NEmáx  k  xmáx
900  9000  xmáx
 xmáx  0,1m

Resposta da questão 2:
[C]

Representando as forças sobre as cargas com as distâncias do sistema, temos:


Tcosα  F cosβ  40  F cosβ  40
T  e cosα

e
 
T  Fe cosβ  120 T  120 Fe cosβ
15
Fe   40
17 15
  120  F 
e
6 17
10
15Fe  680 1224  9Fe
 
17 17
 24Fe  544
Fe  23 N

Resposta da questão 3:
a) Para o equilíbrio vertical do corpo CB, temos:
FC  FCB senθ  PB  FAB senθ
kQBQC kQAQB
F  senθ  mg  senθ
C
d2 d2
k  5  30 3 k 55 3
4   0,2 10  
52 5 52 5
18k 3k
4  2
5 5
2 2 2
k   Nm C
3

Como a constante resultou negativa, consideremos a força de compressão como força de tração:

FCB senθ  FT  PB  FAB senθ


kQBQC kQAQB
senθ  F  mg  senθ
T
d2 d2
k  5  30 3 k 55 3
  4  0,2 10  
5 2 5 52 5
18k 3k
6
5 5
k  2 Nm2 C2

b) Anulando a tração na barra, teremos:

FCB senθ  PB  F'AB senθ


kQBQC kQ'A QB
senθ  mg  senθ
d2 d2
2  5  30 3 2  Q'A  5 3
  0,2 10  
52 5 52 5
36 6Q'A
 2
5 25
65
Q'  C
A
3

c) O tempo decorrido será de:


ΔQA  Área
65 (t  t  5)  5
5 
3 2
50 10t  25

3 2
30t  75  100
35
t  s
6

Resposta da questão 4:
[C]

Na iminência do movimento, a força que o chão faz na barra é nula, assim como o torque em relação ao ponto de apoio.
Logo, sendo θ o ângulo que a barra faz com o chão, a massa final de gelo será:
τgelo  τbarra  0
mgelo  g 0,2C  cosθ  m g 0,3C  cosθ  0
3m
mgelo 
2

E a massa de gelo que derrete é de:


3m 5m
m'  4m  
2 2

Da potência dissipada pelo resistor, obtemos:


Q  Pot  t
5m
L  R  i2  t
f
2
5mLf
t 
2Ri2

Resposta da questão 5:
a) Representando as forças relevantes no sistema, temos:

Equilíbrio rotacional em A:
Bx  2L  T  4L  2T L Bx  3T

Equilíbrio em x :
Ax  2T  Bx  Ax  3T  T  Ax  T

Equilíbrio em y:
Ay  T

Força resultante em A:
AR  Ax2  Ay2  T2  T2  AR  T 2

b) Considere agora as seguintes forças:

Da figura, obtemos:
2
CE  L 2 2L 2 CE  L 5
L 1
senα  
L 5 5
2L 2
cosα  
L 5 5

Nó E:
1

FCE senα  T  FCE  T FCE  T 5
5

2
FCE cosα  FDE  T 5   FDE FDE  2T
5

Nó D:
FBD  2T
FCD  0

Portanto, há uma compressão de 2T nas barras DE e BD e uma força nula na barra CD.
Resposta da questão 6:
[B]

Representando os pesos nas barras e as distâncias em metros, temos:

Torque resultante no ponto A:


τA  3μg 0,9  4μg1,6  5μg 0,7  7,2μg (horário)

Força em B para tornar nulo o torque em A:


FB  2,4  7,2μg  0  FB  3μg 

Força em C para tornar nulo o torque em A:


FC  2,4  7,2μg  0  FC  3μg 

Portanto, a força deve ter módulo 3μg e pode ser aplicada em B ou C, sendo horizontal para a esquerda.

Resposta da questão 7:
a) Para o equilíbrio rotacional da tampa, temos:

tcosθ
2T  t senθ  P 
t
2
Pt 80 4
tgθ    tgθ 
4T 4 15 3
4 3
senθ  e cosθ 
5 5

Altura emersa do bloco:


4 4
h  t senθ  1  h  m
e e
5 5
Altura submersa do b4loco:
 
hs  L  he  L  m
 5
 

Para o equilíbrio do bloco:

E  P  ρ Vsg  mbg  ρ L  he A  ρbLA 


 4 4
 1 L   0,5L  0,5L 
 5 5
 
8
L  m
5

b) Analisando a trajetória do raio, temos:

Para o raio rasante:


3
senθ  nar  1  senθ 
L n 53 L
5
4 3
cosθ  e tgθL 
L 4
d5
tgθL   
3 d
11 4 26
3
5 5
39
d  m
10

Resposta da questão 8:
[B]

Considerando nula a aceleração sobre a barra, teremos:


2Tsen60  E  P

2T 
3
2  
 μ 0,25L2h g  Mg

μhL2g
T 3  Mg 
4

T
3
12

4M  μhL2 g 
Resposta da questão 9:
[B]

Desenhando as forças relevantes no sistema, temos:


T1  3T2 (I)
 2
T1  ρVg  2ρVg  kx (II)
 3
2T2  T3 (III)

T3  mg  qE (IV)

Substituindo (I) em (III) :


2T1
T (V)
3
3
Substituindo (V) em (IV) :
2T1 3
 mg  qE  T  mg  qE (VI)
1
3 2

Substituindo (VI) em (II) :


3 2
mg  qE  ρVg  2ρVg  kx
2 3
3mg 3qE 4ρVg
kx   
2 2 3
g  3m 4ρV  3qE
x  k 2  3  2k
 

Resposta da questão 10:
[A]

Representando as forças na estrutura, temos:

Sendo nulo o torque resultante em A, vem:


Fel senθ  6  Fel cosθ  6  FBy  6  0
Fel senθ  cosθ  10
kQq  3 4 
  10
2  5 5 
5
kQq 7
  10
25 5
1250
Qq 
7k

Resposta da questão 11:


Pelos dados do enunciado, temos:

x 1 x
sen30     x  1m
2 2 2
3
3 3 
tgβ   β  30
x 3
x 3 1 2 3
cosβ    d m
d 2 d 3

Para o equilíbrio da massa m2, temos:


2kQ2 1
2F12senβ  m2g  2
  m2 10
2 3 2
 
 3 
3kQ2
m2 
40

Para o equilíbrio de uma das massas m1, temos:


m1gF12senβ  Tcos30 (I)

F11 F12 cosβ  Tsen30 (II)

Onde:  
2 2 kQ2 3kQ2
kQ  kQ
F11   e F12  
2 
22 4 4
 2 3 
 3 
Fazendo (I)  (II), vem:1
m1g  F12 senβ m 1  F11  F12 cosβ 
F  F cosβ  tg30 
1 g tg30  F 12 senβ 
 
 kQ 3kQ 
11 12 2 2
3
1 4  4  2 
3kQ2 1 
 m1     
10  4 2 

3 
  3 

m1 
3  3 kQ2
40

Resposta da questão 12:


[D]

Em relação ao ponto de apoio da barra, deve ser nulo o torque resultante devido aos cubos, com seus pesos
concentrados nos seus centros de massa. Portanto:
 a a a
mgL  a    4mg  mg
 2  2 4

Sendo os termos do lado direito da equação, respectivamente, os torques devido aos 4 blocos mais abaixo e do bloco
no topo da pilha de blocos.
3a 4a a
L  
2 2 4
15a
L 
4

Resposta da questão 13:


Esquematizando o problema, temos:

Em que: EG 2 5
 senθ 
senθ  
BE 2 5
 5
 BG 4 2 5 `
cosθ    cosθ 

 BE 2 5 5
ΣFx  0 : Ax  20  0  Ax  20 kN
ΣFy  0 : Ay  By  10  30  0  Ay  By  40 kN
ΣMA  0 : By  8  20  2  30  4  0  By  20 kN

Logo: Ay  20  40  Ay  20 kN

Nó A:
FAG  Ax  0  FAG  20 kN

Nó B:
5
FBE senθ  By  FBE   20  FBE  20 5 kN
5
2 5
FBE cosθ  FBG  20 5   FBG  FBG  40 kN
5

Nó G:
2
FCG cos 45  FAG  FBG  FCG   20  40  FCG  20 2 kN
2
2
FCG sen 45  FEG  20 2   FEG  FEG  20 kN
2

Portanto, as barras BG e EG estão, respectivamente, sob a ação de uma força de tração de 40 kN e uma força de
compressão de 20 kN.

Resposta da questão 14:


a) Como o sistema encontra-se em equilíbrio estático, a plataforma deve estar submetida a um torque resultante nulo
em seu ponto de apoio O. Por simetria, o torque resultante se deverá apenas às cotas do corpo E que não pertençam
a sua coluna vertical. Podemos considerar as duas barras de três cotas como sendo uma de peso 6ρg, cujo centro de
massa dista 8 u.c. horizontalmente do eixo vertical que passa por O, e a barra de duas cotas de peso 2ρg com
centro de massa distante 7,5 u.c. do mesmo eixo vertical.

Sendo assim, podemos equacionar:


6ρg 8  2ρg 7,5  TBC 10,5  TBC  6ρg

Como o corpo “+” também deve estar em equilíbrio, e sabendo que seu peso é igual a 9ρg e que está submetido a
um empuxo de ρL 9g (com ρL  ρ 9), temos que:
ρ
 9g  TAB  9ρg  TAB  8ρg
9
Logo, para o ponto B, devemos ter:

TBD2  (8ρg)2  (6ρg)2


TBD  10ρg

b) Devido à simetria, ambas as bases do corpo "M" de peso 22ρg aplicam a mesma força de intensidade N sobre a
plataforma. Para respeitar as condições de equilíbrio, devemos ter:
TBD  2N  22ρg  10ρg  2N  22ρg
N  6ρg

Resposta da questão 15:


[B]

Dados:
TBD  8,1 kN
μ  ? [kg m]
TAC  ? [kN]

Como a barra CE possui massa não desprezível, e sua distribuição de massa é uniforme, acrescentou-se à figura da
questão a força peso W, aplicada no centro de massa CM da barra.

Partindo-se do equilíbrio de momentos em relação ao ponto C, tem-se que:


W

M C  0  TBD 1,5 μ  4,5  g 2,25  1,8 103  4,5  0


mCE

TBD 1,5  1,8 103  4,5


 μ 
4,5  g 2,25

Como TBD  8,1103 N, então:


8,1103 1,5  1,8 103  4,5
μ  40 kg m
4,5 10  2,25

sendo μ a densidade linear da barra CE.

Partindo-se do equilíbrio das forças na direção yy, tem-se que:

F y  0   TAC  W  1,8 103  8,1103  0


TAC  8,1103  1,8 103 μ  4,5  g
 6,3 103  40  4,5 10
TAC  4,5 103 N  4,5 kN

Resposta da questão 16:

Para o equilíbrio da estrutura, devemos ter:


ΣτA  0  FBy 10  20 17  30 12  0  FBy  70 kN

ΣFy  0  FAy  FBy  30  FAy  100 kN

ΣFx  0  FAx  20  FBx

Condições de equilíbrio para os nós:


Nó B:
F  12  70
FBC senα FB  0  BC 455 175
 
 13
 cosα  F y
 5  FBC  kN e FBx  kN
F   F 6 6

FBC Bx BC Bx
 13

Nó A:
175 55
F  20  F kN 
Ax
6 6 Ax 5
FAC cosα  FA x AC  55 143
F 13  6

F  kN e F  122 kN
FAF  FAC  senα  FA  0  
 12 AC AF
 y FAF  FAC   100  0
6
 13

Nó E:
FDE  cosα  30 F  5  30
   DE 13  F  78 kN e F  72 kN
FEF  FDE  senα  0 F F  12  0 DE EF
EF DE
 13

Nó F:
FDF  FAF
 F  122 kN e F  72 kN
 DF CF
FEF  FCF

Nó D:
12 2
FDE  senα  20  FCD  sen45  78   20  FCD   FCD  92 2 kN
13 2
ou
5 2
FDE  cosα  FDF  FCD  cos 45  0  78   122  FCD   0  FCD  92 2 kN
13 2
Respostas:55
a) F  kN (da direita para a esquerda) e F  100 kN (de baixo para cima);
A
x 6 Ay

175
b) F  kN (da esquerda para a direita) e FB  70 kN (de cima para baixo);
B
x 6 y

c) Barras1q4u3e possuem fo4


rç5a5de tração: kN e DE 78 kN ;
AC

kN , BC kN , CD 92
2    
6   6 
   

d) Barras que possuem forças de compressão:


AF 122 kN, CF 72 kN, DF 122 kN e EF 72 kN.
Resposta da questão 17:
Para as polias solidárias de raios r e R, devemos ter que:

τc  0:
T1  r  TIII R  TIV  r  TV R  0 (I)
TIII  ρBVBg e TV  2ρBVB g (II)

a) Para se ter o menor F possível:


F  FatII  TI (III)

Onde FatII  1,5μ  2P  3μρBVB g

No bloco IV:

NIV  Pcosα  Ecosα  ρBVB gcosα  ρL VB gcosα


NIV  (ρB  ρL )VB gcosα

TIV  Psenα  Esenα  FatIV  ρBVB gsenα  ρL VB gsenα  0,5μNIV


TIV  (ρB  ρL )VB g(senα  0,5μcosα) (IV)

Substituindo (II) e (IV) em (I):


TI  VBg(ρB ρL )(senα  0,5μcosα) ρB R 
 r 

 
Substituindo este resultado em (III), obtemos:
F  V g(ρ  ρ )(senα  0,5μ cos α)  ρ R  3μ 
B  B L B r 


b) Para se ter o maior F possível:
F  TI  FatII (V)

No bloco IV:

NIV  Pcosα  ρBVB gcosα

TIV  Psenα  FatIV  ρBVB gsenα  0,85μNIV


TIV  (senα  0,85μcosα)ρBVB g (VI)

Substituindo (II) e (VI) em (I):


TI  ρBVB g senα  0,85μcosα  Rr 
Substituindo este resultado em (V), obtemos:
F  ρBVB gsenα μ(0,85cosα  3)  R 
 r 

c) Nos blocos I e II:

Bloco I: FatI  μρBVB g  ρBVB a  a  μg


Bloco II: F  FatI  TI  FatII  ρBVB a  F  4,8μρBVB g  TI (VII)

Com o movimento do bloco II, as roldanas irão girar no sentido anti-horário e com acelerações angulares iguais.
Sendo a e a’ as acelerações dos blocos (I, II, IV) e (III, V, VI) respectivamente, temos:
a a' aR
  a' 
r R r
No bloco IV (mesmo esquema do item b):
NIV  ρBVB gcosα
TIV FatIV  Psenα  ρBVB a  TIV  ρBVB a  g(senα  0,75μcosα)

No bloco III:  aR 
P  TIII  ρBVB a'  TIII  ρBVB g  (IX)
 r 
 

Nos blocos V e VI:  aR 
TV  2P  2ρBVBa'  TV  2ρBVB g  (X)
 r 
 

Substituindo (VIII), (IX) e (X) em (I):


T ρ R R 
I BVB gsenα μ(1 0,75cosα)  1 3μ 
 r  r 


Substituindo este resultado em (VII), obtemos:
F ρ R R 
BVB gsenα μ(5,8  0,75cosα)  1 3μ 
 r  r 

Resposta da questão 18:
[D]

Como o sistema está acelerado, com aceleração horizontal na direção da força F, partindo-se do referencial do corpo, é
conveniente escolher o centro de massa  CM  como ponto de referência para geração das equações de equilíbrio,
uma vez que se procedendo dessa forma, elimina-se o momento gerado pela força fictícia do referencial não inercial.
Considerou-se também W r  mrg como o peso das partes do corpo com seção retangular, e W t  mtg como o peso da
parte do corpo com seção triangular.
Nota-se pela figura que o triângulo é equilátero.
Calculando-se a altura doy CM com relação ao eixo x, tem-se que:
2A  A  y  A  A  y  1 3 
r t CM r 2 r  2   A  y  3 y 2 
t
     

y2
Sendo A  y2 3
A 
r a área da seção retangular e t a área da seção triangular.
4 4
Substituindo as expressões das áreas das seções na equação de yCM, obtém-se o seguinte resultado:
96 3
yCM 
12  6 3

Simplificando a expressão:
9  6 3 12  6 3 108  54 3  72 3  108 3
yCM  y  y y
12  6 3 12  6 3 36 2

Sejam R1 e R2 as reações sobre a base da seção transversal, e d1 e d2 respectivamente os braços das forças de
reação, em relação ao centro de massa.
Escrevendo-se a equação de e quilíbrio de momentos sobre o corpo, tem-se que:
 
d R  d R  1,5  y 3 F  0
1 1 2 2  2 
 


Por hipótese R1  R2  R. Então:
 3
d d R  1,5  y F
2 1  2 
 
3 π
Conclui-se que y depende de F, a não ser que 1,5  y 0 y  2sen . A resposta correta é a
3  
2  3 
alternativa [D].

Resposta da questão 19:


[C]

Devido às reações dos rótulos A e D sobre as barras AB e CD, respectivamente, e ao equilíbrio da estrutura, pode-se
afirmar que:

N A  ND
(1)
RD  RA  90

Considerando o equilíbrio do nó D, tem-se que:

ND  TCD senθ ND 1,5 3 (2)


R  T cos R  tgθ  2  4
D CD θ D

Considerando o equilíbrio do nó A, tem-se que:

Considerando o equilíbrio do nó B, tem-se que:

TBC cosα  TAB senφ  NA  TBC senα  RA  40  RA  40  tgα  4  h  2  h


40  TBC senα  TAB cosφ  RA  TBC cosα  NA NA 2 2
 

RA  40 h
 2 (4)
NA 2
Combinando-se as equações (3) e (4) tem-se que:


h RA R  40 R
2  NA 
 A  2  A  R  N  20
R  40 h  N A A
N
A
 2   A A
NA 2  

RA NA  20 (5)

Isolando-se, nas equações (1) RD em função de RA , então:

3 3
ND  RD  NA  90 RA 
4 4

chegando-se no seguinte resultado:

3RA  4NA  270 (6)

Do sistema formado pelas equações (5) e (6), chega-se então aos valores de NA  30 kN e RA  50 kN.

Substituindo-se os valores de NA e RA nas equações (1), obtém-se:

ND  30
RD  90  RA  40

Substituindo os valores de NA e RA nas equações (3), obtém-se o valor de h:

h RA 50
  h  2  3,33 m
2 NA 30

As forças de tração em cada barra podem ser obtidas como segue:

2 2
TAB  NA  R A  302  502  10 34  58,3 kN

TBC  N2A  RA  402  302  102  10 10  33,3 kN


2
TCD  ND  R2D  302  402  50 kN

Como TAB  58,3 kN é a maior força de tração e h  3,33 m, conclui-se que a alternativa correta é a [C].
Resposta da questão 20:
A ideia da resolução da questão é partir do equilíbrio de cada nó da estrutura.

Algumas considerações prévias são importantes:


1. Nos pontos dotados de restrições devem ser inclusas as forças de reação correspondente a cada restrição.
2. A parte mais complicada da questão é o volume de equações e variáveis com que se trabalha. Por isso, é importante
definir um algoritmo de abordagem do problema. Como exemplo, o ponto A possui três restrições de translação,
representadas pelas forças de reação Ax, Ay e Az. Ambas foram dispostas no diagrama de equilíbrio do nó A como
orientadas conforme o sentido positivo dos eixos coordenados.
3. As forças ao longo das barras foram representadas utilizando-se os nós das extremidades de cada barra. Exemplo: a
força da barra AB sobre o nó A foi representada como AB, vetor com origem em A, apontando para o nó B. Da
mesma forma, a força da barra AB sobre o nó B foi representada como BA, vetor com origem em B, apontando
para o nó A. Naturalmente BA  AB.
4. O índice x, y ou z indicam o módulo da respectiva componente do referido vetor. Ex: ABx, ABy e ABz.
5. Quando se suprime a seta, indica-se que se trata do módulo do vetor. Ex: AB  AB .
6. O ângulo α referenciado na resolução a seguir corresponde ao ângulo agudo entre a barra AE e o eixo y, e é tal que
2
. Já β corresponde ao ângulo agudo entre as barras AE e BE, de modo que senβ  .
4 2 5
cosα   
20 5 3

Com essas considerações, partimos para a resolução.

Do equilíbrio do nó A, tem-se que:


Ax  AD  AEx  ACx  0 Ax  AD  AEsenα  ACcos45  0
 
A  AEy  0  Ay  AEcosα  0
 x
AB  Az  ACz  0 AB  A  ACsen45  0
  z

Do equilíbrio do nó B, tem-se que:


B Bx  BC  BEcosβsenα  0
 x  BC  BEx  0 
By  BEy  0  By  BEcosβcosα  0
 
BA  BEz  0  AB BEsenβ  0

Do equilíbrio do nó C, tem-se que:


CB
  CAx  CEx  0 BC
  ACcos 45  CEcosβsenα  0
CF  CE  0  CF  CEcosβcosα  0
 y 
 
CD  CAz  CEz  0 CD  ACcos 45  CEsenβ  0


Do equilíbrio do nó D, tem-se que:


DA  DEx  0 AD  0
 
DEy  0  DE  0
CD  0
DC  0 

Do equilíbrio do nó E, tem-se que:  


 60
CE  BE 
60  ECsenβ  EBsenβ  0 
 senβ

 EBcos βcos α  ECcos βcos α  EA cos α  0  BE  CEcos β  AE  0
EA senα   EBcos βcos α  ECcos βsenα   0 AE  BEcosβ  CEcosβ  0


A seguir, a relação das equações obtidas:


1. Ax  AD  AEsenα   ACcos 45  0
2. Ay  AEcosα  0
3. AB  Az  ACsen45  0
4. Bx  BC  BEcosβsenα   0
5. By BEcosβcosα  0
6. AB  BEsenβ  0
7. BC  ACcos45  CEcosβsenα   0
8. CF  CEcosβcosα   0
9. CD  ACcos45  CEsenβ  0
10. AD  0
11. DE  0
12. CD  0
60
13. CE  BE 
senβ
14. BE  CEcosβ  AE  0
15. AE  BEcosβ  CEcosβ  0

Das equações 10, 11 e 12: AD  0, DE  0 e CD  0.


Somando-se as equações 14 e 15 chega-se a CE  0.
Da equação 8: CF  0.
Das equações 9 e 12: AC  0.
60
Da equação 13: BE   .
senβ
Da equação 7: BC  0.
60
Da equação 14: AE  BEcosβ  cosβ.
senβ
60
Da equação 4: Bx  BEcosβsenα    cos  β  sen  α .
senβ
60
Da equação 5: By  BEcosβcosα  cosβcosα .
senβ
60
Da equação 6: AB  BEsenβ   senβ  60
senβ
Da equação 3: Az  AB  60
60
Da equação 2: Ay  AEcosα   cosβcosα 
senβ

60
Da equação 1: Ax  AEsenα   cosβsenα 
senβ

Respostas: 60 60 5 1
a) Bx   cos βsenα     45kN
senβ 2 2 5
 
 3 
60 60 5
cosβcosα 
2
By      90kN
senβ 2 2 5
 
 3 
60 60 5  1
b) Ax  cos βsenα    2     45 kN
senβ  
2 5



60
  3 
60 5  2
Ay  cosβcosα    2     90kN
senβ  
2
5
 3 
Az  60 kN


c) CF  0 
60

60
d) BE    2   90 kN
senβ  
  3 
BC  0
AC  0
AB  60 kN

Resposta da questão 21:


Na figura a seguir, são mostradas apenas as forças relevantes e as distâncias (braços) usadas no cálculo dos momentos.
As dIMEnsões usadas no cálculo de volumes foram obtidas da própria figura e do enunciado.

O equilíbrio de translação garante que as forças atuantes em cada corpo estão equilibradas.
- Corpo I
T1  PIx  T1  m1gsenβ  T1  μ0 VI gsenβ  μ0 2a2 agsenβ 

T1  4 a3 μ0 gsenβ.

- Corpo II
A intensidade da força exercida no êmbolo esquerdo (menor) da prensa é igual à do peso do corpo II (PII ). Sendo FIII
a intensidade das forças trocadas entre o êmbolo direito (maior) e a base inferior direita do corpo III, tem-se:
3
PII F μ0 VII g FIII μ0 a g  FIII μ0 a3 g  FIII
 III      
Aesq Adir π D2esq π D2dir 2a2 3 a2 4 a2 9 a2
4 4

9
FIII  μ a3 g.
4 0
- Corpo III
- Lado esquerdo: O conjunto de molas está comprimido de x. Então esse conjunto exerce na base superior do ramo
esquerdo do corpo III força elástica para baixo de intensidade Fe.
k  3K1K2
 eq 
3K K  F  3K1K2
 1 2 e 3K K x.
F  K x 1 2
 e eq

- Lado direito: O empuxo (EIII) recebido do líquido 1 é:


EIII  μ 1 Vim g μ 1 4 a2 ag  EIII  4μ 1 a3g.

- Corpo IV

TIV  EIV  PIV  TIV μ0 4a2a g  E1  E 2   TIV  μ0 4a3 g  μ1  μ2 2a2ag 

TIV  4μ0 a3g  μ1  μ2 2a3 g.

Devido à polia móvel:


TIV 4μ0 a3g  μ1  μ2 2a3 g
TIII    TIII  2μ0 a3g  μ1  μ2 a3 g.
2 2

O equilíbrio de rotação garante que, no corpo IV, o somatório dos momentos no sentido horário é igual ao somatório
dos momentos no sentido anti-horário.

Mhor M A-hor  TIII 4 a   FIII 2 a   TI  a  Fe 2 a   EIII 2 a 

2μ0 a3g  μ1  μ2 a3 g   4   9 μ0 a3 g2  4 a3 μ0 gsenβ  3K1K2 x 2  4μ 1a3g2


  4 3K1 K2

8μ0 a3g  4 μ1  μ2 a3 g  μ0 a3 g  4 a3 μ0 gsenβ  6K 1K 2 x  8μ 1a3g


9

2 3K1 K2
25
μ 0 a3g  12μ a3 g  4μ a3  6K K

x  4 a3μ 01 gsenβ 
2 2 3K1 K2
1 2

 25 μ a3g  12μ a3 g  4μ a3  6K1K2   senβ 


 31
 2 0 1 2 3K1 K2 x 4 a μ g
  0

 25 μ 
3μ1  2  3K1K2
β  arc sen 8  μ x 
μ 3
 0 0 2a μ0 g 3K1 K2   


β  arc sen 25  3 μ 1 μ 2  
 3K1K2 x.
 8 μ0 2a3μ0 g3K1 K2  
Resposta da questão 22:
[C]

Dados: R  20 cm; r  5 cm; h  30 cm; d  3.000kg m3 ; k  3.300N m; g  10m s2.

Volume do tronco de cone:

V
πh 2

3 R Rr r
2
  30 3π 102  10  5  52   1750 π cm3 
V  1,75 π  103 m3.

Peso de líquido no recipiente cheio:


P  mg  d Vg  3103 1,75π 103 10  P  52,5π N.

No equilíbrio, a força elástica e o peso têm mesma intensidade:


P 52,5 π
Fel  P  k x  P  x    0,05 m 
k 3.300
x  5 cm.

Resposta da questão 23:


[B]

A figura mostra as forças tensoras e o fio vibrando no quinto harmônico.

Sendo L o comprimento de cada haste, calculemos a intensidade das forças tensoras no fio.
L
FLsen 45 P cos 45  F  P  200  F  100 N.
2 2 2
m
Sendo μ  a densidade linear do fio, a velocidade de propagação dos pulsos nesse fio é dada pela equação de
L
Taylor:

v     20 m/s.

Calculando o comprimento de onda:


λ 2L 2 10
n nL  λn   λ5   λ5  4 m.
2 n 5

Da equação fundamental da ondulatória:


v 20
v λf  f    f  5 Hz.
λ 4
Resposta da questão 24:
a) Se a estrutura está deslocada 2cm para a esquerda, é porque ela puxa o apoio para esse sentido. Então há uma
reação do apoio tracionando a barra para a direita. Assim:
– Força de ação da barra no apoio: para esquerda;
– Força de reação do apoio na barra: para a direita.
A intensidade dessas forças é dada pela lei de Hooke:

FB  k x  1.600  2 102  FB  32 kN.



b) Calculando os pesos das barras:
PDE  100 10  2  2.000 N  PDE  2 kN.
P  μ g L 
PAE  3 100 10  2  6.000 N  PDE  2 kN.

A figura mostra as forças externas atuando sobre a estrutura.

Do equilíbrio de translação na direção horizontal, vem:

FAx  FB  FDx  FAx  32  10  FAx  42 kN.



Do equilíbrio de translação, adotando polo em D tem-se:

MDA-hor  MDhor  FAy 4  FB 1,5  PDE1  P 3 


4 FAy  321,5  21  6 3  FAy 
AE 68
 FAy  17 kN.
4
c) Do equilíbrio de translação na direção vertical, vem:
FDy FAy  PDE PAE  F  17  2  6  FDy   9 kN 
Dy
|
 em sentido oposto ao indicado na figura

FDy  9 kN, para baixo.


d) Como já justificado no item a), a barra BC está sujeita a uma força de tração.
Sendo σ a intensidade da tensão nessa barra, vem:
F FB 4  32 
σ B  
4 FB
 σ 
128

2 2 6
256π 10
 
A πD πD 2
4 π 16 103
5
σ 105 kN/m2.
π
Resposta da questão 25:
[B]

Como a chapa está em equilíbrio, o centro de massa deve estar sobre o eixo vertical que passa pelo apoio, no ponto de
abscissa z  0.
A figura mostra a chapa dividida em cinco faixas, preenchidas em diferentes tons de cinza. A chapa é homogênea e de
espessura constante. Nessas condições, o centro de massa de cada faixa situa-se no seu centro geométrico, conforme
ilustrado.

Os centros de massa das faixas (1), (3) e (5) já têm abscissas z1  z3  z5  0. Então o centro de massa do sistema
formado pelas faixas (2) e (4) também deve ser z24  0.
Sendo σ a densidade superficial da chapa e A a área de cada faixa, a massa da faixa é
m  σ A.

Assim, aplicando a definição de centro de massa, temos:


m2 z2  m4 z 4 A2 z2  A4 z4
z24  0  m m  0  m m 0  A2 z2  A4 z4  0 
2 4 2 4
4 a  5 a  ( 4 a )  2 a  d  0  2 d  16 a  d  8 a.

Mas, da figura,
x  a  b  2,5975 a  x  a  8 a  2,5975 a  x  11,5975 a 
Resposta da questão 26:
a) Para o equilíbrio rotacional da placa, devemos ter:









 L L ba
mgcosα a  x   mgsenα   Mgcosα 0
 2  2  2 
   
 b  a  mgsenαL
Mgcosα   M  b  a  tgαL
L  2  2
ax    
2 mgcosα m 2  2
M b  a 
 x  a  tgα  1 
L

2 2m

b) Para o equilíbrio translacional da placa, devemos ter:


T  mgsenα  Mgsenα  m  Mgsenα

Para a esfera, temos:

2T  E  meg
2m  Mgsenα  ρLVeg  meg
4
2m  Mgsenα  ρeVeg  ρLVeg  πR3gρe  ρL 
3
2m  Mgsenα  3
R3 
4πgρe  ρL 
3 senα m  M
R  3
2πρe  ρL 
Resposta da questão 27:
Esquematizando o problema, temos:

Onde:
3 4
senθ  e cosθ 
5 5

Nó A:
3 25
FAE senθ  5  FAE   5  FAE  kN
5 3

Nó B:
FBy  20 kN
3
FBE senθ  5  FBy  FBE   5  20  FBE  25 kN
5
4
FBx  FBE cosθ  25   FBx  20 kN
5

Nó E:
25 50
FAE cosθ  FCE cosθ  FBE cosθ   FCE  25  FCE  kN
3 3

Nó D:
FDE  10 kN

Nó C:
50 4 40
FCD  FCE cosθ  FCx  FCD    FCx  FCD  FCx 
3 5 3
Mas: FCD  FAD (nó D) e
25 4 40
FAE cosθ  FAx  FAD    FAx  FCx   FCx  FAx  20 (nó A)
3 5 3

a) FCx  FAx  20 (é necessário conhecer FAx para se determinar FCx ).


b) Nó A:
FAx  FCx  20 (mesmo problema do item anterior).

Nó B:
FBx  20 kN (para a direita) e FBy  20 kN (para cima).

25
c) Barra AE, com FAE  kN.
3
50
d) Barras AB, BE, CE e DE, com FAB  5 kN, FBE  25 kN, FCE  kN e FDE  10 kN.
3

Resposta da questão 28:


[B]

Sendo Q a carga desconhecida, do equilíbrio de translação, temos:

Q  20  NA NB  Q  20  25  35  Q  40 kN.

Em relação ao ponto B, o equilíbrio de rotação nos dá:
Q d  R3  NA 4  40 d  20 3  25 4  40 d  40 

d  1 m.


Resposta da questão 29:
[B]

Dados: μ1 = 600 kg/m; μ2 = 800 kg/m; A = 100 mm2 = 10–4 m2; L1 = 1 m; L2 = 1 m; g = 10 m/s2.

A figura mostra as forças atuantes nas barras.

Calculando os pesos das barras:

P1  600 110  6.000 N.


P 1 μ L g    800 110  8.000 N.
P
 2

Calculando o comprimento do cabo CD.


Pitágoras:

CD2  CB2 BD2  CD2  1,52  22  6,25  CD  2,5 m.

Na figura:
 CB 1,5
senθ    senθ  0,6.
 CD 2,5
BD 2,0
cosθ    cosθ  0,8.
 CD 2,5

Como as barras estão em equilíbrio de rotação, o movimento resultante das forças que nelas atuam é nulo.
Fazendo o somatório em relação ao ponto B, calculamos a intensidade da força de tração no fio (T):
MB  0  Ty 2  P2 1,5  P1 1,5  2 T senθ  8.000 1,5  6.000  0,5 

 15.000
2  T  0,6  15.000  1,2 T  15.000  T 
1,2
T  12.500 N.

A tensão σ no cabo é a razão entre a tração (T) e a área da secção transversal (A).

T 12.500
σ   12.500 104  125 106 N/m2 
104
 

A
σ  125 MPa.

Resposta da questão 30:


Calculando as massas dos segmentos AB e BC.
Dados: LAB = 50 cm; LBC = 100 cm; AB  1g / cm e BC  1,5g / cm; g = 10 m/s2.
MAB  1 50  50 g  0,05 kg  PAB  MAB g  PAB  0,5 N
mL

MBC  1,5 100  150 g  0,15 kg  PBC  MBC g  PBC  1,5 N.
A Fig. 1 mostra as forças agindo na barra, bem como as distâncias, em cm, até o ponto B, tomado como referência
(polo).

Dados: MA  150g  0,15kg  PA  1,5N.


Para que a barra esteja em equilíbrio o somatório dos momentos horários deve ser igual ao somatório dos momentos
anti-horários.

Mhor  Mantihor  F100  PBC 50  PA 50  PAB 25 


F4  1,52  1,5 2  0,5 1
F  125 103 N.

A Fig. 2 mostra o triângulo equilátero GHC visto de frente, e as forças F1 e F2 exercidas por Q1 e Q2 sobre Q, bem
como a resultante F12 dessas forças.
Sendo Q  Q  Q  31 4
106 e
3 m. As intensidades dessas forças são:
1 2 2
2 
9 109  31/4 106
2 3

9 12
103 
27 3
F F k Q 9 10  3 10 
  2 
43

2 3 
 

1 2 2 4
 3  9
 
F1  F2  6,75  3 103 N.

3 3
F12  F1 cos30  F2 cos30  2  6,75  3 10 
2
F12  20,25 103 N.

Calculando a altura h do triângulo equilátero CGH:


3 
h  2 3  3   h  1 m.
2  3  2 
  

No triângulo CDF da Fig. 3, as em Q são F12 e F3, sendo F a resultante dessas duas forças.

Dado DE = 0,6 m, aplicando Pitágoras no triângulo CDE:


L2  0,62  12  L2  1 0,36  0,64  L  0,8 m.

A Fig. 4 mostra a as componentes horizontais e verticais de F12 e de F3.


 DE 0,6
 sen  DC  1  0,6.
No triângulo CDE
 CE 0,8
cos    0,8.
 DC 1

Calculando as componentes de F3.


F3y  F12y  F  F3y  F  F12cos 
F3y  125 103  20,25 103 0,8  125 103  16,2  103 

F3y  108,8 103 N.

F3x  F12x  F3x  F12 sen  20,25 103 0,6 

F3x  12,15 103 N.

Ainda na Fig. 4, os triângulos da direita são semelhantes:

d F
 3x  d 12,15 103
= 
CE F3y 0,8 108,8 103

d  0,89 m.
Resposta da questão 31:
[C]

Dados:  22,4 kN/ m3; a = 50 cm = 0,5 m, k = 10 kN/m; L0= 0,5 m;  1,73 e  1,41.

O peso do corpo cúbico é:


P   V  22,40,53  22,4  0,125  P  2,8 kN.

A figura abaixo mostra as forças e as respectivas componentes horizontais e verticais:

Analisando o equilíbrio nos eixos x e y:


T  F  Tcos30  Fcos 45  T 3 F 2 1,41
 T F
Eixo x: 
x x
 2 2 1,73
T  0,82 F. I
  

T y  Fy  P  T sen 30  F sen 45  P 
Eixo y:
T 1  F 2  2,8 II

 2 2

Substituindo (I) em (II):


1 2,8
0,82 F   0,71F  2,8
 
 0,41F  0,71F  2,8  F 
2 1,12
F  2,5 kN.

Mas:
F 2,5
Fk x  x    x  0,25 m.
k 10

O comprimento do cabo AC é:
L  L0  x  0,5  0,25  0,75 m.

Para o cabo AB, temos:


3 2
LAB cos30  LAC cos 45  2,3  LAB  0,75  2,3 
2 2
1,77 
LAB 0,87  0,53  2,3  L AB 
0,87

LAB  2 m.
Resposta da questão 32:
Dados: m = 10 kg; k = 10 kN/m = 105 N/m; x = 2 cm = 210–2 m; µC = 0,2; g = 10 m/s2.

Aplicando o Teorema da Energia Cinética para calcular a distância percorrida pelo pequeno bloco até parar:
 k x
2
k x
2

WRes  Ecin  WFel  WFat  0   mgS  0  S  


2 2mg 
 
2
105 2 102
S   S  1 m.
20,2100

O esquema mostra as forças (ou componentes) horizontais (eixo x) e verticais (eixo y) atuantes em cada uma das barras,
de pesos desprezíveis.

Vamos impor a cada uma das barras as duas condições de equilíbrio:



1ª) Equilíbrio de Translação: a resultante das forças é nula Rx  0 e Ry  0 ; 
2ª) Equilíbrio de Rotação: O momento resultante é nulo  O somatório dos momentos no sentido anti-horário é igualao
somatório dos momentos no sentido horário. M AH  MH . 
– Barra CDE:
1ª) Rx  0  Cx  Dx I
R  0  D  C  P II
 y y y

 MC   M C  D (2,5)  P(3,5)  2,5D  100(3,5) 


AH H y y
2ª ) Polo em C
 Dy  140 N.

Voltando em (II)
140  Cy  100  Cy  40 N.

– Barra FDB:
Rx  0  Fx  Dx III
1ª )
R y  0  Fy  By  Dy  Fy  By  140 IV

MF  MF  B (5)  D (3)  D (2,5)  5B  3D  140(2,5) 


2ª ) Polo em F AH H y x y y x

5By  3Dx  350 (V)



– Barra FCA:
Rx  0  Cx  Ax  Fx VI
1ª ) 
Ry  0  Ay  Cy  Fy VII

MF  MF  C (3)  A (6) 


2ª ) Polo em F AH H x x

Cx  2Ax (VIII)

(I) e (III) em (VI):


Dx  Ax  Dx  Ax  0.
Em (VIII):
Cx  20  Cx  0.
Em (I):
Dx  0.
Em (V):
5By  3(0)  350  By  70 N.
Em (IV):
Fy  70  140  Fy  70 N.
Em (VII):
Ay  40  70  Ay  30 N.

Concluindo:
Todas as reações horizontais são nulas:
Ax  Cx  Dx  Fx  0;
Para as componentes verticais:
Ay  30 N; By  70 N; Cy  40 N e Dy  140 N.

Resposta da questão 33:


[A]

A figura abaixo mostra as forças externas que agem na estrutura:

Para haver equilíbrio é preciso que F  0 e MO(qualquer)


F  0.
Calculando a resultante vertical das forças, temos:
Fy  T2 sen30  0  Fy  T2  sen30  80 N

Calculando a resultante horizontal das forças, temos:


FX  C1  T2 cos30  0  FX  36 160 1,7 2  0  FX  100 N
1. (IME 2022)

Comprimento
Cor
de onda [nm]
violeta ~380 - 450
azul ~450 - 485
ciano ~485 - 500
verde ~500 - 565
amarelo ~565 - 590
laranja ~590 - 625
ermelho ~625 - 740

Um sistema planetário hipotético é composto por uma estrela (S1) e dois planetas com órbitas elípticas de
excentricidade tão pequenas que são aproximadas por circunferências no mesmo plano.
Seus sentidos de translação são opostos, tal que o Planeta 1 (P1) orbita no sentido horário, enquanto o Planeta 2 (P2) no
sentido anti-horário.
P2 possui partículas de óxido de ferro em suspensão na sua atmosfera. Essas partículas absorvem a luz de S1 e irradiam
uma luz colorida, cujos fótons possuem energia E. O povo de P1 é bastante desenvolvido tecnologicamente e decide
lançar uma espaçonave, tangencialmente à sua própria órbita, para visitar P2. Para isso, de forma que chegue ao ponto
futuro de P2, mantém uma trajetória retilínea, conforme mostra a figura.

Dados:
1. Planeta 1: distância orbital R1; velocidade orbital escalar v1  60 km s;
2. Planeta 2: distância orbital R2  2 R1;
3. energia dos fótons: E  3,125 1019 J;
4. espaçonave: gera uma aceleração, a partir de P1, de ae  180 m s2 , durante 6,4 horas.

Depois disso, mantém velocidade constante até se aproximar de P2;


1. velocidade da luz no vácuo: c  3105 km s; e
2. constante de Planck: h  6,631034 J s.
Diante do exposto, determine:

a) a velocidade orbital escalar de P2 (v2), em km/s;


b) a cor da luz emitida por P2, observada de P1, quando ambos os planetas estiverem alinhados com S1 (use a tabela e
desconsidere a possibilidade de eclipse); e
c) a cor da luz de P2, observada da espaçonave, quando estiver próxima de P2.

2. (IME 2022) Um aluno está em uma nave (referencial S) que viaja a uma velocidade v relativa ao professor
(referencial S'). Em t  t'  0 (tempo em cada um dos referenciais), a nave passa pelo professor e o aluno inicia uma
prova de física. Em t  τ, um pulso de luz é emitido pelo aluno até o professor e é refletido de volta à nave, quando
então a prova é encerrada. Sabendo que a velocidade da luz é c e que γ  1 1 v2 c2, a duração da prova no
referencial do professor é:
a) γτ (1 v c)
b) (1 v c)γτ
c) γτ (1 v c)
d) γτ(1 v c) (1 v c)
e) γτ(1 v c) (1 v c)

3. (IME 2017)

Um feixe de fotóns de frequência f incide obliquamente, fazendo um ângulo θ com a vertical, sobre uma superfície
plana especular parcialmente absorvedora. A fração do número de fótons refletidos em relação ao número de fótons
incidentes é igual a k(0  k  1), o número de fótons por volume no feixe incidente é igual a n. Calcule a pressão
exercida pelos fótons sobre a superfície.

Dados:
- constante de Planck: h; e
- velocidade da Luz: c.
Resposta da questão 1:
a) Aplicando a 3ª lei de Kepler, obtemos:
 2πR 2  2πR 2
2 2  1 2 
T1 T2  v1   v 
  

   2
R3 R 3 R 3
2R 2 3
1 2 1
 
2 2 2
 v R  v R  60 2 R  v  2R
1 1 2 2 1 2 1

 v2  60 km s

b) Com as velocidades paralelas, não há efeito Doppler relativístico. Logo:


hc hc 6,63 1034  3 108
E  hf  λ 
λ E 3,125 1019
λ  636 nm

Portanto, a luz emitida por P2 é vermelha.

c) Velocidade da nave:

vn  v1  aet  60 2  180 2  6,4  3600


vn  5,95 106 m s

Velocidade de aproximação:
R1
v  v  v cosθ  5,95 106  6 104 
ap n 2
2R1
vap  5,98 106 m s

Temos que:
vap 5,98 106
β   0,02
c 3 108

Utilizando a equação do efeito Doppler relativístico, chegamos a:


1 β  c  c 1 0,02  λ '  636 0,98
f'  f
1 β λ ' λ 1 0,02 1,02
λ '  623 nm
Portanto, a cor observada da espaçonave é laranja.

Resposta da questão 2:
[E]

No referencial do aluno, temos:


Tempo decorrido para o pulso de luz emitido pelo aluno chegue ao professor:
Δs
cv   vτ
Δt1 Δt1

Δt1 
cv

Tempo decorrido para que o pulso de luz retorne à nave do aluno:


Δs' v(τ  Δt1)
c 
Δt2 Δt2
v vτ  v  cτ  vτ  vτ 
Δt2   τ    cv
c cv  c
 

Δt2 
cv

Duração da prova no referencial do aluno:


Δtp  τ  Δt1  Δt2
vτ vτ cτ  vτ  2vτ
Δtp  τ   
cv cv cv
τ(c  v)

Δtp  

cv

Duração da prova no referencial do professor:


γτ(c  v)
Δtp '  γΔtp 
 c  v
γτ 1 v 
 

c 

Δtp '    v 


1 c 
 


Resposta da questão 3:

Sendo S a área da superfície atingida por um feixe de fótons, podemos considerar que num intervalo de tempo Δt, a
quantidade de fótons que colidem com a superfície estará contida num cilindro de área da base Scosθ e altura cΔt. E
o seu número N será igual a nScosθcΔt, dos quais kN são refletidos e (1 k)N são absorvidos.
Sendo p a quantidade de movimento com a qual cada fóton colide com a superfície, a variação Δp para eles será de:
Fótons refletidos: Δpr  2pcosθ
Fótons absorvidos: Δpa  pcosθ

Δp
Como a força aplicada é dada por F  , a mesma devida aos fótons refletidos e absorvidos serão respectivamente
Δt
2pcosθ
iguais a F  e Fa  pcosθ.
r
Δt Δt

Cálculo da força total aplicada F:


F  kNFr  (1 k)NFa

Substituindo os valores de N e sabendo que p  hf c, vem:


2pcosθ pcosθ
F  knScosθcΔt   (1 k)nScosθcΔt 
 

Δt Δt
hf hf
 F  2knSc   cos2 θ  (1 k)nSc   cos2 θ 
c c
F  (1 k)nShf cos2θ

Como a pressão aplicada é dada por P  FS, obtemos:


P  (1 k)nhf cos2 θ
1. (IME 2022) O interior de um refrigerador hospitalar para armazenagem de medicamentos deve ser continuamente
mantido a uma temperatura de 2 °C. Este equipamento possui três portas envidraçadas para acesso aos fármacos, sendo
por isso afetado pelo calor ambiente. Além disso, estima-se que os outros ganhos térmicos pelas demais superfícies são
equivalentes a 20% daquele associado ao total das três portas.
A superintendência do hospital contratou uma empresa para elaborar o projeto de um sistema alternativo de
fornecimento de energia elétrica, em caso de interrupção do serviço pela concessionária local. Após estudo, o técnico
responsável pelo projeto afirmou que:

“A potência de acionamento do refrigerador hospitalar é suprida com folga por um motor térmico operando em um
ciclo termodinâmico que possui as seguintes características: o motor recebe energia de uma fonte, cuja temperatura é
327 °C, e rejeita energia para outras duas fontes. Uma dessas fontes se encontra à temperatura externa ao refrigerador
e recebe 450 W, enquanto a outra deve estar a uma temperatura de 127 °C, recebendo 300 W.”

Dados:
29. condutividade térmica do vidro: 0,85 W (mC)1;
30. espessura do vidro: 25 mm;
31. temperatura do ambiente externo ao refrigerador: 27 °C;
3
32. coeficiente de desempenho do refrigerador: do máximo admissível do ciclo de Carnot associado; e
11
33. dimensões de cada porta de vidro: 2 m (altura) x 50 cm (largura).

A partir de uma análise termodinâmica da situação, explique, de forma justificada, se a afirmação do técnico é correta.

2. (IME 2022) Um engenheiro recebe a tarefa de elaborar um anteprojeto para estabelecer alguns parâmetros de
desempenho referentes a uma usina termelétrica a carvão que será empregada em situações emergenciais. Esta usina
trabalhará segundo um ciclo termodinâmico e, em seu estudo, o engenheiro estabelece as afirmativas abaixo:

Afirmativa I: Se a temperatura da fonte fria for de 300 K e se o ciclo apresentar rendimento real correspondente a 75%
do rendimento do Ciclo de Carnot associado, então a temperatura da fonte quente será de 750 K, para as condições de
projeto.
Afirmativa II: A taxa de transferência de calor para a fonte fria nas condições de projeto será de 55/3 MW.
Afirmativa III: Nas condições de projeto, o consumo de carvão necessário para garantir o funcionamento ininterrupto
da usina durante uma semana será de 560 toneladas.

Condições de projeto:
34. rendimento do ciclo: 45%;
35. calor de combustão do carvão: 36 kJ/g; e
36. potência disponibilizada pela usina: 15 MW.

Diante do exposto, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
3. (IME 2021)

Um tubo com seção reta interna quadrada de lado b contém dois fluidos incompressíveis em equilíbrio, separados por
um êmbolo, conforme a situação ilustrada na figura. A cavidade em que o êmbolo se desloca, sem atrito, apresenta
seção reta interna quadrada de lado a. O êmbolo é formado por um material indeformável, com massa, espessura e
volume desprezíveis, e encontra-se, inicialmente, na posição superior dentro da cavidade. Em certo instante, a segunda
extremidade do tubo é perfeitamente vedada com uma tampa, mantendo o ar confinado com a mesma pressão
atmosférica externa.

Dados:
massa específica do fluído 1: 1000 kg m3 ;
massa específica do fluido 2: 2000 kg m3 ;
pressão atmosférica: Patm  105 N m2 ;
aceleração da gravidade: g  10 m s2 .
a  0,2 m; e
b  0,1m.

Considerando que não ocorrerão mudanças de temperatura nos fluidos e no ar confinado, para que o êmbolo entre em
equilíbrio 5,00 cm abaixo da posição inicial, quantos litros do fluido 1 deverão ser inseridos na extremidade aberta do
tubo?

4. (IME 2021) Analise as afirmativas abaixo, referentes ao funcionamento de duas máquinas de Carnot, em que uma é
ciclo motor e a outra, ciclo de refrigeração.

1: Levando em conta as temperaturas dos reservatórios térmicos e supondo que 80% da potência disponibilizada do
ciclo motor seja empregada para o acionamento do ciclo de refrigeração, a quantidade de calor removida da fonte fria
nesse ciclo será 120 kJ min.
2: Considerando apenas o ciclo motor, se a temperatura da fonte fria for duplicada e, simultaneamente, a temperatura da
fonte quente for quadruplicada, o motor térmico violará a Segunda Lei da Termodinâmica.
3: Se a temperatura da fonte quente do ciclo motor for modificada para 500 K, a quantidade máxima de calor removido
da fonte fria do ciclo de refrigeração terá o mesmo valor numérico do apresentado na Afirmativa 1.
Dados:
- temperaturas, respectivamente, da fonte quente e da fonte fria do ciclo motor: 600 K e 300 K;
- temperaturas, respectivamente, da fonte quente e da fonte fria do ciclo de refrigeração: 300 K e 268 K; e
2400
- calor adicionado à máquina térmica do ciclo motor: kJ min.
67

Considerando que a operação do refrigerador térmico é efetuada pela potência disponibilizada pelo motor térmico,
está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) 1, apenas.
b) 2, apenas.
c) 3, apenas.
d) 1 e 3, apenas.
e) 1, 2 e 3.

5. (IME 2021)

Certa máquina térmica, operando em ciclo termodinâmico entre dois reservatórios térmicos com temperaturas de
600 K e 300 K, fornece a potência necessária para o acionamento de motores em uma fábrica, conforme apresentado
na figura 1. Devido a aspectos ambientais, ela deverá ser retirada de atividade, mas o corpo técnico realizou um estudo
inicial e concluiu que ela poderia ser reaproveitada com a introdução de um reservatório térmico intermediário de
400 K, conforme a figura 2. Dentro dessa proposição, o grupo propõe que se trabalhe com dois ciclos termodinâmicos
em série, sendo que o ciclo superior deverá produzir uma potência de 40 HP, enquanto que o ciclo inferior
disponibilizará uma potência menor não especificada. O setor financeiro argumentou que a conversão proposta só seria
economicamente viável se a potência associada ao ciclo inferior for no mínimo 10% do ciclo original e se o consumo
diário do novo combustível, que alimentará o motor térmico do ciclo superior, estiver limitado a 500 litros.

Dados:
- rendimento da máquina térmica no esquema original: 90% do máximo teoricamente admissível;
- taxa de transferência de calor do reservatório térmico para a máquina térmica no esquema original: 540 MJ h;
- rendimentos das máquinas térmicas superior e inferior para a modificação proposta: 90% e 80% do máximo
teoricamente admissível, respectivamente;
- tempo de operação diário das máquinas com a modificação proposta: 8 horas;
- massa específica e poder calorífico do novo combustível: 0,12 kg L e 50 MJ kg;
- taxa de energia empregada para o acionamento da máquina térmica inferior: 60% da taxa rejeitada pela máquina
térmica superior; e
- Considere 1HP  3 4 kW.

Observação:
- a taxa de calor recebida pela máquina térmica superior é proveniente da queima do novo combustível a ser empregado
e o poder calorífico é definido como a quantidade de energia liberada no processo de combustão por unidade de
massa.
Baseado em uma análise termodinâmica do problema e nos dados acima, verifique se as condições do setor financeiro
são atendidas. Em sua análise, expresse todas as potências em HP.
6. (IME 2021) Para determinar a temperatura de um gás ideal, este foi inserido num tubo de comprimento L com uma
extremidade aberta e a outra fechada. Na extremidade fechada, foi colocado um pequeno alto-falante, que emite uma
frequência fo no estado fundamental.

Dados:
massa malar do gás: M;
coeficiente de Poisson: γ;
número pertencente ao conjunto dos números naturais: n; e
constante universal dos gases perfeitos: R.

Diante do exposto, determine:

a) a temperatura absoluta do gás; e


b) a razão entre a temperatura do gás original e de um novo gás, cuja massa molar M é maior que a massa molar M do
gás original, mantendo a mesma razão entre a pressão e a massa específica do gás anterior (considere que todo o gás
do item a) foi retirado).

7. (IME 2020)

Um tubo rígido aberto nas extremidades, com seção reta de área constante, é preenchido com um fluido de
massa específica μ1 até alcançar a altura h1. O tubo é lacrado em uma das extremidades, conforme ilustra
a Figura 1, imediatamente acima de uma válvula, que se encontra fechada, de modo que a coluna de ar
também tenha altura h1 e esteja com a mesma pressão atmosférica externa. A haste da válvula mantém
presa uma esfera que se ajusta bem ao duto de saída, com seção reta Sd circular. Um segundo fluido, de
massa específica μ2  μ1, é lentamente colocado na extremidade aberta até formar uma coluna de altura
h2, conforme mostra a Figura 2. Em determinado instante, a válvula é subitamente aberta, liberando a
esfera, que é impulsionada pelo ar comprimido por um breve intervalo de tempo Δt, até atingir o ponto P. A
esfera percorre o trajeto dentro do duto até alcançar uma mola, de constante elástica k, que se deforma
Δx. Com relação à situação apresentada, determine:

a) a pressão da coluna confinada de ar, em N m2, supondo a temperatura constante, após a inserção do
segundo fluido e antes da abertura da válvula.
b) a força de atrito média a partir do ponto P, em N, que age na esfera em sua trajetória até alcançar a
mola.

Observações:
- considere constante a pressão que impulsiona a esfera durante seu movimento até o ponto P;
- após o ponto P, o interior do duto encontra-se à pressão atmosférica;
- não há força de atrito durante a compressão da mola;
- não há atrito no movimento da esfera entre a válvula e o ponto P.

Dados:
- aceleração da gravidade: g  10 m s2;
- alturas: h1  1m; h2  1,75 m; e h3  4 m;
- ângulo α  30;
- área da seção reta do duto: Sd  1cm2;
- constante elástica da mola: k  2.000 N m;
- deformação máxima da mola: 2,5 cm;
- distância d1  1m;
- intervalo de tempo que a esfera é impulsionada: Δt  0,1 s;
- massa da esfera: m  50 g;
3 3
- massas específicas: μ1  2.500 kg m ; e μ2  2.000 kg m ;
- pressão atmosférica local: Pa  105 N m2 .

8. (IME 2020) Um escritório de patentes analisa as afirmativas de um inventor que deseja obter os direitos sobre três
máquinas térmicas reais que trabalham em um ciclo termodinâmico. Os dados sobre o calor rejeitado para a fonte fria e
o trabalho produzido pela máquina térmica – ambos expressos em Joules – encontram-se na tabela abaixo.

Máquina Térmica Calor Rejeitado [J] Trabalho Produzido [J]


A 40 60
B 15 30
C 8 12

As afirmativas do inventor são:

Afirmativa 1: O rendimento das máquinas A e C são os mesmos para quaisquer temperaturas de fonte quente e de
fonte fria.

Afirmativa 2: As máquinas A, B e C obedecem à Segunda Lei da Termodinâmica.

Afirmativa 3: Se o calor rejeitado nas três situações acima for dobrado e se for mantida a mesma produção de trabalho,
a máquina B apresentará rendimento superior aos das máquinas A e C, supondo atendidos os princípios da
termodinâmica.

Tomando sempre as temperaturas dos reservatórios das fontes quente e fria das máquinas como 900 K e 300 K,
está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) 1, apenas.
b) 2, apenas.
c) 1, 2 e 3.
d) 1 e 3, apenas.
e) 2 e 3, apenas.

9. (IME 2020) Um produtor rural constata que suas despesas mensais de eletricidade estão altas e decide
contratar um pesquisador para que ele especifique formas alternativas de acionamento simultâneo de duas
bombas empregadas para irrigação de suas lavouras. O pesquisador constata que, na fazenda, existe uma
máquina refrigeradora que opera em um ciclo termodinâmico, bem como outro dispositivo que atua como
um ciclo motor e propõe a solução descrita a seguir:

“A potência disponibilizada pelo ciclo motor deverá ser integralmente utilizada para o acionamento
da máquina refrigeradora e a energia rejeitada para o ambiente de ambos os dispositivos – de
acordo com os seus cálculos – é mais do que suficiente para o acionamento simultâneo das duas
bombas.”

De acordo com os dados abaixo, determine se a solução encaminhada pelo pesquisador é viável, com base
em uma análise termodinâmica da proposição.
Dados:
- temperatura do ambiente: 27 °C;
19
- temperatura no interior da máquina refrigeradora:  C
3
- temperatura da fonte térmica referente ao ciclo motor: 927 C;
- potência de cada bomba empregada na irrigação: 5 HP;
- estimativa da taxa de energia recebida pelo motor térmico: 80 kJ min;
- 1HP  3 4 kW.

10. (IME 2018) Considere as afirmações abaixo, relativas a uma máquina térmica que executa um ciclo termodinâmico
durante o qual há realização de trabalho.

I. Se as temperaturas das fontes forem 27 C e 427 C, a máquina térmica poderá apresentar um rendimento de
40%.
II. Se o rendimento da máquina for 40% do rendimento ideal para temperaturas das fontes iguais a 27 C e 327 C
e se o calor rejeitado pela máquina for 0,8 kJ, o trabalho realizado será 1,8 kJ.
III. Se a temperatura de uma das fontes for 727 C e se a razão entre o calor rejeitado pela máquina e o calor recebido
for 0,4, a outra fonte apresentará uma temperatura de 23 C no caso de o rendimento da máquina ser 80% do
rendimento ideal.

Está(ão) correta(s) a(s) seguinte(s) afirmação(ões):


a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) III, apenas.

11. (IME 2018) Durante um turno de 8 horas, uma fábrica armazena 200 kg de um rejeito na fase vapor para que
posteriormente seja liquefeito e estocado para descarte seguro. De modo a promover uma melhor eficiência energética
da empresa, um inventor propõe o seguinte esquema: a energia proveniente do processo de liquefação pode ser
empregada em uma máquina térmica que opera em um ciclo termodinâmico de tal forma que uma bomba industrial
de potência 6,4 HP seja acionada continuamente 8 horas por dia.

Por meio de uma análise termodinâmica, determine se a proposta do inventor é viável, tomando como base os dados
abaixo.

Dados:
kJ
- calor latente do rejeito: 2.160 ;
kg
- temperatura do rejeito antes de ser liquefeito: 127 C;
- temperatura do ambiente onde a máquina térmica opera: 27 C;
- rendimento da máquina térmica: 80% do máximo teórico;
- perdas associadas ao processo de acionamento da bomba: 20%; e
- 1HP  3 4 kW.

12. (IME 2017) Um gás ideal e monoatômico contido em uma garrafa fechada com 0,1m3 está inicialmente a 300 K
e a 100 kPa. Em seguida, esse gás é aquecido, atingindo 600 K.

Nessas condições, o calor fornecido ao gás, em kJ, foi:


a) 5
b) 10
c) 15
d) 30
e) 45
13. (IME 2017) Um pesquisador recebeu a incumbência de projetar um sistema alternativo para o fornecimento de
energia elétrica visando ao acionamento de compressores de geladeiras a serem empregadas no estoque de vacinas. De
acordo com os dados de projeto, a temperatura ideal de funcionamento da geladeira deve ser 4 C durante 10 horas de
operação contínua, sendo que a mesma possui as seguintes dimensões: 40 cm de altura, 30 cm de largura e 80 cm
de profundidade. Após estudo, o pesquisador recomenda que, inicialmente, todas as faces da geladeira sejam recobertas
por uma camada de 1,36 cm de espessura de um material isolante, de modo a se ter um melhor funcionamento do
dispositivo. Considerando que este projeto visa a atender comunidades remotas localizadas em regiões com alto índice
de radiação solar, o pesquisador sugere empregar um painel fotovoltaico que converta a energia solar em energia
elétrica. Estudos de viabilidade técnica apontam que a eficiência térmica da geladeira deve ser, no mínimo, igual a
50% do máximo teoricamente admissível.

Baseado em uma análise termodinâmica e levando em conta os dados abaixo, verifique se a solução proposta pelo
pesquisador é adequada.

Dados:
- Condutividade térmica do material isolante: 0,05 W m C;
- Temperatura ambiente da localidade: 34 C;
- Insolação solar média na localidade: 18 MJ m2, em 10 horas de operação contínua;
- Rendimento do painel fotovoltaico: 10%;
- Área do painel fotovoltaico: 2 m2.

14. (IME 2017)

A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes de espessuras desprezíveis. Esse recipiente contém um
gás ideal hipotético e é fechado por um êmbolo opaco. Inicialmente, um corpo encontra-se apoiado sobre o êmbolo, em
sua extremidade, mantendo todo o sistema em equilíbrio. Uma microcâmera, posicionada no ponto O (interior do
recipiente) e direcionada para o ponto A, consegue filmar o ponto B no corpo.

O corpo é, então, lançado com velocidade horizontal v e sem atrito. Após o lançamento do corpo, o gás se expande até
que o êmbolo atinja o equilíbrio novamente em um intervalo de tempo desprezível. A temperatura permanece constante
durante todo o fenômeno. Determine em quanto tempo, após o lançamento, o corpo voltará a ser filmado pela
microcâmera.

Observação:
- o êmbolo tem altura suficiente para permanecer vedando o recipiente durante toda a expansão do gás;
- considere que o gás obedeça à lei de Gladstone-Dale, que diz que a relação entre seu índice de refração n e sua
n 1
densidade r é constante e dada pela expressão:  cte.
ρ
Dados:
- Altura inicial do ponto B : 90 cm;
- Altura do ponto A : 30 cm;
- Base do recipiente: Quadrado de lado 40 cm;
- Massa do corpo = Massa do êmbolo;
- Velocidade v : 1,5 m s;
- Índice de refração do vácuo: 1,0; e
2
- Aceleração da gravidade: 10 m s .

15. (IME 2016)

Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a uma parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de
400 J. A haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás ideal, confinado no reservatório, representado
na figura. O gás é comprimido isotermicamente.
Pf  Pi
Diante do exposto, o valor da expressão: é
Pf

Dados:
- pressão final do gás: Pf ;
- pressão inicial do gás: Pi;
- capacidade térmica da haste: 4 J K;
- coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001K1.
a) 0,01
b) 0,001
c) 0,0001
d) 0,00001
e) 0,000001
16. (IME 2015)

A figura acima mostra um sistema posicionado no vácuo formado por um recipiente contendo um gás ideal de massa
molecular M e calor específico c em duas situações distintas. Esse recipiente é fechado por um êmbolo preso a uma
mola de constante elástica k, ambos de massa desprezível. Inicialmente (Situação 1), o sistema encontra-se em uma
temperatura T0, o êmbolo está a uma altura h0 em relação à base do recipiente e a mola comprimida de x0 em relação
ao seu comprimento relaxado.
Se uma quantidade de calor Q for fornecida ao gás (Situação 2), fazendo com que o êmbolo se desloque para uma
altura h e a mola passe a estar comprimida de x, a grandeza que varia linearmente com Q é
a) x h
b) x h
c) (x  h)2
d) (x  h)2
e) xh

17. (IME 2014)

No interior de um ambiente submetido à pressão atmosférica, encontra-se um cilindro que contém 10 mL de um


determinado gás ideal. Esse gás é mantido no interior do cilindro por um êmbolo móvel de área igual a 30 cm2,
conforme apresentado na figura acima. Inicialmente a mola não exerce força sobre o êmbolo. Em seguida, o gás recebe
uma quantidade de calor igual a 50% daquele rejeitado por uma máquina térmica, operando em um ciclo
termodinâmico, cujas características técnicas se encontram listadas abaixo. Como consequência do processo de
expansão, observa-se que a mola foi comprimida em 2 cm. O rótulo de identificação do gás está ilegível, mas sabe-se
que existem apenas duas opções – o gás é hélio ou oxigênio. Baseado em uma análise termodinâmica da situação
descrita, identifique o gás.
Dados:
- temperaturas da fonte quente e da fonte fria da máquina térmica: 600 K e 450 K;
- razão entre o rendimento da máquina térmica e o do ciclo de Carnot associado: 0,8;
- quantidade de calor recebido pela máquina térmica: 105 J;
N
- constante da mola: 3 104 ;
m
kgf
- pressão atmosférica: 1 ;
cm2
- 1 kgf  10 N;
- peso do êmbolo: desprezível.

18. (IME 2014)

A figura 1 apresenta a planta de uma usina térmica de ciclo combinado. As saídas das máquinas térmicas 1 e 2 (MT1 e
MT2) alimentam os geradores G1 e G2, fornecendo-lhes, respectivamente, as potências PG1 e PG2. As curvas de
Tensão Terminal versus Corrente do Gerador dos dois geradores são apresentadas na figura 2. Os dois geradores
20.000
estão conectados em paralelo fornecendo uma potência de saída (P ) de kW, com uma tensão de 10 kV.
saída 3
Determine:
a) a resistência interna de cada gerador;
b) o percentual da carga total fornecida por cada gerador;
c) a perda na resistência de cada gerador;
d) as potências PG1 e PG2 fornecidas aos geradores;
e) o rendimento do sistema.

Dados:
- a máquina térmica MT1 opera entre as temperaturas de 800 C e 300 C e o seu rendimento é 35% do rendimento
máximo do ciclo de Carnot a ela associado;
- a máquina térmica MT2 opera entre as temperaturas de 500 C e 50 C e o seu rendimento é 40% do rendimento
máximo do ciclo de Carnot a ela associado.

Observação: considere nos geradores somente as perdas em suas resistências internas.


19. (IME 2013)

A figura acima representa um sistema, inicialmente em equilíbrio mecânico e termodinâmico, constituído por um
recipiente cilíndrico com um gás ideal, um êmbolo e uma mola. O êmbolo confina o gás dentro do recipiente. Na
condição inicial, a mola, conectada ao êmbolo e ao ponto fixo A, não exerce força sobre o êmbolo. Após 3520 J de calor
serem fornecidos ao gás, o sistema atinge um novo estado de equilíbrio mecânico e termodinâmico, ficando o êmbolo a
uma altura de 1,2 m em relação à base do cilindro. Determine a pressão e a temperatura do gás ideal:
Observação: Considere que não existe atrito entre o cilindro e o êmbolo.
Dados: Massa do gás ideal: 0,01 kg; Calor específico a volume constante do gás ideal: 1.000 J/kg.K; Altura inicial do
êmbolo em relação à base do cilindro: X1 = 1 m; Área da base do êmbolo: 0,01 m2; Constante elástica da mola: 4.000
N/m; Massa do êmbolo: 20 kg; Aceleração da gravidade: 10 m/s2; Pressão atmosférica: 100.000 Pa.
a) na condição inicial;
b) no novo estado de equilíbrio.

20. (IME 2013) Um industrial deseja lançar no mercado uma máquina térmica que opere entre dois reservatórios
térmicos cujas temperaturas são 900 K e 300 K, com rendimento térmico de 40% do máximo teoricamente
admissível. Ele adquire os direitos de um engenheiro que depositou uma patente de uma máquina térmica operando em
um ciclo termodinâmico composto por quatro processos descritos a seguir:

Processo 1 – 2: processo isovolumétrico com aumento de pressão: Vi,pi   Vi,pf .


Processo 2 – 3: processo isobárico com aumento de volume: Vi,pf   Vf ,pf .

Processo 3 – 4: processo isovolumétrico com redução de pressão: Vf ,pf   Vf ,p i 


.

Processo 4 – 1: processo isobárico com redução de volume: Vf ,p i    V i ,p i .

pf
O engenheiro afirma que o rendimento desejado é obtido para qualquer valor de  1 desde que a razão entre os
pi
Vf
volumes seja igual a 2. Porém, testes exaustivos do protótipo da máquina indicam que o rendimento é inferior ao
Vi
desejado. Ao ser questionado sobre o assunto, o engenheiro argumenta que os testes não foram conduzidos de forma
correta e mantém sua afirmação original. Supondo que a substância de trabalho que percorre o ciclo 1-2-3-4-1 seja um
gás ideal monoatômico e baseado em uma análise termodinâmica do problema, verifique se o rendimento desejado pode
ser atingido.

21. (IME 2010) Atendendo a um edital do governo, um fabricante deseja certificar junto aos órgãos competentes uma
geladeira de baixos custo e consumo. Esta geladeira apresenta um coeficiente de desempenho igual a 2 e rejeita 9/8 kW
para o ambiente externo. De acordo com o fabricante, estes dados foram medidos em uma situação típica de operação,
na qual o compressor da geladeira se manteve funcionando durante 1/8 do tempo a temperatura ambiente de 27 °C. O
edital preconiza que, para obter a certificação, é necessário que o custo mensal de operação da geladeira seja, no
máximo igual a R$ 5,00 e que a temperatura interna do aparelho seja inferior a 8 °C. O fabricante afirma que os dois
critérios são atendidos, pois o desempenho da geladeira é 1/7 do máximo possível.
Verifique, baseado nos princípios da termodinâmica, se esta assertiva do fabricante está tecnicamente correta. Considere
que a tarifa referente ao consumo de 1 kWh é R$ 0,20.

Resposta da questão 1:
Aplicando a equação de Fourier para o fluxo térmico, obtemos o fluxo total de calor:
0,85 W  mC1  3  2 m 0,5 m 27 C  2 C
Φ  1,2 kAΔθ
 1,2  3060 W
L 0,025 m

Coeficiente de desempenho do refrigerador:


T
3  
e F

3 275 3

11TQ TF  11 300  275 


Potência mínima de operação do refrigerador:
Φ 3060 W
Pref  T   1020 W
e 3

Potência máxima para o motor descrito:


1 300  P1  P  450 W
 600 P  450 1
 1
P2  Pmáx  600 W
200
1   P2  150 W
 300 P2  300

Portanto, a afirmação do técnico não é correta.

Resposta da questão 2:
[E]

Analisando as afirmativas:
[I] Verdadeira. A temperatura da fonte quente deverá ser de:
η  0,75ηCar not 
0,45  0,75 1 TF 
 TQ 
 
3 300
 1
5 TQ
 TQ  750 K

[II] Verdadeira. Potência proveniente da fonte quente:


P  ηPQ
15  0,45PQ
100
PQ MW
3

Logo:
P  PQ  PF
100
15  P
F
355
P  MW
F
3
[III] Verdadeira. A massa necessária de carvão para garantir o funcionamento durante uma semana (604800 s) equivale
a:
PΔt  ηEcarvão  ηmc
PΔt 15 106  604800
m 
ηc 0,45  36 103
m  560 t

Resposta da questão 3:
Temos a situação:

Considerando a variação no ar confinado, temos:


b2x  0,05a2
0,12 x  0,05  0,22
x  0,2 m

Par Var  Par ' Var '


105 b2 1  Par ' b2  1 x
105  Par ' 0,8
Par '  1,25 105 Pa

Pressão no ponto A:
PA  Par ' ρ2  g 2,5  x
PA  1,25 105  2000 10  2,5  0,2
PA  1,79 105 Pa

Como PA  PB, temos:


PB  Patm  ρ1  g y  0,5  0,05  ρ2  g 0,95  0,5
1,79 105  105  1000 10  y  0,55  2000 10 1,45
y  4,45 m
Logo, o volume que deve ser inserido equivale a:
V  yb2  0,05a2
V  4,45  0,12  0,05  0,22
 V  0,0465 m3  46,5 L

Resposta da questão 4:
[D]

Analisando as afirmativas:
[1] Verdadeira. Rendimento do motor:
T
η  1 F  1 300  η  0,5
TQ 600

Eficiência do refrigerador:
TF
e  268
e
67
TQ  TF 300  268 8

Logo:
τ τ 1200
η  0,5   τ  kJ min
QQ 2400 67
67
QF
e 67 QF Q  120 kJ min
 
0,8τ F
8 1200
0,8 
67
[2] Falsa. Nesse caso, o rendimento do motor será:
T ' 600
η'  1 F  1  η'  0,75
TQ ' 2400

Como o rendimento não chega a 100%, a 2ª Lei da Termodinâmica não é violada.

[3] Verdadeira. Com a alteração, o rendimento do motor será igual a:


300
η''  1  η''  0,4
500
E o seu trabalho será:
τ'' τ'' 960
η''   0,4   τ'' 
QQ 2400 67
67

Portanto:
Q ''
e F 
67 QF ''
 Q ''  120 kJ min
960 F
τ'' 8
67

Resposta da questão 5:
Para o esquema3o0r0
iginal, temos:
ηorig  0,91   ηorig  0,45  45%
600
 
540 MJ
Porig saída  ηorigPorig entrada  0,45   90 HP
3600 s

E para as modificações, temos:


 400 
η  0,9 1  η  0,3  30%
1  600  1
 300 

η  0,8 1  η  0,2  20%
2  400  2
 
40 HP
P1 saída  η1P1 entrada  P1 entrada   133,3 HP
0,3
P1 rejeitada  1 η1P1 entrada  P1 rejeitada  0,7 133,3 HP  93,3 HP
P2 entrada  60%P1 rejeitada  0,6  93,3 HP  56 HP
P2 saída  η2P2 entrada  0,2  56 HP  11,2 HP

E o volume de combustível deve ser igual a:


ρVL
P entrada 
1
Δt
3 0,12  V  50 103
133,3  
4 8  3600
V  480 L

Sendo assim, ambas as condições são atendidas.

Resposta da questão 6:
a) A velocidade de propagação do som em um gás e a frequência do harmônico fundamental num tubo sonoro de
extremidade fechada são dados, respectivamente, por:
γRT 1 v
v e f 0
M 4L

Logo: 1
f0  γRT γRT
 16L2f 2 
0
4L M M
16L2f 2M
T  0
γR

b) Mantendo-se a razão entre a pressão e a massa específica do gás, temos:


P1 P2 P P
  1  2
ρ1 ρ2 P 1M P2M
RT RT
T M
 
T M

Resposta da questão 7:
a) Analisando a situação descrita, temos:
Para o ar confinado:
P0V0  P1V1
Pa  Ah1  P' A h1  d
P h
P'  a 1
h1  d

Aplicando a lei de Stevin:


PA  PB  Pa μ2gh2  P'μ1g 2d

Substituindo o resultado anterior, chegamos a:


P  μ gh  Pah1  2μ gd
a 2 2 1
h1  d
5 105 1
10  2000 10 1,75   2  2500 10  d
1 d
10d2  37d  7  0  d  0,2 m

Portanto:
P h 5
P'  a 1  10 1
h1  d 1 0,2
P'  1,25 105 Pa

b) Após a abertura da válvula, teremos:


FΔt
I  ΔQ  FΔt  mv  m  0  v  (I)
m
F
P' Pa   F  P' Pa Sd (II)
Sd

Substituindo (II) em (I) :


P'P S Δt 1,25 1105 104 101
v
a d  v 5m/s
m 50 103

Aplicando o teorema das forças não conservativas:


2 
 h3  kΔx mv2 
τfat  ΔEm  Fat  2d1     mgh  
 2 
3
 senα  2

Fat  2 1 

4  2000  2,5 10 2
2


  50 103 10  4 
50 10 3  52 

0,5 2 2
   

Resolvendo, chegamos a:
Fat  0,2 N

Resposta da questão 8:
[D]
Rendimento máximo (máquina de Carnot):
T 300
η  1
F
 1 η  67%
max max
TQ 900
Rendimentos iniciais:
Q 40
η  1 F  1  ηA  60%
A QQ 40  60
15
ηB  1  ηB  67%
15  30
8
η  1  η  60%
C C
8  12

Rendimentos finais:
' 80
ηA  1  η'A  43%
80  60
' 30 '
ηB  1  ηB  50%
30  30
' 16
ηC  1  η'C  43%
16  12

Análise das afirmativas:

Afirmativa 1: Verdadeira. ηA  ηC  60%.


Afirmativa 2: Falsa. Como ηB  ηmax, a 2ª Lei da Termodinâmica foi violada.
Afirmativa 3: Verdadeira. η'  η'  η' .
B A C

Resposta da questão 9:
Esquematizando o problema:

Rendimento máximo para o motor:


T 300 3
η  1 A  1  η
TQ 1200 4

Coeficiente de performance máximo para o refrigerador:


800
TF  3 e8
e 800
TA  TF 300 
3
Temos que:
4
P  80 kJ min  kW
1
3
3 4
P2  ηP1  4  3  P2  1kW
P  1
1
 3 4 P  kW
1
ηP1    4
4 3
4
3
 
P5  1 eP2  1 8 1  P5  9 kW

Logo:
1
Ptotal  P4  P5   9  Ptotal  9,3 kW
3

Potência necessária para acionar as bombas:


3
Pbombas  2  5 HP  2  5  kW  Pbombas  7,5 kW
4

Como Ptotal  Pbombas, a solução é viável.

Resposta da questão 10:


[D]

[I] Máximo rendimento possível para a máquina:


27  273
ηmáx  1  57%
427  273

Portanto, o rendimento de 40% é possível.

[II] Rendimento máximo para as temperaturas dadas:


27  273
ηmáx  1  50%
QF 327  273 0,8
η  1  0,4  0,5  1  Q  1kJ
Q
QQ QQ

Pela 1ª Lei da Termodinâmica:


τ  QQ  QF  1 0,8  τ  0,2 kJ

[III] η  0,8  ηmáx


Q
1 F   T 
0,8 1 F 
QQ TQ
 

1 0,4   TF   TF  250 K  23 C

0,8 1 727  273
 


Resposta da questão 11:
Energia necessár3ia para o acionamento da bomba em 8h:
 
E  P  t  6,4   8  3600  E  138240 kJ
 4 
 

Calor liberado pelo processo de liquefação:
QQ  mL  200  2160  QQ  432000 kJ

Rendimento máximo (teórico):


T 300
η  1 F  1 η  25%
máx
máx TQ 400

Como o rendimento da máquina é 80% do rendimento máximo, devemos ter:


η  0,8ηmáx  η  20%

Trabalho total:
τ
η  t  τ  0,2  432000  τ  86400 kJ
t t
QQ

Trabalho útil:
τu  0,8τt  τu  69120 kJ

Como τu  E, a proposta é inviável.

Resposta da questão 12:


[C]

Dados:

V1  0,1m3 V2  V1  0,1m3
T1  300 K T2  600 K
p1  100 kPa p2  ?

Da 1ª Lei da Termodinâmica, tem-se que:


ΔU  Q  τ (I)

sendo ΔU a variação da energia interna do gás, Q o calor fornecido ao gás e τ o trabalho realizado pelo gás.
Como não há variação de volume, τ  0. E então, da equação (I):
ΔU  Q (II)

Considerando a hipótese de gás ideal, monoatômico, é válida a equação de Clapeyron.


Na situação 1, anterior ao aquecimento:
nRT1  p1V1 (III)

Na situação 2, posterior ao aquecimento:


nRT2  p2V2 (IV)
Subtraindo a equação (III) da equação (IV):
nRΔT  nR(T2  T1)  p2V2 p1V1 (V)

Para gases ideais monoatômicos a variação da energia interna é dada por:


3
ΔU  nRΔT (VI)
2

Substituindo-se a equação (V) na equação (VI), tem-se que:


3
ΔU  (p2V2  p1V1) (VII)
2

Das equações (VII) e (II), conclui-se que o calor fornecido é dado por:
3
Q  (p2V2  p1V1) (VIII)
2
Das equações (III) e (IV), conclui-se que:
p V p V T
nR  1 1  2 2  p V  2 p V (IX)
T1 T2 2 2 T1 1 1
Subst3ituT
indo-se a equação (3
IX)Tna equação (VIII), tem-se que:
Q  p V p V 
2  2
(X)
2 T 1 1 1 1  1p1V1
 1  2  T1 

Substituindo-se, por fim, os valores numéricos em (X), tem-se:


Q  3  600   1 3
2 300 1 100 [kPa] 10 [m ]
 
Q  15 kJ

Resposta da questão 13:


Área total da geladeira:
A  2(0,40,3  0,4 0,8  0,30,8)  A  1,36 m2

Determinação do fluxo de calor na geladeira pela equação de Fourier:


k  A  ΔT 0,05 1,36  (34  4)
Φ   Φ  150 W
L 1,36 102

Potência disponibilizada pelo painel fotovoltaico:


ηp Isolar  Ap 0,118 106  2
Pp    Pp  100 W
Δt 10  60  60

Eficiência da geladeira:
Φ 150
e   e  1,5
Pp 100

Eficiência máxima da geladeira (pelo refrigerador de Carnot):


TF
 4  273
 e máx  9,2
e
máx

TQ  TF (34  273)  (4  273)

Eficiência mínima permitida:


emín  0,5  9,2  emín  4,6

Como e  emín, a solução proposta não é adequada.


Resposta da questão 14:
Pelo enunciado, temos o seguinte esquema para a situação inicial:

Aplicando a lei de Snell:


nvácuo  sen90  ngás  senα
3 5
11  ngás   ngás 
5 3

A pressão sobre o gás causada pelo corpo + êmbolo, sendo m a massa de cada um destes e A a área da base quadrada,
é igual a:
2mg
P
A

Após o lançamento do corpo, a pressão passará a valer:


mg
P' 
A

A densidade ρ determinada a partir da equação de Clayperon e de sua definição é dada por:


m PM
PV  nRT  PV  RT  PM  ρRT  ρ 
M RT

Sendo assim, como a densidade é diretamente proporcional à pressão, com a redução desta última pela metade, ρ
também será reduzida pela metade.
Utilizando a lei de Gladstone-Dale, podemos determinar o novo valor do índice de refração para o gás:
ngás  1 n'gás  1

ρ ρ'
5  1 n'gás  1 4
3   n'gás 
ρ ρ' 3
Para a situação após o lançamento, temos o seguinte esquema:

Sendo β o ângulo necessário para que o corpo no ponto C possa ser visualizado pela câmera no ponto O, temos:
nvácuo  senβ  n'gás  senα
4 3 4
1 senβ    senβ 
3 5 5

Equações do lançamento horizontal do corpo:


Em x (M.U.): x  vt  x  1,5t
1
Em y (M.U.V): y  gt2  y  5t2
2

No ΔACD, temos que:


0,6  y
tgβ 
x
4 4
Substituindo os valores de x e y na equação acima e sabendo que senβ   tgβ  , chegamos a:
5 3
4 0,6  5t2  2
  15t  6t  1,8  0
3 1,5t
t  0,2 s

Resposta da questão 15:


[C]

Variação da temperatura da barra:


Q  C  ΔT  400  4  ΔT
ΔT  100 K

Variação no comprimento da barra devido à dilatação:


Δ  0  α  ΔT  L 106 100
Δ  L 104
Como o gás é comprimido isotermicamente, devemos ter:
P
PiVi  Pf Vf  i  Vf
Pf Vi

Logo:
P P P V (A L  A L 104 ) 4
f i  1 i
 1
f
 1  1 (1 10 )
Pf Pf Vi A L
Pf  Pi
  0,0001
Pf

Resposta da questão 16:


[E]

Observação: o calor específico dado deve ser o valor médio entre essas temperaturas final e inicial, pois a
transformação (1)  (2) não é isobárica nem isométrica.

Aplicando a equação geral dos gases às duas situações, vem:


p V p0 V p A h p0 Ah0  p h0 T
T

T0

T

T0
 
p0 h T0
I

As duas situações são de equilíbrio estático entre a força de pressão exercida pelo gás e a força elástica exercida pela
mola.
  p0 A  k x 0 p x
Fgás  Fmola   p  x II
p A  k x  0 0


Igualando os segundos membros das expressões (I) e (II):


 x  T  x h T0 III
h0 T

h T0 x0 h0 x0

Substituindo (III) na equação fundamental da calorimetria:


 xh  xh
Q  M c ΔT  M c T  T0   M c  T0  T0   M c T0  M c T0  
 h0 x0  h0 x 0
 
 T0  Q  C0
Q  M c h x  x h  M c T0   Q  C x h  C0  xh  C
0 0
  
 Constante
Constante
C C0 

1 C0
xh  Q
C C 

Essa expressão mostra que o produto xh varia linearmente com Q.


Resposta da questão 17:
Rendimento para o ciclo de Carnot:
T 450
η  1 f  1  η  0,25
c c
Tq 600

Rendimento da máquina térmica:


ηm  0,8ηc  0,8  0,25  ηm  0,2

Calor recebido pelo gás:


Q Q
η  1 f  0,2  1 f  Q  84 J
f
m Qq 105
50  1
Q   84  Q  42 J
Qf
100 2
Aplicando a 1ª lei da Termodinâmica, obtemos a energia interna do gás:
 kx2 
ΔU  Q  τ  Q  PΔV  

 2  4 2 
5 4 2 3 10 2
ΔU  42  10  30 10  2 10 
  2
 2 10


 

ΔU  30 J

Pela equação de Clayperon, obtemos:
PV
PV  nRT  T 
nR
PV  P0V0
T  T0 
nR

Sendo z o número de graus de liberdade, podemos escrever:


z
ΔU  nR T  T0
2
z PV  P0V0  60
30  2nR nR  z  PV  P V
  0 0

Onde:
P0 105 N m2 e V0  105 m3

kx 3 10   2 10 
4 2

P  Patm   105   P  3 105 N m2


3
A 3 10


V  Ah0  Δh  V0  AΔh  105  3 103  2 102    V  7 10 5
m3

Logo:
60
z 3
5 5 5 5
3 10  7 10  10 10

Sendo assim, o gás a ser identificado é o hélio, já que possui 3 graus de liberdade.
Resposta da questão 18:
a) Utilizando os pontos 0 A, 14 kV e 600 A, 5 kV do gráfico na equação do gerador, obtemos:
Uε 14k  ε1 r1 0 ε 14 kV r  15 Ω
1  r1i    1 1
5k  ε1 r1600 0,6kr1  14k  6k

Utilizando os pontos 0 A, 12 kV e 400 A, 10 kV do gráfico na equação do gerador, obtemos:


Uε 12k  ε2 r2 0 ε 12 kV r  5 Ω
2  r2i    2 2
10k  ε2 r2  400 0,4kr2 12k 10k

b) Para uma tensão de 10 kV, as correntes fornecidas pelos geradores serão:


800
10k  14k  15i1  i1  A
3
10k  12k  5i2  i2  400 A

Como os geradores se encontram em paralelo, a corrente total será de:


800 2000
it  i1  i2   400  it  A
3 3

Portanto, os percentuais serão:


800
Q1 i1Δt p  40%Qt
p1    3 1
itΔt 2000
3
p 
Q2 i2Δt
 
400 p  80%
2 2000 2
Qt itΔt
3

c) Potências dissipadas:
2  800 2 32 5
Pd1  r1  i1  15    Pd1  3 10 W
 3 
2 2
Pd2  r2  i2  5  400 Pd2  8 105 W

d) Potências fornecidas:
800
PG1  ε1  i1  14 103  PG1  3,73 106 W
3
3
PG2  ε2  i2  12 10  400 PG2  4,8 106 W

e) Rendimento de MT1:
 573 
ηMT1  0,35ηCarnot  0,351   ηMT1  0,16
 1073 

Potência de entrada:
PG1 3,73 106
ηMT1   0,16  P  Pentrada  23312,5 kW
P
entrada entrada

Logo:
20000
η  Psaída  3  0,29
sistema
Pentrada 23312,5
 ηsistema  29%
Resposta da questão 19:
Analisando o enunciado, podemos montar o seguinte esquema:

Para o equilíbrio na condição inicial e no novo estado, teremos:


Pa  Pe  Pg .
P  P  P  P'
a e m g

F
Como P  , podemos escrever:
A
Peso m  g 20 10
P   P   P  2 104Pa
e e e
A A 0,01
.
F Kx  
P
m    P
m  4000 (1,2 1)
m 4
P  8 10 Pa
A A 0,01

Sendo dado: Pa  10 104Pa

Condição inicial
Pg  Pa Pe Pg  10104  2104 Pg  1,2105Pa

Novo estado de equilíbrio


P'g  Pa  Pe  Pm P'g  10 104  2104  8 104 P'g  2,0 105Pa

Observamos uma transformação gasosa entre os dois estados:


Pg  V P'g V ' Pg  A h P'g A h' Pg h P' g h' 1,2 105 1 2,0 105 1,2 
        T'2 T "eq.1"
T T' T T' T T' T T'

Analisando os trabalhos realizados pelas forças que atuam no êmbolo:


τa : trabalho da força do ar (resistente);
τm : trabalho da força da mola (resistente);
τe : trabalho do peso do êmbolo (resistente);
τg : trabalho da força do gás (motriz).
Como não há aumento da energia cinética do êmbolo, podemos escrever:
τg  τa  τm  τe
τa  Fa  d  Pa  A  (h' h)
k  x2 k  (h' h)2
τm  ΔEp  
2 2
τe  m  g d  m  g(h' h) 
k  (h' h)2
τg  τa  τm  τe  τg  Pa  A  (h' h)  m  g(h' h)
2
4000  (0,2)2
τg  10 104  0,01 0,2   20 10  0,2
2
τg  320J

Aplicando a primeira lei da termodinâmica: Q  τg  ΔU  3520  320  ΔU  ΔU  3200J


Como: ΔU  mc v (T' T)  3200  0,011000  (T' T)  T' T  320 "eq.2"

Analisando a "eq.1" ( T'  2.T) e a "eq.2" ( T'T  320 ), teremos: T  320K e T'  640K .

RESPOSTAS
a) 1,2 105Pa
320K

b) 2,0 105Pa
640K

Resposta da questão 20:


T
Uma máquina térmica tem rendimento máximo de acordo com o ciclo de Carnot: η  1 F
TQ

TF 300 2
Sendo TF  300 K e TQ  900 K, teremos: η'  1  η'  1  η'  , que é o rendimento teórico
TQ 900 3
máximo desta máquina.

Como o enunciado nos informa que o rendimento é de supostamente 40% do máximo, podemos escrever:
2 4
η  0,4  η'  η  0,4   η  , que é o rendimento desejado de acordo com o engenheiro.
3 15
τ τ 4
Sendo η  , o rendimento real da máquina, podemos escrever que  (eq.1).
Q Q 15

Diagrama p V do ciclo proposto:


τ  área interna do ciclo  τ  pf (Vf  Vi) pi(Vf  Vi)
Vf
O enunciado nos informa que:  2  V  2V
Vi f i

τ  pf (Vf  Vi )  pi(Vf  Vi )  τ  pf  Vi pi  Vi  τ  Vi(pf pi) (eq.2)

1ª lei da termodinâmica: Q  ΔU τ


3
Q  ΔU13  τ13  (pf  Vf pi  Vi )  pf (Vf  Vi )
2
V
Como f  2  V  2V, teremos:
Vi f i

3 3
Q  (pf  2Vi  pi  Vi )  pf (2Vi  Vi )  Q  Vi(2pf  pi )  pf  Vi (eq.3)
2 2
Substituindo eq.3 e eq.2 em eq.1:
Vi(pf  pi ) 4 pf  pi 4 4 p
τ

4
     pf  pi  
f
 9 Q
3 15 3 15 3
15 Vi(2pf pi )  pf  Vi (2pf pi )  pf 4pf  pi 15 pi
2 2 2
pf pf
Como o enunciado nos informou a relação  1 e encontramos  9, concluímos que o rendimento desejado não
pi pi
pode ser atingido.

Resposta da questão 21:


Dados: Cd = 2; Pq = 9/8 kW; Cd = 1/7(CCarnot)

O refrigerador opera retirando uma quantidade calor (Qf) do interior da geladeira (fonte fria) à custa de um trabalho
(Wm) realizado pelo motor do compressor, rejeitando uma quantidade de calor (Qq) para o meio ambiente (fonte
quente).
Em módulo:
Qf  Wm  Q q.
Dividindo membro a membro por Δt :
Pf  Pm  Pq  Pf  Pq  Pm. (I)
O coeficiente de desempenho de uma geladeira é dado pela razão entre o calor retirado da fonte fria e o trabalho
recebido do motor.
Pf
C d  f  f  Cd 
Q P (II)
Wm Pm Pm
Substituindo (I) em (II), temos:
Pq  Pm Pq  Pm  3P  P  P  1 P  1  9  
C   2
d 3  8 
m q m 3 q
P Pm
3 m
P  kW.
m
8
A gel1adeira fica liga 1/8 do tempo. Calculemos o tempo de funcionamento em 1 mês.
t   horas 
8
 30 dias 24 dia   90 h.
 
O correspondente consumo de energia é:
3
E  P t  90  33,75 kWh.
m
8
Como o custo do kWh e R$ 0,20, o gasto mensal é:
G=33,75(0,20)  G = R$ 6,75.
Portanto, a assertiva é falsa, pois o primeiro critério não é atendido. A geladeira gasta mensalmente mais que R$ 5,00.
Averiguemos o segundo critério:
Tq = 27 °C = 300 K. Calculemos Tf para que coeficiente de desempenho seja 1/7 do coeficiente máximo, que é o da
máquina de Carnot, dado por:
Tf
CCarnot  .
Tq  Tf
Como o coeficiente da geladeira é Cd = 2, temos:
1 Tf Tf 14  300
2  14   Tf   280 K 
7 300  Tf 300  Tf 15
Tf  7 C.
O segundo critério é atendido, porém a assertiva continua falsa.
1. (IME 2022)

Comprimento
Cor
de onda [nm]
violeta ~380 - 450
azul ~450 - 485
ciano ~485 - 500
verde ~500 - 565
amarelo ~565 - 590
laranja ~590 - 625
vermelho ~625 - 740

Um sistema planetário hipotético é composto por uma estrela (S1) e dois planetas com órbitas elípticas de
excentricidade tão pequenas que são aproximadas por circunferências no mesmo plano.
Seus sentidos de translação são opostos, tal que o Planeta 1 (P1) orbita no sentido horário, enquanto o Planeta 2 (P2) no
sentido anti-horário.
P2 possui partículas de óxido de ferro em suspensão na sua atmosfera. Essas partículas absorvem a luz de S1 e irradiam
uma luz colorida, cujos fótons possuem energia E. O povo de P1 é bastante desenvolvido tecnologicamente e decide
lançar uma espaçonave, tangencialmente à sua própria órbita, para visitar P2. Para isso, de forma que chegue ao ponto
futuro de P2, mantém uma trajetória retilínea, conforme mostra a figura.

Dados:
37. Planeta 1: distância orbital R1; velocidade orbital escalar v1  60 km s;
38. Planeta 2: distância orbital R2  2 R1;
39. energia dos fótons: E  3,125 1019 J;
40. espaçonave: gera uma aceleração, a partir de P1, de ae  180 m s2 , durante 6,4 horas.

Depois disso, mantém velocidade constante até se aproximar de P2;


29. velocidade da luz no vácuo: c  3105 km s; e
30. constante de Planck: h  6,631034 J s.
Diante do exposto, determine:

a) a velocidade orbital escalar de P2 (v2), em km/s;


b) a cor da luz emitida por P2, observada de P1, quando ambos os planetas estiverem alinhados com S1 (use a tabela e
desconsidere a possibilidade de eclipse); e
c) a cor da luz de P2, observada da espaçonave, quando estiver próxima de P2.

2. (IME 2022) Um planeta P1 foi arremessado de sua órbita original O1 ao redor de sua estrela S1 no Sistema Solar 1 e
desde então vaga pelo Universo com velocidade constante v1. Em um determinado momento, ao passar pelo Sistema
Solar 2, P1 se choca frontalmente com um planeta P2, que se encontra no afélio de sua órbita O2 em torno de sua única
estrela, S2. O choque entre os dois planetas é perfeitamente inelástico e resulta na criação de um novo planeta P3.

Dados:
módulo da velocidade tangencial de P2 no afélio de O2: v2;
módulo da velocidade de P1: v1 = 3v2;
massa de P1  108 massa da estrela S2; e
massa de P2 = massa de P1.

Sobre a órbita O3 de P3 em torno de S2, é verdadeiro afirmar que:


a) o período de sua órbita O3 é igual ao da órbita O2 de P2.
b) o período de sua órbita O3 é maior que o da órbita O2 de P2.
c) o período de sua órbita O3 é menor que o da órbita O2 de P2.
d) não haverá órbita O3, pois o planeta P3 irá de encontro à estrela S2.
e) não haverá órbita O3, pois o planeta P3 escapará de sua órbita em torno de S2.

3. (IME 2021)

“Espaço: a fronteira final.” Certa vez, esta conhecida nave interplanetária teve seu disco defletor destruído e entrou,
logo em seguida, em movimento. Sabe-se que o disco defletor tem a funcional idade de desviar qualquer partícula
espacial que, mesmo pequena, em altas velocidades, poderia destruir a nave.
Considere uma outra nave espacial, de menor porte, que tenha sofrido o mesmo dano em seu disco defletor e seja
obrigada a usar o escudo de força para se proteger. Seu escudo, ao invés de repelir, absorve a massa das partículas
espaciais, como em choques perfeitamente inelásticos.
O excesso de energia cinética, após cada choque, é dissipado pelo escudo, mas qualquer carga elétrica encontrada
permanece no escudo, deixando-o carregado. A nave resolve se dirigir para o planeta ocupado mais próximo, para
sofrer reparos. Por conta dos danos, só foi possível gerar uma velocidade inicial v0 de 8% da velocidade da luz e seus
motores foram desligados até o momento de entrar em órbita. Durante o percurso, a nave encontra uma nuvem de
partículas eletricamente carregadas, realizando um trajeto retilíneo de comprimento L. Em média, uma partícula por
quilômetro é encontrada pela nave. Essa nuvem localiza-se em uma região distante de qualquer influência gravitacional.
Sabe-se que a nave permanecerá em uma orbita equatorial ao redor do planeta, cujo campo magnético apresenta
intensidade uniforme, no sentido do polo Norte (N) para o polo Sul (S).

Dados:
- nave: massa inicial m0  300 toneladas e carga inicial q0 nula;
- partículas: massa média m  100 mg e carga elétrica média q  715 μC;
- planeta: massa M  6,3 1024 kg, raio R  7.000 km e intensidade do campo magnético B  5 105 T;
- constante de gravitação universal: G  6,671011 Nm2 kg2 ;
- velocidade da luz: c  3108 m s; e
- comprimento da nuvem: L  7,5 108 km

Observação: despreze a intensidade da força de repulsão entre as cargas de mesmo sinal.

Diante do exposto, pede-se a:


a) velocidade final da nave logo após o último choque;
b) energia máxima dissipada pelo escudo em um único choque; e
c) velocidade mínima da nave para manter uma órbita de altura H  35 103 km acima da superfície do planeta.

4. (IME 2021) Considere um planeta hipotético X com massa 4MT, onde MT é a massa da Terra. Considerando os
planetas esféricos, se a velocidade de escape do planeta X for o dobro da velocidade de escape da Terra, a razão entre a
densidade do planeta X e a densidade da Terra é, aproximadamente:
a) 0,25
b) 0,64
c) 1,00
d) 2,00
e) 4,00

5. (IME 2014)

Considere um túnel retilíneo que atravesse um planeta esférico ao longo do seu diâmetro. O tempo que um ponto
material abandonado sobre uma das extremidades do túnel leva para atingir a outra extremidade é

Dados:
- constante de gravitação universal: G;
- massa específica do planeta: ρ.

Consideração: para efeito de cálculo do campo gravitacional, desconsidere a presença do túnel.


3
a)
πρG

b)
4ρG

c)
ρG
2
d)
πρG

e)
3ρG
6. (IME 2013) Um planeta desloca-se em torno de uma estrela de massa M, em uma órbita elíptica de semi-eixos a e b
(a > b). Considere a estrela fixa em um dos focos. Determine as velocidades mínima e máxima do planeta.
Dados: constante gravitacional: G; distância entre os focos: 2c.
7. (IME 2010) Três satélites orbitam ao redor da Terra: o satélite S1 em uma órbita elíptica com o semieixo maior a1
e o semieixo menor b1 ; o satélite S2 em outra órbita elíptica com semieixo maior a2 e semieixo menor b2 ; e o satélite
S3 em uma órbita circular com raio r.

Considerando que r  a1  b2, a1  b1 e a2  b2 , é correto afirmar que


a) os períodos de revolução dos três satélites são iguais.
b) os períodos de revolução dos três satélites são diferentes.
c) S1 e S3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que o de S2 .
d) S1 e S3 têm períodos de revolução idênticos, menores do que o de S2 .
e) S2 e S3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que o de S1.

8. (IME 2010) No interior da Estação Espacial Internacional, que está em órbita em torno da Terra a uma altura
correspondente a aproximadamente 5% do raio da Terra, o valor da aceleração da gravidade é
a) aproximadamente zero.
b) aproximadamente 10% do valor na superfície da Terra.
c) aproximadamente 90% do valor na superfície da Terra.
d) duas vezes o valor na superfície da Terra.
e) igual ao valor na superfície da Terra.
Resposta da questão 1:
a) Aplicando a 3ª lei de Kepler, obtemos:
2 2
 2πR   2πR 
1 2 
 v   
T12 T22  1   v2 
    3

R3 R 3 R3 2
R 2
1 2 1
 
2 2 2
 v R  v R  60 2 R  v  2R
1 1 2 2 1 2 1

 v2  60 km s

b) Com as velocidades paralelas, não há efeito Doppler relativístico. Logo:


hc hc 6,63 1034  3 108
E  hf  λ 
λ E 3,125 1019
λ  636 nm

Portanto, a luz emitida por P2 é vermelha.

c) Velocidade da nave:

vn  v1  aet  60  180 2  6,4  3600


vn  5,95 10 m s
6

Velocidade de aproximação:
R1
v  v  v cosθ  5,95 106  6 104 
ap n 2
2R1
vap  5,98 106 m s

Temos que:
vap
5,98 106
β  0,02
c 3 108

Utilizando a equação do efeito Doppler relativístico, chegamos a:


1 β  c   λ '  636
f' f
1 β λ'
λ '  623 nm

Portanto, a cor observada da espaçonave é laranja.


Resposta da questão 2:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

O enunciado do problema não deixa claro qual é o movimento relativo entre os planetas antes da colisão (se estão se
movendo no mesmo sentido ou em sentidos opostos). Dessa forma, ambos os casos serão analisados:

1º caso (planetas se movendo em sentidos opostos):


Por conservação da quantidade de movimento:
mv1  mv2  2mv3
3v2  v2  2v3
v3  v2

Neste caso, os períodos de O3 e O2 seriam iguais, pois, com a velocidade no afélio sendo a mesma, os eixos maiores das
órbitas de P3 e P2 se manteriam iguais, o que resultaria na alternativa [A].

2º caso (planetas se movendo no mesmo sentido):


Por conservação da quantidade de movimento:
mv1  mv2  2mv3
3v2  v2  2v3
v3  2v2

Sendo e a excentricidade da órbita inicial, teremos:


Em2  Ep2  Ec2
GMm GMm(1 e) GMm
Em    
2 a(1 e) 2a(1 e) 2a

Após a colisão:
E'm2  E'p2  E'c2
2GMm 4GMm(1 e) 2GMm(1 2e)
E'm2    
a(1 e) a(1 e) a(1 e)

Sendo assim, para determinados valores da excentricidade, O3 possuiria um período maior que o da órbita O2,
resultando na alternativa [B].

Resposta da questão 3:
a) Por conservação da quantidade de movimento, obtemos:

 
300 103  0,08  3 108  300 103  7,5 108 104  v
m0 v0
m
7,2 1012  3,75 105 v
 v  1,92 107 m s

b) Temos qu1e: 2 1 2 2 2
ΔE
 c    m  Δmv'  mv 1 m v 1
2 2  ΔE  2m  Δm m  Δm2  2 mv2 

c
 mv  m  Δmv'
 2 2 1 2
 ΔE c  1 m v  mv  ΔE  1 2 m 1 
2 m  Δm 2 c 
mv   
2  m  Δm 
 ΔE  1 mv2 m  m  Δm   ΔE   1 mΔm v2
c 2 m  Δm c 2 m  Δm
 
Como m  Δm:
1 mΔm 2 1
ΔEc   v  ΔEc  Δmv2
2 m 2

 
1 2
ΔEc
máx
 10 106  0,08  3 108
2
 ΔEcmáx  2,88 1010 J

c) A velocidade mínima é dada por:


mv2 GMm
Fcp  Fgrav  Fmag    Bqv 
R  H  R  H 2
3,75 105 v2 6,67 1011  6,3 1024  3,75 105 8
 6  



    5  
6 6 2 5 10 7,5 10 715 10 v

7 10  35 10 106  35 106 


73003
2 7  7003
 v  3003v  10  0  v 
2
v  2 103 m s

Resposta da questão 4:
[E]

A velocidade de escape de um planeta é dada por:


2
GMm  mve  0  v  2GM
Ep  Ec  0   e
R 2 R

Logo:
v  2v  2G 4MT  2 2GMT  R  R
X T RT X T
RX
4MT
4
ρ π X
 X  3 3 4
ρT M
4RT 3
πR
T
3

Resposta da questão 5:
[B]

Ao longo do túnel, o ponto material realiza um MHS, com a força gravitacional atuando como força restauradora.
Sendo r a distância percorrida num determinado tempo a partir do início, temos:
Fgrav  Fres
GMm
 r  kr
R3
GMm Gm  4π 3  4πGmρ
k  3  ρ R 
33 3
 R R 

Período do MHS:
m m 3π
T  2π  2π 
k 4πGmρ Gρ
3


O tempo procurado equivale a metade do período do MHS. Portanto:
T 3π
Δt  
2 Gρ

 Δt 
4Gρ


Resposta da questão 6:
De acordo com o enunciado podemos desenhar:

Sendo A e P os pontos mais distante e mais próximo, respectivamente, da estrela, lembre-se que no ponto mais distante
o planeta possui velocidade mínima e que no ponto mais próximo ele possui velocidade máxima.

Um sistema planetário se comporta como um sistema conservativo, ou seja:


E E GMm mV 2mín. GMm mV 2máx. 2 2  1 1 
     
mec.A mec.P
(a  c)  V máx.  V mín.  2  GM  
 

2
(a  c) 2 a  c a  c

A lei das áreas de Kepler nos dá a seguinte relação: Vmáx.(a  c)  Vmín.(a  c)


V (a  c)
Vmáx.(a  c)  Vmín.(a  c)  Vmáx.  mín.
(a  c)

Substituindo na primeira equação, teremos: 2


2 2  1 1   Vmín.(a  c)  2  1 1 
V máx.  V mín.  2  GM           
ac ac (a c) V mín. 2 GM
    a c a  c 
GM(a  c)
Vmín 
a(a  c)
GM(a  c)
Vmáx.(a  c)  Vmín.(a  c)  Vmáx.(a  c) (a  c)
a(a  c)
GM(a  c)
Vmáx. 
a(a  c)

Resposta da questão 7:
[D]
T2
Lei dos períodos:  2 3

k  T  kr .
r3
Quanto maior for o raio médio da órbita, maior será o seu período:

r1  a1 

r2  a2  b2  a1   r1  r3  r2  T1  T3  T2.r3
 r  a1  



Resposta da questão 8:
[C]
G.M
Aceleração da gravidade (g0) na superfície da Terra: g0  (equação 1)
R2
Onde:
G: constante da gravitação universal;
M: massa da Terra;
R: raio da Terra.
G.M
Aceleração da gravidade (g) na estação espacial: g 
d2
Onde d equivale à distância entre o centro da Terra e a estação espacial.

Como a estação se encontra a uma altura de 5% o raio da Terra, ou seja, 0,05 R , temos:
d  R  0,05R  d  1,05R
G.M
Substituindo na equação: g  (equação 2)
(1,05.R)2

Dividindo a equação 2 pela equação 1:


g 1

g0 (1,05)2  g  0,90.g0  g  90%.g0
1. (IME 2022)

Um objeto de formato cúbico, com aresta de comprimento L e de massa específica μobj, encontra-se apoiado no fundo
do mar, devendo ser içado por meio de um balão de borracha de massa m b, que apresenta volume interno V de ar
ajustável. A figura ilustra a situação descrita, com o centro do balão posicionado a 10 m de profundidade. O volume V
do balão, em m3, relaciona-se com a diferença de pressão Δp, em atm, entre a pressão interna e a externa do balão pela
seguinte equação:

Δp  1,4V2 1,2V 1,8

para 1 V  3.

Dados:
41. massa do balão: mb = 50 kg;
42. massa do cabo: mc = 100 kg;
43. comprimento da aresta do objeto cúbico: L = 1 m;
44. aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
45. massa específica do objeto: μobj  2850 kg m3 ;

46. massa específica da água: μágua  1000 kg m3 ; e


47. 1atm  105 Pa.

Observações:
31. o ar acima da superfície da água encontra-se a 1 atm de pressão;
32. desconsidere o volume do cabo e a massa do ar internamente ao balão; e
33. para efeito do cálculo da pressão hidrostática sobre o balão, considere que todo o volume V esteja posicionado na
mesma profundidade de seu centro.

A pressão interna mínima do balão, em atm, a partir da qual será iniciado o movimento do objeto é:
a) 3,0
b) 4,2
c) 5,5
d) 7,0
e) 8,5
2. (IME 2021)

O submarino, mostrado na figura 1, está com os tanques de lastro vazios de água e, nestas condições, possui massa
específica μs  0,92 g cm3 , quando está sem tripulação e suprimentos. Na figura 2, ilustra-se um dos dois tanques
cilíndricos de lastro idênticos, que podem ser preenchidos com água do mar. Os êmbolos são acionados por motores
elétricos, sendo movimentados entre os batentes, de modo a regular o volume de água do mar nesses tanques. Considere
que o tanque de lastro esteja sem água com o êmbolo na posição 2 e com 59,5 m3 de água do mar com o êmbolo na
posição 1, quando estiver cheio.

Dados:
48. massa específica da água do mar: μa  1,03 g cm3 ;
49. volume do submarino: Vs  840 m3; e
50. aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Observação:
34. os fluxos de água nos dutos dos tanques de lastro não interferem no movimento do submarino.

Admitindo que, em determinada missão, embarcaram tripulantes e suprimentos, perfazendo uma massa de 5880 kg,
determine:

a) a porcentagem do volume do submarino que ficará submersa após o embarque, supondo os tanques de lastro com os
êmbolos na posição 2;
b) a massa total de água do mar, em kg, que deverá ser introduzida nos tanques de lastro para que ocorra a completa
submersão do submarino;
c) os máximos módulos das acelerações verticais, em m/s2, para emergir e para submergir o submarino,
desconsiderando a força de resistência da água do mar e estando o submarino estabilizado em determinada
profundidade.
3. (IME 2021)

Um tubo com seção reta interna quadrada de lado b contém dois fluidos incompressíveis em equilíbrio, separados por
um êmbolo, conforme a situação ilustrada na figura. A cavidade em que o êmbolo se desloca, sem atrito, apresenta
seção reta interna quadrada de lado a. O êmbolo é formado por um material indeformável, com massa, espessura e
volume desprezíveis, e encontra-se, inicialmente, na posição superior dentro da cavidade. Em certo instante, a segunda
extremidade do tubo é perfeitamente vedada com uma tampa, mantendo o ar confinado com a mesma pressão
atmosférica externa.

Dados:
massa específica do fluído 1: 1000 kg m3 ;
massa específica do fluido 2: 2000 kg m3 ;
pressão atmosférica: Patm  105 N m2 ;
aceleração da gravidade: g  10 m s2 .
a  0,2 m; e
b  0,1m.

Considerando que não ocorrerão mudanças de temperatura nos fluidos e no ar confinado, para que o êmbolo entre em
equilíbrio 5,00 cm abaixo da posição inicial, quantos litros do fluido 1 deverão ser inseridos na extremidade aberta do
tubo?
4. (IME 2021)

Considere as afirmativas abaixo:

1) Um copo contém água e gelo flutuante, ambos a 0 C. Quando o gelo se funde completamente, permanecendo o
sistema a 0 C, o nível da água no copo:
I. aumenta.
II. permanece constante.
III. diminui.

2) Um copo contém água e gelo flutuante, ambos a 0 C. O copo está no piso de um elevador que se encontra
inicialmente em repouso. Se o elevador passa a subir com aceleração constante, o nível da água no copo:
IV. aumenta.
V. permanece constante.

Considerando que a configuração do copo é a mesma em ambas as afirmativas, as sentenças que respondem
corretamente essas afirmativas são:
a) I e IV
b) II e IV
c) III e V
d) I e V
e) II e V
5. (IME 2021)

Um recipiente de formato cúbico de aresta a armazena 100 L de água. Um objeto cúbico de aresta b é colocado no
interior desse recipiente e fica com 75% de seu volume submerso, conforme mostrado na figura. No instante t  0,
aplica-se na direção vertical uma força F, no centro da face superior do cubo, fazendo com que o objeto seja deslocado
para cima.

Dados:
massa específica da água: 1000 kg m3 ;
aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
a  0,5 m; e
b  0,2 m.

Desconsiderando o atrito entre o recipiente e a água e sabendo que a intensidade da força F varia de forma que a altura
da água no recipiente caia a uma taxa constante de 4 mm s, determine:

a) a massa específica do objeto, em kg m3 ;


b) o volume do objeto cúbico submerso, em t  5 s; e
c) o módulo da força F no mesmo instante de tempo do item b).
6. (IME 2021)

Durante a fabricação de cubos de resina com arestas de 4,5 cm, formaram-se cavidades com 50,0 cm3 de ar no
interior de cada um deles. Um artesão agrupa oito cubos, gerando um cubo maior. Em seguida, envolve essa peça com
uma camada de liga metálica, formando um cubo metálico com arestas de 10,0 cm, conforme mostra o corte da Figura
1.

Dados: massa específica da


- água: 1,0 g cm3 ;
- resina: 0,8 g cm3 ; e
- liga metálica: 2,0 g cm3 .

Se esse cubo metálico for colocado na água e estiver em equilíbrio, conforme mostra a Figura 2, o valor do
comprimento L, em cm, que este ficará submerso será, aproximadamente:
a) 7,3
b) 7,7
c) 8,1
d) 8,4
e) 8,7
7. (IME 2021)

Um tubo rígido aberto nas extremidades, com seção reta de área constante, é preenchido com um fluido de
massa específica μ1 até alcançar a altura h1. O tubo é lacrado em uma das extremidades, conforme ilustra
a Figura 1, imediatamente acima de uma válvula, que se encontra fechada, de modo que a coluna de ar
também tenha altura h1 e esteja com a mesma pressão atmosférica externa. A haste da válvula mantém
presa uma esfera que se ajusta bem ao duto de saída, com seção reta Sd circular. Um segundo fluido, de
massa específica μ2  μ1, é lentamente colocado na extremidade aberta até formar uma coluna de altura
h2, conforme mostra a Figura 2. Em determinado instante, a válvula é subitamente aberta, liberando a
esfera, que é impulsionada pelo ar comprimido por um breve intervalo de tempo Δt, até atingir o ponto P. A
esfera percorre o trajeto dentro do duto até alcançar uma mola, de constante elástica k, que se deforma
Δx. Com relação à situação apresentada, determine:

a) a pressão da coluna confinada de ar, em N m2, supondo a temperatura constante, após a inserção do
segundo fluido e antes da abertura da válvula.
b) a força de atrito média a partir do ponto P, em N, que age na esfera em sua trajetória até alcançar a
mola.

Observações:
- considere constante a pressão que impulsiona a esfera durante seu movimento até o ponto P;
- após o ponto P, o interior do duto encontra-se à pressão atmosférica;
- não há força de atrito durante a compressão da mola;
- não há atrito no movimento da esfera entre a válvula e o ponto P.

Dados:
- aceleração da gravidade: g  10 m s2;
- alturas: h1  1m; h2  1,75 m; e h3  4 m;
- ângulo α  30;
- área da seção reta do duto: Sd  1cm2;
- constante elástica da mola: k  2.000 N m;
- deformação máxima da mola: 2,5 cm;
- distância d1  1m;
- intervalo de tempo que a esfera é impulsionada: Δt  0,1 s;
- massa da esfera: m  50 g;
3 3
- massas específicas: μ1  2.500 kg m ; e μ2  2.000 kg m ;
- pressão atmosférica local: Pa  105 N m2 .
8. (IME 2021)

Um profissional de iluminação deseja projetar um sistema de feixe de luz capaz de iluminar o fundo
reflexível de uma piscina e o gramado posicionado logo após o lado A. Sua ideia é submergir parcialmente
um bloco maciço em formato de paralelepípedo reto, com uma fonte luminosa presa em sua base submersa
B1, que emite um feixe de luz que percorre a trajetória mostrada na figura. O bloco é fixado por dois cabos
horizontais presos a sua base não submersa B2 e ortogonais ao lado A da piscina, sendo um deles
amarrado, por meio de roldanas, na tampa articulada do compartimento onde é guardado o material de
limpeza da piscina e o outro, na árvore. Considere que a piscina esteja completamente cheia com água e
que a tração aplicada nos cabos seja metade do seu valor máximo para ruptura, especificado pelo
fabricante. Calcule:

a) a altura L do bloco;
b) a distância d em que o bloco deve ser posicionado, em relação ao lado A da piscina.

Dados:
- profundidade da piscina: 3 m;
- índice de refração do ar: 1;
- índice de refração da água da piscina: 5 3;
- massa específica da água: 1g cm3 ;
- massa específica do material do bloco: 0,5 g cm3 ;
- comprimento t da tampa: 1m;
- massa da tampa: 8 kg;
- tração máxima até a ruptura nos cabos: 30 N;
- aceleração da gravidade: 10 m s2 .

Observações:
- despreze o atrito e as dimensões das quatro roldanas;
- considere a árvore uma estrutura rígida;
- as roldanas estão fixas.
9. (IME 10)

Uma barra de metal de massa M uniformemente distribuída e seção reta quadrada de lado L encontra-se
totalmente submersa e sustentada pela estrutura na figura, composta por uma haste e por fios inextensíveis
com massas desprezíveis. Em determinado instante, a haste começa a ser puxada lentamente pelo fio
central em D, de modo que a barra começa a emergir. Esse movimento durou até que apenas 25% da
barra estivesse imersa, momento em que ocorreu o rompimento do fio AB.

Dados:
- comprimento da barra: h;
- aceleração da gravidade: g; e
- massa específica da água: μ.

A força de tração que leva à ruptura do fio AB é:


a) 3(2MμhL2 )g 6
b) 3(4MμhL2)g 12
c) 3(4MμhL2 )g 6
d) 3(2MμhL2 )g 3
e) 3(8MμhL2)g 6
10. (IME 10)

Um corpo encontra-se com 2 3 de seu volume submerso. Uma de suas extremidades está presa por uma corda a um
conjunto de roldanas que suspende uma carga puntiforme submetida a um campo elétrico uniforme. A outra
extremidade está presa a uma mola distendida que está fixa no fundo do recipiente. Este sistema se encontra em
equilíbrio e sua configuração é mostrada na figura acima.

Desprezando os efeitos de borda no campo elétrico, a deformação da mola na condição de equilíbrio é:

Dados:
- a corda e as roldanas são ideais;
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica do fluido: ρ;
- massa específica do corpo: 2ρ;
- constante elástica da mola: k;
- volume do corpo: V;
- intensidade do campo elétrico uniforme: E;
- massa da carga elétrica: m; e
- carga elétrica: q.
g  m 4ρV  qE
a)   
k 2 3 2k
 
g  3m 4ρV  3qE
b)   
k 2 3 2k
 
g qE
c) m  4ρv  qE 
3k k
d) g  mg 4ρV  qE
 
k 2 3 2k
 
e) mg  qE 2ρV 

k d 3
 


11. (IME 2019) Um manômetro de reservatório é composto por dois tubos verticais comunicantes pelas respectivas
bases e abertos em suas extremidades. Esse conjunto é preenchido parcialmente por um fluido e, como o dispositivo
encontra-se no ar à pressão atmosférica padrão, o nível de fluido nos dois tubos é o mesmo. Em um dado momento, no
tubo à esquerda, é adicionada uma pressão manométrica equivalente a 12 mm de coluna de água.

Considerando que não haja vazamento no manômetro, a ascensão de fluido no tubo à direita, em mm, é igual a:

Dados:
- diâmetro do tubo à esquerda: 20 mm;
- diâmetro do tubo à direita: 10 mm; e
- densidade do fluido: 1,2.
a) 20
b) 40
c) 8
d) 4
e) 10
A Figura 1 ilustra um tanque industrial contendo duas entradas e uma saída, além de um circuito de aquecimento. A
temperatura do líquido no interior do tanque deve ser controlada, a fim de alimentar o processo industrial conectado na

12. (IME

saída do tanque. O agitador mistura continuamente os líquidos que chegam pelas entradas, de maneira que o volume
total de líquido dentro do tanque esteja sempre numa única temperatura. A perda térmica do tanque pode ser
desprezada.

Considere o tanque inicialmente vazio, com a válvula de saída fechada e o sistema de aquecimento desligado. Em t  0
a válvula da entrada 1 é aberta com uma vazão de água de 1L min à temperatura de 10 C e a válvula da entrada 2
com uma vazão de água de 0,25 L min à temperatura de 30 C. Nessas condições, determine:

a) a temperatura da água no interior do tanque em t  50 min;


b) a temperatura da água no interior do tanque em t  150 min, se o circuito de aquecimento é ligado em t  50 min e
a potência dissipada na resistência R2, PR2 , varia de acordo com o gráfico da Figura 2; e
c) a tensão VF que deverá ser ajustada na fonte para manter a temperatura da água na saída em 22 C após um longo
tempo de funcionamento do sistema (t 150 min), sabendo que a válvula da entrada 2 foi fechada, o volume no
interior do tanque encontra-se nessa mesma temperatura de 22 C e a válvula de saída foi aberta com a mesma
vazão da válvula da entrada 1.

Dados:
- R1  2 ;
- R2  10 ;
- 1cal  4,2 J;
- calor específico da água (c)  1cal g C; e
- densidade da água  1kg L.
13. (IME 2018)

Como mostra a figura, dois corpos de massa m e volume V estão em equilíbrio estático. Admita que μ é a massa
específica do líquido, que não existe atrito entre o corpo e o plano inclinado e que as extremidades dos fios estão ligadas
a polias, sendo que duas delas são solidárias, com raios menor e maior r e R, respectivamente.

A razão R r para que o sistema esteja em equilíbrio é:


m sen (α  β)
a) m μV
m cos (α  β)
b) m μV
1
sen (α)  μV 
c) 1 
cos (β)  m cos 
1
(α)  1 μV 
d) sen (β)  m 
 μ V 
e) cos (α  β) 1
 m 
 

14. (IME 2018) 













A figura acima mostra esquematicamente um tipo de experimento realizado em um túnel de vento com um tubo de
Pitot, utilizado para medir a velocidade v do ar que escoa no túnel de vento. Para isso, a diferença de nível h entre as
colunas do líquido é registrada. Em um dia frio, o experimento foi realizado e foi obtido o valor de 10,00 cm para a
diferença de nível h. Em um dia quente, o experimento foi repetido e foi obtido o valor de 10,05 cm para a diferença
de nível h.

Dados:
- a massa específica do líquido é 1.000 vezes maior que a massa específica do ar no dia frio; e
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Considerações:
- a velocidade do ar no túnel de vento foi a mesma nos dois experimentos;
- a massa específica do ar foi a mesma nos dois experimentos;
- a aceleração da gravidade foi a mesma nos dois experimentos; e
- despreze a dilatação térmica da estrutura do tubo de Pitot.

Determine:

a) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do líquido no interior do tubo, sabendo que a variação de temperatura
entre o dia quente e o dia frio foi de 25 K;
b) a velocidade do ar v.
15. (IME 2017)

A figura acima apresenta um bloco preso a um cabo inextensível e apoiado em um plano inclinado. O cabo passa por
uma roldana de dimensões desprezíveis, tendo sua outra extremidade presa à estrutura de um sistema de vasos
comunicantes. Os vasos estão preenchidos com um líquido e fechados por dois pistões de massas desprezíveis e
equilibrados à mesma altura. O sistema é montado de forma que a força de tração no cabo seja paralela ao plano
inclinado e que não haja esforço de flexão na haste que prende a roldana.

A expressão da força F que mantém o sistema em equilíbrio, em função dos dados a seguir, é:

Dados:
- Aceleração da gravidade: g;
- Massa do corpo: m;
- Inclinação do plano de apoio: θ;
- Áreas dos pistões: A1 e A2.
A 2
a) 1 m g sen (θ)
A2
A 2
b) 1 m g cos (θ)
A2
A 2
c) 2 1 m g sen (θ)
A2
A 2
d) 2 1 m g cos (θ)
A2
A
e) 1 m g sen (2θ)
A2
16. (IME 2017)

O sistema apresentado na figura encontra-se em equilíbrio estático, sendo composto por quatro corpos homogêneos,
com seção reta na forma “ I M E”. O corpo “” está totalmente imerso em um líquido e sustentado pela extremidade
A de um fio flexível ABC, de peso desprezível, que passa sem atrito por polias fixas ideais. Sabe-se que, no ponto B,
o fio forma um ângulo de 90 e sustenta parcialmente o peso do corpo “M”. Finalmente, na extremidade C, o fio é
fixado a uma plataforma rígida de peso desprezível e ponto de apoio O, onde os corpos “I M E” estão apoiados.

Diante do exposto, determine:

a) a intensidade da força de tração no fio BD;


b) a intensidade da força de cada base do corpo “M” sobre a plataforma.

Observação:
- dimensão das cotas dos corpos “ I M E” na figura em unidade de comprimento (u.c.);
- considere fios e polias ideais; e
- existem dois meios cubos compondo a letra “M”

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica dos corpos “ I M E” : ρ;
- massa específica do líquido: ρL  ρ 9;
- espessura dos corpos “ I M E” : 1u.c.; e
- comprimento dos fios DE  DF.
17. (IME 2016)

Seis blocos idênticos, identificados conforme a figura, encontram-se interligados por um sistema de cordas e polias
ideais, inicialmente em equilíbrio estático sob ação de uma força F, paralela ao plano de deslizamento do bloco II e
sentido representado na figura. Considere que: o conjunto de polias de raios r e R são solidárias entre si; não existe
deslizamento entre os cabos e as polias; e existe atrito entre os blocos I e II e entre os blocos II e IV com as suas
respectivas superfícies de contato. Determine:

a) o menor valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático;
b) o maior valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático quando a válvula for aberta
e o líquido totalmente escoado;
c) o maior valor do módulo da força F para que não haja deslizamento entre os blocos I e II, admitindo que a válvula
tenha sido aberta, o tanque esvaziado e a força F aumentado de modo que o sistema tenha entrado em movimento.

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica de cada bloco: ρB;
- volume de cada bloco: VB;
- massa específica do líquido: ρL;
- coeficiente de atrito entre os blocos I e II: μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco II e o solo: 1,5 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco II e o solo: 1,4 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície com líquido: 0,5 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície sem líquido: 0,85 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco IV e a superfície sem liquido: 0,75 μ;
- ângulo entre a superfície de contato do bloco IV e a horizontal: α.
18. (IME 2016)

Considerando o esquema acima, um pesquisador faz três afirmações que se encontram listadas a seguir:

Afirmação I. Se a diferença de pressão entre os dois reservatórios (PA  PB) for equivalente a 20mm de coluna de
água, a variação de massa específica entre os dois fluidos (1 2) é igual a 0,2 kg .
Afirmação II. Se o Fluido 1 for água e se a diferença de pressão (PA  PB) for de 0,3 kPa, a massa específica do
Fluido 2 é igual a 0,7 kg .
Afirmação III. Caso o Fluido 1 tenha massa específica igual à metade da massa específica da água, o Fluido 3 (que
substitui o Fluido 2 da configuração original) deve ser mais denso do que a água para que a diferença de pressão entre
os reservatórios seja a mesma da afirmação I.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)

Dados:
- massa específica da água: 1kg
- aceleração da gravidade: 10 m s2 ;
- Para as afirmações I e II: L1  0,30 m e L2  0,40 m;
- Para a afirmação III apenas: L1  0,60 m e L2  0,80 m.

Consideração:
- os fluidos são imiscíveis.
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e II apenas.
e) I, II e III.

19. (IME 2016) Os pulsos emitidos verticalmente por uma fonte sonora situada no fundo de uma piscina de
profundidade d são refletidos pela face inferior de um cubo de madeira de aresta a que boia na água da piscina, acima
da fonte sonora. Um sensor situado na mesma posição da fonte capta as reflexões dos pulsos emitidos pela fonte sonora.
Se o intervalo de tempo entre a emissão e captação de um pulso é t, determine a massa específica da madeira.

Dados:
- velocidade do som na água: vs  1500 m s;
- massa específica da água: ρa  103 kg / m3;
- profundidade da piscina: d  3,1m;
- aresta do cubo: a  0,2 m;
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
- t  4 ms.
Consideração:
- o cubo boia com sua base paralela à superfície da água da piscina.

20. (IME 2015)

Em um laboratório localizado em um planeta desconhecido, um grupo de pesquisadores observa o deslizamento de um


bloco em um plano inclinado. Nota-se que o bloco parte do repouso e atinge o final da rampa em 10 segundos e com
velocidade de 4m s. Neste mesmo ambiente, encontra-se instalado um manômetro do tipo “tubo em U” que tem por
objetivo medir o diferencial de pressão entre dois reservatórios que se localizam em cada ponta do tubo. Sabe-se que o
fluido manométrico é feito através da mistura da mesma quantidade em massa de dois óleos miscíveis distintos.
Levando em conta os dados abaixo, pode-se afirmar que o coeficiente de atrito (dinâmico) entre o bloco e o plano
inclinado na situação física descrita é:

Dados:
- altura máxima do plano em relação à horizontal: 6m;
- comprimento da rampa: 10m;
- diferença entre as pressões nos reservatórios: 0,18kPa;
- cota de desnível do fluido manométrico: 30cm;
- massas específicas dos óleos: 0,3g cm3, 0,9g cm3 .

Observação:
- considere que a massa, em kg, da mistura dos óleos é igual a soma das massas, em kg, das massas de cada óleo.
a) 0,25
b) 0,45
c) 0,50
d) 0,70
e) 0,75
21. (IME 2015)

Quatro corpos rígidos e homogêneos (I, II, III e IV) de massa específica μ0, todos com espessura a (profundidade em
relação à figura), encontram-se em equilíbrio estático, com dimensões de seção reta representadas na figura. Os corpos
I, II e IV apresentam seção reta quadrada, sendo: o corpo I apoiado em um plano inclinado sem atrito e sustentado por
um fio ideal; o corpo II apoiado no êmbolo menor de diâmetro 2a de uma prensa hidráulica que contém um líquido
ideal; e o corpo IV imerso em um tanque contendo dois líquidos de massa específica μ1 e μ2. O corpo III apresenta
seção reta em forma de H e encontra-se pivotado exatamente no ponto correspondente ao seu centro de gravidade. Um
sistema de molas ideais, comprimido de x, atua sobre o corpo III. O sistema de molas é composto por três molas
idênticas de constante elástica K1 associadas a outra mola de constante elástica K2 . No vértice superior direito do
corpo III encontra-se uma força proveniente de um cabo ideal associado a um conjunto de polias ideais que sustentam o
corpo imerso em dois líquidos imiscíveis. A parte inferior direita do corpo III se encontra imersa em um dos líquidos e a
parte inferior esquerda está totalmente apoiada sobre o êmbolo maior de diâmetro 3a da prensa hidráulica. Determine
o ângulo β do plano inclinado em função das variáveis enunciadas, assumindo a condição de equilíbrio estático na
geometria apresentada e a aceleração da gravidade como g.

22. (IME 2014) Um gerador eólico de diâmetro d é acionado por uma corrente de ar de velocidade v durante um
tempo t na direção frontal à turbina. Sabendo-se que a massa específica do ar é ρ e o rendimento do sistema é η, sua
potência elétrica é dada por
πηρd2v3
a)
2
πηρd2v3
b)
4
πηρd2v3
c)
8
πηρd3v3
d)
10
πηρd3v3
e)
12
23. (IME 2014)

Um cone de base circular, de vértice V e altura h é parcialmente imerso em um líquido de massa específica h,
conforme as situações I e II, apresentadas na figura acima. Em ambas as situações, o cone está em equilíbrio estático e
seu eixo cruza a superfície do líquido, perpendicularmente, no ponto A.

A razão entre o comprimento do segmento VA e a altura h do cone é dada por


2
a)
3
1
b)
2
1
c)
3
1
d)
2
1
e) 3
2

24. (IME 2014)

Uma placa rígida e homogênea de massa M e espessura desprezível está apoiada na quina de um degrau sem atrito e em
equilíbrio, como mostrado na figura. Sobre a placa, encontra-se fixado um cubo de aresta L e massa m, a uma
distância x do extremo esquerdo da placa. O extremo direito da placa está preso por um fio a um conjunto de polias,
que sustenta uma esfera totalmente imersa em um líquido. Determine:

a) o valor de x, considerando que tanto o fio quanto a placa fazem um ângulo α com a horizontal;
b) o valor do raio R da esfera.

Dados:
- massa específica da esfera: ρe;
- massa específica do líquido: ρL;
- aceleração da gravidade: g.
- distância da quina ao extremo esquerdo da barra: α;
- distância da quina ao extremo direito da barra: b.
Observação: considere o fio ideal e despreze a massa das polias.
25. (IME 2013)

Uma esfera de gelo de raio R flutua parcialmente imersa em um copo com água, como mostra a figura acima. Com a
finalidade de iluminar uma bolha de ar, também esférica, localizada no centro da esfera de gelo, utilizou-se um feixe
πR2 2
luminoso de seção reta circular de área m que incide verticalmente na esfera. Considerando que os raios mais
100
externos do feixe refratado tangenciam a bolha conforme a figura, determine a massa específica do gelo.
Dados: Índice de refração do ar: 1,0; Índice de refração do gelo: 1,3; Massa específica do ar: 1,0 kg/m3; Massa
específica da água: 103 kg/m3; Volume da calota esférica: v  2 102 πR3.
Resposta da questão 1:
[D]

Temos:
Pobj  μobjL3g  2850 13 10  Pobj  28500 N
Pb  mbg  50 10  Pb  500 N
Pc  mcg  100 10  Pc  1000 N

Peso total do sistema:


Ptotal  Pobj  Pb  Pc  30000 N

Empuxo do sistema:
E  μágua(V  L3 )g  1000 (V  13 ) 10
E  10000(V  1)

No instante em que é dado início ao movimento, teremos:


Ptotal  E  30000  10000(V 1)
V  2 m3

Pressão externa:
pext  patm  μáguagh  105  1000 10 10
pext  2 atm

Logo:
pint  2  1,4  22  1,2  2  1,8
pint  7 atm

Resposta da questão 2:
a) Na condição de equilíbrio, o volume submerso será igual a:
E  PS  PT
μa Vg  μSVS g  mT g
1,03 103  V  0,92 103  840  5880
1030V  778680
V  756 m3

Sendo assim, a porcentagem pedida vale:


V 756
100%  100%  90%
VS 840

b) A massa a ser introduzida deve corresponder ao empuxo que seria gerado pelos 10% do volume não submerso. Logo:
mg  0,1μaVS g  0,11,03 103  840
m  86520 kg
c) As acelerações máximas serão dadas quando:
Na submersão, o tanque de lastro deve estar cheio. Neste caso, teremos:
2μ V  μSVS  mT
μ'S  a a  1073 kg m3
VS
PS  ES  mSa1
μ 'S VS g  μa VS g  μ 'S VS a1
 μ   1030 
a  1 a g  1 10
1    1073 
μ'
 S  

a1  0,4 m s2

Na emersão, o tanque de lastro deve ser esvaziado. Neste caso, teremos:


μa(VS  V)g  (μSVS  mT )a2
1,03 103  (840  756) 10  (0,92 103  840  5880)a2
865200  778680a2
a2  1,11m s2

Resposta da questão 3:
Temos a situação:

Considerando a variação no ar confinado, temos:


b2x  0,05a2
0,12 x  0,05  0,22
x  0,2 m

Par Var  Par ' Var '


105 b2 1  Par ' b2  1 x
105  Par ' 0,8
Par '  1,25 105 Pa
Pressão no ponto A:
PA  Par ' ρ2  g 2,5  x
PA  1,25 105  2000 10  2,5  0,2
PA  1,79 105 Pa

Como PA  PB, temos:


PB  Patm  ρ1  g y  0,5  0,05  ρ2  g 0,95  0,5
1,79 105  105  1000 10  y  0,55  2000 10 1,45
y  4,45 m

Logo, o volume que deve ser inserido equivale a:


V  yb2  0,05a2
V  4,45  0,12  0,05  0,22
 V  0,0465 m3  46,5 L

Resposta da questão 4:
[E]

1) Volume submerso do gelo inicialmente:


EPρ V ρ V ρgelo
V  V
água sub gelo gelo sub
ρágua gelo

Volume de água decorrente do derretimento do gelo:


m ρ V ρ V V ρgelo
 V
gelo gelo gelo água derr derr
ρágua gelo

Como Vderr  Vsub, o nível da água no copo permanece constante.

2) Com a aceleração do sistema, teremos:


EPρ V ρ V ρgelo
V  V
água sub gelo gelo sub
ρágua gelo

Sendo assim, o nível de água no copo permanece constante.

Resposta da questão 5:
a) Para o equilíbrio, devemos ter que:
P  E  μobjVobj g  μágua Vsub g
μobj Vobj  1000  0,75 Vobj

μobj  750 kg m3

b) Volume submerso do objeto no instante inicial:


Vsub  0,75  0,23
Vsub  6 103 m3
Altura inicial da água:
2
a hágua  Vsub  Vágua

0,52hágua  6 103  100 103


hágua  0,424 m

Em t  5, temos:
h'água  0,424  0,004  5
h'água  0,404 m

Logo:
a2h'água  V 'sub  Vágua

0,52  0,404  V 'sub  100 103


 V 'sub  103 m3

c) Após 5 s, teremos:
F  E  P  F  μobjVobjg  μáguaV 'sub g
F  750  0,23 10  103 103 10
F  50 N

Resposta da questão 6:
[C]

Massa da resina:

mr  8  0,8  4,53  50 
 
mr  263,2 g

Massa do metal:


mm  2  103  93 
mm  542 g

Logo, a massa total do cubo é de:


mc  263,2  542
mc  805,2 g

Para que ocorra o equilíbrio, devemos ter que:


E  P  ρáguaVsub g  mc g


1 102 L   805,2
L  8,1 cm
Resposta da questão 7:
a) Analisando a situação descrita, temos:

Para o ar confinado:
P0V0  P1V1
Pa  Ah1  P' A h1  d
P h
P'  a 1
h1  d

Aplicando a lei de Stevin:


PA  PB  Pa μ2gh2  P'μ1g 2d

Substituindo o resultado anterior, chegamos a:


P  μ gh  Pah1  2μ gd
a 2 2 1
h1  d
5 105 1
10  2000 10 1,75   2  2500 10  d
1 d
10d2  37d  7  0  d  0,2 m

Portanto:
P h 5
P'  a 1  10 1
h1  d 1 0,2
P'  1,25 105 Pa

b) Após a abertura da válvula, teremos:


FΔt
I  ΔQ  FΔt  mv  m  0  v  (I)
m
F
P' Pa   F  P' Pa Sd (II)
Sd

Substituindo (II) em (I) :


P'Pa SdΔt 1,25 1105 104 101
v  v 5m/s
m 50 103
Aplicando o teorema das forças não conservativas:
2 
 h3  kΔx mv2 
τfat  ΔEm  Fat  2d1    mgh3  
 senα  2  2 

Fat  2 1 

4  2000  2,5 10 2
2
 
  50 103 10  4 
50 10 3  52 
 
0,5 2 2
   

Resolvendo, chegamos a:
Fat  0,2 N

Resposta da questão 8:
a) Para o equilíbrio rotacional da tampa, temos:

tcosθ
2T  t senθ  P 
t
2
Pt 80 4
tgθ   tgθ 
4T 4 15 3
4 3
senθ  e cosθ 
5 5

Altura emersa do bloco:


4 4
h  t senθ  1  h  m
e e
5 5

Altura submersa do bloco:


 4
hs  L  he  L  m
 5
 

Para o equilíbrio do bloco:


E  P  ρ Vsg  mbg  ρ L  he A  ρbLA 
 4 4
 1 L   0,5L  0,5L 
 5 5
 
8
L  m
5

b) Analisando a trajetória do raio, temos:

Para o raio rasante:


1 3
senθ  nar   senθ 
L L
n 53 5
4 3
cosθL  e tgθL 
5 4
tgθL  d  3  d
11 4 26
3
5 5
39
d  m
10

Resposta da questão 9:
[B]

Considerando nula a aceleração sobre a barra, teremos:


2Tsen60  E  P

2T 
3
2
 
 μ 0,25L2h g  Mg

μhL2g
T 3  Mg 
4

T
3
12

4M  μhL2 g 
Resposta da questão 10:
[B]

Desenhando as forças relevantes no sistema, temos:

T1  3T2 (I)


 2
T1  ρVg  2ρVg  kx (II)
 3
2T2  T3 (III)

T3  mg  qE (IV)

Substituindo (I) em (III) :


2T1
 T (V)
3 3

Substituindo (V) em (IV) :


2T1
 mg  qE  T  mg  qE
3
(VI)
1
3 2
Substituindo (VI) em (II) :
3
mg  qE  2 ρVg  2ρVg  kx
2 3
3mg 3qE 4ρVg
kx   
2 2 3
g  3m 4ρV  3qE
x   
k 2 3 2k
 

Resposta da questão 11:
[C]

Após a introdução de pressão equivalente a 12 mm de coluna de água, teremos:

Como o volume do líquido se mantém, temos que:


Vesquerda  Vdireita

π 102  y  π  52  x
x  4y (I)

Aplicando a lei de Stevin, vem:


PA  PB
Patm  ρágua  ghágua  Patm  ρlíquido  g hlíquido
110 12  1,2 10  x  y
x  y  10 (II)

Resolvendo (I) e (II), obtemos:


x  8 mm

Resposta da questão 12:


a) Massas de água introduzidas pelas entradas 1 e 2 em 50 min :
g L
m1  ρ água Φ1  Δt  1000 1  50 min  m 1  50000 g
L min
g L
m2  ρágua Φ2  Δt  1000  0,25  50 min  m1  12500 g
L min

Para o equilíbrio térmico, devemos ter que:


Q1  Q2  0  m1cΔθ1  m2cΔθ2  0
50000 1 θf  10  12500 1 θf  30  0
50θf  500  12,5θf  375  0  62,5θf  875
θf  14 C
b) Área sob o gráfico de Pt :
400  200  25 400  280  50 
Qtotal     280  25  60
 2 2 
Qtotal  1890000 J  450000 cal

Sendo Q0, Q1 e Q2, respectivamente, as quantidades de calor trocadas pela água contida no tanque em 50 min e
das que chegam entre 50 min e 150 min, temos:
Qtotal  Q0  Q1  Q2
1890000  62500  4,2  θ'f  14  100  4,2 1000  θ'f  10  25  4,2 1000  θ'f  30
1890  262,5θ'f  3675  420θ'f  4200  105θ'f  3150
787,5θ'f  12915
θ'f  16,4 C

c) Potência em R2 :
mcΔθ 1 4,2 1000  22  10
P2    P2  840 W
Δt 60

Tensão em R2 e corrente no circuito:


U22 U2 2
P2   840   U2  20 21 V
R2 10
U2  R2  i  20 21  10  i  i  2 21 A

Portanto:
VF  R1  R2  i  2  10 2  VF  24 V
 VF  110 V
Resposta da questão 13:
[C]

Diagrama de forças para o bloco no plano inclinado:

senα
Tcosβ  mgsenα  T  mg
cosβ

Diagrama de forças para o bloco imerso no líquido:

T' E  mg  T'  mg μVg

Para o equilíbrio das roldanas, devemos ter:


R T
T  r  T'R    mg
senα

1
r T' cosβ mg μVg
1
R senα  μV 
  1 
r cosβ  m  

Resposta da questão 14:


a) Equação da velocidade para o tubo de Pitot:
2ghρ
v 
ρar

Igualando as velocidades para os dias frios e quentes, temos:
2ghFρ F  2ghQρ Q  h ρ h ρ 
 


ρar ρar F F Q Q
m
h h m hQ VQ (I)
FV Q
 
F VQ hF VF

Da dilatação volumétrica, temos:


ΔV  V0 γΔθ  VQ  VF  VFγΔθ  VQ  VF(1 γΔθ) (II)

Substituindo (II) em (I), vemh: 


Q
1
hQ VF 1 γΔθ hF
 γ
hF VF Δθ

Portanto:
10,05
1
γ  10  γ  2 104 C1
25

b) Para um dia de ar frio, temos:


2ghFρ F  2 3 ρ F 
v   2 10 10 10 10  103 
ρar ρ 
  ar 
 v  20 5 m s

Resposta da questão 15:


[C]

A figura 1 apresenta o diagrama de corpo rígido do bloco sobre o plano inclinado. Do equilíbrio do bloco depreende-se
que:
T  W sen  mgsen (1)

Como, conforme o enunciado, o sistema é montado de forma que não haja esforço de flexão na haste que prende a
roldana, conclui-se que a resultante R dos esforços do cabo sobre a roldana é vertical e para baixo, conforme a figura
2:

Da figura 2, depreende-se que a resultante R sobre a roldana é igual à soma das componentes verticais das forças de
tração T, ou seja:
R  Tsen  Tsen  2Tsen (2)
Do Princípio de Pascal para vasos comunicantes, sabe-se que:
F R A
 F 1R (3)
A1 A2 A2

Substituindo-se (1) em (2), tem-se que:


R  2Tsen  2(mgsen)sen  2mgsen2  (4)

Finalmente, substituindo-se (4) em (3), tem-se:
A A
F  1 R  2 1 mgsen2 
 

A2 A2

Resposta da questão 16:


a) Como o sistema encontra-se em equilíbrio estático, a plataforma deve estar submetida a um torque resultante nulo
em seu ponto de apoio O. Por simetria, o torque resultante se deverá apenas às cotas do corpo E que não pertençam
a sua coluna vertical. Podemos considerar as duas barras de três cotas como sendo uma de peso 6ρg, cujo centro de
massa dista 8 u.c. horizontalmente do eixo vertical que passa por O, e a barra de duas cotas de peso 2ρg com
centro de massa distante 7,5 u.c. do mesmo eixo vertical.

Sendo assim, podemos equacionar:


6ρg 8  2ρg 7,5  TBC 10,5  TBC  6ρg

Como o corpo “+” também deve estar em equilíbrio, e sabendo que seu peso é igual a 9ρg e que está submetido a
um empuxo de ρL 9g (com ρL  ρ 9), temos que:
ρ
 9g  TAB  9ρg  TAB  8ρg
9

Logo, para o ponto B, devemos ter:

TBD2  (8ρg)2  (6ρg)2


TBD  10ρg
b) Devido à simetria, ambas as bases do corpo "M" de peso 22ρg aplicam a mesma força de intensidade N sobre a
plataforma. Para respeitar as condições de equilíbrio, devemos ter:
TBD  2N  22ρg  10ρg  2N  22ρg
N  6ρg

Resposta da questão 17:


Para as polias solidárias de raios r e R, devemos ter que:

τc  0:
T1  r  TIII R  TIV  r  TV R  0 (I)
TIII  ρBVBg e TV  2ρBVB g (II)

a) Para se ter o menor F possível:


F  FatII  TI (III)

Onde FatII  1,5μ  2P  3μρBVB g

No bloco IV:

NIV  Pcosα  Ecosα  ρBVB gcosα  ρL VB gcosα


NIV  (ρB  ρL )VB gcosα

TIV  Psenα  Esenα  FatIV  ρBVB gsenα  ρLVB gsenα  0,5μNIV


TIV  (ρB  ρL )VB g(senα  0,5μcosα) (IV)

Substituindo (II) e (IV) em (I):


TI  VB g(ρB ρL )(senα  0,5μcosα)  ρB R 
 r 

 
Substituindo este resultado em (III), obtemos:
F  V g(ρ  ρ )(senα  0,5μ cos α)  ρ R  3μ 
B  B L B r 

b) Para se ter o maior F possível:


F  TI  FatII (V)

No bloco IV:

NIV  Pcosα  ρBVB gcosα

TIV  Psenα  FatIV  ρBVB gsenα  0,85μNIV


TIV  (senα  0,85μcosα)ρBVB g (VI)

Substituindo (II) e (VI) em (I):


TI  ρBVB g senα  0,85μcosα  Rr 
Substituindo este resultado em (V), obtemos:
F  ρBVB gsenα μ(0,85cosα  3)  R 
 r 


c) Nos blocos I e II:

Bloco I: FatI  μρBVB g  ρBVB a  a  μg


Bloco II: F  FatI  TI  FatII  ρBVB a  F  4,8μρBVB g  TI (VII)

Com o movimento do bloco II, as roldanas irão girar no sentido anti-horário e com acelerações angulares iguais.
Sendo a e a’ as acelerações dos blocos (I, II, IV) e (III, V, VI) respectivamente, temos:
a a' aR
  a' 
r R r

No bloco IV (mesmo esquema do item b):


NIV  ρBVB gcosα
TIV FatIV  Psenα  ρBVB a  TIV  ρBVB a  g(senα  0,75μcosα)

No bloco III:  aR 
P  TIII  ρBVB a'  TIII  ρBVB g  (IX)
 r 
 

Nos blocos V e VI:  aR 
TV  2P  2ρBVBa'  TV  2ρBVB g  (X)
 r 
 

Substituindo (VIII), (IX) e (X) em (I):


T ρ R R 
B B  μ(1  
r  r 
I V g senα 0,75cosα) 1 3μ
 

Substituindo este resultado em (VII), obtemos: 
F ρ R R 
BVB gsenα μ(5,8  0,75cosα)  1 3μ 
 r  r 
Resposta da questão 18:
[D]

A relação entre as pressões ao longo do duto é descrita da seguinte forma:


pA  ρ1gL1  ρ2g 0,2  ρ1gL2  ρ2g 0,3  pB
pA  pB  ρ1gL1  ρ2g 0,2  ρ1gL2  ρ2g 0,3
pA  pB  ρ1gL2  L1  ρ2g 0,1

As expressões acima são válidas apenas para as afirmações [I] e [II].

Considerando o item [I] e substituindo os valores dos parâmetros conhecidos, tem-se:


0,02 103 10  ρ1 10  0,4  0,3  ρ2 10  0,1
ρ1  ρ2  200 kg m3  0,2 kg

Logo, o item [I] é verdadeiro.

Considerando o item [II] e substituindo os valores dos parâmetros conhecidos, tem-se:


0,3 103  103 10  0,4  0,3  ρ2 10  0,1
ρ2  103  0,3 103  0,7 103 kg m3  0,7 kg

Logo, o item [II] é verdadeiro.

Para o item [III], a expressão da diferença de pressão entre os reservatórios sofre uma pequena modificação:
pA  pB  ρ1gL2  L1  ρ3g 0,1

Considerando o item [III] e substituindo os valores dos parâmetros conhecidos, tem-se:


0,02 103 10  0,5 103 10  0,8  0,6  ρ3 10  0,1
ρ3  0,8 103 kg m3  0,8 kg

Logo, o item [III] é falso, e a alternativa correta é a [D].

Resposta da questão 19:


Considerando h como a alturt a vda parte imersa do cubo, o tempo entre a emissão e captação do pulso será:
d h s
t  2 h  d
 
v 2
 s 

O volume submerso pode ser expresso como sendo h  a2. Para que o cubo permaneça em equilíbrio o empuxo deve ser
igual ao peso, ou seja:

a
 2

ρ  a3  g  ρ  h  a  g ρ  hρam 
m  ρm 
ρa 
a
d 
t  vs 
2
a
 

Fazendo as devidas substituições:
103  0,004 1500  2 3
ρm    3,1   ρm  5 10 km / m
0,2 2
 
Resposta da questão 20:
ANULADA

A questão foi anulada, pois há inconsistências nos dados. Vejamos:

Se o coeficiente de atrito é constante, a aceleração durante a descida deve ser constante, ou seja, o movimento é
uniformemente variado.

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa em 10 segundos, com velocidade de 4 m/s.
Aplicando a definição de aceleração escalar:
Δv 4  0
a   a  0,4 m/s2 .
Δt 10

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, com velocidade de 4 m/s.


Aplicando a equação de Torricelli para calcular a aceleração escalar:
42
v2  v20  2 a ΔS  a   a  0,8 m/s2.
220

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, em de 4 s.


Aplicando a função horária do espaço para calcular a aceleração escalar:
a t2 2 ΔS  210
ΔS   a  2   a  0,2 m/s2.
2 t 102

Para um mesmo movimento encontramos três valores "possíveis" para a aceleração escalar. Ora, isso é impossível.

Ignorando essa falha, vamos à resolução, dando ênfase aos demais conceitos envolvidos.
- Calculando a densidade da mistura dos óleos:
m1  m2 mm 2m 2 0,9  d  0,45 g/cm3  450 kg/m3.
d   
V1  V2 m m

m

m 4
d1 d2 0,3 0,9
- Calculando a aceleração da gravidade local, utilizando o Teorema de Stevin:
Δp  d g h  g  Δp  0,18 10  180 
3 4
m/s .
4500,3 135
2g

dh 3

1ª Solução: Princípio Fundamental da Dinâmica.


Px  Fat  m a  m g sen θ  μ m g cosθ  m a 
 4 3
μ  3  μ 
 8
3 0,8
4


g sen θ  a  4 0,6  0,8
μ μ  3 μ0
 
gcosθ  4 0,8
 3   0,2
4 0,6
9
3
μ  μ
 4 0,8 16
3

2ª Solução: Teorema da Energia Cinética. m v2 mv 2


f i
W R  E cin  Ecin  W P  W Fat  W N   0 
22 2
4 6  42
m g h   mv
2
 gh  v 2  

μ m gcosθ μ  3 2 μ 0.
2 gcosθ 4 0,8
3
Resposta da questão 21:
Na figura a seguir, são mostradas apenas as forças relevantes e as distâncias (braços) usadas no cálculo dos momentos.
As dimensões usadas no cálculo de volumes foram obtidas da própria figura e do enunciado.

O equilíbrio de translação garante que as forças atuantes em cada corpo estão equilibradas.
- Corpo I
T1  PIx  T1  m1gsenβ  T1  μ0 VI gsenβ  μ0 2a2 agsenβ 

T1  4 a3 μ0 gsenβ.

- Corpo II
A intensidade da força exercida no êmbolo esquerdo (menor) da prensa é igual à do peso do corpo II (PII ). Sendo FIII
a intensidade das forças trocadas entre o êmbolo direito (maior) e a base inferior direita do corpo III, tem-se:
3
F μ0 VII g FIII μ0 a3 g  FIII
 III 
PII μ0 a g  FIII
    
Aesq Adir π D2esq π D2dir 2a2 3 a2 4 a2 9 a2
4 4

9
FIII  μ a3 g.
4 0

- Corpo III
- Lado esquerdo: O conjunto de molas está comprimido de x. Então esse conjunto exerce na base superior do ramo
esquerdo do corpo III força elástica para baixo de intensidade Fe.
k  3K1K2
 eq 
3K K  F  3K1K2
 1 2 e 3K K x.
F  K x 1 2
 e eq

- Lado direito: O empuxo (EIII) recebido do líquido 1 é:


EIII  μ 1 Vim g μ 1 4 a2 ag  EIII  4μ 1 a3g.

- Corpo IV

TIV  EIV  PIV  TIV μ0 4a2a g  E1  E 2   TIV  μ0 4a3 g  μ1  μ2 2a2ag 

TIV  4μ0 a3g  μ1  μ2 2a3 g.


Devido à polia móvel:
TIV 4μ0 a3g  μ1  μ2 2a3 g
TIII    TIII  2μ0 a3g  μ1  μ2 a3 g.
2 2

O equilíbrio de rotação garante que, no corpo IV, o somatório dos momentos no sentido horário é igual ao somatório
dos momentos no sentido anti-horário.

Mhor M A-hor  TIII 4 a   FIII 2 a   TI  a  Fe 2 a   EIII 2 a 

2μ0 a3g  μ1  μ2 a3 g4  9 μ0 a3 g2  4 a3 μ0 gsenβ  3K1K2 x 2  4μ 1 a3g2
 

  4 3K1 K2

8μ0 a3g  4 μ1  μ2 a3 g  μ0 a3 g  4 a3 μ0 gsenβ  6K 1K 2 x  8μ 1a3g


9
 

2 3K1 K2
25
μ 0 a3g  12μ a3 g  4μ a3  6K K
 
x  4 a3μ 01 gsenβ 
2 2 3K1 K2
1 2

 25 μ a3g  12μ a3 g  4μ a3  6K1K2   senβ 


 31
 2 0 1 2 3K1 K2 x 4 a μ g
  0

 25 μ 
3μ1  2  3K1K2
β  arc sen 8  μ x 
μ 3
 0 0 2a μ0 g 3K1 K2   

 3 μ1 μ2  
β  arc sen 25   3K1K2 x.
 8 μ0 2a3μ0 g3K1 K2  

Resposta da questão 22:


[C]

Volume da corrente de ar:

2 2
d πd vΔt
V  π  2   vΔt 
4
 
Massa de ar:
ρπd2vΔt
m  ρV 
4

Energia cinética do gerador:


mv2 ρπd2v3Δt
Ec  
2 8
Potência total:
E 2 3
P  c  ρπd v
t
Δt 8

Portanto, a potência elétrica pedida será:


πηρd2v3
Pe  ηPt 
8

Resposta da questão 23:


[E]

Em ambos os casos, o empuxo é equilibrado pelo peso. Logo:


EI  EII  ρVIg  ρVIIg  VI  VII

Portanto, o volume submerso deve ser o mesmo nos dois casos, sendo possível concluir que o volume submerso é igual
o emerso. Sendo assim:

3
 VA 
  Vsubmerso  1
 h  Vtotal 2

VA  1

 
h 32
Resposta da questão 24:
a) Para o equilíbrio rotacional da placa, devemos ter:

 L L  ba
mgcosα a  x  2   mgsenα  2  Mgcosα  2   0
   
 b  a  mgsenαL
Mgcosα   M  b  a  tgαL
L  2  2
ax    
2 mgcosα m 2  2
M b  a 
 x  a  tgα  1 
L

2 2m

b) Para o equilíbrio translacional da placa, devemos ter:


T  mgsenα  Mgsenα  m  Mgsenα

Para a esfera, temos:

2T  E  meg
2m  Mgsenα  ρLVeg  meg
4
2m  Mgsenα  ρeVeg  ρLVeg  πR3gρe  ρL 
3
2m  Mgsenα  3
R3 
4πgρe  ρL 
3 senα m  M
R  3
2πρe  ρL 
Resposta da questão 25:
Índice de refração do ar: nar = 1;
Índice de refração da água: ngelo = 1,3;
Densidade do ar: dar = 1 kg/m3;
Densidade da água: dág = 103 kg/m3;
Área da secção reta do feixe cilíndrico: A  πR3 100 m2 ;
Volume da calota esférica: v  2 102 πR3 (consideremos que seja em m3).

Com auxílio da figura abaixo, calculemos o raio da secção do feixe luminoso (a) e o raio da bolha de ar (r).

Para o raio do feixe:


Da figura: A  π a2
π R2
Do enunciado: A
100
Então:
π R2 R2
πa   a
2

100 100
R
a . (I)
10

Nos triângulos retângulos ABC e ACD:


 a
Δ ABC : sen α 
 R

Δ ACD : sen β  r


R

Aplicando a Lei de Snell: a r


 1,3 
nar senα  ngelo sen β  1 
R  R
a  1,3 R II

De (I) e (II):
R
 1,3 r  R  13 r . III
10




Do equilíbrio estático da esfera:
Pgelo  Par  E  mgelo g  mar g  dág Vimerso g 

dgelo Vgelo  dar Vbolha  dág Vesf  Vcalota  

dgelo Vesf  Vbolha   dar Vbolha  dág Vesf  v 

dgelo Vesf  Vbolha   dar Vbolha  dág Vesf  v 

4 4  4 4 
dgelo π R3  π r3  1 π r3  103  π R3  2 102 π R3 
3 3  3 3 
   
4 3 3 3  4π R3  6 102 π R3  4

3
d
gelo π R r  10  

 π
 3

3 3
r   

 
dgelo 4 R3  r3  103  3,94 R3  4 r3 (IV)

Substituindo (III) em (IV):

dgelo 4 13 r   r   3.940


3 3
13 r 3  4 r3 
8.656.176 r3
3 3 3 3


dgelo 4 2.197 r  r   3.940 2.197 r   4 r  dgelo 
8.784 r3


dgelo  985,45 kg/m3 .


1. (IME 2022)

Em um experimento, dois objetos de massas m1 e m2 partem, respectivamente, das posições 0 e 30 m do mesmo eixo
horizontal. Suas velocidades são programadas de acordo com os gráficos lineares mostrados nas Figuras 1 e 2, até que,
na iminência de colisão perfeitamente inelástica entre elas, o sistema de controle das velocidades é desativado,
mantendo-se a inércia de seus movimentos.

A razão m2 m1 para que, após a colisão, os objetos retornem unidos à posição 0 e com velocidade constante de
módulo 2 é:
a) 1/7
b) 1/5
c) 1/3
d) 3/7
e) 3/5
2. (IME 2022)

Um objeto O1, preso por um fio ideal, é solto do ponto B. Ao atingir o ponto C, ele se choca de forma totalmente
inelástica, colando no objeto O2, conforme ilustrado na figura.
Após o choque, o fio encontra o ponto D, que passa a ser o novo centro do movimento pendular do
conjunto O1  O2.

Dados:
1. aceleração da gravidade: g;
2. massa de O1  m1; e
3. massa de O2  m2.

Observações:
1. considere que os objetos são partículas; e
2. desprezar os atritos e a resistência do ar.

Diante do exposto, determine:


a) a distância yo mínima indicada na figura, em função de d, m1, m2 e g, de modo que o conjunto consiga atingir o ponto
E;
b) a velocidade do conjunto O1  O2 no ponto E, nas condições do item a; e
c) a tração do fio no ponto C, imediatamente após o choque, nas condições do item a.

3. (IME 2021)

Um projetil de massa m é disparado com velocidade v contra dois blocos A e B, de massas MA  800 m e
MB  199 m, que estão inicialmente em repouso, um sobre o outro, conforme mostra a figura. O projetil atinge o bloco
A, fazendo o conjunto se movimentar de uma distância d, da posição O até a posição D. Considerando g a aceleração
da gravidade local, o coeficiente de atrito estático mínimo μe entre os blocos, de modo que o bloco B não deslize sobre
o bloco A, é:
v2
a)
2 106 gd
v
b)
2 106 gd
v2
c)
106 gd
v
d)
3 106 gd
v2
e)
3 106 gd

4. (IME 2020)

Um sistema mecânico, composto por um corpo de massa M conectado a uma mola, está inicialmente em
equilíbrio mecânico e em repouso sobre uma superfície horizontal sem atrito, conforme mostra a figura. Um
projétil esférico de massa m é disparado na direção horizontal contra a massa M, provocando um choque
perfeitamente inelástico que inicia uma oscilação no sistema.

Dados:
- M  10 kg;
- m  2 kg;
- amplitude de oscilação do sistema  0,4 m; e
- frequência angular  2 rad s

A velocidade do projétil antes do choque entre as massas M e m, em m s, é:


a) 0,8
b) 1,6
c) 2,4
d) 4,8
e) 9,6

5. (IME 2020) Duas partículas com cargas elétricas q1 e q2 movem-se no plano xy e suas posições em
função do tempo t são dadas pelos pares ordenados p1(t)  [x1(t), y1(t)] e p2(t)  [x2(t), y2(t)],
respectivamente.

Dados:
- constante de Coulomb: k  9,0 109;
- cargas elétricas: q1  2,0 106 e q2  2,5106; e
- posições das partículas: p (t)   5 , 1    1 4 
1  1  2
, p (t)   ,  1 
 t t   t t 

Considerando todas as grandezas dadas no Sistema Internacional de Unidades, o módulo da componente
y do impulso da força que uma partícula exerce sobre a outra no intervalo de tempo de 1,0 a 6,0 é:
a) 13,5 103
b) 18,9 103
c) 25,2  103
d) 31,5  103
e) 37,8 103

6. (IME 2019)

Um cilindro de raio R rola, sem deslizar, em velocidade angular ω, sobre uma superfície plana horizontal até atingir
uma rampa. Considerando também que o rolamento na rampa seja sem deslizamento e chamando de g a aceleração da
gravidade, a altura máxima, h, que o eixo do cilindro alcança na rampa em relação à superfície plana é:
ω2R2
a) R 
g
ω2R2
b) R 
2g
ω2R2
c) 2R 
g
ω2R2
d)
g
ω2R2
e)
2g

7. (IME 2019)

Alguns animais têm mecanismos de defesa muito curiosos. Os besouros-bombardeiros, por exemplo, são insetos que
disparam jatos de uma substância superquente pelos seus traseiros quando se sentem ameaçados. Seus corpos são
equipados com duas glândulas nas extremidades de seus abdomens e essas estruturas contêm diferentes substâncias
químicas. Quando os insetos são provocados, essas substâncias são combinadas em uma câmara de reação e são
produzidas explosões na forma de um intenso jato – aquecido de 20 C para 100 C pelo calor da reação – para
afugentar suas presas. A pressão elevada permite que o composto seja lançado para fora com velocidade de 240 cm s.
Uma formiga se aproxima do besouro, pela retaguarda deste e em linha reta, a uma velocidade média de 0,20 cm s e o
besouro permanece parado com seu traseiro a uma distância de 1mm do chão. Quando pressente o inimigo, o besouro
lança o jato em direção à formiga.
Determine:

a) o calor latente da reação das substâncias, em J kg;


b) o rendimento da máquina térmica, representada pelo besouro;
c) a distância mínima, em cm, entre os insetos, para que o jato do besouro atinja a formiga; e
d) a velocidade, em cm s, que a formiga adquire ao ser atingida pelo jato do besouro (assumindo que todo o líquido
fique impregnado na formiga).

Dados:
- calores específicos das substâncias e do líquido borrifado: c  4,19103 J kgK;
- massa da formiga: mformiga  6,0 mg;
- massa do besouro: mbesouro  290 mg;
- massa do jato: mjato  0,30 mg;
- velocidade média da formiga: vformiga  0,20 cm s; e
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

8. (IME 2019)

Duas partículas A e B, ambas com carga positiva Q e massas 2m e m, respectivamente, viajam, em velocidades
constantes v e 2v e nas direções e sentidos mostrados na Figura 1, até se chocarem e ficarem grudadas no instante em
que penetram numa região sujeita a um campo magnético constante (0, 0, B), sendo B uma constante positiva.

O comprimento da trajetória percorrida pelo conjunto A B dentro da região sujeita ao campo magnético é:

Observações:
- despreze o efeito gravitacional;
- antes do choque, a partícula B viaja tangenciando a região sujeita ao campo magnético;
- o sistema de eixo adotado é o mostrado na Figura 2; e
- despreze a interação elétrica entre as partículas A e B.
3 2πmv
a) 2QB
2πmv
b) QB
3 2πmv
c) QB
3πmv
d) 2QB
2πmv
e) 2QB
9. (IME 2018)

Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é atingido por
um projétil, que se move verticalmente para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a deslizar sem atrito na
superfície circular, perdendo o contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam a descrever uma trajetória no ar
até atingirem o ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a velocidade do projétil é:

Dados:

- massa do projétil: m;
- massa do corpo: 9m; e
- aceleração da gravidade: g.
5Rg
a) 10
2
3Rg
b) 10
2
5Rg
c) 10
3
3Rg
d) 10
5
2Rg
e) 10
3

10. (IME 2018)

Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem
a barra são idênticas, de comprimento L e massa específica μ constante.

Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Consideração:
- a massa das hastes é desprezível em comparação com as massas da barra e a do projétil.
a) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos sobem de uma altura h, determine a velocidade do
projétil;
b) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem petelecos simultaneamente em seus centros, passando a vibrar
em suas frequências fundamentais, produzindo uma frequência de batimento fbat. . Determine a penetração
horizontal x do projétil na barra, em função das demais grandezas fornecidas.

11. (IME 2018) Um veículo de combate tem, como armamento principal, um canhão automático eletromagnético, o
qual está municiado com 50 projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta, inicialmente, em velocidade constante
sobre um plano horizontal. Como o veículo está sem freio e descontrolado, um engenheiro sugeriu executar disparos a
fim de reduzir a velocidade do veículo. Após realizar 10 disparos na mesma direção e no mesmo sentido da velocidade
inicial do veículo, este passou a se deslocar com metade da velocidade inicial. Diante do exposto, a massa do veículo,
em kg, é:

Dados:
- velocidade inicial do veículo: 20 m s;
- velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m s; e
- massa do projétil: 2 kg.
a) 1.420
b) 1.480
c) 1.500
d) 1.580
e) 1.680

12. (IME 2018) Uma partícula elétrica de carga unitária, dotada de massa e inicialmente parada, sofre a ação de um
impulso, entrando imediatamente em uma região do espaço na qual o campo magnético é uniforme, passando a realizar
um movimento no sistema de coordenadas XYZ, descrito pelas seguintes funções do tempo t:

x(t)  3 sen (2t)



y(t)  8 t
z(t)  3 cos (2t)


Considerando todas as grandezas no Sistema Internacional de Unidades, o módulo do campo magnético é:

Dado:
- impulso: 10.

Observação: despreze a força gravitacional.


a) 1,00
b) 1,50
c) 2,00
d) 3,00
e) 4,00
13. (IME 2017)

Considere um feixe homogêneo de pequenos projéteis deslocando-se na mesma direção e na mesma velocidade
constante até atingir a superfície de uma esfera que está sempre em repouso.

A esfera pode ter um ou dois tipos de superfícies: uma superfície totalmente refletora (colisão perfeitamente elástica
entre a esfera e o projétil) e/ou uma superfície totalmente absorvedora (colisão perfeitamente inelástica entre a esfera e
o projétil).

Em uma das superfícies (refletora ou absorvedora), o ângulo α da figura pertence ao intervalo [0, β], enquanto na
outra superfície (absorvedora ou refletora) α pertence ao intervalo (β, π 2].

Para que a força aplicada pelos projéteis sobre a esfera seja máxima, o(s) tipo(s) de superfície(s) é(são):
a) refletora em [0, π 3] e absorvedora em (π 3, π 2].
b) refletora em [0, π 4] e absorvedora em (π 4, π 2].
c) absorvedora em [0, π 6] e refletora em (π 6, π 2].
d) absorvedora em [0, π 4] e refletora em (π 4, π 2].
e) absorvedora em [0, π 2].

14. (IME 2017)

Uma partícula de massa m e com carga elétrica q entra em um campo magnético B, movimentando-se no plano da
figura de forma a atingir frontalmente (direção x) um corpo de massa M fixo a uma mola. O campo magnético é
ortogonal ao plano da figura e é desligado em um determinado instante durante o movimento da partícula. A partícula
colide com o corpo num choque perfeitamente inelástico, de forma a comprimir a mola que estava inicialmente
relaxada. Uma lente, representada na figura, é utilizada para amplificar a imagem da mola, permitindo observar na tela a
mola em sua compressão máxima decorrente do choque supracitado.
Determine:

a) O intervalo de tempo durante o qual o campo magnético permaneceu ligado após a entrada da partícula no campo
magnético;
b) A intensidade do campo magnético;
c) A velocidade v da partícula ao entrar no campo magnético, em função dos demais parâmetros;
d) A deformação máxima da mola; e
e) A distância C entre a mola e a lente, em função dos demais parâmetros.

Dados:
- tamanho da imagem na tela da mola em sua máxima compressão: i  9 mm;
- distância entre a lente e a tela: D  100 mm;
- distância focal: f  10 mm;
- massa da partícula: m  1 g;
- massa do corpo inicialmente fixo à mola: M  9 g;
- H  10 m;
- comprimento da mola relaxada: L  11mm;
- carga da partícula: q   5 C; e
- constante elástica da mola: k  40 N mm.

Consideração:
- O plano da figura é ortogonal ao vetor aceleração da gravidade.

15. (IME 2016)

Na Figura 1, o corpo A, constituído de gelo, possui massa m e é solto em uma rampa a uma altura h. Enquanto
desliza pela rampa, ele derrete e alcança o plano horizontal com metade da energia mecânica e metade da massa
iniciais. Após atingir o plano horizontal, o corpo A se choca, no instante 4T, com o corpo B, de massa m, que foi
retirado do repouso através da aplicação da força f(t), cujo gráfico é exibido na Figura 2.
Para que os corpos parem no momento do choque, F deve ser dado por

Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Observações:
- o choque entre os corpos é perfeitamente inelástico;
- o corpo não perde massa ao longo de seu movimento no plano horizontal.
m 2gh
a) 8T
m 2gh
b) 6T
m 2gh
c)
4T
m 2gh
d) 3T
m 2gh
e)
2T
16. (IME 2015)

Um corpo puntiforme de massa mA parte de ponto A, percorrendo a rampa circular representada na figura acima, sem
atrito, colide com outro corpo puntiforme de massa mB, que se encontrava inicialmente em repouso no ponto B.
Sabendo que este choque é perfeitamente inelástico e que o corpo resultante deste choque atinge o ponto C, ponto mais
alto da rampa, com a menor velocidade possível mantendo o contato com a rampa, a velocidade inicial do corpo no
ponto A, em m s, é

Dados:
- raio da rampa circular: 2m;
- aceleração da gravidade g: 10m s2 ;
- massa mA : 1kg;
- massa mB : 1kg.
a) 10
b) 20

10 5
e) 8 5
17. (IME 2015)

A figura acima representa uma lâmina de espessura e densidade constantes na forma de um semicírculo de raio a. A
4a
lâmina está suspensa por um fio no ponto A e o seu centro de massa está a uma distância de
da reta que contém o

segmento DB. Uma das metades da lâmina é retirada após um corte feito ao longo do segmento AC. Para a metade
que permanece suspensa pelo ponto A nessa nova situação de equilíbrio, a tangente do ângulo que a direção do
segmento de reta AC passa a fazer com a vertical é
3
a)
4π  3

b) 3π  4
π
c) π  3
4
d)
3π  4
4
e)
4π

18. (IME 2014) Dois corpos iguais deslizam na mesma direção e em sentidos opostos em um movimento retilíneo
uniforme, ambos na mesma velocidade em módulo e à mesma temperatura. Em seguida, os corpos colidem. A colisão é
perfeitamente inelástica, toda energia liberada no choque sendo utilizada para aumentar a temperatura dos corpos em
2K. Diante do exposto, o módulo da velocidade inicial do corpo, em m / s, é

J
Dado: Calor específico dos corpos: c  2 .
kgK
a) 2
b) 2
c) 22
d) 4
e) 6
19. (IME 2013)

Um corpo de 300 g de massa é lançado de uma altura de 2,20 m em relação ao chão como mostrado na figura acima. O
vetor velocidade inicial v0 tem módulo de 20 m/s e faz um ângulo de 60° com a vertical. O módulo do vetor diferença
entre o momento linear no instante do lançamento e o momento linear no instante em que o objeto atinge o solo, em
kg.m/s, é:
Dado: aceleração da gravidade: 10 m/s2.
a) 0,60
b) 1,80
c) 2,25
d) 3,00
e) 6,60

20. (IME 2013)

Um corpo de 4 kg está preso a um fio e descreve um movimento circular em um plano perpendicular ao solo. Na
posição indicada na figura, ele sofre a ação de uma força, no plano xy, perpendicular ao seu movimento que o libera do
fio, sendo o impulso nesta direção igual a 40 kg m/s. Determine:
Dados: raio do movimento circular: 6,4 m; velocidade do corpo preso no fio no ponto mais alto: 6 m/s; aceleração da
gravidade: 10 m/s2.
a) a variação do vetor momento linear entre o instante em que o corpo é liberado do fio e o instante que atinge o solo;
b) a coordenada x do ponto onde o corpo atinge o solo.
21. (IME 2012)

Duas bolas, 1 e 2, movem-se em um piso perfeitamente liso. A bola 1, de massa m1  2 kg, move-se no sentido da
esquerda para direita com velocidade v1  1m/s. A bola 2, de massa m2  1kg, move-se com ângulo de 60° com o
eixo x, com velocidade v2  2 m/s. Sabe-se que o coeficiente de atrito cinético entre as bolas e o piso rugoso é
0,10sec2β e a aceleração gravitacional é 10 m/s2. Ao colidirem, permanecem unidas após o choque e movimentam-
se em um outro piso rugoso, conforme mostra a figura. A distância percorrida, em metros, pelo conjunto bola 1 e bola 2
até parar é igual a
a) 0,2
b) 0,5
c) 0,7
d) 0,9
e) 1,2

22. (IME 2010) Um soldado em pé sobre um lago congelado (sem atrito) atira horizontalmente com uma bazuca. A
massa total do soldado e da bazuca é 100 kg e a massa do projétil é 1 kg. Considerando que a bazuca seja uma máquina
térmica com rendimento de 5% e que o calor fornecido a ela no instante do disparo é 100 kJ, a velocidade de recuo do
soldado é, em m/s,
a) 0,1
b) 0,5
c) 1,0
d) 10,0
e) 100,0
Resposta da questão 1:
[E]

Dos gráficos, obtemos:


Δv
a  1  1m s2
1
Δt1
1
s (t)  t  t2
1
2
Δv
a  2  3 m s2
2
Δt2
3
s (t)  30  3t  t2
2
2

Instante da colisão:
1 3
t  t2  30  3t  t2
2 2
t  2t  15  0
2

t  2  64
2
t  3 s ou t  5 s

Velocidades no instante da colisão:


v1(t)  1 t
v1(5)  4 m s
v2(t)  3  3t
v2(5)  12 m s

Aplicando conservação da quantidade de movimento:


Qantes  Qdepois
4m1  12m2  2(m1  m2 )
10m2  6m1
m 3
 2 
m1 5

Resposta da questão 2:
a) Velocidade mínima que o sistema deve possuir no ponto E:
P  TE  Fcp
0

m1  m2 g   1 2  E
m m v 2
d
vE  gd

Aplicando conservação de energia entre os pontos C e E, obtemos a velocidade do sistema no ponto C:


m1  m2 vC2  m m gd  m  m g 2d
1 2
2 2
2
v gd
C   2gd
2 2
vC 
Aplicando conservação da quantidade de movimento para a colisão no ponto C, obtemos a velocidade de
aproximação de O1:
m1v1  m1  m2  5gd

v
m1  m2  5gd
1 m1
Sendo assim, por conservação de energia entre os pontos B e C, chegamos a:
m  m 
2

m1 gy0  
1 2 5gd
2  m1 
2
5d  m  m 
 y0   1 2 

2  m1 

b) Conforme o item anterior:
vE 

c) Após o choque em C, teremos:
TC  P  Fcp
m1  m 2 5gd 2
T  m  m g 
C 1 2 d
TC  6m1  m2 g

Resposta da questão 3:
[A]

Por conservação da quantidade de movimento, obtemos a velocidade do sistema após a colisão:


mv  MA  MB  mv '
mv  1000mv '
v
v' 
1000

Como a força resultante no bloco B é a força de atrito, vem:


Fat  FR
μeMBg  MBa
a  μeg

Sendo assim, para o bloco B, temos:


v2  v02  2aΔs
2
 v 
0   2μegd
 1000 
v2
 μe 
2 106 gd

Resposta da questão 4:
[D]

Velocidade máxima do sistema durante o MHS:


v  ωA  2  0,4
v  0,8 m s

Por conservação do momento linear, temos:


pinício  pfim
m  v0  M 0  m  M v
2v0  12  0,8
 v0  4,8 m s

Resposta da questão 5:
[B]

 4 3 
Vetor entre as partículas:
r(t)  p (t)  p (t) 
2 1    , 
 t t 
2 2 5
 4   3 
r(t)     
t  t 
    t

Inclinação θ do vetor r(t) com os eixos:
4 3
cosθ  t 4
 e senθ  t 3

5 5 5 5
t t

Módulo da força elétrica entre as partículas:


kq1q2 9 109  2 106  2,5 106
F(t)  2

25
r(t)
t
F(t)  1,8t 103 N

Módulo da componente y de F(t) :


3
Fy(t)  1,8t 103  senθ  1,8t 103 
5
3
Fy(t)  1,08t 10 N

Portanto, o impulso será de: 6


6 6 3  t2 

Iy  1 Fy (t) dt  1,08 10 1 t dt  1,08 10
3   
 2 1
Iy  18,9 103 N s

Resposta da questão 6:
[A]

Por conservação de energia, sabendo que o CM do cilindro se eleva h  R, temos:


EM  EM
inicial final
2 2
mv Iω
  mgh  R
2 2
Obs: A questão só apresenta alternativa correta caso o cilindro seja considerado oco, caso em que I  mR2.

2 2
mωR2  mR ω  mgh  R
2 2
2
ω R 2
h  R 
g
ω2R2
h  R 
g

Resposta da questão 7:
a) A energia na câmara de reação é utilizada para aquecer e lançar a substância. Portanto:
Qreação  Qaquecimento  Ec
mv2
mL  mcΔθ 
2 
 2,42
L  4,19 103  100  20 
2
L  3,35 105 J / kg

b) O rendimento é dado por:


E mv2 2,42
η c  2   0,86 105
5
Qreação mL 2  3,35 10
 η  8,6 104%

c) Tempo de queda da substância:


2h 2 103
Δt    Δt  2 102 s
g 10

Distância mínima entre os insetos:


d  vrelativa  Δt  240  0,2  2 102  240,2 2 102
d  3,40 cm

d) Por conservação da quantidade de movimento:


msubs  vsubs  mform  vform  msubs  mform   vf
0,3  240  6  0,2  6  0,3  vf
 vf  11,24 cm s

Resposta da questão 8:
[A]

Por conservação da quantidade de movimento, temos:


Em x:
2v
2m v  3m vx '  vx ' 
3

Em y:
2v
m 2v  3m vy '  vy ' 
3
Logo:
2 2v
v'  x y
 v ' 
3

Onde:
3mv '2 3mv ' 2mv
Fcp  Fmg   2QBv '  R  
R 2QB QB

Portanto, o comprimento da trajetória será:


3π 2mv
C 
2 QB
3 2πmv
C 
2QB

Resposta da questão 9:
[A]

Sendo v a velocidade do projétil e vA a velocidade do conjunto corpo + projétil após a colisão, por conservação da
quantidade de movimento, temos:
v
mv  10mv  v 
A A
10

Por conservação de energia, a velocidade do conjunto no ponto B será:


EmA  EmB
10mvA2 10mv 2
v2
 10mgR  B
 v B   2gR
2 2 100

Para o lançamento horizontal, temos:


Em y:
1 2
R gt  t  2R
2 g
Em x:

v2
R  vBt   2gR  2R 

2v2R
100
 g
5gR
R2   4R 2 v 2  100 
100g 2
5gR
 v  10
2

Resposta da questão 10:


a) Sendo v a velocidade do projétil, e v' a velocidade do sistema projétil + barra após a colisão, e aplicando
conservação da quantidade de movimento, temos:
Qinício  Qfim
mv
mv  m  Mv'  v '  (I)
m M

Aplicando c2onservação de energia mecânica:


m  M v
 m  Mgh  v '  2gh
' (II)
2

Igualando (I) e (II) e rearranjando, chegamos a:

v  2gh
m

b) Após o pêndulo atingir o repouso:

d  x  Mg
ΣMB  0 : T1d  mgd  x  Mg  0  T1  mg1  
2  d  2
x Mg
ΣFy  0 : T1  T2  M  mg  0  T2  mg 
d 2

Frequências de vibração para as hastes de trações T1 e T2 :

f1  e f2 

Frequência de batimento:
fbat  f1  f2 
1
2L μ

T1  T 2
 



Substituindo as expressões de T1 e T2 nesta última equação e rearranjando, chegamos a:

 2mg  x2  2mg2 x  16μ2L4f 4  2M  m  g  
2
2 2
  1 2 2  m g  0
  

d d bat
   4μL fbat 

Resolvendo esta equação do 2º grau para x, obtemos:


d 2
x   2dμL fbat
2
M  mg 
2

Resposta da questão 11:


[B]

Por conservação da quantidade de movimento:


v0
M  50m  v0  M  40m  2  10m  v p
M  100  20  M  80 10  20  800
M  1480 kg

Resposta da questão 12:


[C]
 dx(t)
vx (t)   6 cos 2t
  

 dt
v (t)  dy(t)  8
y
 dt
dz(t)
vz(t)   6 sen2t

 dt

No plano XZ, a partícula descreve uma circunferência de raio R  3 m, pois:


x2(t)  z2(t)  9sen2 2t  9cos2 2t  x2(t)  z2(t)  32

Como vy (t) é constante, temos que a partícula descreve uma trajetória helicoidal no sentido positivo de y.
Como as velocidades de translação e rotação são, respectivamente, 6 m s e 8 m s, a velocidade resultante é:

vr   vr  10 m s

Do impulso, podemos determinar a massa da partícula:


I  m vr  10  m10  m  1kg

No movimento de rotação, temos que a força magnética é igual a centrípeta, logo:


mv2 1 62
Bqv   B 1 6 
R 3
B  2 T
Resposta da questão 13:
[B]

A figura 1 apresenta uma ilustração 3D do sistema.

Suponha inicialmente um choque perfeitamente elástico entre um projétil e a esfera, conforme a figura 2:

Calculemos a variação da quantidade de movimento do projétil, que corresponderá, a menos do sentido, à quantidade de
movimento transferida à esfera.

Da figura 3, aplicando-se a lei dos senos ao triângulo ABC, tem-se que:


BC AB
 (1)
sen(BÂC) sen(AĈB)

Repare que AB  AC, ou seja, que o triângulo ABC é isósceles; e que A Cˆ B  ABˆC  αi; e CAˆ B  180  2αi.
Sendo assim, da equação (1) conclui-se que:
| mv0 |
| Δp i |  | Δp | mv sen(180  2αi )
i 0
sen(180  2αi ) senαi senαi
sen2αi
| Δpi | mv0 (2)
senαi
A figura 4 ilustra a quantidade de movimento Δpi transferida à esfera.

Como o feixe de projétil é homogêneo, pode-se afirmar que as componentes ortogonais ao eixo AP de todas as
quantidades Δpi se cancelam, de modo que a quantidade total:
Δp  i (Δpi )
transferida à esfera será paralela ao eixo AP.

Conclui-se que a componente relevante para a força total aplicada à esfera pelos projéteis é a componente | Δpi | cosαi,
ou seja:
| ΔpTotal | i | Δpi | cosαi 
sen2αi  (3)
 cosα i

 mv
 0 senα
i  i 

Suponha, de outra forma, um choque perfeitamente inelástico, como ilustrado na figura 5.

Conclui-se que:
0
| Δpi |  | mv0  mv0 | mv0 (4)

A figura 1 apresenta o ângulo β que limita na esfera, ou melhor, na superfície esférica as zonas de choque
perfeitamente elástico e choque perfeitamente inelástico.

Comparando-se s equações (3) e (4), nota-se que:

(i) Para 0  αi  β :
sen2αi
mv0 cosα i  mv0
senαi
π
(ii) Para β  α  :
i
2
sen2αi
mv0 cosα i  mv0
senαi
Conclui-se que para αi  β :
sen 2β
mv cosβ  
0
senβ
sen 2β 2 senβcosβ
 cosβ  1  cosβ  1 
senβ senβ
1 2 π
 cos2 β   cosβ 
 
 β  rad  45
2 2 4

Logo, a quantidade de movimento transferida pelo feite de projéteis sobre a esfera será máxima se, com base na figura
π
1, a superfície esférica entre α  0 e α  β  45 for totalmente refletora; e entre α  β  45 e α  rad for
2
totalmente absorvida.

Resposta da questão 14:


Utilizando a equação de Gauss, determinamos a distância C da mola a lente:
1 1 1 1 1 1
    
f C D 10 C 100
100
C  mm
9

Sendo L' o tamanho da mola após a compressão, pela equação do aumento linear (observando que i  0, pois a
imagem deve ser invertida), obtemos:
i D 9 100
    L'  1mm
L' C L' 100
9

Sendo assim, a deformação máxima Δx da mola será dada por:


Δx  L  L'  11mm  1mm
Δx  10 mm

Sendo v' a velocidade do conjunto corpo + partícula logo após a colisão, por conservação de energia, temos que:
(m  M)(v ')2 kΔx2 (103  9 103 )(v ')2 40 103 (10 103 )2 
    
  

v '  20 m
2 2 2 2 s

Aplicando agora a conservação da quantidade de movIMEnto:


mv  (m  M)v '  103 v  (103  9 103 )  20
 v  200 ms

Dentro da região do espaço sujeita a densidade de campo magnético B, a partícula descreve parte de uma trajetória
circular de raio H. Desse modo, podemos calcular:
mv 103  200
H  10 
Bq B5
B  4 103 T

O período T da trajetória circular é dado por:


2πm 2π 103 π
T  3
 s
Bq 4 10  5 10
Como a partícula descreve apenas 1 do ciclo de período T, o intervalo de tempo Δt durante o qual o campo
4
magnético permaneceu ligado é dado por:
π
Δt  T  10
4 4
π
 Δt  s
40

Respostas dos itens:


π
a) Δt  s
40
b) B  4 103 T
c) v  200 m
s
d) Δx  10 mm
100
e) C  mm
9

Resposta da questão 15:


[B]

A energia mecânica inicial da massa sobre a rampa, na posição inicial, é:


Em0  mgh

Já na posição final, logo após o percurso da rampa, a energia mecânica é só energia cinética, e é dada por:
1m  2
Emf   v
2  2 

1
Sabe-se pelo enunciado que Em  Em , do que se conclui que:
f 2 0
1 2 1
mv  mgh  v2  2gh  v 
A
4 2

A quantidade de movimento da massa A é dada, então, por:


m
QA  v  m 2gh
 2  A
  2

A quantidade de movimento da massa B, que esteve sobe ação da força F, pode ser calculada com base do teorema do
impulso e quantidade de movimento:
F
QB  ΔQB  IF  2T  4T  3TF
2

Como se procurou evidenciar, o impulso IF da força F sobre a massa B foi calculado como a área sob o gráfico F
versus t.

Como a quantidade de movimento total das massas A e B se conserva, antes e depois do choque,
QABinicial  QABfinal , ou seja:

m m 2gh
2gh  3TF  0  F 
2 6T

Essa expressão de F corresponde à alternativa [B].


Resposta da questão 16:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

Dados: r  2 m; g  10 m/s2; mA  mB  m  1 kg.

Pela conservação da energia mecânica, calculamos a velocidade vA do corpo de massa mA antes do choque. Adotando
como referência o plano horizontal que passa pelo ponto B, sendo v0A a velocidade inicial do corpo de massa mA ,
temos:
B A m v2 m v2 2 2
EMec  EMec  A  m gr  0A
 vA  2 g r v0A 
2 2
I

Pela conservação da quantidade de movimento calculamos a velocidade vB do conjunto após o choque inelástico.
Qantes  Qdepois  m v  2 m v  v  vA . II
sist sist A B B
2

I em II

2 g r v20A
vB  . III
2

O conjunto passa pelo ponto C com a menor velocidade possível. Isso significa que a normal sobre o conjunto nesse
ponto é nula e que a resultante centrípeta é o próprio peso.

Então: 
2 m v2
RcentC  P  C  2 m g  v2C  r g. IV
r

Usando as expressões (III) e (IV) e aplicando novamente a conservação da energia mecânica, entre os pontos B e C,
temos:
B C 2 m v2B  2 m g 2r  2 m v2C 2

EMec  EMec   vB  4 g r  r g  5 r g. 
2 2 2
 2  2
 2 g r  v0A   5 r g  2 g r  v0A  5 r g  v2  18 r g  18  2 10 
 

2 4 0A
 

v0A  6 10 m/s.

Portanto, não há alternativa correta.
Resposta da questão 17:
[D]

A figura mostra o centro de massa (C1) conforme indica o enunciado.

Imaginemos que após o corte as metades fossem novamente coladas e penduradas como antes. O centro de massa
continuaria a ser o ponto C1. Como as duas partes são idênticas, por simetria o centro de massa de cada metade, quando
4a
penduradas, também está à distância da reta que contém o segmento DB.

Novamente por simetria, o centro de massa C2 da metade suspensa, está sobre uma reta que forma 45 com o
segmento CB, como indicado na figura que detalha as medidas relevantes.

Quando livre, a peça gira de um ângulo θ até que o centro de massa C2 esteja sobre a vertical pelo ponto de suspensão
(A).
Na figura acima:
4a 4a
3π 3π
tgθ    4a 

a
4a 3 πa 4a 3 π  4  a



3π 3π

4
tgθ  .
3π  4

Resposta da questão 18:


[C]

Aplicando a conservação da quantidade de movimento ao sistema formado pelos dois corpos:


Qantes depois
sist  Qsist  m v  m v  2 m v'  2 v'  0  v'  0.

Como os dois corpos param após a colisão, toda energia cinética é dissipada na forma de calor para aquecê-los.
Pela conservação da energia:
2 m v2
Ecin  Q   2 m c Δθ  v  2 c Δθ  2  2  2  v  2 2 m/s.
2

Resposta da questão 19:
[E]

Q  Qf  Qi  Q  Qi  Qf
| Q || Qi  Qf | Q

Pelo teorema do impulso, temos:


Q  F.t

F  P  m.g

Q  F.t  Q  m.g.t (eq.1)

Vamos determinar o t analisando o lançamento oblíquo, considerando como referencial o chão, ou seja, S0  2,2m ,
S  0 e VY  V0.cos60º .
 a.t2  g.t2 10.t2 
S  VY.t   S  S0  VY.t  0  2,2  V0.cos60º.t 
2 2  2
 2,2  20.0,5.t  5.t2  t2  2.t  0,44  0

Resolvendo a equação de segundo grau, teremos raízes: t1  2,2s e t2  2,2s .

Considerando a raiz positiva e substituindo na eq.1, teremos:


Q  m.g.t  300x103.10.2,2  Q  6,60kg.m
s

Resposta da questão 20:


a) Dados: m = 4 kg; vA = 6 m/s; R = 6,4 m.

Comentário: Se o fio é flexível, para descrever um círculo vertical (looping) a velocidade mínima do corpo preso na
sua extremidade, no ponto mais alto, deve ser: vmín    8 m/s.

Logo, o fio proposto no enunciado deve ser uma fina haste de massa desprezível.

 nalisando a Figura 1, as3coordenadas do 3


A poR
nto B são:
x  Rcos30  R   xB  .
 B  
 2
 2 
  1 R
yB  R sen30  R  yB  .
 2 2
  

O módulo da velocidade do corpo no ponto B, antes de o fio arrebentar, pode ser calculado pela conservação da
m vhorizontal 2que passa
energia mecânica. Tomand2o como referência a linha 2 pelo ponto B:
A  B m vA y  2B  v  v    R  
E   m g y 

A 2 gR 

Mec EMec

A B B

2 2  2 
vB  v A  g R  62  106,4  100  vB  10 m /s.
2

O momento linear no ponto B têm a mesma direção e o mesmo sentido da velocidade. Suas componentes são:
 1
 Bx
Q  m vBx  m vB sen 30  4 10   20 kg m / s.
 2
Q  m v  m v sen 30  4 10  3  20 kg m / s.
3
 By By B
2
O impulso tem a mesma direção e o mesmo sentido da força que impulsiona. Esse impulso e seus componentes são
mostrados na Figura 2.

  3 
xI  Icos30  40 3  2   Ix  60 kgm /s.

 1
Iy  I sen30   40 3 2  Iy  20 3 kgm /s.
  

Depois de o fio arrebentar, o momento linear do corpo é Q' Be sua velocidade é v' B.

Notemos, na Figura 3, que QBx e I x têm mesmo sentido, enquanto que QBy e Iy têm sentidos opostos.

Supondo que esse impulso seja o resultante, aplicando o teorema do impulso:


IR  Qfinal  Qinicial  Q final  IR  Qinicial

Calc' ulando os módulos dos compone'ntes do momento linear depois de o fio arrebentar.
Q  I  Q  60  20  Q  80 kgm /s. ' '
 Bx x Bx Bx  Q  Q  80 kg m / s.
' ' B Bx
QBy  Iy  QBy  20 3  20 3  QBy  0.

Ou seja, trata-se de um lançamento horizontal. O tempo de queda de um lançamento horizontal é:


2 8 3
h  g t2  t  2 h  2  R   3 R  6,4  

q  R    3
2 q g g  2  g 10 10
4 3
t  s.
q
5
A velocidade inicial do lançamento é:
Q '  m v'  80  4 v'  v'  20 m/ s.
B B B B

A figura 4 mostra a trajetória do corpo até atingir o ponto C, no solo.

Lembrando que a componente horizontal da velocidade é constante, ao atingir o ponto C, os módulos das
componentes da velocidade são:
vCx  v'  20 m / s
 B  
v  g t  20 4 3
 16 m/s.
 Cy q  5 
  

Portanto, somente houve variação da velocidade no eixo y. Então, a variação do momento linear também ocorre
somente nesse eixo. Assim:


Módulo:
Q  m vy  4 8 3    Q  32 3 kgm / s.
Q Direção : vertical.

Sentido: para baixo.




b) A abscissa do ponto C é: 
4 3 
x  x  v t  x  R 3  v t  6,4 3  20
'
 3,2 3  16 
0 x
2 B q
2  5 
 
x  19,2 m.

Resposta da questão 21:


[B]

Dados: m1 = 2 kg; v1 = 1 m/s; m2 = 1 kg; v1 = 2 m/s; μ  0,1sec2 β; g = 10 m/s2.


Calculando os módulos das quantidades de movimentos antes da colisão:
Q1  2 1  2 kgm / s.
Q  m v  
Q 2  1 2  2 kgm / s.

Como as bolas seguem unidas após a colisão e as quantidades de movimento iniciais têm mesmo módulo, pela
conservação da quantidade de movimento, a direção do movimento é a da bissetriz do ângulo formado entre as
velocidades iniciais, ou seja, β  30, conforme ilustra a figura.
Aplicando a lei dos cossenos e a conservação da quantid2 ade de movimento: 1
Q2  Q2  Q1  2 Q Q cos 60  m  m v '  22  22  2  2  2 

1 2 1 2  1 2  2
2 12 4
3 v '  12  v' 
2  .
9 3

Após a colisão, a força resultante agindo no sistema é a força de atrito. Aplicando o teorema da energia cinética:
m1  m2 v2 m1  m v'22   m1  m2 g S  0   1
m  m2 v'2

W Fat 
2 2 2
4 1 2 4 2
1 3
0,1 g S   0,1 10  S   S  
2 2 3
sec2 30  3  3 3
 
 2 
S  0,5 m.

Resposta da questão 22:


[C]

Pela conservação do momentum linear podemos escrever:

MV
MV  mv  0  v   100V.
m

M  massa do soldado; m  massa da bazuca


V  velocidade do soldado; v  velocidade da bazuca

55
EC  Q  100.000  5000J
100 100
1
MV2  mv2  5000  100V2  1100V 2  5000
1 1 1
2 2 2 2
50V2  5000V2  5000  V  1,0m / s

1. (IME 2022)
Na figura, encontra-se ilustrado um experimento, em que o canhão preso ao bloco efetua um movimento harmônico
simples (MHS) na região sujeita ao campo magnético constante, disparando horizontalmente e continuamente um feixe
de elétrons. Nele, observou-se que, nos momentos em que o bloco está com a maior energia cinética, ora os elétrons
colidem ortogonalmente contra o anteparo, ora colidem frontalmente contra a traseira do canhão, após tangenciarem o
anteparo.

Dados:
51. velocidade relativa de disparo do feixe de elétrons em relação ao canhão: v;
52. constante elástica da mola: k;
53. massa do conjunto bloco + canhão: M;
54. carga do elétron: −e;
55. massa do elétron: me;
56. distância entre o canhão e o anteparo: d.

Determine:
a) a amplitude de oscilação do bloco para que o experimento seja viável, em função de v, M e k;
b) o ângulo de impacto entre o anteparo e os elétrons disparados quando o bloco estiver com velocidade nula;
c) a densidade de fluxo magnético do campo B, para que o experimento seja viável, em função de e, me, v e d;
d) os possíveis valores de d em relação a v, M e k impostos pelo tempo de viagem dos elétrons até o choque frontal com
a traseira do canhão.
2. (IME 2022)

Um feixe de elétrons penetra em uma região, dividida em camadas espaçadas de acordo com as dimensões mostradas na
figura, que está sujeita a um campo magnético heterogêneo. Em cada camada, a direção e o sentido do campo
magnético mudam (vide figura), mas seu módulo será sempre constante. Note que na figura existem áreas desprovidas
de campo magnético. Sabendo que, após passar pela primeira camada, o feixe descreve um arco de 1/8 de
circunferência, ele sairá na camada 10 no ponto:
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
3. (IME 2022)

“Espaço: a fronteira final.” Certa vez, esta conhecida nave interplanetária teve seu disco defletor destruído e entrou,
logo em seguida, em movimento. Sabe-se que o disco defletor tem a funcional idade de desviar qualquer partícula
espacial que, mesmo pequena, em altas velocidades, poderia destruir a nave.
Considere uma outra nave espacial, de menor porte, que tenha sofrido o mesmo dano em seu disco defletor e seja
obrigada a usar o escudo de força para se proteger. Seu escudo, ao invés de repelir, absorve a massa das partículas
espaciais, como em choques perfeitamente inelásticos.
O excesso de energia cinética, após cada choque, é dissipado pelo escudo, mas qualquer carga elétrica encontrada
permanece no escudo, deixando-o carregado. A nave resolve se dirigir para o planeta ocupado mais próximo, para
sofrer reparos. Por conta dos danos, só foi possível gerar uma velocidade inicial v0 de 8% da velocidade da luz e seus
motores foram desligados até o momento de entrar em órbita. Durante o percurso, a nave encontra uma nuvem de
partículas eletricamente carregadas, realizando um trajeto retilíneo de comprimento L. Em média, uma partícula por
quilômetro é encontrada pela nave. Essa nuvem localiza-se em uma região distante de qualquer influência gravitacional.
Sabe-se que a nave permanecerá em uma orbita equatorial ao redor do planeta, cujo campo magnético apresenta
intensidade uniforme, no sentido do polo Norte (N) para o polo Sul (S).

Dados:
- nave: massa inicial m0  300 toneladas e carga inicial q0 nula;
- partículas: massa média m  100 mg e carga elétrica média q  715 μC;
- planeta: massa M  6,3 1024 kg, raio R  7.000 km e intensidade do campo magnético B  5 105 T;
- constante de gravitação universal: G  6,671011 Nm2 kg2 ;
- velocidade da luz: c  3108 m s; e
- comprimento da nuvem: L  7,5 108 km

Observação: despreze a intensidade da força de repulsão entre as cargas de mesmo sinal.

Diante do exposto, pede-se a:


a) velocidade final da nave logo após o último choque;
b) energia máxima dissipada pelo escudo em um único choque; e
c) velocidade mínima da nave para manter uma órbita de altura H  35 103 km acima da superfície do planeta.
4. (IME 2021)

Uma partícula de massa m e carga q positiva é lançada obliquamente com velocidade v0 e ângulo α com a
horizontal, conforme a figura. Em certo instante t1, antes de alcançar a altura máxima de sua trajetória, quando está a
uma distância horizontal x1 do ponto de lançamento, a partícula é submetida a um campo magnético de intensidade B,
na direção vertical. Considerando g a aceleração da gravidade local, a menor intensidade B do campo magnético para
que a partícula atinja o solo na posição (x1, 0) é:
2πm
a)  2v0 sen(α) 
q g  t 1 
 
πm
b)  2v sen(α) 
q 0 g  t 1 
 
2πm
c)  v sen(α) 
q 0 g  t 1 
 
4πm
d)  2v0 sen(α) 
q g  t 1 
 
πm
e)  v sen(α) 
q  0 2g  t 1 
 
5. (IME 2021)



Há diversos meios de se medir a intensidade de um campo magnético. Usando-se uma balança de dois braços, com
pratos P1 e P2, é possível fazer essa medição. A figura mostra um retângulo JKLM suspenso por um dos pratos de
uma balança, o qual é constituído de um número n de espiras superpostas. Cada uma das espiras é percorrida por uma
corrente i, cujo sentido inicial é mostrado na figura. A parte inferior das espiras está inserida numa região de campo
magnético B. Se o sentido da corrente for invertido, verifica-se a necessidade de colocar uma carga extra, de massa m,
no prato da balança em que as espiras estão suspensas, para restaurar o equilíbrio do sistema.

Considerando g a aceleração da gravidade local, determine a intensidade de B.

Dados:
g  9,8 m s2 ;
n  100 espiras;
i  0,01 A;
a  5,00 cm; e
m  10,0 g.
6. (IME 2021)

Uma partícula de massa m e carga elétrica positiva q é lançada obliquamente com inclinação α, em
t  0, no plano z  z0, a uma velocidade inicial v0 a partir da altura y  h0, conforme ilustra a figura. Em
determinado instante de sua trajetória, a partícula é submetida a um campo magnético uniforme
B  (0, B, 0), cuja intensidade varia ao longo do tempo de acordo com o gráfico. Sabendo que tf representa
o instante em que a partícula encerra seu movimento no ponto D de coordenadas (xD, 0, 0), ao atingir o
plano xz; que A e C designam as posições da partícula, respectivamente, em t  tf  5 s e t  tf  2 s; e
que a resistência do ar pode ser desprezada, responda o que se pede:

a) faça um esboço do gráfico da altura y da partícula versus o tempo t, desde seu lançamento até alcançar
o ponto D, explicitando a altura máxima alcançada, a do ponto A e a do ponto C, com os
correspondentes tempos; e
b) determine as coordenadas xC e zC do ponto C.

Dados:
- plano de lançamento da partícula z  z0  225 3 m;
π
- aceleração da gravidade: g  10 m s2;
- velocidade inicial: v0  100 m s;
- ângulo de lançamento da partícula: α  30;
- altura inicial da partícula: h0  280 m.
7. (IME 2021)

Uma partícula de massa m e carga elétrica q percorre a trajetória tracejada na figura em velocidade constante v. No
instante em que a partícula alcança o ponto A, surge um campo magnético uniforme com intensidade constante B,
emergindo do plano do papel. A intensidade do campo magnético B para que a partícula alcance o ponto D na
continuação de sua trajetória é:
(x2  y2 )mv
a)
2xq
2ymv
b) 2 2
(x  y )q
2xmv
c) 2 2
(x  y )q
2xq
d) (x2  y2 )mv

(x2  y2 )mv
e)
2yq

8. (IME 2019)

Uma partícula carregada efetua um movimento circular na região onde há um campo magnético, conforme mostra a
figura. Durante todo o movimento, uma antena situada no ponto mais à esquerda da trajetória acompanha rigorosamente
a imagem da partícula refletida em um espelho plano, que se desloca para a esquerda em velocidade constante,
conforme mostra a figura.

Em função do tempo t e dos dados da questão, determine:


a) as componentes x e y da posição da imagem da partícula em relação à antena;
b) as componentes x e y da velocidade da imagem da partícula; e
c) a velocidade angular da antena, a partir dos resultados obtidos nos itens anteriores.

Considerações:
- no instante t  0, a partícula está no ponto mais à direita da trajetória;
- no instante t  0, o espelho parte da posição onde está situada a antena; e
- despreze o efeito gravitacional.

Dados:
- carga da partícula: Q;
- massa da partícula: m;
- módulo da velocidade do espelho: u;
- módulo da densidade de campo magnético da região: B; e
- raio da trajetória: r.

9. (IME 2019)

Duas partículas A e B, ambas com carga positiva Q e massas 2m e m, respectivamente, viajam, em velocidades
constantes v e 2v e nas direções e sentidos mostrados na Figura 1, até se chocarem e ficarem grudadas no instante em
que penetram numa região sujeita a um campo magnético constante (0, 0, B), sendo B uma constante positiva.

O comprimento da trajetória percorrida pelo conjunto A B dentro da região sujeita ao campo magnético é:

Observações:
- despreze o efeito gravitacional;
- antes do choque, a partícula B viaja tangenciando a região sujeita ao campo magnético;
- o sistema de eixo adotado é o mostrado na Figura 2; e
- despreze a interação elétrica entre as partículas A e B.
3 2πmv
a) 2QB
2πmv
b) QB
3 2πmv
c) QB
3πmv
d) 2QB
2πmv
e) 2QB
10. (IME 2018)

A Figura 1 mostra um material ferromagnético envolto por um solenoide, ao qual é aplicado o pulso de tensão senoidal
de duração T, conforme mostrado na Figura 2. O pulso produz um aquecimento no material ferromagnético, cuja
energia, em joules, é dada por:
2
 Bmax 
E  140 
 T 

onde:
- energia de aquecimento: E;
- duração do pulso de tensão senoidal aplicado ao solenoide: T;
- densidade máxima do fluxo magnético: Bmax.

A energia proveniente do aquecimento do material ferromagnético é usada para aquecer 15 L de água de 20 C para
100 C, sendo que o rendimento desse processo de transferência de calor é 90%.

De acordo com os dados do problema, determine:

a) a densidade máxima do fluxo magnético Bmax;


b) a energia produzida no aquecimento do material ferromagnético E;
c) a duração do pulso de tensão senoidal T.

Dados:
- comprimento do solenoide: 40 cm;
- número de espiras do solenoide: 2.000 espiras;
cal
- calor específico da água: 1 ;
g C
- 1cal  4,2 J; e
Wb
- permeabilidade magnética do material ferromagnético: 20 107 .
A m

Considerações:
- o comprimento do solenoide é consideravelmente maior que seu raio interno; e
- despreze o efeito indutivo do solenoide.

11. (IME 2018) Uma partícula elétrica de carga unitária, dotada de massa e inicialmente parada, sofre a ação de um
impulso, entrando imediatamente em uma região do espaço na qual o campo magnético é uniforme, passando a realizar
um movimento no sistema de coordenadas XYZ, descrito pelas seguintes funções do tempo t:

x(t)  3 sen (2t)



y(t)  8 t
z(t)  3 cos (2t)

Considerando todas as grandezas no Sistema Internacional de Unidades, o módulo do campo magnético é:

Dado:
- impulso: 10.

Observação: despreze a força gravitacional.


a) 1,00
b) 1,50
c) 2,00
d) 3,00
e) 4,00

12. (IME 2018) Uma partícula carregada tem sua posição no sistema de eixos XY regida pelas seguintes equações
temporais, que expressam, em metros, as coordenadas X e Y da partícula em função do tempo t:

X(t)  1 cos2 (t)  sen2 (t)


Y(t)  2  2 sen2 (t)

Dados:
- carga da partícula: 4104 C; e
2
9 Nm
- constante de Coulomb: 9  10 .
C2

Determine:

a) a equação de uma curva que contenha a trajetória da partícula;


b) o comprimento da curva formada por todos os pontos por onde a partícula passa;
c) o tempo mínimo gasto pela partícula para trafegar por todos os pontos da curva do item anterior;
d) as coordenadas de dois pontos nos quais a velocidade da partícula é nula;
e) o gráfico do módulo da força elétrica sofrida por uma segunda partícula de mesma carga, fixada na origem, em
função do tempo;
f) o gráfico da função Q do vetor força magnética Fm à qual estaria submetida a partícula, caso houvesse um campo
magnético positivo e paralelo ao eixo Z, ortogonal ao plano XY, onde:

 π
 1, se 0  fase de F m 
2
2, se π
 fase de Fm  π
Q(F )  
m  2 3π
3, se π  fase de F 
 3π
m 2
4 se  fase de F  2π
m
 2
13. (IME 2017)

Uma partícula de massa m e com carga elétrica q entra em um campo magnético B, movimentando-se no plano da
figura de forma a atingir frontalmente (direção x) um corpo de massa M fixo a uma mola. O campo magnético é
ortogonal ao plano da figura e é desligado em um determinado instante durante o movimento da partícula. A partícula
colide com o corpo num choque perfeitamente inelástico, de forma a comprimir a mola que estava inicialmente
relaxada. Uma lente, representada na figura, é utilizada para amplificar a imagem da mola, permitindo observar na tela a
mola em sua compressão máxima decorrente do choque supracitado.

Determine:

a) O intervalo de tempo durante o qual o campo magnético permaneceu ligado após a entrada da partícula no campo
magnético;
b) A intensidade do campo magnético;
c) A velocidade v da partícula ao entrar no campo magnético, em função dos demais parâmetros;
d) A deformação máxima da mola; e
e) A distância C entre a mola e a lente, em função dos demais parâmetros.

Dados:
- tamanho da imagem na tela da mola em sua máxima compressão: i  9 mm;
- distância entre a lente e a tela: D  100 mm;
- distância focal: f  10 mm;
- massa da partícula: m  1 g;
- massa do corpo inicialmente fixo à mola: M  9 g;
- H  10 m;
- comprimento da mola relaxada: L  11mm;
- carga da partícula: q   5 C; e
- constante elástica da mola: k  40 N mm.

Consideração:
- O plano da figura é ortogonal ao vetor aceleração da gravidade.
14. (IME 2017)

Uma partícula de carga positiva Q penetra numa região de comprimento d1 sujeita a um campo magnético de baixa
intensidade e ortogonal ao plano da figura acima. Em seguida, penetra numa região de comprimento d2, onde não
existe campo magnético. Ao longo das regiões de comprimento d1 e d2, a partícula percorre a trajetória indicada pela
linha tracejada da figura acima.

Dadas as informações a seguir, a distância a, indicada na figura entre a origem e o ponto de passagem da partícula pelo
eixo Y, é aproximadamente:

Dados:
- velocidade inicial da partícula: ortogonal ao eixo Y e de módulo v;
- módulo do campo magnético da região: B;
- distância entre o fim da região do campo magnético e o eixo Y : d2;
- massa da partícula: m;
- 𝑑2 ≫ 𝑑1;
- deslocamento vertical da partícula dentro da região magnetizada ≪ 𝑑1.
d d2QB
a) 1mv
d mv
b) 2
QBd1
2d1d2QB
c) mv
d2mv
d)
2QBd1
d1d2QB
e)
2mv
15. (IME 2017)

Uma partícula de carga Q está presa a um espelho plano que se movimenta ortogonalmente ao plano xy. Em um
1
instante t, onde 0  t  π, a interseção do espelho com o plano xy encontra-se na reta de equação
2
y  sen (t)x  cos2(t). Sabe-se que a coordenada y da partícula vale sempre 1 e que toda a região está sujeita a um
campo magnético de coordenadas (0, 0, B). Determine:

a) as coordenadas do vetor da força magnética sofrida pela partícula;


b) o cosseno do ângulo entre o vetor da força magnética e o plano do espelho;
c) as coordenadas do vetor da força magnética refletido no espelho.

16. (IME 2016)

Uma partícula de massa m e carga Q encontra-se confinada no plano XY entre duas lâminas infinitas de vidro,
movimentando-se sem atrito com vetor velocidade (v, 0, 0) no instante t  0, quando um dispositivo externo passa a
gerar um campo magnético dependente do tempo, cujo vetor é (f(t)f(t),B), onde B é uma constante. Pode-se afirmar
que a força normal exercida sobre as lâminas é nula quando t é

Consideração:
- desconsidere o efeito gravitacional.
 m  
a)  
 QB  8
 m  
b)  
 QB  4
 m  
c)  
 QB  2
 m 
d) 
 
 QB 
 m 
e) 2 
 QB 
 
17. (IME 2015)











O circuito magnético apresentado na Figura 1 é constituído pelas bobinas B1 e B2, formadas por 100 e 10 espiras,
respectivamente, e por um material ferromagnético que possui a curva de magnetização apresentada na Figura 2.
Considerando que seja aplicada no lado de B1 a corrente i1(t) apresentada na Figura 3, desenhe:

a) o gráfico do fluxo magnético (t) indicado na Figura 1;


b) o gráfico da tensão induzida e2(t) indicada na Figura 1.

Consideração:
- Todo o fluxo magnético criado fica confinado ao material ferromagnético.
18. (IME 2015)

Um feixe de elétrons atravessa um capacitor carregado e furado em suas duas placas paralelas ao plano yz, sendo
acelerado durante a sua permanência no interior do capacitor, conforme as figuras. Logo após deixar o capacitor, o feixe
penetra em uma região do espaço sujeita a um campo magnético uniforme, conforme indicado nas figuras. Sabendo que
a coordenada x de qualquer elétron do feixe é não decrescente, determine:

a) o módulo da velocidade final dos elétrons;


b) as coordenadas do ponto onde o feixe deixa a região sujeita ao campo magnético;
c) a tensão E para que se obtenha θ  0;
d) os valores α e β tais que, para um valor muito alto de E, a coordenada x do ponto onde o feixe de elétrons deixa a
região do campo magnético possa ser aproximada por Xsaída  αEβ.

Dados:
- carga do elétron: q;
- massa do elétron: m;
- tensão aplicada ao capacitor: E;
- capacitância do capacitor: C;
- coordenadas do vetor campo magnético dentro da região ABCD : (0, 0,  B);
- comprimento dos segmentos AB e CD : L;
- comprimento dos segmentos BC e AD : infinito;
- velocidade inicial do feixe de elétrons: v0 .

Observações:
- todas as respostas não devem ser expressas em função de θ;
- a trajetória do feixe antes de entrar no capacitor coincide com o semieixo x negativo;
- o campo elétrico no interior do capacitor é constante;
- não há campo gravitacional presente.
19. (IME 2015)

Considere a figura acima. A bobina l, com N1 espiras, corrente i e comprimento L, gera um campo magnético
constante na região da bobina II. Devido à variação da temperatura da água que passa no cano, surge uma tensão
induzida na bobina ll com N2 espiras e raio inicial r0. Determine a tensão induzida na bobina II medida pelo
voltímetro da figura.

Dados:
- permissividade da água: μ;
- coeficiente de dilatação da bobina: α;
- variação temporal da temperatura: b.

Observações:
Δr2  Δr
- considere que  2r0 , onde Δr e Δt são respectivamente, a variação do raio da bobina II e a variação do
Δt Δt
tempo;
- suponha que o campo magnético a que a bobina II está sujeita é constante na região da bobina e igual à determinada
no eixo central das bobinas.

20. (IME 2015)

A Figura 1 apresenta um sistema composto por um trilho fixo em U e uma barra móvel que se desloca na vertical com
velocidade v suspensa por um balão de massa desprezível. O trilho e a barra são condutores elétricos e permanecem
sempre em contato sem atrito. Este conjunto está em uma região sujeita a uma densidade de fluxo magnético B que
forma com a horizontal um ângulo θ, como ilustrado na Figura 2.

Diante do exposto, o valor da corrente induzida no sistema, em ampères, no estado estacionário é:


Dados:
- massa da barra: 1kg;
- aceleração da gravidade g: 10m s2;
- ângulo θ entre a horizontal e o vetor B : 60;
- massa específica do ar: 1,2kg m3 ;
- volume constante do balão: 0,5m3;
- comprimento da barra entre os trilhos: 0,2m;
- densidade de fluxo magnético B: 4T.

Observação:
- despreze a massa do balão com o hélio e o atrito entre a barra e os trilhos.
a) 5,7
b) 10,0
c) 23,0
d) 30,0
e) 40,0

21. (IME 2015) Uma partícula eletricamente carregada está presa a um carrinho que se move com velocidade de
módulo constante por uma trajetória no plano XY definida pela parábola

y  x2  9x  3

Sabe-se que, em XY, um campo magnético uniforme paralelo ao vetor (3B, B) provoca força sobre a partícula. O
ponto onde a partícula é submetida ao maior módulo de força magnética é
a) (6, 93)
b) (3, 39)
c) (1,  5)
d) (2,  2)
e) (3, 15)
22. (IME 2014)

A figura acima mostra um bloco de massa m e carga q, preso a uma mola OP ideal, paralela ao eixo x e de
constante elástica K. O bloco encontra-se em equilíbrio estático, sob a ação de um campo elétrico uniforme E, um
campo magnético uniforme B e um campo gravitacional uniforme g, todos no plano xy, conforme indicados na
figura.

Se o bloco for desconectado da mola no ponto P, um observador posicionado no ponto O verá o bloco descrever um
movimento curvilíneo
a) paralelo ao plano xz, afastando-se.
b) no plano xy, mantendo fixo o centro de curvatura.
c) no plano xy, afastando-se.
d) no plano xy, aproximando-se
e) paralelo ao plano xz, aproximando-se.
23. (IME 2013)

Um aparato óptico é constituído de uma tela de projeção e uma lente delgada convergente móvel guiada por trilhos e
fixada em um dos lados por duas molas, conforme ilustrado na figura. O aparato encontra-se imerso em um campo
magnético uniforme B, ortogonal ao eixo óptico e às duas hastes condutoras de suporte da lente. Ao dispor-se um objeto
luminoso na extremidade do aparato, com as molas relaxadas, verifica-se a formação de uma imagem nítida na tela de
projeção de tamanho L1. Aplicando-se uma diferença de potencial constante entre as extremidades das hastes de suporte
da lente através dos trilhos, observa-se a mudança na posição da lente, formando-se na tela de projeção uma nova
imagem nítida, de tamanho L2, sendo L2 > L1.
Dados: Intensidade do campo magnético: B; Constante elástica de cada mola: k; Distância focal da lente: f;
comprimento de cada haste condutora: a; Resistência elétrica de cada haste condutora: R.
Observações: Desconsidere a resistência elétrica do trilho e da fonte elétrica; Desconsidere a massa do conjunto móvel
da lente e os atritos nos roletes.
Determine:
a) o tamanho do objeto luminoso;
b) a distância entre o objeto luminoso e a lente quando os trilhos não estão energizados;
c) o valor da ddp que faz formar a nova imagem nítida.
24. (IME 2013)

A figura acima apresenta uma partícula com velocidade v, carga q e massa m penetrando perpendicularmente em um
ambiente submetido a um campo magnético B. Um anteparo está a uma distância d do centro do arco de raio r
correspondente à trajetória da partícula. O tempo, em segundos, necessário para que a partícula venha a se chocar com o
anteparo é:
20 2 r.
Dados: v = 10 m/s; B = 0,5 T; q  10μc; m  1010 kg; d 
2
15
a) 40 π 10
b) 20 π 1015
c) 10 π 1015
d) 5 π 1015
e) 2,5 π 1015

25. (IME 2010) A figura ilustra um plano inclinado com ângulo θ  30º cuja superfície apresenta atrito. Um bloco de
massa m = 1 kg, carregado eletricamente com a carga negativa q  102C , apresenta velocidade inicial v0  2 m/s e
realiza um movimento retilíneo sobre o eixo x (paralelo ao plano horizontal) a partir do instante t = 0. Além disso, este
bloco se encontra submetido à força constante F = 4,5 N na direção x e a um campo magnético B = 100 T normal à
superfície (direção z). Considerando que o gráfico ilustra o trabalho da força resultante R que age sobre o bloco em
função da distância percorrida, determine:

a) o tempo gasto e a velocidade do bloco após percorrer 60 m;


b) os gráficos das componentes da força de atrito (direções x e y) em função do tempo até o bloco percorrer 60 m.

Dado: aceleração da gravidade: g  10 m/s2


26. (IME 2010)

Uma partícula eletrizada penetra perpendicularmente em um local imerso em um campo magnético de intensidade B.
Este campo é dividido em duas regiões, onde os seus sentidos são opostos, conforme é apresentado na figura. Para que a
partícula deixe o local com um ângulo de 30, é correto afirmar que a eletrização da partícula e a intensidade do campo
magnético que possui o sentido saindo do plano do papel devem ser, respectivamente:

Dados:
- R: raio da trajetória da partícula na região onde existe um campo magnético.
- LR = 3

a) positiva e de valor B3 .

b) positiva e de valor B 6 .

c) negativa e de valor B 6 .

d) positiva e de valor 2B 3 .

e) negativa e de valor 2B 3 .
Resposta da questão 1:
a) Na trajetória circular do feixe de elétrons, a força magnética atua como força centrípeta. Logo, a velocidade dos
elétrons é dada por:
Fmag  Fcp
2
m ev e
Beve 
R
BeR
ve 
me

Para ambos os casos descritos, teremos:

Bed

ve  v  ωA  (I)
 1
 me
Bed
v  v  ωA   (II)
 e2 2me

k
Fazendo (I) – 2(II) e sabendo que ω  , vem:
M
v  3ωA  0
v k
 A 
3 M

b) Quando o bloco estiver com velocidade nula, teremos:

R  Rcosθ  d
d
cosθ   1
R
Mas:
BeR vme
v R
me Be

E:
v  ωA  Bed

 me

v  ωA  Bed
 2me
3Bed 4mev
2v  d
2me 3Be

Logo:
4vme
4
cosθ  3Be  1   1
vme 3
Be
 1
θ  arccos 
 3 
 

c) Do item anterior, obtemos:


4mev
d
3Be
4mev
B 
3ed

d) O período do movimento circular uniforme é dado por:


2πR BeR
ve  
T1 me
2πme  2πme
T1  
Be 4mev
e
3ed
3πd
T1 
2v

E o período do MHS é dado por:

T2  2π

Para que os elétrons se choquem frontalmente com a traseira do canhão, este deve completar múltiplos meios
períodos. Dessa forma:
𝑇2
𝑇1 = 𝑛
2

3𝜋𝑑 = 𝑛 ⋅ 2𝜋 𝑀

2𝑣 2 𝑘

𝑀
∴ 𝑑=
2𝑛𝑣
√ , 𝑛∈ℕ∗
3 𝑘
Resposta da questão 2:
[D]

Dado que o feixe descreve 1/8 de circunferência, o seu deslocamento horizontal em cada unidade demarcada na figura
será de:

x  d d
x  d(  1)
xu

Sabendo que a trajetória é retilínea nas regiões de ausência de campo magnético, pela regra da mão esquerda, podemos
determinar a força magnética sofre o feixe de elétrons, e, assim, a sua trajetória em cada camada. Dessa forma,
concluímos que o feixe de elétrons sai na camada 10 no ponto IV como ilustrado na figura abaixo:

Resposta da questão 3:
a) Por conservação da quantidade de movimento, obtemos:
 
300 103  0,08  3 108  300 103  7,5 108 104  v
m0 v0
m

7,2 1012  3,75 105 v


 v  1,92 107 m s
b) Temos qu1e: 2 1 2 2 2
ΔE
 c    m  Δmv'  mv 1 m v 1
2 2  ΔE c  2 m  Δm m  Δm2  2 mv2 

 mv  m  Δmv'
 2 2 1 2
 ΔE  1 m v  mv  E  1 2 m 1 
c 
2 m  Δm 2 Δ 

 c 2 mv  m  Δm  
 ΔE  1 mv2 m  m  Δm   ΔE   1 mΔm v2
c 2 m  Δm c 2 m  Δm
 

Como m  Δm:
1 mΔm 2 1
ΔEc   v  ΔEc  Δmv2
2 m 2

 
1 2
ΔEc
máx
 10 106  0,08  3 108
2
 ΔEcmáx  2,88 1010 J

c) A velocidade mínima é dada por:


mv2 GMm
Fcp  Fgrav  Fmag    Bqv 
R  H  R  H 2
3,75 105 v2 6,67 1011  6,3 1024  3,75 105
 
   5 8 6
6 6 2 5 10  7,5 10  715 10  v

7 10  35 10 106  35 106 


73003
2 7  7003
 v  3003v  10  0  v 
2
v  2 103 m s

Resposta da questão 4:
[A]

Tempo até alcançar a altura máxima:


v  v0  at
0  v0 senα  gt
v senα
t 0
g

Tempo total:
2v0 senα
t t  2t 
g

Período do MCU descrito pela partícula devido ao campo magnético:


2πm
T
Bq

Logo:
tt  T  t1
2v0 senα 2πm
 t
1
g Bq
B   2πm
 2v senα 
 q 0  t1 
g
 


Resposta da questão 5:
No segmento ML, teremos:

Logo:
F 1  P  F2
nBia  mg  nBia
mg
B
2nia
102  9,8
B 
2 100 102  5 102
B  0,98 T

Resposta da questão 6:
a) A trajetória em y não é alterada pelo campo magnético. Portanto:
gt2 1 10t2
y  h0  v0senθt   280  100  t 
2 2 2
y  280  50t  5t 2

Altura máxima:
502  4  5  280
Δ  
ymáx    y  405
4a 4  5
m
máx

Instante de retorno a y  0 :
280  50tf  5t f2  0  t f  14 s

Alturas de A e C:
yA  280  50  9  5  92  yA  325 m
yC  280  50 12  5 122  yC  160 m
b) Raio da trajetória da partícula no plano xz :
mvx m  v0 cosα 9v0 cosα
R  
Bq mπ
q π
9q
9 100  3  R  450 3 m
R 
π 2 π

Período da trajetória:
2πm  2πm
T   T  18 s
Bq mπ
q
9q

De A até C:
 T 
Δt  12 s  9 s  3 s Δt  
 6 

Logo, o ângulo percorrido é de:
360
θ  60
6

Coordenada xA :
3  9  x  450 m
xA  v0 cosα tA  100  A 3
2

Desenhando a vista de cima, temos:


Sendo assim:
450 3  3
xC  xA  Rsen 60  450 3 
π 2

 
225
 xC  2π 3  3 m
π
225
z  z  R  Rcos 60  3  450 3 450 3 1 
C 0
π   π  π  2 
 
 zC  0 m

Resposta da questão 7:
[B]

Nesse caso, a partícula descreveria uma trajetória circular de raio R como na figura:

Aplicando o teorema de Pitágo2ras n2o ΔBOD :


2 2 2 x y
R  x  R  y  R 
2y

Logo:
mv2
Fmag  Fcp  Bqv 
R
2ymv
B 
x 2
 y2 q
Resposta da questão 8:
a) Velocidade angular da partícula:
mv2 mωr  BQ  ω  BQ
Fcp  Fm   BQv 
r r m
Coordenadas da partícula em relação à antena:
x  r cosωt  r  x   BQ  
p p r cos
t   1 
 BQ m  
 
yp  r senωt  yp  r sen t 
 m 
 

Coordenadas da imagem da partícula em relação à antena:


x   BQ  
i r  
cos t   1  2ut
  m  
 BQ 
yi  r sen t 
 m 
 

b) Derivanddxoi as furnBçQ
ões posiBçQ
ão da imagem, chegamos a:
vx   sen t  2u
i dt m  m 
 
dy rBQ  BQ 
vyi  dt  m cos  m t 
i

 

c) Sendo θ o ângulo da antena com a horizontal para determinado instante t, temos:

r senωt
tgθ 
r 1 cosωt  2ut

Sendo ωA a velocidade angular da antena, derivando a relação, obtemos:


 
rωcosωt r 1cosωt  2ut   r senωt ωr senωt  2u
sec2 θωA 
 
2
r 1cosωt  2ut


 
rωcosωt r 1cosωt  2ut  r sen ωt ωr senωt  2u


 

1 tg2θ ωA 
2

 

r 1cosωt  2ut
2

r senωt          
         

    rωcos ωt r 1 cosωt 2ut  r sen ωt  ωr sen ωt 2u 


1 r 1cos ωt  2ut  ω 
  
 A r 1cosωt  2ut
2

        
 
r 2u ωtcosωt  senωt  ωr cosωt  1 
, ω  BQ
 
ωA  
 
2
r 1 cosωt  2ut  r sen ωt
2 2 m

Resposta da questão 9:
[A]

Por conservação da quantidade de movimento, temos:


Em x:
2v
2m v  3m vx '  vx ' 
3

Em y:
2v
m 2v  3m vy '  vy ' 
3

Logo:
2 2v
v'  x y
 v ' 
3

Onde:
3mv '2 3mv ' 2mv
Fcp  Fmg   2QBv '  R  
R 2QB QB
Portanto, o comprimento da trajetória será:
3π 2mv
C 
2 QB
3 2πmv
C 
2QB

Resposta da questão 10:


a) Corrente máxima:
U 200
i  max  i  100 A
max R 2 max

Logo:
μNimax 20 107  2000 100
Bmax  
L 40 102
Bmax  1 T

b) Para o aquecimento da água:


Q  mc  Δθ  15 103  4,2 100  20  Q  5,04 106 J

Como Q  0,9E, têm-se:


5,04 106
E
0,9
E  5,6 106 J

c) Substituindo os2dados na equação dada, obtemos:


 Bmax 
E  140 
 T 
1
5,6 106  140 
T2
T  5 103 s

Resposta da questão 11:


[C]
 dx(t)
vx (t)   6 cos 2t
 

 dyd(tt)
v (t)  8
y
 dt
dz(t)
vz(t)   6 sen2t

 dt

No plano XZ, a partícula descreve uma circunferência de raio R  3 m, pois:


x2(t)  z2(t)  9sen2 2t  9cos2 2t  x2(t)  z2(t)  32

Como vy (t) é constante, temos que a partícula descreve uma trajetória helicoidal no sentido positivo de y.
Como as velocidades de translação e rotação são, respectivamente, 6 m s e 8 m s, a velocidade resultante é:

vr  62  82  vr  10 m s
Do impulso, podemos determinar a massa da partícula:
I  m vr  10  m10  m  1kg

No movimento de rotação, temos que a força magnética é igual a centrípeta, logo:


mv2 1 62
Bqv   B 1 6 
R 3
B  2 T

Resposta da questão 12:


a) Fazendo x2  y2, temos:
x2  y2  1 cos2 t  sen2 t  2  2sen2 t
x2  y2  4

A curva que contém a trajetória da partícula é uma circunferência de raio 2 m.

b) Teremos: 
x  1 cos 2t  0 m  x  2 m

y  2  2sen2 t  2 m  y  2 m

2
tgθ   1  θ  45
2

Logo:
2πR 2π  2
C 
8 8
π
C  m
2
c) Para x  0 :
π
√1 + cos 2 t = 0 ⇒ cos 2 t = −1 ⇒ t = + πk (k ∈ ℕ)
2

Para x  :
√1 + cos 2 t′ = √2 ⇒ cos 2 t′ = 1 ⇒ t′ = 0 + πk′ (k ∈ ℕ)
π
k = k′ ⇒ Δt = t − t′ = − 0
2
π
∴ Δt = s
2

d) Velocidades em x e y:
dx 1 1  2sen2t  vx   sen2t
vx  
dt 2 1 cos 2t 1 cos 2t
dy 1 1 4 sentcost  vy  sen2t
vy  
dt 2 2  2sen2 t 2  2sen2 t
Desde que 𝜋 ( )
1 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡 ≠ 0 ⇒ 𝑡 ≠ +𝑘
𝜋 𝑘∈ℕ .
2

Para o anulamento das velocidades, devemos ter:


𝜋𝑘
𝑠𝑒𝑛2𝑡 = 0 ⇒ 𝑡 = (𝑘 ∈ ℕ).
2

Mas, pela condição de existência, devemos ter k par. Logo:


πk
x  1 cos 2   1 cos πk 
2
πk
y  2  2sen2 
2

Obs: O ponto (0,2) também deveria servir, mas este é um ponto onde a velocidade muda de sentido sem se anular, o

que é fisicamente inconsistente. Portanto, o ponto correto é apenas o  


2, 2 .

e) Como a distância é constante, (segmento de circunferência), a força também é.

Kq2 
9 109  4 104 
2

Fel  2   Fel  360 N


d 22
f) Como Fm é periódica, com fase variando de 0 a 2π e ocorrendo em π s, temos:

Resposta da questão 13:


Utilizando a equação de Gauss, determinamos a distância C da mola a lente:
1 1 1 1 1 1
    
f C D 10 C 100
100
C  mm
9

Sendo L' o tamanho da mola após a compressão, pela equação do aumento linear (observando que i  0, pois a
imagem deve ser invertida), obtemos:
i D 9 100
    L'  1mm
L' C L' 100
9

Sendo assim, a deformação máxima Δx da mola será dada por:


Δx  L  L'  11mm  1mm
Δx  10 mm

Sendo v' a velocidade do conjunto corpo + partícula logo após a colisão, por conservação de energia, temos que:
(m  M)(v ')2 kΔx2 (103  9 103 )(v ')2 40 103 (10 103 )2 
    
  
v '  20 m s
2 2 2 2

Aplicando agora a conservação da quantidade de movIMEnto:


mv  (m  M)v '  103 v  (103  9 103 )  20
 v  200 ms

Dentro da região do espaço sujeita a densidade de campo magnético B, a partícula descreve parte de uma trajetória
circular de raio H. Desse modo, podemos calcular:
mv 103  200
H  10 
Bq B5
B  4 103 T

O período T da trajetória circular é dado por:


2πm 2π 103 π
T   s
Bq 4 103  5 10
Como a partícula descreve apenas 1 do ciclo de período T, o intervalo de tempo Δt durante o qual o campo
4
magnético permaneceu ligado é dado por:
π
Δt  T  10
4 4
π
 Δt  s
40

Respostas dos itens:


π
a) Δt  s
40
b) B  4 103 T
c) v  200 m
s
d) Δx  10 mm
100
e) C  mm
9

Resposta da questão 14:


[A]

A velocidade inicial tem componente ortogonal em XX. Sendo assim, vy0  0, para a partícula na posição inicial.
Durante o deslocamento d1, pela regra da mão direita, a partícula sofre a ação de uma ação magnética Fm
aproximadamente paralela e no mesmo sentido do eixo YY, conforme a figura 1:

O módulo da força magnética é dada pela seguinte fórmula:


Fm  QvBsenθ

sendo Q a carga da partícula, v o módulo da velocidade, B o módulo do campo magnético, e θ o ângulo entre os
vetores v e B, conforme a figura 2:

Seja Δt1 o tempo em que a partícula permaneceu sob o efeito do campo magnético. Logo:
d
Δt1  1 (1)
v
Como v e B são perpendiculares, então:
Fm  QvBsen90  QvB (2)

Como a força resultante sobre a partícula é Fm, esta adquire uma aceleração α, na direção YY, dada por:
F QvB
α m  (3)
m m

Na direção XX a partícula se deslocará em um movimento uniforme, devido à ausência de componente de força


resultante em XX, e se deslocará num movimento uniformemente variado na direção YY.

A equação do moviment1o em YY é1dada por:


2
Y 0  0 t  ( t)  ( t)
2
(4)
Y0 voy Δ αΔ αΔ
2 2

No instante em que a partícula se desloca numa distância d1, então:


1
Y1  α(Δt1)2 (5)
2
Substituindo (1) e (3)2em (5), tem-se:
1  QvB  d1   QB d 2
Y1   m  v 
1
2mv (6)
2  

A velocidade vy1 será tal que:


vy  αΔt1   QvB  d1  QBd1 (7)
1  m  m
  v

Fora do campo de ação da força magnética, percorrendo assim a distância d2, a partícula descreverá um movimento
uniforme tanto em XX quanto em YY.
O tempo gasto Δt2 gasto no deslocamento d2 é tal que:
d
Δt2  2 (8)
v

Dessa forma, a distância total percorrida em YY, ou seja, a, será:


a  y1  vy1Δt2 (9)

Substituindo-se (6), (7) e (8) em (9), tem-se:


QB 2 QBd1  d2 
a d   
1 m  v 
2mv
QBd  d 
a  mv1  21  d2 
 
d1
Como 𝑑 ≫ 𝑑 , então  d  d . Logo,
2 1 2 2
2
QBd1d2
a
mv
Resposta da questão 15:
a) Substituindo y  1 na equação da reta dada:
1  sen t  x  cos2 t  1  sen t  x  1 sen2t 

 sen t  x  sen2t  x  sen t pois, 0  t  π 2


dx
Portanto, vx   cost e vy  vz  0.
dt

A força magnética é dada por Fm  Q  v B, logo:


xˆ yˆ zˆ
Fm  Q  cost 0 0  QBcost yˆ
0 0 B
Fm  (0,  QBcost, 0) N

b) Considerando a figura a seguir, onde α é o ângulo cujo cosseno é procurado, temos:

dy
tgθ   sent (inclinação da reta)
dx
senθ sent
 sent  senθ 
1 sen2θ 1 sen2 t
cosα  cos(180  90  θ)  cos(90  θ)  senθ
sent
cosα 
1 sen2 t

sent
c) Do item b), temos que senθ  , logo:
1 sen2 t
2 sen2 t 1
cos θ  1  cosθ 
1 sen2 t 1 sen 2t
2  sent 1 2sent
sen2θ   
1 sen2 t 1 sen2 t 1 sen2 t
1 sen2 t cos2 t
cos2θ   
1 sen2 t 1 sen2 t 1 sen2 t
Considerando agora a figura abaixo, onde o vetor cujas coordenadas são pedidas é F'm :

x '  Fm sen2θ  QBcost  2sent QBsen2t


 x' 
1 sen2 t 1 sen2 t
cos2 t QBcos3 t
y'  Fm cos2θ  QBcost   y' 
 QBsen2t , QBcos13sen2 t 1 sen2 t
 F' m  t,0 N
 1 sen2 t 1 sen2 t 

Resposta da questão 16:


[B]

Para anular a força normal sobre as lâminas é preciso que a força magnética que atua sobre a partícula na direção
vertical seja nula. Assim, pode-se escrever:
 
Fz  vx  vy  f(t)  z  0

Logo, vx  vy. Para vx  vy, então o vetor resultante da soma destes vetores faz um ângulo de α  45 com o
primeiro vetor. Ou seja, no plano xy, tem-se:

Ainda, como o movimento da partícula é circular e uniforme, pode-se escrever:


2πm
Fcp  Fmag  QB v  m ω v  T 
QB

Considerando α  45, tem-se:


1  m  π
t T  T  
 
8  QB  4
ou
3  m  3π
t   T  T  (não está nas alternativas!)
 
 
8  QB  4
 m  π
Assim, a resposta correta é T   .
 
 QB  4

Resposta da questão 17:


a) Na figura 2, percebemos que o fluxo magnético satura para | Fmm | 50 A  esp, e tem um comportamento linear
para o intervalo intermediário, no qual a relação entre Φ e Fmm é dada por:
Φ  0,2Fmm (reta de coeficiente angular igual a 0,2)

Como Fmm  iN1, com N1  100, obtemos:


Φ  20i

Considerando o gráfico da figura 3, chegamos aos seguintes valores para cada intervalo:
0s t  2s: i0Φ 0
2 s  t  3 s : i  1 0,5t  Φ  20  10t
3 s  t  7 s : Φ  10 (saturação)
7 s  t  8 s : i  4  0,5t  Φ  80  10t
8 s  t  10 s : i  0  Φ  0
10 s  t  11 s : i  5  0,5t  Φ  100  10t
11 s  t  15 s : Φ  10 (saturação)
15 s  t  16 s : i  8  0,5t  Φ  160  10t

Obtemos assim o gráfico de Φt:

b) A tensão induzida no secundário é dada por:


ΔΦ
e2  N2 (com N2  10)
Δt
Podemos notar que e2  0 V nos momentos em que não há variação de fluxo. Para os demais instantes:
10(10  0)
2 s  t  3 s : e2   e2  100 V
1
10(0  10)
7 s  t  8 s : e2   e2  100 V
1
10(10  0)
10 s  t  11 s : e2   e2  100 V
1
10[0  (10)]
15 s  t  16 s : e2   e2  100 V
1

Obtemos o gráfico para a tensão induzida e2 :

Resposta da questão 18:


a) Enquanto os elétrons estão no interior do capacitor, a força resultante sobre eles é a força elétrica. Para que o
movimento seja acelerado, a placa de entrada (A) deve ser negativa e a de saída (B), positiva, conforme ilustrado
abaixo.

Aplicando o teorema da energia cinética combinado com o2teorema2da energia potencial, temos
mv mv
W Fel  ΔEc  UAB q  ΔEc  Eq   
0

2 2 2  2 2
mv mv

2 mv 
 q E  0  v2   q E  0 
2 2 m  2 

2q E 2
v   v0 .
m


b) Ao entrar no campo magnético, sendo a velocidade perpendicular às linhas de indução, o feixe adquire movimento
circular uniforme no plano x, y, não sofrendo desvio no eixo z. Assim no ponto de saída (M), z  0.
Para determinar as coordenadas x e y analisemos a figura.

De acordo com o enunciado e como se pode notar a coordenada vertical é y  L.


O triângulo OBM é retângulo, então:
x2  R L2  R2  x2  R2 R2  2 RL L2  x  2 RL L2

mv
Do eletromagnestismo  R .
qB 1 2
2q E  R  2 q Em  m v20
2
Do item a)  v  v . qB
0
m

Então:
2 2L
x 2 m q E  m2 v20 L  L2  x  2 m q E  m2 v20  L2
qB qB

Assim, as coordenadas (x; y; z) do ponto onde o feixe deixa a região do campo magnético são:
2L 2 m q E  m2 v2  L2 ; L; 0.
0
qB
c) Para θ  0, a velocidade no ponto onde o feixe deixa a região do campo magnético é paralela ao eixo y, ou seja,
R  L, como mostrado na figura.

R L 
  1
2mq E  m v20 
2
 1 2  L
R  2mq E  m v20 qB
 qB

2
2 2mq E  m v2 2 2 2 2 2
L  0
 2mq E  L q B  m v0 
2
q2 B

2 2
L2q2 B  m v20
E .
2 mq

d) Do item b):
2L
x  2 m q E  m2 v20  L2 .
qB
Tendo E um valor muito alto, os termos m2, v2 e L2 são desprezíveis. Assim,
0
 2L  2 
x  2mqE β
4L 2mqE β 8 L2
 qB  α E   αE  4 mE 
 q2 B 2 q B2
 x  α E
β

2 2 1
8L m 8L m
α Eβ  4 4E  α Eβ  4 E4 
q B2 q B2

8 L2 m
; β  1.
α4 2
qB 4

Resposta da questão 19:
Desconsiderando o sinal (–) devido à lei de Lenz, como apenas a área varia devido à dilatação térmica, a tensão
induzida (U) na espira II é:

UN



d B1 Acos θ  U  N B cos 0  
dA

2 2 1
dt dt dt

 
d π r2 dr 
d r0 α θ 
U  N2 B1  N2 B1 2π r0  U  N2 B1 2π r0 
dt dt dt


U  N2 B1 2π r0r0 α .
dt

Mas: 
 N1μ i
B  L  U N N1μ i 2 r 2 b. 
 1
dθ U 2
 2 π 0α
b L
dt
Resposta da questão 20:
[B]

Se a barra desce com velocidade constante, o empuxo exercido pelo ar sobre o balão, o peso da barra e a força
magnética sobre a barra estão equilibradas.

Calculando a intensidade de cada uma delas:


- Peso da barra: Pb  m g  1(10)  Pb  10 N.
- Empuxo: E  dar V g  1,2 (0,5) (10)  E  6 N.
- Força magnética: para que essas forças se equilibrem, como mostra a figura 1, temos:
F  E  P  F  P E  10  6 F  4 N.

A componente do campo magnético que provoca a força magnética é perpendicular à "espira" formada pela barra e
pelos trilhos, calculada de acordo com a figura 2.

Bx  Bcos   4 cos 60  4 0,5  2 T.

A intensidade da forç a magnética é dada, então, pela expressão:


F
F  Bx i L  i  
 4

4

Bx L 20,2 0,4

i  10 A.

Pela regra da mão direita, o sentido da corrente na barra é para esquerda, conforme indicado na figura 1.
Resposta da questão 21:
[E]

Seja r a reta suporte do vetor do vetor indução magnética. Essa reta tem a mesma direção (β) do vetor (3B; B),
mostrado abaixo.

A declividade dessa reta é dada pelo coeficiente angular (mr). Então:


B 1
mr  tgβ   mr  .
3B 3

O vetor velocidade tem direção tangente à trajetória da partícula. Portanto, a direção desse vetor é a mesma da reta s,
tangente à curva em cada ponto. A equação dessa reta s em cada ponto é dada pela derivada da função que descreve a
trajetória.
Sendo α a inclinação dessa reta tangente, vem:
dy
y  x2  9 x  3  m  tgα   2x  9.
s
dx

A expressão da intensidade (F) da força magnética sobre uma partícula que se desloca no campo magnético é dada pela
expressão:
F | q | v B senθ.

Essa força tem intensidade máxima quando:


sen θ  1 θ  90  a velocidade e o vetor indução magnética no ponto são perpendiculares entre si.

Então as retas r e s também são perpendiculares entre si, como mostrado na figura.
Da geometria analítica, essas retas têm coeficientes angulares opostos e inversos.

Assim:
1 1
ms    2x  9    2x   3  9  x  3.
mr

Substituindo na equação da trajetória:


y  x2  9x  3  y  32  93 3  y  15.

Portanto, a força magnética tem intensidade máxima no ponto:


(x, y)  3;15

A figura ilustra a resolução. O sentido de B pode ser oposto ao mostrado.


Resposta da questão 22:
[A]

No início, temos as seguintes hipóteses:

Portanto, com a condição de equilíbrio estático, deve-se ter q  0.

Quando a mola é removida, o bloco ganha uma velocidade no sentido positivo de x.

   
Fmag  qv B   q vxˆi  Bˆj
Fmag  q vxBkˆ

Sendo assim, a força magnética atua no sentido positivo de z.

Logo, a força resultante terá componentes em x e z, e o bloco se afastará do observador em O.


Resposta da questão 23:
Do enunciado temos:

y: altura do objeto;
p1 e p2: distância entre o objeto e a lente;
p'1 e p'2: distância entre a lente e a imagem;
L1 e L2: altura da imagem, sendo L2>L1;
x: Distância entre o objeto e a imagem.
x  p1  p'1  p2  p'2

Lembrando-se das equações das lentes:


1 1 1
   f p.p' e A  p'  L  f



f p p' p  p' p y f p

a) p  p'  x  p'  x  p
p p' p(x  p) p2 2 2
p p
f  x  x 1  2
p  p' p  x  p pf p1  f p2  f
p12 p 2 p p
 2 f  1 2
p1  f p2  f p1  p2

Como a imagem é real, ela será invertida em relação ao objeto, ou seja: y  L


 p1 p2 
L f L p p L p
  1   1 2
 1  2 (eq.1)

y f p y  p1 p2  1 y p1
p p p
 1 2 
 p1 p2 
L f L p p L p y p
  2  1 2  2  1   2 (eq.2)
 
y f p L2

y  p1 p2  2 y p2 p1
p p p
 1 2 

L1
Igualando as duas equações (eq.1 e eq.2):  y  y  L
1 L2
y L2

L f  
b)   L1 f  p  f 1 
 
 1  
y f p L1 L2 f  p1  


L f  
c)  L2 f  p  f 1 
 
  2  
y f p L1 L2 f  p2  

Como o enunciado nos informa que L2 > L1, teremos p1 > p2. Sendo Δx a deformação da mola devido a atuação das
forças, podemos escrever: Δx  p1  p2

A mola, após a deformação, fica em equilíbrio, ou seja, teremos um equilíbrio entre as duas forças magnéticas (duas
hastes) com as duas forças elásticas (duas molas).

2Fm  2Fe  Fm  Fe sendo: Fm  B.i.a e Fe  k  Δx  k(p1  p2 )


B.i.a  k(p1  p2 )

V0 V0
Lembrando da lei de Ohm: R  i
i R
 V0   V0 
B.i.a  k(p  p )  a  k (p  p )  B  .a k      
  

f 1
B. R  1 2  R   f  1  
1 2
  

  
 

k R  f  L2  L1 
V0 
Ba

Resposta da questão 24:


[D]

2
Dados: v  10 m / s; B  0,5 T; q  10μC  10–5 C; m  10 10–20kg  10–19kg; d  r.
2

Analisando a figura:

 2 2 
d
r π
cosθ      cosθ   θ .
r r 2 4

Em radianos:
ΔS π ΔS π
θ    ΔS  r. I
r 4 r 4
A força magnética age como resultante centrípeta.
m v2
Fm  Rcent  |q | v B   v 
|q| B r
. II
r m

Dividindo (I) por (II), encontramos o tempo para a partícula percorrer o arco ΔS :
ΔS π r m ΔS πm π 1019
Δt     Δt    
v 4 |q| B r v 4|q| B 4 105  0,5

Δt  5π 1015 s.

Resposta da questão 25:


Dados: m = 1 kg; B = 100 T; Fx = 4,5 N; v0 = 2 m/s; g = 10 m/s2;   30 ; S  60m .

a) Aplicando a regra da mão direita nº 2 (regra do “tapa”), conclui-se que a força magnética sobre o bloco tem a direção
do eixo y. Portanto, no eixo x, agem apenas a força dada e a força de atrito.
Do gráfico dado, calculamos a intensidade da resultante (R), que tem o sentido do eixo x, pois o movimento é retilíneo.
WR  R S  30  R60  R  0,5 N.
Calculando a aceleração escalar:
R  ma  0,5  1 a  a  0,5 m/s2.
Como a resultante
1 é constante, o movimento é uniformemente variado. Então:
S  v t  at2  60  2t  0,25t2  t2  8t  240 
 t  8  64  1024 
0 2 2
t  12 s.

t  20 s (não convém).
Calculando a velocidade:
v  v0  at  v  2  0,5(12)  v  8 m / s.

b) Calculando o valor algébrico da componente de atrito na direção do eixo x (fx):


Fx  fx  ma  4,5  fx  1(0,5)  fx  4 N (constante).
Para calcular o valor algébrico da componente de atrito no eixo y (fy), calculemos, primeiramente, a intensidade da
força magnética (Fm):
F | q | vBsen  F | q| v  atB sen90  F  102 2  0,5t100 
m m 0 m

Fm  2  0,5t.
t  0  Fm  2 N;

t  12 s  F  8 N.
 m

Para obter o sentido dessa força temos que fazer duas hipóteses sobre o sentido do campo magnético, pois o enunciado
fornece apenas a direção, que é a mesma do eixo z.

1ª) O sentido do campo magnético é o mesmo do eixo z:


Pela regra da mão direita, a força magnética es tá no sentido positivo do eixo y, como indicado na figura.
Equacionando (algebricamente) o eixo y:
1
P  F  f  0   mg sen30  2  0,5t  f  0  f  2  0,5t  10 
y m y y y
2
fy  3  0,5t.
t  0  fy  3 N.
 12 s  f  3 N.
 t y

2ª) O sentido do campo magnético é oposto ao do eixo z:


Pela regra da mão direita, a força magnética está no sentido negativo do eixo y. Então, a nova equação dos valores
algébricos é:
1
P  F  f  0   mg sen30  2  0,5t  f  0  f  2  0,5t  10 
y m y y y
2
fy  7  0,5t.
 t  0  fy  7 N.
t  12 s  f  13 N.
 y

Matematicamente, tudo bem. Porém, vejamos o valor do coeficiente de atrito para essa segunda hipótese:
A força de atrito resultante terá intensidade:
f2  f2x  f y2  f2  42 132  f   13,6 N.
Mas:
f f

f  N     
  13,6 
13,6    1,6.
N mgcos30 5 3 8,7
Esse valor não é encontrado em nenhuma tabela disponível para coeficiente de atrito. Vamos, então, considerar apenas
os resultados da 1ª hipótese.
Resposta da questão 26:
[C]

A figura abaixo mostra a trajetória, os ângulos e as distâncias pertinentes à solução da questão.

Pela regra da mão direita concluímos que a partícula tem carga negativa.

Observando a figura concluímos que L  R'cos60 R'  2L


L
Porém,  3  L  3R  R'  6
R

Pela força centrípeta podemos escrever que:


V2 qBR
qVB  m V
R m

Como o módulo da velocidade não é alterada, tem-se:


qBR qB'R' BR BR B
  B'   
m m R' 6R 6
1. (IME 2022)

Na figura, encontra-se ilustrado um experimento, em que o canhão preso ao bloco efetua um movimento harmônico
simples (MHS) na região sujeita ao campo magnético constante, disparando horizontalmente e continuamente um feixe
de elétrons. Nele, observou-se que, nos momentos em que o bloco está com a maior energia cinética, ora os elétrons
colidem ortogonalmente contra o anteparo, ora colidem frontalmente contra a traseira do canhão, após tangenciarem o
anteparo.

Dados:
1. velocidade relativa de disparo do feixe de elétrons em relação ao canhão: v;
2. constante elástica da mola: k;
3. massa do conjunto bloco + canhão: M;
4. carga do elétron: −e;
5. massa do elétron: me;
6. distância entre o canhão e o anteparo: d.

Determine:
a) a amplitude de oscilação do bloco para que o experimento seja viável, em função de v, M e k;
b) o ângulo de impacto entre o anteparo e os elétrons disparados quando o bloco estiver com velocidade nula;
c) a densidade de fluxo magnético do campo B, para que o experimento seja viável, em função de e, me, v e d;
d) os possíveis valores de d em relação a v, M e k impostos pelo tempo de viagem dos elétrons até o choque frontal com
a traseira do canhão.

2. (IME 2020)

Um sistema mecânico, composto por um corpo de massa M conectado a uma mola, está inicialmente em
equilíbrio mecânico e em repouso sobre uma superfície horizontal sem atrito, conforme mostra a figura. Um
projétil esférico de massa m é disparado na direção horizontal contra a massa M, provocando um choque
perfeitamente inelástico que inicia uma oscilação no sistema.

Dados:
- M  10 kg;
- m  2 kg;
- amplitude de oscilação do sistema  0,4 m; e
- frequência angular  2 rad s

A velocidade do projétil antes do choque entre as massas M e m, em m s, é:


a) 0,8
b) 1,6
c) 2,4
d) 4,8
e) 9,6

3. (IME 2020)

Uma partícula, inicialmente em repouso sobre o plano horizontal XY, está presa a duas molas idênticas,
cada uma solidária em sua outra extremidade a um cursor que pode movimentar-se sobre seu respectivo
eixo, como mostrado na figura. As molas são rígidas o suficiente para se deflexionarem apenas nas
direções ortogonais de seus respectivos11eixos12aos quais estão presas. No instante t  0, a partícula é
 
puxada para o ponto de coordenadas  L, L  e é lançada com velocidade inicial  3 ω 
10 10 10 L, 0 .
   

Determine:
a) as equações das componentes de posição, velocidade e aceleração da partícula nos eixos X e Y, em
função do tempo;
b) a área no interior da trajetória percorrida pela partícula durante o movimento.

Dados:
- massa da partícula: m;
- constante elástica das molas: k;
k
- ω ;
m
- comprimento das molas não flexionadas: L.

Observações:
- o plano XY é totalmente liso;
- não há influência da gravidade no movimento da partícula;
- os cursores deslizam sem atrito pelos eixos;
- as coordenadas X e Y da partícula são sempre positivas.
4. (IME 2020)

Obs: as dimensões do corpo preso ao pêndulo são desprezíveis em relação ao seu comprimento.

Um foguete desloca-se com aceleração constante a, que forma um ângulo α com a vertical, como mostra a figura, em
uma região cujo campo gravitacional local é g. No interior do foguete há um pêndulo simples de comprimento L. Na
condição de equilíbrio, o período τ do pêndulo para oscilações de pequenas amplitudes é:

a) 2π

b) 2π

c) 2π

d) 2π

e) 2π
5. (IME 2020)

Um estroboscópio foi montado utilizando-se uma fonte de luz branca e três polarizadores, conforme mostra a figura. Os
polarizadores P1 e P3 estão com seus planos de polarização ortogonais e o polarizador P2 gira com frequência angular
constante ω, em torno do eixo, e no sentido, conforme indicados na figura. Em um ambiente completamente escuro, a
luz estroboscópica ilumina a massa de um pêndulo simples sempre que ela passa no ponto A, indicado na figura, dando
a impressão de que a massa está parada na posição inferior do pêndulo.

Sabendo que a aceleração da gravidade é g, determine:

a) a intensidade da luz estroboscópica em função do ângulo θ, entre os planos de polarização de P1 e P2;


b) o comprimento L do pêndulo.

Dado:
- intensidade máxima da luz estroboscópica iluminando o pêndulo, se os três polarizadores estivessem alinhados: I0.

Observação:
- estroboscópio: instrumento usado para iluminar, de maneira intermitente, um objeto; e
- considere que a visão humana só é capaz de perceber a intensidade luminosa quando ela é máxima.

6. (IME 2016)

A figura acima mostra uma fonte luminosa e uma lente convergente, presas a molas idênticas, de massas desprezíveis e
relaxadas. A fonte e a lente são colocadas em contato, provocando a mesma elongação nas três molas. Em seguida são
soltas e movimentam-se sem atrito.

Do instante inicial até o instante em que a fonte e a lente se encontram novamente, determine o tempo total em que a
imagem formada é virtual.

Dados:
- constante elástica das molas: k  20 g s2 ;
- massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;
- massa da lente: 10 g;
- elongação das molas no instante do contato: 10 cm;
- distância focal da lente: 26,25 cm.
7. (IME 2015)

Um corpo com massa m, inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal e preso a uma mola de constante
elástica k, representado na figura, recebe um impulso I, para a direita, dando início a um Movimento Harmônico
Simples (MHS). Inicialmente não existe atrito entre o corpo e a superfície horizontal devido à presença de um
lubrificante. Contudo, após 1000 ciclos do MHS, o lubrificante perde eficiência e passa a existir atrito constante entre
o corpo e a superfície horizontal. Diante do exposto, determine:

a) a máxima amplitude de oscilação;


b) o módulo da aceleração máxima;
c) a máxima energia potencial elástica;
d) a distância total percorrida pelo corpo até que este pare definitivamente.

Dados:
- massa do corpo: m  2kg;
- impulso aplicado ao corpo: I  4kgm s;
- constante elástica da mola: k  8N m;
- coeficiente de atrito: μ  0,1;
- aceleração da gravidade: g  10m s2 .

Observação:
- a massa da mola é desprezível em relação à massa do corpo.
8. (IME 2015)

A figura acima apresenta um pêndulo simples constituído por um corpo de massa 4g e carga 50μC e um fio
inextensível de 1m. Esse sistema se encontra sob a ação de um campo elétrico E de 128 kN C, indicado na figura.

Considerando que o pêndulo oscile com amplitude pequena e que o campo gravitacional seja desprezível, o período de
oscilação, em segundos, é
π
a)
20
π
b)
10
π
c)
5

d) 5

e) 5

9. (IME 2015)

Um capacitor de placas paralelas carregado gera um campo elétrico constante em seu interior. Num instante inicial, uma
partícula de massa m e carga Q, localizada no interior do capacitor, é liberada com velocidade nula. Neste mesmo
instante, o capacitor começa a girar com velocidade angular constante ω em torno do eixo z. Enquanto estiver no
interior do capacitor e antes de colidir com uma das placas, a trajetória da carga será uma

Observação:
- desconsidere as ações dos campos magnético e gravitacional.
a) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo Y.
b) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo X.
c) elipse, não se constituindo uma circunferência.
d) circunferência.
e) parábola.
10. (IME 2014)

Considere um túnel retilíneo que atravesse um planeta esférico ao longo do seu diâmetro. O tempo que um ponto
material abandonado sobre uma das extremidades do túnel leva para atingir a outra extremidade é

Dados:
- constante de gravitação universal: G;
- massa específica do planeta: ρ.

Consideração: para efeito de cálculo do campo gravitacional, desconsidere a presença do túnel.


3
a)
πρG

b)


c)
ρG
2
d)
πρG

e)
3ρG

11. (IME 2013) Uma partícula de carga q e massa m está sujeita a dois campos elétricos ortogonais Ex(t) e Ey(t), dados
pelas equações:

Ex t  5 sen2t
Ey t  12 cos2t

Sabe-se que a trajetória da partícula constitui uma elipse. A velocidade escalar máxima atingida pela partícula é:
5 q
a) 2 m
q
b) 5
m
q
c) 6
m
13 q
d) 2 m
q
e) 13
m
12. (IME 2010) Uma partícula emite um som de frequência constante e se desloca no plano XY de acordo com as
seguintes equações de posição em função do tempo t, onde a, b e w são constantes positivas, com a > b.

x  a cos(wt)
y  b sen(wt)

Sejam as afirmativas:

I. o som na origem é percebido com a mesma frequência quando a partícula passa pelas coordenadas (a,0) e (0,b).
II. o raio de curvatura máximo da trajetória ocorre quando a partícula passa pelos pontos (0,b) e (0,-b).
III. a velocidade máxima da partícula ocorre com a passagem da mesma pelo eixo Y.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):


a) I, apenas
b) I e II, apenas
c) II, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III

13. (IME 2010) A figura apresenta 4 situações, nas quais 2 cargas de valor Q são fixas e uma carga móvel,
inicialmente em repouso, pode deslizar sem atrito por um trilho não condutor. Os trilhos das situações 1 e 2 estão na
horizontal, enquanto os das situações 3 e 4 estão na vertical. Considerando cada uma das situações, ao submeter a carga
móvel a uma pequena perturbação, pede-se:

a) verificar, justificando, se haverá movimento oscilatório em torno do ponto de equilíbrio;


b) calcular o período de oscilação para pequenas amplitudes se comparadas com a distância d, em caso de haver
movimento oscilatório.

Dados:


1 d2  x 2  1 d2 se 𝑑 ≫ 𝑥;
massa das cargas: Mc argas  m.
Resposta da questão 1:
a) Na trajetória circular do feixe de elétrons, a força magnética atua como força centrípeta. Logo, a velocidade dos
elétrons é dada por:
Fmag  Fcp
2
m ev e
Beve 
R
BeR
ve 
me

Para ambos os casos descritos, teremos:

Bed

ve  v  ωA  (I)
 1
 me
Bed
v  v  ωA   (II)
 e2 2me

k
Fazendo (I) – 2(II) e sabendo que ω  , vem:
M
v  3ωA  0
v k
 A 
3 M

b) Quando o bloco estiver com velocidade nula, teremos:

R  Rcosθ  d
d
cosθ   1
R
Mas:
BeR vme
v R
me Be

E:
v  ωA  Bed

 me

v  ωA  Bed
 2me
3Bed 4mev
2v  d
2me 3Be

Logo:
4vme
4
cosθ  3Be  1   1
vme 3
Be
 1
θ  arccos 
 3 
 

c) Do item anterior, obtemos:


4mev
d
3Be
4mev
B 
3ed

d) O período do movimento circular uniforme é dado por:


2πR BeR
ve  
T1 me
2πme 2πme
T1  
Be 4mev
e
3ed
3πd
T1 
2v

E o período do MHS é dado por:

T2  2π

Para que os elétrons se choquem frontalmente com a traseira do canhão, este deve completar múltiplos meios
períodos. Dessa forma:
T2
T1 = n
2
3πd 2π M
=n⋅ √
2v 2 k
2nv M
∴d= √ , n∈ℕ∗
3 k
Resposta da questão 2:
[D]

Velocidade máxima do sistema durante o MHS:


v  ωA  2  0,4
v  0,8 m s

Por conservação do momento linear, temos:


pinício  pfim
m  v0  M 0  m  M v
2v0  12  0,8
 v0  4,8 m s

Resposta da questão 3:
a) Em x, temos:
xt  Ax cosωt  φ0x   L
dxt
v  t   ωA sen ωt φ 
x x 0x
dt

3
Como x0  L e vx 0 
11
ωL, vem:
10 10
 11 L
L  A cos φ L  A cos φ 
10 x 0x 10 x 0x
 3   3
ωL  ωAx senφ0x   L  Ax senφ0x 
10  10

Dividindo a equação de baixo pela de cima, chegamos a:


tgφ0x   

 φ0x 
3

EL:   5π  L
 Ax cos    Ax 
10 3 5
 

Portanto: 
x  t   L cos ωt  5π   L
5  3 
ωL  5π 
vx t   sen ωt 
 2 3 
dv5 t 
x ωL  5π 
ax t   cos ωt  
dt 5 3 
 

Analogamente, em y, temos:

  L
y  t   Ay cos ωt  φoy
dyt
v y t   ωA ysen 
ωt  φ oy 
dt
12
Como y0  L e v
y 0  0, vem:
10
12
 
10 L  Ay cos φ0y  L  φ 0 e A 
L


 
0y y 5
0  ωAy sen φ0y

Portanto:
L
yt  cosωt  L
5
ωL
v yt   senωt
dvy5t
  ω L cosωt
2
a t 

y  
dt 5
b) Fazendo a tranLslação dos e5iπ
xos de modo a centLralizá-lo no ponto inicial do movimento, obtemos:
x '  x  L  cos ωt   e y'  y  L  cosωt
5 3 5
 
5y'
cosωt   senωt 
L  
L  5π   5π  L 5y' 1 
x '  cos ωt  cos    senωt   sen         
5  3   3  5  L 2 L 2 
2  
 y' 2  2 2  2 3L 2
  x '    3L  75y'   x ' 2  x ' y ' y ' 
2  10  100
  
 

Fazendo agora x'  x''cosθ  y'' senθ e y'  x'' senθ  y''cosθ, vem:
3L2
2 2
x'' cosθ  y'' senθ  x'' cosθ  y'' senθx'' senθ  y '' cosθ  x'' senθ  y''cosθ  
2 2 2 
x''2  y ''2 
sen 2 2 3L2
100


 x ''  x '' y'' sen θ  cos θ  2
 θ  y'' 
100

Devemos ter que sen2 θcos2 θ  0. Logo:


π 3π
cos2θ  0  θ  ou θ 
4 4
π
Para θ  : 
4
x''2 3y''2 3L2  x''2 2 y''2 2  1
2  2  100      L 
L 3
   
 50   50 
 
 

Para θ  : 
4
3x''2 y''2 3L2  x''2 2 y''2 2  1
2  2  100     
 L   L 3 
 
 50   50 


Como é possível perceber, a área da elipse será a mesma em ambos os casos. Portanto:
L 3 L
A  πab  π  
50

A 
50

Resposta da questão 4:
[E]

O período do pêndulo para pequenas oscilações é dado por:


L
τ  2π
g'

Em que g' é a gravidade aparente. Para a situação dada, temos:

g'2  g2  a2  2agcos180  α

g' 

Portanto:
L
τ  2π
g2  a2  2agcosα

Resposta da questão 5:
a) Como I0 é a intensidade da luz passante pelos polarizadores alinhados, temos que a intensidade resultante será:
Após passar por P1 :
I1  I0

Após passar por P2 :


I2 I1cos2 θ I0 cos2 θ

Após passar por P3 :


I
I  I cos2 90  θ  I cos2 θ sen2 θ  0  2senθcosθ2
3 2 0 4
I0
I3  sen2 2θ
4
b) Para que a massa pareça estar parada no ponto A, devemos ter que:
Tpêndulo Trotação

2 4
1
 2π L  1  2π
2 g 4 ω
g
L 
4ω2

Resposta da questão 6:
Períodos de oscilação da fonte e da lente:
T  2π mf  2π 20  T  2π s
f k f
20
m 10
T  2π  2π T πs
2k 40

Frequências angulares da fonte e da lente:


ωf  k  20  ωf  1rad
m 20 s
f
2k 40
ω    ω  2 rad
m 10 s

Portanto, as equações horárias das posições da fonte e da lente serão dadas por:
xf  10 cos t
x  10 cos(2t  π)  10 cos 2t

Distância entre a fonte e a lente:


d  20  x  xf
d  20  10cos 2t  10cost  10[2  (2cos2 t  1)  cost]
d  10(3  2cos2 t  cost)

Para a imagem ser virtual, a distância entre a fonte e a lente deve ser menor do que a distância focal. Logo:
10(3  2cos2 t  cost)  26,25
2cos2 t  cost  0,375  0

Resolvendo esta inequação do 2º grau, chegamos a:


1 3
 cos t  1 ou 1  cost  
4 4

Devido à geometria da função cosseno, a solução de cada uma das inequações se encontra cada uma em 2 quadrantes.
Sendo assim, o tempo total para o qual a imagem será virtual é de:
  1  3 
Δt  2 arccos   arccos 
 4   4 


Resposta da questão 7:
a) A velocidade v1 adquirida pelo corpo após receber o impulso inicial é dada pelo teorema do Impulso.
Sendo v0  0, temos:
I R  ΔQ  m Δv  4  2v1  v1  2 m/s.

Como o sistema é conservativo, calculamos a amplitude máxima pela conservação da energia mecânica. Sendo O o
ponto central e A1A2 os dois extremos, enquanto não há atrito, vem:
kA
2 m v2
 1  A  v1 2  A  1 m.
2 2

b) Para calcular o módulo da aceleração máxima temos que considerar as duas etapas do movimento: sem atrito e com
atrito.
- sem atrito, o módulo da aceleração é máximo num dos extremos, sendo a força resultante a própria força elástica.
kA 8 1  2
k A  m amáx1  amáx1    amáx  4 m/s .
m 2

- com atrito, o módulo da aceleração é máximo quando o corpo, após 1.000 oscilações, está na iminência de parar em
um novo ponto extremo, ponto B, à distância x1 do ponto de equilíbrio inicial (ponto O), sendo x1  A. Não
sabemos se B está à esquerda ou à direita de O, pois não foi dado o sentido do impulso inicial. Pelo teorema da
energia cinética, calculemos a distância x1.
m v2 m v2
W R  ΔEc  W Fel  W Fat  W P  W N  2 2  2 1 
k x2 m v2 8 x2 22
2
0 1  μ mg x1  0  1  1  0,1 2 10 x1   4 x1  2 x 1  4  0 
2 2 2 2
1 17
x1  (não convém)
2x 2
x  2  0  x 1 17 4
1 1 1 4 1 17
x1  m  x1  0,78 m.
4

Nesse ponto, a força elástica e a força de atrito têm mesmo sentido, sendo a soma das duas intensidades a
intensidade da força resultante. Então, o módulo da aceleração máxima é:
80,78  0,120 
m a2  k x1  μm g  a2  
máx máx 2 máx

Confrontando os dois valores encontrados:

amáx  4,12 m/s2.

c) Aplicando a expressão da energia potencial elástica:


k A2 8 12  EPmáx  4 J.
EP máx   
2 2
d) Sem atrito, em cada oscilação completa a distância percorrida é 4 vezes a amplitude. Completadas as 1.000
oscilações, a distância percorrida é:
d1  1.000  4 A  1.000  4 1 

Com atrito, a cada oscilação a elongação máxima vai diminuindo, até que o corpo pare definitivamente. Isso ocorre
quando a força elástica se torna menor ou igual que a força de atrito estática máxima. Supondo que o coeficiente de
atrito estático seja igual ao cinético, calculemos a elongação xf  no ponto de parada definitiva.
Fel  Fat  k xf  μ m g  8 xf  2 

A distância percorrida até a primeira parada com atrito já foi calculada: x  1 17  x1  0,78 m.
1
4

Como x1  xf , o corpo continua oscilando.

Supondo que a próxima parada se dê num ponto C à distância x2 de O, do lado oposto, a distância percorrida de
B até C é d2  x 1  x2 .
Aplicando o teorema da energia cinética entre os pontos B e C:
WR  ΔEc  WFel  WFat  WP  WN  0 
kx2 kx2
1 

2  μ mg x  x
  0 
2 1 2
8 2 1 2 17  8 2 

   x  0,1 2 10  1 17  x2   0 

2
 
 

2 4 2 4
   
17
1 2 17  17 1  2x  0 
4  4 x 22  2 2
16 4

4 x2  2 x 5 
 0  x  2  4  16 5  17 
2 2 17 2 8


2  4 1 4 5  17  
   2  2 21 4 17  1 4  4 17  17 
8 8 4
1 17 (não convém)
2 x2 

4

1 2  17


1 24 17
  
4
3 17
x2   x2  0,28 m.
4

Como x2  xf , o corpo continua oscilando.
Supondo que a próxima parada se dê num ponto D à distância x3 de O, do lado oposto, a distância percorrida de
C até D é d3  x2  x3 .
Aplicando o teorema da energia cinética entre os pontos C e D:
W R  ΔEc  WFel  WFat  WP  WN  0 
kx 22 kx 23
 μ mg x  x   0 
2 3
2 2 2 

8  3  17  8  3  17 
  x 2  0,1 2 10   x   0 
3

3 4
2 4  2  
4 x2  2 x 82  0 
3 3 17
3  17
x3  m (não convém)
4
5  17
x3  m  x3  0,22 m.
4
O sinal (–) indica que, em relação ao ponto O, o ponto D não está do lado oposto do ponto C, mas sim do mesmo
lado.
x3  0,22 m.

Como x3  xf , o corpo para definitivamente no ponto D.

A figura ilustra as posições calculadas, supondo que o impulso inicial tenha sentido para a direita.

A distância total percorrida é então:


d  d1  OB  BC  CD  4.000  0,78  0,78  0,28  0,06 

d  4.001,9 m.

Resposta da questão 8:
[A]

Como o campo gravitacional é desprezível, a força restauradora do movimento oscilatório é a força elétrica. Assim
existe uma gravidade aparente (gap ) agindo sobre a esfera pendular.
Então:
q E
m gap  Felet  m gap  q E  gap  .
m

Usando a expressão do pêndulo simples para oscilações de pequena amplitude:


L L mL 4 103 1 4
T  2π  2π  2π  2π 6
 2π 
gap qE qE 50 10 128 103 6400
m
1 2π  π
T  2π   T s.
1600 40 20


Resposta da questão 9:
[A]

Subsídios Matemáticos:
Lembremos que a equação de uma circunferência de centro C(a; b) e raio r é dada pela expressão:

x  a2  y  b2  r 2.
Consideremos o conjunto dos pontos do plano cartesiano, P(x; y) definidos como
x  a  ccosθ 
com 0  θ  360.
 
 y  b  c senθ 

Isolando cosθ e senθ em cada expressão e aplicando a relação fundamental da trigonometria, temos:
cosθ  x c a  2
 x a  yb
2
 sen θ  cos θ  1   c  
2 2
    1 
yb 
 senθ   c
   
 c 

 x  a 2  y  b 2  c 2
Conclusão: Esse conjunto de pontos forma uma circunferência de centro C(a; b) e raio r  c.

Resolução:
Se o capacitor gira, a partícula fica sujeita a uma força elétrica de intensidade constante e direção variável. Sendo
desconsideradas as ações dos campos gravitacional e magnético, essa força elétrica é a resultante.

O módulo da aceleração da partícula antes de ela colidir com uma das placas é:
QE
 a .
Rres  Fel  ma  QE
m

Essa aceleração tem mesma direção e sentido da força elétrica ou do campo elétrico, dirigido da placa positiva para a
negativa. No instante t  0, quando o capacitor é abandonado, essa aceleração forma um ângulo θ  0 com o eixo x.
Para um instante t qualquer, as componentes dessa aceleração são obtidas na figura abaixo.

Assim:

ax  acosθ  ax  m cos ωt
QE

  asen θ  ay  QE sen(ωt)
a
 y m
Integrando de 0 a t as funções acelerações, obtemos as funções velocidades (vx e vy ) :
 QE
   vx  m ω senωt
t
vx  0
Q E cos ωt
 t QmE QE
v  senωt  v  1 cosωt
 y 0
 m mω  
y


Integrando
t de 0 a t as funções velocidades, obtemos as funções posições (x e y):
x
 0 mQ ωE senωt QE

QE
  x m ω 2 cosωt
t QE 2 QE QE

 1 cosωt  y 
y t cosωt

 0 mω   mω m ω2

As equações paramétricas ficam então:


 Q E  Q E cosωt
x   

2
m ω2

 m ω
 QE QE
y t cosωt
 mω m ω2

De acordo com os Subsídios Matemáticos, podemos, então, escrever:


2
 QE   QE 
2
 QE 
2

x 2   y  t    .
 2
 mω   mω   mω 

Essa expressão nos faz concluir que a trajetória da partícula é uma circunferência de centro:
 QE QE  QE
C ; t raio r  .
m ω2 m ω  m ω2
 

QE QE
Essa circunferência tem abscissa constante x  e ordenada variável linearmente com o tempo, y  t.
2 mω

Conclusão: O movimento da partícula é uma superposição de um movimento circular uniforme com um movimento
retilíneo e uniforme no eixo y.

Resposta da questão 10:


[B]

Ao longo do túnel, o ponto material realiza um MHS, com a força gravitacional atuando como força restauradora.
Sendo r a distância percorrida num determinado tempo a partir do início, temos:
Fgrav  Fres
GMm
 r  kr
R3
GMm Gm  4π 3  4πGmρ
k  3  ρ R 
33 3
 R R 

Período do MHS:

T  2π  2π 


O tempo procurado equivale a metade do período do MHS. Portanto:
T 3π
Δt  
2 Gρ

 Δt 
4Gρ


Resposta da questão 11:
[C]

Dados: Ex t  5 sen2t e Ey t  12 cos2t



Não havendo outras forças, a intensidade da força elétrica (Felet) devida aos dois campos é a intensidade da resultante
(Fres) cujas componentes têm módulos Fx e Fy.
Da eletrostática: Felet = |q| E; da segunda lei de Newton: Fres = m a
 q
q  x
a  Ex  ax  5 sen2t
F F  m a qE  a E  m
res elet m 
a 
y Ey  ay  12cos2t


Essas equações caracterizam dois movimentos harmônicos simples (MHS). Lembrando as equações do MHS e fazendo
as comparações:

 ax  ω2Ax senω t ω  2 rad/s 2


   2 q  2 Ax  5 q  Ax  5 q .
ax  q 5 sen2 t  ω Ax  5 m 4m
 m  m
 ay  ω2Ay cosω t ω  2 rad/s 2
  2 Ay  12 q  Ay  3 q .
   2 q
q
ay  12 sen2 t  ω Ay  12 m m m
 m 

As equações das velocidades são:

 
vx  –ω Axcosω t  v  –2  5 q cos 2t  v  – 5 q cos 2t
 x
4 m
  x
2m
 

v  ω A senω t  v  2  3 q sen2t  v  6 q sen2t
 y y y y
 m m
Calculando o módulo da velocidade:

2 2 2 2 2 2 2 2
25 q
v  vx  vy  v 
4 m
cos 2t  36 sen 2t 

2 2
 q q
25 cos2 2t  144 sen2 2t
v2  m m 
4

v 25 cos 2
2t  144 sen2 
 1
q
25 cos2 2t  144 sen2 2t 
v 
2
 1
q
25 1 sen2 2t  144 sen2 2t 
v 
2
 1 q
v 
2
 1 q
v 
2 m

O valor da velocidade é máximo quando sen2(2 t) = 1. Assim:
q
vmáx 
1 25  119 1 q 12 q
 vmáx  144  
2m 2m 2 m
q
vmáx  6 .
m

Resposta da questão 12:


[E]

[I] Correto. Os pontos citados estão marcados na figura acima. Observe que a velocidade é perpendicular ao vetor
posição da partícula em relação à origem. Portanto, o efeito Doppler não se manifesta e o som percebido é o som
emitido em ambos os casos.
[II] Correto. A própria figura sugere isto.
[III] Correto.
vx  ωa.senωt ax  ω a.cosωt
2
x  a cos(wt)  
y  b sen(wt) v  ωb.cosωt 2
 y ay  ω b.senωt

O vetor posição da partícula é r  x i  yj e o vetor aceleração é a  ω2(xi  yj)  ω2  r. Esta expressão sugere um
campo central de forças. Portanto, há conservação do momento angular e sendo assim, quanto mais perto da origem
maior a velocidade da partícula.
Resposta da questão 13:
a) Sejam F1 e F2 as respectivas forças exercidas sobre a carga central pelas cargas das extremidades esquerda e
direita.
Nas quatro situações a carga central está em equilíbrio. Vamos simular um pequeno deslocamento (x) ao longo do
trilho em cada situação e analisar as forças para verificar se esse equilíbrio é estável ou instável. Haverá movimento
oscilatório quando o equilíbrio for instável.

Situação 1:
F1  F2  a resultante (R) estará dirigida para o centro, agindo como força restauradora: o equilíbrio é estável,
portanto haverá movimento oscilatório em torno do ponto de equilíbrio.

Situação 2:
F1  F2  a resultante (R) não estará dirigida para o centro: o equilíbrio é instável, portanto não haverá movimento
oscilatório em torno do ponto de equilíbrio.

Situação 3:
A resultante (R) não estará dirigida para o centro: o equilíbrio é instável, portanto não haverá movimento oscilatório
em torno do ponto de equilíbrio.

Situação 4:
A resultante (R) estará dirigida para o centro: o equilíbrio é estável, agindo como força restauradora, portanto haverá
movimento oscilatório em torno do ponto de equilíbrio.

b) Situação 1:
A intensidade força resultante (R) é:
2 2 KQ2 d  x2  d  x2 
KQ  KQ   
R  F2 F1  R  R   
d  x2  d  x 2
d  x d  x
2 2

KQ2 4dx
R .

d2  x2 
2

De acordo com o enunciado: d2  x2  d2


Então:
4KQ2dx 4KQ2
R  R  x.
d4 d3

4KQ2
Nessa última expressão, o termo é constante. Vamos chamá-lo de k.
d3
2
4KQ
k . (I)
d3
Então: R  k x.

Mostramos, assim, que a resultante é diretamente proporcional à elongação. Ora, essa é a condição para que um
movimento seja harmônico simples (MHS).
Mas no MHS, o período (T) é dado pela expressão:
m
T  2π . (II)
k

Substituindo (I) em (II):


m π md3
T  2π  T  .
4KQ2 Q K
d3

Situação 4:

As figuras abaixo auxiliam na solução dessa situação.

Na Fig.4-1:
F1  F2  F.

A Resultante R tem intensidade:


R  F1 cosθF2 cosθ  R  2Fcosθ. (III)

Mas:
 KQ2
F  2
(IV)
  d2  x2  
 
  
 x
(V)
cosθ   2 2 
  d x
  

Substituindo (IV) e (V) em (III):


2KQ2 x 2KQ2x
R R  3.

d2  x2 2
Usando novamente a aproximação sugerida pelo enunciado e os mesmos procedimentos da situação I:
2KQ2
R x  R  k x.
d4
Obtemos, novamente, um MHS.
Então o período (T) é:

m m π 4md3
T  2π  T  2π  T  
 k 2KQ2 Q 2K
 d3

π 2md3
T .
Q K
1. (IME 2022)

Comprimento
Cor
de onda [nm]
violeta ~380 - 450
azul ~450 - 485
ciano ~485 - 500
verde ~500 - 565
amarelo ~565 - 590
laranja ~590 - 625
vermelho ~625 - 740

Um sistema planetário hipotético é composto por uma estrela (S1) e dois planetas com órbitas elípticas de
excentricidade tão pequenas que são aproximadas por circunferências no mesmo plano.
Seus sentidos de translação são opostos, tal que o Planeta 1 (P1) orbita no sentido horário, enquanto o Planeta 2 (P2) no
sentido anti-horário.
P2 possui partículas de óxido de ferro em suspensão na sua atmosfera. Essas partículas absorvem a luz de S1 e irradiam
uma luz colorida, cujos fótons possuem energia E. O povo de P1 é bastante desenvolvido tecnologicamente e decide
lançar uma espaçonave, tangencialmente à sua própria órbita, para visitar P2. Para isso, de forma que chegue ao ponto
futuro de P2, mantém uma trajetória retilínea, conforme mostra a figura.

Dados:
1. Planeta 1: distância orbital R1; velocidade orbital escalar v1  60 km s;
2. Planeta 2: distância orbital R2  2 R1;
3. energia dos fótons: E  3,125 1019 J;
4. espaçonave: gera uma aceleração, a partir de P1, de ae  180 m s2 , durante 6,4 horas.

Depois disso, mantém velocidade constante até se aproximar de P2;


1. velocidade da luz no vácuo: c  3105 km s; e
2. constante de Planck: h  6,631034 J s.
Diante do exposto, determine:

a) a velocidade orbital escalar de P2 (v2), em km/s;


b) a cor da luz emitida por P2, observada de P1, quando ambos os planetas estiverem alinhados com S1 (use a tabela e
desconsidere a possibilidade de eclipse); e
c) a cor da luz de P2, observada da espaçonave, quando estiver próxima de P2.

2. (IME 2022)
Gás v [m/s]
argônio 319
criptônio 221
hélio 1007
hidrogênio 1270
oxigênio 326
xenônio 178

fonte: https://pages.mtu.edu/~suits/SpeedofSoundOther.html

A tabela mostra a velocidade v do som, a 20°C e 1 atm, em seis gases diferentes. Quando um tubo aberto em uma das
extremidades é enchido com oxigênio, a frequência do primeiro harmônico do som produzido pelo tubo é 163 Hz.
Quando o oxigênio é substituído por um dos cinco gases restantes, a frequência do quinto harmônico do som produzido
pelo tubo é 2517,5 Hz. Isso significa que o gás escolhido para o segundo experimento foi o:
a) argônio
b) criptônio
c) hélio
d) hidrogênio
e) xenônio

3. (IME 2022) Uma fonte sonora A, que emite um som de frequência constante, e um observador B estão próximos um
do outro e movem-se lentamente de acordo com as equações temporais no Plano XY mostradas abaixo:

XA  cos(t)  log(1 t)
YA  2t  3
XB  log(1 t)  sen(t)
YB  2t  1

Considerando que a fonte sonora emita um som de frequência constante, a frequência percebida pelo observador, dentre
as opções, é desprovida de efeito Doppler quando o instante t for:
a) 0
b) π 6
c) π 2
d) 3π 4
e) π
4. (IME 2022)

No espelho de Lloyd, observa-se em um anteparo a interferência entre a luz que vai da fonte puntiforme F a um ponto P
do anteparo e a luz que vai de F a P, após ser refletida num espelho plano.
A distância de F ao espelho é d e de F ao anteparo é D.

Dados:
3. comprimento de onda da luz: λ; e
4. 𝐷 ≫ 𝑑.

Consideração:
5. (1u)α  1 αu, se |𝑢| ≪ 1 (se necessário).

Diante do exposto, determine o menor valor de y, indicado na figura, para que no ponto P haja um máximo de
interferência construtiva.

5. (IME 2022)

Conforme ilustrado na figura, uma fonte localizada na extremidade de um anteparo, que é reflexivo e tem a forma de
uma semicircunferência, emite raios luminosos de comprimento de onda constante, em fase, em todas as direções.

Observações:
6. para cada ponto da semicircunferência, considere apenas o efeito da interferência de uma única reflexão, como
exemplificado na figura; e
7. considere que, na reflexão, o raio luminoso sofra uma inversão de fase.

Sabendo que a razão entre o raio da semicircunferência e o comprimento de onda é 30, o número N de máximos locais
de interferência que serão observados no anteparo é tal que:
a) N < 5
b) 5  N  12
c) 12  N  21
d) 21 N  27
e) 27  N
6. (IME 2021) Para determinar a temperatura de um gás ideal, este foi inserido num tubo de comprimento L com uma
extremidade aberta e a outra fechada. Na extremidade fechada, foi colocado um pequeno alto-falante, que emite uma
frequência fo no estado fundamental.

Dados:
massa malar do gás: M;
coeficiente de Poisson: γ;
número pertencente ao conjunto dos números naturais: n; e
constante universal dos gases perfeitos: R.

Diante do exposto, determine:

a) a temperatura absoluta do gás; e


b) a razão entre a temperatura do gás original e de um novo gás, cuja massa molar M é maior que a massa molar M do
gás original, mantendo a mesma razão entre a pressão e a massa específica do gás anterior (considere que todo o gás
do item a) foi retirado).

7. (IME 2021)

Na figura, ilustra-se um anteparo e um capacitor de placas paralelas cujo dielétrico é o ar. A luz de um laser incide no
capacitor, paralelamente às placas. A figura de difração resultante é observada em um anteparo distante.

Dados:
- permissividade elétrica do ar: ε0;
- área das placas: A; e
- comprimento de onda da luz do laser: λ.

Se o primeiro mínimo da figura de difração é verificado para um ângulo θ, a capacitância do capacitor é:


ε0A senθ
a) 2λ
ε0A senθ
b)
λ
ε0Acosθ
c) 2λ
ε0Acosθ
d)
λ
ε0A sen2θ
e) 2λ
8. (IME 2021)

Um fio de comprimento L1 e densidade linear μ1 está ligado a outro fio com comprimento L2  14L1 e densidade
μ2  μ1 64. O conjunto está preso pelas suas extremidades a duas paredes fixas e submetido a uma tensão T. Uma
onda estacionária se forma no conjunto com a menor frequência possível, com um nó na junção dos dois fios. Incluindo
os nós das extremidades, determine o número de nós que serão observados ao longo do conjunto.

9. (IME 2021)

Na experiência de Thomas Young, também conhecida como experiência da fenda dupla, uma luz é difratada por uma
fenda F0 no anteparo A1. Em seguida, o feixe de ondas difratado é novamente difratado por outras duas fendas, F1 e
F2 no anteparo A2, formando no anteparo A3 um padrão de interferência constituído por franjas claras (interferência
construtiva), alternadas por franjas escuras (interferência destrutiva), conforme mostra a figura. A distância y que
separa as franjas (claras ou escuras) do ponto central O, vistas sobre o anteparo A3, pode ser definida em função da
distância D entre os anteparos A2 e A3, e da distância d entre as fendas F1 e F2. Essa distância é dada pela equação:

n xz
y Dv f ,
2d

em que: n é o número de ordem da interferência; e f é a frequência da luz que se propaga com velocidade v nos
percursos ópticos a e b. Para que a equação seja dimensionalmente correta e para que os raios que partem de F1 e F2
atinjam o ponto P, os valores de n, x e z são, respectivamente:
a) 1, 1 e –1
b) 1, 1 e 1
c) 2, –1 e –1
d) 3, 1 e 1
e) 3, 1 e –1
10. (IME 2020)

Um recipiente de vidro contendo gás tem uma lente convergente e uma fonte sonora presas a um suporte (A) que
desliza no trilho (B) a velocidade constante. Um feixe laser (C), que ilumina o objeto (D), forma imagens reais
nítidas por duas vezes em (E), separadas por uma diferença de tempo Δt, sendo que, entre a formação dessas duas
imagens, chegam n bips (pulsos sonoros de mesma duração) no detector (F) e n 1 bips são emitidos pela fonte
sonora. Considerando que o comprimento do recipiente é L e a distância focal da lente é f, determine a velocidade do
som no gás.
11. (IME 2020) Um indivíduo instalou uma fonte de luz monocromática linearmente polarizada na roda do seu carro,
irradiando em direção ortogonal à roda e paralela ao solo. O veículo está em movimento retilíneo em velocidade
constante. Um detector linearmente polarizado desloca-se, acompanhando o eixo da roda, na mesma velocidade e
sentido do carro. O gráfico da intensidade luminosa (IL ) captada pelo detector, em função do ângulo (θ), em graus,
entre os planos de polarização da luz e do detector, é:
a)

b)

c)

d)

e)
12. (IME 2020) Uma fonte sonora de frequência f0 é arremessada verticalmente para cima, com velocidade
inicial v0, de um ponto da superfície terrestre no qual a aceleração da gravidade é g.

Dados:
- aceleração da gravidade: g  9,8 m s2 ; e
- velocidade inicial da fonte sonora: v0  98 m s.

Nota: despreze a resistência do ar e a variação da aceleração da gravidade com a altitude.

A frequência f percebida 10 segundos mais tarde por um observador estático situado no local do
arremesso é tal que
a) 0  f  f0
b) f  f0
c) f0  f  2f0
d) f  2 f0
e) f  2 f0

13. (IME 2020)

A figura mostra um sistema usado em um laboratório de física para demonstrar a difração de luz por uma
fenda. A luz de um laser de comprimento de onda λ passa por uma fenda de largura d, formada pelo
espaço entre as extremidades de duas barras de comprimento L. A outra extremidade de cada barra é
mantida fixa. Depois de passar pela fenda, a luz incide em uma tela distante, na qual é observado um
padrão de difração formado por regiões claras e escuras.

a) Dado que na tela são observados exatamente 3 mínimos de intensidade luminosa em cada lado do
máximo central de intensidade, determine o intervalo de valores da largura d da fenda que são
compatíveis com essa observação.

b) A temperatura do laboratório normalmente é mantida em 24,0 C por um aparelho de ar condicionado.


Em um dia no qual o experimento foi realizado com o aparelho de ar condicionado desligado, observou-
se na tela apenas 1 mínimo de intensidade luminosa em cada lado do máximo central de intensidade, o
que foi atribuído à dilatação térmica das barras. Sabendo que o coeficiente de dilatação linear das barras
é α, determine o intervalo de temperaturas do laboratório, no dia em que o aparelho de ar condicionado
foi desligado, que são compatíveis com essa observação.

Dados:

- comprimento de onda do laser: λ  532 nm;


- comprimento de cada barra a 24,0 C : L  50 cm;
- coeficiente de dilatação linear de cada barra: α  107 C1.

14. (IME 2020)


Uma fonte luminosa A emite uma luz com comprimento de onda λ  500 nm, no vácuo, na direção de um
anteparo localizado em C. Em frente ao espelho localizado em B, encontra-se a película P1 com índice de
refração n1  125 e, em frente ao espelho localizado em D, encontra-se uma a película P2 com índice de
refração n2.

Observações:
- os espelhos equidistam do centro do anteparo C;
- após ser emitido do ponto A, o feixe de luz reflete em direção a B e refrata em direção a D;
- após refletir em B, o feixe refrata diretamente em direção a E; e
- após refletir em D, o feixe volta a refletir totalmente em C em direção a E.

O menor índice de refração n2 para que ocorra interferência totalmente destrutiva para um observador
localizado em E, é
a) 1,00
b) 1,05
c) 1,15
d) 1,20
e) 1,25
15. (IME 2019) Considere uma corda de densidade linear constante μ e comprimento 2πR. A corda tem as suas
extremidades unidas e é posta a girar no espaço em velocidade angular ω. Após um leve toque em um ponto da corda,
um pulso ondulatório passa a percorrê-la.

Calcule as possíveis velocidades do pulso para um observador que vê a corda girar.

16. (IME 2019)

Considerando as Figuras 1 e 2 acima e, com relação às ondas sonoras em tubos, avalie as afirmações a seguir:

Afirmação I. as ondas sonoras são ondas mecânicas, longitudinais, que necessitam de um meio material para se
propagarem, como representado na Figura 1.
Afirmação II. uma onda sonora propagando-se em um tubo sonoro movimenta as partículas do ar no seu interior na
direção transversal, como representado na Figura 2.
Afirmação III. os tubos sonoros com uma extremidade fechada, como representado na Figura 2, podem estabelecer
todos os harmônicos da frequência fundamental.

É correto o que se afirma em:


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III apenas.
e) I e III, apenas.

17. (IME 2019)

Um tubo sonoro de comprimento total L  1m, aberto nas duas extremidades, possui uma parede móvel em seu
interior, conforme a figura. Essa parede é composta de material refletor de ondas sonoras e pode ser transladada para
diferentes posições, dividindo o tubo em duas câmaras de comprimento L1 e L2. Duas ondas sonoras distintas
adentram nesse tubo, uma pela abertura da esquerda, com f1  2,89 kHz, e outra pela abertura da direita, com
f2  850 Hz.

Em relação às ondas sonoras, os valores de L1 e L2, em cm, que possibilitarão a formação de ondas ressonantes em
ambas as cavidades são, respectivamente:

Dado:
- O meio no interior do tudo é o ar, onde o som se propaga com velocidade 340 m s.
a) 14,7 e 85,3
b) 44,1 e 55,9
c) 50,0 e 50,0
d) 70,0 e 30,0
e) 90,0 e 10,0
18. (IME 2018)

Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem
a barra são idênticas, de comprimento L e massa específica μ constante.

Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Consideração:
- a massa das hastes é desprezível em comparação com as massas da barra e a do projétil.

a) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos sobem de uma altura h, determine a velocidade do
projétil;
b) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem petelecos simultaneamente em seus centros, passando a vibrar
em suas frequências fundamentais, produzindo uma frequência de batimento fbat. . Determine a penetração
horizontal x do projétil na barra, em função das demais grandezas fornecidas.
19. (IME 2018)

Como mostra a figura acima, um microfone M está pendurado no teto, preso a uma mola ideal, verticalmente acima de
um alto-falante A, que produz uma onda sonora cuja frequência é constante. O sistema está inicialmente em equilíbrio.
Se o microfone for deslocado para baixo de uma distância d e depois liberado, a frequência captada pelo microfone ao
passar pela segunda vez pelo ponto de equilíbrio será:

Dados:

- frequência da onda sonora produzida pelo alto-falante: f;


- constante elástica da mola: k;
- massa do microfone: m; e
- velocidade do som: vs.
 d 2k 
a) f 1 
 v s m 
 d k 
b) f 1 
 v s m 
 d k 
c) f 1 
 v s m 
 d 2k 
d) f 1 
 v s m 
 d k 
e) f 1 
v 2m
 s 

20. (IME 2018)


Como mostra a figura, uma fonte sonora com uma frequência de 400 Hz é liberada em velocidade inicial nula,
escorrega com atrito desprezível em um plano inclinado e passa a se mover em uma superfície horizontal, também com
atrito desprezível.

Dados:

- frequência ouvida pelo observador quando a fonte sonora passa por ele: 420 Hz;
- ângulo entre o plano inclinado e a superfície horizontal: θ  30;
- distância entre o observador e a base do plano inclinado: d  4 m;
- velocidade do som: 340 m s;
m
- aceleração da gravidade: g  10 ;
s2
-  3,6;
-  2,2.

Diante do exposto, determine:

a) a altura inicial h da fonte em relação à superfície horizontal, em função dos demais parâmetros;
b) o tempo decorrido, em segundos, entre o instante em que a fonte é liberada e o instante em que a fonte passa pelo
observador.

21. (IME 2017) Uma corda mista sobre o eixo horizontal tem uma densidade linear para a coordenada x  0 e outra
para x  0. Uma onda harmônica, dada por Asen (ωt k1x), onde t é o instante de tempo, propaga-se na região onde
x  0 e é parcialmente refletida e parcialmente transmitida em x  0. Se a onda refletida e a transmitida são dadas por
Bsen (ωt k1x) e Csen (ωt k2x), respectivamente, onde ω, k1 e k2 são constantes, então a razão entre as
amplitudes da onda refletida e da incidente, dada por | B A |, é igual a:

Observação:
sen (ax)
- considere  a, para | x | próximo a zero.
x
k1 k2
a)
k1  2k2
k1 k2
b)

c)
k1 k2
k1
k1 k2
d)
k2
k1 k2
e)
k1 k2
22. (IME 2017)

Um patinador em velocidade constante de 18 km h vai ao encontro de uma escadaria, batendo palma. O som
produzido pela palma é refletido horizontalmente em cada degrau de 1m de largura, fazendo com que o patinador
perceba um som composto por vários tons. A menor componente de frequência da onda sonora refletida percebida com
um máximo de intensidade pelo patinador, em Hz, é:

Dado: velocidade de propagação do som: 340 m s.


a) 167,5
b) 170,0
c) 172,5
d) 340,0
e) 345,0

23. (IME 2017)

Como mostra a figura acima, a fonte sonora F1 está presa ao teto por uma haste vertical. Outra fonte sonora F2 está
pendurada, em equilíbrio, por uma mola ideal na fonte F1. As duas fontes emitem sons de mesma frequência f e em
mesma fase. Se, em uma reta horizontal passando pela fonte F2, a intensidade do som é máxima no ponto P (primeiro
máximo de intensidade), situado a uma distância d de F2, determine:

a) A frequência f das fontes, em função dos demais parâmetros;


b) A equação que expressa a posição vertical da fonte F2 em função do tempo, a partir do instante em que a fonte F2
foi liberada, caso a fonte F2 seja deslocada para baixo por uma força externa até que a intensidade do som seja
mínima no ponto P (prIMEiro mínimo de intensidade) e depois liberada.

Dados:
- d  1m;
- Peso da fonte: F2  10 N;
- Comprimento da mola relaxada: 90 cm;
- Constante elástica da mola: 100 N m;
- Velocidade do som: 340 m s;

- Aceleração da gravidade: 10 m s2 ;
- 2  1,4.
-  0,33
24. (IME 2016)

Uma corda de comprimento L e densidade linear constante gira em um plano em torno da extremidade fixa no ponto
A a uma velocidade angular constante igual a . Um pulso ondulatório é gerado a partir de uma das extremidades. A
velocidade v do pulso, no referencial da corda, a uma distância r da extremidade fixa é dada por
L r
a) 
2
L(L  r)

b) 2

 (L2  r2 )
c)
2L
L2 r2

d) 2
 L L  r
e)
2 Lr

25. (IME 2016) Uma fonte sonora está situada no ponto de coordenadas x  0 m e y  0 m e outra no ponto de
coordenadas x  0 m e y  4 m. As ondas produzidas pelas duas fontes têm a mesma frequência e estão em fase. Um
observador situado no ponto de coordenadas x  3 m e y  0 m nota que a intensidade do som diminui quando ele se
move paralelamente ao eixo y no sentido positivo ou no sentido negativo. Se a velocidade do som no local é 340 m s,
a menor frequência das fontes, em Hz, que pode explicar essa observação é
a) 85
b) 170
c) 340
d) 680
e) 1360

26. (IME 2016)

Uma fenda é iluminada com luz monocromática cujo comprimento de onda é igual a 510 nm. Em um grande anteparo,
capaz de refletir toda a luz que atravessa a fenda, são observados apenas cinco mínimos de intensidade de cada lado do
3 7
máximo central. Sabendo que um dos mínimos encontra-se em θ, tal que sen (θ)  e cos (θ)  , determine a
4 4
largura da fenda.
27. (IME 2015)

Um varal de roupas é constituído por um fio de comprimento 10,0 m e massa 2,5 kg, suspenso nas extremidades por
duas hastes uniformes de 200N de peso, com articulação nas bases, inclinadas de 45 em relação às bases e de iguais
comprimentos. Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude em seu quinto harmônico, sem alterar a
posição das hastes. A frequência, em Hz, neste fio é

Observação:
- a vibração no fio não provoca vibração nas hastes.
a) 3
b) 5
c) 10
d) 20
e) 80

28. (IME 2015)

A figura acima mostra uma onda transversal na forma de um pulso ondulatório em uma corda esticada. A onda está se
propagando no sentido positivo do eixo x com velocidade igual a 0,5 m s. Se o deslocamento y, em metros, para
uma coordenada x, em metros, no instante t  0 é dado por

1
y(x) 
x2  4

o deslocamento y, em centímetros, para x  3 metros e t  2 segundos é


a) 5,50
b) 6,25
c) 8,50
d) 12,50
e) 15,25
29. (IME 2015)

A figura acima apresenta duas fontes sonoras P e Q que emitem ondas de mesma frequência. As fontes estão presas às
extremidades de uma haste que gira no plano da figura com velocidade angular constante em torno do ponto C,
equidistante de P e Q. Um observador, situado no ponto B também no plano da figura, percebe dois tons sonoros
simultâneos distintos devido ao movimento das fontes. Sabendo-se que, para o observador, o menor intervalo de tempo
entre a percepção de tons com a máxima frequência possível é T e a razão entre a máxima e a mínima frequência de
tons é k, determine a distância entre as fontes.

Dado:
- velocidade da onda sonora: v.

Observação:
- a distância entre B e C é maior que a distância entre P e C.

30. (IME 2015)

Duas fontes puntiformes idênticas estão localizadas nos pontos A e B. As fontes emitem ondas coerentes e em fase
entre si. Se a distância d entre as fontes é igual a um múltiplo inteiro positivo N do comprimento de onda, o número
de máximos de interferência que podem ser observados no eixo x à direita do ponto B é
a) N1
b) N
c) 2N1
d) 2N
e) infinitos
31. (IME 2014)

Uma buzina B localizada na proa de um barco, 1m acima da superfície da água, é ouvida simultaneamente por uma
pessoa P na margem, a 20 m de distância, e por um mergulhador M, posicionado diretamente abaixo da buzina. A
profundidade do mergulhador, em metros, é

Dados:
- Temperatura do ar e da água: 20 C;
- Razão entre as massas molares da água e do ar: 0,04.
a) 75
b) 80
c) 85
d) 90
e) 95

32. (IME 2014) Dois músicos com seus respectivos violões afinados participam de um dueto. No início do concerto, é
ligado um aparelho de ar condicionado próximo a um deles e, após alguns minutos, percebe-se uma frequência de
batimento fbat produzida pela quinta corda dos violões, no modo fundamental. Considerando que ambas as cordas
permaneçam com o comprimento inicial L0, determine a variação de temperatura sofrida pela corda do violão próximo
ao ar condicionado.

Dados:
- constante elástica da corda: k;
- massa específica linear da corda: μ;
- coeficiente de dilatação linear: α;
- frequência da quinta corda do violão afinado: f.

Observação: despreze o efeito da temperatura no outro violão.

33. (IME 2014) O cérebro humano determina a direção de onde provém um som por meio da diferença de fase entre as
ondas sonoras que chegam ao ouvido. Um carro que se aproxima de um pedestre a uma velocidade de 36 km h faz
soar continuamente a buzina, cuja frequência é 1200 Hz. Calcule a diferença de fase, em graus, entre o som que chega
ao ouvido direito e o som que chega ao ouvido esquerdo do pedestre.

Dados:
- velocidade do som no local: 340 m s;
- distância entre os ouvidos do pedestre: 20 cm;
- o pedestre está voltado para o norte;
- o carro se move no sentido leste-oeste diretamente para o local onde se encontra o pedestre.
34. (IME 2014) Considere duas fontes pontuais localizadas em (0,a 2) e (0,a 2), sendo λ o comprimento de onda e
a  2λ. Em coordenadas cartesianas, o lugar geométrico de todos os pontos onde ocorrem interferências construtivas
de primeira ordem é
y2 2
a)  x  λ2
2
2
2 x
b) y   λ2
2
c) y2  2x2  λ22
2  x2  λ

d) y
2
λ2
e) y  x 
22
4

35. (IME 2013) Quando uma corda de violão é tocada, o comprimento de onda da onda sonora produzida pela corda
a) é maior que o comprimento de onda da onda produzida na corda, já que a distância entre as moléculas do ar é maior
que a distância entre os átomos da corda.
b) é menor que o comprimento de onda da onda produzida na corda, já que a massa específica do ar é menor que a
massa específica da corda.
c) é igual ao comprimento de onda da onda produzida na corda, já que as frequências das duas ondas são iguais.
d) pode ser maior ou menor que o comprimento de onda da onda produzida na corda, dependendo das velocidades de
propagação da onda sonora e da onda produzida na corda.
e) pode ser maior ou menor que o comprimento de onda da onda produzida na corda, dependendo das frequências da
onda sonora e da onda produzida na corda.

36. (IME 2013)

Uma onda plana de frequência f propaga-se com velocidade v horizontalmente para a direita. Um observador em A
desloca-se com velocidade constante u (u < v) no sentido indicado na figura acima. Sabendo que α é o ângulo entre a
direção de propagação da onda e de deslocamento do observador, a frequência medida por ele é:
 u  
a) 1 cos α  f
 v 
 u  
b) 1 cos α  f
 v 
f
c)
u
1 cosα
v
f
d)
u
1 cosα
v
e) cosα
f
u
1
v
37. (IME 2010) Dois vagões estão posicionados sobre um trilho retilíneo, equidistantes de um ponto de referência sobre
o trilho. No primeiro vagão existe um tubo sonoro aberto onde se forma uma onda estacionária com 4 nós, cuja
distância entre o primeiro e o último nó é 255 cm, enquanto no segundo vagão existe um observador. Inicialmente,
apenas o vagão do observador se move e com velocidade constante. Posteriormente, o vagão do tubo sonoro também
passa a se mover com velocidade constante, distinta da velocidade do vagão do observador. Sabendo que a frequência
percebida pelo observador na situação inicial é 210 Hz e na situação posterior é 204 Hz, determine:

a) a frequência do som que o tubo emite;


b) a velocidade do vagão do observador, na situação inicial;
c) a velocidade do vagão da fonte, na situação final.

Dado: velocidade do som no ar: vsom  340 m/s .

38. (IME 2010) Na figura, a situação 1 apresenta um bloco cúbico de madeira, de aresta 1 m, com metade de seu
volume imerso em água, sustentando o anteparo A2 e mantendo-o afastado 4,6 m do anteparo A1, sobre o qual estão
duas fendas separadas de 2 mm.
Na situação 2, troca-se a água por um líquido de densidade menor, mantendo o mesmo nível H. Coloca-se uma prancha
de massa desprezível e de comprimento 20 cm, apoiada pela aresta superior direita do bloco e a borda do tanque. Em
seguida, um corpo puntiforme de massa 2106kg e carga positiva de 2 106 C é abandonado do ponto mais alto da
prancha, deslizando sem atrito. Ao sair da prancha, com velocidade 2 m/s , penetra em um campo magnético
uniforme B = 4 T, com as linhas de indução paralelas ao plano do papel, descrevendo uma trajetória helicoidal de raio

 6 / 8m. Neste momento incide, na fenda localizada no teto, uma luz monocromática que, ao passar pelas fendas em
A1, produz em A2 duas franjas claras consecutivas separadas por 1,6 mm. Admitindo a densidade da água igual a 1,
determine:

a) o comprimento de onda da luz incidente nos anteparos;


b) a densidade do líquido na situação 2.
Resposta da questão 1:
a) Aplicando a 3ª lei de Kepler, obtemos:
2 2
 2πR   2πR 
1 2 
 v   
T12 T22  1   v2 
    3 
R3 R 3 R3 2
R 2
1 2 1
 
2 2 2
 v R  v R  60 2 R  v  2R
1 1 2 2 1 2 1

 v2  60 km s

b) Com as velocidades paralelas, não há efeito Doppler relativístico. Logo:


hc hc 6,63 1034  3 108
E  hf  λ 
λ E 3,125 1019
λ  636 nm

Portanto, a luz emitida por P2 é vermelha.

c) Velocidade da nave:

vn  v1  aet  60  180 2  6,4  3600


vn  5,95 10 m s
6

Velocidade de aproximação:
R1
v  v  v cosθ  5,95 106  6 104 
ap n 2
2R1
vap  5,98 106 m s

Temos que:
vap
5,98 106
β   0,02
c 3 108

Utilizando a equação do efeito Doppler relativístico, chegamos a:


1 β  c  c 1 0,02  λ '  636 0,98
f'  f
1 β λ ' λ 1 0,02 1,02
λ '  623 nm

Portanto, a cor observada da espaçonave é laranja.


Resposta da questão 2:
[C]

Para o tubo fechado em uma das extremidades, temos:

Situação inicial (1º harmônico):


vsom  f  λ  f  4L
326  163  4L
L  0,5 m
Situação final (5º harmônico):
4L
v 'som  f ' λ '  f '
5
4  0,5
v 'som  2517,5 
5
v 'som  1007 m s
Portanto, o gás é o hélio.

Resposta da questão 3:
[D]

Posições da fonte (A) e do observador (B):


RA  cos(t)  log(1 t), 2t  3
RB  log(1 t)  sen(t), 2t  1

Posição relativa entre fonte e observador:


r  RA RB  cos(t)  sen(t), 4

Velocidade relativa entre fonte e observador:


r  RA  RB  cos(t)  sen(t), 4
dr
v  sen(t)  cos(t), 0
dt

Para que a frequência percebida não sofra alteração devido ao efeito Doppler, podemos ter:
I. Velocidade relativa nula:
− 𝑠𝑒𝑛( 𝑡) + 𝑐𝑜𝑠( 𝑡) = 0
𝑡𝑔( 𝑡) = 1
𝜋
∴ 𝑡 = + 𝑘𝜋, (𝑘 ∈ ℤ)
4
II. Velocidade e posição ortogonais:
𝑟→ ⋅ 𝑣→ = 0
(𝑐𝑜𝑠( 𝑡) + 𝑠𝑒𝑛( 𝑡), 4) ⋅ (− 𝑠𝑒𝑛( 𝑡) + 𝑐𝑜𝑠( 𝑡), 0) = 0
𝑐𝑜𝑠2( 𝑡) − 𝑠𝑒𝑛2( 𝑡) = 0
1 − 2 𝑠𝑒𝑛2( 𝑡) = 0
√2
𝑠𝑒𝑛( 𝑡) = ±
2
𝜋𝜋
∴ 𝑡 = +𝑘 , (𝑘 ∈ ℤ)
4 2

Para k = 1, obtemos:
π π 3π
t  
4 2 4
Resposta da questão 4:
De acordo com o experimento de Lloyd, a imagem conjugada pelo espelho se comporta como a segunda fonte
luminosa, cuja fase é invertida após a reflexão. Dessa forma, utilizando a experiência de fendas duplas de Young, temos
que:

yd λ λD
2 m ym
D 2 4d

Para m = 1, obtemos:
λD
y
4d

Resposta da questão 5:
[D]

Na situação limite para que ambos os raios atinjam a circunferência, devemos ter:

λ
Δx  2R 2  2R  n
2

 λ
R
n4 21
30
n  49,7

Portanto, com n = 49, serão observados 25 máximos locais de interferência.

Resposta da questão 6:
a) A velocidade de propagação do som em um gás e a frequência do harmônico fundamental num tubo sonoro de
extremidade fechada são dados, respectivamente, por:
γRT 1 v
v e f 0
M 4L
Logo: 1
f0  γRT γRT
 16L2f 2 
0
4L M M
2 2
16L f M
T  0
γR

b) Mantendo-se a razão entre a pressão e a massa específica do gás, temos:


P1 P2 P P
  1  2
ρ1 ρ2 P 1M P2M
RT RT
T M
 
T M

Resposta da questão 7:
[B]

Para o primeiro mínimo da difração, obtemos a largura da fenda:


λ
dsenθ  λ  d 
senθ

Portanto, a capacitância do capacitor vale:


ε A ε A senθ
C 0  0
d λ

Resposta da questão 8:
Pela equação de Taylor, obtemos:
T
v1   T  v1 μ1
μ1
T μ1 v2 μ1
v2   T  v2 
μ2 64 8
v  v2 μ1  v  8v
1 μ1 2 1
8

Como a frequência das ondas não se altera com a refração, temos que:
f  f  n1v1  n2v2  n1v1  n2  8v1 
1 2 2L2 L1 14L1
2L1
4 n 4
n  n  1 
1 7 2 n2 7

Logo, os menores valores que satisfazem e relação são n1  4 e n2  7, formando assim, 12 nós.
Resposta da questão 9:
[E]

 
Da análisne dimensional, obtemos:
y  Dvx  f z 
2d    
1
L  L Lx  Tx  Tz
1L
L  LxTxz
x 1
1 z  0
 z  1

Pela figura, y é a posição do segundo mínimo, fazendo com que n seja o segundo ímpar. Portanto, n  3.

Resposta da questão 10:


Pela equação de Gauss, é possível determinar as posições das imagens:
1
1 1 1  1 1 

 





 p2  pL  fL  0
f p p' f p Lp

Resolvendo, chegamos a:
L  L2  4fL L  L2  4fL
p1  e p2 
2 2

Podemos observar que p1  p2  L, que foi assumida como constante. Logo, a velocidade da fonte será dada por:
p p 2
vfonte  1 2  L  4fL
Δt Δt
Pela equação do Efeito Doppler, obtemos:
f f  vsom  vobs  n n  1 vsom  


obs fonte  v  vfonte   Δt Δt vsom  vfonte

 

 som  
nvsom  nvfonte  nvsom  vsom  vsom  nvfonte

vsom  n L2  4fL
Δt

Resposta da questão 11:


[B]

Pela lei de Malus:


I  I0 cos2 ωt

Sendo assim, a alternativa [B] é a única que representa corretamente a relação I θ, com θ  ωt.
Resposta da questão 12:
[A]

Tempo de subida até a altura máxima:


v  v0  at
0  98  9,8t
t  10 s

Portanto, o som foi emitido durante a subida. Logo:


f  f  vsom  vo 
0 
vsom  vf 

 v 
f f som 
0 
v  vf 
 som 
 0  f  f0

Resposta da questão 13:


a) Utilizando a equação dsenθ  nλ, para a situação descrita, devemos ter que θ  90 e 3λ  dsenθ  4λ.
Logo:
3  532 nm  d1  4  532 nm
1596 nm  d  2128 nm

b) Sendo d' o valor final de d, pela dilatação linear das barras, obtemos:
ΔL  L0αΔθ
d  d'  2LαΔθ

Para que haja apenas um mínimo, o 1º deve estar no máximo em θ  90 e o 2º deve estar em θ  90. Sendo
assim:
λ  d' senθ  2λ
532 nm  d'  1064 nm

Logo, d d' pode ser:


1596 nm  532 nm  1064 nm
1596 nm  1064 nm  532 nm
2128 nm  532 nm  1596 nm
2128 nm  1064 nm  1064 nm

Levando em consideração a menor e a maior variação:


532 nm  ΔL  1596 nm

Portanto:
532 109  2  50 102 107  θmín  24  θmín  29,32 C
1596 109  2  50 102 107  θmáx  24  θmáx  39,96 C
29,32 C  θ  39,96 C
Resposta da questão 14:
[B]

Devemos ter que:


λ
2 d1  d2  n 2 
6   6 6  n  500 109

  1 2 10   1 2,5 10


6

2  d  2 10 n1   d  2,5 10 n2  



   2
6 6 6 6 6
2 d  2 10  2 10 1,25  d  2,5 10  2,5 10 n2  n  0,25 10
6 6
2 3 10  2,5 10 n2  n  0,25 106
3  2,5n2  n  0,125

Para n  1: n2  1,15
Para n  3 : n2  1,05

Portanto, o menor índice de refração é 1,05.

Resposta da questão 15:


Observe a figura abaixo:

L
Para θ muito pequeno: senθ  θ  .
2R

Cálculo da força centrípeta no trecho de comprimento L :


2T senθ  mω2R
L
2T   μLω2R
2R
T  μω2R2

Aplicando a equação de Taylor, obtemos:


T
v 
μ
v  ωR

Portanto, para um observador que vê a corda girar, a velocidade do pulso pode ser dada por:
Pulso no mesmo sentido da rotação:
v  ωRωR  2ωR
Pulso no sentido oposto ao da rotação:
v  ωR ωR  0

Resposta da questão 16:


[A]

[I] Verdadeiro. As ondas sonoras são mecânicas, longitudinais e necessitam de meio material para se propagarem.
[II] Falso. As partículas são deslocadas no sentido de propagação, que é longitudinal.
[III] Falso. Apenas são formados os harmônicos de ordem ímpar.

Resposta da questão 17:


[C]

Tratando o tubo de 1m como dois tubos de extremidades fechadas, temos:


L 1  L2  L
n1v n2v
 1
4f1 4f2
n1  340 n2  340
 1
4  2890 4  850
n1 n2
 1
34 10

Sendo assim, 0  n1  34 e 0  n2  10. E como n1 e n2 devem ser ímpares, chegamos a:


n1  17 e n2  5

Portanto:
17  340
L1   L 1 50 cm
4 2890
5  340
L2   L 2 50 cm
4 850

Resposta da questão 18:


a) Sendo v a velocidade do projétil, e v' a velocidade do sistema projétil + barra após a colisão, e aplicando
conservação da quantidade de movimento, temos:
Qinício  Qfim
mv
mv  m  Mv'  v '  (I)
m M

Aplicando c2onservação de energia mecânica:


m  M v
 m  Mgh  v '  2gh
' (II)
2

Igualando (I) e (II) e rearranjando, chegamos a:

v  2gh
m


b) Após o pêndulo atingir o repouso:

d  x  Mg
ΣMB  0 : T1d  mgd  x  Mg  0  T1  mg1  
2  d  2
x Mg
ΣFy  0 : T1  T2  M  mg  0  T2  mg 
d 2

Frequências de vibração para as hastes de trações T1 e T2 :

f1  e f2 

Frequência de batimento:
fbat  f1  f2 
1
2L μ

T1  T 2
 

Substituindo as expressões de T1 e T2nesta última equação e rearranjando, chegamos a:
 2mg 2 2 2mg x  16μ L f  2M  m  g  
2 2 4 4
2 2
  x  bat 1  m g  0
 d  d  4μL2fbat2 

Resolvendo esta equação do 2º grau para x, obtemos:


d 2
x   2dμL fbat
2
M  mg 
2

Resposta da questão 19:


[B]

Ao passar pela 2ª vez pelo ponto de equilíbrio, a velocidade do microfone será máxima e para baixo, com módulo igual
a:
k
vm  ωd  d
m
Para esta situação, pela equação do Efeito Doppler, obtemos:
 k 
v v   vs  d m 
f'  f v s m
f vs 
 s  
 
 

 d k 
f '  f 1
 v s m  

Resposta da questão 20:


a) Sendo vf a velocidade da fonte sonora ao chegar a base do plano inclinado (que após se mantém constante
devido àausência de atrito), pela fórmula do efeito Doppler, temos:
f f vsom 
ap 0 
 vsom  vf 
420  400  340 
340  v 
 f 
vf  16,2 m / s

Por conservação de energia, obtemos a altura h:


mv 2 2 16,22
f v
mgh  h f 
2 2g 2 10
h  13,1m

b) Aceleração da fonte sonora no plano inclinado:


1
ma  mgsen30  a  10   a  5 m s2
2

Distância percorrida no plano inclinado:


senθ  h  Δs  13,1 m
Δs 0,5

Tempo gasto no plano inclinado:


at 2 13,1 5t
2
2  3,6
Δs  v0t1  1   1  t1    t1  3,27 s
2 0,5 2 2,2

Tempo gasto no plano horizontal:


d  vf  t2  4  16,2  t2  t2  0,25 s

Sendo assim, o tempo total decorrido foi de:


ttotal  3,27  0,25
 ttotal  3,52 s
Resposta da questão 21:
[E]

Seja μ1 e ρ1 as densidades linear e volumétrica da corda, para x  0; e μ2 e ρ2 as densidades linear e volumétrica da


corda, para x  0.
Supondo toda a corda composta de um mesmo material, pode-se afirmar que ρ1  ρ2  ρ.
Ou seja:
ρ  ρ  μ1  μ2  μ1  A1 (1)
1 2 μ2 A2
A1 A2

sendo A1 e A2 as áreas das seções transversais da corda para x  0 e x  0, respectivamente.

No ponto x  0, duas condições de contorno precisam ser satisfeitas:


(i) a continuidade de deslocamento da onda:
| uA (0, t) |  | uB(0, t) |  | uC(0, t) | 
| A sen(ωt) |  | Bsen(ωt) |  | Csen(ωt) |,  t  0
 | A |  | B | | sen(ωt) | | C || sen(ωt) |,  t  0
| A |  | B |  | C |
 A B  C (2)

sendo uZ(x, t)  Zsen(ωt  kx) a equação de uma onda transversal na corda, com amplitude Z.

(ii) conservação do fluxo de energia através do ponto x  0.


O fluxo de energia transferida ao longo da corda é definida como:
EnergiaTrans 1
  (A m)2 v
ÁreaS  Tempo 2

sendo Am a amplitude de oscilação, ω a pulsação, v a velocidade de propagação da onda, EnergiaTrans a energia


transferida ao longo da corda, e ÁreaS a área da seção transversal da corda.

Logo:
A  B  C 
1 1 1
 A2 2 v1  B2 2 v1  C2 2 v2
2 2 2
 A2v1  B2v1  C2v2 (3)

A equação (3) é reescrita da seguinte forma:


(A2 B2 )v1  C2v2 (4)
Lembramos que a velocidade da propagação de uma onda transversal numa corda esticada depende da força de tração à
qual está submetida, e da densidade linear, e é dada por:

v (5)

sendo T a força de tração.

Substituindo a equação (5) na equação (4), tem-se:


T T
(A2  B2 )  C2 
 μ1 μ2
(A  B)(A  B)  μ1
 (6)
C2 μ2

Da equação (5) também se conclui que:


T  μ v 2  μ v 2  2
1 1 2 2 2 2  
μ v μ (fλ ) λ
 μ1  22  μ1  2 2 
 λ2 
2 v 2 (fλ )  1 
 1
2 2
1
 1   2π 
μ λ    2
λ
 1   1 2   1 2  1 2 
k
μ2  1 
 

 2π  k2
   
 λ2   λ2 
μ1 k
  1 (7)
μ2 k2

Substituindo-se as equações (2) e (7) na equação (6), tem-se:


(A  B)(A  B) k1 A  B k1
   
 

(A  B)
2 k2 A  B k2
 (k2  k1)A  (k1  k2 )B 

 k2  k1
B

A k1  k 2


Resposta da questão 22:
[C]

Cada palma dada pelo patinador gera uma onda sonora composta por uma faixa de frequência com diferentes alturas.

A geometria da escadaria permite que a frequência, ou melhor, que a componente de maior comprimento λ de onda,
(ou, o que é equivalente, de menor frequência), a ser amplificada, seja tal que:
λ
1 λ2 m
2

A frequência da componente de onda amplificada e refletida é calculada da seguinte forma:


λf  c  f  c  340  170 Hz
λ 2

sendo c a velocidade de propagação do som no ar.

Como o patinador se aproxima com velocidade relativa v0  18 km h  5 m s da escadaria, ele percebe uma
frequência maior por conta do Efeito Doppler, dada da seguinte forma:
cv   340  5 
fp  f  c 0   170  340 
   
fp  172,5 Hz

Resposta da questão 23:


2
Dados: W2  10 N; o  90 cm; k  100 N m; c  340 m s; g 10 m s .

Esse é um problema típico de interferência sonora de ondas que partem de duas fontes.
Como as duas fontes, F1 e F2, estão em uma mesma frequência e em uma mesma fase, para que haja interferência
construtiva em P, é necessário que, considerando D a distância de P à fonte F1 :
D  d  nλ; n  0,  1,  2,  3, (1)

Já para que haja interferência destrutiva em P, é necessário que:


1
D  d  n  λ; n  0,  1,  2, (2)
 2 
 


a) Como a fonte F2 está em equilíbrio, então:
W2 10
kδ  W  δ    0,1m (3)
2
k 100

sendo δ a deformação da mola no ponto de equilíbrio, k a constante elástica da mola, e W 2 o módulo do peso da
fonte F2.

O comprimento da mola no equilíbrio é:


 o  δ  0,90  0,10  1m (4)

Calculando-se o valor de D, tem-se:


D2  2  d2  D   m
D  1,4 m

Como a intensidade do som no ponto P corresponde ao primeiro máximo, então a interferência é construtiva, e
n  1 na equação (1), ou seja:
D  d 1,4 1
D  d  nλ  λ    0,4 m
n 1

Pode-se assim, calcular a frequência f das fontes:


λ f  c  f  c  340  850 Hz
λ 0,4

b) Observe:

Pelo enunciado do item, na nova posição da fonte F2 ocorre interferência destrutiva no ponto P, com o primeiro
mínimo de intensidade, ou seja, n  0 na equação (2):
1 λ 0,4
D  d'  λ  d'  D   1,4   1,2 m
2 2 2

O valor de yo na figura 2 pode ser obtido como segue:

yo2  d2  d' 2  yo  d' 2  d2  1,22  12  0,44


yo  2 0,11  2  0,33  0,66 m

Uma vez que a fonte F2 tenha sido solta, a mesma oscilará com pulsação ω, dada por:
k k 100
ω2   ω    10 rad s
m2 m2 1

W2 10
já que m2    1kg.
g 10
Dessa forma, a equação de movimento da fonte F2 pode ser escrita da seguinte forma:
y  yo cos(ωt  φ) 
 y  0,66 cos(10t  φ) (5)

Em t  0, y  y0  0,66 m, considerando a orientação positiva indicada na figura 2.


Dessa forma, partindo-se da equação (5), tem-se que:
yo  yo cos(ω  0  φ)  cosφ  1 
 φ  2kπ, sendo k  . Seja k  0.

Conclui-se assim que a equação de movimento da fonte F2 e dada por:


y  0,66cos(10t) [m]
entorno do ponto de equilíbrio.
Resposta da questão 24:
[D]

A tração no ponto B deverá ser igual à força centrífuga que puxa o trecho BC para fora. Portanto:
TB  Fcf
TB  mBC  ω2  BC
r L
TB  μ(L  r)ω2 
 2 
 

TB  ω

2
L2  r2 
μ 2

Pela Lei de Taylor:


T
v 
μ


v 
2

L2  r2
vω
2

Resposta da questão 25:


[B]

A questão envolve padrão de interferência de duas fontes de perturbação.


No padrão de interferência haverá tanto picos, correspondentes às interferências construtivas, quanto vales, referentes às
interferências destrutivas.
No enunciado indica-se que da posição em que se encontra o observador, ao se deslocar “paralelamente ao eixo y no
sentido positivo ou no sentido negativo”, percebe uma redução da intensidade do som, o que permite concluir que o
mesmo se encontra num pico do padrão de interferência.
A interferência é construtiva quando a diferença entre as distâncias das fontes ao observador, pressupondo as fontes
com mesma frequência e em fase, é um múltiplo inteiro do comprimento da onda, ou seja:

x  nλ, n  1,  2,

Sabe-se que
c
λ
f
c
sendo c a velocidade do som, e f a frequência da onda sonora, do que se conclui que f  .
λ
c
Substituindo a expressão da frequência na equação da defasagem, ou seja x  n , e reordenando algebricamente a
f
expressão, chegou-se ao seguinte resultado:
c
fn , n  1,  2,
x

A menor frequência é obtida para n  1, do que se conclui que:

c 
f n  1
340
 170 Hz
x   3
5

O que corresponde à alternativa [B].

Resposta da questão 26:


Os mínimos de difração são dados pela equação:

senθ  , onde 𝑛 ∈ ℕ∗ e a é a largura da fenda.
a

Como λ  0 e a  0, devemos ter senθ  0. E como são observados apenas 5 mínimos, é necessário que exista
solução para n  5 e que não exista para n  6. Logo:

senθ   1  a  5λ
a

senθ   1  a  6λ
a

Como λ  510 nm, deve-se ter 2550 nm  a  3060 nm. E n e a devem ser tais que se tenha um mínimo em
3
senθ  . Sendo assim:
4
3 510
n  1: senθ    a  680 nm
4 a
3 2  510
n  2 : senθ    a  1360 nm
4 a
3 3  510
n  3 : senθ    a  2040 nm
4 a
3 4  510
n  4 : senθ    a  2720 nm
4 a
3 5  510
n  5 : senθ    a  3400 nm
4 a

O único valor válido encontra-se no 4º mínimo, com a  2720 nm.


Resposta da questão 27:
[B]

A figura mostra as forças tensoras e o fio vibrando no quinto harmônico.

Sendo L o comprimento de cada haste, calculemos a intensidade das forças tensoras no fio.
L
FLsen 45 P cos 45  F  P  200  F  100 N.
2 2 2
m
Sendo μ  a densidade linear do fio, a velocidade de propagação dos pulsos nesse fio é dada pela equação de
L
Taylor:

v     20 m/s.

Calculando o comprimento de onda:


λ 2L 2 10
n nL  λn   λ5   λ5  4 m.
2 n 5

Da equação fundamental da ondulatória:


v 20
v λf  f    f  5 Hz.
λ 4
Resposta da questão 28:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

A questão apresenta uma incoerência: o enunciado afirma que a onda desloca-se ao longo do eixo x enquanto que a
figura mostra essa onda deslocando-se ao longo do eixo y.
Vamos resolver a questão considerando a figura abaixo, onde os eixos se apresentam de maneira condizente com o
enunciado.

Até o instante t  2 s a onda percorre:


Δx  v Δt  20,5  Δx  1 m.

Assim, no instante t  2 s, o ponto de abscissa x  3 m apresenta a mesma ordenada que apresentava o pontos de
abscissa x  2 m no instante t  0.

Portanto: y(3) em t  2 s equivale a y(2) em t  0, como ilustra a figura.

Então:
1
y x  1  
 x  1 2  4
1 1
Para x  3 m  y3  1    0,125 m.
 3  1 2  4 8

y  12,5 cm.
Resposta da questão 29:
A figura mostra as posições de máxima e mínima frequências percebidas pelo observador.

Admitindo que o sentido de giro seja o indicado na figura, cada vez que uma fonte passa pela posição 1 o observador
detecta um tom frequência mínima e, pela posição 2, um tom de frequência máxima.
Sendo v e V as velocidades do som e das fontes, respectivamente, e f a frequência do som emitido pelas fontes,
aplicando a expressão do Efeito Doppler para as duas posições:

I 
vf
Posição 2 : fmáx  v  V  k.  
fmáx vf vV vV

     
f mín v  V vV
Posição 1: f vf vf
 mín 
vV

Entre dois tons consecutivos de frequência máxima, a haste dá meia volta. De acordo com o enunciado, esse intervalo
de tempo é T. Assim:
ΔS πR
V  V  . II
Δt T

Substituindo (II) em (I):


πR k πR πR v k  1  
v  πR
k T  v   kv   k  1  v k  1  R 
v  πR T T T π k  1
T T
v Tk  1

 
R  π k 1 .

2 v Tk  1
DPQ  2R  DPQ  .
Resposta da questão 30:
[A]

Consideremos que no ponto P da figura ocorra interferência construtiva (máximo de interferência). Para que tal ocorra,
a diferença (Δd) entre as distâncias (dA e dB ) percorridas pelas ondas entre cada uma das fontes e o ponto P deve
ser um número inteiro (k) de comprimentos de onda:
Δd  k λ.

Da figura:
d 2  d2  d2  d2  x2   N λ 2  d  x2  N2 λ2 .
A B A A

Impondo a condição de interferência:


Δd  k λ  dA  dB  k λ  x2  N2 λ2  x  k λ 

 x2  N2 λ2  k λ  x  x2  N2 λ2  k2 λ2  2 k λ x  x2  N2  k2 λ  2k x 
N2  k 2
x λ.
2k

Como somente interessam pontos à direita do ponto B (x  0), sendo N e k inteiros positivos, temos:
x  0  N2  k2  0  N 2  k2  N  k  k  N.

O maior valor de k que satisfaz as condições do problema é, então:

k  N1.
Resposta da questão 31:
ANULADA

A velocidade de propagação do som num meio material é dado pela expressão:


B
v  , em que B é o módulo de compressividade do material e ρ é a sua densidade.
ρ

Desenvolvendo essa expressão para um gás ideal, Laplace chegou a expressão:


γR
v T, sendo γ a razão entre os calores específicos a pressão constante e o volume constante, M o mol do gás,
M
R a constante universal dos gases e T a temperatura absoluta do gás. Apenas foi fornecida a temperatura do ar.
Para a água não foi dado o valor do coeficiente de compressividade (B).

Analisando as opções de resposta e os dados, nota-se que a banca examinadora cometeu um deslize sugerindo que
usemos a mesma expressão dos gases ideais também para a água, o que não é correto. Vejamos:
20 1 h 20  1 h vag
ΔtP  ΔtM      v  v  h  19 
v ar v ar v ag v
ar ag ar
19
h  19 γ RT  Mar  19 1  h 
Mag γ RT 0,04 0,2

h  95 m.

Resposta da questão 32:


Sendo T, f1 e f2, respectivamente, as trações nas cordas e as frequências das cordas mais afastada e mais próxima do
ar condicionado, temos:
v
f  1  1

T1  1 kx
1

2L0 2L0 μ 2L0 μ


v2 1 T2 1 k x  ΔL
f2   
2L0 2L0 μ 2L0 μ
 kx  
f
bat
 f f 
2 1
2L0
1
μ
 k x  ΔL 
kx  kL0αΔθ  kx
2L0 μ

Mas: 1 kx 4μL 2f 2
2
f1   x 0 1

4L0 2 μ k

Logo:
2fbatL0  1  1

2fbatL0  2L0f1  1
2
2L μ f  f   4μL 2f 2  kL αΔθ
 0 bat 1  0 1 0
2

4μL0 f bat  2f bat  f1  f
2 2 2 2
 4μL f  kL αΔθ
1
 0 1 0
 2
4μL0 fbat  2fbat  f1 
Δθ  

Resposta da questão 33:
Comprimento de onda percebida pelo pedestre:
v  vfonte 340  10
λap  som 
ffonte 1200
λap  0,275 m

Portanto, a diferença de fase será:


0,2 m
Δφ   360
0,275 m
 Δφ  262

Resposta da questão 34:
[E]

Sendo x, y um ponto genérico do sistema cartesiano, temos:

 a 
r1  e r2  2

Onde r1 e r2 são as distâncias do ponto x, y aos pontos dados.


Para que se tenha interferência construtiva de primeira ordem, devemos ter que:
λ
r1 r2  2   λ
2
2 2
 a  a
x 2   y    x 2   y    λ
  2   2 
2 2
 2  
 2  a     λ  2 
x  y    a
x 2   y  
  2    2  
   
2 2 a 2
2 2 2 2 a2
a
x  y  ay   λ  2λ x2  y2  ay   x  y  ay 
4 4 4
2 2  
2

 
2
a 
2ay  λ   2λ x2  y2  ay  
 4 
 2 2  2 
2 2 2 4 2
  ay 
a

4a y  4aλ y  λ  4λ x y 4

 

4a  4λ  y  4λ x  λ a  λ 
2 2 2 2 2 2 2 2

4  2λ  4λ  y  4λ x  λ 2λ  λ 
2 2 2 2 2 2 2 2

4λ2y2  4λ2x2  λ4
2
 2 2  λ
y x
4
Resposta da questão 35:
[D]

O som emitido tem a mesma frequência (f) da fonte emissora, no caso, a corda vibrante.
Da equação fundamental da ondulatória:
v
vλ f  λ .
f
Portanto, o valor do comprimento de onda em cada caso depende da velocidade de propagação do som e da onda na
corda.

Resposta da questão 36:


[B]

A fonte está em repouso e o observador (A) está se afastando da fonte (F), fazendo com que a frequência medida por ele
seja menor que a frequência emitida pela ela.
A velocidade de afastamento é igual a u cos α, como mostrado na figura.

Aplicando a equação do efeito Doppler, com referencial orientado do observador para a fonte, como manda a
convenção:
v u 
v  vobs f  f v  ucosα   cosα f 
f   f  f
ap
v  vfonte
ap
v ap v v 

 
u
f
ap 1
 v cos   f.
α
 

Resposta da questão 37:
Dados: vsom = 340 m/s; fap1 = 210 Hz; fap2 = 204 Hz; d = 255 cm = 2,55 m.

a) A figura ilustra a situação descrita.

A distância d = 2,55 m entre o 1º e o 4º nós corresponde a três fusos ou três meios comprimentos de onda.
 2d
3 d    .
2 3
Substituindo esse valor na equação fundamental da ondulatória, encontramos a frequência (f) do som emitido pelo tubo:
d 3v 3  340 
v  f  vsom  2 f  f  som  
3 2d 2  2,55
f  200 Hz.
b) A diferença entre a frequência emitida e a frequência percebida (fap1) é devida ao efeito Doppler. Na expressão desse
efeito, adotamos o sentido positivo do ouvinte para a fonte.
Considerando que a fonte (tubo) está em repouso (vF = 0) podemos calcular a velocidade do observador (vo):
340  vO
v  vO  210  200  v  340  210  340 
fap1  som f O
vsom  vF 340 200
vO  17 m / s.

c) Aplicando novamente a expressão do efeito do efeito Doppler para a nova frequência aparente, fap2 = 204 Hz, agora
com a fonte em movimento:
 vO 340  17
v
fap2  som f  204  200  340  v  357  200 
F
vsom  vF 340  vF 204
vF  10 m / s.
Como vF > 0, a fonte está se afastando do ouvinte.

Resposta da questão 38:


6 m.
a) Dados: L = 20 cm; m = 210–6 kg; q = 210–6 C; B = 4 T; v = 2 m/s; R =
8
Desprezemos efeitos gravitacionais sobre a partícula eletrizada. O raio da trajetória helicoidal é:
mv sen | q | BR
R  sen    sen  
|q|B mv 2
  60    30.
Analisando a figura a seguir:

h 1 h
sen30     h  10 cm.
L 2 20

Na situação 1, o bloco está com metade de sua altura emersa, ou seja 50 cm. Na situação 2 a altura emersa é h = 10 cm.
Logo o bloco desce 40 cm = 0,4 m.
A distância D das fendas ao anteparo A2 é:
D  4,6  0,4  D  5 m.
A distância entre as fendas é d = 2 mm = 210–3 m.
A distância entre duas franjas claras consecutivas é y = 1,6 mm = 1,610–3 m.
O comprimento de onda pode ser calculado pela expressão:
yd 1,6 103  2 103 
  
D 5

  6,4  107 m.
b) Situação 1: VIMErso = 0,5V; água = 1; situação 2: Volume Imerso 0,9V
Nas duas situações, o peso é equilibrado pelo empuxo.
Então:
mg  E1  mg  água 0,5Vg   0,9Vg   0,5Vg    5    1  
5
mg  E
 mg   0,9Vg líq água líq
9 água 9
 2 líq
5
   5,6.
líq
9
1. (IME 2022)

Seja o sistema composto por polias P1, P2 e P3, uma roda R1, uma corda inextensível C, um cubo B, um laser L e uma
câmera fotográfica CF, dispostos conforme a figura acima. Nesse sistema, a face inferior do cubo B é reflexiva e pode
ser considerada um espelho plano ideal. Tanto as polias quanto a roda estão fixadas em suas posições, de tal modo que
podem girar livremente no plano que contém seus centros e a corda C. As polias P1 e P2 estão ligadas por uma correia,
que corre sem deslizar, e a polia P2 e a roda R1 são concêntricas. A câmera fotográfica CF registra fotos do anteparo, a
uma taxa de cinco fotos por segundo. Sabe-se que a velocidade angular da polia P1 só pode assumir valores inteiros de
1 até 10 rad/s, e que a primeira foto mostra um ponto luminoso.

Dados:
57. raio de P1: 40 cm;
58. raio de P2: 3,14 cm;
59. raio de P3: desprezível;
60. raio de R1: 90 cm;
61. comprimento de C: 9 m;
62. aresta do cubo B: 10 cm;
63. tg(42°) = 0,90;
64. π  3,14; e
65. π2  10.

Determine quais valores de velocidade angular da polia P1, em rad/s, farão com que todas as fotos tiradas pela câmara
sejam iguais.
2. (IME 2022)

Um prisma possui um ângulo agudo α e índice de refração variável de acordo com a expressão:

B
n(λ)  A 
λ2

em que A e B são constantes e λ é o comprimento de onda.

Uma luz branca vinda do ar (n0  1) incide sobre a face vertical do prisma e sofre dispersão cromática no seu interior,
voltando para o ar ao sair do prisma. Tal luz, possui componentes espectrais no intervalo: λ1  λ  λ2.

Consideração:
66. os ângulos θ0 e α são tão pequenos que a aproximação sen(x)  x é válida, para x  θ0 ou x  α.

Diante do exposto, a maior abertura angular Δθ entre as componentes espectrais é aproximadamente:


αA(λ2  λ2 )
a) λ12λ22 21
θ0A(λ λ )
b) 2 1
λ1λ2
αB(λ2  λ2 )
c) 2 1
2
( λ1λ2 )
θ0B(λ2  λ2 )
d) 2 1
( λ1λ2 )2
αB(λ2  λ2 )
e) 2 1
( λ1λ2 )2
3. (IME 2022)

O sistema óptico mostrado na figura é constituído por duas lentes convergentes, A e B, com distâncias focais,
respectivamente, de f e 2f. A lente A é mantida fixa na posição x0. A lente B está ligada rigidamente a um bloco que
inicialmente se move da direta para a esquerda em velocidade constante v0 sobre um piso liso. Quando o bloco atinge
a posição x1, o piso se torna rugoso. Sabe-se que a aceleração da gravidade no local é g e que o coeficiente de atrito
cinético entre o bloco e o piso rugoso é μ. Determine o maior valor de v0 para o qual o bloco entra em repouso sem
que o sistema produza uma imagem virtual de um objeto muito distante situado ‫ א‬esquerda da lente A.

Observação: desconsidere as dimensões do bloco.

4. (IME 2020)

Em um experimento, uma fonte laser emite um pulso luminoso instantâneo, que é refletido por um espelho
plano (MR ), girando em velocidade angular constante ω. Um outro espelho fixo, côncavo e circular (MF ),
encontra-se acima da fonte laser, ambos localizados a uma distância L  3 km de MR, conforme mostra a
figura. O centro de curvatura (C) de MF localiza-se no ponto onde a luz do laser encontra MR e coincide
com seu centro de rotação.

Dado:
- velocidade da luz: c  3108 m s.

Observações:

- a posição de MR e MF são tais que o feixe consegue chegar a MF, pelo menos, duas vezes; e
- despreze o comprimento da fonte laser.

Para que o pulso luminoso seja refletido em MF pela 2ª vez, a um comprimento de arco Δs  30 cm do 1º
ponto de reflexão, o valor de ω, em rad s, é:
a) 1,25
b) 2,50
c) 3,33
d) 5,00
e) 10,00
5. (IME 2020)

Um profissional de iluminação deseja projetar um sistema de feixe de luz capaz de iluminar o fundo
reflexível de uma piscina e o gramado posicionado logo após o lado A. Sua ideia é submergir parcialmente
um bloco maciço em formato de paralelepípedo reto, com uma fonte luminosa presa em sua base submersa
B1, que emite um feixe de luz que percorre a trajetória mostrada na figura. O bloco é fixado por dois cabos
horizontais presos a sua base não submersa B2 e ortogonais ao lado A da piscina, sendo um deles
amarrado, por meio de roldanas, na tampa articulada do compartimento onde é guardado o material de
limpeza da piscina e o outro, na árvore. Considere que a piscina esteja completamente cheia com água e
que a tração aplicada nos cabos seja metade do seu valor máximo para ruptura, especificado pelo
fabricante. Calcule:

a) a altura L do bloco;
b) a distância d em que o bloco deve ser posicionado, em relação ao lado A da piscina.

Dados:
- profundidade da piscina: 3 m;
- índice de refração do ar: 1;
- índice de refração da água da piscina: 5 3;
- massa específica da água: 1g cm3 ;
- massa específica do material do bloco: 0,5 g cm3 ;
- comprimento t da tampa: 1m;
- massa da tampa: 8 kg;
- tração máxima até a ruptura nos cabos: 30 N;
- aceleração da gravidade: 10 m s2 .

Observações:
- despreze o atrito e as dimensões das quatro roldanas;
- considere a árvore uma estrutura rígida;
- as roldanas estão fixas.
6. (IME 2020)

Um feixe de luz hipotético, mostrado na figura acima, propaga-se ao longo do plano xy em um meio não homogêneo,
cujo índice de refração é função da coordenada y (n  n(y)). Considerando que o feixe tangencia o eixo x no ponto
(0, 0), onde n(0)  no. Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é c, o valor máximo absoluto possível da
componente y para a velocidade do feixe passível de ser atingida é:
c
a)
2no2
c
b)
2no
c
c)
4n2
o
c
d)
no
c
e)
4no

7. (IME 2020) Um feixe de luz monocromática de seção reta de área A vindo de um meio com índice de
refração n1  2 incide na superfície de separação entre dois meios. O ângulo de incidência é igual a
θ1  45 em relação à normal de separação com o outro meio, cujo índice de refração é n2. O feixe
incidente separa-se em feixe refletido e feixe transmitido (refratado). Calcule o valor numérico do índice de
refração n2.

Dados: 1 2
- as intensidades dos feixes incidente, refletido e transmitido são iguais a Ii 1; Ir  eI 
t
3 ,
3
respectivamente.
Observação:
- despreze a energia absorvida.
8. (IME 2020)

Uma partícula emite um feixe laser horizontal de encontro a uma lente convergente de distância focal f. Após ser
desviado, o feixe atinge um anteparo localizado depois do foco da lente. Sabendo que a partícula, a lente e o anteparo
estão em movimento em velocidade escalar v nos respectivos sentidos indicados na figura, a aceleração do ponto de
impacto do feixe, no referencial do anteparo, é:
a) v2 4f
b) v2 3f
c) v2 2f
d) 2v2 f
e) 4v2 f

9. (IME 2020)

Um recipiente de vidro contendo gás tem uma lente convergente e uma fonte sonora presas a um suporte (A) que
desliza no trilho (B) a velocidade constante. Um feixe laser (C), que ilumina o objeto (D), forma imagens reais
nítidas por duas vezes em (E), separadas por uma diferença de tempo Δt, sendo que, entre a formação dessas duas
imagens, chegam n bips (pulsos sonoros de mesma duração) no detector (F) e n 1 bips são emitidos pela fonte
sonora. Considerando que o comprimento do recipiente é L e a distância focal da lente é f, determine a velocidade do
som no gás.
10. (IME 2019)

A figura acima mostra três meios transparentes, de índices de refração n1, n2 e n3, e o percurso de um raio luminoso.
Observando a figura, é possível concluir que:
a) n2  n3  n1
b) n1  n2  n3
c) n3  n1  n2
d) n1  n3  n2
e) n2  n1  n3

11. (IME 2019)

Um conjunto óptico é formado por uma lente convergente e um prisma de Amici, conforme mostra a Figura 1. O
conjunto está totalmente integrado, sendo formado pelo mesmo vidro. A lente possui centro óptico O e foco F situado
sobre a face-hipotenusa do prisma. Nesse prisma, os raios incidentes sobre a face-hipotenusa sofrem reflexão interna
total. Uma lanterna cilíndrica muito potente, com potência óptica de P  π W e diâmetro d  10 cm, gera raios de
luz paralelos ao eixo principal da lente. A lanterna está solidária ao sistema óptico e seus raios são focalizados pela lente
e refletidos pelo prisma, até a sua face-cateto plana, saindo do prisma e projetando a luz sobre um anteparo plano
alinhado verticalmente. Conforme mostra a Figura 2, no intervalo 0  t  12 s, todo o conjunto óptico começa a girar,
a partir do instante em que P coincide com T, em velocidade angular constante ω  π 36 rad s. Dessa forma, o
contorno da luz projetada no anteparo passa a ser uma curva plana, conhecida na matemática.
Diante do exposto, determine:

a) o ângulo de abertura θ do cone formado na saída do prisma, quando o índice de refração do conjunto óptico é o
mínimo para que o feixe luminoso seja totalmente refletido na face-hipotenusa;
b) a expressão da velocidade escalar v(t) com que o ponto P (interseção do eixo do cone com o anteparo) desloca-se
verticalmente ao longo do anteparo; e
c) a densidade de potência, em W m2 , da luz projetada no anteparo, em t  9 s. Neste caso, considere que todas as
dimensões do prisma são muito pequenas em relação à distância para o anteparo, ou seja, o ângulo de abertura é θ
ao longo de todo o cone de saída, a partir de F.

Dados:
- o meio externo é o ar: n1  1;
- OF  FA  5(1 2 2) cm; e
- a separação horizontal entre o foco F da lente e o anteparo, no ponto T, é FT  10 m.

Observação:
- a linha FP, prolongamento de FA, é o eixo do cone;
- o ângulo θ é o ângulo entre o eixo e qualquer geratriz do cone de luz de saída do prisma; e
- desconsidere qualquer perda da intensidade luminosa ao longo de todo o percurso até o anteparo.

12. (IME 2019)

Uma lanterna cilíndrica muito potente possui uma lente divergente em sua extremidade. Ela projeta uma luz sobre um
anteparo vertical. O eixo central da lanterna e o eixo principal da lente estão alinhados e formam um ângulo de 45
com a horizontal. A lâmpada da lanterna gera raios de luz paralelos, que encontram a lente divergente, formando um
feixe cônico de luz na sua saída. O centro óptico da lente O está, aproximadamente, alinhado com as bordas frontais da
lanterna. A distância horizontal entre o foco F da lente e o anteparo é de 1m. Sabendo disto, pode-se observar que o
contorno da luz projetada pela lanterna no anteparo forma uma seção plana cônica.

Diante do exposto, o comprimento do semieixo maior do contorno dessa seção, em metros, é:

Dados:
- a lente é do tipo plano-côncava;
- a face côncava está na parte mais externa da lanterna;
- diâmetro da lanterna: d  10 cm;
- índice de refração do meio externo (ar): 1;
- índice de refração da lente: 1,5;
- raio de curvatura da face côncava: 2,5 cm.
a) 3 2
b) (  1)
c) (  1)
d) 3
e) 2 3

13. (IME 2019)

Como mostra a figura, uma lente convergente, que está pendurada no teto por duas molas ideais de constante elástica F
é submetida a uma força vertical F para baixo. Determine:

a) para que valores de F a lente produz uma imagem real de uma figura colada no teto; e
b) o valor de F para o qual a imagem real tem o dobro do tamanho da figura colada no teto.

Dados:
- distância entre o centro óptico da lente e o teto para F  0 : d; e
- distância focal da lente: f  3d.
14. (IME 2018)

A atmosfera densa de um planeta hipotético possui um índice de refração dependente das condições meteorológicas do
local, tais como pressão, temperatura e umidade. Considere um modelo no qual a região da atmosfera é formada por
k 1 camadas de índice de refração diferentes, n0, n1, , nk, de 1km de altura cada, onde o índice de refração decai
10% a cada quilômetro de aumento na altitude.

Considerando somente os efeitos da reflexão e da refração na atmosfera, se um raio luminoso, proveniente de um laser
muito potente for disparado da superfície do planeta, formando um ângulo de 60 com a tangente à superfície,
verifique se este raio alcançará o espaço, e, em caso negativo, determine qual será a altitude máxima alcançada pelo
raio.

Dados:
- o planeta é esférico com raio RP  6.370 km;
- log10 (9)  0,95 e log10 (2)  0,3; e
- k  9.

15. (IME 2018)

As fibras ópticas funcionam pelo Princípio da Reflexão Total, que ocorre quando os raios de luz que seguem
determinados percursos dentro da fibra são totalmente refletidos na interface núcleo-casca, permanecendo no interior do
núcleo. Considerando apenas a incidência de raios meridionais e que os raios refratados para a casca são perdidos, e
ainda, sabendo que os índices de refração do ar, do núcleo e da casca são dados, respectivamente, por n0, n1, e
n2(n1  n2  n0 ), o ângulo máximo de incidência θa, na interface ar-núcleo, para o qual ocorre a reflexão total no
interior da fibra é:
Considerações:

- raios meridionais são aqueles que passam pelo centro do núcleo; e


- todas as opções2 abaixo2 correspondem a números reais.

a) arc sen n  n 
 2 n1 0 
 
 2
b) arc sen  n  n 
1 2 2
 n0 
 
 2 
c) arc sen  n 1  n 2 
2

 n0 
 
 
 n 2  n 2 
d) arc sen 2 0
 n1 
 
 n 2  n 2 
e) arc cos 1 2 
 n0 
 

16. (IME 2018)

Conforme a figura acima, duas lanternas muito potentes, cilíndricas, com diâmetro D  4 cm, estão alinhadas no plano
vertical. Ambas possuem lentes nas extremidades, cujos centros ópticos O estão alinhados verticalmente e cujas
distâncias focais são f  3 cm. Uma das lentes é convergente e a outra é divergente. Suas lâmpadas geram raios de luz
horizontais, que encontram as lentes das respectivas lanternas e são projetados até um anteparo vertical.

Sabendo que a distância entre os centros ópticos das duas lentes é y  12 cm, a distância máxima x entre os centros
ópticos das lentes O e o anteparo, em centímetros, que faz com que a luz projetada pelas lanternas não se sobreponha é:
a) 6
b) 9
c) 12
d) 15
e) 18
17. (IME 2017) Uma mancha de óleo em forma circular, de raio inicial r0, flutua em um lago profundo com água cujo
índice de refração é n. Considere que a luz que atinge a mancha e a superfície da água seja difusa e que o raio da
mancha cresça com a aceleração constante a.

Partindo do repouso em t  0, o volume de água abaixo da mancha que não recebe luz, após um intervalo de tempo t,
é:
1 2
 πr0  1 2 at  r0 
2
a)
3 tan sen 1   
  n  3
b) π  1 at 2 
 
 1   2  r0  
2 tan sen1   
  n  3
c) π  1 at 2 
 
 1   2  r0  
1
3 tan sen   
  n 
2
πr0 1 2 
d)  at  r0 
3 tan (sen1(n))  2 
πr02 1 2 
e)  at  r 0 
3 tan (sen1(n)) 2 

18. (IME 2017)

A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes de espessuras desprezíveis. Esse recipiente contém um
gás ideal hipotético e é fechado por um êmbolo opaco. Inicialmente, um corpo encontra-se apoiado sobre o êmbolo, em
sua extremidade, mantendo todo o sistema em equilíbrio. Uma microcâmera, posicionada no ponto O (interior do
recipiente) e direcionada para o ponto A, consegue filmar o ponto B no corpo.

O corpo é, então, lançado com velocidade horizontal v e sem atrito. Após o lançamento do corpo, o gás se expande até
que o êmbolo atinja o equilíbrio novamente em um intervalo de tempo desprezível. A temperatura permanece constante
durante todo o fenômeno. Determine em quanto tempo, após o lançamento, o corpo voltará a ser filmado pela
microcâmera.

Observação:
- o êmbolo tem altura suficiente para permanecer vedando o recipiente durante toda a expansão do gás;
- considere que o gás obedeça à lei de Gladstone-Dale, que diz que a relação entre seu índice de refração n e sua
n 1
densidade r é constante e dada pela expressão:  cte.
ρ
Dados:
- Altura inicial do ponto B : 90 cm;
- Altura do ponto A : 30 cm;
- Base do recipiente: Quadrado de lado 40 cm;
- Massa do corpo = Massa do êmbolo;
- Velocidade v : 1,5 m s;
- Índice de refração do vácuo: 1,0; e
- Aceleração da gravidade: 10 m s2 .

19. (IME 2017)

Uma partícula de massa m e com carga elétrica q entra em um campo magnético B, movimentando-se no plano da
figura de forma a atingir frontalmente (direção x) um corpo de massa M fixo a uma mola. O campo magnético é
ortogonal ao plano da figura e é desligado em um determinado instante durante o movimento da partícula. A partícula
colide com o corpo num choque perfeitamente inelástico, de forma a comprimir a mola que estava inicialmente
relaxada. Uma lente, representada na figura, é utilizada para amplificar a imagem da mola, permitindo observar na tela a
mola em sua compressão máxima decorrente do choque supracitado.

Determine:

a) O intervalo de tempo durante o qual o campo magnético permaneceu ligado após a entrada da partícula no campo
magnético;
b) A intensidade do campo magnético;
c) A velocidade v da partícula ao entrar no campo magnético, em função dos demais parâmetros;
d) A deformação máxima da mola; e
e) A distância C entre a mola e a lente, em função dos demais parâmetros.

Dados:
- tamanho da imagem na tela da mola em sua máxima compressão: i  9 mm;
- distância entre a lente e a tela: D  100 mm;
- distância focal: f  10 mm;
- massa da partícula: m  1 g;
- massa do corpo inicialmente fixo à mola: M  9 g;
- H  10 m;
- comprimento da mola relaxada: L  11mm;
- carga da partícula: q   5 C; e
- constante elástica da mola: k  40 N mm.

Consideração:
- O plano da figura é ortogonal ao vetor aceleração da gravidade.
20. (IME 2017)

Uma partícula de carga Q está presa a um espelho plano que se movimenta ortogonalmente ao plano xy. Em um
1
instante t, onde 0  t  π, a interseção do espelho com o plano xy encontra-se na reta de equação
2
y  sen (t)x  cos2(t). Sabe-se que a coordenada y da partícula vale sempre 1 e que toda a região está sujeita a um
campo magnético de coordenadas (0, 0, B). Determine:

a) as coordenadas do vetor da força magnética sofrida pela partícula;


b) o cosseno do ângulo entre o vetor da força magnética e o plano do espelho;
c) as coordenadas do vetor da força magnética refletido no espelho.

21. (IME 2016)

A figura acima apresenta um desenho esquemático de um projetor de imagens, onde A é um espelho e B e C são
lentes. Com relação aos elementos do aparelho e à imagem formada, pode-se afirmar que
a) o espelho convexo A, colocado atrás da lâmpada, tem por finalidade aumentar a intensidade da luz que incide no
objeto (filme).
b) o filamento da lâmpada deve situar-se no plano focal do espelho A, para que sua imagem real se forme nesse mesmo
plano.
c) a imagem projetada na tela é virtual, invertida e maior.
d) a lente delgada C é convergente de borda delgada, possuindo índice de refração menor que o meio.
e) as lentes plano-convexas B poderiam ser substituídas por lentes de Fresnel, menos espessas, mais leves,
proporcionando menor perda da energia luminosa.
22. (IME 2016)

Um raio luminoso atravessa um prisma de vidro de índice de refração n, imerso em água, com índice de refração
nágua. Sabendo que tanto o ângulo  como o ângulo de incidência são pequenos, a razão entre o desvio angular  e o
 será
n
a) 1
nágua
n
b) 1
nágua
n 1
c) 
nágua 2
n 1
d) 
nágua 2

e) nágua
1
n

23. (IME 2016)

A figura acima mostra uma fonte luminosa e uma lente convergente, presas a molas idênticas, de massas desprezíveis e
relaxadas. A fonte e a lente são colocadas em contato, provocando a mesma elongação nas três molas. Em seguida são
soltas e movimentam-se sem atrito.

Do instante inicial até o instante em que a fonte e a lente se encontram novamente, determine o tempo total em que a
imagem formada é virtual.

Dados:
- constante elástica das molas: k  20 g s2 ;
- massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;
- massa da lente: 10 g;
- elongação das molas no instante do contato: 10 cm;
- distância focal da lente: 26,25 cm.
24. (IME 2015)

A figura acima mostra uma rampa AB no formato de um quarto de circunferência de centro O e raio r. Essa rampa está
apoiada na interface de dois meios de índices de refração n1 e n2 . Um corpo de dimensões desprezíveis é lançado do
ponto A com velocidade escalar v0, desliza sem atrito pela rampa e desprende-se dela por efeito da gravidade. Nesse
momento, o corpo emite um feixe de luz perpendicular à sua trajetória na rampa, que encontra a Base 2 a uma distância
d do ponto P.

Determine:
a) a altura relativa à Base 1 no momento em que o corpo se desprende da rampa, em função de v0;
b) o valor de v0 para que d seja igual a 0,75 m;
c) a faixa de valores que d pode assumir, variando-se v0 .

Dados:
- aceleração da gravidade: g  10m s2 ;
- raio da rampa: | OA | 2 m;
- espessura do meio 2: h  1m;
- índice de refração do meio 1: n1  1;
- índice de refração do meio 2: n2  4 3.

25. (IME 2014) Um banhista faz o lançamento horizontal de um objeto na velocidade igual a 5 m s em direção a
uma piscina. Após tocar a superfície da água, o objeto submerge até o fundo da piscina em velocidade horizontal
desprezível. Em seguida, o banhista observa esse objeto em um ângulo de 30 em relação ao horizonte. Admitindo-se
que a altura de observação do banhista e do lançamento do objeto são iguais a 1,80 m em relação ao nível da água da
piscina, a profundidade da piscina, em metros,

Dados:
- índice de refração do ar: nar  1;
5 3
- índice de refração da água: nágua 
6
a) 2
b) 1,6
c) 1,6
d) 2 3
e) 3
26. (IME 2014)

Um espelho plano gira na velocidade angular constante ω em torno de um ponto fixo P, enquanto um objeto se move
na velocidade v, de módulo constante, por uma trajetória não retilínea. Em um determinado instante, a uma distância
d do ponto P, o objeto pode tomar um movimento em qualquer direção e sentido, conforme a figura acima, sempre
mantendo constante a velocidade escalar v. A máxima e a mínima velocidades escalares da imagem do objeto gerada
pelo espelho são, respectivamente
a) ωd v e ωd  v

b) ωd v e

c) e ωd  v
d) 2ωd  v e 2ωd  v

e) 2ωd  v e

27. (IME 2014)

Um raio de luz monocromática incide perpendicularmente no fundo transparente de um balde cilíndrico, inicialmente
em repouso. Continuando a sua trajetória, o raio de luz atravessa a água a uma distância b do eixo z (eixo de simetria
do balde) até ser transmitido para o ar, de acordo com a figura acima.

Se o balde e a água giram em torno do eixo z a uma velocidade angular constante ω, calcule o menor valor de b para
o qual a luz sofre reflexão total.

Dados:
- índice de refração da água: n;
- índice de refração do ar: 1;
- raio do balde: R  b.
28. (IME 2014) Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo óptico de uma lente esférica convergente de
distância focal f, distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a ação da gravidade e é lançado com
velocidade v, formando um ângulo θ com a horizontal.

Determine o ângulo de lançamento θ necessário para que a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico.

Dados:
m
- g  10 ;
s2
m
- v4 ;
s
- f  1,2 m;
- d  2 m.

29. (IME 2013)

Um objeto puntiforme encontra-se a uma distância L de sua imagem, localizada em uma tela, como mostra a figura
acima. Faz-se o objeto executar um movimento circular uniforme de raio r r com centro no eixo principal e em
um plano paralelo à lente. A distância focal da lente é 3L/16 e a distância entre o objeto e a lente é x. A razão entre as
velocidades escalares das imagens para os possíveis valores de x para os quais se forma uma imagem na posição da tela
é:
a) 1
b) 3
c) 6
d) 9
e) 12
30. (IME 2013)

Um aparato óptico é constituído de uma tela de projeção e uma lente delgada convergente móvel guiada por trilhos e
fixada em um dos lados por duas molas, conforme ilustrado na figura. O aparato encontra-se imerso em um campo
magnético uniforme B, ortogonal ao eixo óptico e às duas hastes condutoras de suporte da lente. Ao dispor-se um objeto
luminoso na extremidade do aparato, com as molas relaxadas, verifica-se a formação de uma imagem nítida na tela de
projeção de tamanho L1. Aplicando-se uma diferença de potencial constante entre as extremidades das hastes de suporte
da lente através dos trilhos, observa-se a mudança na posição da lente, formando-se na tela de projeção uma nova
imagem nítida, de tamanho L2, sendo L2 > L1.
Dados: Intensidade do campo magnético: B; Constante elástica de cada mola: k; Distância focal da lente: f;
Comprimento de cada haste condutora: a; Resistência elétrica de cada haste condutora: R.
Observações: Desconsidere a resistência elétrica do trilho e da fonte elétrica; Desconsidere a massa do conjunto móvel
da lente e os atritos nos roletes.
Determine:
a) o tamanho do objeto luminoso;
b) a distância entre o objeto luminoso e a lente quando os trilhos não estão energizados;
c) o valor da ddp que faz formar a nova imagem nítida.
31. (IME 2013)

Uma esfera de gelo de raio R flutua parcialmente imersa em um copo com água, como mostra a figura acima. Com a
finalidade de iluminar uma bolha de ar, também esférica, localizada no centro da esfera de gelo, utilizou-se um feixe
πR2 2
luminoso de seção reta circular de área m que incide verticalmente na esfera. Considerando que os raios mais
100
externos do feixe refratado tangenciam a bolha conforme a figura, determine a massa específica do gelo.
Dados: Índice de refração do ar: 1,0; Índice de refração do gelo: 1,3; Massa específica do ar: 1,0 kg/m3; Massa
específica da água: 103 kg/m3; Volume da calota esférica: v  2 102 πR3.

32. (IME 2013) Um feixe de luz de intensidade Ι incide perpendicularmente em uma lâmina de vidro de espessura
constante. A intensidade da onda transmitida do ar para o vidro e vice-versa é reduzida por um fator q (0<q<1). Ao
chegar a cada interface de separação entre o ar e o vidro, a onda se divide em refletida e transmitida. A intensidade total
da luz que atravessa o vidro, após sucessivas reflexões internas no vidro, é dada por:
a) q2Ι

b) 2
2q
2qΙ
c) 1 q

d) 2  q
e) 1 q1 qΙ
2
33. (IME 2013)

Um foguete de brinquedo voa na direção e sentido indicados pela figura com velocidade constante v. Durante todo o
voo, um par de espelhos, composto por um espelho fixo e um espelho giratório que gira em torno do ponto A, faz com
que um raio laser sempre atinja o foguete, como mostra a figura acima. O módulo da velocidade de rotação do espelho
é:
a) v senθ / d
b) v sen2 θ / 2 / d
 
c) v sen
 θ/ d
2

d) v senθ / 2d

e) v sen2 θ / 2d
 

34. (IME 2012)

A figura apresenta o esquema de um telescópio refletor composto de:


— um espelho esférico de Gauss com distância focal fE;
— um espelho plano inclinado 45° em relação ao eixo principal do espelho esférico e disposto a uma distância a do
vértice do espelho esférico, sendo a  fE;
— uma lente ocular delgada convergente com distância focal fL, disposta a uma distância b do eixo do espelho
esférico.

Para que um objeto no infinito, cujos raios luminosos são oblíquos ao eixo óptico do espelho esférico, apresente uma
imagem final focada nas condições usuais de observação (imagem da ocular no seu plano focal) o valor de b deve ser:
a) fL  fE  a
b) fE  fL  a
c) fLfE
d) afaE
fL
 afE
e) fL fL
35. (IME 2012)

Num instante inicial, um espelho começa a girar em uma de suas extremidades, apoiada em P, com aceleração angular
constante e valor inicial de θ  π / 2. A trajetória que a imagem do objeto puntiforme parado em Q percorre até que a
outra extremidade do espelho atinja o solo é um(a)
a) semicircunferência
b) arco de parábola
c) arco de senoide
d) arco de espiral
e) arco de elipse, sem se constituir em uma circunferência

36. (IME 2010) A figura mostra o perfil de um par de espelhos planos articulado no ponto O e, inicialmente, na
vertical. Ao centro do espelho OB é colado um pequeno corpo, cuja massa é muito maior que a do espelho. O espelho
OA encontra-se fixo e, frente ao mesmo, é colocado um objeto P. Em um dado instante, é aplicado um impulso no
espelho OB, conferindo a extremidade B uma velocidade inicial v0, no sentido de fechar os espelhos face contra
face. Tomando como referência o eixo x, determine:

a) a altura máxima atingida pela extremidade B.


b) os módulos dos vetores velocidade da extremidade B, para cada instante em que uma imagem adicional do objeto P
é formada, até que B atinja sua altura máxima.

Dados: L  90 cm; v0  7 m s; g  10 m s2 .

α 36 40 45 51,4 60 72 90 120 180

cosα 0,81 0,77 0,71 0,62 0,5 0,31 0 0,5 1


37. (IME 2010)

Um raio de luz monocromática incide em um líquido contido em um tanque, como mostrado na figura. O fundo do
tanque é espelhado, refletindo o raio luminoso sobre a parede posterior do tanque exatamente no nível do líquido. O
índice de refração do líquido em relação ao ar é:
a) 1,35
b) 1,44
c) 1,41
d) 1,73
e) 1,33

38. (IME 2010) Um dispositivo óptico de foco automático, composto por uma lente biconvexa delgada móvel,
posiciona automaticamente a lente, de modo a obter no anteparo fixo a imagem focada do objeto, conforme apresentado
na figura. Sobre esse dispositivo, instalou-se um circuito elétrico alimentado por 12 V, composto de dois resistores fixos
de 200 Ω e dois resistores variáveis de 2,5 Ω/mm. Quando a distância entre o objeto e a lente é 1,2 m, a ddp no
circuito entre os pontos A e B é zero. Determine a distância d entre o objeto e a lente do dispositivo para a ddp VB  VA
, medida pelo voltímetro V, de 2,4 V.
39. (IME 2010)

A figura apresenta, esquematicamente, uma lente convergente de distância focal f posicionada no plano de transição
entre o vácuo e um material de índice de refração n. O fator de ampliação (tamanho da imagem dividido pelo tamanho
do objeto) de um objeto muito pequeno (se comparado com as dimensões da lente) colocado a uma distância p da lente
é:
f
a)
|pf |

f
b)
n|pf |
nf
c)
|pf |
nf
d)
| p  nf |
f
e)
| np  f |
Resposta da questão 1:
As reflexões na face inferior do cubo ocorrerão nas seguintes situações limite:

h
tg42  0,9  1  h  0,99 m
1
1,1
5,4  0,99  d1  9  d1  4,59 m
h
tg42  0,9  2  h  0,9 m
1 2

5,4  0,9  d2  9  d2  4,5 m

Ficamos assim com as seguintes configurações para a região que permite as reflexões na face inferior do cubo:

Dessa forma, para que todas as fotos sejam iguais à primeira, é necessário que haja um número inteiro de voltas entre
duas fotos consecutivas. Para N voltas completas em torno na posição inicial, temos que:
θ 2π
ωR1  N R1  N
Δt 1
5
ωR1  10πN rad s
Das relações de acoplamento, obtemos:
vP1  vP2
ωP1RP1  ωP2 RP2
ωR1
ωP1  40  10πN 3,14
π
2
10π N
ωP1 
40
2ωP1
N
5

Como N deve ser inteiro e ωP1 só pode assumir valores inteiros de 1 até 10 rad/s, devemos ter que:
ωP1  5 rad s
ou
ωP1  10 rad s

Resposta da questão 2:
[E]

Para a condição de ângulos pequenos, temos:


Δθ  αn1  1  αn2  1
Δθ  α  A  B  1  α A  λB  1

λ2 

 

2

 1   2 
 B B
Δθ  α  A  λ  1 A  λ  1 
2 2

 

 1 1 
B 
Δθ  α   B2 
2
λ λ 
 1 2 
αB(λ2  λ2 )
 Δθ  2 1

(λ1λ2 )2

Resposta da questão 3:
Para B a uma distância muito grande de A, a imagem será formada sobre o foco da lente. E, para que seja formada uma
imagem real, a distância entre A e B deve ser de f  2f  3f. A condição de distância d entre A e B para que a imagem
seja virtual é f  d  3f. Sendo assim, devemos ter que:
d  x1  x0   3f

Sendo M a massa do bloco, aplicando o teorema da energia cinética, chegamos a:


Mv02
τ  ΔEc  μMgd  0 
2
 v0  2μgx1  x0  3f 


Resposta da questão 4:
[B]

Deslocamento angular do espelho:


Δs 3 101
2Δθ  
L 3 103
Δθ  5 105 rad

Tempo decorrido entre as reflexões:


2L 2  3 103
Δt  
c 3 108
Δt  2 105 s

Portanto:
5
Δθ 5 10
ω 
Δt 2 105
ω  2,5 rad s

Resposta da questão 5:
a) Para o equilíbrio rotacional da tampa, temos:

tcosθ
2T  t senθ  P 
t
2
Pt 80 4
tgθ   tgθ 
4T 4 15 3
4 3
senθ  e cosθ 
5 5

Altura emersa do bloco:


4 4
h  t senθ  1  h  m
e e
5 5

Altura submersa do bloco:


 4
hs  L  he  L  m
 5
 


Para o equilíbrio do bloco:

E  P  ρ Vsg  mbg  ρ L  he A  ρbLA 


 4 4
 1 L   0,5L  0,5L 
 5 5
 
8
L  m
5

b) Analisando a trajetória do raio, temos:

Para o raio rasante:


1 3
senθ  nar   senθ 
L L
n 53 5
4 3
cosθL  e tgθL 
5 4
tgθL  d  3  d
11 4 26
3
5 5
39
d  m
10
Resposta da questão 6:
[B]

Como o feixe de luz tangencia o eixo x no ponto (0, 0), temos a seguinte situação:

Aplicando a Lei de Snell entre os dois pontos da figura, vem:


n0  sen90  ny  senθ
c
n 1   senθ
0
v
c
v  senθ
n0

Mas:
c
v  v cosθ  senθcosθ
y
n0
c
vy  sen 2θ
2n0

Portanto, o valor máximo é de:


c
vy 
max 2n0
Resposta da questão 7:
Potências dos feixes:
Pi 2 A 2
Ii   Pi  1 A  
A cos
Pr45 1 2 2
I  P  A 2 A 2
r r 
A cos 45 3 2 6
Pt
I   P  2  A  cosθ A cosθt 6


t t 3
A cosθt t
3
Por conservação de energia, vem:
Ei  Er  Et  PiΔt  Pr Δt  PtΔt
6
A 2 A 2 A cosθt  cosθ  3
  t
2 6 3 3

Aplicando
2 a relação fundamental:
 
3  sen2θ  1  senθ  6
  t t
 3  3

Portanto, pela lei de Snell, obtemos:


n1sen 45  n2senθt
2 6
2  n2 
2 3
n2  3
Resposta da questão 8:
[E]

No referencial do anteparo, temos:

Por semelhança de triângulos, vem:


z x  2vt

y  vt f
xy 2y  xv 2v2
z  t t2
f f f

a 2
Comparando com s  s0  v0t  t , obtemos:
2
a 2v2

2 f
4v2
a 
f

Resposta da questão 9:
Pela equação de Gauss, é possível determinar as posições das imagens:
1
1 1 1  1 1 

 





 p2  pL  fL  0
f p p' f p Lp

Resolvendo, chegamos a:
L  L2  4fL L  L2  4fL
p1  e p2 
2 2

Podemos observar que p1  p2  L, que foi assumida como constante. Logo, a velocidade da fonte será dada por:

p p L2  4fL
vfonte  1 2 
Δt Δt
Pela equação do Efeito Doppler, obtemos:
f f  vsom  vobs  n n  1 vsom 

   Δt Δt vsom  vfonte
fonte  vsom  vfonte

obs
  
nvsom  nvfonte  nvsom  vsom  vsom  nvfonte

vsom  n L2  4fL
Δt
Resposta da questão 10:
[D]

Observando a figura, temos que:


Do meio 3 para o 2, o raio se aproxima da normal, logo: n2  n3.

Do meio 2 para o 1, o raio sofre reflexão total, logo: n2  n1.

Aplicando a lei de Snell do meio 3 para o 1, vem:


n
n senθ  n sen90  senθ  1  1  n  n .
3 3 1 3 n3 1 3

Sendo assim: n1  n3  n2.

Resposta da questão 11:


a) Analisando a figura baixo:

Para que ocorra reflexão total na hipotenusa do prisma, devemos ter que:
n
senβ  ar
nvidro

Aplicando a lei de Snell no cateto vertical do prisma:


nvidro  senα  nar  senθ

Logo:
n senα
senθ  vidro  senα 
nar senβ

Mas:
senβ  sen45  α  sen 45cosα  senα cos 45

senβ 
2


5 1 2 2  5 2

2 5 10  4 2 5 10  4 2 2
2
senβ 
10  4 2
Portanto:
5
5 10  4 2 1
senθ  
2 2
10  4 2
θ  30

b) Para o ponto P, temos que:

v tcosωt  ωR

Onde:
10 10
cosωt  R
R cosωt

Logo:
10
v tcos ωt  ω 
cos ωt
π
10 
v t  10
ωt cos 2  3π6 
cos2 ω
t
  36 
 
 v t  

 πt  m / s
18 cos2 
 

 36 
c) Para t  9 s :
π rad π
ωt   9 s  rad
36 s 4

A curva projetada é uma elipse. Sendo a o seu semieixo maior, segue:

















 d
tg15 
 2a  d  2a  10tg75  10tg15  a  5tg75  tg15 
10
tg75 
 10
 3  3
 a  5  3  3  3   a  10 3 m
3 3  3 
 

A excentricidade da elipse é dada por:
cos 45  6
e 
cos 30 3

Mas também por (onde c é a distância focal da elipse):


c 6 c
e     c  10 2 m
a 3 10 3

Sendo assim (com b sendo o semieixo menor da elipse):


a2  b2  c2  10 3 2  b2  10 2 2  b  10 m
Área da elipse:
A  πab  π10 3 10  A  100π m2

Portanto, a densidade de potência será:


P π 3
I 
A 100π 3
I  102 W / m2
Resposta da questão 12:
[D]

1plicanndo
A
 2 a equação dos fabricantes de lente,
  1 1   1,5 1 
1 temos:
  f  5 cm

f n 1   2,5 3 3
R R 1
 1  1 2   

Podemos construir a figura:

Coordenadas dos pontos A e B:

Ax  5 3 cos 45  5 cos 45  Ax 


5 2  3  1cm
2
5 2  3 1 
Ay  5 3 sen 45  5 sen 45  Ay  cm
2
5 2  3 1 
Bx  5 3 cos 45  5 cos 45  Bx  cm
2
5 2  3 1 cm
By  5 3 sen 45  5 sen 45  By 
2

Por semelhança de triângulos, vem:

5 2  2 3  1  A'
Ay  A '   A'  3  1

 



 3 1

Ax OC 5 2  3 1 1
2

By

B'


5 2 23  1

B' 
 B'  3  1



3 1
Bx OC 5 2  3 1 1
2


Logo, o comprimento do semieixo ma ior será: 2
  
2
1 1
  3 1 3 3
2a  A ' B'  '  3 1
   2
3
3  1 3  1 2 2
a  3 m
Resposta da questão 13:
a) Isolando a lente:

Após o equilíbrio, temos:


Distância da lente ao teto: p  d  x.

Aplicando a equação de Gauss, vem:


1 1 1 1 1 1 3dd  x
      p' 
f p p' 3d d  x p' x  2d

Condição para que a imagem seja real: p'  0. Logo:


3dd  x
 0  x  2d
x  2d
F
F  2kx  x 
2k
F
 2d
2k
F  4kd

b) Pela equação do aumento linear:


3dd  x
p' x  2d
A   2 
p dx


Como a imagem é real, x  2d. Sendo assim:
3d  x  7d
2
x  2d 2

Portanto:
7d
F  2k 
2
F  7kd

Resposta da questão 14:


Como a espessura das camadas é muito menor que o raio do planeta, podemos considerar as superfícies que separam as
camadas como paralelas.
Pela Lei de Snell, temos:
n0  sen30  nk1  senθk1 (I)

Condição para reflexãno total:


1
senθ  senL  k  senθ  (II)
k1 k1
nk1 0,9
Como o índice de refração decai 10% a cada camada:
nk1  0,9k1n0 (III)

Substituindo (II) e (III) em (I), vem:


1  9 
1 1 k
k1
n0   0,9 n0   
 2   
2 0,9  10 

Aplicando log em ambos


k os lados da equação:
 9 
log21  log  log2  k log9  log10 

 10 
 0,3  k 0,95  1  k  6

Portanto, haverá reflexão total da 6ª para a 7ª camada, e o raio alcançará uma altitude máxima de 7 km.

Resposta da questão 15:


[C]

Aplicando a Lei de Snell na interface ar-núcleo, temos:


n0 senθa  n1 senα
n
senα  0 senθ (I)
n1 a

Para a ocorrência da reflexão total na interface núcleo-casca, devemos ter:


n1 senL  n2 sen90
n2 n22
senL   cosL  1 2
n1 n1

Como L  90  α, temos que:


n2
cosL  senα  1 22 (II)
n1
Fazendo (I)  (II), obtemos:
n0 2
n2
senθa  1 2
n1 n1
n n 2
2
1 2
senθa 
n0
 n 2  n 2 
θa  arc sen 1 n 2 
 0 
 

Resposta da questão 16:
[B]

Por semelhança de triângulos, temos:


3
  y  x  3
2 2
 

x 3 y 3
3 2
 y  12  x  3
2

x  3 12  y 3

Igualando as duas expressões e resolvendo para x, chegamos a:


x  9 cm
Resposta da questão 17:
[C]

A questão trata essencialmente do fenômeno da reflexão total, conforme ilustrado na figura 1.

Da figura 1 depreende-se que θ0 é o ângulo de reflexão total.

Pela Lei de Snell-Descartes, tem-se1que:  1 


1 sen90  n senθ0  senθ0   θ0  arcsen  (1)
 
n  n 

O volume abaixo da mancha de óleo e que não recebe luz corresponde ao cone de seção transversal ABC na figura 1.

Da figura 2 é possível concluir que:

r r
tgθ0  h (2)
h tgθ0

O vol1ume do co1ne é dador por: 1


V πr2h  πr2  V  π
r3 (3)
 

 
3  tgθ0  3 tgθ0
3
Substituindo-se a equação (1) em (3),3tem-se:
V 1 π r  1 at2 
3 tg arcsen  1    0 2 

  
  n  




Resposta da questão 18:
Pelo enunciado, temos o seguinte esquema para a situação inicial:

Aplicando a lei de Snell:


nvácuo  sen90  ngás  senα
3 5
11  ngás   ngás 
5 3

A pressão sobre o gás causada pelo corpo + êmbolo, sendo m a massa de cada um destes e A a área da base quadrada,
é igual a:
2mg
P
A

Após o lançamento do corpo, a pressão passará a valer:


mg
P' 
A

A densidade ρ determinada a partir da equação de Clayperon e de sua definição é dada por:


m PM
PV  nRT  PV  RT  PM  ρRT  ρ 
M RT

Sendo assim, como a densidade é diretamente proporcional à pressão, com a redução desta última pela metade, ρ
também será reduzida pela metade.
Utilizando a lei de Gladstone-Dale, podemos determinar o novo valor do índice de refração para o gás:
ngás  1 n'gás  1

ρ ρ'
5  1 n'  1 4
 n'gás 
3 gás

ρ ρ' 3
Para a situação após o lançamento, temos o seguinte esquema:

Sendo β o ângulo necessário para que o corpo no ponto C possa ser visualizado pela câmera no ponto O, temos:
nvácuo  senβ  n'gás  senα
4 3 4
1 senβ    senβ 
3 5 5

Equações do lançamento horizontal do corpo:


Em x (M.U.): x  vt  x  1,5t
1
Em y (M.U.V): y  gt2  y  5t2
2

No ΔACD, temos que:


0,6  y
tgβ 
x
4 4
Substituindo os valores de x e y na equação acima e sabendo que senβ   tgβ  , chegamos a:
5 3
4 0,6  5t2  2
  15t  6t  1,8  0
3 1,5t
t  0,2 s
Resposta da questão 19:
Utilizando a equação de Gauss, determinamos a distância C da mola a lente:
1 1 1 1 1 1
    
f C D 10 C 100
100
C  mm
9

Sendo L' o tamanho da mola após a compressão, pela equação do aumento linear (observando que i  0, pois a
imagem deve ser invertida), obtemos:
i D 9 100
    L'  1mm
L' C L' 100
9

Sendo assim, a deformação máxima Δx da mola será dada por:


Δx  L  L'  11mm  1mm
Δx  10 mm

Sendo v' a velocidade do conjunto corpo + partícula logo após a colisão, por conservação de energia, temos que:
(m  M)(v ')2 kΔx2 (103  9 103 )(v ')2 40 103 (10 103 )2 
    

v '  20 m
s
 

2 2 2 2

Aplicando agora a conservação da quantidade de movIMEnto:


mv  (m  M)v '  103 v  (103  9 103 )  20
 v  200 ms

Dentro da região do espaço sujeita a densidade de campo magnético B, a partícula descreve parte de uma trajetória
circular de raio H. Desse modo, podemos calcular:
mv 103  200
H  10 
Bq B5
B  4 103 T

O período T da trajetória circular é dado por:


2πm 2π 103 π
T   s
Bq 4 103  5 10

Como a partícula descreve apenas 1 do ciclo de período T, o intervalo de tempo Δt durante o qual o campo
4
magnético permaneceu ligado é dado por:
π
Δt  T  10
4 4
π
 Δt  s
40

Respostas dos itens:


π
a) Δt  s
40
b) B  4 103 T
c) v  200 ms
d) Δx  10 mm
100
e) C  mm
9
Resposta da questão 20:
a) Substituindo y  1 na equação da reta dada:
1  sen t  x  cos2 t  1  sen t  x  1 sen2t 

 sen t  x  sen2t  x  sen t pois, 0  t  π 2


dx
Portanto, vx   cost e vy  vz  0.
dt

A força magnética é dada por Fm  Q  v B, logo:


xˆ yˆ zˆ
Fm  Q  cost 0 0  QBcost yˆ
0 0 B
Fm  (0,  QBcost, 0) N

b) Considerando a figura a seguir, onde α é o ângulo cujo cosseno é procurado, temos:

dy
tgθ   sent (inclinação da reta)
dx
senθ sent
 sent  senθ 
1 sen2θ 1 sen2 t
cosα  cos(180  90  θ)  cos(90  θ)  senθ
sent
cosα 
1 sen2 t

sent
c) Do item b), temos que senθ  , logo:
1 sen2 t
2 sen2 t 1
cos θ  1  cosθ 
1 sen2 t 1 sen 2t
2  sent 1 2sent
sen2θ   
1 sen2 t 1 sen2 t 1 sen2 t
1 sen2 t cos2 t
cos2θ   
1 sen2 t 1 sen2 t 1 sen2 t
Considerando agora a figura abaixo, onde o vetor cujas coordenadas são pedidas é F'm :

x '  Fm sen2θ  QBcost  2sent QBsen2t


 x' 
1 sen2 t 1 sen2 t
cos2 t QBcos3 t
y'  Fm cos2θ  QBcost   y' 
 QBsen2t , QBcos13sen2 t 1 sen2 t
 F' m  t,0 N
 1 sen2 t 1 sen2 t 

Resposta da questão 21:


[E]

[A] Falsa. O espelho é côncavo;


[B] Falsa. Neste caso, o filamento deve situar-se no centro de curvatura do espelho;
[C] Falsa. Apenas imagens reais podem ser projetadas;
[D] Falsa. Como a lente de borda delgada se comporta como convergente (de acordo com a imagem), ela deve ter o
índice de refração maior que o do meio;
[E] Verdadeira. Como existe uma lente de Fresnel de mesmo comportamento das lentes plano-convexas, a utilização
desta estaria de acordo com o descrito nesta alternativa.
Resposta da questão 22:
[A]

Para ângulos pequenos: senθ  θ (I)

No quadrilátero BCDE :
ˆi 180 α  ˆi  180  Δ  360
1 2
ˆi ˆi  Δ  α (II)
1 2

No ΔBCD :
rˆ1 180α rˆ2 180
α rˆ1 rˆ2 (III)

Aplicando a Lei de Snell nas duas faces do prisma, temos:


nágua  senˆi  n senrˆ (IV)
1 1
nágua  senˆi  n senrˆ (V)
2 2

Fazendo (IV) + (V) e utilizando (I), vem:


nágua(ˆ1i  ˆ2i )  n(r1ˆ r2ˆ ) (VI)

Substituindo (II) e (III) em (VI), obtemos:


nágua(Δ  α)  nα
Δ
  n  1
α nágua

Resposta da questão 23:


Períodos de oscilação da fonte e da lente:
T  2π mf  2π 20  T  2π s
f k f
20
m 10
T  2π  2π T πs
2k 40
Frequências angulares da fonte e da lente:
ωf  k  20  ωf  1rad
mf 20 s

2k 40
ω    ω  2 rad
m 10 s

Portanto, as equações horárias das posições da fonte e da lente serão dadas por:
xf  10 cos t
x  10 cos(2t  π)  10 cos 2t

Distância entre a fonte e a lente:


d  20  x  xf
d  20  10cos 2t  10cost  10[2  (2cos2 t  1)  cost]
d  10(3  2cos2 t  cost)

Para a imagem ser virtual, a distância entre a fonte e a lente deve ser menor do que a distância focal. Logo:
10(3  2cos2 t  cost)  26,25
2cos2 t  cost  0,375  0

Resolvendo esta inequação do 2º grau, chegamos a:


1 3
 cost  1 ou 1  cost  
4 4

Devido à geometria da função cosseno, a solução de cada uma das inequações se encontra cada uma em 2 quadrantes.
Sendo assim, o tempo total para o qual a imagem será virtual é de:
  1  3 
Δt  2 arccos   arccos 
 4  4 

Resposta da questão 24:
a) Dado: g  10m/s2.
Seja C o ponto onde o corpo perde o contato com a pista. Nesse ponto, a altura é hC e intensidade da resultante
centrípeta é a componente radial do peso, conforme mostra a figura.

m v2
Rcent  Py   m gcos θ1  v 2  r gcosθ1.
r

Mas:
h
cosθ  C .
1
r
Então:
h 2
v2  r g C  v  ghC.
r

Pela conservação da energ2ia mecânica:


A C mv 2 2 2
Emec  E mec  0  m v2  m gh v0  v 0
C  v0  ghC  2ghC  hC  
2 2 3g 3 10
v2
hC  0 .
30

4
b) Dados: h  1 m; d  0,75m; n1  1; n2  .
3
A ilustração mostra o comportamento do feixe luminoso emitido pelo corpo.

No triângulo retângulo OQM, temos:


 2 2 2
   b  sen   0,6.
 1,25  sen θ 2
 b h d d 0,75 0,75
 d θ2 
sen θ2  .
 b
Aplicando a lei de Snell:
4
n senθ  n senθ  1senθ   0,6  senθ  0,8.
1 1 2 2 1 1
3

Pela relação fundamental da trigonometria:


cosθ1  1 0,82  0,36  cosθ1  0,6.

Mas, no triângulo retângulo CPO :


h h
cosθ1  C  0,6  C  h C  1,2m.
r 2

Voltando ao resultado do item anterior:


v2 v20 
hC  0  1,2  v0  6m/s.
30 30
4
c) Dados: h  1 m; n1  1; n2  .
3
Consideremos as duas soluções limites ilustradas na figura a seguir:

- Para valores muito pequenos de v0, o ângulo de incidência é praticamente rasante θ1  90. Nesse caso, o valor
de d é máximo:
4 3
n1 sen90  n 2 senθ2  1 senθ2  senθ2  .
3 4
2 7
3
cosθ2  1    cosθ2  .
 4  4

Mas:
senθ2 dmáx dmáx 3 7
t gθ2      dmáx  .
cosθ h 1 7
2

- Para valores de v0 suficientemente altos para que o corpo atinja o ponto B v0  
r g  20 , o feixe emitido

pelo corpo atinge perpendicularmente a base 1, não sofrendo desvio na refração θ1  θ2  0. . Nesse caso o
valor de d é mínimo. Assim:
dmín  0.

Então, a faixa de valores que d pode assumir é:

 3 7 
 0  d  m.
 7 
Resposta da questão 25:
[C]

Do enunciado, temos o seguinte esquema:

Da figura, temos que:


1,8
tg30   a  1,8 m
a

Tempo de queda até a superfície da água:


gt2  t  2h  2 1,8 t  0,6 s
1
h
2 g 10

Na horizontal, obtemos:
a  b  vxt  1,8  b  5 3  0,6 b  1,2 m

Aplicando a lei de Snell, vem:


3 5 3 3 3
nar  sen60  nágua  senr  1   senr  senr   tgr 
2 6 5 4

Logo:
b 3 1,2 3
tgr    h  1,6 m
h 4 h
Resposta da questão 26:
[D]

A velocidade resultante da imagem é a soma vetorial das velocidades devido aos movimentos do espelho e do objeto.
- Se o espelho gira com velocidade angular ω, a imagem gira com o dobro dessa velocidade
(2ω), no mesmo sentido, com velocidade linear, v1  2ωd.
- Se o objeto se desloca com velocidade v, a imagem desloca-se com velocidade de mesmo módulo, mantendo-se
simétrica do objeto em relação ao espelho | v2 | v.

O enunciado não especifica o referencial adotado, portanto será considerado um referencial fixo no solo.
Assim:
- A velocidade escalar da imagem é máxima quando v1 e v2 têm mesmo sentido:
vmáx  v1  v2  vmáx  2 ωd  v.

- A velocidade escalar da imagem é mínima quando v1 e v2 têm sentidos opostos:


vmín  v1  v2  vmín  2 ω d  v .

As figuras ilustram as duas situações, mostrando que, para satisfazer as condições de velocidade máxima e mínima, a
velocidade do objeto deve ter direção tangente à circunferência com centro no ponto P e raio d.
Resposta da questão 27:
Com o balde girando em torno do eixo z, teremos a seguinte configuração:

1
Para que ocorra reflexão total, α deve ser o ângulo limite, com senα  . Logo:
n
Fcp mω2b ω2b
tgα   
P mg g

Portanto:
ω2b 1

g 2
n 1
g
b 
ω2 n2  1

Resposta da questão 28:


Equações de posição do corpo luminoso:
x  d  v cosθt  2  4 cosθt
2
y  v senθt  gt  4 senθt  5t 2
2

Da equação do aumento, vem:


y' f

y f x

Mas y'  αt, com α constante. Logo:


αt 1,2
  0,8α  4αcosθt  4,8 senθ  6t 
t 4 senθ  5t 1,2  2  4cosθt
 4αcosθ  6t  0,8α  4,8 senθ  0

Portanto:

4α cosθ  6  0  α   3 3
 2cosθ  6 senθ  2cosθ 
0,8α  4,8 senθ  0  α  6 senθ
1 1
 2 senθcosθ   sen 2θ 
2 2
θ  15 ou θ  75
Resposta da questão 29:
[D]

P=X; P'=L-X; f=3L


16

Utilizando a equação de Gauss:


1 2
1 1 1
  
16 1
   2X  XL  3L  0
f P P' 3L X L  X 16
L 3L
Calculando as raízes da equação do segundo grau: X  ; X 
1 2
4 4
Concluímos que temos dois valores de P:
L
P1  X1 
4
3L
P2  X2 
4

O enunciado nos informa que o objeto realiza um M.C.U. de raio r, o que, consequentemente, fará a imagem também
executar um M.C.U. de raio R. Como encontramos dois possíveis valores de P (P1 e P2), teremos dois possíveis valores
de R (R1 e R2).
Y' P' f
Lembrando a equação do aumento linear: A   
Y P f P
R f
Como Y'  R e Y  r , teremos: A   .
r f P
R1 f
R1 f  P2 (eq.1)
 r  f  P1 
A1


A2 R2 f R2 f  P1
r f  P2

Do M.C.U., temos:
V
V  W.r  W 
r
Como a velocidade angular nos dois casos é igual e chamando de 1, para o valor de P1, e de 2, para o valor de P2,
teremos:
W  W  V1  V2  V 1  R 1 (eq.2)
1 2 V2 R2
R1 R2
Igualando as equações eq.1 e eq.2:
V 1 R1 f  P 2
 
V2 R2 f  P1
L
P1  X1 
4
3L
Substituindo P2  X2 
4
3L
f=
16
3L
16 
3L V1
V1 f  P2 4
  9

V2 f  P1 3L L V2
16 4
Resposta da questão 30:
Do enunciado temos:

y: altura do objeto;
p1 e p2: distância entre o objeto e a lente;
p'1 e p'2: distância entre a lente e a imagem;
L1 e L2: altura da imagem, sendo L2>L1;
x: Distância entre o objeto e a imagem.
x  p1  p'1  p2  p'2

Lembrando-se das equações das lentes:


1 1 1
   f p.p' e A  p'  L  f



f p p' p  p' p y f p

a) p  p'  x  p'  x  p
p p' p(x  p) p2 2 2
p p
f  x  x 1  2
p  p' p  x  p pf p1  f p2  f
p12 p 2 p p
 2 f  1 2
p1  f p2  f p1  p2

Como a imagem é real, ela será invertida em relação ao objeto, ou seja: y  L


 p1 p2 
L f L p p L p
  1   1 2
 1  2 (eq.1)

y f p y  p1 p2  1 y p1
p p p
 1 2 
 p1 p2 
L f L p p L p y p
  2  1 2  2  1   2 (eq.2)

y f p y  p1 p2  2 y p2 L2 p1
p p p
 1 2 
L1
Igualando as duas equações (eq.1 e eq.2):  y  y  L L
1 2
y L2

L f  
b)   L1 f  p  f 1 
 
 1  
y f p L1 L2 f  p1  

L f  
c)  L2 f  p  f 1 
 
  2  
y f p L1 L2 f  p2  

Como o enunciado nos informa que L2 > L1, teremos p1 > p2. Sendo Δx a deformação da mola devido a atuação das
forças, podemos escrever: Δx  p1  p2

A mola, após a deformação, fica em equilíbrio, ou seja, teremos um equilíbrio entre as duas forças magnéticas (duas
hastes) com as duas forças elásticas (duas molas).

2Fm  2Fe  Fm  Fe sendo: Fm  B.i.a e Fe  k  Δx  k(p1  p2 )


B.i.a  k(p1  p2 )

V0 V0
Lembrando da lei de Ohm: R  i
i R
 V0   V0 
B.i.a  k(p  p )  a  k (p  p )  B  .a k      
  

f 1
B. R  1 2  R   f  1  
1 2
  

  
 

k R  f  L2  L1 
V0 
Ba

Resposta da questão 31:


Índice de refração do ar: nar = 1;

Índice de refração da água: ngelo = 1,3;


Densidade do ar: dar = 1 kg/m3;
Densidade da água: dág = 103 kg/m3;
Área da secção reta do feixe cilíndrico: A  πR3 100 m2 ;
Volume da calota esférica: v  2 102 πR3 (consideremos que seja em m3).

Com auxílio da figura abaixo, calculemos o raio da secção do feixe luminoso (a) e o raio da bolha de ar (r).
Para o raio do feixe:
Da figura: A  π a2
π R2
Do enunciado: A
100
Então:
π R2 R2
πa   a
2

100 100
R
a . (I)
10

Nos triângulos retângulos ABC e ACD:


 a
Δ ABC : sen α 
 R

Δ ACD : sen β  r


R

Aplicando a Lei de Snell: a r


 1,3 
nar senα  ngelo sen β  1 
R  R
a  1,3 R II

De (I) e (II):
R
 1,3 r  R  13 r . III
10




Do equilíbrio estático da esfera:
Pgelo  Par  E  mgelo g  mar g  dág Vimerso g 

dgelo Vgelo  dar Vbolha  dág Vesf  Vcalota  

dgelo Vesf  Vbolha   dar Vbolha  dág Vesf  v 

dgelo Vesf  Vbolha   dar Vbolha  dág Vesf  v 

4 4  4 4 
dgelo π R3  π r3  1 π r3  103  π R3  2 102 π R3 
3 3  3 3 
   
4 3 3 3  4π R3  6 102 π R3  4

3
d
gelo π R r  10  

 π
 3

3 3
r   

 
dgelo 4 R3  r3  103  3,94 R3  4 r3 (IV)

Substituindo (III) em (IV):

dgelo 4 13 r   r   3.940


3 3
13 r 3  4 r3 
8.656.176 r3
3 3 3 3


dgelo 4 2.197 r  r   3.940 2.197 r   4 r  dgelo 
8.784 r3


dgelo  985,45 kg/m3 .

Resposta da questão 32:


[D]

Embora a incidência seja normal, para melhor ilustração e melhor entendIMEnto da resolução, consideremos incidência
oblíqua, e analisemos as incidências em 6 pontos das interfaces do dioptro ar-vidro.
Vamos considerar nos cálculos:
Iinc: intensidade incidente;
Irefl: intensidade refletida;
Irefr: intensidade refratada;
Itrans: intensidade transmitida.
Iinc1  I

1ª Incidência Irefr1  q I
I qI
refl1

Iinc2  I1 q


 2
2ª Incidência Itrans2  q I
2
Irefl2  q I  q I  q I1 q

Iinc3  q I1 q


 2
3ª Incidência Irefra3  q I1 q
2 2

Irefl3  q I1 q  q I1 q  q I1 q



Iinc4  q I1 q2
 2 2
4ª Incidência Itrans4  q I1 q

I  q I1 q2  q2 I1 q2  q I1 q2 1 q  q I1 q3
refl4

Iinc5  q I1 q3


 2 3
5ª Incidência Irefra5  q I1 q
3 2 3 3 4
Irefl5  q I1 q  q I1 q  q I1 q 1 q  q I1 q
Iinc6  q I1 q4
6ª Incidência  2 4
Itrans6  q I1 q

A figura ilustra os resultados desses cálculos.

Como a incidência é normal, temos infinitas incidências. A intensidade total que atravessa o vidro é:
I I
T trans2I I
trans4 trans6 T  
...  I  q2 I q2 I 1q 2  q2 I 1q 4 ... 
Vemos que essa expressão é o somatório dos infinitos termos de uma progressão geométrica, em que o primeiro termo é
a1 = q2 I e a razão é r = (1 – q)2.
O resultado dessa soma é:
a1
S .
1 r
Substituindo os valores:
q2 I q2 I q2 I q2 I
IT     

1 1 q2 1 1 2 q  q2  2 q  q2 q 2  q  

qI
IT  .
2q

Resposta da questão 33:


[E]

Considerando o ponto em que o foguete inicia seu movimento, teremos o seguinte esquema:

VY = componente de V , que será sempre perpendicular à reta que passa pelo foguete e o espelho giratório.
VY  V.senθ
d d
senθ   D 
D senθ
V
Do movimento circular, sabemos que: V  W.R  W 
R
VY
Para o espelho, teremos: W 
D
V.senθ V.sen2θ
Substituindo, teremos: W  
d d
senθ
 V.sen2θ
A velocidade encontrada  W   se refere ao ângulo θ , entre o raio incidente e o raio refletido. Como
 d 
estamos falando de um espelho plano, a velocidade do espelho deve ser a metade de tal velocidade, ou seja:

1  V.sen2θ  V.sen2θ
W espelho   Wespelho 
2 d  2d
 
Resposta da questão 34:
[A]

Comentário: o enunciado apresenta uma falha: sobre o plano focal da ocular deve estar a imagem real (e não a imagem
final) formada pelo espelho plano, que é objeto real para a ocular.

Corrigindo:
“... oblíquos ao eixo óptico do espelho esférico, apresente objeto nas condições usuais...”

O esquema abaixo ilustra a solução.

I1 – Imagem real formada no foco do espelho gaussiano, pois o objeto (O1) é impróprio (no infinito).
O2 – Coincidente com I1, é objeto virtual para o espelho plano.
I2 – Imagem real formada pelo espelho plano, localizada no foco objeto da objetiva.
O3 – Coincidente com I2, é objeto real para a objetiva.

Analisando a figura:
b  f E  a  f L  b  f L  fE  a.

Resposta da questão 35:


[A]

Num espelho plano, objeto e imagem são sempre perpendiculares ao plano do espelho. Como o ponto P pertence a esse
plano, a distância da imagem (Q’) até esse ponto P é sempre igual à distância do objeto (Q) até esse mesmo ponto.
Portanto, a trajetória da imagem (Q’) é uma semicircunferência com centro em P e de raio d.
Resposta da questão 36:
Dados: L  90 cm  0,9 m; v0  7 m s; g  10 m s2 .

a) A Fig.1 mostra o espelho rotativo (B) nas posições inicial e final, onde a velocidade se anula.

Tomando como referencial de altura o plano horizontal que contém o ponto O, sendo m a massa do corpo e v0 2
a sua velocidade, pela conservação da energia mecânica, temos:
v 2 v2 L 49 0,9
L m 0 2  
mg   mgh  h  0     h  0,1625 m.
2 2 8g 2 80 2

Os triângulos OMN e OPQ são semelhantes:


y h
  y  2h  20,1625  y  0,325 m.
L

A altura máxima atingida é:


H  L  y  0,9  0,325 
H  1,225 m.

b) Observação: o enunciado nos induz a usar a expressão de número de imagens (n) formadas pela associação de dois
espelhos planos:
360
n 1. (I)


360 
Mas vale ressaltar que essa expressão só é válida quando 
é par, para qualquer posição do objeto;

360
quando é ímpar ela só e válida se o objeto estiver sobre o plano bissetor dos espelhos.

Vamos, porém, à solução induzida pelo enunciado.


Na Fig. 1, calculemos o mínimo valor de α atingido:
No triângulo OMN:
h  0,1625  sen  0,36.
sen  cos 
L 0,45
2
Da tabela dada, concluímos que esse ângulo está entre 60 e 72 (60  α  72).
Encontremos o valor da velocidade da extremidade B (vB ) em função do ângulo α.
No triângulo ORS destacado na Fig. 2, temos:
h
α  θ  180  cosα  senθ   
L
2
L
h   cosα. (II)
2

Apliquemos a conservação da energia com referencial no plano horizontal que contém o ponto O.
v 2 mv2

L m  0 2 
mg   mgh  C. (III)
2 2 2

Simplificando e substituindo (I) em (II):


v02  4gL 1 cosα 
2
L v0  L  v2
2
g  4  g  cos α  C  v  
  C
2 2  2  2 4
1 2
vC  v 0  4gL 1 cos α  
2

Mas a velocidade da extremidade B é igual ao dobro da velocidade do corpo C:
vB  2vC  vB  v20  4gL 1 cosα.

Substituindo os valores dados:


vB  72  4100,91 cosα  49  361 cosα  49  36  36cosα 
vB  13  36cosα. (IV)

Retomando a expressão 1, calculemos o ângulo α em função do número de imagens formadas e apliquemos na


expressão (IV) para calcular vB.
360 360 360

n 
1 n  1 

α
 . 

α α n 1
n  1  v B  7 m s.

n  2  α  120  cosα  0,5  vB  13  18  vB  5,6 m s.

n  3  α  90  cosα  0  vB  13  vB  3,6 m s.

n  4  α  72  cosα  0,31  vB  1,84  vB  1,36 m s.
n  5  α  60 (não ocorre).

Resposta da questão 37:
[A]

Observe o triângulo sombreado da figura

10
X2  102  143  243  X  15,6  senr   0,64
15,6
32
Snell  1xsen60  nxsenr  n  1,35
0,64

Resposta da questão 38:


O circuito mostrado equivale ao circuito abaixo.

Situação 1: a leitura do voltímetro é nula.


Dados:
R
R = 200 ; x  2,5  / mm; U = 12 V; p1 = d = 1,2 m = 1.200 mm; VB – VA = 0.
L
Se a indicação do voltímetro é nula, trata-se de uma ponte de Weatstone em equilíbrio. Assim:
Rx Rx1  200  200  Rx1  200 .
1
O comprimento (L1) correspondente a essa resistência é:
Rx Rx1 200
1
 2,5  L1    L1  80 mm.
L1 2,5 2,5
Mas o comprimento do resistor é igual à distância da lente ao anteparo. Então:
p'  L  80 mm.
1 1
Aplicando na equação dos pontos conjugados, podemos calcular a distância focal da lente.
1 1 1 p1 p' 1200  80
'
 f  p  p  1280
1  f  75 mm.
f  p1  p'1 1 1
Situação 2: a leitura do voltímetro é não nula.
Dados:
R
R = 200 ; x  2,5  / mm; U = 12 V; VB – VA = 2,4 V.
L
A ponte está, agora, desequilibrada:
VB – VA = 2,4 V. (I)
Vamos calcular o novo comprimento (L2) de cada resistor.
Como a resistência equivalente nos dois ramos é Rx + 200, e ambos estão submetidos à mesma ddp, U = 12 V, as
correntes elétricas nesses dois ramos também têm mesmo valor (i). Aplicando a 1ª lei de Ohm em cada ramo:

U  R  200 i  i 
x2

12
. (II)
Rx  200
2
Ainda:

VC  VA  Rx2i
V  V  200 i () 
-V  V  R  
 200 i 
A B X2
 C B

 
VB  VA  RX2  200 i. (III)
Substituindo (I) e (II) em (III):
12 
12 Rx 
 200


2,4  Rx2  200 R  Rx2  200  2 
x 2
 200 2,4

5Rx2  1000  Rx2  200  4Rx2  1.200 


Rx2  300 .
Porém:
300
Rx2
 2,5   2,5
 L2  120 mm.
L2 L2
Mas o comprimento do resistor é igual à distância da lente ao anteparo. Então:
p'  L  120 mm.
2 2
Lembrando que, a distância focal da lente já foi calculada (f = 75 mm), aplicando novamente a equação dos pontos
conjugados, calculamos a no' va distância (d) do objeto à lente (d = p2).
1 1 1 p f 120  75
   p2  ' 2 2  
' p f 120  75
f p2 p2


2 2
p2  200 mm.

Resposta da questão 39:


[A]

Se não houvesse o material à direita, a imagem estaria numa posição relativa à lente dada pela expressão de Gauss.
1 1 1 1 1 1 p f  p'  fp
  1    
f p p' p' f p p' fp pf

A ampliação provocada pela lente seria:


p' f
A 
p pf

A imagem da lente serve de objeto para o dióptro que altera a posição da imagem, mas não o seu tamanho. Portanto,
com dióptro ou não, a ampliação será a mesma.
f
A 
pf






1. (IME 2022)

Um objeto O1, preso por um fio ideal, é solto do ponto B. Ao atingir o ponto C, ele se choca de forma totalmente
inelástica, colando no objeto O2, conforme ilustrado na figura.
Após o choque, o fio encontra o ponto D, que passa a ser o novo centro do movimento pendular do
conjunto O1  O2.

Dados:
1. aceleração da gravidade: g;
2. massa de O1  m1; e
3. massa de O2  m2.

Observações:
1. considere que os objetos são partículas; e
2. desprezar os atritos e a resistência do ar.

Diante do exposto, determine:


a) a distância yo mínima indicada na figura, em função de d, m1, m2 e g, de modo que o conjunto consiga atingir o ponto
E;
b) a velocidade do conjunto O1  O2 no ponto E, nas condições do item a; e
c) a tração do fio no ponto C, imediatamente após o choque, nas condições do item a.
2. (IME 2022)

Um bloco cúbico homogêneo de aresta L parte do repouso em uma rampa de altura h. O bloco desliza sem atrito até que
seu vértice P alcance a coordenada x  0 em uma superfície plana. Sabendo que o coeficiente de atrito cinético é μ
para x  0, a coordenada xP do vértice P em que o bloco estaciona, considerando que xP  L, é :
h L
a) 
μ 2
h L
b) 
μ 2
L
c) 
2

d)
h
e)
μ

3. (IME 2022) Você está desenvolvendo um sistema embarcado autônomo para desinfecção de ambientes. O sistema é
composto por um carrinho elétrico com uma lâmpada e uma bateria. Para que o processo de desinfecção funcione
apropriadamente, o sistema deverá deslocar-se com velocidade constante por um piso rugoso.

Dados:
3. massa do carrinho: 6 kg;
4. massa da bateria: 4 kg;
5. tensão da bateria: 24 V;
6. massa da lâmpada: 2 kg;
7. coeficiente de atrito cinético: 0,2;
8. aceleração da gravidade: 10 m s2 ;
9. velocidade do sistema: 0,5 m s; e
10. potência da lâmpada: 96 W.

Considerações:
11. as perdas do motor do carrinho são desprezíveis; e
12. a energia da bateria necessária para fazer o carrinho chegar a velocidade de funcionamento do sistema é
desprezível.

Sabendo que a bateria fornece energia para o carrinho e para a lâmpada e que, para a perfeita desinfecção da sala, o
sistema deve trabalhar durante 90 minutos, a mínima capacidade da bateria do sistema, em mAh, é:
a) 6370
b) 6375
c) 6500
d) 6625
e) 6750
4. (IME 2021)

“Espaço: a fronteira final.” Certa vez, esta conhecida nave interplanetária teve seu disco defletor destruído e entrou,
logo em seguida, em movimento. Sabe-se que o disco defletor tem a funcional idade de desviar qualquer partícula
espacial que, mesmo pequena, em altas velocidades, poderia destruir a nave.
Considere uma outra nave espacial, de menor porte, que tenha sofrido o mesmo dano em seu disco defletor e seja
obrigada a usar o escudo de força para se proteger. Seu escudo, ao invés de repelir, absorve a massa das partículas
espaciais, como em choques perfeitamente inelásticos.
O excesso de energia cinética, após cada choque, é dissipado pelo escudo, mas qualquer carga elétrica encontrada
permanece no escudo, deixando-o carregado. A nave resolve se dirigir para o planeta ocupado mais próximo, para
sofrer reparos. Por conta dos danos, só foi possível gerar uma velocidade inicial v0 de 8% da velocidade da luz e seus
motores foram desligados até o momento de entrar em órbita. Durante o percurso, a nave encontra uma nuvem de
partículas eletricamente carregadas, realizando um trajeto retilíneo de comprimento L. Em média, uma partícula por
quilômetro é encontrada pela nave. Essa nuvem localiza-se em uma região distante de qualquer influência gravitacional.
Sabe-se que a nave permanecerá em uma orbita equatorial ao redor do planeta, cujo campo magnético apresenta
intensidade uniforme, no sentido do polo Norte (N) para o polo Sul (S).

Dados:
- nave: massa inicial m0  300 toneladas e carga inicial q0 nula;
- partículas: massa média m  100 mg e carga elétrica média q  715 μC;
- planeta: massa M  6,3 1024 kg, raio R  7.000 km e intensidade do campo magnético B  5 105 T;
- constante de gravitação universal: G  6,671011 Nm2 kg2 ;
- velocidade da luz: c  3108 m s; e
- comprimento da nuvem: L  7,5 108 km

Observação: despreze a intensidade da força de repulsão entre as cargas de mesmo sinal.

Diante do exposto, pede-se a:


a) velocidade final da nave logo após o último choque;
b) energia máxima dissipada pelo escudo em um único choque; e
c) velocidade mínima da nave para manter uma órbita de altura H  35 103 km acima da superfície do planeta.
5. (IME 2021)

O sistema óptico mostrado na figura é constituído por duas lentes convergentes, A e B, com distâncias focais,
respectivamente, de f e 2f. A lente A é mantida fixa na posição x0. A lente B está ligada rigidamente a um bloco que
inicialmente se move da direta para a esquerda em velocidade constante v0 sobre um piso liso. Quando o bloco atinge
a posição x1, o piso se torna rugoso. Sabe-se que a aceleração da gravidade no local é g e que o coeficiente de atrito
cinético entre o bloco e o piso rugoso é μ. Determine o maior valor de v0 para o qual o bloco entra em repouso sem
que o sistema produza uma imagem virtual de um objeto muito distante situado à esquerda da lente A.

Observação: desconsidere as dimensões do bloco.

6. (IME 2020)

A figura acima mostra a energia cinética de um atleta de 60 kg, durante uma corrida de 2700 m, em função
da distância percorrida. O tempo gasto para o atleta completar a corrida foi de:
a) 09 min e 00 s
b) 08 min e 10 s
c) 08 min e 20 s
d) 08 min e 34 s
e) 08 min e 50 s
7. (IME 2020)

Um tubo rígido aberto nas extremidades, com seção reta de área constante, é preenchido com um fluido de
massa específica μ1 até alcançar a altura h1. O tubo é lacrado em uma das extremidades, conforme ilustra
a Figura 1, imediatamente acima de uma válvula, que se encontra fechada, de modo que a coluna de ar
também tenha altura h1 e esteja com a mesma pressão atmosférica externa. A haste da válvula mantém
presa uma esfera que se ajusta bem ao duto de saída, com seção reta Sd circular. Um segundo fluido, de
massa específica μ2  μ1, é lentamente colocado na extremidade aberta até formar uma coluna de altura
h2, conforme mostra a Figura 2. Em determinado instante, a válvula é subitamente aberta, liberando a
esfera, que é impulsionada pelo ar comprimido por um breve intervalo de tempo Δt, até atingir o ponto P. A
esfera percorre o trajeto dentro do duto até alcançar uma mola, de constante elástica k, que se deforma
Δx. Com relação à situação apresentada, determine:

a) a pressão da coluna confinada de ar, em N m2, supondo a temperatura constante, após a inserção do
segundo fluido e antes da abertura da válvula.
b) a força de atrito média a partir do ponto P, em N, que age na esfera em sua trajetória até alcançar a
mola.

Observações:
- considere constante a pressão que impulsiona a esfera durante seu movimento até o ponto P;
- após o ponto P, o interior do duto encontra-se à pressão atmosférica;
- não há força de atrito durante a compressão da mola;
- não há atrito no movimento da esfera entre a válvula e o ponto P.

Dados:
- aceleração da gravidade: g  10 m s2;
- alturas: h1  1m; h2  1,75 m; e h3  4 m;
- ângulo α  30;
- área da seção reta do duto: Sd  1cm2;
- constante elástica da mola: k  2.000 N m;
- deformação máxima da mola: 2,5 cm;
- distância d1  1m;
- intervalo de tempo que a esfera é impulsionada: Δt  0,1 s;
- massa da esfera: m  50 g;
3 3
- massas específicas: μ1  2.500 kg m ; e μ2  2.000 kg m ;
- pressão atmosférica local: Pa  105 N m2 .

8. (IME 2020) Um feixe de luz monocromática de seção reta de área A vindo de um meio com índice de
refração n1  2 incide na superfície de separação entre dois meios. O ângulo de incidência é igual a
θ1  45 em relação à normal de separação com o outro meio, cujo índice de refração é n2. O feixe
incidente separa-se em feixe refletido e feixe transmitido (refratado). Calcule o valor numérico do índice de
refração n2.

Dados:
1 2
- as intensidades dos feixes incidente, refletido e transmitido são iguais a Ii 1; Ir  e I t  ,
3 3
respectivamente.

Observação:
- despreze a energia absorvida.

9. (IME 2019)

A figura mostra uma haste de massa desprezível com um apoio articulado em uma extremidade. A outra extremidade
possui um recipiente apoiado em uma mola e amarrado ao solo por um fio. A haste é mantida na posição horizontal e a
mola comprimida. Uma bola é colocada nesse recipiente e, após o corte do fio, o sistema é liberado com distensão
instantânea da mola.

A constante elástica da mola, em N m, para que, quando a prancha estiver perpendicular ao solo, a bola seja lançada e
acerte o cesto é:

Dados:
- comprimento da prancha: 1m;
- distância do apoio ao cesto: 5 m;
- massa da bola: 200 g;
- deformação inicial da mola: 10 cm; e
- aceleração da gravidade: 10 m s2 .

Observação:
- despreze as dimensões da bola.
a) 400
b) 500
c) 2.900
d) 3.400
e) 12.900
10. (IME 2019)

Um cilindro de raio R rola, sem deslizar, em velocidade angular ω, sobre uma superfície plana horizontal até atingir
uma rampa. Considerando também que o rolamento na rampa seja sem deslizamento e chamando de g a aceleração da
gravidade, a altura máxima, h, que o eixo do cilindro alcança na rampa em relação à superfície plana é:
ω2R2
a) R 
g
ω2R2
b) R 
2g
ω2R2
c) 2R 
g
d) ω2R2
g
e) ω2R2
2g

11. (IME 2018)

Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é atingido por
um projétil, que se move verticalmente para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a deslizar sem atrito na
superfície circular, perdendo o contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam a descrever uma trajetória no ar
até atingirem o ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a velocidade do projétil é:
Dados:
- massa do projétil: m;
- massa do corpo: 9m; e
- aceleração da gravidade: g.
5Rg
a) 10
2
3Rg
b) 10
2
5Rg
c) 10
3
3Rg
d) 10
5
2Rg
e) 10
3
12. (IME 2018)

Como mostra a Figura 1, uma partícula de carga positiva se move em um trilho sem atrito e sofre a interação de forças
elétricas provocadas por outras partículas carregadas fixadas nos pontos A, B, C e D. Sabendo que as cargas das
partículas situadas em B e D são iguais e que uma parte do gráfico da velocidade da partícula sobre o trilho, em
função do tempo, está esboçada na Figura 2, o gráfico completo que expressa a velocidade da partícula está esboçado na
alternativa:

Observações:

- 𝑟 ≪ 𝑑;
- em t  0, a partícula que se move no trilho está à esquerda da partícula situada no ponto A;
- considera-se positiva a velocidade da partícula quando ela se move no trilho da esquerda para a direita.
a)

b)

c)
d)

e)

13. (IME 2018) Considere uma corda pendurada no teto de uma sala. O intervalo de tempo para um pulso ondulatório
percorrer toda a corda é dado por:

Dados:
- comprimento da corda: L;
- densidade linear da corda: μ; e
- aceleração da gravidade: g.

a)

b) 2

c)

2 L
d)
3 g

e) 2

14. (IME 2018)

Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem
a barra são idênticas, de comprimento L e massa específica μ constante.
Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Consideração:
- a massa das hastes é desprezível em comparação com as massas da barra e a do projétil.

a) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos sobem de uma altura h, determine a velocidade do
projétil;
b) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem petelecos simultaneamente em seus centros, passando a vibrar
em suas frequências fundamentais, produzindo uma frequência de batimento fbat. . Determine a penetração
horizontal x do projétil na barra, em função das demais grandezas fornecidas.

15. (IME 2017)

Um corpo preso a uma corda elástica é abandonado em queda livre do topo de um edifício, conforme apresentado na
figura acima. Ao atingir o solo, penetra numa distância x abaixo do nível do solo até atingir o repouso.

Diante do exposto, a força de resistência média que o solo exerce sobre o corpo é:

Dados:
- aceleração gravitacional: g;
- constante elástica da corda: k;
- massa do corpo: M;
- altura do edifício em relação ao solo: H;
- comprimento da corda: L;
- distância que o corpo penetra no solo até atingir o repouso: x.

Observação:
- a corda elástica relaxada apresenta comprimento menor que a altura do edifício.
MgH  k(HL Lx Hx) H2  x 2  L2
a) Mg  k
x 2x
MgH  k(HL Lx Hx) H2  x 2  L2
b) Mg  k
2x x
MgH  k(HL Lx Hx) H2  x 2  L2
c) Mg  k
2x x
MgH  k(HL Lx Hx) H2  x 2  L2
d) Mg  k
x 2x
MgH  k(HL Lx Hx) H2  x 2  L2
e) Mg  k
x 2x
16. (IME 2016)

Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma rampa plana isolante com atrito, está apoiado em uma
mola, comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e atravessa uma região do espaço com diferença
de potencial V, sendo acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com velocidade nula, a distância d
indicada na figura é

Dados:

- deformação inicial da mola comprimida: x;


- massa do corpo: m;
- carga do corpo: Q;
- aceleração da gravidade: g;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: ;
- ângulo de inclinação da rampa: ;
- constante elástica da mola: K.

Considerações:

- despreze os efeitos de borda;


- a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória.
Kx2  2QV
a)
2(1 )mgsen()
Kx2  QV
b)
2(1 )mg sen()
Kx2
c) 2 QV
2(1 )
 )mg cos(
Kx2  2QV
d)
2mg(sen()   cos())
Kx2  2QV
e)
2mg(sen()   cos())
17. (IME 2015)

Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra
inicialmente em repouso no Ponto A da rampa circular. O corpo é liberado e inicia um movimento sem atrito na rampa.
Ao atingir o ponto B sob um ângulo θ indicado na figura, o corpo abandona a superfície da rampa. No ponto mais alto
da trajetória, entra em contato com uma superfície plana horizontal com coeficiente de atrito cinético μ. Após deslocar-
se por uma distância d nesta superfície horizontal, o corpo atinge o repouso. Determine, em função dos parâmetros
mencionados:

a) a altura final do corpo Hf em relação ao solo;


b) a distância d percorrida ao longo da superfície plana horizontal.

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- constante elástica da mola: k;
- raio da rampa circular: h.

18. (IME 2015)

Em um laboratório localizado em um planeta desconhecido, um grupo de pesquisadores observa o deslizamento de um


bloco em um plano inclinado. Nota-se que o bloco parte do repouso e atinge o final da rampa em 10 segundos e com
velocidade de 4m s. Neste mesmo ambiente, encontra-se instalado um manômetro do tipo “tubo em U” que tem por
objetivo medir o diferencial de pressão entre dois reservatórios que se localizam em cada ponta do tubo. Sabe-se que o
fluido manométrico é feito através da mistura da mesma quantidade em massa de dois óleos miscíveis distintos.
Levando em conta os dados abaixo, pode-se afirmar que o coeficiente de atrito (dinâmico) entre o bloco e o plano
inclinado na situação física descrita é:

Dados:
- altura máxima do plano em relação à horizontal: 6m;
- comprimento da rampa: 10m;
- diferença entre as pressões nos reservatórios: 0,18kPa;
- cota de desnível do fluido manométrico: 30cm;
- massas específicas dos óleos: 0,3g cm3, 0,9g cm3 .
Observação:
- considere que a massa, em kg, da mistura dos óleos é igual a soma das massas, em kg, das massas de cada óleo.
a) 0,25
b) 0,45
c) 0,50
d) 0,70
e) 0,75

19. (IME 2015)

Um corpo com massa m, inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal e preso a uma mola de constante
elástica k, representado na figura, recebe um impulso I, para a direita, dando início a um Movimento Harmônico
Simples (MHS). Inicialmente não existe atrito entre o corpo e a superfície horizontal devido à presença de um
lubrificante. Contudo, após 1000 ciclos do MHS, o lubrificante perde eficiência e passa a existir atrito constante entre
o corpo e a superfície horizontal. Diante do exposto, determine:

a) a máxima amplitude de oscilação;


b) o módulo da aceleração máxima;
c) a máxima energia potencial elástica;
d) a distância total percorrida pelo corpo até que este pare definitivamente.

Dados:
- massa do corpo: m  2kg;
- impulso aplicado ao corpo: I  4kgm s;
- constante elástica da mola: k  8N m;
- coeficiente de atrito: μ  0,1;
- aceleração da gravidade: g  10m s2 .

Observação:
- a massa da mola é desprezível em relação à massa do corpo.
20. (IME 2015)

Um corpo puntiforme de massa mA parte de ponto A, percorrendo a rampa circular representada na figura acima, sem
atrito, colide com outro corpo puntiforme de massa mB, que se encontrava inicialmente em repouso no ponto B.
Sabendo que este choque é perfeitamente inelástico e que o corpo resultante deste choque atinge o ponto C, ponto mais
alto da rampa, com a menor velocidade possível mantendo o contato com a rampa, a velocidade inicial do corpo no
ponto A, em m s, é

Dados:
- raio da rampa circular: 2m;
- aceleração da gravidade g: 10m s2 ;
- massa mA : 1kg;
- massa mB : 1kg.
a) 10
b) 20
c) 4 15
d) 10 5
e) 8 5
21. (IME 2015)

Um feixe de elétrons atravessa um capacitor carregado e furado em suas duas placas paralelas ao plano yz, sendo
acelerado durante a sua permanência no interior do capacitor, conforme as figuras. Logo após deixar o capacitor, o feixe
penetra em uma região do espaço sujeita a um campo magnético uniforme, conforme indicado nas figuras. Sabendo que
a coordenada x de qualquer elétron do feixe é não decrescente, determine:

a) o módulo da velocidade final dos elétrons;


b) as coordenadas do ponto onde o feixe deixa a região sujeita ao campo magnético;
c) a tensão E para que se obtenha θ  0;
d) os valores α e β tais que, para um valor muito alto de E, a coordenada x do ponto onde o feixe de elétrons deixa a
região do campo magnético possa ser aproximada por Xsaída  αEβ.

Dados:
- carga do elétron: q;
- massa do elétron: m;
- tensão aplicada ao capacitor: E;
- capacitância do capacitor: C;
- coordenadas do vetor campo magnético dentro da região ABCD : (0, 0,  B);
- comprimento dos segmentos AB e CD : L;
- comprimento dos segmentos BC e AD : infinito;
- velocidade inicial do feixe de elétrons: v0 .

Observações:
- todas as respostas não devem ser expressas em função de θ;
- a trajetória do feixe antes de entrar no capacitor coincide com o semieixo x negativo;
- o campo elétrico no interior do capacitor é constante;
- não há campo gravitacional presente.
22. (IME 2014) Um gerador eólico de diâmetro d é acionado por uma corrente de ar de velocidade v durante um
tempo t na direção frontal à turbina. Sabendo-se que a massa específica do ar é ρ e o rendimento do sistema é η, sua
potência elétrica é dada por
πηρd2v3
a)
2
πηρd2v3
b)
4
πηρd2v3
c)
8
πηρd3v3
d)
10
πηρd3v3
e)
12

23. (IME 2014) Um bloco, que se movia à velocidade constante v em uma superfície horizontal sem atrito, sobe em
um plano inclinado até atingir uma altura h, permanecendo em seguida em equilíbrio estável. Se a aceleração da
gravidade local é g, pode-se afirmar que
a) v2  2gh.
b) v2  2gh.
c) v2  2gh.
1
d) v2  gh.
2
e) v2  4gh.

24. (IME 2014) Dois corpos iguais deslizam na mesma direção e em sentidos opostos em um movimento retilíneo
uniforme, ambos na mesma velocidade em módulo e à mesma temperatura. Em seguida, os corpos colidem. A colisão é
perfeitamente inelástica, toda energia liberada no choque sendo utilizada para aumentar a temperatura dos corpos em
2K. Diante do exposto, o módulo da velocidade inicial do corpo, em m / s, é

J
Dado: Calor específico dos corpos: c  2 .
kgK
a) 2
b) 2
c) 22
d) 4
e) 6

25. (IME 2013) Um planeta desloca-se em torno de uma estrela de massa M, em uma órbita elíptica de semi-eixos a e b
(a > b). Considere a estrela fixa em um dos focos. Determine as velocidades mínima e máxima do planeta.
Dados: constante gravitacional: G; distância entre os focos: 2c.
26. (IME 2013)

Um objeto puntiforme de massa m é lançado do ponto A descrevendo inicialmente uma trajetória circular de raio R,
como mostrado na figura acima. Ao passar pelo ponto P o módulo da força resultante sobre o objeto é mg, sendo
g a aceleração da gravidade. A altura máxima hmax que o objeto atinge na rampa é:
a) 3R
b)   1R
c)   1R
d)  17  2R
e) 18R

27. (IME 2010) Um bloco de 4 kg e velocidade inicial de 2 m/s percorre 70 cm em uma superfície horizontal rugosa até
atingir uma mola de constante elástica 200 N/m. A aceleração da gravidade é 10m s2 e o bloco comprime 10 cm da
mola até que sua velocidade se anule. Admitindo que durante o processo de compressão da mola o bloco desliza sem
atrito, o valor do coeficiente de atrito da superfície rugosa é:
a) 0,15
b) 0,20
c) 0,25
d) 0,30
e) 0,35

28. (IME 2010) As situações 1 e 2 da figura apresentam uma caldeira que fornece vapor sob pressão a uma turbina, a
fim de proporcionar a sua rotação. A turbina está ligada solidariamente ao Gerador 1 por meio de seu eixo, que gera a
energia elétrica E1 . O vapor expelido é aproveitado para impulsionar as pás de um sistema de geração eólico, que são
acopladas por meio de seu eixo ao Gerador 2, que gera a energia elétrica E2 .

Determine:
a) a energia a ser fornecida pelo aquecedor à caldeira, em função de E1 e E2 , mantidas constantes, nas seguintes
situações:
• Situação 1: As energias E1 e E2 são utilizadas para atender o consumidor final.
• Situação 2: Toda a energia elétrica E2 é utilizada por um conversor eletrotérmico, mantendo E1 com a mesma
destinação da situação 1.
b) o rendimento do sistema para as duas situações.
c) a potência térmica necessária a ser fornecida pelo aquecedor, a fim de permitir que um sistema de bombeamento
eleve 1000 m3 de água a uma altura de 100 m em 4 horas, utilizando as energias E1 e E2 da situação 1.

Dados:
• rendimentos:
− caldeira: 40 %
− turbina: 60 %;
− gerador 1: 70%;
− das pás (gerador eólico): 30 %;
− gerador 2: 50 %;
− conversor eletrotérmico: 50 %;
− sistema de bombeamento de água: 70 %;
− massa específica da água: 1 kg/L;
− aceleração da gravidade: 10 m/s2 .
29. (IME 2010)

h
Na Situação I da figura, em equilíbrio estático, a Massa M, presa a molas idênticas, está a uma altura . Na Situação II,
3
h
a mola inferior é subitamente retirada. As molas, em repouso, têm comprimento . O módulo da velocidade da Massa
2
M na iminência de tocar o solo na situação II é:

Observação:
g: aceleração da gravidade.
a) 4gh / 2 2
 
b) 3gh / 2 2
 

c) 2gh / 2 2  
 
d) gh / 2 2
 
e) 0
Resposta da questão 1:
a) Velocidade mínima que o sistema deve possuir no ponto E:
P  TE  Fcp
0

m1  m2 g   1 2  E
m m v 2
d
vE  gd

Aplicando conservação de energia entre os pontos C e E, obtemos a velocidade do sistema no ponto C:

m1  m2 vC2  m m gd  m  m g 2d


1 2
2 2
2
v gd
C   2gd
2 2
vC 

Aplicando conservação da quantidade de movimento para a colisão no ponto C, obtemos a velocidade de


aproximação de O1:
m1v1  m1  m2  5gd

v
m1  m2 
5gd
1 m1
Sendo assim, por conservação de energia entre os pontos B e C, chegamos a:
m  m 
2

m1 gy0  
1 2 5gd
2  m1 
2
5d  m  m 
 y0  2 
 1 
2  m1 

b) Conforme o item anterior:
vE 

c) Após o choque em C, teremos:
TC  P  Fcp
m1  m 2 5gd 2
T  m  m g 
C 1 2 d
TC  6m1  m2 g
Resposta da questão 2:
[A]

Por conservação da energia mecânica do instante em que o bloco é solto até o ponto x = 0, chegamos a:
mv2
mghi   mghf
2
 L  v2 gL
g h    
 2 2 2
v2
gh  gL   gL
2 2 2
v  2gh

Calculando o trabalho da força de atrito através da área da figura abaixo e utilizando o teorema da energia cinética,
obtemos:

τFat  ΔEc

xP  xP  Lμ m g 
2
2h
2xP  L 
μ
h L
 xP  
μ 2

Resposta da questão 3:
[E]

Força de atrito:
Fat  μN  μmg
Fat  0,2  6  4  2 10
Fat  24 N

Potência do carrinho:
PC  Fat v
PC  24  0,5
PC  12 W

Potência total:
PT  PC  PL
PT  12  96
PT  108 W

Corrente que passa pela bateria:


PT  iU
108  i  24
i  4,5 A  4500 mA

Carga da bateria:
Q  iΔt
Q  4500 1,5
Q  6750 mAh

Resposta da questão 4:
a) Por conservação da quantidade de movimento, obtemos:


300 103  0,08  3 108  300 103  7,5 108 104  v 
m0 v0
m
7,2 1012  3,75 105 v
 v  1,92 107 m s

b) Temos qu1e: 2 1 2 2 2
ΔE  m  Δmv'  mv 1 m v 1
 c
 2 2  ΔEc  2m  Δm m  Δm2  2 mv2 
 mv  m  Δmv'
 1 2
 ΔE  1 m v  mv 
2 2
1 2 m 
c  
2mΔ 

ΔE c  mv   
 m  Δm  
1
m 2 2
 ΔE  1 mv2 m  m  Δm   ΔE   1 mΔm v2
c 2 m  Δm c 2 m  Δm
 

Como m  Δm:
1 mΔm 2 1
ΔEc   v  ΔEc  Δmv2
2 m 2

 
1 2
ΔEc
máx
 10 106  0,08  3 108
2
 ΔEcmáx  2,88 1010 J

c) A velocidade mínima é dada por:


mv2 GMm
Fcp  Fgrav  Fmag    Bqv 
R  H  R  H 2
3,75 105 v2 6,67 1011  6,3 1024  3,75 105 8 

 
7,5 10
    5   6  
6 6 2 5 10 715 10 v

7 10  35 10 106  35 106 


73003
2 7  7003
 v  3003v  10  0  v 
2
v  2 103 m s
Resposta da questão 5:
Para B a uma distância muito grande de A, a imagem será formada sobre o foco da lente. E, para que seja formada uma
imagem real, a distância entre A e B deve ser de f  2f  3f. A condição de distância d entre A e B para que a imagem
seja virtual é f  d  3f. Sendo assim, devemos ter que:
d  x1  x0   3f

Sendo M a massa do bloco, aplicando o teorema da energia cinética, chegamos a:


Mv02
τ  ΔEc  μMgd  0 
2
 v0  2μgx1  x0  3f 

Resposta da questão 6:
[E]

Analisando por trecho, temos:

De 0 m a 900 m :
2
60v I  750  v  5 m / s
I
2
ΔsI 900
v   5  Δt  180 s
I I
ΔtI ΔtI

De 900 m a 1800 m :
vIIi  vI  5 m / s

60vIIf2
 480  vII  4 m / s
2 f
2
vII  vII  2aIIΔsII  42  52  2aII  900  aII  0,005 m / s2
2
f i
vIIf  vIIi  aIIΔtII  4  5  0,005ΔtII ΔtII  200 s

De 1800 m a 2700 m :
vIIIi  vIIf  4 m / s

60vIIIf2
 1920  vIII  8 m / s
2 f
2
2
vIII  vIII  2aIIIΔsIII  82  42  2aIII  900  aIII 
2
m / s2
f i 75
vIII  v  a Δt  8  4  2 ΔtIII Δt  150 s
III III III III
f i 75
Logo:
ΔtT  ΔtI  ΔtII  ΔtIII  180  200  150
ΔtT  530 s  8min e 50 s
Resposta da questão 7:
a) Analisando a situação descrita, temos:

Para o ar confinado:
P0V0  P1V1
Pa  Ah1  P' Ah1  d
P h
P'  a 1
h1  d

Aplicando a lei de Stevin:


PA  PB  Pa μ2gh2  P'μ1g 2d

Substituindo o resultado anterior, chegamos a:


P h
P  μ gh  a 1  2μ gd
a 2 2 1
h1  d
5 105 1
10  2000 10 1,75   2  2500 10  d
1 d
10d2  37d  7  0  d  0,2 m

Portanto:
P h 5
P'  a 1  10 1
h1  d 1 0,2
P'  1,25 105 Pa

b) Após a abertura da válvula, teremos:


FΔt
I  ΔQ  FΔt  mv  m  0  v  (I)
m
F
P' Pa   F  P' Pa Sd (II)
Sd

Substituindo (II) em (I) :


P'Pa SdΔt 1,25 1105 104 101
v  v 5m/s
m 50 103
Aplicando o teorema das forças não conservativas:
2 
 h3  kΔx mv2 
τfat  ΔEm  Fat  2d1    mgh3  
 senα  2  2 

Fat  2 1 

4  2000  2,5 10 2
2
 
  50 103 10  4 
50 10 3  52 
 
0,5 2 2
   

Resolvendo, chegamos a:
Fat  0,2 N

Resposta da questão 8:
Potências dos feixes:
Pi 2 A 2
Ii   Pi  1 A  
A cos
Pr45 1 2 2
I  P  A 2 A 2
r r 

A cos 45 3 2 6
Pt
I   P  2  A  cosθ A cosθt 6
t t t 
A cosθt 3 3

Por conservação de energia, vem:


Ei  Er  Et  PiΔt  Pr Δt  PtΔt
6
A 2 A 2 A cosθt  cosθ  3
  t
2 6 3 3

Aplicando
2 a relação fundamental:
 
3  sen2θ  1  senθ  6
  t t
 3  3

Portanto, pela lei de Snell, obtemos:


n1sen 45  n2senθt
2 6
2  n2 
2 3
n2  3


Resposta da questão 9:
[C]

Após o lançamento, teremos:


Tempo de queda:
1 2 2h 2 1 1
h gt  t   t s
2 g 10 5

Velocidade horizontal:
1
d  vt  5  v  v5 5 m s
5

Por conservação de energia para o lançamento,2obtemos:


2 2 2  
0,2  5 5
kx mv k  0,1   0,2 10 1
  mgh 
2 2 2 2
 k  0,01  0,2  25  5  2  2  0,01k  29
k  2900 N m

Resposta da questão 10:


[A]

Por conservação de energia, sabendo que o CM do cilindro se eleva h  R, temos:


EM  EM
inicial final
2 2
mv Iω
  mgh  R
2 2

Obs: A questão só apresenta alternativa correta caso o cilindro seja considerado oco, caso em que I  mR2.

2 2
mωR2  mR ω  mgh  R
2 2
ω2R2
h  R 
g
ω2R2
h  R 
g

Resposta da questão 11:


[A]

Sendo v a velocidade do projétil e vA a velocidade do conjunto corpo + projétil após a colisão, por conservação da
quantidade de movimento, temos:
v
mv  10mv  v 
A A
10

Por conservação de energia, a velocidade do conjunto no ponto B será:


EmA  EmB
10mvA2 10mvB2 v2
 10mgR   vB   2gR
2 2 100

Para o lançamento horizontal, temos:


Em y:
1 2
R gt  t  2R
2 g

Em x:

v2
R  vBt   2gR  2R 

2v2R
100
 g
5gR
R2   4R 2 v 2  100 
100g 2
5gR
 v  10
2

Resposta da questão 12:


[D]

Considerando o sistema conservativo uma vez que não há forças dissipativas, podemos escrever:
1 2
mv (t)  E p(t)  k (k constante)
2

v(t)  
m

Após o instante em que v(t)  0, a carga tem o movimento invertido. Sendo assim, o gráfico de v(t) deve ser refletido
em relação ao eixo de t.

Resposta da questão 13:


[E]

A tração na corda é dada por:


T(d)  m(d)  g  T(d)  μdg

Pela fórmula de Taylor:


T(d) μdg
v(d)    v2(d)  dg
μ μ
Por cinemática, obtemos:
g
v2(d)  v 2  2ad  dg  02  2ad  a 
0
2
aΔt2 g Δt2 2 4L
s  s0  v0Δt   L  0  0  Δt    Δt 
2 2 2 g
L
Δt  2
g

Resposta da questão 14:


a) Sendo v a velocidade do projétil, e v' a velocidade do sistema projétil + barra após a colisão, e aplicando
conservação da quantidade de movimento, temos:
Qinício  Qfim
mv
mv  m  Mv'  v '  (I)
m M

Aplicando c2onservação de energia mecânica:


m  M v
 m  Mgh  v '  2gh
' (II)
2

Igualando (I) e (II) e rearranjando, chegamos a:

v  2gh
m

b) Após o pêndulo atingir o repouso:

d  x  Mg
ΣMB  0 : T1d  mgd  x  Mg  0  T1  mg1  
2  d  2
x Mg
ΣFy  0 : T1  T2  M  mg  0  T2  mg 
d 2

Frequências de vibração para as hastes de trações T1 e T2 :

f1  e f2 


Frequência de batimento:

 
1
fbat  f1  f2  T1  T 2
2L μ 


Substituindo as expressões de T1 e T2 nesta última equação e rearranjando, chegamos a:
 2mg 2 2 2mg x  16μ L f  2M  m  g  
2 2 4 4
2 2
  x  bat 1  m g  0
 d  d  4μL2fbat2 

Resolvendo esta equação do 2º grau para x, obtemos:


d 2
x   2dμL fbat
2
M  mg 
2

Resposta da questão 15:


[A]

Considere a figura a seguir:

A massa do corpo é M, o comprimento natural da corda e sua constante elástica são L e k, respectivamente.
H é a altura do prédio em relação ao solo, e x é a distância percorrida pelo corpo enquanto penetra no solo.

Considerando que não há perdas de energia no deslocamento do corpo do ponto A ao ponto B, pode-se afirmar que:
EMA  EMB

sendo EMx a energia mecânica total do corpo num ponto X genérico.

Adotou-se o solo como nível de referência para a energia potencial gravitacional, de modo que:
EPB  0 [J]

sendo EPx a energia potencial do corpo numa posição genérica x.

Conclui-se que:
(i) EMB  EMA  MgH
k
(ii) EMC  Mg(x)  (HL  x)2
2

sendo ΔL  HL  x a distensão da corda quando o corpo se encontra na posição C.


A variação da energia mecânica total do corpo em seu deslocamento entre os ponto B e C é dada pelo trabalho da
força de resistência à penetração no solo, de modo que:
 FRx  ΔEMBC  EMC EMB

sendo FR o módulo da força de referência média.

Conclui-se que:
1
FR  (EM  EM )
x1 C kB 2 
FR  (H  L  x)  MgH 
 Mgx  2 
 
x 

MgH k(H  L  x)2
FR  Mg  
x 2x
MgH k  2
FR  Mg   H  L2  x2  2Hx  2HL  2Lx
2x  

x
MgH k k
FR  Mg   ( 2HL  2Lx  2Hx)  (H  L  x2 )
2 2

x 2x 2x
MgH  k(HL  Lx  Hx) k
F R  Mg   (H  L2  x2 )
2

x 2x

Resposta da questão 16:


[E]

Pelo teorema do trabalho e da energia mecânica, temos que o trabalho realizado pela força resultante pode ser medido
pela variação da energia. Assim,
τ  ΔEpot
τatrito  τelétrica  ΔEpot  ΔEpot
gravitacional elástica

Notar que, segundo o enunciado, tanto no momento inicial quanto no final a velocidade é nula e por consequência a
energia cinética também é. Fazendo a substituição, temos que:
1
μ m gcosθ d  Q V  m g d senθ  K  x2
2

Isolando a distância d na equação acima, temos que:


K  x2  2  Q V
d
2 m g μ  cosθ  senθ


Resposta da questão 17:

vBx  vB cosθ
Na figura:   v senθ
 v By
 B

a) Usando a conservação da energia mecânica entre os pontos A e B, calculamos a velocidade em B:


A B k x2 mv2
Emec  Emec   m g hA  B  mg h
B 
2 2
2
k x 2  m g h  mvB  m g h  hcosθ 

2 2

k x2
 m  2 ghcos θ.
2
vB

A partir do ponto B, temos um lançamento oblíquo com altura máxima hf em relação ao ponto de lançamento.
v2 sen2θ
2 2

2

v y  v By  2 g h f  0  vB senθ  2 g hf  hf  B
2g

kx 2  sen θ
2
 k x2 
hf    2 g hcosθ  h    hcosθ sen2θ.
m f
  2g  2m g 
   

Da figura:
 k x2 
Hf  hf  h1 cosθ  H   2 m g  hcosθ sen 2θ  h1 cosθ
f

   
2
sen2 θ  hcosθ sen 2θ  h1 cosθ 
kx
Hf 
2m g
k x2 2  2 

Hf 
2m g
 
sen θ  h cosθ 1 cos θ  1 cosθ 
 

k x 2 sen2θ 
Hf   h 1 cos 3 θ .
2mg


b) O movimento na superfície plana horizontal tem velocidade inicial vC  vBx  vB cosθ e velocidade final vD  0.
Entre os pontos C e D a força resultante é a força de atrito. Aplicando o teorema da energia cinética entre esses
pontos:
D C mv2 mv2
  Fat d  D  C 
W Fat  Ecin  Ecin
2 2
1
μ mgd 0   d v2 cos2 θ 
B
2 2μ g
d 1  k x2  2
2μ g  m  2 g hcosθ cos θ 
 

 k x2 hcosθ  2
d  cos θ.
 2 μmg
 μ 

Resposta da questão 18:
ANULADA

A questão foi anulada, pois há inconsistências nos dados. Vejamos:

Se o coeficiente de atrito é constante, a aceleração durante a descida deve ser constante, ou seja, o movimento é
uniformemente variado.

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa em 10 segundos, com velocidade de 4 m/s.
Aplicando a definição de aceleração escalar:
Δv 4  0
a   a  0,4 m/s2 .
Δt 10

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, com velocidade de 4 m/s.


Aplicando a equação de Torricelli para calcular a aceleração escalar:
42
v2  v20  2 a ΔS  a   a  0,8 m/s2.
220

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, em de 4 s.


Aplicando a função horária do espaço para calcular a aceleração escalar:
a t2 2 ΔS 210
ΔS   a    a  0,2 m/s2.
2 t2 102

Para um mesmo movimento encontramos três valores "possíveis" para a aceleração escalar. Ora, isso é impossível.

Ignorando essa falha, vamos à resolução, dando ênfase aos demais conceitos envolvidos.
- Calculando a densidade da mistura dos óleos:
m1  m2 mm 2m 2 0,9  d  0,45 g/cm3  450 kg/m3.
d   
V1  V2 m m

m

m 4
d1 d2 0,3 0,9
- Calculando a aceleração da gravidade local, utilizando o Teorema de Stevin:
Δp  d g h  g  Δp  0,18 10  180 
3 4
m/s .
dh 4500,3 135  2g
3
1ª Solução: Princípio Fundamental da Dinâmica.
Px  Fat  m a  m g sen θ  μ m g cosθ  m a 
 4 3
μ  3  μ 

4 8
 3

g sen θ  a μ 4 0,6  0,8 μ0
μ  gcosθ   3 4 0,8 

4 03,6  0,2 
 9
3
μ  μ
 4 0,8 16
3

2ª Solução: Teorema da Energia Cinética. m v2 mv 2


f
WR  E cin  Ecin
i
 WP  WFat  WN   0

2 2
gh  v
2 4 6  42
m g h  μ m gcos θ   μ 2  3 2  μ  0.
0,8 
3 
2 gcosθ 4

Resposta da questão 19:


a) A velocidade v1 adquirida pelo corpo após receber o impulso inicial é dada pelo teorema do Impulso.
Sendo v0  0, temos:
I R  ΔQ  m Δv  4  2v1  v1  2 m/s.

Como o sistema é conservativo, calculamos a amplitude máxima pela conservação da energia mecânica. Sendo O o
ponto central e A1A2 os dois extremos, enquanto não há atrito, vem:
kA
2 m v2
 1  A  v1 2  A  1 m.
2 2

b) Para calcular o módulo da aceleração máxima temos que considerar as duas etapas do movimento: sem atrito e com
atrito.
- sem atrito, o módulo da aceleração é máximo num dos extremos, sendo a força resultante a própria força elástica.
kA 8 1  2
k A  m amáx1  amáx1    amáx  4 m/s .
m 2

- com atrito, o módulo da aceleração é máximo quando o corpo, após 1.000 oscilações, está na iminência de parar em
um novo ponto extremo, ponto B, à distância x1 do ponto de equilíbrio inicial (ponto O), sendo x1  A. Não
sabemos se B está à esquerda ou à direita de O, pois não foi dado o sentido do impulso inicial. Pelo teorema da
energia cinética, calculemos a distância x1.
m v2 m v2
W R  ΔEc  W Fel  W Fat  W P  W N  2  1 

k x2 m v2 8 x2 2 2 22
2
0 1  μ mg x1  0  1  1  0,1 2 10 x1   4 x1  2 x 1  4  0 
2 2 2 2
1 17
x1  (não convém)
2x 2
x  2  0  x 1 17 4
1 1 1 4 1 17
x1  m  x1  0,78 m.
4
Nesse ponto, a força elástica e a força de atrito têm mesmo sentido, sendo a soma das duas intensidades a
intensidade da força resultante. Então, o módulo da aceleração máxima é:
80,78  0,120 
m a2  k x1  μm g  a2  
máx máx 2 máx

Confrontando os dois valores encontrados:

amáx  4,12 m/s2.

c) Aplicando a expressão da energia potencial elástica:


k A2 8 12  EPmáx  4 J.
EP máx   
2 2

d) Sem atrito, em cada oscilação completa a distância percorrida é 4 vezes a amplitude. Completadas as 1.000
oscilações, a distância percorrida é:
d1  1.000  4 A  1.000  4 1 

Com atrito, a cada oscilação a elongação máxima vai diminuindo, até que o corpo pare definitivamente. Isso ocorre
quando a força elástica se torna menor ou igual que a força de atrito estática máxima. Supondo que o coeficiente de
atrito estático seja igual ao cinético, calculemos a elongação xf  no ponto de parada definitiva.
Fel  Fat  k xf  μ m g  8 xf  2 

A distância percorrida até a primeira parada com atrito já foi calculada: x  1 17  x1  0,78 m.
1
4

Como x1  xf , o corpo continua oscilando.

Supondo que a próxima parada se dê num ponto C à distância x2 de O, do lado oposto, a distância percorrida de
B até C é d2  x1  x2 .
Aplicando o teorema da energia cinética entre os pontos B e C:
WR  ΔEc  WFel  WFat  WP  WN  0 
kx2 kx2
1 
 1 2  0  
2  μ mg x  x
2 2 2 
8  1 17   8  1 17 
  x 2  0,1 2 10 
2
 x 2   0 
2 4  2  4 
17
1 2 17  17 1  2x  0 
4  4 x 22  2 2
16 4

4 x2  2 x 5  0  x  2  4  16 5  17  
2 2 17 2 8


2  4 1 4 5  17  
   2  2 21 4 17  1 4  4 17  17 
8 8 4
1 17 (não convém)
2 x2 

4

1 2  17


1 24 17
  
4
3 17
x2   x2  0,28 m.
4
Como x2  xf , o corpo continua oscilando.
Supondo que a próxima parada se dê num ponto D à distância x3 de O, do lado oposto, a distância percorrida de
C até D é d3  x2  x3 .

Aplicando o teorema da energia cinética entre os pontos C e D:


W R  ΔEc  WFel  WFat  WP  WN  0 
kx 22 kx 23
 μ mg x  x   0 
2 3
2 2 2 
8  3  17   8  3  17 
  x  0,1 2 10 
2  x   0 
3

3 4
2 4  2  
4 x2  2 x 82  0 
3 3 17
3  17
x3  m (não convém)
4
5  17
x3  m  x3  0,22 m.
4
O sinal (–) indica que, em relação ao ponto O, o ponto D não está do lado oposto do ponto C, mas sim do mesmo
lado.
x3  0,22 m.

Como x3  xf , o corpo para definitivamente no ponto D.

A figura ilustra as posições calculadas, supondo que o impulso inicial tenha sentido para a direita.

A distância total percorrida é então:


d  d1  OB  BC  CD  4.000  0,78  0,78  0,28  0,06 

d  4.001,9 m.
Resposta da questão 20:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

Dados: r  2 m; g  10 m/s2; mA  mB  m  1 kg.

Pela conservação da energia mecânica, calculamos a velocidade vA do corpo de massa mA antes do choque. Adotando
como referência o plano horizontal que passa pelo ponto B, sendo v0A a velocidade inicial do corpo de massa mA ,
temos:
B A m v2 m v2 2 2
EMec  EMec  A  m gr  0A
 vA  2 g r v0A 
2 2
I

Pela conservação da quantidade de movimento calculamos a velocidade vB do conjunto após o choque inelástico.
Qantes  Qdepois  m v  2 m v  v  vA . II
sist sist A B B
2

I em II

2 g r v20A
vB  . III
2

O conjunto passa pelo ponto C com a menor velocidade possível. Isso significa que a normal sobre o conjunto nesse
ponto é nula e que a resultante centrípeta é o próprio peso.

Então: 
2 m v2
RcentC  P  C  2 m g  v2C  r g. IV
r

Usando as expressões (III) e (IV) e aplicando novamente a conservação da energia mecânica, entre os pontos B e C,
temos:
B C 2 m v2B  2 m g 2r  2 m v2C 2

EMec  EMec   vB  4 g r  r g  5 r g. 
2 2 2
 2  2
 2 g r  v0A   5 r g  2 g r  v0A  5 r g  v2  18 r g  18  2 10 
 

2 4 0A
 

v0A  6 10 m/s.

Portanto, não há alternativa correta.
Resposta da questão 21:
a) Enquanto os elétrons estão no interior do capacitor, a força resultante sobre eles é a força elétrica. Para que o
movimento seja acelerado, a placa de entrada (A) deve ser negativa e a de saída (B), positiva, conforme ilustrado
abaixo.

Aplicando o teorema da energia cinética combinado com o2teorema2da energia potencial, temos
mv mv
W Fel  ΔEc  UAB q  ΔEc   E  q    0

2 2 2  2 2
mv mv

2 mv 
 q E  0  v2   q E  0 
2 2 m  2 

2q E 2
v   v0 .
m

b) Ao entrar no campo magnético, sendo a velocidade perpendicular às linhas de indução, o feixe adquire movimento
circular uniforme no plano x, y, não sofrendo desvio no eixo z. Assim no ponto de saída (M), z  0.
Para determinar as coordenadas x e y analisemos a figura.

De acordo com o enunciado e como se pode notar a coordenada vertical é y  L.


O triângulo OBM é retângulo, então:
x2  R L2  R2  x2  R2 R2  2 RL L2  x  2 RL L2

mv
Do eletromagnestismo  R .
qB 1 2
2q E  R  2 q Em  m v20
Do item a)  v  v2 . qB
0
m


Então:

x  x 

Assim, as coordenadas (x; y; z) do ponto onde o feixe deixa a região do campo magnético são:
2L 2 m q E  m2 v2  L2 ; L; 0.
0
qB

c) Para θ  0, a velocidade no ponto onde o feixe deixa a região do campo magnético é paralela ao eixo y, ou seja,
R  L, como mostrado na figura.

R L 
  1 2
2mq E  m v20 
 1 2  L
R  2mq E  m v20 qB
 q B

2
2 2mq E  m v2 2 2 2 2 2
L  0
 2mq E  L q B  m v0 
2
q2 B

2 2
L2q2 B  m v20
E .
2 mq

d) Do item b):

Tendo E um valor muito alto, os termos m2, v20e L2 são desprezíveis. Assim,
 2L  
4 L2 2 m q E
x  2mqE β β 8 L2
 qB  α E   α E  4 mE 
 q2 B 2 q B2
 x  α E
β

2 1
8 L2 m 8L m
α Eβ  4 4E  α Eβ  4 E4 
q B2 q B2

8 L2 m
; β  1.
α4
q B2 4
Resposta da questão 22:
[C]

Volume da corrente de ar:

2
d πd2vΔt
V  π  2   vΔt  4
 
Massa de ar:
ρπd2vΔt
m  ρV 
4

Energia cinética do gerador:


mv2 ρπd2v3Δt
Ec  
2 8

Potência total:
E 2 3
P  c  ρπd v
t
Δt 8

Portanto, a potência elétrica pedida será:


πηρd2v3
Pe  ηPt 
8

Resposta da questão 23:


[B]

Como o bloco fica em equilíbrio estático sobre o plano inclinado, significa que há atrito entre o bloco e o plano. Logo,
alguma energia foi dissipada durante a subida, sendo, então, a energia mecânica final menor que a energia mecânica
inicial. Assim:
f i
 m v2
 2 gh  v2 
EMec  EMec mg h  v2  2 g h.
2

Resposta da questão 24:


[C]

Aplicando a conservação da quantidade de movimento ao sistema formado pelos dois corpos:


antes depois
Qsist  Qsist  m v  m v  2 m v'  2 v'  0  v'  0.

Como os dois corpos param após a colisão, toda energia cinética é dissipada na forma de calor para aquecê-los.
Pela conservação da energia:
2 m v2
Ecin  Q   2 m c Δθ  v  2 c Δθ  2  2  2  v  2 2 m/s.
2
Resposta da questão 25:
De acordo com o enunciado podemos desenhar:

Sendo A e P os pontos mais distante e mais próximo, respectivamente, da estrela, lembre-se que no ponto mais distante
o planeta possui velocidade mínima e que no ponto mais próximo ele possui velocidade máxima.

Um sistema planetário se comporta como um sistema conservativo, ou seja:


E E GMm mV 2mín. GMm mV 2máx. 2 2  1 1 
mec.P
     
mec.A (a  c)  V máx.  V mín.  2  GM  
 

2
(a  c) 2 a  c a  c

A lei das áreas de Kepler nos dá a seguinte relação: Vmáx.(a  c)  Vmín.(a  c)


V (a  c)
Vmáx.(a  c)  Vmín.(a  c)  Vmáx.  mín.
(a  c)

Substituindo na primeira equação, teremos: 2


2 2  1 1   Vmín.(a  c)  2  1 1 
V máx.  V mín.  2  GM    
ac ac  (a  c)   V mín.  2  GM
    a  c a  c 
GM(a  c)
Vmín 
a(a  c)
GM(a  c)
Vmáx.(a  c)  Vmín.(a  c)  Vmáx.(a  c) (a  c)
a(a  c)
GM(a  c)
Vmáx. 
a(a  c)
Resposta da questão 26:
[A]

Dado: Fr = mg.

A figura ilustra as forças atuantes no objeto quando ele passa pelo ponto P.

Calculando a intensidade da força normal no ponto P.


N2  P2  Fr2  N  Fr  P  17 m g2  m g2  16 m g2 
2 2

N  4 m g.
Mas na normal é a resultante centrípeta. Então:
m v2 2
N  Fcent   4 m g  m v  4 m g R.
R
Pela Conservação da Energia Mecânica:
m v2
P Q
EMec  E Mec   m g r  m g hmax
4 m gR 2
m g R m g h  2 m g Rm g R m g h 
max max
2

hmax  3 R.

Resposta da questão 27:


[C]

Utilizando o teorema do trabalho-energia, temos:

WP WN Wa We E C Ec0


1 1
0  0  Nd  kx2  0  mV2
0
2 2
1 1
 x40x0,7  x200x(0,1)2   4(2)2
2 2
7
28  8 1  7     0,25
28
Resposta da questão 28:
a) Dados:
cal  10%  0,4; tur  60%  0,6; ger1  70%  0,7; pas  30%  0,3; ger2  50%  0,5; conv  50%  0,5.
Situação 1:
Seja EA1 a energia fornecida à caldeira pelo aquecedor.
A energia E1 é obtida no gerador 1 após três transformações: na caldeira, na turbina e no gerador 1. Quando há vários
processos consecutivos, o rendimento total é o produto dos rendimentos.
Assim:
 
E1  cal  tur  ger1 EA1  E1  0,4  0,6  0,7 EA1  E1  0,168 EA1 
1.000 
E A1  E 
168 1
125
E  E.
A1
21 1
O rendimento da turbina é tur  60%. Isso significa que 1 tur   40% da energia que ela recebe vão para as pás e,
a seguir, para o gerador 2 para gerar E2.
Então:
E2  cal 1 tur pás ger2  EA1  E2  0,4  0,4  0,3  0,5 EA1 
E  0,024 E  E  24 E 

2 A1 2
1.000 A1
125
E  E .
A1
3 2

Situação 2:
Como o conversor térmico tem rendimento de 50%, apenas metade da energia E2 é reaproveitada na caldeira. Assim, a
energia (EA2) fornecida à caldeira pelo aquecedor nessa situação 2 fica reduzida a 0,5E 2, em relação à situação 1. Ou
seja:
125 1
E  E  0,5E  E  E  250  3
E  E  E 2 
A2 A1 2 A2 2 A 2
3 2 2 6
247
EA 2  E2.
6
Da situação 1:
E 
125 E
 A1 
3 2  125 E  125 E  E  1 .

E  125 E 3
2
21
1 2
7
 A1 21 1

Então:
247  E1  247
E   E  E.
A2 
6  7   A2
42 1
b) Rendimentos:
 E1  E2 7E2  E2 24    0,192  19,2%.
   

1 EA1 125 125 1

E 
útil  3 E2
 E E E 42
total 
  1  1     0,17  17%.
 2
E 247 247 2
E
 A2
 42 1

c) Dados: bomb  70%  0,7 ;   1kg / L  103 kg / m3 ; V = 103 m3; h = 102 m; t  4 h  144 102 s ; g = 10 m/s2.
Como o sistema de bombeamento tem rendimento de 70%, a energia potencial gravitacional adquirida pela água
corresponde a 70% da energia liberada pelos geradores na situação 1.
mgh   E  E   Vgh   7E  E   E  Vgh .
bomb 1 2 bomb 2 2 2
8bomb
Mas:
125 125 Vgh 125Vgh
E A1  3 E 2  E A1   EA1  24 .
3 8
Bomb bomb

A potência fornecida ao aquecedor é:


E 125Vgh 125 103 103 10 102
P  A1   
t 24bomb t 24  0,7 144 102

P  5,17 106 W.

Resposta da questão 29:


[E]
h h h
Observe que na Situação [I] a mola de cima está tracionada e a de baixo comprimida de x    .
0
2 3 6

Sobre o corpo atuam três forças. As duas citadas e o peso.


h 3Mg
Para haver equilíbrio é preciso que 2kx  Mg  2k.  Mg  k  .
0
6 h

Na Situação [II] haverá conservação de energia.


1 h 1 1
kx2  Mg  kx2  Mv2
0
2 3 2 2
1 3Mg  h 2 h 1 3Mg  h 2 1 2
 
2 h 6  Mg 3  2 h  2   2Mv
   
1 3g  h2  h 1 3g  h2  1 2

g   v

2 h  36   3 2 h  4  2
gh gh 3gh v2 
    v  0.
24 3 8 2

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