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INDUSTRIAL
TÉCNICO EM MECÂNICA
MOTORES DE COMBUSTÃO
INTERNA
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
ÍNDICE
Combustão____________________________________________________________4
Classificação dos motores________________________________________________5
Constituição do motor___________________________________________________6
Sistemas do motor_____________________________________________________21
Funcionamento do motor Otto____________________________________________22
Funcionamento do motor diesel___________________________________________25
Sistema de distribuição__________________________________________________28
Diagrama de válvulas___________________________________________________29
Cilindrada____________________________________________________________32
Taxa de compressão____________________________________________________33
Turbo alimentador_____________________________________________________34
Torque do motor______________________________________________________34
Potência_____________________________________________________________36
Princípios da lubrificação industrial_______________________________________37
Origem do petróleo____________________________________________________39
Propriedades dos lubrificantes____________________________________________40
Aditivos_____________________________________________________________41
Ensaios dos óleos lubrificantes___________________________________________44
Lubrificação Industrial__________________________________________________45
Métodos de lubrificação_________________________________________________48
Óleos sintéticos________________________________________________________49
Graxas_______________________________________________________________51
Lubrificantes sólidos____________________________________________________53
Armazenagem e manuseio de lubrificantes/planejamento da lubrificação___________55
Classificação de viscosidade_____________________________________________57
Problemas na lubrificação (possíveis causas)________________________________59
Troca de óleo independente da quilometragem/óleo contaminado por água________59
Diminuição/aumento da viscosidade (causas)________________________________60
Sistema de lubrificação dos motores endotérmicos____________________________60
Componentes e funções_________________________________________________61
Sistema de arrefecimento________________________________________________64
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Sistema de alimentação_________________________________________________70
Injeção eletrônica de combustível_________________________________________76
Injeção eletrônica______________________________________________________78
Subsistema de ar_______________________________________________________79
Subsistema de combustível_______________________________________________86
Subsistema elétrico e de controle__________________________________________90
U.C.E_______________________________________________________________92
Características funções e funcionamento dos sensores_________________________94
Sistema de ignição convencional e eletrônica_______________________________101
Motores Diesel_______________________________________________________104
Combustíveis para veículos automotores___________________________________108
Sistema de controle de das emissões da descarga____________________________111
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Combustão
Figura 1
Fonte: Wikipédia
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 5
Figura 3
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Figura 4
Fonte: Apostila Técnica do Senai
5
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 8
Constituição do motor
Fonte: Mecânica Diesel
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Componentes
Fazem parte do cabeçote os
componentes apontados na fig. 11.
Figura 9
Fonte: Wikipédia
Cabeçote
O cabeçote cobre a parte
superior dos cilindros formando, com a
cabeça do êmbolo, a câmara de
compressão. (fig. 10)
Figura 11
Fonte: Mecânica Auto Fácil
Figura 10
Fonte: Apostila Técnica do Senai Sede de válvulas
Superfície onde as válvulas se
apóiam para transferir calor e vedar o
Tipos cilindro.
Há dois tipos de cabeçote:
. Inteiriço – um só cabeçote cobre Guia das válvulas
todos os cilindros Mantém as válvulas em sua
. Individual – cada cilindro ou posição de trabalho e permite o seu
grupo de cilindros possui seu cabeçote. deslocamento. Essas guias podem ser
fixas ou substituíveis.
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 13
Tipos Fonte: Mecânica Auto Fácil
Face de assentamento
Quando em contato com a sede
no cabeçote, esta face faz a vedação da
Figura 12
câmara de combustão e transfere calor.
Fonte: Wikipédia O ângulo da face de assentamento deve
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
a sua sede, bem como para terem a sua Pode estar localizada no bloco ou
freqüência natural (FN) diferente da no cabeçote e, em alguns casos, acionar
freqüência do comando, para diminuir a a bomba de óleo, bomba de combustível
possibilidade de flutuação de válvulas. e o distribuidor. (fig. 17).
Prato
Posiciona a mola e aloja as
chavetas.
Chavetas
Encaixam-se no orifício central do
prato, travando-o na canaleta da
válvula.
Figura 17
Vedador Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 19
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Tipos
Os tuchos podem ser mecânicos
ou hidráulicos.
Tucho Hidráulico
Alguns motores utilizam tuchos
Figura 18
Fonte: Apostila Técnica do Senai hidráulicos, em cujo interior há um
êmbolo que trabalha com óleo,
Componentes fornecido pelo próprio sistema de
Fazem parte da árvore de lubrificação do veículo. (fig. 20).
comando:
. o tucho
. a vareta
. o balancim
. as engrenagens da distribuição
Tucho
Parte do mecanismo de
acionamento das válvulas do motor é o
elemento que recebe e transmite o
movimento do came (= ressalto) da
árvore de comando, para realizar a
Figura 20
abertura da válvula. (fig.19). Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 23
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Engrenagens da distribuição
São peças dentadas que estão
presas as árvores do motor e a elas
transmitem o movimento recebido da
correia dentada (fig. 24) ou da corrente
(fig. 25).
Figura 21
Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 27
Figura 25
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Acionamento
O acionamento da árvore de
comando de válvulas pode ser feito por
sistema direto ou indireto
Figura 28
. Direto por engrenagens (fig. 26). Fonte: Mecânica Diesel
Bloco do motor
É a parte principal do motor.
Aloja a maior parte dos órgãos móveis,
os cilindros e, por vezes, componentes
de outros sistemas.
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 29
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Tipos Figura 32
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Figura 33
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Figura 30
Fonte: Apostila Técnica do Senai
As camisas podem ser secas,
quando não têm contato com o líquido
. Carcaça em duas partes (motor
do sistema de arrefecimento, ou úmidas,
Boxer). (fig. 31).
quando têm. (fig. 34).
Figura 31 Figura 34
Fonte: Apostila Técnica do Senai Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Conjunto móvel
Age como “parede móvel” da
Constituição câmara de combustão. Com o seu
1- Êmbolos (pistão) movimento, puxa a mistura
2- Pinos de êmbolo ar/combustível ou somente ar do
3- Anéis de segmento exterior. Comprime a mistura ou o
4- Bielas ar sucessivamente, recebendo assim a
5- Bronzinas (casquilhos) pressão dos gases em expansão, e
6- Árvore de manivelas expelindo os gases queimados no
7- Volante do motor cilindro. Além disso, guia os pés da
biela e absorve o impulso lateral
Fig. 35. determinado pela inclinação que ocorre
na biela, durante a rotação da árvore de
manivelas. (fig. 37).
Figura 35
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Êmbolo (pistão)
Componente móvel, instalado no
interior do cilindro e ligado por um pino
à biela. (fig. 36).
Figura 37
Figura 36 Fonte: Catálogo MWM
Fonte: Mecânica Diesel
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 39
Fonte: Catálogo MAHLE
Figura 38
Fonte: Mercedes Benz
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 41
Fonte: Catálogo MAHLE
Figura 40
Fonte: Catálogo MAHLE
Anéis de segmento
Os anéis de segmento são
Pino de êmbolo instalados em cavidades especiais
Elemento tubular que liga o pistão (canaletas) na parte mais alta do
à biela. Feito de aço dotado de elevada êmbolo, sobre o pino. Esses anéis
resistência superficial, acompanha o se possuem um entalhe que permite sua
respectivo êmbolo para garantir o ajuste inserção na cavidade e também lhes dá
adequado. Os pinos de êmbolo são uma certa elasticidade, indispensável
classificados em flutuantes, para que a superfície de trabalho se
semiflutuantes e fixos. conserve sempre aderida à parede do
cilindro. (fig. 42).
Alojamento do pino
Dá-se este nome aos mancais
onde se aloja o pino que faz a ligação
do êmbolo com a biela. O alojamento
do pino é geralmente descentralizado,
para evitar batida da saia (capa) nas
paredes do cilindro no início da
combustão. (fig. 41).
Figura 42
Fonte: Catálogo Metal Leve
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 43
Fonte: Catálogo MAHLE
Figura 44
Fonte: Catálogo MAHLE
Figura 45
Fonte: Catálogo MAHLE
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 48
Bronzina
Conhecida como “casquilho”,
sua função é essencialmente proteger e
prolongar a vida dos elementos móveis
de maior responsabilidade e custo,
como a árvore de manivelas e o seu
alojamento. A bronzina deve sofrer os
danos que, de outro modo, iriam
alcançar a outra peça. As bronzinas
Figura 49
podem ser inteiriças, (fig. 48) ou Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 51
Fonte: Catálogo Mercedes Benz
Volante do motor
Tem como função acumular a
Figura 50
Fonte: Wikipédia energia mecânica desenvolvida no
tempo de combustão e fornecê-la ao
A árvore de manivelas é motor nos tempos mortos que são
produzida de aço forjado ou ferro-gusa admissão, compressão e descarga,
fundido e se apóia, por meio das permitindo que ele se mantenha
bronzinas, no respectivo suporte dos equilibrado. Aloja a cremalheira, que
blocos. Para girar sem provocar recebe o movimento do pinhão do
vibrações inadmissíveis, a árvore de motor de partida para iniciar o
manivelas deve ser cuidadosamente funcionamento do motor e serve de
calibrada. Para isso, utilizam-se alguns suporte de apoio ao disco da
contra-pesos colocados junto aos braços embreagem, que transfere o movimento
das manivelas. Em geral, a árvore de ao sistema de transmissão (fig.52).
manivelas é atravessada por uma série
de canais internos que têm a função de
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Alimentação
O sistema de alimentação de ar e
combustível dosa o ar e mistura-o com
o combustível para o funcionamento do
motor. (fig. 54).
Figura 52
Fonte: Mecânica Diesel
Figura 54
Fonte: Mecânica 2000
Sistemas do motor
Além dos componentes já Ignição
citados, o motor é constituído também O sistema de ignição transforma
dos seguintes sistemas: a energia de baixa tensão da bateria em
alta tensão, que é necessária para
Distribuição motora inflamar a mistura de ar e combustível,
O sistema de distribuição motora permitindo o funcionamento do motor.
sincroniza a abertura e o fechamento de (fig. 55).
alguns componentes, com a
movimentação de outros. (fig. 53).
Figura 55
Fonte: Catálogo BOSCH
Figura 53
Fonte: Wikipédia
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 57
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Figura 58
Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
2º Tempo – Compressão
Ambas as válvulas estão
fechadas. O êmbolo desloca-se para o
ponto morto superior; a mistura
ar/combustível é comprimida. A árvore
de manivelas efetua outra meia volta,
completando a primeira volta. (fig. 59).
Figura 60
Fonte: Apostila Técnica do Senai
4ºTempo – Escapamento
Com a válvula de descarga
aberta e a válvula de admissão fechada,
o êmbolo desloca-se para o ponto morto
superior, expulsando os gases
queimados.
Figura 59 A árvore de manivelas efetua mais
Fonte: Apostila Técnica do Senai
meia volta, completando duas voltas e o
ciclo total. (fig. 61).
3ºTempo – Combustão
No final da compressão, com as
válvulas de admissão e de escapamento
fechadas, é produzida uma centelha
elétrica na vela, que irá inflamar,
rapidamente, o combustível. Com a
expansão dos gases, o êmbolo é
impulsionado para o ponto morto
inferior, produzindo o tempo motriz.
Figura 61
Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 63
Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 64
Fonte: Apostila Técnica do Senai Figura 65
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Motor a diesel
2ºTempo – Compressão
Chamam-se motores a diesel os
O êmbolo inverte seu
que têm ignição por compressão. Neles,
movimento do PMI para o PMS. O ar é
o combustível vem dos injetores sob a
assim comprimido intensivamente no
forma de jatos finamente pulverizados
interior do cilindro, atingindo uma
para os cilindros, ou para as câmaras
temperatura bastante elevada. (fig. 66.
auxiliares, no caso do diesel a injeção
indireta.
Os motores a diesel caracterizam-
se por terem rendimento térmico bem
superior ao ciclo Otto e não oferecem
risco de detonação.
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
3ºTempo – Combustão
O bico injetor pulveriza o
combustível, sob pressão, no interior do
cilindro. O combustível, em contato
com o ar aquecido pela compressão, se
inflama. Os gases em expansão
impulsionam o êmbolo para o PMI.
(fig.67)
Figura 68
Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 70
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Figura 69
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Realiza-se, assim, meia volta do
pelo pistão. Neste instante o cilindro para o PMI que ao chegar a ¾ do seu
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Resumo
Motor
-Quatro tempos ; quatro cursos do
êmbolo ; duas voltas da árvore de
manivelas.
- Dois tempos ; dois cursos do
êmbolo ; uma volta da árvore de Figura 71
Fonte: Apostila Técnica do Senai
manivelas.
Características
Sistema de distribuição
Os sistemas de distribuição se
caracterizam de acordo com a posição
Função
do comando no motor. Para melhorar o
O sistema de distribuição tem
rendimento do motor, também é
como função sincronizar a abertura e o
utilizada mais de uma árvore de
fechamento das válvulas de acordo com
comando de válvulas.
o movimento dos êmbolos, para
permitir a entrada do ar ou da mistura
Posicionamento
ar/combustível nos cilindros, e a saída
OHV (fig. 72).
dos gases queimados.
Basicamente o sistema de
distribuição é constituído dos elementos
da fig. 71.
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Acionamento indireto
A árvore de comando de
válvulas é acionada pela árvore de
manivelas; ao girar, os ressaltos do
comando atuam contra os tuchos,
movimentando-os. Esse movimento é
passado às hastes e daí aos balancins
que irão acionar as válvulas, fazendo
com que elas sejam afastadas das suas
sedes. Ao passar a ação do ressalto, as
molas das válvulas fazem com que elas
se fechem.
Figura 73
Fonte: Mecânica Auto Fácil
Acionamento direto
DOHC (fig. 74). O ressalto do comando atua no
tucho que passa o movimento para a
válvula.
Diagrama de válvulas
Definição
É a representação gráfica dos
ângulos de abertura e fechamento das
válvulas num ciclo completo do
funcionamento do motor. (fig. 75) e
(fig. 76).
Figura 74
Fonte: Mecânica Auto Fácil
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 76
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Características
As variações de abertura e
Figura 77
fechamento das válvulas são medidas
Fonte: Apostila Técnica do Senai
em ângulos de rotação da árvore de
manivelas em relação à posição do
êmbolo no P.M.S e P.M.I..
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 78
Fonte: Wikipédia
Fechado
A válvula de admissão abre-se Figura 80
Fonte: Wikipédia
exatamente no P.M.S. e fecha-se depois
do P.M.I. A de escape abre-se antes do
Cilindrada
P.M.I. e fecha-se no P.M.S. (fig. 79).
É o volume de ar ou de mistura de
ar e combustível aspirada pelo êmbolo
em seu movimento de um ponto morto a
outro, multiplicado pelo número de
cilindros do motor. A cilindrada é
indicada em cm³ ou em litro. (fig. 81).
Figura 79
Fonte: Wikipédia
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 81
Fonte: Wikipédia
Taxa de compressão
Indica a relação entre o volume à
disposição dos gases, no interior do
cilindro, com o êmbolo no P.M.I., e o
volume que os gases podem ocupar
quando o êmbolo se encontra no P.M.S
(fig. 82).
Figura 83
Fonte: Wikipédia
Figura 82
Fonte: Wikipédia
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 85
Fonte: Catálogo Garrett
Intercooler
Intercooler é um sistema de troca
de calor, geralmente do tipo ar-ar.
Existe também o intercooler do tipo ar-
água, usado para diminuir a temperatura
do ar enviado aos cilindros nos motores
turboalimentados, quando se adotam
Figura 84
Fonte: Catálogo Garrett
pressões elevadas de alimentação. Tem
aparência semelhante a de um radiador
Funcionamento comum, mas normalmente é fabricado
Os gases de descarga (7) acionam em liga-leve.
a turbina (1), enquanto os gases e No compressor, a temperatura do
excesso são expulsos pela válvula de ar pode chegar a valores que variam de
alívio (8). 160ºC a 200ºC: cabe ao intercooler
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Torque do Motor
Torque é o resultado do produto
da força pela distância (T = F x D).
Assim, o torque (T) no motor de
Figura 86
Fonte: Catálogo Garrett combustão interna é igual à força (F)
com que a extensão empurra o êmbolo e
Válvula de alívio (Wastegate) a biela, multiplicada pele comprimento
Definição (D) da manivela da árvore que recebe a
É uma válvula instalada no torção. (fig. 88).
circuito de acionamento to
turbocompressor. (fig.87).
Figura 88
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Figura 87
Fonte: Catálogo Garrett O torque do motor expressa o
trabalho que ele é capaz de realizar,
Função independente do tempo consumido.
Esta válvula é usada para Pode ser medido em newton-metro
controlar a pressão de
sobrealimentação. Abre-se em altas
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Potência
É o trabalho realizado na unidade
A potência que um motor pode
de tempo. (fig. 89).
desenvolver depende do torque e da
velocidade de rotação deste motor.
Quanto maior for o torque, e
quanto mais rápido o motor puder girar
maior será a potência que ele pode
fornecer.
Unidades de potência
HP – horse power – cavalo
força
Figura 89
Fonte: Wikipédia
CV – chevaux vapeur – cavalo
vapor
A potência de um motor indica kW – quilowatt
que trabalho ele pode executar na
unidade de tempo. 1HP é a potência que Conversão de unidades
permite deslocar um corpo submetido a 1HP = 76kgm/s
uma força de 76kgf, no tempo de 1 1CV = 75kgm/s
segundo, pela distância de 1m. Por 1kW = 1,36CV
exemplo, se um motor tem uma 1kW = 1,34 HP
potência de 80 HP, temos:
Curvas características
Curvas de características é o
gráfico que indica a potência, o torque e
o consumo específico de um motor em
função de sua velocidade de rotação
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
(fig. 90). Essas curvas são obtidas a torque cai.Quando essa queda atinge um
bancada de testes, com a válvula ponto crítico, a potência também cai.
borboleta, ou seja, com o acelerador Curva característica de alta
pressionado totalmente. A velocidade elasticidade. Essa curva é conseguida
de rotação é variada, agindo no freio da quando mantém constante o torque
bancada de teste. máximo por uma gama de rotações,
com capacidade de aceleração a pleno
torque a partir de baixas rotações. (fig.
91).
Figura 91
Figura 90 Fonte: Apostila Técnica do Senai
Fonte: Apostila Técnica do Senai
gasosa passa a ter para penetrar nos movimento relativo entre si, com o
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Desgaste
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Parafínicos;
Naftênicos;
Aromáticos.
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Redução do desgaste;
Redução do calor;
Figura 96
Vedação; Fonte: oficinaideal
com tal, ela tem de ser considerada. inflamam num “flash” na presença de
Índice de Viscosidade
É um número que indica a Óleo monoviscoso
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Sulfonatos sintéticos
São sais metálicos dos ácidos
produzidos a partir da sulfonação de
alquilados aromáticos pela reação com
o trióxido de enxofre. Geralmente são
derivados do benzeno.
Figura 97
Fonte: cartechautomotive
Fosfonatos e/ou Tiofosfonatos
Compreende os sais metálicos dos
Aditivos são substâncias quando
ácidos fosfônicos ou tiofosfônicos
adicionadas ao óleo, confere ou melhora
obtidos da reação de poliolefinas com
certas características. Existem diversos
reagentes fosforados inorgânicos.
tipos de aditivos para os óleos
lubrificantes, explicaremos alguns
Fenatos
exemplos a seguir.
Compreende os sais metálicos de
alcoil-fenóis, sulfetos de alcoil-fenol e
Detergentes
produtos da combinação alcoil-fenol-
Os aditivos detergentes são
aldeído.
geralmente moléculas de
hidrocarbonetos. Esses
Salicilatos alcoil-substituídos
aditivos usados comercialmente
Compreende os sais metálicos do
são englobados em quatro famílias:
ácido salicílico alcoil-substituído de
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
As principais características de
um fluido para sistema hidráulico são:
Ser incompressível;
Ter baixo custo;
Ser com lubrificante; Figura 98
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Tipos de acionamento.
Óleos para circuitos pneumáticos
Nesse caso o óleo é pulverizado
Óleos de mancais (fig. 99)
através do lubrificador da linha de ar
comprimido, que o arrasta até as partes
da máquina que serão lubrificadas. A
distância do lubrificador não deve ser
superior a 4 metros da máquina. Os
óleos para esses circuitos devem ter as
seguintes características:
Ser emulsionável para
transportar a água condensada;
Possuir agentes E.P;
Figura 99
Fonte: skf.com
Possuir inibidores de corrosão e
ferrugem;
Ter bom ponto de fluidez;
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
parte. superfícies.
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 103
Fonte: Apostila conceitos de lubrificação -
texaco
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
A periodicidade de lubrificação
pode ser controlada de acordo com o Figura 107
Fonte: Apostila conceitos de lubrificação -
tipo de equipamento, outros fatores a se
texaco
considerar são: horas de trabalho;
quilômetros de trabalho; dias, semanas, Classificação SAE J306 – óleos de
meses, semestres de trabalho e a transmissão manual e diferencial
produção. A SAE também desenvolveu uma
classificação de viscosidade para óleos
Classificação de viscosidade de diferencial e de transmissão manual.
Existem várias classificações de Hoje estabelece nove graus diferentes
viscosidade para óleos lubrificantes. de viscosidade do óleo.
Para escolher o lubrificante adequado Existe uma proposta para que
deve-se levar em consideração a sejam acrescidos mais dois graus de
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 109
Fonte: Apostila conceitos de lubrificação -
texaco
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Serviço intermitente em
percurso reduzido;
Ventilação deficiente do cárter;
Bomba e bicos injetores
desregulados;
59
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 111
Fonte: Apostila Técnica do Senai
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 113
Fonte: Mecânica Fácil
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Tipos
De engrenagem (fig. 114)
A árvore da bomba forma um
corpo único com a engrenagem Figura 115
Fonte: Mecânica 2000
condutora que aciona a engrenagem
conduzida. Esta última desliza em seu
A bomba de rotor tem um anel
eixo, em movimento de rotação.
flutuante com cinco cavidades, e um
As engrenagens em movimento de
rotor com quatro dentes que gira no
rotação causam uma depressão que
interior do anel, com o qual se engrena,
aspira o óleo do cárter, fazendo-o fluir,
arrastando-o com o seu movimento.
sob pressão, para as diversas partes
A diferença entre o número de
móveis no motor.
dentes no anel e no rotor possibilita
tanta a aspiração do óleo, como sua
expulsão da bomba. A aspiração ocorre
quando o espaço vazio entre o anel e o
rotor coincide com o orifício de entrada
do óleo. O óleo é expulso da bomba sob
pressão, quando o espaço é reduzido
pela rotação do conjunto.
Figura 114
Fonte: Mecânica 2000
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 119
Figura 120
Fonte: Catálogo FIAT
Fonte: Catálogo FIAT
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Vantagens do sistema de
Figura 121
arrefecimento a ar
Fonte: Wikipédia
Menor quantidade de peças
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Reservatório de expansão
O reservatório de expansão
compensa a variação do volume do
líquido de arrefecimento. É utilizado em
sistemas de arrefecimento com circuito
selado. Sua tampa é provida de válvulas
de pressão e depressão.
A válvula de pressão permite que
Figura 122 o vapor, acumulado no sistema, saia
Fonte: Apostila Técnica do Senai
pela derivação de descarga. Possibilita,
também, que o líquido de arrefecimento
Componentes: funções
atinja temperaturas mais elevadas, sem
Radiador
entrar em ebulição. (fig. 123).
Tem a função de aumentar a área
de dissipação do calor, permitindo a
refrigeração do líquido de
arrefecimento.
Mangueiras
As mangueiras promovem uma Figura 123
Fonte: Apostila Técnica do Senai
ligação elástica entre os componentes
do motor e permitem a circulação do A válvula de depressão permite
líquido refrigerante no sistema de que entre ar ou líquido de arrefecimento
arrefecimento. no sistema. Essa entrada deve-se à
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MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
diminuição da pressão, que ocorre com líquido circula somente entre o motor e
o esfriamento do líquido refrigerante a bomba, aquecendo-o mais
quando o motor é desligado. (fig. 124). rapidamente.
Figura 124
a válvula termostática libera a passagem
Fonte: Apostila Técnica do Senai de líquido refrigerante para o radiador, e
isola o circuito de terno para a bomba
Válvula termostática d’água. A partir de então, fica livre a
Também conhecida como circulação do líquido entre o motor, a
termostato, a válvula termostática faz bomba e o radiador. (fig.125).
com que o motor atinja mais
rapidamente a temperatura ideal de
funcionamento, e controla a temperatura
ideal de funcionamento, e controla a
temperatura mínina do motor,
impedindo ou dificultando a circulação
do líquido de arrefecimento.
O trabalho dessa válvula será
observado em duas fases:
1- durante o aquecimento do Figura 125
Fonte: Catálogo Radiex
motor Bomba d’água
67
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 126
Fonte: Mecânica 2000
Ventilador 129).
Figura 129
Fonte: Catálogo FIAT
68
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
69
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Desvantagens
Quantidade maior de peças
sujeita à defeitos.
Motor mais pesado em função
Figura 132
do líquido e dos componentes.
Fonte: Apostila Técnica do Senai
70
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Tipos
Mistura pobre: é aquela em que a
quantidade de ar na mistura Figura 133
Fonte: Mecânica Fácil
ae/combustível é maior que a
quantidade necessária para queimá-lo.
Constituição
Mistura rica: é aquela em que a
Basicamente o sistema de
quantidade de ar na mistura
alimentação é constituído pelos
ar/combustível é menor que a
componentes apresentados na (fig.134).
quantidade necessária para queimá-lo.
Mistura estequiométrica: é aquela
em que a quantidade de ar na mistura
71
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 134
Fonte: Mecânica 2000
Figura 135
Fonte: Mecânica 2000
Tanque de combustível
Os veículos automotores são
Tubulação
dotados de tanque de combustível,cuja
O combustível é transferido de um
capacidade é calculada de maneira a
elemento a outro do sistema de
permitir que os automóveis percorram
alimentação por tubos fabricados de
uma certa distância sem necessidade de
material sintético,de aço ou cobre.
reabastecimento .Essa certa distância é
Os tubos metálicos sofrem um
conhecida como autonomia do veículo.
tratamento interno especial para evitar a
O tanque de combustível é
corrosão causada pelo combustível.Suas
geralmente construído com chapas de
extremidades são dotadas de
aço revestidas com uma liga
dispositivos de conexão que facilitam as
antioxidante.Há,também,tanques de
interligações.
combustível feitos de material
Os tubos de material sintético,têm
plástico,tipo poliuretano,mais leves e
a finalidade de proporcionar uma
resistentes à corrosão.Além disso,caso
ligação flexível entre os componentes
esses tanques se deformem,não ocorre
do sistema de alimentação.
vazamento de combustível. O tanque
tem diversos componentes, que
Filtro de combustível
possibilitam o desempenho de suas
Os combustíveis pela sua própria
funções.(fig.135).
fabricação e transporte, possuem
impurezas que prejudicam o
72
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Manutenção
As bombas de combustível,de
forma generaliza,devem ser substituídas
quando apresentarem algum defeito que
Figura 136
comprometa seu funcionamento.
Fonte: Apostila Técnica do Senai
73
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
74
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 139
Fonte: Apostila Técnica do Senai
1. Entrada de ar
2. aspiração do combustível
3.formação de uma "névoa" mistura
combustível/ar
O carburador é, portanto, o
elemento do sistema de alimentação que
realiza a carburação: preparação da
Figura 140
Fonte: Mecânica Auto Fácil
mistura dosada de combustível e ar.
O carburador deve manter a
1. O ar é "soprado" sobre a proporção entre o ar e o combustível na
saída superior do tubo. mistura (na prática, essa proporção varia
2. O líquido é aspirado, pela um pouco). Evita-se, assim, que o motor
passagem do ar. receba uma mistura rica (com maior
3. A corrente de ar mistura-se proporção de combustível) ou pobre
com o combustível, formando uma (com menos combustível do que deveria
"névoa". ter).
O carburador mais empregado nos
veículos automotores é o que tem a
75
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
76
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
77
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
78
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Subsistema de ar
Componentes e funções
O circuito de admissão do ar é
constituído por vários componentes (fig.
145) que efetuam o transporte correto
da quantidade de ar necessária para o
motor, nas diferentes condições de
funcionamento.
1. Filtro de ar
2. Coletor de admissão
3. Corpo da borboleta
4. Sensor de temperatura do ar
aspirado
Figura 144
Fonte: Catálogo BOSCH
5. Borboleta de aceleração
Funcionamento
Para organizar o estudo e facilitar
a análise, os sistemas de injeção podem
ser divididos em três subsistemas, a
saber:
Subsistema de ar;
Subsistema de combustível;
Subsistema elétrico e de
controle.
Figura 145
Fonte: Magneti Mareli Weber
79
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
1. Aquecedor do corpo de
borboleta
2. Sensor de temperatura do ar
aspirado
3. Borboleta de aceleração
80
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 148
Fonte: Magneti Mareli Weber
Figura 147
Fonte: Magneti Mareli Weber Borboleta de aceleração
É o componente do corpo de
Sensor de temperatura do ar
borboleta que tem, especificamente, a
aspirado
função de dosar a quantidade de ar
É formado por um corpo de latão fornecida ao motor, em função da
do qual sai um conector de plástico que exigência do motorista através do
protege o verdadeiro elemento resistivo acelerador.
constituído por um “termistor” de tipo
NTC (coeficiente de temperatura Sensor de posição da borboleta
sensor é utilizada pela U.C.E. (unidade de plástico, munida de duas abas, nas
81
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 149
Fonte: Magneti Mareli Weber
A U.C.E. alimenta o
potenciômetro, durante o
funcionamento, com uma tensão de 5 Figura 150
82
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
83
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Em desaceleração
84
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 153
Fonte: Magneti Mareli Weber
Figura 154
Fonte: Magneti Mareli Weber
85
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Componentes
Figura 155
Os componentes principais que
Fonte: Magneti Mareli Weber constituem o subsistema de combustível
estão indicados na fig. 156.
86
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 157
Fonte: Magneti Mareli Weber
Figura 156
Fonte: Magneti Mareli Weber
Filtro de combustível
87
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
88
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
89
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Obs.: As operações de
remoção/recolocação, não aplicar forças
acima de 120N sobre o conector (6) do
eletroinjetor para não prejudicar o seu
funcionamento. (fig. 163).
Figura 161
Fonte: Magneti Mareli Weber
A alimentação do combustível
acontece pela parte superior (3) do
eletroinjetor, cujo corpo contém a
bobina (4) ligada aos terminais (5) do
Figura 163
conector elétrico (6). (fig.162). Fonte: Magneti Mareli Weber
Função
Sensor de temperatura do
No repouso, a válvula permanece líquido de arrefecimento do
fechada pela ação da força exercida pela motor;
90
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Sensor de temperatura do ar
aspirado;
Sensor de fase;
Sensor de detonação e
São atuadores:
eletrobomba de combustível;
eletroinjetores;
bobina de ignição;
Constituição
91
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
92
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Drivers
Drivers (Direcionamento –
estágios finais de potência para o
comando dos atuadores).
93
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Características, função e
funcionamento dos sensores.
94
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Sensor de temperatura do ar
aspirado (fig. 167).
O sensor de temperatura do ar
aspirado está instalado no tubo de
admissão, e a sua função é informar à
U.C.E. a temperatura em que se
Figura 165
encontra o ar aspirado pelo motor.
Fonte: Mecânica 2000
Figura 167
Fonte: Mecânica 2000
Figura 166
(fig 169)
Fonte: Mecânica Auto Fácil
95
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 168
Fonte: Mecânica Auto Fácil
Figura 170
Fonte: Mecânica 2000
Figura 169
Fonte: Mecânica Auto Fácil
3. Sinal correspondente a
96
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
97
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 173
Fonte: Catálogo NTK
Figura 174
Fonte: Catálogo NTK
Figura 175
Fonte: Mecânica 2000
98
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
99
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 178
Fonte: Mecânica 2000
Figura 179
Fonte: Apostila BOSCH
Ao receber a informação do
sensor, a U.C.E. aumenta a quantidade
100
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Distribuidor
101
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 183
Fonte: Apostila BOSCH
Figura 184
Fonte: Catálogo BOSCH
102
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
103
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Elementos Constitutivos
1. Tanque de combustível
6. Bomba de transferência
Motores Diesel
7. Filtro de combustível
Sistema de alimentação de
combustível (fig. 186). 8. Tubulação de retorno
O sistema de alimentação é
constituído por uma série de elementos
Finalidade de cada elemento
cuja finalidade é fazer chegar o
combustível, a uma determinada Tanque de combustível (fig. 187).
pressão, ao sistema de injeção, para
satisfazer as diversas condições de
funcionamento do motor.
Figura 187
Fonte: Apostila Técnica do Senai
104
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
105
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 189
Figura 188
Fonte: Apostila Técnica do Senai
Fonte: Apostila Técnica do Senai
106
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 191
Fonte: Catálogo BOSCH
Durante o funcionamento do
motor, a bomba de transferência (3)
succiona o combustível do tanque (1)
através de tubulação de aspiração (2),
Figura 190
Fonte: Apostila Técnica do Senai
enviando-o pela tubulação de saída (4),
a aproximadamente 1 kg/cm² de
pressão, ao filtro combustível (5).
Tubulação de retorno
Depois de filtrado, o combustível vai
Em geral, estes tubos são através do tubo flexível (8) à bomba
fabricados em aço, sendo o seu injetora (9) se eleva, abre-se a válvula
diâmetro igual ao dos tubos de de retorno (6) do filtro (5) e o
aspiração e saída do combustível. São combustível em excesso retorna ao
colocados entre a válvula de retorno e o tanque (1) através da tubulação de
tanque de combustível. retorno (7).
107
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
108
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
109
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Funcionamento
110
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
O sistema, representado
esquematicamente na fig. 182, está apto
a assegurar uma dosagem da mistura ar-
Figura 193
combustível próxima à relação
Fonte: Catálogo FIAT
estequimétrica, em todas as condições
de funcionamento do motor para as
Funcionamento quais tal relação seja solicitada. A
111
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 194
Fonte: Mecânica 2000
Combustão
(Sob condições ideais, o
combustível é transformado em energia Figura 195
mecânica, e do processo de combustão Fonte: Wikipédia
112
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
113
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Catalisador
O catalisador automotivo
promove reações químicas que
convertem os poluentes monóxido de
carbono (CO), óxidos de nitrogênio
(NOx) e hidrocarbonetos em dióxido de
carbono (CO2), vapor de água (H2O) e
gás nitrogênio (N2), que não são tóxicos
Figura 196 para a saúde. Isto não significa que o
Fonte: Mecânica 2000
gás pode ser aspirado diretamente pelas
Função pessoas.
114
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
Figura 197
Fonte: Mecânica 2000
115
MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA
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