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Escola Senai Ricardo Lerner

Elementos de Transmissão

Felipe Aguiar de Mattos Gonçalves

Cotia
2022
Elementos de Transmissão

Trabalho de reposição de aulas


do curso técnico de
Eletromecânica da escola SENAI
“Ricardo Lerner”.

Cotia
2022
Sumário
Introdução............................................................................................................................... 4

Eixo e eixo-árvore................................................................................................................... 5

Eixo fixo............................................................................................................................... 5

Eixo-Árvore.......................................................................................................................... 6

Acoplamentos......................................................................................................................... 7

Acoplamentos rígidos..........................................................................................................7

Acoplamentos flexíveis........................................................................................................8

Polias e Correias..................................................................................................................... 9

Engrenagens......................................................................................................................... 11

Cônicas............................................................................................................................. 12

Helicoidais......................................................................................................................... 12

Hipoides............................................................................................................................ 13

Cremalheira....................................................................................................................... 13

Retas................................................................................................................................. 14

Parafuso de rosca sem fim................................................................................................14

Rodas dentadas e correntes.................................................................................................15

Cames, bielas e virabrequins................................................................................................16

Came................................................................................................................................. 16

Biela.................................................................................................................................. 17

Virabrequim....................................................................................................................... 18

Cardans e cruzetas............................................................................................................... 19

Eixo Cardan....................................................................................................................... 19

Cruzeta.............................................................................................................................. 20

Referências Bibliográficas.....................................................................................................21

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Introdução

Os elementos de transmissão mecânica são elementos de máquina compostos por


peças que possibilitam a transmissão de potência, torque e rotação para uma máquina
acionada em uma operação industrial. Para que uma máquina seja colocada em
funcionamento, as peças internas devem estar operando em harmonia. Isso significa, na
prática, garantir a correta execução de todas as etapas de transmissão de energia.

Podemos entender um sistema mecânico desta forma: eles são criados para
possibilitar a transferência de potência, energia e movimento a outros sistemas e elementos
que compõem a máquina. Portanto, eles são os responsáveis por manter o bom
funcionamento e rendimento das máquinas durante toda a operação industrial.

Uma característica desses equipamentos de transmissão é a presença de elementos


rolantes, que fazem com que a transmissão de energia seja realizada por meio de um
movimento rotacional.

Os elementos que trataremos nesse trabalho são: Eixo e eixo-árvore, acoplamentos,


polias e correias, engrenagens, rodas dentadas e correntes, cames, bielas e virabrequins,
cardans e cruzetas, além de suas respectivas especificações e métodos de aplicação.

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Eixo e eixo-árvore

Eixo é um elemento mecânico rotativo ou estacionário de secção usualmente circular


onde são montados outros elementos mecânicos de transmissão tais como: engrenagens,
polias, ventiladores, rodas centradas, entre outros. Os eixos são suportados em mancais, de
deslizamento ou rolamento, tendo secção quase sempre mássica e variável, com rasgos de
chavetas para fixação de componentes.

Eixo fixo

São eixos cujo as peças que eles suportam giram em relação a ele mesmo, eles não
transmitem potência, são fixos em relação a estrutura e são menos sujeitos a fadiga.

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Eixo-Árvore

São eixos móveis, cujo as peças que eles suportam são fixas em relação ao eixo.
Eles podem transmitir potência, são móveis em relação à estrutura e são mais sujeitos a
fadiga. Constituem os eixos motrizes dos equipamentos (na maioria dos casos).

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Acoplamentos

O Acoplamento é um componente mecânico classificado como elemento de máquina


e sua principal função é transmitir rotação e torque em sistemas rotativos. Unir um eixo-
motriz e um eixo acionado. Além disso, têm a função de absorver pequenos choques e
desalinhamentos durante a operação. Tanto desvios angulares, quanto axiais e radiais.

Acoplamentos rígidos

O acoplamento rígido ou fixo utiliza-se quando a montagem não permite


movimentação entre os eixos. Os principais modelos de acoplamentos rígidos são: com
flanges e flanges aparafusadas.

Principais tipos de acoplamentos rígidos:

 Em luva: tem formato de tubo e


seu furo acomoda os eixos que são
fixados um em cada lado do
acoplamento;
 Flangeados: consiste em flanges
que são fixadas na extremidade de
cada eixo. Os flanges são
aparafusados uma à outra para a
transmissão de torque.
 Bipartidos: são usados quando há necessidade de facilidade de instalação e
remoção dos acoplamentos. Eles têm o formato de tubos partidos longitudinalmente,
e parafusos unem as duas metades.
 Engrenagem: Os acoplamentos de engrenagem funcionam como um sistema de
engrenagens. Ou seja, transmitem torque por meio de cubos com dentes. Devido ao
engrenamento, estes acoplamentos são indicados para a transmissão de grandes
torques e acomodam desalinhamentos em todas as direções, axial, paralelo e
angular.
 Corrente: Os acoplamentos de corrente consistem em dois cubos engrenados
radialmente que são engatados por uma corrente dupla de rolos. São usados em
aplicações onde a velocidade é entre baixa e moderada, e torque alto.
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 Grade: O acoplamento de grade possui um elemento flexível em forma de grade


elástica. Assim, permite que eles acomodem pequenos desalinhamentos lineares,
radiais e angulares. Por esse motivo, usamos quando temos altos níveis de torque e
amortecimento. Também possui capacidade superior de absorção de vibração.
Sobretudo em comparação com outros modelos, de engrenagem por exemplo.
 Lâminas: É acoplamento cujo o torque é transmitido por meio de discos finos
(lâminas). Eles são tensionados e comprimidos durante a operação. Transmitem
torque com grande eficiência e acomodam todos os tipos de desalinhamento.
Também compensam o movimento relativo entre o eixo motriz e o movido. Se o
acoplamento de lâmina tiver só um conjunto de lâminas, ele pode acomodar
desalinhamento angular e axial. Se houver dois conjuntos de lâminas, ele também
consegue acomodar o desalinhamento paralelo.

Acoplamentos flexíveis

Usamos o acoplamento flexível quando queremos evitar movimentos bruscos.


Permite maior suavidade na transmissão do torque. Portanto, absorve desalinhamento axial,
radial e angular dos eixos. Da mesma forma para pequenas vibrações.

 Acoplamento Elástico: É o acoplamento que utiliza um elemento elástico entre os


cubos. Este elemento pode ser de borracha ou poliuretano. Os modelos mais
comuns são: o tipo garra, estrela, acoplamento de cruzeta e acoplamento de correia.
São importantes para o bom funcionamento de máquinas e equipamentos industriais.
Possuem maior capacidade de amortecimento, proteção contrachoques mecânicos e
vibrações. Sua construção simples e fácil instalação, exige pouca manutenção. Por
isso, o valor desse componente é relativamente baixo

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Polias e Correias

Polias e correias são a base de sistemas de transmissão mecânica para motores e


equipamentos. As polias são elementos mecânicos, com ou sem canais periféricos,
acoplados a eixos motores e movidos. Para funcionarem, necessitam da presença de
vínculos chamados correias.

Sendo assim, a principal função da polia ou correia é transferir o movimento de força,


ou torque, entre componentes de uma máquina como, por exemplo: acoplamentos e eixos.
Dessa forma, configuram um sistema de transferência de força e movimento altamente
confiável.

As polias podem ser confeccionadas de diversos materiais, como o ferro fundido,


ligas leves, materiais sintéticos e ligas de aço.

Principais tipos:

 Polias de aro plano;


 Polias de aro abaulado;
 Polia escalonada de aro plano;
 Polia escalonada de aro abaulado;
 Polia com guia;
 Polia simples em “V”;
 Polia em “V” múltiplas (polias industriais duplas, triplas ou mais canais em “V”;
conforme a necessidade de potência de transmissão);
 Polia sincronizadora e;
 Polia para correias redondas.

Já as correias podem ser feitas, predominantemente, a partir de cordonéis vulcanizados


revestidos por borrachas e lonas. Desse modo podem ser lisas ou dentadas e cada tipo é
indicado para cargas de diferentes naturezas.

Principais tipos:

 Correias em V: possuem um perfil trapezoidal (forma de V) que se encaixa no canal


da polia em V. Dessa forma, evita que ela escorregue na polia quando ajustada e
tensionada corretamente.

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 Correias planas: também utilizadas para transmissão de potência a partir de um eixo


para outro. É o tipo de correia mais utilizado nas indústrias. Seu funcionamento se dá
basicamente pelo atrito entre a superfície da polia e correia.
 Correias dentadas: são correias que possuem sulcos (ou ranhuras). Formam uma
espécie de dentes que se encaixam na polia dentada. Como resultado, tem-se
ausência de deslizamento, ou seja, a correia não escorrega na polia. Dessa forma,
os eixos acionados permanecem sempre sincronizados.
 Correias Sincronizadoras: assim como nas correias dentadas, elas não dependem
do atrito de contato com a polia para transmitir o movimento. Esta correia também
possui ranhuras que se encaixam na polia sincronizadora. São fabricadas com
materiais que proporcionam maior resistência à abrasão.

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Engrenagens

Engrenagens são elementos mecânicos compostos de rodas dentadas que se ligam


a eixos, aos quais imprimem rotação e torque, transmitindo assim potência.

As velocidades rotacionais e os torques de duas engrenagens diferem em proporção


aos seus diâmetros. Os dentes das duas rodas de uma engrenagem têm todos o mesmo
formato.

As engrenagens operam aos pares, os dentes de uma encaixando nos espaços entre
os dentes de outra. Se os dentes de um par de engrenagens se dispõem em círculo, a razão
entre as velocidades angulares e os torques do eixo será constante. Se o arranjo dos dentes
não for circular, variará a razão de velocidade. A maioria das engrenagens é de forma
circular.

Para transmitir movimento uniforme e contínuo, as superfícies de contato da


engrenagem devem ser cuidadosamente moldadas, de acordo com um perfil específico. Se
a roda menor do par (o pinhão) está no eixo motor, o trem de engrenagem atua de maneira
a reduzir a velocidade e aumentar o torque; se a roda maior está no eixo motor, o trem atua
como um acelerador da velocidade e redutor do torque. Aqui apresentaremos seus
principais tipos:

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Cônicas

É empregada quando as árvores se cruzam; o ângulo de intersecção é geralmente


90°, podendo ser menor ou maior. O dente das rodas cônicas tem formato também cônico, o
que dificulta a sua fabricação, diminui a precisão e requer uma montagem precisa para o
funcionamento adequado. A engrenagem cônica é usada para mudar a rotação e a direção
da força, em baixas velocidades.

Helicoidais

Os dentes são dispostos transversalmente em forma de hélice em relação ao eixo. É


usada em transmissão fixa de rotações elevadas, por ser silenciosa devido a seus dentes
estarem em componente axial de força que deve ser compensada por mancal ou rolamento.
Serve para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixos que formam um
ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90°).

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Hipoides

As engrenagens hipoides são uma variedade de engrenagens que, ao contrário das


cônicas, os seus eixos não se cruzam. São empregadas para transmitir movimento e cargas
elevadas entre eixos que não se cruzam. Podem ser de diversos tipos de dentados espirais.

Cremalheira

É uma barra de dentes destinada a engrenagens. Assim pode se transformar um


movimento de rotação em movimento retilíneo ou vice-versa.

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Retas

Os dentes são dispostos paralelamente entre si em relação ao eixo. É o tipo mais


comum de engrenagem e o de mais baixo custo. É usada em transmissão que requer
mudança de posição da engrenagem em serviço, pois é fácil de engatar. É mais empregada
na transmissão de baixa rotação do que na de alta rotação, por causa do ruído que produz.

Parafuso de rosca sem fim

Engrenagens sem-fim são usadas quando grandes reduções de transmissão são


necessárias. Esse tipo de engrenagem costuma ter reduções de 1:20, chegando até a
valores maiores do que 1:300. Muitas engrenagens sem-fim têm uma propriedade
interessante que nenhuma outra engrenagem tem: o eixo gira a engrenagem facilmente,
mas a engrenagem não consegue girar o eixo. Isso se deve ao fato de que o ângulo do eixo
é tão pequeno que quando a engrenagem tenta girá-lo, o atrito entre a engrenagem e o eixo
não deixa que ele saia do lugar. Essa característica é útil para máquinas como
transportadores, nos quais a função de travamento pode agir como um freio para a esteira
quando o motor não estiver funcionando.

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Rodas dentadas e correntes

Uma das peças mais importantes de uma máquina, seja ela mecânica ou industrial, é
a roda dentada para corrente, mais conhecida como engrenagem para corrente. A roda
dentada para corrente nada mais é do que uma peça redonda ou cilíndrica, onde seus
dentes se encaixam na corrente fazendo com que o sistema no qual faz parte produza
movimentos contínuos.

A roda dentada para corrente é usada quando a distância entre os eixos não permite
o uso de engrenagens. Além disso, também são indicadas em ambientes que sofrem com
partículas abrasivas e umidade. A transmissão por roda dentada e corrente é mais eficiente
que a transmissão por correias e polias.

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Cames, bielas e virabrequins

Came

A came (ou o camo) é uma peça de forma excêntrica e movimento circular (giratório)
que compõe um conjunto mecânico com outra peça chamada de seguidor, cujo movimento
é linear (retilíneo) alternado. A função principal deste conjunto mecânico é transformar o
movimento circular da came em movimento não circular no seguidor, visto que o seguidor na
maioria dos projetos apresenta movimento reto, oscilante (do tipo vai e vêm), mas pode
também apresentar movimento angular: abrindo e fechando uma tampa fixada por um de
seus lados.

Existem diversos tipos de cames, aplicados em diversas máquinas existentes nas


indústrias e estudadas na área da mecânica clássica. Na maioria dos casos, as cames são
usadas como geradoras de função para controlar diferentes movimentos em uma
determinada máquina que realiza operações diferentes. Há diversas aplicações e tipos de
cames. São exemplos de aplicações comerciais de cames as chaves de cames, as cames
de mesas giratórias, as cames de volante etc.

Uma das aplicações mais comum do sistema came e seguidor é o sistema para
abertura e fechamento das válvulas de admissão e exaustão de gases para os cilindros no
motor de combustão interna. As cames se encontram no eixo de comando de válvulas e as
válvulas fazem a função do seguidor.

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Biela

Uma biela é qualquer peça de uma máquina que serve para transmitir ou transformar
o movimento linear alternativo em circular contínuo. Um exemplo de biela no interior de um
motor de automóvel é a peça que liga o êmbolo (pistão) à cambota. A cabeça (parte mais
larga) é apertada à cambota por meio de parafusos e a extremidade oposta é trancada pela
cavilha do êmbolo, no interior da sua saia. Enquanto está extremidade se desloca para cima
e para baixo (solidária com o movimento do pistão), a cabeça descreve um movimento
circular. Não tem, portanto, qualquer mecanismo de atenuação do esticão do pistão
aquando da explosão ou combustão, pelo que o movimento brusco seria transmitido
diretamente da cambota para o eixo com esta, por sua vez, sofrendo as consequências da
explosão - vibrações. Esta função é assegurada pelos moentes de apoio da cambota e pelo
volante do motor.

Algumas bielas dispõem de uma cabeça com ligação oblíqua, facilitando o acesso
durante a montagem e desmontagem do motor.

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Virabrequim

O virabrequim é um dos componentes essenciais ao bom funcionamento do motor: a


combustão interna. Ele também é conhecido como girabrequim ou árvore de manivela. Esse
componente fica em contato direto com as partes quentes dos veículos e com o atrito
contínuo. Dessa forma, necessita ser robusto e normalmente é feito de aço fundido ou aço
forjado, o que o torna mais resistente às condições em que trabalha.

Está posicionado na parte interna de um motor (parte de baixo do bloco), sendo


encarregado de receber as forças criadas pela movimentação dos pistões durante a queima
de ar-combustível e convertendo-as em torque rotacional.

Tecnicamente falando, o virabrequim fica na parte de baixo do bloco do motor. Ele


fica preso por mancais (dispositivos que apoiam um eixo) lubrificados revestidos por
bronzinas ou casquilhos (unem as bielas ao colo do virabrequim), que são peças que
possuem a função de se desgastar e possibilitar que o eixo esteja sempre com movimento
livre. Dessa forma, ele evita o atrito diretamente nas partes do bloco, o que significaria a
impossibilidade do movimento e travaria o motor.

O virabrequim está conectado também aos pistões das bielas, que estão presas às
manivelas desse eixo, que estão protegidas da mesma forma por casquilhos lubrificados. A
movimentação dos pistões acaba gerando outra, circular. Esta é encaminhada pelo
virabrequim diretamente ao volante de inércia do motor e deste à transmissão, por meio do
conversor de torque ou da embreagem. Nesse momento a energia gerada é transmitida às
rodas do veículo pelo eixo cardã ou semi-eixos.

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Cardans e cruzetas

Eixo Cardan

Ele dá mais liberdade de movimento durante a variação de velocidade ao fazer a


ligação da força gerada às rodas. Veículos com motor dianteiro e tração traseira,
caminhões, 4×4, ônibus e motos utilizam esse tipo de eixo.

Uma haste metálica com forquilhas em suas extremidades e uma cruzeta central
basicamente compõe o eixo cardã. Por este motivo, possui um grande tempo de vida. Por
isso, muitos motoristas se esquecem de verificar seu estado ou não se preocupam com a
peça. No entanto, para que haja um bom desempenho no momento da direção, o eixo cardã
deve estar em perfeitas condições para fornecer mais estabilidade e segurança.

Diversos componentes, como por exemplo cruzetas, luvas, ponteiras dianteiras e


traseiras, rolamentos, mancais e suportes, flanges de cruzetas, flanges de acoplamento e
terminais yoke formam o eixo cardan.

Sendo assim, eles permitem que o ângulo varie, distribuindo o peso de forma uniforme e
garantindo o equilíbrio durante a locomoção do veículo.

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Cruzeta

A cruzeta é uma peça que fica localizada nas extremidades do eixo cardan — por
isso, também é conhecida como cardan, cruzeta cardan e cruzeta do cardan. A peça
compõe o que chamamos de juntas universais. São usadas na coluna e direção do
automóvel. No entanto, nos veículos grandes, as cruzetas são peças maiores.

As peças possuem dois eixos que cruzam a 90º. Tem um formato em cruz e por isso
leva o nome de cruzeta. As mais comuns são responsáveis pela transmissão de força do
motor para o diferencial, em ângulos variados.

As cruzetas distribuem a força que é gerada dentro do motor e do câmbio até o


diferencial do automóvel. Isso oferece estabilidade ao veículo, mesmo em terrenos
irregulares e em condições extremas. A peça possui 4 extremidades, espigas e roletes que
são mantidos dentro de uma capa protetora. Os componentes possuem garfos e flanges que
se unem ao eixo cardan e permitem o movimento da junta.

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Referências Bibliográficas

Disponível em: https://blog.acoplastbrasil.com.br/elementos-de-transmissao-mecanica/


(19/11/2022)

Disponível em: https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/35114.pdf (19/11/2022)

Disponível em: https://www.fatecsertaozinho.edu.br/eixo-ou-eixo-arvore-qual-a-diferenca


(19/11/2022)

Disponível em: https://blog.acoplastbrasil.com.br/o-que-sao-acoplamentos/ (19/11/2022)

Disponível em: https://www.abecom.com.br/acoplamentos-industriais/ (19/11/2022)

Disponível em: https://www.abecom.com.br/polias-e-correias/#:~:text=O%20que%20s


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%20correias. (19/11/2022)

Disponível em: https://www.induscor.ind.br/roda-dentada-corrente (19/11/2022)

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Came_(mec%C3%A2nica) (19/11/2022)

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Biela (19/11/2022)

Disponível em: https://reviewauto.com.br/o-que-e-virabrequim/ (19/11/2022)

Disponível em: https://cpfabbri.com.br/como-funciona-o-eixo-cardan/ (19/11/2022)

Disponível em: https://www.moura.com.br/blog/cruzetas/#:~:text=A%20cruzeta


%20%C3%A9%20uma%20pe%C3%A7a,as%20cruzetas%20s%C3%A3o%20pe%C3%A7as
%20maiores. (19/11/2022)

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