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Fluido é toda substância que exposta a uma tensão de cisalhamento

se deforma indefinidamente.

FLUIDO HIDRÁULICO

É UM FLUIDO ADEQUADO PARA USO EM


SISTEMAS HIDRÁULICOS.
Normas (ISO-5598 e ABNT-NBR-10138)

Cap 1 1
FLUIDO HIDRÁULICO

FINALIDADES:

• TRANSMITIR A ENERGIA HIDRÁULICA;

• LUBRIFICAR AS PEÇAS MÓVEIS;

• RESFRIAR OU DISSIPAR CALOR;

• VEDAR FOLGAS ENTRE PEÇAS.

Cap 1 2
FLUIDO HIDRÁULICO ÓLEO MINERAL

SEM ADITIVOS COM ADITIVOS

ANTIOXIDANTE
ÓLEO MINERAL PURO ANTIFERRUGEM
6743/4 (HH) 6743/4 (HL)

ANTIOXIDANTE
ANTIFERRUGEM
AUMENTADOR DE IV
6743/4 (HR)

ANTIOXIDANTE
ANTIFERRUGEM
ANTIDESGASTE
6743/4 (HM)

ANTIOXIDANTE
ANTIFERRUGEM
ANTIDESGASTE
AUMENTADOR DE IV
6743/4 (HV)

ANTIOXIDANTE
ANTIFERRUGEM
ANTIDESGASTE
ALTA ADESIVIDADE
Cap 1 3
6743/4 (HG)
FLUIDO RESISTENTE AO FOGO

É UM FLUIDO DE DIFÍCIL IGNIÇÃO E QUE TEM


POUCA TENDÊNCIA A PROPAGAÇÃO DE CHAMA.

Cap 1 4
FLUIDO SINTÉTICO

É UM FLUIDO OBTIDO POR SÍNTESE QUÍMICA


E NÃO POR EXTRAÇÃO OU REFINO.

Cap 1 5
FLUIDO HIDRÁULICO

PONTO DE FULGOR
(Flash Point)

É A TEMPERATURA EM QUE O FLUIDO SE INFLAMA


MOMENTANEAMENTE, QUANDO EM CONTATO COM
A CHAMA (ASTM-D-92 e ISO-2592)
Cap 1 6
FLUIDO HIDRÁULICO

PONTO DE COMBUSTÃO
(Fire Point)

É A TEMPERATURA EM QUE O FLUIDO PERMANECE


QUEIMANDO POR MAIS DE 5 SEGUNDOS AO ENTRAR
EM CONTATO COM A CHAMA. (ASTM-D-92 e ISO-2592)

Cap 1 7
FLUIDO HIDRÁULICO

PONTO DE FLUIDEZ

É A TEMPERATURA EM QUE O FLUIDO, QUANDO


SUBMETIDO AO PROCESSO DE RESFRIAMENTO,
DEIXA DE ESCOAR LIVREMENTE. (ASTM-D-97 e ISO-3016)

Cap 1 8
FLUIDO HIDRÁULICO

ADITIVOS

SÃO AGENTES QUÍMICOS QUE, INCORPORADOS A UM


FLUIDO HIDRÁULICO, MODIFICAM SUAS CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS, MELHORANDO O SEU DESEMPENHO.

Cap 1 9
FLUIDO HIDRÁULICO

É UM FLUIDO OBTIDO A PARTIR DO PETRÓLEO.

SUAS PROPRIEDADES ESTÃO RELACIONADAS À NATUREZA

DO PETRÓLEO QUE LHE DEU ORIGEM.

• NAFTÊNICOS

• AROMÁTICOS

• PARAFÍNICOS

Cap 1 10
FLUIDO HIDRÁULICO

PRINCIPAIS ADITIVOS

• ANTIFERRUGEM
• ANTIDESGASTE
• EXTREMA PRESSÃO
• ANTICORROSIVO
• ANTIOXIDANTE
• ANTIESPUMANTE
• AUMENTADOR DO ÍNDICE DE VISCOSIDADE
• DETERGENTE
• ABAIXADOR DO PONTO DE FLUIDEZ
Cap 1 11
ADITIVO ANTIOXIDANTE

FINALIDADE:

- EVITAR A FORMAÇÃO DE BORRAS DE VERNIZES QUE

ENGRIPAM E CORROEM AS PARTES METÁLICAS.

IMPEDIR OU RETARDAR A REAÇÃO QUÍMICA ENTRE OS


HIDROCARBONETOS DO ÓLEO E OXIGÊNIO DO AR.

SUBSTÂNCIAS USADAS:
- ESTANHO
- ZINCO
- BÁRIO
- COMPOSTOS DE ENXOFRE
- POLÍMEROS DE SILÍCIO
Cap 1 12
ADITIVO ANTICORROSIVO

FINALIDADE:

- EVITAR O DESGASTE CORROSIVO DAS PARTES


METÁLICAS.

PROTEGER AS PARTES METÁLICAS CONTRA CORROSÃO.

SUBSTÂNCIAS USADAS :

- COMPOSTOS ORGÂNICOS CONTENDO


ENXOFRE ATIVO, FÓSFORO E NITROGÊNIO

Cap 1 13
ADITIVO ANTIESPUMANTE

FINALIDADE:

- EVITAR A FORMAÇÃO DE ESPUMA ESTÁVEL,

PREJUDICIAL AO SISTEMA HIDRÁULICO.

DIMINUIR A TENSÃO SUPERFICIAL ENTRE O ÓLEO E AR,


FAZENDO COM QUE AS BOLHAS SE DESFAÇAM RAPIDAMENTE.

SUBSTÂNCIAS USADAS :

- POLÍMEROS DE SILÍCIO

Cap 1 14
ADITIVO DE EXTREMA PRESSÃO

FINALIDADE:

- EVITAR O DESGASTE ADESIVO DAS SUPERFÍCIES


METÁLICAS SUBMETIDAS A CARGAS ELEVADAS.

REDUZIR O ATRITO NAS APLICAÇÕES EM QUE AS CARGAS POR


DEMAIS ELEVADAS E A VISCOSIDADE DO ÓLEO É INCAPAZ DE IMPEDIR
O CONTATO ENTRE AS SUPERFÍCIES.

SUBSTÂNCIAS USADAS :
- FÓSFORO
- ENXOFRE
- CLORO
- COMPOSTOS DE CHUMBO
Cap 1 15
ADITIVO ANTIDESGASTE

FINALIDADE:
- EVITAR O DESGASTE ADESIVO
DAS SUPERFÍCIES METÁLICAS

REDUZIR O ATRITO NAS APLICAÇÕES EM QUE AS CONDIÇÕES


OPERACIONAIS SÃO SEVERAS E A PELÍCULA DE ÓLEO NÃO É
SUFICIENTE PARA SEPARAR AS SUPERFÍCIES METÁLICAS.
( A LUBRIFICAÇÃO É RESTRITA OU PARCIAL).

SUBSTÂNCIAS USADAS :
- FÓSFORO
- ENXOFRE
- CLORO
- PRODUTOS GRAXOS
Cap 1 - ZINCO 16
VISCOSIDADE

• É A RESISTÊNCIA DE UM FLUIDO AO ESCOAMENTO,


RESULTANTE DOS ATRITOS INTERNOS.

• É A PROPRIEDADE QUE DETERMINA O VALOR


DE SUA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO.

• QUANTO MAIOR A DEFORMAÇÃO DE UM FLUIDO EM FUNÇÃO


DE UMA TENSÃO DE CISALHAMENTO, OU MAIOR A VARIAÇÃO DA
VELOCIDADE EM FUNÇÃO DO EIXO VERTICAL, MENOR É SUA
VISCOSIDADE.
Cap 1 17
FLUIDO HIDRÁULICO

Cap 1 18
FLUIDO HIDRÁULICO

CLASSIFICAÇÃO DA VISCOSIDADE
(NORMA ISO-3448)

Viscosidade Limites da Viscosidade


ISO (cSt a 40ºC)
Mínimo Máximo
VG 10 10 9,0 11,0

VG 22 22 19,8 24,2

VG 32 32 28,8 35,2

VG 46 46 41,4 50,6

VG 68 68 61,2 74,8

VG 100 100 90,0 110,0


Cap 1 19
ÍNDICE DE VISCOSIDADE

É A MEDIDA EMPÍRICA DA VARIAÇÃO DA VISCOSIDADE


EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA DE UM FLUIDO.

• QUANDO A VARIAÇÃO É PEQUENA O ÍNDICE DE


VISCOSIDADE (IV) É ALTO.
(ASTM-D-2270 e ISO-2909)

Cap 1 20
FLUIDO HIDRÁULICO ÓLEO MINERAL

Cap 1 21
VISCOSIDADE X TEMPERATURA
FLUIDO HIDRÁULICO

TEMPERATURA x VISCOSIDADE

ÍNDICE DE VISCOSIDADE (IV)


TEMPERATURA (ºC)
50 95 150

MÍNIMA DE PARTIDA -8 - 15 - 18

FAIXA ÓTIMA DE OPERAÇÃO 30 a 55 25 a 55 20 a 60

MÁXIMA DE OPERAÇÃO 65 70 80

Cap 1 22
PRESSÃO VISCOSIDADE

• EM UM FLUIDO HIDRÁULICO COM UM AUMENTO DE PRESSÃO DE ZERO

A 210 bar, OCORRE UM AUMENTO DE 40% NA VISCOSIDADE.

• A VISCOSIDADE RECOMENDADA PARA UM FLUIDO HIDRÁULICO


DE APLICAÇÃO INDUSTRIAL É DE 46 CST A 40ºC (ISO-VG 46)
Cap 1 23
FLUIDO HIDRÁULICO

CapFUNÇÃO
VARIAÇÃO DA VISCOSIDADE EM 1 DA PRESSÃO E TEMPERATURA 24
Muitas vezes a contaminação do fluido hidráulico é a causa para falhas, danos e

tempos de máquina parada.

E frequentemente essa contaminação acontece antes do equipamento sair de fábrica ou no

processo de estocagem do óleo, ou no momento do abastecimento e montagem dos


componentes hidráulicos. Acontecendo ainda naturalmente nas primeiras horas de
operação no qual ocorre uma certa acomodação de engrenagens, válvulas etc, que
liberam grande quantidade de micro-partículas

Por isso os fabricantes de instalações hidráulicas aconselham uma lavagem antes da

primeira colocação em operação e por ocasião da manutenção preventiva regular

Cap 1 25
Causas da contaminação no sistema

4
4

11 55
Causas da contaminação

22
5
6
77

11 1 Contaminação externa
2 Montagem
3 Contaminação inicial
4 Contaminação interna
4 3 5 Desgaste
6 Óleo novo
Exemplo: óleo de conservação 7 Reparos e concertos
Cap 1 26
Tipos de contaminação

Contaminação fina (5 – 15 m)


Tipos de contaminação

Efeitos: - Desgaste
- Fugas internas
- Imprecisão de regulação
- Travamento de válvulas

Partículas grossas (> 15 m)


Efeito: Falha repentina de
componentes

Contaminação ultra fina (< 2 - 5 m)


Efeito: - Formação de lodo
- Cap
Envelhecimento
1 do 27
óleo mais acelerado
Cap 1 28
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 3

ISSO 4406:1999 CLASSE 14/12/9

SAE AS 4059:D CLASSE 4

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 29
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 4

ISSO 4406:1999 CLASSE 15/13/10

SAE AS 4059:D CLASSE 5

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 30
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 5

ISSO 4406:1999 CLASSE 16/14/11

SAE AS 4059:D CLASSE 6

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 31
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 6

ISSO 4406:1999 CLASSE 17/15/12

SAE AS 4059:D CLASSE 7

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 32
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 7

ISSO 4406:1999 CLASSE 18/16/13

SAE AS 4059:D CLASSE 8

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 33
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 8

ISSO 4406:1999 CLASSE 19/17/14

SAE AS 4059:D CLASSE 9

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 34
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 9

ISSO 4406:1999 CLASSE 20/18/15

SAE AS 4059:D CLASSE 10

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 35
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 10

ISSO 4406:1999 CLASSE 21/19/16

SAE AS 4059:D CLASSE 11

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 36
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 11

ISSO 4406:1999 CLASSE 22/20/17

SAE AS 4059:D CLASSE 12

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 37
Análise de contaminação por classe

NAS 1638 CLASSE 12

ISSO 4406:1999 CLASSE 23/21/18

SAE AS 4059:D CLASSE 13

Amplificação x 100

1 marca graduada = 10 um

Cap 1 38
Tipos de partículas

Grande concentração de ferrugem

(oxidação)

Partículas brancas - Aditivos

Efeitos:

Quebra de Bombas e válvulas

Perda
Tiposdedeperformance
partículas

Envelhecimento dos produtos do óleo

Efeitos:

Entupimento dos filtros

Sedimentação do sistema
Cap 1 39
Tipos de partículas

Limalha de ferro

Efeitos:

Quebra de Bombas e válvulas

Danos em vedações

Vazamentos
Tipos de partículas

Partúculas e limalha de bronze, cobre e latão

Efeitos:

Quebra de Bombas e válvulas

Danos as vedações
Cap 1 40
Tipos de partículas

Tipo de resido proveniente do elemento

filtrante

Efeitos:

Bloqueio do filtro

Sedimentação
Tipos de partículas

Contaminação por sílica

Efeitos:

Desgaste excessivo dos componentes

Quebra de bombas
Cap 1 41
Vazamentos nas vedações
Tipos de partículas

Partículas coloridas (vermelha/marrom)

Partícula sintética azul

Efeitos:

Quebra de Bombas e válvulas

Danos nas vedações


Tipos de partículas

Contaminação por fibras de tecido de limpeza

Efeitos:

Bloqueio de vias e orifícios

Vazamentos em assentos de válvulas Cap 1 42


Tipos de contaminação

Tipos de contaminação

Água em óleo
Efeitos: - Corrosão
- maior desgaste
- rápido envelhecimento
do óleo

Cap 1 43
• É muito importante o controle do nível de
contaminação de água no óleo, pois a presença de
água resulta na redução do efeito dos aditivos do
óleo, redução do filme de lubrificacão,
envelhecimento do óleo, corrosão e quebra de
equipamentos.
• Uma boa manutenção, é uma maneira fácil e
eficiente de amenizar este problema e aumentar a
vida útil do óleo e de todos os componentes que
seriam danificados sem este controle.

Cap 1 44
Água no óleo

• A capacidade de dissolver água


no óleo depende de:

• Idade do óleo;
• Aditivação;
• Tipo de fluido.

Cap 1 45
• Curva de Saturação:
• Água livre x Temperatura

Cap 1 46
Origem de contaminação por ÁGUA.

• Óleo novo;
• Danos e vazamentos no trocador de calor ;
• Contaminação de água pelo processo;
• Umidade do ar;
• Condensação da umidade ambiente.

Cap 1 47
Causas e conseqüências da contaminação

Folga de êmbolo Folga de êmbolo

Causas da contaminação
Alta pressão Baixa pressão

As conseqüências:
Assento de válvula • Aumento das fugas internas
• Engripamento de êmbolos
• Falha total de componentes
• Alteração das características
de regulação

Cap 1 48
Assento de válvula
Cap 1 49
Causas e conseqüências da contaminação

SEM lavagem
Causas da contaminação

As conseqüências:
Desgastes, falhas e avarias.

Efeitos econômicos:
Tempos de paragen, baixa
vida útil dos componentes,
e manutenção freqüente,
Cap 1 50
causam custos elevados.
Comparação de tamanho das partículas de impurezas

Diâmetro em m

Causas da contaminação

Elas se prendem nas


paredes internas das tubu-
Cabelo humano partícula grossa partícula fina filme lubrificante
de um mancal lações e só em operação
são arrastadas aos poucos
pela „correnteza do fluxo“...

Cap 1 51
O „caminho clássico“: FILTRAÇÃO

A aplicação destes con-


ceitos de filtração é muito
eficaz durante a operação
Causas da contaminação normal da instalação.
Filtro de pressão

Tais conceitos no entanto


não atingem sua eficácia

Filtro de retorno
em instalações novas ou,
havendo entrada de
grandes quantidades de
impurezas de fora - após
Filtro de aeração reparos ou reformas.

Filtro Offline
Filtro
SpinOn Cap 1 52
Filtro de sucção
O „caminho clássico“: FILTRAÇÃO

Por ocasião da primeira


colocação em operação, o
sistema é completamente
contaminado – só depois
de muitas circulações de
O conceito da lavagem
filtração as impurezas
podem ser removidas.

Muitas vezes porém as


partículas de impureza
„grudam“ firmemente nas
Tiefenfilter
paredes internas – ou se
encontram em zonas nas
tubulações, menos
atingidas pelo fluxo...
Cap 1 53
O „caminho a fundo“ : LAVAR

... Contaminações desta


natureza só podem ser
atacadas mediante lavagem.

O conceito da lavagem
A lavagem é capaz de soltar
as partículas grudadas nas
paredes e efetua o tans-
porte das mesmas para fora
do sistema de tubulações.

Contaminação típica apos


primeira colocação em operação
Cap 1 54
O conceito da lavagem

SEM lavagem

O conceito da lavagem
COM lavagem

Cap 1 55
O princípio da lavagem – Fluxos

Havendo baixas

Fluxo laminar velocidades de fluxo no


tubo, as linhas de fluxo
são retas e paralelas.
O conceito da lavagem

Cap 1 56
O princípio da lavagem – Fluxos

Havendo baixas

Fluxo laminar velocidades de fluxo no


tubo, as linhas de fluxo
são retas e paralelas.
O conceito da lavagem

A velocidade de pico só se
manifesta no centro do tubo –
junto à parede do tubo o
fluido hidráulico flui com
velocidade bem mais baixa.

Cap 1 57
O princípio da lavagem – Fluxos

As partículas de impureza
depositam-se nas paredes
Fluxo laminar
internas dos tubos
formando uma camada.

O conceito da lavagem
Estas camadas podem ainda
sofrer alterações adicionais
através de
ações químicas e influências
físicas
(p.ex. calor, pressão)

Cap 1 58
O princípio da lavagem – Fluxos
“Fluxo Laminar”
As partículas de impureza
depositam-se na área da
Velocidade na camada limítrofe
camada limítrofe da parede interna
do tubo.
O conceito da lavagem 2
A velocidade do fluxo junto
Velocidade em (m/seg)

à parede do tubo é baixa


demais - conseqüentemente
1 as forças de arranque do
fluxo não conseguem
desprender as partículas
laminar
da parede.
0
5 10
óleo
0
Camada limítrofe (µm)

Partícula de impureza
Cap 1 59
Parede do tubo Camada de sujeira
O princípio da lavagem – Fluxos

Havendo velocidades de

Fluxo turbulento fluxo mais elevadas no tubo,


as linhas de fluxo repenti-
namente tornam-se curvas e
O conceito da lavagem desordenadas – surge então
uma turbulência.

Cap 1 60
O princípio da lavagem – Fluxos

Esta transição ocorre,


quando a relação do
Fluxo turbulento
trabalho de aceleração
contra o trabalho de atrito
(número de Reynold Re)
O conceito da lavagem
ultrapassa um valor crítico.

Cap 1 61
O princípio da lavagem – Fluxos

Em instalações hidráulicas

Fluxo turbulento o valore Re situa-se entre


Re= 1900 – 3000 devido a
Vmax
fluxos pulsantes e variações
O conceito da lavagem de viscosidade

Num fluxo laminar e com


mesma vazão, na verdade, a
velocidade de pico é mais
alta ...

Cap 1 62

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