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MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
ALLAN DA SILVA MAIA
CURSO TÉCNICO
CRÉDITOS
Presidente
Dilma Vana Rousseff Equipe Técnica
Allan da Silva Maia
Ministro da Educação Lorem ipsum dolor sit amet
Aloizio Mercadante Oliva Lorem ipsum dolor sit amet
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Secretaria de Educação Profissional e Lorem ipsum dolor sit amet
Tecnológica Lorem ipsum dolor sit amet
Marco Antonio de Oliveira
Coordenador Adjunto Campus
Reitor do IFCE Lorem ipsum dolor sit amet
Cláudio Ricardo Gomes de Lima
Supervisor(es) Curso(s)
Pró-Reitor de Extensão Lorem ipsum dolor sit amet
Gilmar Lopes Ribeiro Lorem ipsum dolor sit amet
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Pró-Reitor de Ensino
Gilmar Lopes Ribeiro Orientador(es) Curso(s)
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Pró-Reitor de Administração Lorem ipsum dolor sit amet
Gilmar Lopes Ribeiro Lorem ipsum dolor sit amet
Objetivos
Ações
Perspectiva histórica 06
4.3. Misturas 35
5.1 AÇOS 49
Aula 7. METALOGRAFIA 61
Aula 9. SIDERURGIA 84
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Objetivos
Objetivos do tópico:
VOCÊ SABIA?
Em épocas de guerras visualizaram-se os maiores avanços científicos presenciados
pela humanidade. As guerras testam e aplicam, de uma maneira muito urgente e
emocional, necessidades que são atendidas pela aplicação da ciência e, com isso, é
possível haver um aperfeiçoamento posterior que permita que a ciência e a tecnologia
se desenvolvam ainda mais.
SAIBA MAIS! – acesse os links a seguir: http://w3.ufsm.br/eadctism/materiais.swf;
http://www.tecmundo.com.br/busca-tecmundo.asp?q=impressora+3d&go=;
ATENÇÃO! - É de suma importância o entendimento deste tópico, pois é fundamental
para a compreensão do restante da disciplina e do curso.
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Objetivos do tópico:
Na figura 1.2, podemos ver um exemplo desta relação entre processo, estrutura,
propriedade e aplicação. A fotografia mostra três discos colocados sobre uma folha,
onde cada uma destas peças tem características diferentes, isto é, a da direita é opaca,
a central é translúcida e da esquerda transparente. O interessante é que estas três
peças são do mesmo material, a alumina. A peça central é composta de numerosos
cristais muito pequenos, a peça da esquerda é apenas um único cristal e a da direita é
composta de numerosos cristais muito pequenos e com alta porosidade. Para se obter
estas diferentes características em cada peça é necessário um processo de fabricação
diferente para se obter diferentes estruturas.
Figura 1.2 – Diferentes propriedades para um mesmo material, obtidas de acordo com seu
processo de fabricação.
ATENÇÃO! – Façam uma revisão sobre ligações químicas, pois será impressindivel para
o entendimento da disciplina .
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
Objetivos do tópico:
Apesar do tremendo progresso quem tem sido feito ao longo dos últimos anos
envolvendo materiais, ainda existem desafios tecnológicos, incluindo o desenvolvimento
de materiais ainda mais sofisticados e especializados, bem como considerações em relação
ao impacto ambiental da produção dos mesmos.
Os materiais terão desenvolver sem duvida um importante papel no
desenvolvimento de respostas para as questões: nuclear, transportes, maquinas mais
eficazes e energia renováveis. Tornando os processos mais eficazes e econômicos.
Como consequência dos aspectos econômicos não somente da produção, mas
também do impacto ambiental e de fatores ecológicos, está se tornando cada vez mais
importante considerar o ciclo de vida “desde o berço até o túmulo” dos materiais em
relação ao processo global de fabricação.
Objetivos do tópico:
SISTEMAS CRISTALINOS
Como existem muitas possibilidades de estruturas cristalinas, dividiu-se elas em
grupos de acordo com as configurações da célula unitária e/ou arranjo atômico. Tal
maneira é baseada na forma geométrica da célula unitária (tabela 2.1), sem levar em
consideração o posicionamento dos átomos na célula.
Segundo Bravais, os pontos do reticulado podem estar arranjados de 14 maneiras
diferentes, denominadas reticulados de Bravais envolvendo 7 sistemas diferentes,
chamados sistemas de Bravais.
Os diferentes tamanhos e formas dos reticulados podem ser descritos em termos
de até 3 parâmetros de reticulado ou de rede (a, b, c) e de até 3 ângulos (α, β, γ). A tabela a
seguir apresenta a geometria e os parâmetros de rede e os ângulos característicos para
cada um dos 7 sistemas de Bravais.
Nem todos os metais tem célula unitária sob a forma cúbica, a última estrutura
cristalina mais comum entre os metais a ser discutida é a forma hexagonal. Existem dois
tipos de arranjo hexagonal, quais sejam: hexagonal simples e hexagonal compacto. A
estrutura hexagonal simples é formada por átomos posicionados nos vértices de dois
hexágonos sobrepostos. Outros dois átomos localizam-se no centro de cada hexágono. Esta
estrutura cristalina pode ser encontrada no selênio e no telúrio.
A figura 2.8a mostra esta estrutura com esferas reduzidas a qual é chamada de
estrutura hexagonal compacta (HC). Uma montagem de diversas células cristalinas
hexagonais compacta é mostrada na figura 2.8b. O topo e a base da célula consistem de
seis átomos dispostos na forma hexagonal rodeando um átomo central. Outro plano
contém três átomos adicionais para a célula unitária, situado entre as faces superior e
inferior. A estrutura HC pode ser observada no berílio, berquélio, lítio, magnésio, cádmio,
cobalto, titânio, etc.
Figura 2.8 – (a) Representação de uma célula unitária hexagonal compacta com
esfera reduzidas, (b) aglomerado com este tipo de célula cristalina.
Alotropia e polimorfismo
Exemplo
A partir de um eixo principal, crescem eixos secundários, que por sua vez se
desdobram em novos eixos e assim por diante até que toda a massa do metal se torne
sólida. O conjunto formado pelo eixo principal e secundários de um cristal é denominado
dendrita. Quando duas dendritas se encontram, origina-se uma superfície de contato e ao
término do processo de cristalização, formam cada uma os graõs que compõem o metal,
de modo que todos os metais, após sua solidificação completa, são constituídos de
inúmeros grãos, justapostos e unidos. A região de encontro dos grãos é um contorno
irregular de alta reatividade química que é chamado de contorno de grão.
Objetivos do tópico:
Defeitos pontuais;
Defeitos em linha;
Defeitos de superfície;
Impurezas.
Figura 3.1 Nucleação e crescimento das estruturas cristalinas.
VACANCIA (LACUNA)
Discordância em cunha
Figura 3.5 Ilustração de uma discordância em cunha, que ocorre pela interrupção de um
plano atômico.
Discordância em hélice
Uma discordância parafuso (espiral) pode ser formada num cristal perfeito
aplicando tensões de corte, para cima e para baixo, em regiões do cristal perfeito que
foram separadas por um plano de corte, como se mostra na Figura 7.8. Estas tensões de
corte introduzem uma região com a rede cristalina distorcida, com a forma de uma rampa,
em espiral, de átomos distorcidos em torno da linha da discordância parafuso (Figura 7.8).
A região distorcida não é bem definida e tem um diâmetro de, pelo menos, vários átomos.
A energia é armazenada na região distorcida criada em torno da discordância parafuso
(Figura 7.7b). O vetor de escorregamento ou de Burgers da discordância parafuso (espiral)
é paralelo à linha da discordância, como se mostra na Figura 7.8.
Figura 3.6 Ilustração de uma discordância em hélice numa rede cristalina cubica.
Discordância mista
Uma Nos cristais, a maior parte das discordâncias é do tipo misto, tendo
componentes cunha (aresta) e parafuso (espiral). A discordância curvilínea representada na
Figura abaixo é parafuso no ponto, à esquerda, onde entra no cristal, e cunha no ponto, à
direita, onde sai do cristal. No interior do cristal, a discordância é mista, com componentes
cunha e parafuso (aresta e espiral).
Figura 3.11 Formação de um material policristalino: (a) Etapa de nucleação; (b) Etapa
decrescimento ; (c) Material policristalino.
Figura 3.13Micrografias de aço baixo carbono, atacado com Nital (H2NO3 + álcool) e o
respectivo tamanho de grão segundo a ASTM (X 100):
Como os contornos de grão são regiões onde os átomos estão fragilmente ligados
uns aos outros, a ação de um ataque químico permite revelar o mesmo, pois nestes pontos
é mais fácil "arrancar" os átomos, em comparação com regiões no interior do grão, como
mostra afigura 3.9. A região do contorno de grão aparece mais escura no microscópio
devido a menor capacidade de reflexão de luz da mesma (figura 3.10).
O contorno grão tem átomos fragilmente interligados e assim, em tal local é mais
fácil "arrancar" os átomos da estrutura cristalina em comparação com o interior do grão.
Figura 3.14. A região do contorno de grão aparece mais escura no microscópio devido à
menor capacidade de reflexão de luz da mesma.
(a) material não atacado quimicamente
(b) material atacado quimicamente monofásico
(c) material atacado quimicamente difásico
3.4.3. MACLAS
As maclas constituem um outro tipo de defeito de superfície e podem surgir a partir
de tensões térmicas ou mecânicas. Tal defeito de superfície ocorre quando parte da rede
cristalina é deformada, de modo que a mesma forme uma imagem especular da parte não
deformada (figura 3.11).
O plano cristalográfico de simetria entre as regiões deformadas e não deformada,é
chamado de plano de maclação. A maclação, ocorre em direções específicas chamadas de
direções de maclação.
Discordâncias
¨ Interferem na deformação plástica dos materiais.
¨ Sua presença facilita a deformação
Numa liga de cobre com prata se colocarmos até 8% de prata formamos uma
solução sólida, se colocarmos mais que 8%(limite de solubilidade da prata no cobre,
conforme tabela 3.2 começamos a formar uma segunda fase ou seja começamos a formar
uma estrutura de prata, que chamamos de precipitado.
Figura 3.20 Comparativo entre resistência a deformação e tipo de defeito.
O contorno de grão interfere no movimento das discordâncias, ao alcançar um
contorno há uma mudança de direção dos cristais, e para esta discordância continuar se
movimentando ela deverá mudar de direção.
Uma liga metálica, ou simplesmente liga, é uma mistura de dois ou mais metais ou
de um metal (metais) e um não-metal (não-metais). As ligas podem ter estruturas
relativamente simples, como é o caso do latão para cartuchos, que é essencialmente uma
liga binária (dois metais) de 70% Cu e 30% Zn. No entanto, as ligas podem ser
extremamente complexas, como é o caso da superliga de níquel lnconel 718, usada para
fazer diversas peças dos motores a jato, que tem na sua composição nominal cerca de 10
elementos.
O tipo mais simples de liga é a solução sólida. Uma solução sólida é um sólido
constituído por dois ou mais elementos dispersos atomicamente numa única fase.
Geralmente, existem dois tipos de soluções sólidas: substitucionais e intersticiais.
SOLUÇÕES SUBSTITUCIONAL.
INTERSTICIAL
O soluto intersticial é o que fica nos "vãos" da matriz. Estes vãos ou vazios são
chamados de interstícios. As soluções sólidas intersticiais são formadas quando um átomo
é muito maior que o outro. Por exemplo, o ferro a 1000ºC apresenta estrutura CFC com o
maior vão de diâmetro igual a 1,0 Å. Assim estes "buracos" abrigam facilmente o
hidrogênio (d=0,9 Å),o boro (d=0,92 Å) e com certa dificuldade, o carbono (d=1,5 Å). A
Figura 3.4 ilustra esquematicamente a distorção da rede cristalina do ferro quando o
carbono ocupa posições intersticiais na mesma.
Figura 3.4 Diagrama esquemático de uma solução sólida de carbono em ferro CFC. Note a
distorção da rede cristalina do ferro.
MISTURAS
Na grande maioria das vezes os materiais que nos deparamos cotidianamente são
formados por mais de uma substância, sendo assim esses materiais são denominados dE
Misturas. Sendo assim pode-se dizer que as misturas são formadas pela união de duas ou
mais substâncias.
As misturas são classificadas quanto o número de aspectos visuais (fases) que ela
apresenta, em:
Homogêneas: são aquelas que possuem uma única fase e também apresentam em
toda a sua extensão as mesmas características. Também recebem o nome de
solução. Ex.: Vinagre, álcool, ar filtrado, um pouco de sal em muita água, etc.
Heterogêneas: são aquelas que apresentam duas ou mais fases. São conhecidas
também pelo nome de suspensão grosseira. Ex.: água e areia, óleo e água, etc.
LIMITE DE SOLUBILIDADE
MICROESTRUTURA
EQUILIBRIO DE FASES
Objetivos do tópico:
SISTEMAS ISOMORFOS
A figura 4.1 apresenta um diagrama isomorfo simples onde os pontos TCu e TNi
representam as temperaturas de fusão dos componentes Cu e Ni respectivamente. O
diagrama é formado por uma região de uma única fase líquida, uma região de uma única
fase sólida, representada por α e uma região de duas fases (líquido L + sólido α). As curvas
que separam as regiões de uma fase da região de duas fases são as linhas liquidus e solidus.
Estas indicam que há uma diferença fundamental de comportamento na solidificação de
um metal puro e de uma solução sólida.
Figura 4.1 – Diagrama isomorfo
Fases presentes
Sistemas Eutéticos
Aço eutetóide:
Para uma liga eutetóide (0,76%C), resfriada a partir de uma temperatura dentro da
região da fase γ (digamos 800°C), ponto a, teremos uma liga composta inteiramente da
fase austenita com uma composição de 0,76% C e microestrutura correspondente
mostrada na figura 5.2c. Esta microestrutura representada esquematicamente na figura
ponto b, e na figura, é chamada de perlita. Mecanicamente, a perlita tem propriedades
intermediárias entre a ferrita mole e dúctil e a dura e frágil cementita. Subseqüente
resfriamento da perlita a partir do ponto b, não produzirá mudanças significativas na
microestrutura.
Figura 5.2- (a) Porção do diagrama de fases Fe-C mostrando microestrutura obtida para o
resfriamento de uma composição eutetóide; (b) microestrutura da austenita;(c)
microestrutura da perlita.
Aço hipoeutetóide:
Considere um aço com conteúdo de carbono menor que a composição eutetóide,
entre 0,022%C e 0,76%C; esta liga é chamada de liga hipoeutetóide. Resfriando esta liga,
representado na figura 5.3a, pela linha yy”, a partir de uma temperatura igual a 874°C,
ponto c, onde teremos somente austenita (figura 4.9b), obtemos a seguinte situação: no
ponto d (775°C), dentro da região α + γ, ambas as fases irão coexistir de acordo com a
microestrutura mostrada no esquema da figura 4.12a. Onde as partículas de ferrita irão se
formar ao longo dos contornos de grão da fase austenita γ, ponto e. Continuando o
resfriamento até o ponto f, abaixo da temperatura eutetóide, toda a fase γ que estava
presente na temperatura Te, se transformará em perlita de acordo com a reação
eutetóide, e para a fase α já existente numa temperatura acima da temperatura eutetóide,
não ocorrerá nenhuma transformação. Assim a ferrita α estará presente tanto na perlita
quanto como uma fase formada durante o resfriamento através da região α + γ. Esta ferrita
é chamada de ferrita pró-eutetóide e a ferrita presente na estrutura perlítica é chamada
ferrita eutetóide.
Figura 5.3 – (a)Porção do diagrama de fases Fe-C mostrando esquematicamente o
resfriamento de uma liga hipoeutetóide; (b) Microestrutura obtida para uma liga
hipoeutetóide.
Aço hipereutetóide:
Microestrutura e transformações análogas resultam para um resfriamento de uma
liga hipereutetóide, que contém entre 0,76 e 2.14%C, as quais são resfriadas a partir de
temperaturas dentro do campo de fase austenita. Neste caso é a fase Fe3C que se formará
ao longo dos contornos de grãos da fase γ, como mostrado na figura 5.4a. Esta cementita é
chamada de cementita pró-eutetóide, que se forma antes da reação eutetóide. E, é claro, a
austenita que existia antes da reação eutetóide se transforma toda em uma estrutura
perlítica, resultando numa microestrutura que consiste de perlita e cementita próeutetóide
como constituintes, figura 5.4b.
Figura 5.4 - (a) porção do digrama de fases Fe-C mostrando o desenvolvimento da microestrutura
para uma liga hipereutetóide. (b) microestrutura obtida para uma liga hipereutetóide.
AULA 6 – Aços e ferros fundidos
Aços são ligas ferro com até ~2,0% de carbono, podendo conter outros elementos
de liga tais como Cr, Mn, Si, Mo, V, Nb, W, Ti, Ni e outros elementos (denominados de
residuais, provenientes do processo de fabricação, tais como o P, S, Si).
Os aços são um tipo de material metálico que são utilizados na confecção de peças
(engrenagens, eixos, parafusos, porcas, rolamentos, etc.), ferramentas (pás, martelos,
serras, matrizes, punções, etc.) ou estruturas (pontes, edifícios, tanques).
O principal motivo do ferro ser o elemento mais consumido mundialmente é por ser
utilizado na fabricação de aços (e também dos ferros fundidos). A grande gama de
aplicações dos aços se deve ao baixo custo de obtenção, associado à grande versatilidade
de propriedades que se pode obter a partir de pequenas mudanças na composição
química, tratamentos térmicos e/ou no processamento e, principalmente da elevada
ductilidade aliada a grande tenacidade e elevada dureza.
Classificação Genérica
yyAxxB
em que:
São indicados com a letra C, seguido do teor de carbono multiplicado por 100.
c) Aços liga
Exemplos:
0,20% C
1,25% Cr
1,5% Mo
0,22% C
1,25% Cr
0,4% Mo
0,25% C
0,20% S
2) Aços de alta liga (ver item 6.2)
São aços cuja quantidade percentual de elementos de liga presentes é maior do que
5%. A designação para esses tipos de aço é formada pela letra "X" seguida pela quantidade
de carbono multiplicado por 10, seguida dos símbolos dos elementos químicos existentes,
seguido de números que representam a quantidade percentual desses elementos de liga.
Exemplos:
_ X 10 Cr Ni Ti 18 9 2
a) Aços Encruados
b) Aços Ferríticos-Perlíticos
c) Aços Martensíticos
d) Aços Bainíticos
e) Aços Austeníticos
Aços Carbono
A maior quantidade de aço consumida pertence à categoria dos aços carbono. Isto
se deve ao baixo custo, em relação aos aços ligados e à ampla gama de propriedades que
pode ser obtida mediante variação do teor de carbono e do estado de fornecimento
(encruado, temperado, etc.).
Pode-se estabelecer a seguinte subdivisão dos aços carbono para fins de aplicação.
Aços Ligados
São aços cuja quantidade dos elementos de liga é inferior a 5% e têm a finalidade de
aumentar a temperabilidade e a resistência ao revenido.
Os aços de média liga são os que têm a somatória dos elementos de liga entre 5% e
10%.
_ Aços inoxidáveis;
_ Aços para fins elétricos e magnéticos (note-se que esta terminologia refere-se
tanto à propriedade quanto à finalidade do aço).
Aços Inoxidáveis
Definição
Designações
_ Aços estruturais
a) fieiras
c) bits de usinagem
d) martelos pneumáticos.
Normalmente as ferramentas e matrizes são fabricadas por usinagem (estando o
material com baixa dureza, por exemplo, no estado recozido ou coalescido) e, após
atingida a forma desejada para o produto, o mesmo sofre tratamento térmico para que se
desenvolvam as propriedades necessárias para a aplicação específica a que se destinam.
Classificação
A classificação abaixo é aquela adotada pelas AISI, e SAE. Há ainda outros tipos de
aços ferramentas, designados pelas letras L e F de uso menos freqüente.
FERROS FUNDIDOS
Genericamente, os ferros fundidos são uma classe de ligas ferrosas com teor de
carbono acima de 2,11%. Na prática, entretanto, a maioria dos ferros fundidos contém
entre 3 e 4,5%(ou 4% ) de carbono, além da presença de outros elementos de liga. As
temperaturas de fusão de ligas de ferro fundido são bem inferiores as do aço, o que as
tornam adequadas para processos de fundição. Além disso, alguns ferros fundidos são
muito frágeis e a fundição é a técnica de fabricação mais conveniente nesses casos. Devido
à importância do silício, que sempre está presente na composição do ferro fundido, em
percentuais que variam de 1 a 3%, essa liga geralmente é denominada de ternária (Fe-C-Si).
O silício tem a função de favorecer a formação da grafita, preferencialmente à cementita.
Por terem um teor de carbono mais elevado do que o dos aços, os ferros fundidos
são mais frágeis, não sendo possível forjá-los, estirá-los, laminá-los ou vergá-los em
qualquer temperatura. A tendência a formar grafita é regulada pela composição e taxa de
resfriamento. A formação de grafita é promovida pela presença de silício em
concentrações maiores que 1%. Também, menores taxas de resfriamento durante a
solidificação favorecem a formação de grafita (grafitização). Para muitos ferros fundidos, o
carbono existe como grafita e a microestrutura e comportamento mecânico dependem da
composição e tratamento térmico.
A B
C
Figura 6.1 – microestrura dos ferros fundidos: a)
D
cinzento, b) nodular, c) branco, d) maleável.
Para ferros fundidos com baixo teor de silício (< 1% em peso de Si) e sob altas taxas
de resfriamento, a maior parte do carbono permanecerá como cementita em vez de
grafita. Uma superfície de fratura desta liga tem aparência branca e, por isso, chamada de
ferro fundido branco. Como conseqüência dos grandes teores da fase cementita em vez de
grafita, o ferro fundido branco é extremamente duro e muito frágil, a ponto de ser
praticamente impossível usiná-lo. Seu uso é limitado a aplicações que necessitam uma
superfície muito dura e resistente ao desgaste e de pouca ductilidade. Geralmente, o ferro
fundido branco é usado como um intermediário na produção do ferro fundido maleável.
Aplicações
Rodas de vagões; cilindros coquilhados; revestimentos de moinhos; bolas de
moinho de bola.
Curva de aquecimento
A estrutura final é semelhante a do ferro fundido nodular, inclusive quanto às
propriedades, como a combinação de alta resistência e ductilidade.
Tipos de Ferro fundido maleável
Núcleo Branco
- Obtido pelo tratamento térmico de descarbonetação do ferro branco, resultando
em um produto isento de grafita, o tratamento é sob atmosfera oxidante, fazendo com que
o carbono seja expelido.
Núcleo Preto
- Obtido pelo aquecimento do ferro fundido branco a cerca de 900oC, em atmosfera
neutra, seguido de resfriamento controlado; a estrutura consiste de grafita com matriz
ferrítica ou perlítica;
Aplicações
3 Corte
Às vezes é necessário particionar o corpo de prova para obterem-se amostras que
servirão para análise metalográfica. Operações mecânicas como torneamento
aplainamentos e outras, impõem severas alterações microestruturais devido ao trabalho
mecânico a frio. O corte abrasivo oferece a melhor solução para este seccionamento, pois
elimina por completo o trabalho mecânico a frio, resultando em superfícies planas com
baixa rugosidade, de modo rápido e seguro.
O equipamento utilizado para o corte conhecido como “cut-off”, ou policorte, com
discos abrasivos intensamente refrigerados (evitando deformações devido ao
aquecimento)a relativas baixas rotações é largamente utilizado nos laboratórios
metalograficos.
O seccionamento da amostra deve ser efetuado de tal maneira que não complique
as operações subsequentes. Entre os métodos de corte o que mais se adapta para o ensaio
metalográfico é o corte por abrasão a úmido. Neste caso, os discos de corte são
classificados quanto à dureza dos grãos abrasivos.
De uma maneira geral, para materiais moles de baixo carbono, utilizam-se discos
duros e para materiais duros, utilizam-se discos moles. Para FoFos e aços até 0,45%C
utiliza-se o disco 3045 (30 a 45 HRc). Aço com tratamentos térmicos e dureza superficial
usa-se o disco 4560 (45 a 62 HRC), conforme Tabela 1.
Tabela 1-Tipos de discos de corte e materiais indicados para o corte.
Tipo de material Disco struers
Materiais super duros, com dureza 01 - TRE
maior ou igual a 50 HRC.
Materiais duros e secções grandes, 02 - TRE
com dureza entre 50 e 35 HRC.
Para uso geral em aços e ferro 03 - TRE
fundidos, principalmente dentro da
faixa de 330 a 140 HB.
Para aços moles, na faixa abaixo de 04 - TRE
230 HB.
Para tubos em geral, com qualquer 05 - TRE
seção.
Disco delgado, para cortes 07 - TRE
delicados.
Para materiais não ferrosos 06 – TRE
Durante a operação de corte, deve-se ter o máximo de cuidado para não modificar
a estrutura da amostra. O corte nunca deve ser contínuo, de modo que não ocorra
excessivo aquecimento (acima de 100º C) por falta de penetração do refrigerante. Deve-se
evitar a rebarba no final do corte para que não dificulte o embuti mento, daí a necessidade
de usar o disco adequado conforme o material a ser cortado. A Tabela 2 sintetiza os
principais problemas observados nas operações de corte e aponta as principais causas.
Tabela 2– Defeitos e possíveis causas durante a operação de corte.
Defeitos Causa
Quebra do disco Disco de corte indicado para velocidades
menores que 3400 RPM.
Velocidade de avanço excessiva do disco de
corte.
Disco de corte pressionado excessivamente
contra a amostra.
Sujeição (fixação) deficiente do disco de
corte.
Fixação inadequada da amostra.
Refrigeração irregular causando
entupimento das cânulas
Disco de corte muito duro.
Aquecimento excessivo Refrigeração insuficiente
Baixa velocidade do disco de cote.
Inadequação do disco de corte.
Desgaste excessivo do disco de corte Disco de corte muito mole
Refrigeração irregular causada pelo
entupimento das cânulas.
Rolamentos defeituosos
Sujeição deficiente do disco de corte
Formação de rebarbas Disco de corte muito duro
Disco de corte com granulometria muito
grossa.
Corte efetuado muito rápido.
4 Embutimento
O embutimento da amostra é realizado para facilitar o manuseio de peças
pequenas, evitarem a danificação da lixa ou do pano de polimento, abaulamento da
superfície, que traz sérias dificuldades ao observador. O embutimento consiste em
circundar a amostra com um material adequado, formando um corpo único. Como
comentado anteriormente, o embutimento pode ser a frio e a quente, dependendo das
circunstâncias e da amostra a ser embutida.
4.1 Embutimento a frio
A frio, quando se usam resinas sintéticas de polimerização rápida. Este
embutimento é feito com resinas auto polimerizáveis, as quais consistem geralmente de
duas substâncias formando um líquido viscoso quando misturadas.
Esta mistura é vertida dentro de um molde plástico onde se encontra a amostra,
polemizando-se após certo tempo. A reação de polimerização, a despeito do nome que é a
operação de embutimento a frio tem, é fortemente exotérmica, atingindo temperaturas
entre 50 e 120° C, comum tempo de endurecimento que varia de 0,2 a 24 h, dependendo
do tipo de resina empregada e do catalisador.
Figura 7.6 - Resina e catalizador utilizados no embutimento a frio
5 Lixamento
5.1 Lixa
Folha com material abrasivo destinado a dar à abrasão a peça. Sendo necessário
variar a granulação da mesma para ir melhorando o acabamento (rugosidade superficial).
No lixamento o poder de desgaste é avaliado pela dureza do grão e pela sua granulometria
da lixa.
Geralmente, para os trabalhos metalográficos as lixas utilizadas têm como grão
abrasivo o óxido de alumínio, em casos especiais, são utilizados o diamante e o carbeto de
boro.
A granulometria é relatada em números. Quanto mais baixo o numero mais grossa
será a lixa, ou seja, maior os grãos abrasivos.
È quando o mesmo é realizado através de uma Politriz. Pode ser manual, quando a
amostra é trabalhada manualmente no disco de polimento e automática quando as
amostras são lixadas em dispositivos especiais e polidas sob a ação de cargas variáveis.
O agente polidor mais utilizado para o polimento mecânico é o diamante, devido as
suas características de granulometria, dureza, forma dos grãos e poder de desbaste, porem
a alumina também é um ótimo agente polidor sendo utilizada com concentração de 10%
em varias granulometrias. Dependendo do tipo de agente polidor escolhido será escolhido
o pano de polimento.
Nunca polir amostras diferentes sobre o mesmo pano de polimento (por causa da
diferença de dureza entre elas, um pequeno cavaco da amostra mais dura irá riscar a mais
macia);
Evitar fricção excessiva;
Evitar pressão excessiva sobre a amostra. (aplicar um pouco mais que o próprio
peso da amostra)
7 Ataque químico
7.1 Princípio:
Alguns grãos e fases serão mais atacados pelo reagente que outros. Isso faz om que
cada grão e fase reflita a luz de maneira diferente de seus vizinhos. Isso realça os contornos
e grão e dá diferentes tonalidades às fases permitindo sua identificação das mesmas no
microscópio.
RECOZIMENTO
Recozimento isotérmico
NORMALIZAÇÃO
TÊMPERA
Pelo que foi exposto sobre a natureza da estrutura martensítica, conclui-se que a
mesma se caracteriza por elevada dureza e por apresentar tensões internas consideráveis.
Simultaneamente a essas tensões, por assim dizer estruturais, o aço temperado
caracteriza-se por apresentar tensões térmicas. Estas são ocasionadas pelo fato de que
materiais resfriados rapidamente esfriam de maneira não uniforme, visto que a sua
superfície atinge a temperatura ambiente mais rapidamente do que as regiões centrais,
ocasionando mudanças volumétricas não uniformes, com as camadas superficiais
contraindo mais rapidamente do que as regiões internas. Como conseqüência, tem-se a
parte central sob compressão, e as camadas mais externas sob tração.
Desta forma, o aço após temperado apresenta-se em um estado de apreciáveis
tensões internas, tanto de natureza estrutural como de natureza térmica. Quando estas
tensões internas ultrapassam o limite de escoamento do aço, ocorre sua deformação
plástica e as peças apresentar-se-ão empenadas. Entretanto, se as tensões internas
excederem o limite da resistência à tração do material, então ocorrerão inevitáveis fissuras
e as peças estarão perdidas.
Essas tensões internas não podem ser totalmente evitadas, contudo podem ser
reduzidas mediante vários artifícios práticos e de vários tratamentos térmicos.
Os inconvenientes apontados, excessiva dureza da martensita e estado de tensões
internas, são atenuados pelo reaquecimento do aço temperado a temperaturas
determinadas. É óbvio que tal operação torna-se inócua se as tensões internas originadas
tiverem sido de tal vulto de modo a provocar a inutilização das peças. A operação
mencionada constitui o revenido.
É um tratamento térmico constituído por três fases:
• Aquecimento;
• Estágio à temperatura de têmpera;
• Arrefecimento.
Aquecimento
O cálculo do tempo de estágio, como regra geral, pode ser executado da seguinte
forma:
• Para aços sem liga ou de pequena liga 5 min. por 10 mm de espessura;
• Para aços de média liga 7 min. por 10 mm de espessura;
• Para aços de muita liga 10 min. por 10 mm de espessura.
Arrefecimento
Temperabilidade
REVENIDO
TÊMPERA SUPERFICIAL
1- Introdução
Os metais encontrados no estado nativo são o ouro, a prata, a platina, o cobre, o
arsênico e o bismuto. Estes metais eram encontrados na superfície ou próximo desta, na
condição metálica sob a forma de pepitas ou de massas brutas e foram empregados por
diversos povos antigos. O aspecto brilhante destes metais e a capacidade de serem
conformados por martelamento sem aquecimento prévio, os tornavam materiais
interessantes para a fabricação de ferramentas, armas, recipientes e ornamentos.
Evidências arqueológicas indicam que o conhecimento do processo de obtenção de
cobre, a partir de seus minérios, existia antes do ferro ser intencionalmente produzido pelo
homem. O cobre produzido pela redução era obtido no estado líquido e os produtos
podiam ser formados por meio da fundição em moldes ou pelo martelamento de partes.
Adicionalmente, o cobre podia ser suficientemente endurecido por martelamento, que o
tornava útil para diversos propósitos.
Os fornos antigos tinham a capacidade de fundir misturas de cobre e estanho, que
formavam os bronzes, e cobre e zinco, que formavam os latões. Entretanto a elevada
temperatura de fusão do ferro tornava sua fusão muito difícil, mas não impossível.
Não há um registro preciso de quando o homem começou a produzir ferro pela
redução de seus minérios. De fato, diversos povos em diferentes localidades dominavam
estas técnicas, sendo que alguns não registravam isso por meio da escrita. As referencias
escritas mais antigas, sugerem que o ferro foi empregado na Índia e na China por volta de
2000 AC. Entretanto, não foi possível determinar se o ferro foi reduzido pelo homem. A
redução deliberada dos óxidos de ferro entre 1350 AC e 1100 AC é citada em regiões
geograficamente extensas no mundo antigo.
Os povos antigos só dispunham de três fontes de ferro: ferro de meteoritos, ferro
nativo (telúrico) e os minérios ferrosos reduzidos pelo homem. As duas primeiras fontes
são muito raras e indicam que a maioria dos artefatos antigos foi produzida pela extração
do ferro a partir dos minérios de ferro.
É evidente que os primeiros metais ferrosos usados pelo homem foram obtidos de
fragmentos de meteoritos. Três fatos corroboram com esta evidência:
A maioria dos nomes antigos do ferro, quando traduzidos significam: “pedra
(ou substância dura ou metal) do céu”, “metal das estrelas”, ou significados
similares que indicam que o metal veio do espaço;
As análises químicas de amostras arqueológicas demonstram que estas
apresentam quantidades consideráveis de Ni (entre 7 e 15%, mas em alguns
casos 30%) que é a composição típica de meteoritos de ferro. Artefatos
produzidos pelo homem antigo não apresentam Ni.
Povos primitivos de tempos mais recentes usaram ferro de meteoritos para
produzir artefatos e a maior parte da massa destes meteoritos continua no
local onde este caiu e continua a servir como fonte de ferro.
1.2- Ferro nativo ou telúrico
O ferro encontrado na forma nativa (metálico) é muito raro. Uma dos poucas
ocorrências conhecidas é no nordeste da Groenlândia, onde nódulos ou grãos de ferro
ocorrem em basalto (uma rocha vulcânica que contem ferro) que passou por veios de
carvão mineral. Adicionalmente, existem duas formas minerais de Fe e Ni, a awaruita
(FeNi2) e a josephinita (Fe3Ni5). É improvável, porém, que os povos antigos tenham feito
uso destas fontes para produzir artefatos.
É um fato conhecido por muitos séculos que os minérios de ferro misturados com
carvão sob temperaturas elevadas são reduzidos para ferro metálico. Os processos mais
antigos eram conduzidos em diversas variedades de fornos, alguns deixados para receber
um suprimento natural de ar e outros equipados com sopradores para a obtenção de
temperaturas maiores. Algumas representações destes fornos e apresentada na figura 1.
Figura 9.2 - Fluxograma da fabricação de aço a partir das matérias primas minerais.
O aço líquido, de composição química especificada, é então solidificado de duas
maneiras:
Fundição convencional de lingotes
Fundição contínua de blocos, ou tarugos ou placas
Para caso da fundição convencional de lingotes, estes são conformados a quente
em laminadores primários visando a produção de blocos, tarugos ou placas. No processo
de fundição contínua, ou blocos, tarugos e placas são obtidos diretamente das maquinas
de lingotamento.
Os blocos são produtos de seção quadrada ou pouco retangular cujas dimensões
variam de 150 x 150 mm até 300 x 300 mm. São conformados a quente para perfis
estruturais (vigas I, U, T) ou trilhos ferroviários.
Os tarugos possuem seção quadrada ou circular com dimensões que variam de 50 x
50 mm até 125 x 125 mm. São conformados a quente em barras de diferentes seções
transversais, arames ou ainda, tubos sem costura.
As placas são produtos de seção retangular cuja espessura varia de 50 a 230 mm e
largura entre 610 e 1520 mm. São conformadas a quente em dois tipos de produtos:
chapas grossas para a indústria naval ou chapas laminadas a quente com espessuras de até
3,5 mm.
2- Óxidos de Ferro
3- Coque
Os carvões fósseis são os combustíveis sólidos mais importantes na siderurgia.
Podem ser considerados como rochas orgânicas combustíveis. Sua origem é,
inegavelmente, de vegetais submetidos a carbonização. Os carvões fósseis apresentam-se
como turfa e linhito, cuja formação é a mais recente, as hulhas (betuminosas e sub-
betuninosas) e o antracito. Um comparativo entre os tipos de carvões fósseis é
apresentado na tabela 1:
Poder calorífico 3000 a 3500 3800 a 4600 5000 a 8200 7200 a 8000
[Kcal/ kg]
4- Fluxantes
5- Alto-forno
Escória do alto-forno
Componente Faixa de composição [%]
SiO2 23 a 55
CaO 27 a 55
Al2O3 5 a 25
MgO 1 a 12
FeO 0,5 a 2
S 0,4 a 1,2
Figura 9.10 - Sistema de alimentação do alto-forno por meio de carros (“skip cars”).
6.6- Regeneradores
Os regeneradores são as instalações responsáveis pelo aquecimento do ar
alimentado nas ventaneiras do alto-forno. A temperatura do ar fica entre 900°C e 1350°C.
Os regeneradores (“cowpers”) são fabricados com tijolos cerâmicos e podem possuir
câmaras de combustão internas ou externas. Altos–fornos com capacidade de até 4000
toneladas/dia possuem 3 regeneradores. Acima desta capacidade são empregados 4
regeneradores. O combustível empregado nos regeneradores é uma mistura do gás
resultante da operação de coqueificação do carvão (gás de coqueria) e do gás que sai pelo
topo do alto-forno (gás de alto-forno).
A figura 14 apresenta a representação esquemática de um regenerador.
6.7- Sopradores
Os sopradores são os equipamentos responsáveis pela alimentação contínua de ar
aquecido para as ventaneiras do alto forno. São equipamentos elétricos, cuja alimentação
é feita por energia elétrica gerada dentro da siderúrgica via queima do gás de alto-forno
e/ou gás de coqueria.
6.8- Carro-torpedo
O gusa líquido vazado na casa de corrida deve ser transportado para a aciaria para a
conversão do ferro-gusa em aço. O transporte do gusa líquido é realizado por meio do
carro-torpedo. Os carros torpedos operam sobre trilhos e sobre fundações reforçadas, sua
capacidade é, normalmente, entre 200 e 250 toneladas. A figura 15 apresenta o aspecto
geral de um carro torpedo.
7- Conversor LD
Figura 9.19 - Aço líquido produzido no conversor sendo transportado para o lingotamento
ou para as instalações de metalurgia de panela.
8- Lingotamento do aço líquido
67. Em relação às propriedades dos materiais, por que aços hipereutéticos são
utilizados em bases de máquinas e cilindros de laminadores?
68. Diferencie de acordo com a aparencia as microestruturas citadas na questão
anterior.
69. Faça o grafico de transformação (temperatura x tempo) para as porcentagens
de 0,01%, 0,6%, 1,5%, 3% e 6% de carbono.
70. O que descreve um diagrama de fases em condições de equilíbrio? E quais
informações podemos obter dele.
71. O que representa o ponto eutético e eutetóide?
72. Qual a influência que a porcentagem tem sobre as propriedades da liga ferro-
carbono?
73. De acordo com o critério de composição quimica diga como são classificados os
aços a seguir:
a. Aço com 0,30% de carbono
b. Aço com 0,80% de carbono
c. Aço com 0,45% de carbono
74. Cite exemplos de aplicação para os aços do exemplo anterior.
75. Cite a porcentagem máxima de 4 elementos presentes em aços-carbono.
76. Qual o objetivo de se adicionar elementos de liga em aços carbono?
77. Tal adição gera alguma vantagem? cite quais.
78. Faça a interpretação da representação dos aços a segui, segundo a ABNT.
a. 1045
b. 7145
c. 8320
d. 2345
e. 1430
f. 9380
g. 5580
h. 3260
i. 2145
79. Qual o efeito sobre a microestrutura da liga se adicionarmos:
a. Mo.
b. W.
c. Si.
d. Cr.
80. Qual a influência da adição dos elementos acima sobre as propriedades do
material?
81. Qual a finalidade dos tratamentos térmicos.
82. Diga como se realiza uma têmpera em um material.
83. Qual a microestrutura obtida na têmpera e como a obtemos?
84. Quais os principais fatores que devem ser controlados durante a realização dee
um tratamento térmico?
85. Quais os principais meios de resfriamento nos tratamentos térmicos?
86. Qual o objetivo do recozimento e como deve ser executado?
87. O que o revenido?
88. Como se executa o Revenido?
89. Qual a falha que pode ocorrer decorrente do revenido?
90. Como se deve proceder para diminuir essa falha
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE TODA A APOSTILA
COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 3 ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 1974.
ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P.P. Ciência e Engenharia dos Materiais. 1ª ed. Editora. São
Paulo. Cengage Learning, 2008.
SILVA, A. L.V. da C. e; MEI, P. R. Aços e Ligas Especiais. São Paulo: ed. Blucher, 3. Ed.,
2010.
TELECURSO 2000. Mecânica: Materiais. Vol. 1. São Paulo, Editora Globo. 2000.