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2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
3 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
4 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS
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34 Setembro/2009

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35 Universidade Federal do Pará


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38 Reitor: Carlos Edilson Maneschy
39 Vice-reitor: Horacio Schneider
40 Pró-Reitor de Administração: Edson Ortiz de Matos
41 Pró-Reitora de Ensino de Graduação: Marlene Rodrigues Medeiros Freitas
42 Pró-Reitor de Extensão: Fernando Arthur de Freitas Neves
43 Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Emmanuel Zagury Tourinho
44 Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional: Erick Nelo Pedreira
45 Pró-Reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal: João Cauby de Almeida Junior
46 Pró-Reitoria de Relações Internacionais: Flávio Sidrim Nassar
47 Secretária Geral do Gabinete do Reitor: Maria Lúcia Langbeck Ohana
48 Prefeito do Campus: Alemar Dias Rodrigues Junior
49 Procuradora Geral: Maria Cristina César de Oliveira
50 Coordenadora do Campus Universitário de Marabá: Hildete Pereira dos Anjos
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52 Faculdade de Engenharia de Materiais
53 Diretor: Adriano Alves Rabelo
54 Vice-Diretor: Elias Fagury Neto
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56 Equipe de Elaboração do Projeto Pedagógico em outubro de 2005:
57 Prof. André Luiz de Moraes Costa
58 Prof. Edemarino Araújo Hildebrando
59 Prof. Evaldiney Ribeiro Monteiro
60 Prof. Fernando Antônio de Sá
61 Prof. José Maria do Vale Quaresma
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63 Revisão e Atualização em 2009:
64 Prof. Adriano Alves Rabelo
65 Técnica Pedagógica Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo
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67 Aprovação do Projeto Pedagógico: Res. CONSEPE N° 3.548/2007
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69 Reconhecimento do curso junto ao e-MEC: Protocolo N° 200812042 - 21/10/2008

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70 SUMÁRIO
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1. Introdução................................................................................................................. 1
2. Apresentação do curso............................................................................................. 2
3. Contexto de inserção do curso................................................................................. 3
4. Diretrizes do curso.................................................................................................... 5
5. Objetivos do curso.................................................................................................... 6
6. Perfil do profissional a ser formado.......................................................................... 7
7. Currículo do curso..................................................................................................... 12
8. Articulação da pesquisa, extensão e ensino............................................................. 17
9. Política de inclusão social......................................................................................... 21
10. Infraestrutura............................................................................................................. 22
11. Recursos humanos................................................................................................... 23
12. Procedimentos metodológicos e planejamento do trabalho docente....................... 25
13. Sistema de avaliação................................................................................................ 26
14. Considerações finais................................................................................................. 27
Anexo I Ata de aprovação do PP pelo conselho da Faculdade.................. 28
Anexo II Desenho curricular........................................................................ 29
Anexo III Contabilidade acadêmica.............................................................. 31
Anexo IV Atividades curriculares por período letivo...................................... 34
Anexo V Representação gráfica do perfil de formação................................ 35
Anexo VI Demonstrativo das atividades curriculares por habilidades e por
competências................................................................................ 36
Anexo VII Ementas das disciplinas com bibliografia básica.......................... 39
Anexo VIII Documentação legal para subsídio ao Projeto Pedagógico.......... 70
Anexo IX Minuta de Resolução de aprovação do Projeto Pedagógico......... 72
Anexo X Resoluções da Faculdade de Engenharia de Materiais................ 74
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7 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 1
8 Projeto Pedagógico
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77 1. INTRODUÇÃO
78 Entende-se por materiais as substâncias encontradas na natureza, ou
79 produzidas a partir delas, que são utilizadas para satisfazer as diversas
80 necessidades do homem. Nessa perspectiva os materiais são a matéria-prima de
81 todos os utensílios de que o homem se utiliza desde a pré-história. De fato, a
82 utilização dos materiais definiu vários períodos da evolução humana (idade da
83 pedra, do bronze, do ferro, etc.) e o próprio desenvolvimento de sociedades
84 avançadas pode ser atribuído à sua habilidade de produzir e manipular os materiais.
85 Devido à sua importância, o conhecimento científico sobre a relação entre
86 composição, estrutura e propriedades dos materiais evoluiu bastante no início do
87 século XX, sendo que nesta época quase todas as universidades importantes da
88 Europa e Estados Unidos possuíam um curso de graduação em metalurgia.
89 Por volta da década de 1950 departamentos de química e física começaram
90 a oferecer especializações na área de cerâmicas e polímeros. Por volta de 1970
91 ficou claro que existia uma grande área comum entre a ciência dos materiais
92 metálicos, cerâmicos e poliméricos, especificamente no que diz respeito ao estudo
93 da relação composição, estrutura e sua relação com as propriedades mecânicas,
94 térmicas, elétricas e magnéticas. Assim surgiram os primeiros cursos de Engenharia
95 de Materiais que se difundem em quase todos os campos das atividades produtivas
96 atuais.
97 Atualmente, o Engenheiro de Materiais tem por função básica a
98 especificação, seleção, implantação, adaptação e controle de materiais, produtos e
99 processos de fabricação, bem como a pesquisa e o desenvolvimento de novos
100 materiais e processos. O campo de atuação do Engenheiro de Materiais abrange os
101 materiais metálicos, poliméricos e cerâmicos, com ênfase na relação entre
102 composição, estrutura e microestrutura, o processamento e suas propriedades e
103 aplicações.
104 No Brasil o primeiro curso de graduação em Engenharia de Materiais foi
105 criado em 1971 na Universidade Federal de São Carlos. O curso da Universidade
106 Federal do Pará foi o 22° a ser criado (agosto de 2004), com formação plena nas
107 áreas de metais, cerâmicas e polímeros. Os atuais 30 cursos de Engenharia de
108 Materiais, a ampla maioria com formação sem ênfases marcantes entre as áreas de
109 metais, cerâmicas ou polímeros, atualmente estão distribuídos entre 14 Instituições
110 Públicas Federais, 3 Estaduais, 2 Municipal e 11 Privadas.
111 Neste contexto, o presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do
112 Curso de Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Pará, instalado no
113 Campus Universitário de Marabá. As justificativas para a implantação do curso
114 refletiram a necessidade da presença de uma referência em ensino e pesquisa na
115 área de materiais para auxiliar no desenvolvimento econômico da grande região do
116 Vale do Tocantins e especificamente a região mínero-metalúrgica de Carajás.
117 O currículo atual do curso se insere na mais moderna concepção de cursos
118 de engenharia e está plenamente de acordo com a legislação em vigor. Além disso,
119 o curso possui características que possibilitam a formação de um engenheiro para
120 atuar na crescente indústria de transformação e processos metalúrgicos da região.
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11 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 2
12 Projeto Pedagógico
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124 2. APRESENTAÇÃO DO CURSO
125 2.1. Curso
126 Graduação em Engenharia de Materiais

127 2.2. Criação


128 Res. CONSEPE N° 3.197/2004

129 2.3. Campus de funcionamento


130 Campus Universitário de Marabá, município de Marabá–PA

131 2.4. Modalidade


132 Ensino Presencial

133 2.5. Tempo para integralização


134 Mínimo: 10 semestres
135 Máximo: 15 semestres

136 2.6. Carga horária


137 Mínima: 3898 horas

138 2.7. Regime letivo


139 Semestral

140 2.8. Regime acadêmico


141 Seriado: matrícula, em cada período letivo, em um conjunto de atividades
142 curriculares definido no projeto pedagógico de curso como bloco ou módulo.

143 2.9. Oferta do curso


144 Extensivo (2° e 4° períodos)

145 2.10. Oferta de atividades curriculares


146 Paralela: as atividades desenvolvidas concomitantemente, em horários distintos, ao
147 longo do período letivo.

148 2.11. Turno de funcionamento


149 Diurno (matutino e vespertino)

150 2.12. Forma de ingresso


151 Processo Seletivo Anual

152 2.13. Vagas


153 30 vagas anuais

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15 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 3
16 Projeto Pedagógico
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155 3. CONTEXTO DE INSERÇÃO DO CURSO
156 Ao longo da história o Brasil passou por diversos ciclos de desenvolvimento
157 que, por questões diversas, privilegiaram as regiões Sudeste e Sul do país, dando
158 origem as acentuadas diferenças intra-regionais. Atualmente, a região Norte
159 apresenta problemas infraestruturais que dificultam o desenvolvimento econômico,
160 necessitando, portanto, de ações do poder público que sejam voltadas para a
161 solução destes problemas.
162 Neste contexto, são determinantes ações que criem na região Norte, pólos
163 de atração de investimento privados, uma vez que o modelo de desenvolvimento
164 para a região foi sempre baseado em investimentos estatais. Estas ações do poder
165 público devem contemplar atributos interligados que funcionam como arcabouço da
166 competitividade. Estes atributos podem ser: i) condição da oferta de fatores de
167 produção: recursos humanos, físicos, de conhecimento, de capital e infraestruturais;
168 ii) condições de demanda: a natureza da demanda interna para os produtos e
169 serviços da indústria; iii) indústrias de apoio: a presença ou ausência de indústrias
170 abastecedoras e indústrias correlatas que sejam internacionalmente competitivas; iv)
171 estratégia, estrutura e rivalidade das empresas: as condições pela quais as
172 empresas são criadas, organizadas e dirigidas, mais a natureza da rivalidade
173 interna.
174 Estes “nichos de desenvolvimento” criam um ambiente propício à
175 competitividade, onde a interação entre os diversos agentes tende a facilitar o
176 surgimento de inovações, o aprendizado conjunto e a eficiência coletiva.
177 A criação destes pólos deve contemplar localidades que possui potencial a
178 ser explorado, em razão da presença de fatores como: localização em relação a
179 fontes de matérias-primas e mercados consumidores, a tradição e a cultura
180 tecnológica local em um ramo industrial, a existência de um centro tecnológico e/ou
181 universidade e a presença de um grande empreendimento industrial ou de serviços.
182 No caso do Estado do Pará, alguns destes fatores se concentram no Vale do Rio
183 Tocantins, destacando-se a região de Carajás, onde há uma empresa multinacional
184 de exploração de minério de ferro (Companhia VALE) e pequenas empresas
185 siderúrgicas.
186 Uma estratégia de desenvolvimento do Vale do Tocantins seria a
187 dinamização da cadeia produtiva de materiais, contemplando especificamente a
188 mobilização de pequenos e médios empreendimentos para a produção de metais
189 (Ferro, Manganês, Ouro, Níquel, Cobre, Silício, Alumínio, Estanho, Molibdênio) e
190 cerâmicas (Caulim, Argila, Alumina).
191 Desta forma, a instalação do curso de graduação em Engenharia de
192 Materiais no Campus Universitário de Marabá é de fundamental importância. Além
193 da formação de engenheiros para a indústria de mineração, metalurgia e materiais, a
194 Universidade atuará como uma ponte entre a comunidade e as empresas,
195 promovendo tanto o desenvolvimento científico-tecnológico, como o
196 desenvolvimento econômico e social.
197 Dos 30 cursos de graduação em Engenharia de Materiais no Brasil em 2009,
198 19 estão nas região Sudeste, 7 na região Sul e 3 na região Nordeste. Portanto, o
199 curso de Engenharia de Materiais da UFPA em Marabá é uma referência na
200 respectiva área tecnológica para uma grande região que engloba toda a Amazônia e
201 estados do Centro-Oeste e Nordeste.

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19 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 4
20 Projeto Pedagógico
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202 O mercado de trabalho para o engenheiro de materiais está em expansão
203 devido ao aumento da capacidade industrial instalada e, especialmente, ao perfil do
204 profissional, que pode atuar tanto na produção de materiais das diversas classes
205 (metálicos, cerâmicos, poliméricos ou compósitos) como na pesquisa e
206 desenvolvimento de produtos e processos.
207 De acordo com o Career Resource Center (disponível na internet em
208 http://www.crc4mse.org/surveys/), nos Estados Unidos formam-se a cada ano cerca
209 de 1500 engenheiros de materiais. Em termos de tipo de indústrias, observa-se que
210 cerca de 34% dos recém-formados trabalham em indústrias primárias de produção
211 de materiais, 35% em indústrias de manufatura e 31% em outros tipos de indústrias,
212 incluindo serviços. A maioria dos recém-formados tem seu primeiro emprego em
213 produção (42%) e em pesquisa e desenvolvimento (36%). Durante a sua carreira,
214 cerca de 17% dos profissionais tendem a trabalhar em áreas administrativas.
215 Profissionais com experiência tendem a trabalhar em empresas menores, sendo que
216 uma parte destes tende a formar a sua própria empresa. No Brasil esperam-se
217 tendências similares, excetuando-se provavelmente à porcentagem de profissionais
218 trabalhando em áreas de pesquisa.
219 A criação do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais em Marabá
220 foi possível devido ao interesse e a união da sociedade local, representada pela
221 Prefeitura e Câmara Municipal, da Companhia Vale do Rio Doce (VALE) e da
222 Universidade Federal do Pará. Em 2003 estas instituições firmaram um acordo
223 (Convênio 1036-FADESP/FCVRD/UFPA) para a construção da infraestrutura física e
224 a contratação de pessoal visando à criação dos cursos de graduação em
225 Engenharia de Materiais e Engenharia de Minas. Este convênio baseou-se na
226 constatação de uma série de fatores, tais como:
227  A VALE precisava colaborar mais incisivamente para o desenvolvimento da
228 região onde está instalada, o que vem ao encontro da nova ordem mundial de
229 “compromisso social” das empresas;
230  A vocação econômica natural da região é o setor mínero-metalúrgico e as
231 atividades decorrentes dele, como o setor metal-mecânica e de materiais;
232  A formação de recursos humanos e a instalação de atividades de pesquisa
233 científica e tecnológica são fundamentais para o desenvolvimento econômico
234 e social da região de Carajás;
235  Não existiam cursos superiores nas áreas de mineração e metalurgia,
236 instalados na região;
237  A UFPA possui a muitos anos atividades no campo de materiais em diversos
238 de suas faculdades, especialmente nas Faculdades de Engenharia Mecânica
239 (metalurgia básica e aplicada) e Engenharia Química (mineração, processos
240 metalúrgicos e materiais cerâmicos), tendo experiência e competência na
241 área.
242 Em 2004 foram construídas as primeiras instalações físicas e o CONSEPE
243 autorizou a criação do curso (Resolução 3.197). Neste mesmo ano a UFPA ofertou
244 30 vagas em seu Processo Seletivo e a primeira turma do curso de caráter
245 Extensivo iniciou as atividades em agosto de 2004. A partir do Processo Seletivo de
246 2007 o início das atividades do curso foi antecipado para março, isto é, normalizado
247 para o segundo período letivo do calendário acadêmico da UFPA. As atividades
248 curriculares são desenvolvidas de forma Paralela, mais especificamente,
249 concomitantemente, em horários distintos, ao longo do período letivo.

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23 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 5
24 Projeto Pedagógico
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250 4. DIRETRIZES DO CURSO
251 4.1. Missão
252 Formar Engenheiros de Materiais competentes, éticos e comprometidos com
253 o desenvolvimento econômico e social da região Norte e do Brasil.
254 4.2. Aspiração
255 Ser reconhecido como um centro de excelência na formação de Engenheiros
256 de Materiais.
257 4.3. Política
258 Fortalecimento das linhas de atuação dos professores, estimulando a
259 melhoria contínua de seus processos de ensino, pesquisa e extensão, de modo a
260 formar profissionais com conhecimento, prática e capacidade de assumir e
261 solucionar desafios profissionais.
262 4.4. Valores
263 Ética profissional e social: a postura ética deverá acompanhar as ações
264 dos dirigentes, professores e técnicos administrativos e orientar as relações
265 pedagógicas professor-aluno e de trabalho no curso.
266 Comprometimento: professores, técnicos administrativos e alunos devem
267 atuar com seriedade e compromisso nas diferentes atividades de ensino, pesquisa e
268 extensão, de modo a garantir um ensino de qualidade e o desenvolvimento do curso.
269 Empreendedorismo: valorização do perfil inovador nos professores, alunos
270 e técnicos administrativos de modo que se propicie um ambiente para o
271 desenvolvimento de ciência e tecnologia.
272 Melhoria contínua: professores devem estar atualizados no estado da arte
273 de sua área de ensino e pesquisa, de modo a estimular e orientar com competência
274 os alunos na construção de seu próprio conhecimento.
275 Busca pela interdisciplinaridade: os professores devem procurar parcerias
276 nas áreas de ensino, pesquisa e extensão que reforcem o caráter interdisciplinar do
277 curso de engenharia de materiais.
278 4.5. Fundamentos
279 4.5.1. Fundamentos Éticos e Políticos
280 O Curso de Engenharia de Materiais deve proporcionar ao futuro engenheiro
281 uma vivência baseada nos valores sociais, tais como: transparência, independência,
282 cooperação, socialização e respeito, permitindo assim o desenvolvimento de
283 atitudes responsáveis como:
284  Relacionar-se eticamente com colegas e outros profissionais;
285  Posicionar-se criticamente em relação às informações recebidas;
286  Participar da sociedade, contribuindo para o fortalecimento da democracia e a
287 diminuição das desigualdades;
288  Conviver harmonicamente com a natureza, com capacidade de trabalhar e
289 promover o desenvolvimento sustentável.
290 4.5.2. Fundamentos Epistemológicos
291 O aluno do Curso de Engenharia de Materiais deve entender o processo de
292 construção do conhecimento da Ciência dos Materiais, desenvolvendo a capacidade
293 para avaliar e estruturar criticamente as diferentes teorias, metodologias e
294 ferramentas aplicáveis à Engenharia de Materiais. Para isso o curso deverá estar

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27 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 6
28 Projeto Pedagógico
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295 concentrado no constante exercício de analisar, questionar e sugerir novos rumos a
296 serem seguidos. Durante esse processo, a relação do curso com a sociedade no
297 qual está inserido é elemento fundamental, visto que os temas ali estudados e
298 desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade. Isto requer um
299 conjunto de novas experiências a serem vivenciadas por esta comunidade
300 acadêmica, as quais devem se concentrar nos elementos voltados para a integração
301 da Engenharia de Materiais aos conhecimentos produzidos por sua área específica,
302 e também aos conhecimentos gerados por outras áreas que podem ser úteis ao
303 futuro engenheiro.
304 Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante
305 exercício de construção do conhecimento, voltado para a interdisciplinaridade
306 fundamentada nas disciplinas de Química, Física e Matemática e na busca da
307 integração entre Ciência e Engenharia visando o desenvolvimento de uma
308 sociedade mais justa. Para percorrer tal caminho, o ensino do curso de Engenharia
309 de Materiais deve privilegiar os aspectos metodológicos presentes na atual Lei de
310 Diretrizes e Bases da Educação: identidade, autonomia, diversidade,
311 interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade.
312 4.5.3. Fundamentos Didático-Pedagógicos
313 O curso de graduação em Engenharia de Materiais fundamenta-se nas
314 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Estas
315 foram instituídas pela Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que em
316 seu artigo 5o afirma que deve ser dada ênfase à diminuição do tempo de sala de
317 aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes. Deverão existir
318 trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e
319 estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica,
320 projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em equipe, monitorias,
321 participação em empresa junior e outras atividades empreendedoras, com atribuição
322 de carga horária prevista conforme a Resolução Nº 01/2006 da Faculdade de
323 Engenharia de Materiais (Anexo X).
324
325 5. OBJETIVOS DO CURSO
326 5.1. Objetivo Geral
327 Em acordo com o artigo 3o da Resolução CNE/CES 11, o curso tem como
328 objetivo geral:
329 “Formar Engenheiros de Materiais com um perfil generalista, humanista, crítico e
330 reflexivo, capacitado para absorver e desenvolver novas tecnologias, atuar de
331 maneira crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando
332 seus aspectos técnicos, econômicos, políticos, sociais, ambientais e culturais, com
333 visão ética e humanística, em consonância com as demandas da sociedade”.
334 5.2. Objetivos Específicos
335  Oferecer aos estudantes uma boa formação básica interligada às disciplinas
336 de formação profissional e específica;
337  Desenvolver atividades práticas nas disciplinas para que os alunos possam
338 aplicar os conhecimentos teóricos e entender a importância dos mesmos na
339 sua formação, bem como desenvolver habilidades técnico-profissionais;
340  Capacitar os alunos a resolverem problemas de engenharia através do
341 domínio de conhecimentos profissionalizantes e específicos;

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31 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 7
32 Projeto Pedagógico
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342  Proporcionar atividades acadêmicas que permitam o desenvolvimento de
343 trabalhos e projetos interdisciplinares em equipe e a integração dos
344 conhecimentos do curso;
345  Promover a interação dos docentes e discentes com a indústria e instituições
346 de ensino, através de projetos de pesquisa e extensão, estágios e outras
347 atividades acadêmicas;
348  Desenvolver atividades científicas de alto nível, visando formar engenheiros
349 com habilidades para pesquisa científica e tecnológica;
350  Estimular uma atitude proativa do aluno na busca do conhecimento e nas
351 relações interpessoais de modo a facilitar sua inserção e evolução técnica no
352 mercado de trabalho.
353
354 6. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
355 6.1. Considerações Gerais
356 O Engenheiro de Materiais é um profissional de formação multi e
357 interdisciplinar e com visão sistêmica, que atua na gestão, supervisão, coordenação
358 e orientação técnica de projetos e processos de produção, transformação e uso de
359 todas as classes de materiais. Deve saber identificar as necessidades da sociedade
360 e propor soluções e inovações. Seleciona, caracteriza e especifica materiais, bem
361 como pesquisa e desenvolve novos materiais e novos usos industriais para os
362 materiais existentes através da análise, experimentação, ensaio, coleta de dados,
363 estudo, planejamento, avaliação de desempenho, projeto e especificação. Faz o
364 estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental da utilização e produção de
365 materiais, prestando assistência, assessoria e consultoria, e elaborando orçamentos
366 e procedimentos de padronização, mensuração e controle de qualidade. Participa do
367 processo de fabricação em todas as suas etapas para garantir a qualidade e
368 segurança dos materiais produzidos, realizando vistoria, perícia, avaliação,
369 monitoramento, auditoria e arbitragem, com emissão de laudos e pareceres
370 técnicos. Dirige, fiscaliza e executa obras ou serviços técnicos, bem como coordena
371 e supervisiona equipes de trabalho, repassando seus conhecimentos e experiência
372 através de treinamento, ensino, divulgação técnica e extensão. Em suas atividades
373 deve considerar a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais,
374 procurando implementar processos mais eficientes e econômicos, menos poluentes
375 e comprometidos com a reciclagem de materiais.
376 O egresso do Curso de Engenharia de Materiais deverá apresentar
377 competência para a concepção, projeto, desenvolvimento, implementação, gestão,
378 operação e manutenção de processos de obtenção, transformação e produção de
379 materiais, na forma de produtos primários, semi-acabados ou acabados. Na
380 execução de suas atividades o profissional deverá:
381  Utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico;
382  Demonstrar compreensão integrada e visão sistêmica e estratégica da
383 Engenharia de Materiais, bem como de suas relações com as demais áreas
384 técnico-científicas e o meio ambiente;
385  Criar alternativas e resolver problemas e desafios;
386  Planejar e ordenar atividades e metas, tomar decisões identificando e
387 dimensionando riscos;

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35 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 8
36 Projeto Pedagógico
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388  Coordenar o trabalho de equipes.
389 Desta forma, o perfil do profissional está fundamentado nos seguintes pontos:
390  Sólida formação técnico-científica, com capacidade de aplicar e desenvolver o
391 conhecimento já existente da Engenharia de Materiais, visando o
392 desenvolvimento econômico e social;
393  Visão ética, política e social das atividades profissionais;
394  Consciência da necessidade de estar atualizado com o estado da arte, da
395 Ciência e da Engenharia de Materiais.
396 6.2. Competências e Habilidades
397 O engenheiro deve possuir as seguintes habilidades gerais:
398 1. Tomada de decisões visando o uso apropriado, a eficácia e o custo-benefício
399 de recursos humanos, energéticos, de equipamentos, de materiais, de
400 procedimentos e de práticas;
401 2. Comunicação: para o exercício da engenharia, o egresso deve dominar as
402 diferentes formas de linguagem: a comunicação verbal, habilidades de escrita
403 e leitura, a comunicação via computadores e novas tecnologias;
404 3. Liderança: os engenheiros devem estar aptos a assumirem posições de
405 liderança, envolvendo compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade
406 para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e
407 eficaz no seu campo de atuação;
408 4. Planejamento, Supervisão e Gerenciamento: os engenheiros devem estar
409 aptos a fazer o gerenciamento, administração e orientação dos recursos
410 humanos, recursos energéticos, das instalações, equipamentos e materiais
411 técnicos, bem como a informação no seu campo de atuação. Além disso,
412 devem estar aptos a fazer planejamento e supervisão, a partir da identificação
413 de necessidades das empresas, e serem gestores de programas de
414 melhorias;
415 5. Educação Continuada: Os engenheiros devem ser capazes de aprender
416 continuamente, tanto novos conhecimentos teóricos e práticos em sua área
417 de formação quanto em áreas correlatas ou de interesse.
418 A lei pertinente que regula o exercício da profissão de Engenheiro é a Lei
419 5.194/1966. As competências específicas do engenheiro baseiam-se no artigo 4 o da
420 já citada Resolução do CNE/CES 11. Desta forma o Engenheiro de Materiais deverá
421 estar apto a:
422  Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
423 à engenharia de materiais;
424  Utilizar ferramentas e técnicas da engenharia de materiais;
425  Identificar, formular e resolver problemas de engenharia de materiais;
426  Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
427  Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
428  Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
429 engenharia de materiais;

38
39 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 9
40 Projeto Pedagógico
41
430  Supervisionar a operação e a manutenção de máquinas e instalações
431 industriais;
432  Atuar em equipes multidisciplinares;
433  Compreender e aplicar a ética e as responsabilidades profissionais;
434  Avaliar o impacto das atividades da engenharia de materiais no contexto
435 social e ambiental;
436  Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia de materiais;
437  Atuar na região Norte do Brasil considerando as peculiaridades e
438 necessidades específicas da região.
439 O Engenheiro de Materiais é habilitado para trabalhar em indústrias de
440 base (mecânica, metalúrgica, siderúrgica, mineração, petróleo, madeira e outros) e
441 nas indústrias de bens de consumo (têxtil, eletrodomésticos, brinquedos, etc); na
442 parte produtiva de empresas do setor de embalagens, papel e celulose,
443 eletroeletrônicos, têxtil, material esportivo, odontológico, biomédica, automotivo,
444 naval e aeroespacial; em institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais,
445 escritórios de consultoria no desenvolvimento e fabricação de produtos.
446 Mais especificamente, o Engenheiro de Materiais formado pela UFPA pode
447 atuar como:
448 a) engenheiro de processos, em plantas ligadas à extração, síntese e purificação de
449 diferentes materiais;
450 b) engenheiro de materiais, trabalhando com o projeto, desenvolvimento,
451 caracterização, seleção e avaliação de materiais para diferentes fins;
452 c) engenheiro de fabricação, atuando nos processos de transformação de materiais
453 em produtos diversos.
454 A seguir é apresentado o quadro de atividades curriculares por habilidades e
455 competências.
456
457 Atividades Curriculares por Habilidades e Competências
Habilidades Competências Atividades Curriculares

Cálculo e Geometria Analítica I


Cálculo e Geometria Analítica II
Aplicar raciocínio lógico-dedutivo;
Resolver equações diferencias; Métodos de Soluções de
Aplicar conhecimentos matemáticos e Equações Diferenciais
Utilizar o computador como ferramenta de
estatísticos na análise e resolução de Métodos Matemáticos Aplicados
cálculo;
problemas de engenharia. à Engenharia
Representar matematicamente e avaliar
estatisticamente um conjunto de dados. Cálculo Numérico
Estatística Aplicada à
Engenharia

Identificar as teorias fundamentais de física; Física Geral I


Descrever o mundo real através de modelos
Aplicar conceitos físicos na formulação Física Geral II
de fenômenos físicos;
e resolução de problemas de
Realizar experimentos de física;
engenharia.
Utilizar tabelas, gráficos e equações que Física Geral III
expressem relações entre as grandezas
envolvidas em determinado fenômeno físico. Fenômenos de Transporte

42
43 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 10
44 Projeto Pedagógico
45
Realizar experimentos de química Química Geral Teórica
observando normas de segurança;
Identificar substâncias químicas; Reconhecer e aplicar os Química Geral Experimental
Identificas as teorias fundamentais de conhecimentos básicos de química na Química Inorgânica
química; síntese, produção e análise de
Identificar fenômenos químicos e físico- materiais. Química Orgânica
químicos;
Realizar cálculos de reações químicas; Físico-Química Básica
Identificar as teorias e equações que
Resolver problemas simples de Mecânica dos Sólidos I
fundamentam a mecânica dos sólidos;
estática e de estruturas.
Relacionar a deformação do material com os
Mecânica dos Sólidos II
esforços aplicados;
Identificar e seleccionar componentes Supervisionar e avaliar instalações e
Eletrotécnica Geral
elétricos; sistemas elétricos.
Identificar e utilizar computadores no
Elaborar programas simples de Computação Aplicada à
desenvolvimento de atividades de Eng. De
computador. Engenharia
Materiais;
Utilizar o computador para desenhar Entender desenhos técnicos de peças Desenho Técnico Assistido por
tecnicamente sólidos e sistemas. Computador
Reconhecer a importância do meio-ambiente Avaliar as conseqüências ambientais Introdução à Ciência do
e de sua preservação de instalações produtivas e rejeitos. Ambiente
Compreender as motivações científicas e
tecnológicas de experimentos;
Planejar, realizar e divulgar resultados
Planejar experimentos e interpretar Metodologia Científica e
de pesquisa científica e tecnológica
resultados; Tecnológica
em Eng. De Materiais.
Ler, redigir e interpretar relatórios de
pesquisa.
Identificar e explicar as teorias físicas e Aplicar os conhecimentos Ciência dos Materiais
químicas fundamentais que explicam e fundamentais de ciência dos materiais
Físico-Química dos Materiais
relacionam a estrutura e as propriedades dos na formulação e resolução de
materiais; problemas de engenharia de materiais. Termodinâmica dos Materiais

Usar equipamentos de análise da estrutura


de materiais como microscópios óticos e Caracterização Estrutural de
eletrônicos, dilatômetros, calorímetros e Aplicar métodos e técnicas de análise Materiais
difratômetros de Raios X; e ensaios mecânicos para estudar e
Usar equipamentos para medidas de avaliar a estrutura e as propriedades
propriedades mecânicas dos materiais; dos materiais.
Coletar e analisar dados experimentais; Ensaios de Materiais
Selecionar técnicas de análise de materiais.
Materiais Metálicos
Identificar, explicar e utilizar as teorias Metalurgia Física
Projetar materiais e produtos
fundamentais da evolução estrutural dos Solidificação dos Metais
metálicos;
metais; Fundição
Projetar, implantar e supervisionar
Identificar e utilizar as principais técnicas de Conformação Plástica dos
plantas de produção e transformação
processamento e tratamento térmico de Metais
de produtos metálicos.
metais; Tratamentos Térmicos dos
Metais
Identificar, explicar e utilizar as teorias
Projetar materiais e produtos Materiais Cerâmicos
fundamentais da evolução estrutural de
cerâmicos;
cerâmicas; Formulação de Produtos
Projetar, implantar e supervisionar
Identificar e utilizar as principais técnicas de Cerâmicos
plantas de produção e transformação
processamento e tratamento térmico de
de produtos cerâmicos. Processamento de Cerâmicas
cerâmicas.
Identificar, explicar e utilizar as teorias
Projetar materiais e produtos Materiais Poliméricos
fundamentais da evolução estrutural de
poliméricos;
polímeros; Síntese de Polímeros
Projetar, implantar e supervisionar
Identificar e utilizar as principais técnicas de
plantas de produção e transformação
processamento e tratamento térmico de
de produtos poliméricos. Processamento de Polímeros
polímeros.

46
47 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 11
48 Projeto Pedagógico
49
Identificar e utilizar as principais técnicas de Tecnologia Mineral
beneficiamento de minérios e de obtenção de
Processos Metalúrgicos I
metais; Projetar, implantar e supervisionar
Identificar e utilizar as principais técnicas de plantas de processos metalúrgicos e Processos Metalúrgicos II
produção de ferro-gusa e aço. de siderurgia. Siderurgia I
Supervisionar a operação e a manutenção de
máquinas e instalações industriais; Siderurgia II
Identificar campos de atuação e Situar determinada atividade produtiva Introdução à Engenharia de
oportunidades em Engenharia de Materiais. no campo de Engenharia de Materiais Materiais
Identificar problemas de corrosão e
degradação de materiais; Selecionar materiais resistentes à
Degradação de Materiais
Avaliar a corrosão e degradação de corrosão e degradação.
componentes, peças e produtos.
Utilizar metodologias de seleção de materiais Selecionar materiais e processos de
Seleção de Materiais
e processos de fabricação fabricação para diversos fins.
Aplicar conhecimentos matemáticos,
científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia de materiais;
Caracterizar, selecionar, avaliar e
Atuar em equipes multidisciplinares;
desenvolver materiais para diferentes
Avaliar a viabilidade econômica de projetos
fins;
de engenharia de materiais; Projeto em Engenharia de
Conceber, projetar e analisar produtos
Avaliar o impacto das atividades da Materiais
e processos produtivos em Engenharia
engenharia no contexto social e ambiental;
de Materiais.
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar
projetos e serviços de engenharia;
Identificar, formular e resolver problemas de
engenharia de materiais.
Aplicar conhecimentos matemáticos,
científicos, tecnológicos e instrumentais à
Atuar na extração, síntese e
prática de engenharia de materiais;
purificação, processamento e análise
Utilizar ferramentas e técnicas de engenharia
de materiais;
de materiais; Estágio Industrial
Conceber, projetar e analisar
Atuar em equipes multidisciplinares; Supervisionado
materiais, produtos e processos
Compreender e aplicar a ética e as
produtivos em Engenharia de
responsabilidades profissionais;
Materiais.
Identificar, formular e resolver problemas de
engenharia de materiais.
Noções de Administração para
Engenheiros
Avaliar a viabilidade de um projeto em Eng. Implantar e administrar sistemas Noções de Economia para
de Materiais; produtivos e empreendimentos de Engenheiros
Avaliar a qualidade de produtos e processos; engenharia de materiais. Otimização e Simulação de
Melhorar produtos e processos. Sistemas de Engenharia
Planejamento e Controle da
Qualidade
Comunicar-se na forma escrita com outros
Redigir relatórios e documentos. Comunicação e Expressão
profissionais.
Identificar a legislação pertinente as suas Realizar as atividades de Eng. de
Direito e Legislação
atividades profissionais. Materiais em acordo com a legislação.
Escolher cursos e direcionar sua formação
Consolidar competências em áreas
em acordo com seus interesses pessoais e Disciplinas Optativas
específicas.
profissionais.
Direcionar sua formação em acordo com
Procurar, produzir e repassar
seus interesses pessoais e profissionais;
conhecimento;
Planejar e realizar e atividades de pesquisa e Atividades Complementares
Responsabilidade social.
extensão;
Atuar em equipes multidisciplinares.
Formular e resolver problemas em
Sintetizar, organizar e aplicar
engenharia de materiais; Trabalho de Conclusão de
conhecimentos de ciência e
Elaborar e redigir monografia técnica e Curso
engenharia de materiais.
científica

50
51 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 12
52 Projeto Pedagógico
53
458 7. CURRÍCULO DO CURSO
459 A estrutura curricular de graduação em Engenharia de Materiais está
460 organizada de maneira a contemplar a legislação em vigor e as demandas da
461 sociedade moderna, especificamente as demandas industriais e econômicas da
462 região Norte do Brasil. O currículo do curso foi elaborado a partir das diretrizes
463 estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação e Conselho Superior de Ensino
464 Pesquisa e Extensão da UFPA através das Resoluções 11/2002 e 3186/2004,
465 respectivamente.
466 O currículo de Engenharia de Materiais é multidisciplinar, envolvendo
467 conhecimentos de Ciência e Engenharia de Materiais somados aos conhecimentos
468 de Ciências Básicas (Matemática, Física, Química) e outros ligados à engenharia,
469 que incluem computação, economia, administração, ciências humanas e sociais e do
470 meio ambiente.
471 No curso de graduação em Engenharia de Materiais da UFPA o estudante
472 recebe uma formação focada na composição, estrutura, propriedades e
473 processamento de metais, cerâmicas e polímeros, sem uma ênfase específica.
474 Como um diferencial importante, o curso prevê também atividades curriculares
475 obrigatórias de beneficiamento de minérios, processos de obtenção de metais e
476 siderurgia, que são importantes atividades industriais na região de sudeste
477 paraense.
478 O aluno poderá complementar seu conhecimento em uma classe específica
479 de material (metais, cerâmicas e polímeros) através de disciplinas optativas e
480 atividades de pesquisa e extensão.
481 Desta forma, o currículo está organizado em 6 Núcleos de Formação, como
482 segue:
483  Núcleo de Formação Básica de Engenharia
484  Núcleo de Formação Geral em Materiais
485  Núcleo de Formação em Metais
486  Núcleo de Formação em Cerâmicas
487  Núcleo de Formação em Polímeros
488  Núcleo de Formação em Processos Metalúrgicos
489
490 No desenho curricular do curso cada núcleo de formação é dividido em
491 áreas com conteúdos distribuídos em disciplinas obrigatórias, sendo que atividades
492 de formação complementar auxiliam na integração destes núcleos. As cargas
493 horárias relativa às atividades de extensão são incluídas nas disciplinas através das
494 atividades práticas, conforme discriminado na ementa das disciplinas. A carga
495 horária total é de 3898 horas, em consonância com a Decisão PL-0087/2004 do
496 Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que estabelece carga
497 horária mínima de 3600 horas para os cursos de engenharia.
498 As atividades curriculares e carga horária estão distribuídas da seguinte
499 forma:
500  Disciplinas obrigatórias de formação básica de engenharia: 1462 h (37,5%)
501  Disciplinas obrigatórias de formação em engenharia de materiais: 1751 h
502 (44,9%)

54
55 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 13
56 Projeto Pedagógico
57
503  Tópicos gerais de ciência e engenharia de materiais: 697 h (17,9%)
504  Tópicos específicos de metais: 340 h (8,7%)
505  Tópicos específicos de polímeros: 204 h (5,2%)
506  Tópicos específicos de cerâmicas: 204 h (5,2%)
507 Tópicos de tratamento de minérios e processos metalúrgicos: 306 h (7,9%)
508  Disciplinas optativas: 150 h (3,85%)
509  Trabalho de conclusão de curso: 85 h (2,2%)
510  Estágio industrial supervisionado: 300 h (7,7%)
511  Atividades complementares: 150 h (3,85%)
512 O Desenho Curricular do curso é apresentado a seguir especificando núcleo,
513 área, atividades curriculares e respectiva carga horária.
514
515 Desenho Curricular
516
Carga
Núcleo Área Atividades Curriculares
Horária (h)
Cálculo e Geometria Analítica I 85
Cálculo e Geometria Analítica II 85
Métodos de Soluções de Equações
85
Matemática Diferenciais
Métodos Matemáticos Aplicados à
85
Engenharia
Cálculo Numérico 68
Estatística Estatística Aplicada à Engenharia 68
Física Geral I 85
Física Geral II 85
Física Geral III 85
Física
Mecânica dos Sólidos I 51
Fenômenos de Transporte 68
Formação Eletrotécnica Geral 34
Básica de Físico-Química Básica 68 1462
Engenharia Química Química Geral Teórica 68
Química Geral Experimental 51
Noções de Administração para Engenheiros 34
Ciências Sociais
Metodologia Científica e Tecnológica 34
Aplicadas
Noções de Economia para Engenheiros 34
Direito e Legislação 34
Planejamento e Controle da Qualidade 34
Sistemas Produtivos Otimização e Simulação de Sistemas de
34
Eng.
Língua Portuguesa Comunicação e Expressão 51
Computação Computação Aplicada à Engenharia 51
Expressão Gráfica Desenho Técnico Assistido por Computador 51
Ciência do
Introdução à Ciência do Ambiente 34
Ambiente

58
59 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 14
60 Projeto Pedagógico
61
Química Inorgânica 68
Química Orgânica 68
Ciência dos Ciência dos Materiais 68
Materiais Físico-Química dos Materiais 68
Termodinâmica dos Materiais 68
Formação
Mecânica dos Sólidos II 51
Geral em 697
Introdução à Engenharia de Materiais 51
Materiais
Caracterização Estrutural de Materiais 51
Engenharia de Ensaios de Materiais 51
Materiais Seleção de Materiais 51
Degradação de Materiais 51
Projeto em Engenharia de Materiais 51
Materiais Metálicos 68
Metalurgia Básica Metalurgia Física 68
Formação em Solidificação dos Metais 51
340
Metais Fundição 51
Metalurgia Aplicada Conformação Plástica dos Metais 51
Tratamentos Térmicos dos Metais 51
Materiais Cerâmicos 68
Formação em
Materiais Cerâmicos Formulação de Produtos Cerâmicos 68 204
Cerâmicas
Processamento de Cerâmicas 68
Materiais Poliméricos 68
Formação em Materiais
Processamento de Polímeros 68 204
Polímeros Poliméricos
Síntese de Polímeros 68
Tecnologia Mineral 68
Formação em Metalurgia Extrativa Processos Metalúrgicos I 68
Processos Processos Metalúrgicos II 68 306
Metalúrgicos Siderurgia I 51
Siderurgia
Siderurgia II 51
Formação Atividades Complementares
Complementar e Disciplinas Optativas
300
Estágio Industrial Supervisionado 300
Outros
Trabalho de Conclusão de Curso 85
517
518 A ata de aprovação do PP pelo conselho da Faculdade está no Anexo I.
519 O Desenho Curricular já apresentado está no Anexo II. O Anexo III contém
520 a Contabilidade Acadêmica, que relaciona as atividades curriculares e respectivas
521 cargas horárias com atuais unidades responsáveis pela oferta. As atividades
522 curriculares definidas por período letivo estão apresentadas no Anexo IV enquanto
523 no Anexo V é possível visualizar a representação gráfica do perfil de formação do
524 curso. No Anexo VI está o demonstrativo das atividades curriculares por habilidades
525 e por competências. As ementas das disciplinas com bibliografia básica, definição de
526 pré-requisitos e respectiva carga horária são listadas no Anexo VII.
527 A documentação legal para consulta e permanente atualização deste PP,
528 está elencada no Anexo VIII, cabendo a UFPA garantir a sua especificidade local,
529 sem perder de vista as diretrizes gerais. No Anexo IX se encontra a Minuta de
530 Resolução de Aprovação do Projeto Pedagógico e no Anexo IX se encontram todas
531 as Resoluções da Faculdade de Engenharia de Materiais.

62
63 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 15
64 Projeto Pedagógico
65
532 7.1. Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais
533 O Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais em julho de 2009 é
534 composto por 7 (sete) professores efetivos em plena atividade, um representante
535 técnico-administrativo e um representante discente.
536 Na Faculdade de Engenharia de Materiais da UFPA, cujo Regimento Interno
537 regulamenta sua organização, os cargos de coordenador do curso de graduação em
538 engenharia de materiais e de diretor da faculdade são acumulados pelo mesmo
539 docente. Este docente deve ser eleito por todos os professores e alunos do curso ou
540 por seus representantes no conselho da faculdade, com mandato de duração de
541 dois anos.
542 7.2. Atividades Curriculares
543 As disciplinas obrigatórias do curso compreendem os conhecimentos
544 básicos de engenharia e os conhecimentos indispensáveis de ciência e engenharia
545 de materiais e de processos metalúrgicos. As atividades curriculares: estágio
546 industrial supervisionado, trabalho de conclusão de curso, disciplinas optativas,
547 assim como as demais atividades complementares (veja item 7.4), possibilitam que
548 o discente complemente sua formação a partir de seus interesses, sejam científicos
549 ou profissionais. São complementares as atividades curriculares assim denominadas
550 neste projeto pedagógico ou qualquer outra cursada pelo discente dentre as
551 ofertadas pela Instituição, até o limite de 20% da carga horária total do curso.
552 Sempre que possível, o discente deve desenvolver atividades extensão nas
553 disciplinas através de práticas, tanto em laboratório como em visitas técnicas,
554 pesquisas ou projetos específicos.
555 7.3. Atividades Complementares – EM7056
556 A atividade curricular denominada neste projeto pedagógico como
557 “atividades complementares” têm por objetivo estimular a participação do discente
558 em experiências diversificadas que contribuam para a sua formação profissional. Ao
559 longo do curso o discente deve realizar 150 horas de atividades complementares,
560 além das disciplinas optativas. Após a conclusão desta carga horária os discentes
561 deverão comprová-las para que seja realizado o registro no histórico escolar, de
562 acordo com orientações do Conselho da Faculdade.
563 Estas atividades complementares podem ser de ensino, pesquisa e
564 extensão, tais como: realização de estágio na área de engenharia de materiais antes
565 da conclusão do quinto período, monitoria, iniciação científica, organização e
566 participação em eventos acadêmicos e científicos, apresentação e publicação de
567 trabalhos, organização, docência ou participação em cursos, palestras e oficinas,
568 visitas técnicas e outras. As normas para realização e avaliação das atividades
569 complementares são regulamentadas em resolução específica do Conselho da
570 Faculdade (Anexo X).
571 7.4. Disciplinas Optativas
572 As disciplinas optativas podem ser cursadas a partir do sétimo período e
573 dividem-se em núcleos apresentados no quadro a seguir, conforme:
574  Optativas de formação geral: envolvem conhecimentos gerais de engenharia
575 (como Automação e Controle) ou de ciência e engenharia de materiais (como
576 Biomateriais e Reciclagem de Materiais);
577  Optativas de complementação em metais: envolvem conhecimentos
578 específicos da área de metais;

66
67 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 16
68 Projeto Pedagógico
69
579  Optativas de complementação em cerâmicas: envolvem conhecimentos
580 específicos da área de cerâmicas;
581  Optativas de complementação em polímeros: envolvem conhecimentos
582 específicos da área de polímeros.
583
584 Disciplinas Optativas
Núcleo Disciplina
Materiais Compósitos
Reciclagem de Materiais
Tecnologia da Madeira
Formação Geral em Materiais Biomateriais
Difusão em Sólidos
Análise e Prevenção de Falhas
Automação e Controle
Processos de Soldagem
Metalurgia da Soldagem
Complementação em Metais
Processos de Usinagem
Metalurgia do Pó
Tecnologia de Argilas
Tecnologia de Vidros
Complementação em Cerâmicas
Cerâmicas Refratárias
Indústrias de Cerâmicas
Complementação em Polímeros Projeto de Moldes e Matrizes
Indústrias de Polímeros
585 Observação: Outras disciplinas optativas serão criadas mediante interesse dos
586 professores e alunos e após aprovação pelo Conselho da Faculdade.
587 7.5. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – EM7057
588 O Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade curricular obrigatória
589 com carga horária de 85 horas, componente do projeto pedagógico do curso, com o
590 fim de sistematizar o conhecimento de natureza científica, artística ou tecnológica,
591 por meio de estudo de um determinado tema. O TCC representa a aplicação de um
592 conjunto de vários conhecimentos e competências adquiridas pelo discente ao longo
593 do curso, além de proporcionar ao discente a oportunidade de se aprofundar em
594 uma área de seu interesse. O tema específico do TCC deverá tomar como base o
595 desenvolvimento ou melhoria de um produto ou processo do setor produtivo ou de
596 algum laboratório de ensino e pesquisa. No desenvolvimento do trabalho o discente
597 deve ser orientado por um professor do curso de Engenharia de Materiais ou outro
598 profissional externo devidamente credenciado e aprovado pelo Conselho da
599 Faculdade. As normas para realização e avaliação do TCC são regulamentadas em
600 resolução específica da Faculdade (Anexo X).
601 7.6. Estágio Industrial Supervisionado – EM07055
602 O estágio industrial supervisionado insere o estudante no mercado de
603 trabalho e proporciona a oportunidade de aplicar os conhecimentos e habilidades
604 adquiridas, da mesma forma que possibilita o desenvolvimento de novas habilidades
605 e competências, sob a supervisão de um profissional da área.
606 O estágio deverá ser realizado em indústria, institutos ou centros de
607 pesquisa na área de processamento, caracterização, pesquisa e desenvolvimento

70
71 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 17
72 Projeto Pedagógico
73
608 de materiais com supervisão de um docente do curso e um profissional da empresa.
609 A carga horária mínima de estágio é de 300 horas e são computados todos os
610 estágios realizados após a conclusão do quinto período de atividades curriculares.
611 Existe uma Ficha Mensal de Acompanhamento e Controle de Estágio que deve ser
612 assinada Professor Supervisor de Estágio e pelo Supervisor Técnico da Empresa.
613 Este último também deverá fornecer uma Avaliação Final de Desempenho do
614 Estagiário. As normas para realização e avaliação das atividades de estágio são
615 regulamentadas em resolução específica do Conselho da Faculdade (Anexo X).
616 As empresas interessadas em cadastrar-se e conveniar-se com a UFPA,
617 para viabilizar estágio aos estudantes de graduação, deverão acessar o site
618 www3.ufpa.br/centraldeestágios ou falar com a CADIS (Coordenadoria de Apoio ao
619 Discente) pelo telefone (0xx91) 3201-7265.
620 Dado o contexto regional quanto à oferta de estágios na área de engenharia
621 de materiais, assim como o fato de que grande parte dos programas nacionais de
622 estágio industrial serem de prazos superiores a dois meses, existe uma proposta em
623 discussão, ainda no âmbito do Conselho da Faculdade, de reformulação do currículo
624 do curso para que a atividade de estágio industrial supervisionado seja ofertada de
625 forma exclusiva, semestral e integral, preferencialmente (ou somente) no último
626 período do curso, com o objetivo de aumentar as chances de inserir os discentes em
627 programas de estágios supervisionados de qualidade. Para que esta modificação
628 seja implementada, as demais atividades previstas para o 10° período do curso,
629 entre elas o TCC, terão que ser deslocadas para períodos anteriores.
630
631 8. ARTICULAÇÃO DA PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO
632 8.1. Política de Ensino
633 O ensino será direcionado para o aprendizado de conhecimentos básicos de
634 engenharia e específicos da Ciência e Engenharia de Materiais, considerando seus
635 aspectos teóricos e práticos, bem como a integração entre as diversas áreas do
636 curso e sua inserção nos ambiente social e econômico da região e do Brasil.
637 A idéia de ensino do curso contempla a possibilidade de atividades de
638 pesquisa e de extensão de forma voluntária através das atividades curriculares
639 experimentais, assim como através de bolsas de pesquisa e extensão ofertadas pela
640 UFPA e órgãos de fomento.
641 8.1.1 Estratégias para alcançar a política de ensino
642  Adotar preferencialmente a utilização da metodologia de resolução de
643 problemas;
644  Realizar atividades que proporcionem ao discente o desenvolvimento da
645 capacidade de expressão oral e escrita;
646  Instalação, ampliação, manutenção e modernização de laboratórios técnico-
647 científicos, de acordo com as necessidades impostas pelo currículo do curso,
648 pelo mercado, pela tecnologia e pelos interesses científicos dos professores;
649  Criação e manutenção de acervo bibliográfico atualizado;
650  Promoção de visitas técnicas às instalações industriais e de serviços;
651  Incentivar no discente a aprendizagem de idioma estrangeiro importante para
652 o engenheiro de materiais (especialmente Inglês) e usar a informática na
653 realização de projetos e demais atividades técnicas;

74
75 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 18
76 Projeto Pedagógico
77
654  Incentivar a formação continuada e capacitação pedagógica dos professores;
655  Incentivo à atualização técnico-científica de professores e alunos, facilitando a
656 participação em seminários, congressos e eventos em engenharia de
657 materiais e áreas afins;
658  Incentivar a auto-avaliação permanente de professores e alunos;
659  Implantação e aperfeiçoamento de uma política de avaliação dos diversos
660 aspectos do curso (infraestrutura, docência, atividades de pesquisa e de
661 extensão, etc.).
662 8.2. Política de Pesquisa
663 É interesse do curso o desenvolvimento de pesquisas científicas e
664 tecnológicas que contribuam para o avanço da ciência de materiais, bem como para
665 o desenvolvimento sócio-econômico regional e nacional. É desejável que todos os
666 discentes em algum momento do curso participem de atividades de pesquisa a fim
667 de que possam desenvolver habilidades específicas ligadas à produção e divulgação
668 do conhecimento.
669 8.2.1 Estratégias para alcançar a política de pesquisa
670  Implementar, aprimorar e manter Laboratórios de Pesquisa;
671  Incentivar e valorizar a formação de Grupos de Pesquisa;
672  Buscar o intercâmbio com pesquisadores de outras instituições nacionais e
673 internacionais;
674  Incentivar a criação de projetos de pesquisa e auxiliar na obtenção de
675 recursos junto às agências de financiamento (CNPq, FINEP, FAPESPA e
676 outras) e empresas públicas e privadas;
677  Incentivar e valorizar a produção científica (projetos e publicações) dos
678 professores;
679  Incentivar o envolvimento dos discentes nos projetos de pesquisa,
680 preferencialmente como bolsistas de iniciação científica;
681  Incentivar e apoiar participação dos professores e alunos em eventos
682 científicos.
683 8.2.2 Linhas de Pesquisa
684 As linhas de pesquisa serão determinadas pelos interesses científicos e
685 profissionais dos professores sendo, entretanto, incentivada a implantação de
686 projetos que contribuam para a formação do aluno de graduação, especificamente
687 aqueles que contemplem parcerias com empresas e ofereçam perspectiva de
688 melhoria de processos e produtos utilizados nas indústrias da região. Neste
689 contexto, são sugeridas algumas linhas gerais de pesquisa:
690  Aperfeiçoamento e desenvolvimento de processos e produtos metalúrgicos,
691 especialmente nas áreas de produção de ferro, cobre, níquel e alumínio;
692  Aperfeiçoamento e desenvolvimento de processos siderúrgicos;
693  Aperfeiçoamento e desenvolvimento de processos e produtos da indústria de
694 cerâmicas;
695  Aperfeiçoamento e desenvolvimento de processos e produtos da indústria de
696 polímeros;

78
79 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 19
80 Projeto Pedagógico
81
697  Estudos em solidificação e fundição de metais e ligas;
698  Estudos de métodos e processos de conformação plástica de metais;
699  Estudos de aspectos ambientais, aproveitamento de resíduos e reciclagem de
700 materiais;
701  Metodologias de seleção de materiais e processos de fabricação.
702 Uma das principais linhas de pesquisas em desenvolvimento na Faculdade
703 de Engenharia de Materiais é de “Avaliação Física e Mecânica de Materiais
704 Extraídos e Fabricados na Região de Marabá-PA” Em 2009 os programas e projetos
705 de pesquisa, ensino e extensão financiados em desenvolvimento incluem:
706 PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) / UFPA / INTERIOR:
707  Revestimentos Cerâmicos com Feldspato Substituído por Escória: Estudo do
708 Processo de Gresificação;
709  Caracterização Física, Mecânica e Microestrutural de Materiais Refratários
710 Utilizados nas Empresas Siderúrgicas da Região de Marabá.
711 PIBIC-AF (Ações Afirmativas) / UFPA:
712  Sinterização de Interfaces Ânodo-Eletrólito para Pilhas a Combustível.
713 PIBIC / CNPq:
714  Caracterização Física, Mecânica e Microestrutural de Materiais
715 Semirrefratários Desenvolvidos com Matérias-Primas da Região de Marabá-
716 PA;
717  Influência do Coeficiente de Transparência de Calor Metal/Molde nos
718 Parâmetros de Solidificação de Liga Al -5% Si;
719  Correlação entre Parâmetros Térmicos e Estruturas Dêntricas na Solidificação
720 Unidirecional da Liga do Sistema Al-Si;
721  Avaliação do Rendimento da Geometria e Microestrutura em Solda de
722 Alumínio Naval pelos Processos Mig Pulsado e Convencional;
723  Influência de Parâmetros da Solidificação e sua Correlação com Propriedades
724 da Microestrutura de Soldas Depositadas pelo Processo de Soldagem Arame
725 Tubular Convencional sobre Clas do Aço AlSi 405;
726  Caracterização Microestrutural, Tratamentos Térmicos de Aços Baixo-
727 Carbono Usados na Construção Civil e Propriedade Mecânica de Aços Baixo-
728 Carbono Produzidos Pela Copala.
729
730 PIBEX (Programa Institucional de Bolsas de Extensão) / UFPA:
731  Diagnóstico da Atividade Industrial Cerâmica em Marabá e Proposta de
732 Formulação Cerâmica Unificada.
733
734 BOLSA PERMANÊNCIA (Modalidade de Apoio à Atividade Acadêmica):
735  Desenvolvimento de Massas Cerâmicas a Partir de Diferentes Jazidas
736 Argilosas;
737  Caracterização Tecnológica de Argilas da Região de Marabá-PA.
738
739 PROINT (Programa Integrados de Ensino Pesquisa e Extensão) - intitulado
740 “Flexibilização do Ensino de Engenharia de Materiais Através de Atividades
741 Laboratoriais” e que proporciona entre outras atividades, minicursos e palestras; os
742 discentes com bolsa acadêmica desenvolveram as seguintes pesquisas:

82
83 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 20
84 Projeto Pedagógico
85
743  Matérias-Primas: Caulim e Argilas em Jazidas e nas Indústrias Cerâmicas do
744 Município de Marabá-PA;
745  Elaboração de Refratário Mulíticos;
746  Obtenção de Formulações Cerâmicas Usando Resíduos de Siderurgia;
747  Avaliação Mecânica de Produtos de Cerâmica Vermelha com Adição de
748 Resíduos de Siderurgia;
749  Medição de Parâmetros Térmicos em Solidificação Unidirecional em Ligas
750 Não-Ferrosa;
751  Avaliação de Propriedades Mecânicas de Ligas Solidificadas
752 Unidirecionalmente;
753  Desenvolvimento de Ligas de Alta Resistência por Deformação Plástica
754 Severa;
755  Ligas de Al Processadas por Extrusão em Canais Iguais.
756
757 FAPESPA (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará):
758  Componentes Nanoestruturados de Células a Combustíveis para
759 Temperaturas Intermediárias;
760  Utilização do Resíduo do Processo de Concentração do Minério Sulfetado de
761 Cobre de Sossego Carajás (PA) como Matéria-Prima para Fabricação de
762 Cerâmicas Vermelhas.
763
764 PARD/UFPA (PROGRAMA DE APOIO AO RECÉM-DOUTOR)
765  Compósitos Poliméricos Reforçados com Fibras Naturais Amazônicas.
766
767 Edital MCT/CNPq 15/2007 – Universal:
768  Fundição e Solidificação de Ligas Não-ferrosas Utilizando o Processo
769 Squeeze Casting.
770 8.3. Política de Extensão
771 O curso de Engenharia de Materiais deve desenvolver e apoiar atividades
772 interdisciplinares, empreendedoras, de ação social e de prestação de serviços,
773 visando aplicar os conhecimentos gerados pelas atividades de ensino e pesquisa,
774 contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e social da comunidade e da
775 região.
776 As atividades de extensão devem ser preferencialmente realizadas em
777 parcerias com a comunidade, poder público, órgãos e instituições públicas e
778 privadas, permitindo assim maior integração dos discentes com diferentes agentes
779 sociais e econômicos.
780 Ao longo do curso de graduação em Engenharia de Materiais os discentes
781 deverão realizar atividades de extensão, respeitando o perfil profissional e matriz
782 formativa do curso, através de processos educativos, culturais e científicos, tais
783 como expositor, palestrante, etc. em eventos destinados a comunidade externa à
784 Academia. Também são previstas atividades de extensão nas atividades curriculares
785 previstas no Núcleo de Formação Básica de Engenharia nas áreas de Computação,
786 Expressão Gráfica e Ciência do Ambiente; no Núcleo de Formação Geral em
787 Materiais nas atividades curriculares relacionadas à área de Engenharia de
788 Materiais; assim como nos demais Núcleos com especificidades nas áreas de
789 Metalurgia Básica, Metalurgia Aplicada, Materiais Cerâmicos, Materiais Poliméricos,
790 Metalurgia Extrativa e Siderurgia.

86
87 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 21
88 Projeto Pedagógico
89
791 As atividades de extensão realizadas fora da Faculdade de Engenharia de
792 Materiais, que tenham comprovação formal especificando sua natureza e resultados
793 obtidos e que tenham sido desenvolvidas sob orientação e/ou acompanhamento de
794 um docente ou técnico responsável pela atividade, poderão ser registradas no
795 histórico escolar do discente.
796 8.3.1 Estratégias para alcançar a política de extensão
797  Promover seminários, fóruns, cursos, palestras e produção científica sobre
798 temas da Engenharia de Materiais de interesse local e regional,
799  Incentivar e apoiar a execução de programas e projetos de extensão na
800 comunidade,
801  Disponibilizar serviços especializados à comunidade através dos laboratórios
802 do curso,
803  Incentivar e apoiar a integração da universidade com empresas,
804  Apoiar o desenvolvimento de novos empreendimentos na área de engenharia
805 de materiais,
806  Repassar para a comunidade e empresas os métodos e processos produtivos
807 desenvolvidos no curso,
808  Oportunizar a realização de estágio supervisionado em empresas da região,
809 do estado e fora dele, através de parcerias e convênios.
810
811 9. POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL
812 9.1. Inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais
813 Para garantir a acessibilidade das pessoas que apresentem necessidades
814 educacionais especiais e/ou limitações de locomoção no espaço físico do Campus
815 Universitário de Marabá, há rampas de acesso e sanitários adequados e
816 progressivamente, novas reformas e construções estarão ajustando-se as normas
817 de acessibilidade. Está prevista a instalação de elevadores para o acesso aos pisos
818 superiores dos prédios novos e a urbanização da área onde é ofertado o curso de
819 engenharia de materiais é apropriada.
820 À sensibilização para a questão da inclusão, o curso propõe o
821 desenvolvimento de formação acadêmica ampla, com perspectiva de colaborar com
822 políticas de inclusão social, oportunizando aos discentes acesso a informações e
823 conhecimentos sobre os fundamentos teórico-metodológicos da educação especial e
824 inclusão acadêmica de pessoas que apresentam necessidades educacionais
825 especiais. Para tanto o curso conta com a colaboração do Núcleo de Acessibilidade
826 e Núcleo de Educação Especial do Campus Universitário de Marabá, através de
827 participação de professores especializados na área, que em potencial, poderão
828 oferecer cursos de atualização e capacitação aos discentes e docentes, tal como o
829 curso de libras. Por outro lado, há uma disponibilidade do curso em contribuir com
830 conhecimentos da engenharia que auxiliem no processo de inclusão de pessoas
831 deficientes, no aprimoramento de materiais específicos e produtos.
832 Na existência de discentes com necessidades educacionais especiais no
833 curso, a faculdade conta com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação tanto nas
834 questões didático-pedagógicas como infraestruturais.
835 9.2. Valorização e debates das questões étnico-raciais

90
91 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 22
92 Projeto Pedagógico
93
836 Tendo em vista ofertar ao discente uma formação ética, transdisciplinar e
837 multicultural, será incentivada a participação em debates e formações que abordem
838 questões étnico-raciais, em regime de colaboração com o Grupo de Pesquisa e
839 Extensão em Questões Étnico-Raciais do Campus Universitário de Marabá. Este
840 grupo de pesquisa trata de resgatar e valorizar a cultura afro-brasileira e indígena no
841 sentido de construir um espaço cultural e humano propício a inclusão de pessoas
842 indígenas e descendentes afro-brasileiros.
843
844 10. INFRAESTRUTURA
845 Através do Convenio 865 - FADESP/FCVRD/UFPA foi construído no
846 Campus II um prédio de 1000 m2 com seis (06) salas de aulas e os laboratórios de
847 Química, Física e Informática, além da aquisição de alguns equipamentos para a
848 operacionalização dos laboratórios, livros, mobiliário e material de consumo para
849 instalação do colegiado e início do curso.
850 Foi construído um prédio para abrigar a Biblioteca do campus II (onde está
851 instalado o curso) e um auditório para 220 lugares. O convênio citado possibilitou
852 também a urbanização do campus II.
853 A biblioteca tem se concentrado inicialmente na aquisição dos livros e
854 revistas essenciais para o acompanhamento do currículo do curso, no apoio às
855 pesquisas desenvolvidas no Campus e pretende possibilitar o treinamento dos
856 discentes para usar as modernas ferramentas de pesquisa bibliográfica disponíveis
857 na Internet (como o portal Periódicos da CAPES e outros específicos da área de
858 materiais). O acervo mínimo da biblioteca deve ser constituído pelos livros indicados
859 nas bibliografias listadas nas ementas das disciplinas (Anexo VII).
860 Através do Convenio 1036 - FADESP/FCVRD/UFPA foi construído também no
861 Campus II outro prédio de 1200 m 2, e que também abriga os laboratórios específicos
862 do curso de Engenharia de Materiais. Neste mesmo convênio foram adquiridos os
863 equipamentos que tornam operacionais os seguintes laboratórios:
864  Laboratório de Metalografia e Preparação de Amostras,
865  Laboratório de Microscopia Óptica,
866  Laboratório de Ensaios Mecânicos,
867  Laboratório de Tratamento de Minérios,
868  Laboratório de Processos Metalúrgicos,
869  Laboratório de Solidificação, Fundição e Tratamentos Térmicos.
870 Ao longo do curso os professores têm procurado, através de projetos,
871 obterem recursos para a compra de equipamentos e montagem dos demais
872 laboratórios necessários para a completa formação do aluno. Atualmente os
873 Laboratórios de Processamento de Cerâmicas; Processamento de Metais e de
874 Tratamento Térmico já estão operacionais.
875 As principais necessidades do curso de Engenharia de Materiais da UFPA
876 em relação à infraestrutura recomendada exigem ainda a implementação dos
877 seguintes laboratórios:
878  Laboratório de Metrologia;
879  Laboratório de Processamento de Polímeros;
880  Laboratório de Análises Térmicas;
881  Laboratório de Microscopia Eletrônica e Microanálise;
94
95 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 23
96 Projeto Pedagógico
97
882  Laboratório de Difração de Raios X;
883  Laboratório de Soldagem;
884  Laboratório de Conformação Plástica de Metais.
885
886 11. RECURSOS HUMANOS
887 O Curso de Engenharia de Materiais pretende qualificar permanentemente
888 seu quadro de docentes efetivos para oferecer um ensino de alta qualidade e
889 realizar atividades de pesquisa e extensão de alto nível, assim como oportunizar o
890 treinamento e aperfeiçoamento dos técnicos que exerçam atividades laboratoriais.
891 Os conteúdos dos Núcleos de Formação Básica de Engenharia e Processos
892 Metalúrgicos são ministrados por docentes do Campus Universitário de Marabá e
893 demais campi da UFPA que atendem outros cursos de graduação. Os conteúdos
894 dos Núcleos de Formação Geral em Materiais, Cerâmicas, Metais e Polímeros são
895 ministrados por professores vinculados ao curso de engenharia de materiais.
896 O quadro a seguir apresenta os docentes efetivos e colaboradores, todos em
897 regime de Dedicação Exclusiva, discriminando as disciplinas do primeiro semestre
898 de 2009. O curso conta ainda com um professor substituto atuando nas disciplinas
899 de Cálculo e Geometria Analítica I e II (ambas de 85 horas), Métodos de Soluções
900 de Equações Diferenciais (85) e Métodos Matemáticos Aplicados à Engenharia (85)
901 e Cálculo Numérico (68).
Professor/registro
Formação Lotação Disciplinas
CREA
Faculdade de
doutorado em Engenharia Mecânica
Roseane de Lima Engenharia de
- Universidade Federal da Paraíba Fenômeno de Transportes (68 h)
Silva Minas e Meio
(2003)
Ambiente
Especialização em Engenharia Naval
Raimundo Lucivaldo Instituto de Desenho Técnico Assistido por
- Universidade Federal do Pará
Marães de Araújo Tecnologia Computador (51)
(1988)
Lorena Santiago Mestrado em Direito - Faculdade de
Direito e Legislação (34)
Fabeni Universidade Federal do Pará (2004) Direito
Faculdade de
Clesianu Rodrigues Mestrado em Ciência dos Materiais - Ciências Noções de Administração para
de Lima / 15748D PA Instituto Militar de Engenharia (2007) Exatas e Engenheiros (34)
Naturais
Faculdade de
Doutorado em Física - Universidade Ciências Física Geral II (85);
Edinaldo Teixeira
Federal do Ceará (2003) Exatas e Física Geral III (85)
Naturais
Faculdade de
Solidificação dos Metais (51);
Reginaldo Sabóia de Doutorado em Engenharia Elétrica - engenharia de
Estatística Aplicada à Engenharia
Paiva Universidade Federal do Pará (2003) Minas e Meio
(68)
Ambiente
Metalurgia Física (68); Processos
Faculdade de
Alacid do Socorro Mestrado em Engenharia Química - Metalúrgicos I (68); Siderurgia I
Engenharia de
Siqueira Neves Universidade Federal do Pará (2001) (51); Cálculo e Geometria
Materiais
Analítica II (85)
Introdução à Engenharia de
Doutorado em Engenharia de Faculdade de
Múcio Marcos Silva Materiais (51); Síntese de
Processos - Universidade Federal de Engenharia de
Nóbrega Polímeros (68); Técnicas de
Campina Grande (2007) Materiais
Caracterização de Polímeros (51)
Raimundo Nonato do
Doutorado em Geologia – Faculdade de Introdução à Ciência do Ambiente
Espírito Santo dos
Universidade de São Paulo (2002) Geologia (34)
Santos / 8718D PA

98
99 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 24
100 Projeto Pedagógico
101
Doutorado em Ciência e Engenharia Faculdade de Metalurgia Física (68);
André Luiz de Moraes
dos Materiais - Universidade Federal Engenharia de Tratamentos Térmicos dos Metais
Costa
de São Carlos (2003) Materiais (51); Seleção de Materiais (51)
Doutorado em Engenharia Mecânica
Cláudio Alves de - Universidade Estadual de Faculdade de Metodologia Científica e
Siqueira Filho / Campinas (2002); Engenharia de Tecnológica (34); Ensaios de
17405D PA Pós-Doutorado pela Universidade Materiais Materiais (51); Fundição (51)
Estadual de Campinas (2003)
Faculdade de
Maricely Janette Uria Mestrado em Química - Universidade Química Geral Teórica (68);
Engenharia de
Toro Federal do Pará (2000) Química Orgânica (68)
Materiais
Faculdade de
Edemarino Araújo Mestrado em Engenharia Química - (em afastamento p/ doutorado até
Engenharia de
Hildebrando Universidade Federal do Pará (1998) agosto de 2012)
Materiais
Doutorado em Ciência e Engenharia Faculdade de
Adriano Alves Rabelo dos Materiais - Universidade Federal Engenharia de Termodinâmica dos Materiais (68)
de São Carlos (2003) Materiais
Ciência dos Materiais (68);
Doutorado em Ciência e Engenharia Faculdade de
Degradação dos Materiais (51);
Elias Fagury Neto dos Materiais - Universidade Federal Engenharia de
Formulação de Produtos
de São Carlos (2005) Materiais
Cerâmicos (68)
902
903 Pode-se constatar com o auxílio deste quadro que há disciplinas que no
904 momento estão em descoberto e, portanto, necessitam de professores de outros
905 Campi. Estas disciplinas são: Computação Aplicada à Engenharia (51); Desenho
906 Técnico Assistido por Computador (51); Mecânica dos Sólidos I (51); Mecânica dos
907 Sólidos II (51); Metalurgia Física (68); Tratamentos Térmicos dos Metais (51);
908 Seleção de Materiais (51); Projeto em Engenharia de Materiais (51); Otimização e
909 Simulação de Sistemas de Engenharia (34); Noções de Economia para Engenheiros
910 (34) e Planejamento e Controle da Qualidade (34). No Anexo III (Contabilidade
911 Acadêmica) estão discriminadas as Unidades responsáveis pelas ofertas. A
912 contratação dos demais docentes e técnicos para o curso de Engenharia de
913 Materiais sugere o seguinte cronograma:
Período das
Núcleo Área Tipo de Profissional Vagas
contratações
Professor Assistente ou
Metalurgia Básica 2009 01
Adjunto
Formação em Metais
Professor Assistente ou
Metalurgia Aplicada 2009 01
Adjunto
Professor Assistente ou
Física 2009 01
Formação Básica de Adjunto
Engenharia Sistemas Professor Assistente ou
2010 01
Produtivos Adjunto
Formação em Professor Assistente ou
Siderurgia 2010 01
Processos Metalúrgicos Adjunto
Formação Geral em Engenharia de Professor Assistente ou
2011 01
Materiais Materiais Adjunto
Formação em Materiais Professor Assistente ou
2012 01
Polímeros Poliméricos Adjunto
Formação Geral em Engenharia de
2010 Técnico de Laboratório 02
Materiais Materiais
Formação em Materiais
2011 Técnico de Laboratório 01
Cerâmicas Cerâmicos

102
103 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 25
104 Projeto Pedagógico
105
Formação em Materiais
2012 Técnico de Laboratório 01
Polímeros Poliméricos

Total até o final de 2012 11


914
915 É interesse do curso a contratação de Professores Visitantes e bolsistas de
916 diversos níveis (recém-doutorado, pós-doutorado, desenvolvimento tecnológico
917 industrial, etc.) para realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão por
918 tempo determinado. Periodicamente também devem ser contratados professores
919 substitutos para suprir eventuais necessidades do curso. Também é interessante
920 para o curso de engenharia de materiais manter estagiários de cursos de formação
921 técnica atuando em seus laboratórios no apoio aos projetos de pesquisa e de
922 extensão, colaborando assim para a formação de recursos humanos para a indústria
923 da região.
924
925 12. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E PLANEJAMENTO DO TRABALHO
926 DOCENTE
927 O curso de graduação em engenharia de materiais prevê um sistema de
928 planejamento articulado à avaliação contínua, de modo que o conselho da
929 Faculdade tenha subsídios para uma efetuar melhorias periódicas na qualidade do
930 curso modificando, quando pertinente, o projeto pedagógico.
931 O planejamento das atividades curriculares em cada período letivo, incluindo
932 programa e plano de ensinos elaborados e de eventos complementares, é
933 apresentado e discutido pelo grupo de docentes designados ao seu magistério em
934 reuniões do conselho da Faculdade, anteriores ao início do período letivo e
935 reavaliado na formulação do período subseqüente. O docente deve apresentar e
936 discutir com os discentes, no primeiro dia de aula, o programa da atividade curricular
937 e o respectivo plano de ensino.
938 A avaliação deve ser realizada ao final de cada semestre letivo de duas
939 formas distintas:
940 a) Preenchimento de formulários por alunos e professores - a Universidade Federal
941 do Pará possui formulários específicos onde os alunos e professores fazem auto-
942 avaliação e avaliam a(s) disciplina(s), a infraestrutura, o desempenho do
943 coordenador/diretor da Faculdade e dos técnicos. Os alunos também avaliam o
944 desempenho dos professores enquanto estes avaliam o desempenho das turmas.
945 b) Reuniões do colegiado com os professores e com os alunos onde serão
946 discutidos os resultados provenientes dos formulários, bem como outras questões
947 pertinentes ao aperfeiçoamento do curso.
948 No futuro pretende-se estender o sistema de avaliação para recolher
949 impressões dos ex-alunos e outros profissionais de empresas que mantém vínculos
950 com o curso.
951
952 13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
953 13.1. Avaliação do projeto pedagógico do curso
954 O acompanhamento das atividades desenvolvidas no transcorrer dos
955 períodos letivos, terá como documento referência o projeto pedagógico do curso, o
956 qual será continuamente avaliado no que tange a consecução dos objetivos, no
957 desenvolvimento de competências e habilidades previstas no currículo. De acordo
106
107 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 26
108 Projeto Pedagógico
109
958 com as necessidades de formação provenientes do contexto local e global o projeto
959 pedagógico será reestruturado.
960 As atividades complementares, atividades essas intrínsecas ao processo de
961 flexibilização curricular, serão avaliadas quanto a seu impacto na formação
962 qualitativa do discente e de acordo com os avanços e dificuldades identificadas
963 deverão ser repensadas novas experiências que atendam satisfatoriamente o perfil
964 do egresso de Engenharia de Materiais.
965 A avaliação interna do curso será quantificada através de diferentes
966 indicadores, tais como, índice de evasão, aceitação dos formandos no mercado
967 nacional e internacional e em programas de pós-graduação, convênios, produção
968 científica dos alunos, projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão, recursos
969 e estágios remunerados obtidos em empresas, biblioteca, e média das avaliações
970 anuais por grupos de alunos.
971 13.1.1 Avaliação do corpo discente sobre o curso
972 Será realizado ao final de cada período letivo um processo avaliativo, no
973 qual os discentes avaliarão o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso
974 e suas condições de funcionamento, físicas e humanas, o trabalho técnico-
975 administrativo e será realizada a auto-avaliação, tendo como instrumento para os
976 registros, formulários organizados pela Coordenação de Avaliação da UFPA/PROEG
977 que contemplem essas dimensões.
978 13.1.2 Avaliação do corpo docente sobre curso
979 O desenvolvimento de atividades acadêmico – científicas desenvolvidas
980 durante os períodos letivos serão continuamente avaliadas pelo docente,
981 considerando a estrutura física existente, o trabalho técnico administrativo e a
982 atuação da direção da faculdade no sentido de garantir condições básicas para um
983 ensino de qualidade. O docente terá a oportunidade de se auto-avaliar considerando
984 os limites e conquistas de sua prática pedagógica.
985 13.1.3 Avaliação do corpo técnico-administrativo sobre o curso
986 Com a aplicação de questionários, os profissionais que atuam na área
987 técnica-administrava participarão do processo de avaliação, analisando a atuação
988 docente, discente, processo comunicativo com a direção da faculdade, bem como a
989 estrutura física, e auto-avaliação de seu desempenho para o sucesso das atividades
990 do curso.
991 13.2. Avaliação do processo educativo
992 13.2.1 Dos discentes
993 Os alunos serão avaliados constantemente ao longo do curso utilizando-se
994 diferentes estratégias, de acordo com os objetivos da atividade curricular em
995 questão:
996  Provas Escritas: este tipo de avaliação incentivará o desenvolvimento da
997 capacidade de interpretação de textos e expressão escrita, capacidade de
998 síntese, concentração, raciocínio lógico e conhecimento técnico;
999  Seminários: a apresentação de seminários permitirá o desenvolvimento da
1000 capacidade de expressão oral e corporal;
1001  Relatórios Técnicos e Projetos: são atividades rotineiras para o engenheiro e
1002 ajudam a desenvolver a capacidade de expressão escrita, síntese, clareza,
1003 objetividade, e aplicação de análise matemática e estatística. Na execução de
1004 relatórios, projetos e outras atividades curriculares serão incentivados o uso

110
111 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 27
112 Projeto Pedagógico
113
1005 de softwares de desenho e projeto, softwares matemáticos, softwares de
1006 simulação, entre outros.
1007  Avaliação Continuada: A avaliação continuada envolve, entre outros, a
1008 freqüência e participação em sala de aula, resolução de exercícios e
1009 realização de atividades de laboratório e de pesquisa.
1010 13.2.2 Dos docentes
1011 Avaliação do seu desempenho em relação à capacitação e habilidade
1012 profissional, assiduidade, pontualidade, relações humanas, oratória, cumprimento do
1013 conteúdo programático, bibliografia, recursos e materiais didáticos utilizados, carga
1014 horária alocada para teoria, laboratório, exercícios, visitas técnicas, seminários,
1015 avaliações e outros.
1016
1017 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1018 O Curso de Graduação em Engenharia de Materiais foi proposto em um
1019 momento de importantes mudanças no ensino superior. Conseqüentemente, o
1020 projeto pedagógico aqui apresentado passou, a partir de sua implantação, por um
1021 processo contínuo de avaliação e pretende-se que seja parcialmente modificado
1022 quanto ao ajuste de seu desenho curricular.
1023 A fim de incorporar as novas tendências pedagógicas e curriculares, assim
1024 como especificidades da realidade regional, existe a proposta da criação de um
1025 fórum de discussão permanente, com meta de implantação das modificações
1026 curriculares para 2010.
1027 As seguintes propostas deverão ser discutidas: viabilização do estágio
1028 industrial supervisionado em período letivo regular integral e exclusivo, revisão das
1029 ementas, desmembramento da disciplina de Ciência dos Materiais em Ciência dos
1030 Materiais I e II, oferta das disciplinas optativas de complementação quanto ao
1031 período de oferta (paralela ou modular), incorporação da disciplina Mecânica de
1032 Fratura e Análise de Falhas e redimensionamento cronológico do quadro de
1033 atividades acadêmicas, entre outras.
1034 Pretende-se que haja uma avaliação das atividades de pesquisa e extensão
1035 e por fim uma reunião de trabalho com o objetivo de criar uma visão de futuro
1036 compartilhada e as diretrizes para o planejamento estratégico, consonante com o
1037 Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA.
1038 Além disso, os professores a serem contratados certamente apresentarão
1039 novas concepções, idéias e propostas que contribuirão para o aperfeiçoamento do
1040 curso.

114
115 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA 28
116 Projeto Pedagógico
117
1041 Anexo I – Ata de aprovação do PP pelo Conselho da Faculdade
1042
1043
1044
1045
1046 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
1047 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
1048 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
1049 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
1050
1051 Ata da reunião extraordinária do Conselho da Faculdade
1052 de Engenharia de Materiais, realizada às nove horas e
1053 quarenta minutos do dia vinte e quatro de setembro de
1054 dois mil e nove, no Laboratório de Materiais Cerâmicos
1055 do Campus Universitário de Marabá – Universidade
1056 Federal do Pará (CAMAR/UFPA), localizado na Folha 17,
1057 Quadra 04, Lote Especial, Nova Marabá, Marabá-PA.
1058 A reunião iniciou sendo presidida pelo Professor Adriano Alves Rabelo (Diretor da
1059 Faculdade), estando presentes os membros do conselho: Prof. MSc. Alacid do Socorro
1060 Siqueira Neves, Prof. Dr. Elias Fagury Neto, Profa. Dra. Kaline Melo de Souto Viana, Profa.
1061 MSc. Maricely Janete Uria Toro, Prof. Dr. Múcio Marcos Silva Nóbrega e o Prof. Robson
1062 Correia Ribeiro, tendo a reunião PAUTA ÚNICA: “APROVAÇÃO DA ATUALIZAÇÃO
1063 2009 DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO”. O Prof. Adriano apresentou as alterações
1064 e atualizações realizadas no Projeto Pedagógico do Curso tendo em vista o Regimento Geral e
1065 Regulamento da Graduação da UFPA. Após algumas correções de digitação e diagramação,
1066 os presentes aprovaram por unanimidade a nova versão do Projeto Pedagógico do Curso. Não
1067 tendo mais a tratar, o professor Adriano deu por encerrada a reunião às dez horas e cinco
1068 minutos, da qual foi lavrada esta ata por mim, Adriano Alves Rabelo, e segue assinada pelos
1069 presentes.
1070
1071 __________________________________ ___________________________________
1072 Adriano Alves Rabelo Alacid do Socorro Siqueira Neves
1073
1074 __________________________________ __________________________________
1075 Elias Fagury Neto Kaline Melo de Souto Viana
1076
1077 __________________________________ ________________________________
1078 Múcio Marcos Silva Nóbrega Maricely Janete Uria Toro
1079
1080 __________________________________
1081 Robson Correia Ribeiro

118
119
1082 Anexo II – Desenho Curricular
Carga
Núcleo Área Atividades Curriculares
Horária (h)
Cálculo e Geometria Analítica I 85
Cálculo e Geometria Analítica II 85
Métodos de Soluções de Equações
85
Matemática Diferenciais
Métodos Matemáticos Aplicados à
85
Engenharia
Cálculo Numérico 68
Estatística Estatística Aplicada à Engenharia 68
Física Geral I 85
Física Geral II 85
Física Geral III 85
Física
Mecânica dos Sólidos I 51
Fenômenos de Transporte 68
Formação Eletrotécnica Geral 34
Básica de Físico-Química Básica 68 1462
Engenharia Química Química Geral Teórica 68
Química Geral Experimental 51
Noções de Administração para Engenheiros 34
Ciências Sociais
Metodologia Científica e Tecnológica 34
Aplicadas
Noções de Economia para Engenheiros 34
Direito e Legislação 34
Planejamento e Controle da Qualidade 34
Sistemas
Otimização e Simulação de Sistemas de
Produtivos 34
Eng.
Língua Portuguesa Comunicação e Expressão 51
Computação Computação Aplicada à Engenharia 51
Expressão Gráfica Desenho Técnico Assistido por Computador 51
Ciência do
Introdução à Ciência do Ambiente 34
Ambiente
Química Inorgânica 68
Química Orgânica 68
Ciência dos Ciência dos Materiais 68
Materiais Físico-Química dos Materiais 68
Termodinâmica dos Materiais 68
Formação
Mecânica dos Sólidos II 51
Geral em 697
Introdução à Engenharia de Materiais 51
Materiais
Caracterização Estrutural de Materiais 51
Engenharia de Ensaios de Materiais 51
Materiais Seleção de Materiais 51
Degradação de Materiais 51
Projeto em Engenharia de Materiais 51
Materiais Metálicos 68
Metalurgia Básica Metalurgia Física 68
Formação em Solidificação dos Metais 51
340
Metais Fundição 51
Metalurgia
Conformação Plástica dos Metais 51
Aplicada
Tratamentos Térmicos dos Metais 51

120
121
Materiais Cerâmicos 68
Formação em Materiais
Formulação de Produtos Cerâmicos 68 204
Cerâmicas Cerâmicos
Processamento de Cerâmicas 68
Materiais Poliméricos 68
Formação em Materiais
Processamento de Polímeros 68 204
Polímeros Poliméricos
Síntese de Polímeros 68
Tecnologia Mineral 68
Metalurgia
Formação em Processos Metalúrgicos I 68
Extrativa
Processos Processos Metalúrgicos II 68 306
Metalúrgicos Siderurgia I 51
Siderurgia
Siderurgia II 51
Disciplinas Optativas 150
Formação Complementar Estágio Industrial Supervisionado 300
Obrigatória Atividades Complementares 150
Trabalho de Conclusão de Curso 85
1083
1084
1085
1086
1087
1088
1089
1090
1091
1092
1093
1094
1095
1096
1097
1098
1099
1100
1101
1102
1103
1104
1105
1106
1107
1108
1109
1110
1111
1112
1113

122
123
1114 Anexo III – Contabilidade Acadêmica
1115
CARGA HORÁRIA (h)
Unidade
Responsável pela Atividades Curriculares TOTAL SEMANAL
DO
Oferta PERIODO TEÓRIC PRÁTIC
TOTAL
LETIVO A A
Campus Universitário de
Cálculo e Geometria Analítica I 85 5 0 5
Marabá
Campus Universitário de
Cálculo e Geometria Analítica II 85 5 0 5
Marabá
Campus Universitário de Métodos de Soluções de
85 4 1 5
Marabá Equações Diferenciais
Campus Universitário de Métodos Matemáticos
85 4 1 5
Marabá Aplicados à Engenharia
Campus Universitário de
Cálculo Numérico 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de Estatística Aplicada à
68 3 1 4
Marabá Engenharia
Campus Universitário de
Física Geral I 85 4 1 5
Marabá
Campus Universitário de
Física Geral II 85 4 1 5
Marabá
Campus Universitário de
Física Geral III 85 4 1 5
Marabá
Campus Universitário de
Mecânica dos Sólidos I 51 3 0 3
Tucuruí
Campus Universitário de
Fenômenos de Transporte 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de
Eletrotécnica Geral 34 2 0 2
Marabá
Campus Universitário de
Físico-Química Básica 68 4 0 4
Marabá
Campus Universitário de
Química Geral Teórica 68 4 0 4
Marabá
Campus Universitário de
Química Geral Experimental 51 0 3 3
Marabá
Noções de Administração para
Instituto de Tecnologia 34 2 0 2
Engenheiros
Campus Universitário de Metodologia Científica e
34 2 0 2
Marabá Tecnológica
Noções de Economia para
Instituto de Tecnologia 34 2 0 2
Engenheiros
Campus Universitário de
Direito e Legislação 34 2 0 2
Marabá
Planejamento e Controle da
Instituto de Tecnologia 34 2 0 2
Qualidade
Otimização e Simulação de
Instituto de Tecnologia 34 2 0 2
Sistemas de Eng.

124
125
Campus Universitário de
Comunicação e Expressão 51 2 1 3
Marabá
Computação Aplicada à
Instituto de Tecnologia 51 2 1 3
Engenharia
Desenho Técnico Assistido por
Instituto de Tecnologia 51 1 2 3
Computador
Campus Universitário de Introdução à Ciência do
34 2 0 2
Marabá Ambiente
Campus Universitário de
Química Inorgânica 68 4 0 4
Marabá
Campus Universitário de
Química Orgânica 68 4 0 4
Marabá
Campus Universitário de
Ciência dos Materiais 68 4 0 4
Marabá
Campus Universitário de
Físico-Química dos Materiais 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de
Termodinâmica dos Materiais 68 4 0 4
Marabá
Campus Universitário de
Mecânica dos Sólidos II 51 3 0 3
Tucuruí
Campus Universitário de Introdução à Engenharia de
51 3 0 3
Marabá Materiais
Campus Universitário de Caracterização Estrutural de
51 1 2 3
Marabá Materiais
Campus Universitário de
Ensaios de Materiais 51 1 2 3
Marabá
Campus Universitário de
Seleção de Materiais 51 1 2 3
Marabá
Campus Universitário de
Degradação de Materiais 51 2 1 3
Marabá
Projeto em Engenharia de
Instituto de Tecnologia 51 1 2 3
Materiais
Instituto de Tecnologia Materiais Metálicos 68 3 1 4
Instituto de Tecnologia Metalurgia Física 68 4 0 4
Instituto de Tecnologia Solidificação dos Metais 51 2 1 3
Instituto de Tecnologia Fundição 51 2 1 3
Conformação Plástica dos
Instituto de Tecnologia 51 2 1 3
Metais
Tratamentos Térmicos dos
Instituto de Tecnologia 51 2 1 3
Metais
Campus Universitário de
Materiais Cerâmicos 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de Formulação de Produtos
68 3 1 4
Marabá Cerâmicos
Campus Universitário de
Processamento de Cerâmicas 68 2 2 4
Marabá
Campus Universitário de
Materiais Poliméricos 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de
Processamento de Polímeros 68 2 2 4
Marabá

126
127
Campus Universitário de
Síntese de Polímeros 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de
Tecnologia Mineral 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de
Processos Metalúrgicos I 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de
Processos Metalúrgicos II 68 3 1 4
Marabá
Campus Universitário de
Siderurgia I 51 2 1 3
Marabá
Campus Universitário de
Siderurgia II 51 2 1 3
Marabá
Campus Universitário de Estágio Industrial
300 * * *
Marabá Supervisionado
Campus Universitário de Trabalho de Conclusão de
85 1 4 5
Marabá Curso
1116

128
129
1117

130
131
1118 Anexo IV - Atividades Curriculares por período letivo
I Período II Período III Período IV Período V Período VI Período VII Período VIII Período IX Período X Período

Cálculo e Cálculo e Mét. de Soluções Métodos Formulação de Projeto em Trabalho de


Materiais Processamento Seleção de
Geometria Geometria de Equações Matemáticos Produtos Engenharia de Conclusão de
Cerâmicos de Cerâmicas Materiais
Analítica I Analítica II Diferenciais aplicados à Eng. Cerâmicos Materiais Curso
(68) (68) (51)
(85) (85) (85) (85) (68) (51) (85)
Otimização e Planejamento e
Química Geral Química Química Fenômenos de Materiais Síntese de Processamento de Degradação de
Simulação de Controle da
Teórica Inorgânica Orgânica Transporte Poliméricos Polímeros Polímeros Materiais
Sistemas de Eng. Qualidade
(68) (68) (68) (68) (68) (68) (68) (51)
(34) (34)
Estatística Conformação Tratamentos Noções de
Materiais Metalurgia Direito e
Aplicada à Física Geral I Física Geral II Física Geral III Plástica dos Térmicos dos Economia para
Metálicos Física Legislação
Engenharia (85) (85) (85) Metais Metais Engenheiros
(68) (68) (34)
(68) (51) (51) (34)
Introdução à Eng. Química Geral Ciência dos Mecânica dos Mecânica dos Ensaios de Solidificação
Fundição
de Materiais Experimental Materiais Sólidos I Sólidos II Materiais dos Metais
(51)
(51) (51) (68) (51) (51) (51) (51)
Computação Noções de
Cálculo Físico-Química Físico-Química Tecnologia Processos Processos
aplicada à Administração
Numérico Básica dos Materiais Mineral Metalúrgicos I Metalúrgicos II
Engenharia para Engenheiros
(68) (68) (68) (68) (68) (68)
(51) (34)
Introdução à Desenho Técnico Caracterização
Comunicação e Termodinâmica
Ciência do Assistido por Estrutural de Siderurgia I Siderurgia II
Expressão dos Materiais
Ambiente Computador Materiais (51) (51)
(51) (68)
(34) (51) (51)
Metodologia
Eletrotécnica Disciplinas
Científica e
Geral Optativas
Tecnológica
(34) (150)
(34)
Estágio
Industrial
Supervisionado
(300)
Atividades
Complementares
(150)

132
133
1119  Núcleo de Formação Básica de Engenharia
1120  Núcleo de Formação Geral em Materiais
1121  Núcleo de Formação em Metais
1122  Núcleo de Formação em Cerâmicas
1123  Núcleo de Formação em Polímeros
1124  Núcleo de Formação em Processos Metalúrgicos
1125  Formação Suplementar

134
135 37
136 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
137 Projeto Pedagógico
1126

138
139 38
140 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
141 Projeto Pedagógico
1127
1128 ANEXO V – Representação Gráfica do Perfil de Formação do Curso
1129 de Engenharia de Materiais
1130

1131
1132
1133
1134
1135
1136
1137
1138
1139
1140
1141

142
143 39
144 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
145 Projeto Pedagógico
1142
1143 Anexo VI - Demonstrativo das Atividades Curriculares por
1144 Habilidades e Competências
1145
Atividades
Habilidades Competências
Curriculares
Cálculo e Geometria
Analítica I
Cálculo e Geometria
Aplicar raciocínio lógico-dedutivo; Analítica II
Aplicar conhecimentos Métodos de Soluções de
Resolver equações diferencias;
matemáticos e estatísticos na Equações Diferenciais
Utilizar o computador como ferramenta de cálculo;
análise e resolução de problemas Métodos Matemáticos
Representar matematicamente e avaliar estatisticamente
de engenharia. Aplicados à Engenharia
um conjunto de dados.
Cálculo Numérico
Estatística Aplicada à
Engenharia

Identificar as teorias fundamentais de física; Física Geral I


Descrever o mundo real através de modelos de
Aplicar conceitos físicos na Física Geral II
fenômenos físicos;
formulação e resolução de
Realizar experimentos de física;
problemas de engenharia.
Utilizar tabelas, gráficos e equações que expressem Física Geral III
relações entre as grandezas envolvidas em determinado
fenômeno físico. Fenômenos de
Transporte
Química Geral Teórica
Realizar experimentos de química observando normas Química Geral
de segurança; Reconhecer e aplicar os Experimental
Identificar substâncias químicas; conhecimentos básicos de química
Identificas as teorias fundamentais de química; na síntese, produção e análise de Química Inorgânica
Identificar fenômenos químicos e físico-químicos; materiais. Química Orgânica
Realizar cálculos de reações químicas;
Físico-Química Básica
Identificar as teorias e equações que fundamentam a
Resolver problemas simples de Mecânica dos Sólidos I
mecânica dos sólidos;
estática e de estruturas.
Relacionar a deformação do material com os esforços
Mecânica dos Sólidos II
aplicados;
Supervisionar e avaliar instalações
Identificar e seleccionar componentes elétricos; Eletrotécnica Geral
e sistemas elétricos.
Identificar e utilizar computadores no desenvolvimento Elaborar programas simples de Computação Aplicada à
de atividades de Eng. De Materiais; computador. Engenharia
Desenho Técnico
Utilizar o computador para desenhar tecnicamente Entender desenhos técnicos de
Assistido por
sólidos peças e sistemas.
Computador
Avaliar as conseqüências
Reconhecer a importância do meio-ambiente e de sua Introdução à Ciência do
ambientais de instalações
preservação Ambiente
produtivas e rejeitos.
Compreender as motivações científicas e tecnológicas
Planejar, realizar e divulgar
de experimentos; Metodologia Científica e
resultados de pesquisa científica e
Planejar experimentos e interpretar resultados; Tecnológica
tecnológica em Eng. De Materiais.
Ler, redigir e interpretar relatórios de pesquisa.
Aplicar os conhecimentos Ciência dos Materiais
Identificar e explicar as teorias físicas e químicas fundamentais de ciência dos Físico-Química dos
fundamentais que explicam e relacionam a estrutura e materiais na formulação e Materiais
as propriedades dos materiais; resolução de problemas de Termodinâmica dos
engenharia de materiais. Materiais

146
147 40
148 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
149 Projeto Pedagógico

Usar equipamentos de análise da estrutura de materiais Caracterização


como microscópios óticos e eletrônicos, dilatômetros, Estrutural de Materiais
Aplicar métodos e técnicas de
calorímetros e difratômetros de Raios X;
análise e ensaios mecânicos para
Usar equipamentos para medidas de propriedades
estudar e avaliar a estrutura e as
mecânicas dos materiais;
propriedades dos materiais.
Coletar e analisar dados experimentais; Ensaios de Materiais
Selecionar técnicas de análise de materiais.

Materiais Metálicos
Projetar materiais e produtos Metalurgia Física
Identificar, explicar e utilizar as teorias fundamentais da metálicos; Solidificação dos Metais
evolução estrutural dos metais; Projetar, implantar e supervisionar Fundição
Identificar e utilizar as principais técnicas de plantas de produção e Conformação Plástica
processamento e tratamento térmico de metais; transformação de produtos dos Metais
metálicos. Tratamentos Térmicos
dos Metais
Projetar materiais e produtos
Materiais Cerâmicos
Identificar, explicar e utilizar as teorias fundamentais da cerâmicos;
evolução estrutural de cerâmicas; Projetar, implantar e supervisionar Formulação de Produtos
Identificar e utilizar as principais técnicas de plantas de produção e Cerâmicos
processamento e tratamento térmico de cerâmicas. transformação de produtos Processamento de
cerâmicos. Cerâmicas
Projetar materiais e produtos
Materiais Poliméricos
Identificar, explicar e utilizar as teorias fundamentais da poliméricos;
evolução estrutural de polímeros; Projetar, implantar e supervisionar Síntese de Polímeros
Identificar e utilizar as principais técnicas de plantas de produção e
processamento e tratamento térmico de polímeros. transformação de produtos Processamento de
poliméricos. Polímeros
Tecnologia Mineral
Identificar e utilizar as principais técnicas de
beneficiamento de minérios e de obtenção de metais; Processos Metalúrgicos I
Projetar, implantar e supervisionar
Identificar e utilizar as principais técnicas de produção Processos Metalúrgicos
plantas de processos metalúrgicos
de ferro-gusa e aço. II
e de siderurgia.
Supervisionar a operação e a manutenção de máquinas Siderurgia I
e instalações industriais;
Siderurgia II
Situar determinada atividade
Identificar campos de atuação e oportunidades em Introdução à Engenharia
produtiva no campo de Engenharia
Engenharia de Materiais. de Materiais
de Materiais
Identificar problemas de corrosão e degradação de
materiais; Selecionar materiais resistentes à Degradação de
Avaliar a corrosão e degradação de componentes, corrosão e degradação. Materiais
peças e produtos.
Utilizar metodologias de seleção de materiais e Selecionar materiais e processos
Seleção de Materiais
processos de fabricação de fabricação para diversos fins.
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos,
tecnológicos e instrumentais à engenharia de materiais;
Atuar em equipes multidisciplinares; Caracterizar, selecionar, avaliar e
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de desenvolver materiais para
engenharia de materiais; diferentes fins;
Projeto em Engenharia
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no Conceber, projetar e analisar
de Materiais
contexto social e ambiental; produtos e processos produtivos
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e em Engenharia de Materiais.
serviços de engenharia;
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia
de materiais.
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, Atuar na extração, síntese e Estágio Industrial
tecnológicos e instrumentais à prática de engenharia de purificação, processamento e Supervisionado
materiais; análise de materiais;
Utilizar ferramentas e técnicas de engenharia de Conceber, projetar e analisar
materiais; materiais, produtos e processos

150
151 41
152 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
153 Projeto Pedagógico
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar a ética e as responsabilidades
produtivos em Engenharia de
profissionais;
Materiais.
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia
de materiais.
Noções de
Administração para
Engenheiros
Implantar e administrar sistemas Noções de Economia
Avaliar a viabilidade de um projeto em Eng. de Materiais;
produtivos e empreendimentos de para Engenheiros
Avaliar a qualidade de produtos e processos;
engenharia de materiais. Otimização e Simulação
Melhorar produtos e processos.
de Sistemas de
Engenharia
Planejamento e
Controle da Qualidade
Comunicação e
Comunicar-se na forma escrita com outros profissionais. Redigir relatórios e documentos.
Expressão
Realizar as atividades de Eng. de
Identificar a legislação pertinente as suas atividades
Materiais em acordo com a Direito e Legislação
profissionais.
legislação.
Escolher cursos e direcionar sua formação em acordo Consolidar competências em áreas
Disciplinas Optativas
com seus interesses pessoais e profissionais. específicas.
Direcionar sua formação em acordo com seus interesses Procurar, produzir e repassar
pessoais e profissionais; conhecimento; Atividades
Planejar e realizar e atividades de pesquisa e extensão; Responsabilidade social. Complementares
Atuar em equipes multidisciplinares.
Formular e resolver problemas em engenharia de Sintetizar, organizar e aplicar
Trabalho de Conclusão
materiais; conhecimentos de ciência e
de Curso
Elaborar e redigir monografia técnica e científica engenharia de materiais.
1146
1147
1148
1149
1150
1151
1152
1153
1154
1155
1156
1157
1158
1159
1160
1161
1162
1163
1164
1165 Anexo VII - Ementas das Disciplinas
1166
Cálculo e Geometria Analítica I Carga Horária (h)
Teórica Prática Total

154
155 42
156 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
157 Projeto Pedagógico
semanal 5 0 5
semestral 85 0 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07001 Primeiro Eng. Materiais
Ementa
Limites: definição, propriedades, limites fundamentais. Derivada: definição, derivadas de funções elementares, regras de
derivação, derivada de função composta. Aplicações de derivada: funções crescente e decrescente, máximos e mínimos,
concavidade, ponto de inflexão. Integral indefinida: conceito de primitiva, definição e propriedades da integral indefinida,
regras de integração. Integral definida: definição, interpretação geométrica, cálculo de integrais definidas. Aplicações da
integral.
Bibliografia
1. Demidovitch, B.: Problemas e Exercícios de Análise Matemática. Mir, Moscou, 1977.
2. Guidorizzi, H.: Um Curso de Cálculo. Vol. I, 5ª edição, LTC, Rio de Janeiro, 2001.
3. Hoffmann, L.: Cálculo. 2ª edição, ed. LTC, Rio de Janeiro, 1996.
4. Leithold. O.: Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I, 3ª edição, Harba, 1981.
5. Munem, M.: Cálculo. Vol. I, Guanabara, Rio de Janeiro, 1982.
6. Piskunov, N.: Cálculo Diferencial e Integral. Vol. I, Lopes e Silva, 1990.
7. Simmons, G.: Cálculo com Geometria. Vol. I, McGraw-Hill, São Paulo, 1987.
1167
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Química Geral Teórica semanal 4 0 4
semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07014 Primeiro Eng. Materiais
Ementa
Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas dos elementos. Ligação química, íons e moléculas. Soluções.
Cinética química e equilíbrio. Equilíbrio iônico. Eletroquímica. Funções, equações químicas, cálculo estequiométricos, 
ácidos e bases. Corrosão.
Bibliografia
1. Mahan, B.H. Química: Um Curso Universitário, Edgard Blücher, São Paulo, 1970.
2. Humiston, G.E., Brady J.E.:Química Geral, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1983.
3. Masterton, W. L. et al.: Princípios de Química, 6a edição, Guanabara, Rio de janeiro, 1990.
4. Russel, J.B.: Química Geral, McGraw-Hill, São Paulo, 1982.
1168
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Estatística Aplicada à Engenharia semanal 3 1 4
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07006 Primeiro Eng. Materiais
Ementa
Técnicas de amostragem. Estatística descritiva a uma e duas variáveis. Noções de probabilidade. Distribuições e principais
modelos estatísticos (Hipergeometria, Binomial, Pascal, Poisson, Normal, Quiquadrado, Stedent e Fishor). Aplicações em
problemas de engenharia. Utilização de softwares para análise estatística.
Bibliografia
1. Freund, J.E., Simon, G. A.: Estatística Aplicada, Bookman, 1999.
2. Bussab, W.O., Morettin, P. A.: Estatística Básica, Atual, 1995.
3. Downing, D., Clark, J.: Estatística Aplicada, Saraiva, 1999.
4. Montgomery, D.C., Runger, G. C. - Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros, LTC, 2003.
5. Barros-Neto, B. et. al.: Como Fazer Experimentos. 2ª ed., UNICAMP, Campinas, 2003.
1169
1170
Carga Horária (h)
Introdução à Engenharia de Materiais Teórica Prática Total
semanal 3 0 3

158
159 43
160 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
161 Projeto Pedagógico
semestral 51 0 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07032 Primeiro Eng. Materiais
Ementa
Conceito e metodologia de engenharia. Desenvolvimento histórico da engenharia de materiais. Campo de atuação da
engenharia de materiais. Atividades científicas e tecnológicas em engenharia de materiais. Visitas técnicas. Palestras de
profissionais.
Bibliografia
1. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, sixth edition, Person Prentice Hall, New Jersey,
2005.
2. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, quinta edição, LTC, Rio de Janeiro, 2002.
1171
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Computação Aplicada à Engenharia semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07023 Primeiro Computação
Ementa
Noções Fundamentais: computador, comandos básicos, estruturas de controle, estruturas de dados, sistemas
operacionais, linguagem de programação. Algoritmo e fluxograma: conceito, representação formal e desenvolvimento
estruturado. Programas: conceito, desenvolvimento sistemático. Metodologia de desenvolvimento de programas,
programação em linguagem de alto nível. Prática de desenvolvimento de programas.
Bibliografia
1. Tremblay, J.P., Bunt, R.B.: Ciência dos Computadores: Uma abordagem Algorítmica, McGraw-Hill, São Paulo,
1989.
2. Farrer, H. et al.: Algoritmos Estruturados, Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1986.
3. Villas, M.V., Villas Boas, L.F.P.: Programação: Conceitos, Técnicas e Linguagens. Rio de Janeiro.
4. Mecler, I., Maia, L.P.: Programação e Lógica com Turbo Pascal. Campus, Rio de Janeiro, 1989.
5. Gottfried, B.S.: Programação em Pascal. (Coleção Schaum), McGraw-Hill, São Paulo, 1988.
1172
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Comunicação e Expressão semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07022 Primeiro Letras
Ementa
Análise das condições de produção de texto referencial. Planejamento e produção de textos referenciais com base em
parâmetros da linguagem técnico-científica. Prática de elaboração de resumos, resenhas e relatórios. Leitura,
interpretação e re-elaboração de textos.
Bibliografia
1. Sarafini, M.T.: Como Escrever Textos, Globo, Rio de janeiro, 1987.
2. Zandwais, A.: Estratégias de Leitura, Sagra, Porto alegre, 1990.
3. Cunha, C., Cintra, l.: Nova Gramática do Português Contemporâneo, Nova fronteira, Rio de janeiro, 1985.
4. Abreu, A.S.: Curso de Redação, Ática, São Paulo, 1989.
5. Barras, R.: Os Cientistas Precisam Escrever, Queiroz, São Paulo, 1986.
6. Faulstich, E.l.J.: Como Ler, Entender e Redigir um Texto, Vozes, Petrópolis, 1988.
7. Madryk, D., Faraco, A., Prática de Redação para Estudantes Universitários, Vozes, Petrópolis, 1987.
1173
1174
1175
1176
Carga Horária (h)
Cálculo e Geometria Analítica II Teórica Prática Total
Semanal 5 0 5

162
163 44
164 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
165 Projeto Pedagógico
Semestral 85 0 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07002 Segundo EM07001 Eng. Materiais
Ementa
Curvas Planas: tangentes e comprimento de arco, coordenadas polares. Função com Valores Vetoriais: limite, derivada,
integral. Função Real de Várias Variáveis Reais. Limite e Continuidade. Derivadas Parciais: derivada da função composta,
diferencial, derivadas direcionais, planos tangentes e normais e extremos de funções. Integral Múltipla: integrais duplas,
áreas e volumes, coordenadas polares, integrais triplas, coordenadas cilíndricas e esféricas. Introdução ao Cálculo
Vetorial: campos vetoriais, integrais curvilíneas, independência do caminho, teorema de Green, integrais de superfície,
Teorema da divergência, Teorema de Stokes, aplicações. Matrizes e Determinantes. Sistemas Lineares.
Bibliografia
1. Leithold, L.: O Cálculo com Geometria Analítica. Vol. II, Harbra, 1994.
2. Swokowski, E.W.: Cálculo com Geometria Analítica, Makron Books, 1994.
3. Flemming, D.M., Gonçalves, M.B.: Cálculo A, Makron Books, 1992.
4. Piskunov, N.: Cálculo Diferencial e Integral, Vol. II, Lopes e Silva, 1990.
5. Hoffman, L.: Cálculo: Um Curso Moderno e suas Aplicações, LTC, 1982.
6. Munem M.: Cálculo, Vol. 2, Guanabara Dois, 1982.
7. Guidorizzi, H.: Um Curso de Cálculo, Vol. II, LTC, 2002.
1177
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Química Inorgânica Semanal 4 0 4
Semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07026 Segundo EM07014 Eng. Materiais
Ementa
Estrutura atômica: modelo de Bohr, equação de Schrödinger, orbitais atômicos, níveis de energia. Tabela periódica e
propriedades periódicas dos elementos. Classificação Periódica, Propriedades Gerais dos Elementos Químicos e suas
Aplicações no Estudo das Principais Propriedades dos Elementos. Elementos do bloco s. Elementos do bloco p.
Elementos do bloco d. Elementos do bloco f. Ácidos e Bases e sua Importância no estudo de Sistemas Químicos
Inorgânicos. Oxidação e Redução em Sistemas Inorgânicos. Complexos Metálicos.
Bibliografia
1. Lee, J.D.: Química Inorgânica: um Novo Texto Conciso. Edgard Blücher, São Paulo, 1996.
2. Barros, H.L.C.: Química Inorgânica: uma Introdução, UFMG, Belo Horizonte, 1992.
3. Cotton, F.A., Wilkinson G.: Química Inorgânica, L T C, Rio de Janeiro, 1978.
1178
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Física Geral I semanal 4 1 5
semestral 68 17 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07007 Segundo EM07001 Eng. Materiais
Ementa
Teoria: Introdução. Vetores. Centro de massa. Equilíbrio de uma partícula. Movimento curvilíneo geral de um plano.
Movimento relativo de translação uniforme. Quantidade de movimento. Sistemas com massa variável. Forças centrais.
Trabalho. Conservação da energia de uma partícula. Movimento sob a ação de forças centrais conservativas. Crítica do
conceito de energia. Movimento do centro de massa de um sistema de partículas. Colisões.
Laboratório: Medidas, grandezas físicas e erros. Movimento Uniforme e Variado. Conservação da quantidade de
movimento linear e da energia cinética. Movimento de rotação acelerado. Momento de inércia. Choque elástico no plano.
Bibliografia
1. Halliday,D.J., Walker, R.R.: Fundamentos de Física: Mecânica. Vol. 1, 6 a edição, LTC, 2002.
2. Tipler, P.A.: Física: Mecânica, Oscilações e Ondas e Termodinâmica. Vol. 1, 4 a edição, LTC, 2002.
3. Veit, E.A., Mors, P.M.: Física Geral Universitária: Mecânica. Instituto de Física da UFRGS, 1999.
1179
Carga Horária (h)
Química Geral Experimental Teórica Prática Total
semanal 0 3 3

166
167 45
168 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
169 Projeto Pedagógico
semestral 0 51 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07015 Segundo EM07014 Eng. Materiais
Ementa
Normas de segurança no laboratório de química. Equipamentos básicos de laboratório: finalidade e técnicas de utilização.
Comprovação experimental de conceitos básicos de química.
Bibliografia
1. Silva, R. et al.: Introdução à Química Experimental. McGraw-Hill, São Paulo, 1990.
2. Soares, B.G. et al.: Química Geral: Teoria e Técnica de Preparação, Purificação e Identificação de Compostos
Orgânicos, Guanabara, Rio de Janeiro, 1988.
3. Vogel, A.I.: Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa, 2ª edição, Rio de Janeiro, 1998.
4. Castellan, G.: Fundamentos de Físico-Química, LTC, 1986.
5. Atkins, P.: Físico-Química, 6ª edição, Vol. 1, LTC, 1999.
6. Moore, W.J.: Físico-Química. 4a edição, Vol.1, Edgard Blücher, 1976.
1180
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Cálculo Numérico semanal 3 1 4
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07005 Segundo EM07001 Eng. Materiais
Ementa
Introdução. Erros e incertezas. Solução numérica de sistemas de equações lineares e não-lineares. Interpolação e
aproximação de funções. Diferenciação e integração numérica. Prática de cálculo numérico computacional.
Bibliografia
1. Cunha, C.: Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas, Unicamp, Campinas, 1993.
2. Sperandio, D., Mendes, J.T., Silva, L.H.M.: Cálculo Numérico, Prentice Hall, 2003.  
3. Valdir, R.: Introdução ao Cálculo Numérico, Atlas, 2000.
4. Ruggiero, M.A.G., Lopes, V.L.R.: Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais, Makron Books, 1996.
5. Claudio, D.M., Marins, J.M.: Cálculo Numérico Computacional, Atlas, 1994. 
1181
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Introdução à Ciência do Ambiente semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07025 Segundo Eng. Materiais
Ementa
Engenharia e Meio Ambiente. Ecologia. Ecossistema. Ciclos Biogeoquímicos. O Homem na Natureza. O Meio Terrestre-
Ar. O Meio Terrestre-Solo. O Meio Aquático. Utilizações da Água. Qualidade da Água. Efeitos da tecnologia industrial
sobre o equilíbrio ecológico. Rejeitos como fonte de materiais e de energia. Reciclagem de materiais. Ecodesenvolvimento.
Legislação Ambiental.
Bibliografia
1. Braga, B. et al.: Introdução à Engenharia Ambiental, Prentice Hall, 2002.
2. Cavalcanti, C. (org): Meio-Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas, Cortez / Fund. Joaquim
Nabuco, São Paulo, 1999.
1182
1183
1184
1185
1186
1187
1188
Carga Horária (h)
Métodos de Soluções de Equações Diferenciais Teórica Prática Total
semanal 4 1 5

170
171 46
172 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
173 Projeto Pedagógico
semestral 68 17 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07003 Terceiro EM07001 e EM07002 Eng. Materiais
Ementa
Introdução: Definições e Conceitos sobre as equações diferenciais. Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem: de
variáveis separáveis, homogêneas, lineares, exatas, não exatas e redutíveis (Bernoulli, Riccati e outras). Equações
diferenciais ordinárias de segunda ordem e de ordem superior: Método dos coeficientes a determinar e variação dos
parâmetros para as equações lineares com coeficientes constantes. Soluções em série de equações diferenciais: Algumas
séries importantes e o método de Frobenius. Soluções de Equações Diferenciais Ordinárias usando a Transformada de
Laplace: Definições e solução de problemas de valor inicial e de contorno. Aplicações em problemas de engenharia.
Bibliografia
1. Boyce, W. E., Diprima, R. C.: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1998.
2. Bronson, R.: Moderna Introdução às Equações Diferenciais, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1980.
3. Kreyszig, E.: Matemática Superior 1, 2ª ed., LTC, Rio de Janeiro, 1983.
4. Leighton, W.: Equações Diferenciais Ordinárias, LTC, Rio de Janeiro, 1978.
1189
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Química Orgânica Semanal 4 0 4
Semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07027 Terceiro EM07002 Eng. Materiais
Ementa
Propriedades do átomo de carbono. Cadeias carbônicas e radicais orgânicos. Classificação dos compostos orgânicos;
Hidrocarbonetos, Haletos, Compostos oxigenados, Compostos nitrogenados, Compostos sulfurados; obtenção,
propriedades e sínteses.
Bibliografia
1. Allinger, N.L. et al: Química Orgânica, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1978.
2. Solomons, T.W.G.: Fundamentals of Organic Chemistry, 5th edition, John Wiley and Sons, 1998.
3. Morrison, R.T., Boyde, R.N.: Química Orgânica, 5 ed., LisCalouste Gulbenkian, 1995.
4. Richey Jr., H.G.: Química Orgânica, Rio de Janeiro, Prentice Hall do Brasil, 1986.
1190
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Física Geral II Semanal 4 1 5
Semestral 68 17 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07002 Terceiro EM07001- EM07007 Eng. Materiais
Ementa
Teoria: Oscilações. Gravitação. Estática dos Fluidos. Dinâmica dos Fluidos. Ondas em Meios Elásticos. Ondas Sonoras.
Temperatura. Calor e Primeira lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. Entropia e Segunda Lei da
Termodinâmica. Tópicos Suplementares. Teoria de Erros. Gráficos e Movimento Periódico.
Laboratório: Pêndulo simples. Movimento harmônico simples. Ondas Mecânicas. Ressonância em tubos sonoros.
Hidrostática. Hidrodinâmica. Equação de continuidade e equação de Bernoulli. Medida de Temperatura. Calor específico.
Dilatação Térmica.
Bibliografia
1. Halliday,D.J., Walker, R.R.: Fundamentos de Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. Vol. 2, 6 a edição, LTC,
2002.
2. Tipler, P.A.: Física: Mecânica, Oscilações e Ondas e Termodinâmica. Vol. 1, 4 a edição, LTC, 2002.
1191
1192
1193
Carga Horária (h)
Ciência dos Materiais Teórica Prática Total
Semanal 4 0 4

174
175 47
176 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
177 Projeto Pedagógico
Semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07028 Terceiro EM07001 - EM07014 - Eng. Materiais
EM07026
Ementa
Introdução geral: tipos de materiais. Estrutura atômica. Ligações interatômicas. Estrutura dos cristais: rede cristalina,
planos e direções cristalográficas. Imperfeições da rede cristalina: defeitos pontuais, discordâncias, contornos de grão.
Estrutura cristalina e não-cristalina dos metais, cerâmicas e polímeros. Solubilidade e soluções sólidas. Diagramas de
equilíbrio de fases: limite de solubilidade, fases, microestrutura, equilíbrio, regra de fases, sistemas isomorfos binários,
sistemas eutéticos binários, sistemas com fases intermediárias, reações eutetóides e peritéticas, transformações de fases
congruentes, diagramas ternários. Exemplos de diagramas de fase. Sistema ferro-carbono: diagrama de fases,
desenvolvimento da microestrutura. Difusão atômica. Transformação de fases em metais: transformação difusional,
transformações martensíticas, cinética, tratamento térmico de ligas metálicas, curvas TTT, recuperação, recristalização e
crescimento de grão.
Bibliografia
1. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, sixth edition, Person Prentice Hall, New Jersey,
2005.
2. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, quinta edição, LTC, Rio de Janeiro, 2002.
3. Askeland, D.R., Phulé, P.P.: The science and engineering of materials, fourth edition, Thomson Brookc/Cole,
Pacific Grove, 2003.
4. Smith, W.F.: Foundations of Materials Science and Engineering, third edition, McGraw-Hill, Boston, 2004.
5. Van Vlack, L.H.: Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais, quarta edição, Campus, São Paulo, 1984.
6. Higgins, R.A.: Propriedades e Estruturas dos Materiais de Engenharia, Difel, São Paulo, 1982.
1194
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Físico-Química Básica Semanal 4 0 4
Semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07011 Terceiro EM07001- EM07014 Eng. Materiais
Ementa
Gases ideais e reais. Estrutura dos gases. Termodinâmica Clássica: Lei Zero, Primeira Lei, Segunda Lei e suas aplicações
às reações químicas, ao equilíbrio químico e ao equilíbrio de fases em sistemas simples.
Bibliografia
1. Atkins, P. W.: Físico-Química, Oxford University Press, 6ª Edição, Rio de Janeiro, 1999.
2. Levine, I. N.: Physical Chemistry, McGraw-Hill Book Company, Singapore, 1988.
3. Castellan ,G.: Fundamentos de Físico-Química, LTC, Rio de Janeiro, 1988.
4. Moore, W.J.: Físico-Química, Edgard Blucher, Rio de Janeiro, 1976.
1195
1196
1197
1198
1199
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Carga Horária (h)
Desenho Técnico Assistido por Computador Teórica Prática Total
Semanal 1 2 3

178
179 48
180 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
181 Projeto Pedagógico
Semestral 17 34 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07024 Terceiro EM07023 Eng. Materiais
Ementa
Expressão gráfica: Vistas Seccionais: cortes e secções. Leitura e visualização de desenhos. Perspectivas paralelas:
isométrica, cavaleira e militar. Perspectivas explodidas. Perspectivas dos cortes. Auxiliado por computador: Introdução ao
CAD. Configurações e conceitos básicos. Apresentação do software adotado. Comandos de Precisão e Edição. Utilização
de camadas. Criação de textos e cotas. Utilização de bibliotecas. Desenho de peças.
Bibliografia
1. Rocha, A.J.F., Simões, R.G.: Desenho Técnico. Plêiade, São Paulo, 2005.
2. French, T., Vierck, C.J.: Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica, Sexta Edição, Globo, São Paulo, 1999.
3. Mandarino, D.G.: Curso Progressivo de Desenho, Plêiade, São Paulo, 1997.
4. Cunha, L.V.: Desenho Técnico. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1997.
5. Omura, G.: Dominando o AutoCad 2000. LTC. Rio de Janeiro, 2000.
6. Justi, A.B., Justi, A.R.: AutoCad 2006 3D, Brasport, 2005.
7. Venditti, M.V.R.: Desenho Técnico sem Prancheta com Autocad 2002, Visual Books, Florianópolis, 2003.
1210
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Métodos Matemáticos Aplicados à Engenharia Semanal 4 1 5
Semestral 68 17 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07004 Quarto EM07003 Eng. Materiais
Ementa
Séries: Séries de Fourier e Aplicações. Funções Especiais para Engenharia: Função Gama, Função Beta e outras funções
especiais. Solução Analítica de equações diferenciais parciais: método de separação de variáveis, método da
transformação integral e aplicações. Solução Numérica de equações diferenciais ordinárias e parciais: métodos de
Diferenças Finitas, Range Kutta, Cranck Nicholson, método implícito, explicito, combinado e aplicações. Prática:
desenvolvimento de algoritmos e programas computacionais de métodos numéricos.
Bibliografia
1. Oliveira, E.C., Tygel, M.: Métodos Matemáticos para Engenharia, SBMAC, São Carlos, 2001.
2. Oliveira, E.C., Maiorino, J.E.: Introdução aos Métodos da Matemática Aplicada, UNICAMP, Campinas, 1997.
3. Zill, D.G.: Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem, Pioneira Thonson Learning, São Paulo, 2003.
4. Conte, S.D., Boor, C.: Elementary Numerical Analysis: An Algorithmic Approach, McGraw-Hill, 1981.
5. Iório, V.M.: EDP: Um Curso de Graduação, IMPA, Rio de Janeiro, 2001.
6. Cunha, C.: Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas, Unicamp, Campinas, 1993.
1211
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Carga Horária (h)
Fenômenos de Transporte Teórica Prática Total
Semanal 3 1 4

182
183 49
184 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
185 Projeto Pedagógico
Semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07012 Quarto EM07003 - EM07011 Eng. Materiais
Ementa
Teoria: Introdução aos fenômenos de transferência. Transporte molecular de quantidade de movimento, calor e massa
transporte unidimensional em fluxo laminar: Balanços de quantidade de movimento e calor. Transporte multidimensional:
Equações de variação para sistemas isotérmicos, não isotérmicos e para mistura binárias.
Laboratório: Análise dimensional. Determinação de propriedades de transporte (viscosidade, condutividade térmica e
coeficiente de difusão), determinação de Reynolds críticos e de coeficiente de atrito, medidas de perfis de perda de carga
em dutos e localizada.
Bibliografia
1. Shames, J.H.: Mechanics of Fluids, McGraw-Hill, New York, 1982.
2. Street, V.L.: Mecânica dos Fluídos, Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1978.
3. Bastos, F.A.: Problemas de Mecânica dos Fluídos, Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1983.
4. Holman, J.P.: Transferência de Calor, Mc Graw-Hill, 1983.
5. Incropera, F.P., Witt, D.P.: Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, Guanabara Koogam, 1992.
6. Hines, A.L., Maddox, R.N.: Mass Transfer, Prentice-Hall, 1985.
7. Cussler, E.L.: Diffusion: Mass Transfer in Fluid Sistems, Cambridge University Press, Cambridge, 1984.
8. Geankopolis, C.J.: Transport Process and Operations, Prentice Hall, New Jersey, 1993.
9. Brodkey, R.S., Hershey, H.C.: Transport Phenomena, McGraw Hill, Singapore, 1988.
10. Bennet. C., Myers J.E.: Fenômenos de Transporte, McGraw-Hill, São Paulo, 1978.
11. Sisson, L.E., Pitts, D.R.: Fenômenos de Transporte, Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1979.
1227
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Física Geral III Semanal 4 1 5
Semestral 68 17 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07009 Quarto EM07001- EM07002 Eng. Materiais
Ementa
Teoria: Interação elétrica. Interação magnética. Campos eletromagnéticos estáticos. O campo elétrico. O campo
magnético. Campos eletromagnéticos dependentes do tempo. Oscilações eletromagnéticas. Correntes alternadas. As
equações de Maxwell. Ondas eletromagnéticas. Natureza e propagação da luz. Reflexão e refração. Ondas esféricas e
superfícies esféricas. Interferência. Difração. Redes de difração e espectros. Polarização. A luz e a física quântica. Ondas
e partículas.
Laboratório: Uso de voltímetro e amperímetro. Circuitos c.c. em série e em paralelo. Descargas de capacitores. Campo
elétrico em soluções eletrolíticas. Interação magnética, medida do campo terrestre. Dissipação térmica em resistores,
efeito Joule. Capacitores em c.a. Indutores em c.a. Ressonância em circuito LC. Transformadores.
Bibliografia
1. Halliday, D.J., Walker, R.R.: Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. Vol. 3, 6 a edição, LTC, 2002.
2. Halliday, D.J., Walker, R.R.: Fundamentos de Física: Óptica e Física Moderna. Vol. 4, 6 a edição, LTC, 2002.
3. Tipler, P.A.: Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. Vol. 2, 4 a edição, LTC, 2002.
1228
1229
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Carga Horária (h)
Mecânica dos Sólidos I Teórica Prática Total
Semanal 3 0 3

186
187 50
188 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
189 Projeto Pedagógico
Semestral 51 0 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07010 Quarto EM07002 - EM07007 Eng. Materiais
Ementa
Estática dos pontos materiais. Equilíbrio de corpos rígidos. Análise de estruturas. Atrito. Noções de dinâmica do corpo
rígido, centróide e momento de inércia.
Bibliografia
1. Popov, E.P.: Introdução à Mecânica dos Sólidos, Edgard Blücher, 1978.
2. Shames, I.H.: Introdução à Mecânica dos Sólidos, Prentice-Hall do Brasil, 1983.
3. Riley, W.F., Sturges, L.D., Morris, D.H.: Mecânica dos Materiais, LTC, Rio de Janeiro, 2003.
4. Thimoshenko, S.P., Gere, J.E.: Mecânica dos Sólidos, LTC, Rio de Janeiro, 1994.
5. Arrivabene, V.: Resistência dos Materiais, Makron Books, 1994.
6. Hibbeler, R.C.: Resistência dos Materiais, LTC, Rio de Janeiro, 2000.
7. Beer, F.P., Johnston Jr., E.R.: Resistência dos Materiais, Makron Books, 1995.
1239
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Físico-Química dos Materiais Semanal 3 1 4
Semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07029 Quarto EM07011 Eng. Materiais
Ementa
Fenômenos de interface: energia e tensão interfaciais, molhabilidade, adsorção. Equilíbrio de soluções iônicas: pH e pK,
atividade de íons, equação de Debye-Huckell, solvatação, solubilidades. Cinética: reações homogêneas e heterogêneas,
ordem de reação, reações sólido-gás, sólido-líquido e líquido-gás. Eletroquímica: leis de Faraday, condutividade, reações
eletródicas, potencial de eletrodo, cinética das reações eletroquímicas, diagramas Eh-pH. Ensaios eletroquímicos no
laboratório.
Bibliografia
1. Adamian, R., Almendra, E.R.: Físico-Química: uma Aplicação aos Materiais, COPPE, Rio de Janeiro, 2003.
2. Ragone, D.V.: Thermodynamics of Materials, Wiley, 1995.
3. Castellan,G.: Fundamentos de Físico-Química, LTC, Rio de Janeiro, 1988.
4. Moore, W.J.: Físico-Química, Edgard Blücher, Rio de Janeiro, 1976.
5. Parker, R.H.: An Introduction to Chemical Metallurgy, Pergamon Press, 1967.
6. Denaro, A.R.: Fundamentos de Eletroquímica, Edgard Blücher, 1974.
7. Latham, J. L.: Cinética Elementar de Reação, Edgard Blücher, 1997.
8. Ticianelli, E.A., Gonzalez, E.R.: Eletroquímica, Edusp, São Paulo, 1998.
1240
1241
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Carga Horária (h)
Termodinâmica dos Materiais Teórica Prática Total
semanal 4 0 4

190
191 51
192 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
193 Projeto Pedagógico
semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07030 Quarto EM07011 - EM07028 Eng. Materiais
Ementa
As leis fundamentais da termodinâmica. Termodinâmica estatística. Energia livre. Relações entre quantidades
termodinâmicas. Termodinâmica de transformações de fase: termodinâmica de soluções, condições de equilíbrio,
diagramas de fase. Termodinâmica de superfícies e interfaces. Estabilidade e metaestabilidade de microestruturas.
Bibliografia
1. Gaskell, D.R.: Introduction to the Thermodynamics of Materials, Taylor & Francis Group, fifth edition, 2008.
2. Swalin, R.A., “Thermodynamics of Solids”, second edition, John Wiley & Sons , 1972.
3. Dehoff, R.T.: Thermodynamics In Materials Science, Mcgraw-Hill College, New York, 1993.
4. Stowe, K., “Statistical Mechanics and Thermodynamics”, John Wiley & Sons, N.Y., 1984.
5. Callen, H.B., “Thermodynamics “, John Wiley & Sons, N.Y., 1960.
6. Kubo, R., “Thermodynamics – An Advanced Course with Problems and Solutions”, second edition., North-Holland
Plublishing Cia., 1976.
1256
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Metodologia Científica e Tecnológica semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Departamento
Obrigatória Básico-21 Quarto Eng. Materiais
Ementa
Ciência e tecnologia: conceitos e desenvolvimento histórico. Conhecimento científico. Pesquisa científica. Pesquisa
tecnológica. Métodos indutivo e dedutivo. Hipóteses e pressupostos. Testes de hipóteses. Observação, experimentação e
ensaios tecnológicos. Análise de dados. Desenvolvimento tecnológico: viabilidade tecnológica de produtos e
equipamentos. Organização da pesquisa científica e tecnológica: planejamento e execução da pesquisa; exemplos.
Elaboração e redação de relatórios de pesquisa.
Bibliografia
1. Vargas, M.: Metodologia da pesquisa tecnológica, Globo, Rio de Janeiro, 1985.
2. Alves-Mazzotti, A.J., Gewandsznajder, F.: O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e
qualitativa, Pioneira, São Paulo, 1998.
3. Severo, A.J.: Metodologia do trabalho científico, Cortez, São Paulo, 2002.
4. Volpato, G.L.: Ciência: da filosofia à publicação, Funep, Jaboticabal, 2000.
5. Lakatos, E.M., Marconi, M.A.: Fundamentos de metodologia cientifica, Atlas, São Paulo, 1995.
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Carga Horária (h)
Materiais Cerâmicos Teórica Prática Total
semanal 3 1 4

194
195 52
196 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
197 Projeto Pedagógico
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07044 Quinto EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Definição e principais propriedades dos materiais cerâmicos. Matérias primas. Composições de corpos cerâmicos. Vidros.
Argilas. Refratários. Cimento. Cerâmicas avançadas. Equilíbrio entre fases cerâmicas. Reações em altas temperaturas.
Compósitos de matriz cerâmica. Propriedades mecânicas. Propriedades ópticas. Aplicações dos principais materiais
cerâmicos. Práticas de laboratório. Visitas Técnicas.
Bibliografia
1. Kingery, W.D.: Introduction to Ceramics, second edition, John Wiley & Sons, New York, 1976.
2. Norton, F.H.: Introdução à Tecnologia Cerâmica, Edgard Blücher, São Paulo, 1973.
3. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, Person Prentice Hall, New Jersey, 2005.
4. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, LTC, Rio de Janeiro, 2002.
5. Askeland, D.R., Phulé, P.P.: The Science and Engineering of Materials, Thomson Brookc/Cole, Pacific Grove,
2003.
6. Smith, W.F.: Foundations of Materials Science and Engineering, third edition, McGraw-Hill, Boston, 2004.
7. Reed, J.S.: Introduction to the Principles of Ceramic Processing, second edition, John Wiley & Sons, New York,
1995.
8. Souza Santos, P.: Ciência e Tecnologia de Argilas, Edgard Blücher, São Paulo, 1989 (Vol1) e 1992 (Vols. 2 e 3).
9. Dinsdale, A.: Pottery Science: Materials, Process, and Products, Ellis Horwood Limited, Chichester, 1986.
10. Shanefield, D.J.: Organic Additives and Ceramic Processing, Kluwer Academic Publishers, Boston, 1995.
11. Van Vlack, L.H.: Propriedades dos Materiais Cerâmicos, Edgard Blücher / USP, 1973.
1274
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Materiais Poliméricos semanal 3 1 4
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07047 Quinto EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Conceitos fundamentais: moléculas dos polímeros, peso molecular, forma molecular, estrutura molecular, configurações
moleculares, copolímeros, cristalinidade, temperaturas de transição. Termofixos. Termoplásticos. Elastômeros. Fibras
sintéticas. Compósitos de matriz polimérica. Madeira. Propriedades mecânicas. Propriedades óticas. Aplicações dos
principais polímeros.
Bibliografia
1. Billmeyer Jr., F.W.: Textbook of Polymer Science, John Wiley, Singapore, 1984.
2. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, Person Prentice Hall, New Jersey, 2005.
3. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, LTC, Rio de Janeiro, 2002.
4. Mark, H.F. et al. (cords): Encyclopedia of Polymer Science and Engineering, John Wiley, New York, 1988.
5. Mano, E.B., Mendes, L.C.: Introdução a Polímeros, 2a edição, Edgard Blücher, São Paulo, 1999.
6. Mano, E.B.: Polímeros como Materiais de Engenharia, Edgard Blücher, São Paulo, 1991.
7. Young, R.J., Lovell, P.A.: Introduction to Polymers, CRC Press, 2000.
8. Odian, G.: Principles of Polymerization, John Wiley, New York, 1991.
9. Hiemenz, P.C: Polymer Chemistry, Marcel Dekker, New York, 1984.
10. Van Krevelen, D.W.: Properties of Polymers, Elsevier, Amsterdam, 1990.
11. Seymour, R.B., Carraher Jr., C.E.: Structure-Property Relationships in Polymers, Plenum, New York, 1984.
12. Askeland, D.R., Phulé, P.P.: The Science and Engineering of Materials, Thomson Brookc/Cole, Pacific Grove,
2003.
13. Smith, W.F.: Foundations of Materials Science and Engineering, third edition, McGraw-Hill, Boston, 2004.
1275
1276
1277
1278
1279
Carga Horária (h)
Materiais Metálicos Teórica Prática Total
semanal 3 1 4

198
199 53
200 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
201 Projeto Pedagógico
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07038 Quinto EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Principais ligas metálicas: ligas de alumínio, ligas de cobre, ligas de magnésio, ligas de titânio, metais preciosos, metais
refratários, aços e ferros fundidos, aços inoxidáveis. Ligas de alta resistência mecânica. Mecanismos de endurecimento
por solução sólida e precipitação. Ligas resistentes à corrosão. Ligas para aplicações em alta temperatura. Materiais
avançados: monocristalinos, amorfos, nanocristalinos. Compósitos de matriz metálica. Propriedades mecânicas dos
metais. Metalografia: teoria e prática.
Bibliografia
1. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, 2a edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
2. Bottrel Coutinho, C.: Materiais Metálicos para Engenharia, Fundação Christiano Ottoni, Belo Horizonte, 1992.
3. Chiaverini, V.: Aços e Ferros Fundidos, 7a edição, Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, 2005.
4. Bresciani Filho, E.T.: Seleção de Materiais Metálicos, 2 a edição, Unicamp, Campinas, 1988.
5. Brick, R.M., Pense, R.W., Gordon, R.B.: Structure and Properties of Engineering Materials, McGraw-Hill, New
York, 1977.
6. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, Person Prentice Hall, New Jersey, 2005.
7. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, LTC, Rio de Janeiro, 2002.
8. Askeland, D.R., Phulé, P.P.: The Science and Engineering of Materials, Thomson Brookc/Cole, Pacific Grove,
2003.
9. Smith, W.F.: Foundations of Materials Science and Engineering, third edition, McGraw-Hill, Boston, 2004.
10. Van Vlack, L.H.: Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais, quarta edição, Campus, São Paulo, 1984.
11. Higgins, R.A.: Propriedades e Estruturas dos Materiais de Engenharia, Difel, São Paulo, 1982.
1280
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Mecânica dos Sólidos II semanal 3 0 3
semestral 51 0 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07031 Quinto EM07010 Eng. Materiais
Ementa
Estados de tensão. Esforços solicitantes como resultantes das tensões. Barras submetidas à força normal. Flexão. Torção.
Critérios de resistência. Dimensionamento de componentes mecânicos. Isostática. Teorema de energia. Elasticidade:
tratamento elementar, tratamento tensorial, tensores, tensão, deformação, lei de Hooke, teoria da elasticidade.
Plasticidade: critérios de escoamento, teoria da plasticidade, ensaio em tensão uniaxial.
Bibliografia
1. Popov, E.P.: Introdução à Mecânica dos Sólidos, Edgard Blücher, 1978.
2. Shames, I.H.: Introdução à Mecânica dos Sólidos, Prentice-Hall do Brasil, 1983.
3. Riley, W.F., Sturges, L.D., Morris, D.H.: Mecânica dos Materiais, LTC, Rio de Janeiro, 2003.
4. Thimoshenko, S.P., Gere, J.E.: Mecânica dos Sólidos, LTC, Rio de Janeiro, 1994.
5. Arrivabene, V.: Resistência dos Materiais, Makron Books, 1994.
6. Hibbeler, R.C.: Resistência dos Materiais, LTC, Rio de Janeiro, 2000.
7. Beer, F.P., Johnston Jr., E.R.: Resistência dos Materiais, Makron Books, 1995.
1281
1282
1283
1284
1285
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Carga Horária (h)
Tecnologia Mineral Teórica Prática Total
semanal 3 1 4

202
203 54
204 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
205 Projeto Pedagógico
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07050 Quinto EM07011- EM07012 Eng. Materiais
Ementa
Introdução à mineralogia. Estudo de rochas e minerais. Caracterização de minerais. Propriedades físicas dos minerais.
Tratamento de minérios: cominuição, concentração e classificação. Instalações industriais de extração e tratamento de
minérios. Dimensionamento e seleção de equipamentos. Aulas práticas. Visitas técnicas.
Bibliografia
1. Klein, H.: Manual of Mineralogy, John Wiley, New York, 1985.
2. Chaves, A.P.: Teoria e Prática do Tratamento de Minérios, 3 Vol., 2003.
3. Kelly, E.G., Spottiswood, D.J.: Introduction to Mineral Processing, John Willey & Sons, 1982.
4. Luz, A.B., Sampaio, J.A., Almeida, S.L.M.: Tratamento de Minérios, 4º ed., CETEM, Rio de Janeiro, 2004.
1291
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Caracterização Estrutural de Materiais Semanal 1 2 3
Semestral 17 34 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07033 Quinto EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Macroestrutura e microestrutura. Técnicas de caracterização da estrutura. Preparação de amostras. Microscopia óptica.
Metalografia. Microscopia eletrônica de transmissão. Microscopia eletrônica de varredura. Difração de Raios X.
Dilatometria. Calorimetria. Termogravimetria. Normas técnicas. Aulas práticas.
Bibliografia
1. Padilha, A.F., Ambrosio Filho, F.: Técnicas de Análise Microestrutural, Hemus, São Paulo, 1985.
2. Kestenbach, H.-J., Botta Filho, W.J.: Microscopia Eletrônica: Transmissão e Varredura, Associação Brasileira de
Metalurgia e Materiais, São Paulo, 1994.
3. Mannheimer, W.A.: Microscopia dos Materiais: uma Introdução, Sociedade Brasileira de Microscopia e
Microanálise, 2002.
4. Höhne, G.W.H., Hemminger, W., Flammersheim, H.-J.: Differential Scanning Calorimetry, Springer, Berlin, 1996.
5. Cullity, D.B.: Elements of X-Ray Diffraction, Addison-Wesley, Reading, 1978.
6. Colpaert, H.: Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, Edgard Blücher / USP, São Paulo, 1974.
7. Kauczor, E.: Processos de Trabalho na Metalografia, Polígono, São Paulo, 1972.
8. Vander Voort, G.F.: Metallography: Principles and Practice, ASM International, February, 1999.
9. Petzow, G.: Metallographic Etching: Techniques for Metallography, Ceramography, Plastography, ASM
International; 2nd edition, 1999.
10. Coutinho, T.A.: Metalografia de Não-Ferrosos: Análise e Prática, Edgard Blücher, São Paulo, 1980.
11. Souza, S.A.: Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, 5 a edição, Edgard Blücher, São Paulo, 1982.
12. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, vol. 1, 2a edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
13. Lucas, E.F, Soares, B.G., Monteiro, E.: Caracterização de Polímeros, E-papers, Rio de Janeiro, 2001.
14. Canevarolo Jr., S.V. (coord.): Técnicas de Caracterização de Polímeros, Artliber, São Paulo, 2004.
1292
1293
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1295
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1300
1301
1302
1303
Carga Horária (h)
Eletrotécnica Geral Teórica Prática Total
semanal 2 0 2

206
207 55
208 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
209 Projeto Pedagógico
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07013 Quinto EM07009 Eng. Materiais
Ementa
Circuitos elétricos. Sistemas polifásicos. Circuitos magnéticos. Geradores e motores: de corrente contínua, de corrente
alternada. Motores monofásicos. Instalações industriais. Transformadores e cabos, iluminação e instalações subterrâneas.
Medidas elétricas e magnéticas.
Bibliografia
1. Orsini, L.Q.: Curso de Circuitos Elétricos, Edgard Blücher, São Paulo, 1993/94, 2v.
2. Oliveira, C.C.B., Prieto Schmidt, H., Kagan, N., Robba, E.J.: Introdução a Sistemas Elétricos de Potência -
Componentes Simétricos, 2a Edição, Edgard Blücher, São Paulo,1996.
3. NB-3 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, Procedimento. Norma ABTN, 1990.
1304
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Formulação de Produtos Cerâmicos semanal 3 1 4
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07045 Sexto EM07044 Eng. Materiais
Ementa
Transformações térmicas de matérias primas. Formulação de produtos cerâmicos. Reformulação de massas cerâmicas.
Diagramas de equilíbrio de fases. Microestruturas cerâmicas. Prática: desenvolvimento de produtos com microestrutura
especificada.
Bibliografia
1. Reed, J.S.: Introduction to the Principles of Ceramic Processing, 2nd Edition, John Wiley & Sons, New York, 1995.
2. Kingery, W.D.: Introduction to Ceramics, 2nd Edition, John Wiley & Sons, New York, 1976.
3. Norton, F.H.: Introdução à Tecnologia Cerâmica, Edgard Blücher, São Paulo, 1973.
4. Dinsdale, A.: Pottery Science: Materials, Process, and Products, Ellis Horwood Limited, Chichester, 1986.
5. Shanefield, D.J.: Organic Additives and Ceramic Processing, Kluwer Academic Publishers, Boston, 1995.
6. Van Vlack, L.H.: Propriedades dos Materiais Cerâmicos, Edgard Blücher / USP, 1973.
1305
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Síntese de Polímeros semanal 3 1 4
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07048 Sexto EM07027 - EM07047 Eng. Materiais
Ementa
Processos de polimerização: poliadição, copolimerização, policondensação. Técnicas de polimerização. Reações químicas
em polímeros.
Bibliografia
1. Mark, H.F. et al. (cords): Encyclopedia of Polymer Science and Engineering, John Wiley, New York, 1988.
2. Mano, E.B., Mendes, L.C.: Introdução a Polímeros, 2a edição, Edgard Blücher, São Paulo, 1999.
3. Young, R.J., Lovell, P.A.: Introduction to Polymers, CRC Press, 2000.
4. Odian, G.: Principles of Polymerization, John Wiley, New York, 1991.
5. Hiemenz, P.C: Polymer Chemistry, Marcel Dekker, New York, 1984.
6. Billmeyer Jr., F.W.: Textbook of Polymer Science, John Wiley, Singapore, 1984.
7. Van Krevelen, D.W.: Properties of Polymers, Elsevier, Amsterdam, 1990.
8. Seymour, R.B., Carraher Jr., C.E.: Structure-Property Relationships in Polymers, Plenum, New York, 1984.
1306
1307
1308
1309
Carga Horária (h)
Metalurgia Física Teórica Prática Total
semanal 4 0 4

210
211 56
212 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
213 Projeto Pedagógico
semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07039 Sexto EM07038 Eng. Materiais
Ementa
Estrutura cristalina dos metais: cúbica de corpo-centrado, cúbica de face-centrada, hexagonal compacta, anisotropia,
textura, índices de Miller. Policristais. Contornos de grão. Lacunas: equilíbrio térmico, movimentação. Discordâncias: tipos,
nucleação, densidade, sistemas de escorregamento, movimentação, campos de tensão em torno das discordâncias,
energia de uma discordância, forças agindo sobre discordâncias, reações entre discordâncias, interação entre
discordâncias, fontes de discordâncias. Contornos de grão. Maclas. Interação de discordâncias com defeitos pontuais.
Interação de discordâncias com contornos de grão. Deformação de policristais. Tensão de cisalhamento crítica resolvida.
Difusão atômica: leis de Fick, auto-difusão em metais puros, efeito Kirkendall, coeficiente de difusão, difusão ao longo de
contornos de grão e surperfícies livres, difusão de intersticiais, efeito Snoek. Soluções sólidas: substitucionais, intersticiais.
Transformações de fases difusionais: nucleação e crescimento, cinética, desenvolvimento de microestruturas, diagramas
de fase, precipitação, microestruturas. Recuperação, recristalização e crescimento de grão: mecanismos. Transformações
martensíticas: mecanismos, efeito memória de forma, microestruturas. Sistema ferro-carbono: transformações no
equilíbrio, fases, microestruturas. Mecanismos de endurecimento de metais: encruamento, redução do tamanho de grão,
equação de Hall-Petch, endurecimento por solução sólida, endurecimento por precipitação, endurecimento por dispersão.
Fluência: conceito, mecanismos. Fadiga: conceito, mecanismos. Fratura: propagação de trincas, mecânica da fratura,
fratura frágil, fratura dúctil.
Bibliografia
1. Barret, C.S., Massalski, T.B.: Structure of Metals, Pergamon, Elmsford, 1980.
2. Allen, S.M., Thomas, E.L.: The Structure of Materials, Wiley, 1999.
3. Reed-Hill, R.E., Abbaschian, R.: Physical Metallurgy Principles, PWS, Boston, 1994.
4. Haasen, P., Mordike, B.L.: Physical Metallurgy, Cambridge University Press, Cambridge, 1996.
5. Smallman, R.E.: Modern Physical Metallurgy, Butterworth-Heinemann; 4th edition, 1992.
6. Hosford, W.F.: Physical Metallurgy, CRC Press, 2005.
7. Verhoeven, J.D.: Fundamentals of Physical Metallurgy, John Wiley and Sons, 1994.
8. Meyers, M.A., Chawla, K.K.: Princípios de Metalurgia Mecânica, Edgard Blücher, São Paulo, 1982.
9. Dieter, G.E.: Metalurgia Mecânica, segunda edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1981.
10. Hull, D., Bacon, D.J.: Introduction to Dislocations, Butterworth-Heinemann, 4th edition, 2001.
11. Bresciani Filho, E. (coord.): Conformação Plástica dos Metais, 4a edição, Editora da Unicamp, Campinas, 1991.
12. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, sixth edition, Person Prentice Hall, New Jersey,
2005.
13. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, quinta edição, Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 2002.
14. Cahn, R.W., Haasen, P. (eds): Physical Metallurgy, Elsevier, Amsterdam, 1996.
15. Padilha, A.F., Siciliano Jr., F.: Encruamento, Recristalização, Crescimento de Grão e Textura. 3ªed., ABM, São
Paulo, 2005.
1310
1311
1312
1313
1314
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1325
Carga Horária (h)
Ensaios de Materiais Teórica Prática Total
semanal 1 2 3

214
215 57
216 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
217 Projeto Pedagógico
semestral 17 34 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07034 Sexto EM07031 - EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Teoria e prática de ensaios mecânicos: ensaio de tração, ensaio de torção, ensaio de compressão, ensaio de dureza,
ensaio de fluência, ensaio de impacto, ensaio de dobramento e flexão, fadiga. Ensaios não-destrutivos. Normas técnicas
brasileiras.
Bibliografia
1. Souza, S.A.: Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, 5 a edição, Edgard Blücher, São Paulo, 1982.
2. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, vol. 1, 2a edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
3. Garcia, A., Spin, J. A., Santos, C.A.: Ensaios dos Materiais, LTC, Rio de Janeiro, 2000. 
4. Dieter, G.E.: Metalurgia Mecânica, 2a edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1981.
5. ASM Handbook: vol 8, Mechanical Mesting and Evaluation, ASM International, Metals Park, 2000.
6. Swallowe, G.M. (ed.): Mechanical Properties and Testing of Polymers, Springer, Berlin 1999.
7. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Normas para Ensaios Mecânicos.
1326
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Processos Metalúrgicos I semanal 3 1 4
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07051 Sexto EM07050 Eng. Materiais
Ementa
Introdução a processos metalúrgicos: pirometalurgia, hidrometalurgia, eletrometalurgia. Processos pirometalúrgicos:
descrição; características específicas e tendências; vantagens e desvantagens. Operações aplicadas à extração de metais
não ferrosos: ustulação, calcinação, sinterização, fusão e mate, redução direta e metalotérmica. Combustíveis e redutores.
Processos pirometalúrgicos de refino: produção de cobre, níquel, chumbo, estanho e zinco. Balanços de massa e energia
típicos.
Bibliografia
1. Pehlke, R.D.: Unit Processes of Extractive Metallurgy. Elsevier, 1973.
2. Rosenqvist, T.: Principles of Extractive Metallurgy. New York, McGraw-Hill, 1974.
3. Habashi, F.: Principles of Extractive Metallurgy, vol. 2 e 3. Gordon e Breach, 1970.
4. Villas Boas, R.C.: Hidrometalurgia, ABM, São Paulo.
5. Jackson, E.: Hydrometallurgical Extraction and Reclamation, John Wiley e Sons, New York, 1980.
6. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, vol. 3, segunda edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
1327
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Siderurgia I semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07053 Sexto EM07050 Eng. Materiais
Ementa
Desenvolvimento histórico da siderurgia. Matérias-primas da indústria siderúrgica. Minério de ferro: tipos de minério,
ocorrência no Brasil, sinterização, pelotização, outros processos de beneficiamento. Carvão: carvão mineral, carvão
vegetal, benefiamento. Fundentes: calcário, beneficiamento. Minério de manganês. Produção de ferro gusa: construção e
operação de altos-fornos, reações químicas e balanço de massa durante a operação do alto-forno, dimensionamento de
carga, equipamentos auxiliares, instalações industriais, novas tecnologias, automação de processos, controle de
qualidade. Mercado regional, nacional e mundial. Visitas técnicas.
Bibliografia
1. Araújo, L.A.: Manual de Siderurgia, Arte & Ciência, São Paulo, 1997.
2. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, vol. 3, 2a edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
3. Godoy, J.M. (ed.): Tecnologia de Fabricação do Aço Líquido, Belo Horizonte, 1980.
1328
Carga Horária (h)
Processamento de Cerâmicas Teórica Prática Total
semanal 2 2 4

218
219 58
220 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
221 Projeto Pedagógico
semestral 34 34 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07046 Sétimo EM07045 Eng. Materiais
Ementa
Matérias-primas cerâmicas. Preparo da matéria prima. Fabricação por pressão de pós. Fabricação por colagem.
Fabricação por extrusão. Secagem e sinterização. Operação de fornos cerâmicos. Acabamento cerâmico. Processamento
de vidros.
Bibliografia
1. Reed, J.S.: Introduction to the Principles of Ceramic Processing, 2nd Edition, John Wiley & Sons, New York, 1995.
2. Souza Santos, P.: Ciência e tecnologia de argilas, 2a Edição, Vols. 1 a 3, Edgard Blücher, São Paulo, 1989 (Vol1)
e 1992 (Vols. 2 e 3).
3. Kingery, W.D.: Introduction to Ceramics, 2nd Edition, John Wiley & Sons, New York, 1976.
4. Norton, F.H.: Introdução à Tecnologia Cerâmica, Edgard Blücher, São Paulo, 1973.
5. Dinsdale, A.: Pottery Science: Materials, Process, and Products, Ellis Horwood, Chichester, 1986.
6. Shanefield, D.J.: Organic Additives and Ceramic Processing, Kluwer Academic Publishers, Boston, 1995.
7. Van Vlack, L.H.: Propriedades dos Materiais Cerâmicos, Edgard Blücher / USP, 1973.
1329
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Processamento de Polímeros semanal 2 2 4
semestral 34 34 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07049 Sétimo EM07047 Eng. Materiais
Ementa
Processamento de termoplásticos. Processamento de elastômeros. Processamento de termofixos. Fundamentos de
reologia. Extrusão e processos baseados em extrusão. Calandragem. Moldagem por injeção. Vulcanização de borrachas.
Fabricação de pneus. Fabricação de tubos. Fabricação de plásticos celulares. Termoplásticos reforçados. Termofixos
reforçados. Técnicas de acabamento superficial para plásticos. Fabricação de fibras e adesivos.
Bibliografia
1. Mark, H.F. et al. (cords): Encyclopedia of Polymer Science and Engineering, John Wiley, New York, 1988.
2. Blass, A.: Processamento de Polímeros, editora da UFSC, Florianópolis, 1988.
3. Morton, M.: Rubber Technology, Van Nostrand Reinhold, New York, 1987.
4. Mascia, L.: Thermoplastics: Materials Engineering, Elsevier, Essex, 1989.
5. Bikales, N.M.: Molding of Plastics, John Wiley, New York, 1971.
6. Mano, E.B., Mendes, L.C.: Introdução a Polímeros, 2a edição, Edgard Blücher, São Paulo, 1999.
7. Mano, E.B.: Polímeros como Materiais De Engenharia, Edgard Blücher, São Paulo, 1991.
1330
1331
1332
1333
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1345
Carga Horária (h)
Conformação Plástica dos Metais Teórica Prática Total
semanal 2 1 3

222
223 59
224 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
225 Projeto Pedagógico
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07042 Sétimo EM07031 - EM07039 Eng. Materiais
Ementa
Processos de conformação plástica: laminação, extrusão, trefilação, forjamento, estampagem. Tipos de equipamentos.
Instalações industriais. Fabricação de perfis. Laminação a quente. Laminação a frio. Laminação de aço. Fatores
metalúrgicos. Transformações microestruturais durante a conformação plástica: encruamento, recristalização, precipitação.
Conformabilidade plástica.
Bibliografia
1. Bresciani Filho, E. (coord.): Conformação Plástica dos Metais, 4a edição, Editora da Unicamp, Campinas, 1991.
2. Chiaverini, E.: Tecnologia Mecânica, vol. 2, 2a edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
3. Dieter, G.E.: Metalurgia Mecânica, 2a edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1981.
4. Helman, H., Cetlin, P.R.: Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais, Fundação Christiano Ottoni, Belo
Horizonte, 1993.
5. Altan, T., Oh, S., Gegel, H.: Conformação de Metais: Fundamentos e Aplicações, EESC/USP, São Carlos, 1999.
1346
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Solidificação dos Metais semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07040 Sétimo EM07042 - EM07030 Eng. Materiais
Ementa
Nucleação e crescimento. Redistribuição de soluto. Transferência de calor na solidificação. Solidificação de ligas
monofásicas: estrutura celular, estrutura dendrítica. Solidificação de ligas eutéticas. Macroestrutura de solidificação.
Segregação e defeitos.
Bibliografia
1. Garcia, A.: Solidificação: Fundamentos e Aplicações, Unicamp, Campinas, 2001.
2. Kurz, W., Fisher, D.J.: Fundamentals of Solidification, Trans Tech Publications, Aedermannsdorf, 1989.
3. Campos Filho, M.P., Davies, G.J.: Solidificação e Fundição de Metais e suas Ligas, Livros Técnicos e Científicos,
São Paulo, 1978.
4. Biloni, H.: Solidification, In: R.W. Cahn, P. Haasen (eds.): Physical Metallurgy, Elsevier, Amsterdam, 1996.
5. Rappaz, M.: Modelling of Microstructure Formation in Solidification Process. International Materials Reviews, vol.
34, n.3, pp.93-123, 1989.
1347
1348
1349
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Carga Horária (h)
Processos Metalúrgicos II Teórica Prática Total
semanal 3 1 4

226
227 60
228 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
229 Projeto Pedagógico
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07052 Sétimo EM07050 Eng. Materiais
Ementa
Processos hidrometalúrgicos: vantagens e desvantagens; rotas hidrometalúrgicas; diagramas E-pH. Operações unitárias:
lixiviação, precipitação, separação sólido-líquido, extração por solventes e troca inônica, cementação e eletrólise.
Fluxogramas de processamentos hidrometalúrgicos. Eletrometalurgia: Conceitos eletroquímicos fundamentais,
condutividade elétrica e equilíbrio eletroquímico. Cinética e processos de eletrodo. Processos industriais de
eletrodeposições de metais. Processos eletrometalúrgicos: processo Bayer, outros processos.
Bibliografia
1. Pehlke, R.D.: Unit Processes of Extractive Metallurgy. Elsevier, 1973.
2. Rosenqvist, T.: Principles of Extractive Metallurgy. New York, McGraw-Hill, 1974.
3. Habashi, F.: Principles of Extractive Metallurgy, vol. 2 e 3. Gordon e Breach, 1970.Villas Boas, R.C.:
4. Hidrometalurgia, ABM, São Paulo.
5. Jackson, E.: Hydrometallurgical Extraction and Reclamation", Ellis Horwood Halsted Press, John Wiley e Sons,
New York, 1980.
6. Bockris, J.O.M., Conway, B.E., Yeager, E., White, R.R.: Comprehensive Treatise of Electrochemistry, vol. 2:
Electrochemical Processing, Plenum Press, 1981.
7. Fouletier, M.,Mathieu, J.B., Noval, P.: Electrométallurgie et Électrochimique, Bruxelas, 1979.
8. Pletcher, D.: Industrial Electrochemistry, Chapman & Hall, London, 1982.
9. Kuhn, A.T. (ed.): Industrial Electrochemical Processes, Elsevier, Amsterdam, 1971.
10. Mantell, C.L.: Electrochemical Engineering, McGraw Hill, New York, 1960.
11. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, vol. 3, 2a edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
1365
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Siderurgia II semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07054 Sétimo EM07053 Eng. Materiais
Ementa
Processos de fabricação de aços. Processo elétrico: histórico, características. Processo LD: histórico, características.
Carga do processo LD. Interação banho-escória. Transformação do gusa líquido em aço. Desoxidação, adições.
Vazamento. Novas tecnologias. Cálculos correspondentes. Visitas técnicas.
Bibliografia
1. Araújo, L.A.: Manual de Siderurgia, Arte & Ciência, 1997.
2. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, vol. 3, 2a edição, McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1986.
3. Godoy, J.M. (ed.): Tecnologia de Fabricação do Aço Líquido, Belo Horizonte, 1980.
4. Souza, S.A.: Composição Química dos Aços, Edgard Blücher, São Paulo, 2001.
1366
1367
1368
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1370
1371
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1379
Carga Horária (h)
Seleção de Materiais Teórica Prática Total
semanal 1 2 3

230
231 61
232 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
233 Projeto Pedagógico
semestral 17 34 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07035 Oitavo EM07038 - EM07044 - Eng. Materiais
EM07047
Ementa
Critérios e metodologias para seleção de materiais de engenharia. Índices de mérito. Fatores econômicos. Seleção de
processos de fabricação. Exemplos. Prática.
Bibliografia
1. Ashby, M.F.: Materials and Processing Selection in Mechanical Design, Butterworth Heinemann, Oxford, 1999.
2. Ashby, M.F: Materials Selection in Engineering Design, Pergamon, Elmsford, 1992.
3. Ashby, M.F., Holmes, D.R.H.: Engineering materials – An Introduction to their Properties and Applications,
Pergamon, Elmsford, 1986.
4. Ashby, M.F.: Multi-Objective Optimization in Materials Design and Selection, Acta Mater. 48, pp. 359-369, 2000.
5. Shackelford, J.F., Alexander, W., Park, J.S.: CRC Practical handbook of Materials Engineering, CRC, Boca Raton,
1995.
6. Shackelford, J.F., Alexander, W., Park, J.S.: CRC Materials Science and Engineering Handbook, CRC, Boca
Raton, 1994.
7. Ferrante, M.: Seleção de materiais, 2a edição, EDUFSCar, São Carlos, 2002.
8. Ferrante, M., Santos, S.F: Selection Methodologies of Materials and Manufacturing Processes. Materials Research
6, n. 4, pp. 487-492, 2003
9. Ferrante, M., Castro, J.F.R., Santos, S.F.: Materials Selection as an Interdisciplinary Technical Activity: Basic
Methodology and Case Studies. Materials Research 3, n. 2, p. 1-9, 2000.
10. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, quinta edição, Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 2002;
11. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, sixth edition, Person Prentice Hall, New Jersey,
2005.
12. Bresciani Filho, E.T.: Seleção de Materiais Metálicos, 2 a edição, Editora da Unicamp, Campinas, 1988.
1380
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Degradação de Materiais semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07036 Oitavo EM07038 - EM07044 - Eng. Materiais
EM07047
Ementa
Formas de degradação de materiais. Corrosão: mecanismos e caracterização, eletroquímica, cinética de corrosão, formas
de proteção. Degradação química de cerâmicas e polímeros. Danos por radiação. Desgaste: mecanismos e métodos de
controle. Revestimentos. Prática de laboratório. Estudos de caso.
Bibliografia
1. Gentil, V.: Corrosão, 4a edição, LTC, Rio de Janeiro, 2003.
2. Ramanathan, L.V.: Corrosão e seu Controle, Hemus, São Paulo, 2004
3. ASM Handbook: vol 13, Corrosion, ASM International, Materials Park, 1987.
4. Jones, D.A.: Principles and Prevention of Corrosion, 2nd edition, Prentice Hall, Upper Saddle, 1996.
5. Higgins, R.A.: Propriedades e Estruturas dos Materiais de Engenharia, Difel, São Paulo, 1982.
6. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, quinta edição, Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 2002;
7. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, sixth edition, Person Prentice Hall, New Jersey,
2005.
1381
1382
1383
1384
1385
1386
Carga Horária (h)
Tratamentos Térmicos dos Metais Teórica Prática Total
semanal 2 1 3

234
235 62
236 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
237 Projeto Pedagógico
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07043 Oitavo EM07039 Eng. Materiais
Ementa
Tratamentos térmicos de ligas ferrosas e não-ferrosas: recozimento, normalização, têmpera, austêmpera, martêmpera,
envelhecimento. Tratamentos termoquímicos: cementação, nitretação, boretação. Outros tratamentos. Prática de
laboratório.
Bibliografia
1. Chiaverini, V.: Tratamentos Térmicos das Ligas Metálicas, ABM, São Paulo, 2003.
2. Colpaert, H.: Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, 3ª Edição, Edgard Blücher, São Paulo, 2000.
3. Novikov, I.: Teoria do Tratamento Térmico dos Metais, UFRJ, Rio de Janeiro, 2004.
4. ASM Handbook: vol 4, Heat Treating, ASM International, Metals Park, 1991.
5. Boyer, H.E.: Practical heat treating, ASM International, Metals Park, 1984.
6. DeGarmo, E.P., Black, J.T., Kohser, R.A.: Materials and Processes in Manufacturing, Wiley, 2002.
1387
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Fundição semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07041 Oitavo EM07040 Eng. Materiais
Ementa
Tecnologia de fundição, de concepção e de fabrico de moldações. Processos e técnicas de fundição em moldação com
areia e aglomerantes, com materiais cerâmicos e em moldes metálicos. Projeto e métodos de cálculos aplicados a peças
vazadas. Aspectos metalúrgicos ligados à fusão, afinação e solidificação de metais e ligas. Controle de qualidade dos
processos e das peças vazadas. Métodos avançados aplicados à solidificação de peças de fundição.
Bibliografia
1. Campbell, J.: Castings, second edition, Butterworth-Heinemann, 2003.
2. Ammen, C.W.: Metalcasting, McGraw-Hill Professional, New York, 1999.
3. Ferreira, J.M.G.C.: Tecnologia da Fundição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1999
4. DeGarmo, E.P., Black, J.T., Kohser, R.A.: Materials and Processes in Manufacturing, Wiley, 2002.
5. ASM Handbook: vol 15, Casting, ASM International, Metals Park, 1986.
6. Kondic, V.: Princípios Metalúrgicos da Fundição, Polígono, São Paulo, 1973.
1388
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Noções de Administração para Engenheiros semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07016 Oitavo Administração
Ementa
Administração e organização de instalações industriais. Administração da produção. Noções de administração de pessoal,
financeira e de suprimentos. Contabilidade e balanços.
Bibliografia
1. Chiavenatto, I.: Teoria Geral da Administração, 5a edição, Makron Books, São Paulo, 1999.
2. Maximiniano, A.C.A.: Teoria Geral da Administração: da Escola Científica à Competitividade em Economia
Globalizada, 4a edição, Atlas, São Paulo,1995.
3. Silva, R.O.: Teorias da Administração, 7a edição, Pioneira, São Paulo, 2001.
1389
1390
1391
1392
1393
Carga Horária (h)
Projeto em Engenharia de Materiais Teórica Prática Total
semanal 1 2 3

238
239 63
240 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
241 Projeto Pedagógico
semestral 17 34 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07037 Nono 3000h Eng. Materiais
Ementa
Projetos de pesquisa e desenvolvimento em engenharia de materiais: projeto de seleção de materiais e processos, projeto
de desenvolvimento de novos materiais ou produtos, projeto de desenvolvimento, otimização e/ou modificação de
processos e/ou equipamentos, projeto de instalação, ampliação, substituição e/ou modernização de plantas industriais.
Estudo de viabilidade. Pesquisa de preços. Orçamentos. Prática: Desenvolvimento de um projeto. Apresentação do
projeto.
Bibliografia
1. Polak, P.: Projetos em Engenharia, Hemus, São Paulo, 2004.
2. Valeriano, D.L.: Gerência em Projetos - Pesquisa, Desenvolvimento E Engenharia, Makron Books, São Paulo,
1995.
1394
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Otimização e Simulação de Sistemas de Engenharia semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07019 Nono Eng. Materiais
Ementa
Modelos de otimização e de simulação de sistemas produtivos. Conceitos básicos da programação linear: modelagem,
método simplex, dualidade, interpretação econômica, algoritmos. Otimização em redes: problemas de transporte, fluxo de
custo mínimo, programação dinâmica.
Bibliografia
1. Ackoff, R.L., Sasieni, M.W.: Pesquisa Operacional, LTC, Rio de Janeiro, 1975.
2. Hillier, F.S., Lieberman, G.J.: Introdução à Pesquisa Operacional, Campus, Rio de Janeiro, 1988.
3. Russarnano, V.H.: Planejamento e Controle da Produção, Pioneira, São Paulo, 1995.
1395
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Noções de Economia para Engenheiros semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07018 Nono Economia
Ementa
Introdução: história do pensamento econômico. Microeconomia: oferta, demanda e mercado; elasticidade e estruturas de
mercado (concorrência perfeita, monopólio e oligopólio). Macroeconomia: teoria geral do emprego; juros e a moeda,
Sistema Financeiro, Banco Central; Políticas Econômicas : inflação, crescimento, endividamento, balanço de pagamentos
e comércio exterior. Economia brasileira.
Bibliografia
1. Rossetti, J.P.: Introdução à Economia, 20ª edição, Atlas, São Paulo, 2003.
2. Samuelson, P.: Economia, 17ª edição, McGraw-Hill, São Paulo, 2004.
3. Vasconcelos, M.A., Garcia, M.: Fundamentos de Economia, 2ª edição, Saraiva, Rio de Janeiro, 2004.
4. Mankiw, G.: Introdução à Economia, Campus, Rio de Janeiro, 2002.
1396
1397
1398
1399
1400
1401
1402
Carga Horária (h)
Trabalho de Conclusão de Curso Teórica Prática Total
semanal 1 4 5

242
243 64
244 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
245 Projeto Pedagógico
semestral 17 68 85
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07057 Décimo 3400h Eng. Materiais
Ementa
Apresentação das normas do TCC determinadas pelo Conselho da Faculdade. Definição do orientador, tema e objetivos
do TCC. Pesquisa e desenvolvimento do TCC. Elaboração e redação da monografia. Apresentação pública do TCC.
Bibliografia
A bibliografia será determinada de acordo com o tema e objetivos do trabalho.
1403
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Planejamento e Controle da Qualidade semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07020 Décimo EM07016 Eng. Materiais
Ementa
Desenvolvimento de ferramental necessário para planejar e controlar a qualidade de produtos novos e existentes.
Desenvolvimento da metodologia QFD de desdobramento da qualidade.
Bibliografia
1. Juran, J.M.: Planejamento para a Qualidade, Pioneira, São Paulo, 1990.
2. Clausing, D.: Total Quality Development, ASME, New York, 1994.
3. Akao, Y.: Quality Function Deployment: Integrating Customer Requirements into Products Design, Production,
Cambridge, 1990.
4. Guinta, L.R., Praizler, N.C.: Manual de QFD, LTC, Rio de Janeiro, 1993.
1404
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Direito e Legislação semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Obrigatória EM07021 Décimo Direito
Ementa
Direito: introdução, definições e generalidades. Direito empresarial. Direito do trabalhador. CLT. Contratos de trabalho.
Regulamentação profissional. Conselhos de classe: CREA, CONFEA. Responsabilidades decorrentes do exercício
profissional.
Bibliografia
1. Wander Bastos, A.: Introdução à Teoria do Direito, Lumen Juris, Rio de Janeiro, 1999.
2. Campanhole, H., Campanhole, A.: Consolidação das Leis do Trabalho e Legislação Complementar, Atlas, São
Paulo, 1996.
3. Resoluções dos Conselhos Regional e Federal de Engenharia e Arquitetura.
4. Legislação trabalhista em vigor.
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Carga Horária (h)
Materiais Compósitos Teórica Prática Total
semanal 2 1 3

246
247 65
248 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
249 Projeto Pedagógico
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07059 sétimo – décimo EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Conceitos fundamentais sobre compósitos. Compósitos reforçados por partículas. Compósitos reforçados por fibras.
Compósitos estruturais. Propriedades. Processamento. Projetos de Estruturas e Dispositivos. Prática de caracterização
estrutural e ensaios mecânicos.
Bibliografia
1. Chawla, K.K.: Composite Materials, Springer-Verlag, New York, 1993.
2. Hull, D., Clyne, T.W.: An introduction to Composite Materials, 2nd edition, Cambridge University, Cambridge, 1996.
3. Schwartz, M.M. (ed.): Composite Materials Handbook, 2nd edition, McGraw-Hill, New York, 1992.
4. Strong, A.B.: Fundamentals of Composites: Materials, Methods, and Applications, Society of manufacturing
engineers, Deaborn, 1989.
5. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, quinta edição, Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 2002.
1416
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Reciclagem de Materiais semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07060 sétimo – décimo EM07025 - EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Introdução e antecedentes históricos. Sistemas ambientais e o ciclo global dos materiais. Importância da reciclagem.
Balanço entre recursos materiais, energéticos e ambientais. Gerenciamento da reciclagem e sua economia. Processos de
reciclagem de resíduos, lixo e sucatas. Reciclagem de metais e ligas, plásticos, borrachas, papel, madeira, vidros,
embalagens e materiais de construção civil. Produtos reciclados e sua qualidade. Visitas técnicas.
Bibliografia
1. Lund, H.F. (ed.): The McGraw-Hill Recycling Handbook, McGraw-Hill, New York, 1993.
2. Mano, E.B., Pacheco, E.B.A.V., Bonelli, C.M.C: Meio Ambiente, Poluição e Reciclagem, Edgard Blücher, São
Paulo, 2005.
3. Silva, J.R.G.: Reciclagem e Substituição de Materiais, Metalurgia e Materiais 48 (407) 427-432, 1992.
4. Chandler, W.U.: Materials Recycling: The Virtue of Necessity, Worldwatch Paper 56, Worldwatch Institute;
Washington DC, 1988.
5. Pollock, C.: Mining Urban Wastes: The Potential for Recycling, Worldwatch Paper 76, Worldwatch Institute:
Washington DC, 1987.
6. Materials and the Environment, MRS Bulletin XVII(3), Materials Research Society, 1992.
7. Navarro, R.F.: Materiais e Ambiente, 1a edição, UFPB, João Pessoa, 2001.
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Carga Horária (h)
Tecnologia da Madeira Teórica Prática Total
semanal 2 1 3

250
251 66
252 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
253 Projeto Pedagógico
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07076 sétimo – décimo EM07014 - EM07033 - Eng. Materiais
EM07034
Ementa
Composição química. Estrutura macroscópica e microscópica. Defeitos. Relação entre a estrutura anatômica e as
propriedades da madeira. Umidade. Diagramas de equilíbrio. Densidade. Retratibilidade. Permeabilidade. Propriedades
mecânicas, acústicas, elétricas e térmicas da madeira. Processos mecânicos de transformação da madeira. Produtos da
transformação mecânica da madeira. Transformação primária: princípios funcionais, corte. Beneficiamento: princípios
funcionais, lixamento, fresamento, molduramento, esquadrejamento. Secagem. Biodegradação. Principais usos e
aplicações. Mercado regional, nacional e mundial. Prática: caracterização estrutural e ensaios mecânicos. Visitas técnicas.
Bibliografia
1. Klock, U.: Química da Madeira, Fupef, Série Didática n° 4, Curitiba. 1995.
2. Kolmann, F., Cotê Jr., W. A. Principles of Wood Science and Technology. Nova York, 1968.
3. Shirashi, N., Kajita, H., Norimoto, M.: Recent Research on Wood and Wood-Based Materials, Elsevier,
Cambridge. 1993.
4. Bodig, J., Jayne, B. A.: Mechanics of Wood and Wood Composites, Van Nostrand Reinhold, New York, 1982
5. Panshin, A J., de Zeeuw, C.: Textbook of Wood Technology, McGraw-Hill, New York. 1980.
6. Richardson, B. A.: Wood Preservation, The Construction Press, Lancaster, 1978.
1432
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Biomateriais semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07077 sétimo – décimo EM070328 - EM07033 Eng. Materiais
- EM07034
Ementa
Conceitos básicos. Fundamentos de citologia, histologia e imunologia. Propriedades de tecidos naturais. Interações
tecidos-biomateriais. Biocompatibilidade e toxicologia. Estrutura e propriedades dos principais biomateriais e suas
respectivas aplicações. Exemplos da literatura. Perspectivas e desafios. Prática: caracterização estrutural e ensaios
mecânicos.
Bibliografia
1. Park, J.B., Lakes, R.S.: Biomaterials: an Introduction, 2nd Edition, New York, Plenum Press, 1992.
2. Ratner, B.D., Hoffman, A.S.: Biomaterials Science: Introduction to Materials In Medicine, San Diego, Academic
Press, 1996.
3. Hench, L.L., Wilson, J.: An Introduction to Bioceramics, Singapore, World Scientific, 1993.
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Carga Horária (h)
Automação e Controle Teórica Prática Total
semanal 2 0 2

254
255 67
256 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
257 Projeto Pedagógico
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07063 sétimo – décimo EM07024 Eng. Materiais
Ementa
Evolução da Automação. Módulos básicos de sistemas automatizados. Unidades automatizadas. Projetos auxiliados por
computador (CAD). Planejamento do processo auxiliado por computador (CAPP). Integração total: manufatura integrada
por computador (CIM). Introdução à robótica.
Bibliografia
1. Lojkine, J.: A Revolução Informacional Contra a Sociedade "Pós-Industrial. Serviço Social & Sociedade. São
Paulo, 1994.
2. Valle, R.: Automação e Racionalidade Técnica. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, 1991.
3. Feldmann, P.R.: O impacto da Automação Industrial na Sociedade, Informática & Administração. Rio de Janeiro,
1985.
4. Beraldo, A.T.M.: O Uso do Computador na Área Industrial, Controle e Instrumentação. São Paulo, 1986.
5. Encarnação, J.L: Computer Aided Design: Fundamentals and System Architectures, Springer, Berlin, 1990.
1452
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Difusão em Sólidos semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07078 sétimo – décimo EM07003 - EM07028 Eng. Materiais
Ementa
Mecanismos e equações de difusão. Teoria atômica da difusão. Difusão em ligas diluídos. Anelasticidade. Difusão em ligas
binárias e ternárias. Difusão em não-metais. Técnicas experimentais. Estudo do carbono em ferro.
Bibliografia
1. Shewmon, P.G.: Diffusion in Solids, McGraw-Hill, New York, 1963.
2. Borg, R.J., Dienes, G.J. (eds): An Introduction to Solid State Diffusion, Academic Press, San Diego, 1988.
3. Crank, J.: The Mathematic of Diffusion, second edition, Clarendon, Oxford, 1980.
1453
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Análise e Prevenção de Falhas semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07062 sétimo – décimo EM07031 - EM07033 - Eng. Materiais
EM07034 - EM07039
Ementa
Fratura frágil e dúctil. Fundamentos de mecânica da fratura. Fadiga. Fluência. Início e propagação de trincas. Análise de
falhas: técnicas experimentais e estudos de caso. Prevenção de falhas: seleção de materiais, manutenção preventiva e
corretiva.
Bibliografia
1. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, quinta edição, Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 2002;
2. ASM Handbook, vol 11, Failure Analysis and Prevention, ASM Internaional, Materials Park, 1986.
3. ASM Handbook, vol 12, Fractography, ASM Internaional, Materials Park, 1987.
4. Colangelo, V.G, Heiser, F.A.: Analysis of Metallurgical Failures, second edition, John Wiley and Sons, New York,
1987.
5. Collins, J.A.: Failure of Materials in Mechanical Design, 2nd edition, John Wiley and Sons, New York, 1993.
6. Courtney, T.H.: Mechanical Behavior of Materials, McGraw-Hill, New York, 1990.
7. Azevedo, C.R.F., Cescon, T. (org.): Metalografia e Análise de Falhas: Casos Selecionados, IPT, São Paulo, 2003.
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Carga Horária (h)
Processos de Soldagem Teórica Prática Total
semanal 2 1 3

258
259 68
260 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
261 Projeto Pedagógico
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07061 oitavo – décimo EM07038 - EM07040 Eng. Materiais
Ementa
Processos de soldagem: classificação dos processos de soldagem. Soldagem oxi-acetilenica, oxi-corte. Soldabrasagem,
brasagem e solda fraca. Solda por arco elétrico: eletrodo revestido, arco submerso, processos com proteção gasosa (TIG,
MIG, MAG). Processos Especiais: por resistências, solda ponto e solda por projeção. Defeitos, ensaios, metalurgia da
soldagem.
Bibliografia
1. Wainer, E., Mello, F.D.H.: Soldagem: Processos e Metalurgia, Edgard Blucher, São Paulo, 2004.
2. Koellhoffer, L., Manz, A.F., Hornberger, E.G.: Welding Processes and Practices, John Wiley & Sons, New York,
1988.
3. Okumura, T.; Taniguchi, C.: Engenharia da Soldagem e Aplicações. LTC, Rio de Janeiro, 1982.
4. Cary, H.B.: Modern welding technology, Prentice Hall, 1979.
5. Marques, P.V., Modenesi, P.J., Bracarense, A.Q.: Soldagem: Fundamentos e Tecnologia, UFMG, Belo Horizonte,
2005.
1457
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Metalurgia da Soldagem semanal 1 1 2
semestral 17 17 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07064 nono – décimo EM07039 - EM07061 Eng. Materiais
Ementa
Transferência de calor na soldagem. Zona termicamente afetada. Segregação e defeitos. Tratamentos térmicos.
Macroestrutura e microestrutura. Prática: caracterização estrutural e ensaios de dureza.
Bibliografia
1. Wainer, E., Mello, F.D.H.: Soldagem: Processos e Metalurgia, Edgard Blucher, São Paulo, 2004.
2. Koellhoffer, L., Manz, A.F., Hornberger, E.G.: Welding Processes and Practices, John Wiley & Sons, New York,
1988.
3. Okumura, T.; Taniguchi, C.: Engenharia da Soldagem e Aplicações. LTC, Rio de Janeiro, 1982.
4. Cary, H.B.: Modern Welding Technology, Prentice Hall, 1979.
5. Marques, P.V., Modenesi, P.J., Bracarense, A.Q.: Soldagem: Fundamentos e Tecnologia, UFMG, Belo Horizonte,
2005.
1458
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Metalurgia do Pó semanal 1 1 2
semestral 17 17 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07080 sétimo – décimo EM07039 Eng. Materiais
Ementa
A metalurgia do pó e os diferentes processos de fabricação de pós. Compactação de pós: ligações entre partículas e efeito
dos parâmetros envolvidos. Sinterização: fundamentos e efeitos de temperatura e tempo.
Bibliografia
1. Chiaverini, V.: Metalurgia do Pó, 4a ed, ABM, São Paulo, 2000.
2. ASM Handbook: Powder Metallurgy, ASM International, Metals Park, 1984.
3. Lenel, F.V.: Powder Metallurgy: Principles and Applications. MPIF Metal Powder Industries Federation, New
Jersey, 1980.
1459
1460
1461
1462
Carga Horária (h)
Processos de Usinagem Teórica Prática Total
semanal 1 1 2

262
263 69
264 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
265 Projeto Pedagógico
semestral 17 17 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07079 sétimo – décimo EM07039 Eng. Materiais
Ementa
Fundamentos da usinagem. Grandezas de corte. Custos de usinagem. Escolha de ferramental e das condições de corte.
Processos de usinagem: Serramento. Plainamento. Torneamento. Furação. Fresamento. Mandrilamento. Fabricação de
engrenagens. Usinagem por abrasão.
Bibliografia
1. Paul DeGarmo, E., Black, J.T., Kohserr, R.A.: Materials and Processes in Manufacturing, Wiley, New York, 2002.
2. Ferraresi, D.: Fundamentos de Usinagem dos Metais, Edgard Blücher, São Paulo, 1977.
3. Chiaverini, V.: Tecnologia Mecânica, 3 vol., McGraw-Hill, São Paulo, 1978.
1463
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Tecnologia de Argilas semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07081 sétimo – décimo EM07044 Eng. Materiais
Ementa
Tipos de Argilas. Constituição das Argilas. Propriedades Coloidais do Sistema Argila-água. Identificação Mineralógica de
Argilas. Transformações Térmicas de Argilas. Argilas para a Indústria Cerâmica.
Bibliografia
1. Souza Santos, P.: Tecnologia de Argilas, Edgard Blücher, São Paulo, 1992.
2. Grimshaw, R. W.: The Chemistry and Physics of Clays and Allied Ceramic Materials, fourth edition, Ernest Benn,
London, 1971.
1464
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Tecnologia de Vidros semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07082 sétimo – décimo EM07044 Eng. Materiais
Ementa
Preparação de matérias primas. Energia para fusão e sua transmissão. Fusão. Homogeneização. Refino. Tratamentos
térmicos e químicos. Fabricação de vidro ótico. Fabricação de vidro plano. Estiramento de tubos e barras. Fabricação de
vidro oco. Fabricação de fibra de vidro. Vidrados. Vidros especiais.
Bibliografia
1. Reed, J.S.: Introduction to the Principles of Ceramic Processing, John Wiley, New York, 1988.
2. Kingery, W.D.: Introduction to Ceramics, second edition, John Wiley & Sons, New York, 1976.
3. Norton, F.H.: Introdução à Tecnologia Cerâmica, Edgard Blücher, São Paulo, 1973.
4. Dinsdale, A.: Pottery Science: Materials, Process, and Products, Ellis Horwood, Chichester, 1986.
5. Van Vlack, L.H.: Propriedades dos Materiais Cerâmicos, Edgard Blücher / USP, 1973.
1465
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1467
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Carga Horária (h)
Cerâmicas Refratárias Teórica Prática Total
semanal 1 1 2

266
267 70
268 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
269 Projeto Pedagógico
semestral 17 17 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07083 sétimo – décimo EM07044 Eng. Materiais
Ementa
Definição, caracterização e aplicações. Classificação e normalização. Refratários de sílica. Refratários de alumina e sílico-
aluminosos. Refratários de magnésia e cromita. Ensaios e análise de desempenho.
Bibliografia
1. Shackelford, J.F.: Introduction to Materials Science for Engineers, Person Prentice Hall, New Jersey, 2005.
2. Grimshaw, R. W.: The Chemistry and Physics of Clays and Allied Ceramic Materials, fourth edition, Ernest Benn,
London, 1971.
3. Callister Jr., W.D.: Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução, LTC, Rio de Janeiro, 2002.
4. Reed, J.S.: Introduction to the Principles of Ceramic Processing, second edition, John Wiley & Sons, New York,
1995.
5. Kingery, W.D.: Introduction to Ceramics, 2nd Edition, John Wiley & Sons, New York, 1976.
6. Norton, F.H.: Introdução à Tecnologia Cerâmica, Edgard Blücher, São Paulo, 1973.
7. Dinsdale, A.: Pottery Science: Materials, Process, and Products, Ellis Horwood Limited, Chichester, 1986.
8. Shanefield, D.J.: Organic Additives and Ceramic Processing, Kluwer Academic Publishers, Boston, 1995.
9. Van Vlack, L.H.: Propriedades dos Materiais Cerâmicos, Edgard Blücher / USP, 1973.
1475
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Indústrias de Cerâmicas semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07084 oitavo – décimo EM07044 - EM07046 Eng. Materiais
Ementa
Aspectos de engenharia econômica. Equipamentos e processos das indústrias de materiais cerâmicos. Situação e
tendências da indústria de materiais cerâmicos no Brasil.
Bibliografia
1. Reed, J.S.: Introduction to the Principles of Ceramic Processing, second edition, John Wiley & Sons, New York,
1995.
2. Revistas da Área de Cerâmica.
1476
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Projeto de Moldes e Matrizes semanal 2 1 3
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07044 oitavo – décimo EM07047 - EM07049 Eng. Materiais
Ementa
Introdução à reologia. Propriedade dos polímeros para construção de moldes e matrizes. Projeto de moldes para injeção.
Projeto de matrizes para extrusão de sopro. Projeto de ferramentas especiais. Prática de projeto.
Bibliografia
1. Mark, H.F. et al. (cords): Encyclopedia of Polymer Science and Engineering, John Wiley, New York, 1988.
2. Blass, A.: Processamento de Polímeros, UFSC, Florianópolis, 1988.
3. Mascia, L.: Thermoplastics: Materials Engineering, Elsevier, Essex, 1989.
4. Bikales, N.M.: Molding of Plastics, John Wiley, New York, 1971.
1477
1478
1479
1480
1481
1482
Carga Horária (h)
Indústrias de Polímeros Teórica Prática Total
semanal 2 0 2

270
271 71
272 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
273 Projeto Pedagógico
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa EM07085 oitavo – décimo EM07047 - EM07049 Eng. Materiais
Ementa
Aspectos de engenharia econômica. Equipamentos e processos das indústrias de obtenção e de transformação de
polímeros. Situação e tendências da indústria de obtenção e de transformação de polímeros no Brasil.
Bibliografia
1. Mark, H.F. et al. (coords): Encyclopedia of Polymer Science and Engineering, John Wiley, New York, 1988.
2. Blass, A.: Processamento de Polímeros, editora da UFSC, Florianópolis, 1988.
3. Revistas da Área de Polímeros.
1483
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Materiais de Uso na Construção Civil semanal 4 0 4
semestral 68 0 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa MM07072 sexto - décimo Eng. Minas e Meio
Ambiente
Ementa
Introdução; Indústria da Construção Civil no Brasil; O sistema tradicional de Construção Civil; Noções sobre projetos e
aprovações; Serviços preliminares. Preparo e investigação do terreno; Sistemas de suprimentos; Equipamentos de
construção; Transporte de materiais; Instalação do canteiro; Locação da obra; Fundações; Obras de contenção; Estrutura
de concreto armado. Patologias de Construções.
Bibliografia
1. Como Evitar Erros na Construção - Ernesto Ripper – PINI
2. Como Gerenciar Construções- Antônio Vieira Netto - PINI
3. Fundações - Teoria e Prática - Ed. PINI
4. Materiais de Construção - Eládio Petrucci
5. Materiais de Construção - L.A . Falcão Bauer
6. Manual de Construção - Gerard Baud
7. Manual de Pequenas Construções - G. Baud - Ed. Hemus
8. Manual Prático de Materiais de Construção, E. Ripper, Ed. PINI 1995
9. O Edifício até sua Cobertura - Hélio A. de Azevedo, Editora Edgard Blücher Ltda.
10. O Edifício e seu Acabamento - Hélio A. de Azevedo, Edgard Blücher Ltda.
11. Planejar para Construir, R. Cimino, PINI, 1987
12. Práticas das Pequenas Construções - Alberto de C. Borges
13. Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras - SEBRAE SP/ SINDUSCON SP/PINI
14. Tecnologia de Edificações - IPT/PINI
15. Boletins Técnicos PCC/USP
16. Revistas Construção SP e Construção Sul, Ed. PINI
17. Normas ABNT
1484
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais I semanal 2 0 2
semestral 34 0 34
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa sexto – décimo Eng. Materiais
Ementa
Relativa ao tópico a ser abordado.
Bibliografia
Relativa ao tópico a ser abordado.

1485
Carga Horária (h)
Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais II Teórica Prática Total
semanal 2 1 3

274
275 72
276 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
277 Projeto Pedagógico
semestral 34 17 51
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa sexto – décimo Eng. Materiais
Ementa
Relativa ao tópico a ser abordado.
Bibliografia
Relativa ao tópico a ser abordado.
1486
Carga Horária (h)
Teórica Prática Total
Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais III semanal 3 1 4
semestral 51 17 68
Caráter Código Período Pré-requisitos Faculdade
Optativa sexto – décimo Eng. Materiais
Ementa
Relativa ao tópico a ser abordado.
Bibliografia
Relativa ao tópico a ser abordado.
1487
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1494
1495
1496
1497
1498
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1500
1501
1502
1503
1504
1505
1506
1507
1508
1509
1510
1511 Anexo VIII - Documentação legal para subsídio ao
1512 Projeto Pedagógico
1513

278
279 73
280 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
281 Projeto Pedagógico
1514
1515 1 Constituição da República Federativa do Brasil - 1988
1516 - Artigos 205 a 214 da Constituição Federal.
1517 2 Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB
1518 - Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da
1519 Educação): Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Capítulo
1520 VI - Art.43 a 67
1521 3 Plano Nacional de Educação - PNE
1522 - Plano Nacional de Educação - texto Integral; e
1523 - Lei nº. 10.172, de 09 de janeiro de 2001: Aprova o Plano Nacional de
1524 Educação e dá outras providências.
1525 4 Política Nacional de Educação Ambiental
1526 - Lei 9.795 de 27 de abril de 1999: Institui a Política Nacional de Educação
1527 Ambiental e dá outras providências.
1528 5 Diretrizes Curriculares
1529 - Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação para o Projeto
1530 Político Pedagógico;
1531 - Diretrizes curriculares para os Cursos de Graduação da UFPA ;
1532 - RESOLUÇÃO Nº. 3.186, DE 28 DE JUNHO DE 2004;
1533 - Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE)/CES 583/2001 ;
1534 - Parecer CNE/CES nº. 67, DE 11.3.2003; e
1535 - Parecer CNE/CES nº. 329/2004.
1536 6 Resoluções do Conselho Nacional de Educação
1537 - Resolução CNE/CP nº. 1, de 18 de fevereiro de 2002: Institui Diretrizes
1538 Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
1539 em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
1540 - Resolução CNE/CP nº. 2, de 19 de fevereiro de 2002: Institui a duração e a
1541 carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
1542 professores da Educação Básica em nível superior; e
1543 - Resolução CNE/CP nº. 2, de 1º de setembro de 2004: Adia o prazo previsto
1544 no Art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares
1545 Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
1546 superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
1547 7 Lei Federal de n°. 11.788, de 25 de setembro de 2008

282
283 74
284 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
285 Projeto Pedagógico
1548 - Dispõe sobre a definição, a classificação e as relações de Estágio de
1549 estudantes de graduação.
1550 8 Regulamento da Graduação da UFPA
1551 RECOMENDAÇÕES:
1552 Portadores de Necessidades Especiais
1553 - Portaria MEC nº. 3284, de 07 de novembro de 2003, dispõe sobre requisitos
1554 de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os
1555 processos de autorização e de reconhecimento de cursos e de
1556 credenciamento de instituições.
1557 Disciplinas não presenciais
1558 - Portaria MEC nº. 2253, de 18 de outubro de 2001, oferta de disciplinas que,
1559 em seu todo ou em parte, utilizem método não presencial, na organização
1560 pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos.
1561 Relações Étnico-Raciais
1562 - Resolução CNE/CP n°1 de 17 de junho/2004: Institui Diretrizes Curriculares
1563 Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
1564 e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
1565
1566
1567
1568
1569
1570
1571
1572
1573
1574
1575
1576
1577
1578
1579
1580
1581
1582
1583

1584 Anexo IX – Minuta de Resolução de Aprovação do Projeto


1585 Pedagógico

286
287 75
288 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
289 Projeto Pedagógico
1586
1587
1588 RESOLUÇAO Nº DE DE
1589
1590
1591
1592 EMENTA: Define o Currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais
1593
1594 O Reitor da Universidade Federal do Pará, no uso das atribuições que lhe conferem o
1595 Estatuto e o Regimento Geral e considerando o que define o inciso II, do Art. 53 da Lei
1596 9394/96, cumprindo a decisão da Colenda Câmara de Ensino de Graduação (parecer nº )
1597 em conformidade com o Projeto Pedagógico do curso de Engenharia de Materiais aprovado
1598 em / / pelo CONSEPE promulga a seguinte
1599
1600
1601 RESOLUÇÃO:
1602
1603 Art. 1º - O objetivo do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais é a formação de
1604 engenheiros de materiais com um perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo,
1605 capacitados para atuar na identificação e resolução de problemas de engenharia de materiais,
1606 considerando seus aspectos técnicos, econômicos, políticos, sociais, ambientais e culturais,
1607 com visão ética, em consonância com as demandas da sociedade.
1608
1609 Art. 2º - O egresso do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais deverá apresentar
1610 competência para a concepção, projeto, desenvolvimento, implementação, gestão, operação e
1611 manutenção de processos de obtenção, transformação e produção de materiais, na forma de
1612 produtos primários, semi-acabados ou acabados.
1613
1614 Art. 3º - O currículo do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais prevê atividades
1615 curriculares objetivando o desenvolvimento das habilidades e competências, conforme
1616 discriminado no Desenho Curricular.
1617
1618 Art. 4º - O Curso de Graduação em Engenharia de Materiais constituir-se-á de:
1619  Núcleo de Formação Básica de Engenharia
1620  Núcleo de Formação Geral em Materiais
1621  Núcleo de Formação em Metais
1622  Núcleo de Formação em Cerâmicas
1623  Núcleo de Formação em Polímeros
1624  Núcleo de Formação em Processos Metalúrgicos
1625
1626 Art. 5º - O aluno deverá realizar Estágio Industrial Supervisionado com carga horária mínima
1627 de 300 h. As normas específicas são regulamentadas pelo Conselho da Faculdade.
1628
1629 Art. 6º - O aluno deverá realizar Trabalho de Conclusão de Curso com carga horária mínima
1630 de 85 h. As normas específicas são regulamentadas pelo Conselho da Faculdade.
1631
1632
1633 Art. 7º - A duração do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais é de 5 anos.
1634 Parágrafo Único: O tempo de permanência do aluno no curso não poderá ultrapassar 50% do
1635 tempo previsto para a duração do mesmo pela UFPA.

290
291 76
292 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
293 Projeto Pedagógico
1636
1637 Art. 8º - Para integralização do currículo do curso o aluno deverá ter concluído 3898 horas,
1638 assim distribuídas:
1639  Disciplinas obrigatórias de formação básica de engenharia: 1462 h
1640  Disciplinas obrigatórias de formação em engenharia de materiais: 1751 h
1641  Disciplinas optativas: 150 h
1642  Estágio Industrial Supervisionado: 300 h
1643  Atividades Complementares: 150 h
1644  Trabalho de Conclusão de Curso: 85 h
1645
1646 Art. 9º - Os efeitos da presente Resolução abrangem os alunos que ingressaram no curso de
1647 Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Pará, a partir do ano de 2004.
1648
1649 Art. 10 - A presente resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação.
1650
1651
1652
1653
1654
1655
1656
1657
1658
1659
1660
1661
1662
1663
1664
1665
1666
1667
1668
1669
1670
1671
1672 Anexo X – Resoluções da Faculdade de Engenharia de Materiais
1673

294
295 77
296 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
297 Projeto Pedagógico
1674
1675
1676
1677 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
1678 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
1679 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
1680
1681 RESOLUÇÃO Nº01/2006, de 06 de abril de 2006
1682
1683 Institui as regras para aproveitamento de
1684 horas de atividades complementares a
1685 serem realizadas pelos alunos do curso:
1686
1687 O Coordenador do Curso de Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Pará, Prof.
1688 Dr. Fernando Antônio de Sá, no uso das atribuições legais que lhe conferem a Portaria n o
1689 0870/2005 da Reitoria da UFPA, considerando as diretrizes do Projeto Pedagógico do Curso
1690 de Engenharia de Materiais e em acordo com a decisão tomada na reunião ordinária do
1691 Colegiado de Engenharia de Materiais realizada em 16 de março de 2006, promulga a
1692 seguinte
1693 RESOLUÇÃO:
1694 Art. 1o. A atribuição de carga-horária de atividades complementares será feita de acordo com
1695 a tabela em anexo.
1696 Art. 2o. Para obter a carga-horária solicitada o aluno deve apresentar algum documento que
1697 comprove a execução da atividade complementar.
1698 Art. 3o. A avaliação do documento e atribuição de carga-horária será feita pela Coordenaria
1699 do Curso de Engenharia de Materiais.
1700 Art. 4o. Outras atividades complementares que não estão listadas na tabela em anexo podem
1701 ser aceitas mediante solicitação do aluno e aprovação pelo Conselho da Faculdade de
1702 Engenharia de Materiais.
1703
1704 Dê-se ciência e cumpra-se.
1705 Marabá, 06 de abril de 2006.
1706
1707 Prof. Dr. Fernando Antônio de Sá
1708 Coordenador do Curso de Engenharia de Materiais
1709
1710 Resolução Nº01/2006, de 06/04/2006
1711

298
299 78
300 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
301 Projeto Pedagógico
1712 TABELA DE ATRIBUIÇÃO DE HORAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Aproveitamento Aproveitamento
Atividade
em horas máximo
Estágio na área de eng. de Materiais
¼ do número de
realizado antes da conclusão do 100 h
horas
quinto período
Participação em Simpósios e ½ do número de
40 h
Congressos de Engenharia horas
Iniciação Científica 30 h por semestre 60 h
Monitoria em Disciplinas do Curso de
20 h por semestre 40 h
Eng. de Materiais
Participação ativa em Projeto de
20 h por semestre 40 h
Extensão
Visitas Técnicas extracurriculares 4 h por visita 20 h
Palestras extracurriculares 2 h por palestra 20 h
Participação em Evento Acadêmico ½ do número de
20 h
do Curso horas
Organização de Evento Acadêmico
número de horas 20 h
do Curso
Representação Discente no
5 h por semestre 10 h
Conselho da Faculdade
Diretoria do Centro Acadêmico 5 h por semestre 10 h
Apresentação de trabalho em
10 h por trabalho 30 h
Simpósios e Congressos
Publicação de artigo completo em
30 h por trabalho 60 h
Simpósios e Congressos
Publicação de resumo em Simpósios
10 h por resumo 30 h
e Congressos
Participação em cursos na área de ½ do número de
100 h
Eng. de Materiais e afins horas
Ministrante de curso número de horas 60 h
1713
1714
1715
1716
1717
1718
1719
1720
1721
1722
1723

302
303 79
304 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
305 Projeto Pedagógico
1724
1725
1726 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
1727 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
1728 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
1729
1730
1731 Resolução Nº 02 de 07 de dezembro de 2006
1732
1733 Regulamenta no âmbito do Conselho da Faculdade de
1734 Engenharia de Materiais, a realização do Estágio
1735 Industrial Supervisionado como procedimento didático
1736 pedagógico obrigatório, do currículo do Curso de
1737 Engenharia de Materiais, em conformidade com a
1738 Resolução Nº 2.321/1995 do CONSEPE – Conselho
1739 Superior de Ensino Pesquisa e Extensão.
1740
1741
1742 TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1743
1744 Art. 1º - O Estágio Industrial Supervisionado é atividade acadêmica obrigatória indispensável
1745 à integralização curricular, previsto no currículo pleno do curso de graduação em
1746 Engenharia de Materiais, e será desenvolvido de acordo com as normas emitidas
1747 pela Universidade Federal do Pará e pelo Conselho da Faculdade de Engenharia de
1748 Materiais.
1749
1750
1751 TÍTULO II - DAS FINALIDADES
1752
1753 Art. 2º - São finalidades do Estágio Industrial Supervisionado
1754 I. Proporcionar ao acadêmico do Curso de Engenharia de Materiais aprendizagem
1755 teórico-prática, visando o seu processo de formação profissional.
1756 II. Capacitar o acadêmico e futuro profissional para compreender, analisar e intervir
1757 na realidade do mercado de trabalho.
1758 III. Oferecer ao curso de Engenharia de Materiais subsídios para avaliar seu projeto
1759 pedagógico.
1760 IV. Possibilitar a articulação com Ensino/Pesquisa/Extensão.
1761
1762
1763 TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO
1764
1765 Art. 3º - A Coordenadoria de Estágios e Intercâmbio Acadêmico do Curso de Engenharia de
1766 Materiais é o setor de coordenação, articulação, administração e avaliação do
1767 Estágio Industrial Supervisionado. Será composta por um Coordenador de Estágio e
1768 pelos Professores Supervisores de Estágio.
1769
1770 Art. 4º - A coordenação será exercida por um professor escolhido pelo Conselho da
1771 Faculdade de Engenharia de Materiais dentre os lotados no mesmo.
1772
1773 § 1º. O coordenador de estágio exercerá a função por um período de 1 (um) ano
1774 podendo ser reconduzido.

306
307 80
308 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
309 Projeto Pedagógico
1775 § 2º. Ao coordenador de estágios será atribuída a carga horária semanal de 10 (dez)
1776 horas.
1777
1778 Art. 5º - Compete à Coordenadoria de Estágio e Intercâmbio Acadêmico:
1779 I. Planejar, coordenar, supervisionar e avaliar os estágios.
1780 II. Analisar as propostas de estágio curricular.
1781 III. Providenciar o encaminhamento dos acadêmicos aos respectivos Estágios,
1782 munidos da documentação da Central de Estágios e da Coordenadoria de
1783 Estágios do Curso de Engenharia de Materiais.
1784
1785 Parágrafo Único: Os casos omissos neste título serão analisados pela
1786 Coordenadoria de Estágios e, quando necessário, pelo Conselho
1787 da Faculdade.
1788
1789
1790 TÍTULO IV - DAS DIRETRIZES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
1791
1792 Art. 6º - O Estágio Industrial Supervisionado poderá ser realizado em organizações públicas e
1793 privadas que preencham os requisitos estabelecidos por esta resolução ou em
1794 projetos de interesse do Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais.
1795
1796 Art. 7º - O Estágio Industrial Supervisionado poderá ser iniciado ou não com o semestre
1797 letivo e terá seu encerramento de acordo com o previsto no termo de compromisso
1798 assinado entre a Unidade Concedente e o Estagiário, e no Termo de Convênio
1799 firmado entre a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.
1800
1801
1802 CAPÍTULO I - DO ESTÁGIO
1803
1804 Art. 8º - O Estágio Industrial Supervisionado deverá obedecer os seguintes requisitos:
1805 I. Possibilitar o desenvolvimento e execução da prática da Engenharia de Materiais.
1806 II. Subsidiar a formação profissional do acadêmico de Engenharia de Materiais.
1807 III. Possibilitar a articulação com as organizações públicas e privadas.
1808 IV. Ter a orientação de um professor vinculado ao Conselho da Faculdade de
1809 Engenharia de Materiais para acompanhamento e/ou supervisão do estagiário.
1810
1811
1812 CAPITULO II - DA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO
1813
1814 Art. 9º - A Supervisão de Estágio deverá proporcionar ao acadêmico meios de desenvolver
1815 sua criticidade, analisar os espaços da prática profissional da Engenharia de
1816 Materiais e criar estratégias de intervenção profissional.
1817
1818 Parágrafo Único: A Supervisão de Estágio será dividida em duas modalidades:
1819 Supervisão Pedagógica e Supervisão Técnica.
1820
1821
1822
1823
1824 DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
1825

310
311 81
312 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
313 Projeto Pedagógico
1826 Art. 10 - A Supervisão Pedagógica é de responsabilidade dos Professores Supervisores de
1827 Estágio, sendo estes, Docentes lotados na Faculdade de Engenharia de Materiais,
1828 § 1º. Fica criado a atividade Professor Supervisor de Estágio, sendo destinada a tal
1829 atividade uma carga horária correspondente a 2 (duas) horas semanais de aulas
1830 efetivas.
1831 § 2º. O Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais solicitará que sejam
1832 disponibilizados docentes, para atuarem como Professor Supervisor de Estágio,
1833 tantos quanto forem necessários, em função do número de alunos matriculados.
1834 § 3º. Um Professor Supervisor de Estágio deverá orientar no máximo 4 (quatro)
1835 alunos matriculados por turma.
1836 § 4º. A Faculdade de Engenharia de Materiais, indicará os Professores Supervisores
1837 de Estágio, preferencialmente dentre aqueles que tenham formação compatível,
1838 de acordo com o campo e a natureza do estágio ofertado.
1839
1840 Art. 11 - É competência do Professor Supervisor de Estágio:
1841 I. Acompanhar e orientar as atividades de Estágios, articulando o eixo ensino,
1842 pesquisa e extensão.
1843 II. Analisar e avaliar a documentação elaborada pelo estagiário.
1844 III. Orientar a elaboração do relatório do Estágio Industrial Supervisionado.
1845 IV. Avaliar o processo de ensino aprendizagem do Estágio Industrial Supervisionado
1846 conforme artigos referentes ao item AVALIAÇÃO dessas Diretrizes.
1847 V. Apresentar avaliação final do desempenho do estagiário em Estágio Industrial
1848 Supervisionado à Coordenadoria de Estágios.
1849
1850
1851 DA SUPERVISÃO TÉCNICA
1852
1853 Art. 12 - A Supervisão Técnica referente às atribuições privativas do Engenheiro de Materiais
1854 é de responsabilidade de um Engenheiro, de preferência com formação em Materiais, que
1855 trabalhe na instituição onde se realiza o estágio.
1856
1857 Art. 13 - Compete ao Supervisor Técnico:
1858 I. Acompanhar e orientar as atividades desenvolvidas pelo estagiário no ambiente
1859 de trabalho.
1860 II. Instrumentar o estagiário para a compreensão da realidade institucional na qual o
1861 estagiário está inserido.
1862 III. Encaminhar Formulário de Avaliação Final de Desempenho do estagiário e total
1863 de horas cumpridas de acordo com as normas da Coordenadoria de Estágios.
1864
1865
1866 Parágrafo Único: O não encaminhamento do Formulário de Avaliação Final de
1867 Desempenho do estagiário, e o total de horas de estágio
1868 cumpridas, dentro do prazo fixado pelo Conselho da Faculdade
1869 de Engenharia de Materiais implicará na reprovação do discente
1870 na atividade Estágio Industrial Supervisionado.
1871
1872
1873
1874
1875 CAPITULO III - DO COORDENADOR DE ESTÁGIO
1876

314
315 82
316 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
317 Projeto Pedagógico
1877 Art. 14 - São atribuições do Coordenador de Estágios:
1878 I. Articular com o Professor Supervisor e Estagiários, a prática do Estágio
1879 Industrial Supervisionado para cada semestre.
1880 II. Realizar reuniões administrativas e/ou pedagógicas com Professores
1881 Supervisores.
1882 III. Elaborar relatório semestral das atividades desenvolvidas pela Coordenadoria de
1883 Estágio.
1884 IV. Participar de reuniões e representar os interesses da Coordenadoria de Estágio
1885 nos Órgãos Colegiado do Curso e demais Colegiados da UFPA, bem como em
1886 Empresas Públicas e Privadas vinculadas a Programas de Estágios.
1887 V. Encaminhar ao Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais as notas
1888 relativas à atividade Estágio Industrial Supervisionado.
1889
1890
1891 CAPÍTULO IV - DO ESTAGIÁRIO
1892
1893 Art. 15 - Compete ao Estagiário:
1894 I. Matricular-se previamente na atividade Estágio Industrial Supervisionado.
1895 II. Comprometer-se com seu processo de formação profissional.
1896 III. Submeter à Coordenadoria de Estágio a apreciação de proposta de Estágio
1897 Supervisionado em projetos de interesse e optar por um projeto de estágio que
1898 oportunize a prática da Engenharia de Materiais.
1899 IV. Observar regulamentos e normas da instituição onde realiza o estágio.
1900 V. Comunicar a Coordenadoria de Estágio irregularidades ou impedimentos que
1901 venham a prejudicar o processo de aprendizagem da sua formação profissional.
1902 VI. Elaborar e apresentar de forma escrita e oral ao Professor Supervisor de Estágio
1903 e no mínimo mais um Professor da Instituição de Ensino, Relatório Final de
1904 estágio para fins de avaliação.
1905
1906 Art. 16 - Para matricular-se em Estágio Curricular Supervisionado o acadêmico deverá ter
1907 cumprido o quinto período letivo.
1908
1909
1910 CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
1911
1912 Art. 17 - São critérios de avaliação:
1913 I. A DOCUMENTAÇÃO: Qualidade do conteúdo, atendimento às exigências
1914 determinadas e entrega nas datas pré-estabelecidas.
1915 II. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Desempenho quanto ao estudo,
1916 compreensão, planejamento e execução da prática de estágio.
1917 III. COMPETÊNCIA TEÓRICO-METODOLÓGICA: Busca de bibliografia,
1918 interesse, capacidade de relacionar a teoria com a prática e avanços nas
1919 construções teóricas.
1920 IV. ATITUDE PROFISSIONAL: Iniciativa, responsabilidade, compromisso e
1921 interesse.
1922 V. POSTURA ÉTICA em relação aos supervisores, equipe de trabalho e instituição.
1923 VI. APRESENTAÇÃO ORAL com banca composta pelo Professor Supervisor de
1924 Estágio e no mínimo mais um Professor da Instituição de Ensino.
1925
1926 Art. 18 - Será aprovado o estagiário que obter a média igual ou superior a 6 (seis) na
1927 avaliação final e que tenha cumprido as horas previstas no Currículo do Curso de

318
319 83
320 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
321 Projeto Pedagógico
1928 Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Pará, que é de 300 (trezentas)
1929 horas.
1930
1931
1932 CAPITULO VI - DA DOCUMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
1933
1934 Art. 19 - São documentos básicos do estágio obrigatório:
1935 I. Comprovante de Matrícula na atividade Estágio Industrial Supervisionado
1936 II. Termo de Compromisso assinado entre o Estagiário e a Unidade Concedente.
1937 III. Ficha mensal de Acompanhamento e Controle de Estágio
1938 IV. Relatório Final de Estágio.
1939 V. Formulário de Avaliação de Desempenho do Estagiário.
1940
1941 Art. 20 - Fica a critério de cada supervisor a exigência de outros documentos de acordo com a
1942 natureza e necessidade de Estágio.
1943
1944
1945 CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÔES FINAIS
1946
1947 Art. 21 - As situações não previstas neste documento serão analisadas pela Coordenadoria de
1948 Estágio e Intercâmbio Acadêmico e levadas a apreciação do Conselho da Faculdade
1949 de Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Pará.
1950
1951 Art. 22 – Esta resolução entrará em vigor a partir da data de sua aprovação
1952
1953
1954 Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais, em 07 de dezembro de 2006
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961 Prof. Dr. André Luiz de Moraes Costa
1962 Coordenador do Curso de Engenharia de Materiais
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973

322
323 84
324 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
325 Projeto Pedagógico
1974
1975
1976
1977 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
1978 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
1979 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
1980 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E INTERCÂMBIO ACADÊMICO
1981
1982 Anexo da Resolução de Estágio
1983 Resolução Nº 002 de 07/12/2006
1984
1985
1986 MATRÍCULA EM ESTÁGIO INDUSTRIAL SUPERVISIONADO
1987
1988
1989
1990 ________________________________________________, matrícula Nº
1991 _________________, aluno(a) regularmente matriculado (a) no curso de Engenharia de
1992 Materiais, com conclusão do curso prevista para o ____ semestre de _______, vem solicitar a
1993 V.Sa. matrícula em Estágio Industrial Supervisionado sob a responsabilidade do Professor
1994 Supervisor de Estágio ____________________________________________ .
1995
1996
1997 Atenciosamente,
1998 Marabá, ______ / _______ / ________ .
1999
2000
2001
2002 __________________________________________________
2003 (Aluno)
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010 VISTO: _____________________________________________________
2011 (Coordenador de Estágio e Intercâmbio Acadêmico)
2012
2013
2014 DE ACORDO: ________________________________________________
2015 (Coordenador do Curso de Engª. de Materiais)
2016
2017
2018
2019

326
327 85
328 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
329 Projeto Pedagógico
2020
2021
2022
2023 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
2024 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
2025 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
2026 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E INTERCÂMBIO ACADÊMICO
2027
2028 FICHA MENSAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DE ESTÁGIO
2029
2030 EMPRESA:
2031 NOME DO ESTAGIÁRIO:
2032 PERÍODO DE ESTÁGIO: CARGA HORÁRIA: MÊS:
2033
SETOR OU TAREFAS REALIZADAS PERÍODO DE
DEPARTAMENTO EXECUÇÃO

2034
2035 _____________________________________
2036 Professor Supervisor de Estágio
2037
2038 _____________________________________
2039 Supervisor Técnico da Empresa
2040
2041
2042

330
331 86
332 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
333 Projeto Pedagógico
2043
2044
2045 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
2046 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
2047 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
2048 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E INTERCÂMBIO ACADÊMICO
2049
2050
2051 ESTÁGIO INDUSTRIAL SUPERVISIONADO
2052 AVALIAÇÃO FINAL DE DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO
2053
2054 Nome do Estagiário:
2055 Período do Estágio: _____ /_____ / _____ a _____ / _____ / _____
2056 Empresa:
2057 Endereço:
2058 Responsável pela Avaliação na Empresa:
2059
2060 Faça uma avaliação dos quesitos relativos aos aspectos profissionais e humanos,
2061 seguindo os critérios especificados na tabela abaixo, atribuindo uma pontuação de 1 (um) a 5
2062 (cinco) para cada um deles.
2063
Aspectos Profissionais e Humanos 1 2 3 4 5
QUALIDADE DO TRABALHO – Qualidade do trabalho tendo em vista o que seria
desejável.
CRIATIVIDADE – Capacidade de sugerir, projetar ou executar modificações ou
inovações na empresa.
CONHECIMENTO – Conhecimento demonstrado no desenvolvimento das atividades
do programa.
CUMPRIMENTO DAS TAREFAS – Considerar o volume de atividades cumpridas
dentro de padrões razoável de qualidade.
ESPÍRITO INQUISITIVO – Disposição que o estagiário demonstrou para aprender.
INICIATIVA – Iniciativa demonstrada para desenvolver suas atividades sem
dependência de outros.
ASSIDUIDADE – Cumprimento do horário de estágio e ausência de faltas.
DISCIPLINA – Observância das normas e regulamentos internos da empresa.
RELACIONAMENTO – Facilidade de integrar com os colegas e o ambiente de
trabalho.
COOPERAÇÃO – Disposição para cooperar com os colegas e atender prontamente as
atividades solicitadas.
MERECIMENTO DE CONFIANÇA – Discrição demonstrada quanto ao sigilo das
atividades a ele confiadas.
SENSO DE RESPONSABILIDADE – Zelo pelo material, equipamentos e bens da
empresa.
SUBTOTAIS
TOTAL
2064
TOTAL DE PONTOS CONCEITO
Até 30 Insuficiente (INS)
De 31 A 40 Regular (REG)
De 41 a 50 Bom (BOM)
De 51 a 60 Excelente (EXC)
2065
2066
2067

334
335 87
336 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
337 Projeto Pedagógico
2068
2069
2070 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
2071 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
2072 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
2073 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E INTERCÂMBIO ACADÊMICO
2074
2075
AVALIAÇÃO FINAL
TOTAL DE PONTOS CONCEITO

2076
2077
2078 A carga horária do Estágio foi de __________ horas, a qual sob este aspecto atende
2079 aos requisitos necessários à atividade Estágio Industrial Supervisionado, que exige um total
2080 mínimo de 300 horas para integralização curricular.
2081
2082
2083 Data: _____ / _____ / _____
2084
2085
2086
2087
2088
2089 _______________________________________________
2090 Assinatura do Supervisor Técnico
2091 (carimbo pessoal e da empresa)
2092
2093
2094
2095
2096 OBS: Estas informações são confidenciais. Após preencher esta avaliação, favor devolvê-la
2097 ao estagiário em envelope fechado e lacrado.
2098
2099
2100
2101
2102
2103
2104
2105
2106
2107
2108
2109
2110
2111
2112
2113
2114

338
339 88
340 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
341 Projeto Pedagógico
2115
2116
2117
2118 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
2119 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
2120 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
2121 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E INTERCÂMBIO ACADÊMICO
2122
2123
2124
2125 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL
2126
2127
2128
2129 A elaboração do relatório ao final do Estágio Industrial Supervisionado, constitui
2130 importante instrumento de avaliação e análise do rendimento do discente.
2131 Sendo assim, no relatório o (a) estagiário(a) deverá descrever as atividades
2132 desenvolvidas durante o seu programa de trabalho, as conclusões tiradas a partir dessa
2133 experiência e fazer recomendações que serão úteis a Instituição de Ensino (UFPA) interessada
2134 no estágio, de modo a proporcionar uma visão global do estágio.
2135 O relatório deve seguir o padrão recomendado pelas normas da ABNT (Associação
2136 de Normas Técnicas) para confecção de relatório técnico.
2137
2138
2139 OBS: O relatório deve ser apresentado ao Professor Supervisor de Estágio em 01 (uma) via,
2140 este deverá rubricar todas as folhas, em seguida o mesmo deverá ser encaminhado, via
2141 protocolo da secretaria da Faculdade, à Coordenação de Estágio e Intercâmbio Acadêmico do
2142 Curso de Engenharia de Materiais para fins de análise.
2143
2144
2145
2146
2147
2148
2149
2150
2151
2152
2153
2154
2155
2156
2157
2158
342
343 89
344 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
345 Projeto Pedagógico
2159
2160
2161 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
2162 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
2163 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
2164
2165 RESOLUÇÃO Nº 03/2008, de 12 de junho de 2008
2166
2167 Institui as regras para realização do
2168 Trabalho de Conclusão de Curso de
2169 Graduação pelos alunos do curso de
2170 Engenharia de Materiais.
2171
2172 O Diretor da Faculdade de Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Pará, no uso
2173 das atribuições legais que lhe conferem a Portaria no 3.727/2008 da Reitoria da UFPA,
2174 considerando as diretrizes do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Materiais e em
2175 acordo com a decisão tomada na reunião ordinária do Conselho da Faculdade de Engenharia
2176 de Materiais realizada em 12 de junho de 2008, promulga a seguinte:
2177
2178 RESOLUÇÂO
2179
2180 Título I – das Disposições Preliminares
2181 Art. 1o O Trabalho de Conclusão de Curso é atividade obrigatória do currículo do curso de
2182 Engenharia de Materiais necessária para obtenção do diploma.
2183
2184 Título II – da Natureza do Trabalho de Conclusão de Curso
2185 Art. 2o O Trabalho de Conclusão de Curso representa a aplicação em conjunto de vários
2186 conhecimentos e competências adquiridas pelo aluno ao longo do curso, e proporciona ao
2187 mesmo a oportunidade de se aprofundar em uma área de seu interesse.
2188
2189 Art. 3o O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado na forma de monografia
2190 original sobre um tema técnico e/ou científico no âmbito da Ciência e Engenharia de
2191 Materiais.
2192
2193 Art. 4o O tema do Trabalho de Conclusão de Curso será de livre escolha do aluno, com
2194 anuência do orientador, e deverá tomar como base, preferencialmente, o desenvolvimento ou
2195 melhoria de um produto ou processo do setor produtivo ou de algum laboratório de ensino e
2196 pesquisa.

346
347 90
348 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
349 Projeto Pedagógico
2197
2198 Título III – da Coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso
2199 Art. 5o A Coordenadoria de Trabalhos de Conclusão de Curso da Faculdade de Engenharia de
2200 Materiais é o setor responsável pelo desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso.
2201 § 1o A Coordenação será exercida por um professor escolhido pelo Conselho da
2202 Faculdade de Engenharia de Materiais dentre os componentes da mesma.
2203 § 2o Ao Coordenador de TCC será atribuída a carga-horária semanal de 5 (cinco)
2204 horas.
2205
2206 Art. 6o Compete à Coordenadoria de Trabalho de Conclusão de Curso o acompanhamento do
2207 processo, até a apresentação da monografia final, incluindo planejar, coordenar e
2208 supervisionar as atividades relacionadas com a realização e avaliação dos Trabalhos de
2209 Conclusão de Curso.
2210
2211 Título IV – da Realização do Trabalho de Conclusão de Curso
2212 Art 7o A Faculdade de Engenharia de Materiais deverá fornecer as condições necessárias para
2213 realização do Trabalho de Conclusão de Curso, considerando sua infraestrutura disponível.
2214
2215 Art. 8o O aluno deve matricular-se para realização do Trabalho de Conclusão de Curso em
2216 seu último período acadêmico do curso.
2217
2218 Art. 9o O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser realizado pelo aluno de forma
2219 individual sob a orientação de um professor da Universidade Federal do Pará,
2220 preferencialmente vinculado à Faculdade de Engenharia de Materiais.
2221 § 1o Considerando o tema escolhido e a dificuldade para sua realização, a Coordenadoria
2222 de Trabalho de Conclusão de Curso poderá excepcionalmente aceitar trabalhos
2223 realizados em conjunto por dois alunos, desde que aprovado a justificativa pelo
2224 Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais.
2225 § 2o Considerando o tema escolhido a Coordenadoria de Trabalho de Conclusão de
2226 Curso poderá aceitar a co-orientação de um profissional externo à UFPA, desde que
2227 aprovado a justificativa pelo Conselho da Faculdade de Engenharia de Materiais.
2228
2229
2230
2231 Título V – da Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso

350
351 91
352 CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS – UFPA
353 Projeto Pedagógico
2232 Art. 10o A orientação deverá proporcionar ao aluno os conhecimentos técnicos e científicos
2233 necessários para o desenvolvimento do trabalho.
2234
2235 Art. 11o É competência do orientador e co-orientador:
2236 I- Avaliar a possibilidade de realização do Trabalho de Conclusão de Curso em tempo hábil,
2237 considerando o tema escolhido, a infraestrutura necessária e o nível de conhecimento do aluno
2238 em relação ao assunto.
2239 II- Acompanhar o desenvolvimento do trabalho.
2240 III- Participar do processo de avaliação.
2241 Parágrafo único: Para a orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso previstos no
2242 Plano Individual de Trabalho, serão computadas 2 (duas) horas semanais de orientação
2243 por trabalho, contabilizando-se o número máximo de 5 (cinco) trabalhos.
2244
2245 Título VII – da Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso
2246 Art. 12o O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser apresentado na forma de uma
2247 monografia impressa de acordo com modelo definido pela Coordenadoria, e também na forma
2248 de seminário perante uma banca de três avaliadores, incluindo necessariamente o orientador.
2249 Parágrafo único: Um dos componentes da banca deverá necessariamente ser docente da
2250 Faculdade de Engenharia de Materiais.
2251
2252 Art. 13o A nota final será uma média das notas atribuídas pelos avaliadores para a monografia
2253 impressa e para a apresentação oral.
2254
2255 Art. 14o Será aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a 5 (cinco).
2256
2257 Art. 15o Poderão ser atribuídas menções honrosas ou prêmios a critério da banca de avaliação
2258 e/ou da Coordenadoria de Trabalho de Conclusão de Curso.
2259
2260 Marabá, 12 de junho de 2008.
2261
2262
2263 _________________________________________
2264 Prof. Dr. Adriano Alves Rabelo
2265 Diretor da Faculdade de Engenharia de Materiais
2266 Port. N0 3727/2008

354

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