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Pneus de Carga

Pneus de Carga
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO PNEU.........................................................................4

INTERPRETANDO O PNEU..........................................................................7

CONSTRUÇÃO DO PNEU...........................................................................10
Índice de carga e velocidade......................................................................12

GUIA DE DANOS E DESGASTE................................................................20


Penetração e danos do percurso.................................................................20
Separação das lonas/cintas de trabalho e/ou proteção................................21
Separação da banda de rodagem do pneu..................................................22
Desgaste localizado ...................................................................................23
Separação da banda de rodagem na região da raspagem...........................24
Lonas/cintas expostas.................................................................................25
Quebra por impacto....................................................................................26
Arrancamento por corte na banda de rodagem..........................................28
Arrancamento de uma raia.........................................................................29
Arrancamento de blocos.............................................................................30
Rachadura nos sulcos.................................................................................31
Deslocamento (veia) no flanco do pneu.....................................................32
Cortes nos flancos do pneu........................................................................33
Separação no flanco...................................................................................34
Contato com peça do veículo/equipamento...............................................35
Roçamento..................................................................................................36
Rachadura por ação de ozônio...................................................................37
Quebra radial..............................................................................................38
Talão danificado.........................................................................................39
Talão queimado..........................................................................................40
Rachadura na região do talão.....................................................................41
Bolhas no innerliner...................................................................................42
Rachadura no innerliner.............................................................................43
Estrutura do pneu danificada......................................................................44
Quebra na região do conserto.....................................................................45
Contaminação interna da estrutura do pneu...............................................46
Pressão baixa..............................................................................................47
Pressão alta.................................................................................................48
Excesso de picotamentos............................................................................49
Desgaste ovalizado.....................................................................................50
Desgaste no ombro.....................................................................................51
Deslocamento na região do ombro.............................................................52
Desgaste irregular.......................................................................................53
Desgaste diagonal.......................................................................................54
Soltura de enchimento................................................................................55
Desgaste em blocos alternados...................................................................56
Arraste........................................................................................................57
Desgaste em degraus..................................................................................58
Desgaste em trilhos....................................................................................59
Desalinhamento..........................................................................................60
Dano no flanco...........................................................................................61
Contaminação por derivados de petróleo...................................................62

DICAS IMPORTANTES PARA MELHORAR


O DESEMPENHO DOS PNEUS...................................................................63
Custo por quilômetro..................................................................................64
APRESENTAÇÃO DO PNEU

O pneu é uma das partes mais importantes de qualquer


veículo automotor. É o pneu que suporta o peso da
estrutura e da carga e faz o contato do veículo com o
solo. O pneu transforma a força do motor em tração e é
responsável pela eficiência da frenagem e da estabilida-
de nas curvas.
Por isso, é muito importante conhecer como um pneu
é fabricado, as características de cada modelo e tipo,
aplicações e principalmente os cuidados e manutenção.
As principais partes do pneu, segundo NBR/NM 224-
2003, são descritas a seguir.

6
a) Banda de rodagem (1)
Parte do pneu que entra em contato com o solo.

b) Sulcos (2)
Cavidades que recortam a superfície da banda de rodagem
longitudinal e/ou transversalmente, definindo o seu desenho.

c) Ombros (3)
Partes do pneu entre a banda de rodagem e os flancos.

d) Lona(s) ou cinta(s) de proteção (4)


Parte exterior da estrutura resistente do pneu, que tem a
finalidade de proteger as lonas/cintas de trabalho.

e) Lonas ou cintas de trabalho (5)


Parte exterior da estrutura resistente do pneu radial, que tem
a finalidade de estabilizar o pneu.

f) Revestimento interno (6)


Toda a superfície interna do pneu, constituída de compo-
nentes de borracha, responsável pela proteção.

1 2 5
4
3
7

8 6

9 11
10

7
g) Lona carcaça (7)
Parte interior da estrutura resistente do pneu cujos cordo-
néis estendem-se de um talão ao outro.

h) Flancos ou costados (8)


Parte do pneu compreendida entre os limites da banda de
rodagem e os talões.

i) Cordão ou filete de centragem (9)


Linha em relevo próxima da área dos talões que serve para
indicar visualmente a correta centralização do pneu no aro.

j) Talões (10)
Partes do pneu que entram em contato com o aro, garantin-
do a fixação no mesmo.

k) Aro do talão (11)


Elemento metálico interno do talão.

l) Carcaça
Estrutura resistente formada por lonas e eventuais cintas
de proteção ou de trabalho.

m) Cordonéis
Elementos metálicos ou têxteis retorcidos que constituem a
carcaça e dão resistência às lonas e/ou cintas.

n) Indicadores de desgaste da banda de rodagem


Saliências ou ressaltos dispostos no fundo dos sulcos que
indicam visualmente o limite máximo de uso da banda de
rodagem do pneu.

8
INTERPRETANDO O PNEU

s pneus dos veículos revelam muitas informações


O
úteis. Cada letra, símbolo, número, que parecem sem
significado para o consumidor, indicam onde foi fabrica-
do, quando, em que local, capacidade de peso supor-
tável e velocidade máxima que um pneu pode atingir,
dentre outras características.
Fonte: ALAPA

2
1 T.W.I
7 14
XX XXXX
XXX 00
T.W
VE .I

LD 0
T.W

CO LD
SI CO
.I
8 0P S I
10
DO
L

00 00P
T
E

0
CU
00 0LD L
S T
LD S A
UAL 000 AB

AT

SW
V

KLV
UL
OO
00

R2
RES
EGR
E

309
MAX LOA SINGL
R
D D

E3
D
MAX LOA

12
001234

11
INDUSTRIA BRA IL
MADE IN B
TUBAD RANGE J
SEM ELESS
RA

9
CÂMA

RAZ
SILEI
LO

RA

6
M+
AL SS S STEEL
L E

S
Y
TE

PL

L: 1 E
AL
13
2

L 75
EW 5 P

.I DI
S I D AD:
TR
E /8 T.W
RA 148 E
0R
T.W 152 148/ 145L 22.
5
.I
S)
CAP. CARGA (CAP. LONA

T.W.I
5 3
4

9
1 Nome do fabricante.

2 Modelo do Pneu.

3 Características das dimensões e tipo de construção:


275/80R22.5
275 = Indica a largura nominal do pneu, em
milímetros.
80 = Indica a relação entre altura e a largura
nominal do pneu. Representa a sua série
técnica. Não existindo identificação, a
série é 100.
R = Indica que o pneu é de construção radial.
A ausência desse código indica que o pneu
é de construção diagonal.
22.5 = Indica em polegadas, o diâmetro interno
(do aro) do pneu.

4 Índice de carga / Código de velocidade.

148/145 Índice de carga para montagem


simples e dupla.

L Indica a velocidade máxima em que o pneu


poderá rodar com segurança.

5 Índice de carga e código de velocidade para condi-


ções particulares de utilização.

10
6 P
 neu versão sem câmara (tubeless) ou com câmara
(tube type).

7  osição dos indicadores de desgaste T.W.I


P
(Tread Wear Indicator).

8 Indica a possibilidade de ressulcar a banda


de rodagem.

9 Local de fabricação.

10 M
 atrícula DOT - indica o estabelecimento de pro-
dução, o tipo do pneu e o período de fabricação.
É uma exigência de exportação, mas também é
um dado de interesse para o Brasil. A partir do ano
2000, a data de fabricação passou a conter 4 núme-
ros, sendo que os dois primeiros indicam a semana
e, os dois últimos, o ano. O no 2309, por exemplo, se
refere à 23o semana do ano de 2009.

11 C
 onstrução do pneu e informações sobre
carga e pressão.

12 C
 onformidade aos regulamentos ECE
(Economic Comission for Europe).

13 M
 +S – Significa pneus indicados para uso em lama
e neve.

14 Símbolo de Certificação do INMETRO.

11
CONSTRUÇÃO DO PNEU

PNEU DIAGONAL

O pneu é chamado diagonal


ou convencional quando a
carcaça é composta de lonas
sobrepostas e cruzadas umas
em relação às outras. Os
cordonéis que compõem essas
lonas são de fibras têxteis.
Neste tipo de construção, os
flancos são solidários à banda
de rodagem. Quando o pneu
roda, cada flexão dos flancos
é transmitida à banda de roda-
gem, adequando-se ao solo.

PNEU RADIAL

No pneu radial, os fios da


carcaça estão dispostos em
arcos perpendiculares ao plano
de rodagem e orientados em
direção ao centro do pneu.
A estabilidade no piso é obtida
através de uma cinta composta
de lonas sobrepostas. Por ser
uma carcaça única, não existe
fricção entre lonas - apenas
flexão -, o que evita a elevação
da temperatura interna
do pneu.

12
PNEU DIAGONAL PNEU RADIAL

PNEU DE CONSTRUÇÃO PNEU DE CONTRUÇÃO


DIAGONAL RADIAL
PNEU DIAGONAL SEM PNEU RADIAL SEM CARGA
CARGA E ÁREA DE CONTATO E ÁREA DE CONTATO COM
COM O PISO O PISO

PNEU DIAGONAL COM PNEU RADIAL COM CARGA


CARGA E ÁREA DE CONTATO E ÁREA DE CONTATO COM
COM O PISO O PISO

COMPORTAMENTO EM COMPORTAMENTO EM
CURVA CURVA

13
ÍNDICE DE CARGA E VELOCIDADE

Conversão de “CAPACIDADE DE LONAS” para


“CAPACIDADE DE CARGA”

CAP. SUBSTITUI CAP. SUBSTITUI


CARGA CAP. LONAS CARGAS CAP. LONAS

A 2 G 14
B 4 H 16
C 6 J 18
D 8 L 20
E 10 M 22
F 12 N 24

CAPACIDADE DE CARGA

É a capacidade do pneu em suportar a carga máxima a ele


permitida.

Abreviatura: “CAP. CARGA”.

A capacidade de carga dos pneus pode ser indicada


em um dos flancos com as expressões e respectivas
abreviaturas:

“CAPACIDADE DAS LONAS” (“cap. lonas” ou “lonas


cap.”); “ply rating” (“P.R.”); “load range” e “load capacity”.

14
SÍMBOLO DE VELOCIDADE SÍMBOLO DE VELOCIDADE
VELOCIDADE (km/h) VELOCIDADE (km/h)

A1 5 K 110
A2 10 L 120
A3 15 M 130
A4 20 N 140
A5 25 P 150
A6 30 Q 160
A7 35 R 170
A8 40 S 180
B 50 T 190
C 60 U 200
D 65 H 210
E 70 V 240
F 80 - -
G 90 - -
J 100 - -

Em adição à designação de tamanho do pneu, este pode


conter a “Descrição de serviço”, constituída pelo “Índice
de carga” (Load Index) e “Símbolo de velocidade” (Speed
Symbol), cujos detalhamentos e tabelas encontramos nos
itens seguintes.

SÍMBOLO DE VELOCIDADE (Speed Symbol)

O “Símbolo de velocidade” indica a velocidade a que o


pneu pode ser submetido e a carga correspondente ao seu
índice de carga, nas condições de serviço especificadas
pelo fabricante do pneu conforme o quadro abaixo.

15
IC kg IC kg IC kg IC kg IC
0 45 40 140 80 450 120 1400 160
1 46,2 41 145 81 462 121 1450 161
2 47,5 42 150 82 475 122 1500 162
3 48,7 43 155 83 487 123 1550 163
4 50 44 160 84 500 124 1600 164
5 51,5 45 165 85 515 125 1650 165
6 53 46 170 86 530 126 1700 166
7 54,5 47 175 87 545 127 1750 167
8 56 48 180 88 560 128 1800 168
9 58 49 185 89 580 129 1850 169
10 60 50 190 90 600 130 1900 170
11 61,5 51 195 91 615 131 1950 171
12 63 52 200 92 630 132 2000 172
13 65 53 206 93 650 133 2060 173
14 67 54 212 94 670 134 2120 174
15 69 55 218 95 690 135 2180 175
16 71 56 224 96 710 136 2240 176
17 73 57 230 97 730 137 2300 177
18 75 58 236 98 750 138 2360 178
19 77,5 59 243 99 775 139 2430 179
20 80 60 250 100 800 140 2500 180
21 82,5 61 257 101 825 141 2575 181
22 85 62 265 102 850 142 2650 182
23 87,5 63 272 103 875 143 2725 183
24 90 64 280 104 900 144 2800 184
25 92,5 65 290 105 925 145 2900 185
26 95 66 300 106 950 146 3000 186
27 97,5 67 307 107 975 147 3075 187
28 100 68 315 108 1000 148 3150 188
29 103 69 325 109 1030 149 3250 189
30 106 70 335 110 1060 150 3350 190
31 109 71 345 111 1090 151 3450 191
32 112 72 355 112 1120 152 3550 192
33 115 73 365 113 1150 153 3650 193
34 118 74 375 114 1180 154 3750 194
35 121 75 387 115 1215 155 3875 195
36 125 76 400 116 1250 156 4000 196
37 128 77 412 117 1285 157 4125 197
38 132 78 425 118 1320 158 4250 198
39 136 79 437 119 1360 159 4375 199
16
kg IC kg IC kg
4500 200 14000 240 45000 ÍNDICE DE CARGA
4625 201 14500 241 46250 (Load Index)
4750 202 15000 242 47500
4875 203 15500 243 48750
5000 204 16000 244 50000 O “Índice de carga” (I.C.)
5150 205 16500 245 51500 é um código numérico
5300 206 17000 246 53000 associado à carga
5450 207 17500 247 54500 máxima a que um pneu
5600 208 18000 248 56000
pode ser submetido e à
5800 209 18500 249 58000
velocidade indicada pelo
6000 210 19000 250 60000
6150 211 19500 251 61500
Símbolo de velocidade,
6300 212 20000 252 63000 nas condições de serviço
6500 213 20600 253 65000 especificadas pelo
6700 214 21200 254 67000 fabricante do pneu.
6900 215 21800 255 69000
7100 216 22400 256 71000
7300 217 23000 257 73000
7500 218 23600 258 75000
7750 219 24300 259 77500
8000 220 25000 260 80000
8250 221 25750 261 82500
8500 222 26500 262 85000
8750 223 27250 263 87500
9000 224 28000 264 90000
9250 225 29000 265 92500
9500 226 30000 266 95000
9750 227 30750 267 97500
10000 228 31500 268 100000
10300 229 32500 269 103000
10600 230 33500 270 106000
10900 231 34500 271 109000
11200 232 35500 272 112000
11500 233 36500 273 115000
11800 234 37500 274 118000
12150 235 38750 275 121000
12500 236 40000 276 125000
12850 237 41250 277 128500
13200 238 42500 278 132000
13600 239 43750 279 136000
17
• Pneus radiais com câmara para caminhões e ônibus
• Uso normal em rodovias - rodas duplas (d) e simples (s)

PRESSÃO DE INFLAÇÃO - LB/POL.2 (BAR)

75 (5,2) 80 (5,5) 85 (5,8) 90 (6,2)

CARGA POR PNEU EM KG

D 1760 1850 1940 2030


9.00R20 140/137
S 1910 2010 2110 2210
D 1760 1850 1940 2030
9.00R20 141/137
S 1970 2070 2175 2275
D 1935 2040 2140 2240
10.00R20 147/146
S 2130 2245 2355 2465
D 1920 2025 2125 2225
10.00R20 147/143
S 2165 2275 2390 2500
D 1990 2095 2200 2300
10.00R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590
D 2060 2170 2275 2385
11.00R20 149/145
S 2310 2460 2550 2670
D 2060 2170 2275 2385
11.00R20 150/146
S 2300 2420 2540 2660
D 2130 2245 2355 2465
11.00R22 150/146
S 2380 2506 2630 2755
D 2110 2225 2335 2445
11.00R22 151/147
S 2370 2495 2620 2740

D 2165 2275 2390 2500


11.00R22 151/148
S 2370 2495 2620 2740
D 2160 2275 2390 2500
12.00R20 154/149
S 2490 2625 2755 2885
D 2685 2830 2970 3110
12.00R24 156/153
S 2945 3100 3255 3405
D 3310 3490 3660 3835
14.00R20 164/160
S 3680 3875 4070 4260

18
95 (6,5) 100 (6,9) 105 (7,3) 110 (7,6) 115 (8,0) 120 (8,3) 125 (8,5)

2120 2210 2300 - - - -


2310 2405 2500 - - - -
2120 2210 2300 - - - -
2375 2475 2575 - - - -
2340 2440 2535 2630 2725 - -
2575 2685 2790 2895 3000 - -
2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
2400 2505 2605 2700 2800 - -
2705 2817 2930 3040 3150 - -
2490 2595 2695 2800 2900 - -
2790 2905 3020 3135 3250 - -
2490 2595 2695 2800 2900 3000 -
2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
2575 2685 2895 3000 - -
2875 2995 3115 3235 3350 - -
2550 2660 2765 2870 2970 3075 -
2860 2980 3100 3220 3335 3450 -

2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

2860 2980 3100 3220 3335 3450 -


2610 2720 2830 2935 3040 3145 3250
3010 3135 3260 3385 3510 3630 3750
3245 3380 3515 3650 - - -
3555 3705 3855 4000 - - -
4000 4170 4335 4500 - - -

4445 4635 4817 5000 - - -

19
• Pneus radiais sem câmara para caminhões e ônibus
•Uso normal em rodovia - rodas duplas (d) e simples (s)
PRESSÃO DE INFLAÇÃO - BAR (LB/POL.2)
75 (5,2) 80 (5,5) 85 (5,8) 90 (6,2)
CARGA POR PNEU EM KG
D 1550 1630 1710 1790
9R22.5 133/131
S 1640 1725 1810 1895
D 1760 1850 1940 2035
10R22.5 140/137
S 1910 2010 2110 2210
D 1935 2040 2140 2240
11R22.5 146/143
S 2130 2245 2355 2465
D 1920 2025 2125 2225
11R22.5 148/144
S 2165 2275 2390 2500
D 1930 2030 2130 2230
11R22.5 148/145
S 2095 2205 2315 2420
D 1920 2025 2125 2225
11R24.5 148/144
S 2165 2275 2390 2500
D 2060 2170 2275 2385
12R22.5 149/145
S 2310 2430 2550 2670
D 2130 2245 2355 2465
12R22.5 150/146
S 2380 2505 2630 2755
D 2130 2245 2355 2465
12R24.5 150/146
S 2380 2505 2630 2755
D 2160 2275 2390 2500
13R22.5 154/150
S 2490 2625 2755 2885
D 1990 2095 2200 2305
275/80R22,5 148/145
S 2165 2275 2390 2500
D 1995 2100 2205 2305
275/80R22,5 149/146
S 2160 2275 2385 2500
D 2185 2300 2415 2525
295/80R22,5 150/147
S 2380 2505 2630 2755
D 2095 2205 2315 2420
295/80R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730
D 2320 2440 2565 2685
295/80R24,5 150/148
S 2465 2595 2725 2855
D 2300 2420 2540 2660
315/80R22,5 154/150
S 2575 2710 2845 2980
385/65R22.5 158 S 2825 2975 3120 3270
425/65R19.5 161 S 3285 3460 3630 3800
425/65R22.5 165 S 3535 3725 3910 4090
445/65R19.5 165 S 3420 3605 3785 3960
445/65R22.5 168 S 3720 3920 4115 4305
20
95 (6,5) 100 (6,9) 105 (7,3) 110 (7,6) 115 (8,0) 120 (8,3) 125 (8,5)

1870 1950 - - - - -
1980 2060 - - - - -
2125 2210 2300 - - - -
2310 2405 2500 - - - -
2340 2440 2535 2630 2725 - -
2575 2685 2790 2895 3000 - -
2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
2330 2425 2520 2620 2715 2805 2900
2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
2490 2595 2695 2800 2900 - -
2790 2905 3020 3135 3250 - -
2575 2685 2790 2895 3000 - -
2875 2995 3115 3235 3350 - -
2575 2685 2790 2895 3000 - -
2875 2995 3115 3235 3350 - -
2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
3010 3135 3260 3385 3510 3630
2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
2640 2750 2860 2970 3075 - -
2875 2995 3115 3235 3350 - -
2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
2800 2920 3035 3150 - - -
2980 3105 3230 3350 - - -
2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
3110 3240 3370 3500 3625 3750 -
3410 3555 3695 3835 3975 4115 4250
3970 4135 4300 4465 4625 --- ---
4270 4450 4630 4805 4980 5150 ---
4135 4310 4480 4650 4820 4985 5150
4495 4685 4870 5055 5240 5420 5600
21
GUIA DE DANOS E DESGASTES

PENETRAÇÃO E DANOS DO
AVARIA
PERCURSO

Evidência de perfuração ou dano por


APARÊNCIA objeto estranho na região da banda de
rodagem.

CAUSA(S)
Objetos perfurantes sobre a pista.
PROVÁVEL(IS)

Determine a integridade da carcaça.


Consulte o reformador sobre um
possível conserto. Se o dano é
excessivo e/ou a separação é
AÇÃO
evidente, retire o pneu. Remova
pregos, pedras e outros objetos do
pneu para evitar penetrações mais
profundas.

Inspecione os pneus com frequência,


PRECAUÇÃO
a fim de evitar possíveis danos.

22
SEPARAÇÃO DAS LONAS/CINTAS
AVARIA
DE TRABALHO E/OU PROTEÇÃO

Separação das lonas/cintas na banda


APARÊNCIA
de rodagem.

Superaquecimento causando soltura


CAUSA(S) nas extremidades das lonas/cintas;
PROVÁVEL(IS) baixa pressão; excesso de carga ou
infiltração.

AÇÃO Retire o pneu de serviço.

Evite velocidades e cargas


excessivas; calibre os pneus sempre
PRECAUÇÃO
frios; use adequadamente o freio
para evitar superaquecimento.

23
SEPARAÇÃO DA BANDA DE
AVARIA
RODAGEM DO PNEU

Soltura da banda de rodagem e parte


das lonas. Resulta em perda de uma
APARÊNCIA
parte da banda de rodagem, deixando
as lonas aparentes.

Perda de aderência entre a banda e


as lonas; atrito intermitente entre a
CAUSA(S)
borracha e as lonas; calor excessivo
PROVÁVEL(IS)
ou infiltração devido à penetração de
objeto.

Retire o pneu de serviço e consulte


AÇÃO
um reformador para possível conserto.

Verifique frequentemente os pneus


PRECAUÇÃO para identificar solturas na condição
inicial.

24
AVARIA DESGASTE LOCALIZADO

Região da banda de rodagem com


aparente desgaste de borracha e/ou
APARÊNCIA marcas de abrasão devido ao atrito na
superfície da pista, podendo, o dano,
chegar à estrutura do pneu.

Bloqueio dos pneus ao frear


(virada do ‘S’); tambor de freio
CAUSA(S) ovalizado; uso agressivo de freios,
PROVÁVEL(IS) desbalanceamento do conjunto
e acionamento do eixo truck em
movimento.

Retire o pneu de serviço para


AÇÃO
conserto, reforma ou sucateamento.

Evite frenagens bruscas, faça


revisão periódica do sistema de
PRECAUÇÃO
freios e balanceamento do conjunto,
corrigindo folgas.

25
SEPARAÇÃO DA BANDA DE
AVARIA RODAGEM NA REGIÃO DA
RASPAGEM

Partes da banda de rodagem


APARÊNCIA separadas do pneu com textura de
raspagem aparente.

CAUSA(S) Falha no processo de reforma do


PROVÁVEL(IS) pneu.

Retire o pneu de serviço e consulte o


AÇÃO
reformador.

PRECAUÇÃO Nenhuma.

26
AVARIA LONAS/CINTAS EXPOSTAS

APARÊNCIA Lonas/cintas expostas.

CAUSA(S) Problemas mecânicos; falta de


PROVÁVEL(IS) alinhamento e geometria.

Verifique toda a suspensão do veículo,


corrigindo folgas. Realize, também,
AÇÃO
alinhamento e geometria. Tire os
pneus de serviço.

PRECAUÇÃO Faça manutenção preventiva.

27
AVARIA QUEBRA POR IMPACTO

Ruptura no sentido radial localizada na


estrutura do pneu, quebra na superfície
APARÊNCIA interna, ocasionando separação nos fios
de aço, quebra no flanco, atravessando
a estrutura do pneu.

Forte impacto em obstáculos ou


buraco na pista atingindo a estrutura
CAUSA(S)
do pneu, agravado por excesso de
PROVÁVEL(IS)
pressão, carga, alta velocidade e
condução brusca.

28
AÇÃO Retire o pneu de serviço.

Evite impactos com obstáculos


PRECAUÇÃO no trecho, por exemplo, tachões,
buracos, cabeceira de pontes etc.

29
ARRANCAMENTO POR CORTE
AVARIA
NA BANDA DE RODAGEM

Superfície da banda de rodagem com


APARÊNCIA sinais evidentes de arrancamento por
objeto cortante.

CAUSA(S) Arrancamento de borracha por objeto


PROVÁVEL(IS) cortante.

Consulte um reformador sobre a


AÇÃO
necessidade de conserto.

PRECAUÇÃO Dirija com cuidado.

30
AVARIA ARRANCAMENTO DE UMA RAIA

Corte na raia soltando parte da banda


APARÊNCIA
de rodagem.

CAUSA(S) Corte por objeto estranho


PROVÁVEL(IS) desprendendo parte da raia.

AÇÃO Retire o pneu para ser consertado.

PRECAUÇÃO Evite o impacto com objetos cortantes.

31
AVARIA ARRANCAMENTO DE BLOCOS

Tacos de borracha arrancados na


APARÊNCIA
banda de rodagem.

Excesso de torque. Profundidade


CAUSA(S)
de íncavo excessivo. Condução
PROVÁVEL(IS)
agressiva do motorista.

AÇÃO Retire o pneu para ser consertado.

Adeque o torque e as manobras à


PRECAUÇÃO
condição do piso.

32
AVARIA RACHADURA NOS SULCOS

Rachaduras na base (fundo) dos


APARÊNCIA
sulcos da banda de rodagem.

Ocorre em pneus diagonais usados


CAUSA(S) com excesso de pressão, carcaças
PROVÁVEL(IS) úmidas, fadigadas e duplos mal
geminados.

Se as rachaduras são superficiais,


mantenha o pneu em serviço;
AÇÃO se profundas, retire o pneu para
reformá-lo. Escolha o processo a
quente ou a frio.

Mantenha os pneus calibrados


PRECAUÇÃO corretamente; use pneus com mesma
altura e capacidade de carga.

33
DESLOCAMENTO (VEIA) NO
AVARIA
FLANCO DO PNEU

APARÊNCIA Saliência radial no flanco do pneu.

Separação nos fios de aço da estrutura


do pneu ocasionado por impacto com
CAUSA(S) objeto no trecho. Aplicação de consertos
PROVÁVEL(IS) no flanco do pneu maiores que tamanho
especificado pelo fabricante. Infiltração
ocasionada por objeto pontiagudo.

Verifique a causa da saliência. Pneus


reparados podem retornar ao serviço
em rodas duplas, a menos que a altura
AÇÃO
da saliência exceda 9,5 mm inflado. Se
a causa não é um conserto ou um dano,
contate o fabricante.

Evite impactos com obstáculos


no trecho – por exemplo, tachões,
PRECAUÇÃO buracos, cabeceira de pontes, objetos
pontiagudos. Retire todo e qualquer
objeto estranho da estrutura do pneu.

34
AVARIA CORTES NOS FLANCOS DO PNEU

Roçamento do flanco em objetos


APARÊNCIA
cortantes ou pontiagudos.

Obstáculo na via, roçamento, pedras


CAUSA(S) presas entre pneus e rodas duplas,
PROVÁVEL(IS) contato com o equipamento, manobras
mal executadas.

Se o dano não expuser a estrutura do


pneu, ele pode operar em roda dupla.
Se a estrutura do pneu for visível e o
AÇÃO
dano estiver dentro dos limites permitidos,
conserte o pneu para devolvê-lo ao
serviço; do contrário, remova-o.

Se vários pneus apresentarem o mesmo


tipo de problema, investigue as condições
PRECAUÇÃO
de operação do veículo para determinar a
causa do dano.

35
AVARIA SEPARAÇÃO NO FLANCO

Saliência de forma irregular na área


média/superior do flanco; pode
progredir a uma total separação
APARÊNCIA
da borracha do flanco, expondo a
estrutura do pneu. Sem evidência de
perfuração, corte ou conserto.

Perda de aderência entre o flanco e a


CAUSA(S) estrutura do pneu, agravada por calor
PROVÁVEL(IS) excessivo, devido à sobrecarga ou à
rodagem com baixa pressão.

AÇÃO Retire o pneu de serviço.

Mantenha os pneus calibrados de


PRECAUÇÃO acordo com o peso transportado
(consulte tabela da ALAPA).

36
CONTATO COM PEÇA DO
AVARIA
VEÍCULO/EQUIPAMENTO

Desgaste ou cortes uniformes no


APARÊNCIA flanco do pneu. Geralmente ocorrem
em toda a circunferência.

Contato com partes do veículo,


tais como molas quebradas e
CAUSA(S)
abraçadeiras (“U”) soltas, paralamas,
PROVÁVEL(IS)
objetos presos entre pneus de rodas
duplas.

Devolva o pneu ao serviço em roda


dupla, a menos que a abrasão se
AÇÃO estenda à estrutura do pneu; se ela
estiver exposta, avalie a possibilidade
de fazer o conserto.

Realize manutenção preventiva no


PRECAUÇÃO
veículo.

37
AVARIA ROÇAMENTO

Abrasão em extensas áreas do flanco


APARÊNCIA do pneu, geralmente em toda a sua
circunferência.

Roçamento em obstáculos na pista ou


CAUSA(S)
em guias. Frequentemente observado
PROVÁVEL(IS)
em serviços de transporte urbano.

Se a estrutura do pneu estiver


AÇÃO exposta, remova; do contrário, ele
pode continuar em operação.

PRECAUÇÃO Revise procedimentos de condução.

38
RACHADURA POR AÇÃO
AVARIA
DO TEMPO

Numerosa quantidade de pequenas


trincas na superfície da borracha
APARÊNCIA
no flanco, geralmente em toda a
circunferência do pneu.

Exposição da superfície a condições


CAUSA(S) ambientais desfavoráveis, agravada por
PROVÁVEL(IS) longos períodos e altas concentrações
de ozônio. Pneus mal armazenados.

Todos os pneus podem exibir esta


condição na última etapa de sua
AÇÃO vida útil. Se o dano for moderado, é
aconselhável o uso em rodado duplo.
Se o dano for severo, remova-o.

As propriedades da borracha serão


mais efetivas se o pneu estiver em
uso. Armazene os pneus em local seco
PRECAUÇÃO
e arejado, com pouca luminosidade;
afaste de equipamentos elétricos e
derivados de petróleo.

39
AVARIA QUEBRA RADIAL

APARÊNCIA Ruptura radial no flanco do pneu.

Impacto severo. Essa condição pode


CAUSA(S)
se originar por pressão de inflação
PROVÁVEL(IS)
excessiva e/ou sobrecarga.

Solicite ao seu fornecedor que


AÇÃO inspecione o pneu para determinar se
é reparável.

Realize calibragem periódica de


acordo com o peso transportado
PRECAUÇÃO
(Tabela ALAPA). Avalie o processo
de condução do veículo.

40
AVARIA TALÃO DANIFICADO

Borracha do talão rasgada ou cortada,


APARÊNCIA
expondo os fios de aço ou material.

Montagem/desmontagem do pneu
CAUSA(S) de maneira inadequada, lubrificação
PROVÁVEL(IS) deficiente, dano no transporte e
manuseio incorreto do pneu.

AÇÃO Retire o pneu de uso.

Revise os procedimentos para


montagem e desmontagem do pneu;
PRECAUÇÃO
use ferramentas adequadas e mão de
obra especializada.

41
AVARIA TALÃO QUEIMADO

Região do talão com superfície


APARÊNCIA
áspera, quebradiça e deformada.

Exposição excessiva ao calor,


CAUSA(S) causada por uso inadequado ou
PROVÁVEL(IS) falha no sistema de freios e má
refrigeração.

AÇÃO Remova o pneu.

Determine a fonte de calor excessivo;


PRECAUÇÃO verifique as condições e o processo
de uso do sistema de freio.

42
RACHADURA NA REGIÃO
AVARIA
DO TALÃO

Rachadura circunferencial sobre o


APARÊNCIA
talão sem exposição de arames.

CAUSA(S) Superaquecimento, sobrecarga e


PROVÁVEL(IS) fadiga da estrutura do pneu.

AÇÃO Retire de serviço.

Realize calibragem periódica de


acordo com o peso transportado
PRECAUÇÃO (Tabela ALAPA). Avalie o processo
de condução e o sistema de freios
do veículo.

43
AVARIA BOLHAS NO INNERLINER

Bolha parecida com uma saliência ou


inchaço e separação entre o innerliner
APARÊNCIA e a estrutura do pneu.
Ocorre entre camadas do innerliner
em pneus sem câmara.

Deslocamento do material de
CAUSA(S) revestimento interno da estrutura do
PROVÁVEL(IS) pneu, devido à infiltração ocorrida
através de objetos pontiagudos.

Retire o pneu de serviço e contate o


fornecedor. Se há poucas e pequenas
AÇÃO bolhas, o revestimento pode ser
reparado e o pneu levado a serviço
de novo.

Retire todo e qualquer objeto estranho


PRECAUÇÃO
da estrutura do pneu.

44
AVARIA RACHADURA NO INNERLINER

Aparecimento de uma ou mais


APARÊNCIA rachaduras radiais no innerliner em
área distante da emenda.

Geração excessiva de calor


CAUSA(S) por baixa pressão de inflação,
PROVÁVEL(IS) sobrecarga e cortes externos ou
impactos.

Retire o pneu de serviço e contate o


AÇÃO
fornecedor.

Realize calibragem periódica de


acordo com o peso transportado
PRECAUÇÃO (Tabela ALAPA). Avalie o processo
de condução e o sistema de freios do
veículo.

45
ESTRUTURA DO PNEU
AVARIA
DANIFICADA

Rachadura cincunferencial no flanco


APARÊNCIA
da estrutura do pneu.

Rodagem com baixa pressão, devido


CAUSA(S)
a sobrecarga, vazamentos ou falha no
PROVÁVEL(IS)
sistema de rodocalibrador.

AÇÃO Remova o pneu.

Realize calibragem periódica de


acordo com o peso transportado
PRECAUÇÃO (Tabela ALAPA). Caso utilize
rodocalibrador, faça manutenção
com frequência.

46
QUEBRA NA REGIÃO DO
AVARIA
CONSERTO

APARÊNCIA Conserto rachado nas bordas.

CAUSA(S) Rodagem com baixa pressão e/ou


PROVÁVEL(IS) sobrecarga.

AÇÃO Remova o pneu.

Realize calibragem periódica de


PRECAUÇÃO acordo com o peso transportado
(Tabela ALAPA), evitando sobrecarga.

47
CONTAMINAÇÃO INTERNA DA
AVARIA
ESTRUTURA DO PNEU

Parte interna do pneu com manchas e


APARÊNCIA
acúmulo de água.

CAUSA(S)
Estocagem em local incorreto.
PROVÁVEL(IS)

Limpe a parte interna do pneu


AÇÃO eliminando as impurezas. Analise as
condições de manuseio do pneu.

Armazene os pneus em local seco,


PRECAUÇÃO
arejado e com pouca luminosidade.

48
AVARIA PRESSÃO BAIXA

Desgaste acentuado nos ombros dos


APARÊNCIA
pneus.

CAUSA(S)
Pressão insuficiente ou sobrecarga.
PROVÁVEL(IS)

Ajuste as pressões, evitando a


AÇÃO
sobrecarga.

Realize calibragem periódica de


PRECAUÇÃO acordo com o peso transportado
(Tabela ALAPA), evitando sobrecarga.

49
AVARIA PRESSÃO ALTA

Desgaste acentuado na região central


APARÊNCIA
do pneu.

CAUSA(S) Pressão excessiva em relação à carga


PROVÁVEL(IS) transportada.

AÇÃO Ajuste a pressão conforme a carga.

Realize calibragem periódica de


PRECAUÇÃO acordo com o peso transportado
(Tabela ALAPA).

50
AVARIA EXCESSO DE PICOTAMENTOS

APARÊNCIA Desgastes com vários picotamentos.

Rodagem em estradas não


CAUSA(S)
pavimentadas. Uso de desenho
PROVÁVEL(IS)
inadequado ou excesso de pressão.

Retire o pneu e avalie com um


AÇÃO profissional a possibilidade de
reformá-lo.

Adeque a pressão de acordo com a


carga transportada, realize calibragem
periódica e avalie o desenho
PRECAUÇÃO adequado para cada piso. Verifique
periodicamente a profundidade do
sulco, evitando que o picotamento
atinja as lonas da estrutura do pneu.

51
AVARIA DESGASTE OVALIZADO

Diferença considerável na profundidade


APARÊNCIA do desenho na banda de rodagem entre
90°e 180°de distância.

Resulta de uma diferença na


centralização do pneu tendo origem
CAUSA(S) no cubo, roda ou talão. Também pode
PROVÁVEL(IS) ser causado pelo arraste ao frear ou
pelo tambor de freio ovalizado. O
desbalanceamento agrava o problema.

Verifique a centralização e o
balanceamento do conjunto, corrigindo
AÇÃO folgas. Se ocorrer um desgaste
excessivo em algum ponto da banda de
rodagem, reforme o pneu.

Realize manutenção preventiva no


PRECAUÇÃO
veículo e nos pneus.

52
AVARIA DESGASTE NO OMBRO

Desgaste acentuado em um dos


APARÊNCIA
ombros do pneu.

Desajuste de câmber, convergência/


CAUSA(S)
divergência, sobrecarga ou eixo
PROVÁVEL(IS)
empenado.

Corrija a cambagem conforme as


especificações do fabricante do
veículo, verifique o alinhamento do
AÇÃO eixo e evite sobrecarga. Conforme
nível de desgaste, o problema
poderá ser amenizado girando o
pneu na mesma roda.

Realize manutenção preventiva no


PRECAUÇÃO
veículo e nos pneus.

53
DESLOCAMENTO NA REGIÃO
AVARIA
DO OMBRO

Deslocamento na região do ombro,


APARÊNCIA
soltando as lonas e parte da reforma.

Rodagem com baixa pressão;


fadiga da estrutura do pneu; manobras
CAUSA(S) com arraste lateral; impacto com
PROVÁVEL(IS) obstáculos no trecho, tais como
­­­cabeceiras de pontes, tachões,
buracos e meio-fio.

AÇÃO Retire o pneu de serviço.

Realize calibragem periódica de


acordo com o peso transportado
PRECAUÇÃO (Tabela ALAPA), evitando sobrecarga.
Revise o processo de condução do
veículo.

54
AVARIA DESGASTE IRREGULAR

APARÊNCIA Desgaste de forma irregular.

Montagens e geminações incorretas,


anomalias no sistema de frenagem,
desequilíbrio de pressões ou pressões
CAUSA(S)
muito baixas, amortecedores e/
PROVÁVEL(IS)
ou molas quebradas ou fadigadas,
desbalanceamento, folgas ou
descentralização do conjunto.

Retire o pneu de serviço antes que o


AÇÃO
desgaste atinja as lonas.

Realize, periodicamente, a manutenção


do conjunto de suspensão do veículo
e do sistema de freios. Revise
PRECAUÇÃO a calibragem, a montagem e o
balanceamento dos pneus. Cuide para
que a região mais gasta da banda de
rodagem não atinja as lonas do pneu.

55
AVARIA DESGASTE DIAGONAL

Desgastes planos aparentes na banda


APARÊNCIA de rodagem que se repetem ao longo
do pneu no sentido diagonal.

Desbalanceamento do conjunto, arraste


lateral em manobras forçadas ou folgas
CAUSA(S) nos rolamentos; rodados duplos mal
PROVÁVEL(IS) geminados e/ou pressões desiguais.
O problema pode ser agravado
pelo desalinhamento do veículo.

Retire o pneu de serviço antes que o


AÇÃO
desgaste atinja as lonas.

Realize, periodicamente, a manutenção


do conjunto de suspensão do veículo
e do sistema de freios. Revise
PRECAUÇÃO a calibragem, a montagem e o
balanceamento dos pneus. Cuide para
que a região mais gasta da banda de
rodagem não atinja as lonas do pneu.

56
AVARIA SOLTURA DE ENCHIMENTO

APARÊNCIA Soltura do preenchimento.

CAUSA(S) Estrutura do pneu úmida ou


PROVÁVEL(IS) preenchimento malfeito.

AÇÃO Retire o pneu de serviço.

Armazene os pneus em local seco


arejado e com pouca luminosidade,
PRECAUÇÃO
evitando contaminações com líquidos
e derivados de petróleo.

57
DESGASTE EM BLOCOS
AVARIA
ALTERNADOS

APARÊNCIA Blocos desgastados alternadamente.

CAUSA(S) Pressões desiguais ou duplos mal


PROVÁVEL(IS) geminados.

Não necessita de alteração, pois


este tipo de desgaste é comum em
AÇÃO
desenhos com blocos devido à tração
exercida sobre o mesmo.

Combine pneus com a mesma altura e


PRECAUÇÃO desenho no rodado duplo. Mantenha-
os calibrados.

58
AVARIA ARRASTE

Desgaste gradual de um ombro para


APARÊNCIA
o outro.

CAUSA(S)
Manobras laterais forçadas.
PROVÁVEL(IS)

Se o desgaste for acentuado, retire o


AÇÃO
pneu de serviço.

Aumente o ângulo das manobras ou


as realize em etapas. Utilize desenhos
PRECAUÇÃO
específicos para arraste com ombros
arredondados.

59
AVARIA DESGASTE EM DEGRAUS

Desgaste acentuado em algumas


APARÊNCIA
raias dos desenhos direcionais.

Diferenças nas pressões e tamanhos


dos pneus, folgas nos rolamentos,
CAUSA(S) rodas inadequadas, mal assentamento
PROVÁVEL(IS) dos talões e desbalanceamento. A
alta velocidade sem carga agrava
todos os fatores anteriores.

Se o desgaste não for excessivo


AÇÃO continue usando o pneu, pois
normalmente o desgaste estabiliza.

Realize manutenção preventiva no


PRECAUÇÃO veículo e nos pneus, principalmente,
a calibragem periódica.

60
AVARIA DESGASTE EM TRILHOS

Desgaste linear ondulado ao longo


APARÊNCIA
das bordas do pneu.

Ocorre devido a alguns problemas


mecânicos: folgas nos rolamentos,
CAUSA(S)
desbalanceamento e/ou
PROVÁVEL(IS)
descentralização do conjunto e
montagem incorreta.

Retire o pneu de serviço antes que o


AÇÃO
desgaste atinja as lonas.

Faça rodízio dos pneus e escolha os


PRECAUÇÃO desenhos mais adequados à utilização.
Realize manutenções preventivas.

61
AVARIA DESALINHAMENTO

Desgaste gradual de um ombro a


APARÊNCIA
outro.

Desalinhamento entre as rodas


CAUSA(S)
ou entre os eixos, problemas na
PROVÁVEL(IS)
suspensão e folgas excessivas.

Realize alinhamento do veículo e


AÇÃO
corrija problemas mecânicos.

Realize manutenção preventiva,


PRECAUÇÃO
incluindo alinhamento e geometria.

62
AVARIA DANO NO FLANCO

Abertura do flanco, que pode ser


APARÊNCIA acompanhada com a quebra das lonas
da estrutura do pneu.

Impacto com objetos cortantes,


CAUSA(S)
meio-fio, buracos e/ou objetos presos
PROVÁVEL(IS)
entre os duplos.

Retire o pneu de serviço e contate o


AÇÃO fornecedor para avaliar a possibilidade
de conserto.

Avalie o processo de condução


evitando impactos com obstáculos no
PRECAUÇÃO
trecho. Remova qualquer objeto preso
entre os duplos.

63
CONTAMINAÇÃO POR DERIVADOS
AVARIA
DE PETRÓLEO

Numerosa quantidade de pequenas


trincas ou aparência esponjosa
APARÊNCIA
na superfície da borracha no local
contaminado.

CAUSA(S) Contaminação com produtos


PROVÁVEL(IS) derivados de petróleo.

Realize limpeza do local com limpador


AÇÃO
químico.

Armazene os pneus em local seco


e arejado com pouca luminosidade,
PRECAUÇÃO evite o contato com derivados de
petróleo. Elimine vazamentos de óleo
do veículo próximo aos pneus.

64
DICAS IMPORTANTES PARA MELHORAR O
DESEMPENHO DOS PNEUS

 Calibrar os pneus periodicamente quando estiverem frios;




 Utilizar nitrogênio, fazer rodízio e manutenção das rodas;




 Realizar inspeções periódicas para controle do desgaste;




 Efetuar balanceamento;

 rmazenar e movimentar corretamente


A
(evitar quedas altas);

 Montar e desmontar dentro das técnicas



estabelecidas;

 Evitar a montagem de pneus aquecidos;

 Retirar para reforma no momento certo



(TWI ou antes);

 Exigir produtos de qualidade na reforma;

 Aplicar os consertos de acordo com as especificações das



tabelas Vipal, com mão-de-obra especializada.

65
CUSTO POR QUILÔMETRO

Uma boa manutenção dos pneus de uma frota pode re-


duzir mais de 50% do custo inicial do pneu, conforme a
simulação demonstrada na tabela abaixo. Dessa forma,
itens como calibragem correta, obediência aos limites de
carga, execução de reparos logo após uma avaria e a re-
tirada do pneu no momento em que atingir o índice míni-
mo de sulcos, podem representar substancial economia
para o usuário.

SIMULAÇÃO DE CUSTOS/km

CUSTO A REDUÇÃO
PREÇO KM/
CADA DE
(R$) MÉDIA
1000 km (R$) CUSTOS (%)

Pneu novo 1.500,00 100.000 15,00

1ª Reforma 350,00 100.000

Subtotal 1.850,00 200.000 9,25 38

2ª Reforma 350,00 100.000

Subtotal 2.200,00 300.000 7,33 51

3ª Reforma 350,00 100.000

Total 2.550,00 400.000 6,38 57

66
Borrachas Vipal S/A

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