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ÍNDICE

Conheça o seu pneu 3

Como ler um pneu 8

Pneu diagonal ou convencional 14

Pneu radial 15

Rodizio dos pneus 16

Calibragem do pneu 17

Alinhamento e balanceamento 18

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CONHEÇA O SEU PNEU

Saiba como é um pneu por dentro

Para proporcionar segurança e estabilidade ao seu veículo,


cada centímetro do pneu é composto por estruturas e materiais
amplamente pesquisados e planejados em laboratório.

1. Revestimento Interno
Uma camada de borracha sintética hermética ao ar. Ela se
encontra no interior do pneu e substitui a antiga câmara de ar.

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2. Carcaça
A carcaça é uma estrutura flexível formada por fios têxteis
embutidos em borracha, que formam arcos retos e se enrolam no
aro do talão do pneu. Sobre a carcaça se colocam as demais lonas
e capas de borracha que formam o pneu.
Suas funções são:
# Suportar a carga e a velocidade com ajuda da pressão;
# Participar na estabilidade e no conforto;
# Participar no rendimento e na eficiência energética do pneu.
Numa carcaça de pneu de carro, existem 1400 cabos e cada
um pode resistir a uma força de 15 kg.

3. Zona Baixa
Seu papel é transmitir a potência do motor do veículo na
aceleração e na frenagem, desde a roda até a área de contato com
o solo.

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4. Aro do Talão
É a parte do pneu que o conecta e se ajusta à roda. O aro do
talão é formado por um cabo de aço de onde se enrola a lona da
carcaça.
Suas funções são:
# Fixar o pneu na roda;
# Vedar o pneu;
# Transmitir a potência do motor do veículo nos esforços de
aceleração e frenagem.
O aro pode suportar até 1800 kg sem risco de ruptura.

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5. Flanco Externo
O flanco é a região compreendida entre a banda de rodagem
e os talões do pneu. Ele representa a altura do pneu e suas
funções são:
# Suportar a carga;
# Suportar as constantes flexões mecânicas;
# Oferecer resistência às agressões;
# Participar na estabilidade e no conforto.
As informações sobre as características do pneu podem ser
encontradas no flanco externo.

6. Lonas de topo
O revestimento, feito de cordas de aço conectadas à
borracha, posicionam-se sobre a carcaça formando um cinturão
que garante a resistência mecânica do pneu à velocidade e à força
centrifuga.
As lonas que formam o cinturão se cruzam obliquamente e
se posicionam uma em cima da outra. O cruzamento de seus fios
com os da carcaça formam triângulos indeformáveis, que
garantem a rigidez do bloco de topo.

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7. Lona Zero Graus
As Lonas Zero Graus são revestidas de borracha e têm como
principal função ajudar a manter a forma original do pneu quando
o veículo está rodando em alta velocidade, proporcionando assim,
maior equilíbrio do veículo. Elas também proporcionam maior
resistência a cortes, choques e perfurações na banda de rodagem,
além de promoverem um desgaste mais uniforme do pneu.

8. Banda de Rodagem
A parte do pneu que fica em contato direto com o solo é
formada por uma camada de borracha com uma série de ranhuras
que dão origem ao desenho da escultura do pneu.

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Suas funções são:
# Dar aderência em solo seco e molhado;
# Dar durabilidade e resistência ao desgaste e às agressões;
# Participar na baixa resistência ao rolamento;
# Participar no conforto acústico (sonoridade em rodagem);
# Proporcionar maior controle do veículo e conforto ao dirigir.

COMO LER UM PNEU

Todo pneu pode ser identificado por uma série de números e


letras marcados em sua lateral.

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TWI

A sigla vem do inglês, que significa indicador de desgaste da


banda de rodagem. Todo pneu conta com o TWI, um filete de
borracha disposto transversalmente aos sulcos em alguns pontos
da banda de rodagem. Quando a altura dos gomos atingir o TWI
está na hora de trocar o pneu.

PNEU DIAGONAL OU CONVENCIONAL

É o pneu que utiliza a carcaça com lonas sobrepostas,


formando um aspecto diagonal, pois elas passam uma por cima
da outra. As fibras que compões estas lonas são têxteis.

Banda de
rodagem

Carcaça
diagonal

Talão

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PNEU RADIAL

Esta evolução da tecnologia permitiu que os fios da carcaça


pudessem ficar dispostos perpendicularmente ao plano de
rodagem, ou seja, eles correm em direção ao centro do pneu, não
causando sobre posições entre si.

Vantagens do pneu radial

# Desgaste mais lento;


# Diminuição no consumo de combustível;
# Redução do aquecimento;
# Maior aderência;
# Estabilidade favorecida;
# Menor possibilidade de cortes/furos.

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RODIZIO DOS PNEUS

Pneus em bom estado e calibrados corretamente podem


reduzir o consumo em até 20%. E uma forma de conservá-los é
fazer o rodízio no máximo a cada 10 mil quilômetros – além, claro,
da calibragem correta e das revisões periódicas da suspensão.

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CALIBRAGEM DO PNEU

Um pneu bem calibrado garante mais segurança na hora de


dirigir e ajuda a reduzir o consumo de combustível. A calibragem
errada pode não só comprometer a segurança dos ocupantes do
veículo como também prejudicar o desempenho do automóvel.
O correto é calibrar os pneus a cada 15 dias. Sempre com
pneus frios, ou seja, tendo rodado no máximo 3 quilômetros. A
pressão deve ser sempre a recomendada pelo fabricante do
veículo, que em alguns carros está fixada na porta do motorista.
Se não for o caso, no manual está descrita a pressão adequada.

Calibragem com nitrogênio

A calibragem com nitrogênio apresenta menor alteração de


pressão e temperatura após longos percursos, podendo aumentar
a vida útil do pneu.
Usando calibragem com nitrogênio, deve-se utilizar a mesma
pressão recomendada para o ar comprimido. Pode-se misturar o
nitrogênio com o ar comprimido, porém misturando os gases
haverá perda de algumas vantagens físicas do nitrogênio. É
recomendável que o usuário utilize um ou outro gás.

32 PSI (libras por polegada quadrada)

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ALINHAMENTO E BALANCIAMENTO

O alinhamento de um veículo é para ajustar os ângulos das


rodas, mantendo-as perpendiculares ao solo e paralelas entre si.
Já o balanceamento de um pneu permite que a roda gire sem
provocar vibrações nos veículos em determinadas velocidades.
Se você percebe que seu veículo puxa para a direita ou
esquerda quando você libera o volante, você precisa verificar o
alinhamento do seu veículo. Se você percebe que o seu volante
vibra ou o seu carro apresenta barulho em determinadas
velocidades, você precisa verificar o balanceamento das rodas.

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Cambagem

É a inclinação da roda de um veículo em relação ao plano


horizontal. Seu valor é denominado "ângulo de cambagem" e será
positivo quando a parte superior da roda se inclinar para fora e
negativo quando ela se inclinar para dentro. A cambagem estando
fora dos valores, pode causar desgaste irregular dos pneus, perda
da estabilidade e aumento do consumo. Quando os valores de
camber entre as rodas possuem mais do que um grau de
diferença, o veículo pode apresentar tendência a puxar ou
desgastar o pneu do lado de fora ou do lado de dentro.

NEGATIVO POSITIVO

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Caster

O ângulo de caster é o ângulo do pino mestre em relação à


linha vertical que passa pelo centro da roda olhando-se o veículo
de lado. O ângulo de caster proporciona firmeza e estabilidade à
direção permitindo dirigir em linha reta com esforço mínimo. Um
ângulo de caster exagerado torna a direção pesada. O ângulo de
caster é definido no projeto do veículo e normalmente não sofre
alterações durante a vida do veículo.

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Convergência ou divergência

É o ângulo formado entre a linha longitudinal do veiculo e a


linha media dos pneus.
Nos veículos de tração nas rodas traseiras as rodas traseiras
são divergentes e a dianteira convergente, e nos veículos de
tração dianteira as rodas traseiras são convergentes e as
dianteiras divergentes. Isso se deve a tendência das rodas
dianteiras convergir (se fecham) quando estão em marcha, e as
traseiras divergirem (se abrirem).

TRAÇÃO TRAÇÃO
TRASEIRA DIANTEIRA

CONVERGENTE DIVERGENTE

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Balanceamento
São a colocação de contrapesos nas regiões mais leves do
conjunto roda/pneu/válvula ou câmara, para que o movimento de
rotação não cause vibrações que sejam transmitidas ao volante ou
à própria carroceria do veículo. Isto é causado pelo fato do pneu
não ter uma distribuição de borrachas uniforme em sua
circunferência bem como a roda também não tem uma
distribuição uniforme, sendo assim o balanceamento é que
compensa através de contra pesos (chumbo na roda) o equilíbrio
do conjunto em rotação, evitando o desconforto das vibrações e
desgaste prematuro dos pneus e componentes da suspensão.

Rodas desbalanceadas provocam:


# Vibrações no volante do veículo.
# Desconforto ao dirigir.
# Perda de tração, estabilidade e dirigibilidade.
# Dificuldade em manter o veículo na trajetória.
# Desgaste prematuro dos rolamentos, amortecedores e terminais
de direção.
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