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ÍNDICE
Freio 03
Cilindro mestre 05
Servo freio 07
Tambor de freio 08
Freio a disco 11
Fruído de freio 16
Válvulas equalizadoras 17
Válvulas proporcionadoras 18
Freio ABS 19
Sistema ASR 22
Sistema ESP 23
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FREIO
Quando um veículo se movimenta, suas rodas giram. Por
incrível que pareça, a função do freio não é fazer o carro parar, e
sim diminuir a rotação da roda até fazê-la parar de girar.
Suponhamos que um carro tenha os freios funcionando
perfeitamente, mas esteja com pneus ruins (carecas) e trafegando
em pista molhada. Após o acionamento dos freios, garantimos
que as rodas irão parar, mas não podemos garantir que o veículo
irá parar junto com as rodas.
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CILINDRO MESTRE
A função do cilindro mestre é de abastecer o sistema de freio
com fluido de freio, vindo do reservatório e gerar a pressão
hidráulica. É através do cilindro mestre que o processo de
frenagem é iniciado e controlado, visto que ao acionar o pedal de
freio, o pistão do cilindro mestre comprime o fluido que se
encontra na câmara, gerando pressão em todo o circuito
hidráulico do sistema.
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Cilindro Mestre Duplo
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SERVO FREIO
A função do servo de freio é ampliar a força aplicada pelo
motorista no pedal de freio. O processo se dá através da diferença
de pressão entre o vácuo gerado pelo motor e a pressão
atmosférica, amplificando a força de atuação sobre o cilindro
mestre e proporcionando maior conforto ao motorista.
Conheça a diferença entre o Mastervac e o Isova:
A principal diferença entre o Mastervac e o Isovac é que o
Mastervac permite a troca completa de seu reparo interno e o
Isovac não permite a troca de reparos internos.
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FREIO A TAMBOR
Consiste num tambor (conhecido comumente como panela),
fabricado geralmente de ferro fundido, tendo dentro dele duas
sapatas semicirculares que contém as lonas fixas a elas, podendo
ser rebitadas ou coladas.
No passado, as lonas eram fabricadas em amianto, sendo
atualmente normalmente construídas a partir de fibras sintéticas e
outros agentes como latão, palha de aço, grafite, resina, dentre
outros.
No processo de frenagem, as lonas são empurradas pelos
êmbolos do cilindro da roda contra o tambor, gerando o atrito.
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Cilindro de roda
Sua função é transformar a pressão vinda do cilindro mestre
através do fluido em força mecânica, aplicada sobre as sapatas de
freio.
Posição de Repouso
Na posição de repouso, as gaxetas e os êmbolos comprimem
a mola devido à pressão exercida pelas sapatas de freio, através
das molas de retorno das sapatas, que mantém as lonas afastadas
do tambor de freio.
Posição de Acionamento
A pressão exercida pelo cilindro mestre força os êmbolos
para fora, empurrando as sapatas contra o tambor de freio,
exercendo a ação de frenagem. A força aplicada às sapatas é
proporcional à exercida pelo cilindro mestre.
Posição de Retorno
Ao eliminarmos a pressão no cilindro mestre as molas de
retorno das sapatas retornam, comprimindo os êmbolos, forçando
o fluido a retornar ao reservatório.
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FREIO A DISCO
Sua função é receber a pressão hidráulica gerada pelo
cilindro mestre, transformando-a em força mecânica através dos
êmbolos, para pressionar as pastilhas de freio contra o disco de
freio.
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Apesar de projetados para equipar os freios das rodas
dianteiras dos veículos, são atualmente amplamente empregados
também nos freios das rodas traseiras dos veículos, devido à sua
eficiência, praticidade e baixo custo de manutenção.
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Disco de freio
O disco de freio tem a função de reduzir o movimento
giratório da roda ao receber o atrito das pastilhas, podem ser
sólidos ou ventilados.
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Disco cerâmico
Como o coeficiente de atrito da cerâmica é maior do que o de
ferro fundido, a distância necessária para parar é menor, o carro
equipado com freios de cerâmica ganha 11 metros em cada
segundo de freada. O material cerâmico consegue atuar de forma
contínua, suportando o calor gerado durante o processo de
frenagem. Assim, ele é mais resistente ao fading, fenômeno que
ocorre quando os freios são exigidos durante um tempo
prolongado. Isso não é problema para os discos cerâmicos, que
podem atingir cerca de 1400 graus. E, na chuva, as pastilhas,
também de um composto cerâmico, mantêm a eficiência, pois não
absorvem água.
Os discos cerâmicos são bem mais leves que os de ferro
fundido o peso do Porsche Turbo, por exemplo, é aliviado em
vinte quilos quando equipado com eles. Sua durabilidade também
é muito maior: em testes, eles chegaram aos 300000 quilômetros
de vida útil, enquanto as pastilhas resistem a 60000 quilômetros.
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Retorno do êmbolo
Quando a pressão no pedal é aliviada, os êmbolos se retraem
com a ajuda do anel de vedação do êmbolo, que atua como uma
espécie de mola, liberando a folga original entre as pastilhas e o
disco, que volta a girar livremente.
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FLUIDO DE FREIO
O fluido de freio é um composto sintético ou semi-sintético
indispensável ao processo de frenagem do veículo. Suas
principais características são a capacidade de não se comprimir e
a de absorver água.
Quando o motorista pisa no pedal de freio, o fluido atua na
linha hidráulica e aciona as sapatas / pastilhas de freio,
executando a frenagem do veículo.
Como o sistema pode absorver a umidade do ambiente, o
ponto de ebulição do fluido tende a baixar com o passar do tempo,
permitindo a formação de bolhas.
Por isso é importante tomar os seguintes cuidados:
# Verifique o nível do fluido de freio a cada 30 dias;
# Substitua o fluido de freio a cada 10.000 km ou uma vez por ano;
# Realize a manutenção preventiva no sistema de Freios pelo
menos duas vezes ao ano.
DOT 3 205º
DOT 4 230º
DOT 5 260º base silicone (não compatível com os demais)
DOT 5.1 270º
DOT 5 (cristalino)
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VÁLVULAS EQUALIZADORAS
As válvulas equalizadoras geralmente estão montadas entre
o cilindro-mestre e as linhas de freio traseira e dianteira. Sua
função é regular a pressão hidráulica entre as rodas dianteiras e
traseiras para evitar o travamento das rodas traseiras, que poderia
descontrolar o veículo durante frenagens mais fortes. Esse
travamento tende a ocorrer devido à transferência de massa do
eixo traseiro para o eixo dianteiro durante as frenagens.
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VÁLVULAS PROPORCIONADORAS
São utilizadas principalmente em veículos utilitários e
peruas. Têm o mesmo princípio de funcionamento da válvula
equalizadora, porém são sensíveis à carga.
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FREIO ABS
Em um veículo equipado com o sistema ABS (Anti-lock
Breaking System), a unidade de controle do ABS avalia
constantemente a velocidade de todas as rodas. Se os sensores
de velocidade da roda do ABS colocados em cada roda
detectarem um travamento, o ABS intervirá em questão de
milissegundos, modulando a pressão de frenagem em cada roda
individualmente. Dessa forma, o ABS impede que as rodas travem
durante a frenagem, garantindo dessa forma a dirigibilidade e a
estabilidade, combinadas com a menor distância possível de
frenagem.
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A ECU usa os sinais dos sensores de velocidade das rodas
para calcular as velocidades delas. Dois princípios operacionais
diferentes são usados: sensores de velocidade passivos (indutivo)
e ativo (Hall). Os sensores ativos estão sendo cada vez mais
usados. Eles usam um campo magnético para a detecção sem
contato da velocidade da roda e são capazes de reconhecer a
direção da rotação, bem como o ponto de inércia.
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A unidade hidráulica ativa os comandos da ECU e regula a
pressão em cada um dos cilindros de freio da roda por meio de
válvulas solenoides. Ela se localiza no compartimento do motor,
de modo que a distância entre as linhas hidráulicas seja curta.
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SISTEMA ASR
O sistema ASR (Anti Slip-Regulation, também conhecido por
TCS – Traction Control System) é um sistema de controle de
tração, também conhecido como sistema de controle
antipatinagem.
Sua principal função é permitir que o veículo arranque ou
acelere em pisos escorregadios ou molhados sem que as rodas
patinem. O sistema proporciona mais segurança (evita perda de
aderência) ao veículo e condutor e menor desgaste dos pneus.
Sempre que desejado, o sistema pode ser desativado.
Porém, não há nenhum problema em deixá-lo ativo durante toda a
vida útil do veículo.
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SISTEMA ESP
O sistema ESP fica constantemente ativo, o que possibilita
detectar o risco de perda de estabilidade e interpretar o
comportamento do veículo. Ele é formado por um conjuto de
diversos sensores.
Os sensores de velocidade são localizados em cada uma das
quatro rodas e é responsável pelas informações de possibilidade
de travamento ou giro em falso. Há também sensor de aceleração
lateral da carroceria e de rotação em torno do próprio eixo vertical
(localizado na parte central do veículo) e sensor de indicação da
intenção de direção do condutor (localizado na direção).
Um processador faz a leitura (25 vezes por segundo) dos
diversos sinais emitidos pelos sensores e compara a velocidade e
os movimentos (ângulos) do volante realizados pelo condutor. Se
houver diferença entre as medidas, o sistema automaticamente
reduz o torque ou freia uma ou mais rodas para estabilizar o
veículo.
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