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ÍNDICE

Freio 03
Cilindro mestre 05
Servo freio 07
Tambor de freio 08
Freio a disco 11
Fruído de freio 16
Válvulas equalizadoras 17
Válvulas proporcionadoras 18
Freio ABS 19
Sistema ASR 22
Sistema ESP 23

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FREIO
Quando um veículo se movimenta, suas rodas giram. Por
incrível que pareça, a função do freio não é fazer o carro parar, e
sim diminuir a rotação da roda até fazê-la parar de girar.
Suponhamos que um carro tenha os freios funcionando
perfeitamente, mas esteja com pneus ruins (carecas) e trafegando
em pista molhada. Após o acionamento dos freios, garantimos
que as rodas irão parar, mas não podemos garantir que o veículo
irá parar junto com as rodas.

Hennessey Venom GT atinge 435,3 km/h e se torna o carro


mais rápido do mundo.
Super esportivo americano bate recorde de 434,3 km/h do
rival Bugatti Veyron, antigo detentor do título, imagine frear este
veiculo sem um bom freio e um bom pneu,

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CILINDRO MESTRE
A função do cilindro mestre é de abastecer o sistema de freio
com fluido de freio, vindo do reservatório e gerar a pressão
hidráulica. É através do cilindro mestre que o processo de
frenagem é iniciado e controlado, visto que ao acionar o pedal de
freio, o pistão do cilindro mestre comprime o fluido que se
encontra na câmara, gerando pressão em todo o circuito
hidráulico do sistema.

Cilindro Mestre Simples


Possui uma câmara de pressão que alimenta os freios das
quatro rodas do veículo, havendo perda de pressão em qualquer
ponto do sistema de freio (vazamento), perde-se a pressão nos
freios das quatro rodas do veículo .

Transforma força em pressão hidráulica

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Cilindro Mestre Duplo

Possui duas câmaras de pressão independentes, e cada


câmara alimenta duas rodas do veículo, havendo perda de
pressão em qualquer ponto do sistema de freio, perde-se a
pressão somente nos freios de duas rodas do veículo,
possibilitando assim que os freios das outras duas rodas
continuem operando normalmente.

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SERVO FREIO
A função do servo de freio é ampliar a força aplicada pelo
motorista no pedal de freio. O processo se dá através da diferença
de pressão entre o vácuo gerado pelo motor e a pressão
atmosférica, amplificando a força de atuação sobre o cilindro
mestre e proporcionando maior conforto ao motorista.
Conheça a diferença entre o Mastervac e o Isova:
A principal diferença entre o Mastervac e o Isovac é que o
Mastervac permite a troca completa de seu reparo interno e o
Isovac não permite a troca de reparos internos.

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FREIO A TAMBOR
Consiste num tambor (conhecido comumente como panela),
fabricado geralmente de ferro fundido, tendo dentro dele duas
sapatas semicirculares que contém as lonas fixas a elas, podendo
ser rebitadas ou coladas.
No passado, as lonas eram fabricadas em amianto, sendo
atualmente normalmente construídas a partir de fibras sintéticas e
outros agentes como latão, palha de aço, grafite, resina, dentre
outros.
No processo de frenagem, as lonas são empurradas pelos
êmbolos do cilindro da roda contra o tambor, gerando o atrito.

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Cilindro de roda
Sua função é transformar a pressão vinda do cilindro mestre
através do fluido em força mecânica, aplicada sobre as sapatas de
freio.
Posição de Repouso
Na posição de repouso, as gaxetas e os êmbolos comprimem
a mola devido à pressão exercida pelas sapatas de freio, através
das molas de retorno das sapatas, que mantém as lonas afastadas
do tambor de freio.
Posição de Acionamento
A pressão exercida pelo cilindro mestre força os êmbolos
para fora, empurrando as sapatas contra o tambor de freio,
exercendo a ação de frenagem. A força aplicada às sapatas é
proporcional à exercida pelo cilindro mestre.
Posição de Retorno
Ao eliminarmos a pressão no cilindro mestre as molas de
retorno das sapatas retornam, comprimindo os êmbolos, forçando
o fluido a retornar ao reservatório.

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FREIO A DISCO
Sua função é receber a pressão hidráulica gerada pelo
cilindro mestre, transformando-a em força mecânica através dos
êmbolos, para pressionar as pastilhas de freio contra o disco de
freio.

Há duas versões de freio a disco: com pinça fixa, possuindo


dois ou mais êmbolos, e do tipo flutuante ou deslizante com um só
êmbolo.

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Apesar de projetados para equipar os freios das rodas
dianteiras dos veículos, são atualmente amplamente empregados
também nos freios das rodas traseiras dos veículos, devido à sua
eficiência, praticidade e baixo custo de manutenção.

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Disco de freio
O disco de freio tem a função de reduzir o movimento
giratório da roda ao receber o atrito das pastilhas, podem ser
sólidos ou ventilados.

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Disco cerâmico
Como o coeficiente de atrito da cerâmica é maior do que o de
ferro fundido, a distância necessária para parar é menor, o carro
equipado com freios de cerâmica ganha 11 metros em cada
segundo de freada. O material cerâmico consegue atuar de forma
contínua, suportando o calor gerado durante o processo de
frenagem. Assim, ele é mais resistente ao fading, fenômeno que
ocorre quando os freios são exigidos durante um tempo
prolongado. Isso não é problema para os discos cerâmicos, que
podem atingir cerca de 1400 graus. E, na chuva, as pastilhas,
também de um composto cerâmico, mantêm a eficiência, pois não
absorvem água.
Os discos cerâmicos são bem mais leves que os de ferro
fundido o peso do Porsche Turbo, por exemplo, é aliviado em
vinte quilos quando equipado com eles. Sua durabilidade também
é muito maior: em testes, eles chegaram aos 300000 quilômetros
de vida útil, enquanto as pastilhas resistem a 60000 quilômetros.

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Retorno do êmbolo
Quando a pressão no pedal é aliviada, os êmbolos se retraem
com a ajuda do anel de vedação do êmbolo, que atua como uma
espécie de mola, liberando a folga original entre as pastilhas e o
disco, que volta a girar livremente.

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FLUIDO DE FREIO
O fluido de freio é um composto sintético ou semi-sintético
indispensável ao processo de frenagem do veículo. Suas
principais características são a capacidade de não se comprimir e
a de absorver água.
Quando o motorista pisa no pedal de freio, o fluido atua na
linha hidráulica e aciona as sapatas / pastilhas de freio,
executando a frenagem do veículo.
Como o sistema pode absorver a umidade do ambiente, o
ponto de ebulição do fluido tende a baixar com o passar do tempo,
permitindo a formação de bolhas.
Por isso é importante tomar os seguintes cuidados:
# Verifique o nível do fluido de freio a cada 30 dias;
# Substitua o fluido de freio a cada 10.000 km ou uma vez por ano;
# Realize a manutenção preventiva no sistema de Freios pelo
menos duas vezes ao ano.

Ponto de ebulição fluído seco

DOT 3 205º
DOT 4 230º
DOT 5 260º base silicone (não compatível com os demais)
DOT 5.1 270º

DOT 3 (azul a verde)

DOT 4 (vermelho a âmbar)

DOT 5 (cristalino)

DOT 5.1 (amarelo a cristalino)

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VÁLVULAS EQUALIZADORAS
As válvulas equalizadoras geralmente estão montadas entre
o cilindro-mestre e as linhas de freio traseira e dianteira. Sua
função é regular a pressão hidráulica entre as rodas dianteiras e
traseiras para evitar o travamento das rodas traseiras, que poderia
descontrolar o veículo durante frenagens mais fortes. Esse
travamento tende a ocorrer devido à transferência de massa do
eixo traseiro para o eixo dianteiro durante as frenagens.

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VÁLVULAS PROPORCIONADORAS
São utilizadas principalmente em veículos utilitários e
peruas. Têm o mesmo princípio de funcionamento da válvula
equalizadora, porém são sensíveis à carga.

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FREIO ABS
Em um veículo equipado com o sistema ABS (Anti-lock
Breaking System), a unidade de controle do ABS avalia
constantemente a velocidade de todas as rodas. Se os sensores
de velocidade da roda do ABS colocados em cada roda
detectarem um travamento, o ABS intervirá em questão de
milissegundos, modulando a pressão de frenagem em cada roda
individualmente. Dessa forma, o ABS impede que as rodas travem
durante a frenagem, garantindo dessa forma a dirigibilidade e a
estabilidade, combinadas com a menor distância possível de
frenagem.

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A ECU usa os sinais dos sensores de velocidade das rodas
para calcular as velocidades delas. Dois princípios operacionais
diferentes são usados: sensores de velocidade passivos (indutivo)
e ativo (Hall). Os sensores ativos estão sendo cada vez mais
usados. Eles usam um campo magnético para a detecção sem
contato da velocidade da roda e são capazes de reconhecer a
direção da rotação, bem como o ponto de inércia.

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A unidade hidráulica ativa os comandos da ECU e regula a
pressão em cada um dos cilindros de freio da roda por meio de
válvulas solenoides. Ela se localiza no compartimento do motor,
de modo que a distância entre as linhas hidráulicas seja curta.

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SISTEMA ASR
O sistema ASR (Anti Slip-Regulation, também conhecido por
TCS – Traction Control System) é um sistema de controle de
tração, também conhecido como sistema de controle
antipatinagem.
Sua principal função é permitir que o veículo arranque ou
acelere em pisos escorregadios ou molhados sem que as rodas
patinem. O sistema proporciona mais segurança (evita perda de
aderência) ao veículo e condutor e menor desgaste dos pneus.
Sempre que desejado, o sistema pode ser desativado.
Porém, não há nenhum problema em deixá-lo ativo durante toda a
vida útil do veículo.

EDS (Electronic Differential System – que quer dizer: controle


eletrônico de tração).

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SISTEMA ESP
O sistema ESP fica constantemente ativo, o que possibilita
detectar o risco de perda de estabilidade e interpretar o
comportamento do veículo. Ele é formado por um conjuto de
diversos sensores.
Os sensores de velocidade são localizados em cada uma das
quatro rodas e é responsável pelas informações de possibilidade
de travamento ou giro em falso. Há também sensor de aceleração
lateral da carroceria e de rotação em torno do próprio eixo vertical
(localizado na parte central do veículo) e sensor de indicação da
intenção de direção do condutor (localizado na direção).
Um processador faz a leitura (25 vezes por segundo) dos
diversos sinais emitidos pelos sensores e compara a velocidade e
os movimentos (ângulos) do volante realizados pelo condutor. Se
houver diferença entre as medidas, o sistema automaticamente
reduz o torque ou freia uma ou mais rodas para estabilizar o
veículo.

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