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INJEÇÃO ELETRÔNICA; GASOLINA

O COMBUSTÍVEL QUE MOVE O MUNDO.


DO CARBURADOR AO SISTEMA ELETRÔNICO;
O aposentado: O carburador é um componente mecânico responsável pela alimentação de um 
motor de combustão interna. Ele é responsável pela criação da mistura ar/combustível e sua dosagem
em motores de combustão interna, seu funcionamento básico é totalmente mecânico
 Utilizado nos automóveis por quase um século, o carburador passou por mudanças em termos de 
tecnologia, passando a ser comandado por dispositivos eletrônicos (carburador eletrônico) antes de
finalmente ser substituído por uma nova tecnologia que cumpre sua função: a injeção eletrônica. O
seu uso agora restringe-se a competições, instalado em carros de alto desempenho ou ainda na
fabricação de motos, sendo aos poucos substituído pela injeção eletrônica. Como vantagem tem o 
custo como aliado, sendo a manutenção relativamente mais barata em relação a injeção eletrônica,
porém gastando mais combustível, com a necessidade de manutenção periódica.
MODELOS DE CARBURADOR!

Carburador modelo Weber (usado em


Fusca) Carburador solex duplo ( usado em Corcel)
ENTENDA O FUNCIONAMENTO;
 O ar aspirado pelo pistão passa em alta velocidade pelo difusor (um estreitamento de passagem)
arrastando uma porção de combustível de um pequeno compartimento reservatório chamado “Cuba”.
A borboleta (instalada na base do carburador) que é ligada diretamente ao pedal do acelerador dosa de
acordo com sua abertura a quantidade de mistura que o motor precisa aspirar, quando acionada, uma
bomba injeta uma quantidade de combustível da cuba diretamente pelo difusor para a aceleração
rápida. Por esta dosagem, ele determina o número de RPM (rotações por minuto) e a potência que o
motor desenvolverá. Em marcha lenta encontrando-se a borboleta fechada, uma agulha de mistura
controla a entrada de ar e combustível.
DEMOSTRATIVO DO FUNCIONAMENTO;
CARBURADOR ELETRÔNICO;
 O carburador eletrônico é um carburador controlado por uma central eletrônica, que
recebe informações de diversos sensores do motor (temperatura, rotação, etc), assim
como ocorre na injeção eletrônica. A Volkswagen utilizou esse tipo de carburador em
diversos automóveis na década de 1990, como Logus, Santana, Quantum, entre
outros.
A INJEÇÃO ELETRÔNICA!

 É um sistema de alimentação de combustível e gerenciamento eletrónico do motor de um veículo


automotor – motor a combustão. Sua utilização em larga escala se deve à necessidade de as indústrias
de automóveis reduzirem o índice de emissão de gases poluentes.
 Esse sistema permite um controle mais eficaz da mistura admitida pelo motor, mantendo-a mais
próxima da mistura estequiométrica (mistura ar / combustível). Isso se traduz em maior economia de
combustível, já que o motor trabalha sempre com a mistura adequada, e também melhora o
desempenho do motor, basta lembrar a injeção eletrônica depende a existência de um motor que possui
software automotivo, visto que é um sistema computadorizado.
 O sistema faz a leitura de diversos sensores espalhados em pontos estratégicos do motor, examina as
informações e com base em outras informações gravadas em sua memória envia comandos para
diversos atuadores espalhados em pontos estratégicos do motor. Esse procedimento é efetuado varias
vezes por minuto com base nos movimentos da cambota.
ECM OU UCE ;
 A sigla ECM significa Engine Control Module, ou seja Módulo de Controle do Motor. Também é conhecido
como Unidade de Controle Eletrônico (UCE);
 O ECM nada mais é do que um computador capaz de analisar dados sobre o desempenho do motor. Esses dados
são coletados através de sensores distribuídos pela máquina. A partir daí, o ECM usa esses dados para tomar a
melhor decisão no controle do fornecimento de combustível, da pressão e da distribuição da injeção.
 Em geral, entre os sensores dos quais o módulo de controle recebe sinais estão: o sensor de posição do acelerador,
o sensor de pressão do coletor de admissão, os sensores de rotação/distribuição e o sensor de temperatura do
líquido arrefecedor. Da mesma forma, ele leva em conta também a rotação e a carga do motor.
 Assim sendo, o ECM funciona a partir de mapas de desempenho pré-programados que definem as condições
ideais de funcionamento do motor. Desse modo, a partir dos dados coletados, em comparação ao que está
programado, ele estabelece a forma correta da injeção eletrônica trabalhar.
 Por fim, é importante mencionar também que o ECM é capaz de registrar falhas de desempenho e, em alguns
casos, possibilita até mesmo executar testes de diagnóstico automaticamente.
SISTEMA ECM;
SENSORES E ATUADORES DO SISTEMA!
ENTENDA; OS COMPONENTES

 Esse sistema possui vários componentes. O principal é a Central, onde ficam gravadas as informações
do veículo e os seus parâmetros de fábrica, ela também realiza os cálculos programados para gerenciar
o motor ( alimentação e ignição ). Os outros componentes podem ser divididos em dois gruposː 
Sensores e Atuadores.
SENSORES;
Corpo de borboletaː o sensor de posição
da borboleta é montado no eixo da
mesma.

 São componentes que captam informações para


a central, transformando movimentos, pressões,
e outros, em sinais elétricos para que a central
possa analisar e decidir qual estratégia seguir.
TIPOS DE SENSORES;

 Sensor temperatura no líquido do 


sistema de arrefecimento - Informa à central a
 Sensor de posição da borboleta de aceleração –
temperatura do líquido de arrefecimento, o que é
Este sensor informa à central a posição instantânea muito importante, pois identifica a temperatura do
da borboleta. Ele é montado junto ao eixo da mesma, motor. Enviando um sinal a unidade de comando. que
e permite à central identificar a potência que o por sua vez altera o tempo de injeção, avanço de
condutor esta requerendo do motor, entre outras ignição, entrada de ar no coletor e até uma dose extra
estratégias de funcionamento. de combustível pelo injetor de partida à frio.
SENSOR TEMPERATURA AR, SENSOR PRESSÃO COLETOR E
ROTAÇÃO

 Sensor pressão do coletor - Responsável por


informar a diferença de pressão do ar dentro do
coletor de admissão, entre a borboleta e o motor, e o
 Sensor temperatura ar - Este informa, à central, a
ar atmosférico.
temperatura do ar que entra no motor. Junto com o
 Sensor rotação – Informa a central a rotação do
sensor de pressão, a central consegue calcular a 
massa de ar admitida pelo motor e, assim, determinar motor e na maioria dos sistemas a posição dos
a quantidade de combustível adequada para uma  êmbolos, para a central realizar o sincronismo da
combustão completa. injeção e ignição. Na maioria dos projetos, ele é
montado acima de uma roda magnética dentada
fixada no virabrequim, mas pode ser encontrado em
outros eixos também.
SENSOR DETONAÇÃO, SENSOR VELOCIDADE, SONDA LAMBDA;

 Sonda lambda ou Sensor Oxigênio - Este sensor fica


 Sensor detonação – Permite, à central, detectar localizado no escapamento do automóvel, ele informa a
batidas de pino no interior do motor. Este sensor é central a presença de oxigênio nos gases de escape,
fundamental para a vida do motor, já que os motores podendo designar-se por sensor O2 é responsável pelo
modernos trabalham em condições críticas. A central equilibrio da injecção, pois ele tem a função de enviar a
diminui o ângulo de avanço de ignição a fim de informação de qual é o estado dos gases á saída do motor
eliminar o evento denominado como “pré- (pobres/ricos) e é em função desta informação que a
detonação”, tornando a avançá-lo posteriormente unidade do motor controla o pulso da injecção. Nos
automóveis que podem rodar com mais de um
(corta potência) para prevenir uma quebra.
combustível ou com uma mistura entre eles (denominados 
 Sensor velocidade – Informa a velocidade do Flexfuel ou Bicombustível, gasolina / álcool no Brasil ), a
automóvel, essencial para varias estratégias da central consegue identificar o combustível utilizado, ou a
central. mistura entre eles, através do sinal deste sensor.
ATUADORES;

Injetor de combustível do tipo


multiponto indireto.
 Os atuadores são componentes responsáveis
pelo controle do motor, recebendo os sinais
elétricos da central eles controlam as reações do
motor
TIPOS DE ATUADORES;

 Injetores – Responsáveis pela injeção de


combustível no motor, a central controla a  Bobinas - Componente que fornece a faísca
quantidade de combustível através do tempo que (centelha) para o motor. Os sistemas antigos (ignição
mantêm o injetor aberto ( tempo de injeção). Esses convencional) utilizam uma bobina e um distribuidor
podem ser classificados por seu sistema de para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os
funcionamento: monoponto (com apenas um injetor sistemas modernos (ignição estática) utilizam uma 
para todos os cilindros) e multiponto (com um injetor bobina ligada diretamente a dois cilindros ou até uma
por cilindro). Sendo que esses injetam combustível bobina por cilindro. A central é responsável pelo
de forma indireta, antes das válvulas de admissão, avanço e sincronismo das faíscas.
existe também a injeção direta, que os injetores de
combustível injetam dentro da câmara de combustão.
MOTOR DE PASSO, BOMBA DE COMBUSTÍVEL, VÁLVULA PURGA
 Motor corretor marcha lenta ou motor de passo –
Utilizado para permitir uma entrada de ar suficiente
para que o motor mantenha a marcha lenta,  Bomba de combustível - Responsável por fornecer o
indiferente as exigências do ar-condicionado, combustível sob pressão aos injetores. Na maioria
alternador e outros que possam afetar sua dos sistemas é instalada dentro do reservatório
estabilidade. Normalmente, o atuador é instalado em (tanque) do automóvel, ela bombeia o combustível de
um desvio (by pass) da borboleta, podendo controlar forma constante e pressurizada, passando pelo filtro
o fluxo de ar enquanto ela se encontra em repouso. de combustível até chegar aos injetores.
Motor de passo, através do movimento da ponta  Válvula purga canister – Permite a circulação dos
cônica ele permite mais ou menos passagem de gases gerados no reservatório de combustível para o
ar motor. Normalmente é acionada com motor em alta
exigência.
ELETRO VENTILADOR E LUZ DE AVARIA;

 Eletroventilador de arrefecimento – Posicionado  Luz avaria do sistema – Permite, à central, avisar,


atrás do radiador, ele é acionado quando o motor ao condutor do automóvel, que existe uma avaria no
encontra-se em uma temperatura alta, gerando sistema da injeção eletrônica. Ela armazena um
passagem de ar pelo radiador mesmo quando o código de falha referente ao componente e aciona a
automóvel estiver parado. Nos sistemas modernos ele estratégia de funcionamento para o respectivo
é desativado se o automóvel estiver acima de 90 componente permitindo que o veículo seja conduzido
km/H. até um local seguro ou uma oficina.
INJEÇÃO DIRETA!!
Constituição do motor gasolina na injeção eletrônica;
“DIRETAS JÁ” DÁ GASOLINA;
 A injeção direta de gasolina é uma forma de injeção de combustível empregada em motores dois
tempos e motores quatro tempos modernos. Nesse sistema, a gasolina é altamente pressurizada e
injetada por meio de uma linha de combustível de trilho comum diretamente na câmara de combustão
de cada cilindro, ao contrário da injeção de combustível multiponto convencional que injeta
combustível no coletor de admissão. A injeção direta de combustível na câmara de combustão requer
injeção de alta pressão, ao contrário do sistema de injeção convencional, que utiliza o combustível em
baixa pressão.
 Em algumas aplicações, a injeção direta de gasolina permite uma combustão de combustível
estratificada (mistura pobre) para reduzir os níveis de emissão e consumo.
 O sistema tem visto uma rápida adoção pela indústria automotiva nos últimos anos, de 2,3% da
produção para os veículos do ano de 2008 para mais de 45% da produção para o ano de 2015.
SISTEMA DE INJEÇÃO;
VISÃO AMPLA DO MOTOR E DA CÂMARA DE COMBUSTÃO;

Protótipo de motor de injeção direta de Câmara de combustão de um motor Ford


gasolina EcoBoost
SISTEMA DE IGNIÇÃO;

 Um sistema de ignição é qualquer sistema que inflame uma mistura de ar e combustível.


 Sistemas de ignição são bem conhecidos no campo dos motores de combustão interna, tais como os motores a
gasolina usados na indústria automotiva, apesar de não se restringirem a estes.
APLICANDO IGNIÇÃO NOS T AUTOMÓVEIS;

 A criação do sistema de ignição automotivo foi


oficialmente atribuída ao americano Charles
Kettering que inventou (entre outras coisas), um
sistema de ignição elétrico específico para motores Descrição do sistema de ignição do Ford
de automóveis, efetuando o primeiro teste num Model T de 1919.
Cadillac em fevereiro de 1911. Já em 1912, o sistema
foi adotado como padrão nos carros da Cadillac. A
invenção foi muito bem recebida, pois deixava de
lado o desconfortável, e as vezes perigoso, sistema
mecânico de ignição por manivela. A patente desse
sistema, só foi concedida à Kettering pelo governo
dos Estados Unidos em 1915.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO;

O distribuidor direciona a corrente para a vela do


cilindro que se encontra no momento da explosão, para
isso trabalha sincronizado com o motor.
O Magneto foi o primeiro sistema de ignição, é um
gerador de eletricidade. Este componente não é mais Os cabos de ignição são responsáveis por conduzir a alta
utilizado. tensão produzida na bobina até as velas sem perda,
 O principal componente é a bobina de ignição, passando ou não pelo distribuidor.
através do fenômeno da indução consegue elevar a  O platinado é um interruptor liga/desliga que fica
baixa voltagem disponível no sistema elétrico do posicionado de modo que sua abertura dispare a
automóvel em uma tensão alta o suficiente para faísca na bobina, fica localizado dentro do
vencer a resistência encontrada dentro da câmara de distribuidor em contato ao seu eixo que possui um
combustão devido a alta pressão. ressalto. Esse componente está obsoleto, por ter um
desgaste elevado.
FUNCIONAMENTO E CONCLUSÃO;
 Nos sistemas modernos também está extinto o
distribuidor, sendo este substituído pela ignição
A bobina impulsora substitui o platinado, é um gerador estática. Há exemplos de automóveis da Ford, como
de sinal indutivo, ou seja, não entra em contato com o o modelo Escort MK4, modelos 1993/94 entre
eixo garantindo maior durabilidade. outros, onde é utilizado o sistema de ignição
eletrônica hall, com bobina plástica, com
A vela conduz a alta tensão para dentro da câmara de distribuidor.
combustão através do eletrodo central produzindo a
faísca.
 Nos sistemas mais modernos o sistema de ignição foi
incorporado à central de injeção eletrônica, onde é
controlado e modificado momento do disparo da Exemplo de um sistema de ignição
bobina de acordo com os mapas de ignição contidas eletrônica básico
na central.
FONTES E FINALIZAÇÃO

 Alunos: Guilherme de deus, Caio


Moreira, Carlos Daniel e Luiz Felipe de
Oliveira;
 Turma já 114 elétrica automotiva;
 Fonte: Wikipedia.

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